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Coordenagao de William Irwin Coletanea de Rebecca Housel e J. Jeremy Wisnewski \VISAO ESPANTOSA E ARGUMENTO ASSOMBROSO_ NO X-VERSO MUTANTE Traducir Marcos Malvezi Se voed pensar em todos os sous exemplos favoritos de danos ‘erebras de Wolverine, pereeberé que sao tants que no podemos ‘contr todos os “eus” nese curto capitula. So por diversi, enfim, alguns dos meus favoritos si: 0 Punidor passando por cima de Wolverine com um role compressor edeixando o veicul estacionado em cima de sua cabera em Punisher. 3,1. 16; quando o Destridor ‘atinge com sua “vara” magica em New Avenger, nT, quando Den 'es-de-Sabre aca que oafogou e vai embora, enquanta'9 bom €velho her se levanta novamente Pense antes de julgar Agora que voee sabe que Wolverine é, na verdade, muitos inc viduos, deve vé-o sob um novo prisma Ey se Parfit estiver core, agora voe® pensar duas vezes anes de jug todos os personagens ‘no X-Verso (eno mundo real). As pessoas qe cometem terriveis tos ‘de violéneia devem receberobeneficio da vida a que se possa de terminar que so, na verdads, a mesma pestoa, No X-Verso, seems ‘menos desconfiados vendo Erma Frost rabalhando com os X-Men ‘o menos mateio Fer deve qustionar, por sua vez, se mesmo que a mutago secundiiafsse revertda, ele seria opersonagem do qual os ‘outros sentem fla; da préxima ver que Jean Grey volar vida, mio demos mais reclamar que ela parece diferente O SUICIDIO E SEMPRE IMORAL? JEAN GREY, IMMANUEL KANT E A SAGA DA FENIX NEGRA Mork D We A Saga da Fénix Negra & 0 conto da tama da ego elisa {de Chris Claremont e John Byrne no fm da década de 1970, inicio de 1980." Notivel em muitos sentidos na hstria dos X-Men, este cn. redo especiico inclu aintrodudo de Kitty Pryde e Enms q © concentra tansformago radical ena dstuigosuicia de uma des ‘mulheres "X” orgiais, Jean Grey. A maioria das pessoas dia que igo moralmente “mau”, ainda que por motos diferentes, "Mas, mesmo que concordemos que o suicide ¢imoral, ser que ¢ sm pre erado? E, quanto aqueles casos de suicdioaltrusta, como ode Jean? Hi casos em que trata propria vid pode sr moral = talvers liniea opgo moral? 1 Te Dart Ps Sap rs rien cn Men 129-9 (190 pode ap ‘Secession tn nF sca Cn ita em pen te eh “Ah, meu Deus. Vocé da aula de ética’™* ‘Na filsofia moral, ts abordagens prinepais para val se um ato & cero ou errado: a ética da virtude, 0 consequenc ‘a deontoogia. A etica da virgude, que remontat Antigidade Pergunta: 0 que a pessoa virtuosfaria? Claro que a respost fas fei e soulbssemos como & uma pessoa virtaosa, ea re tipica a essa pergunta €: uma pessoa Virtuosa € aquela que lev ‘id realize prosper. Emiboa tal definigdo sei vag, €sufc para nos ajuar a julgar & moralidade do suciio, que, por defn ‘io contribu para nenhum tipo de vidal Mas, se, por algums {uma pessoe no poder mals levar uma vida realizadorae satis {alvee, por causa de agua grave contusio cerebral ou uma in tivel angistiaemocional-, 0 suicdio poss sr jusifiado,” tls acalorados argumentos em defesa do suiidio baseado ma te virtue, podemos dice que a ica da vite considera o si terado, pelo menos na malaria dos casos “Temos, em seguida, @consequencialismo, que julga a dade dos atos com base em sous resultados (ou consequenag) Yerndo bem conhecida do consequencialismo € o uilitarismoy ual, os atos so moras se conduzirem &felicidade maior 20 ‘mero de pessoas, Os fldsofos nunca param de diseutir Siznifcado de "felicidade"; mas, para nossos