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se rofestor responsivel: Déis Firmino Rabelo ERI ALL. Gualdode de vida na wince «| | mbistade NER at tie vnc | GBS cows ric | ‘ines 2007.35 | Poet QUALIDADE DE VIDA NAVELHICE E SUBJETIVIDADE Asita Uberaisio Nev (Quaidade de vids ma vethice& um conceit importante, hoje, no Brasil, an medida em que existe uma nove sensbldade socal als vehi, quer considerada como um problema, quer como un deate par 9s indvidues e para a sociedae, Viros elementos vém conse ‘ara essa nova sesibilidae. Em primeizo Iugn, nas iia decados ‘amentou & consiéncia de que’ es em cuiso um procs de ‘avethecimentopopulaconal. sto sede em part por eats do tomcat Ilc A peal Aeqeito 1 de 52%. For obsevaiae cones postive ¢ Spurs ee cle soi pertbida © poten sal inant Crescent, een moda scl ojeivament cori care 2 vide ada ea hive © mobidade socal perecida Ou sca, o onos Inseam roca coments desu poise oc Ta Cn pat exo ds idosordiserem no ter vivencado nen evento alse Ssrecane oo Gino aoa; 486% lata tr vvdo de 1a 3¢ 200% ‘cera te experienc ene 4616 co niga di Tees de ‘meso logistics mulivariada estar geo pet de ara pars dpressio fo: ser mer, prceberse como parnceale tcase mia tat, 1 soo enpobrecineno © mobiiade scl dese ‘eh, avaliao spre soil como scene er soe alo mre 4 cvetos cues oo lino ano, A ocrencin de ao mee de eb eis © «prep de geo spc soc ati ‘eeram repectvancte 2323 ees mi i pa depres do gue ‘sous vate ipots dese parle ozo. Tatabindo com a mean ano, Fees 208) investgpa 8 cynic de evens de vid causes atts eaten eo soo denen my enfertamento ees ete sabes a Segre 6 St paricpanis do PENSA gic dere ter vivncino evens deve aegis lane eon ios cnc sos Estes eves fam Chats em coo tegen vee lace dni os as sd, com 66% de rapa), problenss gis ange ov decency (199) eves rao en cain (40), evens des (%) coves ‘aionins camo temesar pocoligco (#0) AS eeu d Cafmaaneto agnpaneree en tno flows expresio de mySes eqs contol sobre 0 and, regis, conpatanenoe de tsa inti dr enn One au-efcteano eneonmeao ft falas cone aiegano ou agen O eco mtd do pup et Sees de 1038 ( 825 prov ft 32% ‘Aaa d os mast gue ao hour difrena em depress. eae pleror masa efits ue 0 pctcipass de 60 069 thos posta ai do gic or 70899 aoe bors provement tas Save, Seo mak forester eum expos tna t 22 wer.ueemessonm fsestorsinmapsiqicos quam aos tos de eis fiir © aos gue 5 lena depres ecntcae de papi ee ocontnca Comet, BE mice de vehce. Anise de ropessio neste que oeiee nan fo asin com as epanes vives ode Stage faciam delese do que a eatgis de que hina, Mesmo sob condigbes de vida mais favorives a idadeexpbe os idosos a eventos estrestanes deivados das perdas nos dowinee de ‘sabe, da fcionelidade fisica, do fincionament intelectual, do ‘exercicio de paptis ¢ das relagBes sociais, Cupertino, Neri e Batitoni (2005) invesigaram a inftutncia da sade autoveleadafnicada pot ‘nimero de doengas, cepacideds fencional'em AVD e em AIVDe ¢ ‘qualidade do sono, asim como ce suide perebide,suprts seal Dercebido e espiritalidade sobre drpressto, nos idoses do PENSA, A {ntlise de dados mostron que os iosoe so maior iso de depresso era ‘2s que tinham pir qualidade do sone (OR™3.6), mi sade perce em comparagdo com outas pessoas dt mesma Kade (OR = 23), baa independéncia funcional (OR = 2.2, isaisfaglo com o supers socal (OR= 19); idade de 60s 69 anos (OR= 1.8), mais que muatrodoeages sométicas (OR = 1.7), e uma rede falar restria (OR= 1.) [Na velhice, quanto mais as perdasforem avalindas como adverss, 4e ifci! manejo incontvoliveis, aor sero seu potencial para Casa? problemas de adepagio, & depesao, &nflicdadee ao fsolameno. Ao mesmo tempo, os idosos exo expestes a demandas intapaquicas especficas dessa fse da vida, tis como medo da more, preseupaglo pelo bem-estar de enes querdos, preccupacto em elagto& dependéacia, ido, magoas etrsteza por objetves nfo stings. Lidar com as pers também roque a intervengio de mecenismos adaptativos, a