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Q rom MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO CNC MACH 9 ee Indiistrias Romi S/A DIVISAO DE COMERCIALIZACAO MATRIZ Rus Coriolano, 710 95.047-900 Sao Paulo - SP - Brasil J_Fene (011) 873-3388 WB esx 1183922 } Fec-simile (011) 65-9510 wT terre ee Av. Pérola Byington, 86 13.453-900 Santa Bérbara d'Oeste - SP - Bra Fone (019) 455.1922 Telex 191054 Fac-simile (019) 455-2499 Q rom’ INDICE Parte 1 INSTRUCOES PARA PROGRAMAGAO APRESENTAGAQ HISTORICO 0 QUE £ COMANDO NUMERICO ? VANTAGENS DO COMANDO NUMERICO PRINCIPAIS RECURSOS DO CNC ROM... SISTEMA DE COORDENADAS ........ 6.1.SISTEMA DE COORDENADAS ABSOLUTAS 6.2.SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS .. 7. | TIPOS DE FUNCAO 7.1.FUNCOES DE POSICIONAMENTO ......... \,7.2.FUNGOES ESPECIAIS: N, H, T, BARRA. 8. |DESIGNACAO E FORMATO DAS FUNCGES. 3. | INFORMACOES SOBRE A PROGRAMACAO.. 10) FUNGOES PREPARATORIAS: "G” 10.1. GO - Posicionamento rapido 10.2. G1 - Interpolagdo Linear 10.3. G2@ G3 - Interpolaggo Circular 10.3.1. R- Definigao de Raio.. 10.3.2. 1@K~-Coordenadas do Centro do arco . 7 10.4. G4~- Tempo de permanéncia ..... oon 19 10.5. G7 - Retragéio da ferramenta ... 20 10.6. G20 - Programagao em diametro ... 21 10.7. G21 - Programagao em raio «.....-+ 21 10.8. G83 - Ciclo de roscamento basico 22 10.9. G37 - Ciclo de roscamento automatico. season DA, 10.10. G76 - Ciclo de roscamento automitico..... 10.11. G40-Cancela compensacao do raio da ponta da ferramenta ..... 33 10.12. Gat - Compensacdo do raio da ponte da ferramenta lesquerda) .. 34 10.13. G42 - Compensagiio do raio da ponte da ferramenta (direita) 10.14. 'GA6- Inibe a velocidade de corte constante. 10.15. _G47-Ativa @ velocidade de corte constante 10.16. G53-Cancela todos “corretores” de placa .... 0.17. G54- Ativa o primeira “corretor” de placa ........... 10.18. G55 Ativa 0 segundo “corretor” de placa © pom 10.19. G60 - Cancela a érea de seguranga..... 10.20. G61 - Ativa a rea de soguranga sesssseessee 10.21. G66- Ciclo automstico de desbaste longitudinal | 40.22. 667 - Ciclo automético de desbaste transversal 0... | 10.28. G6B~ Ciclo automatic de desbaste paralelo ao perfil final .. 10.24. G70 - Admite programe em polegada 10.25. G71 - Admit programa em milimetto ... 10.26. G73 - Interpolagéo linear ponto « ponto. 10.27. G74 - Cielo de furagao e de torneamento 10.28. G75 - Ciclo de canais e de faceamento - 10.29. G80 - Caneela ciclo automatico de furacao G83 . 10.30. G83- Ciclo automético de furago com quebra cavaco 10.31, G90- Programacao em coordenades absolutas «...... 10.32. G91 - Programacéo em ocordenadas_inerementais ... 10.33. G92-Origem do Sistema de Coordenadas @ limite de rotagéio do scence seccuacernasoressen TD | 10.34. /G94-Estabelece programa de evango om pol/min ou mmimin 72 10.35. G96- Estabelece programa de avanco em rot/min ou rot/min..72 10.36. G96- Programagao em velocidade de corte constante 72. 10.37. G97 - Programacao em RPM direta .wsseesssseectsessesstens 72 \ 10.38. G99- Cancela a funedo 692 ‘ sae 78 | 10.38. G10~ Cencela 0 monitor do tempo de. vida da ferramenta 73 10.40. G11- Ativa © monitor do tempo de vida da ferramenta .....-..-73 10.41, G30 - Cancela imagem espelho 76 eixo-drvore 10.42. G31- Imagem espetho m0 €iKO K soeesee 76 \ 10.43. G32 - imagem espetho no eixo Z... - 76 \10.44. G58-Ativa o Sistema de medi¢io autométice do desgaste da i ferramenta 78 /11, FUNQOES MISCELANEAS OU AUXILIARES 82 12. SEQUENCIA NECESSARIA PARA PROGRAMAGAO MANUSCRITA ween. 88 | 13. VALORES ORIENTATIVOS P/ “KS” 380 14, GRAU DE RUGOSIDADE 1) 15, TABELA DE CONVERSAO DE DUREZA \46, FLUXOGRAMAS DE PROGRAMACAO .. 8 92 sesnersccaze 83 RE9001C - MANUAL DE PROGRAMACAG — OPERACAD MACHS Q rom Parte 2 INSTRUCOES PARA OPERACAO. 1. INSTRUCOES GERAIS 2. PRECAUGOES DE SEGURANCA Praticas basicas de operacao : Cuidados e observacdes antes de ligar a maquina 2.3. Inspegdes de rotina.... es 2.4. Pré-aquecimento da maquina 2.5. Preparacdo para usinagem 2.6. Operacdo .... 2.7. Para interromper a usinagem 2.8. Apds terminar um trabalho 2.9. Preparagao para manutengao 2.10. Operagéo de manutenc&o sco. 2.11. Apés manutencae até operacao da méquine 2.12. Posicionamento das tabeles de seguranca em m Centur 2.13. Posicionamento das tabelas de seguranga em méquinas da Linha Galaxy 8 “ ‘ 11 3. PAINEL DE OPERACAO “43 | 3.1. Painel a 113 3.2. Funcdes do painel .. 4 3.3. Teciado 116 3.4. Teclas especies ... 116 3.5. Teclas alfa-numéricas - AAT 3.6. _Softkeys 3 ith 118 4. DESCRICAO DAS PAGINAS ...... ne . 119 120 123 124 25 126 126 127 4.1, Pagina de status . 4.2. Pagina de modo 4.3, Pagina de edicdo . 4.4, Pagina de pronta edicao 4.5, Pagina das principais funcoes “G* 4.6. Pagina das principais fungdes "M" .. 4.7. Pagina lista edicao 7 4.8. Pagina de insercfio de programas ........ . ' aise 128 4.9. Pagina de pesquisa de blocos {procutar) ............00.0+ 129 4.10. Pagina de renumerar programa i 130 4.11. Pagina apagar programa - wnat - 130 4.12. Pagina apagar todos os programas a see T8E 131 131 132 133 134 134 4.13. Pégina do diretério 4.13.1. Nomes .... 4.13.2. Abributos 4.14. Pagina de reteréncia de trabalho......... 4.15. Pagina de retracao da ferramenta 4.16. Pagina do apalpador . 4.17. Pagina de dimensées...... 135 4.18. Pagina de corretores....... 136 4.19. Pagina de monitor en 137 4.20. Pagina de ajustes de forramentas 138 SEAAAT®RAARINTAT NE DEARBANIAB RAE ABESA RRA BAAAUO @ rom" 4.21. Pagina carregar/salvar programa... 4.22. Pagina carregar programa ...... 4.23. Pagina salvar programa 4.24, Pagina multi salvar/carregar 4.25. Pagina de operacao automética ... 4.28. Pagina de selecdo de jog 4.27. Pagina de jog continuo ...... 4.28. Pagina de jog incremental 4.29. Pagina diagndstico de entrada/salda 4.30. Pagina diagndstico pal 4.31. Pégina do grafico ............ 4.32. Pégina de referéncia de janela 4.33. Pagina de mensagens pal. 4.34. Pégina de ampliar ws... 4.35. Pagina de teste ...... 4.38. Pagina de operacae manuel... 4.37. Pagina MDI (entrada manual de dados} - 4.38. Pagina de referncia maquina... 4.39. Pagina de suporte .. 4.40. Pagina de acesso sees... 4.41, Pagina de protegor programas 4.42. Paginas de erros de operacao 4.43. Pagina de contiguracao entrada/saida serial 4.44. Pagina do relégio .. 5. OPERACAO DO CNC ROMI MACH 9.... 5.1. Ligar a maquina 5.2. Referenciar e maquina 5.3. Movimentagao Manual dos eixos 5.3.1. Jog Continuo........-. 5.3.2. Manivela Eletrnica .. 