You are on page 1of 65
w= VERSHO EXGUUSIA PARA PRE-YSUAIZAGEO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 13755 Revestimentos ceramicos de fachadas e Paredes externas com utilizagdo de argamassa colante — Projeto, execugao, inspecao e aceitagao — Procedimento Ceramic ting in building facades and external walls using adhesive ‘mortar — Design, execution, inspection and acceptance — Procedure oom tame an eee eae: TECNICAS ‘57 paginas ‘© ABNT 2017 “VEO EXCLUSIVA PARAPRE-VSUALZAGRO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 (@ABNT 2017 Todos 08 diriios resewvades. A menos que especificado de outre modo, nenhums parte desta publicagéo pode ser reprodusda ou utlzada por qualquer meio, eletionica ou macsinic,incluinda fotectpia © microfime, 2am pecmissB0 por ‘sero da ABNT. ABNT Av Treze de Maio, 13-28" andar 12003'-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: +5521 3974-2300 Fax: + 55.21 3074-2346 ‘ani@abot.org br vwmrabetong br i BABNT2017 Todos oe dete reeeradoe i 3 i i : 8 i “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Sumario Pagina Profacio. . Introdugao. xiv 1 Escopo 1 2 Referéncias normativa 2 3 Termos e definicbes. 2 4 Consideragées relativas aos materials. 7 44 Aspectos gerais. 7 42 Cimento. 7 43 Agregados. 7 44 Agua de amassamento_ 7 4.5 Chapisco e argamassa para emboco. 7 4 Argamassa para rejuntamento. 7 Argamassa colante .. 8 Placas ceramicas.. 8 Pastilhas. 8 Aditives 8 ‘Componentes para as juntas de movimentacdo.... 9 Solantes.. 9 Limitador de profundidade. e 9 Perfis pré-formados 10 Consideragées de projeto 10 Aspectos gerais. 10 624 Dados de entrada do projeto de revestimento... Contetido minimo do projeto de revestimento... Painel teste Juntas de assentamento ou colocacao Juntas de movimentagao .. 15 Junta estrutural AT Reforcos... 18 Aspectos gerais. 18 Reforgos para suporte do carg: Reforgos para atonuagio de fissuras Execugao do revestimento coramico Condi¢des minimas para inicio dos services... Planejamento dos trabalhos ..... Aspectos gerais. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe ii i 3 i i : 8 i “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 6.22 63 es 65 66 66.1 66.2 66.3 66.4 Cronograma de execugio Execuge de chapisco e embogo a CondigSes do emboco para aplicacao da argamassa colante Preparo da argamassa colante Assentamento das placas cerémicas. Aspectos gerais, Preenchimento do tardoz... Rejuntamento das placas ceramicas, Preenchimento das juntas de m Inspegao Aspectos gerais, Requisitos para inspecio... Aspectos gerais. Preenchimento do tardoz. ‘Som cavo ESRBBESSSSBNISRRREBRE Anexo A (normative) Determinagao da resisténcia de aderéncia de revestimentos ceramicos com placas assentadas com argamassa colante .. Escopo 35 Definices . E 35, Aparethagem, ferramentas e materiais Equipamento de tragao... Pastilha metalica. . Dispositivo de corte do revestimento ceramico Condigées de umidade dos corpos de prova.. Di do dos corpos de prov: Corte do revestimento... Colagem da pastilha metalica.. Ensaio por tragao simples.. Expressao dos resultados.. Galculo da resistencia de aderéncia .. Forma de rupture do corpo de prova Relatorio de ensaio.. Aspectos gerais. Forma de apresentagio dos resultados BABNT2017 Todos dete reseradoe i 3 i i : 8 i “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Anexe B (normative) Determinagse da resisténcia superficial do embogo para assentamento de placas cerdmicas com utilizagao de argamassa colante.. 43 Escopo a3 Definiges Aparelhagem, ferramentas e materi Equipamento de traga Pastitha metalica . ee Execugao do ensaio.... Condigées de umidade dos corpos de prova.. Distribuicdo dos corpos de prov: Preparo dos corpos de prova Colagem da pastilha metélica.. Ensaio por tracao simples. Expressio dos resultados. Calculo da resistencia superficial Forma de ruptura do corpo de prova Relatério de ensalo.. Aspectos gerais. B.6.2 Forma de apresentagao dos resultados Anexo C (informative) Juntas de movimentagao e estrutur cA Juntas de movimentagao .. CAA Aspectos gerais. C12 — Guia de uso das juntas de movimentacao. C13 Impermeabilizagao C2 —_Juntas estruturais... ‘Anexo D (informativo) Aderéncia dos revestimentos. DA Interface chapisco base.. D2 —_Chapisco duplo Bibliografia.... scans Figuras Figura 1 - Esquema do revestimento cerémico aplicado sobre a base Figura 2- Exemplos de desempenadeiras de ago denteadas. Figura 3 — Exemplo de andlise da resisténcia de aderéncia na interface argamassa colantel embogo. Figura 4 Junta de movimentacao tipica com corte total do embogo .. Figura 5 - Configuracao tipica das juntas selada: Jura 6 - Configuracao final do selante nas juntas de movimentagao Figura 7 — Selante com fatores de forma inadequados... Figura 8 — Exemplo de junta estrutural com mata-junta (vista de topo). Figura 9 Posicionamento da tela para atenuagio de fissuras.... Figura 10 — Etapas tipicas da produgao do revestimento ceramico.. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe ¥ i 3 i i : 8 i “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Figura 14 — Arames para mapeamento da espessura do emboco de fachada. Figura 12 - Preenchimente das reentrancias do tardoz no momento do assentamento... Figura 13 - Acabamento da interface rejuntamentoljunta de movimentagio. Figura 14— Exemplos de limitadores de fundo. Figura A.1 - Formas de ruptura do corpo de prova. Figura B.1 — Formas de ruptura do corpo de prova.. Figura C.1 - Posigao mais provével do surgimento de fissuras.. rs Figura C.2- Posigées da junta de movimentacao em relacao ao fundo de Viga...m.m Figura C.3 ~ Solante corretamente aplicado @ em regime de trabalho ..0Wsmnnennsse Figura C.4~Falha de aplicacao do selante.....1es Figura C.5 - Junta de movimentaco com corte parcial do emboco.. Figura C.6 - Exemplo de junta de movimentacao impermeabilizada..... Figura C.7 ~ Movimentagées tipicas das juntas estruturais.. Figura C.8 ~ Exemplos de juntas estruturais para diferentes situacées.. BLSRRBS2SaSSERBRS Tabelas ‘Tabela 1 - Desempenadeiras e procedimentos.. Fc Tabela 2 ~ Critérios para avalia¢ao visual do preenchimento do tardoz Tabela 3 - Resisténcia de aderéncia ~ Requisitos e critérios de aceitacao do sistema de revestimento Tabela A.1 ~Planilha para expressao dos resultados dos ensaios Tabela A.2- Fotografias dos corpos de prova. Tabela B.1 - Planilha para expressao dos resultados dos ensaios Tabela B.2- Fotografias dos corpos de prova... i BABNT2017 Todos oe dete reeeradoe “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizacao. ‘As Normas Brasileiras, cujo conteido ¢ de respansebilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT S80 elaborados conforme as regras da ABNT Dirctiva 2 A ABNT chama a atengao para que, apesar de ter sido solicitada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados AABNT 2 qualquer momento (Lein® 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagao em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsavets pelos Regulamenios Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia cos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 13755 foi elaborada no Comité Brasileiro de Placas Ceramicas para Revestimento (ABNT/C3-188), pela Comissao de Estuco de Métodos de Instalacdo (CE-189:000.003). O seu Projeto Circulou em Consulta Nacional conforme Edita n® 01, de 19.01.2017 a 20.03.2017. O seu 2° Projeto Circulou em Consulta Nacional conformo Ecitaln? (8, de 10.08.2017 a XX XX 200% Esta Norma cancela e substi a ABNT NBR 8214:1983 Esta segunda edi¢ao cancela e substitui a edigo anterior (ABNT NBR 13755:1998), a qual foi tecni- camente revisaca’ © Escopo em inglés desta Norma Brasileira 6 o seguinte: Scope This Standard establishes the requirements for project, installation, monitoring and recelving of ceramic tiles for external facades and wails with the use of adhesive mortar. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe vil “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Introdugao Esta edigao da ABNT NBR 13755 fol completamente reformulada em relagéo a de 1996, tanto em termos de conteido como de abordagem. Foi consenso do comité de revisdo que este texto deveria possuir um carater orientativa, semelhante a um guia, onde o leitor pudesse encontrar informagdes conhecimento para sanar suas dvidas e tomar decis6es frente a enorme variabilidade dos projetos de revestimento, Esta postura tomou 0 texto mais agradavel de ler, mais acessivel e 20 mesmo tempo ‘com maior espectro de aplicagio, uma vez que € invivel contemplar todos os casos existentes em Outros aspectos importantes e consagrados no meio técnico encontram-se alocados no texto de forma prescriiva, limitando solugdes reconhecidamente de maior risco. Por exemplo, a execucao do painel teste foi padronizada, dado que representa valiosa fonte de informagées para a confeccéo do projeto. ‘Ao mesmo tempo, 0 projeto precisa declarar quais variaveis foram levadas em considerago, motivo pelo qual uma lista minima € requerida e deve ser explicitada por escrito. Foram também criados mais trés anexos relevantes, um normativo e dois informativos. O Anexo B (normative) contempla o ensaio de rasisténcia superficial, ha anos solicitado pelo meia técnico e ja extensivamente utlizado nas obras. O Anexo C (informativo) trata de explicagdes detalhadas da teoria as juntas de movimentagao, onde 0 leitor pode encontrar as informagdes que embasaram o item sobre juntas no corpo do texto, inclusive sobre as juntas estruturais. Por fim, © Anexo D (informativo) apresenta algumas sugestées sobre técnicas de preparo da base com o objetivo de melhorar a ade~ réncia dos revestimentos, © texto foi montado de forma que os projetos resultantes apresentem certa homogeneidade e possam ser comparados e compiiados no futuro, o que proporcionaré a evolugao do conhecimento técnico, aumento da vida dil das fachadas ceramicas e a elaboracao de uma nova versao deste texto, paula. tinamente mais precisa e completa. vill ‘BABNT2017 -Todosos diets reseratos. “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13755:2017 Revestimentos ceramicos de fachadas e paredes externas com utilizagéo de argamassa colante — Projeto, execugao, inspegao e aceitagao — Procedimento 1 Escopo Esta Norma estabolece as condigées exigiveis para pojoto, oxecugdo, inspage © acetacte de reves- timentos de paredes externas e fachadas com placas ceramicas ou pastilhas assentadas com arga- massa colante. Esta Norma se aplica a paredes constituidas pelos materiais relacionados a seguir e revestidas com cchapisco seguido de uma ou miliplas camadas de argamassa (Figura ‘): a) Concrete moldado in loco, b) Concrato pré-moldade: )Alvenaria de tijolos macigos; @) Alvenaria de blocos ceramicos; ) Alvenaria de blocos de concreto; f)Alvenaria de blocos de concrete celular; 9) Alvenaria de blocos