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‘Teenicas de comando:pneumidiay Introdugao. Métodos intuitive Método cascata Método passo a passo Glossario Referéncias Anexos ‘SENALSP — INTRANET 23 45 61 63 65 Tecnicas de comandos pneumaticos — SSS Introdugao O objetivo deste manual é 0 conhecimento dos métodos, das técnicas e dos procedimentos indispensaveis para a elaboragao de esquemas pneumaticos de comando. Esse reconhecimento fornecerd aos técnicos e desenhistas projetistas de maquines as regras fundamentais para projeto e construgao de circuitos pneumaticos de comando, facilitando a leitura e interpretacao de esquemas pneumaticos e contribuindo consideravelmente para a localizagao de defeitos operacionais das maquinas. Para melhor compreensao do assunto, 0 aluno deve dominar os conteudos basicos de Pneumatica Industrial, desenvolvidos anteriormente Métodos de construcao de esquemas pneumaticos de comando Os esquemas pneumaticos de comando podem ser elaborados por meio de trés diferentes métodos de construgao, de acordo com a complexidade da seqaéncia de movimentos. Os métodos sao: intuitivo, cascata e passo a passo. SENALSP_— INTRANET 7 Técnicas 60 comand prewmiticn SS Método intuitivo O método intuitive tem por base a experiéncia de trabalho, mas leva em conta também a propria intui¢ao do técnico. & 0 método mais simples de todos e o mais indicado para sequencias diretas que nao apresentam sobreposicao de sinais (contrapressao) na Pilotagem das valvulas direcionais que comandam os elementos de trabalho. No metodo intuitivo, tanto as valvulas do comando principal como os elementos de sinal (valvulas piloto) devem receber a alimentacao de ar comprimido diretamente da rede de distribuigdo, apés a unidade de conservagao, Os procedimentos para a elaboragao de esquemas de comando pelo método intuitivo $80 desenvolvidos a seguir. 1° Fase: Desenhar os elementos de trabalho. + Seqléncia: A+B+A-B-. *° Seqiéncia. A+C+B-A-C-Bt 2.0 ‘SENAL-SP = INTRANET 9 ne) ‘Técnicas de comando pneumatic? «os elindros devem ser desentiados lado a lado, avangadas oy Observe qu i an _ igo inicial da Seqiéncia de movimentos. recuados de acordo com & posi + 2 Fase: Desenhar as valvulas de comando principal, = Sequéncia: A+B +A-B-- 1.0 2.0 = = —_= Aad ich wa4, 2 As valvulas de comando principal, neste caso especifico 1.1 © 2.1, deverdo ser direcionais de 5/2 vias, com piloto duplo, podendo ainda serem utilizadas girecionais de 4/2 vias, também acionadas por piloto dos dois lados. Sera sempig 1a uma valvula de impulso para comandar cada um dos elementos de =| utilizad trabalho, 3" Fase: Desenhar os elementos de sinal. ~ SENALSP - INTRANET Tecricas Oe comanco preumatica Os elementos de sinal, também conhecidos como valvulas piloto, deverao ser direcionais de 3/2 vias, normais fechadas (NF) e com retomo por mola, aqui representados pelas valvulas 1.2, 1.3, 2.2 e 2.3. Essas valvulas devem ser desenhadas em niimero de duas, para cada valvula de comando principal. Neste momento, 0s acionadores dos elementos de sinal nao devem ser representacos, pois somente poderao ser definidos na 5° fase, durante a andlise dos passos da seqdencia, * 4* Fase: Desenhar todas as linhas de trabalho, pilotagem, alimentacao de are exaustdo. Na linha de alimentagao de ar para todas as valvulas, deve ser utilizada uma unidade de conservacao (0.1), como mostra o esquema anterior. » Observacao: O esquema pré-elaborado, nesta fase, serve para qualquer cirouite que possua até dois cilindros. Para circuitos que utilizam n elementos de trabalho, usam-se n valvulas de comando e 2n elementos de sinal, distribuidos da mesma forma 5° Fase: De acordo com os passos da sequéncia de movimentos, desenhar 05, acionadores dos elementos de sinal e representar a posicao de cada uma das valvulas piloto entre os cilindros. 