5.3.3. Jog Incremental Operar 0 comendo via MDI (entrada manual de dados) ...........00.. 164 Movimentar sixos com 0 eixo-arvore ligado Torneamento de castanhas via programa Referenciamento de ferramenta/peca ... 5.7.1.Referenciamento de ferramenta (maquinas sem "Tool Eye") 167 5.7.2.Referenciamento de ferramenta (maquinas com "Tool Eye") 170 | 5.7.3.Referenciamento da pega.. am | | 5.8, Selecionar um programa [ 5.9. Inserir um programa manualmente sesteeseereeseeses 173 | | 5.10. Carregar programas via periféricos eee, | |.5.41. Salvar programas via periféricos eecceersnnneee TTA | 5.12. Salvar dados das ferramentas para programas ........00... an 1I5 | 5.13. Renumerar um programa... 175 | 5.14. Copiar partes de um programa em outvo programa ...... 176 5.15. Procurar um um bloco direto no programa... 176 |. Modificar urn programa... . 177 ‘| 5.17. Proteger e/ou restringir programas....... : - 177 5.18. Apagar um programa do diretério ie cons FED, 5.19. Apegar todos os programas do diretério RES001C - MANUAL DE PROGRAMACAO Tostar programa sem girar ¢ sem movimento dos cerros (répido) .. 178 Testar 0 programa utilizando-se do grético 178 Ampliar autornaticamente o perfil da peea.. Obter detaihes do grafico em escala maior Testar programa sem girar a placa © com movimento dos carros Introduzir correcdes do desgaste dos insertos (corretores) Executar 2 usinagem da peca . jo de um programa 181 InterrupeSo/continuagso de execucao 1181 Iniciar usinagem com qualquer ferramenta no meio do programa 182 | Selecionar sistema (polegada/métrico) +. 182 Selecionar parada opcional 1182 | Inibir Leitura/Execugao de blocos do programa 1183 Monitor do tempo de vida da ferramenta 183 Alterar dados programados no monitor 1184 Recarregar o tempo de vida util das ferramentas .ccceccen.nn 14 Sequéncia para utilizar a retracdo da ferramenta. see 185 | Carregar/saivar varios programas sooo 186 Comparar programa om fita ou disquete com o armazenado no comando . 187 5.39. Tirer copias das paginas do CNG (hardoopy) 5.40. Desligar a maquina MENSAGENS DE FALHA E ALERTAS (LADDER E SOFTWARE) Parte 3 CARACTERISTICAS ESPECIFICAS DE MAQUINAS PARA PROGRAMACAO CENTUR 20S MACH 9 1.1, Fluxograma de programacio troca rapide - 1.2. Fluxograma de programaco gang tools . -71.3. Fluxograma de programacdo torre elétrica 1.4, Gama de rotagies e graficos de poténcias GALAXY 15S MACH... scse 2.1. Fluxograma de programagio torre elétrica 2.2, Gama de rotacées e ardficos de poténcia.. COSMOS 10U MACHD...... srs 3.1, Fluxograma de programacao torre olétrica, 3.2, Faixa de velocidade © grafico de poténcia ... 3.3. Faixa de velocidade e grafico de poténcia (cab. oncionsl) COSMOS 20U MACHB.. 4.1 Fluxograma de programagao torre olétrica 4.2. Gama de rotagiio e grafico de poténcia.... 4.3. Gama de rotacao e grafico de poténcia (cab. opcional) .. COSMOS 30U MACHS. “ 5.1 Fluxograma de programctaterte 2 elétrica Gama de rotagaa e grafico de poténcia Gama de rotacao e grafico de poténeia (cab. opcionall MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS @ rom’ PARTE 1 INSTRUCOES DE PROGRAMACAO No desenvolvimento hist6rico das Maquinas Ferramentas de usinagem, sempre Precurou-se solucdes que permitissem aumentar a produtividade com qualidade superior e @ minimizagao dos desgastes fisicos na operacdo des maquinas. Muitas Solugdes surgiram, mas até recontemente, nenhuma oferecie a flexibilidade necesséria Pera.o uso de uma mesma méquina na usinagem de pecas com diferentes contiguracées © em lotes reduzidos. Um exemple desta situaedo é 0 caso do torno. A evolugao do tomo universal, levou. 2 criacdo do torno revélver, do torno copiador e torno automatico, com programagao eiétrica ou mecanica, com emprego de “cames”, ete, Em paralelo ao desenvolvimento 2 maquina, visando 0 aumento dos recursos produtivos, autros fatores colaboraram com sua evolucdo, que foi o desenvolvimento das ferramentas, desde as de aco répido, metal duro a3 modernas ferramentas com insertos de ceramica. As condicées de corte postas pelas novas ferramentas exigiram das maquinas novos conceitos de projetos, que permitissem a usinagem com rigidez e dentro destes, novos parametros. Ent&o, com @ descoberta e, consequente aplicagdio do Comando Numérico Maquina Ferramenta de Usinagem, esta preencheu as lacunas existentes nos sistemas de trabalho com pecas complexes, reunindo as caracteristicas de varias destas maquinas. RESGOIC - MANUAL DE PROGRAMACAO & OPERACAO MACHS a3 @ rom" | 2. HISTORICO Em 1950, j& dizia-se em voz corrente, que a cibernética revolucionaria, completamente, as Maquinas Ferramentas de usinagem, mas nao se sabia exatamente como. Houve tendéncias iniciais de aplicar o computedor para comando de maquinas, o que, de certa forma, reterdou 0 aparecimento do CN. Somente quando este caminho foi abandonade por ordem economica, principalmente, abriu-se para a pesquisa e desenvolvimento do que seria o “Comando Numérico” No conceito “Comando Numérico”, devemos entender “numérico”, como significando por meio ou através de numeros. Este conceito surgiu ¢ tomou corpo, inicialmente nos idos de 1949/50, nos Estados Unidos da América e, mais precisamente, no Massachussets Institute of Tecnology, quando sob a tutola da Parsons Corporation e da Forca Acrea dos Estados Unidos, desenvolveu-se um projeta especifico que tratava do “desenvolvimento de um sistema aplicével as méquinas-ferramente para controlar a posicao do sous fusos, de acordo com os dados fornecidos por um computador”, idéia, contudo, basicamente simples. Entre 1955 © 1957, a Forca Aerea Norte-Americana utllizou em suas oficinas maquinas C.N., cujas idéias foram apresentadas pela “Parson Corporation’. Nesta mesma época, varias empresas pesquisavam, isoladamente, 0 C.N. @ sua aplicagao. O M.L.T., Massachussets Institute of Tecnology, também participou das pesquisas ¢ apresentou um comendo com entrada de dados através de fita magnética. A aplicaggo ainda nao era significativa, pois faltava contianga, os custos oram altos ¢ a exoeriéncia muito pequena. Da década de 60, foram desenvolvidos novos sistemas, maquinas foram especialmente projetadas para receberem 0 C.N., @ aumentou muito a aplicacdo no campo da metalurgia. Este desenvolvimento chega a nossos dias satisfazendo os quesitos de confianga, experiéncia e viabilidade econémica. A histéria ndo termina, mas abre-se novas perpectivas de desenvolvimento, que deixam de envolver somente Maquinas Operatrizes de usinagem, entrando em novas reas, 