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rts fungBes do estado. 12: Discriminar formas de estado de formas de governo. 15. Especifcar os tipos de regimes nat diversat format de go ‘+4 cuRso 0s nrzopuco a CIENCIA pottrca LOCO 1 Formas de Estado e dé Governo Paulo Bonavides ‘Universidade Federal do Gear Universidade de Brasiiis 1. © problema terminolégico etrigago de quer se ocupa do tas de governo € igen entre 28 dss xp ecis de nguagem stereos, cm tegen foram perpetrados pelos slemies. format‘deetado (teatiformen) quando em verdide 0 que cxpondo é forma de govern ‘Tomam sesim confusos © pr jos os dois conceit io, € 2 modalidade plural, que & 3 (o estado federal, 2 confederagio, etc) DO wpeco ormles Quanto A forma de governo, a nota caracterizada recai sparen: ‘pena mates dat to do poder est formas de oven. iram (aspecto m: FORVAS DE ESTADO E DE COVERNO « 5 A citeatdade om dingui a frm de etado da forma de Dictate de el pelo aspecto forsal (estrutura no primeira eaxo ¢ contri deevatoe sponte nd segue) sel te 2. Que € estado? A essa indagagio respondem tanto o ele ee preccupand ft da deapersonaliagso to da violencia organiza 21 © PONTO DE VISTA JURIDICO. De Kant a Kelsen, os ‘procurado apreseniar aquilo que se Ih ito do que sejz 0 estado. Di ido ¢ "a reuniso de via Recairam cabre ese sive da parte de Del Vee Di 8 mesmo um municipio da definigio do sibio wgatin se equivocaria a ponto de ver a forme muito bem resaliou aquele jurists-fileoto, Defnige de Bardo, ; {ando © poder deta de ter por Uular arse mama insitaigi Ao poder peso Sonal, de mod que’o iret sub 4 ec puengem ot cor mediante vata ope ga que o euiorreputa enencal para 0 aparecimenso do } ‘sada (Gs Bude, 1, poe) Peo 66 conso ne wraonupto a cutncra Poctmree Defic de Kees ‘2 um monismo. absolut que funde os conceitos de .- Ambos representam » mesma coisa: um sitema apud. Vicente Rao, 5/2) risers deicito de or idemtificar exade e Dire shaver eriado uaa teoria do Di eos € formas de governos, faz lick s todas as ordens normativas. De maneira que — jos adversirios~ qualquer estado, segundo Kelien, 2.2 PONTO DE VISTA SOCIOLOGICO. HA uma certa rude- | 2 almo da pare dos scilgee quando cxaminan © etide fem seus fund: \de seu conceito, que teria exatamente a forga e nfo 6 Di | depois ¢ que o Diteito apaiece para disimular 0 fendmeno [es relent. bowe Rare. de ode forte ste =e {ORMAS DE ESTANO & DE COVERNO e? ‘A versio menvista acerca da natureza do estado nZo se apatta Defvito marina de dessa inspiragio a que no século XIX jf aderis, no pensemento jgerminico, tanto o austriaco Gumplowiez como o alemie Von Jhe- ring. Dedurse da teoria sir. A necessidade de abafar estes conflites para’ mantélos no quadto da “ordem' eszabelecida pelo interene da classe dom ante fer surgir 0 Estado Moderno. ou seja, “uma ong para defender a| tts dos que posucin contr os que nio posuen”, enfin, se | calmente, em todos os casos, uma espécie de “maquina de opresséo ! as classes subjugadas e exploradas™. : a nos de wolnca, que preside ao nascimento do Estado Moderno ou conte o i350 damental de sea poder ach no adel DK. como nina pastel rea Bo tees wil ‘nvr ote Rodale Von Tresing nte organo social do pode de violencia ou a sotiedade do exerfco da ttularidade de uin poder) ae conglo reglado ¢ ducplinado. Durante a pasager do tale 30K 0 séedlo 33K. 2 dowtrina socildgin da tong como funda rent do etado entra também na obra de Gumplowia © Dugule Procamamy ambos