NBR 8800 PDF

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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 8800 ‘Segunda edicso 25.08.2008 Valida a partir de 25.09.2008 Projeto de estruturas de ago e de estruturas mistas de ago e concreto de edificios Design of steel and composite structures for buildings Palavras-chave: Projeto. Estrutura. Ago. Ago e concreto. Edificios. Descriptors: Design. Structural. Steel. Stoel and concrete, Buildings. ICS 91.080.10; 91,080.99 ISBN 978-85-07-00933-7 meas frei ra At sexsi ABNT Nort so00 2006 TECNICAS 237 paginas: © ABNT 2008 ABNT NBR 8800:2008 4.5.2.9 Propriedades mecanicas gerais Para efeito de calculo devem ser adotados, para os acos aqui relacionados, os seguintes valores de propriedades mecanicas: 2) médulo de elasticidade, E = E, = 200 000 MPa; b) coeficiente de Poisson, v, ©) modulo de elasticidade transversal, G = 77 000 MPa; 4) Coeficiente de dilatagao térmica, fi, = 1,2 x 10 ) massa especifica, ps~ 7 850 kgim*, 4.5.3 Concreto e aco das armaduras 4.5.31 As propriedades do concreto de densidade normal devem obedecer & ABNT NBR 6118. ‘Assim, a resisténcia caracteristica @ compresso desse tipo de concreto, fis, deve situar-se entre 20MPa e ‘50 MPa, e os seguintes valores, para os efeitos desta Norma, devem ser adotados: 2) médulo de elasticidade, considerado como 0 médulo de deformacao tangente inicial, E, =5600,/f, , onde Fx, fx so expressos em megapascal (MPa), para a situago usual em que a veriicagto da estrutura se faz, ‘em data igual ou superior a 28 alas; b) modulo de elasticidade secante, a ser utlizado nas andlises elasticas de projeto, especialmente para determinagao de esforgos solicitantes e veriicagao de estados-limites de servigo, Ee; = 0,85 Bi ©) Coeficiente de Poisson, v, = 0,20; 4) Coeficiente de dilatag&o térmica, B, = 107° °C; @) massa especifica, p., qual a 2400 kg/m’ no concreto sem armadura e a 2500 kglm® no concreto armado. Nesta Norma, por simplicidade, o médulo de elasticidade secante do concreto ¢ referido apenas como médulo de elasticidade do concreto e representado por F.. 45.3.2 0 concreto de baixa densidade deve ter massa especifica minima de 1500 kg/m® e maxima de 2200 kg/m? sem armadura, e o médulo de elasticidade secante, em megapascal, deve ser tomado igual a: a = Ey = =405( 85) Jie onde: Pc _@ a massa especiica, do concreto de baixa densidade, sem armadura, expressa em quilogramas or metro cibico (kgm): far @ 2 resistencia caraceristica @ compresso do concreto de baixa densidade a compressdo, expressa em megapascal (MPa). Para o coeficiente de Poisson, pode ser usado o valor de 0,2 (igual 20 do concreto de densidade normal) CO coeficiente de dilatagso térmica deve ser determinado por meio de ensaios, (© ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados 13 ABNT NBR 8800:2008 47.6.2 Coeficientes de ponderacao e fatores de reduce das agdes no estado-limite de servico (ELS) 47.6.2 Em geral, o coefciente de ponderagao das agbes para os estados-limites de servigo, 7; & igual a 1,0. 476.22 Nas combinagbes de apbes de servigo (ver 4.7.7.3) S80 usados 0s fatores de reducdo yi € 2, dados na Tabela 2, para obtengdo dos valores frequentes © quase permanentes das agbes varidvels, respectivamente. Tabela 1 — Valores dos coeficientes de ponderacdo das ages 7, = Yn Yrs Agées permanentes (yz)"° Dirotas Peso proprio de estruturas : Combina¢6es | peso proprio} Pee moldadas no | P80 Prépriode| bo65 proprio prépriode| “ocatede | .SMeNt08. | ae elementos: | ndiretas, estrosiras [esttuturas| elementos |, COmstrutivos | “conetrutivos eetruturas | pré- | conatrutivos | ndustializados | “om geral e moldadas | industrializados | C™*d'65°S | sauipamentos ‘© empuxos, permanentes ‘i 125 120 135 440 150 120 (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (4,00) (0) pees |i. 148 120 125 430 140 120 momen (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0) 110 118 418 120 430 ° (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0,00) (0) ‘Agées varidveis (y,)°* ‘Ages | Demais acdes variaveis, Efeito da tomperatura® | Agdodovento | 4,,A8928., | incluindo as decorrentes ‘do uso e ocupagao Normals 120 140 120 4.50 Especisis ou 2 aes aie 4.00 420 410 130 Excepcionais 4,00 400 1.00 400 5 vats ee parfiosescaespondom os crocs pra ogee porvaneniss vorvls & seguTanga; ples verve ‘scp verve seguranin oo dover se stl hes Combagon. * 0 efetto de temperatura citado no incl © gerado por equipamentos, o qual deve ser considerado decorrente do uso @ ocupagso da edificagao, ee © as combarses noma sabes pemanenes detas que nso so favre &sepurancs podem, optonstent, sr conseredas todes arid, com cootiote se pondering! 135 quando ae agen varavels decaontes co so ® cepa forth Sere a 5 Nimo 140 quando sono ocr Nas combine sepocae o de Consus, os colntedepondeags0 S30 ‘eipocbamente 1250130, ena combines sxorpsonaig 16120, * Nas combinaptes normais, se a8 aGGes permanenies dirotas que no so favordveis & seguranga forem agrupadas, as agdes varlavels {ue ros favre & soprang podem, opsonamerto, er canaderadae amb Yo agrpeda, cm cation Go rons ‘al a130 quando a ages vanve'sdecoreris do uso e super fren superoes 8 tN, oy 140 uando so nao oxo {eso esse cas. 0 ieto de tempereive pode er considera lnadaront, com 0 t propo eoefoere Ge ponerse) Nes conbirasiee expos 0 do anatase, ox costes de ponderagio 80 eepecraenta 130 © 120, © vas conbiaos Sscepaori, amp 0 * Atos tncadas so consieradas aes vars ca cetibuico do mirinos 6 tuncada por um disposi fico, do modo que © lor dsan gto nto pose sper e te comespondont © coofoure de pondererae menvode mesa abel e aplca cle ooctrne 18 (© ABNT 2008 -Todes 0s datos reservados ABNT NBR 8800:2008 ‘Ym2 6. parcela do coeficiente de ponderagéio que considera a diferenga entre a resisténcia do material no corpo-de-prova e na estrutura: Yims € a parcela do coeficiente de ponderago que considera os desvios gerados na construcso @ as aproximagées feitas em projeto do ponto de vista das resisténcias, 4.8.1.1.2 Quando uma determinada resisténcia nao depender de medidas feitas convencionaimente em ensaios {de corpos-de-prova padronizados dos materiais empregados, podem ser ullizadas tenses resistentes de calculo ara a determinacao das solictagdes resistentes de calculo. Os valores das tens6es resistentes de célculo sto ‘estabelecidos, em cada caso particular, a partir das teorias de resisténcia dos elementos estruturais considerados, 48.1.1. Para 0 concreto, a resisténcia de célculo dada em 4.8.1.2.1 refere-se a situagdo usual em que a verificagéo da estrutura se faz em data igual ou superior a 28 dias. Para data inferior a 28 dias, deve ser ‘consultada a ABNT NBR 6118, para concreto de densidade normal, e o Eurocode 2 Part 1-1, na auséncia de Norma Brasileira aplicével, para concreto de baixa densidade. 4.8.2 Goeficientes de ponderagao das resistencias no estado-limite altimo (ELU) 48.24 Os valores dos coeficientes de ponderagSo das resisténcias 7m do ago estrutural, do concreto e do ‘ago das armaduras, representados respectivamente por Ya, Yo @ Ys, S80 dados na Tabela 3, em fungdo da classificagao da combinag&o ultima de ages. No caso do ago estrutural, so definidos dois coeficientes, Yai © Yar. 9 ‘primero para estados-imtes timos relacionados escoamento, ambagem e insiabildede © © segundo pt 48.22 Valores dos coeficientes de ponderagao das resistencias Yn diferentes dos apresentados em 4.8.2.1 80 dados nesta Norma, em alguns casos em que a resisténcia no esta ligada diretamente a ensalo do material sim de um conjunto estrutural onde a variablidade das resisténcias ou 0 modelo analitico para determinac3o da resisténcia assim o exigir. 48.2.3 Outros valores de coeficientes de ponderaggo de resisténcias, como os relacionados a conectores de cisalhamento e metal de solda, s30 fornecidos em partes especificas desta Norma, Tabela 3 — Valores dos coeficlentes de ponderaco das resisténcias y, "Ago estrutural = ; Ye Ago das — Coner Combinagdes Escoamento, ‘oncreto | armaduras flambagem ¢ Ruptura % instabilidade % Ya Yat Normais 410 1,36 1,40 4,15 Especiais ou de construgaio 4,10 1,38 120 1.15 Excepcionais. 