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ae ESTADO DE ALAGOAS T. paererruna wunrcipat of wanecnat o¢ovoro MARECHAL: 1, Gabinete do Prefeito DEODORO fii? Uns lugar melhor para todos , Lei n® 997/2010, De 03 de Novembro de 2010, Institui a Lei Geral Municipal da | ‘vempresa, Empresa de Pequeno Porte € ‘Microempreendedor Individual, ¢ dit outras | 0 PREFEITO MUNICIPAL DE MARECHAL DEODORO, ESTADO DE ALAGOAS. 1 uso de suas atribuigdes legais, faz saber que a Camara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei CAPITULO L DISPOSICOES PRELIMINARES Art.l°, Esta Lei regula o tratamento juridico diferenciado, simplificado e favorecide assegurade 90 microempreendedor individual (MEI), as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP). doravante simplesmente denominadas MEI, ME e EPP, em conformidade com o que dispoc os aris.# 46, INL d, 170, IX, e 179 da Constituigao Federal e as Leis Complementares Federal n° 123/06 © 128108. criando a LEI GERAL MUNICIPAL DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE DE MARECHAL DEODORO. Parazrafo unico. Aplicam-se a0 MEI todos os beneficios e todas as prerrogativas previstas nesta Lei para as ME e EPP. Art. 2°. O tratamento diferenciado, simplificado, favorecido e de incenti 0 as microempresas. as empresas de pequeno porte € a0 microempreendedor individual incluira, entre outras ages dos Oreos ¢ eentes da administragao municipal: I-05 incentivos fiscais; I1—0 incentivo a formalizagtio de empreendimentos: IIL ~ a unicidade e a simplificago do processo de re} }0.e de legalizagao de empresirios e de pessoas juridicas: IY — a simplificagao, racionalizaca0 e uniformiz cio dos requisites de seguranga sanitiria. metrologia, contra ineéndios, para os fins de registro, legalizagao ¢ f ios e pessoas juridicas, inclusive com a definigdo das atividades consideradas de alto.risco: \ a regulamentagao do parcelamento de débitas relativos a0 Imposto Sobre Servigos de Quayquer Natureza (ISSON): Via preferéncia nas aquisigdes de bens e servigos pelos orgs piblicos municipais, => controle ambiental e prevengé de empre caPiTULO IL DO REGISTRO E DA LEGALIZACAO ESTADO DE ALAGOAS MARECHAL oles Sere Ue UNE eA DE MARECHAL DEODORO DEODORO aie Um lugar melhor para todos Art. 3°, Todos os Grgiios piiblicos municipais envolvides no processo de abertura e techamento Ic empresas deverdo observar os dispositivos constantes da Lei Complementar Federal n° 123/06. na Lei 1 1.59807 © nas Resolugdes do Comité para Gestio da Rede Nacional para a Simplificagao do lizagao de Empresas e Negocios (REDESIM) Registro e da L ico. O processo de registro do microempreendedor individual devera ter trimite especial e © empreendedor na forma a ser disciplinada pelo Comité para Gestio da REDESIM Segao I Do alvara Art. 4°. Fica instituido o Alvaré de Funcionamento Provisério, que permitira 0 inicio de ao do estabelecimento apds 0 ato de registro, exceto nos casos em que o grau de risco da atividade ope seja considerado alto SI Para efeitos desta Lei, considera-se como atividade de alto risco aquela que assim for definida pelo Comité Gestor da REDESIM. § 2 — © Alvara de Funcionamento Provisério sera cancelado se apos @ notificago da fiscalizaga0 orientadora no forem cumpridas as exigéncias e os prazos estabelecidos pelo Comité Gestor da REDESIM §#- Ficam dispensadas da obrigatoriedade da obtengio da licenga de funcionamento, as atividades nao residenciais que sejam desempenhadas por Microempreendedor Individual - MEI, registrado nos termos da Lei Complementar