'SENALSE = INTRANET " Tecricas de comando preuerave0 ser feita com um trago vertical e 0 respective nimaro do no final do curso de avango ou retorno dos imeiro passo da sequiéncia dever4 Essa representacao devera do elemento de sinal, colocat cilindros. Devemos lembrar, também, que o Prt ser comandado por um botéo de partida. Sequéncia: A+B +A-B-- 4® paso: acionando um botdo de partida, devera ocorrer © avanco do cilindo A, ia de movimentos. que 6 0 primeiro passo da sequénci Avalvula que pilota o avango do cilindro A é 0 elemento de sinal 1.2. Como se trata do primeiro passo da sequiéncia, a valvula 1.2 deve ser acionada por um botao de partida, conforme representado no esquema. 2° passo: quando 0 cilindro A alcangar 0 final do curso de avan¢o, acionara 0 rolete de outro elemento de sinal cuja fungdo 6 pilotar o avan¢o do cilindro B, que é 0 segundo passo da seqléncia de movimentos. 12 ‘SENALSP ~ INTRANET pea Tocnicas de commando preumatico Avélvula que pilota 0 avango do cilindro B é o elemento de sinal 2.2, posicionado no final do curso de avango do cilindro A.. Com isso, desenha-se um rolete mec&nico para acionamento da valvula 2.2 e representa-se sua posi¢ao real por um trago vertical acompanhado do numero da valvula. 3° passo: quando 0 cilindro B alcancar o final do curso de avan¢o, sera acionado 0 rolete de outro elemento de sinal cuja fun¢ao ¢ pilotar o retorno do cilindro A, que € 0 terceiro passo da seqliéncia de movimentos. Técnicas de comando pneumatico Avalvula que pilota 0 retorno do cilindro A é 0 elemonto de sina! 1:3, pesicionads ‘no final do curso de avango do cilindro B. Com isso, desenha-se umn relete mecanico para acionamento da valvula 1.9 e representa-se Sua posi¢ae (eal poy tum trago vertical acompanhado do numero da valvula. 4° passo: quando 0 cilindro A alcancar 0 final do curso de retorno, acionara 6 rolete de outro elemento de sinal cuja fungao é pilotar 0 retorno do cilindro B, que 6 0 bitimo passo da sequéncia de movimentos. ne ae = aa «| [2 “All 12z_|2 posicionado 14 asin Técnicas de comando pneumatico Fim do ciclo: esquema final paraA+B+A-B- Quando 0 cilindro B alcangar o final do curso de retorno, encerra-se a sequiéncia de movimentos do circuito (fim do ciclo). Uma nova partida podera ser dada acionando-se o botao da valvula 1.2. Este é o esquema final para a seqUéncia proposta (A+B +A-B-). Como 0 esquema de comando deve ser desenhado sempre representando & maquina em posigao de partida, observe que a valvula 2.3 esta acionada pelo cllindro A, parado em sua posigao final traseira. Tal acionamento & representado por um came desenhado sobre 0 rolete da valvula 2.3. Aseqiéncia direta (A+ C +B -A-C-B+)1 esquema final apresentado a seguir. 'SENAL-SP = INTRANET 15 Tecnicas de comando pneumatico Esquema final para A+C+B-A-C-BY Existem circuitos cujas sequéncias apresentam sobreposigbes de sinais, ou soja, contrapressao na pilotagem das valvulas de comando dos elementos de trabalhg, ‘ocasionando a interrup¢ao dos movimentos dos cilindros, Tais circuitos podem sey elaborados pelo método intultivo, improvisando-se valvulas acionadas por rolete ‘escamoteavel, também conhecido como gatilho, ao invés de se usarem os rolletas mecdnicos convencionais. A utlizagao de gatilhos para construy osquemas. pneumaticos de comando com pro 7 ~* Esquema de comando para A + 16 SENAL-SP = INTRANET Técnicas 6@ comando pneumitica Observe que 0 esquema de comando foi construido pelo método intuitive para cumprir a seqUéncia de movimentos proposia. Porém, existem problemas de sobreposi¢ao de sinais no primeiro e no terceiro passos de acionamento. 1° passo: acionando-se o botao da valvula 1.2, o cilindro A deveria avancar. Entretanto, note que o cilindro B, parado na sua posigao final traseira, mantém acionada a valvula 1.3 pressurizando o piloto 12 da valvula de comando 1.1 e evitando que a valvula 1.2 possa dar a partida 20 ciclo. 