que e stado nad ais primeio autor. ‘Diz seguir Gumplowice nfo sot posvel a exis teacia de estados sem ta! contrate, nfo importando a forma de sgoverno nem a forma de estado, “seja um demnocracia, ma monet {fla ou ma republic, do presente ov do pasndo™= ‘A mesma dousrina constitui ainds a base de toda a weoria do, cia da vontade 1 per »“expreszo abstata, empreguda para designar sj, uma aiferencagio entre govermantes © ge ‘stado 4 nogio de soberania, “oonceita sem valor feremante nfo para ele enka "s coneqinca da difeataeo fue fraos¢ flores”. A verdade pore € que tata esa concepelo ‘» cuaso ve nvrronuro a crEwen roxtrca cxplreas ede: trent sprout ede monopae austen (cies comets osalges cts parece cnreaponder & unt raieclnto i 7 ‘um conceito que se Ihe afigura ia do Direio edo Estado. Bo proprio concen de ctado a io Duguit admite uma ZRyowern. A conteadigso € manite ‘éntade dor governonte como wostade a coogi na er manent. non oe pela regra de dineto” fee que The slo traga Completa Oppenheimer no séoulo XX a chamada linha realist de socidtogos © publicstasalemies atados &idéia do estado-fongs, em ‘oposigio 20 «stado-direito, da tradigéo latina, nomeadamente fram: fsa, Inspirado, decerto, em Marx, declara ele 0 estado coacao pela forma ¢ exploracio econédmica pelo conteio. Quanto & sua origem e exinca, afiguraselhe dosomente “a jtuigéo social importa por um grupo sitoriose a um grupo ven- © © dominio do. primeiro fontra rebelioee internas Mas & com Max Weber que a Sociologia Politica alcanca o seu. ponto culminante na caracterizagio do estado qual expressio de Forga ou coagio fisiea, Ultrapaisa Weber, sem divida, de um ponto de vista qu decesores. Cabe 20 estado, como cor porscio politia ~ © 0 seu conceito se refere ao Estado Moderno, Facional, que segunda ele s6 existiu no Ocidente — © monopélie Tegttima pronegue Max Weber, 2 forg2 nfo &o instrumento nico € normal ‘de que o estado te serve, embora 0 houvesse sido no pasado, mas Hosomente aquele que o caracteriza ou Toe aun fe © juridica Repreende Passerin D'Entréves as correntes socolégicas, nadas de realismo politi rem conferido dei eficia do estado, ‘mais pelo aspecto da validade, da da autoridade legitima. ‘ronwas DE ESTADO E DE GOVERKO © & ‘tee pao : eral Paserin Dates, 16, pr il) Ors, dee sat ante ho consis stato conoageer Ueolginy Gos Mee Waker az a0 misimo. ‘Tanto que & Cagiva 2 waa es de set © estado pas tila de un Tonopllio da coegio fica legs, com logimideds Unicamente, dn parse dos dents daquete monopdtio. Quer os sociblogos, quer oj ‘em ministrar um conceito neutro tado ou tanto quanto possivel De sorte que nao ‘etem conceitos incompletes,explicativos wosomente de uma especie e estado, nunca do estado em su universalidad, 2.8 4 CONTRIBUICAO DE JELLINEK 40 CONCEITO DE ESTADO. Dos socidloges empenhados nese af jdamento do estado, 0. todavia nfo # pode a par de um forms do vestadivida que pertence a Jelinek, jurta 3 atha parcalmente Yaad nua coi ed imento de nes heverproporionado um Concer ‘fo de too formal como o de Relen, sense apie seen ee | of cleats Diz Jellinek que o estado, enquanto cones pporagio de um povo asentada nun determina je um poder origindrio de mane itGrio constituem a5 bases fi Fie Sagan cee Sonera Defic de endo segundo Jelinek Coma se sabe, sem poder constituinte — poder autedetermina. tive, caja esfera de competéncia exercle 3. Das formas de estado Quando nos ocupamos da distingio entre formas de estado ¢ ! format