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1 es tg Z| Sexta-feira, 18 de Marco de 2011 1 Série — N.° 52 y ARIO DA REPUBLICA \asaota’ 7 ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero — Kz: 280,00 Toda a corespoadéncia, quer acl, quer relitiva & andneo ¢ asintunsdo Dro a “ASSINATURAS, ‘0 prego decade nha public nox Dior Ano | ds Reptica | 42 sres 6d Ke 75, ke:aw 7500] 3 puraa tie Ke: 9500, serscido do repectivo Repiblica, dave ser deighia ® Umprensa) og Kx: 260 250,00] impasto do selo, dependendo a publicacio da cael eemmecmeimenie|| Kaz: 135 830,00] 3série de depésito prévioa efectwar na Tesoururia Ed. Taeg: dre hed fcr10s 2000] drtmpema Mckee SUMARIO 19 modelo de orgaizagio juicidrin da Repdblica de Angin execs i Contig Gl tron es Vigor Assembleta Necionel tos 5 de Feverein de 2010 Lain, COrpinica. do Tribunal Suprema. — Revogs tudo o que dipona em coe trio presente ei,eomeadumeris ov uigs 10° 026°.44,47-, 164°, 60",702 a 4 todd Lain’ 1888, d2 31 de Deze Lei do Sista Unita de sia Laine 14 Do Conselno Superior da Magistrst Juicil Lain. Do Comselno Superior-da Magistratir do Miniséio Pai, Secretarindo do Conselho de Ministros Rectifcagio: ‘Aon. I do rio 9° do Decry Preidenchn 39/11 de 13 de Fove fim, publicado mo Dirio da Replica ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Lein. 13/11 4 18de Margo A actual organizago e funcionamento do Tribunal Supremo baseiam-se na Lei n.° 18/88, de 31 de Dezembro — Lei do Sistema Unificado de Justiga A lei, mais conhecida por Lei do Sistema Unificado de Justiga, foi elaborada num contesto juridico-constitucional diferente do actual, impondo-se, assim, consequentemente, ‘a necessidace do ajustamento ds lei reguladora da organiza- ‘Gio e do funcionamento do Tribunal Supremo aos peineipios Assim obriga 0 n.* S do artigo 181.° da Constituigo, 20 ddeterminar que, por lei, sejam estabelecidas a composigao, io, & competéncia ¢ o funcionamento do Tribunal organi Supreme, A Assemble Nacional aprova, por mandato do povo, nos terms das disposigBes combinadas da alinea A) doartigo 164.° eda alinea b) do n.° 2 do artigo 166,°, ambos da Constitui- gio da Republica de Angola, a seguinte: LEI ORGANICA DO TRIBUNAL SUPREMO CAPITULO T Disposigdes Gerais, aRTIGO 1° (Objecto) A presente lei estabelece a composigio @ organizagiio, a competéncia e 0 funcionamento do Tribunal Supremo. © Tribunal Supremo é a instincia judicial superior da {risdigao comum, aRnic Gurisaigioy (0 Tribunal Supremo tem jurisdigio em todo o tenitério nacional, sem prejuizo da competéncia propria do Tribunal Constitueional SERIE — N° 52 — DE _18 DE MARCO DE 2011 1387 3. O Secretirio Geral actua sob orientagio e dizecgio do Presidente do Tribunal Supremo, a quem presta contas do desenvolvimento da sua actividade e do estado dos servigas administrativos ¢ financeizos do Tribunal. CAPITULO V Disposigfes Finais e Transitérias ARTIOO 46 Grsdualisno) © provimento dos lugares dos Jutzes Consetheiros pre- vistos no artigo 9.° da presente lel obedece ao prinespio do _gradualismo, tendo em conta a evolugio das nevessidates de ‘wabalho do Tribunal Supremo. ARTICO 47 eeurs) Enquanto no sao instituidos os Tribunais da Relago e em matéria de recurso, © Tribunal Supremo conhece de matétia de facto e de direito, ARTIGO 48 vidas eominsies) Asdiividas e omi cago da presente Ses suscitidas na interpretagao ¢ apli so resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO 49 (iatrada em vigor) A presente lei entra em vigor & data da sua publicagao, ARTIGO 50: (Revoaagio) F revogado tudo o que disponhi em contritio presente lei, momeadamente os atigos 10° 026. 