2° passo: quando o cilindro B alcangar o final do curso de avanco, acionara o rolete da valvula 2.3 cuja fungo 6 pilotar o retomno do cilindro B, que € o terceiro passo da seqliéncia de movimentos. Entretanto, observe que o cilindro A, parade na sua posigo final dianteira, mantém acionada a valuiia 2.2 pressurizando 0 piloto 14 da valvula de comando 2.1 @ evitando que a vaivula 2.3 possa pilotar 0 retorno do cilindro B. SENALSI Dans NET 7 Essas contrapressées geradas pelas valvulas 1.3 ¢ 2.2 interromperéo a sequénea de movimentos do circuito. Para que isso nao ocorra, devemos substituir os roleigs convencionais das valvulas 1.3 e 2.2 por roletes escamoteaveis, também conhecidos por gatilhos, como mostra 0 esquema de comando final, na paginé 4 seguir. Esquema final para A+B+B-A- O sentido no qual o gatilho deve ser acionado é representado no esquema por uma seta convergindo para o traco vertical que indica a posigao real da valvula no 18 a SaNALeRS INTRANET Tecricas de comands preumatco sae AS walvulas acionadas por gatilho silo colocadas alguns milimetros antes S : 0 curso dos cilindros. Dessa forma, quando 0 pistao atinge sua posicao inal, 0 galilho ¢ desacionado para que o elemento de sinal n3o mantenha pressurizado 0 piloto da valvula de comando principal. Esquema de comando final para a seqUéncia A+A-B+B- Nesse caso, ocorreria uma sobreposicao de sinais quando 0 cilindro B alcancasse © final do curso de avango e acionasse o rolete da valvula 2.3. Essa valvula tem @ fungdo de pilotar o retorno do cilindro B, que 6 0 ultimo passo da sequéncia de movimentos. Observe que 0 cilindro A, parado na sua posigdo final traseira, manteria acionade 6 rolete da valvula 2.2 pressurizando 0 piloto 14 da valvula de comando 2.1 @ impedindo que a valvula 2.3 pudesse pilotar 0 retorno do cilindro B. Portanto, o responsavel pela contrapressao na pilotagem da valvula de comande do cilindro B € 0 elemento 2.2. Para evitar essa contrapressdo, devemos SubStiNUF ‘© rolete mecdnico convencional da valvula 2.2 por um gatilho que devera ser acionado com o retorno do cilindro A, conforme ¢ indicado pela seta no esquema de comando final E importante salientar, mais uma vez, que € uma improvisagdo utilizar roletes escamoteaveis como acionadores das valvulas piloto para evitar sobreposigoes de SENALSP— INTRANET 19 Técnicas de comando | preumnatico neumaticas. Em alguns C4805, eles Pode a0 saredey , dependende das caracteristicas operacionais ag funcionamento desejado, jmultdneos parciais provocados sso ocorre devido a movimentos 5! ro maquina. to hos serem montados pouco antes do final de curso fato de os gatil ss oe ; ; 008 ciindros, m que o movimento posterior seja iniciado antes do término & fazendo com q te fi movimento anterior. sinais em comandos Existe outra maneira para se evitar que as valvulas de ‘pleies Convencionls cee conirapressdes na pilotagem das vélvulas de comando, Para isso, basta instatar temporizadores pneumaticos, normalmente eberices em série com as véivulas responsaveis pelas sobreposigoes de sinais, isto €, entre a vahula de rolete © o piloto da valvula de comando principal, conforme apresentado a seguir, Esquema de comando final para A+ B + B -A-, utiizando temporizadores para corte de sinal: | Observe que os temporizadores formados por valvulas direcionais de 3/2 vias NA@ Por reguladoras de fluxo tém a fungo de cortar os sinais de pilotagem provenientes das valvulas responsdveis pelas contrapress6es durante a sequéncia de movimentos do circuito. Nesse caso, a valvula 1.3, que permanece acionada no final do curso de retorno do cilindro B, nao prejudica a partida, pois 0 temporizador NA 1.5 evita que o sinal alcance o piloto 12 da valvula 1.1 a SENALSP — INTRANET Técnicas de comands pneumatico Alem disso, a Valvula 22, posicionada no final do curso de avango do cilindro A, provocaria uma contrapressao no piloto 14 da valvula 2.1, interferindo na pilotagem de retorno do cilindro B; isso é evitado pelo temporizador NA 2.4. Esquema de comarido final para A+ A - B +B -, utilizando temporizadores para corte de sinal: Quando o cilindro A aciona o rolete da valvula 2.2, 0 temporizador NA 2.4 permite a pilotagem da valvula 2.1 para que o cilindro B avance. Como a valvula 2.2€ mantida acionada pela cilindro A, 0 temporizador 6 entao pilotado, bloqueando 0 sinal da vélvula 2.2 para que ele nao interfira na pilotagem de retorno do cilindro B quando a valvula 2.3 for acionada. Observacao: Os circuitos pneumaticos podem ser faciimente elaborados pelo método intuitivo quando apresentarem seqdéncias diretas, onde os elementos de trabalho se movimentam no retorno da mesma ordem de avango, ou seqUéncias indiretas simples, onde nao ha repetic6es de movimentos de um cilindro dentro do mesmo ciclo. No entanto, quando se tratar de seqUéncias indiretas complexas, que sempre causam problemas graves de sobreposicbes de sinais, os métodos mais indicados para a construgao de esquemas de comando sao 0 cascata € 0 passo a passo, 'SENALSP = INTRANET 21 msn a8 Thericas te Inn DAITNED Exercicio 1. Desenhe 0 crcuito de comando pneumético para 2 sequéncia At Bs (A-C4)B-C- Técnicas de comando pneumatice ST Método cascata © Método cascata consiste em cortar a alimentagdo do ar comprimido dos elementos de sinal que estiverem provocando contrapressao na pilotagem de valvulas de comando, interferindo, dessa forma, na seqléncia de movimentos dos elementos de trabalho. No método cascata, todos os elementos de sinal devem receber alimentagao de ar comprimido de linhas secundarias, chamadas de grupos de alimentacaio de ar. Esses grupos S20 controlados por valvulas distribuidoras de 5/2 vias, montadas de tal forma que seja alimentado apenas um grupo de cada vez, enquanto os demais permanecem descerregados para a atmosfera. O ntimero de grupos ou linhas de alimentacao utilizado em um circuito € determinado dividindo-se eriteriosamente a sequéncia complexa em sequéncias mais simples, nas quais cada elemento deve aparecer apenas uma vez Os procedimentos para elaboragao de esquemas de comando pela método cascata so desenvolvidos a seguir. 1* Fase: Escrever de forma abreviada a seqUéncia de movimentos do circullo a S6F elaborado. A+B+A-B- A SA+B+B-A- A+C+B-A-C-B+ A+B+C+A-D+B-D-C- A+B-B+A-B-B+ A+A-B+B- ‘SENAL-SP — INTRANET 23 Técnicas de comando pneumatic Verificar se a sequéncia é direta ou indireta 2* Fas Dividindo-se a sequéncia a0 meio, se a letras estiverem na mesma order nas metades da sequiéncia, trata-se de uma sequencia direta. Do contrario, se as Ie s estiverem dispostas em ordem diferente de uma metade da sequéncia em ares 4 outra, trata-se de uma seqiéncia indireta, 5 A+B+ |A-B- soquéncia direta | (WD) kT A+B+ |B-a- sequéncia Gleata A+C+B- | A-C-B sequidncia direta ip. aeT A, AYBEC+A |o+e-p-c- sequéncia diseta inner. A+B-B+ |A-B-B+ seqiéncie direta sie Uda ‘ ep ost \ Wp ETON A rae | BtB- seqléncla dita Nos dois tiltimos exemplos, embora as letras aparecam dispostas na mesma ordem nas duas metades da seqdéncia, um mesmo cllindro executa dois movimentos em uma mesma metade de sequiéncia. Quando isso ocorre, trata-se tambem de uma seqléncia indireta, Em sequéncias que apresentam movimentos simultaneos de dois ou mais cilindios, pode-se inverter a ordem dos cilindros dentro dos parénteses sem alterar a seqliéncia original. Desta forma, seqdéncias que aparentemente sao indiretas podem ser constituidas em sequéncias diretas. Are. |@+A-) =a+- |(A-B+) => seqdencia direta A-)B-C- = seqiiéncia direta A+Bt(A- |C+)B-C = AtBt(C+ 'SENALSP = INTRANET ‘ANDO Tecnicas de comando pneumitticn Observagao: Quando cs circuitos pneumaticos possuirem seqUéncias diretas, nao ha necessidade de se usar 0 método cascata para a elaboragao do esquema de comando. Nesses casos, 0 método intuitivo 6 mais simples e, portanto, 0 mais indicado. Porém, em se tratando de SeqUéncias indiretas, siga as instrugées fornecidas nas fases seguintes para a elaboragao do esquema pela método cascata, evitando as contrapressées na pilotagem das valvulas de comando. 