mesmo porgue ela interagem com ouras demandes de ‘ae cco dennis annie sei A dime Jasticidade comportamentale da reilignciabiolgica que ooorem na ‘etbice, faz com gue, como grupo, 0: idosos seam relatvaments mais Yalneres oy fon dor evens essai, Ee, ete va_variabiidade quanto A maseira como homens e mulheres Gasos, com idade mais ou menos avangada epertencentes a diferentes ives’ socioecontmicos, responden a expergncas exreseantes do patureza interna ou externa. Essa varsblidade € afetada pela atuaglo dos Trecanismos. de auto-regulacio do self e pelo senso de ajustamento Fricolgico derivado de proczsoos de ato aalago, Em intrago com commas Counvece MMSE 29° % (0s recursos sociis, esses recursos hessoais moderam os efttos dos {ators de risco biolbgcoe socioecondimico sobre o bem esta subjetivo (Kranse, 1999, Aldwin, 1994, 1997, Leventhal eta, 1997). Bem-starsubjetivo [Na texonomia de Lawton (1983, 1991), © bemesta subjeivo € um entre‘ quatro dominios da qualidade de via na vehice. Os outs trés idscs com incapacade funciona, um ‘Sheco que Penni & colaboraores (1998) chamaram de vitalidade Scion Os autores anal dados demogrificos, do side, de ncioal’e o context social de amosta de 1.002 meres reba 85 anos e mais, as quis vim tomado pre na primeira lve de ‘Deddas do Women's Health and Aging Study. Todas cham dificade par desempenar pelo menos duss AVDs. Vitidade emoxional foi Teta em teros de senso de dominio pessoa, senso de felicidad © feito ecores em depresso ccm ance. Seusdadesrevearam qe ov das participants ponram alto em vialiade emocionl. Dene teres, meade eram iosasjovens © com baixa icapaidae foncional Tmterssnemente, 189% desas idoses com alta resin foram ooncas ene a ais velhase mas incepacitads. Contandose 0 Sims fincional, 6 fstors mais asociados com vialidade enociona foram: ser de raga negra, ala rend bom stats cognitv, m0 ter problemas visual, ter soporte. social adequado eter mamerosas rosbligader de conta face. A experincia demas de um event epntvo no imo ao extveasoeiada menor resilineia enociona. ‘Na mesma ina, Imote ¢ coaboradres (2001) examina meus psicostociis em idosos fg. Foram 2310 idsos (65 eos fas) residents oa comundade, Frogidaés foi defida como recuror de capardadee medida numa esclastorsdminisred de ponice, Entre os sues, 2008 (idade média = 71 aos) foram clasificados como independentes, 136 ou 6,1% (idade média = 80) como figeis,e 7 como reritos 20 leo (dade média = 82). Foi feta ume tole de regress logistical, qu modrou que o isos gs dependiam ras em termos emocionsis de ures pessoas, nha pores senso de auto-ficcin, tide peceide ecapaciadefancioal do qe os tose independents, masque bea senso de autoeficciaera melhor do pe o dos idosos presto et, mai gels do qu les prion, Sr Brine regio ene compeléncas de via diana e sitomas degressvos em dsr, mas, cro ostou Chow (2005), es soca rostada pelo eno de contale e peo spore social Sua amos fo onside por 399 dso elecioondossktoriaments, com 6 eos ems (4 = 73.5), oF quis rpondean a medidas de somas depress, {apace fnsonal ree de sure soil eseaso ge de contol Fi {Ere nls de ropressio mp que morbou que ecompetécas dvds Gira form nogaivas¢signcanementecomeacionadas com storst epresves, mn pesenga das wre dade, ger ses cove ‘stsaiade, side perebid enimeo de does rics. Tans 0159 cognitivas, criam-se barriras & #0 social das pessoas mais eta nts meine gu even w ato Ao ngs de toda a sua vid, as pessoas aprendem ater expectativas eompativels ‘com essas crengas e com as priticas sociais correspondente, ou sja, ‘aprendem que € normal perder compeitnca eagéocia na velhice. Muitas ‘se antecipam ou potencializam poquenas perdas epassam a se comportat © & pensar sobre si mesmas como se realmente fossem ineapazes. ‘Semelhantes provessos se fazem presents no funcionamento cogntivo, ‘bo manejo da cepacidade funcional e nos autocuidados a sade, com cevidentes efeitos negativos sobre o bem- (Keyes, Ry & Schmolkn, 2002). ‘A. aulom fila em bemestar psicolégico ou funcionamento psicol6gico postivo para desgnar esta dimensio do relcionada & tualizago do proprio potencal pata exceléncia. Nés optamos por nS0 "usar designaglo ber-etarpecoldco por achar que ela se confunde com bemestarsubjetivo e por slo war funconamedto psicol6gico positivo porque achames que €vaga. Escolhemos usar ajutamentnpicoigico, até Iestno porque ofermo ¢coerente com as bases do modelo de Ry, que tuseou fndamentos em teorasclstiea da personlidade. 