silico-calcareos. Revestimentos cerdmicos que nao so contemplados neste escopo podem utilizar @ ABNT NBR 15575 ‘como orientagao para avaliagao de desempenho, mesmo quando nao aplicados em edificagoes habitacionais, Esta norma nao se aplica a revestimentos ja existentes, ou seja, aqueles sob andlise apés a conclusao da obra, pois necessitam de detalhamento especifico de acordo com sua idade e concicdes atuais de desempenho, _- Fnbeso || ee 7 Pita Figura 1 — Esquema do revestimento cermico 2} (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 4 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 2. Referéncias normativas (Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis aplicago deste documento. Para referén- cias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6331, Arame de aco de baixo tsor de carbono, zincado, para uso geral — Especicacao ABNT NBR 7200, Execugdo de revestimento de paredes @ tetos de argamassas inorganicas ~ Procedimento ABNT NBR 7211, Agregados para concreto - Especificagdo ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos ~ Requisitos ABNT NBR 13749, Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgénicas — Especificagao ABNT NBR 13818:1997, Placas cerémicas para revestimento — Especificagdo e métodos de ensaios ABNT NBR 14081-1, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerdmicas ~ Parte 1: Requisilos ABNT NBR 14081-3, Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerémicas — Parte 3: Determinago do tempo em aberto ABNT NBR 14643, Corrosdo atmosférica - Classificagdo da corosividade de atmostoras ABNT NBR 14992, Argamassa é base de cimento Portland pare rejuntamento de placas cerdmicas — Requisitos © metodos de ensaios ABNT NBR 18975-1, Eulficagdes habitacionais ~ Desempenho - Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 15575-4, Edlificagdes habitacionais - Desempenho ~ Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedagées verticais intemas @ externas - SVVIE 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se 08 saguintes termos e definigSes, 34 adigoes ‘materiais inorg’nicos naturais ou industriais, adicionados As argamassas para modificar as suas pro- priedades (96 caleareo, saibro, materials pozolanicos, entre outros) IABNT NBR 13529:2013, 3.3.3.1] 32 aditivo produto adicionado & argamassa em pequena quantidade, com a finalidade de melhorar uma ou mais propriedades, no estado fresco ou endurecido [ABNT NBR 13529:2013, 3.3.4.1] 2 BAENT2017 Todos dretoe reeeradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 33 argamassa inorganica mistura homogénea de agregado(s), aglomerante(s) inorganico(s) e agua, contendo ou no aditivos 2 adigdes, com propriedades de aderéncia e endurecimento [ABNT NBR 7200:1998} 34 argamassa colante (AC) produto industrializado, no estado seco, composto de cimento Portland, agregadas minerals @ aditivos {quimicos que, quando misturado com agua, forma uma massa viscosa, pléstica e aderente, empregada no assentamento de placas ceramicas para revestimento ‘Adaptada da [ABNT NBR 14081-1:2012] 35 argamassa para rejuntamento (AR) mistura de cimento Portland @ outros componentes homogéneos e uniformes, para aplicagao nas juntas de assentamanto de placas ceramicas ‘Adaptada da [ABNT NBR 14992:2003] 36 base superticies sobre as quais S80 aplicadas as camadas do revestimento a7 chapisco ‘camada de preparo da base, aplicada de forma continua ou descontinua, com a finalidade de unifor- mizar a superficie quanto a absorgéo e melhorar a aderéncia do revestimento [ABNT NBR 13529:2013, 3.1.5.1] 38 desempenadeira de ago denteada ferramenta utiizada na aplicagso da argamassa colante, devendo ter reentréncias (dentes) em dois lados adjacentes (ver Figura 2) ip Figura 2 - Exemplos de desempenadeiras de aco denteadas 39 desempenho ‘comportamento em uso de uma edificacao e de seus sistemas [ABNT NBR 15875-1:2013, 3.10] (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 3 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 3.10 engobe de muratura engobe de protegao, material aplicado no tardoz (muratura) das placas ceramicas destinado a permitir a movimentagao das placas deniro do forno sem adetir sobre 0s rolos no proceso de quelma att emboco camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superficie da base ou chapisco, propi- ciando uma superficie que pormita recebor outra camada, de reboco ou de revestimento docorativo, ‘ou que se constitua no acabamento final IABNT NBR 13529:2013, 3.1.5.2] 3.42 elastomero ‘material que retorna rapidamente as suas dimensdes e forma originais apés deformagao significativa por aplicagao remogao de um esforgo [ASTM C717] 343 ‘espessura limito inforior (EL!) espessura minima admissivel para a camada de embogo 314 ‘espossura limite superior (ELS) espessura maxima para a camada de embogo isenta de reforgos 3.15 estanqueidade propriedade de um elemento (ou de Um conjunto de componentes) de impedir a penetracao ou pas- sagem de fluidos através de si. A sua determinagao esta associada a uma pressao-limite de utiizagao (relacionada com as condigdes de exposi¢ao do elemento ao fiuido) [ABNT NBR 15575-3:2013, 33) 3.16 fator de acomodagao do selante capacidade de movimentagao amplitude maxima de movimento que o produto é capaz de aceitar durante sua vida util, expresso ‘como um percentual da largura de projeto da junta [AS 3958.1, 20071. 347 fissura sseccionamento na superficie ou em toda a sego transversal de um componente, com abertura capilar, provocado por tenses normais ou tangenciais. As fissuras podem ser classificadas como ativas (variagao da abertura em fungdo de movimentagées higrotérmicas ou outras) ou passivas (abertura constante) [ABNT NBR 15575-2:2013, 38) 4 BABNT2017 Todos oe dete reeeradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 3.48 impermeabilidade propriedade de um produto de se mostrar impenetravel aos fluidos, A sua determinacao esta esso- ciada a uma pressao-limite convencionada em ensaio especitico [ABNT NBR 9575:2010, 3.38] 3.19 junta ‘@spaco ou abertura regular entre duas superticies adjacentas 3.20 junta de assentamento ‘espago regular entre duas placas ceramicas adjacentes, 3.24 junta de movimentagéo ‘espago regular, normaimente mais largo que o da junta de assentamento, cuja fungao & subdividir 0 revestimento extemo para aliviar tensdes provocadas pela movimentagao da base ou do préprio reves- timento, podendo ou no ser preenchido por selantes ou outro materiel com propriedades espectficas 3.22 junta ostrutural junta que separa a estrutura em partes independentes 3.23 limitador de profundidade corpo de apoio material compressive posicionado dentro da junta de movimentagao previamente aplicagao do selante. Denire suas fungées, destaca-se a de garantir a geometria adequada do selante [ASTM C717] 3.24 paginacéo disposigo final das placas ou pastilhas cerdmicas sobre a superficie revestida 3.25 pastilha ceramica placa ceramica com area igual ou inferior @ 50 cm? @ com o maior lado da pega limitado @ 10. om 3.26 projeto de revestimento de fachada (PRF) Conjunto de informagdes grificas 0 doscritivas sobre os dotalhes construtivos do revestimento cord- mico de uma construcgao 3.27 rejuntamento ato ou efeito de preencher as juntas de assentamento 3.28 rejunte argamassa para rejuntamento apés endurecimento (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 5 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 3.29 revestimento de argamassa ‘cobrimento de uma superficie com uma ou mais camadas superpostas de argamassa, aplo a receber acabamento decorativo ou consiituir-se em acabamento final, decorativo ou nao [ABNT NBR 13529:2013, 3.1.1.2] 3.30 saturado superficie seca condigao de umidade maxima do substrato, astando saturado de égua mas sem formacdo de pelicula ou escorrimento na superficie 331 ‘selante material com propriedades eldsticas quando curado @ que é usado para preenchimento das juntas de movimentacao, inibindo a passagem de sdlidos e liquidos e, 20 mesmo tempo, permitindo @ mov- mertagao da junta conforme previsto em projeto 3.32 substrato embogo camadas sobre as quais esto aplicadas a argamassa colante e a placa ceramica 3.33 tardoz face inferior da placa cerémica que fica em contato com a argamassa colante 3.34 tela de reforgo material utikzado para reforgo do embago 3.35 tempo de ajuste tempo maximo em que ¢ possivel ajustar a posigao de uma placa cerdmica apés seu assentamento 3.36 tempo de repouso tempo 2pés a mistura inicial em que a argamassa fica em repouso para a ocorréncia de algumas reagbes quimicas inicials, devendo ser remisturada antes do uso 3.37 tempo de vida tempo maximo em que a argamassa pode ser utlizaca apds a adicao de agua 3.38 tempo em aberto tedrico ‘maior intervalo de tempo no qual uma placa ceramica pode ser assentada sobre a pasta de arga- ‘massa colante nas condigées controladas de laboratdrio [ABNT NBR 14081:2012, 3.2] 6 BAENT2017 Todos dete reservados “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 3.39 tempo em aberto real maior intervalo de tempo no qual uma placa ceramica pode ser assentada sobre a pasta de arga- massa colante nas condigées de obra. Este tempo pode ser substancialmente inferior ao tedrico, sendo in‘luenciado pelas condigdes atmosféricas, principalmente umidade relatva do are vento, 2 pelas propriedades do substrato, em particular a sucdo de agua 3.40 trinca ‘expresso coloquial qualitativa aplicdvel a fissuras com abertura maior ou igual a 0,6 mm [ABNT NBR 15575-22013, 3.10) 4 Consideragées relativas aos materiais 4.1 Aspectos gerais © recebimento de todos os insumos deve ser planejado de modo @ minimizar © manuseio no can- teiro de obras. Cada material deve ser armazenado segundo seu tipo (respeitando exigéncias ergo- rnémicas) em locais secos, limpos, cobertos, sem contato com 0 piso, devidemente identificados & ‘com controle de acesso 42 Cimento 00 cimento utilizado deve estar de acordo com as Normas Brasieiras espectticas 43. Agregados Os agregados devem estar conforme a ABNT NBR 7211 4.4 Agua de amassamento ‘A agua potavel de abastecimento publica ¢ adequada para uso como agua de amassamento, Maiores dotalhes podem ser encontrados na ABNT NBR 15900-1. 