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ESTADO DE GOIAS POLICIA MILITAR DO ESTADO DE GOIAS COMANDO DA ACADEMIA DA POLICIA MILITAR MANUAL DE ARMAMENTO E MANUSEIO COM ARMA DE FOGO EAD — ENSINO A DISTANCIA Centro de Instrugao e Tiro da PMGO Atribuigao Técnica Competente Marlon Jorge Albuquerque — 1° Ten QOAPM Instrutor de Tiro Responsdvel 2020 ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom DETERMINACAO DOPM 93/2020 ART. 5° - OS POLICIAIS MILITARES ABAIXO RELACIONADOS, DEVERAO REALIZAR A ADEQUACAO DOS CONTEUDOS PROGRAMATICOS PRESENCIAIS PARA A MODALIDADE DE ENSINO A DISTANCIA DAS SEGUINTES DISCIPLINAS, EM COMPATIBILIDADE COM A PLATAFORMA DE EDUCACAO A DISTANCIA - EAD DO CAPM, ATE O DIA 15 DE JUNHO DE 2020: ORDEM INSTRUTOR RESPONSAVEL DISCIPLINA 8 — 1° TENENTE QOAPM 26330 MARLON JORGE ALBUQUERQUE- USO SELETIVO DA FORCA OBEDECER AS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PELO CAPM. (GRIFO NOSSO) § 2° - OS POLICIAIS MILITARES RELACIONADOS NO CAPUT DESTE ARTIGO, DEVERAO SER LIBERADOS PELOS SEUS COMANDANTES, QUANDO FOREM SOLICITADOS A COMPARECER A REUNIOES DE TRABALHOS NO CAPM. ART. 6° - ESTA PORTARIA ENTRA EM VIGOR NA DATA DE SUA PUBLICAGAO EM DIARIO OFICIAL ELETRONICO DA CORPORACAO. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom UNIDADE DE INSTRUGAO TECNICA CENTRO DE INSTRUGAO DE TIRO DA POLICIA MILITAR DE GOIAS INSTRUTOR DE TIRO RESPONSAVEL 1° TEN QOAPM MARLON JORGE ALBUQUERQUE ORIENTAGAO METODOLOGICA E TECNICA Cel PM RR ALEXANDRE FLEXA CAMPOS, Tenente Coronel PM GEYSON ALVES BORBA 4° Tenente QOAPM DEBORA A. B. DO E. SANTO Manual de Armamento e Manuseio com Arma de Fogo Modo EAD 1? EDICAO Goiania, Goias Comando da Academia da Policia Militar Segao de planejamento Centro de Instrugao e Tiro da Policia Militar ‘Segao técnica de instrugo Apoio Logistico e Mecanica de Armas DMB - CALTI Fundamentagao administrativa Portaria n° 13313/2020 - PM Art. 1°, 3°, § 3° do art. 14, Inc. VII do art. 20, da IS-3-PM: Regimento de Ensino da Policia Militar do Estado de Goids - 3* Edigao. Art. 1° Do Regimento Interno do Centro de Instrugéo Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ “Nés somos aquilo. que —_fazemos repetidamente. Exceléncia, entao, ndo é um modo de agir, mas um habito.” Aristételes. seve smmosuommcerncaInat ecco tannainicommmaenarcae ss @ PREFACIO A qualificagao do profissional de seguranga publica é especialissima, pois exige uma preparacao especifica e ao mesmo tempo abrangente quanto a observancia das competéncias, e aos principios pedagégicos, focados no referencial da realidade cotidiana, a exemplo do policial, que deve passar por uma formagao rigorosa visando a preparagao desse para a lida como confltos sociais de toda monta o que leva a necessidade de um sistema de educagao profissionalizante estar preparado para a capacitagao a altura das exigéncias de sua profissio, para o trabalho didrio em observancia a cultura contemporanea da sociedade em que esta inserido. sistema de ensino aplicado as policias militares no Brasil se apresenta em um verdadeiro paradoxo no que se refere a sua disposigao de, por um lado, assumir o papel de transmissor do conhecimento ja pronto e acabado e, por outro lado, muitas vezes, de se minimizar a importancia de praticas didaticas voltadas a contextualizagao e a expresso de criticas por parte da instituigao de ensino ao discente, durante a praxe da educagao profissionalizante um tanto quanto de predominancia do ensino conservador, tradicional, e tecnicista. © maior desafio esté em propor o equilibrio e uma divisdo clara de competéncias, responsabilidade e amparo legal na lida do ensino de cardter essencialmente militar e entrar em harmonia com os embasamentos previstos na LDB, naquilo que é aplicavel com © viés de uma educagao profissionalizante especialissima e com carater de ensino andragégico. ‘A boa praxis da educacao profissional voltada @ formagao qualificada do policial acaba por favorecer a uma boa conduta, em especial para o momento do uso da forga Ihe é atribuido pelo Estado, de modo a lidar com questées da ética policial e direitos humanos durante 0 atendimento de ocorréncia, com vista a encontrar solugées satisfatdrias e pacificas de conflito. Para tanto, a formago profissional deve ser continuada, em cima de rigorosos padrées de controle ¢ qualidade. Balestreri (1998, p, 13), concl ressaltando que “do policial contempordneo, mesmo o de mais simples escaldo, se exigird, cada vez mais, discernimento de valores éticos e condugao rapida de processos de raciocinio na tomada de decisdes". Oensino € 0 ato de ofertar conhecimento, repassar experiéncia e técnica a outrem, constituindo uma especialidade que deve encher de orgulhos seus praticantes. Neste sentido, 0 exercicio do magistério é em esséncia um ato de amor pelo préximo e pelo acho eana ete evo awa CAP Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon mundo, além de demonstrar a proficiéncia e preparo do professor, que em um ato de doco repassa a seu aluno um pouco de si disseminando bons exemplos de condutas, seja como cidadao e ou como profissional. Dentre as profissdes que se destacam no seio social juntamente como a de professor esté a de ser policial. Primeiro escudo preventive e proativo no ambito do sistema de seguranca publica, operador este incansavel e atuante na preservagao dos bens mais caros de uma sociedade, como a vida e a dignidade humana. Com esse intuito 0 Centro de Instrugao e Tiro da Policia Militar de Goias, a partir da iniciativa e utilizando-se dos vastos conhecimentos técnicos do Instrutor de Tiro Policial Defensivo sénior 1. TEN QOAPM MARLON JORGE ALBUQUERQUE langam o MANUAL DE USO SELETIVO DA FORGA - como foco ao ARMAMENTO E MANUSEIO COM ARMA DE FOGO, na modalidade EAD (Ensino Distancia), como 0 fito de adequagao dos contetidos programaticos presenciais a plataforma moderna e tecnolégica do EAD em conformidades as Diretrizes de Ensino da PMGO, que muito contribui e enriquece a praxis da qualificagaocontinuada _representando uma ferramenta importante de complementagao das demais ja existentes e em vigor. Tenente Albuquerque, habilidoso atirador participante em varias oportunidades da equipe oficial da PMGO somando conquistas histéricas como por exemplo, entre muitas outras o relevante titulo de Campedo Ibero Latino de Tiro policial por equipe na qual tive a honra de também fazer parte desta gloriosa equipe de tiro. Também um instrutor dedicado e vocacionado as causas da misséo da instituigao fazendo parte do corpo de oficiais do Centro de Instrugao e Tiro, unidade esta de fundamental importancia estratégica quanto a qualificago de todo efetivo no que tange 0 Uso seletivo da Forca, armamento, equipamento entre outras, em conformidade com doutrina Padrao operacional adotada pela mais que sesquicentendria corporacdo, que representa o patriménio histérico da sociedade goiana. Caros alunos, chamo @ atengao dos senhores de que o processo histérico de construgao do Centro de Instrugao e Tiro tanto na estruturagao fisica como a do campo doutrinario ndo ocorreu ao acaso, e sim representa uma somatério de lutas, trabalhos Arduos e conquistas, em especial desde os tempos remotos do veterano e pioneiro CEL RR COLEMAR, perpassando pelo honrado MAJ SIDNEY, CEL RR FLECHA, CEL RR CELIO, TC BRUNO, TC WENDEL, TC RR RENATO, MAJ PINANGE, CAP SOARES, TEN ALBUQUERQUE, TEN RR JANIO, entre muitos outros que através de muita dedicagao, paixdo souberam agregar e padronizar doutrina alinhada ao POP e ao CIT acho eana ete evo awa CAP Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon (curso de Instrutor de Tiro), representando um divisor de aguas ente um empirismo do passado a um protocolo técnico, cientifico, moderno e eficiente construido por varias ‘mAos no que tange a contribuigao direta e indireta dos demais 6rgaos oficias componente do sistema de seguranga publica do Estado de Goids. Deixo aqui o meu sincero reconhecimento e admiragao pela inciativa do Comando da Academia de Policia Militar e dos gestores de ensino, utilizando da estratégia deste mais novo projeto EAD alinhado as tecnologias dos dias contemporaneos, possibilitando a inclusao facil e democrética com grande alcance aqueles que necessitam continuamente de instrugao capaz inevitavelmente de contribuir para uma melhor formagao profissional 180 necesséria e estratégica aos verdadeiros herdis e guerreiros, componentes da linha de frente na atividade fim, e com o fito de uma qualificag¢ao continuada, e com o objetivo maior & prestagao de um servigo & altura do povo goiano. Goidnia-GO 08 de junho de 2020 ALEXANDRE FLECHA CAMPOS — CEL RR QOPM Instrutor de Tiro - PMGO. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom AGRADECIMENTOS, Reconhecer publicamente pe Cem mC) grandes habilidades é ter a visao para bons Code tg oe (ea Corot “... penso que, do que um homem planta nao se beneficiard sozinho, mas possibilitara milhares de pessoas comer do seu fruto, por muitas geracées. (Yoetz Sefarim’) Com toda certeza, a PMGO e todos policiais militares herdarao o trabalho do Sr. Cel. PMGO RR Alexandre Flecha Campos, por sua dedicagao, pratica e treinamento de tiro policial militar em nossa Corporagao. Sou muito grato a D-us por fazer parte da historia do senhor como aluno e discfpulo. Cel. PMGO RR Alexandre Flecha Campos Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ INTRODUGAO Este Manual de Armamento e Manuseio com arma de fogo, foi confeccionado exclusivamente para dar suporte pedagégico e treinamento aos policiais militares da PMGO na plataforma EAD — Ensino a Distancia Tem como finalidade, disciplinar técnicas e taticas policiais militares no Manuseio com arma de fogo e de conhecimento geral sobre armamento, conforme controle de acesso ao aluno pela PMGO através do CAPM, nos cursos propostos na plataforma EAD. Requer atengao no sentido de que este Manual nao é objeto de ensino de TIRO propriamente dito, pois para esta atividade se faz necessério o acesso do aluno ao estande de tiro, acompanhado por um Instrutor de Tiro habilitado pelo Centro de Instrugaéo e Tiro da Policia Militar — CITPM Este Manual 6 sem duvida um comprometimento e avango do ensino, planejado pelo Comando da Academia de Policia Militar do Estado de Goias, sendo a primeira Instituigao policial no Brasil a implementar tal conhecimento por ensino a distancia, um divisor de aguas que possibilitara 0 acesso ao referido conhecimento por policiais de todo o Estado de Golds, em suas cidades e domicilios. Nao obstante, serve-se da perspectiva analitica que o ensino a distancia evoluiu a ponto de creditar em suas fungdes, a possibilidade de ministrar curso que anteriormente era especificamente da ordem presencial, com inclusao da grade curricular parcial ou total na referida plataforma. Para alguns ainda um paradoxo, mas para a evolugao da tecnologia da informaco e por conta do dinamismo ocupacional e de eventos que influenciam direta ou indiretamente na atividade pedagdgica nos tempos modernos, restou-se a necessidade de explorar os meios possiveis em tempos dificeis e de grandes exigéncias por parte do individu, do Estado e da sociedade, com uma grande preocupagao de nao perder a qualidade. Pergunta-se sobre 0 que ganharemos e o que perderemos com esta inovacéo do ensino a distancia com a instrugdo de armamento e manuseio com arma de fogo? E importante entender novamente que os tempos mudaram, que o setor privado ja tem explorado muito esta atividade com videos no Youtube entre outras midias sociais, com instrugdes de manuseio, de armamento e até de tio, com demonstragées praticas inclusive. cea de Ean’ Dstnine Teco da rag do CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon Mas seria esse 0 nosso objetivo, de fazer com que o policial militar tenha sua capacitagdo indi dissemos anteriormente, a nossa inteng&o nao é capacitar ou habilitar nenhum policial na modalidade de tiro, mas apenas introduzir 0 conhecimento e 0 acesso a todos os policiais jidual sem o devido acompanhamento de um Instrutor de Tiro? Como ja militares que se encontram de alguma forma se qualificando através dos cursos propostos na PMGO pelo CAPM, otimizando o tempo de matérias em todos os cursos, inclusive, nos cursos especializados. Diante de tal situagao, nao é de responsabilidade do CAPM qualquer atividade praticada individualmente pelo aluno que nao seja disciplinado por este Manual, que tem como principio basico a SEGURANGA, bem como, a orientagao respectiva das atividades com 0 ensino aqui propostos. Observando as aulas presenciais durante varios anos, notamos uma disformidade de ministracao na instrugao de tiro, haja vista que 0 corpo docente é formado por individuos de diversas atividades dentro do contexto funcional na PMGO, neste sentido, este Manual tem como meta padronizar toda e qualquer pratica de ensino através dos Instrutores de tiro para a tropa, que terao o dever de seguir o que se encontra disciplinado neste Manual, nas leis, decretos e doutrinas propostas de armamento, manuseio e tio, citados na bibliografia desta obra. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom OBJETIVO Otimizar instrugao de tiro na Policia Militar do Estado de Goias, possibilitando aos alunos policiais militares 0 acesso parcial de matéria teorica por plataforma de ensino a distancia, que tem como foco o aprendizado de técnicas e taticas aplicaveis ao manuseio com arma de fogo e armamento. A desmistificagéo de contetido dos mais variados conhecimentos existentes, que por vezes se tomam necessdrios para o uso da tropa, devendo satisfazer a metodologia na instrugéo de manuseio com arma de fogo, armamento e tiro no conhecimento com praticidade e simplicidade, sem empirismos, para alcangar o objetivo técnico de cada individuo, se faz necessar Por fim, tem por objetivo suprir as necessidades basicas, bem como, as deficiéncias do policial militar em relagao ao Uso Seletivo da Forga, na instrugao tedrica da tropa ordinaria e da especializada também, no que tange ao conhecimento simplificado do manuseio. Tem como objetivo também a possibilidade do policial militar ter mais acesso ao conhecimento técnico de manuseio com arma de fogo, armamento € uso seletivo da forga. Instrugées que somente eram feitas quando o policial militar se matriculava em curso obrigatério da carreira de no minimo trés em trés anos, passara a ser mais acessivel e com intervalo menor de tempo. Instrutor de tiro tera como se reciclar e melhor se preparar para a atividade pedagogica. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom APLICABILIDADE a. Atividade pedagogica tedrica a distancia. (1° etapa) Material para todos os cursos na policia militar, como plataforma inicial para o conhecimento tedrico em que os policiais militares j4 se encontram habilitados/capacitados em tiro policial, conforme determina a NPC! 2020. A meta do Centro de Instrugao é capacitar, atualizar e adequar todos 0s policiais militares, afim de que todos tenham condigées de operar qualquer armamento de porte no minimo. Alunos de curso de formagao, poderao ter acesso ao material para leitura apenas, néo podendo proceder qualquer manuseio com arma de fogo, antes de sua capacitagao/habilitacao. O aluno sera submetido a uma verificagao na plataforma EAD apés ter acessado e estudado todo contetido. b. Pratica de Manuseio (2° etapa) Apés 0 aluno ter sido aprovado em prova teérica na 1* etapa do contetido deste Manual, 0 CAPM disponibilizara aula presencial para corregao de postura. © aluno deverd ser submetido a uma prova de manuseio de armamento, na modalidade proposta pela Nota de Instruao ou Plano de Curso, conforme determina a NPCI 2020. c. Pratica de tiro. (3° etapa) Essa etapa se aplica apés o aluno ter passado pelos processos anteriores acima mencionados, caberé ao Instrutor de Tiro ministrar instrugéo buscando orientar sobre a condugéo do armamento, a seguranga e sobre as técnicas e taticas aplicadas, conforme instruido por este Manual e determinado pela NPC! 2020 e pelo POP 3* edigao. A instrugao citada neste item, refere-se a quantidade de horas/aula do modelo de armamento e Grupo do Anexo “A" da NPCI 2020. A verificagao constara de prova pratica definida pela NPCI 2020 ou conforme Plano de Curso. OBS: Este Manual foi desenvolvido para disciplinar as instrugdes de Manuseio, Armamento e Tiro, conforme proposta, deve ser liberado nce ganna ne Teg ita so CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon inicialmente a parte tedrica por EAD para o aluno, sendo todo contetido deste Manual, o POP 3° Edigao nos Procedimentos 108 e 109. O aluno deverd desenvolver seus estudos pautados na compreensao da leitura desse Manual, dos Slides e videos, devendo ser submetido a verificagao. A parte pratica, iniciard apés 0 aluno ter feito sua verificago, quando ser convocado para o CAPM para participar de aula-instrugdo, com a finalidade de sanar dividas e por conseguinte, ser submetido a outra avaliagdo, neste caso, de manuseio com arma de fogo (desmontagem e montagem, de panes, posigdes de abordagens e fundamentos de tiro) doutrinados neste Manual e no POP 3* edicao A verificagéo pratica de tiro seré 0 ultimo estagio de avaliacao, quando o aluno sera avaliado na pista de tiro. Os procedimentos pedagogicos devem seguir 0 rito da NPCI 2020, do POP 3* edigao e deste Manual de armamento e manuseio com arma de fogo. Os casos omissos, alheios a administrago dos cursos, estagios e instrugSes, quanto as questées que por ventura venham interferir no rito, pratica ou qualquer situagdo pedagégica, 0 CAPM e o CIPM sao 0 6rgaios competentes para disciplinar. © CAPM poderd aplicar apenas as instrugées teérica doutrinadas neste Manual, nos casos excepcionais que se fizer necessdrio, com a finalidade de nao obstaculizar os cursos, estégios e os TAPs, necessérios para ascensao na carreira policial militar. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom PARTE! CAPITULO! Da seguranga na instrugao 1. SEGURANCA NA INSTRUGAO. ‘A maior preocupagao de quem esté em uma area de instrugao de tiro, limpando sua arma, manuseando seu armamento e utilizando-se desse material EAD para se qualificar deve ser sempre a SEGURANCA. Nesta perspectiva, importa muito observar antes de qualquer atividade, a questéo da AUTOATENGAO, OBSERVANCIA CONTINUA, CONTROLE DO MANUSEIO DE ARMAS E DO AMBIENTE, haja vista que sem tais procedimentos, toma-se uma atividade de risco que poderé haver acidente. Aconselhamos ao aluno a cumprir ritualisticamente as etapas deste manual disciplina, pois arriscar-se além do que aqui esté doutrinado, podera trazer inumeros riscos tanto material, quanto fisicos, conforme 0 caso. Diante dessa premissa, convém citarmos 0 descrito no Manual do Instrutor de Tiro Policial Defensivo: “Trabalhar com seguranga 6 acreditar que vocé é a ferramenta mais importante para a empresa’. Tiago Quixaberia. “2.3 Normas de seguranga © termo “seguranga’, em seu conceito genérico, esté vinculado a percepgao de estar protegide, seguro. Para tanto, deve-se considerar uma série de agdes coordenadas de forma a criar a ambiéncia necessaria, as quais denominarao neste ‘manual de Normas de Seguranga. As Normas de Seguranca sao 0 regramento légico de agdes as quais todos os atores devem se atentar, cuja desobediéncia gera riscos de acidentes ¢ incidentes de tiro. A interiorizagéo das normas de seguranca permite que os operadores minimizem os riscos de efetuarem disparos indesejados @ ainda permite aprimorar suas técnicas de preciso de tiro. A lida com 0 armamento merece uma atengéo especialissima por parte do usuario, bem como um planejamento prévio sobre as_varidveis possiveis, com foco nas atitudes e nas condigdes seguras. Espera-se do detentor de arma de fogo 0 dominio das condicées técnicas para a utilizagao da forma correta, seja para o momento de sua guarda, soja no exercicio em linha de tiro, no manuseio @ na manutengao, ou ainda para o solitério momento da tomada de decisao de utilizé-la em ico nana itrcine Tolga loa CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon defesa propria ou de terceiros. Os riscos de manusear uma arma de fogo vao além do complexo controle das variaveis de ensino, [..] ‘Num contexto bastante comum no qual os Instrutores de Tiro se deparam com profissionais de Seguranca Publica, que apesar de lidarem com armamento como instrumento essencial a0 seu mister, ‘com baixa capacidade técnica 0 pior, com excesso de confianca ¢ falta de consciéncia acerca da complexidade das implicagées de estar armado, e em consequénoia néo adquiriram destreza ideal para bem utilizar sua arma de fogo, contribuindo em potencial para os indices elevados de acidentes. [..) Uma arma de fogo torna-se extremamente perigosa para seu usuario e para terceiros quando quem a manuseia age como se nao representasse perigo. Dai para a ocorréncia de um acidente grave é um passo curto. Neste caso, a autoconfianca aliada a falta de concentracao no que esta sendo feito @ a falta de observancia dos procedimentos corretos tornam-se os principais fatores integrantes para a ocorréncia de fatos profundamente danosos. Fica evidenciada a importancia do pape! do Instrutor de Tiro em estar atento a todas as fases (antes, durante depois) da instrucdo no quesito de seguranca. Outro aspecto relevante 6 que, numa turma de profissionais da Ld © cuidado no manuseio de uma arma de fogo e de munigées tora- se indispensdveis, haja vista a existéncia de risco potencial quanto a possibilidades de gerar danos materiais e fisicos, gerando consequéncias psicolégicas ¢ legais. No caso de haver um disparo acidental poderé gerar graves sequelas, desde os efeitos psicolégicos, lesdes leves @ até a morte, ressaltando que essas variéveis extremas sao ocasionadas a velocidade de um projétil cortando 0 ar, no tempo de ouvir 0 som de um estampido, um pequeno descuido por mais infimo que parega ser pode ter consequéncias tragicas.” (Manual Prético de Tiro Policial do Instrutor Defensivo — Port. 0120/2015 SAESP). 1.1 NORMAS DE SEGURANGA PARA TREINAMENTO INDIVIDUAL, Sequéncia das agées: a. Conhecimento do armamento que sera utilizado para os procedimentos de manuseio (tipo de arma, calibre, manejo, capacidade de municées, carregadores, etc.); b. Selecionar um local isolado onde nao tenha possibilidade de haver movimentacao e presenga de pessoas, de preferéncia que seja em ambiente com porta, com uma mesa e material de limpeza de armas anteriormente providenciad c. Procedimentos de descarregamento e checagem da arma: ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. ecco tannainicommmaenarcae ss @ ct. Desloque a drea de seguranga apés ter pego a arma no depésito de guarda, em coldre ou no case, sempre com o controle do cano e do dedo fora do gatilho. 2. Saque a arma do coldre (ostensivo, velado ou do caser) e aponte para o local de seguranga a 45% para baixo. (Caixa de areia, local inabitado e sem presenga de transeuntes); 03. Retire o carregador e deposite sobre uma mesa ou balcdo; 4. Cicle (golpe de seguranca) por 02(duas) vezes e deixe a arma aberta, se for revéiver, abra o tambor e ejete as municées; 05. Faga a verificagao visual e tatil; 6. Constatado que nao hé projetil ou munigéo na cdmara, cano ou no tambor, feche a arma, desarme 0 cao e a deposite novamente em seu coldre ou case original, travando o coldre; 7. Pegue os carregadores reservas juntamente com o que estava na arma @ desmunicie todos, colocando todas as munigées em um saco plastico, inclusive a munig&o que foi ejetada da arma, dando um né no mesmo para que ndo suma munigdes ou seja equivocadamente municiada em um carregador e com isso, ocorrer um acidente de tiro. d. Desloque com o armamento, carregadores vazios e munigdes para o ambiente de instruco, 0 qual foi anteriormente preparado com uma mesa, computador e material de limpeza; e. Deposite o armamento e os carregadores sobre a mesa de forma a ficarem sequenciados: arma na direita e carregadores na esquerda. Para os canhotos de forma inversa f. As munigdes no saco plastico devem ser guardadas em um armario ou local ‘seguro, longe do alcance de pessoas e criangas; g. Inspecione novamente todo armamento e os equipamentos a serem utilizados; h. Utilize o seu colete antibalistico; i. Inspecione todo ambiente, observando que este ambiente no poderd ter paredes com piso e superficies muito rigidas, para evitar ricochetes em um possivel caso de acidente de tiro; j. Nao manuseie munigdes reais em local fechado efou durante a instrugao, se possivel, cautele 10(dez) munigées de manejo, serd o suficiente; nce ganna ne Teg ita so CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon . Avisar as pessoas do convivio préprio que sera feito manuseio com arma de fogo e que nao sera permitido a presenca de terceiros no mesmo ambiente, com a finalidade de evitar acidentes; Ler o manual do fabricante, para conhecimento das especificidades do armamento que seré manuseado; ‘Sempre considerar a arma como se estivesse carregada; . Assista 0 video pertinente a instrugao que seré exercitada antes de qualquer manuseio, bem como, deste manual completo; Sempre manter 0 dedo acionador do gatilho fora do guarda-mato, controle do dedo no gatilho e do cano; . Manter 0 controle do cano em diregao segura, devendo sempre considerar uma possibilidade de disparo acidental, mesmo que sua arma se encontre descarregada e checada; . Nao brinque com sua arma; Jamais utilize armamento ou faga qualquer manuseio caso se encontre embriagado ou sob efeito de substancia andloga, ou mesmo sem concentragéo para tal atividade, lembre-se que vocé podera responder criminalmente ou administrativamente; . No participe sua instrugao com terceiros e no faga uso da mesma em pliblico ou na presenca de criangas; . Para proceder a limpeza, desmontagem e treinamentos a seco, sempre se posicione em frente a um local seguro, com baixo risco de ricochete, com aderéncia de penetragao e com alta resisténcia de transfixacao; Fixe 0 Diagrama de ajustes de disparos (pag. 60) para treinamento a seco, seguindo o que esta disciplinado no iten 5.2.3 Acionamento do gatilho. . Jamais manusear armamento em deslocamento. “Ato inseguro: E a conduta inadequada do usuério do armamento, quando por imprudéncia, impericia ou negligéncia, deixa de agir preventivamente e utilizar as normas de seguranca relativas a conduta com o armamento." ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom CAPITULO II Classificagao do PCE e Conceitos Gerais 2. CONCEITO GERAIS 2.1 Classificagao dos Produtos Controlados pelo Comando do Exército (PCE): ‘Arma de fogo ‘Acess6ro Componentaipoca Equipamenio ‘Arma de pressao [ARMA DE PRESSAO Acesséro Explosives de ruptura Baixos explosives (propelentes) EXPLOSIVO Inicador explosivo ‘Acess6ro Equipamento de bombeamento ema MENOS-LETAL Munigo Equipamento Munigao MUNIGAO, Insumo Equipamento Fogos de atiiio PIROTECNICOS ‘Atticios pictécnicos Iniciadorpirotécnico Agente GO PRODUTO QUIMICO Precursor AGO Pam Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ ‘Blindagem balistica PROTEGAO BALISTICA Veleulo Equipamento ‘OUTROS PRODUTOS Outros 2.2 Conceitos tipificados pelo Decreto 10.030 de 30 de setembro de 2019: Acessério de arma de fogo: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita ‘a melhoria do desempenho do atirador, a modificagdo de um efeito ‘secundario do tiro ou a madificagao do aspecto visual da arma. Acessério explosivo: engenho nao muito sensivel, de elevada energia de ativacao, que tem por finalidade fomecer energia suficiente @ continuidade de um trem explosivo que necessita de um acessorio iniciador para ser ativado, Area perigosa: local de manejo de Produto Controlado pelo Exército (PCE) no qual sd0 necessarios procedimentos especificos para resguardar a seguranca de pessoas e patriménio. Arma de fogo: arma que aremessa projéteis empregando a forga expansiva dos gases, gerados pela combustao de um propelente confinado ‘em uma cémara, normaimente solidéria @ um cano, que tem a fungéo de dar continuidade 4 combustdo do propelente, além de diregao e estabilidade a0 projetil. Bélico: termo usado para referir-se a produto de emprego militar de guerra. Blaster: elemento encarregado de organizar © conectar a cistribuicéo & disposicao dos explosivos @ acessérios empregados no desmonte de rochas. Calibre: medida do diémetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do diametro externo de um projétil sem cinta; dimensao usada para definir ou caracterizar um tipo de muni¢éo ou de arma. Canhéo: armamento bélico que realiza tiro de trajetéria tensa @ cujo calibre & maior ou igual a vinte milimetros. Carregador: acessério para armazenar cartuchos de munigéo para disparo de arma de fogo. Pode ser integrante ou independente da arma, Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtengao de matérias-pnimas e insumos, 0 ‘proceso produtivo, o consumo @ a disposi¢ao final. Detonacao: é 0 fendmeno no qual uma onda de choque autossustentada, de alta energia, percorre 0 corpo de um explosivo causando sua transformagéo em produtos mais estaveis com a liberagéo de grande quantidade de calor; ou prestagao de servico com utilizagao de explosivos. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss & Explosivo: tipo de matéria que, quando iniciada, sofre decomposi¢do muito répida, com grande liberago de calor e desenvolvimento sdbito de presséo. Explosivos de ruptura ou altos explosivos: séo destinados 4 produgéo de um trabalho de destruicao pela acao da forga viva dos gases e da onda de ‘choque produzidos em sua transformacao. Explosivos primérios ou iniciadores: s40 0s que se destinam a provocar a transformagéo (iniciagao) de outros explosivos menos sensiveis. Decompéem-se, unicamente, pela detonagao e o impulso inicial exigido & a cchama (calor) ou choque. Grupo de produtos controlades: 6. _classificacao_ secundaria referente @ distingéo dos produtos vinculados a um tipo de PCE. Iniciagao: fendmeno que consiste no desencadeamento de um processo ou ‘série de processos explosivos. Iniciador explosivo: engenho sensivel, de pequena energia de ativacao, cuja finalidade 6 proporcionar a energia necessaria 4 iniciacdo de um explosivo.. Manuseio de produto controlado: trato com produto controlado por ‘pessoa autorizada @ com finalidade especifica. Menos-letais: produtos que causam fortes incémodos em pessoas, com a finalidade de interromper comportamentos agressivos e, em condi¢des normais de utilizagao, nao causam risco de morte, incluidos os instrumentos de menor potencial ofensivo ou néo-letais, nos termos da Lei n® 13.060 de 22.de dezembro de 2014. Morteiro: armamento bélico pesado de carregamento antecarga (carregamento pela boca), que realiza tiro de trajetéria curva. Municéo de salva: municéo de pélvora seca de canhées € obuseiros, usada em ceriménias militares. Obuseiro: armamento pesado, que realiza tanto o tiro de trajetoria tensa quanto o de trajetoria curva e dispara granadas de calibres acima de vinte milimetros, com velocidade inicial baixa. PCE de uso permitido: 6 0 produto controlado cujo acesso e utiliza¢ao podem ser autorizados para as pessoas em geral, na forma estabelecida pelo Comando do Exército. PCE de uso restrito:é0 produto controlado que devido as suas articularidades técnicas e/ou téticas deve ter seu acesso e utilizacdo restringidos na forma estabelecida pelo Comando do Exército. Produto de interesse militar: produto que, mesmo nao tendo aplicagao ilar finalistica, apresenta caracteristicas técnicas ou taticas que 0 toma passivel de emprego bélico ou 6 utilizado no processo de fabricagdo de produto com aplicagao militar. Propelentes ou baixos explosivos: so os que tém por finalidade a produgéo de um efeito balistico. Sua transformacéo é a deflagragéo e 0 ‘impulso inicial que exigem a chama (calor). Apresentam como caracteristica importante uma velocidade de transformacéo que pode ser controlada. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. ecco tannainicommmaenarcae ss @ Protecoes balisticas: produto com a finalidade de deter 0 impacto ou ‘modificar a trajetéria de um projétil contra ele disparado. Réplica ou simulacro de arma de fogo: para fins do disposto no art. 26 da Lei 10.826 de 22 de dezembro de 2003, é um objeto que, visualmente, pode ‘ser confundido com uma arma de fogo, mas que néo possui aptidéo para a realizago de tiro de qualquer natureza. Tipo de produtos controlados: é a classificagao primaria dos produtos controlados pelo Exército que os distingue em fungao de caracteristicas e efeitos. 3. CLASSIFICACAO DAS ARMAS DE FOGO. Com 0 advento do Decreto 9.847/2019 e Decreto 10.030/2019, foram inseridos novos conceitos e classificagées das armas de fogo. Houve mudangas significativas em alguns termos como por exemplo: quanto ao calibre permitido e restrito. A legislagao anterior classificava as armas de fogo quanto ao tipo, por especificidade a seu tamanho, como curta e longa, as vezes tendo que classificar também como portabilidade. Com a inovagao da norma reguladora, trouxe novo entendimento, vejamos: 3.1 QUANTO A DIMENGAO A classificacao Quanto ao Tipo, usada anteriormente na PMGO, passou a ser denominada Quanto a Dimenséo, aproximando inclusive ao termo Quanto ao Tamanho, usado pela Policia Federal. (Cartilha de Armamento e Tiro - SAT da Academia nacional de Policia — ANP) As forgas militares e policiais militares usavam a classificag4o Quanto ao Tipo, para fazer diferenciagao de arma para arma quanto ao seu emprego e tamanho (Art. 3°, inciso XIV do Decreto 3.65/00 — R 105) (revogado). © que entao trouxe de mudanga 0 novo conceito da antiga classificagao Quanto ao Tipo, fundamentado no inc. VIV do art. 3° do Dec. 3.665/20007 No novo Decreto, o legislador retirou a seguinte definicao do corpo do texto para definir arma de porte: “..que pode ser portada por um individuo em um coldre.”, levando a entender que 0 novo conceito néo compreende mais o fato de alojar a arma no coldre (aco de coldrear), sendo esta definigao para a classificago quanto a “arma de ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom porte” (antigo texto), termo este que também teve alteracdo, incluindo o termo “de fogo”, (Arma ‘de fogo’ de porte), definicao técnica quanto a nova classificagao, restringindo ainda mais a definigao para a referida classificacao. (ver artigo abaixo) ‘A nova definigéo de “Arma de Fogo Portatil”, antes: “Arma Portatil”, sofreu mudangas restritivas também, deixando de constar no seu texto: “...ou a0 seu peso [...] ndo_conduzida_em_coldre, exigindo, em_situacées_normais, ambas as maos para_a realizacdo eficiente do disparo,” Com a nova definiggo de “Arma de Fogo Portédtil”, enquadra-se nessa classificaco: ...as armas de fogo que, devido ds suas dimensées ou ao seu peso, podem ser transportada por uma pessoa..." para tanto, nao restringiu a possibilidade de que as armas de fogo portateis néo possam ser mais coldreadas ou ainda, serem utilizadas apenas com uma mao, para a realizagao eficiente dos disparos. Fica explicito a possibilidade de nao mais ter que se atirar com “ambas as mdos ou nao poder ser coldreada’ para ser considerado como arma de fogo portatil, como descrevia 0 texto normativo anterior. Diante do exposto, observemos 0 que determina agora 0 NOVO texto normativo abaixo descrito: a. Arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensées e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo atirador com apenas uma de suas mos, a exemplo de pistolas, revélveres e garruchas; (Inc. Vill do art. 2° do Dec. 9.847/2019) a.1 Revélver: Arma de fogo de porte, de repeti¢ao, dotada de um cilindro giratério posicionado atrés do cano, que serve de carregador, 0 qual contém perfuragdes paralelas e equidistantes do seu eixo e que recebem a munigdo, servindo de camara. a.2 Pistola: Arma de fogo de porte, geralmente semiautomatica, cuja Unica cémara faz parte do corpo do cano e cujo carregador, quando em posigéo fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta sequencialmente para o carregamento inicial apés cada disparo; Ha pistolas de repetigéo que nao dispdem de carregador e cujo carregamento ¢ feito manualmente, tiro-a-tiro, pelo atirador. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom Por nao haver tipificacio conceitual em norma vigente, apenas disposicdes hermenéuticas, as definigdes e conceitos das armas acima mencionadas, foram extraidas dos Incisos LXVII ¢ LXXIV do art. 3° do Decreto 3.665/2000 - (R 105), qual foi revogado expressamente pelo Decreto 9.847/2019, servindo-nos ainda como definigao. b. Arma de fogo portatil - as armas de fogo que, devido as suas dimensées ou ao seu peso, podem ser transportada por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda; (Inc. Vill do art. 2° do Dec. 9.847/2019) Devido ao conflito textual entre os conceitos de carabina e fuzil definidos anteriormente levando-se em consideragdo a classificacao dada pelo art. 3° do Decreto 3.665/2000 (Revogado), o Inc. VIII do art. 2° do Decreto 9.847/2019 (novo decreto), inclui tanto o fuzil quanto a carabina no mesmo conceito textual, definindo ambos como mesma espécie e classificagéo, desta forma, nado se faz mais necessario, definir suas caracteristicas préprias em relaco as suas dimensdes na visdo legal, todavia, para questées técnicas apenas podera serem diferenciadas. c. Arma de fogo nao portatil - as armas de fogo que, devido as suas dimensées ou ao seu peso, precisam ser transportadas por mais de uma pessoa, com a utilizago de veiculos, automotores ou nao, ou sejam fixadas em estruturas permanentes. (Inc. IX do art. 2° do Dec. 9.847/2019). Essa classificago foi uma das novagées dada pelo novo Decreto, que possibilitou melhor entendimento ao classificar as armas por sua complexidade e peso em relagao as armas de fogo de porte e armas de fogo portateis. 3.2 QUANTO AO EMPREGO a. Individual: Para uso da defesa de quem esta portando o armamento ou de terceiros. Ex.: Pistolas, carabinas, fuzis, etc. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom b. Coletivo: para uso coletivo ou de fragdo de tropa, com atuagdes de agées taticas de defesa e/ou ataque, sendo operado por mais de um homem. Ex.: Morteiros, Metralhadora .50 BMG, Metralhadora Browning M1917 e M1919 3.3 QUANTO AOS PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO a. Agdo muscular: atirador dispara e efetua o manejo manualmente, extraindo e ejetando 0 estojo, manobrando, ciclando ou pampeando manualmente. Ex.: Espingarda Puma, Gauge 12 CBC. b. Agdo dos gases sobre o ferrolho: com o disparo e a reagao quimica na camara da arma através da combustao dos gases, que ira tracionar 0 ferrolho de forma abrupta para o fim do trilho, extraindo da camara e ejetando o estojo vazio para fora da arma respectivamente, apés ter comprimido a mola recuperadora, esta iré empurrar 0 conjunto do ferrolho com a munigao para a cdmara, para repetir 0 proceso enquanto houver disparos. 3.4 QUANTO AO TIPO DE ALMA A alma do cano é a parte interna do cano de uma arma de fogo, que se estende da camara de explosao a boca do cano. Sua finalidade se destina a resistir a pressdo dos gases produzidos pela combustao dos propelentes e para orientar o projetil, dando estabilidade ao mesmo apés sua saida do cano. A alma do cano pode ser lisa ou raiada, dependendo do tipo de arma e munigao para que foi projetada. a. Arma de Alma Lisa: so aquelas que nao possuem os sulcos helicoidais (raias), fresas internas, possui a parede interna do cano polida (lisa). Ex. as espingardas e o revolver Tacurus RT 410 Cal. 36 GA. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss & Mesmo nao possuindo raias internas no cano, as armas de alma lisa, necessitam de certa estabilidade de seus projeteis apés a saida do cano, para que isso ocorra, o projetil teré que atingir a velocidade necessario, obtendo a concentragao de seus balotes e esferas no percurso ao longo do cano, qual também possui redugdo menor ‘na boca, possibilitando que os balotes sejam langados de forma concentrada a certa distancia b. Arma de Alma Raiada: so aquelas armas cujo o cano possui sulcos helicoidais(raias), fresas internas em toda extensio do cano, fazendo com que 0 projétil faga 0 movimento de rotagdo em relagdo ao direcionamento das raias sobre seu eixo longitudinal. Ex. Fuzis, revélver 367, pistola .40, etc. pos de enraiamentos convercional palgonat ‘marksman ittps://associacaocacbrasil.org.br/tipos-de-raiamento-e-almas/ Image Vis4o interna da camara e saida do cano Imagem: https://clubeponto40.com.br/2020/05/20/entenda-sua-arma-alma-lisa-e-alma- raiada/ ecco tannainicommmaenarcae ss @ Especificagées das dimensées Cano Raiamento, Calibre Real Calibre do Projétil Imagem: http://www.armamentoemunicao.com.br/2013/11/classificacao-das-armas-de- fogo-quanto.html Corte do cano de alma lisa Imagem: https://www.youtube.com/watch?v=1zOg6x1COFI c. Defin jo de Calibre: medida do diémetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do didmetro externo de um projétil sem cinta; dimensao usada para definir ou caracterizar um tipo de Munig&o ou de arma. (Anexo II — Glossario do Decreto n° 10.030 de 30 de setembro de 2019). 3.5 QUANTO AO SISTEMA DE CARREGAMENTO. a. Antecarga: ¢ aquela em que o carregamento é feito pela boca do cano. Ex.: bacamartes, arcabuzes, ete. b. Retrocarga Manual: é aquela é feito pela parte traseira, pelo operador. Ex.: Revélveres, espingarda, etc. c. Retrocarga Automatica: é aquela em que o carregamento é feito pela parte traseira do cano de forma automatica, por aproveitamento da explosao e expansao dos gases na cémara, fazendo com que 0 conjunto do ferrolho seja langado para tras abruptamente, juntamente com a capsula vazia que ¢ extraida da cdmara e ejetada para fora da arma, devolvendo um cartucho novamente para a cémara. Ex.: Pistola, fu etc. 3.6 QUANTO AO SISTEMA DE INFLAMACAO a. Percussdo de fogo central: sao armas de retrocarga que utilizam cartuchos em que a espoleta se apresenta montada no centro da base. Ex.: revolveres 38. e 357, pistolas 9mm, .40 e 45. quando o dispositivo iniciador do b. Percussao de fogo circular ou radi cartucho apresenta a mistura iniciadora depositada por centrifugagao na orla do estojo sem a utilizagao da espoleta propriamente dita. Ex.: revolveres cal. 22 LR. Subdivisao: a percussao pode ser direta ou indireta: Direta: 0 percussor esté montado no cdo ou o percussor é um prolongamento do cdo, podendo ser fixo ou mével (fiutuante); Indireta: 0 percussor é uma pega independente que recebe o impacto do c4o ou do martelo para, depois desse impacto, ser projetado e atingir a espoleta. Existem outros sistemas de infiamaco. O sistema de percussao intrinseca empregado nos cartuchos Lefauchex é diferente dos supramencionados; nesses cartuchos (figura abaixo), 0 pino lateral ¢ 0 percussor, fazendo parte do cartucho e nao da ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom hie Imagem: https://gassentiro.com.br/historia-do-cartucho-metalico/ Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartucho_Lefaucheux 3.7 QUANTO AO SISTEMA DE REFRIGERACAO a. Refrigeragao a ar: resfriamento por ago do ar atmosférico, para refrigeracao do sistema de tiro. Ex.: revdlveres, fuzis, pistolas e metralhadoras de mao. b. Refrigerada a agua: Armamento com dispositivo cilindrico envolvendo o ‘cano ou com jato d'égua, com a finalidade de resfriamento do cano. Ex.: metralhadora Browning 1917 e Metralhadora alema MG-08; 3.8 QUANTO A ALIMENTACAO a. Manual: manejo manual introduzindo os cartuchos direto na camara. Ex.: Espingarda Puma, espingarda Galge 12, etc. b. Com carregadores: feito através de cofres de munigées, carregadores, fitas, etc, para alimentagao. Ex.: Pistolas .40, 9mm, metralhadoras, fuzis, etc. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ 3.9 QUANTO SENTIDO DA ALIMENTACAO Vai depender do tipo de armamento, marca, modelo e época de fabricagao, podendo ser: de frente para tras (Bacamarte), de tras para frente (revélveres), de cima para baixo (fuzil M968 Imbel ou Metralhadora leve ZB26), de baixo para cima (fuzil IMI Tavor), da esquerda para direita (Metralhadora MG-34 e submetralhadora Bergmann MP18) ou da direita para esquerda (metralhadora leve Breda 1930). 3.10 QUANTO AO FUNCIONAMENTO, a. Tiro Unitario: séo aqueles procedimentos dotados para carga de um Unico disparo. Apés 0 disparo é necessario proceder a retirada manual do estojo ou capsula deflagrada e se for o caso, inserir novo carregamento com mais um cartucho para mais um disparo. Subdivisao: - Podem ser Simples: 0 armamento é dotado da capacidade de alojar apenas uma carga para disparo, apés sua deflagragdo, devera o atirador efetuar nova carga, caso queira efetuar mais disparo. - Pode ser Multipl: a arma pode ser carregada por mais de uma carga, todavia, ainda é um armamento de alimentagao manual, possui mais de um cano com sistema de percussao independentes. Ex.: espingarda boito a-680, garruchas, etc. b. Arma de fogo de repetigao: arma em que a recarga exige a agao mecanica do atirador sobre um componente para a continuidade do tiro. (Anexo III, Glossario do Decreto n° 10.030/2019) c. Arma de fogo semiautomatica: arma que realiza, automaticamente, todas as operagées de funcionamento com excegao do disparo, exigindo, para isso, novo acionamento do gatilho. (Anexo II, Glossario do Decreto in? 10.030/2019) Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ 3.11 . Arma de fogo automatica: arma em que 0 carregamento, 0 disparo e todas as operagdes de funcionamento ocorrem continuamente enquanto © gatilho estiver sendo acionado. (Anexo Ill, Glossério do Decreto n° 10.030/2019) QUANTO AO SISTEMA DE ACIONAMENTO DO GATILHO Ago simples: a arma deve ter seu dispositivo de percussao (cdo) armado, apés acionado mecanicamente através da tragdo do dedo disparador, em uma s6 operaco para que haja o disparo. Ex.: Revdlver Colt Single Action Army, Pistola Springfield 1911, etc. . Agao dupla: nas armas de fogo de agao dupla, ao pressionar a tecla do gatilho o sistema de percussdo faz duas operagées: 1°) 0 co € retraldo e armado, pode ocorrer tracionando o gatilho ou direto pelo co; 2) é liberado com a pressao do gatilho para ocorrer o disparo, porém, para novo disparo, terd que refazer todo o processo mecanicamente. Ex.: Revolveres. Dupla Agao: © primeiro disparo podera ocorrer com 0 acionamento completo do gatilho por agéo mecanica, neste caso, 0 cao nao descansaré a retaguarda, apés o disparo ocorrera o fendmeno dos gases que projetara 0 conjunto do ferrolho a retaguarda para novo acionamento do cdo em ago simples. Estas armas ndo devem ser confundidas com as de agao dupla, pois, quando se refere a dupla agao, entende-se que a arma tanto funciona em aco simples quanto em agao dupla, so armas semi-automaticas. Ex.: Sig Sauer PT 320, PT Tacurus 92AF. |. Agao hibrida: este sistema possibilita melhor sensibilidade e leveza no gatilho, apés 0 carregamento o percursor fica semi-armado, sendo ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom ‘completamente armado com a tragéio do gatilho até o desarme para o disparo, perfazendo o mesmo ciclo. Ex.: PT Glock. Ver video: https:/www. youtube.com/watch?time_continue=5&v=c1VD1D1hLsQ&feature=emb logo seve smmosuommcerncaInat ecco tannainicommmaenarcae ss @ PARTE II CAPITULO II Pistolas e revdlveres utilizados pela PMGO 4. PISTOLAS E REVOLVERES 4.1 Pistolas do Quadro de Especificagao de Armas da NPCI 2020 Capacidade ‘Ne Arma/Marca Modelo Calibre e Marca, do Emprego ‘Carregador 01 Sig Sauer PT 320 Full Size 9mm Parabellum 174 Individual 2 Taurus PT 92 AF ‘9mm Luger 1741 Individual 03 Taurus PT 100 40 S&W 13H Individual 04 Taurus PT 945 45 ACP aH Individual 05 Taurus PT 940 40 S&W 1244 Individual 06 Taurus PT 840 40 S&W 1544 Individual o7 Taurus PT 24/7 40 S&W 1541 Individual 08 IMBEL MDS 40 S8W 1641 Individual 4.1.1 Pistola Sig Sauer PT 320 Full Size Caracteristicas: Grupo: “B” da NPC! 2020 ‘Semiautomatica Modelo Striker Safety System ‘Agao dupla com semiengatilhamento do percursor ‘Sem trava de seguranga Ambidestro rpapoe Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ oamneenpe Rewmde cantezador Tea Ateagge Centro de instrusio PMGO ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom PT Sig Sauer 320Explodida Slide Catch Lever Spring Post Imagem: httos:/Awww.qunpartscorp.com/qun-manufacturer/sig-sauer/auto-pistols-sig/p320 acco de Esind a OstiniaeTeeolg d fora do CAPM ss eo Fane: (62) 32011790: (62) 32031606 Eaten gE Safety Lever Housing (Sear Housing) Sear Manual Safety Lever ‘Takedown Lever ‘Takedown Lever O-Ring safety Lever Pivot Pin. Slide Catch Lever Assembly Kit = 5 IS | Slide Catch Lever Sear Spring Trigger Bar Sprin; Slide Catch Lever Pin safety Lever Housing Pin | Slide Catch Lever Sprin; Sear Pivot Pin Safety Lever Spring ‘Magazine Catch Magazine Catch, Long Magazine Catch Spring rip Module ‘Trigger Trigger Tab 111780 Fa: (62) 32011606 Ena: eadtpm go gov br cad apmgod@gralcom ear Sight Bi tigger Spring Takedown Safety Lever Spring Magazine Slide Rear Sight | ‘ront Sight Barrel Slide Rear Cay Extractor : xtractor Spring striker Housing | striker Spring Cup striker Safety Sprin; Striker Safety Striker Reset Spring striker Spring Pe | e: fecoil Sprin; Extractor Spring Magazine Insert Slide Catch Lever Spring Post Imagem: Nn 32011790 Fan: (62) 32012606- Eats: ead@®pm go gov cad apmgo4@gralcom Desmontagem 1° Escalao “orton $$ iii semacho aanecaoon omc Imagem: https:/Awww.pinterest.cl/pin/622904192183180690/ ecco tannainicommmaenarcae ss @ 4.1.2 Pistola Tacurus 92AF e PT 100 Cara Grupo: “A’ da NPC! 2020 . Semiautomatica . Dupla ago . Com trava de seguranga do gatilho . Ambidestro (adapta) a. b. ©. d, e, NOMECLATURA DAS PERTES DE UMA PISTOLA REGISTRO MOLA DE _ DE TRAVA RECUPERAGAO EDESARME EG ; i D =m FERROLHO ’ “| OU SLIDE ALAVANCA DE DESMONTE | CARREGADOR \ Imagem: https://pt.slideshare.net/claudomirosilva37/pistola-taurus-pt-100 Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ Desmontagem 1° Escalao DVECEATURANADESMONTAGEM (enero ee yee yatiei eee sarin) (= sled at eule en: Imagem: https://pt.slideshare.net/claudomirosilva37/pi pt Visao interna Imagem: https://pt.slideshare.net/claudomirosilva37/pistola-taurus-pt-100 4.1.3 Pistola Taurus 945 e 940 Caracteristicas: Grupo: “A’ da NPC! 2020 ‘Semiautomatica Dupla ago Com trava de seguranga do gatiho Ambidestro (adapta) veses ‘CONHECA SUA PISTOLA ALAVANCA DE DESMONTAGEM FERROLHO oo RETEM DO FERROLHO _— VERTICE DE MIRA A ‘TRAVA MANUAL & DESARMADOR Se ARMA RETEM DA ALAVANCA DO CAO DE DESMONTAGEM - (REGISTRO DE \ \\\ securanca) RETEM DO CARREGADOR CARREGADOR Imagem: http://somoslutadores. blogspot.com/2014/07/conheca-sua-arma.html ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom 4.1.4 Pistola Taurus 840 e 24/7 . Grupo: 24/7 “B" da NPC! 2020 840 “A" da NPCI 2020 . Semiautomatica ‘Ago: depende do modelo: . PT 24/7: no ha registro de seguranga, apenas acao dupla; PT 24/7 PRO: ha trava, acdo simples; e29c9 PT 840: hd trava de seguranga, dupla ago. k. Ambidestro (adapta) Nomenclatura