You are on page 1of 59
PUG Jus Hot Sin. Pe Podo Nagaes Guimas ree, ce Retr para AsunasAcadémicas roar concede Soa FDO ce Retr para AsuntsAdminsratos Prof las abeno A Cane ce etor para Asunas Comuntarios Prof Aigo Serio ice Retr par Asus de Desoeoeimento Ingerhoto Non narra Decanas Pro Eek do Rego Monte Bonin (TCH) Prot. Gicle Ctatino (CCS) Pro Jon Aber et Pre (TC) Platio Ménon ‘Texto estabelacdo e anotado por Tous Bowser ‘Tradugio do Maina ftesas Fe Mee aS iio a ea seta “la Pe itr igeaes Agee Ost Unser Pe + eli ela eo tal ee PS ets eS eye 25 ‘Tt: 21) $299910 Pon 1) 29-4085 to pe ‘eens LOLA, So ai, Br, 201 pie ana nun om IIE See BLT Sumétio ‘Sétie Bibliotheca Antiqua Apresentagio do dilogo, Iota sobre a composigo rams Méson Notas 2 do disloga 8 18 us ARGOR 1. Minon—Platto Prsximos angamentos Parmenides Patio Extdemo = Piatho SERIE BIBLIOTHECA ANTIQUA ‘Ao apresentar ao pblico, sobretudo wniversitério, esta tradu- ‘gio do Ménon, iniciamos a publicagto da série Bibliotheca ‘Antigua, um prjeto editorial do Nécleo de Estudos de Filosofia [Antiga, nfcleo este criado po um projtointegrado apoido pelo CCNPa € que vem recebendo também incentivo no s6 do Depar tamento de Filosofia da PUC-Rio, 20 qual esté Insttucionalmente ligado, como da propria Universidade ‘A série Bibliotheca Antiqua tem por objetivo publicr textos bilingdes de autores clssicos, egos © latinos, com tradugées feitas por pesquisadores da drea de conhecimento dos pr6prios autores. No caso de texts ilossicns, como & 0 Ménon, por pes- quisadores da flosofia antiga, ‘Com iso, 0 propésite dos seus ideaizadores foi tomar dispo- niveis, para estudiosos de lingua portuguesa, textos bilingues ‘com tradupbes que atentem para as quesdesrelevantes & rea de ‘conhecimento do avtor, moitas veres obliteradas nas tadugées| de no especalistas. nome Bibliotheca Antiqua é aver pretensioso,Sabemos que © nimero reduridissimo de pesquisadores com que contamos nio permiticg construir urna verdadeira biblioteca bilingue dos textos fntgos, a exemplo do que ocorre com as colegSesbilingues em Tinguas modernas com longa tradiao no estudo ¢ tradugio dos clissicos. Mas, apesar do nome talvez pretensioso, Bibliotheca “Ancigua tem urna pretensio bastante modesa. Sevs idealzadores ‘retendem que a série ses um verdadeio Iboatéio de tradu- ‘es, tabalhando interativamente com Seu litres para estabe- Tecer um padrio de tradupio que explore 0s recursos préprio da lingua portuguese, 88 vezesignorados por infugnciatalver das teadugées de outrasIinguas, que nos impsem seus prprios pa- dries, Estou pensando nos casos de frases sem sujeto explicto, correntes em rego, como em portagués, mas impossivels em franeds, em inglés ou em alemdo; a0 uso de orapSesintegrantes infnitias, usaaisem grego em muitos cases queso também co- ‘uns em portgués, © a0 em ours goss © sobretudo em certasoagbes qe, por melo de ronan lates, sborinam- se a duasoraies diferentes, igando-a numa esrtura impos Yel em mulls lngus, mas, pree-nos,absoluament Ieptina tm poruputs;€o caso por exemple de Menon 984: cometar ‘ent, somene esas coisas. ns gam, a qui, tendo, oho ‘mem guiacometamente”, cujasintxe, que nos parece legit, ests “toads” no grego,e dispensa una relaboragio da fase para". corretamente, somente estas coisas. 08 gum, as Gus 0 homem deve ter para guar coretamente Ese tipo de Consus ali fo bjt de costa a Prof. Amin Hots, {qe nos honrou scbremancia com uma respota manuscria, ride shonou, com sua autridade,consrugSes que, nfo sts 1a Tingua esr, petencem entetnto 30 Wo crtent cult, sinda que égrafo, da lingua portuguesa. Ora, pra o Prof. ouaiss,o porupués€ uma “lingua dgafa, Diferemte de inguas em que uns longa tatigio eset esaliaoa as estrus pet mitidas, a fla culla€ sufciente para legitimar 0 portaguts.E jules dessa legimidade sho os proprospatianes da fala cul {a nivel de uso da lingua em qu o Prot Hows teve a getleea nos eoloct Bela que no caso espctcnacina deseo a ‘ver fosse mais elegans taduir:*. somente esas coisas. 