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sie te ee ley © i \ ulamento de Acumulacao de Fungées no Instituto Politécnico de Viseu ‘pst Spey Considerando que’ 1 ~ Com a publicagaio da Lei n° 62/2007 de 10 de Setembro, que aprovou © Regime Juridico das Instituigdes de Ensino Superior ¢ da Lei n° 12-A/2008 de 27 Fevereiro que veio estabelecer os Regimes de Vinculagdes de Carreiras e Remuneragdes dos Trabalhadores que exercem Fungdes Piblicas, foi alterado substancialmente 0 quadro legal da Acumulagao de Fungdes Piblicas e Privadas dos ‘Trabalhadores da Administrago Publica. 2 — Se torna necessatrio, pois regulamentar a matéria de acumulagao de funcdes em conformidade com a legislagao acima referida. © Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu em reunido de 19 de Fevereiro de 2009, deliberou aprovar novo Regulamento de Acumulagao de Fungdes no Instituto Politécnico, que se publica em anexo: ANEXO. Regulamento de Acumulagao de Fungées no Instituto Politéenico de CAPITULO I Ambito e objecto Artigo 1." Ambito de aplicagio presente regulamento de acumulagao de fungdes aplica-se a todo o pessoal docente ¢ no docente do Instituto Politécnico de Viseu que pretenda acumular fungdes, incluindo actividades em regime de docentes ou nao docentes, piblicas ou privadas, profissio liberal Insite Superior Poliécnico de Viseu Toot :282 480700 ‘Av. Coronel José Maria Vale de Andrade Fax: 222480 750/ 252480780, Campus Polen ‘ma ipv@presypxpt 3504510 Viseu - Portugal Contibuint: 680053548 Artigo 2." Requerimento 1 — A acumulagao de fungdes docentes ou nao docentes, piiblicas ou privadas, remuneradas ou nao, de todo 0 pessoal do Instituto, carece de autorizagao superior € deve ser precedida de requerimento dirigido ao Presidente do Instituto Politécnico de Viseu 2 — Do requerimento devera constar: a) Identificagaio do interessado, respectiva categoria e regime de prestagdo de servigo; b) O local de exercicio da actividade a acumular; ©) O horario de trabalho a praticar; 4) A remuneragao a auferir, se existir, ©) A descrigfo do trabalho a realizar com indicago do seu caricter aut6nomo ou subordinado; {As razdes por que o requerente entende, no caso de acumulagao de fungdes publicas, que a mesma ¢ de manifesto interesse piblico; 2)As razdes por que o requerente entende, quando se trate de acumulacao de actividade publica com actividade privada, que: a) Esta nfo € considerada legalmente incompativel com as fungdes piblicas exercidas, nem provoca algum prejuizo para 0 interesse piblico ou para os direitos ¢ interesses legalmente protegidos dos cidadios, b) Nao existe conflito com as fungdes publicas desempenhadas, designadamente por a actividade privada nio revestir as caracteristicas referidas no n? 2 do art? 9° deste Regulamento, nem comprometer a isengio e a imparcialidade exigidas pelo desempenho das fungdes piblicas; h) O compromisso de cessagao imediata da actividade em acumulagao no caso de ocorréncia superveniente de conflito. 3 — © requerimento devera ser apresentado na unidade orginica onde 0 requerente exerce fungdes, que 0 remeterd ao Presidente do Instituto, depois de emitido parecer pelo respectivo Presidente ou Conselho Técnico - Cientifico, conforme 0 caso. 4- pedido de acumulagio devera ser acompanhado do horirio praticado no Instituto ou Escolas que, no caso dos docentes, incluiré 0 hordrio de apoio aos alunos. CAPITULO IL PESSOAL DOCENTE. Artigo 3.° Docentes em regime de dedicagao exclusiva 1 — Mediante apreciago casuistica, pode ser autorizado ao pessoal docente em regime de exclusividade, a acumulagdo de fungdes docentes noutra instituigao de ensino superior piblico até ao limite de 4 horas lectivas semanais. 2 — Aos docentes em regime de dedicagao exclusiva s6 sera autorizada a acumulagdo de fungdes docentes e ndo docentes em instituiges de ensino superior privado quando tais fungBes forem exercidas a titulo gratuito ¢ desde que tal resulte de protocolo de colaboragao entre as respectivas instituigdes. 3 — Para efeitos de aferigao da respectiva legalidade, os docentes dario conhecimento ao Presidente do Instituto Politécnico de Viseu das conferéncias a realizar € solicitario autorizagaio para a realizagdo de palestras, cursos breves € outras actividades andlogas Artigo #” Docentes sem dedicagio exclusiva 1 - Os docentes em regime de tempo integral, sem dedicagao exclusiva podem acumular fungdes docentes noutro estabelecimento de ensino superior, até ao limite maximo de 6 horas lectivas semanais, mediante autorizago do Presidente do Instituto Politécnico de Viseu. 2 - Nao ¢ permitido aos docentes em tempo integral, 0 exercicio de fungdes em Srados de direcgdo de outro estabelecimento de ensino superior com excepgao das fungdes de vogais de conselhos cientificos, técnico - cientifico ou pedagégicos. 3 - A acumulagao de fungdes docentes no ensino nao superior ou de actividades privadas ou piblicas nao docentes remuneradas, esta sujeita a autorizagao do Presidente do Instituto Superior Politécnico de Viseu, de acordo com a legislago aplicavel 4 ~ Nos casos previstos no niimero anterior o pedido deve ser feito com, pelo menos, um més de antecedéncia. 