História Ambiental e Ciências Sociais PDF

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© Dos autores - 2017 Editoragdo: Oikos Capa: Juliana Nascimento Revisio: Rui Bender ‘Arte-final: Jair de Oliveira Carlos Impressao: Rotermund Consetho Editorial (Editora Oikos): (Faculdades EST) Rail Fornet-Betancourt (Aachen/Alemanha) Rosileny A. dos Santos Schwantes (Uninove) Vitor Izecksohn (UFRJ) E59 —_Ensino de ciéncias humanas e sociais: temas transversais reflexdes ¢ priti- cas pedagogicas. / Organizadores: Douglas Orestes Franzen, Jenerton ‘Aslan Schatz, Leandro Mayer e Luiz Fernando Ferrari ~ Sa0 Leopol- do: Oikos, 2017, 356 pil; 16x23 em ISBN 978-85.7843.672-8 |. Professor ~ Formacao. 2. Pratica pedagogica. 3. Ensino e aprendi- zagem. 4. Ensino— Ciéncias humanas. 5, Ensino ~ Ciéncias sociais. I. Fran- zen, Douglas Orestes. I]. Schitz, Jenerton Arlan. III. Mayer, Leandro. IV. Ferrari, Luiz Fernando. (DU 371.13 (Catalogacao na Publicacao: Bibliotecaria Eliete Mari Doncato Brasil ~ CRB 10/1184 Sumario Apresentagao ..... Paulino Eidt ‘Unidade I: Temas Transversais em Ciéncias Humanas ¢ Sociais Ensino de Ciéncias Humanas e Sociais: a formacao do docente Rosane Marcia Newmann Educagao Republicana € as Ciéncias Humanas .... Paulo Evaldo Fensterseifer Desafios do trabalho pedagogico-escolar face aos adolescentes das classes populares Amabilia Beatriz Portela Arenhart Livio Osvaldo Arenhart Milton César Gerhardt Os jovens rurais e a educacao: centre ruralidade € urbanidade Rodrigo Kummer Viver e prover educagdo num contexto social conturbado cermiténcias € representacdes convalescente .. Vilson von Borscel Construindo o caminho: uma experiéncia de educacio para além da escola .......e1.e eaeseiececernfoen Marcos Fiorentin Hannah Arendt ¢ 0 conceito de Historia Jenerton Arlan Schiitz Educagao ¢ Filosofia pratica ..... Odair Neitzel Toan Luis Schwengber 26 39 Sele 70 A primeira missa no Brasil e a arte missioneira: interfaces entre Arte e Historia ‘Maria Regina Johann Histéria Ambiental no e no oeste catarinense: possi laiton Marcio da Sitva Elisandra Forneck Samira Peruchi Moreto de Ciencias Sociais idades € desafios Unidade Il: Relatos de Experiéncias e Praticas Pedagogicas A uttlizasao de documentos historicos em sala de aula Jenerton Arian Schatz Ensino de Historia ¢ projetos transversais na educacao basica: metodologias e possibilidades Douglas Orestes Franzen Filosofia na comunidade escolar Evandro Mayer Cultivando a alteridade: pressuposto tedrico-metodol6gico ara as aulas de Ensino Religioso escolar. Unidade na diversidade Fabiana Tres Os registros paroquiais como fonte de pesquisa Douglas Orestes Franzen Leandro Mayer A flor que pregava a nao violéncia no periodo da ditadura civil-militar no Brasil... Luiz Fernando Ferrari Etica, moral € ensino MEdiO .......-ee.-0 Ivan Luis Schwengher Saberes e sabores locais na disciplina de Estudos Regionais .... Miércia Luzia Freitag Wolfath Ensinando Historia com 0 uso de jornais... Leandro Mayer aeons 21 138 161 227 235 .. 250 .. 265 ‘Unidade III: Projetos e Temas Norteadores A politica e a juventude no século XX1 ‘Andréa de Souza Hackenhaar Daiane Formagini Deise Grandi Projeto Eu, Quem Sou? Interdisciplinaridade, atividade ¢ aprendizagem .. Lorival Indicio Rambo Um olhar pedagégico para o ensino das Ciéncias Humanas na EJA —Educagao de Jovens ¢ Adultos..... pe Janete Palit desenvolvimento do Programa Cooperjovem nas escolas da ADR de Itapiranga Gilvane Kern Projeto “Vereador Por Um Dia” Deoneci Salete Bisolo Schiitz Vandoir Oechster Entardecer gaticho: revivendo as tradic6es ... Andréa de Souza Hackenhaar Daiane Formagini 285 297 325 . 