4.5 Chapisco e argamassa para emboco Tanto chapisco como argamassa para embaco podem ser industrializados ou preparados em obra. Manuseio, preparo requisitos dos produtos devem estar de acordo com as prescricées da ABNT NBR 7200 e ABNT NBR 13281 4.6 Argamassa para rejuntamento ‘As argamassas cimenticias para rejuntamento devem estar de acordo ou superar as prescrigbes da ABNT NBR 14992. Caso sejam utiizados cutros produtos, como misturas preparadas em obra, argamassas cimenticias aditivadas (bicomponentes) ou argamassas néo cimenticas, as respectivas especificagdes devem constar no PRF. Qs rejuntes cimenticios, embora tenham a capacidade de atenuar @ penetragao de agua, nao s80 impermeave's; assim, quando juntas impermedveis sao necessérias, outros tipos de produtos devem ser consderados, desde que compativeis com o local de aplicagao. Ainda assim, revestimentos ‘ceramicos com piacas e rejuntes impermeaveis nao podem ser considerados sistemas de acabamento impermeavel BABNT 2017 Tedoe o dreosreeervacoe 7 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 47 Argamassa colante A argamassa colante deve estar em conformidade com a ABNT NBR 14081-1, quando aplicavel, e deve estar indicada em projeto em todos os casos. © termo argamassa colante engloba nao somente os produtos descritos pela ABNT NBR 14081-1 mas contempia também procutos cimenticios bicomponentes ou mesmo produtos nao cmenticios. Para os produtes no contemplados pela ABNT NBR 14081-1, como os bicomponentes ou no cimen- ticios, propriedades especificas devem estar indicadas em projeto desde que nao inferiores as mencio- nades nesta subsecéo. Para o assentamento de placas ceramicas ou pastllhas, a argamassa deve ser, no mfnimo, do tipo ‘AC Ill. Excegdes que permitam 0 uso de produtos tipo AC Il devem estar indicadas om projeto apenas podem ser utiizadas em edificios de altura total (computada do nivel do solo ao ponto mais alto do sistema estrutural) de no maximo 15 m. 48 Placas ceramicas ‘As placas cerdmicas devem atender as ABNT NBR 13818 @ ABNT NBR 15463 (para porcelanatos) e: 2) devem apresentar absorgao maxima de 6 %. Para regi ‘a absoreao maxima nao pode ser superior a 3 %; s onde a temperatura atinja 0 °C, b) _devem estar secas por ocasiao do seu assentamento; ©) a EPU (expansao por uridade), como especificado na ABNT NBR 13818:1997, Anexo J, deve ser indicada em projeto e estar limitada ao valor maximo de 0,6 mmim; NOTA Em casos especiticos, a EPU de 0,6mmim pode ser excessiva; entdo, recomenda-s2 0 uso de placas com valores inferiores. )devem estar armazenadas na obra por lote, tonalidade, acabamento etc., de acorde com 0 espe- cificado nas embalagens; ) nfo podem apresentar engobe de muratura pulveruiento em quentidade superior a 30 % (@ avaliacgo da quantidade deve ser feita visualmente) da rea do tardoz da placa, 49 Pastilhas {As pastilhas devem atender aos mesmos itens indicados para placas cerémicas (quando aplicaveis) , além disso, caso sejam montadas em placas com auxilio de malhas, telas, pontos de cola ou outro processo que as mantenha unidas pelo tardoz, estes produtos nao podem comprometer 0 desem- penho da argamassa colante @ argamassa para rejuntamento, 4.0 Aditivos Podem ser incorporadas ao chapisco, emboco, rejunte ou a argamassa colante para aumentar 0 desempenho destes materiais em alguns requisites, como, por exemplo aderéncia, capacidade de deformagao, impermeabilidade etc. (O emprego destes produtos deve respeitar as especificagdes de uso do fabricante do rejunte ou arga~ ‘massa colante, tanto em termos de tipo de aditivo como em quantidade adicionada. O desempenho final da argamassa nao pode ser inferior aos requisites minimos do produto puro quando avaliado segundo sua norma especifica 8 BAENT2017 Todos dete reservados “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 4.11 Componentes para as juntas de movimentagéo 441.1 Selantes Na vedagdo das juntas de movimentago devem ser empregades selantes elastoméricas as 1ec0- mendagdes do fabricante devem ser estritamente seguidas, uma vez que suas propriedades podem variar significativamente, Cuidados devem ser tomados, entretanto, com juntas estruturais, pois s2u movimento previsto aliado {4 sua largura pode ultrapassar os limites de trabalho mesmo dos selantes de alta capacidade de movi- mento, culminando com a deterioragéo precoce da junta (ver 5.3.3). Na etapa de aplicagao, os selantes: a) devem ser capazes de acomodar pequenas variagdes dimensionais toleradas em projeto; b)_devem apresentar comportamento adequado para aplicapdes verticais, sem escorrimentos; c) devern apresentar tempo adequado de trabalhabllidade, secagem e cura (polimerizagéio) em fungao das condigdes de utllizacao. ‘Além disto, os selantes devem apresentar uma série de propriedsdes que thes garantsm bom desem enho pelo tempo previsto em projeto, nao sendo este menor que cinco anos: a) dover ser impermeaveis 4 passagem de fluidos; b)_devem apresentar resisténcia aos agentes quimicos, intempéries, acao ultravioleta, temperatura, maresia (se necessario) e a demais agentes deletérios a que podem estar expostos; ¢) dover se mantor integros, oldsticos e coosos, sem pordera capacidade de absorver deformagbes: 1d) no podem causar manchas no embogo ou nas placas por exsudagao de produtos quimicos, ‘como solventes e plastificantes; @) no podem formar gases e ondulagses na superficie provenientes de materiais voléteis em sua ‘composi¢ao; f) dover absorver as deformacées ciclicas de contracao e expansdo previstas no projeto da junta sem se romper, fissurar ou perder aderéncia (ver item 5.3.3); 9) _n8o podem induzir esforgas deletérios nas bordas da junta; Em caso de divida sobre a qualidade dos selantes, esta deve ser avaliada por laboratsrio especializado. NOTA1 AABNT NBR 5674 apresenta diretrizes para a manutengao das fachadas com vistas a manter seu desempenho e vida util NOTA2 Alguns requisitos de desempenho dos selantes podem ser avaliados segundo a ISO 11600. 4.11.2 Limitador de profundidade O limitador de profundidade: a) deve ser quimicamente compativel com o selante selecionaco; b) deve retomar a sua forma original depois de comprimido por um ciclo de trabalho da junta; BABNT 2017 -Tedoe 8 drekosreeevacoe 9 “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 ©) no pode exsudar componentes quimicas ou apresentar ago quimica scbre qualquer superficie da junta ou originar aco deletéria sobre o selante; ) nao pode absorver umidade além daquela de equilibrio com o ambiente; ) no pode expulsar o selante quando houver compresséo da junta, Caso 0 selante apresente aderéncia sobre o limitador de profundidade, este fato deve ser inibido por meio de aplicagéio de fitas ou outra técnica que impega o contato entre ambos. NOTA —_Espuma de polietileno de baixa densidade e borracha alveolar (ambos de células fechadas) podem ser exemplos de materiais adequados para utlizagao como limitadores de profundidade. 4.11.3 Perfis pré-formados Em casos especificos, como, por exemplo, para vedacao de juntas estruturais, a aplicagao de selantes pode néo eer adequada © 0 uso de juntas industrialzadas ou a aplicagao de cobrejuntas pode ser necessério. O tipo de junta, seu perfil e sua técnica de aplicagao devem ser especificados em projeto. 5 Consideragées de projeto 5.1 Aspectos gerais projeto de revestimento de fachada é obrigatorio e, pela sua caracteristica, deve ser desenvolvido por profissional legalmente habiitado e pode ser subcontratado ou desenvolvido internamente pela construtora, na forma de pracedimentos. projeto de revestimento visa produzir detalhes construtivos @ espectficagbes técnicas de materiais e métodos construtivos adequados a cada situagao. As diversas camadas que compéem o sistema, se fossem de mavimentaco livre, apresentariam comportamento bastante diferenciado das camadas {ue apresentam quando integrados ao sistema, que impoem restrigdes e levam ao surgimento de esforgos internos. Estes esforcos tendem a ser tao mais expressivos quanto mais rigidas as camadas , caso atinjam valores excessivos, podem levar ao surgimento de fissuras, perda de aderéncia e ‘outros problemas. Com relagéo as espessuras do revestimento, so definidos os seguintes limites para as camadas Individuals da argemassa de emdogo: a) Espessura limite superior (ELS): espessura maxima de uma camada de argamassa: 50 mm: b) Espessura limite inferior (ELI): espessura minima de uma camada de argamassa: 20 mm. NOTA Asespessuras das camadas de argamassa podem ser diferentes das citadas pelas AENT NBR 7200 eABNT NBR 13749, A espessura total de argamassa deve estar entre 20 mm e 80 mm (ver Figura 1). Espessuras fora estes limites exigam projeto com detalhes especificos que no so contemplados nesta norma, A proporcao volumétrica dos componentes da argamassa preparada em obra deve constar do projeto de revestimento de fachada (PRF). 10 BABNT2017 Todos dete reservados “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 5.1.1. Dados de entrada do projeto de revestimento OPRF deve levar em consideragao diversos fatores, dentre os quais se destacam: 8) estado-limite de servigo da estrutura: com vistas a infarir possivois deslocamertos excessivos e que comprometem & estabilidade do revestimento: b)__cronograma de execugdo da estrutura; c)_exigéncias arquiteténicas: paginagao das places em funcao do tamanho dos panos da presenca de juntas de movimentagao; 4) tipo de embogo: rigidez (médulo de elasticidade), resisténcia mecanica e resisténcia superficial; ) caracteristicas e propriedades das placas: espessura, tamanho, cor, dlatagao térmica, absoreSo de Agua, expansdo por umidade (EPU), esmaltadaingo esmaltada; {)_caracteristicas e propriedades da argamassa colante: resisténcia de aderéncia a traco e capaci- dade de absorver deformagses; NOTA A capacidade de absorver defomagses pode ser analisada segundo os critérios da 180 1307-4 1g) caracteristicas e propriedades do rejunte: rigidez, aderéncia a lateral das placas, resistencia h) caracteristicas e propriedades do selante; i) variagao térmica: condigées climsticas a curto 2 médio prazos, insolagao das fachadas, tempera- tura & época do assentamento. 5.1.2. Contetido minimo do projeto de revestimento Com base nos dados de entrada (ver'5.1.1) e em outros considerados importantes, 0 projeto de reves- timenio deve conter, no minimo, as seguintes informagoes: 2) especificages que contemplem todos os dados de entrada levados em consideragéo na elabo- racao do projeto; )_ tipo de chapisco, tipo de embogo e forma de produgéo e controle de ambos (ver ABNT NBR 7200 6.3); ) técnica de mapeamento de espessuras do emboco; 6) tipos de aditvos (quando utiizados), sua forma de uso € proporcionamento em relagdo 8s arga- massas (chapisco, embogo ou argamassa colante): 2) reforgos (caso existentes): posicionamento, tipos, formas de aplicagso e ancoragem a base (wer 5.4); f) _resisténcia de aderéncia do conjunto chapiscolemboco & base; 9). resistencia superficial do embogo (ver 6.4 © Anexo B); hh) resisténcia de aderéncia das placas ao embogo (Anexo A); BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacos " “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 |) tipo de argamassa colante (ver 4.7); |) técnica de assentamento das placas, cuidados a serem tomedos e ferramentas utlizadas (ver 6.6); k) largura das juntas de assentamento e tipo de rejunte: |) limite maximo admissivel da EPU das placas ceramicas, desde que nao seja superior ao especk ficado em 4.8; m) especificagao do selante (propriedades) e do limitador de profundidade; 1p) tamanho dos panos de revestimento e especificagao das juntas de movimentac&o: geometria, posigao, técnica de execugao (ver 5.3.2); ©) detalhemento das juntas de movimentagéio: movimento esperado, tipo de selante ou perfil pré-formado, limitador de profundidade, técnica de exacugéo ¢ cuidados especiais; ) paginacdo tipica das placas, que deve ser desenvolvida de modo a dimint placas cermicas fracionadas; a quantidade de 4) detalhes construtivos: encontro das placas em quinas internas e extemmas, encontros de tipos istintos de placas, encontro com esquadrias, peitoris, pingadeiras; detalhes de requadro de vva0s, molduras, faixas elc.; F) quantidade e distribuigdo dos corpos de prova (CP) para realizagao dos ensaios descrtos em 7.2.6. Estas especificacdes devem ser fomecidas na forma de texto, esquemas, detalhes construtivos ou quaisquer cutros meios, de modo a evitar dividas. 