5 - As realizagdes de conferéncias, palestras, acgdes de formagio de curta duragao e outras actividades de idéntica natureza carecem de autorizagao do Presidente do Instituto, nos termos da Lei n° 12-A/2008 de 27 de Fevereiro, 6- A acumulagio de fungdes docentes em instituigées de ensino superior privadas por docentes do Instituto, para além de obedecer aos demais condicionalismos Jegalmente previstos, devera ser comunicada a Direcgdo-Geral do Ensino Superior, pelo Instituto, Artigo 5." Legislacao aplicavel O pessoal docente encontra-se, igualmente abrangido pelas disposigdes legais do capitulo II da Lei n° 12-A/2008 de 27 de Fevereiro e constantes dos art.°s 25.° a 30. Artigo 62 Duragio da concessio da autorizacio 1 — A autorizaglio para a acumulagio de fungdes docentes noutros estabelecimentos piiblicos ou privados de ensino superior ou no superior, é concedida para um ano lectivo nao estando sujeita a renovagio automitica 2 — A autorizagaio para acumulagao de fungdes docentes com actividades privadas nfo docentes remuneradas ndo est sujeita @ renovagao anual prevista no nimero anterior, enquanto se mantiverem os pressupostos que estiveram na origem da sua concessio. Artigo 7." Periodo de dispensa de servigo docente Niio pode ser concedida autorizagao de acumulagdo de fungdes docentes quando © docente se encontre em periodo de dispensa de servigo docente ao abrigo do art.° 36° do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico ou do estatuto de equiparado a bolseiro. CAPITULO IIL PESSOAL NAO DOCENTE Artigo 8." Acumulagio de fungdes publicas 1 — E permitida a acumulagao de fungdes publicas, quando estas nao sejam remuneradas ¢ haja nisso manifesto interesse piblico. 2 Sendo remuneradas, e havendo manifesto interesse publico na acumulagio, 0 exercicio de fungdes em acumulago com o de outras fungdes pablicas, pelo pessoal nao docente do Instituto Politécnico de Viseu, s6 pode ser autorizado pelo Presidente, nos seguintes casos: a) Ineréncias; ) Actividades de representagao de drgiios ou servigos ou de ministérios; oP. 4) Participagao em conselhos consultivos e em comissdes de fiscalizagio de icipagio em comissdes ou grupos de trabalho; outros drgiios colegiais, neste caso, para controlo de dinheiros piiblicos, e) Actividades de caracter ocasional e temporario que possam ser consideradas complemento da fungao; £) Actividades docentes ou de investigago de duragao nao superior a fixada em despacho dos membros do Governo responsiveis pelas Finangas, Administragao Piblica e Educagdo ou Ensino Superior e, que sem prejuizo do cumprimento da duragdo semanal do trabalho, nao se sobreponha em mais de um tergo ao horério inerente a fungao principal g) Realizagio de conferéncias, palestras, acgdes de formagio de curta duragao e outras actividades de idéntica natureza. Artigo 9." Acumulacio de fungdes privadas 1 = Pode ser autorizada pelo Presidente do Instituto Politécnico de Viseu a acumulagao pelo pessoal ndo docente, de fungdes ou actividades privadas, a titulo remunerado ou nao, em regime de trabalho auténomo ou subordinado, conquanto as mesmas nao se revelem concorrentes ou similares com as fungdes publicas exercidas na Instituigo, ou com estas conflituantes. 2 — Esto, designadamente, abrangidas pelo disposto no numero anterior, as fungdes ou actividades que, tendo contetido idéntico ao das fungdes publicas desempenhadas, sejam desenvolvidas de forma permanente ou habitual ¢ se dirijam a0 mesmo circulo de destinatarios. 3- A titulo remunerado ou no, em regime de trabalho auténomo ou subordinado, nao podem ainda ser autorizadas acumulagdes de fungdes ou actividades privadas que: a) Sejam legalmente consideradas incompativeis com as fungdes puiblicas; b) Sejam desenvolvidas em horario sobreposto, ainda que parcialmente, ao das fungGes publicas, ©) Comprometam a isengaio ¢ a imparcialidade exigidas pelo desempenho das fungGes pablicas; 4) Provoquem algum prejuizo para o interesse piblico ou para os direitos interesses legalmente protegidos dos cidadaos. CAPITULO IV PESSOAL DIRIGENTE Artigo 10." Acumulacio de Fungdes Publicas e Privadas pessoal dirigente pode acumular fiungdes nos termos previstos no Estatuto do Pessoal Dirigente dos Servigos ¢ Organismos da Administragio Central Regional Local do Estado. CAPITULO V DISPOSICOES FINAIS Artigo 11° Incumprimento 1 — Aos casos de incumprimento cabera responsabilidade disciplinar nos termos legalmente estabelecidos. 2 —No caso dos docentes em regime de dedicagao exclusiva, serio aplicadas as sangdes previstas no art? 70° do Decreto-Lei n.° 448/79 de 13 de Novembro, na redacgao que Ihe foi dada pelo Decreto-Lei n.° 145/87 de 24 de Margo. Artigo 12° Casos omissos e diividas de interpretacio As diividas suscitadas pela aplicagao do presente regulamento sero esclarecidas por despacho do Presidente do Instituto Politécnico de Viseu Artigo 13." Entrada em vigor 1 - 0 presente regulamento entra em vigor apos aprovagio pelo Conselho Geral do Instituto e publicitagao na respectiva pagina da Internet 2 ~ E revogado o regulamento n.° 42/2006 (Regulamento de acumulagao de fungSes), publicado no D.R. II série n° 95 de 17 de Maio de 2006. Instituto Politécnico de Viseu, 19 de Fevereiro de 2009 0 Presidente do Instituto Polité

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