44°,47°,51.° a 642,69, 70.°a 742, todos da Lei n? 18°88, de I de Dezem- bro — Lei do Sistema Unifcado de Justiga, Vista ¢ aprovadi pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘08 23 de Fevereiro de 2011 © Presidente da Assembleia Nacional, Anténio Paulo Kassoma, Promulgada aos 10 de Margo de 2011 Publique-se. © Presidente da Reptblica, Jose Eousroo Dos Saxtos Leia? 14/1 de 18de Margo ‘A Constituigio da Repablica de Angola estabelece no artigo 184° que o Conselho Superior da Magistratura Judi cial é 0 drgo constitucional que desempenha uma fungio cssencial para 0 funcionamento do poder judicial, sendo ssa medida definido como érgio superior de gestio ¢ dis- ciplina da Magistratura Judicial desenvolve nos seus E nesse contexto que a presente I capitulos e seogdes ional, ‘AAssembleia Nacional aprova, por mandate do povo., nos termos das disposigbes combinadas do n.* 2 do artigo 165° edaalinea d) don 2do artigo 1662, ambos da Constituigao da Republica de Angola, a seguinte: LEI DO CONSELHO SUPERIOR DA. MAGISTRATURA JUDICIAL, CAPITULO I Disposigies Gerais seccAo 1 Definigdo, Composic e Mandato ARTIGO (et 1.0 Conselbo Superior da Magistratura Judicial, adiante designado Conselho, 0 érgo constitucional ao qual com- pete asuperior gestio ea disciplina da Magistratura Judicial, 2.0 Conselho Superior da Magistratura Judicial possui autonomia administrativae financeira e dispde de orcamento proprio, inscrito no Oreamento Geral do Estado. aRTiGo 2° (Composigao) 1.0 Consetho ¢ presidido pelo Juiz Presidente do Tribu- nal Supremo e & composto pelos seguintes vogais: 4a) ts juristas designados pelo Presidente da Rept blica: +) cinco juristas designados pela Assembleia Nacio- ral ©) dez juizes cleitos entre si, pelos Magistrados Jud 2. De entre os vogais referidos na alinea c) do niimero) anterior, & designado Vice-Presidente do Conselho 0 Juiz Consetheiro Vice-Presidente do Tribunal Supremo, que por 1388 DIARIO DA REPUBLICA ineréncia de fungdes, substitui o Presidemte nas suas ausén- cias ou impedimentos. ARrIGO 3° (andato) 1.0 mandato dos vogais do Conselho, a que se referem as lines a),) €¢) don? 1 do artigo anterior, 6 de cinco anos, renovavel por igual perfodo, uma tnica vez, 2, Sempre que, no exereivio do cargo 0 vogall eleito deine de pertencer & categoria, nos termos da alinea c) don. 1 do artigo 2.° da presente lei ou fique impedido de exercer 0 cargo, é chamado © suplente e, na falta deste, faz-se decla- ragdo de vacatura, procedendo-se a nova eleigio. 3. Sempre que, no exercicio do cargo, um vogal desig ‘nado, nos termos das alneas a) € b) do n.° I do artigo 2.’ da presente lei, fique impedido de exercer 0 cargo, faz-Se a declaragio de vacatura, procedendo-se a nova designa pelo Grgio competent. 4.Apésa cessagiio do mandato, os membros do Conselho ppermanecem em funges até & tomada de posse dos novos ‘membros ARTIGO 4° (nico termo do mandato) 1. A fungio de vogal do Conselho inicia com a tomada de posse ¢ termina findo © mandato, com a tomada de posse dos novos vogais. 2.A funcdo de vogal do Conselho cessa, ainda, nos 4) por renincia: 1) por monte: ©) por incapacidade fisica ou mental permanente; <4) por substtugiio em virtude de assumpgtio de fumgo incompativel com a de vogal do Conselho.. -ARTIGO $* (omada de pose) (0s vogais do Conselho tomam posse perante 0 Presidente do Conselho, ARTIGO 6 (Jurameato) No acto de posse os vogais do Consetho prestam o seguinte juramento: «

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