5.2 Painel teste 5.2.1 Aspectos gerais O sistema de revestimento possui inimeras varidveis e sua agdo combinada pode levar a resultados do previstos. Desta forma, previamente ao inicio do revestimento, recomenda-se a execugao de painéis teste do sistema de revestimento que, apés ensaiados & tracao, permitam selecionar a soluga0 de melhor éesempenho do conjunto formado pelos seguintes fatores: 2) técnica de preparo da base; b) tipo de chapisco; ©) camadas de argamassa; 4) dade das camadas do revestimonto na data do ensaio; e) argamassa colante Caso 0 paine! teste seja executado, ele deve obedecer as prescrigdes subsequentes. 5.2.2 Execugéo Para cada conjunto de variéveis em questo exista pelo menos um painel de rea néo inferior a 2,0 m?, Assim, para cada fator em andiise existe um painel ¢ os outros quatro fatores sao mantidos, constantes. 12 BAENT2017 Todos dretoe reeeradoe “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Estos paindis deve sor exocutados do forma controlada @ inspecionada em regides expostas as ccondigdes mais eriticas com relacdo as intempéries (principalmente vento e insolagSo), Ao executar 08 painéis, pode-se, dentre outros falores: a) detectar dificuldades e imprevistes na limpeza da base; b) detectar dificuldades construtivas c)detectar problemas nas diversas camadas do revestimento; 4) _avaliar o comportamento das camadas de argemassa, como tempo de sarrafeamento e trabalha- bilidade, compatibiidade, coesao e potencial de aderénciay, 2) determinar o tipo de acabamenta superticial do embogo para atingir a rasisténcia de projeto: 1) avaliar e registrar o tempo em aberto real da argamassa colante, que pode sofrer grandes alte- rages no decorrer da obra; 9) avaliar cificuldades de assentamento das placas e preenchimento do tardoz. Estes dados so de grande valia para a relrcalimentagao do PRF e @ recomendavel que o painel teste ‘seja executado com antecedéncia minima de trés meses do inicio do revestimento, Especial atencao deve ser dispensada ao assentamento das placas no painel teste, que deve ser feito imediatamente apos a formacao dos cordées de argamassa colante, obtendo o potencial maximo de aderéncie do produto. Informagées sobre o tempo em aberto podem ser obtidas em 6.6.3. 5.2.3 Validacao © proceso de validagao do painel teste deve ser felto por meio de ensaios de resisténcia de ade- réncia a trago (descrito no Anexo A) em idade no inferior a 28 cias. Este ensaio auxilia na deteccao de eventuais incompatibilidades descritas na subsegao anterior e mostrard, dentre as possibilidades ensaiadas em painéis distintos, qual a solugao de melhor desempenho. 5.2.4 Andlise exploratéria de resultados Em muitas obras, 0 prazo de 28 dias implica no termino da execugao do assentamento, ou pelo menos sua execuga0 em grande parte. Assim, a realizagéo dos ensaios de aderéncia segundo 0 Anexo A seria de pouca ou nenhuma ulllidade no controle estatistico do processo de assentamento. Nestes casos, além dos ensaios aos 28 dies, o painel teste pode ser utiizado pera a realizacéo de ensalos também aos 14 dias ou 21 dias (ou outa data mais conveniente ao cronograma da obra), de forma a estimar os valores de resisténcia de aderéncia da argamassa colante (ou outra varidvel sob andlise) nestas idades. A Figura 3 ilustra um esboco conceitual do crescimento da resisténcia de ‘aderéncia em funco do tempo. Estes valores so exploratérics apenas para a argamassa colante, uma vez que 0 embogo deve ter idade minima de 14 dias em qualquer caso. Assim, para um ensaio de argamassa colante aos 21 dias, ‘0 embogo deve estar conciuido ha pelo menos 35 dias (14 dias + 21 dias). Entao, durante o assenta- mento nes fachadas, podem ser executados ensaios de aderéncia em idaces inferiores aos 28 dias, sendo 0s resultados comparados aos ensaios nas idades equivalentes executados no painel teste. Esta atitude proporciona uma visdo real das atividades de producao em um tempo tal que ainda soja, possivel realizar alguma intervencao corretiva em caso de nevessidade. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 43, “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Resistincla da projeto 14 2 8 tempo (cas) a Anilise Valisacio Figura 3 — Exemplo de andlise da resistancia de aderéncia na interface argamassa colante/emboco Ensalos em prazos inferiores aos 28 dias sao apenas exploratérios e precisam ser analisados com cautela, A comprovago do desempenho final da argamassa colante deve ser fella aos 28 dias ou na idade especificada pelo fabnicante do produto. 5.3 Juntas 5.3.1 Juntas de assentamento ou colocagao Ao executar 0 assentamento das placas ceramicas, as juntas entre elas contemplam as seg fungbes. 2) atendem a estética, harmonizando o tamanho das placas ¢ as dimensGes do pano a ser revestico; b) compensam a variagao de dimensao das placas ceramicas, facilitando o alinhamento e permitindo um acabamento final homogéneo; ¢) oferecem relativo poder de acomodagao as movimentagdes da base e das placas ceramicas, proporcionando alivio das tens6es de compressao entre placas subsequentes. A combinagao da largura das juntas com as propriedades do material de enchimento deve ser tal que absorva 1s varlagoes dimensionais intrinsecas das placas, sejam elas oriundas de variagdes térmicas, higroscépicas, expansdo por umidade ou outra, sam induzir tenabes deletérias no pano cerémico: ) _ minimizam a infitragao de agua e outros agentes deletérios; )pormitem a difusdo de parte do vapor de Agua: as trocas de vapor de gua entre dois ambiontos podem ser desejaveis para evitar condensago e, uma vez que as placas so muito pouco per- meaveis ou impermeaveis, a difusdo ocorre preponderantemente pelas juntas de assentamento; f)faciltam a troca de placas ceramicas individuais. A largura da junta de assentamento deve estar especificada no PRF, respeltando largura minima efinida pelo fabricante da placa ceramica ou pastilha. Para as placas cerémicas, sugere-se que a largura minima seja de 5 mm; para as pastithas, a largura da junta é definida pelo fabricante, 4 BAENT2017 Todos dete reservados “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 5.3.2 Juntas de movimentagao 5.3.2.1 Aspectos gerais De maneira geral, juntas em revestimento de fachada so juntas seladas, ou seja, preenchidas por lum selante que atende aos requisitos especificados em 4.11.1. Juntas nao seladas no esto contem- pladas neste texto, Conferme 0 tipo de corte do embogo ¢ a posigao da junta no revestimento, sua nomenclatura pode sofrer algumas variagées, como: junta de dessolidarizacao, junta de contorno, junta de transigao ete. Esta nomenclatura nao promove distingo na g2ometria elou funcéo das juntas e, portanto, néo sera desorita nesta Norma. Dentro as fungdes das juntas de movimentagéio, pode-se destacar: 2) controlar fissurago: para uma dada interface entre duas superticies sujeitas 20 movimento diferencial, a junta deve possuir geometria e posicionamento de forma a confinar e/ou dirigit 0 surgimento de eventuais fissuras para seu interior, possibilitando seu tratamento futuro de forma regular e controlada; b) _subdividir as superficies revestidas com placas ceramicas de modo a formar painéis que suportem, 08 efeitos cumulativos das movimentagbes transmitidas pelo edificio © pelos fatores climaticos (temperatura, umidade), adequando assim as solicitagdes impostas a resisténcia dos materiais ‘empregados. Estas juntas servem também para separar o revestimento ceramico de outros ‘elementos construtivos da fachada que se movimentam de forma distinta, como, por exemplo, juntas estruturais, unio de materiais distintos etc ‘As juntas de movimentago podem epresentar maior ou menor grau de movimento (depandendo do caso) e devem estar detalhadas no PRF. Sua configuragao tipica ¢ ilustrada pela Figura 4e a relagao largura/profundidade deve ser especificada no PRF de acordo com 0 movimento esperado © com as propriedades do selante aplicado. vance i ae A ) te he 7 \ rice do Figura 4— Junta de movimentagao tipica com corte total do embogo NOTA 0 encontro alvenariaiestrutura (conhacido como fixagéo, aperto, encunhamento ou outro termo regional), denende do projete de alvenaria, da pratica da construtora ou de detalhes especies do PRE. 5.3.2.2 Detalhamento De maneira geral, as juntas ssladas devem apresentar a geometria ilustrada na Figura 5. Ademais, dever possuir perfil retanguler, com bordas firmes, coesas, lisas e livres de irregularidades, depres- oes @ saliéncias, O correto preenchimento da junta, mantendo uma geometria regular do selante, ¢ fundamental para seu desempenho, BABNT 2017 -Tedoe 0 dees reeervacoe 15 w= VERSHO EXCULSIWA PARA PRE-VSUALZAGKO “= “~VERGHO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALIZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Protunsaade de conta do sean \ etn Lieto do profunilidade” \ Z ue _~ ae 4 _ ines a “osearte Figura 5 ~ Configuragdo tipica das juntas seladas Normaimente, a espessura minima no ponto mais ertico da junta (profundidade do selante) deve ser de 6 mm, mas as prescrigBes do fabricante devem ser contempladas. Quando o limitador de fundo for incapaz de acompanhar as movimentagbes da junta, ele deve ser previamenta preparado para evitar a adesao do selante em sua superficie. Acemais, aplicagdo de primer e outros cuidados espectficos com as bordas das juntas devem seguir as recomendagdes do fornacedor do selante. A configuragao final do selante deve se assemelhar aquela mostrada na Figura 6-c, sendo que a regido central deve ser menos espessa, evitando acimulo de trago nas bordas aderidas quando a junta estiver em regime de trabalho. Como regra garal @ caso no existam recomandagées contrarias do fabricante do produto, davem ser ullizadas proporcées entre profundidade ¢ larqura do selante de 1:1 a 1:2. As confiquracdes @ € » da Figura 6 so inadequadas @ nao podem ser executadas. A