03 ‘uiam cometameat;tendoas, 0 mem gua coretamente™. A Possibilidade enctanto de mente sIteraidads do txt 6 mui- {ar veces important. Além disso, a taducio do dilogo obede eu a um cro também didtico: manterse to péxima quanto posivel do original, para fcr a eta dese, eter meno {esos icos de obiterat os problemas lssics. Quem sabe, também, icenvar alguns a esudar 0 greg... Asim Sendo, 1 ramos a lierdade de estender, para outas consroges que nos parecem igualmenteTegtimas, @licenga que n08 dev 0 rot ouass para o uso dasitaxeacima desea. 0 caso, por ‘exemple, de certs orgies interogativassuborinadss comd a8 ‘que aparecem cm Menon 88s: “Examina pos: quando o qe? d- fig cada ums dessas coisas ela nos provetosa,e quando © aque? a. dirige cla nos causa’ dano?" Aqui também areceu-nospossivl econvenente mantr a mesa sintaxe do vigil, en eesorever a ase par lg como: “Exam pois quando cada uma dessas coisas os €proveitosa, 0 que adit enon ge?..", construgio que inverte os paps da subordinads & da Subordinant. GGostariamos enretant, para esas liberdades, como para ou: ras — como o uso frequente de expressdes e oragdes exclamativa e interogativas, marcadas como tas no meio de pe- ‘ods, caso aids do Ghia exemplo citado — ouvir o leitor, ‘jas opiniges evaremos em conta em futurasedighes ¢ radu. bes. ‘Além do agradecimento, infelimente péstumo, 20 Prof. An tonio Housiss, regstramos nossos agradecimentos 20 CNPQ, pelo apoio que vem mantendo 20 Nicleo de Estudos de Filosofia ‘Antiga; ao Departamento de Filosofia da PUC, cujo dreor, Prof Oswaldo Chateaubriand, empenhou-se pessoalmente para esta publicago; 2 meus alunos, sobremdo de graduago, que tém ser- ido de cobaia para testr a ntelgibilidade da raduso aqui pro- post & propria Pontificia Universidade Catdica do Rio de feito, especialmente nas pessoas da Profa. Eneida do Régo “Montero Bomfim, decana do Centro de Teologiae Ciéncias Hu- ‘mamas, ¢ do vice itor acad2mico, Prof. Danilo Marcondes de Souza Filho, que, acreitando no pojeto © no propésito da série Biblioteca Antiqua, nfo pouparam exfrgos para que a Editora PUC-Rio, asociads ts Edis Loyola, « inclusse em Seu proje- to-cditorial, Maura Iplésias| APRESENTAGAO DO DIALOGO [Nas ordenagbes cronolgicas dos iflogos de Plato postero- res a0 emprego da estilometria — ordenagies que reconhecem {ués grupos de didlogos iniciis (também chamados da juventude 0u socriticos),intermedifrios (ou da maturidade) e hkimos (i nai ou da vethice) — o lugar tribufdo ao Ménon € no inicio do [grupo intermedi, Ele acupsria assim uma posi entre os ci logos ditos “socréticos", que normalmente sio considerados ‘como veiculando o pensammento do crates histrico, e 08 gran des dilogos do grupo intermedirio, ene os quis se destca a Aepiblica, que representariam © pensumento da maturidade de Patio, diferenciado do de Sécrats. (Que essa ordenagdo represente ov nfo um desenvolvimento do pensamento de Patio, ofato € que se podem reconhecer no “Menon caracteriticas tanto dos dilogosdits “socrétcos” quan- to elementos normalmente apontados como influéncias ovtras que as de Séerates,recebidas por Patio e incorporadas em sua Filosofia. _e fat, pla sua primeira prt, o Ménom lga-se ao grupo de islogos socrtcos, e, dette esses, especialmente sos chamados islogos “em busca de uma defniio", uma pesquisa traiciona- rmente associada com o Séerateshistérico, grag ao testemanho Ge Aristételes, que a ele arbuinexplicitamente duns inovagées: © discurso indutvo ea definigio eral (Metafsica M4,1078 28. 29). No caso do Menon, a questo que abre odidlogo — a viru 4 6 coisa que se ensina? — num movimento tipic dos didlogor esse grupo, € mudada por Séeates para a questio da defnigso = que € a vitude? A exemplo dos dilogosinciis em busca de uma definigdo, slo examinadas vrias respostas A questo, reve lando-e todas inadequadas, "Mas 0 Ménon tena it alm da aporia sobre a definigio da vir- tude, introdurindo uma nova aporia, msis fondamental, a aporia Sobre a possiiidade mesma da agusgSo do conhesimento. E a Fespeito dessa aporiae de sua solugio que © personagem Storatsinvodurnadscusioclenenes que revelam nn: cia sobre Patio de doutinas e métodorapuentemente no s0- éritcos: a crenga ptagrica na imoralidade da alma, sobre @ ual se aia a eo da reminiscent presenta como fund ‘eno da pssblidade de adie coneciment, eo metodo de hipteses. que Plat transpoe da matematca para a calc. ‘0 Ménon entrtaio no faz nerhuma mengso clare. 