propésitos, cons faremos que elicidade € simplesmente "bem-estar”. Podemos Togo deinieio, que a moralidade do suieidio nao ¢ bem defini ullitarismo. Be fto,€ muito complicada,principalmente por 40 conceito de felicdade ou bem-esta. Considere este pont! flguem decide tiara propria vida porque se sente agoniado, podlemos presumir que esse individuo se sentir mais feliz apd Imorte, Mas, se estiver morto, no poder experimentar a fei ‘Ou bemestr! Eno, afliidade otal aumentou porque hé uma Soa infliza menos no mundo, ou diminuiu porque, mesmo uma infeliz, pode desfutar ao menos um pouco de felicidad (por de toda tamargura)? Mas, se deixarmos esse problema de lado, ‘mos como lida a contibuisio do ulitarismo ao debate. Mesmo ‘sefeiios da felicidad da pessoa suicia sejam questionives, tlvez tfeitos sobre a eliedade dos outros nose). Para a pessoa 2, Kain mig nee [Beppo Ppl, 00 pnt en: pia sao ‘conden? denoent e200 02 9s efitos provavelmenteseriam negatives. Ela, sem divid, tem ila € amigos que sentciam sua falta elamentariam sa morte, er até mas ainda por causa da natureza particularmente trigica uleldio. Além dist, easo ela fizesse uma contribuigdo postiva| undo enquanto vive, esse efeito sera pedido apés sux morte. Mtmiaioria das pessoas, portanto, 0 suelo resultara em de elicidade total, mesmo que considerissemos que "ei fla aumentaria (ou que sua tristeza dininuiia). Mase quanto As pessoas que ifm um esto negative geal no ‘undo em que vivens? Nao estou falando de seu chefeiritane, de hor, ow do vizinho que toca CDs de heavy metal a noite tod, ‘0 assssinopsicopata, a0 pedilo ou ao dtador genocida fe qualquer uma dessas pessoas (usando o fem generosamete) fnatiasse, 9 mando ado lamentaria sua fata, (E verdade que até monstro pode ser amado, mas no por muitos, eno muito!) Um lariat ditia que esse sucidio seria moral, pois a feliidade otal Jumentaria com ele. Na minha lina de racicinio, se uma pessea se limpeida a mataros outros, se por doetea mental ou compul- ‘Mls provocada por alguém, ela extariajusifiada em tirar a prépria ‘Wis pois tl ato salvara muito mais vidas * 7 Mas o problema do utilitarismo, ou do consequencilismo geal, ‘pquevesesedleulos de flicidade total ou ben-estar ger 0 muito ‘gos e,acima de tudo, dependentes dos ftos da stuacdo, O jo, portant, pode se sompre moral, desie que exstam a5 con- ‘Gertas, Racamente, podemes fazer afiragoes desqualificadas Toepeito da moralidade do suicidio, pore ojulgamento sempre dos fates da situagio. Reconhecer deerminadascireustin- bom, mas no me entenda mal ~ pare: que, para um asunto 9 sicidio, precisames de algo um pou mais definido de nos- fbsofos mais que um mero se ou lve E86 iss, Porm, que sevencialkma nos di, colocande-nos em uma posigao signf= iumente ertca dessa tori ica em geral Dipot deracar rams oa ise no a taro sea sg ei, edo sm oe Se as he Dark Rao Sade sD Whe Raber rp. Hable an He So, 3009. 3.18. Soper ea Se Bama i, eM ober io Pa: Mans Ea. Tem alguma coisa melhor, Bub? ‘Acho que sim, Logan (afinal, sou 0 melhor que existe no que cu fago)-* A terceira escola de ética é a deontologia, que julga ‘0s atos de acordo com sua qualidade moral intrinseea, que cost mma se basear em um sistema de regras e deveres. O mais famoso ‘deontologista foi Immanuel Kant (1724-1804), que desenvolveu seu sistema étco baseado na creaga na dignidade intrinseca dos seres racionas. Seu famoso imperativo eategorico oferece varias

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