'N literatura psicobgic esocolgiea americans, a mais dese volvidanesse eampo, os dos termos sfo usados de frm indseriminada, Por exemplo, um levantamento de atigos de perédics publicados entre 2000 « 2006, que continham a plava-chave bem-ostarpsicol6gico no titulo, artigos esses indexados na base de dads Ageline revel 38 est- dos. Apenas dois versavam sobre omnodelo de Ry. Trina e eis veiula- ‘yam dados sobre saistagho,etados emocionas etragos de personalidade “em associagao com mecanismos de auto-regulag dose Assim, 0 que parece, apenas Ryffe seus seguidores atribuem usam o termo bem-estar siol6gico para referrse a senso de ajustamento psicolgico. ‘O modelo de Ryffderivou de uma pesquisa de campo conduzida om wma grande amosta de adullos © idosos americans. Levantou Significados de ajustamento psicoligico pengutando aos seus sjeits 0 ‘he eatendiam por felicidade, Meiante andlise ftrial deivou seis dimensbes distintas: sutoacetaro, relagSo posiiva com outs, ‘sutonomia, dominio sobre 0 ambiente, propésito na vida e crescimento pessoal A’ dimensto auto-sceitaio refers a ter atuds positivas em Felagdo a si mest e em reario& propria vida presente e pasada, bem Gono oreconhecimento ea acetag dos miltiplosaspectos de si mesmo, {Beluind a boas ems qualidade, A dimensio das relagSes positives com futtos ¢ definida como interagbscalroses, satstatriaseverdadeiras, nas ffnis, bd preocupardo com 0 bemestar dos semelbantes, empats, Fimidade ' recprocidade. A ditensio autonomia diz respeito & airodeterminagdo, Tesistécia presses sociaise&presenga de um ious Jhtemo de avaiagdo com base em seus prpris padres. A dimensio dominio sobre o ambiente diz respeito A habilidade de escoher ou crar tnbientes apropriados as oondigtesfisicas ¢ de manipular ¢ controlar Ginbientes complexes, de comproretimento. ¢-envolvimento socal Propbsto na vida diz repeto ao seatimento de qu a vida tem significado Roteresea ter metas de vide, senso de dre, capecidade de planejar para = porenc a qn DE MOARAYELNCEESUECHNOADE 47 = 4 de ver sent 90 pasado € 0 ftuo,Crscmento pesca 9 fate & Os enso de desenvalvimento continuo de ralizagbo do préprio nr aber a noves experiencia F oe ee eclaboradores (RY, 1989b, Ryff'& Essex, 1991, Ryff Tay avesngram se 08 pers de ajestamento psicalgico Bho mee inde co gnc ¢ se slo seni nuda da can tados de pesquisa com homens e mulberes divides em us Ono ads ovens, na mei iad iso) apontaram pre ft enolase efunlonanento pico lage an fal, nnd peiiade de oss em autos, i idde cn senso de crescent pessoal ecm propésto na Ryffe “WigaOs adultos jovens € 08 adultos de meiaidade, por sun vez, ‘mais alto do que 0s idosos em autonomia ¢em dominio sobre © Where. As mulheres pontuaram mais alto nos dominios relagtes 5 positives com os outros e rescimento pessoal. « BEr~ A autoaceitasdo ¢.a autooomia parecer ser mais importantes em -Guuas que valorizam o individualism ea independéncia, como a americana, “Epquanto que ter relages positivs com outs parece ser mais importante em que valorizam ocoletivisme interdependéacia (Ingersoll Dayton et gis {44 2001).Ingersoll-Dayton etal. (2004) confiemaram que as, dimensées do fereo-de ajustamento psicol6gico slo-sensiveis a inf uéncia da cultun. “aglisando verbalizagdes de idosos tailandeses, eles encontraram cinco -fmensbes—barmonia, nterdependénca, aceite, respeitoe prazer, Anis ucionais sugeriem que o ajustamento psicalégico & subordinado a fatores dam inexpescons. Resultados