1,00 1,15 1,20 4,00 * Inclui 0 ago de forma incorporada, usado nas lajes mistas de aro e concreto, de pinos e parafusos, (© ABNT 2008 - Todos os diets reservados 23 ABNT NBR 8800:2008 5.1.2.2.40 largura b de alguns dos elementos AL mais comuns deve ser tomada como a seguit: 2) para mesas de segées |, He T, a metade da largura total da mesa; b) para abas de cantoneiras e mesas de segdes U, a largura total do elemento; ©) para chapas, a distancia da borda livre a primeira linha de parafusos ou de solda; ) para amas de segSes T, a altura total da segao transversal (altura da alma mais a espessura da mesa). 5.2 Barras prisméticas submetidas a forca axial de tragdo 5.2.1 Generalidades 5.2.1.1 Esta subsegdo aplica-se a barras prismaticas submetidas @ forca axial de tragdo, incluindo barras 1das por pinos e barras redondas com extremidades rosqueadas. 6.2.4.2 No dimensionamento, deve ser atendida a condico: Misa S Nera onde: Mss €a forga axial de trago solictante de célculo; Nira & 2 forga axial de tragdo resistente de céloulo, determinada conforme 5.2.2, 5.2.6 ou 6.2.7, 0 que for aplicavel. Devem ainda ser observadas as consideragées estabelecidas em 5.2.8, relacionadas a limitagao da esbeltez. 5.2.2 Forca axial resistente de célculo AA forga axial de tragao resistente de célculo, Nps, a ser usada no dimensionamento, exceto para barras redondas com extremidades rosqueadas e barras ligadas por pinos, 6 0 menor dos valores obtidos, considerando-se 08 estados-limites uitimos de escoamento da segao bruta e ruptura da segdo liquida, de acordo com 2s expressoes indicadas a seguir a) para escoamento da segao bruta Ah ta Nira b) para ruptura da segao liquida Ah Ta Ra onde: Ag 6. rea bruta da segdo transversal da barra Ae 6.2 area liquida efetiva da segdo transversal da barra, determinada conforme 6.2.3; Jy arresistencia ao escoamento do ago; fié a resistencia a ruptura do ao ‘@ABNT 2008 - Todos os direitos reservados. 7 ABNT NBR 8800:2008 5.2.7 Barras redondas com extremidades rosqueadas. ‘A forga axial de tragao resistente de céiculo, Nixy, das barras redondas com extremidades rosqueadas, 6 0 menor dos valores, considerando os estados-limites ultimos de escoamento da segdo bruta e de ruptura da parte rosqueada. Tais valores devem ser obtidos de acordo com 5.2.2) e 6.3.3.1, respectivamente. 5.2.8 Limitacao do indice de esbeltez 528.1 Recomenda-se que o Indice de esbeltez das barras tracionadas, tomado como a maior relagdo entre © comprimenta destravado e oral de giragdo correspondente (/r), excetuando-se rants de barra redondas pré-tensionadas ou outas barras que tenham side montadas com pré-tensdo, nBo supere 300 (ver 5.2.8.9) 5.2.8.2 Recomenda-se que perfis ou chapas, separados uns dos outros por uma distancia igual & espessura de chapas espagadoras, sejam interligados alravés dessas chapas espacadoras, de modo que 0 maior indice de esbeltez de qualquer perfil ou chapa, entre essas ligagdes, no ultrapasse 300, conforme exemplifica a Figura 10 (ver 6.2.8.3). N N (Pym 300 a —s Corte A-A Figura 10 — Barra composta tracionada 5.2.8.3 No caso das recomendagSes de 5.2.8.1 ou 5.2.8.2 no serem adotadas, o responsdvel técnico pelo projet estrutural deve estabelecer novos limites para garantir que as barras tracionadas tenham um ‘comportamento adequado em condicdes de servico, 5.3 Barras prismaticas submetidas a forca axial de compressao 5.3.1 Generalidades Esta subsecao aplica-se a barras prismaticas submetidas a forga axial de compresso. No dimensionamento dessas barras, deve ser atendida a condigao: Nest = Nene onde: Nesa € a forga axial de compressao solicitante de calculo; Nara a forga axial de compressio resistente de célculo, determinada conforme 5.3.2. Devem ainda ser observadas as condicdes estabelecidas em 5.3.4, relacionadas a limitagao da esbeltez. [© ABNT 2008 - Todos 0s diets reservados 43

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