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Eoiceneiro PHILIPS ALL TRANSISTOR /efronico— IPS ENGENHEIRO ELE- ICO EE 8 permite-lhe a ta de OITO interessantes E DUAS fascinantes monta- le diferentes aparelhos: * E_ BEM! Se vocé possui um jut ito EE 8 e desejar AMPLIAR rie de montagens, bastar-lhe-4 um CONJUNTO COMPLE- ‘AR EE 8/20 — Podero ser das as operagGes iguais as do nto EE 20. 2 bg ‘de perigo! Nao tem ligages a réde de corrente elétrica, nao Facil de montar e descrigfo dos circuitos, veja 2e3. RAdio receptor de um transistor Rédio receptor de dois transistores Amplificador de atidio de dois transistores para toca-discos Tluminagao automatica a noite Aparelho de telegrafia “Morse” Registrador de luz Pisca-pisca Indicador de umidade e chuva Receptor de radio de um transistor Receptor de radio de dois transistores Receptor de radio de trés transistores, com alto-falante Amplificador de audio de dois transistores com alto falante, para toca-discos — Orgao eletrénico Aparelho de telegrafia “Morse” Aparelho de telegrafia “Morse” equipado com alto-falante Alarme eletrénico contra ladrées arrombadores Aparelho universal de testes Amplificador de atidio Amplificador de atidio com saida em “Push-Pull”, com dois alto-falantes Amplificador com dois canais de saida (Bi-Ampli) Inter-comunicador Amplificador telef6nico Registrador de luz Pisca-pisca Detetor de rufdo Alarme sonoro contra roubo Alarme eletrénico contra ladrées arrombadores, com circuito economizador de corrente Tluminagao automiatica a noite Indicador de umidade e chuva Interruptor eletrénico de tempo. | ELETRONICA NO MUNDO ‘A Eletrénica € uma técnica moderna, cuja aplicagio desenvolve-se mais cada dia que passa e permite ser hoje realidade o que antes parecia um conto de fada. Ridios, radiofones e televisores hoje existem em cada lar, Radar e ridio-fardis ajudam dit- riamiente as navegagoes maritima, aérea rodovidria dentro da noite ou dentro de densa neblina. Hoje nio nos surpreendemos com satélites no espago enviando-nos dados sobre misteriosas faixas de radiagées e campos mag- néticos a milhares de quilémetros da terra .. ENO LAR Tédas as sinalizagdes © comunicagées, medi- Ges, contréles, inclusive o célculo, tem-se tor- nado possivel por intermédio da eletrénica Para muita gente essa técnica parece um livro desconhecido. Os conjuntos de montagem Philips Engenheiro Eletrénico compostos dos ‘mais modernos componentes ajudé-lo-io a des- vendar os segrédos déste livro. Nada de ma- temitica ou estudos dificeis; bastario os seus ‘olhos e seu bom senso. Em seguida voce apren- deri interpretar os desenhos, conhecer os com- ponentes tais como transistores e entender como funcionam. MONTAGEM E EXPERIMENTOS ‘Muitos circuitos interessantes podem ser cons’ truidos com os conjuntos de montagens Phi- lips Engenheiro Eletrénico. Receptores de radio, amplificadores de atidio para toca-discos, aparelhos de inter-comunicacio sio coisas que Ihe vio dar muito prazer ao pensar que foram feitos por voc? mesmo. E isso também pode acontecer para os circuitos menos conhecidos como amplificador telefnico, o pisca-pisca, 0 alarme contra ladrdes, o indicador de umidade, etc. Tudo isso é sem risco de incéndio ou curto- circuito, pois ésses aparelhos transistorizados funcionam com pilhas. Nao se usa ferro de solda. Assim sem muito esférco e com grande satisfagio voc poder acumular muitos conhe- cimentos e experiéncia em eletrénica, que os seus amigos, seus parentes ¢ até mesmo técni- cos de nivel superior ficario admirados com 0s seus conhecimentos nesse campo. ———— eee SUMARIO Descrigio das pecas Instrugées gerais de montagem Localizago de defeitos Montagem de circuitos Teoria geral Descrigio técnica de circuitos 13 15 62 Eletro-actstica A 1 Amplificador simples equipado com fones de ouvido para reprodugio de discos (EE 8) A 2 Amplificador equipado com alto-falante, para microfone e toca-discos. Permite mistura de locugio com misica A 3 Amplificador “push-pull” com alto-fa- lantes para reproducio Mais potente e com excelente qualidade sonora, 5 A 4 Amplificador com 2 canais (Bi-Ampli) com reprodusio separada de notas graves e agudas. Dé impressio espacial (pseudo- estereofénico). A 5 Orgio eletronico com 8 teclas, que podem ser afinadas. ‘Tele-comunicagées B 1 Aparelho de telegrafia Morse. Oferece oportunidade de treinar 0 cédigo Morse. Soa como ridio-telegrafia. Se necessirio, pode ser ampliado para treinamento em grupo (EE 8) B 2 Aparelho telegrifico Morse equipado com alto falante. A emissio e a recepgio do cédigo Morse sio possibilitadas por meio de uma chave adicional. B 3 Inter-comunicador com alto-falantes — telefone caseiro. Possui chave fala-escuta. A locugio é por intermédio dos alto- falantes. B 4 Amplificador universal Usa-se para amplificar sons fracos assim como canto de passaros ao ar livre, A bobina detetora (pagina 5) possibilita a escuta de conversagées telefnicas, Re- producio por intermédio de alto-falante. Radio C 1 Receptor de radio de um transistor, Re~ produz por intermédio do fone de ouvido recepcio com antena embutida (EE 8) Antena externa Onda tropical Receptor direcional. C 2 Receptor de ridio de 2 transistores, com 6tima sensibilidade e equipado com fone de ouvido (EE 8) C 3 Receptor com 3 transistores, antena em: butida e alto-falante, Sinalizagao Eletronica D 1 Registrador de luz, Quando um feixe de luz incide no resistor fotosensivel uma lampada acende e assim fica até que uma tecla seja comprimida para desligé-la (EE 8). D 2 Pisca-pisca. A limpada piléto acende-se e apaga-se como um pisca-pisca dos carros. D 3 Relé acistico — detetor de ruido. Quan- do o microfone recebe um som, a lim- pada piléto acende-se e assim permanece até que seja desligada. D 4 Alarme anti-furtos. Quando a luz cai sobre a foto-célula, um Apito é emitido. Bsse aparelho também pode ser montado na porta ou na janela para funcionar como alarme contra ladrées. D 4-1 Alarme anti-roubo, com circuito eco” nomizador de energia elétrica, D 5 Alarme anti-arrombamento. Produz um apito agudo quando um ladréo acende a luz ou abre uma janela. O apito smen- te para quando se aperta a tecla. Medigao e contréle eletrénicos E 1 Muminagio automitica a noite, Quando anoitecer ou quando fér apagada a luz do cémodo onde estiver o aparelho, ésse ser automaticamente ligado (luz de emergéncia). Ao clarear o dia ou ser novamente acesa a limpada do cSmodo a lampada do aparelho desligar-se-é tam- bém automiticamente. E 2 Indicador de umidade. A limpada piléto acende-se automiticamente quando o ele- mento sensivel fica imido, Pode-se usar como indicador ou aviso, por exemplo, quando o banheiro ou caixa digua esti- ver transbordando ou as plantas preci sando de agua. (EE 8). E 3 Interruptor eletrénico de tempo. A limpada acende-se e apagarse confor. me o tempo pré-determinado. E 4 Aparelho universal de medigdes. Com ésse aparelho pode-se testar resisto res e capacitores. Também pode-se medir a intensidade da Tux, RESISTORES Resistores de carvao Resistores de carvio sio usados nos conjuntos de montagem Philips Engenheiro EletrOnico. Consistem de um pequeno tubo de cerfmica recoberto com uma camada de carvio em for- ma espiral, Tal camada de carvio possui uma resisténcia muito mais alta, por exemplo, do que o fio de cobre. A espessura da camada de carvio, seu comprimento e a pureza de suas, particulas determinam os valores da resisténcia. Dado ao pequeno tamanho dos resistores difi- cilmente imprime-se em algarismos'os seus va~ léres resistivos e por isso os mesmos sio indi cados com faixas coloridas, conforme o cédigo internacional de céres. Quatro faixas coloridas so pintadas num resistor, uma das quais € de cér prata ou ouro, Para se poder ler 0 cédigo das cores deve a faixa cdr prata ou ouro estar do lado direito. Assim a cér da primeira faixa (da esquerda para a direita) indica o primeiro algarismo da valor em ohms, a cér da segunda faixa indica ‘9 segundo algarismo e a cdr da terceira indica ‘0 mumero de zeros. A faixa de cdr ouro in- dica que a resistencia tem tolerincia de 5% ¢ a faixa prateada a tolerincia de 10%. Os valéres de céres podem-se encontrar na seguinte tabela: Cér Leo 3.9 faixa faixa colorida _colorida Preta 0 = Marron 1 0 Vermelha 2 00 Laranja 3 000 Amarela 4 0.000 Verde 5 00.000 Azul - 6 2 000.000, Roxa (violeta) 7 0.000.000 Cinza 8 0.000.000 Branca 9 000.000.000 4 Na pentltima pigina da capa encontra-se uma tabela mais detalhada de cdres ¢ dos valores de resistencias usadas nos conjuntos Philips Engenheiro Eletrénico. (A tolerincia comum é de 10%, € isso pode explicar porque os valdres dos resistores sio tao “estranhos”. A série é de fato de 10, 12, 15, 18, 22, 27, 33, etc., ohms, Um resistor de 10 ohms (9) pode ter_no méximo de 10 + 10% — 11 ohms. Um resistor de 12 ohms pode ter também 10% a menos (12 — 10%) = 10,8 ohms. Quando © resistor néo tem seu valor préprio e apre- senta um desvio de mais de 10%, ésse auto- miticamente entra em outra escala e deve ser marcado de acérdo com esta) Potenciémetro O potenciémetro serve para regular o volume de um receptor de radio ou de um amplificador de som, Esse consiste de uma resisténcia sobre a qual desliza um cursor e dependendo de sua posicio passa uma maior ou menor voltagem. © potenciémetro do conjunto Philips Enge- nheiro Eletrénico possui também uma chave para ligar e desligar as pilhas. Essa chave fun’ ciona s6bre o mesmo eixo que movimenta a cursor do potenciémetro. Girando o botéo para a esquerda (até ouvir um estilido) — © conjunto fica desligado; girando o botao para a direita (no sentido dos ponteiros de um re- légio) — 0 conjunto fica ligado novamente. aay Resistores foto-sensiveis Existem resistores, afins dos transistores, cujos valores resistivos no sio constantes. Na escu- ridio éles acusam resisténcia muito alta, mas quando iluminados, a resisténcia diminui. Bsses resistores foto-sensiveis chamam-se LDR (Light Dependent Resistor). O seu “LDR” pode di- ferir do exibido na foto, mas voc pode re- conhecé-lo ficilmente pelo disco listrado. CAPACITORES Capacitores poliester Poliester é um tipo de plistico bem adequado para ésse fim e é usado nestes capacitores como isolante. Uma camada metilica (prata) é apli- cada de um lado désse plistico, Colocando duas dessas liminas, uma por cima da outra e enrolando-as compactamente, obtem-se 0 ca- pacitor. Uma camada protetora impede a penetragia de umidade que estragaria o capacitor. Capacitores eletroliticos Nesse caso como isolante usase uma pelicula muito fina de dxido de aluminio. Isso permite a passagem da corrente numa s6 diresio (jus- tamente como acontece com os diodos), de modo que o eletrolitico deve ser ligado de forma correta. © plo positivo do’ eletrolitico localiza-se do lado chanfrando do pequeno tubo do capacitor. Capacitor variével isolante do capacitor variivel compae-se de finas laminas plisticas, entre as quais se movem dois grupos separados de laminas metélicas abrindo-se e fechando-se por intermédio de um eixo, A capacidade aumenta quando as lami- nas metilicas sio “viradas para dentro”. Bsse tipo de capacitor é utilizado para sintonizar 0 seu radio receptor A uma emissora desejada, BOBINAS Dois diferentes tipos de bobinas sio usados nesse conjunto. Sua funcio seré explicada mais adiante em esquemas de circuito. La, iremos explicar 0 que € “Ferroxcube” e para que serve. 5 SEMICONDUTORES FONE DE OUVIDO E ALTO-FALANTE O diodo Na figura abaixo vé-se um diodo e seu simbolo. A flecha no simbolo representa 0 fluxo dos “buracos” positivos. O principio de funciona- mento dos semi-condutores esti descrito nas paginas 48 4 53. ‘Transistores Abaixo mostramos os desenhos simbolos de dois tipos de transistores usados no conjuntos Philips Engenheiro Eletrénico. o Bsses componentes transformam a corrente elétrica em som, 0 que seri explicado no capi- tulo sobre técnica de baixa freqiiéncia. Fone de ouvido HR, Alto-falante (EE8/20 e EE 20, apenas) Simbolo do toca-disco Simbolo do microfone ESQUEMAS DE CIRCUITOS E DE FIACGAO Varios tipos de aparelhos podem ser montados e experimentados com os conjuntos de mon tagem Philips “Engenheiro Eletrénico”. Isso é possivel devido ao “sistema de montagem”. A base de cada conjunto é uma chapa com furos, na qual todos os componentes podem ser mon- tados. Nos laboratérios os esquemas de circuitos sio usados para mostrar que tipos de componentes so utilizados e como sio ligados uns aos ou- tros. Os componentes sio representados em cir- cuitos com os correspondentes simbolos. Nos diagramas si usados as letras R, C, L, € T, onde: R = resistor; C = capacitor; L = bobina e T = transistor. Por exemplo, neste esquema de circuito a letra R1, representa o resistor de 680.000 chms € a letra C2 representa um* capacitor de 10 pF. Nas fabricas usam-se os esquemas de fiacio. Esses esquemas mostram os lugares exatos dos componentes suas ligagdes com fios. O mais desagradivel que pode suceder em suas montagens € um curto-circuito. Se por acaso 0 fio inferior do citado resistor de 680 Ko for um tanto comprido que chegue a esbarrar em um dos fios do transistor poder’ destru‘lo em questio de segundos além de descarregar as pilhas. FIXACAO DAS PECAS Antes de tudo fixe os 4 pés na chapa de mon- tagem, pelo lado de baixo. Veja a ilustracio, Montagem do potenciémetro Toma-se a tira retangular de cartolina, na qual estio desenhadas as ligagbes do potencidmetro, da chave de,? posigies ¢ 0 do capacitor varié- vel. Coloque ésse esquema na parte de baixo da chapa de montagem, de maneira que os furos do esquema e da chapa coincidam ¢ a impressio esteja visivel. Monte agora 0 poten- ciémetro, Tntroduza o eixo do potenciémetro no furo da tira de cartolina e da chapa de montagem (por baixo). Coloque agora em cima do eixo, a es- cala do potenciémetro que se encontra entre 08 cartées de montagem. Em seguida coloque a arruela que acompanha o potenciémetro e fir xe-a com a porca sobre a parte rosqueada désse componente. Agora vocé pode colocar 0 botio no eixo do potenciémetro (ver desenho). Nao se esquesa de apertar 0 pequeno parafuso do botio. Gire o botio completamente para a es: querda (até ouvir um “clic”), desligando a chave do potenciémetro, Agora desaperte pequeno parafuso do botio e acerte o bico désse (ponteiro) no ponto zero (0) da escala e aperte de névo 0 parafuso. Montagem do capacitor varidvel e da chave Monta-se ésse componente com dois grampos de lato e duas arruelas de borracha. Colocam- se os grampos de cima pelos furos que hi na escala, na chapa e no capacitor variivel. As arruelas de borracha devem ser enfiadas por sobre os grampos de lato, na parte de baixo Feito isso, viram-se as pontas dos grampos fi- xando 0 capacitor. Verifique, ao fazer isso, se acidentalmente os grampos nao foram virados para dentro do capacitor. No caso do conjunto EE 20, monte agora a chave de duas posigSes. Essa chave é montada no centro, entre o potencidmetro e o capacitor variivel. A chave de duas posigSes ¢ montada da mesma maneira que o capacitor varidvel, com dois grampos e duas arruelas de borracha. Montagem das pilhas As duas pilhas sio colocadas do lado direito da chapa de montagem (veja desenho). Fixa-se cada pilha com um elistico. Este elistico deve passér pelos furos na chapa dos dois lados da pilha e ser fixado por baixo com um pedago de fio nu de cobre usado nas montagens. 8 Bisicamente sio utilizadas duas pilhas retan- gulares (6 x 6,5 cms) de 4,5 volts existentes em nosso mercado, de varias procedéncias (RAY-O-VAC pateria 706, EVEREADY 1289 ou similares). Usando duas pilhas do tipo acima mencionado, ligue entre si as duas lingiietas que ficam uma junto da outra. Para isso dobre a lingiieta curta da pilha superior e a lingtieta comprida da pilha inferior de modo que uma se apoie na outra, Empurre uma mola espiral sobre um grampo-presilha e em seguida empurre a pre~ silha sobre as duas lingiietas das pilhas. Nunca junte a lingiieta comprida 4 lingieta curta da mesma pilha ou permita que uma esbarre na outra. Um curto-circuito poderi descarregar a pilha em muito pouco tempo. Em caso de vocé querer usar pilhas comuns utilizese de um PORTA-PILHAS PHILIPS para seis pilhas comuns de 1,5 volt, tipo médio, que poderi ser adquirido em separado. Observe atentamente a polaridade das pilhas de conformidade com a indicagio no préprio PORTA-PILHAS. fio vermelho do porta- * pilhas corresponde ao pélo positive e 0 fio preto ao pélo negativo. Esse porta-pilhas po- deri ser montado na mesma posi¢io que se colocam as pilhas retangulares (4,5 volts). Para sua fixagio usa-se somente um elistico. Veja desenho. Montagem da lampada piléto Continuemos com 0 nosso trabalho preparats- rio montando a lampada piléto, — Primeiro pega-se 0 soquete ¢ coloca-se, em cima, uma arruela grande de borracha. Empurrase o soquete de baixo para cima através do furo na chapa de montagem, Esse furo acha-se no centro, parte superior, da chapa de montagem, na mesma diresao do lugar destinado 3 chave de duas posigées. Atarraxa-se o refletor plis- tico em cima do soquete ¢ coloca’se a limpada Montagem do alto-falante (Sé para possuidores de EE 20 ou EES ++ EE8/20) Montase o alto-falante no lado direito da chapa de montagem em baixo das ranhuras compridas, Existem quatro furos para fixi-lo, Através dos furos sio colocados 03 grampos de lato, Bsses grampos também passam atra- vés dos furos na carcaca do altofalante. Em seguida, arruelas de borracha sio colocadas sdbre os grampos, cujas pontas dobradas fixam © alto-falante. CUIDADO ao manusear o alto-falante. Se, por acidente, 0 cone de papel preto for furado, seja por um grampo, uma chave de fenda ou por uma unha, pode vocé estar certo de que ésse altofalante nio vai funcionar tio bem como devia, Esforce-se para isso no acontecer, pois o altofalante é um componente caro e sua substituico torna-se dispendiosa. Os componentes montados até agora sio usa- dos na maioria dos circuitos. Mesmo nio neces- sitando de determinados componentes, deixe- os em seus lugares, salvo indicagéo em con- tririo. Apenas as pilhas devem ser substituidas 10 por novas, de vez em quando, Contudo vocé vera que pilhas de BOA QUALIDADE du- rario muito tempo. Agora vocé ji pode co- megar a montar um dos muitos circuitos do seu conjunto PHILIPS ENGENHEIRO ELE TRONICO. S6 dependera agora do que queira voc mon- tar. Os diferentes aparelhos sio divididos em cincos grupos: Eletro-aciistica, Tele-Comuni- cages, Radio, Sinalizagio Eletrénica, Apare- hos Eletrénicos de Contréle e de Medico. Es- ta classificagao € similar & divisio dos departa- mentos em uma grande indistria, Aconselha- ‘mos a vocé comegar com o primeiro modélo do grupo que lhe parece mais interessante no mo- mento, 0 que pode ser pelos esquemas Al, BL ou Cl, etc. Os esquemas estio classificados em cada grupo conforme as dificuldades que serio encontradas. Também a ordem dos grupos no é casual, Assim fizemos para que as explicagdes de mon- tagens dos varios circuitos fossem seguidas 15- gicamente, Se vocé deseja comecar com uma montage bem simples, aconselhamos que voc comece com o BI ou D2. Seja como for, voce faz a sua escolha. Primeiro pega-se o esquema de fiagio e colo- cao em cima da chapa de montagem, de modo que 0s mimeros € letras possam ser lidos do lado dos botdes de contréle. Os furos do es- quema devem ser ajustados com os furos exis: tentes na chapa de montagem. Nesses furos enfiam-se os grampos-presilhas, de baixo para cima. Na parte superior, molas sio-lhes enfia- das, aps 0 que seryem para juntar ou ligar os componentes e fios. Bsses conjuntos de pecas, grampos-presilhas e molas, apés montados po- dem ser chamados de terminais de ligagdes, os quais devem ser colocados em todos os furos da chapa de montagem, exceto naque- les que servem para a passagem de fios. Bsses furos da excecio sio marcados com letras ou letras com niimeros (como estio mencionados nas instruges de montagem). Vocé pode re~ conhecélos facilmente, pois a indicagéo do fio que corre por baixo da chapa de montagem esti desenhada com linhas pontilhadas. Para ligar um fio num terminal de ligacio, empurre a mola para baixo, introduza o fio € solte a mola em seguida. Como pode ser visto no esquema de fiacio, todos os componentes estio fortemente dese- nhados para facil reconhecimento e os valores ou numeros de tipo sio impressos ao lado. Se ao lado de um retingulo estiver marcado “10qE", significara naturalmente um capacitor eletrolitico. Se estiver marcado “0,1 uF” jé sera um capacitor poliester (de 100K) ; quando for dito “100 000 ohms”, referir-se-4 entio a um resistor de carvio. Os valores impressos e formas de desenho sio suficientes para que enganos sejam evitados. ‘Ao lado de cada componente acha-se uma letra com nimero, assim um transistor pode ser chamado T1, T2 ou T3; 0s resistores so ge- ralmente marcados com um Re um nimero. Essas letras também se acham nos esquemas do circuito, Entretanto, antes de montar os com- ponentes, melhor e mais facil seri montar os fios nus. Os fios nus sio marcados como linhas simples, Como se reconhecem os componentes ja foi descrito nas paginas 4-6. Montando um capacitor eletrolitico precisa-se ter cuidado para nao confundir o lado positivo © 0 negativo, No lado positive da blindagem metilica do capacitor, existe um sulco e um sinal im- presso “-+”. No esquema de fiagio ¢ indicado &se sulco eo capacitor eletrolitico deve ser colocado exatamente na posi¢do como esti im- presso, Depois de montar os resistores ¢ capa- citores nos correspondentes lugares deve-se prosseguir com 0 diodo, se necessirio for. Ob- serve como atengio a faixa ou a marcagio ver~ melha no diodo. Ela mostra 0 lado positivo do mesmo, 0 que nao pode ser invertido, No esquema de fiagio também se indica essa faixa e por conseguinte o diodo deve ser mon- tado precisamente na posigio exigida. FINALMENTE OS TRANSISTORES Os transistores devem ser ligados com cuidado ena posicéo certa, uma vez serem suscetiveis & quebras quando pegos descuidadamente. O transistor nfo tem consérto! Ligando o tran- sistor de modo errado, éle se danifica interna- mente. Por isso é melhor manipuli-lo com cui- dado, do que ter que comprar um névo tran- sistor. Na chapa de montagem existem as letras “c”, “b” e “e”, que significam: coletor base e emissor. Na blindagem do transistor AC 126 existe um ponto vermelho. O fio mais perto désse ponto é 0 rabicho do coletor. Tome bastante cuidado para nio se cometer um en’ gano, Errando, o aparelho nio funcionari ¢ 0 transistor ficari danificado. No transistor AC 126 0 rabicho mais perto do coletor é 0 rabi- cho base e o mais afastado do coletor é 0 emissor. Tenha cuidado com as ligagbes dos transistores, pois ésses componentes no sio tio fortes como, por exemplo, um resistor. No caso do transistor AF 116 0 rabicho cole tor esti mais afastado dos demais. No esquema ése rabicho esta marcado com “c", a blinda- gem com “I, a base com “b” e o-emissor com “e”, Cuidado com ésses finos rabichos do transistor, Nao dobre os rabichos mais do que o necessi- rio. Nao os force em demasia ¢ verifique se durante a montagem um no ficou tocando no outro, Os rabichos devem ser dobrados sSmente