0 desenvolvimento da eletrénica aliado ao grande progresso da tecnologia mecanica garantem estas perspectivas do crescimento. Atualmente, as palavras “Comando Numérico” comegama ser mais frequentemente entendidas como solugées de problemas de usinagem, principalmente, onde nao se justifica o emprego de méquinas especiais. Em nosso pals, jd iniciou-se 0 emprego de maquinas com C.N., em substituicao aos controles convencionais. A Romi é uma das primeiras Indistrias nacionais a adotar o emprego de méquinas equipadas com comando numérico em sua usinagem, é também, a primeira a fabricar fo Brasil, méquinas ferramentas com C.N., iniciando, assim, a histéria do C.N.C. 4 R65001C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS POND OAennancaeaes Q rom’ _ - 3. O QUE E COMANDO NUMERICO? Como defini 40, pode-se dizer que 0 Comando Numérico 6 um equipamento ‘80 capaz de reocber informagaes através de entrada propria de dados, compitar informagdes e transmiti-las em forma de comando A méquina ferramenta do que esta, sem a intervencio do operador, realize as operagdes na sequéncia mada. a Pera entendermos 0 principio basico de funcionamento de uma méquina- ‘amenta a Comando Numérico, devemos dividi ja, genericamente, em duas parte: Comando Numérico © C.N. € composto de uma unidade de assimilagdo de informagées, recebidas ravés da leitora de fitas. entrada manual de dados, micro outros menos usuais. Uma unidade calculadora, onde as informagées recebidas séo processadas @ retransmitidas as unidades motoras da méquina-ferramenta O cireuito que integra a maquina-ferramenta ao C.N. é denominado de interface, © gual sera programado de acordo com as caracteristicas mecénices da maquina. | ' Maquina-Ferramenta © projeto da maquina-ferramenta devera objetivar os recursos operacionais oterecides pelo C.N. . Quanto mais recursos oferecer, maior a versatilidade. FISSOOIC - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERAGAO MACHO a5 PUOPESUODUUUODUSENSUTOTUUULETTUESTOTEUUTUTTT EVOL © rom’ __ _ — - 4. VANTAGENS DO COMANDO NUMERICO 0 Comando Numérico pode ser utilizado em qualquer tipo de méquina-ferramenta. Sua aplicagao tem sido maior nas méquinas de diferentes operacées de usinagom, como Toros, Fresadoras, Furadeiras, Mandritadoras ¢ Centros de Usinagem. Basicam te, sua aplicactio deve ser efetuada em empresas queutilizem as maquinas na usinagem de séries médias e repetitivas ou em ferramentarias, que usinam pecas complexas em lotes pequenos ou unitérios. Acompradeuma maquina-ferramentando poderébasear-sesomente na demonstragéo de economia comparado com o sistema convencional, pois, 0 sau custo inicial ficaré em ‘ios na aplicag&o de maquinas aC.N. segundo plano, quando analisarmos os seguintes oritér As principals vantagens sao: + Maior vorsatilidade do processo * Interpolagées lineares ¢ circulares * Corte de roscas * Sistema de posicionamento, controtado pelo C.N., de grande preciséo, + Redugao na gama utilizével de ferramentas. * Compactagéo do ciclo de usinagem. + Menor tempo de espera. + Menor movimento da pega. = Menor tempo de preparagéo da maquina. = Menor interacdo entre homem/maquina. As dimensées dependem, quase que somente, do comande da méquina, © Uso racional de ferramentas, face aos recursos do comando/méquina, os quais executam as formas geométricas da pega, néo necessitando as mesmas de projetos especiais. + Simplificacdo dos dispositivos. + Aumento da qualidade do servico. © Facilidade na confeccao de perfis simples e complexos, sem a utilizagdo de modelos. + Repetibilidade dentro dos limites préprios da maquina + Maior controle sobre desgaste das ferramentas. * Possibilidade de correcao destes desgastes. © Menor controle de qualidade. FUVODUUEDLDDODTD @ som Selecéo infinitesimal dos avangos Profundidade de corte perfeitamente controlavel. Troce automética de velocidades. Redugdo do refugo. Menor estoque de pecas em razo da rapidez de fabricaséo. Maior seguranca do operador. Reduce na fadiga do operador. Economia na utilizagaio de operdrios nfo qualiticados. Rapido intercémbio de informagdes entre os setores de Planejamento 6 Produgao. Uso racional do arquivo de proc Troca répida de ferramentas. PRINCIPAIS RECURSOS DO CNC ROMI Video grafico para o pertil da pega © visuelizagéo do campo de trabalho da ferramenta. ‘Compensagao do raio do inserto. Programacao de areas de seguranca. Programacéo de quaisquer contornos. Programacao de velocidatie de corte constante. Programaeao com sub-programas. Comunicagdo direta com operador através do video. Sistema de auto-diagnéstico. Programagao absoluta ou incremental nos deslocamentos. Capacidade de memiéria 64 kbytes, ou +/- 65 motros de fita. Memorizagao dos programas por entrada manual de dados, fita perfurada, fita magnética e micro Monitorizacao da vida Gtil da ferramenta. Program io em milimetros ou polegadas. Programagéio em cicios fixos de usinagem. "PRE-SET" realizado na prépria méquina. rane MANITAT DF PROGRAMACAQ F OPFRACAQ MACHa a Q ROMI" | 6. SISTEMA DE COORDENADAS Toda geometria da peca ¢ transmitida ao comando com auxilio de um sistema de coordenadas cartesianas Movimento LONGITUDINAL MOVIMENTO TRANSVERSAL, O sistema de coordenadas 6 definide no plano formado pelo cruzamento de uma linha paralela ao movimento longitudinal (Z), com uma linha paralela ao movimento transversal (X), Todo movimento da ponta da ferramenta 6 descrito neste plano XZ, em relagdo a.uma origem pré-estabolecida (X0,Z0). Lembrar que X é semprea medida do diémetro. | a RGQO0IC - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACH LU bi Q rom Observacéo: O sinal positivo ou negativo introduzido na dimenso a ser programada é dado pol quadrante, onde a ferramenta esté situade TORRE TRASEIRA X+ 2° QUADRANTE 1° QUADRANTE 2 Z+ 3° QUADRANTE 4* QUADRANTE —p TORRE DIANTEIRA KX 3° QUADRANTE 4° QUADRANTE Z+ 2° QUADRANTE 1° QUADRANTE X+ MANUAL DE PROGRANMARAR © AezBAREA BeAAUO © rom’ _ 1 6.1. SISTEMA DE CCORDENADAS ABSOLUTAS Neste sistema, a origem ¢ estabelecida em funcSo da peca a ser executada, ou seja, podemos estabelecé-la em qualquer ponto do espaco para facilidade de programagao. Este processo ¢ denominado “Zero Flutuante”. Como vimos, a origem do sistema foi fixada como sendo os pontos XO, 20. 