de govemo adverinos aces da venti nes ae ‘lacin algons autores rele: cae eae dee 0 CURSO De mrmonueso A ciBverA noxirca al ad yuando versam a matéria em seus compéndios. Mas igual | erténca|procede também para aqueles que, por outro lado, in- sistem numna separagio_1 absoluta entre os dois econ eee gets it, pee on tune rm eas age aja vista a este respeito © parigrafo 1° da Art. 43 ds Consti- ioe eativa do Brasil, que rer: "Nao serd objeto Dots fomas de ero: single ple io do. poder pressive, de que a: bases do estado passam a asentarse na forea {FORMAS DE ESTADO E DE GOVERNO « 11 Como veremos mais adiante, reflexdes desse teor conduriram & Kiting do odo aparigio de tum outro exquema de organizagio do estado, exate wielo: 0 esquema federativo, que j& mais sobreleva hstoricamente a9 inover em prol do 6 inimo dos autores da lo americana, edueados na licio ide de organiraro es fo da separacio de poderes sinfonga de todo estado unitirio & portanto a centali sim como a de tado estado federal € a descenitalizagto, Em razio dese dado, © estado unitirio como estado centra lizador tende por sua indole a suscltar_probleams hipertrofia a que nio rato conduz o Poder Execut he centr 4.1 4 CENTRALIZAQAO NO ESTADO UNITARIO. A contra iaglo no estado unitirio toma basicamente as seu ‘centralizagio politica e centralizaczo admin unidade do stem jridico A coun poi », Ba $6 E lade central. Excepeionalmente, pode 0 » conter um érg%0 Ieglativo regions 6 derivada, no & primiris, aleeréve! pe le do poder central. Tratase no caso de wm poder onside endo de un poder consituinte; pode ele fae lel, ‘Blo. pode fazer con: possibilidade de revogaeto pelo le ‘de meics formais qualifiadas ou entrap Quanto a centralizacio administrativa, Burdeau, em unidade quanto A execusto dos servigos, com os agents do: poder, de toto “independents Go rao Ques es egem ou do Bro = quem inteream os eve", tagio territorial implice numa clememtar extensfo do al 2 todo 0 terttério do estado, ao paso que a|centsa. eurso De neraonucio A ciéuein routes ‘mice certian ‘once. rites da nage do endo lisesi material conduz a competéncia do estado, a wma esfers ma terial de asiuntes, negécics ou interes viva ele até entio.indiferente, on se limitava ape 14 Grbita de poderes menores e particalares, dotados de uma parcela de autonoria consentida ou delegada 4o concentra exprime 0 ponto mais sto a que ‘e Er determinado ordena- neato, Com ea fe spresnta doiad0 ems contro de decnéo'e om nstromento nie de exectcto, {ie instrumento € ima barocrats desprovida de qualquer pace erorguicimente ongantada a scrviso do poder en. INeujs ondens fr citelar de cine para baixo, garanindo Ise 0 ‘omprimente ¢ pronto controle. pata tomar ¢ tazer exeeutar decisses de interesse local, revogh fade superior, se cata assim achar conveniente ddisse Barret, “e sempre o mesmo relheo 4.2 0 ESTADO UNITARIO Disemor que € m: panto a naterers mesm Torvtodos ov seus upector di fonda e nmoldada ao exer erdade enter, > hoje, amexcada ¢ im: adera asioberbante de pro- de subdesenvolvimento ‘a estutura da sociedad, fe vulneravel & ro esters gover blemas mate Problemas sio muigie dentro a ppareela de com: peténcia, Secundéria, da qual procedem™ (Georges Burdeau, 1949) PORMAS DE ESTADO E DE GOVERN @ 18 Oo sinema fadenso & tica de algumas cidades, para prover os sobreditos fins. A unio Tovidedepotaca |estabelecida io produzia vinculos de cariter Teeicidonl © i heise tocante © que ocore com ae