nas pontas e nunca na base do transistor. Nunca esquega de colocar o dissipador de calor sdbre © transistor ou transitores, quando necessirio. Isso também esti marcado no esquema de fia’ gio. Do contririo receberiam calor em demasia se estragariam. Para se colocar o transistor dentro do seu dissipador de calor, ésse dltimo devera estar ligeiramente aberto, conforme mostra a ilustracio. IL A parte inferior do transistor (lado onde saem 0s rabichos) deve ser alinhada com a borda do dissipador de calor. Ao colocar.o transistor no seu lugar, deixe o dissipador de calor se fechar (com o proprio molejo) Aviso Depois de montar ésse componente, verifique se nio foi esquecido nenhum fio de ligacao marcado com linha preta no esquema de fia- go. Feito isso ligue a “Area interna” com a “grea externa” isto é, ligue o circuito as pilhas, potenciémetro, alto-falante, etc. Certifique-se antes de tudo se o interruptor no potenciéme- tro esti desligado (girando até o fim em dire- gfo contriria aos ponteiros do relégio). As ligagdes com 0 potenciémetro etc., normalmen- te se fazem com fios isolados (fio vermelho) No esquema de fiagio éles sio apresentados com linhas duplas, Quando os fios passam por baixo da chapa de montagem sio representados por linhas pontilhadas, Os fics isolados que entram nos terminais ou nos contatos dos componentes devem estar com as pontas descascadas, em aproximada- mente ¥% cm. Isso pode ser feito com um cani- vete, mas deve-se tomar o cuidado para nio cortar também a parte metilica do fio. Quan- do 0s fios forem passados através dos furos, necessirio sera verificar as letras e os ntimeros dos contatos dos componentes aos quais vio ser ligados. Essas letras e nimeros também estio marcados na etiqueta de papel que vocé colocou em baixo da chapa de montagem. Esperamos que esteja bem claro tudo que ex- plicamos até o momento. n As vézes, duas letras perto do furo so mostra~ das, por exemplo, S1 + PI. Isso significa que &sse fio vai ser ligado ao contato do interrup- tor e também ao contato do potenciémetro, Para tal ter-se- que descascar a parte isolante do fio fazendo-se uma ponta de uns 2 cms Passar os fios pelos terminais nio Ihe represen- tard dificuldade. Para ligar os fios a0 potenciémetro ou 4 chave désse, primeiro coloque a pequena mola espi- ral sdbre 0 contato. Aperte essa mola para baixo e empurre a ponta descascada do fio no orificio do contato; solte a mola de modo que © fio seja apertado contra o contato. As liga- ges com o capacitor varivel, com a chave de 2 posiges e com a limpada piléto sio executa’ das do mesmo modo. Ligue as pilhas de 4.5 Volts com presilhas e molas. Coloque a mola espiral grande sdbre a presilha e depois comprima a mola espiral as- sim que a limina livre da pilha possa ser intro- duzida na presilha. A extremidade do fio des- cascado pode ser ligada pilha — empurrando a presilha um pouco para baixo e introduzindo © fio. Usando pilhas comuns (tipo média) em conjunto com 0 PORTA PILHAS PHILIPS a ligagio esti efetuada através dos préprios fios do Porta Pilhas; pélo positivo — fio ver- melho, pélo negative — fio préto. Tome cuidado com a ligagio das pilhas para no confundir 0 pélo positivo com o negativo Errando nisso o aparelho nfo funcionaré e ao mesmo tempo é perigoso para alguns compo nentes, assim como para os transistores que podem ficar danificados. Para ligar o alto-falante usam-se as pequenas molas espirais da maneira idéntica a usada para a ligacdo dos terminais do potenciémetro No érgio eletrénico e em alguns outros apa- relhos usam-se teclas (laminas tipo mola). Os desenhos abaixo mostram claramente como as teclas sio montadas. O melhor método ¢ colo- car primeiramente no lugar correto, a limina- mola, depois empurrar a presilha através do furo previsto na limina-mola, Em seguida en- fie a mola espiral sébre a presilha. Finalmente enfie 0 grampo de lato através do outro furo na lamina-mola para baixo da chapa de mon tagem, coloque a arruela de borracha na parte inferior e dobre as pontas do grampo para fora, Assim a tecla é usada no érgio eletrd- nico A tecla para telégrafo que é usada no treina- dor de cédigo Morse é montada de forma se- melhante, apresentando a diferenga de que no lado livre da lamina coloca-se um pequeno oto. Bste botio é fixado na lamina por in- termédio de parafuso e porca. Teste final Leia cuidadosamente tédas as instrudes de montagem de cada aparelho e veja se existe nelas observagdes especiais assim como a liga- so da bobina da antena, alto-falante adicional, tecla para telegrafia, etc. Quando tudo estiver pronto, conforme deter- minado nas instrugdes gerais e nas instrugdes para montagem dos aparelhos, entio a tarefa esta. terminada, Antes de tudo verifique se nada foi esquecido, — se cada componente esti no lugar certo; — s€ 08 fios nio estio encostando uns nos ou- tros (onde éles ndo devem encostar) ; — se todos os capacitores eletroliticos estio colocados com os seus lados positives como esti. marcados: — se nfo foi ligado no lugar errado o rabicho do transistor. Testando tudo isso inclusive as instrugdes de montagem pode-se ligar o aparelho. Nio ha- vendo erros, o aparelho funcionari perfeita- mente, Em caso contririo leia o capitulo se- guinte. VERIFICACAO DOS ERROS Em caso do conjunto nao funcionar, desligue-o imediatamente e tomece a verificagio pelos seguintes pontos 1. Teste a fiagio. Compare-a com o esque- ma de fiagio na chapa de montagem. Certifique se nfo foi esquecida nenhuma ligagZo ou nenhum componente, olhe ¢ veja se os fios dio contato nos seus ter- minais ¢ se no estio encostando uns nos outros (onde nio deviam) 13 2. Veja se no foram confundidos os pélos positivo e negativo das pilhas ou nio foi esquecida a ligagio dos fios com as 2 pilhas ou se os fios estio soltos 3. Verifique se os transistores esto ligados corretamente (coletor, base, emissor e eventualmente o dissipador) 4, Verifique se 0 diodo esti ligado na dire- sfo correta. 5. Verifique se 0 capacitor eletrolitico esta ligado na diresio correta, isto ¢ com 0 chanfro (--) como impresso no esquema de fiacio. 6. Consulte 0 cédigo de céres no fim désse livreto para certificar-se de que os resis: tores foram usados corretamente. 7. Se necessirio use uma nova pilha para verificar se a lampada nao esti quei mada. 8. Verifique se as baterias nao estio descar- regadas, para ésse fim use a limpada piléto. N.B. Teste as pilhas uma por uma, pois duas pilhas ligadas em série dio maior voltagem do que a capacidade da lam- pada pildto. DESMONTAGEM Comece com o desligamento da chave e, para maior seguranga, desligue as pilhas. A interli- gagio entre as 2 pilhas pode ficar. Primeira- mente retire os transistores. Para isso compri- ma a mola sobre a presilha de modo que os rabichos do transistor possam ser facil e cuida- dosamente puxados para fora dos terminais Puxe pelos rabichos e no pelo transistor. Em caso de estar ligado um alto-falante ou toca- discos, entao retire os seus fios de ligagio. Agora proceda retirando resistores, capacito- res, ligagdes com potenciémetro, etc. Como 0s rabichos dos resistores de carvio, dos capa- citores eletroliticos e poliester foram dobrados para a montagem, nio os endireite pois na montagem terio que ser dobrados novamente. Dobrando e endireitando os rabichos, éles po- dem se quebrar. Retire os fios dos contatos do potencidmetro, do capacitor varidvel, etc. Deixar 0s fios soltos nao sé atrapalhara como poderi fazé-lo cometer erros. Se pudermos dar-Ihe conselhos, coloque imediatamente todos os componentes de volta na caixa. Se vocé perder componentes ou se deixar cair, e se fo- rem pisados por acidente, chegari o momento que the faré faltas, quando teri vocé que cor- rer ao distribuidor e comprar pecas de repo- sigo, Isso custa dinheiro e atrasari o seu trabalho. © mesmo cuidado deve ser aplicado com as presilhas, molas-espirais, como também com os grampos de lato. Cuidado com todo ésse ma- terial pois sem éle nada se pode fazer. Depois de guardar tédas as molas terminais pode-se retirar o esquema de montagem e co- locar © préximo. A. ELETRO-ACUSTICA Al. — AMPLIFICADOR DE DOIS TRANSISTORES PARA TOCA DISCOS. Por intermédio désse amplificador pode-se re- produzir as musicas de discos, ouvindo-as por intermédio de um fone auricular. Désse modo pode-se ouvir misica sem molestar os outros. No capitulo “Instrucées Gerais" paginas 7 € nas seguintes, encontram-se as instrugdes ne- cessirias para a montagem. Use o esquema de fiagio Al, Coloqueo na chapa de monta- gem de maneira que os furos do esquema coin- cidam com os da chapa de montagem. Ji foram montadas as pilhas e 0 potencidme- tro? Se nao, monte-os primeiro, Depois co- loque as presilhas em todos os furos do esque- ma de fiacdo, exceto nos furos assinalados com $1 + PI, P2 e P3, ¢ coloque as molas sobre as presilhas. Agora monte todos os compo- nentes de conformidade com as especificagdes do esquema. Monte os capacitores poliester € eletroliticos, tomando 0 cuidado para que ésses sejam colocados de maneira correta em seus lugares. Os fios dos transitores nfo podem ser misturados. Para ter-se certeza de que nao houve érro, leia mais uma vez as instrugdes de montagem. Em seguida ligue os fios (li- nhas simples no esquema). Depois ligue o fone de ouvido aos dois terminais do lado di- reito do esquema de fiagio onde se vé 0 dese- nho € 0 simbolo. Goloque os resistores Agora ligue um fio revestido ao terminal P3 do ponteciémetro; passe 0 dito fio pelo furo sem presilha na chapa de montagem e ligue-o por meio de um terminil ao capacitor C2. Da mesma maneira ligue C5 com o terminal P2 do potenciémetro passando também pelo furo P2, Um fio do terminal inferior do fone de ouvi- do passsa pelo furo S1 + Pl, até o terminal $1 na chave ¢ o terminal Pl no potencié- metro, Agora deve-se ligar as pilhas. A lin- giieta maior de contato da pilha superior deve ser ligada por um fio ao terminal marcado BH. Liga-se a lingiieta curta de contato da pilha inferior com um fio revestido ao ponto $2 da chave do potenciémetro pasando o fio por algum furo da chapa de montagem. Ve- rifique se a lingiieta curta da pilha superior ja esta ligada A lingiieta longa da pilha infe- rior. Se nio for 0 caso, faca-o agora. Depois ligue o toca-discos no lado esquerdo do esque’ ma de fiagio, onde esti o desenho e o simbolo désse, de maneira que nfo poder cometer qualquer engano. Se 0 tocardiscos nio tiver soquete ou fio de ligagio, deve-se consultar 4 uma pessoa expe- rimentada que saiba como se faz essa liga- so. Também poderé surgir uma dificuldade, no caso do toca-discos ou cambiador ser este: reofénico. Neste caso 0 cabo de ligasio possui dois fios e uma ou duas blindagens. Os dois, fios devem ser ligados ao terminal esquerdo e as blindagens ao terminal direito. Em caso do toca-discos ser monofénico o fio deve ser ligado ao terminal esquerdo e a blindagem ao terminal direito. Terminadas e verificadis tidas as ligagdes, coloque um disco ¢ ligue o tocador. © amplifi- cador é ligado ¢ seu volume de som controlado girando-se 0 botio do potenciémetro. O vo- Tume aumenta, girando-se 0 botio para a direi- ta. Assim se consegue um volume de som a gésto do ouvinte, Em caso do som nao ser percebido no fone de ouvido, veja a pagina 13, conde se encontram as instrugdes como desco- brir 0 érro. A2 — AMPLIFICADOR DE AUDIO Esse amplificador 6 o irmio maior do anterior. A reprodugio de musica ou som é feita por in- termédio do alto-falante. Além do toca-discos pode ser ligado também um microfone, Nese caso, usamos o pequeno fone de ouvido como microfone. Instrugées para montagem: Use 0 esquema de fiagio A2. Coloque-o na 16 chapa de montagem, de maneira que os furos coincidam com 0 furos da chapa. Coloque os terminais em todos os furos, exceto nos assina- lados com $1 + P1, P2, P3, S3, S4, e S5, os quais servem para a passagem dos fios. Agora monte os componentes fios. Tenha cuidado para no cometer enganos nas ligagSes dos transitores AC 126 e AF 116. Em nenhu- ma circunstincia pode se esquecer de colocar 0 dissipador de calor sdbre 0 AC 126, no lado direito. Tome cuidado para nio colocar nenhum eletrolitico em sentido contrario. Ligue 0 fone de ouvido no lugar marcado com © simbolo désse e da mesma forma proceda com 0 toca-discos. Veja instrucio de Al para instrugdes mais detalhadas. Se houver dificul- dade com a ligagio do toca-discos veja as ex: plicagdes sbbre éste assunto no capitulo Am- plificador Al. Estio os transistores ¢ as pilhas ligados corre- tamente? Nao foi esquecido nenhum compo- nente? Foram os eletroliticos montados de for- ma correta? Est o dissipador de calor coloca~ do sdbre o transistor AC 126, no lado direito? Nio foi esquecida nenhuma ligacio de fio? Esta tudo em ordem? Muito bem, entio ligue © amplificador e divirta-se! Para uso do mi- crofone coloque a chave para a direita; para reprodugio de discos coloque-a & esquerda. Na posi¢o de uso do microfone pode aconte- cer que voce ouga um assobio. Afaste o pe- queno fone de ouvido — usado como microfo- ne — do altofalante ou gire o contréle de volume 4 esquerda para diminuir o volume. Locugao e misica Pode-se ligar o resistor de 100.000 ohms (100 kQ) no terminal $4 ao invés de no terminal da chave $3. Em seguida ligue o resistor de 27.000 ‘ohms (faixas vermelha, roxa, laranja) entre 0 capacitor Cl e o terminal $5 da chave. (Colo- que para ésse fim um terminal adicional) Isso permite a reprodugio da voz simulténea mente com a misica, Quando a chave estiver na posigio “toca- -discos”, s6 sera possivel a reprodugio de dis- ‘cos, 20 passo que na posicio “microfone” sera possivel a reproducfo simultinea de misica e locugio, essa Ultima por intermédio do micro- fone. A3 — AMPLIFICADOR DE AUDIO COM SAIDA EM “PUSH-PULL” Com ésse amplificador conseguese maior vo- lume e melhor reprodusio de misica do que com o anterior. Aqui dois alto-falantes sio empregados. Também pode-se usar um alto- falante, mas em detrimento ao volume do aparelho, que sofre diminuigio. InstrugSes de montagem Use 0 esquema A3. Monte com cuidado os componentes e fios de ligagio. Naturalmente, tem-se que ligar o pélo positivo da pilha infe- rior ao terminal S2 da chave. O tinico ponto especial a ser observado aqui é que os dois alto- falantes devem estar ligados. No alto-falante um dos terminais tem um ponto vermelho, @sse terminal vermelho deve ser ligado ao pon- to assinalado pela letra B—. segundo alto-falante ficaré melhor montado num pequeno “baffle”, isto é, uma pequena caixa aciistica. Bsse segundo alto-falante deve ser ‘ligado aos mesmos terminais para alto- -Aalantes, porém, certifique-se mais uma vez se © fio do ponto B— esti ligado ao terminal com ponto vermelho do alto-falante. Se isso niio for feito ocorrerio perdas de notas graves, posto que os alto-falantes trabalhario um con- tra 0 outro. A4 — AMPLIFICADOR BI-AMPLI fsse é um amplificador muito interessante. Dois alto-falantes si0 usados, um dos quais reproduz notas graves o outro notas agudas. {sso permite a percepcao de sons separadamen- te, por exemplo, o som de violinos e pistons & esquerda e 0 som de tambores e violoncelos & direita, no que resulta uma reprodugéo de misica em nivel mais agradivel e mais real. Alguns dos melhores ridios e radiofones sio bi-ampli, i.e., possuem dois amplificadores. Instrugées de montagem ‘Use 0 esquema A4 e monte com cuidado os componentes e fios (veja Al). Nao se esqueca de ligar o pélo positivo (lingiieta curta) da pilha inferior ao terminal S2 na chave do po- tencidmetro, Para 0 cédigo das céres consulte a tabela no fim déste livreto. Ligue o alto-falante que est’ montado na cha- pa de montagem aos terminais por baixo e por cima do simbolo do alto-falante, ao lado do qual pode-se vér 0 simbolo de notas graves. simbolo de notas graves assemelhase a. uma virgula seguida de dois pontos. Esse alto-falan- te reproduz as notas graves. O alto-falante de notas agudas é ligado com dois fios revestidos ou cobertos No esquema de fiagio, o alto-falante das notas “ agudas é indicado pelo simbolo do alto-falante e 0 correspondente sinal para notas agudas como se vé abaixo. 17 Os fios do alto-falante de tons agudos podem ter um metro de comprimento. Dessarte, ésse alto-falante pode ficar mais afastado do outro de tons graves, proporcionando ao ouvinte melhor distingao entre os tons agudos e graves. O alto-falante de notas agudas nao precisa ser montado num “baffle”. Como ne caso do amplificador “Push-Pull” A3, 0 importante é que ambos os alto-falantes sejam ligados da mesma forma com que queremos dizer que os terminais marcados com o ponto vermelho devem ser ligados ao B.-. A5 — ORGAO ELETRONICO © nome jé diz que se trata de um instrumento musical com que vocé pode tocar algumas simples misicas, mesmo com pouca pritica, Com as 8 teclas vocé pode produzir 8 diferen- tes notas, e com a ajuda do potenciémetro voce consegue afinar uma escala musical, Mais 18 tarde vamos explicar como podemos conse- gutlo. Instrugdes de montagem Essa montagem é uma das mais dificeis de to- do o conjunto e esperamos que vocé nic comece por ela antes que tenha adquirido bas- tante experiéncia com outras montagens, Pri- meiramente, remova a limpada piléto, que se encontra na chapa de montagem. O esquema de fiagio AS é colocado de maneira diversa das outras montagens, Coloca-se a chapa de ‘montagem de maneira que o potencidmetro e © capacitor variivel fiquem para cima. Depois coloque o esquema sébre a chapa de montagem de maneira que todos os mimeros possam ser lidos de frente. Agéra comece a montagem de forma normal! Nio se esquesa de que ao colo- car as molas terminais, essas nio devem ser colocadas nos furos marcados com Pl ++ P2, P3 ¢ S8, nem nos furos marcados com a letra A com uma flecha ou ainda a letra C com uma flecha, Nem tampouco nos furos previstos para as 8 teclas, na frente’ do esquema. Naturalmente, cuidado deve ser tomado para que os transistores sejam ligados de maneira correta os capacitores eletroliticos colocados na diregio certa. Para 0 cédigo de céres dos varios resistores veja a tabela na dltima pagina déste livreto. Agora um fio deve ser passado pelos furos na parte baixa da chapa de montagem. Esse fio tem que set nu e o desenho mostra exatamente como éle deve correr. Feito isso pode-se mon- tar as teclas da maneira indicada na pagina 13. Finalmente julgamos que nada tenha sido esquecido, a lingtieta ainda livre do pélo posi- tivo da bateria (lingiieta curta) deve ser ligada com fio revestido ao terminal 87 da chave. Afinar e tocar Aperte a tecla, Vocé deve ouvir um som, Em caso contririo, consulte as instrugées da pig. 13. Se tudo funcionar bem, aperte sucessiva- mente as teclas, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Note que 0s tons emitidos pelo alto-falante tornam- ~se cada vez mais agudos. Agora gire o botio do potenciémetro até que os tons das 8 teclas, comprimidas sucessiva- mente correspondam as 8 notas da escala, isto 6, dé-ré-mi-fi-sollirsi-dé. Caso nao consiga uma escala_razoivelmente afinada, troque os capacitores C4 (0,1 uF ou 100K) e C5 (47000 pF ou 47K) e tente de ndvo. Agora vocé pode executar melodias simples. 19 B, TELECOMUNICAQOES Bl — APARELHO PARA EXERCITAR 0 CODIGO MORSE Quando apertar a tecla do manipulador vocé ouviré um apito no fone de ouvido. Aperte a tecla levemente e ouvir’ o que é chamado um ponto; aperte a tecla mais tempo e ouvir’ 0 que € chamado um trago. Houve tempo que certos acordos foram feitos, para que & cada letra e a cada algarismo fosse dado um cédigo (consistindo de pontos e tragos). O cédigo morse ¢ usado em todo o mundo e sem duvida vocé ja ouviu pelo ridio, telegrafistas (opera- dores de morse) trabalhando no ar. Se voce aprender 0 cédigo morse de cor (veja pagina 56) e praticar bastante, estaré em condicées de pegar escas informagées telegrificas. Natu- ralmente, percebera que alguns operadores transmitem depressa demais para vocé e que as mensagens nfo sio sempre em portugués, mas em inglés ou em espanhol, por exemplo. Bem, nesse caso vocé nada pode fazer, mas se trabalhar junto com um amigo poder praticar © mandar mensagens conforme sua vontade. Instrugées de montagem Nas instrugdes gerais de montagem nia pigina 7 e nas seguintes vocé achard as instrugées necessirias para a montagem. Use 0 esquema de fiagio Bi. Coloque-o na chapa de monta- gem, fazendo com que os furos no cartio e na chapa coincidam, Naturalmente vocé ja mon- tou as pilhas e o potenciémetro e colocou a chapa de montagem de tal maneira que 0 po- tencidmetro esteja na sua frente. O esquema de fiagio B1 deve ser colocado de forma que os ntimeros possam ser lidos de frente. Agora coloque todos os terminais nos furos marcados no esquema de fiagao exceto nos marcados com PI + Si, P2, P3, Ae B. Nenhum terminal deve ser pésto nos furos para a tecla do mani- pulador, Depois coloque os fios nus compridos que sio marcados no esquema com linhas pre: tas continuas. Depois continue montando to- dos 0s componentes. Primeiro os resistores cujo cédigo de céres voce encontrar’ no fim déste livreto. . 