0 ponto XO é definido pela linha de centro do eixo-arvore. O panto ZO ¢ definido por qualquer linha perpendicular a linha de centro do eixo-érvore Durante @ progremagéo, normalmente a origem (XO, 20) é pré-estabelecida no fundo da pega (encosto das castanhas) ou na face da peca , conforms ilustra abaixo: x x 4 TW z+) z4) if ‘ORIGEM (XO, 20) ORIGEM (XO. 70) EXEMPLO DE PROGRAMACAO: 19x45 | _20 i wovmaro _ [ete PARTIOA | META [_EIXO_ DE | PARA | x z A 8 30 | 30 | B c 50 | 20 c D eo | 2 a) E 80 o_ | #10 RESOOIC - MANUAL DE PROGRAMACAO © OPERACAO MACHS Q rom’ _ 6.2. SISTEMA DE COORDENADAS INCREMENTAIS: <** A origem deste sistema ¢ estabelecida para cada movimento da ferramenta, Apés qualquer deslocamento haverd uma nova origem, ou seja, para qualquer ponto ido pela ferramenta, a origem das coordenadas passaré a ser 0 ponto alcancado. Todas as medidas so feitas através da distancia a ser deslocada Se a ferramenta desioca-se de um ponto A até B (dois pontos quaisquer), as coordenadas a serem programades sero as distancias entre os dois pontos, medidas (projetadas) em X ¢ 2. x Note-se que o ponto A & a origem do deslocamento para o ponto B e B seré origem para um deslocamento até um ponto C, e assim sucessivamente. EXEMPLO DE PROGRAMACAQ: 20, texas "Tp ]ORDENADAS MONIMENTO, IWCREMENTAIS PARTIDA ~ DIRECAO. = OE x Zz A 30 ° B 20 70 c 30 D 0 | 30 | OO1G - MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERACAO MACHO ant .@ Rom" 7 TIPOS DE FUNCAO 7.1. FUNGGES DE POSICIONAMENTO: Fungo X: Eixo Transversal Formato: X ++ 4.4 (Milimetro) X +- 3.5 [Polegada) Fungdo Z: Eixo Longitudinal Formato: Z +- 4.4 (Milimetro) Z +- 3.5 (Polegada) Com 0 auxilio destas funcées pode-se descrever a dimensdo da pege @ ser usinade, onde o diémetro estaré definido pelo eixo X (transversal) ¢ 0 comprimento pelo eixo Z Uongitudinal. 7.2. FUNCOES ESPECIAIS: Fungo Nz Aplicagio: Namero sequencial de blocos. Cada bloco de informacao ¢ identificado pela funcéo “N", seguida de até 4 digitos. As Funcées “N” so, geralmente, ignoradas pelo comando, exceto quando utilizedas para desvio incondicional (fungao H) © procura de blocos. Se usada, esta funcdo deveria ser incrementada com valor de 5 em 5 ou de 10 em 10, por exemplo, para deixar espace para possiveis modificacdes no programa, e deve ser programada no inicio de bloco Exemplo: N50 G X130. 2140.4 Fungo: Barra (/) Aplicagao: Eliminar a execusao de blocos. Utilizemos @ Fungo Barra (/) quando for necessério inibir a execugo de blocos no programa, sem alterar a programapao. Se o caracter “/* for digitado na frente de alguns blocos, estes sero ignorades pelo comando, desde que 0 operador tenha selecionado « opedo INIBE BLOCOS, na pagina Referéncia de Trabalho. Caso a opedo Inibe Blocos nao seja selecionada, 0 comando executara os biocos normalmente, inclusive os que contiverem o caracter “/ az RESOOIC - MANUAL DE PROGRAMACAO © OPERACAO MACHS Q rom" Fungées Especiais Fungo: H Aplicacdo: Desvio incondicional. A funcao “H” executa desvios incondicionais no programa e deve ser programada m bloco separado. is “N", Esta fun: io dave ser usada em programas contendo ntimeros sequenci © desvio ocorre para um determinado bloco que contenha uma sequéncia, onde “N” tem um valor exatamente igual ao valor de "H” Este desvio deve ser executado samente no mesmo programa, nde podendo utilizar- se de outro sub-programa. EXEMPLO: NOO;...PECA.EXERCICIO.# NOS GOOF H7o# N30 T1111;.BROCA.# N36 Goat N40 G X160. 2150.4 N70 71212;.DESB.INTERNO.# Fungo: T Aplicagao: Selegao de ferramentas € conetores. A Funk maquina o seu zeramento (PRE-SET), raio do inserto, sentido de corte e corretores. iremos trabalhar e os dois. e desgaste do inserto. sendo 0 limite de ferramentes estipulado para cada modelo de maquina. giro da torre. R@S001C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERAGAO MACHS pois cao T é usada para selecionar as ferramentas na torre informando para a | E composta de 4 digitos, onde os dois primeiros definem & maquina qual ferrementa Itimos 0 corretor que sera utilizado para a correeao das medidas No CNC ROMI temos possibilidade de utilizar até 28 ferramentas @ 28 corretores, Exemplo: T1413 13 Dimensoes Corretores Obs.: O giro da torre e @ movimento dos carros nao podem estar em um mesmo | bloco. Dois blocos serao necessdrios, um para 0 movimento dos carros e outro para o © rom Be DESIGNAGAO E FORMATO DAS $ FUNGOES | sane ry ole) HE | uncho | fe | usioaoe SIGNIFIGADO [ox TA iin ue ee = 7m MHIFOL [ofr o coratr da placa para G54 8 | GRAUS [Angulo de alimentacio pars roscamanto - ay MM/PO! etor da placa para G55, oO 7 | er ee | GRAUS | Posicionamento anguiar do eixo arvore _ [2.2 1.3 | SEGUNDOS | Tempo ce parmanenia “OWELL™ - wna MINUTOS | Profundidade do 1 passe 0 ‘oscamanio automatico [Tempo méximo de vide de uve feranienta MMM/POL | Distincia de aproxinago no roscamento automética NAO TEM _|Némero da ferraments alternative : iMMRIOLTAY - | Potwvotnm |Yaaede de ovonee - : | Pouiain, | cemamint | tote do aenso NAO TEM | Fangio preparatéria NAO TEM |Altoragao de eequéncia re @x = ~_MMIPOL _ |Posigio do. Contre do Arco (eix0 "X") _ MMIPOL | Inerernante por passada no clcio sutométice oni ara rosca conica una/POL Recucio incremental no ciclo furaeso Posicée do Centro do Arco (oxo Z) Passo da rac [Namoro padrao pars repeticao: [Numero da area do seguranca | Sento ce corte da terramenta \zlzl-|-|-|xjalx [Runge miscelénea ou auxin Nomero sequencial de blooos (Tz ° [Nimo de oretr de frame asnatve | Pe [Numero do programe dt a Prowrenerlo do aie 16 180 gras pa [Rctpto do ino iver (eta) - ss Nelocidade de corte constante 7 mero da forearanta e comstor - or] 2 tt ut [ofa rene v =| azrot | rotuncicede de vosce (G76) foe MHW/FOL—|Debocarentsieromerial no aie WE v M/POL [Pert de oto otra (699) — a sex Pescara ng re xaos, 07 f=w RRAPOL—|Dustcarerts horeretial ne wae Zt w MMIPOL[Profuneldado por pastace (G76) —t iow TAG TEN [Primero pars gl cx a ee ee — 44 | 3.6 MMIPOL___ Valor da co coordenada no eixo longitudinal - _ OBS.) Aa tangSee do poricianamento davem estat contidas no coniunto dos rWimwros resis devinidos pelo Hente programado no comand (lormato), Se ista nio for observade ocorrers 0 erro "Cédige Fora de Faia”. aa REs00TS MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERACAO MACH Q 2omr _ _ 9. INFORMAGOES SOBRE A PROGRAMACAO: "7 | Neste comando, pode-se programar diretamente ou através de periféricos (leitora de <2s, micro computadores, ete), nas Normes EIA ¢ ASC4II (ISO). odo programa € constituido de blocos de informacdes que contém sempre um 20 “EOB" [End Of Block) no final de cada bloco, representado pelo sinal “#”. Um bloco pode conter no maximo 64 caracteres incluindo o préprio “#”. © Comando executa as funcées na ordem correta, ind recem escritas dentro do bloco. endentemente da ordem que > Sena programacao nao houver nenhum valor numérico escrito apés aletra da fung © comando assume 0 valor "Zera”. © » tipo € permitida por bloco. Os valores negativos (-] devem ser sempre precedidos do sinal, 0 que nao ocorre para 0s dados positives. Todas as fungdes definidas co-direcionalmente ao eixe “X" exprimem seus valores em diametro. 