336 346 Historia Ambiental no ensino de Ciéncias Sociais no oeste catarinense: possibilidades e desafios Claiton Marcio da Silva’ Elisandra Forneck® ‘Samira Peruchi Moretto! Historia Ambiental: um breve contexto As alteragdes no meio natural sio recorrentes em diferentes partes do mundo. Muitos pesquisadores acreditam que tais mudancas resultam da atividade de um catalisador: os seres humanos. A Historia Ambiental vem analisando essas ocorréncias, pois tais questdes sao latentes e afetam nao somente o meio ambiente, mas também os demais seres que fazem parte dos ecossistemas nele existentes. O fato & que a Historia Ambiental esta dire- cionada a estudar a relacdo dos homens € mulheres com o meio natural. ‘A Historia Ambiental foi se moldando e passou por diversas fases até cchegar as formas atuais — hoje mais dindmica ¢ consolidada. O contato ¢ 0 modo dos seres humanos relacionarem-se com a natureza; no passar dos séculos, sofreram mudancas. Povos diferentes escolheram formas diferen- tes de interagir com o ambiente circundante, e suas escolhas ramificam-se nao somente pela comunidade humana, mas também pelo ecossistema maior. Importantes estudiosos e intelectuais, como Alfred Crosby, Warren Dean, Simon Schama, Enrique Leff, Clive Ponting, Donald Worster, Da- vid Arnold, Eunice Sueli Nodari, José Augusto Padua, Lise Fernanda Se- drez, Regina Horta Duarte, entre outros, desenvolveram pesquisas teori- Doutor em Histéra pela Fiocrur, professor de Historia da Universidade Federal da Frontera Sul (UFFS). E fs. ed br Mestre em Historia pela UFSC, historiadora no Cento de Memoria Alfa/MaxiC MAC). E-mail eliforneck(agmail com * Doutora em Historia pela UFSC, professors de Historia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). E-mail samire moretowulls edu br 138 Ensine de Ciéncias Humanas © Soc: priticas pedagogicas zando tais inter-relagdes ¢ as probl socioambientais. Segundo Do- nald Worster, a Historia Ambiental tem c aprofundar nossa compreensio de c Admitamos que a Historia Ambiental nao poder terum conceito sim- plério; contudo Worster apresentow uma definigao etimologica: cla estuda todas as interagbes que as sociedades do passado tiveram com 0 mundo nao humano, © mundo que nao criamos em nenhum sentido primario. Outros autores cunharam conceitos distintos, mas sempre tangenciando a semidtica de Worster. Enrique Leff (2001, p. 26), autor de diversas obras sobre 0 meio ambiente, define o ambiente como uma “visio das relacoes complexas ¢ sinérgicas gerada pela articulacao dos processos de ordem fisi- ca, biol6gica, termodindmica, econdmica, politica ¢ cultural”, mudando o sentido da palavra habitat para 0 meio ecoldgico € do habitar como forma de inscric&o da cultura no espago geogrifico. A urbanizacio como via ine- utivel do desenvolvimento humano é questionada pela crise ambiental, {que discute a natureza do fendmeno urbano, seu significado, suas fungdes e suas condigdes de sustentabilidade. Esse ¢ um dos posicionamentos mais enfaticos do autor. Ele considera a cidade a entidade mais resistente a re construgao dos antigos habitats As discusses académicas sobre meio ambiente vém sendo levanta- das ha muito tempo. No entanto, especificamente as voltadas para os pro- blemas ou crises no meio ambiente principalmente dessa forma, considera- da ainda imatura por Leff, que afirma: Uma série de disciplinas cientificas, de priticas profissionais e de agdes sociais vern se “ambientalizando”” Dentre elas, uma das mais atrasadas en: hhatureza gerada pela sua visio da supremacia do homem das “acbes hu- se subtraido do seu objetivo de indagar o tem ‘manas”, mas também po (LEFF. 2008, p Esse atraso nao significa que nao havia uma diseussio sobre os pro- blemas ambientais no mundo; as criticas eram direcionadas de maneira diferente ¢ os problemas eram apenas encarados na estancia pragmatica, isto é, estudava-se o meio ambiente muito mais para conhecé-lo ¢ utiliza-lo -lo. Keith Thomas (2001, p. 33), aotratar do desen- em detrimento de sit 139 SILVA, CM. da; FORNECK, E; MORETTO. + Histéna Ambiental ne ensina de Ciéncas Soci. volvimento do estudo do mundo natural na Inglaterra, coloca tal pragma- tismo acima da curiosidade humana: “A motivagao inicial para o estudo da historia natural foi de teor pratico e utilitario, A botanica nasceu como uma tentativa de identificar os ‘usos e virtudes” das plantas, essencialmente para a medicina, mas também para a culinaria € a manufatura”. Muitos estudiosos afirmam que 0 meio ambiente passou a ser estuda- do de uma nova forma a partir da calamidade e das crises ambientais. Pode- ‘mos ver tal percepeao nas palavras de Isabel Cristina de Moura Carvalho em A Invengao Ecolégica, que pretende discutir a emergéncia do sujeito ecologico, co qual apareceu apds a década de 1980 no Brasil. Nessa obra, Isabel comenta sobre a relacao atual do homem com a narureza: “Esse parece ser 0 caso da construgao social contemporanea do cuidado para com a natureza. Essa crenca alimenta a utopia de uma relacao simétrica entre os interesses da sociedade € 0s processos da natureza” (CARVALHO, 2001, p. 37) Existe controvérsia quanto a0 marco de fervor sobre a tematica Histo- ria Ambiental ou Natural. E notavel que ha muito tempo diversos escritores dedicavam parte de suas obras fazendo uma mencao a natureza, como pode- mos ver na Biblia crista ou mesmo nos relatos da carta de Pero Vaz de Cami- nha, que faziam descrigdes sem intuito académico (MARCONDES, 2005, p.23). Entretanto o século XIX € considerado um grande marco para pesqui- sadores como José Augusto Drummond, que acredita que a temporalidade da Historia Ambiental foi modificada e ampliada a partir desse século: Assim, o tempo das culturas humanas esta contido num tempo geoldgico ou natural muito mais amplo e que ameu ver ndo pode ser ignorado peias cién- ‘ias sociais. Por isso ¢ que a quest20 do tempo ndo ¢ banal para iniciar um artigo sobre a historia ambiental. Afinal, as eiduciassocias fearant a margem ‘dessas nonasdimensdes do tempo geolégice. As modernas ciéncias pias, que nasciam nessa mesma epoca (meados do século ‘com 0 status quo cronologico. Mesmo quando leigos ou até mat ‘mesmo quando simpatizantes do recém-propost pion do nur) O historiador José Augusto Padua (2002) em sua obra Um sopro de destruigao discute cinquenta autores dos séculos XVIII € XIX que escreve- ram mais de cento e cinquenta textos abordando a natureza em suas falas © publicacdes. Padua afirma que havia uma critica ambiental ja na época do periodo escravista no Brasil. © compromisso afirmado pelo autor era que © pais nao estava totalmente ausente de pensamento ambiental. Padua deixa 140 Ensine de Céncias humanas € Socials: temas transverse ellesBes e praticas pedagdicas claro que nem todos no Brasil tinham uma preocupacao ambiental ou men- cionavam a natureza em seus relatos. Aqueles que tiveram essa preocupa- ao eram membros da elite brasileira, imbuidos das ideias iluministas e do Antropocentrismo, ¢ discutiam os problemas ambientais da época. No en: tanto, nao havia um compromisso legal firmado com a conservacao, ape- nas limitagdes de uso dos recursos naturais. ‘As preocupagdes com a conservacao do meio natural dada a intensidade do uso desse logo no inicio do século XX. Em 1911, criado o Instituto Florestal Brasileiro por Albert Lofgren‘ com o intuito de preservar as florestas do pais. Com as falhas na fiscalizago nao foi possivel assegurar proteco as matas; no entanto a cria¢ao do instituto foi acompa- nhada de discussdes quanto a necessidade de preservar. Somente no dia 23 de janeiro de 1934 foi instituido o Codigo Florestal Brasileiro pelo decreto n® 23.793, raramente aplicado ¢ pouco efetivo diante das inimeras irregu- laridades. Em 1960, foi criado 0 Departamento de Recursos Naturais logo apos a inauguracao da nova capital do pais: Brasilia. Na mesma década surgi- ram pelo mundo alertas e preocupasdes com 0 meio ambiente, como a di- vulgacao do relatorio “Os limites do crescimento” (MARCONDES, 2005, p-170). Na mesma época foi langado o livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson (2010), cientista e