resides do estado unk jano, onde a descentralizagio aleangou set nivel potencial lescentralinach ‘questo de grau tocante & autono. e ‘¢.0 México, para tomarmos apenas 09 exemplos Verifiados na América Latina, Nuneza de sado __Basicamente a Federagio ou Estado federal pressupbe 2 coexis- Tosca ‘de dois or pais que comentaram com inguietude G80 operads, por entendéla demasiado el com a matureza daguela forma de estado. + quando se fala de descentralizagio politica, 0 que {entra em exame nesse conceito € a autonomia bésiee confers As ides de unio, acon pee EEE EEE EEE EHH EPEC EEC eco ER erErEE Enquanto a Federagio ¢ unio de diveito constivucional, tendo ian suimento bisico, que reparte 2 competéncia Como se ide definipto de estado de Weber com a 1 Esodoumempres, a Confederagio ¢ unio nnigho de Pel wdada na Unidade 1 O poder estatal é ear smbém no, rit. Quais ae carac ‘enor do ponte zado do desc do. principio da areca ¢ lagi Agi het SSE EE eee Ee ee eeeee eee 5. As formas da unio de Estados: o Bstado federal e a 0 confederacio 5 ‘que se projeta para + Origem 8 nena ras federacoes, dotados que so 0s Estados confederados tanto da Stanive face interna como da face externa da soberania, a qual fica apenas ‘contervam soberanos. A confederacio mio chega, em rigor, 2 for- ‘mar uma pervonalidade juridica, provida do poder de “imperium” sobre os Estados associndos & comunho (Jelinek) , senfio que pre- pondera, nessa forma de unio, a base contratual, 20 invés da base Istitucional, cimentada pela Constiuigio, como ocorre mas fe a gia eso oete ete eee deragies. 6 cuRio De mnrRoDUpAO A ciBweu BoLtTTeA FORWAS DE ESTADO E DE GOYERNO 619, A confederagéo tem por dngio comumm de deliberacio tx pormalme ca de cheles de Estado ou embaixadores, 3s Federagbes 0 dryo cents deliberativo € um Congreso, Wo de duas clmaras, 0 qual legisla livremente para toda stadosinembres, nos limites Ga competéncia tagads pela Consteaigio. a ae A coniederagio, conoante jé excevemos, nfo engendra uma sidad : : mats ee ‘On Prince Feadany © Estado federal ostenta duplo aspecto: @ sepecto ui le S# manifesea a competincia centralieadora da Unido exercida ese de toda a coleciidade nacional ¢ 9 aipecto fderative lacionado com autonomia eo snicang tents suas malas na fi 16 8 CURSO DE wwraopupio A exter rotiica sm primeiro uma unio proviséria, politica ‘no! Artigos da Confederacio, a que alguns fos mais tarde eucederin © documento definitivo de organizacio mal, Desse documento adveio com o tempo, apés dutos es pol por exemplo) , { teoria felerativa vitotiosa da unto pespetua e indisolive téria do sistema federativo nos palses que 0 adota- fs Estados Unidos, hd sido no sentido de inverter quele proceso, cuja evolugio se dea, portanto, em diregio con. triria & antonomia, ou seja, para enfraquecer os estados ¢ foraleoer 2 Unig. Tornoe tio aguda essa tendéncia durante o século XX reputam inteiramente deformado 0 exquema amparado na fiegto de um pertsito equilibrio constitueional de poderes entre a Unio os estadosmembres. HA até quem duvide se & excegio dos Rstadot Uni do federalismo que apessr de tudo im presenga deste quadro eo e complexe so tem decorrido, portanto, a aparigio da. cha segundo George 5% da participagio c= repousa sobre dz autonomia. Mediante a lei da parcipsii) oF extadoemembros tomam parte na formasio da vontade itt selerids « toda « order fe senda stim, no entendimento de Le Fur, pates sivas m eiagho coms mo exec da "vabsincin