técnica de execucao das juntas de movimentacao esta descrita em 6.8 a «aa snadequedo Inadequeco ‘Adequado 2) Junta com limitador o sotants b) Junta com limitador egolante _¢) Junta com limitsdoro eslanto ‘sem acabamento ‘sem acabamento com acabamento Figura 6 ~ Configuracao final do selante nas juntas de movimentacao Embora seja possivel a existénca de juntas com fator de forma diferenciado, elas nao sao usuais em fachadas ¢ a Figura 7 representa possiveis falhas de produgao da junta, Figura 7 ~ Selante com fatores de forma inadequados 16 BAENT2017 Todos dete reseradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Nos casos em que a movimentago da junta é conhecida, cua largura deve ser caloulada levando ‘em consideracao as propriedades do selante, em particular a capacidade de movimentagao (ou FAS, Fator de Acomedagao do Selante), que espectfica 0 percentual maximo de variagao da largura da junta quando em servigo sem que haja perda de desempenho. Alargura minima da junta (Ly) deve ser indicada em projeto, mas convém que ela ndo tenha menos de 15 mm para que sua exequibilidade nao seja prejudicada, Caso soja prudente uma maior largura da junta (L)) sem que haja comprometimento da estetica final ‘8 aumento da largura do selante (Lg), pode ser espectficada uma junta em que L, > Lg. Este tipo de ‘solugdo pode ser utlizado, por exemplo, quando a variagdo de nivel do fundo de viga exige maior largura do sulco para confinamento da interface alvenarialestrutura mas nao sdo desejaveis grandes larguras de selante. Uma vez que este tio de so1u¢0 nao ¢ usual, os detalhes executivos relacionados sua técnica de execugdo devem ser especificados em projet. Por outro lado, quando a junta de movimentaco estiver posicionada em regides onde a possbbilidade de surgimento de fissuras 6 bastante reduzida (como, por exemplo, alvenaria estrutural, bases monoiiticas de concreto, substratos de argamassa continuos e estaveis), pode-se optar pelo corte parcial do emboco ou simplesmente manter a camada integra e sem sulco. Maiores informacées sobre estes casos podem ser encontradas no Anexo C. 53.2.3 Posicionamento ‘O posicionamento das juntas de movimentacao depende de uma série de fatores, como tipo de edificio .@ comportamento estrutural tipo, tamanho e cor das placas, tipo e prooriedades da argamassa colante: Variagao térmica e higroscopica do meio; propriedades do emboco; disposigées arquiteténicas, como aberturas, vaos e outros detalhes da fachada eto, Desta forma, a posigao exata das juntas deve ser dlfinida em projeto. Recomenda-se que a distancia entre as juntas horizontais nao seja superior a 3m. No caso de juntas horizontais em estruturas reticuladas de concreto com vedagao em alvenaria, convém que sejam posicionadas a cada pavimento, coincidindo com a interface alvenarialestrutura (fundo de viga), uma vez que esta tende a ser a regio mais suscetivel a movimentos diferenci Entretanto, outras concepgdes estruturais, como alvenaria estrutural e paredes de concreto, pedem exigir 0 posicionamento da junta em locais distintos, Desta forma, a posigao exata das juntas deve ser definida em projeto. Recomenda-se que a distancia ‘entre as juntas horizontais nao seja ser superior a3 m. Para as juntas verticais, recomenda-se que ‘sejam posicionadas no maximo a cada 6 m. Em mudangas de plano (diedros internos e externos), a junta nao precisa necessariamente coincidir ‘com as quinas, sejam elas internas ou extemas; entretanto, recomenda-se que a distancia da junta até a quina nao exceda os 3 (trés) m. Como guia orientativo do posicionamento das juntas de movimentagao. 0 Anexo C expde algumas situagbes tipicas. 5.3.3 Junta estrutural As juntas estruturais (ver Figura 8) so definidas pelo calculista da estrutura de acordo com as movi- mentagoes previstas para cada parte da edificacao. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 7 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Estrutua. ———+ — Enchimento Figura 8 ~ Exemplo de junta estrutural com mata-junta (vista de topo) ‘Sobre as juntas estruturais, 0 projeto de revestimento deve contemplar a execugao de juntas de movi- 'mentagao com corte do emboco necessariamente até a base, sendo elas coincidentes, Estas juntas podem apresentar movimentaeao ciclica significativa nas diragBes dos trés eixos coor- denados, motivo pelo qual 0 uso de selantes pode nao ser tecnicamente viavel. Nestes casos, os solantes devem ser substituidos por outros elementos vedantes, como, por exemplo, os perfis ppré-formados (ver 4.11.3) ou Os matajuntas, sendo que estes elementos devem epresentar capa- cidade de movimontagdio ciclica econforme provisto em projeto. Juntas estruturais devem apresentar desempenho satisfatério independentemente da coincidéncia ‘com a junta de movimentagao do revestimento. Maiores informacdes sobre as juntas estruturais podem ser encontradas no Anexo C, 5.4 Reforcos 5.4.1 Aspectos gerais Reforgos em revestimentos podem ser utilizados em: a) regiées cuja espessura de argamassa supere a ELS, com 0 objetivo de suportar 0 excesso de carga e atenuar efeitos de retragao das argamassas (ver 6.3). Neste caso, 0 uso de reforgos para suporte de carga é obrigatério; b) regides com potencial de movimentacdes diterenciais prejudiciais (a serem definidas no PRF), ‘com 0 objetivo de atenuar 0 aparecimento de fissuras no embogo @, em caso de perda de aderéncia, evitar destacamentos lovalizados, Neste caso, as regides do revestimento que podem estar sujeitas a tensdes elevadas devem estar previstas no PRF. Os reforgos mais comuns sa executados com auxilo de telas @, nestes casos, convém que sejam utiizadas telas metalicas com diametro minimo de fio de 1,24 mm (BW 18). 0 uso de telas com fios de espessura superior a 1,5 mm nao é recomendavel devido a dificuldade de manuselo e posiciona- mento. Aabertura de malha minima (distancia entre flos) no pode ser inferior a 25 mm. ‘As {elas metdlicas devem possuir galvanizagao em camada pesada (150 g/m2) segundo a ABNT NBR 6331 ea especificacdo de projeto deve levar em consideragao as classes de agressividade ambiental definidas na ABNT NBR 14643. No caso de edificagbes habitacionais, a sua vida ttl de pro- Jeto (VUP) deve ser a minima exigida pela ABNT NBR 15575-1 para os revestimentos extemos. Os locais do revestimento sujeites & aplicarao de reforgos, seus tipos, formas de aplicago e demais detalhes construtivos devem esiar previstos no PRF. Telas e ispositivos de ancoragem devem ser especificados em projeto ¢ deve ser quimica e mecanicamente compativeis, 18 BAENT2017 Todos dete reservados “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 ‘Ainda que soja possivel a insorgao do roforgos na argamassa, convém que 0 projeto de revestimento interfira na execucao de detalhes construtives da base, como, por exemplo, o posicionamento de inserts na estrutura, reforgos nas alvenarias etc.,limitando o surgimento de deformagées danosas por meio da atuagao direta na sua origem. 5.4.2 Reforcos para suporte de carga ‘As recomendagies descritas nesta subsecéo aplicam-se para embogos com a espessura maxima definida no escopo desta norma. Os reforgos para suporte de carga devido & sobre-espessura de camadas de argamassa (superior & ELS) executados com telas metdlicas devem apresentar sistema de ancoragem com resisténcia mecd- nica suficiente para 0 suporte de todas as camiadas do revestimento em caso de perda de aderéncia Abase. No caso da existéncia de apenas uma camada de argamassa com espessura inferior a ELS e caso julgue-se prudente aumentarofator de seguranga contra perda de aderéncia e queda do revestimento, {elas podem ser posicionadas rentes ao chapisco e antes da aplicaéo do emboco, ficando imersas na argamassa. As falas nao podem ser aplicadas antes da execugao do chapisco, pois tal attude fragllzaria uma interface j erica. Na ocorréncia de multicamades, a tela deve estar imersa na camada mais externa do emvogo, 5.4.3 Reforcos para atenuacao de fissuras Em relagao a espessura total de argamassa do revestimento, as telas devern resultar posicionadas ‘aproximadamente a meia espessura da primeira camada e emnenhuma situago podem ficar a menes de 10 mm do chapisco. As telas devem estar posicionadas de forma centralizada em relagao 4 orgem da fissura sempre que possivel ¢ sugere-se que tenham largura minima de 50 cm (ver Figura 9) Intertace a ser raforeada Revestinents items Tea0em Segunda coma Figura 9 Posicionamento da tela para atenuagao de fissuras Reforgos com a finalidade de atenuagao de fiesuras podem ser aplicados sem ancoragem base, entretanto, convém que a ancoragem seja executada. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 19 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 6 Execugao do revestimento ceramico 6.1 Condicées minimas para inicio dos servicos ‘Antes do inicio do assentamento das placas, projeto de revestimento de fachada deve estar con- dlufdo e as equipes de obra — produgao, controle e apoio logistico (almoxarifado, transporte) deve estar treinadas om todos os dotalhos técnicos e estéticos envolvides na producto. A logistica de execugo e controle para aceitacao do revestimento ceramico deve estar acordada entre os envolvidos e as planillhas de verificagao de servigos devem estar disponiveis. As equipes de Inspegao e produgao devem estar cientes dos deialhes do proceso de aceitagao: 0 que sera inspe- cionado, como e quando, bem como as solugdes a serem adotadas em caso de no conformidades. Além da disponibilidade de equipamentos, materiais e ferramentas em quantidade suficiente e com a qualidade adequada, outros detalhes necessitam de atengao: a) reas de estocagem de materiais, locais impos, secos, protegides da umidade e insolagao direta ‘© com placas agrupadas por tipo @ em pontos que minimizem varias etapas de transporte até sou Uso final devem ser usados como premissas constantes de trabalho; b) fornecimento de agua limpa e energia elétrica para as regides onde os servicos estiverem sendo realizados ©) iluminagae artificial, se necessério; )_meios de acesso ¢ plataformas de trabalho, respeitando-se as normas de seguranga do trabalho perlinentes. O acesso as frentes de servigo deve ser limitado aos operdrios relacionados a cada ‘etapa do pracesso de producio do revestimento; ©) equipamentos de movimentagao, carga e descarga de materiais; f) fornecimento de materiais ¢ componentes de acordo com projeto, especificagdes ¢ normas especificas; 9) condicdes ambientais agressivas, como umidade relativa abaixo de 25 %, temperatura ambiente inferior a 5 °C ou superior a 40°C e ventos constantes podem exigir cuidados especiais, suspensao do assentemento ou uso de produtos especificos e com desempenho adequado. Especial atengso deve ser adotada em casos de alias temperaturas em conjunto com ventos, pois o tempo em aberto real da argamassa colante pode ser reduzido a poucos minutos; fh) apés a ocorréncia de chuvas, o assentamento pode ser executado desde que 0 embogo esteja nna condig2o saturado superficie seca (ver 3.20). 