20 Depois vem os capacitores poliester e eletroli- ticos. Preste atencio para que o sulco na blin- dagem do capacitor eletrolitico deva ser colo~ cado conforme indica o esquema de fiacio. Entio monte o transistor AC 126. O ponto na blindagem do AC126 indica o rabicho do cole- tor. Esse ponto também pode ser encontrado no esquema, € nao deve ser esquecido. Feito tudo isso, vocé pode montar os trés fios revestidos indicados no esquema de fiagéo. Do capacitor eletrolitico C4 um fio vermetho passa através do furo marcado P4 por baixo da chapa de montagem ao contato P3 do poten- ciémetro, Da mesma maneira, um fio revestido passa do capacitor eletrolitico C5 através do furo marcado Pl -+ S1 por baixo da chapa ao contato Pl do potenciémetro e ao contato S1 da chave désse potenciémetro. Nao esqueca 0 fio para 0 contato P2. ‘Agora passe um fio nu do capacitor eletrolitico C5 sdbre o esquema de fiagio ao furo esquer~ do A, depois por baixo da chapa de monta~ gem e novamente para cima pelo furo direito A, depois para baixo pelo furo esquerdo Be novamente para cima pelo furo direito B. Nesse ponto dobre a ponta do fio de maneira que nio caia para dentro. Depois coloque 0 manipulador “morse”. O desenho e as instru- g6es da pagina 13 ajudarlhe-Zo a fazer isso Agora ligue o fone de ouvido, no lado direito do esquema de fiagio, aos terminais préximos do simbolo do fone de ouvido. Hi um desenho de um fone de ouvido ao lado, de maneira que nfo possa haver enganos. Jé ligou a lingiieta curta e a comprida das duas pilhas? Se nfo, faca-o agora e depois ligue o polo negativo, ou seja a lingiieta com prida da pilha superior ao terminal B—, com fio nu se quizer. Ligue um fio revestido do polo positivo inferior (linqieta curta), ao con- tato $2 da chave do potenciémetro; vocé acha~ rium furo onde passari ésse fio. Se usar pilhas comuns veja pagina 12, Antes de ligar seu aparelho morse, verifique primeiro tudo © que foi feito e observe se o transistor foi ligado corretamente. Quando vocé estiver convencido de que real- mente nfo cometeu nenhum engano entio ligue o aparelho girando 0 botio do potencié: metro a direita. Aperte a tecla do manipula- dor. Vocé ouvir’ um apito no fone de ouvido. Se nao, veja pagina 13 para descobrir o érro. Possibilidades de extensio Voce pode praticar com 0 aparelho assim co- mo esti, Nesse caso ouviré no fone de ouvido exatamente o que esta transmitindo com a tecla do manipulador. Se vocé ligar dois fios compridos ao seu fone de ouvido, outra pessoa poder’ ouvi-lo de ou- tra sala, mesmo que vocé nio possa ouvir o gue esti transmitindo, O seu amigo nio pode transmitir de volta, mas sendo uma pessoa es- perta, nio Ihe sera dificil montar um outro manipulador de “morse” que fixaré num pe- daco de madeira. Ligue ésse segundo manipulador da mesma maneira como o do seu aparelho, ou seja um fio ao lado negativo do capacitor eletrolitico de 10 uF e outro ao lado positivo. Se tiver 4 sua disposigio um segundo fone de ouvido de cristal ¢ ligi-lo aos mesmos terminais como 0 primeiro fone, entio poder transmitir nos dois sentidos. Cada um tem agora seu manipulador e seu fone ¢ assim ouve'se um a0 outro, ¢ suas préprias transmissdes. Exercicio de morse em grupo Quando um grupo de jovens ou bandeirantes desejar praticar a telegrafia “morse”, poder ‘se’ ligar varios fones de ouvido em paralelo com o fone do aparelho, isto é exatamente en- tre os dois terminais. O instrutor manipula a tecla e seus alunos ouvem a transmissio e ano- tam-na no papel. Naturalmente, aqui o impor- tante € comecar devagar e gradualmente au- mentar a velocidade da transmissio, quando todos ji tenham aprendido bem .o cédigo “morse”. B2 — TREINADOR DE CODIGO MORSE COM ALTO-FALANTE A diferenga entre ésse aparelho e o anterior € que ésse reproduz a transmissio por intermé- dio do alto-falante. Instrugées de montagem Use 0 esquema de fiagio B2. Leia as instru: Ses para o circuito B1. Execute a montagem do B2 da mesma maneira como a descrita para o BI, Assim monte primeiro todos os componentes, inclusive o segundo transistor AC 126, Nio se esqueca de colocar nesse 0 dissipador de calor. Ligue 0 potencidmetro © a chave com o fio vermelho. Do terminal positivo da pilha infe- rior (lingieta curta) ligue um fio revestido a0 terminal $2 da chave. Ligue o alto-falante ‘aos dois terminais que se acham em cima e em baixo do simbolo désse no lado direito do esquema. Antes de ligar a chave do aparelho teste cuidadosamente mais uma vex todos os componentes e tédas as ligagdes. Ligue o aparelho girando o botio do potenciémetro para a direita, Continuando a girar o botio, aumenta-se o volume do som. Chave transmissora-receptora A transmissio de telegrafia em dois sentidos ¢ possivel, aliis, j4 foi descrita em BI, ligando-se as duas teclas ¢ os dois alto-falantes nos termi- nais correspondentes. Para maior satisfacao mais economia de corrente, é melhor introdu- rir uma chave de duas posicées (transmissio- recepgio). Para isso ligue 0 contato 87 da chave ao terminal em baixo do simbolo do alto- falante. O terminal do alto-falante nio é ligado a &sse contato mas ao contato S8 da chave segundo alto-falante que se encontra numa outra sala onde também esti o segundo mani- pulador, liga-se ao contato $6 da chave O segundo terminal de cada alto-falante fica ligado ao terminal marcado com B-. Acio- nando-o botio da chave para a direita rece- be-se a telegrafia do outro aparelho; acionando © botio a esquerda a nossa mensagem sera ouvida no outro aparelho, O segundo manipu lador deve ser ligado aos mesmos terminais do primeiro. Bsse conjunto & muito bom para ensinar 0 cédigo morse a grupo de pessoas, mas de ma- neira alguma podem ser ligados mais que dois alto-falantes para nao estragar o transistor AC 126. Para 9 ensinamento do cédigo morse em a sales de clubes que no sejam grande demais esse aparelho é extremamente efetivo. B3 — INTER-COMUNICADOR Nas fabricas, escritérios, lojas ou restaurantes pode-se instalar telefones internos, usando para isso os alto-falantes. Transmissio nos 2 senti- dos & possivel numa distincia bastante grande € 0 volume é ajustivel Instrugées de montagem Esse é um aparelho bastante complicado, por isso antes de monti-lo, precisa-se ter adquirido pritica na montagem dos mais simples. Use 0 esquema de fiagio B3. Coloque-o na chapa de montagem como é de costume e introduza 03 terminais em todos os furos, exceto os assina- lados com SI_+ Pl, P2, P3, $3 + S8, 85 + 86, 84 e $7. Estando todos os terminais nos lugares, comece a montar os resistores, capacitores, transistores e correspondentes liga~ Bes com os fios. Para 0 cédigo das céres, con- sulte a tabela no fim déste livreto, Nao se esquega de colocar o capacitor eletroli- tico na posicio correta e cuidado para nio se enganar nas ligagdes de transistores. Feito isso, ligue com fios cobertos a parte central A externa. Por exemplo, ligamos um fio coberto do terminal que tem o fio da blindagem eo fio do emissor do transistor AF 116 através do esquema de fiacio e depois pelo furo marcado $3 + $8, passando-o por baixo da chapa aos contatos $3 e S8_da chave. Apés isso leva-se © fio do contato do potencidmetro P3 através do furo marcado P3 até o capacitor de polies- ter C3 de 0,1 wF (100 K), etc. Do pélo positi- vo, ainda nao ligado, da pilha inferior (lingiie- ta curta) um fio coberto vai até o contato, $2 da chave. Nao esqueya de ligar o pélo negative (lingieta comprida) da pilha su- perior ao terminal que esti préximo 4 marca B—. No lado direito do esquema de fiagio seri visto © simbolo para alto-falante, Esse indica 0 altorfalante que vai montado em seu aparelho, Ligue ésse como esti indicado no esquema de fiagio, isto é ao terminal colocado logo acima do simbolo do alto-falante © a0 terminal no canto inferior direito do es- quema. Ligue 0 segundo alto-falante com um par de fios compridos aos terminais colocados logo a direita do simbolo do alto‘falante no canto inferior esquerdo do esquema. Para isso pode-se usar os conhecidos fios comuns flexiveis (fio duplo), adquiriveis nas casas de material elétrico. Esse fio nio_ precisa ser demasiadamente grosso, Uma iiltima veri- ficagio e ligue o aparelho girando o botio do potenciémetro 4 direita, Em seguida, coloque a. chave de duas posigées & esquerda e fale no alto-falante do aparelho. Se tudo estiver em ordem sua voz seri ouvida claramente no 2 segundo alto-falante. Se a reprodugio estiver demasiadamente fraca, gire 0 botio, do poten- ciémetro um pouco mais A direita. Se tudo funciona bem, cologue o botio da chave de duas posigdes i direita. Agora o seu amigo pode falar ao altorfalante da outra sala e voc podera ouvi-lo, Aplicagées “© niimero de aplicaydes & particularmente grande, Este aparelho pode prestar excelente servigo, como tomador de conta de bebés. Quando uma crianga estiver em seu bergo € se o alto-falante pendurado por cima do berso es- tiver ligado na posigio de microfone, a mae em outro cémodo da casa poder’ ouvir quando chora 0 seu bebé. Poder ainda a mae comutar, por um momento, a posicio da chave de duas posigées e dizer algumas palavras de carinho & crianga, sem que precise subir escadas. Poderi ainda colocar um alto-falante na parte externa da porta de sua casa, e, se alguém tocar a cam: painha sua mae ou outra pessoa da casa poder’ perguntar da cozinha: quem 6? E ao reconhe- cer que é 0 verdureiro, pode dizer-the que precisa de couve, etc. Nio deixe o alto-falante exposto 4 chuva ou umidade, pois estraga-se Cambio Em ridiotelefonia freqientemente precisa-se manipular uma chave comutadora a fim de passar da situagio de FALAR i ESCUTAR isso se anuncia ao final da conversa dizendo: “CAMBIO”. Quando se ust ésse circuito como telefone caseiro ou como um interco- municador com 0 seu amigo vizinho entio tor nase bom hibito dizer “cambio” quando se termina a mensagem, pois permitira que seu amigo seja avisado que chegou 0 momento de le falar novamente. Certamente poder’ voct usar ésse aparelho para tranémitir a misica de um disco que esta sendo reproduzida em outro cémodo, Esta é uma idéia mui atraente especialmente quando esti bem preparado e seguro de poder fazer téda classe de efeitos sonoros. Fascinante seri o niimero de sons que poder’ vocé produzir por tio simples meios como pedagos de papel, varetas, bolinhas de gude, placas metilicas, etc. Se voc€ dispuzer a fazer isto em uma tarde chuvosa, provivel- mente se divertira tanto, que lamentara quando © sol tornar a brilhar. B4 — AMPLIFICADOR DE 'TELEFONE Bese € um amplificador de microfone, mui sen- sivel, com que podera captar os sons mais dé- beis e reproduzi-los claramente pelo alto- falante, Também pode usi-lo para reproduzir conversagées telefdnicas através de um alto- falante. Instrugées de montagem Use 0 cartio circuito B4, fixando primeira- mente os terminais. Deixe livre os furos mar- cados $1 ++ Pl, P2, P3, S4, 83, ¢ S5. Monte todos os fios e componentes de maneira usual. Preste maxima atengio & correta montagem dos transistores e capacitores eletroliticos € nao se esquesa do dissipador de calor para o tran- sistor AC126-direito. Consulte 0 cédigo de cbres no fim déste livreto, para a leitura dos valores Ghmicos dos resistores. Ligue 0 pélo negativo ‘da pilha a0 terminal B- e o pélo positivo da pilha inferior ao contato 82 da chave. Também se liga um dos alto-falantes. fone de ouvido é ligado aos terminais que correspondem aos segundo e quarto furos a partir da esquerda na parte inferior do es quema de fiacio. Como ésse fone auricular € usado como microfone, o simbolo de mi- crofone é mostrado aqui. Em seguida toma-se a bobina recoberta de céra e ligue-lhe dois fios revestidos. Descasque cérca de 1 cm. da capa isolante dos extremos dos fios e retorca-os nos extremos da bobina. Um fio revestido para cada fio de bobina. Ligne as pontas livres dés- ses fios com os terminais que esto colocados 24 no primeiro e no quarto furo na parte inferior esquerda do esquema de fiacio. Agora coloque a chave de duas posigies & direita, Amplificador de microfone Apés ter ligado 0 aparelho faga alguem falar suavemente ao microfone. Sua voz, seri clara- mente audivel no altofalante. Talvez @ pos- sivel, antes que alguém diga algumas palavras, que um ruido em forma de assobio seja ouvido no alto-falante. Isso decorre da proximidade entre 0 microfone e o alto-falante. Pode-se evitar ésse fenémeno afastando-se o microfone do alto-falante ou girando 0 botio do poten ciémetro um pouco a esquerda isto é, baixando © volume, o que fara o altofalante vibrar menos. Também observari vocé que ao pendu- rar um microfone do lado de fora da janela, em tarde tranqiila, e ao girar o potenciémetro 4 direita, isto, é, a0 méximo de sensibilidade, ‘08 cantos dos passaros serio ouvidos dentro de casa, mesmo que os passaros estejam distantes. fsse aparelho pode ser vantajosamente usado para reproduzir ensaios de pecas teatrais ou simular ridionovelas Ampliticador de telefone ' fsse é um surpreendente experimento, Coloque a chave de duas posigées & esquerda e ponha a bobina registradora perto do telefone, como mostrado na ilustragio, Chame um amigo por telefone e inicie com éle uma conversagio O que vocé diz e éle responde seri ouvido no alto-falante. Certamente, alto-falante pode também estar colocado em outro cémodo da casa. O telefone é também um instrumento elétrito e tudo que vocé e seu amigo dizem ge- ra correntes que passam por suas bobinas. Essas bobinas geram um campo magnético que atravessa sua bobina registradora, Esses cam- pos magnéticos, por sua vez, geram pequenas tensées na bobina registradora que sio am- plificadas pelo aparelho até que alcancem 0 volume necessirio para um alto-falante. Des cubra por tentativas qual a melhor posigao para a bobina registradora. Em caso de tele: fones muito bem blindados ésse expediente no di resultado, Escuta com o fone de ouvido Pode acontecer que vocé nao deseje uma repro- dugio através do alto-falante devido a muitos problemas com a microfonia, isto é 0 assobio que se produz quando 0 microfone esti dema- siadamente perto do alto-falante. Ligue o alto- -falante aos terminais do microfone (2.° e 4° furos no lado esquerdo inferior do cartio do circuito de fiagio B4) O fone do ouvido é ligado ao terminal em B— e ao coletor do transistor esquerdo AC126 através do capa- citor eletrolitico C6 de 3,2 nF (3 uF). Pode vocé usar o terminal 4 direita do esquema de fiagao, onde a pequena letra b é vista. O tran: sistor direito T3 e o resistor R7 de 27.0000 nao precisam mais ser usados. C. RADIO Cl — RADIO-RECEPTOR DE UM TRANSISTOR Esse radio-receptor tem sua propria antena embutida e pode ser ouvido com o fone auri- cular, B adequado para recepgao de Ondas Mé- dias, isto é para o comprimento de onda em que transmitem quase tédas emissoras de ré- diodifusio. Vocé naturalmente tez todos os preparativos necessirios, tais como a fixagao das pilhas, a montagem do potenciémetro e capacitor variavel, conforme descrito na pi- gina 7 ete. Toma-se 0 esquema de fiagio Cl e coloca-o sibre a chapa de montagem de modo que to” dos os furos do esquema de fiagio coincidam com os furos da chapa. Nao esquesa de colocar 25 © esquema de fiagio de maneira tal que se possa ler todos os mimeros de frente, isto é, do lado em que esto o capacitor variavel e 0 potenciémetro. Montagem da antena de ferrite (Ferroceptor) Introduz-se a bobina de antena na barra cilin- drica de ferroxcube até que chegue exatamente ao meio da barra. Encaixe um palito de fésfo- ro entre a bobina e a barra, de modo que a bo- bina nao possa mudar de posigio. Em seguida introduza duas grandes arruelas de borracha, de conformidade com a ilustragio, Assim esti pronto o seu “Ferroceptor” e pode voce li- gi-lo ao circuito de fiagio. Coloque o Ferro- ceptor sdbre 0 desenho do esquema de tal for- ma que a lingiieta com o fio vermelho fique 0 mais perto possivel da chapa de montagem. Se necessério, mova as arruelas de borracha um pouco para cima ou para baixo, de maneira que fiquem alinhadas com os furos pequenos na chapa de montagem. Apés isso, monte a antena com pequenos pedacos de barbante (nunca com arame) passando-os pelas arruelas de borracha e pelos furos e amarrando-os com nés, por baixo da chapa de montagem. O tipo de né a fazer dependerd de vocé, mas como mais adiante possa voc€ precisar desati-lo pa- 26 ra a retirada da antena, melhor sera atar os barbantes como vocé faz com os cordées de seus sapatos. Coloque os terminais em todos os furos do esquema de fiagio, exceto naqueles marcados S1 + Pi, P2, P3, V1, e V2. Uma vez colo- cados ésses terminais pode vocé iniciar a mon- tagem dos componentes, Tome 0 cuidado para que fiquem corretamente montados como in- dica 0 esquema de fiagio. Para referéncia 0 cédigo internacional de céres encontra-se a0 final déste livreto. Ligue também o transistor AF 116, £ da maior importincia que no con- funda os fios das ligagdes. Em primeiro pla- no, ligue o rabicho do coletor que se encontra mais afastado dos demais, proximo da borda da carcaga do transistor, em seguida a blin- dagem (1), 0 rabicho da base (b) e 0 rabicho do emissor (e). Depois ponha os fios de li- gagdes em seus lugares, tanto os cobertos como os nus. Feitas essas operagées ligue o fio ver- melho da bobina de antena ao terminal que esta ligado por uma linha pontilhada com o desenho da torneira. O fio amarelo ao terminal ligado ao contato V2 do capacitor variivel; o fio verde a0 ponto em que consta a letra b da base do transistor AF 116, ¢ por iiltimo © fio cinza ao ponto de unio entre o capaci- tor de poliester 47.000 pF (47K) e 0 diodo OA79 (X1). Ligue o fone de ouvido e as pilhas (terminal -+ da pilha com $2) e se tudo estiver bem, ligue o aparelho. Gire 0 capacitor variavel até que tenha sintonizado uma ou mais estagdes de ridio. Pode ocorrer que consiga uma recep¢io mais forte se virar um pouco 0 seu aparelho, ou ligi-lo 4 uma antena externa (ler 0 parigrafo seguinte). Antena externa Quando a recepcio estiver fraca, essa pode ser considerivelmente melhorada ligando-se uma antena externa (ler a pigina 57, etc.) Uma antena externa deve ser instalada entre dois pontos altos, tais como — duas chaminés ou entre a casa € a garagem. Bsse é um trabalho que deve ser feito por adultos e mesmo assim devendo ter permissio de seus pais para fazélo. Tem-se que comprar um fio especial de antena, encontrado em casas especializadas do ramo de ridio, Esse fio deve ser fixado en- tre isoladores de vidro ou de porcelana, tam- bém encontrados nos estabelecimentos’ antes referidos. Na ilustragio vocé pode ver como 0 fio deve ficar extendido entre os isoladores. O fio de descida da antena deve ser levado para dentro da casa, naturalmente, Nesse caso deve vocé perguntar aos seus pais de que modo melhor poder ser feito, A entrada do fio deve ser isolada. Dentro da casa recomendamos que, seja usado fio revestido. O fio revestido que vocé en- contra no seu conjunto de montagem é adequado para essa ligacio desde que seu comprimento seja suficiente, Quando se usar ‘uma antena externa é essencial uma boa liga- gio “TERRA”. A melhor ligagio TERRA é feita a tubulacio hidraulica, isto é aos canos de gua de sua casa. Com terminais adequados também encontraveis em casa de material elé- trico, pode-se ligar © fio terra aos canos de agua. Tudo isso naturalmente em se tratando de canos de ferro, pois os atuais de plastico nfo servem a essa pratica. Nao esqueca de raspar a oxidagio ou pintura comumente en- contrada nos canos. Agora a questo é saber. como podera ligar « antena e a terra, Para ésse tm coloca voc um terminal adicional ao lado superior esquerdo da chapa de montagem. Tome um pedago de fio revestido e enrole-o de uma & duas voltas, em térno do bastéo de ferroxcube como se mostra no esquema de fia- sfo (linhas pontilhadas). Ligue um extremo dessa “bobina” ao névo terminal e o outro ex- temo ao terminal que esta ligado ao contato V1 do capacitor. Ligue sua antena externa a0 terminal superior ¢ o fio terra ao terminal in- ferior. Depois por tentativas procure saber se a recepcio melhora com duas ou com trés vol- tas ao redor do bastio de ferroxcube e se mo- vendo a prépria bobina de antena para frente © para tras Faixa de Onda Tropical ‘As emissoras de ridiodifusio transmitem em Ondas Médias 0 que significa que operam nos comprimentos de onda compreendidos entre uns 190 a 600 metros. Porém existe também certo mimero de emissoras interessantes nos comprimenos de ondas mais curtas, como por exemplo na Onda Tropical, entre 60 © 180 metros. Para receber essas ondas, necessiria é outra bobina que vocé mesmo pode construir com um pedaco de fio revestido vermelho. Antes porém, tera que retirar o bastio de ferroxcube. Depois precisa enrolar 28 voltas © mais junto possivel uma das outras, a0 redor do bastio, Ligue em seguida os dois extremos de sua rudimentar bobina aos ter- minais dos contatos V1 e V2 do capacitor variével. Junto & bobina de onda tropical enrola-se duas voltas mais de fio revestido o qual vocé une a conexio entre 0 diodo e 0 capacitor de 47.000 pF (47K) de um lado e a0 rabicho de base do transistor AF 116 do outro. Se o aparelho assobiar, inverta as co- nexées dessa bobina. Caso nao consiga recep: gio satisfatéria, provivelmente necessitara de ‘uma antena externa, A ligagio dessa é idéntica 27 i que foi anteriormente descrita no capitulo “Antena externa”, o que quer dizer, duas vol- tas mais unindo um extremo do fio & antena € 0 outro extremo ao conductor de “terra” Uma vez isso feito, gire cuidadosamente 0 botio de sintonia e se tudo estiver bem e voce no residir muito longe do local da emissora, poder receber outros programas interessantes Receptor direcional Para utilizar ésse aparélho como ridiogonis- metro (achador de direcio) nfo necessitard vocé de nenhuma antena externa, e de fato essa antena nio deve ser ligada, Veri que girando 0 receptor lentamente num circulo, gem inclina-lo, ao chegar a certa posicio do receptor a emissora deixa de ser ouvida. Isso se deve ao fato de que as ondas de radio passam através do bastio de antena na diresio desfavorivel. Tal fenémeno sucede quando © bastio da antena esta apontando exatamente para a direcio da emissora. Se 0 bastdo de ferroxcube apontar da esquerda para a direita, entio a estagio transmissora estara situada 4 esquerda ou i direita do receptor exatamente sobre uma linha imaginiria que passa pelo bastio de ferroxcube. Esta propriedade pode ser usada para orientar sua posi¢io geogrifica, como fazem os barcos em altommar. Para tal finalidade necessitara vocé também de uma bussola igual a dos barcos. Mas, como se faz isso? Suponhamos primeiramente que a re- cepgio de uma emissora determinada, T1, de- saparece quando o bastio da antena aponta exatamente a diresio Noroeste a Sudeste. Essa diregio fixa-se por meio de sua bissola. ‘Apés isso vocé traga em seu mapa uma linha que passe pelo lugar onde esti localizada a emissora, seguindo a direcio Noroeste a Su- deste. Voc8 se encontra com seu receptor em algum ponto dessa linha. Sintonize agora o seu receptor em outra emissora T2, que nio se encontra no"mesmo lugar, mas cuja posicio seja conhecida por vocé. Vera agora, por exem- plo, que a segunda linha extende-se de Su- doeste a Nordeste, assim que desenhe uma segunda linha de marcagio através de T2 em direcdo Sudoeste a Nordeste. Também encon- trarse-A em algum ponto desta linha com o seu receptor, Porém onde estar’ voce? Vocé 28 se encontra na primeira linha e também na segunda e ha somente um ponto em que isso pode ser possivel, qual seja o ponto de inter- seco dessas duas linhas. Ai & onde vocé se encontra aproximadamente, C2 — RECEPTOR DE DOIS TRANSISTORES Bsse receptor é também adequado para recep- sfo com fone auricular e 0 uso de um segundo transistor faz com que ésse receptor seja muito mais sensivel. O cédigo de cdres de resisténcias encontra-se no final déste livreto. O receptor de dois transistores é mais compli- cado que o seu antecessor. Sem a experiéncia adquirida ao montar 0 receptor Cl, pode acontecer que nio funcione tio bem como espera vocé. Isso se deve ao fato de que nésse circuito sumamente sensivel cada componente tem que ser colocado com precisio. Inclusive os fios devem estar extendidos exatamente como é mostrado. Por conseguinte leia de~ tidamente as instrugdes de montagem do C1 uma vez mais, Uma grande parte do C2 é exatamente igual ao C1 mas ao invés de usar- mos smente o condensador eletrolitico C15, utilizamos também C16, que tem o mesmo valor © uma diferenca importante é a que se aplica um segundo transistor. Usa-se 0 esque- ma de fiagio C2, Se a recepsio nio estiver suficientemente forte, utiliza-se uma antena externa, se possivel. sce receptor pode ser usado também como radiogoniémetro (acha: dor de diregio), para isso consulte as instru- ges do C1 C3 — RECEPTOR DE TRES TRANSISTORES COM REPRODUCAO POR ALTO-FALANTE Para alto-falantes, correntes mais intensas sio requeridas, isto é mais do que para os fones de ouvido, Por essa razio utiliza-se um terceiro transistor nesse circuito. Devido & amplificagio maior, a montagem é ainda mais critica que a anteiror. Esperamos que vocé ji tenha co- megado com 0 receptor de um transistor. Para as instrugdes de montagem volte as instrugdes