3° Fase: Dividir a sequéncia em grupos, efetuando a leitura da esquerda para a direlta e tracando linhas verticais que cortem a sequéncia em segmentos. Cada letra podera aparecer uma Unica vez cada segmento, considerando-se que cada cilindro poderé movimentar-se apenas uma vez em cada um dos grupos. B-A- grupo lt fp ABs grupo! A+B+C+ | A-D+B-| D-c. | grupo! | gripow | grupo mt A+B-| B+A-| B-| B+ 1 u |m\w B- A+|A-B+ 1 W ' No ultimo exemplo, observe que 0 terceiro grupo da divisao da sequéncia possull um Unico movimento (B-). Como o cilindro B no aparece no primeiro grupo, podemos considerar 0 ultimo movimento da seqéncia como pertencente ao grupo |. Esse recurso faz com que possamos economizar um grupo de alimentagao de reduzindo o numero de valvulas a serem utilizadas no circuito. 4° Fase: Delerminar a seqiiéncia de acionamento do circuito, considerando as mudancas de grupo como passos no funcionamento do circuito. A+B+| B-A- 1 W " | 38 42 istalien noi| as] ae | iow] e | a SENA-S2 = INTRANET 25 Técnicas do comando preumatico do Il para 0 grupo I (i 4° passo: mudanga da alimentago de ar do grupo Wp, 2° passo: cilindro A avanga (A*)- 3° passo: o cllindro B avanca (B +)- 4° passo: mudanga da alimentagdo de ar do grupo | para 0 grupo Il (I> m. 5° passo: 0 cilindro B retorna (B -). : 6° passo: 0 cilindro A retoma (A -), fim do ciclo. Outros exemplos: | aAsBece | A-D+B- oe m ! | ® |e ae s [ls F 10? | 11° i | as) B+] ce ea p+] B- | nom | O- | c- 4° passo: mudanca da alimentacao de ar do grupo IN para o grupo | (I > |). 2° passo: 0 cilindro A avanga (A +). 3° passo: 0 cilindro B avanga (B +). 4° passo: 0 cilindro C avanga (C +). 5° passo: mudanga da alimentagao de ar do grupo | para 0 grupo (loth). 6° passo: © cilindro A retoma (A -). 7° passo: 0 cilindro D avanga (D +). 8° passo: 0 cilindro B retorna (B -). 9° passo: mudanga da alimentagao de ar do grupo II para o grupo HII (I! ll), 10° passo: 0 cilindro D retorna (D -). 41° passo: o cilindro C retorna (C -), fim do ciclo. AsB-| BHA. sof oa Be Wl B+ v = ® | yay a Wot | a+] B-) ion 8 B+ e Ae rp wot e B. # ow 10° B+ 4° passo: mudanga da alimentacao de ar do grupo IV para o grupo | (IV — |) 2° passo: 0 cilindro A avanca (A +). 3° passo: 0 cilindro B retorna (B -) 4° passo: mudanga de alimentagao de ar do grupo | para o grupo Il (I> Il) 5° passo: 0 cilindro B avanga (B +). 6° passo: 0 cilindro A retoma (A) 26 SENALSP — INTRANET ‘Tecnicas de comando pneumatico 7° passo: mudan¢a da alimentacao de ar do grupo Il para o grupo III (II — Ill). 8° passo: ocilindro B retorna (B-), 9° passo: mudan¢a da alimentagao de ar do grupo Ill para 0 grupo IV (Ill > IV). 10° passo: 0 cilindro B avanca (B +), fim do ciclo. A-B+ " At ’ v ar | iow 4° passo: 0 cilindro A avanga (A +). 2° passo: mudanga da alimentagao de ar do grupo | para o grupo I! (I> Il). 3° passo: 0 cilindro A retorna (A -). 4° passo: 0 cilindro 8 avanga (B -), 5° passo: mudanga da alimentagao do ar do grupo Il para o grupo | (II > 1). 6° passo: 0 cilindro B retomna (B -), fim do ciclo. Observacao: Como o Ultimo passo do ciclo ocorreu com a alimentac4o de arno grupo | e 0 primeiro movimento ocorrera dentro do mesmo grupo, na hora da partida nao havera necessidade de se mudar a cascata de grupo, bastanco, apenas, pilotar 0 avango do cilindro A. Dessa forma, a valvula piloto, acionada pelo botdo de partida, devera ser montada acima das linhas dos grupos, recebendo alimentago de ar do grupo I. 5* Fase: Desenhar todos os elementos de trabalho do circuito ligado 4s suas respectivas valvulas de comando de dupio piloto. ‘@ 6*Fase: Desenhar a cascata com tantos grupos de alimentagao de ar quantos foram encontrados na divisdo de sequéncia (3° Fase). O numero de valvulas necessarias para controlar as linhas de alimentacao de ar é igual ao nimero de grupos menos um. SENALSP — INTRANET 27 