7) No inicio de um comentério deve-se colocar o caracter ponto-e virgule (; o comentario € usado para o controle de programas, documentago e também serve como visto que | mensagem ao operador. O comentério pode conter qualquer caracter, exceto algumas funcdes miscelaneas de parada ou fim de programa (M01, M02, M30, MOO}. Estas mensagens so ignoradas polo comando durante @ sua execucdo, mas séo Uteis para prover o operador de informagées, no inicio ¢ em blocos com paradas do ciclo de usinagem | Um comentétio pode abranger um bloco inteiro. | | Exemplos: ;Peca_N4320 # | N50 T0202;Acabamento_Externo # N180 MOO; Virar_Peca # N260 M02; Fim_De_ Programa # saa0o1c - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS a6 Q ROM" 10. | FUNCOES PREPARATORIAS: "G" Aplicagao: Este grupo de funcdes definem & maquina o que fazer, preperando-a para executar um tipo de operagéo, ou para receber uma determinada informacao. ‘As funeBes podem ser MODAIS ou NAO MODAIS. MODAIS: Fungées que uma vez programadas permanecem na memiéria do comando, valendo para todos os blocos pasteriores, a menos que modificados por outra fungao ou a mesma. NAO MODAIS: Fung6es que todas as vezes que requeridas, devem ser programadas, ou seja, S80 vélidas somente no bloco que as contém. 10.1. FUNGAO: GO Aplicacao: Posicionamento répido. Os eixos movern-se para a meta programada com a maior velocidade de avanco disponivel para cada modelo de maquina. A funedo_GO é Modal e cancela as funcdes G1, G2, G3, e G73. 10.2. FUNCAO: G1 Aplicag’o: Interpolagao linear com avango programével. Com esta funcdo obtem-se movimentos retilineos com qualquer &ngulo, calculado através de coordenadas e com um avanco (F) pré-determinado pelo programedor. Geralmente nos tornos CNC utiliza-se 0 avango emrfmm/rotacdo) mas este também pode ser utilizado em mm/min. * O avance 6 um dado importante de corte e & obtido levando-se em conta o material, a ferramenta e a_operagao a ser executada. A funciio G1 é Modal e cancela as fungdes GO, G2, G3 e G73. | 10.3 - FUNCAO: G2 E G3 Aplicacao: Interpolagéo circular. Tanto G2 como G3 executam operagdes de usinagem de arcos pré-definidos através | de uma movimentagao apropriada e simulténea dos eixos. Na programaco de um arco deve-se observar as seguintes regras: j 0 ponto de partida do arco 6 a posicao de inicio da ferramenta Programa-se o sentido de interpolagao circular (horéria ou anti-horaria), através dos cédigos G2 ou G3. Juntamente com o sentido do arco programa-se 83 coordenadas do pento final do arco em X e Z, as funcdes | e K (coordenadas para o centro do arco), ou entZo, 4 funcao R {valor do aio). ae wAOnoI= . MANUAL BE PROGRAMACAO © OPERACAO MACHS Q ROMI"_ 10.3.1. Fungdo: R Aplicacdo: Definigao de 1 E possivel programar “interpolagao circuler” até 180 graus com auxilio da funcéo R, criminando 0 valor do raio sempre com sinal positivo. 10.3.2. Fungao: le K Aplicagao: Coordenadas do centro do arco. As fungdes | e K definem a posicao do centro do arco, onde 1 8 paralelo ao eixo X. < J K 6 paralelo a0 eixo 2. As fungdes Ie K s8o programadas tomando-se como referénciaa distancia do centro do atco até a origem do sistema de coordenadas 5 Centro do arco Z(+) \\_Origem (Xo, 20} Notas: A fungao ” deve ser programada em diametro. Caso 0 centro do arco ultrapasse a linha de centro deveremos daro 10 quadrante. elcorespondantd OTE - MANUAL DE PROGRAMAGKO E OPERACAO MACHO a7 ea - @ rom" O sentido de execugao da usinagem do arco detine se este 6 horario ou anti-horério, conforme os quadros abaix TORRE TRASEIRA (Quadrante Positive! | G02 (HORARIO) X+ \ees (ANTHHORARIO) TORRE DIANTEIRA (Quadrante Positivo) G03 (HORARIO) Xt soz IANTI-HORARIO} | Observagéo: No caso de termes ferrementas trabalhando om quadrantes diferentes, no eixo transversal (quadrante negativo), daveremos inverter o cédigo de interpolacéo circular (G2 e G3) em relacdo ao sentido de desiocamento da ferramenta. oe —RES001C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERAGAO MACHS EXEMPLO DE PROGRAMACAO N30 G x21. z81.¢ Rio i} NAO G1 280. F.25% & NSO X24. 278.5# © of La LeSeae N60 250. N70 G2 X44. Z40. R10.# N70.G2 X44. 240. 144. K50.# N80°X60, 225.4 N9O X74.4 N100 G3 X80. 222. R3.4 ou N100 G3 X80, 222.174. K22.# N110 Z# Importante: Antes da execugao do bloco contendo a interpolagao circular 0 comando verifica automaticamente 0 arco e, se for geometricamente impossivel a execugéo, 0 comando péra, mostrando a mensegem: “GO2/GO3 - DEF.ILEGAL” As Funces G2 ¢ G3 nao sao Modais, G1 para movimentos subsequentes. am a funcéo GO e autorizam 0 cédigo 10.4. FUNCAO: G4 Aplicae4o: Tempo de permanéncia Entre um deslocamento e outro de ferramenta, pode-se programar um determinado: tempo de permanéncia da mesma. A funedo G4 executa uma permanéncia, cuja duragao. 6 definida por um valor “D” associado, que define o tempo em segundos. Na primeira vez que um bloco com G4 aparece no programa, a funcao “D” deve ser incluida no bloco. Os novos tempos usados nos blocos seguintes e que tiverem o mesmo valor da Fungéo “D", podem ser requeridos apenas com a programagao da Fungo G4. Durante 0 tempo de parada, o comando mostra ao operador na pagina de status, 0 tempo decrescente. Nota: Quando o parémetro “D" é usado para outro propésito, como por exemplo com G37, seré modificado qualquer tempo de permanéncia armazenado anteriormente. Por esta razdo sera necessério restabelecer o tempo cancelado. Saannie — MANIIAT NF PROGRAMACAA F APFRACAA MAAPHO aa Aplicaedo: Retracao da ferramenta, Este fungao permite ao operador interromper o processo de corte ou usinagem, para fins de inspegao da pega, da ferramenta ou para troca de um inserto. Para utilizar este recurso é necessério que o programa em uso contenha a Fungéo | "GOT", que é modal, ou seja, uma vez inserida no inicio do programa, permanecs com | efeito até o final da execugdo do mesmo. | Entretanto, o programador deverd considerar que na programaciio da fungao "G07", 0 cédigo “U” relative ao eixo "X", poderd ser programado com a sinal (negative ou