ecologista americana, que apresentou questiona- mentos sobre o modelo agricola convencional norte-americano ¢ sua cres- cente dependéncia do petroleo como matriz energética. A obra teve reper- cussdo mundial e mostrou que a sociedade necessitava dedicar atencao aos problemas de conservacao de recursos naturais. José Augusto Padua e Antonio Lago em sua obra O que é ecologia? (1985) afirmam que as primeiras conceprdes de ecologia’ apareceram no ‘Albert Lofgren nasceu em 1834 em Estocolmo, na Suécia,e formou-se em Filosofia e Ciéncias Naturals, A convite de Andres Frederick Ragnell, veto para o Brasil Paulo, onde wabahow como Prin ; fir"“uma nova are de conhecimento voluada & compreensio do conjunto das relagBes manti ‘com 0 mundo exterior ambiente, com as condicdes orginicas e inorgani "Ecologia", na lingua alemd Ockolegic. indo do sreE0, que dengna qualguer po de estudo. Tada essa terminologia€ estniamente ligada a Biologsa. 141 “SLA, CM. 80; FORNECK, £: MORETTO, 5. F + Hist Ambiental no ensino de Cléneias Socials Brasil juntamente com outros movimentos, como 0 movimento hippie, 0 feminismo, grupos espirituais, de lutas politicas pela transformacao social € de muitos outros campos. Na mesma poca, a Ecologia® entrou no meio académico do pais; todavia a Historia Ambiental como disciplina na aca- demia surgiu apenas uma década depois. Donald Worster afirma que foi na década de 1970 que o meio ambiente adentrou as mais diversas areas dos saberes, 0 que levou a uma discussio sobre o meio ambiente dentro da disciplina de Historia: A iia de uma historia ambiental comesou a surgir na década de 1970, 4 medida que se sucediam conferéncias sobre a crise global e cresciam os ‘movimentos ambientalistas entre os cidadios de varios paises. Em out seu numa época de reavaliagSo e reforma cultural em escala ;pagdo publica: o trabalho académico nas areas de diret jog e outras for uualmente sensvel a esse movi Popular pelos temas ambientais . Acesso em: 19 jan. 2017, CARVALHO, Ely Bergo de. Uma Histéria para 0 future: 0 desafio da Educagio Ambiental para o ensino de historia. 2010. Disponivel em: . Acesso: 15 jan. 2017, CARVALHO Isabel Cristina de Moura. A Jnvengdo Ecolégica ~ narrativas e trajets- ras da Educa¢ao Ambiental no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2001 COMISSAO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMEN- TO. FUNDACAO GETULIO VARGAS. Nesso futuro comum. Rio de Janeiro: Fun- dasio Getilio Vargas, 1988. CRONON, William, Changes in he land: indians, colonists, and the ecology of New England. New Engiand: Hill and Wang, 1989. 156 Enuino de Cincias Humanas € Soca: temas tranivesas,refledes ¢prtias pedagopicas DALLA COSTA, Armando Joao. 0 Grupo Sad agricultor no complexo agroindustral, Dissertacio (Mestrado em fersidade Federal do Parana, Curitiba, 1993. DEAN, Warren. A fer ¢ foge: a historia ea devastacao da Mata At ta. 1. ed. Sto Paulo: Cia, das Letras, 2004. 484 p. DRUMMOND, José Augusto. 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Um Sopre de Destruigdo: pensamento politico € critica am- biental no Brasil Escravista (1786-1888). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002 PADUA, José Augusto; LAGO, Amt6nio, Ogue¢ ecologia? Sa0 Paulo: Abril Cul. tural/Brasiliense, 1985. PRADO JUNIOR, Caio. Historia Econémica do Brasil. Sto Paulo: Brasiliense, 2006, THOMAS, Keith. 0 omen ¢ 0 mundo natural: mudangas de atitude em relacao as plantas e aos animais (1500-1800). Sto Paulo: Companhia das Letras, 2001 WORSTER, D. Para fazer historia ambiental [1988} Traduclo de José Au. gusto Drummond, Estudos Historicos, Rio de Janeiro, 101. 4, n, 8. 1991, p. 198-215, WORSTER, Donald. Transformacdes da terra: para uma perspectiva agroccolégi- ‘ca na historia. Ambiente e Sociedade, Campinas, v. 5, n. 2, 2003, p. 23-44. 158 UNIDADE II Relatos de Experiéncias e Praticas Pedagdgicas

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