Federal n° 123, de 14 de dezembro de 2006, Leis Complementares Federais n° 127, de 14 de agosto de 2007. e n° 128, de 19 de dezembro de 2008. com as alterages introduzidas pelas 8 # = O funcionamento das atividades referidas no “caput” deste artigo, desempenhadas por Microempreendedor Individual - MEI, ¢ admitido em todas as zonas de uso, exceto em edificagdes localizadas em Zonas Exclusivamente Residenciais atendidos os parimetros de incomodidade definidos para a zona de uso ou via, assim como as exigéncias relativas a seguranca, higiene e salubridade. S5°~ A fiscatizagao das atividades registradas como Microempreendedor Individual - MEI, definidas em ato do Executivo, tera naturcza prioritariamente orientadora ¢ sera desenvolvida pelos Sraios competentes, observado o critério de duas visitas, CaPiTULO mI DA FISCALIZACAO ORIENTADORA Art. 5°. A fiscalizagao municipal, nos aspectos de posturas, uso do soto, sanitirio, ambiental dle sequranga, relatives as microempresas, as empresas de pequeno porte e aos demais contribuintes deveri ter natureza orientadora, quando a atividade ou situagio. por sua natureza, compontar grau de risco compativel com esse procedimento. Rug Dr. Tavares Bastos, s/n® Centro ~ Fone (82) 3263-2600 ~ CEP 57160-000 - Marechal Deodoro - Alagoas ESTADO DE ALAGOAS MARECHAL 1. Pt SH ATURAIMUNICIFAL DE MARECHAL DEODORO DEODORO Fine Um lugar melhor para todos sera observado 0 Art. 6°. Nos moldes do arti criterio de dupla visita para lavratura de auto de infragao, exceto na ocorréneia de reincidéncia, fraude. anterior, quando da fiscalizagio municipal, resisténcia ou embarago a fiscalizagao. Pardgrafo inico, Considera-se reincidéncia, para fins deste artigo, a pritica do mesmo ato no periods de 12 (doze) meses, contados do ato anterior. Art, 7% A dupla visita consiste em uma primeira agin, vom a finalidade de verificar ‘esularidade: do estabelecimento, ¢ em ago posterior de cardter punitivo quando, verificada qualquer 'rregularidade na primeira visita, no for efewada a respectiva regularizagao no prazo determinado, Art. 8°. Quando na visita for constatada qualquer irregularidade, sera lavrado wm termo de \erilicagao © oFientacao para que o responsivel possa efetuar a regularizagdo no prazo de 30 (trinta) dias, sem aplicagao de penalidade. plicagao de p 4 SP Quando 0 prazo referido neste artigo nao for sulic imteressado deverd formalizar com o drgd0 de fiscalizagdo um termo de ajuste de conduta, no qual iustficadamente, assumira o compromisso de efetuar a regularizagao dentro do eronograma que for ele para a regularizagao necesséria, 0 fixado no termo, 82°~ _Decorridos os prazos fixados no caput ou no termo de ajuste de conduta ~ (TAC), sem a regularizagio necesséria, sera lavrado auto de infracao com aplicacde de penalidade cabivel CAPITULO IV DO REGIME TRIBUTARIO Art. 9°, As ME ¢ EPP optantes pelo Simples Nacional recolheraio o Imposto Sobre Servigos de (Qualquer Natureza (ISSQN) com base nesta Lei, em consonancia com a Lei Complementar Federal n° 125/06, e regulamentagao pelo Comité Gestor do Simples Nacional Art, 10. © MEI podera optar pelo recolhimento do ISSQN em valor fixo mensal, na forma amentada pelo Comité Gestor, conforme previsto no art. 18-A da Lei Complementar Federal 1 12306. Art. IL. A retengio na fonte de ISS das microempresas ou das empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional somente seri permitida se observado o disposto no art. 3” da Lei Complementar Federal n° 116/03, e deverd observar as seguintes normas: | ~ a aliquota