para o receptor de um s6 transistor C1. Monte tudo do mesmo modo mas naturalmente vocé agora deve utilizar 0 esquema de fiacio C3. Gostariamos de chamar a sua atengéo & uma coisa em particular. No esqueca de colocar 0 dissipador de calor no transistor direito AC 126. Se néo o fizer, o receptor funcionaré mas corre-se o perigo de enfraquecer mais e mais, e apés algum tempo, inclusive o seu transistor pode danificar-se. Aplicagao especial Que diria vocé de um alarme que simente disparasse quando fizesse bom tempo e ficasse em siléncio quando estivesse chovendo a cintaros? Algo semelhante pode-se fazer. Fixe um terminal junto ao terminal a que est ligada a base do transistor esquerdo AC 126, Ligue ao névo terminal o resistor R6 e 0 fio que vem do capacitor C17. Deixe o fio que vem da base do AC 126 no seu terminal. Coloque o resistor LDR entre os terminais (consulte a figura). Observar’ que, se isso for corretamente feito, seu receptor comportar-se~4 exatamente como antes. Mas agora desligue a luz. A recepcdo ficara mais fraca e de fato poder’ tornar-se completamente inaudivel. Ao ligar a luz de névo volta-se a ter musica. Isso deve-se a0 fato de que o resistor fotosensivel, sem luz, tem uma resisténcia tio grande que as correntes no fio da base sio priticamente incapazes de seguir adiante. Imagina vocé usar © ridio receptor como uma especie de desper- tador (ou reldgio de alarme). Quando ama- nhecer o dia 0 aparetho comeca a trabalhar de novo. Se o céu estiver nublado e permanecer escuro o dia por longo periodo, o aparelho nao funcionara e vocé pode continuar dormindo. D. SINALIZACAO ELETRONICA 1 — REGISTRADOR DE LUZ Bsse aparelho acusa quando se acende a luz em ambientes normalmente escuros. Tio logo acende-se a luz na sala onde se acha colocada a foto-célula, a limpada piléto no seu regis: trador acender-se-i. Mesmo que a luz da sala seja desligada imediatamente, sua lampada piléto continua acesa até que se aperte a tecla secreta do seu aparelho, Assim pode-se saber se alguém esteve no quarto e acendeu a luz, mesmo que tenha acontecido horas atris. Pegue 0 esquema de fiagio D1 e coloque-o na chapa de montagem acertando os furos de ambos. As letras e niimeros devem ser legiveis de frente, iie., do lado do potenciémetro. A lampada piléto est no lugar certo? E as pilhas © 0 potenciémetro? (A lingtieta do pélo posi- tivo da pilha deve ser ligada no contato $2 do potenciémetro) Coloque os terminais em todos os furos, exceto os marcados com A, B,C, L e S1. Como se sabe éstes furos servem para passagem dos fios, Em seguida fixe os componentes nos terminais, O rabicho coletor do transistor AF 116 que esti mais afastado dos outros deve estar para cima. O rabicho seguinte ¢ da blindagem, marcado “1”. O rabicho coletor do ‘AC126 é marcadb com um ponto vermelho 29 Nio se esqueca de colocar o dissipador de calor sébre o transistor, Preste atencio ao fio nu que vai da esquerda para a direita. Em dois lugares, entre as letras A com flechas ¢ as letras B com flechas, éste fio passa por bai xo da chapa de montagem. Em todos os outros lugares passa por cima da chapa, Estique éste fio bastante para que nao fique frouxo. A montagem da tecla telegrifica esti descrita na pag. 13. Nao se esqueca de ligar o fio da tecla ao terminal onde esta ligado o rabicho da base do transistor. Por fim monte a foto-célula LDR entre os dois terminais (canto inferior esquer- do). Nao se esquega de que o lado sensivel do LDR € o listrado. Ligue o aparelho girando © botio do potenciémetro para a direita. A lampada piléto deveri acender imediatamente Agora desligue a luz na sala e aperte a tecla interruptora. A limpada devera apagar de névo. Acenda um farolete na sala e verificara logo a boa sensibilidade do seu registrador de luz, Bsse circuito pode ser feito de modo que 30 reaja ainda mais depressa. Para isso precisa substituir o resistor R3 por um de 100.000 ohms (marron, préto, amarelo) ou um de 330,000 ohms (laranja, laranja, amarelo). © cédigo de céres dos resistores acha-se no fim déste livreto, D2 — PISCA-PISCA Esse circuito ¢ um exemplo de um pisca-pisca para diversos fins: como farol de adverténcia, sinais de policia, semaforos de trifego ou antincio luminosos. Outrossim, € um equipamento bem moderno, pois tudo funciona eletrénicamente, Usamos 0 esquema de fiagio D2. Depois de montar a limpada piléto, as pilhas e o potenciémetro na chapa de montagem, coloque o esquema D2 € acerte os furos com os da chapa de monta- gem. As letras devem ser legiveis do lado do potenciémetro. Enfie os terminais nos furos, exceto os mar- cados com as letras L e S1. Fixe os fios nus de ligagio © monte 0s resistores (codigo de cdres veja no fim do livreto), depois os capacitores eletroliticos C1, C2 e C3 (preste atengio para que sejam colocados na posigéo correta, con* forme o sulco na blindagem) e as ligagdes com fios cobertos. Monte o transistor AF 116 ¢ certifique-se de que no cometeu enganos com 05 rabichos. Em seguida monte o transistor AC 126. Olhe bem onde esti 0 ponto vermelho que indica 0 rabicho coletor ¢ naturalmente no se esqueca do dissipador de calor. Atar- rache a Himpada piléto no soquete. Teste se esti em ordem a ligacio entre os pélos positivo ¢ negativo das duas pilhas e ligue o polo nega~ tivo da pilha superior (lingiieta comprida) 20 terminal B— e o pélo positivo da pilha inferior (lingtieta curta) com o contato 82 da chave Esta tiltima ligagio deve ser feita com fio re- vestido, Quase nos esquecemos de ligar o fio revestido do contato $1 da chave ao terminal no canto inferior direito do esquema de fiagio. Nio se esqueca de ligar a limpada piléto com fios vermelhos aos terminais em cima e em baixo do simbolo dessa. Também mais dois fios revestidos tm que set ligados, um da base do AC 126 ao capaci tor de 10uF e 0 outro do coletor do AC 126 ao capacitor de 100 uF. Tudo pronto e testado, ligue o aparelho gi- rando 0 botio do potenciémetro 2 direita. A lampada comegara a piscar ¢ continuaré a fazer isso por horas e horas, até que as pilhas estejam descarregadas D3 — DETETOR DE RU{D0 Isso uma chave eletrénica que acende a limpada quando se produz um som numa sala. A sensibilidade désse equipamento é ajustivel, por isso pode servir como um alarme sonoro que funciona com sons muito fracos. Também pode ser usado como aparelho para medir rufdos, Nesse caso a limpada se acende quando o som acima de um certo volume, por exemplo, quando um bebé balbucia ou “canta”, a limpada nfo se acende, mas tio logo comega a chorar a limpada acenderé e ficara acesa até que a tecla interruptora seja apertada, Use 0 esquema de fiagao D3. Coloque primei ro 0 soquete da limpada, as pilhas e © poten- cidmetro. Coloque © esquema corretamente na chapa de montagem ¢ enfie os terminais nos furos exceto os marcados com A, B, C, SI + Pl, P2 e P3. Monte em seguida todos o fios nus, com- ponentes, diodo e os transistores. Verifique se 0s fios nus entre as duas letras B e as duas letras C passam por baixo da chapa de mon- tagem. Nio se esquega de ligar corretamente os tran- sistores, 0 diodo e 0s capacitores eletroliticos Trabalhe com cuidado e nio esqueca nenhum fio, Agora monte os fios revestidos sdbre 0 esquema. Lembre-se de que o fio revestido que liga o rabicho emissor do AC 126 ao resistor RB passa parcialmente por baixo da chapa. Monte a tecla interruptora (tecla morse) con- forme indicado na pagina 13 No canto infe- rior esquerdo do esquema de fiagio existe dois terminais; ligue os dois fios revestidos que vém do alto-falante. Esse alto-falante usa- remos como microfone. Agora ligue as pilhas, polo negativo (Lingtieta comprida) da pilha superior ao terminal B— ea lingtieta curta da pilha inferior a0 con: tato $2 da chave. Certifique-se se a ligagéo entre as duas pilhas nao faz contato com outras partes do aparelho, como por exemplo, a blindagem do capaci- tor eletrolitico. Depois de controlar isso, ligue © aparelho girando o botio do potenciémetro para a direita. Se o aparelho nao funcionar, quem sabe voc esqueceu de ligar os fios a0 potenciémetro. Entretanto isso no parece provavel, pois antes de ligar vocé certamente testou tédas as ligacdes. Instrugées de uso Ponha o altorfalante no lugar onde vocé quer detetar 0 som. Gire 0 botio do potenciémetro A direita até que a limpada comece a acender com © nivel sonoro que considere como sufi- 31 ciente, Comprimindo a tecla a limpada se apagaré, Agora pode, por exemplo, descobrir se alguém bateu a porta Fixe o potenciémetro numa determinada posigio e cada um que bata a porta de tal maneira que a laimpada acenda, tera que pagar alguma coisa. Naturalmente, isso é s6 uma aplicagio, existem centenas de outras. D4 — ALARME SONORO ANTI-FURTOS Bsse aparelho emite um sinal sonoro quando a luz cai sdbre o LDR (resistor foto-sensivel), ou quando se abrem janelas ou portas que deviam estar fechadas. Use o esquema de fiagio D4 e enfie os termi nais nos furos como foi feito anteriormente, exceto 08 furos marcados com A, S1, $3, $4, 56 e 87. Monte os componentes e fios nus Para o cédigo das céres dé outra olhada no fim déste livreto. Nao se esqueca de ligar corretamente os tran- sistores e colocar o dissipador de calor sébre 0 AC 126. Ligue todos os fios revestidos dos terminais do esquema de fiagdo aos correspon’ dentes contatos da chave. Nao os esqueca! Também ligue as pilhas; 0 pélo negativo da pilha superior ao terminal B— e 0 pélo por sitivo da pilha inferior ao contato $2 da cha- ve, Em seguida ligue a chave de duas posigoes por intermédio de fios revestidos aos terminai §3, $4, $6 e S7, como também todos 05 outros fios que ainda nio montou, Pode usar 0 alto-falante montado na chapa ou aquele ligado em separado, ste vocé pode montar com fios compridos, se necessirio, nu- ma outra sala, Um désses fios vai até o terminal B-~ e outro até 0 terminal do rabicho coletor do transistor AC 126. Monte o LDR no lugar marcado no esquema de fiacio. Agora mova 0 botio da chave de duas posigées & direita e Tigue 0 aparelho, Estando tudo em ordem, ouvir do alto-‘falante um som assobiante. Cobrindo com as mios o LDR — escurecen do-o totalmente, 0 assobio para Nao se esquega de que o LDR é muito sensivel e reage i minima luz, Aplicagoes ‘As aplicagées sio numerosas. Vocé pode, por exemplo, ligar um par de fios ao LDR confor- me esta. demonstrado no esquema B4, para ligar uma bobina telefénica. Feito isso, ponha o LDR sébre uma mesa, um pouco distante do seu aparelho e cubra‘o com um livro. Tao logo alguém pegue 0 livro 0 assobio comega. ‘Vocé pode colocar 0 aparelho num lugar onde normalmente é escuro, por exemplo, no porio e se alguém acende uma luz um assobio sera ouvido no alto-falante. Se tiver um trem elétrico com farol na frente, pode colocar 0 LDR no tunel € assim que 0 trem entre no tunel, comeca o assobio, de maneira que a barreira na saida do tunel & fechada, Convém colocar 0 LDR dentro de um cilindro de papelio para que fique na sombra até que a luz do trem caia-Ihe em cima Segunda possibilidade No, lado esquerdo do esquema de fiagio ha ainda dois terminais aguardando ligagio. Vocé pode puxar dois fios désses terminais até 4 janela ou & porta. ‘Quando ésses fios esto fazendo contato entre si, 0 alto-falante esti mudo, mas separando-os voc’ ouve o astobio novamente. Antes de por em funcionamento ésse alarme contra rou bo precisa-se colocar o botao da chave de duas posigdes, & esquerda, Agora use dois perceve- jos e coloque um na parte mével da janela ligando-lhe um fio e 0 outro no batente da janela ligando‘he 0 segundo fio. O alto-fa- lante ficari mudo enquanto a janela estiver fechada, Abrindo-a ouve-se um assobio. D4.1 — UMA VARIANTE DO CIRCUITO D4. Essa é uma variante do circuito D4, um outro alarme sonoro com a vantagem sobre o ante: rior que quase no consome corrente na posi- io de espera, o que quer dizer, quando 0 alto- falante nao esti. funcionando. Use o esquema de fiagio D4. 1. Leia mais uma vez. as instrugdes de montagem de D4 e co- mece a trabalhar conforme ali indicado, lem- brando-se entretanto de que dessa vez se usam dois transistores AC 126, ambos com dissipa- dor de calor e também que um certo niimero dos demais componentes é diferente. Verifique em que furos nio & necessirio colocar os terminais, Nao acreditamos que tenhamos ainda que Ihe falar qualquer coisa sdbre a montagem. O LDR é colocado agora num lu- gar diferente do aparelho anterior e a chave de duas posigdes funciona ao contririo, Com 0 botio na posi¢io para a esquerda o aparelho é sensivel a luz ¢ para a direita indica o abrir de portas ou janelas. D5 — ALARME ANTI-LADROES fase alarme tem a caracteristica especial que 0 som de adverténcia continua até que a tecla interruptora seja apertada, O seu funcionamen- to é possivel com sinais luminosos ou também com contatos de chave. Depois de verificar se a chave de duas posigées, o potenciémetro e as pilhas estio nos lugares certos, coloque 0 esquema de fiacio DS sdbre a chapa de monta- gem. Enfie os terminais nos furos certos, mas no nos furos de passagem, tampouco naqueles previstos para as duas teclas (teclas de sinali- zagéo). Monte todos os componentes com cuidado, Montados todos os componentes e transistores (nao se esquesa do dissipador de calor sobre os ACI26), o melhor seri montar as duas teclas como ilustrado para as teclas do érgio eletrénico. Passe um fio nu por baixo dessas teclas através dos furos na chapa de montagem de maneira que fique sdbre o esquema de fiagio em baixo das teclas, Cada tecla quando aper- tada deve fazer contato com ésse fio nu. Em seguida ligam-se os fios revestidos, as pilhas ¢ 0 altofalante (para isso veja D4). © LDR esti no lugar correto? Quando 0 botio da chave de duas posigies € acionado para a direita, o alto-falante produ- zirh um som sibilante, mas sdmente em caso de suficiente luz cair sobre o LDR. Quando o botio € mudado para a esquerda o assobio comeca no momento em que s¢ aperta a tecla esquerda. Vocé pode parar ésse som apertando a tecla direita, com a condigéo que a causa do som tenha sido removida antes, i-e., que nenhuma Tuz caia mais sbre o LDR ou a tecla esquerda, a tecla de alarme, seja desligada. ‘Ao invés da tecla de alarme, pode vocé também ligar dois longos fios aos lugares previstos (cir- cuito de base do AC126 esquerda e circuit de emissor do AF 116) e ligar as outras extre~ midades a dois percevejos. Pregue um déles na parte mével da janela e outro no batente, de modo que, quando a janela estiver fecha- da, ésses dois percevejos fagam contato entre si, © assobio comecari quando a janela for fechada. E. MEDICAO E CONTROLE ELETRONICOS 1 — ILUMINACAO AUTOMATICA A NOITE Bsse equipamento tem muitas aplicagées priti- cas, por exemplo, contréle automitico da iluminagao das ruas e das lanternas de estacio- namento dos automéveis. Pode também ser usado em conjunto com 0 contrdle automitico das portas dos elevadores, lojas e garagens. Quando escurece no seu quarto porque, alguém desligou a luz ou simplesmente porque o sol desapareceu, a limpada piléto do seu aparelho acende-se automiticamente. Se a limpada, as pilhas e 0 potenciémetro ainda nio estiverem montados, fagao agora Depois coloque o esquema de fiacio El sdbre a chapa de montagem, de maneira que os niimeros possam ser lidos do lado do potencié- metro e os furos do esquema coincidam com ‘0s da chapa. Feito isso, coloque os terminais 34 em todos os furos, exceto os marcados com SI © 0s 2 marcados com a letra L, pois ésses so de passagem, Agora comece a montar os resistores cujo cédigo de cdres acha-se no fim deste livreto. Se ainda nfo foram ligados, ligue agora os fios nus compridos e o fio revestido entre os resistores RS e R6. Também fixe C1 no es quema de fiagio. Agora ligue corretamente os transistores, Depois de montar os transistores e colocar 0 dissipador de calor no AC126, ligue a limpada Os terminais para essa ligagio acham-se em cima e em baixo do simbolo da limpada e 0s fios correm sdbre 0 esquema de fiagéo até os furos marcados com as letras L. Agora ligue o LDR aos dois terminais no canto superior esquerdo, O botdo da chave do potencidmetro esti. des- ligado (girando completamente para a esquer- da). Entio ligue 0 pélo negativo da pilha su- perior (Lingtieta comprida) ao terminal B— * © pélo positive da pilha inferior (lingieta curta) ligue com um fio revestido ao contato $2 da chave do potencidmetro, As pilhas esto ainda interligadas? Foi tudo cuidadosamente controlado? Ligue o aparelho. O que aconte- ce? Nada, Mas agora desligue a luz na sala e a limpada se acenderi, Pode vocé substituir © resistor R2 que est’ ligado entre a base (b) do transistor AF 116 e a ligagio que vai até © contato SI do potenciémetro. Isso lhe per- mite ajustar a sensibilidade da sua iluminagio automitica. Para isso, retire o resistor R2 e o terminal em baixo da marcagio "6800" no esquema de fia- Gio. Passe agora por @sse furo um fio reves: tido da base (b) do AF 116 até o contato PI do potencidmetro. Um segundo fio passa tam- bém pelo mesmo furo do terminal no canto inferior esquerdo do esquema até o contato P2 do potencidmetro. E2 — INDICADOR DE UMIDADE Bsse aparelho avisa-tios por intermédio de um sinal luminoso, quando qualquer coisa. fica imida, Com éle podem ser feitos muitos inte- ressantes ensaios, Para isso veja em seguida a lista de aplicagbes, que segue as instrugées de montagem e também na pagina 61. Vocé veri que 0 nome “indicador de umidade” é muito modesto Instrugées de montagem Esse aparelho monta-se sdbre 0 esquema de fiagdo E2. Para isso precisa voc dos seguintes componentes: o soquete da limpada, 0 poten- cidmetro ¢ as pilhas. Estas ultimas devem ser interligadas como ja descrito anteriormente. Depois de colocar os terminais, passe os varios fios de ligacio. Depois da montagem do capacitor eletrolitico de 100 uF (observe 0 sulco na blindagem) chega a vez dos resistores e do AC 126 com- pleto com dissipador de calor. Também ligue © soquete e por fim as pilhas. © pélo negativo da pilha superior (lingieta comprida) liga-se ao terminal B—e 0 pélo positivo (lingueta curta) da pilha inferior, por meio de um fio vermelho ao contato $2 da chave. Devemos ligar os fios com pontas descascadas aos terminais onde estio ligados a base e o coletor do transistor AF 116. Dé uma boa olhada no aparelho antes de liga-lo e leia as aplicagées que seguem Aplicagées a, Pegue uma folha de papel (no acetina: do) e risque uma linha grossa com um lipis de grafite. Comprima a ponta de um dos 2 fios num extremo da linha e desti- 35 se com a ponta do outro fio pela linha. A limpada tera o maior brilho quando as duas pontas dos fios estiverem bem juntas. b Pegue um pedago de jornal e enfie néle as pontas dos dois fios, Nao vai acontecer nada, Agora deixe pingar umas gotas de gua no papel. Ponha a ponta dos fios num lugar molhado do papel. A limpada acenderi, Tio logo remova os fios do lugar mothado a limpada apagari de névo. Assim, papel molhado conduz ele- tricidade, Provavelmente, vocé ja deve ter descoberto nesta hora que também vocé, quando molhado, a conduz ¢ Tome agora um pedago de mata-barrio. Passe através déle os dois fios um pouco afastados um do outro. Ligue um fio ao ponto *b’ € 0 outro, ao ponto ‘c’ (veja o esquema de fiagio). Pingando algumas gotas de Agua no mata-borrao, a limpada acendera, Assim tem vocé um alarme contra chuva. d_ Enfie os fios ligados ao coletor ¢ & base do AF 116 num vaso de fldres, com as pontas de fios um pouco afastadas uma da outra. No caso da terra estar séca, a lim- pada nio acender’, mas uma vez molhada a terra no vaso, a limpada acendera. As- sim gracas a éste aparelho, as plantas nun’ ca ficario murchas. Indicador de liquido e. O fio vindo do coletor deve ser ligado a um recipiente metilico ou a algo seme- Ihante. Enfie 0 outro no recipiente, sem encostar no metal. Enchendo com agua 0 recipiente, a limpada acenderi quando 0 nivel de agua atingir a ponta do fio, Isso no acontece quando se faz. esta experién- cia com dleo ou agua destilada. O éleo & a agua destilada nio conduzem eletrici- dade. Efeito de retificagao dos diodos £. Para essa prova, primeiro ligue um resistor 36 de 4.700 ohms (amarelo, roxo, vermelho) entre a base do AF 116 ea parte inferior do resistor 27.000 ohms (a ponta que es- +4 ligada ao contato S1 da chave). Agora ligue 0 diodo entre 0 coletor e a base do AF 116, Primeiro ligue 0 lado do diodo, marcado com uma faixa, ao rabicho da base do AF 116. A limpada nio acen- dera, Agora inverta a posigio do diodo de modo que 0 lado da faixa do diodo seja ligada ao rabicho coletor de AF 116. ‘A lampada acenderi. Isso mostra que 0 diodo deixa passar a corrente sé em uma diregio, ou seja, quando o lado do diodo com faixa (com germinio tipo P) é ligado ao terminal negativo da pilha. Depois de retirar diodo, ligue o LDR entre a base e 0, coletor do AF 116. Quanto mais luz cai sdbre o LDR, tanto maior sera a luminosidade da lampada. Observacées © fato de poder ser usado como indicador de umidade jé indica que se trata de um aparelho muito sensivel & mesma. No caso do tempo estar chuvoso, existe o risco da lampada acender devido a Agua que possa penetrar na chapa de montagem. Nesse caso, a limpada comecaré a brilhar sem que vocé tenha ligado qualquer coisa ao transistor AF 116, Caso isso acontesa, precisa vocé subs- tituir o resistor de 27.000 por um de menor valor, por exemplo, de 12.000 ohms. Isso diminuira um pouco a sensibilidade do apare- Tho, Naturalmente, as aplicagées desse indica- dor de umidade sio numerosas, Se vocé tem ‘um barco, pode montar um elemento sensvel & umidade (um pedago de mata-borréo com dois fios atravessados), logo em cima da quilha. A limpada avisara quando entrar agua no barco. Ja indicamos que os fios podem ser enfiados no vaso de flores, para avisar quando a terra esti ficando séca. Também pode-se fixar com pregador 0 pedacinho de mata- borriio numa roupa que se pendura para secar. A limpada apagara quando a roupa estiver sca. Em lugar do mata-borrio pode se usar um pedaco de flanela, algodio ou material semelhante. Se vocé tiver uma pistola de 4gua, pode-se fazer um alvo automitico. Pegue um disco e faca nele um furo de aproximadamente 2,5 cm. de didmetro, Coloque atris déle um ‘elemento sensivel & umidade, por exemplo, um pedaco de mata-borrio bem fino. Quando vocé acertar a mésca, passari uma pequena corrente € a limpada acenderi. Antes de disparar nova: mente no alvo, verifique se o mataborrao j& secou. E3 — INTERRUPTOR ELETRONICO DE TEMPO Esse circuito marcara automaticamente o perio: do durante 0 qual a limpada ficari acesa Usando 0 potenciémetro, vocé pode prolongar ou encurtar ése periodo. Aplicagées interes: santes so 0 ajuste do tempo de exposigao na copiagem de fotografias ou a iluminacao auto- mitica de escadas. © soquete, pilhas, poten: ciémetro e a chave de duas posigdes, devem ser montados na chapa de montagem. Como de costume, comece com a colocagio de todos 0s terminais sobre o esquema de fiacto E3, exceto daqueles marcados com uma letra ou com uma letra e um numero. Prossiga com a ‘montagem dos componentes. Depois coloque os capacitores eletroliticos na posicao correta, com o sulco