6.2. Planejamento dos trabalhos 6.2.1 Aspectos gerais A execugao do revestimento com placas cerémicas somente deve ser iniciada depois de serem con- Cluidas todas as instalagdes embutidas nas fachadas ou que nelas provoquem interfer€ncia, como por exemplo: canalizagies de agua, esgoto, gas etc.; elementos diversos embutidos, calxas de passagem € devivagao; marcos, contramarcos, batentes etc. 20 BAENT2017 Todos oe dete reeeradoe “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Antes do inicio ofetive dos servigas, recomenda-so a execugao do assentamento em uma area do teste da fachada onde possam ser verificados detalhes importantes do processo de execugo do revestimento, como por exemplo: 2) treinamento e reciclagem da mao de obra; b) tipo de placa e local de aplicaca ©) _avaliagéio da qualidade das placas e presenga de defeitos; 4) cortes, acabamentos de quinas; €) requadros de aberturas, encontros com esquadtrias ¢ outros elementos; ) cuidados no preparo e uso da argamassa colante; 9) técnica de assentamento; h) definigao da largura das juntas de assentamento e paginagao real; i) culdados na execucéo das juntas. Recomenda-se que este panel permanega disponivel até o término dos servigos, uma vez que serd utlizado para andlise e treinamento de novas equipes de produgao ou mesmo fiscalizagao e controle. ‘Antes da liberago das diversas etapas de assentamento, deve ser vetificada se a quantidade de placas cceramicas distribuida nas frentes de servico é suficiente para a programacao de execucao prevista, recomendando-se uma margem de perda devida aos recortes @ imprevistos. ‘Amargem de perda depende da paginacao das placas e da quantidade de recortes; quanto maior ‘a dimenso das placas, maior a importancia do projeto de paginagao, uma vez que sobras de partes de placas podem ter impacto relevante na quantidade total 6.2.2. Cronograma de execucio Uma vez que © revestimento de argamassa ¢ afetado diretamente pelo comportamento da base, hao convérn que Sua execugao seja iniciada antes que a estrutura-suporte ja esteja solictada pelo Seu peso préprio © sobrecarga de todas as alvenarias, prevenindo-se assim tensées advindas da deformacao imediata, parte da deformagao lenta, recalque admissivel das fundacSes e ratracao das argamassas ullizadas nas alvenarias. Dentro do contexto geral do sistema de revestimento de fachada, ¢ apresentada na Figura 10 uma ‘sugestdo das etapas a serem seguidas no processo de assentamento, sendo estas uma sequéncia de subidas ¢ descidas consecutivas dos servicos. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 21 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 SUBIDA Etapa Deena) Proparoda base (AneroD Lavagom da echada Feacao coe avenanas Aptian 6 enapico PPosicionamento doe aramas (quando na topo) ‘Mapeamanto Exocugdo do emboro Insergbo se refergns (quand especticado) Insorgdo de reforgas (quand especiicado) | npg dochepice etascameto | Veriicagée daimpeza cas juntas Inspegdo e corecéo de falhas no assentamento Linpez das juni de movinantaps0 LUmpeza fal das placas Veriicagia de inpeze das juntas de cone necugdo des juntas asciraers ds pcan CECKORCES Rejutaento | Lipeze gross es places | Figura 10 — Etapas tipicas da producao do revestimento ceramico ‘Apés a finalizagao das camadas de argamassa, 0 assentamento das placas cerémicas na fachada pode ser realizado de manelras diversas, como por exemplo: 2) da cobertura ao térreo do prédio em uma vis4o geral do proceso de assentamento; entretanto, a cada pavimento, de baixo para cima: b) do térreo para a cobertura (pouco usual). (O.assentamento das placas ceramicas $6 pode ocorrer apés um perfodo minimo de 14 dias de cura do ‘embogo. No caso da ocorréncia de chuvas, o assentamento pode ser executado desde que o embogo esteja na condigao saturado superficie seca (ver 3.30), Na fase de subida da etapa 2 pode ser executada uma primeira chela de argamassa; porém, 1 vorificagde ca qualidade do chapisco pode ser compromotida. Caso 0 embogo soja executado apenas na fase de descida e o mapeamento denuncie locais com espessura excessiva, especial atengao deve ser dedicada ao posicionamento de reforgos. 6.3 Execugao de chapisco e embogo Para a execugéo de chapisco e embogo, devem também ser observadas as ABNT NBR 7200 & ABNT NBR 13748. A idade minima do chapisco para aplicagso do embogo deve ser de tres dias, salvo recomendagdes em contrério do fabricante, Detalhes especificos inerentes @ cada obre devem ser previstos em projeto, como por exemplo: 2) tratamentes especiais da base e chapiscos diferenciados (ver Anexo D) b) uso de argamassas industrializadas ou produzidas em obra com trago especifico; 2 BAENT2017 Todos oe dete reservados “VERSO EXCLUSIA PARA PRE-VSUALZAGO “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 c)_acabamento superficial espocifico da argamassa com vistas a obter a resisténcia desojada. Alm do desempano tradicional, pode ser necesséria a adocdo de cura Gmida em locais de clima quente (temperatura ambiente 2 40 °C), com baixa umidade do ar ou com ventos constantes. Caso necessario, a resistencia superficial ceve ser determinada conforme Anexo B, A superficie nua da base deve ser inicialmente mapeada para que sejam definidas as camades do revestimento e suas espessuras. O mapeamento pode ser executado com auxillo de arames de prumo posicionados na fachada durante a etapa de preparo da base (Figura 11). Normalmente, a leitura das medidas ¢ feita nas vigas e a meia altura da alvenaria. Figura 11 — Arames para mapeamento da espessura do emboco de fachada ‘Quando grandes espessuras de argamassa forem necessérias, seja por motivos de regularizacao da base ou detalhes arquiteténicos, é indicada a aplicagao de multiplas camadas reforgadas conforme prescrigdes em 5.4. Sao consideradas grandes espessuras aquelas acima do limite maximo indicado pelo fabricante do produto ou, na auséncia deste, 2 ELS. Nos casos de miltiplas camadas, as camadas intermedisrias devem ter acabamento superficial ‘Aspero, de forma a facilitar a ancoragem da camada subsequente. Em qualquer caso, a espessura minima ce qualquer camada nao pode ser inferior a ELI e € recomendavel que as camadas mais ‘externas tenham espessura inferior 4 camada subjacente. ‘Aespessura minima total de argamassa em qualquer ponto da fachada nao pode ser inferior & ELI ‘As juntas de movimentacao devem ser executadas conforme prescrito em projeto. 6.4 Condicées do emboco para aplicacao da argamassa colante ‘Acamada de embogo deve possuir acabamento tal que a resisténcia superficial atenda ao presorito em 7.2.6. Este valor de resisténcia superficial, ou outro ainda superior dafinido em projeto, pode implicar cuidados especiais com a superficie da camada a receber as placas ceramicas, como por exemplo: 8) cura dmida da superficie; b) aplicagao de tratamentos especificos, quimicos ou mecanicos, com objetivo de aumentar a resis- téncia superficial BABNT 2017 Tedoe oe dees reeervacoe 23 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Além do requisite de resisténcia mecdnica, a superficie do embogo devo: )_ estar limpa, isenta de materais estranhos, como por exemplo pé, leas, tintas, escorrimentos de concreio, eflorescéncias, bolores, fuligem etc., que possam impedir a boa aderéncia da arga- massa colante. Superficies que permanecem jimidas por longos periodos so mais suscetiveis 20 surgimento de depésites salinos prajudiciais a aderéncia da argamassa colante. Superficies de argamassa suscelivels 3 constante ago de poeira ou maresia podem agregar compostos preju- diciais & aderéncia e requerer preparo adequado, como, por exemplo, lavagem a alta press0; b) estar seca, Em caso de chuvas, o embogo pede estar na condi¢ao saturado superficie sact ©) estar conclufda ha pelo menos 14 dias; ¢)apresontar temperatura superior a 5 °C @ inferior a 30 °C. Em tomperaturas superiores a 30 °C, deve ser feito 0 umedecimento prévio do emboco para diminuir sua temperatura a patamares adequados: ©) apresentar-se sem fissuras, ndo friével e, quando percutida, no apresentar som cavo, 0 qual pode indicar problemas de aderéncia 4 camada subjacente, ou desta ao chapisco, ou do chapisco base; f)estaralinhada em todas as diregées, de forma que tenha em toda a sua extensdo um mesmo plano, ja que a argamassa colante nao deve ser usada com a funcao de corrgir grandes ondulacoas da base. Para superticies planas, 0 desvio de planeza nao pode ser maior do que 3 mm em relagao ‘a uma régue retilinea com 2 m de comprimento em qualquer diregao. Este critério nao se aplica ‘a camadas de acabamento em relevo ou 2queles que, por motives arquitetonicos, assim foram. projetadas; 9) estar aprumada em suas quinas internas e externas, evitando o surgimento de cunhas e cortes desnecessérios nas placas; h)_apresentar alinhamento e prumo dos elementos construtivos, como janelas e outras aberturas, quinas de sacadas, peitoris, ventilagées etc.; i) apresentar caimento e abertura de requadros conforme especificado em projeto, uma vez que 0 assentamento das placas no possui a funodo de prover estes detalhes; |) estar com juntas ¢ outros detalhes que se mostrem necessarios mecanicamente finalizados e com tratamentos especificos concluidos. 6.5 Preparo da argamassa colante Varios produtos industrializados estao disponiveis no mercado e as recomendagbes do tabricante ever ser rigorosamente sequidas em todos os casos de uso. O tipo de argamassa colante deve estar especiicado no PRF, respeltando as prescrigoes em 4.7 ‘A quantidace de agua de amassamento deve ser aqueta indicada na embalagem do produto ‘Aargamassa deve ser preparada e mantida durante seu uso em um recipiente estanque, nfo absor- venta, limpo, seja ele pldstico, fora ou metal. E vedado 0 uso de calxotes de madeira. O preparo deve ‘ser feito em local protegido da chuva, misturando 0 p6 até obter uma consisténcia pastosa e firme, sem grumos secos. Recomenda-se 0 preparo em regido protegida do sol e do vento. Py BABNT2017 Todos oe dete reeeradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 ‘Amistura mecdnica 6 obrigatéria em qualquer caso, preferencialmente cam auxilio de haste helicoidal acoplada em furadeira com controle de rotacao, evitando 0 excessivo actimulo de ar na mistura (© tempo de descanso/repouso @ o tempo limite de uso da argamassa fresca devem estar de acordo ‘com as recomendages do fabricante. ‘Ao longo de sua utlizacao, a argamassa deve ser remisturada de modo a manter sua trabelhablidade, sendo vedada a adigao de dgua durante este periodo. Caso a construtora julgue prudente, a argamassa pode ser preparada em central e enviada em pequenas quantidades as frentes de trabalho, de modo a minimizar a possibilidade de uso do produto ‘com tempo ¢e vida vencido. 