positivo), para usinagem externa ou interna, respectivamonte, dependendo do quadrante em que trabalha a ferramenta. Se em_um determinado perfil, 0 programador por medida de seguranca achar conveniente nao permitir a Fungo de retragao, bastard programar 0 cédigo “G07” sem nenhum parametro definido para “U* e “W". A funcao setracdio estara inibi permanéncia, bloco de resca ou. em "GOO" ‘a quando da execugao de um bloco de tempo de jinda se o movimento em execugao estiver sendo feito Portanto, a Func&o “G07” somente terd efeito quando da execugas de um blococom G01", "G02", "G03" ou "G73". Cada vez que for requisitada a retragao, 08 eixos iro recuar de acordo com o valor do incremento definido no bloco “G07” O avango de retracde poderé ser dado pelo parémetro “F”, detinido no préprio bloc de “G07”. Caso no seja programado, 0 comando assumiré 0 avango atual, ou seja, 0 avango que estava sendo utilizado na usinagem no momento da solicitagao da retracdo. Observagao: Para utilizar esta funedo requer- G07 U W(F) #, onde: U = Valor do incremento do recuo no eixo “X” W = Valor do incremento do recuo no eixo “Z" F = Avango programado para retracéo da ferramerita Nota: Como a fungo de retracdo sempre veritica qual cédigo “G™ esta em uso, de modo a saber se esta fungdo deve ou nao ser acefta, faz-se necessério reprogramar um "G01" ou "G73" sempre apos 0 “G07” ter sida programado em um ponto qualquer do programa, se 0 movimento posterior 20 “G07” tiver que ser executado em “G01” ou “G73”. A progremagio de uma interpolacao circular sempre exige a presenca de "G02" © "G03", 0 que dispensa a reprogramacao destes cédigos apds 0 “GO7”. 420 R69O01C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACH9 @ rom’ 10.6. FUNCAO: G20 Aplicago: Programagéio em diametro sta funcdo define que o valor dimensional associado ao eixo X 6 em diémetro, ¢ se aos cédigos de programacao X, |e U Funcéo G20 6 um comando Modal e jé encontra-se ativa quando ligamos a iquing, caso necessério acioné-la devera ser programaca em Um bloco separado, antes de qualquer movimento relativo 4 programacéo em diametro Cancela a Funedo G21 [programagao em raio). Pode-se verificar na pagina de “Status” a fungao comandada em destaquo. 10.7. FUNGAQ: G21 Aplicagao: Programagao em raio | Esta funcdo define que o valor dimensional associado ao eixe X 6 em Raio e aptica se aos cédigos de programacao X, | ¢ U. A Funco G21 6 um comando modal e deve ser programada em um bloco separado, antes de qualquer movimento relativo & programacao em Ralo. Cancela a Funcao G20 e seré mostrada na pagina de “Status” em destaque. REQUOIC - MANUAL DE PROGRAMACAO & OPERACAO MACHO 421 10.8. FUNCAO: G33 A fungéo G33 abre rose programaca em bloco separado. nos eixos X @ ou Z, em que cada profundidade 6 Ha possibilidade de abrir-se roscas em diametros internos e externos, paralelas @ cOnicas, simples ou de miltipias entradas, obtidas, se necessdrio, por FungSes opcionais programadas no mesmo bloco da funcdo G33 Deve-se programar um bloco de G33 para cada passada de rosca O retorno da ferramenta € 0 posicionamento para uma nova passada devem ser programados em blocos separados e subsequentes contides de avanco répido (G00). | A Fungo G33 6 Modal e requer: G33 ZK (X) (I) (A) #, onde: ‘Coordenada do ponto final da rosca no eixo longitudinal Passo da rosca no eixo longitudinal Coordenada do ponto final da rosea no cixo transversal [normalmente usado para rosca cénica} () = _ Incremento no eixo transversal por passo (normalmente usado para rosca c6nica} (A) = Abertura anguler entre as entradas da rosca. x4) Penne 1 4 4 ae) Tei 0 MACH cary REGOOIC - MANUAL DE PROGRAMAGAO © OPERA Q rom’ EXEMPLO DE PROGRAMAGAOQ: ROSCA METRICA DIAMETRO 30 x 1,5 Relacdo de formulas: H (Altura do filete) H = (0.65 x Passo) x 2 H = 1.95 X (Didmetro final) X = Didmetro inicial - Altura do Filete X = 30-1.95 X = 28.05 N30 G33 248.5 K1.5# N35 Gx35.4 N40 783.# N45 X28.95# NSO G33 248.5 K1.5# NSS GX35.¢ N6O 283.4 N65 X28.55# N70 G33 248.5 K1.5# N75 GX25.# Ne0 283.4 N86 X28.15¢ N9O G33 248.5 K1.5# N95 Gxa5.# N100 283.4 N105 X28.05# N115 GX35.4 N120 283.4 NN110 G33 248.5 K1.54 MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS) 428 @ pom" . | | 10.9. FUNCAO: G37 | Aplicacao: Ciclo de roscamento automatico Com esta func&o poderemos abrir roscas em didmetros externos e internos, roscas paralelas e cénicas, simples ou de multipias entradas com apenas um bloco de informacao, sendo que o comando far4 o célculo de quantas passadas forem necessaries, mantendo sempre o mesmo volume de cavaco retirado no primero pass: A funedo G37 nao 6 Modal ¢ requer: G37 X Z (I) K DE (A) (B) (WW) (U) (Li onde: Diametro final de roscemento {absoluta) | Z = Posigao final do comprimento da rosca _(absoluto) \cremento no eixo X, por passo, para rosea cénica (diametro) ‘obs: no caso de rosea cénica interna, o valor da fungao “I” deveré ser negative. K Passo da rosea (incremental) A = Abertura angular entre as entradas da rosca (graus) 8 = Angulo do alimentagao para roscamento (graus) Obs.: Valor prograrmado = angulo do inserto. D = Profundidade para a primeira passada H * Numero de passes H = altura do filete no diémetro. E = Distancia de aproximago para inicio do roscamento (incremental) E = Diémetro posicionado - diémetro externo (usinagem externa) E = Didmetro da crista - diémetro posicionado (usinagem interna) Parametro para Angulo de safda de rosca (pull-out) WO0—> Ograu W 1 —> 30 graus W 2 —> 46 graus W 3 —> 60 graus u Profundidade do Ultimo passe rosca (diémetro) (incremental) Numero de repeticdes do Ultimo passe da rosca (acabamento). aia RO9001C - MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERACKO MACH @ rom’ OIC - MANUAL DE PROGRAMAGAO F OPFRAGAQ MACHO Q ROM" EXEMPLO DE PROGRAMAGAO. 35, 15 30 Boo M20x2,5 83. H = (0.65 x passo) x 2 H = (0.65 x 2.5) x 2 H = 3.25 Diametro final = Diametro inicial - Alt. do Filete Diametro final = 20 - 3.25 Didmetro final = 16.75 CAlculo do ntimero de passadas “D OBS: No exemplo, célculo para 11 pessadas. 3.25 it D=0.98 Didmetro posicionado - Diametro extern 25 - 20 N6O GX25. 288.4 N65 G37 X16.75 Z51.5 K2.5 £5. 