Técnicas de comando preurhatieo (numero de valvulas = numero de grupos - 4) 0 de ar: * Para 2 grupos de alimentaga Pilotando-se a valvula distribuidora do lado direito, a linha | sera pressurizada e a linha Il, descarregada para a atmosfera. Pilotando-se a valvula do lado esquerdo, a linha Il serd pressurizada e a linha |, descarregada. + Para 3 grupos de alimentagao de ar: Pilotando-se a valvula 0.1 do lado esquerdo, a linha III sera pressurizada ao mesmo tempo em que a valvula 0.2 sera pilotada do lado direito, descarregando para a atmosfera as linhas | e Il 28 SENALSP = INTRANET mai 8 Técnicas de comanso preumatico Para 4 grupos de alimentagao de ar: Observe que pilotando-se a cascata para pressurizer uma determinada linha de alimentacao de ar, a linha anterior 6 automaticamente descarregada para a atmosfera por meio da inversdo simulténea da valvula seguinte. Nao importa a complexidade da seqiéncia desejada. O método de construgao da cascata 6 o mesmo para qualquer numero de grupos de alimentacao de ar, variando apenas o numero de valvulas distribuidoras utilizadas na cascata. © funcionamento de uma cascata com quatro grupos de alimentagao de ar sera apresentado, a seguir, em todas as elapas da sequéncia, 'SENAISP— INTRANET 29 Tvenicas de comando pre@umBico Linha | pressurizada: finhas H, Ill, @ \V descarregadas: ‘Tecnicas de comando pneumatic + Linha III pressurizada; linhas |, Il, e IV descarregadas: =s=- ¢ Linha IV pressurizada: linhas |, I! e Il descarregadas- =e-- Tecnicas de comando peumatice Observacao: A cascata deve ser desenhada alimentando sempre o grupo onae ocorreu 0 ultimo movimento da seqaencia. * 7° Fase; Desenhar os elementos de sinal respeitando rigorosamente a Sequencia qa acionamento do circulto determinada na 4° Fase, Quando num passo de acionamento um cilindro tiver de se movimentar, o elemento de sinal recebera ar a Jinha da cascata correspondente ao grupo em que devera ocorter esse moyim eno @ pilotara a valvula de comando do referido cilindro. Entretanto, quando num passo de aclonamento for necessario mudar a alimentacs de ar de um grupo para outro imediatamente posterior, o elemento de sinal recebers ar da linha da cascata que estiver pressurizada (referente a0 grupo anterior) ¢ | pilotara a valvula da cascata que alimenta o grupo seguinte. } ‘Todos os elementos de sinal devem ter 3/2 vias com acionamento por rolete mecdnico e retorno por mola, com excegao daqueles que so responsaveis pela partida, geralmente acionados por bolao, | As valvulas de comando dos cllindros, assim como a primeira valvule da cascata | recebem alimentacdo direta da rede, Os elementos de sinal. por sua vez, devem, com raras exceg6es, ser alimentados pelas linhas da cascata. obedecendo a seq(éncia de acionamento. Vamos considerar a seguinte sequéncia AsBe| B-A- 1 " vo [2] ae] at | st | ot tot | A+] e+ {iou}e- | a- 32 ‘SENAISP — INTRANET ure Técnicas de comanda preumatico 4° passo: Mudanga da alimentagao de ar do grupo II para o grupo | (Il 1). | Acionando-se 0 botdo de partida da valvula 1.2, ocorre a mudanga da alimentacao de ar da linha | para a linha | da cascata, Observe que o elemento de sinal 1.2 recebe alimenta¢do da linha II para pilotar a cascata para 0 grupo |. SENALSP — INTRANET 33 Técnicas do comando pnaumatice +). 2° passo: O cilindro A avanga (A Assim que a cascata ¢ pilotada para alimentar 0 grupo |, ocorre o primeira movimento do circuito (0 cilindro A avanga). Note que a valvula de comanio 11:1 recebe pilotagem direta da linha |. Mesmo que 0 operador deixe de aciomara! valvula 1.2, 0 cilindro A permanece avancando, pois as valvulas que comandistil’o” cilindro e a cascata sao valvulas de impulso. 