4, OS TRES TIPOS PUROS DE DOMINACAO LEGITIMA* _ a earn ee Sua. idéiz Kctiado__modificado_ meddominante { “servigo”, em particular, deve-lhes ‘no caréter _. burocracia eletiva desempenha papel. \ da administragdo burocrdtica moderna (¢ também hoje 4.2. Dominacio tradicional - econdmicos. A vigéncia pde-he © timbre de um tipo eminente da relagio de dominagio A sminagio legal. Nenhuma slominacao, todavia, £ exclusivamente_buroers: 5€ tie. id que nenhume,§ exercida unicamente por funcionérios contratados. i : Teo: I. 0s cargos mais altos das __est ic pean alan Sete senhoc_porla_em_parleo_a_legitimidade_do. pe (ou. seja, serhores carls- repouse exclusivaments na santidade delas. por um colegiado parlam eee eae 2 . normas e da tradigfo. Por conseguinte isso se dé, de fato, através do “econhecimento” de um estatuto como “yélido desde "(por a e do arbittio livres, onde age conforme sua antipatia e de acordo com pontos de yoretudo suscetiveis de se deixarem influen~ @ em outra, da gra sho 0s da eqiidade ética. mat , mas nfo, por outro lado, os de caréter formal, como 6 0 caso na dominacao legal. legiados de: governo pre que sua compel ‘0 exereicio do direito \ Gade caso regulado pela discrigfo do senhor, da qu132 ] completamente dependente ‘no exercicio dese poder nos cargos impor~ dotes $40 tecrutados em completa sob a forma puramente patrimonial (esctavos, servos, unui extrapatrimonial, de camada Cavortos, plebeus). Sua 2d tracko ¢ totalmente heterOnoma algum do administrador sobre 0 lego. profissional nem honra ntal ‘do existe nenhuma garent & por consegainte, maior aqui do. que dominacio. é 0 sulta- esse catéter, segundo te de exercicio do efetivo ou contorme a ficgdo de legitimidade) por priv so do senhor, ou: possuem, em virtude de um negéclo ra, penhora on arrendamento) um direito prépric tas € autocéfala © autinoma, exercendo-se po nfo por conta do senhor. £ 2 dominaglo. estamen freqilentemente ferida Falta 6 categoria de jonials, pela honra es jal acha-se pois repartido entre-o senhor ¢ 9 quadro admin *, pré-burocrética, Sem di 133 tivo:com ‘titulo de’ propriedade e de privilégio, «esta divisto de poderes famental imprime-um. cardter altamente estereotipado ao tipo de administracéo. ‘A dominagio patiiarcal (do pai de familia, do‘ chefe da parentela ou do’ “soberano") nfo € seo o tipo mais puro da dominagao tradi- ional, Toda sorte de “chefe” que assume @ autoridade legitima com tum éxito que deriva simplesmente do hébito invet ina categoria, ainda que no apresente uma caracterizaclo to clara. A fidelidade inculcada pela educagao ¢ pelo habi jagdes da crianca com o chefe de familia constitui o contraste ‘com a. posicéo jgedo por contrato a uma empresa, de um lado, e com sa emocional do membro de wma comunidade com es ‘ou.do_sen- oul conquistads oA sia f (68 principios fi comum a ‘particular .n0 que. diz respeito a ‘assim como o senhor patrimonial, a0 pono Pel =provideéncia”: predoniat ‘uma combinagio de principios $tico-sociais ¢ utilitério- ridica formal. A separagto entre as \\ eGo: tradicional & bésica para compreensivel quando, essociado a0 seu aspecto econémico, de que se”as gratétia, O sempre novo, o extracotidiano, o inaudito ¢ 0 arrebatamento ‘emotive que provocam constituem aqui a fonte da devogao pessoal. Seus tipos mais puros so a dominago do profeta, do heréi guerreiro © do grande demagozo. A associzcio dominante é de cardter comunitério, na comunidade on no séquito. O tipo que manda € o