nee da sob Gracas & Jel de autondinis, as unidades integrantes. do. pacto federativo se fevelarh como estados, ou seja, 0 seu ordenamente ORMAS DE ESTADO £ DE GOYERNO © 17 sticia prpria ¢primira, que elas posem para oxpnieat a 0 nal de eo Elie gete ou drimmmclny ia dono Son aks aagsie mes pels Consituigéo fede, sem Gependénda, portato, da Calle agulo que cons» ef de sue arbi ey Em sums, 0 estadomembro & dotado, pela chamada lei da autonomi, do poder constieuinte; enguaato ce exist, por menor Gui 6 iho situa do a optics cate he ‘era, pelo menos, ama paresis de vide fedehatva ¢ 5 Feds Io ac com o eto units eu providence ‘viGes de parlamentas ¢ territoriis se achat desfalenat Daguste ‘Spago minim de autonomis politica on de facldases autodetes Tanto a pi federativo a garantia efiear que Ihes € fundamento juridico do erdenamento federal. Hii o Estado federal, enfim, quando um poder constituinte,: puoteseseac yarna smente soberano, dispde na Constituicio federal or i Basta A proengs do Bando Federal em tos os mas que variam eeguin Brasil e nos Estados controle ¢ supervisio do poder federal o aparetho administrative do estadomembro, e na Austria, pelo emprego combinado dor dost Por dltimo, dispoe o estado federal de, um. tercsixo poder prs prio — 0 iirio, com seus tribunais , como © comporta- ites de competéncia tracados we na Tel magna, mento. doses pod implicita om ex 18 « cunso 0s mvreopUcAe A ereweu poutmca naps de obser brig = {da Constituigio, traz em si mesma ait empréstimes ow obrigagées, fice sempre acabertada angada pelo poder soberana da organiancio federal. Estado federal sobre os etados federados 2 competéneia wa ordera sileiro, que tanto ja sacrificou 2 competéncia dot estados membros. ‘principio: constitucionais a serem respeitados por aquelas entidades federadas. letivos com duragio que alo exceda a ios mandados ‘ederais correspondes ‘dor poderes, prestagio. de inados pela Consti- dura nes cargos eletives, © processo legis. fiscalizacio orgamentania € a jeatio dos recursos recebidos Irvitoriamente, 0 pacigrafo 1° dese mesmo Antigo dipie a bs s80 confers tolos ov poderes quer © implicitamene, nfo the sjam vedados por ext Come Téda essa exposicio, fundada unicamaente no texto normative comentirio da crise tcérica de nosso sistema federativo, sem neces 3s 208 fatos © 20 comportamento ainda com mais forga © pasmo 0 teor ‘comunicou is nosses instituigées. a, subs ioe Tet da Federagio-um.fantasma. de FORUAS DE ESTADO & DE GOVERNO « 19 Qas guemse, sobreno, & tunifo pewoal e 2 tnilo rea que entraram tm declinio desde a queda dor sutemas mondrguicse™ Conservam, quando muito, um interese histérico relative. Pro- cede também idéntico reparo com rexpelto 2s i esiguais, ainda frequentes durante a conquistas e expansto do a desintegragto e colapso do sistema colo. rmadas durante a primeira metade deste i ise part rente 2 navegacio € Das segundas — 25 unides organizadas — principais ae comunidades persnanentes ou oF de peso, moeda, tréfego, co 1s confederagtes hé posco nites ne ‘As unies monarquicas de estado compreendiam ordinatiamente, conforme ji referimos, 2 unio pessoal © a uniio real eee fa a unio pesioal em unifo transi que costumava surgic quando dois a Corea, com os dois etados per eve por exemplos histéricos mais asinalados os da Inglaterra fe Hannover (714 ‘¢ Neurenburg_ (1707-1837) Baixos e Luxemburga + Dinamarea e 1941), Saxénia ¢ Polonia (1 206 CURSO DE mnonUEHO A CIENCIA POLICE io ret V_ (1819.2556). Quanto & unifo real, tradusia esta ume 4 idos, cujo vinculo resbllava propesital e delibe vontade undnime ¢ convergente dos estadosmen se refere etimologicamene a rei (res) mar a coisa (re). 