de pecas da PT 24/7 erred 7 — pe Rete ro 88 & : Imagem’ ene: (2) 22011790 for: (2) 32031606 Ena expr gogo Fen apmgn@malcom Nomenciatura das pecas da PT 840 RETEM D0 FERROLHO Imagem: file///E:/usu%C3%A 1rio/Downloads/482-13-1926-1-10-20180511%20(1).pdf ecco tannainicommmaenarcae ss @ Desmontagem 1° escalao (moat. 1—~FERROLHO 2 2-CANO 3—CONJUNTO DA MOLA RICUPERADORA| SHASSI 7 BASE DO CARREGADOR 8~ BASE METALICA DA MOLA. 9 COFRE DO CARREGADOR 10 MESA TRANSPORTADORA Il MOLA DO CARREGADOR Imagem: https://docplayer.com.br/56598934-Bizuario-de-armamento-municao-e-tiro.htm| ene 62) :204170 ar (2) 207106 at adm geen gnpralon @Q 4.1.5 Pistola IMBEL MDS Caracte Grupo: °C" da NPC! 2020 . Semiautomatica . Agaio simples com ADC Trava de seguranca e de punho Ambidestro veses Maca de Mira Ala de Mira Conj. do Ferrolho “ ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom Desmontagem 1° escalao Mola Recuperadora Armaggo Retém do Ferrotho Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon ————— ee oO Taurus Modelos RT 38 ACP 6 0u7 Individual 02 Taurus Modelos RT 357 6ou7 Individual Pecas do Revélver TAMBOR Imagem: https://qqgsequrancapessoaleldj.blogspot.com/2016/09/nomenclatura-de-armas- de-uso-permitido_10.html Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ Fundamentos de tiro e manuseio 5. FUNDAMENTOS 5.1Saque O ato de sacar a arma é sem divvida uma das agdes mais importantes, haja vista que tal procedimento influenciara diretamente no disparo que tem como campo de ago e apoio da silhueta do corpo, a qual serviré como referéncia no saque apés a empunhadura até a visada fisiolégica (instintiva). Antes de falarmos do saque propriamente dito, teremos que tocar em um assunto muito polémico, que tem gerado muitas divergéncias por conta de doutrinagdes e parametros filosoficos de grupos que atuam nas mais variadas frentes de servigo na policia militar e forgas de seguranga no Brasil e em outros paises. Um dos pontos mais discutides sao as posigées de tiro: Weaver e Isdsceles. Antes de mais nada, para desmistificar visées dos grupos que tentam fazer doutrinagao desse tema, podendo incorrer em grave erro técnico, pois tal posicionamento ndo pode se tornar um paradoxo, ambas as posigdes de tiro so aplicaveis em ages policiais ou de combate. Pensar em restringir posices seria empirismo, haja vista que o campo de combate sao dos mais variados, e como diz: “nem uma ocorréncia é igual a outra de mesma espécie”. Os combate se alteram conforme a progressao no terreno, tatica e tecnicamente. Com esse entendimento, resta saber que as duas posigdes so necessarias para o desenvolvimento técnico do policial militar, que ndo poder ser um agente rigido em uma atividade de risco, cada posicdo tatica de tiro, tem sua aplicabilidade e desenvolvimento, conforme necessidade e de livre escolha Por conseguinte, é logico que um policial em progressao poderé fazer a posigéo Weaver ou Weaver modificada, para efetuar seus disparos, nao tendo tempo as vezes para fazer a mudanca para a posicao Isésceles ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom De igual forma, em uma abordagem onde o policial militar se encontra de frente para o agressor, nao deverd se preocupar em dar uma passada com o pé a frente para fazer a posigdo "Weaver", torcendo o tronco lateralmente, para somente apés efetuar os disparos. O tempo de uma retomada de posigao, podera custar a vida de um agente da lei 5.1.1 Posigdo de tiro Isésceles ‘A posig&o de tiro conhecida como Isésceles constitui na formagao de um triangulo isésceles entre os bragos, tendo a abertura dos pés mais ou menos na abertura dos ombros, de forma paralela apontando para o alvo, como os joelhos semi-flexionados. “A grande vantagem deste método é a preciséo horizontal dos disparos: com os pés apontados para o alvo e a arma centralizada em relagéo ao tronco do atirador, 6 bem provavel que a visada necessite de muito pouco ajuste horizontal. Todavia, 0 alinhamento vertical pode ficar comprometido, usualmente errado para um local mais baixo em relagao aonde se deseja atingir. Trata-se de posicéo importante para quem utiliza colete balistico, pois “oferece” ao inimigo a porgéo mais protegida do acessorio (frontal).” (1) Isésceles (posicao tatica) ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom 5.1.2 Posigao de tiro Weaver A PMGO no adotou esta posigéio como foi inventada, ao contrario que muitos pensam e ensinam. A posigao Weaver, foi inventada pelo atirador Jack Weaver, constitui dar uma leve passada com o pé contrario da mao forte para frente, tronco torcido para lado oposto da mao forte. Imagem: https://www.acotemperado.com/blog/os-5-cinco-fundamentos- do-tiro/ Nessa posico, os bragos permanecem semi-flexionados, utllizando-se a técnica da empunhadura dupla. Neste caso, na posigdo Weaver original, os joethos néo dobram 0 que ocorte diferentemente com a posiggo Weaver modificada. Considera-se como uma desvantagem nesse posicionamento 0 uso do colete antibalistico, nesse caso, o policial militar estard oferecendo a regido desprotegida (lateral) e com mais possibilidade de ser atingido de forma lateral. 5.1.3 Posigao de tiro Weaver Modificado Em anélise mais pormenorizada, néo é de costume o uso da posigao Weaver ou Weaver modificada nas abordagens policiais, também, nota-se que nas progresses sao pouco usadas. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ No Weaver Modificado, 0 brago da mao principal do atirador fica totalmente estendido, proporcionando maior estabilidade arma, quanto aos recuos. Considera-se também como uma desvantagem nesse posicionamento 0 uso do colete antibalistico, nesse caso, o policial militar estar oferecendo a regio desprotegida (lateral) e com mais possibilidade de ser atingido de forma lateral. Imagem: http://defesa.org/posicoes-de-tiro/ Observe que a atiradora estica 0 braco da mao forte totalmente, mas se posiciona lateralmente, deixando ainda o braco da mao fraca dobrado. 5.1.4 Posigao de tiro Isésceles modificado As progressées taticas e abordagens policial na PMGO por exemplo esta mais proximo da posigdo isésceles modificado, ao invés de deixar os pés laterais, posiciona-os de frente com uma passada, gira 0 tronco levemente para a posigdo de progresséo ou abordagem, nao totalmente como é caso da Weaver ou Weaver modificado, com os bragos um pouco flexionados, porém, a frente do térax permanece protegida pelo colete antibalistico e o policial militar nao expde a sua lateral. Vejamos a foto: cea de Ean’ Dstnine Teco da rag do CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon Importante ressaltar que em qualquer das posiges acima mencionadas, com excegao da Weaver original, o tronco sempre devera estar ligeiramente a frente com joelhos semi-flexionados, os pés bem posicionados e plantados ao solo em uma condigao tatica de tiro, modificando entdo as técnicas para posi¢ao de combate policial, de ataque. Desta forma, 0 policial militar poderé dispor de mais de uma posicao, entre tantas outras situagdes que exigir sua atuagdo, devendo sempre observar que o resultado de um bom posicionamento tatico e de sua escolha, resultaré em uma melhor finalizagéo de seu disparo e melhor aproveitamento do tiro. 5.1.5 Posigao de tiro viciosa E aquela que tira do eixo de equilibrio 0 centro gravitacional do corpo. O atirador podera se dispor de uma boa postura de tiro, com todos os fundamentos, taticas e técnicas perfeitamente executadas, todavia se nao tiver uma posigo de tiro que seja compativel com o equilibrio do seu corpo e que seja eficiente, tudo que fizer ter pouca eficiéncia no momento dos disparos e de uma necessidade de reagao. Vejamos abaixo na foto um exemplo de posigao corporal que foge totalmente a regra para um bom e eficiente exercicio de tiro. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom Péndulo do corpo para tras Joelhos nao flexionados e visada com olho trocado Bom, agora que j& discutimos a ideia do posicionamento de tio conforme descrevemos acima, passaremos para o saque propriamente dito. © primeiro ponto que devemos compreender 6 que, ao sacar ou coldrear uma arma, faga-o SEMPRE com o dedo estendido ao longo da arma, Essa regra de seguranga 6 universal e 6 devido falta de observagao dessa regra que alguns agentes de seguranga publica e atiradores se tornaram vitimas de acidente de tiro, herdando sérios danos fisicos e até mesmo perdendo a propria vida. A regra basica para o saque é sempre procurar apés ter feito a empunhadura da arma no coldre, com a mo forte e dedo fora do gatilho (foto 01 e 02), movimentar a arma retilineamente paralelo ao corpo até chegar préximo da axila (foto 03 e 04), em ato continuo, apontar a arma para o alvo pretendido em movimento retrativo do corpo, sendo levemente inclinado para frente, sucessivamente para a posigao tatica com os pés (Weaver, Isésceles ou suas versdes modificadas) (foto 05 e 06), langando a arma para cea de Ean’ Dstnine Teco da rag do CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon frente do corpo com a empunhadura dupla até que a mesma se encontre ajustada a posigao pretendida. (foto 06). Foto 01 Foto 02 Foto 03 Foto 04 Foto 05 Foto 06 OBS: Os posicionamentos de abordagem sao os referidos no POP 109 ~ Uso Seletivo da Forga 5.2 Empunhadura Empunhadura € 0 ato de acoplar a mao ou as maos no punho da arma, abragando-a de forma que tenha total aderéncia a aerodinamica do punho da arma. 5.2.1. Empunhadura simples E aquela em que a empunhadura é colocada em posigao de tiro por qualquer das maos, sempre com 0 corpo lateral e brago estendido apontando para o alvo, o braco da mao fraca (mao sem a arma), dever estar retraido e descansando sobre o peito ou cintura, Com a posigao do dedo tracionador do gatilho fora do guarda manto até que alcance a altura segura para o alvo, ou seja, no momento da pontaria e disparo. Os bragos devem fazer a linha de mira na perpendicular, sem sofre influéncia muscular na linha de mira. (foto 03 abaixo) Foto 2 Foto 3: Linha de mira Imagem: https://docplayer.orq/23385225-Technikelemente-anschlag-bewequnasablauf- atmung-zielen-abziehen-koordination.html pci a eee ee arte @ 5.2.2. Empunhadura dupla E aquela em que empunha-se a arma com a mao forte em posigao de tiro, com tragao do brago forte retesado para frente e do brago auxiliar semi-flexionado para trés, possibilitando um equilibrio sinestésico com a arma. Para empunhar a arma com as duas maos, o policial militar deverd usar a mo forte como base da empunhadura, sobrepondo a mao de apoio no punho do lado contrario da mao forte, sendo que o dedo polegar da mo forte repousara sobre 0 dedo polegar da mao de apoio, descansando os dedos médio, anelar ¢ minimo da mao de apoio sobre os dedos da mao forte que apoia o punho da arma de forma firme. O dedos polegares nao devem se cruzar e 0 polegar da mao fraca se posicionara ligeiramente a frente do polegar da mado forte. (ver fotos abaixo). Demonstracao fiqurativa para empunhadura dupla As fotos acima nao representam tomadas de posicionamento em ages taticas para o saque e empunhadura. cea de Ean’ Dstnine Teco da rag do CAPM ene: (2) 22011790 for: (2) 32031606 Ena expr gogo Fen apmgn@malcom Posicionamento dos dedos polegares Empunhadura dupla Empunhadura dupla 5.2.3 Acionamento do gatilho O acionamento do gatilho é a agao mecdnica que traciona a tecla do gatilho através do dedo “tracionador’ do gatilho, com a finalidade de ‘executar 0 ciclo completo da aco de tiro, efetuando assim o disparo. Como ja foi citado anteriormente, as armas possuem Acdo simples, ‘Ago Dupla, Dupla ago (aco simples + ado dupla) e Agao dupla com semiengatilhamento do percursos (aco hibrida). E importante frisar que para cada modalidade de agéo do mecanismo de tiro, exige-se uma técnica diferente, mesmo porque temos pesos diferentes nos gatilhos, uns mais leves, outros mais pesados e ‘outros com tracionamento com trava no gatilho. ‘Armas com 0 primeiro tiro em aco dupla e os demais em aco simples, causam no sensor nervoso central do atirador a incapacidade instantanea de percepcao Iégica, fazendo com que o segundo disparo seja fatalmente desperdicado pela leveza do gatilho em relacao ao anterior, que possivelmente teré a mesma pressdo no gatilho exercida pelo atirador com a arma em agao simples, com isso, podendo inclusive sofrer um acidente de tiro se o atirador nao tiver bem concentrado e consciente desse processo. Uma observagao técnica sobre 0 posicionamento do dedo no gatilho, tem sido muito difundido nas academias de tiro e clubes de tiro de forma a pacificar que o posicionamento correto é 0 do dedo indicador na altura da primeira falange. Ocorre que 0 dedo tracionador do gatilho, (temo este usado, pois excepcionalmente poderé haver uma excegéo, como no