34 SSENAL-SP= INTRANET Técnicas de comando pnaumstica 3° passo: O cilindro B avanca (B+). Quando 0 cilindro A alcanga o final do curso de avanco, aciona o elemento de sinal 2.2, 0 quai devera dar inicio ao terceiro passe (avango do cilindro B). Como o cilindro B deverd avangar dentro do grupo I da seqéncia de movimentos do circuito, observe que a valvula 2.2 6 alimentada pela linha I da cascala. SENALSP — INTRANET 35 Tecnicas de comande pneumatic imentagao de ar do grupo J para © grupo I (I> jy), 4° passo: Mudanga daali Quando o cilindro B alcanca 9 final do curso de avango, aciona o elemento de sinal 2.3, 0 qual devera dar inicio ao quarto passo (mudanga da cascata do grupo | pare 0 grupo II). A mudanga de grupo deve ser feita para cortar a alimentagao da valvuia 2.2, Se isso nao acontecer, como o cilindro A mantém o rolete de tal valvula acionado, o elemento 2.2 provocara uma contrapressao no piloto da valvula 2.1 impedindo o movimento sequinte (retorno do cilindro B). * SENALSP INTRANET Técnicas de comando pneumatico 5* passo: O cilindro B retoma (B -), Assim que a cascata ¢ pilotada pelo elemento de sinal 23. alimentando o grupo II, © cllindro B retorna, pois a valvula de comando 2 4 recebe pilotagem direta Il. Com (© retorno do cilindro B, 0 elemento de sinal 23 6 desacionado, mas, como a valvula que comanda a cascata € de impulso, a linha corresponde ao grupo II permanece alimentada Tecnicas de comando preumitico 6° passo: O cilindro A retorna (A -). ! Quando 0 cilindro B aleanga o final de curso de retorno, aciona 0 elemento d2. ils Si 1.3, a qual devera dar inicio 90 sexto passo (retoma do citindro A), Commo @ e131" no. {9 clindro A devera oeorrer dente do grupo fl da seqooncia de movimento’ G2 i creullo, observe que a valvila 13 seoebe alimentacso de ar da linha Il da G28 38 SENALSE = INTRANET “Teenleas do comands pneumdtico «Fim do ciclo: Quando 0 cilindro A alcanga 0 final do curso de retorno, encerra-se a seqiiéncia de movimentos do circuito (fim do ciclo). Uma nova partida podera ser dada acionando- se 0 boldo da valvula 1.2. Observe que com o circuito parado no final do ciclo, o cilindro B estd acionando o elemento de sinal 4.3, 0 qual mantém uma contrapressao na pilotagem da valvula de comando 1.1, impedindo a partida direta do ciclo A, Por esse motivo, a vélvula de partida 1.2 pilota a cascata para o grupo | cortando a alimentagao de ar do elemento de sinal 1.3 para garantir 0 inicio de um novo ciclo. 8" Fase: Eliminar as extremidades das linhas de alimentacao de ar comprimido referentes a todos os grupos da cascata, 'SENALSP ~ INTRANET 39 Tecricas de comando prams? -(motodo cascaay Esquema final: A+ 8 +B -A aa Oa Yd 10 } TE Observagées 140 + Todos os circuitos pneumaticos devern ser desenhados am powkaiodterlAts. ciclo, prontos para a partida, Os elementos de sinal que permanecerem acionados no final do ating? circuito devem ter as linhas de alimentagao, exaust 0 trabalho dessntts do lado do rolete mecénico de acionamento. Além disso, devem ser representados com seus respectivos cames de acionamento. As condigées marginais, como ciclos Unico e continuo, parada de orate, verificagdo de depésito, desbloqueio da parada de emergéncia e outtos, deven ser introduzidas, quando necessarias, somente apds a seqUéncia basica ter sido projetada. 40 SENAL-SP = INTRANET Técnicas de comando pneumético « Se um cilindro tiver de executar varios ™Movimentos durante um mesmo ciclo, os elementos de sinal por ele acionados deverao, em cada acionamento, executar pilotagens diferentes de acordo com o grupo da cascata que estiver pressurizada. Nesses casos, utilizando-se valvulas de simultaneidade submetidas a pressao da linha pressurizada da cascata e do elemento de sinal alimentado diretamente pela rede, efetua-se com ‘seguran¢a 0 acionamento do novo passo da seqiléncia. Vamos considerar agora uma seqiiéncia em que o ultimo movimento ocorre jé dentro do grupo |. Observe que, neste caso, a valvula de partida pilotara diretamente o primeiro movimento dos cilindros ao invés de mudar a cascata de grupo, como ocorreu na seqUéncia (A+B +B-A-), Seqléncia indireta: At 1 A-B+ " B- ' Nameros de