0.984 REBO0IC - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACH9 ROSCA CONICA: Rolagdo de Formulas: H = (0.866 x Pesso) x 2 | = Incremento Eixo “X" por passo (tg x Passo) x 2 EXEMPLO DE PROGRAMACAO: Rosea Cénica NPT 11.5 fios/pol Inclinagao: 1 grau 47 min Célculos: Passo: K = 25.4:11.5 K = 2.209 Altura do filete: H = (0.866 x 2.209) x 2 H = 3.826 Conversao do grau de inclinagao: 4 grau 47 min = 1.78 graus Altura do triéngulo: wash Cat. Oposto Cat. Adjascente x = 25 X = 0.775 Pas ndo para 0 diametra, teremos: X = 1.55 i t 4 DIAMETRO INICIAL (a ROMI 428 Arvore nda deve ser superior ao valor de Digmentro inicial Diametro inicial = 93.4 - 1.55 Diémetro inicial =|31.85 Diametro final: Diémetro final= diam. inicial - altura do filete Digmetro final= 31.85 - 3.826 Diametro final= 28.02 Conicidade (I): 1 1 1 (tg x passo) x 2 (tg 1.78 x 2.209) x 2 0.137 Distancia de aproximagao (E} E = Diam. posicionado - diém. inicial E = 37- 31.85 E= 5.15 Numero de Passadas (D) OBS: no exempio, cdloulo para 16 passades. 3.826 © v6 D = 0.9565 N70 GX37. 275.# N75 G37 X28.02 Z50. K2.209 1.137 £5.15 D.9565# Obs.: Durante a exect 30 de qualquer funedio de roscamento, a rotago do eixo erminado pela seguinte relacao: Cte RPM max =" Constante para GALAXY = 5000 Constante para CENTUR = 3000 Constante para COSMOS = 5000 FGO01C - MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERACAO MACHS |e Rom" ROSCA COM VARIAS ENTRADAS: Relagdo de Formulas: (passo) passo x ntimero de entradas (passo programado) ca) K K A = (abertura angular entre as entradas da r 360 graus : numero de entradas da rosea > EXEMPLO DE PROGRAMAGAO: ROSCA 3 ENTRADAS M25 x 2 N75 G X30, 2112. # A120°. | Diametro inicial: N80 G37 X22.4 762. K6. ES. D.86 AO. # N85 G37 X22.4 262. KO. E5. D.86 A120. # N9O G37 X22.4 262. K6. E5.D.86 A240. # 3 entradas M25x2 A240°, 63001C - MANUAL DE PROGRAMACAO & OPERACAO MACH Bho Q ona’ 10.10. FUNCAO: G76 Aplicagao: Ciclo de roscamento automético. Com esta funcdo poderemos abrir roscas com apenas um bloco de informa: sendo que 0 comando fara 0 célculo de quantas passadas serao necessai incremento sera subdividido em 4 passadas: (WI2, W/4, W/8 © W/8) Z FINAL we itt X= FINAL A funeSe G76 no 6 modal ¢ requer G76 XZ KU WIA) (B) Ul) onde: Profundidade final do roscamento (didmetro) {absoluto) Posico final do comprimento da rosca (absoluto) Passo da rosca K u Profundidade da rosca no diametro (incremental) w = Profundidade por passada no didmetro (incremental) fe a! numero de passa -3 i Abertura angular entre as entradas da rosca (graus) (B) = Angulo de alimentacao para sistema composto (graus) Obs: Valor correspondente 4 metade do Angulo do inserto. () = Conicidade incremental no eixe X pars rosea Cénica (diametro) 0 RESOOIC - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS Q rom’ EXEMPLO DE PROGRAMACAO: H = (0.65 x 2) x2 H= 2.6 Diametro final= Diametro inicial - altura do filete Diamotro final = 25 - 2.6 Diamewro final = 22.4 OBS: No exemplo, de acorde com o valor de W = 0.52, a rosca serd executada em 8 passadas, sendo: - da primeira a quarta passada (W = 0.52) - de quinta passada (W = 0.26) da sexta passada |W = 0.13) - da sétima 0 oitava passada (W = 0.085) N6O G X30. 754.4 N65 G76 X22.4 735. K2.U2.6 WO.52# O01C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHO ai L © rom’ Posigao do inserto: (E) Esquerda (D) Direita Adotar: E SENT.HORARIO Vv SENT.HORARIO Esquema para progr. de Rosca Esquerda e Direita: Lv Face de corte para cima v - Face de corte para baixo D E SENT.ANTI-HOR SENT.ANTI-HOR. Lizzz4 (L2ZZZA p———> —— D — 5 £ othando-se a place frontalmente. SENT.ANTL-HOR. SENT.HORARIO . a bz kez —- Obs: A programacéio de rosca esquerda e direita deverd levar em consideracao 2 ja. de montagem do ferramental na méquine ¢ 0 sentido de giro do eixo-arvore, RE9O0IC MANUAL DE PROGRAMACAO E GPERACAO MACHS [ rom" 10.11. FUNCAO: G40 Aplicagao: Cancela compensacio do raio da ponta da ferramenta. ‘A Funcdo G40 deve ser programada em um bloco, préprio para cancelar as funedes previemente solicitadas como G41 ¢ G42. Esta fungéo, quando solicitada pode utilizar 0 bloco posterior para descompensar 0 raio do inserto que deve ser inserido na pagina de “Dimens&es de Ferramentas” é ligado. © ponte comandado para trabalho encontra-se no vértice entre os eixos Xe 2. Z_ PONTO COMANDADO REQOOIC - MANUAL DE PROGRAMACKO E OPERACAO @ rome 10.12. FUNCAOQ: G41 Aplicacao: Compensagao do raio da_ponta da ferramenta (esquerda) A Fungiio G41 seleciona 0 valor da compensagao do raio da ponta da ferramenta, estando a esquerda da peca a ser usinada, vista em relacao ao sentido do curso de corte. 10.13. FUNCAO: G42 Aplicagfio: Compensacao do raio da ponta da ferramenta (direita) Esta funcdo implica em ume compensacao similar a Funcéo G41, exceto que a diregao de compensacio ¢ a direita, vista em relagao ao sentido do curso de corte. NOTAS: A geometria da ponta da ferramenta @ a maneira na qual ola toi informada 930 | definidas pelo cédigo “L", na pagina de “Dimensées de Ferramentas” As fungées de compensacio(G41 ou G42) devem ser programadas em um bloco separado a ser seguido por um bloce de aproximacao com movimento linear (G1 ou G73), para que o comand possa neste espaco fazer a compensaco do ralo da terramenta, onde recomenda-se que o movimento seja feito sem o corte de material. Exemplo: N50 G41 (G42) # NGO G1 X...2...F...# (Este bloco de aproximacéo sera utizado paraa compencacdo) Nunca se deve utilizar 0 cédigo GO (avaneo répido}, quando se estiver compensando © raio do inserto. Ciclos fixos néo séo possiveis quando 0 comando estiver compensando o raio da ferramenta As funedes G41 ¢ G42 sao MODAIS, portanto cancelam a fungao G40. E bom lembrarmos que o importante para escolha do cddigo G41 ou G42 adequado para cada caso, & 0 sentido de corte, como veremos a seguir. TA R69001C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS Q rom CODIGOS PARA COMPENSACAQ DO RAIO DA FERRAMENTA: (TORRE TRASEIRA) QUADRANTE (+) pz) QUADRANTE (-) a2 NY SS 0) | REGOOIC - MANUAL DE PROGRAMAGAO © OPERACAO MACHO 435 Q. ROMI” CODIGOS PARA COMPENSAGAO DO RAIO DA FERRAMENTA: (TORRE DIANTEIRA) QUADRANTE (+) Gat QUADRANTE (-) gaz AT BE RE9001C - MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERACAO MACHS a ROM" LADO DE CORTE PARA COMPENSACAO DO RAIO DA FERRAMENTA (TORRE TRASEIRA): \ N | 224 / \ M2 / 2s \ REGODIC - MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERAGAO MACHO \® ROMI" | | LADO DE CORTE PARA COMPENSACAO DO RAIO DA FERRAMENTA (TORRE DIANTEIRA): PONTA DA FERRAMENTA 12 $8 < | oN fa \ \ \ = ! . “t 11 | Ay. ON ™ NE =TN iy FR ee TD WD i / 10 \ \ ra RG9001C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERAGAO MACHS 7 10.14, FUNCAO: G46 Aplicacao: Inibe a velocidade de corte constante. A Fungio G46 ¢ utilizeda pera, temporariamente, inibir as variagdes na velocidade do cixo-arvore, quando se estiver programando a tuncéo G96 (Velocidade de Corte Constante). A Fungao G46 é Modal e cencela a G47. 