na blindagem con- forme indicado no esquema de fiacio. Coloque em seguida os fios nus de ligagio e-finalmente 5 transistores, Tome bastante cuidado para que o rabicho do coletor, ou seja, o que esti perto do ponto vermelho na blindagem do transistor, seja ligado ao terminal certo. Na- turalmente, nao se esqueca de pér o dissipador de calor no AC 126 direito. Montado tudo isso e verificado se a chave do potencidmetro esti desligada (girada completamente para a esquerda) pode vocé comegar a montagem dos fios vermelhos. Antes de ligar as pilhas, verifi- que se a limpada esta atarrachada no soquete. Depois ligue 0 pélo negativo da pilha (lin- giieta comprida) ao terminal com letra B- © polo positive da pilha inferior (lingiieta curta) ao contato 82 da chave. Depois ligue a chave de duas posigées ¢ mais uma vez verifique se tudo esti em ordem Agora o aparelho esti pronto para ser ligado. Faca-o girando 0 botio do potencidmetro para a direita. O botio da chave de duas posigdes, neste caso, deve estar & esquerda. Agora acione &se botio & direita e a limpada acenderi, mas depois de certo tempo apagari de névo. ‘A duragio désse periodo pode ser ajustada com © potenciémetro. Se vocé quizer que a lim- pada acenda outra vez, precisa primeiro mudar © botio da chave de duas posigdes para a esquerda, Quando ligi-lo novamente a direi- ta, a limpada acendera outra ver. Para cada posigao do botio do potenciémetro 37 corresponde um niimero na escala, Vocé pode decidir agora quantos segundos a limpada deve ficar acesa. Se fixer uma tabela ou um grafico, vocé pode usar-los para colocar 0 botio do potenciémetro na posicio certa correspon- dente ao nimero de segundos que deseje que a limpada fique acesa. Feito tudo isso pode vocé mover o botio da chave a direita e a lampada ficaré acesa precisamente durante 0 tempo pré-determinado, E4 — EQUIPAMENTO UNIVERSAL DE MEDICAO Suponhamos que receba vocé como presente um resistor ou um capacitor sem cédigo de céres ou valor impresso, e que queira saber © seu valor. © mesmo problema enfrenta o fabricante de componentes, pois precisa saber qual é a real capacidade ou resisténcia do componente antes de imprimir-Ihe 0 valor. Assim éle precisa fa~ zer algumas medigées. Um outro exemplo é quando vocé quer tirar uma fotografia. Aqui o tempo de exposicio depende da intensidade da luz, e vocé precisa medir essa intensidade. Naturalmente voce pode comprar na loja um fotémetro, mas o fa- bricante désse aparelho necessita também medir a intensidade da luz, antes que possa marcar os valores certos na pequena escala do fotémetro. O aparelho que vamos montar agora ajudara a medir o valor dos resistores, a capacidade dos capacitores e também a intensidade da luz Nio é muito dificil montar ésse aparelho uni- versal de medigées, mas vocé s6 poder’ apro- veiti-lo bem e divertirse bastante se tiver certos conhecimentos de eletrinica. Tais conhecimentos s6 se adquire depois de ter montado um certo nimero de aparelhos com © nosso conjunto de montagem. Tendo ésse conhecimento, pegue o esquema de fiacio E4 € ponha-o corretamente na chapa de mon- tagem. Fixe os terminais em todos os furos, exceto nos marcados com SI+P1, P2 e P3 38 Verifique se a escala esta colocada certa no potenciémetro, isso quer dizer, que na posicio da chave “desligada” a ponta do botio esti exatamente sdbre 0 primeiro risco i esquerda, Esse aparelho, naturalmente, nao é tio preciso como os usados nas fébricas e laboratérios, porém, como vocé verit € o suficiente para os nossos fins. Medindo resisténcias A medic&o que vamos fazer, consiste em com- parar 0 valor de um resistor desconhecido com © de um conhecido. Nosso aparelho indica quantas vézes maior ou menor é 0 resistor des- conbecido do que o conhecido. Na parte inferior, & esquerda do aparelho, exis tem trés terminais com fios ligados, mas que no estio interligados. Entre o segundo e © terceiro terminal da esquerda (entre os quais ha uma linha pontilhada marcada com X) ligamos agora 0 nosso resistor padrio, isto 6, 0 resistor de valor conhecido que usaremos para comparar com o resistor de valor desco- nhecido. Por exemplo, podemos usar o resistor de 1.500 ohms para éste fim. Ligue-o nos 2 terminais. Depois tome o resistor de valor desconhecido e ligue-o entre o primeiro © 0 segundo terminal da esquerda. Ligue o apare- Iho ¢ ponha o fone de ouvido. Vocé ouvir’ um assobio. Agora gire o botio do potencidmetro até que o assobio desapareca. Veja na escala onde esti o indicador do botio. Suponhamos que esteja em cima do 10. Agora sabemos que © resistor desconhecido & 10 vézes maior do que o resistor padrio, em nosso exemplo, 10 vézes 1.500 ohms, ou seja, 15.000 ohms. Assim 0 nosso resistor desconhecido néo é mais desconhecido, Pode acontecer que o som desapareca quando © indicador do botio estiver sdbre a marca 0.1 da escala. Nesse caso, o resistor desconhecido tem uma décima parte de 1.500 ohms, ou seja, 150 ohms. Um resistor de 1.000 ohms é muito adequado para o uso como resistor padrio. Outros valores convenientes sto 100 € 10.000 ohms. Bsses nio sio fornecidos com nosso conjunto, mas podem ser comprados nas lojas do ramo. Medindo capacidades Executam-se as medigées das capacidades do mesmo modo como as das resisténcias. Nao obstante, hi aqui uma diferenga, ou seja, 0 capacitor padrio agora deve ser ligado entre © primeiro e o segundo terminais da esquerda. O capacitor desconhecido é ligado entre 0 se- gundo ¢ o terceiro terminais da esquerda, onde se vé a marca X. As medigées so feitas exatamente da mesma maneira como para resistores. Medidor de luz © Kimen é a unidade de intensidade da luz. Quando vocé se coloca acérea de 9 metros de distincia de um poste de iluminagio que possui uma lampada de 100 Watts, a intensi- dade da luz no lugar onde vocé esta é de apro- ximadamente de 10 Kimens por m?. Isto é, se nfo tiver outra fonte de luz. Se tentar ler um livro, vocé descobrira que 10 limens por me~ tro quadrado é insuficiente para fazé-lo con- fortivelmente. Uma boa iluminagio para lei- tura trabalhos em casa exige pelo menos 300 Timens por m4, para desenhos mais de 500 Kimens por m?, Um relojoeiro precisa iluminar sua pega de consérto com 1000 limens por m2 Por outro lado, um ferreiro pode trabalhar, se necessario com 150 limens por m?. Para a iluminagio geral de um “living” 150 1m/m? sio suficientes, mas para costurar material escuro 700 Im/m? serio exigidos. 39 A luz do dia ¢ muito mais intensa do que a lux artificial ¢ atinge valores de limens bem mais altos. Se voc gostar bastante de fotografia e nio possuir um fotémetro, ficara contente em sa- ber que ésse medidor de luz pode ser de muita utilidade. Vocé precisa calibri-lo sdzinho decidir que tempo de exposicdo e que abertura de diafrag- ma sio os melhores para as varias intensidades de iluminacio, Entre 0 1° e 0 2.° terminais no canto inferior 4 esquerda, ligue um resistor de 120 chms (marron, vermelho, marron). O LDR (Resis tor sensivel & luz) liga-se entre o 2.° e 3.° ter- minais da esquerda onde se vé a marcacao X. Monte o LDR assim que o lado listrado esteja para cima, porque ésse é 0 lado sensivel. De- pois faca a luz cair sobre o LDR, por exemplo colocando todo o aparelho sdbre a mesa em baixo da lampada, e gire o botio do potencié- metro até que o som do fone de ouvido comece a desaparecer. A posicio do botio do potén- ciémetro indica a iluminagio. Se o indicador do botio, por exemplo, estiver entre 200 & 300, entio a iluminagao é de aproximada- mente 250 lumens. 40 TEORIA GERAL UM PASSATEMPO APAIXONANTE & INSTRUTIVO Os exigenheiros e técnicos de nossos grandes ¢ famosos laboratérios projetaram os compor nentes e circutos désses conjuntos de monta- gens Philips Engenheiro Eletrénico, empré- gando a mesma pericia e prazer com que tra’ balham em radio ou radar, em televisio ou em complicados equipamentos eletrénicos. O cam po de aplicagées da eletrdnica est se tornande cada vez mais amplo, resultando na demanda crescente de técnicos especializados e entusias- tas, Certamente o prazer que encontrar a0 reinar com 0s conjuntos de montagens Philips Engenheiro Eletrénico despertara em voc a vocagio pela técnica, Nao simente durante 0s seus anos de estudante, mas mesmo mais tarde quando ja estiver trabalhando, voeé vera quantas coisas viteis aprendeu no tempo que estéve fazendo experiéncias em sua propria casa. No momento, entretanto, desejamosthe deliciosas horas de sadio entretenimento, Atomos Todos os corpos na natureza sio constituidos de atomos, Bsses ftomos consistem de um niicleo com um niimero de elétrons ao seu redor. Isso pode ser comparado:com o sistema solar. Em nosso sistema solar 0 astro rei é 0 niicleo e todos os planetas so os elétrons que gravitam ao seu redor. ‘A menor porséo de matéria detetivel como tal por meios normais, consiste de milhées de itomos. ‘Na natureza as substincias diferem umas das outras no que diz respeito & composicéo do niicleo € do nimero de elétrons que giram a0 seu redor. O hidrogénio € a substincia que tem 0 atomo mais simples; apenas um elétron gira em térno do niicleo do itomo do hidrogénio. Um outro tipo de étomo é 0 hélio, o qual tem dois elé- trons. © tomo do cobre tem 29 elétrons, os quais, situam-se em diferentes distincias do niicleo, por exemplo, o tiltimo dos 29 fica bem Tonge’ do centro, isto é, quase livre dos outros. A forga que o mantém no seu sistema solar no € tio forte como para os outros elétrons. Bfse & capaz de pasar de um atomo de cobre para outro. & chamado o elétron livre. Como ‘um ‘pequeno pedaco de cobre contém bilhdes de Atomos, contém também bilhdes de elétrons livres. Os elétrons sio todos carregados com ‘uma carga negativa. O movimento de elétrons € chamado de corrente elétrica. Os elétrons podem mover-se ficilmente através de um fio de cobre, pois 0 cobre é um bom condutor elétrico. Correntes grandes e pequenas Quando vocé abre uma torneira, sai Agua. A gua corre através de um cano. Quando vocé liga a chave de uma limpada elétrica, os elétrons correm através do fio em enormes quantidades. Sim, literalmente quantidades enormes, pois, quando se liga uma grande lampada 6.3 milhdes vézes 1 milhio vézes 1 milhio vézes 1 milhio de elétrons correm atra- vvés da limpada em cada segundo, & muito di- ficil trabalhar com um nimero tio grande e é por essa razio que uma corrente de 6.3 milhdes vézes 1 milhio vézes 1 milhio vézes 1 milhio de elétrons por segundo é simplesmente cha- mada corrente de 1 ampere. Isso pode ser es crito de uma forma até mais curta como: 1A. Na eletrénica trabalha-se com menos elétrons. Aqui correntes muito menores do que 1 ampe- re (1A) estio sendo usadas, de fato, mil ou um milhdo de vézes menores. Para se tornar mais facil falar sébre essas correntes, a milési- ma parte de um ampere é chamada miliampere, abreviado para mA. A milionésima parte de ‘um ampere é chamada um micro-ampere, abre- viado para wA (# a letra grega mu). aL 50mA Resisténcia Agora voc sabe muito bem que a Agua nao corre simplesmente através dos canos por sua propria conta, Ela tem que ser bombeada, pois mo seu caminho atraves dos canos encontra resistencia. A mesma coisa acontece com as correntes elétricas. Essas também encontram resisténcia, mesmo quando os elétrons correm através de um fio de cobre, condutor no qual fluem ficilmente. Em ambos os casos um longo sistema de fornecimento oferece mais resisténcia & corrente do que um curto e um sistema estreito oferece mais resisténcia do que um largo. No caso dos canas de agua o tipo de material do qual foram feitos, nio tem efeito sdbre o fluxo. Em fios elétricos a coisa € um pouco mais complicada, pois se ésses no forem feitos de um bom condutor como © cobre, entio a corrente nio circularé. tio facilmente. Por exemplo, o ferro tem uma re- sisténcia maior que o cobre. A unidade de resisténcia elétrica € 0 ohm, também escrito na forma simbélica 9. Um fio de cobre de 183 metros de comprimento e 2.1 milimetros em espessura tem uma resisténcia de 19. A rresisténcia de 1000 9 é chamada 1 kilo ohm, abreviada para kQ e 1 milhio ohm é chamado 1 megohm, abreviado para Ma. A resisténcia de 500.000 © assim pode ser cha- mada 500.000 9 ou 500 kM ou 0.5 MQ, de- pendendo da maneira mais apropriada para 0 fim, Voltagem A Agua nfo flui através dos canos por sua prépria conta, porque sempre tem que haver uma férga que a impele através dos canos. Da mesma maneira uma corrente elétrica exi- ge ‘uma forca que nés chamamos voltagem. A voltagem pode ser conseguida de uma bateria, A unidade da voltagem é chamada um volt. Se vocé tem um fio com uma resisténcia de 1 Q e vocé o liga 4 uma bateria com uma voltagem de 1 volt, entio a corrente de 1 ampere flui através do fio. Na eletrénica 2 pode-se ter voltagens maiores do que 1 volt e também outras, que sio muito menores. Por exemplo, o tubo de imagem de um apa- relho de televisio trabalha com 18,000 volts Nésse caso podemos também falar de 18 kilo- volts (kilo = 1,000), abreviado para 18kV. Nos receptores de ridio também encontramos voltagens de 1/1000 de volts e 1/1.000.000 volts. Bsses so chamados millivolt e microvolt, abreviados para mV e yV, respectivamente. ‘As baterias usadas para nossas experiéncias letrénicas tem uma voltagem de 4,5 volts, baterias quadradas, ja anteriormente mencio- nadas, Entretanto, quando ligamos 2 delas, como dizemos ‘em série’, elas trabalham em conjunto, A voltagem total néste caso é de 4,5 + 4,5 =9 V. Se forem usadas pilhas comuns, tipo médio, 1,5 volt, usam-se seis uni- dades para perfazer 9 volts. Aliés, em caso de voce estar querendo saber, as palavras am- pere, ohm e volt sio derivadas de nomes de famosos cientistas. Os varios tipos de esquemas Em aparelhos eletrGnicos usamos componentes que sao ligados um ao outro por meio de fios de cobre. © esquema de circuit mostra-nos tedricamente como sio feitas essas ligacdes. ‘Nos esquemas de circuitos os componentes so representados por simbolos. Assim o simbolo para um resistor pode ser visto na ilustracZo e além disso, vocé pode ver que aparéncia tem na realidade um certo tipo de resistor. Abaixo esti o simbolo para a bateria, Mais adiante, néste livro vamos en- contrar continuadamente esquemas de circuito. Os esquemas de fiagio sio encontrados em cartes de montagem, em separado, O esquema do circuito é usado para explicarthe 0 seu funcionamento; 0 esquema de fiacio para explicar-lhe a montagem do aparelho. Nos laboratdrios sio usados os esquemas de cit- cuito e nas fabricas os esquemas de fiagio igualmente como no seu livro EE e no seu sage Positivo ou Negativo? No simbolo para a bateria vocé vai ver um sinal positivo e um negativo. les mostram a diregio na qual a corrente flui. Mas preste atengio agora! Convencionou-se assim proce- der antes que soubessemos da existéncia dos elétrons. Um lado da bateria foi chamado po- sitivo e foi dito que a corrente flui do posi- tivo para 0 negativo. Sdmente mais tarde alguém descobriu que 0s elétrons na realidade movem-se na diregio contriria, ou seja de — para +. Nao devemos rir de nossos avés ou bisavés por causa disso Naquele tempo, ainda nao se dispunha de informagées suficientes, Uma bateria é como era, uma pequena caixa, na qual existe um numero enorme de elétrons. Os elétrons fluem do lado negativo através do resistor, através do fio de ligagio para o lado positivo da bateria. Quando os materiais quimicos que geram a voltagem na bateria, tiverem perdido sua for- sa, aquela ficara descarregada. Corrente alternada Até agora temos falado de uma corrente que sempre flui em uma direcio, comparivel 3 corrente de Agua que flui nas tubulagdes hi- driulicas. Em eletricidade a coisa pode ser diferente. Aqui os elétrons podem fluir pelo fio durante um certo tempo em uma diresio e em outro tempo, em direcio oposta, depois, de névo na primeira diresio e assim sucessi- vamente. E possivel e natural que se diga: Que engragado ou que curioso! Realmente, se a gua assim se comportasse nos canos, muito pouco quantidade sairia da torneira. Porém, a eletricidade nfo precisa sair do fio para ser \itil. Para isso melhor com- preender, vamos pedir ajuda a um homem primitivo. Ele pode fazer fogo, girando um pau muito rapidamente num bloco de madeira. A fricgZo causa calor e se 0 calor for suficiente, © pau comecaré a pegar fogo. Friccio significa superar a resisténcia, Quan- do se esfrega as mios, elas também ficam quentes porque uma fricciona a outra e en- contra resisténcia. Quando uma corrente elétrica flui através de um fio a resisténcia tem que ser vencida tam- bém, Isso esquenta o fio, néo importando se os elétrons movem-se da esquerda para a direi- ta ou da direita para a esquerda. A férga da corrente ¢ a magnitude da resisténcia, deter- minam quanto calor é desenvolvido, seja ‘cor- rente continua’ (C.C.) ou ‘corrente alternada’ (CA). 43 Exemplos de desenvolvimento de calor por meio de corrente elétrica sao bastante conhe dos por voc; no férno elétrico e na limpada incandescente. A corrente alternada, entre~ tanto, tem outras vantagens especiais sobre a corrente continua, as quais veremos num ins- tante A corrente alternada é encontrada nas toma das de réde doméstica. Nao mexa com a réde, pois essas voltagens sio mais do que suficientes para causar um acidente fatal, As baterias que ‘usamos fornecem corrente continua, suficiente para fazer funcionar os aparelhos que vamos construir, felizmente pequena demais para poder causar acidentes fatais JA que falamos sdbre isso, as baterias que vocé usa nesses aparelhas sio do tipo bloco de 4,5, volts. Ligadas em série as duas baterias dio 9 volts. Usando pilhas comuns em Porta Pilhas Philips 6 x 1.5 v — 9 volts Freqiiéncia Temos que saber um pouco mais sdbre a cor- rente alternada do que 0 niimero de amperes Precisamos saber por exemplo, a velocidade com que a corrente se movimenta para li para ca, Imagine apenas que a corrente se mo- vimenta do pico ao vale cada 0,5 segundo é& depois em outro 0,5 segundo, do vale ao pico, etc. ou seja, uma vez para cima e para baixo a cada segundo. (fig. A) ese uma ver, para cima e para baixo ou para lie para ca & chamado 0 ‘ciclo’ da corrente alternada (e voltagem alternada). O nimero de ciclos por segundo é chamado “freqiiéncia’ Nesse exemplo a freqiiéncia ¢ de um ciclo por segundo, A voltagem da réde tem 50 ou 60 44. ciclos ou Hertz. por segundo. Ao invés de dizer ciclos por segundo ou Hertz, o que é um pou- co complicado, nés podemos abreviar isso para c/s ou Hz, A freqiiéncia de voltagem de réde € de 50 ou 60 Hz no Brasil, Na engenharia de ridio esto sendo usadas freqiiéncias muito mais altas. Muitas estag6es de ridio trabalham em freqiiéncias de milhdes de Hz. Por ser mais pritico falamos de Kilohertz (KHz) = 1000 Hz e Megahertz (MHz) = 1.000.000 Hk. Na realidade uma corrente alternada nio tra- balha normalmente por impulsos e nfo co- mega como demonstrado em cima, porém, mais gradativamente. Ela comesa modestamente numa direcio, aumenta e depois diminui gra- dativamente, mudando a direcio, etc. (fig. B) NOTA: Assim como os nomes das unida~ des elétricas ~ Volt, Watt, Ampere, Ohm, etc. sio homenagens a cientistas que descobriram, estudaram e estabeleceram leis com referéncias A tensio, poténcia, corrente, resisténcia elétri- ca, etc, HERTZ, por lei metrolégica brasi- leira substitui o conhecido termo ciclo por se- gundo, quando referimos us freqiiéncias. Fig. B. Bobinas A corrente alternada atravessa os fios ¢ resis: tores exatamente da mesma maneira que a cor’ rente continua. Entretanto, quando enrolamos © fio numa bobina notamos uma diferenga. A bobina oferece mais resisténcia 4 corrente alternada do que & corrente continua. Quanto mais alta a freqiiéncia, tanto maior a dificul- dade que a corrente encontra para fluir atra- vés de uma bobina Como é que isso acontece? Quando uma cor- rente atravessa uma bobina, um campo mag’ nético é criado semelhantemente a um mag- neto de bastio comum. Dessa maneira, tal bobina atrairi limalhas de ferro e uma agu: Tha de bissola © vento contra as pis de um moinho faz girar as mesmas, Por outro lado, se vocé fizer girar as pis por meio de um motor, as pa irio se comportar como um ventilador giv gante e gerar vento também. Vamos tentar isso em térmos de electricidade; sera que um campo magnético estacionério ao redor da bobina vai gerar também uma corrente nessa bobina? A resposta para essa simples per- gunta é um: nao. Quando uma bobina fica perto de um bastio de magneto nenhuma voltagem é nela gerada, e assim a circulagio de uma corrente nao é causada, da mesma ma- neira que 0 moinho de vento parado no geraria vento. Ainda bem que ésse “nao” nao € final, pois de outra forma, o telégrafo sem fio, a televisio e muitas outras coisas seriam impossiveis, O que é realmente importante, é que se mo: vermos 0 magneto, uma voltagem é de fato gerada na bobina. Um campo magnético que se move ao longo de uma bobina gera uma voltagem na bobina. Quando uma corrente flui através de uma bobina, um campo mag- nético € gerado. Quando a dirego da cor rente se inverte de sentido o campo magné- tico também varia e essa variagio gera uma voltagem na bobina Agora para onde leva-nos tudo isso? — Vamos pér uma voltagem alternada numa bobina Entio uma C.A. fluiri através da bobina — isso é claro, Essa C.A. causara um campo magnético que ser um alternado. Natural- mente, a voltagem que é criada na bobina pelo campo magnético que muda sua direcéo todo tempo, sera também uma voltagem alter- nada, Até aqui tudo bem. Mas... e agora? Seri que essa nova voltagem ajudara a velha para man’ dar uma corrente através da bobina ou seri que ela fari oposisio? De fato, a nova vol- tagem opor-se4 A velha. Isso felizmente, pois se assim nao fésse a corrente ficaria cada vez maior. Assim a chamada voltagem indu- zida trabalha contra a voltagem aplicada e faz com que corrente torne-se bem pequena. O mesmo fendmeno ocorre quanto aumentamos a resisténcia. Agora, quanto maior for a fre- 45 qiéncia da corrente alternada, mais ripida mente muda de direcio a corrente e maior torna-se a voltagem de oposic’o (contra-ten’ sio), Como resultado a corrente torna-se mi nima, isto é, a resistincia da bobina torna-se maxima Por hipétese, se tivéssemos aplicado uma cor- rente continua estivel nio haveria nenhuma voltagem induzida depois que a corrente tiv vesse comegado a circular. Neste caso a cor- rente é limitada tnicamente pela resisténcia do fio da bobina, perdendo-se entio a impor- tante mudanca de diregao da voltagem. Bem, vimos que a corrente continua circula facilmente pela bobina e que a corrente alter- nada o faz com maior dificuldade, Quanto maior fér a freqiiéncia da corrente alternada, mais dificil sera 4 corrente sua circulacio pela bobina. Uma bobina pode ser assim usada co- mo verdadeira barreira 4 passagem da corrente alternada, mas que deixa fluir a corrente con’ tina. Campo elétrico Campos magnéticos sio bastante conhecidos, gracas a biissola e ao ima em forma de ferra- dura. Mas existe também o campo elétrico. Um campo magnético ¢ gerado quando uma corrente flui através de um fio; um campo elétrico estara presente ao redor de um objeto desde que exista nesse uma