3 tcoia das Idiastranscendenes, nem mesmo na passagem sobre 8 rinisctncia, onde €esperado qu ea feria sa sparigo. B essa tusncia, emai fim aporic da pesquisa sore a gusto ini Gil do dilogo — sea vrude s esina ou no —, gue fazer onsiderar Menon um dilog de tans, que smda no con teria pensamento pltbnco da maturdade, embora jf aponte sess depo NOTAS SOBRE A COMPOSICAO DRAMATICA DO DIALOGO Data dramética (isto come auses vis fats hstios a visita de Cerys 4 Tessa (0), mecionaa como recente; « mate de Prtigoas (te) como j aconteida hi algum tempo: 0 dinhsro «que Inmeiss de Tebas teria ecbido de Plirts (02) “ecen- tement” ‘As melhores indicates pra determina a data dramdtic so ‘entetanto algumes ales referents a0 prio personage Ménon: TAs palavas gue Sécrates the dige em 76b (és belo € ainda tens apanonados")sugere que ele € anda jovem mas mio ‘mis um adolescent, o que Ihe dé provavelente uma iade en- te dante vine anos ora, 0 Ménon histric, na primavera de 401 aC, esta cm Coloss, aa Asia Menor, frente de pare dos mercendriosgregos que patciparam da expedico de Ciro conea Artaxeres, apse de Sua poucaidade. Pois sobre Menon enofote nos dz qu em foraios em 401 aC. e um meirakion (Ges enue 14621 anos) em 40 (Nenofonte,Anabase 6, 28) Sun visit Atenas portato (provavelmente hse), quando teria io 0 encono com Socrates descio por Pato, deve ser poco anterior data dos eventos em que tomo part na Asia Menoe, «em meio 205 quis encontou # mart 2 Exando Mnon Hospedado na cata de Anito, um dos che- fexdemocratas, a converafio com Sécraes deve aontece ene o rene dos democrats a Alen (etembro de 403) ea pata de Ménon para Coloso(o ais tardar no vero de 401 2: Sequndo sgereSderates em 76, Ménon podria er fad para tomar parte nos Mistrios: uma vez que singuém pia o- ‘nar parte nos Grandes Mistéros, celebrados em setembro, se "Ho ivese sido iniiado nos Pequenos Mistrios, em freer, € ‘estes limos qu deve esar refrndoseSeaes ‘A data dramitica do didlogo ¢ assim fixada por 3.8. Morrison (°Meno of Pharsalus,Polyerates and Ismeni (Clasicel Quarters, XXXVI (1942) pp. 5735), segudo de RS. Block, (Plato's Meno, Cambridge, 1961, p. 12055) € tos, em fins de unio ou comego de eerie de 4024. uako Cenario ‘Menon é, no didlogo, héspede de Anito, mas este aparece como por acaso em meio & conversa, 0 que parece excluir 3 possbilidade de ela passer-se em sua casa, O local provével um inksio ou a égora. Personagens Sécrates ‘A existéncia histriea de Séerates nio & questionsvel. Sua vida largamenteatetada, e também sua morte, Todos sabemos ‘que Séerates vivew como um figsofo e foi condenado a tomar cua, © grande objeto de controvérsia é 0 ter de seu pensa- mento a caracteristca de seu método, Ble ertamentepraicava, Sobzetudo com os jovens, um tipo de questionamento que teve uma enorme influcia, inspirando a criagéo de um géner Iter Fio especiico, os “diflogossoestcos”, que usum Socrates como principal personager, Ora, os dilogos soeriicos de Plato sto (0 mais famosos, mas no os dnicos. Como Sécrates nad esere= ‘yeu como « maioria dos dislogossoertics de outros autores se perderam; como Plato nio aparece em seus didloges, mas, em ‘quase todos eles, usa Sdcrates como principal personagem; € como pratcamente tudo 0 que Plato escreveu si diflogos, & ‘extremamente dificil delimitar o que € propriamente“soestico” ‘em Plato. A maioria dos intxpretes, com importantes exceySes, fcitam que os primeros didlogos de Pld reratam de manera fiel 0 método soertico de questionamento e apresentam certs teses que consttuem a “ica socritica". O Menon jé perteneeria ‘uma fase posterior, onde influénciasoutras que Sdcrates come- fm a dar novos rumos 40 pensamento de