caso de uma fratura do dedo indicador), na média das maos dos individuos, consegue- se alcangar tal medida no punho da arma, pois as armas foram fabricadas para serem empunhadas no tamanho médio das maos de sua populagao, ¢ isso, pode ser inclusive regionalizado. Na Europa, os homens costumam ter maos maiores do que os chineses por exemplo, com certeza, a empunhadura de um individuo para © outro teria certo prejuizo se nao houvesse armas de diferentes tamanhos de punhos. nce ganna ne Teg ita so CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon Diante desse quadro, nao podemos enrijecer tal técnica se nao houver como adaptar 0 punho da arma com a aerodindmica para cada individuo, pois existem nesse universo, homens e mulheres com dedos compridos e outros com dedos pequenos, 0 que com certeza seria fator prejudicial, haja vista que o enrijecimento doutrinario nao o favoreceria, pois se acoplar a falange “correta’ do seu dedo ao gatilho for fator de extragao de pontos ou desclassificagao em uma prova, 0 atirador para nao perder seu ponto, ira esforgar para executar tal técnica, contudo, a polpa da mao (esponja da mao) ndo teria a mesma aderéncia necessaria para uma empunhadura perfeita, prejudicando assim os disparos. Diante deste quadro, cabe ao policial militar que ja tem cautela de arma de fogo, ‘observar se sua arma calga perfeitamente o punho de suas maos. Nesse parametro, requer uma atengaéo mais pormenorizada por parte das autoridades académicas, das Instituigdes policiais e dos Instrutores de tiro, que s4o os responsdveis em dinamizar as possibilidades ‘em meio as diversas dificuldades. De fato, a técnica de tracionamento do gatilho mais aceitével com certeza é a do ponto de equilibrio fisiolégico do atirador, qual se enquadra na empunhadura perfeita que adere 0 protocolo de agdes anteriormente mencionado, depositando o dedo indicador com a primeira falange ao gatilho para haver o tracionamento e disparo equilibrado. Para resolver o eventual problema em comento, cada atirador deve cautelar a arma que mais Ihe adeque a sua empunhadura, a PMGO dispoe de 08 modelos que sem duvida iré resolve esse problema em toda sua tropa, logo, 0 setor competente, tem a responsabilidade de observar e pagar a arma que melhor calgar cada policial militar. As fotos abaixo ilustra perfeitamente os prejuizos dos disparos em relagéo a empunhadura e tracionamento do gatilho com posi¢ao errada da falange do dedo. Da direita para a esquerda: Menos dedo, disparos a esquerda; mais dedo, disparos a direit centralizagao da polpa da 1® falange, disparos centralizados. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ ey’ 0 Imagem: https://carabinasdear.com.br/caforum/index.php?/topic/10402- }0SI%C3%AT%C3%A30-do-dedo-no-gatilho/ Muito dedo Pouco dedo oe An Renn aT Imagem: https://www.slideshare.net/rui37/fundamentos-tiro Imagem: Posicdo correta Tracionamento para tras e constante Imagem: ene: (2) 22011790 for: (2) 32031606 Ena expr gogo Fen apmgn@malcom . a Utilizagao do Sistema de Descanso do gatilho 3 4 Imagem: Artigo de pewpewtactical.com A figura acima demonstra como deve ser efetuado varios disparos sem a necessidade de soltar completamente a tecla do gatilho, 0 que seria um erro. O Sistema de Acionamento do Gatilho, em geral nas pistola possuem um armador para novo disparo na meia fase de retragéo completa do gatilho, ao chegar nessa fase, a arma ativa novamente o ciclo para novo disparo, no necessitando de haver o recuo completo do gatiho, deixando o curso do mesmo se prolongar demasiadamente para, s6 apés acionar novamente a tecla do gatilho (2° descanso), implicando com isso, desgaste desnecessario de tempo e de energia. A utilizaco bem feita dessa técnica, evitaré que o atirador dé “engatilhada’, ou seja, pressionar o gatilho exercendo influéncia mecAnica na arma, deslocando a mesma para fora da linha de tiro. Para que o policial militar tenha completo dominio sobre essa técnica, o mesmo deverd treinar com a arma fria, fazendo disparos a seco. A figura abaixo do Diagrama de acerto dos disparos deveré ser impressa e fixada em uma parede para treino com "india 1 Stents Unersan C2 160 28 Gls GO. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom disparos a seco, arma fria, utilizando 0 protocol de seguranga. O aluno devera fazer em média de 50 a 100 disparos a seco por dia. Para isso, deverd se posicionar em frente a figura (diagrama) que se encontra afixada em uma parede ou local seguro que nao permita transfixagao de projetil, fazer a inspego de sua arma novamente, além das que foram feitas ao iniciar o treinamento, ter controle do cano e dedo no gatilho, fazer uso da concentragao e respiragao, partindo de uma das posigdes de retengdo descrita no POP 109 3* edigao para posicao de pronto, iniciando assim 0 exercicio de 10 em 10 disparos. A cada 10 disparos a seco, nao relaxe a posicdo, utilize a posigao de retragao apenas inicialmente tomada para o exercicio. Diagrama de ajustes dos disparos Sobressalto Quebra do Pulso para Cima Antecipagéo do Recuo ‘ou ndo Fazer “Seguimenta” Inclinagao da Arma Muito Pouco Dedo no Polegar Demasiado Apertado Galitho 9 9} Torco ou Demasiado Aperto ‘no Gatitho Gatithada (Sacudidela ov Palmada no Gatitho) ‘ou Grip Demasiado ‘Apertado Estrangulamento da Arma ‘a0 Puxar 0 Gatilho Sobressalto: Quebra do Pulso para Baixo Imagem: https:/Awww.acotemperado.com/blog/os-5-cinco-fundamentos-do-tiro/ Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss & 5.3 Visada E a acdo de ajustar a linha de visada, utilizando 0 foco visual do conjunto de mira enquadrado no alvo, Conceitos: 5.3.1 Conjunto de dispositivos dispostos frequentemente nos extremos da parte superior do ferrolho, permitindo a visada ou pontaria em um determinado alvo. O conjunto de mira, pode ser: Mecanico (alga e massa de mira), éptico, eletrénico ou a laser; 5.3.2 Visada de mira: sao aquelas utilizadas por armas que nao possuem alga de mira. Ex.: Espingarda gauge 12; 5.3.3 Linha de tiro: linha imaginaria entre a arma do atirador e o alvo; 5.3.4 Linha de visada: linha imaginéria a partir do olho do atirador até no alvo, passando pelo sistema ou conjunto de mira da arma. 5.3.5 Olho diretor ou dominante: é aquele olho que concentra 0 foco naturalmente sem a percepgéo do individuo com os dois olhos abertos. Te TT eM Te Imagem: https://blog.dispropil.com.br/qual-e-o-seu-olho-dominante/ Exercicio para descobrir qual olho é o diretor Sequéncia: 1. Selecione um alvo (tomada, relégio, furo na parede), estenda as duas maos na direcdo desse alvo, junte-as com os dedos fechados fazendo um formato de triéngulo; 2. Com seus dois olhos abertos, foque dentro do triéngulo, fazendo mira no objeto escolhido; 3. Quando estiver visualizando 0 objeto, feche o olho esquerdo; 4. Caso voeé continue visualizando 0 objeto completamente, seu olho diretor é 0 direito, se ndo, sera o esquerdo. Observe a figura abaixo e proceda da mesma forma, seguindo as orientagdes acima Teste Imagem: https://arcoeflechace.wordpress. com/2014/07/13/0Iho liretor-o-que-e-como- descobrir/ ee ceien oe 5.3.5.1 Laretalidade: significa que 0 individuo _possui predisposicao em realizar atividades com membros do mesmo lado do corpo, sendo esse membro mais habil e gil para executar tarefas. Ex: visada do lado da mao forte. Imagem: https://blog. dispropil.com.br/qual-e-o-seu-olho-dominante/ 5.3.5.2 Laretalidade cruzada: 0 lado do corpo dominante ¢ olho dominante so opostos. Desse modo, é necessario que se faga testes, e ajustes corretos para melhorar sua precisdo de tiro, como por exemplo, usar dculos com tampées para forgar 0 olho retomar a ter visada perpendicular. SY DOMINANTE ov: 22070) OST rs eedopn med oes praon oe 5.3.5.2 Foco de visada: Para uma perfeita visada, usualmente, praticada para direcionar o sistema de pontaria ao alvo, sera utilizado a compleigéo da acuidade visual que deve sempre estar em plenas condigdes de boa visibilidade e nitidez. Nem sempre é possivel fazer uma visada sem embasamentos, a viséo deveria ter a capacidade de exercer tanto 0 foco aproximado para visualizar sem embasamento do sistema de mira quanto do alvo, indo a técnica da linha de visada. Geralmente, a maioria das pessoas possuem alguma deficiéncia visual, 0 que dependendo, podera influenciar pouco ou muito no foco da linha de visada. A linha de visada, conceituada no item 5.3.4 deste manual, compreende a visada partindo do olho diretor — alga de mira — massa de mira — alvo. Para melhor aproveitamento, esse treinamento devera ser concertado diante de um espelho para que vocé possa ter 0 controle da visada apontando para 0 olho do seu reflexo no espelho, utilizando como referéncia a massa de mira. Veja a figura abaixo, Visada 01 ecco tannainicommmaenarcae ss @ Visada 02 Pw yee) ary Imagem: http://somoslutadores. blogspot.com/2014/07/visada-correta.htm! Ocorre que com o passar do tempo e com avangar da idade, geralmente as pessoas desenvolve uma deficiéncia visual conhecida como ‘vista cansada", que impossibilita ter concentragao do foco (desfoque) visual em pequenas e médias distancias, passando assim a ter que usar corretivo, 0 que nao ira resolver o problema para quem quer ter uma boa pontaria, Pois 0 corretivo visual ajudara o atirador a ter um bom foco visual no sistema de mira e embasard o foco no alvo. A sugestao é buscar usar mais a cognigao sensitiva visual e melhorar as técnicas de saque, empunhadura e visada. Na foto abaixo, observamos o enquadramento correto do conjunto de mira. ene 62) :204170 ar (2) 207106 at adm geen gnpralon oOo @ CORRETO. 7 ey TT rT 5.3.5.4 Respiragao e concentragao: Para que o atirador possa ter um bom aproveitamento, necessita de diversas atividades individuais entre elas: psicolégica, mecdnica e fisiolégica, desta forma, tudo que foi tratado neste Manual de armamento e manuseio com arma de fogo, tera pouco proveito se o atirador nao tiver em mente que deve ter autocontrole de seu psicolégico, se ndo, seus disparos nao alcangarao 0 objetivo proposto. A. respiragéo fornece oxigenagéo ao corpo que é transformada em energia a todo sistema fisiolégico do corpo humano, inclusive neurolégico que refletira diretamente no comportamento do sistema sintético e parassintético do individuo. Como forma de ativar a concentragao ¢ importante que 0 Policial militar exercite muito seu sistema respiratorio, buscando © controle psicolégico, para que consiga ter reflexos positivos em qualquer atividade envolvendo tiro, a melhor forma de trazer esta tranquilidade 6 saber que 0 que vocé esta fazendo esta amparado na lei humana e na lei de Deus. 22011790 Fs (6) 32031605 Eras ead pm gg br end amgaQgma.con 5.4 Manutengo de 1° escalio, desmontagem e montagem A manutengao de 1° escalao de pistolas e revélveres, bem como, quanto a desmontagem e montagem de armas, deverd ser estudado com material de apoio: 5.4.1 Procedimento 107 e 108 do POP 3° edicao 5.4.2. Videos de apoio que acompanham esse material 5.5 Carga e recarga Esse tema no foi doutrinado pelos decretos federais que regulamentam a lei n® 10.816/13, notadamente, também nao é um tema muito difundido como os demais temas, pelos manuais de manuseio com arma de fogo e tiro. Embora se pareca um tema muito simples, tem muita importancia na vida operacional do policial militar que iré se deparar com situagdes diversas e possivelmente, dependendo da ocasiao que se encontrar tera que fazer uma recarga emergencial, por exemplo. Diante dessa premissa, daremos um foco especial nesses conceitos e como se deve treinar. Antes importa definir os termos: Carga e Recarga. a. Carg: € 0 ato de deixar a arma em condigdes para efetuar o disparo. Para que isso ocorra, © policial militar devera proceder 0 M.A.C.: MuniciartAlimentar+Carregar ou introduzir manualmente a municao direto na cAmara. Diz-se que uma arma esta com carga, quando a mesma possui munig&o em sua cémara. M.A.C.: ago de Municiar 0 carregador (introduzir as munigées no cofre do carregador bifilar ou monofilar), Alimentar 0 carregador no seu alojamento de pré-carga da arma e Carregar (ado de efetuar o ciclo completo através do conjunto do ferrolho que iré empurrar a munigéo para cémara da arma, para que possa ser deflagrada). b. Recarga: é a acdo de refazer a carga. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ Tipos de recargas: 5.5.1 Recarga Emergencial ou Operacional: é aquela em que o atirador se encontra em situagao de combate, confronto ou em desenvolvimento na pista de tiro apés ter esgotado toda carga de seu armamento, necessitando um novo carregamento, desta forma, a arma ir parar aberta com o ferrolho travado na armag&o a retaguarda, mostrando a janela de ejecdo aberta com vista a mesa transportadora do carregador. Muitas armas apresentam a mesa transportadora do carregador em outra cores: vermelha ou amarela Diante de tal situagao, o policial militar deverd ter uma agdo rapida e enérgica no sentido de tomar as precaugées necessarias e possiveis para proceder a Recarga Emergencial com destreza e velocidade, para que sua vida corra menos perigo possivel. © termo RE-carga é a agao de refazer a carga novamente de forma emergencial, por exemplo, neste caso, por se tratar de uma situagdo de risco ou perigo. 