lider. O tipo que obedece 0 “apdstolo”. Obedece-se exclusivamente & pessoa do lider de letrados pode reves- ico: brimanes hindus de um sm confronto com ambos, elérigos cargo. i je dominacdo. estamental. baseada numa apropriagio ' is do poder de administrac&o encontré-se, relativamente | préxima da dominacao legal, | tuidas — 0 ‘Nio-esté presa | eu thes di para o'profeta, “6, particularmente: a_ der intelectual ou de136 437 - indispensével para isso € “fazer-se acreditar”: 0. senhor carismético tem de se fazer acreditar como senhor “pela graga de Deus", por melo de ‘Sohm em sua obra sobre Direito eclesidstico para a. antiga.comunidade de millagres era exigido de todo profeta (como ainda fizeram com Lutero os faniticos de Zwickau). ‘A subsistencia da grande maioria das relagbes de dominio de caré- que contribui para sua ‘corr ‘usual abala igualmente a crenga na legitimidade. Contudo, para_a subsis- _téncia continada da-submissio efetiva dos dominados, € de sume impar- -tincia em todas. as. 2 i do_quadro_administ i execugdo_das..order s _submissio.a.clas, A seguranca dessa agio realizadora do dom{nio ¢ 0 ‘que se designa pela expresso “organizacio”. E para a. lealdade do bros do quadro administrative par ou da reacio deliberada, a influéncia doatureza acham-se ligados & subsis- pela atuapfo direta tendo em vista ©) por designacéo do qualificado cathnatemnn que por sia = Se tet 1 ein 1) elo ptéprio portador do'ca forma‘muito freqtiente, tanto entre os ‘guerreiros, A crenga na ‘legitimidade propria do carisma converle-se assim na crenga na aquisigéo legitima do dominio em virtude de desig- nagio juridica ow diving; 2) por um apostolado ou um séquito carismaticamente qualifi- se, os Hak 9 reconbecimento pela comunidade religiosa ou Tigado a fam, ine Sh, Fr © tos ite, segundo uma das regras e métodos’ mencionados | ren ldegeenty dhs quate peels140 4). ‘por objetivacéo ritual do catisma, ou seja, na renga de que se trata'de uma qualidade magica transfer = duzida mediante uma determinada espécie de ungZo, imposi 0 sac iefpio carismético de legitimidade, interpretado conforme do primério em sentido autoritério, pode ser reinterpretado ‘A validade ofeti dominago carismética como carismaticamente Conforme. 2 concepcio lo 20 pretendente legi- itimado em virtude do poder por graca dos ago pelo séquito como , como o plebiscito ria 0 carter de uma eleico ‘modo. 0 senhor, escolhido em virlude ;, num. funciondrio eleito. pelos. siditos seu proprio carisma,. converte- siiditos © em. virtude de mandat a aclamagio. pela. comunidade adotaram freqilentemente na Hi por votagao, converte de. suas. pretenstes conforme sua yon E de forma anéloga converte-se facilmente 0 principio. carismético, segundo o qual uma ordem juridica carismética deve ser anunciada a comunidade (de defesa 0 modo que a possibilidade de que concotram ordens possa:ser decidida por meios carism: adesto, da: comunidade & ordenacio 1a ¢ — conforme suas qualidades pessoais — tenha condig6es para impri- mir a0 quadro administrative © a0s stditos. O funcionério. comportar- -se-4 em tudo como mandatério do-seu senor — aqui, pois, dos eleito- res — 0 lider, diversamente, agiré. como responsdvel. exclusivamente perante si. proprio, Ou" seja, enquanto aspire com éxito a confianga daqueles, agiré estritamente segundo seu proprio arbitrio (democracia de caiditho) © nfo como funcionério, ‘consoante a vontade, expressa ‘ow suposta: (num “mandato imperative”) dos. eleitores.