Platio. Progressiva ‘mente, Sérates possa a ser apenas 0 porta-vor de Plato, o pe somagem principal que ele conserva, por fidelidade 20 generoIi- terdrio que sempre uilizara, Ménon ‘0 Menon histdrico era origingtio da cidade de Farsalo, na ‘Tesséla,eperencia a uma familia da nobreza que teve imporan- tes ligages com a Pérsiae também com Atenas. A passagem em aque Socrates diz ser ele "um héspede, por heranga pstera, do Grande Rei” (78d) faz aparentemente referéncia a um pacto de amizade ene 0s ancestraspateros de Ménon ¢ o rei da Persia provavelmente do av6 de Ménon e Xerxes, por ocssio da inva- lo persa comandada por este (480 a.C), que teve 0 apoio dos ‘Alévades, governance de Larissa. Mas Tesslia mantiha tam- bem com Atenas lagos de amizade eallangas,e hi registros da aco de membros da familia de Ménon com Atenas. Em 477/6, tum Ménon de Farsalo (aver avd do Ménon do didlogo plat 0) foi recompentado com a cidadania ateniense por sev spoio & texpedigio ateniense sob o comando de Cimon contra Eion (Herédoto, VI, 72,1; Plutareo, Temttocls, 20,1). Talver sja 0 mesmo Ménon de Farsalo que estava entre os chefes dos contin sgentes enviados por cidades da Tesslin para ajudar Atenas na ‘guerra arquidimia, em 431 (Tucidides, I, 22, 3). E essa ligagio tradicional enre a Tesla ea fafa de Ménon com Atenas que sugere 4.18, Morrisson, (ap. ct), sepuido de R.S. Black, (oc. ci) interpretagdo segundo a qual pesenga de Menon (do dis- Jogo) em Atenas, que Pltso usa como ceaslo para um dslogo ene ele € Séerates,prende-e 2 umn determinado acontecimento: 4 itéria de Licoton,trano de Fers, que, em 404, “dsejando {governar toda a Tesslia derotou em batalha os tesséios que a tle se opunham, laisios e outros, ¢ matou muitos deles" (enofonte, Helénica, Tl MY, 4) Os aristocrats de Farsal teri- tm ent enviado Ménon a Atenas para conseguir ajuda cones & ameaga representada por Licfton. Mas, nesse caso, Menon s6 teria deixado a Tesslia depois de terem chegado noticias da res- tauragio dos democratas em Atenas, €s6 teria chegado nessa dade em fins de 403 aC. Ele deve ter deixado Atenas 0 mais ta- dar no invero do ano seguint, pois, na primavera de 401, estava ‘em Coloso, na Asia Menor, prestes a partiipar da expediglo de Ciro contra Artaxerxes. Xenofontc, que descreve essa expedigo| ha Anabase, fornece também uma descrigdo do earster de Ménon, apreventando-o como extremamenteinescrupulos, des- leal,ineresseiro ¢ ambicioo (Anabase Ul, VI, 21 ss). Hi talvez exagero na descrgio desfavorivel que dele faz Kenofonte, mas nisso se apiaP.Friedlinder para ver “sarcasm” na escola que Patio faz de Ménon como interlocutor de Séerates num dislogo sobre a virtde (Plat, The Dialogues, Fist Period, Nova York, cap. XIX (Meno), p. 274). Mais provaveimente, Ménon para Plato, repreentante de uma visio que associa a virude 30 "po- der”, Nesse sentido, & significaiva sua origem © a sua ligagio puarko com Geirgias, que havia visitado a Tesla, onde obsivera enor- sme sucesso, €cujo nome & associado ao ensino da retric, Em ‘bora Menon afirme que Gorgias no pretend, ensinando a ret rica, ensinar a virude (95), 2 associagio ene as duas € fre- ‘ierte, uma vez que a retérica€ligada 8 aquisigdo do sucesso na poles. Ora, o grande politico, aquele que tem “poder”, é, 208, blot de muitos (certamente aos de Ménon, © homem bem sce fido, ie. que tem a eudsimonia; ¢ esta 6, taicionalmente, re- sultante da posse da vide Bscravo de Ménon Personagem annimo, certamenteescolhido por ser “qualquer um’, alguém que jamais pasov por um ensinamentosistemstico, ras, como “qualquer un fala uma lingua (no caso, greg), ins- trumeno da dialéica Anito ‘Um éos trésacusadores de Serates, certamente 0 mais pode- oso dele, na processo que resutou em sua condenagdo & mote [No pertencente @ uma das famias aristocréticas que domine- ‘yam a politica de Atenas até a época da Guera do Peloponeso, Anita € um dos novos politicos que surgiram nessa oeasito, vin ‘dos de outta classes sociis, como a de artesios.Possuidor de ‘consderdvel fortun, obtia com seu