aplicével na retengao na fonte devera ser informada no documento fiseal e correspondera ‘0 percentual de ISS previsto nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar Federal n° 123/06 para a fina de receita bruta a que a microempresa ou a empresa dle pequeno porte estiver sujeita no més anterior ao da prestagao: 1 ~ na hipstese do servigo sujeito 4 retengdo ser presiado no més de inicio de atividades da mycroempresa ou empresa de pequeno porte, devera ser aplicada pelo tomador a aliquota correspondente ESTADO DE ALAGOAS MARECHAL 7. Gaerne go eoranen DE MARECHAL PEEPORO EAB O aittiit Um lugar melhor para todos a0 percentual de ISS referente i menor aliquota prevista nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar Federal n° 123/06; 1] — na hipétese do inciso Il deste artigo, constatando-se que houve diferenca entre a aliquota utilizada e » cfetivamente apurada, eaberd & microempresa ou empresa de pequeno porte prestadora dos servigos cefetuar o recolhimento dessa diferenca no més subsequente ao do inicio de atividade em guia propria do pores te miéroempreve on emaprses de paquen ports estar vale 8 teihwtagis do 165,00" Simples Nacional por valores fixos mensais, nao cabera a retengao a que se retere o caput deste artigo: \ — na hipotese da microempresa ou empresa de pequeno porte nao informar a aliquota de que tratam 05 incisos T€ II deste artigo no documento fiscal, aplicar-se-d a aliquota correspondente ao percentual de ISS referente & maior aliquota prevista nos Anexos TIL, IV ou V desta Lei Complementar, V1 — nao seri eximida a responsabilidade do prestador de servicos quando a aliquota do ISS informada ‘no documento fiscal for inferior a devida, hipétese em que o recolhimento dessa diferenga sera realizado em guia prépria do municipio: VI 0 valor retido, devidamente recolhido. sera definitivo, e sobre a receita de prestaydo de servigos que sofreu a retengdo nio haverd incidéncia de ISS a ser recolhido no Simples Nacional, Segao 1 Dos Beneficios Fiseais Art. 12. As taxas de fiscalizagao e funcionamento, a taxa de fiscalizagao sanitéria, a taxa de Tisealizagao de andineios, a taxa de expedigao de Alvaré, a taxa da Licenga Sanitaria, bem como multas resultantes da falta de cumprimento de obrigagdes acess6rias. exigidas dos MEI, ME ¢ das EPP. seraio reduzidas em O% (zero). 70% (setenta inteiros por cento) € 50% (cingiienta inteiros por cento) respectivamente. # 1 Redusdo de 50% (cingiienta por cento) no pagamento do Imposto Sobre Propriedade Predial Lerritorial Urbano ~ IPTU nos primeiros 12 (doze) meses de instalagao incidente sobre Unico imével izado pela microempresa € empresa de pequeno porte: yja receita bruta nos iltimos doze meses nao ultrapassar © limite proprio, alugado ou cedido u 11 ~ Isengao do ISS para as empresas de RS 60,000.00; Art. 13. Os beneficios previstos nesta Lei, no constantes na Lei Complementar Federal n' 123/06, aplicam-se somente aos fatos geradores ocorridos apis a vigéncia desta Lei, desde que a empresa tenha ingressado no regime geral da ME € EPP nos termos da Lei Complementar Federal n° 123/06. Art. 14. As ME © as EPP cadastradas com previsio de prestagio de servigos, € que nao estejam cletivamente exercendo essa atividade. poderdo solicitar dispensa de confeccao de tales de notas fiscais de servigo. CAPITULO V ‘ DO AGENTE DE DESENVOLVIMENTO nnn 199) 2962.76nN — CED.S7AN-NNM ~ Marechal Dendara ~ Alagoas ESTADO DE ALAGOAS MARECHAL~T).(% \! pee 77 na bmnereeat Be MAN

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