voltagem. Vocé sabe que quando se esfrega um bastio de vi dro ou um disco de misica com um pedago de Ii séca ou seda, o bastio ou o disco pode atrair poeira e pequenos pedacos de papel. Isso de- vido ao fato que ésses objetos se tornaram 46 elétricamente carregados, como resultado da fricgZo e 08 elétrons subiram & superficie O que nio se pode ver & se ésse campo elé- trico no atrai tio smente particulas de poei- ra, mas também se atrai e repele os elétrons, No que diz respeito & repulsio, imagine o que acontece quando dois imas so colocados um perto do outro. O pélo norte atrai o pélo sul do outro, mas dois pélos nortes repelem um a outro. Os elétrons sio todos carregados negativamente. Desta maneira, exatamente como pélos magnéticos “iguais” repelem uns 208 outros © mesmo acontece com os elétrons. Capacitores Vamos agora descobrir o que acontece quando duas placas de metal colocadas como na ilus tracio A, sio ligadas 4 uma bateria. Os elé- trons fluem do pélo negativo para a placa superior de metal. Bles tem que circular, pois, existem muitos elétrons na bateria, todo ten- tando repelir uns aos outros. A ligacio de fio ea placa diothes a possibilidade de expulsar alguns milhares de milhées de elétrons da ba- teria, ao longo do fio até & placa. Uma vez li chegando, no podem éles ir mais longe, por- quanto o espago de ar no os deixa pasar O ar no é um condutor, é um ‘isolador’, Mas uma carga elétrica gera um campo elé- trico que atravessa o ar e atinge a outra placa Existem também elétrons na placa. De fato existem sempre elétrons num condutor, mesmo quando 0 condutor nio esti ligado i uma bate~ ria, Os elétrons simplesmente estio presentes num metal. Bles nao fluem através déle, en- quanto nio existir uma razio particular para serem movidos, Os elétrons sio muito inamis- tosos e indelicados. Hi pessoas indelicadas que ao subirem num trem lotado, para abrirem caminho empurram 0s outros, usando os seus cotovelos. Os elétrons sio muito piores do que essas pessoas. Bles sio sempre indelicados uns para com os gutros também podem empurrar 4 distncia, isso quer dizer, mesmo quando nio podem atingir um ao outro com seus cotovelos. Por conseguinte, 0 campo elétrico que é emitido da placa superior empurra os elétrons para fora da placa infe- rior através do fio para o pélo positivo da bateria. Quanto mais alta fér a voltagem, tanto mais elétrons podem ser empurrados para fora. © que acontece no momento em que ligamos a bateria as duas placas de metal? A corrente de elétrons flui do pélo negativo da bateria para uma das places ¢ da outre placa para o pélo positrvo da bateria, 1880 € tudo. Uma vez teuminado ésse processo, os elétrons de cada lado do espaco de ar atingem tum equilibrio, param de se mover e nenhuma corrente flui mais. Agora liguemos rapida- mente a bateria de maneira inversa as duas placas (B), ou seja, o pélo positivo esti agora na placa superior e 0 negativo na inferior. O pélo negativo da bateria mais uma vez vé uma ocasiio de se livar de alguns elétrons, essa vez para a placa inferior, que natural- mente, est ‘vazia’. Uma vez tenham ésses elé- trons alcanado a placa, éles expulsam seus irmios e irmis, ainda presentes na placa, com tanta forga que ésses sio empurrados para a bateria, causindo assim 0 fluxo de uma cor~ rente; isto até a placa inferior ficar carregada com elétrons, Agora compare o segundo de~ senho com 0 outro acima. Primeiramente todos os elétrons fluiram no fio superior, da esquerda para a direita; depois em sentido contririo. Se continuarmos mudando ou trocando os pélos da bateria uma corrente alternada fluira através do fio, Esta claro para voc’ que se essa mudanca dos pélos for feita rapidamente, os elétrons voardo para tris e para frente muito mais vézes do que se ésses polos féssem mudados 4 uma velocidade mais lenta. Ao invés de trocar os pélos da bateria podemos também aplicar uma voltagem alter- nada, Na técnica, voltagens alternadas io produzidas de muitas maneiras, algumas das {quais serio explicadas mais tarde. Duas placas de metal em paralelo, mas nio tocando uma na outra, si0 conhecidas como ‘capacitor’. Quando a freqiiéneia da corrente alternada torna-se maior. a corrente flui mais ficilmente através de um ‘capacitor’ ou ‘condensador como é também conhecido. Um capacitor é assim, exatamente 0 oposto de uma bobina. Ble no deixa pasar nenhuma corrente continua mas, permite a corrente alternada fluir, particularmente se ela tiver 47 uma alta fregiiéncia. As dimensdes do capaci tor, isso quer dizer, o tamanho das placas e a distincia entre elas, determinam a capacidade A capacidade € 0 poder do capacitor de reter uma carga elétrica. Quanto maior fér a capacidade mais ficil- mente a corrente alternada poder fluir atra- vés dela. A capacidade € medida em farads, abreviado para F. O farad é de valor muito grande, razo pela qual usamos na maioria dos casos 0 micro farad (x), o qual é um milhio de vézes menor, e 0 micro-micro-farad (iF), normalmente chamado picofarad (pF), que € um milhio de vézes menor ainda. Algumas vvézes também se usa 0 nano farad (nF), que € igual a1 mil pF. Assim: 1 F = 1,000,000 pF 1,000,000,000 nF 1,000,000,000,000 pF ow ppF Bstes so os simbolos dos capacitores. O de baixo representa um capacitor eletrolitico. SEMI-CONDUTORES Ji falamos algumas vézes sébre a aplicacio das voltagens e das correntes. Um alto-falante necesita de uma grande corrente, que seja de fato mil vézes maior do que as correntes que fluem através de sua antena, isto em decorrén- cia das ondas de ridio que capta. E possivel amplificar (isso quer dizer aumentar a inten- sidade) as correntes e voltagens alternadas por meio de vilvulas eletrénicas e transistores, Na construséo dos nossos conjuntos de monta- gens Philips Engenheiro Eletrénico usamos modernos transistores. A operagéo de um transistor é ascunto meio complicado, Na realidade, no é apenas com- plicado mas também bastante misterioso. Um transistor tem a aparéncia de um pequeno tubo de metal ou de vidro, com trés ou quatro fios que saem por um extremo, o tubo entretanto, € apenas uma protego para o transistor que fica em seu béjo e que é feito de um material raro, por isso muito dispendioso, chamado ger minio. Bgse material é um elemento precioso ¢ 4itil, chamado pelos quimicos de ‘metaldide’ © metaldide germanio tem propriedades se- melhantes a de outros metais como: 0 cobre, © ferro, a prata € 0 ouro. A maioria dos metais sao bons condutores de eletricidade en- tretanto, o germinio nao é, Substincias como © papel, borracha e mica, sio tio pobres con- dutores de eletricidade, que sio chamados néo condutores ou isoladores. O germanio nao é um isolador, pésto que conduz a eletricidade a um certo grau, por isso, é chamado de semi-con- dutor. Podemos, entretanto, chami-lo de semi- isolador. © germinio pode ser usado para transistores smente na sua forma extremamente pura. Se vocé contasse todos os grios de agucar num pacote de 2 quilos, voc acharia entio cérca de 10 milhées. Se um grio de areia estivesse presente nesses 2 quilos do agucar quase puro, © acucar estaria ‘contaminado’, na mesma ex: tensio que o germanio usado para transistores. Isso darlhe-A uma idéia de quio puro tem que ser ésse material, Eletrons e ‘Buracos’ Jé sabemos que o menor pedaco visivel de material contém milhdes de elétrons. Os elé- trons sio particulas de matéria extremamente pequenas, que possuem uma carga elétrica. Normalmente essa carga nio é notada, por- quanto existem também cargas no metal, que as opdem e assim anulam a carga dos elétrons. Se vocé colocar dois ims idénticos, um em baixo do outro, com o pélo norte de um sébre © pélo sul do outro, vocé vera que limalhas de ferro nao serio mais atraidas tio fortemente como antes, — As cargas magnéticas opostas se anulam mir tuamente. Como sempre na natureza, tudo depende do equilibrio. As cargas elétricas io negativas ou positivas, exatamente como os pélos magnéticos sio norte ou sul. Todos os elétrons sio carregados negativamente, Se tirarmos um elétron (carga negativa) de um metal, deixaremos no metal um ‘Buraco’. A carga elétrica désse ‘buraco’ € 0 oposto da carga do elétron. Os ‘buracos’ tém carga positiva. Dessa maneira, as cargas dos elétrons em conjunto, nfo mais anulam totalmente as cargas opostas (de todos os “buracos’ juntos), que se fazem presentes Agora qual é a situagio do germinio puro? Ble est’ cheio de elétrons e buracos. Bsses elé- trons e buracos, entretanto, esto fixados fir- memente no material. Essa é a razio pela qual © germanio é tio pobre condutor. Quando algum arsénico é introduzido no germinio, fazemos com que um niimero de elétrons se movimente com um pouco mais de facilidade. Se puzéssemos um pouco de indium no germa- nio, verfamos que alguns dos buracos pode- riam ser movimentados mais facilmente. O germinio ‘dopado’ com um pouco de arsénico € chamado germinio tipo N, porque néle os létrons negativos podem se mover. O ger- minio ‘dopado’ com indium é chamado tipo P, pois néle as cargas positivas podem ser movimentadas. Trafego de fronteira Se vocé agora coloca duas pequenas fatias de germinio puro, uma contra a outra, nada acontece, mesmo quando vocé liga uma bateria através désse par, Entretanto, se puzermos ‘uma fatia de germinio tipo N e uma de ger- manio tipo P juntas, veremos que uma cor- rente flui facilmente através do par, quando uma bateria é a éle ligada em paralelo. A placa do germinio tipo P tem que ser ligada 20 pélo positive da bateria e o germinio tipo N ao pélo negativo da bateria. Essa corrente é de fato tio alta, que dani caria as pequenas fatias de germinio ~ assim nunca tente isso, acontega o que acontecer! Isso pode ser explicado como segue: Cargas opostas como aquelas de elétrons e dos buracos’ atraem-se mituamente da mesma maneira que fazem os imis de pélos opostos. Os elétrons slo atraidos pelos ‘buracos’ no 49 le e| 4 germinio tipo P. Como os elétrons podem movimentar-se dentro de sua prépria fatia de germinio, as fércas de atragio assim as fario mover-se contra a jungio entre o germinio N e Pe alguns désses elétrons possam atravessar a fronteira. A mesma coisa acontece com os buracos que se encontram no germanio tipo P. A bateria foi ligada de tal maneira que os pélos negativos tentam empurrar os elétrons no germinio N contra o germinio P, enquanto © pélo positivo tenta puxi-los. Sob a influéncia de tédas estas férgas, mais alguns elétrons atravessario a jungio e até passario através do germinio P. Para compensar essas perdas, a ba- teria fornece igual numero de elétrons ao ger- minio N os quais novamente sio empurrados € puxados contra a jungio que é atravessada, e assim por diante. A mesma coisa acontece aos ‘buracos’, mas naturalmente éles se movi- 7 = © eg ee | mentam na diresio oposta. Agora liguemos a bateria de maneira oposta ou seja, 0 pélo positive ao germinio Ne o ne- gativo ao germinio P, O pélo positivo atrai os elétrons no germinio N para longe de jungéo. O pélo negative faz a mesma coisa 50, com 0 ‘buracos’ no germinio P. Essas forcas so maiores do que as forcas entre os ‘buracos’ e clétrons no germinio P e N respectivamente. Assim, ao redor da jungio, nao permanecem nem elétrons, nem ‘buracos’. A bateria ganhou mas pagou um preco. Uma vez que 0 polo positivo da bateria puxou todos os elétrons para longe da jungi0, nenhum outro elétron pode mais seguir e dessa maneira nio hi mais corrente de elétrons. A mesma coisa acontece com os ‘buracos’ Essa combinagao de uma fatia de germinio N ¢ uma fatia de germinio P é chamada diodo, que permite a passagem da corrente em ape- nas uma direcio, © diodo: converte uma corrente_alternada (CA) em corrente continua (C.C.). Nao é dificil imaginar 0 que acontece quando a vol- tagem alternada é ligada a um diodo de ger- manio désse tipo. Durante o meio ciclo, quan- do a voltagem no germinio P é positive e no germinio N é negativa, uma corrente flui Durante o meio ciclo seguinte, quando a vol- tagem inverte-se nenhuma corrente flui. A corrente através do diodo fluira apenas em uma diresio e por essa razio é uma corrente continua, mesmo que flua com interrupcGes. A voltagem alternada foi ‘retificada’ Em nossos conjuntos de montagem Philips Engenheiro Eletrénico 0 diodo € usado em receptores de radio e sua fungio é explicada no capitulo correspondente. Os retificadores de diodo so usados, por exemplo, em carrega- dores de bateria. As baterias precisam ser car- regadas com corrente continua, mas a corrente que tiramos de nossa réde é alternada. O car- regador de bateria desta forma, contém um retificador que torna C.A. em C.C._O diodo usado nesses conjuntos entretanto, nio € utili- zado para ésse fim (nio é suficientemente forte) Nio se pode com um simples olhar, especificar qual dos dois fios é ligado a0 germinio N e qual ao tipo P. Por essa raxio,'0 diodo é sempre marcado do lado do ‘catodo’. O outro fio é chamado lado do “anodo’. Vocé deve sem- pre prestar atencio para ésse detalhe durante a montagem. O lado do citodo é geralmente marcado por uma faixa preta. No caso de, por manuseio, sair a indicacio “faixa preta” do componente o citodo pode ser identificado por seu elemento interno visivel, de aspecto cobreado. No simbolo para o diodo, a seta indica a dire~ go na qual os ‘buracos’ atravessam 0 dfodo. Assim, os elétrons movem-se contra a seta. A marca colocada de um lado do diodo, indica o lado negativo ou seja, ésse lado foi ligado ao germnio tipo N. Transistores amplificam correntes e voltagens Os transistores usados nos conjuntos de mon- 51 tagem Philips Engenheiro Eletrénico consis- tem de trés camadas de germinio ou seja, uma camada de germinio tipo N com uma camada de germinio tipo P de cada lado. A camada do meio do germanio é chamada ‘base’ (b), uma camada do tipo P é chamada o ‘emissor’ (e) © a outra o ‘coletor’ (c). Agora veja abaixo as figuras amarelas e va- ‘mos imaginar que ligamos duas baterias atra- vés do transistor. A bateria 1 com o pélo negativo ligado & base e 0 pélo positivo ao emissor; a bateria 2 com o pélo positive tam- bém ligado ao emissor, mas com o pélo nega- tivo ligado ao coletor. As correntes fluirio através do transistor as sim: Uma corrente da bateria 1 através da base e do emissor e também uma corrente da bateria 2 através do coletor, da base e do emissor. As setas mostram a diregio na qual os elétrons fluem, Se agora medirmos essas correntes, acharemos que a corrente através da ligagio do coletor (c) é considerivelmente maior do que a corrente através do fio base (b). Vocé pode achar tudo isso magante, mas é real- mente do seu interésse 0 que estamos tentando explicar, pois é muito importante e util para voc entender o funcionamento dos circuitos que iri montar. Suponhamos que a voltagem da bateria 1 tor- nese um pouco mais alta. A corrente forne- cida pela bateria 1 também ser um pouco mais alta. Isso é bastante légico, naturalmente. A corrente do coletor entretanto, também se mo- difica. Isso pode parecer-lhe surpreendente, mas viré ainda outra surpréea. Essas alteracdes na corrente do coletor si muito maiores do que aquelas na corrente da base. Em outras palavras, uma pequena alteracio na corrente de base produz uma grande alteracio na cor- rente do coletor. Por exemplo: Bateria 1, dé Ye volt Corrente de base 1 mA 52 Corrente do emissor 20 mA Corrente do coletor 19 mA Bateria 1, dé 1 volt Corrente de base 2 mA Corrente de emissor 40 mA Corrente do coletor 38 mA A modificagio da corrente da base 2 - 1 1 mA. ‘A modificagio da corrente do coletor 38 ~ 19 19 mA. ‘Assim, estamos vendo que qualquer que seja a voltagem da bateria 1, a corrente do coletor € sempre 19 vézes maior que a corrente do emissor. Se olharmos smente as correntes, acharemos que a pequena corrente de base € duplicada guando a corrente maior do cole- tor também fér duplicada, Se num circuito a corrente de base do transistor fdr modificada de uma ou outra maneira, a corrente do cole~ tor mudaré.proporcionalmente. Podemos também ligar uma fonte de corrente alternada, por exemplo um microfone, em série com a bateria 1. Nesse caso teremos no apenas corrente continua, mas também uma corrente alternada que fluiri através da base do nosso transistor. Essa combinagio de corrente continua e corrente alternada pode ser considerada como uma corrente continua, que periddicamente aumenta e diminui em intensidade. Assim, teremos uma corrente atra- vés do coletor do transistor que também se torna periddicamente mais forte ¢ mais fraca. Essas variagdes da corrente do coletor po- dem ser também consideradas como uma cor- rente alternada sobreposta 4 uma corrente con- tinua através do coletor. Como vimos anterior- ‘mente, essa corrente alternada seri maior que a corrente que passa pela base. Em nosso exemplo sera 19 vézes maior. Em outras palavras, o transistor amplificou a corrente alternada em nosso exemplo 19 vézes. Na pritica, a amplificagio pode ser considerivelmente maior mesmo na ordem de algumas centenas de vézes. Os transistores slo usados para amplificar as voltagens ¢ correntes baixas que vém de um “pick-up”, de um microfone ou de uma ante na, para que possam fazer funcionar um fone de ouvido ou um alto-falante. Se um nico transistor nio for suficiente para essa ampli- ficagio, podemos mesmo usar dois ou trés, um ligado ao outro (em série). Na realidade, usamos apenas uma bateria, ie., a bateria 2 dos desenhos ¢ ligamos a base do transistor ao coletor através do resistor R. Assim fica este tltimo ligado ao pélo negativo da bateria, garantindo 4 base do transistor a voltagem desejada. Dando a0 resistor 0 valor certo podemos assegurar que a voltagem da base teri o valor certo. Um transistor precisa duas espécies de voltagens: voltagem continua para que possa trabalhar ¢ voltagem alternada para ele amplificar. Usando-se capacitores que, como ji dissemos, permitem a passagem da’ corrente alternada mas nio da corrente continua, podemos fazer ‘com que a corrente alternada passe de um transistor para o préximo, sem a acompanhan- te corrente continua. Se nio fizéssemos isso, a corrente continua acompanharia a corrente alternada prejudicaria 0 funcionamento do segundo transistor. © uso de um capacitor de ‘acoplamento’ im- pediri essa pertubasio. A. ELETRO ACOUSTICA Eletro actistica é a palavra migica para tudo {que esti ligado A captacio, & amplificacio ¢ & reprodugio do som. O que & som? Som é 0 nome que damos a tédas as vibragées audiveis do ar. Quando vocé atira uma pedra na 4gua, voc vé ondulagées na superficie, Ondas cir- culares espalham-se ao redor do ponto onde a pedra caiu. Quando vocé bate palmas, ondas semelhantes si0 produzidas no ar. Vocé nfo pode vé-las, no entanto elas existem. Vocé pode bem ouvi-las pois nossos ouvidos servem para perceber tais ondas aéreas, As ondas de gua sobem e descem. Vocé pode perceber isso muito claramente, se préximo ao lugar onde vocé atirou a pedra na gua houver um peque- no pedaco de madeira, Esse sobe e desce junta- mente com as ondas, mas fora disso fica esta’ ciondtio. No ar as ondas podem viajar da mesma ma- neira. Imagine uma limina de metal colocada entre as mandibulas de uma morsa fixada & uma mesa de trabalho. Se vocé enverga a ponta livre dessa lamina e depois a solta, ela curvar-se-A para frente, indo além da posicao de inicio e retrocedera seguidamente, voltara curvar-se para frente e assim sucessivamente, sempre pasando por sua posicéo original de repouso. De fato a Himina esta vibrando. 53 Tal vibracdo faz o ar circundante vibrar tam- bém. Desa maneira, ondas de ar movem-se da lamina vibrante em tddas as diregées, assim como em nosso exemplo da pedra atirada & Agua. Se uma dessas ondas chegar ao seu ouvi- do, voc? ouvir’ uma nota. Quanto maior o niimero de vibragdes por segundo a lamina emitir, tanto mais alta a nota. O numero de vibragées por segundo é chamado de freqiién- cia da nota. Uma vibragio por segundo é cha: mado 1 Hertz (1 Hz), ou um ciclo por se- gundo (1 c/s). O ouvido humano pode per- ceber notas entre 50 Hz 4 20.000 Hz, aproxi- madamente. Ja um cachorro pode ouvir notas bem mais altas (aprox. 