eurtume, chegou 2 uma po- siglo de destague na politica gragas @ sua atas30 na derrubada ‘da tirana dos Tina, que resultou na resturagio da democracia, ston MANUSCRITOS No estabelecimento do texto do Ménon, Burnet baseou-se 30: bretudo nos manuseritos B eT. As sigles © mes de todos 0s ‘manuseriteswtilizados eneontram-se no quadroabaixo, que cons ta do texto de Bumet que aqui reproduzimos, or especial core- sia da Oxford Univesity Press, SIGLA B= cod, Bodleian, MS. ED. Cake 39= Beker ‘T=-cod. Venetus Append. Clas. 4, cod. = Bekker cod. Vindoboresis 5, sup pil Gr 7 = Salou Vind P= cod, Vindobonensis 55. suppl. Ge. 39 P= cod Vticanus Plains 173 = Bekker = eo: Venetus Marcianus 189 = Bekker © ‘OBSERVAGAO DA TRADUTORA s sins <>" que aprecem no texto em porugués slo wads pra encerarpalavras ou expresses qe nif tim comespondentes no texto grego. Na letra comente do portugues, ess sinais devem Ser ignorados,devendo se lias normalmente as palavras ou expes- Ses neles contdas. Esse recurso fi tlizado para mantra trad ‘0 to proxima quanto possvel do texto orginal, em prejuzo de sua imeigbidade sum pm n MENQN MENQN SOKPATHE TAIZ MENONOZ ANTTOE MBN. “Byes pot caein, & Zéepares, apa Beaxriv § peri: # ob Bdbamriv GAN’ domiréer § ofre decry oire halnrér, adda gre. nopayyveras rois dvdpdss H Eade rai pdm EQ. °O Mévwu, xpb rod ubv Ocrradol eiddewuor aw de rofs"EXAnow val Waepd(ovro 29 tena re Kal whoirg, ii Bd, &s dust Bore at&t eodigs nat obx frurre of 708 108 draigou ‘Apurrirnov woditas Aapioaioe, rosrov 3 iyo tras dove Topylas” dgpcdueros yap els riv mak dpasrds tat copia etanden "Adeoaddy re rots xpérovs, Sy & obs paris dorw "Apiorenmon, eal rv EAAuw Cerradsy. Kat Baal robo 10 Lor iis elOucen, Abus re kal peyaho- pers droepiveobes dév ris re Serras, Sowep eds robs lira, dre nat airds napleu airdv dpuriy ray EANiouy 7 Bowdouing dre By ris Pothnran, nat oidert ry ain Aroxpuvuevos, Olde By & Gide Mébwr, 13 dvarrion rrepteornxenr Gomep alyuis 76 Tis eoplar yéyove, eal ka Buveves tx rade is eixeoBae § vole. et oir rua idee ofrae ipfoGat rau dbbbe, odds Sorts ob yeddeerat ral épe> "0. five, eubuvebs oor Boxy waxdpubs ris eloat—aperiy yolv ere Bawrdv al" Sry spdzy mapa amw ray rémun zap? 10 bs ‘Aneriero sec Nader apiain Fa sapere OTe Naber oe tie we PETE) SSS a weroel a mpnan ue evorer Cet Ba bye... a8 Woe tec Naber MENON, MENON - SOCRATES - UM ESCRAVO DE MENON - ANITO ‘Uma queso de epoca: avirude& cola gues ensina? MEN, Podes dizer-me, Sécrates vide! & coisa que se en- sina? Ou ni € cosa que se ensina mas que se adquite pelo exer cicio? Ou nem coisa que se adguire pelo exerecio nem coisa que se aprende, mas algo que advémm aos homens por natueza ou por algums otra manera? $0. Até hé povco tempo, Ménon, os tessélios eram renomados entre 0s gregos,¢ admirados, por conta de sua arte eailestre ede sua rigueza. Agora entretanio, segundo me parece, também o sto pela sabedoria. E sobretdo os concidadios de teu amigo Aristipo 0s Iatssos. © responsével por isso entre vés & Gergias. Pos, tendo chepado a vosea cidade, fez apaixonados, por conta de sua sabedori, os princpais tanto dos aléuades, en- tee os quais esté teu apaixonado Aristipo, quanto dos outros tesslios. , em especial infundiv-vos esse costume de, te al- guém fizer uma pergunta, responder sem temor e de maneira ‘agnificamente ava, como € natural aqueles aque sabem, visto que afinal ele proprio se ofeecia para se inte rogado, entre os gregos por quem qusese, sobre o que quisese, do havendo ninguém @ quem Zo respondesse. Por aqui, ti ‘Ménon, acontece 0 contro, Preduriv-se como que tm est gem da sabedoria, e ho isco de que a sabedoria tena emigra- do destas paragens para junto de vs. Peo menos, se te dispses 2, dessa maneira,iterrogar os que aqui esto, nenhurm que io vai rire dizer: “estrngero, coro orsco de que penses que sou slgum bem-aventurado — pelo menos alguém que sabe se @ n tyres eBdvai—tyd Bt rovedron Blo dre Bdanrbv dre Wy Bibanrbeebdras, Gar 038 abd Bre ror" doi mapa per} royxdoe iS” "By ody wal ards, & Mévuw, ofros tywr