0 que explica sen carter precisamente oposto A forma de uniso pessoal ‘A unido rel steve para os Exades moninuicos assim, como 2 federacio para 0 enous seabnente fe evendo munca perder de sseméria que 3 wnilo fe Si tom dvd, vn incl ais profndo © exemplo mais expressivo daquela forma de unio, deca- dente em nossos 4 mpério palses escandinasos Noruega e Suéeia, que se estendeu de 1815 a 190s. 8. As tés principais formas ideoligicas do Estado Mo- demo do sécid XVIII até of nossos dias, tres formas bisieas de exato: estado 0 estado social e 0 estado 2) O ESTADO LIBERAL. 0 estado gen no século pasado como produto de uma ideologia abracida ogmaticamente & tse da liberdade- Sua explicagio histériea +e jondria que os governados, por (os pensadores do Dolsaspecas do endo ter visto por dois aspectos: am tedricometatisien e outro institucional sal nfo «6 percorre vitias Pelo primeiro aspects representou uma teoria completa da Ii “berdade, abstratsmente concebids, com base nos “supremo ins ca comunbiio social. Mas na hipt {ORAS DE ESTADO E DE COVERNO 821 2% ave deviam prevalecer of valores individuais sobre os valores De sorte que-o homem apareia asin its ni sé gponives 20 edo wate tasher sterons e ropeseneeg eae Nascia dessa forms, o estado ‘etor das liberdades individ dade a fungio mais modesta"possive. quer dizer, um estado pro 2 desempenhar na sacle ai jin, em prime ingar, ¢ uma contianga sem limites ‘noe in les abstratas da lei ther 0 sxbfaro € 0 ‘costumes as tee fundamentava a legitimidade des 0 stad liberal europe se exprimia na cos icamente, nas Constituicées. : : Ss gupeniacio da autora eta ‘caus do deta do fc ltr. "esta ua conepdo esética do ordenamen | Ga om vinta cpus paras exigtnca deans alle € so ques forma de etadose matroa Stas tae 884 coRso De wvmmopueso a ertvera rouitca ica, com abertura 208 fatores dinkmicos, caja presenga inar- redivel néo permite eejam os valorei politicos ¢ socials encarcerados pelo imobilismo de uma ideologia, ainda que fosse, como no caso. {do liberalismo, a mais presigiosa de todas, porquanto assentada Aparentemente sobre of fondamentos da rario ¢ da légica. De qualquer modo, © estado liberal estava condenado 20 de- iaio por todas 25 contradigées inerentes is suas instituigées € Fncipalmente pelo divéreio logo percebido entre a veoria abstrata clonal, tio duramente revelados pela critica socialista do século pasado. Exposto 4 estremecimentos institucionais determinados pelos grandes abalot ideolégicos e revolucionésios padecidos durante 2 primeira metade deste steulo, 2 idéia e a instituigio do estado libe- wransformagGes © mudan;as ope- na qual-o estado Iiberal al degou ao seu termo. Di zadas, adveio uma nova for eve © tem, de certo Social, cajas bases a conciso que for possvel. igen do exado 0 partido nico, exemplificados alia faccista © pela ditaduea do io mals orodoxo. Caxudo 4. orden pol iges devivadas basicamente do consentimento ‘ebrevivew incélume 4 tempestade @ 4 conten, ral mudou de forma, segundo_uns, ou simples segundo outros, para dar lugar 20 que se See gar 20 4 Tajo ceases do ‘edo sa ‘em matéria de direitos fundamentals FORMAS DE ESTADO E DE GOYERNO 625: rais do passado, vulnecriveis que eram pela caréncia de meios de ‘ngeréncia