5.5.2 Recarga Tatica: pouco usual, porém, é um conhecimento que poderd ser necessdrio em determinada atuagao policial. A Recarga Tatica é a ago de fazer a troca de carregadores antes mesmo que © carregador principal na arma se esvazie completamente, retirando manualmente o carregador principal sem deixa-lo cair, em ago sucessiva introduz 0 carregador reserva, por ultimo, guardando 0 carregador no porta carregador ou em local seguro, sem dispensa-lo, pois ainda possui munigdes. Esse procedimento é indicado para situagées em que o policial militar necessitaré de um maior poder de fogo, ¢ sabido que o carregador reserva esta cheio, com munigao completada e que seu carregador principal esté com menos munigdes. Sequéncia de acées: a. O policial militar procura se abrigar em local que Ihe permitiré ter maior protegao ou sob fogo de cobertura; b. Saca o carregador reserva segurando-o pela base entre os dedos médio e anelar, com apoio do dedo polegar e a polpa da mao fraca; ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom c. Apés liberado o carregador principal pela mo forte, ambos os carregadores ficaréo em d. Em ato continuo, inverte-se o ‘L" de carregadores na mao fraca alimentando assim a arma, com apoio do dedo polegar e indicador. de forma transversal entre si; Exercicio executado com munigéio de manejo. ‘aco de recarga tatica é feita com munigao na camara, para tanto, no caso de treinamento é VEDADO utilizar municao com carga real, devendo o aluno fazer uso de munigdes manejo. Diante dos conceitos técnicos supramencionados nas letras “a” e “b” do item 5.5 caput, no vemos mais a importancia de disciplinar 0 conceito de “recarga” administrativa, como uma ago tatica de uso do armamento, pois nao existe na agdo de deixar a arma em “recarga” administrativa, a atuagao néio é de RECARREGAR, pois 0 conceito de recaregar nao se aplica no referido procedimento. © Manual Pratico do Instrutor de Tiro Policial Defensivo, editado pela Portaria n®: 0120/2015/SAESP, nao definiu ou previu o conceito do termo de Recarga Administrativa, apenas cita uma Unica vez, sem conceituagao doutrinaria, vejamos: “Disparos: De acordo com 0 planejamento e a logistica da Instituigéo: Recargas: Prever recargas taticas, administrativas ¢ — emergenciais; — Obrigatorio: Equipamento de Protegao Individual.” PG. 137 (grifo nosso) O Manual Pratico do Instrutor de Tiro Policial Defensivo, editado pela Portaria n®: 0120/2015/SAESP, por outro lado, conceituou a Recarga Tética e Recarga Emergencial, entdo vejamos: Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss a “Recarga Tatica: Realizada em ambiente de ocorréncia, ‘mas néo em confronto, trocam-se os carregadores @ aS munigées da primeira carga por um novo carregador ou munigées, geralmente abrigados @ com apoio de cobertura da equipe.” Pg. 265 “Recarga Emergencial ou Operacional: ocorre em situagdes de confronto armado quando as municdes do armamento utiizando findam-se, sendo necessaria a insergao de mais munigées para continuar a manuteng&o de fogo.” Pg. 264 Do exposto, entendemos que a pratica de deixar a arma fria, com ou sem carregador, nao pode ser considerada como uma carga, tampouco uma recarga, pois se nao possui municao na c4mara efetivamente para proceder o disparo, como pode haver uma recarga, pois se ainda nao foi nem carregada? Considera-se ‘recarga” administrativa as instituigdes policiais que usam 0 referido termo para o porte de arma em servigo administrativo ou na possibilidade de porte na residéncia do proprio policial. Desta forma, divergentemente, conceituamos tal pratica como: Porte administrativo com arma de fogo: aquele em que o armamento é inspecionado pelo portador, feito o procedimento de descarga completo, deixando um ou mais carregadores em condigao de uso ou ainda, alimentando apenas um sem carregar a arma e sem utilizar de qualquer dispositivo de trava, podendo assim, utiliza-la em coldre ostensivo para o servigo administrative ou em coldre velado para uso paisana ou ainda, para guardar em local seguro em sua residéncia. 5.5.3 Resolugdo de panes: Pratica necessaria para o manuseio de qualquer armamento, que tem por objetivo sanar as possiveis panes causadas por mal funcionamento ou agao mecanica Treinar resolugao de pane deve ser uma pratica constante na vida do policial militar, notadamente ¢ de conhecimento que a qualquer momento quando em atividade e em eventual pratica de tiro, existe sempre a possibilidade de haver uma inesperada pane. Vejamos 0 que diz 0 Manual do Instrutor de Tiro Policial Defensivo: "Solugéo de Panes: Teré por objetivo avaliar as habilidades e 0 conhecimento por meio de prova pratica e ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom perguntas tedricas, onde —seréo_—_observados conhecimentos e habilidades sobre a constatagao @ solug&o imediata de panes previstas para o armamento objeto da avaliacdo: Serao previstas a solucdo de trés panes dentre as seguintes: Ma alimentacéo, mau trancamento, chaminé, nega, carregamento duplo, falha na extragao e munigao atravessada.” Pag. 256 Para o exercicio @ treinamento de resolugdo de panes o aluno NAO PODERA de forma alguma utilizar munigées reais, pois sempre ha a possiblidade de uma fatalidade, desta forma, € PROIBIDO 0 uso de muni¢o com carga, devendo 0 policial usar apenas munigdes de manejo. “.Munigéo de manejo a fim m de provocar panes, de acorde com o planejamento da instrugao;” Pag. 128 do ‘Manual do Instrutor de tiro Policial Defensivo. Nesse tdpico, apresentaremos as mais variadas possibilidades de panes e seus nomes, e por questées pedagégicas, classificaremos as panes conforme a sua resolugao, a saber: a. Resolucao 01 As panes abaixo relacionadas ao duplo carregamento, md ejecdo e rampeamento, procedem da seguinte forma: 1. Fixe 0 conjunto do ferrolho a retaguarda; 2. Retire 0 carregador; 3. Retire as munigdes da cémara e a que estiver presa a ela. Neste caso, utilize a gravidade para ajudar a expelir ambas as municdes, caso a da camara ainda permanega, feche o carregador através do retém do ferrolho e cicle a arma até que o cartucho seja ejetado; 4. Insira um novo carregador, alimente a arma; Cicle novamente a arma; 6. Continue 0 exercicio de tiro. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom Pane de duplo carregamento ¢ aquela em que nao ha extragdo do estojo deflagrado por possivel falha do extrator. © ferrolho concluiu seu processo de ciclagem completa por ter sofrido ago dos gases apés 0 disparo, empurrando uma nova munigao para a camara, todavia, 0 estojo que nao foi extraido impede o alojamento do novo cartucho, formando a pane de duplo carregamento. Armas com esse tipo de pane, devem ser observadas possiveis reincidéncias e levado ao conhecimento do DMB-CALTI, para atestar seu funcionamento. Foto com munigao de manejo. Pane de ma ejecdo pode ocorrer por varios motivos, entre eles o desgaste ou deficiéncia de extragéio e ejegao na camara da arma, impossibilitando a completa ejegao do estojo vazio. O estojo pode inclusive virar no seu eixo na janela de ejegao Armas com esse tipo de pane deve ser encaminhada ao DMB-CALTI, para anélise e reparos se for 0 caso. cea de Ean’ Dstnine Teco da rag do CAPM Imagem: Relatorio da Seseg-RJ/2015 Pane de rampeamento A Pane de rampeamento ocorre quando o ferrolho faz 0 ciclo completo por agao dos gazes, consegue ejetar a cépsula da cémara, mas no consegue alojar a nova munigao na cémara, fazendo com que a munigdo fique emperrada na entrada da camara ‘Armas com esse tipo de pane deve ser encaminhada ao DMB-CALTI, para andlise e reparos se for 0 caso. b. Resolucao 02 A pane de chaminé é a unica que se resolve de forma diferente das demais. Sequéncia das agées: 1. Confira visualmente o tipo de pane; 2. Apés constatado que se trata da pane de chaminé, espalme a mao a frente do cartucho; 3. Tracione com firmeza e energia para traz, forgando a base do cartucho sair da janela de ejegao; 4, Nesse tipo de pane o sistema de ciclagem completo, inclusive alojando novo cartucho na camara; 5. Continue 0 exercicio de tiro. 2. Pane de chaminé Foto com munigao de manejo. cc. Resolugao 03 Pane de ma alimentacdo, mau trancamento, pane seca e pane de nega. As panes abaixo relacionadas, utiliza-se o sistema (Bate + Bate + Cicla = BBC). Ocorrem com frequéncia Sequéncia das agées: 1. Visualize a janela de ejecao e constatando nao se tratar dos tipos de panes acima mencionados, nao se tratando das resoluges 1 2 (Chaminé, duplo carregamento, mé ejecdo e rampeamento), através da checagem visual rapida; 2. Bata na base do carregador como se estivesse alimentando a arma; 3. Bata na parte posterior do ferrolho para trancar o mesmo; 4. Cicle manuaimente a arma 01 vez (golpe de seguranga); 5. Atire. Foto com muni¢ao de manejo. Apane de ma alimentagao, ocorre quando o policial militar deixa de bater na base do carregador ao introduzir de forma firme e enérgica no armamento, fazendo de forma displicente a alimentagao. Falha do operador. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ 5. Pane de ma alimentacao Foto com munigdo de manejo. A pane de mau trancamento ocorre quando a garra do extrator no se acopla ao culote do cartucho, operacao mal feita no momento do carregamento, quando 0 operador ao invés de ciclar a arma com energia, recosta 0 conjunto do ferrolho sem permitir seu trancamento completo e correto. Na maioria das ocorréncias ¢ falha do operador. 6. Pane de mau trancamento Foto com munigao de manejo. Pane seca, ocorre quando o atirador nao existe munigao na cémara por qualquer motivo, falta de carregamento correto ou ma alimentagao. Pane de nega ocorre quando a munigo nao € deflagrada, possivelmente problemas com a prépria munigao. ecco tannainicommmaenarcae ss & Nogdes de balistica 6. Balistica 6.1 Conceito O tema desse capitulo tem por escopo introduzir 0 conhecimento de balistica ao, aluno, nao é objeto de andlise criminal, apenas dos efeitos quimicos e fisicos causados pela agdo das armas de fogo, munigées e projéteis como balistica inicial e balistica final ou terminal. \Vejamos alguns conceitos de balistic Balistica: Ciénoia que estuda todos os aspectos fisicos relativos aos projéteis apds seu disparo. Divide-se em: Balistica Interna, que estuda a ignigéo da espoleta, a queima do propelente e o deslocamento do projétil dentro do cano; Balistica Externa, que estuda 0 deslocamento e trajet6ria do projétil desde sua saida até seu impacto com 0 alvo, ¢ Balistica Terminal, que estuda os efeitos do projétil sobre 0 alvo.” (Manual Prético do Instrutor de Tiro Policial Defensivo Pag. 235 e 236) “Balisticaé a ciéncia que estuda o movimento dos projéteis, especialmente das armas de fogo, seu comportamento no interior destas e também no seu exterior, como a trajetoria, impacto, marcas, explosao, etc., utilizando-se de técnicas proprias e conhecimentos de fisica e quimica, além de servir a outras ciéncias.” (Wikipédia) Desta forma o que mais importa 6 saber que existe uma consequéncia reativa diante do acionamento da tecla do gatilho de uma arma de fogo, que resulta nos efeitos quimicos internos de uma municao que sera transformada por energia em Newton metros, que tem como unidade de medida 0 Joule, saindo de seu repouso inicial na arma de fogo ao seu repouso final Aenergia causada pela combustéo e explosdo da carga na cémara, deflagraré o projetil proporciona influéncia rotacional ao passar pelas fresas (raias) do cano da arma, possibilitando a este projetil maior estabilidade para transpor a resisténcia do ar na boca do cano até seu alcance util, perdendo energia a partir de entdo até alcancar o ponto de nce ganna ne Teg ita so CAPM Fane: (62) 52011790: (62) 3201606 Ema ead pm gp gov ead apmg@emalzon repouso. Vejamos algumas definicdes sobre balistica interna ou inicial e balistica externa ‘ou terminal: Balistica Interior: Estudo do movimento dos projéteis dentro do ano da arma, em decorréncia da agao do propelente utilizado. (Manual Prético do Instrutor de Tiro Policial Defensivo Pag. 242) Balistica interna: conhecida também como balistica interior, 6 @ parte da balistica que estuda a estrutura, mecanismos 6 funcionamento das armas de fogo, o tipo de metal usado na sua fabricaggo bem como, a sua resisténcia as pressdes desenvolvidas na ocasiao do