eyundvoqae ois todiras rotrov 108 mpdyparos, nal duavriy nara: Mubonas Gs obe elbbe wept dperfs 18 napdmar 8 Bub (ari dor, mae by Srotly yh re el; § Bonet ot ttée 4 ds, Sores Mévooa pi yeynenes 19 naphzan Boris toriy, roiroy doa ere adbs ere shobauoe dre ab “yoraths tov, eve nal révaaria roiray Bore oot ofév * MEN, Of funiye. AMAR of, 3 Dbxpares, dn 8 Ere ders dovw slob, @ANR zara nepl e08 eal oleae drayyddaners "ZA, Mi poor ye, & drape, AANA nal re of Kidy x0 drogen edd, Bd Bo MEN. Té 26; Topylg oix dvdruxes Sre Ode Hy; 20. “Bye MEN, Etra obe 23dce oo ebévats 20, OF rdw eed pfuwr, 3 Méowr, dere obs ixw dlrciy tv 1 rapdirt nbs yor rére Boke. av’ tows Axeinds re oie, nai od & exeivos Edeyer dvduanoon ott peas Edeyrs 88 Bathe, abrds ents Bonet pep Bf trol Brep excl. MEN. “Eyaye 2D. "Excivoy piv rolvw eGper, érevdh nal dmeorur ob B abrés, & pin Cctv, Mévay, rl dhs dperiy docs; ov al pi QOowlors, Toa ebrexéoraren Yedoua eyevoulres 3, agen BTWP sot Batman RG er Fs de BE Dr ad EW: ton Ps fof ee ier BS ode Da BEE ymin Wo. "egw BTW: eer F 8g nee owe Eo drdargor tye Fone tata ip F Oe Ferree BEWE: ent or baa ane Ae siragieterer BEF: drxdereres W virtude é coisa que se ensina ou de que mancta se produz mas estou tio longe de saber se ela se ensna ou nfo, que nem sequer 0 que isso, a vitde, possa ser, me acontece saber, abso- Itamene Séeraes mada equi. Que a vrtude? Eu proprio, em reaidade, Ménon, também me enconto nesse estado. Sofro com meus concidador da mesma caréncia no que se reere a esse assuno, e me censuro a mim mesmo por ni 83 ber absolutamente nada sobre a vitude. E, quem nlo sabe que tua coisa, como poderia saber que tipo de coisa ela 6? Ou te parece ser possvelalguém que no conhece absolutamente quem EMénon, ess alguém saber se ele € belo, se 6 rico e anda se 6 robre, ou se € mesmo o contro dessas coisas? Parece-te ser {sso possivel? ‘MEN, Nio, a mim nfo. Mas tu, Sdeates, verdadeiramente io sabes que & a virude,e€ isso que, atu respeito, devernos levar como notieia pra casa? ‘SO. Nio somene iss, amigo, mas também que ainda nto en- contei outra pessoa que o soubesse, segundo me parece. MEN, Mas coma? Nao te encontraste com Gérgias quando cle esteve aqui? 80. Sim, encontreime, MEN. Assim ent, pareceu-te qu ele no sabe? 0. Nio tenho Ii muito bos memsria, Ménon, de modo que rio posso dizer no presente como me pareceu naquela ocaiso. Mas talvex ele, Gorgias, saiba, e tu o que cle dizia. Re corda-me entio as coisas que ele dia. Ou, se queres, fala port ‘mesmo, Pos sm divida ens as mesmes opiniges que ele. MEN, Tenho sim 0, Deixemos pois Gorgias em pu, jf que afnal ess asen- te, Mas tu mesmo, Ménon, pelos deuses!, que coisa afirmas ser & virtude? Dize,e note fafas toga, para que um felicissimo en- 2ano eu tenha cometido se se revelar que ta © uako 1 rai Topylas, 6d B epnais pndent srbmore eins averuxréoae MBN. ‘AAA’ ob xadeni, & Scxpares, diner tuts, ef Boines dvtpin dperie, json, Gr am doris pers, feandv cloas va ris wOhews xpdrre, eal mphrrovra ois piv Gihous of outs, rais 8 éxOpois xaxds, aad airde ideBeiodac ydiy rowirey mabey. el 8% Bother ywaueds perv, of yaderiv bude, Bri Bet alriy rv olelay ob inci, ogovndy re x8 Edov wal xarioov cbvay rot &vbpé sei GAA doriv raids dper aa Ondelas wa dppevor, xa ocoBuripou dvbpds, e uiv Bother, 2repov, el 8% Bother, Bovdou, xal MAA rdynondau dperal low, dare otk imopia etzeiy dperis népu tre tort all txdarny yap rar xpheur xal ray jduny aps ixecror Ipyor éxhory fino 4 Sper tov, Goairus 8 chuas, & Béxpares, nat} BQ. Moadj yf rar ebroxlg fone aeypiodas, 3 Mévwr, nian Gyrby éperiy onivés re dunipnea dperév rap’ ook reinevor. drdp, & Mévws, card radrmy The exéva thy rept rd omion, f pov dpondvow weirs mepl odofas Bre rar’ darle, woANis at navrotonas éheyes adris coat, ré fy xeeplns pou, et o¢ psu "Apa roiry $s TORRE sal navroberis cas nat Spepotas aAA wD, 79 weAlrTas cies; 5 role sv oitiv Bradépovew, didy BE re, ofov 4H xiANC H weyide 9 AMy Ty Po Towiray;” dnd, vy dxexpivw otros éparade MEN. Toit’ Gyuye, Gre oi8tv buaiépowow, f wédirrae iin, indpa ris drépas. $0. BL ofp etrov perk rairar “Tofino role ot aird ciné, & Mivwor § o}8tv duagdpovrw GANL rairéy 6 ainte BTF: avis W ae BTW ple oe F bead 8 Chel na se EW Soh . Fade BTW SS sane BFS ate Gorgias sabeis , tendo eu dito, ao inv, ja- mais ter encontrado alguém que subesse. 