grupos: 2 Numero de valvulas na cascata: 1 Passos de acionamento: 6 Pa At ze | A- ae Br 5 I e B- SENALSE = INTRANET 41 ‘Sequéncia indireta: Ase. | Bea. ' 4“ Nemeres de grupos: 4 ey, 7 je, # | wo As] tii | 8 | tow | B- 42 ‘SENALSP— INTRANET eeneas de comando pnoumstico EEE EE ————————————— Método passo a passo CO método passo a passo é outra técnica de elaboragao de circuitos pneumaticos, cuja fungao é evitar que a sobreposigao de sinais interfira na seqUéncia operacional do sistema. Ao contrario do método cascala, que apresenta certa complexidade na construcao do circuito, a técnica de comando passo a passo facilita em muito o trabalho do projelista, pois a elaboracao do circuilo torna-se puramente mecdnica em virtude da utilizagao de regras simples 0s circultos pneumaticos elaborados pelo método passo a passo sao bastante confidveis, uma vez que asseguram 0 bom funcionamento de maquinas automaticas. Apresentam, no entanto, uma desvantagem se comparados a circuitos construidos por outros métodos, pois elevam significativamente o custo da maquina devido ao grande numero de componentes pneumaticos nela empregados, Na elaboragao de circuitos pelo método passo a passo, devemos dividir a sequéncia de movimentos da maquina em grupos, de modo que cada passo da seqléncia constitua um grupo diferente para a alimentagSo de ar comprimido. Consequentemente, o numero de linhas de alimentagio de ar 6 igual ao numero de movimentos da seqUéncia, As linhas referentes aos grupos de alimentagao de controladas por valvulas distribuidoras de 3/2 vias, pilotadas de forma que seja alimentada uma linha de cada vez. Isso evila contrapressdes nos pilotos das vélvulas que comandam diretamente os elementos de trabalho. Na técnica de comando passo a passo, a pilotagem das valvulas de comando dos cilindros e todos os elementos de sinal devem receber alimentacao de ar dos grupos, de acordo com a sequéncia de movimentos do circuito. Somente as valvulas que alimentam os grupos 6 que receberao ar comprimido diretamente da rede. Os procedimentos para a elaborago de esquemas de comando pelo método passo a passo serdo descritos a seguir. SENALSP — INTRANET 45 Técnicas de comanddo premise i \0éncia de movimentos do c) 49 Fase: Esorever de forma abreviada 9 S24} mete a Ser elaborado. A+B+B-A- A+A-B+B- A+eB-BtA-B-B+ a elaboracdo de um esquema de comand pea, de movimentos do circuito dever serine, indicado. Observacao: Para justificar método passo a passo. a sequéncia pois, 0 método intuitivo: sera o mais i Dividir a seqUéncia em grupos lembrando que cada movimento (passa) ® 2? Fase: sequléncia corresponde @ um grupo. ‘Observagaio: No método passo a passo, ao efetuarmos a divisao da sequenci?. encontraremos sempre um nimero par de grupos de alimentagaio de ar, com excegdo das seqéncias com movimentos simulténeos que podero apresentaf" numero impar de grupos 3" Fase: Desenhar os elementos de trabalho do circulto ligados ds suas respeclivas valvulas de comando de duplo piloto, it it 46 SENALSP — = INTRANET reciaan ov cemand prsumiion Desenhar 0 comand passo a paso com ‘ar quantos foram encontradas na divisio da seqa valwlas necossérias para controlar as linhas de ndmero do grupos encontrados na divisao da g Rs tantos grupos de. alimentagae de encia (24 Fase). © numero de Blimentacao de ar ¢ igual eo eqéncia. « Para 4 grupos de alimentagao de ar: Pilotando-se a valvula 0.1 do lado esquerdo, a linha | sera pressurizada e, com isso, a valvula 0.4 sera pilotada do lado direito Gescarregando a linha IV para a atmosfera. Uma a uma, as valvulas distribuidoras 0.1, 0.2, 0.3 e 0.4 serao pilotadas polos elementos de sinal, de acordo com a ordem de acionamento dos elementos de sinal, pressurizando uma linha de alimentacdo de ar de cada vez para que cocorra a seqdéncia de movimentos exigida no circuito. «Para 6 grupos de alimentacao de ar: obey I s

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