andlogos foram obtios no Brasil, com bese {2 gm andlise do modelo de Ry, em conffonto com um modelo de inteligéncia “Seir-Grossbaum e Bates (2002) encontraram relagdes entre os dominios -domodel de Ryo conti de tide ene psu amide apo esa encontrada também no Brasil em pesquises realizadas pot Gechioni 2002) com profesores de meinidade que atuavam em “sex connie por Rabelo 2006), com aduhos eidosos que stream “evecare, Tos ts eon coer ees _Seimportamtes entre ajustamento psicolbgico ¢ satisfagdo com a vida, Esse ‘uatsuliado foi encontrado igualmente por Lopes (2006), em um estado 48 wovtmso. | ensiderases nas Dredisp3e & acdo, regula o investimento de esforgo e modula o Denia, tanto ivi guano clades so ae Pg ‘adultos de quaisquer idades, inclusive para os idosos. (O que singulariza a avaliaco subjetiva da de vida em cada ide oe er evo sense ora ear ‘que tém relaco com o funcionamento global das pessoas com suas relagSes domasocnaie. Conneaut tins ia vrcncecpes esta diheio ¢ sentr-se bem; os de mais de 80 anos saudiveis falar em sade, ‘spirtualidade e ter boas condigdes de vida, ao pass que os doeates da ‘sma fia etdriausaram como critris a independéaca, a cogngao,« berdade ea sate. No estudo de Rosa (2006), em que se pergunton a 748 idosos ‘tives da comunidade 0 que entendiam por velhice saudével, emergiram tito temas, cada um com viriascategoras: aide eindependénca fsca e mental (ausécia de doenges, doengas compensadas, competéciafsca, competécia cog: nitiva e sade compatve com aidade), 2 Eavolvimento tivo coma vida (tvidades de lazer eas pre sivas) 3. Bemestar subjetve; 4. Ajustamento picoligico (auto-cctapo, sutodeterminasto, ‘uto-realzagio, qualidade pessoa, dominio, eespirialidade ce religiosidade); 5. Relagdes socais positives (reaptes families harmonioss, polo sociale amizadese companheisme); 6, Orient ao bem-xtar os semethantes (responsbiidede para com os amigos e parents e como priximo}, = hes ie ioe 50 wma uscrasso Ns 7. Presenca de recursos; 8. Negagio da possbilidade de velhice bem-sucedida, ‘Um tereiro aspcto do conceit de qualidade de vida qu deriva dos exemplos acims, & que ele nio 26 € contextuslizado social © historicamente, como também & conolado por aspects epefcas do ambiente em que avaliado.E diferente pensar falar sobre qualidade de vid na velhice em um ambulatrio de Geriatr, em uma instiuigdo de longa permanéneia, em um cent de coqvivéacia oy em uma Universidade da Tercera Kade. diferente falar 0 médico ex uma consulta clinica ambulatoral em que senhura das partes tem expecaiva ‘de que oidosodiga que exh bem de sade far como participate de um ‘grupo de danga de salfo ov falar como membro de um corpo de ‘voluntriadoidoc, locais por excléocia par dscrever eexbir sade € satisfagdo. E diferente dizer a si mestio ¢ dizer a outrem. & diferente falar a pats da perspectva de ser sujeto de uma pesquisa ou deserpcientde uma intervengtoelnia. (Os pesquisadores, 0s polis, o profisionis da rea social ¢ os espectlstas do campo. é& stide’beneficiamse enormemente. do devenvolvimeato da sensiblidade para os aspects subjetives, miltiplose ontetualizades da qualidade devia na vlhce porque podero anaisar ness elie com misses io «mets snl: por sterestipos,principalmente os de carder preseriv (os idososdevemou erties noes eerste ent TvaliagBes dos idosos. Com isso, pero desenvolver aes sob medida fara a's cliente, que 6 o que de fto importa quando se peasa em Promo da qualidade vida na vethce, as vériasconigbs sob as auais ela se apresenta. Referéncias ‘A & Basha, AS. (2002) Pretctor of ie Aa Caza buna! of Gerona Socal Wok, Yo! 38 31. ‘Aldwia, ©. M. (1994) Sires, coping and development: An integrative perspective. New York Gilford. : | in, CM. (1997) Theories ofcopicg with chronic stress: iustaons i 7 ee epg ee nBH- Coto () Cope wh chrome res The Plenum els on res and coping, New V (NY: Plenum Pres. ‘HAIDA DEMOKMAYEUEEE SURED ‘bv. 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