socia. Afungtodoe Com o estado social, @ fungio dos parlamentos também te al putamenos no odo terou, De tma parte ocorreu, om favor do Poder Executivo, um ‘oeal de larga parcela de competéncia e atrib Tegislativo, sobretudo tocante 4 2 » eu 2 epécie de deme Social. que veio completar o antiga exquema da democracia. Sperfeigoada. desde ey pereebou que Eante papel histérico que desempenhar coroo érgio de con forum” de debates ¢ interprete Iegitimo dos ites povematv, ease sm todas as formas representativas de estado O estado social surgiu assim no campo idealégico como a ré © pratioms de ‘Do ponto de vista politico, o problema da instauragio de um pica dos valores democriticos e pluralistas a0 moniime ou ne: cerrado social em sociedatles subdesenvolvidas ou em viar de desen absolutism das ditaduras extet volvimento constitui, todavia, um delicado problema de sobr das Instituigdes demo do respeito aoe dite © gue a tarefa social cumprida pelo estado tende a racrificar 0 exercicio dos diteitos con es uma impostura, u >», reptime o¢ abusos do. pode cia nos mercadoe, reconhece. vendothe farce pata a6 ditadarae sem legi the a tal Disso nace, em alguns casos, a imposiblidade de conciiar ‘empres no projeto de esses pafses o teor de “socialidade” i ee ‘com 0 teor de ‘anexar & ordem dos valores priedads, smpara a familia na edueagio, no afer inde; ceva 0 ensao a cultura sextegoria de deveres do estado sombre deste principio de ‘estado social de inspiracio Onmimmedeeude dO ESTADO SOCIALIST, O estado liberal foi de certo veaalia: modo o poder do “terceiro estado”, ou seja, da burguesia tua: fance com 2 Revolucio Francess: 0 estado social pretende ser o ‘poder de todas fas concessSes @ eg laees numa comunhio de compromissos € mi: fe finalmente, 0 estado soc se como expresso dé poder do em suas dectaragies de direites, igbee do lib 1 preparar o advento de ina soeiedade com: ia a luta de classes, pela ratio mesma ‘que a5 clases, segundo os adeptos desia doutrina, s6 existem em , de que (uma dis mals acaba expresses’: Cuneo lo, stents para a de que mo 6 posivel vedas termes uniforms. de. genralitgio sew niguihima conente 2 vis da urgussia con pe Se police partir da Revolugao Francesa por mals de on sone? comes, pontn, que as iene de frm govern tnlcen podende Sn forint or orl oa sang dere ‘ewan em aio ra esa Props © pecaliace, rebelde a eajucmatingie able, eae responde em grande parte ‘roa © © parlament fico, 40. CURSO DE INTRODUEKO A eréve1A roca 2) © GOVERNO CONVENGIONAL OU DE ASSEMBLEIA. sembléia € expécie 1 ‘convencional ot ‘dos posderes debaixo da ia vontade popular on da soberania nacional (© modelo tupieo desa que é num certo tentido: ratio de poderes, © done rizadora do. érgio I rocede 2 tendéncia se acha contido, enter sacha a Consagrase en VERNO PRESIDENCIAL. © governo presidencial enfim, o modelo mais rigido de orginizacio do. poder, eipio ds separacio de poderes. Ede 1 do. chamado “governo de assem snulow no quadra do sda por Montesquien para as praticamente enica ideal A rigide: do governo represe reoriea do que efetiva. V edad saat Dee cate ce eee once or ene ian Snore vioamemcnn an eee eee nae oe See Oi ae an nats alee een rem de i occ ca EER poor de governo o presidente, que tanto pode tamente da. Nagio como de seus repre= to &, para tomar as deciides do poder e Je 14. 