30.000 Hz). Desta forma expli- case a existéncia do apito utilizado para chamada de cies, conhecido pelo nome de apito mudo, que ao ser operado, suas vibracées nao sio pereebidas pelo homem, isto é, nés no ouvimos nenhum apito, mas 0 cio ouve. © alto-falante Todos os instrumentos musicais sio baseados no fato de que o ar é levado a vibrar ripida- mente de uma ou outra maneira. Quando nés falamos ou cantamos o ar vibra. O alto-falante que usamos em nosso ridio ¢ no amplificador € um dispositive que serve para fazer 0 ar vibrar. Imagine que tenha vocé um disco, qual seja movido para frente e para tris, cem ou mil vézes por segundo. Esse disco vibrante tam- bém fara o ar vibrar. Isso produz som. A questo agora é saber como podemos fazer 0 disco vibrar. Para isso fixamos uma bobina a0 disco e colocamos a bobina perto de um imi, 54 por exemplo um im em forma de ferradura, que vocé jé conhece. Agora, enviamos uma corrente elétrica através da bobina. O que aconteceré? A bobina comporta-se exatamente como um ima com pélo norte e pélo sul. Quando a diregio da corrente é tal que o pélo norte fique situado do lado esquerdo da bo- bina, entéo éste pélo norte repeliré 0 pélo norte do ima e como resultado, o disco move-se para frente, Se agora invertermos a corrente, vamos alterar também os pélos magnéticos da bobina, de maneira que agora o pélo sul estar’ do lado esquerdo, 0 qual € atraido ao pélo norte do ima. Agora 0 disco movimentar-se-A para trés, O que, acontecerd se enviarmos uma corrente alternada através da bobina? Essa corrente mudaré constantemente sua direcio, por exemplo, umas mil vézes por segundo, neste caso dizemos que temos uma corrente alternada com uma freqiéncia 1.000 Hz A bobina sera atraida e repelida mil vézes por segundo pelo ima. A bobina ¢ 0 disco, onde esta fixada, vibrardo mil vézes por segundo para frente ¢ para tris e ouviremos um tom puro. Bsse é 0 principio do alto-falante. A sua construcio é um pouco diferente, pois sem pre se procura fazer um altofalante tio possante quanto possivel com o menor imi possivel. Microfone de bobina mével Sabemos como podemos transformar uma corrente elétrica numa vibragio de som. Mas, como poderemos fazer 0 contririo, Como poderemos transformar uma vibracio sonora numa corrente alternada? Isso 0 fazemos com microfones, os quais existem em varios tipos Um tipo que é muito usado trabalha com 0 mesmo principio do alto-falante, mas de modo contririo. Imagine que haja um som em algum lugar e que o som bata contra 0 disco do alto- alante (0 disco é chamado o diafragma do alto-falante) © diafragma comegari a vibrar mais ou menos da mesma maneira como os vidros de uma janela vibram quando passa um caminhio pesado. Quando o diafragma comeca a vibrar, a bobina também vibra. Como ji dissemos ante’ riormente, quando uma bobina encontra-se dentro de um campo magnético e ésse campo magnético é alterado, uma voltagem é gerada nessa_bobina. Quando a bobina vibra, sua posigio no campo magnético muda imediata- mente, Para a bobina, isso é exatamente a mesma coisa se fésse alterado o campo magné- tico. Na bobina de um microfone que vibra, pequenas voltagens elétricas so geradas. Essas pequenas voltagens podem ser amplificadas de uma maneira que explicaremos mais adiante, e depois aplicados ao alto-falante. As correntes alternadas fluem agora através da bobina do altorfalante, de maneira que 0 diafragma do alto-falante comeca a vibrar e 0 som original € ouvido Microfones de Cristal Existe também um outro modo de produzir ou captar som. Certos materiais tém uma pro- priedade muito peculiar. Um désses materiais Econhecido como o sal Rochelle. Se voc€ toma uma pequena tira désse material, aplica a ca- mada condutiva de cada lado e depois liga a bateria a essas duas camadas condutivas, algu- ma coisa acontece. A Kimina comeca a se curvar para o lado. Se vocé inverter a ligagio da bateria, aquela curva-se para o outro lado. Vocé ji esti entendendo, no? Quando vocé liga uma corrente alternada a uma tira de sal Rochelle, essa curva-se para frente e para tras, como a corrente alternada, Se vocé fixa um diafragma a essa tira de sal Rochelle, o diafragma comecari a vibrar e vocé ouvira um tom, Também é possivel © oposto. Quando um som faz vibrar o diafragma, a tira de sal Rochelle curva-se para tris e para fren- te é uma voltagem ¢ produzida entre as duas camadas condutivas na tira, Nesse caso, ésse dispositive & chamado microfone. © fone de ouvido no conjunto Philips Enge- nheiro Eletrénico, contém uma tira de sal Ro chelle e assim, pode ser usado nfo apenas para transformar voltagens em som, mas também como microfone para transformar vibracdes sonoras em voltagens elétricas Fonocaptor de Cristal ‘Na maioria dos fonocaptores usados em gramo- fones existem tiras de sal Rochelle. As vibra- ges vém do disco de miisica. Quando vocé examina o sulco de um disco sob uma lente de aumento, vocé veri que 0 sulco nao é apenas ‘uma linha espiral, mas sim uma linha com on- dulagdes nos dois lados. Essa linha ondulada do sulco corresponde aos movimentos das par’ ticulas do ar, do som original, A agulha do gramofone no sulco é também forcada a seguir essas ondulagées no sulco. Essa agulha é fixada numa tira de sal Rochelle que, desta maneira € curvada para poder seguir os movimentos na agulha. Como resultado désse constante movimento uma voltagem alternada ¢ gerada entre as superficies condutivas do sal de Ro- chelle, Um fonocaptor é assim um microfone com uma agulha nele fixada, que nao é oscilado diretamente pelas ondas, do ar, mas por meio de vibracées vindas da agulha no sulco da disco, 35 B, TELECOMUNICACOES Telecomunicagées significam alguma coisa como “trafego a distancia. Por trifego, entre- tanto, vocé nao deve imaginar automéveis, trens ou avides, mas sim a transmissio de in- formagées. Esta pode ser a telegrafia, telefonia, radio-telefonia, telegrafia de imagens e tele- visio, O que é importante nesses casos é que existe sempre uma distincia a ser coberta. Um intercomunicador caseiro é tal e qual uma pega de equipamento de telecomunicagdes como uma instalagio que eventualmente poder’ ser usada para enviar mensagens para as primeiras pessoas chegando & lua. Quando vocé grita da janela para seu amigo que est’ do outro lado da rua, isto dificilmente pode chamar-se tele- comunicagio, Mas usamos a palavra telecomu- nicagio propriamente dita quando se pode transmitir mensagens, priticamente & qualquer distincia que se deseje. Nao se pode fazer isto falando ou mesmo gritando. Se seu amigo estiver a 1 km. de distncia, vocé pode gritar tanto quanto quizer, que éle nio seri capaz de ouvilo, Sémente através de meios eletrOnicos € possivel cobrir qualquer distancia, e assim telecomunicagées é a transmissio eletrénica de informagées. Um dos mais antigos, mas ainda importantes meios de telecomunicagées € a te- legrafia. A telegrafia presta-se estupendamen te para a transmissio & longas distancias. Os dois primeiros circuitos désse grupo, sio ireuitos de telegrafia, ou seja aparelhos com ‘0s quais vocé pode enviar e receber sinais de Morse. Os sinais em cédigo Morse so fornecidos por seu manipulador de telegrafia através de fios para seu fone de ouvido ou alto-falante, ¢ Ssses fios podem ser muito longos. Nesse conjunto vocé nao vai ter um fio de 1 km. de comprimento e, além disso, nio the & permitido estender fios sdbre as ruas caso voc’ desejasse. Para isso, precisaria vocé de aprovagio especial concedida por drgios go- vernamentais e sabemos que vocé nao iri con- segui-lo. Se seu amigo mora perto e no mes- mo edificio, € bem possivel que voct possa fazer uma ligagio entre seu quarto e o déle. 56 Telegrafia Morse Existe um acdrdo internacional que o trago deve ser pelo menos trés vézes maior do que © ponto. O intervalo entre as varias partes de uma letra deve durar tanto quanto um ponto, 0 intervalo entre duas palavras deve durar tanto quanto cinco pontos. Entre duas letras da mesma palavra deve haver um es paco comparivel i duracio de trés pontos. Vocé conseguir’ a velocidade correta com o menor esférso se voc’ disser ripidamente “di”, no caso de um ponto e para um trago um pouco mais de tempo e dizer “da”. Assim o ‘A soa como “di di”, A a Q B - Re Cc Ss - D— TO E- UH As v- G —— Kee Ho nee re 7 Jer zZ-—— eis Lo giao oe M — » Virgula ——..—— N — : Dois pontos ——— oo 2 Interrogacio Pp Sinal de chamada —.— Inicio de mensagem $08 - Erro - Fim de mensagem Entendido ...—- C. RADIO Vocé sabe sem diivida 0 que seja um ridio, mas provavelmente nao sabe como funciona. Um receptor de radio assemelha-se, de certo modo, a um amplificador de gramofone, mas ao invés de fonocaptor possui éle uma seccio, cujo funcionamento provavelmente sera névo para voce, Lembra-se como funciona um capacitor? Uma corrente alternada pode fluir através de duas placas metilicas, mesmo quando nao se to- cam, Mandamos agora substituir uma dessas placas pela terra, Essa, naturalmente, nio de metal, mas assim mesmo é um bom con- dutor de eletricidade. A outra placa subs tituimos por um longo fio de metal esticado sdbre 0 chao. Isso também é um tipo de capa- itor. Se agora ligamos uma corrente alter- nada ao fio de metal — a antena — e também A terra, uma corrente alternada pode fluir através do capacitor que acabamos de fazer. Quanto mais alta a freqiiéncia da corrente alternada, tanto mais alta a corrente que pode fluir através déle. Jé explicamos que um cam- po elétrico é gerado entre as duas placas de tum capacitor. Isso acontece aqui também. En- tre a antena e a terra é gerado um campo elétrico, mas isso nio é tudo, Voce sabe que ‘um campo magnético é emitido por uma bobi- ‘na quando uma corrente passa por ela, Isso também vale para um fio esticado, de maneira que um campo magnético & gerado ao redor da antena e também ao redor do fio de ligacio & antena. O que temos agora? Se ligamos uma corrente alternada entre antena e terra, um campo elétrico e um magnético ocorrem si- multineamente. Um campo combinado dessa natureza é chamado um campo eletro-magné- tico. O que acontece agora? Um campo eletromagné- fico propaga-se 4 grande distancia. Propaga- se através do espago, mais ou menos da mesma maneira que a luz. De fato, luz é também um campo eletro-magnético. Os campos eletro- -magnéticos do radio que estamos comentando, se comportam de maneira um pouco diferente. Luz nao vai além do horizonte como voce sabe, Ondas de ridio vio, com excegio de al- guns casos especiais, Sémente quando as ondas de ridio sio de muito alta freqiéncia, elas se comportam exatamente como a luz e nao pas- sam pelo horizonte. Ji falamos que uma antena deve ser compa- rada a um capacitor. Sendo a antena nao muito grande, a capacidade désse capacitor é relativamente pequena, Essa é a razio. por’ que sdmente correntes alternadas de freqiién- cias muito altas podem ser mandadas com sucesso por uma antena. As freqiiéncias podem ser de 100.000 Hz (100 KHz) ou até mais altas, por exemplo, 1.000.000 Hz (1 MHz). Mo ae © que acontece agora quando o campo eletro- magnético bate contra uma antena que se encontra a certa distincia da antena transmis sora? Nesse caso, 0 campo gera uma volta~ gem entre o fio da antena receptora e a terra. Se ligamos uma bobina entre a antena ea ter- ra, como resultado uma corrente fluirt pela bobina. Essa corrente é muito pequena, mas com a ajuda de transistores pode ser amplifi- cada em seguida. O campo, entretanto, é eletromagnético ea parte magnética déste campo fluiri diretamen- 57 te através da bobina da antena, Essa parte magnética gerara. uma voltagem na bobina como vocé deve lembrar. Podemos usar desta maneira uma bobina como antena de um re- ceptor e esquecer do fio de antena. Natural- mente, vocé compreenderé que uma bobina comum nunca poderé captar tanto do campo magnético como uma antena que esta 10 ou 20 metros acima do solo e tem um comprimen- to de 10 ou 20 metros. Uma boa antena ex- terna tem muito maior capacidade de recepgio do que qualquer pequena bobina. que aconteceré agora quando puzermos um niicleo de ferro em tal bobina? Ferro tem a propriedade de atrair e concentrar um campo magnético. Quando o campo magnético for de muito alta freqiiéncia, ferro doce comum nao serve mais e outros materiais como Ferroxcube precisam ser usados. Um miicleo de Ferrox- cube dentro de uma bobina concentra tanto campo magnético que a bobina se comporta como se fosse muito maior. Sem o niicleo de Ferroxcube a bobina de antena no seu recep’ tor de radio para dar 0 mesmo resultado pre- cisaria ter quase um metro em diimetro em vez de 1 cm que tem agora. Quando mandarmos uma corrente alternada com uma freqiiéncia de 1MHz através duma antena transmissora uma voltagem. alternada da mesma freqiiéncia ocorrer’ na antena re- ceptora, mesmo a centenas de quilémetros de distancia, no importando que essa antena seja apenas um fio no telhado ou o que chamamos um Ferroceptor, isto é, uma bobina com um niicleo de Ferroxcube, 58 ‘Agora uma vibragio de 1 MHz é alta demais para ser audivel, Nao podemos ouvir direta~ mente essa onda eletro-magnética. Podemos, entretanto, usi-la para transportar nossa mé- sica, locugio ou sinais de telegrafia. Vamos primeiro dar um exemplo do tltimo mencio- nado. Imagine que vocé possa amplificar as correntes que fluem através da bobina de an- tena o suficiente para acender uma pequena lampada, Quando o transmissor emitir durante uum curto espago de tempo, a limpada acender- sea por um curto espaco de tempo. Quando © transmissor emitir durante um espago mais longo de tempo, por exemplo, um meio se- gundo, a limpada ficara acesa por meio se- gundo. Imagine agora que vocé tenha ligado um manipulador de Morse & antena do trans- missor. Sémente quando ésse manipulador f6r apertado para baixo, fluira corrente na antena. Se um operador assim o fizer, pontos e tragos serio emitidos tal que juntos formario letras, palavras ¢ frases. Um segundo operador que esti, atento aos sinais emitidos pela limpada, sabe 0 que esti sendo manipulado a milhares de quilémetros. Quando se transmite som, as coisas sio bem diferentes. Imagine que vocé substitua 0 mani pulador de Morse por um resistor variavel ou potencidmetro, Quando a resisténcia € pe- quena, uma grande corrente flui através da antena transmissora mas quando a resisténcia 6 grande essa corrente é pequena. Se alguém na estagio de radio virar 0 botio do potencié- metro, a impada no receptor acendera. com maior ou menor intensidade. Se éle virar o botio para frente e para tris trés vézes por segundo, também a pequena lampada no re- ceptor ficard mais e menos brilhante trés vézes por segundo. Suponhamos que éle iio o faga trés vézes por segundo, mas por exemplo, mil vézes por se- gundo. Que aparéncia teri agora a onda transmitida? A onda portadora torna-se mais forte e mais fraca mil vézes por segundo, Bsses aumentos e enfraquecimentos sio rapidos demais, e a Himpada nfo pode segui-los. Se substituirmos a limpada por um alto falante ouviremos... nada, O diafragma do alto fa- lante teria que mover-se para frente e para tris 1 milhio de vézes por segundo, que cor- responde a freqiiéncia da onda portadora, uma tarefa que ela nio pode executar por ser de- masiadamente pesada Se agora tomarmos uma tesoura e cortarmos a figura ao longo, pelo meio, o que sobra sio 08 picos superiores da corrente, pois os picos inferiores foram cortados. Bsse corte de uma vibracio eletronica pode ser feito por meio de um diodo de germanio. Usando 0 processo que 6 conhecido como retificacio, transformamos a corrente alternada em corrente continua. Em nosso exemplo entretanto, ndo é uma corrente continua comum, mas uma corrente continua que aumenta e diminui 1000 vézes por segundo, De fato é uma corrente continua na qual é sobreposta uma corrente alternada de 1000 Hz. O que aconteceri se agora ten- tarmos levar essa corrente através de um ca- pacitor ao nosso alto-falante? A corrente con- tinua seri bloqueada pelo capacitor, de ma- neira que podemos esquecé-lo, Assim ficamos apenas com uma corrente alternada de 1.000 Hz. Essa é reproduzida pelo alto-falante. Em todos os receptores de rédio que vamos montar, ha sempre um diodo de germinio que age como retificador. Bsse € também chamado “detetor”. O diodo de germinio deteta que espécie de nota esti sendo modulada na onda portadora? Nesse caso, a onda portadora esti sendo modulada mil vézes por segundo, £ muito dificil fazer isso com um pequeno botio, De fato é impossivel, mas podemos usar um microfone como modulador, ao invés do botio. Agora a onda portadora é modulada de acérdo com as vibragées do som que che- gam ao microfone. Se alguém canta uma nota aguda em frente do microfone, a onda porta- dora é modulada com uma nota aguda, Se alguém canta uma nota grave, a onda porta- dora é modulada com uma nota grave. As: sim 0 receptor reproduziri exatamente essas notas. Sintonia Naturalmente vocé ja sabe, h muito tempo, como sintonizar um receptor de ridio, Entre’ tanto, é uma coisa diferente saber precisa mente o que acontece. Ji explicamos que a resisténcia de um capacitor com referéncia 3 corrente alternada, diminui quando a freqiién- cia aumenta. Por outro lado, a resisténcia de uma bobina perante uma corrente alternada, aumenta quando a freqiiéncia se torna mais alta. Agora 0 que acontece se ligarmos uma bobina a um capacitor. Nesse caso, numa de- terminada freqiiéncia, a resisténcia da bobina com referéncia & corrente alternada sera exa- tamente igual & resisténcia do capacitor, De pende exclusivamente dos valores da bobina e do capacitor em que freqiiéncia isso acon- tece, Alguma coisa muito curiosa ocorre nessa freqiiéncia. As correntes que fluem pela bo- bina e pelo capacitor, naturalmente sio idén- 59 ticas. Isso no deve the parecer estranho, pois como ja sabe a mesma voltagem ¢ a mesma resisténcia, significam a mesma corrente. O que é estranho, entretanto, & que éles perse~ guem um ao outro em circulos, A corrente total parece fluir num cfrculo através da bobina ¢ do capacitor ¢ continua circulando como nio querendo mais parar. O fato da resisténcia do capacitor e da bobina serem iguais agrada tan- to a corrente, que se torna essa muito grande naquela freqiiéncia particular. Em tédas as ou- tras freqiiéncias essa corrente é muito menor. Parece que a corrente da bobina se assusta quando tenta chegar ao capacitor e verifica que a resistincia lA é diferente. Da mesma maneira, a corrente através do capacitor pa- rece assustar-se quando tem que fluir através da bobina e constata que a resisténcia da bobina nfo é a mesma da do capacitor. Quando giramos o capacitor variivel, muda- 60 mos sua capacidade (isto é seu valor como capacitor) e ésse fendmeno da corrente espe- cialmente forte ocorreré numa outra freqiién- cia. Quando a capacidade do capacitor é mu- dada, ésse fendmeno, conhecido como resso- nancia, ocorrera mais uma vez numa outra freqiiéncia. Tédas as emissoras transmitem uma onda portadora e a freqiiéncia dessa on- da é diferente para cada emissora, Numa dada posisio do capacitor variavel sdmente uma emissora produzira essa forte corrente circular. Assim 0 circuito esta em ressonincia para essa ‘inica emissora e nfo para as demais. Para té- das as outras emissoras, a corrente circular é consideravelmente mais fraca e por isso essas emissoras sio ouvidas com menos intensidade. Na maioria dos casos nem sio mais audiveis, Se girarmos agora o capacitor, o circuito entra em ressonincia novamente com a onda porta- dora de uma outra transmissora que passamos a receber. D. SINALIZACAO ELETRONICA Na escuridio da noite um ladrio com solas de borracha aproxima-se silenciosamente de uma casa. fle usa luvas para nio deixar impresses digitais, Com um fio de arame éle abre a porta, que antes lubrificou para nao fazer ruido. Tudo esti quieto e nada pode ser visto, mas no momento que éle abre a porta alguns cen- timetros, uma sirena de alarme comega a soar, entretanto, nfo se vé um contato ou qualquer outra coisa na porta. Se o ladrio tentasse entrar pela janela, a mesma coisa aconteceria. Othos eletrénicos invisiveis esto vigilantes pa- ra reportar a presenga do invasor. Tomemos ‘um outro caso, Um estranho entra num recinto onde ele nio devia estar. O estranho faz ‘um pequeno barulho. Em algum lugar da casa acende uma limpada, Um ouvido eletrénico invisivel 0 traiu, Sinalizagio eletrénica nio se usa 96 para la- drdes e intrusos. Pode ser também usada para avisar uma pessoa que um certo periodo de ‘tempo passou; por exemplo, o tempo necessi- rio para fazer uma ampliagio fotogrifica. Po- de ser também usada como adverténcia em forma de acender de uma limpada, que o perigo esti perto. Sinalizagio eletrénica é por isso muito util. Certamente pode vocé mesmo imaginar onde usar 08 varios aparelhos descritos acima e para que fins. Vocé pode monti-los com seu con- junto Philips Engenheiro Eletrénico. E. MEDICAO E CONTROLE ELETRONICO No campo técnico ¢ também na vida cotidia- na, muita coisa tem que ser controlada e me- dida. Na escola primiria e secundaria, para no falar das escolas técnicas, os alunos con- tinuam se aborrecendo com cilculos sdbre medidas. Tantos litros de 4gua em tantos litros de vinho, ou um tanque do qual sai gua, ¢ 0 que acontece quando..., etc, etc ‘Com a ajuda da eletrénica, por exemplo, vocé pode medir quanta gasolina ha ainda no tan- que, qual a temperatura de um forno, se a farinha nao é imida ou se a mistura de dois liqitidos est na relagio certa. Quando se misturam dois liqitidos numa maquina, nao é apenas possivel medir se a relacio de liqitidos esti, correta, como também regular automiti- camente as torneiras de tal maneira que a rela do tem que ser correta. Pode-se também usar contréles para manter constante a temperatura numa sala, nio im- portando se o tempo ld fora estiver frio ou quente, Lembre-se do refrigerador. Também é possivel ligar uma limpada depois de um certo periodo, anteriormente determi- nado, Os circuitos tratados neste capitulo sio equi- pamentos para medir e controlar, que voce no s6 pode montar, mas também aplicar para seu proprio uso € beneficio. 61 DESCRICAO DE CIRCUITOS Al — AMPLIFICADOR DE DOIS TRANSISTORES PARA TOCA DISCOS (pick-up) As voltagens alternadas geradas no fonocaptor pelos movimentos da agulha fazem uma cor- rente alternada passar pelo fio base do transis- tor T1. Como resultado uma corrente alter- nada flui também pelo fio do coletor. Essa cor- rente entretanto, como jé explicamos antes, € bem mais forte. Uma grande parte da corren- te do coletor passa pelo potenciémetro, Do contato ajustavel cursor do potencidmetro pas- sa uma parte dessa corrente alternada através do C4 ao fio base do transistor T2. Em con- seqiiéncia uma corrente alternada flui tam- bém pelo fio do coletor T2 que novamente é mais forte do que a corrente alternada da base. Depois passa pelo C7 ao fone de ouvido. A corrente através do fone de ouvido € cen’ tenas de vézes mais forte do que a corrente fornecida pelo “pick-up”, gracas aos dois tran- sistores, € tio forte que podemos ouvir perfei- tamente a miisica através do fone de ouvido. A2— AMPLIFICADOR DE AUDIO EQUIPADO COM ALTO-FALANTE Quando a chave esti na posicio toca-discos (“pick-up”), 0 aparelho trabalha mais ou me- nos da mesma maneira que o amplificador Al. A diferenca principal & que as correntes al- ternadas da saida do amplificador no passam mais pelo fone de ouvido, mas por um alto-fa- lante. Quando a chave esti na posicéo “microfone”, © transistor TI entra em servigo. As correntes do microfone sio muito menores do que as correntes de um pick-up, razio porque um transistor extra precisa ser usado como pre- amplificador. A corrente no fio do coletor désse_pre-amplificador ¢ aproximadamente tao grande como a corrente que 0 “pick-up” for- nece diretamente, Assim quando vocé est tocando um disco e de repente muda para 0 microfone, sua voz seri reproduzida com a mesma intensidade da midsica do disco, 2 A3— AMPLIFICADOR DE AUDIO EM “PUSH-PULL” ‘As correntes do capacitor chegam ao fio base do transistor T1 através do potenciémetro. A cortente do coletor do T1 flui & base do T2, Assim ocorrem correntes alternadas no fio do coletor désse transistor fluem & hase do T3, entretanto parte desta corrente vai diretamente através do R7 ¢ C5 aos altofa- lantes. Agora correntes alternadas passario também do coletor do T3 através dos alto- falantes. Que vantagens oferece ésse circuito? Antes de mais nada, as correntes de dois transistores passario pelos alto-falantes, assim teremos duas vézes mais corrente e desta for: ma, duas vézes mais som. As correntes pas- sam juntas pelo altofalante e um possivel excesso de uma é cancelado pela deficiéncia da outra, Isto melhora a qualidade do som (menos distorcido). A4— AMPLIFICADOR BI-AMPLI ‘As correntes do fonocaptor (“pick-up”) fluem através do potenciémetro R2 ao transistor TI. As correntes sio amplificadas pelo tran- sistor e depois saem em duas diregées, através do C3 & base do transistor T2 ¢ através do RS a base do transistor T3. Devido & presenga do C3 apenas notas agudas sio amplificadas pelo T2 ¢ depois fluem do circuito do coletor déste transistor através do alto-falante para as notas agudas. A outra corrente flui_ através do RS a base do transistor T3. As freqiién- cias altas dessa corrente, entretanto, tomarao ‘© caminho da menor resisténcia e assim pas- sam pelo C4. Apenas freqiiéncias baixas (notas graves) sio amplificadas pelo T3 ¢ fluem através do alto-falante para notas gra- ves, Assim temos um amplificador para notas agudas € outro para notas graves. Por um engenheiro isso ¢ chamado de “am- plificador Bi-Ampli.” 