1c. resposta de Menon: ua enameraio de viades MEN, Mas no 6 dite diver, Sérats. Em primeir lugar, se aqueres a vite do homem, fei (que & est a virtude do homem: ser capaz de geri a coisas da cidade, e, no exereicio dessa gesto, fazer bem aos amigos e mal 0s inimigos,¢ guardarse ele proprio de sofrer coisa parecida Se queces- a cass? MEN. Sim, disse! —SO. Seri eno que €possvel bem ans tn, sj a cidade, seja a eas, ja qualqur ura coisa, no adminis trando de maneira praderee jst? —MEN, Nao, ceramente, $0. Entio, no € verdad, se realmente administra de manera jst € prudent, 6 por meio de justigae prudécia que administra, — “MEN. Necesariamene. —$0: Logo, das mest coiss ambos pe «sam, tanto a muler quanto o homer, se ealmente deve ser bons: da jusigae de prudincs, MEN. E evidente que precisa. —S0. Mas, a eriangae © ancido? Seri que Sendo intempants injutos poder jamais ser bons? —MEN. Nio,ceramente, SO. Ma sim Sendo pradenesejustos? —MEN. Sim. —SO. Logo, tds os eres Tumanos,¢ pela mesma mania qu sio bons eis €vindo a er a ‘mesmas cosas que Se toa bons. — MEN, Parte. SO. No sr fm bors pela mesma maneira, no & mesmo? eno fosse a mesma vimude qu penencese aces. MEN. Caramente no, SO, 14 que, pois, €4 mesma virude que pertence a todos, te ta reavivar a lembranga e diver 0 que Gorgias, e tu com ele, diz que ela. 2a resp de Menon: teva de fra vireo geal MEN. Que outa cosa sera sen ser capaz de comandar os homens? Se é verdade pelo menos que procuras uma coisa nica ara fodos 0s casos. Critica de Sderates. A unidade da definito deve respetar & Imulipieidade do detsiendumy no padndo g) nem confundr a aredader 50, Mas é certamente 0 que procuro. Mas entio, Ménon,é ‘mesma virde, ada crangae ado esravo:serem, ambos, capa es de comandar seu seahor? E te parece que ainda seria eseravo squele que comanda? -MEN. No me parece absolutamente, erates nom conn o eriendum com una de sua spies 80, Nio é provével, com efeo, casio, Pois examina ainda segunt:afiemas que a vitae ¢ ser expaz de comandar Noo deve: eos arescentar af “com justia, en njutamente”™? MEN, Creo, de minha parte, que sim. Pos a jusiga € vide, ‘Séerats 80. & vinude, Ménon, ou uma virude? MEN, Que queres dizer? uaho ZO “Ws wept AAAov drovaiv. oor, ek Boss, erpoy- prdrnros nips ebzoue dy bye bre exind rh tore, ox otras dnAds int oxiua. 8 ratra B2 otras ty efrow, Gru nal Oa fort oxtuare. MEN. "OpbGs ye Ayuy of, dna at dd Nye ob pévor Becaiortony Ad kal Bras evar dperds, EQ, Tas rairas; ated. ofov xed 27 oot ebro by rai Ea oygara, ef we Kedebous™ ual od obv uot ea Baas dperds. MEN. ‘H dstpeia rolsur tuoeye Bonet der} eas acl crogportin nat copa nal eyadoxplze xat Bat wdi- oMat BO. Taw, & Méswy, rabriv rexdoVoyerr xoddds ad iptiawer aperas play Grroteres, &MAov rpdrow 4 vurkh: vB plar, UA sdvrun rotroy doris, ob Bondyeba doepe. MEN. Ob yap Wioaual xo, & Déxpares, bs od Cre lay dperiv AaBav nari rdaray, Gonep bv rots Bos. BQ, Eleéras ye DN’ dy xpotouhoopas, Rv olds 7 5, ins rpoBiSdoan pavdves dp ov br oirwoh Fee sph garrés el ris 2 Grips roiro 8 met yd Bayon, “Te derw exina, & Mévwy;” a aled exes Gre o7p0y- waders, ef 001 ize rep dy“ Térepon oxia orpoy- dens keris § exind 147 ence Wfrow dv Sr oxind 1 MEN. Tlévy ye. 20. Obroiv Ba rafra, be xat Xda Zorw exiyara; MEN. Nat. BQ. Kal d ye spooampira ve Sroie, eyes 895 MEN. “Byoye, sa rnian BEWE: ne Tle BTW! ny F SENSIS PT erin ‘tate BIW! sw’ bs spopirw WR! rpeenden BT “by re BIW. cm E "80S"tprammpdrs co BT ape br ipéea ce FS peewee W enon ‘50. Como em outro caso qualquer Por exemplo, se queres & respeito da redonder, ev dria que € uma figura ao simplesmen- te que <é> figura, E dira assim, pela razdo de qu hé ainda ou- tea figuras. (MEN. E corretamente falando, pois também eu igo que