0 critério da extensio ou dos limites do poder: governos pelo consentimento e governos pela coagio (eta dot gids otecas interes pelos partidos pol Os juristas insatiseitos com os ‘pesquisa um campo fecundo para o pro. mente com o da separagio de poderes procuram uma resposta mais simples par conereta de ins igor, muma dag formas, principal perda de prestigio, imensurivel variedade dde enquadrar, com twés molduras do critério anterior. reso da Ciencia Politica fe 0s publicists eupanham de todo ire Propoemse, assim, a '2 problemitice juridica do poder. sticar a formas de governo de modo. Lyte tue ve itrico ¢ abrangente 0 micamo. patio mnes compleao © tac tr goetaen Embigu. De acardo tom ese now crud, a ss senda bate de tras agora guna So Be pode do sécalo 30%, imposivel de fupcionar fo reauso Aquos qua dros de organizagio, concentragio e aliciagio da vontade dos go- 3, 403 seus programas © 20 seu prose smo, formamse at grandes correntes de opiniio que decidem nas torte des governos. Perea ore de wim governo pr acteriea por reduzide por seu politica em toda a plenitude e mente funcionari a contento acostada a organizagées 12 forga que em nots diss confere eficicia € cor ‘i participario dos governados. sistema, 2 f s€ ha, com eftito, no quado institucional, no importa 0 nome tradicional que leve, garemtias eficazes e funcionais 2a exercicio © & Com rasio se tem afirmado que vivemos hoje 0 século do esta- a ie fo revela pois, © aspecto material, substan iat, com respeito & pritica do val ‘como poderoso instrumenta de arregimentagio do corpo politico ‘em orden legitimar-e apoiar a ago do poder. salheado das esleras m: ociedade e sem compromisto com a ordem economica € ‘or conseguinte, izento da perada missio que 16 0 poder ptblics pote hoje Sesemponnar,tonfose enn conta 5 ese do stb- {$26 cuRSO DE mvtmaDigko a crewexA ponica FORMAS DE ESTADO E DE GOYERNO # 8 desenvolvimento ¢ a problemética eriada pelos avangos tecnolégices {a sociedade industrial e sobretudo périndustrial. © século XX testemunha assim a relevancia do. partido tico em qualquer regime ou sistema de organieagio do poder 1 se tornou dramdtica dest décadas deste secu, Formouse, asim, apis as tmmpestuosas crits ieotopieas dat décadat de conscientis de crescent vsloriagio. do Pblicitas pascaram logo a per ina a chave do poder, o elemento elhor os mecantemor da vida po: lade contemporsnes. litien © da agio dos governot na En alguns esas 0 recoshecinent, dese tango auibalda 10 de partido tinieo, governo partidirio, tomandose a palavra governo ‘com o chamado sistema monopartidario, bipartidario ou mulkipartidrio. Determinados autores se afastaram, em conseqltncia, das clas sificagien tradicionais ou clistcas, para abragarse doravante com por entenderem que assim pode ‘onamento da maquina de governo, ‘papel politico se acha um tanto rebaixada,” Exercondo dantes uma fungio governativa primiria, deciséria quanios o utilizar so compée um argumento que in Yalide 2 importineia do papel desempenhado pelo sstewa paitide cuxs0 De mxTnoDUGIO A HENCiA POLIRICA Qa Extabeleca uma comrespondéncia entre as formas de governo, con- ‘ideradas do ponto de vista da separacio de poderes, ¢ a preponde ancie ow equilibrio entre estes podetes que elas propiciem. Qan Como podem ser utiligador os trét insrumentes de governor forre, poder e cutoridade? Qa Em que se fundamentam as quatro formas de goserno? REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Burdiav, G, Toil de Sconce Politique I, Par, 198. FORMS DE ESTADO & DE GOYERNO # 45

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