6.6 Assentamento das placas ceramicas 6.6.1 Aspectos gerais ‘Aargamassa colante deve ser preparada conforme subsegao 6.5 e, de meneira geral, no é neces- sério umedecer a superficie de assentamento. Excagdes a esta regra sao explicitadas em 6.4. As placas cerémicas devem estar classficadas e separadas de acordo com o item 4.8. Seu tardoz deve estar isento de pé ou particulas soltas (sujidaces de obra) que prejudiquem a aderéncia da arga- massa colante. Condigbes relativas ao engobe dle muratura podem ser consultadas no item 4.8. Placas ceramicas com reentrancias no tardoz de 1 mm ou mais (Figura 12) devem ter os sulcos preen- cchidos por argamassa colante com auxtlio do lado liso da desempenadeira. Este preenchimento deve ser feito no momento da aplicagéo das placas, proporcionando © contato mido sobre mid com a argamassa aplicada no embogo. O preenchimento prévio dos sulcos que resulte em secagem da arga- massa e coniato posterior timido/seco nao pode ser executado. Para a aplicagao da argamassa colante, devem ser utlizadas desempendeiras de aco denteadas andlogas as descritas em 3.8 ¢ Tabela 1 e a superficie de aplicacao deve atender ao descrito em 6.4 ‘As desempenadeiras descritas na Tabela 1 apresentam dentes retangulares (em U), mas é possivel também o uso de desempenadeira com dentes aiferenciados, como os semicirculares. Figura 12 - Preenchimento das reentrancias do tardoz no momento do assentamento Quanto maior 0 tamanho das placas, maior tende a ser a curvatura do tardoz @ maior deve sera ‘espessura da camada de argamassa para que os vazios sejam minimizados. Placas de grandes dimensdes e espessuras apresentam inércia elevada ao esmagamento dos cordées, mesmo com 0 uso de grandes impacios. Nestes casos, devem ser executados testes praticos na obra para que a técnica de assentamento adotada resulte no preenchimento minimo do tardoz. (O.uso da desempenadeira denteada tem por abjetivo proporcionar uma camada regular e de espes- sura uniforme para o assentamento das placas ceramicas. Para 0 caso de pastihas, a camada de argamassa resulta em torno de 2 mm a3 mm, enquanto que, para placas maiores assentadas em. ‘camada dupla com desempenadeiras de 8 mm, a camada final possuird espessura média de 6 mm. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 25 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Quando utilizada a técnica de dupla camada (ou dupla colagom), a argamassa dove sor aplicada com lado denteado da desempenaceira tanto no substralo como no verso da placa ceramica, No caso de alguns tipos de pastilhas (como as unidas por papel kraft na superficie acabada), pode ser necesséria a aplicagao de argamassa colante no tardoz com o lado liso da desempenadeira, ‘Tabela 1 ~ Desempenadeiras e procedimentos Largura minima | Altura aproximada Placas cerdmices | dos dentes da | do cordio de , om? desempenadeira | ergamasca pole a SOD mm mm ‘Soguir rocomendagdo do a Reales i 4 fabricante da pastilha até 400 é 6 Camadea unica (embogo apenas) Dupla camada 5 Entre 400 e 900) 8 8 0 andi ‘cima do 900 ¢ ‘Gondgoes espacias de aplicagao ® Area das pastihas @ menor do que 900 om: portanto, néo'se aplicam as “condigdes especias.” © A dupla colagem obrigatéria para placas de 400 cm? até 900 cm#, exceto para alguns casos ‘eopeciicas, onde o projeto de revestimento eapeciique © assentamento em camada simples. Anda ‘assim, recomenda-se no minimo 0 uso de desempenadeiras denteadas de raio de 10 mm, de modo @ rminimizar as possiblldades de falhas de preenchmento do tardoz. © CondigSes especiais de apicagao: placas com area acima de 900 cmr2, kém de exigi tecnicas especiais| de fixae0, exigem emboco com desempenho superior 20 minimo prescrite nesta Norma, em articular ‘com reiacéo ao reausito de resisténcia superficial: estas exivénicias devem ser definidas em projeto em ‘comum acordo com o fabreante da argamassa colante e das placas cerémicas. 6.6.2 Preenchimento do tardoz ‘Como parte do controle do processo de assentamento, a inspecdo do preenchimento do tardoz deve ser executada conforme 7.2.2, qualquer que seja a placa ceramica ou pasilha. ‘Aremogao da placa deve ser felta logo apés o assentamento, com a argamassa ainda fresca, o que faciita a visualizagao do contato argamassa/placa. E de fundamental importancia que o preenchimento minimo do tardoz seja obedecido, tanto por motivas mecdnicos como pelo surgimento de problemas relatives a infitragao de Agua. Caso a agua infitrada em algum ponto encontre caminho livre por trés das placas, fica impossivel prever seu ponto de salda e a origem de eflorescéncias e problemas semelhantes. 6.6.3 Tempoem aberto © tempo em aberto teérico, determinado em laboratério sob condigdes controladas e definido segundo @ ABNT NBR 14061-3, pode sofrer grandes variagOes @ ser reduzico a poucos minutos, dependendo das condicdes atmosféricas, principalmente umidade relativa do ar © vento. © tempo em abero real deve ser estimado no local da obra por meio da formagao de cordées de ‘argamassa em aproximadamente 0,25 m2 de drea do embogo. Olocal selecionado deve representar as condigdes ce vento e insolagao criticas a que a obra estara sujeita durante o assentamento. Estendidos os corddes, acionar 0 cronémetro e verificar a forma¢ao de pelicula superficial na argamassa por meio o toque com aponta dos dedos a cada 1 min. O tempo em aberto real €excedido no momento em que © toque dos cordes, sem esmagamento, resulta na retirada dos dedos sem vestigios de argamassa, 26 BAENT2017 Todos dete reeeradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 6.6.4 Assentamento O assentamento s6 pode ser iniciado apés cura minima de embogo de 14 dias e deve seguir os passes explicitados na sequenci a) estender a argamassa colante com 0 lado liso da desempenadeira, apertando-a de encontro ‘ao emboco, formando uma camada uniforme de argamassa. A seguir, aplicar o lado denteado, formando cordées que facilitam 0 nivelamento e a fixacao das placas ceramicas; b) em caso de dupla camada, aplicar a mesma técnica para formar os corddes no verso da placa ‘seca, Recomendam-se cordées paralelos no verso da placa e na superficie do embogo; ©) _aplicar @ placa ceramica sobre os cordées de argamassa colante; 4) ajustar a placa até que seja atingido 0 preenchimento minimo do tardoz. Esta tarefa pode ser realizada com auxilio de percussio (por exemplo, martelo de borracha), vibragao (com auxilio das mos ou vibrador elétrico) ou pelo posicionamento da placa fora da posicao final em pelo menos a distancia entre dois cordées de argamassa, arrastando-a em seguida ao local definitivo. €) limpar 0 excesso de argamassa das juntas de assentamento, de mado a no haver contaminagao do rejunte na etapa subsequente. ‘Area de aplicagao da argamassa colante sobre 0 embogo deve ser determinada para cada caso @ depende das condigées locais de temperatura, insolacao, ventilagao e/ou umidade relativa do ar. Se estas forem agressivas, podem provocar a formacao de pelicula (Inicio da secagem por venci- mento do tempo em abertc) sobre os cordoes da argamassa colante, reduzindo seu tempo em aberto @ falseando a aderéncia das placas ceramicas (ver 6.6.3) Em alguns locais, como nos requadros de janelas, topos de peitoris, quinas com irregulatidades etc. pode ser necessério assentar as placas ceramicas por melo da aplicagdo de argamesse apenes no verso da placa @ em grande quantidade (técnica do bolo); apds, a placa é pressionada contra 0 ‘embo70 até que sua posigao final seja atingida. Esta técnica deve ser utlizada como sendo uma excesiio para locals de dificil acesso da desempe- nadeira e em hipdtese alguma o embogo deve ser mal executado com vistas a um possivel preenchi- mento com ergamassa colante no futuro E vedado 0 aproveitamento de sobras ce argamassa colante, uma vez vencido seu tempo de vida ‘Assim, a preparacao de argamassa préximo do hordrio do almoco ou do final do expediente deve ser cuidadosa, de modo a evitar sobras e consequentes desperdicios do produto ou, no pior caso, uso de produto vencido, Caso haja ocorréncia de chuvas nas primeiras 12h apés 0 assentamento, os panos revestides deve sser inspecionados. ‘A qualidade do assentamento deve ser verificada segundo 0s requisitos da segao 7 6.7 Rejuntamento das placas cerémicas ‘Antes do inicio do rejuntamento, as placas devem ser verificades por meio de percuss8o com instrumento nao contundente (cabo de madeira, martelo de pléstico duro) a procura de som cavo (ver etapas da produgao na Figura 10). Caso isto ocorra, a placa deve ser removida e reassentada. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 27 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 {As juntas entro.as placas cerémicas devom estarisontas de sujidades, residuose pociras queimpogam 1 penetragéo e aderéncia da argamassa de rejuntamento. Os restos de argamassa colante devem ter sido removidos na etapa de assentamento. Especial atenco deve ser dade para rejuntes colorides, evitando manchas sobre as placas mesmo ‘apés a limpeza final. Nestes casos, é recomendavel fazer um teste de rejuntamento sobre uma pequena rea de modo a detectar a compatibilidade rejuntelplaca. © rejuntamento das placas ceramicas deve ser iniciado no minimo trés dias apés o assentamento @ as juntas de assentamento nao podem astar encharcadas, rejuntamento deve ser executado conforme a seguir: 2) limpar as juntas de assentamento com auxilio de uma escova de cerdas macias, removendo 0 96 @ sulidades remanescentes; b) umedecer as juntas entre as placas ceramicas, caso recomendado pelo fabricante, de modo proporcionar uma melhor hidratago © aderéncia da argamassa. Este iter é de expressive relevancia em condigdes climaticas onde as placas sofrem sensivel aumento de temperatura 20 longo de um periodo de trabalho; ©) aplicar a argamassa de rejuntamento em excesso, com euxilio de desempenadeira emborra- chada, preenchendo completamente as juntas, Adesempenadeira emborrachada deve ser desio- ‘cada em movimentos continuos de vaivém, diagonalmente as placas; 0) remover 0 excesso de argamassa sobre as placas com auxilo da desempenadeira emborrachada; ©) _executar a limpeza grossa das placas apés a secagem inicial do rejunte. Especial cuidado deve ser tomado na regido das juntas de movimentacao, evitando falhas entre o selante e os diversos pontos de rejunte de cada junta de assentamento. Isto pode ser felto por meio da aplicagao em excesso da argamassa nestes pontos, provocando seu extravasamento para o interior da junta de movimentagao (Figura 13-A). Apos 0 inicio da secagem, o excesso de argamassa deve ser cortado com uma espatula, usando 2 junta de movimentagao como guia de corte (Figura 13-C). Tanto 0 excesso (Figura 13-A) como a falta de