63 A5 — ORGAO ELETRONICO As correntes elétricas que se tornam audiveis, depois de amplificadas no alto-falante, so ge- radas no proprio érgio eletrénico. As notas sto geradas por meio de dois transistores: TI ¢ T2, do mesmo modo como descrito na pi- gina 68 (D4). A freqiiéncia do tom gerado por Tl e T2 esta determinada pela resisténcia total com- preendida entre a tecla comprimida e o emissor do transistor TI. O diapasio musical do circuito T1, T2 tam- bém poderi ser alterado ajustando 0 poten- ciémetro R5; desta forma pode se afinar o 6rgio para dar uma escala musical de oito notas. Do coletor de T2 as correntes alternadas tluem através de R9 e C6 a base do transistor T3 que os amplifica Essas correntes maiores fluem através do alto- falante e produzem um tom musical cuja fre qiéncia varia de acérdo com a tecla que este- ja comprimida, 64 Bl — APARELHO PARA EXERCITAR 0 CODIGO MORSE Em nosso aparelho Morse teremos que pro- duzir os sons do sinal e isso fazemos por meio do transistor T1. Quando apertamos a tecla do manipulador uma pequena corrente flui através da base, uma corrente maior flui através do coletor. Grande parte dessa corrente retorna a0 cir cuito de base do nosso transistor depois de passar pelos capacitores C1, C2 e C3. Assim a corrente de base é aumentada, o que resulta também num aumento da corrente do coletor, etc. Assim a corrente originalmente muito pe- quena é aumentada de modo considerivel. Esse aumento de corrente produz o efeito que 0 transistor de repente, quase pira de fornecer corrente como se estivesse assustado. Nesse momento, entretanto, tudo comeca de névo. Isso pode ocorrer cérca de umas 1.000 vézes por segundo, Parte dessa corrente do coletor de oscilacio flui através de C4 e do potencié metro ao fone de ouvido onde gera um tinico tom, Com o potenciémetro podemos aumentar ou diminuir a corrente através do fone de ouvido e assim 0 som soa mais forte ou mais fraco. B2— APARELHO PARA EXERCITAR CODIGO MORSE, COM ALTO-FA- LANTE Jé descrevemos no capitulo B1 0 modo como Sio gerados os sons. Uma corrente flui da parte que gera som & base do T2. Como resultado uma corrente alternada maior flui do coletor désse transistor através do alto- falante. O alto-falante reproduziri os sinais de Morse, alto e claramente, Girando o botio do potenciémetro, mudamos a posicio do cur- sor no potenciémetro e assim aumentamos ou diminuimos a corrente através do alto-falante; conseqiientemente 0 som fica mais alto ou mais baixo. B3 — INTER-COMUNICADOR COM ALTO-FALANTE Quando a chave esti do lado esquerdo, o alto- 4alante da direita funciona como microfone, isto 6, ésse altofalante fornece pequenas correntes que correspondem ao que falamos. Essas pequenas correntes fluem através da chave de duas posigdes ao transistor T1 ¢ desta maneira geram correntes mais fortes no circuito coletor désse transistor. Essa correntes em seguida fluem através do poten- ciémetro, Do cursor do potenciémetro P2, parte da corrente passa pelo C6 a base do T2. A cor- rente do coletor do T2 passa através do C7 A base do T3 onde é amplificada novamente. Do circuito do coletor déste transistor uma cor- rente bastante forte flui através do C8 & cha- ve de duas posigies e da la através do alto-fa- lante da esquerda, onde reproduz alto e cla- ramente 0 que foi falado no primeiro alto- -falante. Quando a chave esti colocada a direita, o alto-falante da esquerda torna-se microfone e atua como tal B4— AMPLIFICADOR DE TELEFONE Com a chave na posigio & direita, as correntes do microfone sio fornecidas base do tran- sistor T1 e depois amplificadas. Essas corren- tes amplificadas passam pelo potenciémetro & base do transistor T2, sio amplificadas e de- pois chegam ao transistor T3. Assim essas cor- rentes foram amplificadas trés vézes sucessi- vamente ¢ agora sio bastante fortes para pas: sar pelo alto-falante e produzir um alto som. Quando a chave est na posico 4 esquerda, € a vez das correntes da bobina a serem am: plificadas. 65 Cl— RECEPTOR DE RADIO DE UM TRANSISTOR Ondas de ridio que passam pelo bastio de ferroxcube da nossa antena interna geram voltagens na bobina de antena (L1). Essa bobina é ligada ao capacitor varivel e quando © iiltimo € sintonizado, fortes correntes come- gam a fluir nela, Quando hi uma segunda bobina (L2) no bastio de ferroxcube, a cor- rente através da bobina de antena (L1) pro- duz também uma corrente através desta bor bina de acoplamento (L2). Essa corrente flui através da base do transistor T1. Como resul- tado uma corrente mais forte fluir’ pelo cir- cuito coletor do TI. Essa é nada mais do que a corrente de antena amplificada, isso é a onda portadora modulada. Por onde esta cor: rente fluird agora? Uma bobina (L4) e o resistor R2, so ligados ao coletor. Esta bobina tem muitas espiras e a corrente de alta freqiiéncia dificilmente poder atravessi-la, nem tampouco o resistor RQ. Por essa razio, a corrente ira através do C11 ao diodo X1. O que faz éste diodo agora? Ble retifica a corrente, Ble deteta, Assim sai do diodo uma corrente que tem a mesma forma da que veio do microfone para o trans- miscor. Depois retorna pela bobina L2 a base do TI. Essa corrente chamada de baixa fre- qiiéncia, € amplificada por éste transistor. 66 Isto é 0 que se pode chamar “reeeber alguma coisa de graca”, pois o T1 nfo apenas amplifica a corrente da antena, mas também a corrente de baixa freqiiéncia. Assim uma corrente amplificada, de baixa freqiiéncia, fluir’ agora através do coletor do T1. Esta corrente entre~ tanto, acha que o Cll tem uma resisténcia demasiadamente grande. Por outro lado, con- sidera 0 caminho através da bobina L4 e do capacitor C13 a0 potenciémetro R9, relativa- mente ficil. Do cursor do potenciémetro uma parte desta corrente é transformada pelo fone de ouvido em vibragées de som audivel. Quan- to mais 0 potenciémetro é girado para a di- reita, tanto maior a parte da corrente de bai- xa freqiiéncia que passa pelo fone de ouvido € dessa forma, tanto mais forte o som. C2— RECEPTOR DE RADIO COM DOIS TRANSISTORES Até e inclusive 0 potenciémetro, 0 esquema de circuito désse receptor é idéntico ao ante- rior. As correntes que vém do potenciémetro agora fluem pela base do transistor T2, Bste transistor trabalha como amplificador de cor- rentes de baixa freqiéncia. Isso significa que as correntes que fluem pelo circuito do cole- tor sio mais fortes do que aquelas do circuito de base. Do circuito de coletor fluem as cor- rentes amplificadas através de um capacitor a0 seu fone de ouvido. 3 — RECEPTOR DE RADIO DE TRES TRANSISTORES O receptor C3 é uma extensio do receptor ©2. Até e inclusive o transistor T2 é idéntico ao iiltimo. As’ correntes do coletor fluem désse transistor também através de um capacitor, mas dessa vez vio 4 base do transistor T3 (com dissipador de calor), onde essas corren- tes so amplificadas de névo. Assim uma forte corrente flui pelo coletor e pode ser utilizada para um alto-falante ao invés de um fone de ouvido, Pode acontecer que o som do seu receptor melhora quando vocé o inclina de um lado para outro. Vale a pena tentar. D1 — REGISTRADOR DE LUZ Quando nao cai luz sdbre 0 LDR (Resistor sensivel & luz), sua resisténcia é alta. A volta- gem na base Ti nesse caso seri de tal forma gue o transistor conduz uma corrente, Se colo- carmos a pequena limpada no circuito do co- letor do Ti ela acenderi, entretanto isso é justamente o oposto do que queremos. Por essa razio, adicionamos um segundo transistor T2, Esse transistor trabalha de maneira inver sa a do primeiro, ou seja, quando o transistor TI conduz o T2 é bloqueado. Tao logo caia luz sdbre o LDR, sua resistén- cia tornase muito baixa. Isso faz parar a cor- rente através do Ti e em conseqiiéncia, uma corrente comeca a fluir pelo T2 ¢ pela lim- pada no circuito do coletor. A limpada ficara acesa até que a tecla seja apertada, D2 — PISCA-PISCA Suponhamos que por uma ou outra razio um pequeno impulso de corrente surge no cir’ cuito de base do Ti, Nesse caso, um maior impulso de corrente fluira pelo circuito do coletor désse transistor, fsse maior impulso de corrente flui através do Cl ao circusto base do transistor T2, O resultado disso € impulso ainda maior de corrente através do circuito do coletor désse transistor. A maior parte désse impulso fluiri através de nossa pequena limpada e a acenderd Uma menor parte dessa corrente, entretanto passa pelo C2, que assim recebe um névo im- pulso. Ligando ésse aparelho, € 0 suficiente para gerar um pequeno impulso de corrente através do circuito de base do Tl, 0 chamado 67 impulso de ligagio. Em conseqiiéncia, um maior impulso de cofrente & produzido no T2, vai pela limpada, volta ao Tl, etc. Devido a0 tempo necessirio para carregar e descarregar 0s capacitores C1 e C2, os impulsos seguem-se num ritmo pré-determinado e fazem com que a lampada acenda e apague alternadamente. D3 — RELE ACUSTICO © som recebido pelo alto-falante gera uma corrente alternada que é amplificada, de modo usual, pelo transistor T1. Esta corrente alter’ nada é retificada pelo diodo X1. Vocé ja esti familiarizado com essas idéias por suas expe- rigncias em receptores de radio, Essa corrente retificada flui a base do T2, mas sua diresio € oposta a corrente de base e assim nio deixa mais corrente fluir no circuito do coletor T2. A corrente retificada tem assim a direcio con- traria. Quando a corrente do coletor T2 pira, a voltagem na base do T3 muda de tal ma- 68 neira que T3 comega a conduzir corrente e conseqiientemente a lmpada acende. Esta lampada fica acesa até a tecla ser apertada Apertando a tecla a corrente de T3 fica in terrompida, o transistor T2 torna a conduzir e mantém 0 T3 bloqueado, enquanto nio in- cidir som sdbre o alto-falante. A sensibilidade de som pode ser ajustada pelo potenciémetro. Por isso 0 circuito mostra grande semelhanga com o aparelho “D1” REGISTRADOR DE LUZ. D4— ALARME SONORO ANTI-FURTO Quando a luz cai sébre o LDR, sua resisténcia € muito baixa. Uma pequena corrente inicial,, através da base do T1 é amplificada e flui pelo circuito do coletor. De li vai através do C2 a base do T2 onde é amplificada de névo. Depois esta corrente flui através do alto-fa- lante, mas parcialmente volta através do Cl 4 base do TI. La é amplificada mais uma vez, etc, Em dado momento, tanta corrente esti fluindo que 0 circuito nao agiienta mais e a corrente para. Depois tudo comega novamen- te, Este proceso que se repete ripidamente, gera uma corrente alternada que opera alto: falante, como descrito na pigina 54 Se nenhuma luz cai sdbre o LDR, a sua resis- téncia € muito alta, de maneira que pratica~ mente nenhuma corrente pode fluir pelo emis- sor do Tl. Todo o circuito para de operar nesse caso. Nenhum assobio vem do alto-fa- lante. Com a chave de duas posigdes na posico A esquerda, o LDR € substituido por contatos montados numa janela ou porta. Nesse caso enguanto 0 contato estiver fechado, o cir’ cuito estar’ inoperante, Com o-contato aber- to, o funcionamento é idéntico ao caso ante- riormente descrito. D4.1 — ALARME SONORO ANTI-LADROES ARROMBADORES COM CIRCUITO ECONOMIZADOR DE ENERGIA ELETRICA O circuito D4.1 consome menos corrente do que o circuito D4 © transistor T1 junto com o transistor T2, produzem o som de alarme, mais ou menos da ‘mesma maneira como descrito no circuito D4, Quando agora cai luz sobre o LDR, sua resis- téncia é baixa, de maneira que a voltagem positiva da bateria torna’se efetiva no coletor do transistor T3. Entio ésse transistor conduz corrente de maneira que 0 T2 comega a fun- cionar, e por sua vez manda um impulso de corrente para o Tl, que novamente manda um impulso de corrente para o T2, etc. Com a chave de duas posigdes na posicio & direita, 0 LDR é substituido por contatos montados numa janela ou porta. A inclusio do terceiro transistor T3 oferece a vantagem que o circuito de alarme consuma corrente (da pilha) simente quando o alar- me fér acionado, Na sua posicio de repouso © consumo de pilha é bem pequeno. D5 — ALARME ANTI-LADROES Os transistores T2 ¢ T3 juntos, garantem a geracao do som aproximadamente da mesma maneira como no esquema D4.1. A corrente do coletor vai pelo alto-falante e depois volta parcialmente 4 base do transistor T2, etc. Os transistores TI e T2 juntos asseguram o ligar e desligar do gerador de som. Enquanto nao cair lux sébre o LDR, sendo sua resisténcia portanto alta, ou a tecla da esquerda nao for apertada, uma corrente flui através do TI. Essa corrente flui também através do R3 i base do T2 e desta maneira nfo deixa que @sse transistor conduza corrente. Assim ne~ nhuma corrente flui pelo circuito de coletor do T2. Quando luz cai sdbre o LDR ou quan- do a tecla da esquerda é pressionada o TI nio pode mais conduzir corrente e 0 T2 esti no- vamente em condigées de iniciar a geracio do som. 69 El— ILUMINAGAO AUTOMATICA A NOITE Enquanto cai luz sobre o LDR, sua resistén- cia é baixa, Em conseqiiéncia, a voltagem na base do TI € relativamente alta, ou seja, qua’ se tio alta quanto a do coletor. Desta maneira pode fluir uma corrente pelo transistor. Essa corrente faz diminuir a voltagem do coletor. Ocorre uma perda de voltagem no resistor R3. A base do T? é ligada através do RS ao cole- tor do TI. A voltagem na base do T2 assim seri também muito baixa, baixa demais para permitir uma corrente de coletor apreciavel no T2. Agora quando a luz diminui o que acontece ao escurecer 0 dia, a resisténcia do LDR aumen- ta, de maneira que a voltagem na base do Ti se torna mais positiva e que significa que a vol- tagem entre a base e o emissor torna-se menor Por essa razio a corrente através do fio do coletor désse transistor diminui também, a voltagem no coletor aumenta e a perda’no R3 é menor. Essa _voltagem também passa RS e vai & base do T2 que agora pode conduzir uma corrente forte o que resulta numa corrente ainda maior no circuito do coletor. Essa corrente é tio grande que a limpada comeca a acender. 70 E2— INDICADOR DE UMIDADE 4. Quando olhamos para o esquema de cir- cuito e ignoramos os dois fios que vio 20 Pequeno © misterioso retingulo ao lado esquerdo, 0 que vemos? A base do TI no esti ligada e desta maneira éste transistor nao conduz corrente. Se agora, ligarmos a base e 6 coletor désse transistor por meio de um fio, a limpada acender’. Como acontece isso? A base agora é ligada & mesma voltagem do coletor e é negativa com referéncia ao emissor. Assim uma cor- rente pode fluir do emissor 20 coletor A corrente do emissor é obrigada a fluir através do R1. Uma voltagem é gerada sobre ésse resistor, de tal maneira que a ponta superior do resistor € negativa, com: parada com a ponta inferior. Esta vol- tagem negativa passa pelo R2 i base do T2, A voltagem negativa nessa base foi a prinefpio muito pequena e comeca a au- mentar. Por essa razio, também o T2 comesa a conduzir corrente, isto é uma corrente apreciavel flui pelo coletor désse transistor. A corrente flui ao lado negativo da pilha através de nossa limpada. A lim- pada acende. © que mostramos agora? Mostramos que a base de um transistor deve ser ligada A uma voltagem negativa para que possa conduzir corrente e que uum fio de cobre é um condutor. b. Agora ligamos um fio ao terminal onde também a base do transistor T1 esta liga- do. Um outro fio ligamos ao terminal no canto esquerdo superior do esquema de fiagio. A outra extremidade désse fio des- cascamos. Faga um amigo segurar um dés- ses fios e vocé mesmo segura o outro. Na- da aconteceri. A limpada no acende. Como préximo paso, tome a ponta des- cascada de um desses fios com uma mio e a ponta descascada do outro fio, com a ou- tra mio. A limpada comegari a acender agora. Isto acontece porque vocé é um condutor, naturalmente menos eficiente de que 0 fio de cobre, mas assim mesmo, vocé conduz o suficiente para que uma pequena voltagem negativa chegue a base do TI. A corrente que passa pelo seu “ > 2 corpo, nessa experiéncia, muito pequena. Esta corrente é perfeitamente segura, mas as cor- rentes que vocé pode receber das tomadas de réde, podem ser fatais! Por isso, sempre mantenha suas mos longe das tomadas de réde. © pequeno retingulo misterioso que aparece a0 lado esquerdo do esquema, do qual falamos no infcio déste capitulo, é de fato um pedago de mata-borrio através do qual passam as pontas dos dois fios e que servem para indi- car a presenca da umidade. Quando séco éle no conduz a corrente, mas quando molhado, a resisténcia diminui, a corrente comesa a fluir e a limpada acende, E3— INTERRUPTOR ELETRONICO DE TEMPO Quando a chave de duas posigées esti a di- reita, 0 capacitores C1 e C2 sio ligados aos polos da bateria através do potenciémetro R1 e do resistor R3. Uma corrente flui através désse circuito até que os capacitores estejam carregados. Durante ésse tempo a voltagem entre a base e o emissor do Tl sera muito pequena e nénhuma corrente fluira ao emis- sor. Em conseqiéncia, a voltagem entre a base e 0 emissor do T2 permitiri que o tran- sistor conduza e assim a limpada acenderi. Tao logo os dois capacitores C1 e C2 ester jam carregados, o transistor da esquerda co- megara a conduzir, Neste caso, para a cor- rente através do T2 e assim a pequena lim- pada se apaga. Colocando a chave de duas posigées & esquer’ da, 08 capacitores sio ligados em curto e assim descarregados. O tempo durante o qual a limpada perma- nece acesa, esti definido pela resisténcia no cireuito de base do transistor T1 e portanto pode ser ajustado por meio do potenciéme- tro Ri, DE MEDIGAO Esse aparelho consiste de trés partes. O tran: sistor TL assegura a geracio do som que vocé ouve. O transistor T2 0 amplifica. O poten- ciémetro R7 e o resistor ou capacitor conhe- cido ou padrio junto com o resistor, capaci- tor ou LDR desconhecido cujo valor queremos determinar, formam o que é chamada uma ponte de medigio, n No que diz respeito a geracio de som, su- ponhamos que na base do Ti haja uma cor- rente alternada. Neste caso uma corrente al- ternada da mesma freqiiéncia fluiri pelo co- letor désse transistor. Essa corrente volta através do Cl, C2 e C3 a base do TI onde € novamente amplificada, ete Em conseqiiéncia, ésse gerador de som como também é chamado, pode gerar apenas uma nota, justamente como nés queremos, Quando ligamos 0 equipamento, uma pequena corrente vai do TI & base do T2 que resulta numa cor- rente amplificada do coletor. Esta corrente do colgtor, entretanto, também flui através do emissor e uma parte dela volta através do C4 a0 potenciémetro. Agora chegamos ao circuito de medigio propriamente dito, No desenho ao lado explicamos ésse circuito em separado. Agora vemos que a corrente do T2 flui para dois lados, através do potencié- metro e também através do resistor desconhe cido e do resistor padrio, ligados em série Em conseqiiéncia disto, voltagens alternadas ocorrem nos pontos A e B. Suponhamos que o resistor conhecido $e 0 resistor desconhecido X sejam iguais e que cursor do potencidietro esteja numa posicio tal que a resisténcia do seu lado esquerdo seja igual & resisténcia do lado direito. O que sabemos agora sébre as voltagens nos pontos ‘A eB? Elas também devem ser iguais, O fone de ouvido é ligado entre os pontos A e B, mas quando a voltagem nestes dois pontos igual, nenhuma corrente flui através do fone de ouvido. Agora vamos substituir o resistor desconhecido por um de outro valor. Neste caso, a corrente através désse resistor é dife- rente e também a voltagem do ponto A fica diferente. Agora existe de fato uma diferenca de voltagem entre A e Be ouvimos um som no fone de ouvido. Quand giramos 0 botio do potenciémetro, a voltagem do ponto B serd mudada e-dessa maneira também a dife- renga de voltagem entre A e B, Em dado momento, a voltagem B seri de_ndvo igual a do ponto Ae o fone de ouvido ficara si lencioso novamente. O que aprendemos disso? Sabemos que a relagio entre o resistor 8, conhecido, eo resistor X, desconhecido, € a mesma como a relacio de resisténcia entre 0 2 lado direito e © lado esquerdo do potencid- metro, A escala no potenciémetro é subdividi- da de tal maneira que sempre indica estas relages. Quando 0 botio esti apontado para © 2, isso significa que a resisténcia do lado esquerdo do cursor é duas vézes maior que a resisténcia do lado direito. Isso também signi- fica que 0 resistor desconhecido X é duas vé- zes maior do que o resistor conhecido S. O medidor de luz opera de maneira semelhante, exceto que agora o LDR substitui o resistor desconhecido. Como foi explicado anterior- mente, muda a resisténcia do LDR com a intensidade da luz que cai sobre sua superfi- cie sensivel; quanto maior sua_intensidade, tanto menor a resisténcia do LDR e vice ver’ sa, Desta maneira por comparacgio da resis- téncia do LDR com o resistor conhecido, a intensidade da luz pode ser medida a qualquer instante. 2 12 anel préto (1.2 algarismo) 22° anel (2.2 algarismo) 10 marrom bs vermelho x 100 laranja 1,000 amarelo * 10.000 , verde X 100.000 azul 1.000.000 roxo(violeta) X 10,000,000 branco 10 Ohms 47 Ohms 120 Ohms 150 Ohms 180 Ohms 220 Ohms 270 Ohms : 560 Ohms 680 Ohms 1,500 Ohms 2.200 Ohms 3 300 Ohms 4.700 Ohms 15.000 Ohms 27.000 Ohms 100.000 Ohms 330.000 Ohms 680.000 Ohms Cédigo de cores matrom/préto/préto amarelo/roxo/préto marrom/vermelho/marrom marrom/verde/marrom marrom/cinza/marrom vermelho/vermelho/marrom vermelho/roxo/marrom verde/azul/marrom azul/cinza/marrom marrom/verde/vermelho vermelho/vermelho/vermelho Jaranja/laranja/vermelho amarelo/roxo/vermelho marrom/verde/laranja vermelho/roxo/laranja marrom/préto/amarelo laranja/laranja/amarelo azul/cinza/amarelo 42 anel (tolerancia) Branco = 10% Préto =~ 20% ‘TYTULO ORIGINAL DO LIVRO “PHILIPS ELECTRONIC ENGINEER" ‘Traducio e Redago executadas pela Equipe do Grupo Comercial Aparethos da S.A, Philips do Brasil P ; ~TPHILIPS eA. 2 rs me t : " ma S.A. PHILIPS DO BRASIL ¥ Matriz: Rote eae pau cx posvaLem Ligh 5, FILIAIS: ; - { | : GUANABARY RANTEBALTAZAR. 21-CX.P. 1488 ¢ supe: 0 une rete a ee - Stic HORIZONTE RUA AQUILES LOBO, Sus —~CXP. 318 St RECIFE - R. IMPERIAL, 1696 - GR. POSTALGIZ * Sa Fone ALEGRE R. HOFFMANN. 2407, PosTAL ‘iz |S )> = CORITIaA Av.7 DE SETEMORO. 34e5-CX. POSTAL ZO 3 SAIVAGOR “'Peaca RODRIGUES LIMA, 7 (LARGO. DA ~ WITORIA) “CAIXA POSTAL IIIB x 1 zi BRASILIA - AV. w.2- QUADRA 'Si2- BLOCOB = LOJA 10 ~ {SETOR RESIDENCIALICOMERCIAL SUL) -X.P. 092 A 7 ESCRITORIOS DE VENDAS: ; FORTALEZA: RUA GENERAL SAMPAIO, 1235 4 _ Eanros" nua youl conceiexo, 7 E; “ - ey 4 & Conte com : a para aprender melhor! 1 : b la] ] < | Voheay ‘Copyright N.V. Philips! Glosilampenfabrieken - Eindhoven - Holanda ig Copyright vero portugues pra @ Baal S.A Pilpe de Bea ie +5 tes Iimpressdo Colibri - Litografia- Sao Paulo - Brasil — 1968 EE 8 EE oo EE 20 8122,106.19062 EES EE %oo EE20 mes 49,002.88 (2222.807.10031) JOGO DE 8: 3122.108.0924.4 "14 3122,108.0925.8 a 4 2 j ‘9122101.0074 6 - 8 3122,100.1002 qraip_$122-104.02510 9722.650.01650 -@- 2 = 2 4 =a pertinax: KB401.20 (911.124.0989) ee 312.101.0073, e jet 2 - «© Inet, no potenciémetro foetal een Sm $m 10m B8731.05 £9 239 JB/D0,7 4 ein Sm _Sm—40m TSOPOR 7 = Eegj0s04sae71 = — 1 Bees cee Se at aS EE@ovEE 200045861 1 — 1 — a EE® EE 8/z0 EE 20 i 43] 19 Ol KF 215.19) 19 Obm(O) 120 150 180 220 ‘270 1500 2200 27000 100000 330000 680000 PORTA PILHAS 4306. ee C296AA|P — 47000 pF arn 1 100000 pF (100k) 3 s 1 2 1 1 1 + we sfaleli tll Eacaeags aad ets po exeacae es Neal C426 ARJH3,2uF (H4) Pee ton = f ee 0100 nF Soar al F 2 {3000.61 (9122.108.92131) 1-14 oaooa7o 1 © 08.08.70 ® 19722,650.01660 oo ag ‘3122.101.24280 8a EE 20 4 3122.101.6485 - 1 03 561.01, Saget Vaan BosdED/ax6 iE + igo 5 IE es 4e @ Boreeys ioe et Arne eo ea t 87.186.08 10 15 28 vf Boo.en/xs = 2 2 8.018A0/3

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