10.15. FUNCAO: G47 Aplicagao: Ativa a velocidade de corte constante. Seguindo uma Velocidade de Corte Constante, inibida por "G46", a funcio G47 restabeleceré a velocidade de corte constante, permitindo que a RPM do eixo-érvore vat automaticamonte, basoada ne distancia do movimento ao longo do eixe “X" da linha de centro do eixo-érvore para a ponta da ferramenta. A Fungio G47 deveré ser programada exatamente antes do ponto, onde a velacidade de corte constante precisa ser restaurada. A Funcdo G47 é Modal e cancela G46. 10.16, FUNGAO: G53 Aplicacéo: Cancela todos “corretores” de placa. Esta fungao cancela a transferénciado zero da placa, determinado pelas funcdes G54 e G55, contidas na pagina de “Dimensées". 10.17. FUNCAO: G54 Aplicaco: Ativa o primeiro “corretor” de placa Esta fungao desloca 0 zero-peca original (definido por software) para uma distancia pré-determinada, definida pelo programador (face frontal ou face de encosto). Esta funcao esta contida na pagina de "DimensGes”, como titulo “Placa” eos valores contidos referem-se somente ao eixo "2". O eédigo G54, quando utilizado, deve ser programado para todas as ferramentas'do programa, que exijam a confirmagéo da mudenca de zero peca. 10.18. FUNGAO: G55 Aplicagao: Ativa 0 segundo “corretor de placa”. | A Funcdo ¢ idéntica a “G54”. L _ - ee REGOOIC - MANUAL DE PROGRAMAGAO E OPERACAO MACHS 459 © rom’ 10.19. FUNCAQ: G60 Aplicacéo: Cancela a area de seguranga. Océdigo G60 cancela as éreas denominadas “seguras” ou “falhas”, designadas pela Fungao L no bloco referente ao cédigo G61, descrito abaixo. Caso nao programarmos a letra Lno mesmo bloco da Funcée G60, entdo todas as dreas sero canceladas Ao ligatmos 0 comando todas as | areas estéo canceladas © aparacera a mensagem “AREAS PROGRAMADAS 0° 10.20. FUNGAO: G61 Aplicagio: Ativa area de seguranga. O cédigo G61 é usado para identificar as 4reas “SEGURAS” ou “FALHAS”. 0 CNC ROMII suporta quatro éreas “FALHAS”, designadas por L1, (2, L3 e La; € também quatro areas “SEGURAS", designadas por L5, L6, L7 © LB. “eM AREA SEGURA", quando autorizada, indica 0 numero da area na pégina de *status”, coma mensagem "Em érea segura”, sempre que a ferramenta estiver dentro dos limites de seguranca definidos, e advertira com a mensagem “ULTIMA AREA SEGURA”, apos a passegem destes limites, "AREA FALHA", quando estiver autorizada, probe a entrada de qualquer ferramenta dentro dos limites estabelecidos, protegendo por exemplo, a placa ou o contra-ponto contra eventuais colises. Se entrarmos em automatico em “AREA FALHA” ficaré com a mensagem *AREA FALHA’ \correré um alarme e 0 programa na pagina de STATUS importante: Deve-se confirmar a “AREA DE SEGURANCA" a cada troca de forramenta, 220 RESO01C - MANUAL DE PROGRAMACAO © OPERACAO MACH: @ rom Forma para programagao: GEILXZIK# onde: L = numero da rea que varia de 1a 8 X = diametro interno Z = encosto (incremental) 1 = didmetro externo K = comprimento EXEMPLO DE PROGRAMAGAO N30 T0101 # N100 G61 LI X60. Z-20. 1204. K24. # (Protege Castanha) N110 G61 L2 XO 2118. 149. K162. # (Protege Contra-ponto) N200 T0202 # N250 G61 LI X60. 2-20. 1204. K24. # (Protege Castanha) N260 G61 L2 XO Z118. 149. K162. # (Protege Contra-ponto) N320 G60 # (Cencela as Areas de Segurangal RESOO1C - MANUAL DE PROGRAMACAO & OPERACAO MACHO wat @ rom apenas de um bloco de programacao. °X" @ “Z" do ciclo G66 € na definiedo do perfil da pega no sub-programa. coordenadas devem ser ascendentes ou descendentes. 10.21. FUNCAO: G66 Aplicagdo: Ciclo automatico de desbaste longitudinal. Este ciclo permite a usinagem de desbaste completa de uma peca utilizando-se A Funcao G66 requer um sub-programa com as dimensdes cie acabamento da peca. A funpao G66 ndo é Modal e requer: G66 XZIK (UI) WPF # onde: X = Didmetro de referéncia para inicio de toreamento. Z = Comprimento de referéncia para inicio de torneamento. 1 = Sobremetal pare acabamento no eixo X (diametro), K = Sobremetal para acabamento no eixo Z. W = Incremento por passada (diémetro). = Sub-programa que contém es dimensdes de acabamento do perfil da peca. F = Avango programado para desbaste. Ul = Pré-acabamento paralelo ao perfil final, mantendo 2s dimensées pré- estabelecidas (opcional). importante: - Deve-se sempre observar as medidas do material em bruto nos pesieionamentos de - 0 ciclo G66 néo permite a execucéo de “merguthos” nas pecas, isto 6, as TAD RG9001C - MANUAL DE PROGRAMACAO F OPERACKO MACHS © rom a __ DESBASTE EXTERNO PARALELO AO EIXO 2: A regra para posicionamento inicial do ciclo de desbaste oxterno dever seguir as seguintes condigdes: X = Maior diémetro da peca em bruto + 4 Z = Comprimento da peca em bruto + 2 EXEMPLO DE PROGRAMACAO: 2xa5° a80 920 Posicionamento inicial: X = Maior diémetro da peca em bruto + 4 X=80+4 X= 84 Comprimento da peca em bruto + 2 =70+2 =72 NNN © rome Programa Principal: N70 G66 X84. 272. 11. K.3 U1 Wé4. PIO F.3 # Sub-programa 10 (P10) NOB G1 X16. 270. F.2 # N10 X20. 268. # N15 Z55. # N20 G2 X30. 250. RS. # N25 X50. # N30 Za0. # N35 X80. 725. # N40 M2 # Observagées: - Fung6es preparatorias “G” admissiveis no sub-programa sao: G1, G2, G3, G4e G73. No sub-programa, observar que 0 ultimo ponto em X deve ser igual ao diametro da peca em bruto. ‘Apés executar o ciclo de desbaste, a ferramenta retornara automaticamente ao ponto inicial programado no bloco G66. Nota: Querendo-se utilizar 0 sub-programa P10, para o acabamento da peca com a mesma ferramonta, teromos: Programa Principal: N70 G66 X84. 272.11. K.3.U1 W4, PIOF.3# N75 G X14. # NSO G42 # NS5 PIO 7 N90 Gao # NOS x83.4 importante: Pera utilizarmos 0 mesmo sub-programa de desbaste, no acabamento da pega, utilizando-se ferramentas diferentes, seré necessério que ambas estejam no mesmo quadrante. ae R69001C - MANUAL DE PROGRAMACAO © OPERACAO MACHS ppnprPenenerennnerterannasannenfnn nn Q ROMI" | DESBASTE INTERNO PARALELO AO EIXO 2: A regra para posicionamento inicial do ciclo de desbaste interno deverd seguir as | seguintes condigdes: X = Menor diametro da peca em Bruto - 4 Z = Comprimento da pega em bruto + 2 EXEMPLO DE PROGRAMACAO: 2 & g Bol 3 Posicionamento inicial: X = Menor diémetro da peca em bruto - 4 X= 30-4 X = 26 Z = Comprimento da pega em bruto + 2 Z=70+2 z= 72 RE9001C - MANUAL DE PROGRAMACAO E OPERACAO MACHS| aa5

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