tiro. (criminalisticaforense) Balistica Exterior: Estudo do movimento do projétil a partir da saida do cano da arma, sob a influéncia da forga de gravidade e das implicagées aerodinémicas do projéti, 0 mesmo que “Balistica Externa’. (Manual Prético do Instrutor de Tiro Policial Defensivo Pag. 242) Balistica externa: conhecida também como balistica exterior, estuda a trajetéria do projéti, desde a saida da boca do cano da arma até a sua parada final (repouso). A balistica exterior analisa as condigées do movimento, velocidade inicial do projétil, sua forma, massa, superficie, resisténcia do ar, a agao da gravidade e os seus movimentos intrinsecos. (criminalisticaforense) Para melhor exemplificar, mostraremos abaixo as figuras dos elementos de uma munig&o € 0 seu processo quimico ilustrado, bem como, as reagdes responsdvels para dar inicio ao fendmeno da balistica intema e externa. Vejamos: Parte constitutiva da munigao/cartucho: Imagem: https://sindespe.org.br/portal/instrucao-belica-iii-qual-a-melhor-municao- a usada/ Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ Reacao quimica BALISTICA INTERIOR Imagem: http://www.apaginadomonteiro.net/balistica.htm Visao da reacdo quimica e influéncia no projetil Imagem: http:/medicinalegalupf.blogspot.com/2014/07/balistica.htm| Balistica do cano e sua influéncia sob o projetil. Calibre Bala Estria Espaco onirs Estrias Imagem: https://associacaocacbrasil.org.br/tipos-de-raiamento-e-almas/ ove: (2201790 GLE ra cadpm eed omspralon oe Balistica externa 01 Imagem: https://finalshotusa.com/2018/12/25/balistical Balistica externa 02 Rotagao Resisténcia ‘Empuxo do ar a es Gravidade Imagem: http://operacoesmilitaresquia. blogspot.com/2012/02/armas-de-fogo-o- disparo.html Balistica externa 03 Importante ressaltar que as apresentagSes expostas nesse tema, atende de forma precaria 0 conhecimento sobre 0 mesmo, sendo um contetido superficial, devendo ser melhor estudado em matéria especifica. As figuras Balistica externa 01 e 02, representam a fase consecutivas da balistica interna que apés passar pelo processo quimico, tem aceleragao através do empuxo a partir de seu lancamento, perfazendo a trajetéria até chegar no alvo, esse ultimo estagio denomina-se: balistica de efeito, que estuda os efeitos causados pelo impacto, levando em consideragao a energia, a velocidade e a massa do projetil e do corpo de impacto. Balistica de efeito .357°S1G,125gr]HP + S b e119 FFs AO SW, 165gr HP @1076 FS a ! es|) ASACP, 230g TP @a7S FPS, Sajal ei sa, Ge lin BE adequate-for-personal-protection-purposes, Imagem dos tipos de capsulas C — = os * Imagem: https://www.protecta.net.br/news/balistica-forense/ Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss & “Balistica de Efeitos: Estudo dos efeitos provocados pelos projéteis no alvo, também conhecida por terminal ou de ferimento, quando atinge um alvo humano/animal.” (Manual Prético do Instrutor de Tiro Policial Defensivo Pag. 242) Formula fisica do coeficiente balistico onde: EC= energia cinética; m= massa; v= velocidade Figura 2: Formula da Energia Cinética oplicada na ba- listica, Nota-se que a velocidade ¢ elevada co quadrado, influindo consideravelmente no recultante final “Coeficiente Balistico: Fator matematico que revela a tendéncia que © projétil tem para conservar a energia ao longo da trajetoria. Quanto mais elevado for 0 valor do coeficiente balistico melhor o projétil retém a sua velocidade e energia a0. longo do vo." (Manual Prético do Instrutor de Tiro Policial Defensivo Pag. 242) Do exposto, podemos entender que as reagdes quimicas e fisicas, sdo os fenémenos responsaveis em fazer com que uma arma de fogo seja capaz de langar um objeto (projetil) a distancias inimaginaveis, levando em consideragao seus elementos constitutivos, com as mais variadas finalidades, desde projetil de arma de uso individual a arma de uso coletivo, podendo entrar nessa seara os misseis e foguetes que possuem tecnologia de pequeno, médio, longo alcance e de alcance continental. No geral, possuem 0s mesmos elementos com a diferenga do tamanho, tipo de carga, de inflamagao, projet e finalidade. Devemos observar que é possivel que em uma troca de tiros, 0 individuo nao tenha sido neutralizado, podendo causar com isso ainda uma possivel reagao por parte deste individuo. A doutrina policial até uns anos atrds, entendia que disparos duplos no confronto era eficiente e com menor grau de responsabilidade por parte do policial militar frente ao questionamento juridico em relacao a técnica dos disparos duplos. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (622201170 fs (2) 2001606: odpm go gv ren omen@prelcom ‘Com novos entendimentos inclusive juridicos, constatou-se a possiblidade de que 0s disparos duplos poderiam ndo ser eficiente ainda, tendo o policial militar que efetuar mais dois disparos, com isso, incorrendo em possivel excesso e ter que se ver em um problema judicial que fatalmente iria declinar em desfavor do policial, por conta da filosofia de confronto que apenas dois disparos eram o suficientes. Diante dessa situacdo e diante da questao juridica e doutrinaria, os Tribunais comegaram a entender que a legitima defesa nao poderia ser restritiva ao que esta na lei, pois a mesma orienta que a excludente de ilicitude se enquadram ao individuo que aplicando da forga moderada dos meios, repele ameaca iminente. Vejamos: Exclusao de ilicitude ‘Art. 23 - Nao ha crime quando 0 agente pratica o fato: | em estado de necessidade; Il- em legitima defesa; lil - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercicio regular de direito. Legitima defesa Art. 25 - Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessarios, repele_injusta agressao, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Paragrafo unico. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legitima defesa © agente de seguranca publica que repele agressao au risco de agressao a vitima mantida refém durante a pratica de crimes. A propria inteligéncia da lei nao limita 0 momento da agressdo, antes, doutrina que deve-se repelir injusta agressao, ou seja, até que a mesma cesse, mesmo que, para isso, tenha que se efetuar varios disparos. Desta forma, a técnica dos disparos duplos, passa a ter mais sentido se forem utiizados para potencializacao de energia contra quem se deseja repelir a ameaca, do que pode ser muito propicios e necessario em muitos casos, desta forma, disparos duplos sequenciais, nao incide mais em uma visdo distorcida da lei, podendo ser utilizada, quantas vezes forem necesséria para repelir a iminente ameaga, até que se cesse. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom Exercicio em Simulador de tiro e Conclusao 7. STAPP, 7.1 Sistema de Treinamento com Armas de Porte e Portateis O STAPP ¢ um sistema de treinamento com projegdio e animagao por video, utiizando armamento convencional (pistola e fuzil) com ciclagem a ar, sem a deflagragao de munigdes, com marcagao de disparos e som computadorizado que permite acusar e abater o alvo com reflexos interativos e de voz com 0 aluno. Toda a ago ocorre dentro de uma cabine permitindo que o aluno se interaja com discurso policial ao abordado, sendo programado a agir conforme aco ou reagdo da equipe ou policial militar no momento do cenario. O aluno passa por duas atividade de tiro, sendo a primeira de exercicio de tiro com diversos objetos e contagem de tempo, inclusive com testes de reflexo de ameagas e ndo ameagas, que resultaré num melhoramento do aluno na atividade policial, entre meio a outras possibilidades das mais variadas para que o aluno consiga memorizar e entender que sempre existe uma forma de minimizar os riscos e de nao cometer crime por excesso de seus atos ou morrer por incapacidade de entender 0 momento da ocorréncia. Ao final o aluno é avaliado e feito uma Ata de conclusao de instrugao, como sendo Apto ou Inapto, se Inapto, 0 aluno deverd realizar novamente o teste conforme conclusao do CAPM ou do Plano de Curso. Esta atividade € desenvolvida apés a conclusdo da parte tedrica proposta por este manual, quando o aluno se apresenta no CAPM para concluir as instrugdes na parte pratica e fazer os testes de montagem e desmontagem de armamento de fogo. Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss @ STAPP ~ Sistema de Treinamento com Armas de Porte e Portateis Mesa central 8. Conclusao A atividade de tiro requer tanto das organizagdes responsaveis pelas instrugdes, quanto dos Instrutores de Tiro e especificamente do aluno que receberd a referida instrugao 0 comprometimento e seriedade, pois utilizar arma de fogo em instrucao de tiro no é uma tarefa para quem se encontra inerte, que nao tenha responsabilidade e se furte dos conhecimentos juridicos e administrativos que regem a Instituicao. Diante desse quadro, temos a responsabilidade de utilizar a nossa ferramenta de trabalho, bem como, treinar para melhor exercer a nossa fungao de servir a sociedade com a responsabilidade de nossas atribuigdes e competéncias diversas. Requer ainda, conhecermos os 03 principais prineipios basicos da seguranga do manejo com arma de fogo, seja em servico, na instrugao individual, no estande de tiro ou com 0 auxilio de um Instrutor de Tiro: 4. Jamais aponte seu armamento para terceiros: Essa agdo deve ser adotada inclusive pelos Instrutores de Tiro, que devem abandonar 0 método de exercicios de manuseio em grupo, apontando a arma para os alunos ou entre estes. Tal situagao ainda é muito comum no meio pedagégico policial e militar, que desenvolveu tal procedimento em instrugao com manuseio com arma de fogo. Nao @ uma critica ao método em si, pois, se feito com muita cautela, tem seus resultados, mas sim a questéo humana que tem tido diversas falhas, com histéricos concretos e veridicos de graves consequéncias de tal método, colocando em risco de vida nossos irmaos e colegas de servigo, por imprudéncia e negligéncia quando nao interpretado pela justiga como causa mais grave. A sugestio é que cada aluno, traga para a aula presencial um espelho e afixe em um mural, de preferéncia em frente ao para balas do estande de tiro e assim, exercite este procedimento com seu reflexo, diminuindo drasticamente as possiblidades de erros e de fatalidades. ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom 2. Jamais manusele sua arma de fogo sem proceder o descarregamento da mesma (esfri Toda e qualquer limpeza e desmontagem, devem seguir o protocolo descrito neste Manual 3. Jamais porte sua arma sob influéncia de bebida alcodlica ou analoga ou sob estresse irresistivel e descontrolado. As pessoas costumam fazer coisas que nao poderao mais reparar em condigées insanas e com diminuigao dos sentidos e mecénico, portar uma arma nessa condig&o podera sempre ter consequéncias irreparaveis. “Porque sou Eu que conhego os planos que tenho para vocés, diz o Senhor, planos de fazé-los prosperar e nao de causar danos, planos de dar a voés esperanga e um futuro.” Jeremias 29:11 1° Tenente QOAPM Marion Jorge Albuquerque Instrutor de Tiro da PMGO ‘Narsidot 13 ne netned M2 Tlie. fone: (22011700 or (6) OIE fr ad png gov / end omen@eliom 9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS - Procedimento Operacional Padraéo — POP 3° edigao. - Manual Pratico do Instrutor de Tiro Policial Defensivo: Portaria n°: 0120/2015/SAESP. - NPCI — Norma para o Planejamento e Conduta da Instrugao/PMGO/2020. - Cartilha de Armamento e Tiro — SAT da Academia nacional de Policia — ANP e pela Comiss4o Nacional de Credenciamento de Instrutores de Armamento e Tiro — CONAT/DARM. - IRTAEx ~ Instrugao Regulamentar de Tiro com Armamento do Exército - Caderno II - Foto: Relatério da Seseg-RJ/2015 LEIS E REGULAMENTOS: - DECRETO-LEI N° 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. - LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003. - DECRETO N° 9.847, DE 25 DE JUNHO DE 2019 ~ DECRETO N° 9.847, DE 25 DE JUNHO DE 2019 LINKS DE PESQUISA: http://defesa.org/posicoes-de-tiro/ https://blog. dispropil.com.br/qual-e-o-seu-olho-dominante/ https://s3.amazonaws.com/unoda-web/wp-content/uploads/2019/05/IATG- 01.40 Glossario-e-definic%CC%A70%CC%83es-2a-Ed-.pdf https://pt.wikipedia.ora/wiki/Bal%C3%ADstica#t:~:text=Bal%C3%ADstica%20%C3%A9%2 0a%20ci%C3%AAncia%20que,de%20servir%20a%20outras%20ci%C3%AAncias. https://Awww.protecta.net.br/news/balistica-forense/ https://criminalisticaforense.wordpress.com/2011/08/06/conceitos-e-definicoes/ https:/finalshotusa.com/2018/12/25/balistica/ http:/revodonto.bysalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808- 52102013000400010 http://operacoesmilitaresquia, blogspot, com/2012/02/armas-de-fogo-o-disparo.htm! Se ereiectete nein ecco tannainicommmaenarcae ss re]

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