rejunte (Figura 13-B) so situages a serem evitadas, pois podem permitira infitragéo de aqua e danos precoces ao revestimento. Jura 13 ~ Acabamento da interface rejuntamento/junta de movimentago Caso néo seja possivel remover completamente os residuos finais de rejunte, 0s fabricantes da ara- massa, das placas ceramicas e do selante devem ser consultados sobre a técnica de lmpeza a ser aplicada. No caso do uso de produtos quimicos, estes nao podem danificar o revestimento ou parte dele. 28 BAENT2017 Todos dete reservados “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 6.8 Preenct jento das juntas de movimentacao © preenchimento das juntas de movimentago nao pode ser iniciado antes de sete dias do término do rejuntamento. Independentemente do tipo de junta, alguns culdados devem ser tomados com relacao ao preparo prévio: ‘@) as bordas devem possuir perfil retangular ¢ estar firmes, coesas, lisas e livres de irregularidades e obstrugdes estranhas a junta, depressdes e saliéncias. Caso necessario, adotar procedimentos. de correco que garantam integridede, homogeneidade, resisténcia mecanica e boa aderéncia do reparo; b) a junta deve estar isenta de contaminagbes @ impregnagdes de qualquer natureza, como dieos, graxas, desmoldantes, particulas pulverulentas desagregadas ou micro-orgenismos biolégicos, ‘come mofo, fungos etc, CO trabalho de produgao da junta exige habilidades manuals especificas para acabamentos detalhados de boa qualidade, motivo pelo qual 0 operario dave ser treinado e capacitado para esta tarefa ‘A relagao larguralprofundidade (Fator de forma) é especificada em projeto de acordo com 0 tipo de junta (ver 5.3.2) comas proptiedades do selante aplicado, Caso o emboco seja corlado parcialmente, © fundo do suleo deve ser regular e homogénea, assim como as bordas laterais. ‘As juntas devem ser preparadas conforme orientagses do fornecedor do selante e devem estar secas, luma vez que a presenca de umidade pode prejudicar a aderéncia dos selantes (0 uso de produtos sobre superficies imidas apenas deve ser aprovado se houver orientagSes formais do fabricante). Caso seja necessaria a aplicacao de primer, este deve ser aplicado apenas no interior da junta, obede- cendo as orientagdes do febricante. Tanto nos casos de uso limitador de profundidade (Figura 14-a) ou de fita isoladora (Figura 14-b) ‘como fator limitante do selante, 0 fator de forma precisa ser garantido. No primeiro caso, olimitador de profundidade deve ser inserido com auxilio de um gabarito alé a profundidade desejada, resultando no {ator de forma especificado em projeto; no segundo, a geometria da junta deve ser ajustada quando da sua execug20, Como regra geral, 0 limitador deve possuir diametro maior que o tamanho do sulco, de modo que seja inserido por pressdo e [4 permaneca sem a necessidade de fixagdo auniliar Outras informacdes podem ser encontradas em 5.3.2. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 23 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Limitador —} 8) Limitador de fundo posicionado b) Fita isoladora ‘com ausxilio de gabarito Figura 14—Exemplos de limitadores de fundo ‘Antes da aplicacao do selante, a superficie das placas deve ser protegida com auxilio de fitas tipo crepe ou similar, evitando que o produto fique impregnado nestes locais durante 0 preenchimento da junte, O selante deve ser aplicado com pistola prépria, imediatamente apés a inser¢do do limitador de pro- fundidade, sempre no mesmo sentido e preenchendo completamente a junta. O limitador nao pode ser inserido no dia anterior, evitando desta forma acimulo de agua de chuva ou mesmo de umidade proveniente de condensagao noturna. Demais recomendagies do fabricante devem ser sequidas. E recomendavel que 0 acabamento superficial do selante seja levemente conoavo. Da mesma forma que a aplicacdo do produto, seu alisamento final € feito sempre no mesmo sentido, pressionando o produto para 0 interior do sulco com 0 objetivo ce eliminar possiveis cavidades ovas, Terminado 0 alisamento do selante, as fitas de protegao das laterais S40 removidas e 0 perfl final da junta resulta, como o ilustrado na Tabela 5 7 Inspegao 7A Aspects gerais sucesso da execugao dos revestimentos cerdmicos de fachada esta diretamente relacionado com 6 fatores descritos a seguir. ) relacionados a logistica do processo de produgao: — recepeio das argamassas e sua conformidade com o projet — verificagao do selante e limitador de fundo das juntas e sua conformidade com o projeto; — transporte e disponibilidade de insumos nas frentes de trabalho; — verificagao da protegao durante 0 preparo das argamassas contra o sol, vento e chuva. 30 (BAENT2017 Todos dete reseradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 b) relacionados a inspogio do trabalho. — verificagao do consumo das argamassas dentro do prazo maximo declarado pelo fabricante; — verificagao da superficie a ser revestida, conforme 64; — verificagao da mistura da argamassa colante, conforme 6.5; — _execuglo do revestimento, verificando as dimensdes das juntas; — verifieagao do tempo decorrido entre a aplicagéo da argamassa colante e 0 assentamento das placas cerémicas, conforme 6.5; — veriicazao sistemtica do preenchimento do tardoz; — veriicagao do alinhamento das juntas, do nivelamento e do prumo do revestimento; — veriicazao do rejuntamento e limpeza; — verifieagao da qualidade das juntas de movimentagao; — veriicapao das candipbes de aplicagao do selante conforme 6.8. ‘Alam da aceitacao visual, 0 recebimento dos tratialhos precisa ter aceitacao técnica devidamente documentada, 0 que é geralmente represeniado por fichas de controle da construtora 7.2. Requisitos para inspecéo 7.2.4 Aspectos gerais Aeficacia da inspego contribui para a qualidade dos servicos, Para placas com condigdes especiais de aplicagao, ver 7.2.2, 7.2.9 e 7.2.6 que podem nao ser apli- ‘caveis e cabe ao PRF descrever a amostragem, os critérios e requisitos de aceitago dos panos com relagao a essas subsegbes. Este critério de inspegao ¢ um dos itens mais importantes do controle do processo de assentamento. Deve ser feita uma primeira amostagem da area sob anilise; se esta amostragem se mostrar ‘adequada, a inspecao esta concluida e 0 pano ¢ aprovado, Entretanto, so a primeira amostragem se mostrar inadequada, 6 realizada uma segunda amostragem, ‘agora mais rigorosa e com maior numero de amostras, na mesma area. Caso esta 2* amostragem tambem se mostrar inadequada, tode a area sob andlise deve ser refeita, ‘Cada amostra representa uma placa cerdmica e, no caso de pastlhas, a amostra pode ser uma ‘combinagao de pastilhas ou apenas uma pastlha individual. Esta definicao deve ser estabalecida pelo responsdvel pela fiscalizagao, uma vez que depende do tipo de pastilha sendo utiizaca, ‘Aquantidade minima de amostras por drea sob anilise 6 exibida na Tabela 2. (BABNT 2017 Tedoe 0 dees reeevacoe 31 “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 Tabola 2— Critérios para avaliage visual do preenchimento do tardoz Critério Amostragem | Area do paN® | 19, 46 proonchimento do tardoz) Comentarios 1° Duas placas > 90% Pano aprovado ‘amostragem 40m? Duas places Uma ou mais placas < 90% | Realizar 2* amostragem Pelo menos trés placas = 90% Pano aprovado Pano aprovado com = ressalvas ‘amostragem 40m? elo menos trés placas = 80% Gilet piscas Retroinar equipes do produgao Demais situagdes Pano reprovado Para placas com condigdes especiais de aplicaco (area superficial acima de 900 cm?), a Tabela 2 no se aplica e cabe ao PRF descrever a amostragem, os oritérios @ requisitos de aceitacao dos panos. Os valores de porcentagem por si sé podem ser insulicientes. Por exemplo, ndo é aceitavel que uma placa apresente 90 % de preenchimento se 10% concentra-se exclusivamente em um de seus lados. Assim, as falhas de preenchimento precisam estar homogeneamente distribuidas pelo tardoz das placas 2o mesmo tempo em que falhas de preenchimento nas bordas devem ser minimizadas. 7.23. Somcavo ‘Todas as placas devem ser analisadas por meio de percussfo com instrument nao contundente (cabo de maderra, martelo de piastico duro) a procura de som cavo. Caso isto ocorra, a placa deve ser removida e reassentada. Para places com condicées especiais de aplicacéio (area superficial acima cde 900 cm2), este item nao se aplica @ cabe ao PRF descrevar a amostragem, os critérios @ requisitos de aceitagao dos panos. 7.24 Planeza Na verificagdo do revestimento, devem ser considerados os desvios de planeza ¢ os ressallos entre placas ceramicas ) 08 desvios de planeza nao podem superar'3mm em relagao a uma régua com 2m de comprimento; b) 08 ressaltos entre placas cerdmicas contiguas nao podem ser superiores a 1 mm, excluindo as variagGes admissiveis das préprias placas (empeno, curvatura etc.), ©) 08 ressaltos entre partes do revestimento separadas por uma junta de movimentago ou por uma junta estrutural no podem ser superiores a 3 mm. [Nos casos em que a irregulardade superficial das placas ¢ parte integrante do processo (por exemplo, placas com relevo), este item pode nao ser valido ou pode precisar de ajustes em sua tclerancia, 7.25 Alinhamento O alinhemento das juntas de assentamento sofrerd variagdes de acordo com a diferenga de tamanho admissivel entre as placas cerdmicas. Desta forma, o desalinhamento maximo das bordas de duas placas adjacentes deve ser definido pela obra em comum acordo com 0 executor dos trabalhos, levando em consideragao a caracteristica geométrica das placas. 32 BAENT2017 Todos dretoe reeeradoe “=~ VERSO EXCLUSWA PARA PRE-WSUAIZAGO “= “VeRO EXCLUSIVAPARAPRE-VISUALZAGAO ABNT NBR 13755:2017 7.2.6 Rosisténcia de aderéncia O ensaio de resisténcia de aderéncia tem por objetivo inferir a qualidade do proceso de produgo do revestimento segundo o requisito de resistencia mecanica, Por se tratar de um ensaio de produto concluido, ele ¢ um dos indicativos da qualidade do proceso, ‘motivo pelo qual o controle formal do processo de produgo conforme descrito em 7.1 é fundamental para que as corregdes possam ser tomadas em tempo habil Para os critérios de inspecao do embogo, a ABNT NBR 13749 deve ser consultada, sendo que o valor limite para resistencia de aderéncia é aquele especificado em projeto, e nunca inferior ao prescrito pela ABNT NBR 13749, Para os outros dois requisites, resisténcia de aderéncia das placas ao embogo e resisténcia super- ficial do embogo, a amostragem minima a ser analisada consta na Tabela 3, sendo que o projeto pode especificar um volume maior de ensalos conforme a nacessidade. Tabela 3 ~ Resistencia de aderéncia - Requisitos e critérios de aceitagao do sistema de revestimento Ensaio Amostragem minima | Resultane do ensalo Comentarios Polo menos oto GP2 0.5 Aprovado Resistencia 120P Consulta responsével superfcial a cada 2000 m2 Ga

You might also like