ndo soment a jstiga, mas também outrs vides. ‘SO. Quais elas? Nomeiac-as>, assim como eu, por exemplo, também te romeari ouras figuras, se me peisses; tw também, eno, nomeiame outs virwdes. MEN. Pois bem: a coragem me parece ser uma virude, © também a pradéneia, a sabedora, a grandeza dla e numerosas ‘SO. De novo, Ménon, aconece-nos 0 mesmo. Outra vez, 20 procurar uma dnica, eis que encontramas, de maneira diferente 4e hé pouco, uma plualidade de virtudes. Mas a dniea , aque perpasa todas elas, no conseguimos achar. MEN, Com efeito, Sderates, ainda nlo consigo apreender, como procuras, uma virude Gnica em todas elas, como ‘Séertesrecore a um paedigma, para mosrar a Ménon aun dda de ume aliplcdade unde na defini A diigo de Sows ‘SO, & natural. Mas eu me empenharevivamente, se puder, para que nos aproximemos.Pois compreendes, pens, que assim se psa a respeito de tudo, Se alguém te perguniasse,aqulo que perguntel ainda hé pouco: “o que € figura, Ménon?”; se he di esses que 6 a redondez,e se ele te pergumtasseaquilo precsa- ‘mente que eu pergunte: “a redondez a figura ou uma figura”, Arias, sem dvds, no 6, que € uma figure MEN. Pereitamente, ‘SO. E no 6 verdade que por esta razto: que hi ainds outras figuras? MEN. Sim, SO. E ainda se ele te perguntasse em seguida:quais? Nomes- lasiae? ‘MEN. Sim, nomeara ” 6 uarko BO. Kal ab al wepl xpduaror Soatros anipero Bre arly, xa einéoros cov Bri #0 hevnde, werd rolra Srédaper 8 dpurt “érepon x3 Aevxdy xpdud torw § xpSud ru2” aes av Bra xpd v4, Bibra eal Bide reyxdee dora; MEN. “Eyuye. 20, Kal el 74 oe txtheve Niyew Edda xpduare, Beye ty Bia, &obtty Frrov ruyxdvee Ente xpdyara r08 Needs MEN. Nai BQ, El oly donee yo meres toy Nyon, kad Beyer Fee "Ae ele AAR Agente, DAR yo} jou ofras, AX deed rh woAAR rare dol ree mporayopetes bd arn al hr olde airy Bre ob eine cas, nad raira sal dvarrla Gira avira, Bet dorks rire b el8ty Frroe raréyet 12 orpoyyinon #73 bts, 8 2) droudees oxfua al itv 4addov djs 1 erpoyyihor exina does #23 bis" 9 obx ofr Myess MEN. "Eyuye, BA. "Ap! of, Grav obrw Ng, rére olay pidov ge 18 erporythoo cous axpoyyihon } eid, oB88 18 bth dd 4 expoyyihous MEN. Oi frou, & Déxpares. 20. "AMA hy exind 76 obdto Wadden gs oat 13 expoyytnon rab ilo, ob x8 Erepon rol pon. MEN. "AAn@§ Aéyes. OQ, Ti more otyroiro ob otro dren tore, rd xu; ‘raph eyes. cl oby 79 dpurdvrs obras} xeph oiparos 4 xpsuaros etnes Br 'AAX oi paOdou fyuye bre Boides, & BoOpore, Bd oBa Sra Adyar,” tows fy Wake ave ral dra "8 pavOdvew Gr Gyro x) tnd dow eqUBTW: om F dy BTWE: tele $7 BREW ae (add. in mare. w) | 07 of Biyou BT Se a AB ‘$0. E, de nove, se, du mesma manira,aquele que te intero- ‘2 perguntasse, sobre a cor, o que ela 6, tendo tu espondido aque € 0 branco, em seguida retomase a pilara : “o branco & cor ou uma cor”, ris que € uma cor, porque sconte ce have ainda outs? MEN. Sim, dria SO. E, mis, se ele te pedisse que nomeassesoutras cores rmearia outras, que acontece nlo serem em nada menos cores, que 0 branco? MEN. Sim, 80. Se, pois, como eu, ele prosseuisse o argumento e disses se: “€ sempre a uma mulipicdade que chegamos, mas no me venhas com isso! Antes, jf que chamas essas mulas costs por tum nome $6, e que afirmas que todas elas sto figura, e iso ainda ‘quando sio contrérias umas das outras — que 6 isso que de ‘modo algum compreende menos 0 redando do que 0 reo, isso precisamente que chamas figura, afirmas que fem nada 0 redondo & mais figura que o reto? Ou nto dizes as- MEN. Digo sim. 80. Assim sendo, quando dizes isso, ests afirmando que © redondo no € absolstamente mais edondo que reo, nem © rela “abeolutsmente mais reto> que redendo? MEN, Certamente mio, erates, SO, Antes ests, sim, dizendo que o redondo nio € absoluta- ‘mente mais figura que o fet, nem este mas figura que aquele. MEN, Dizes a verdad, 80. Que enti € isso, fina, isso eujo nome 6 figura? Tenta dizer. Ora, se a alguém que te perguna dessa forma, sea sobre a figura, sea sobre a cor, dissesses “mas nem mesmo compreendo fo que queres, homer, e tampouco sei o que queresdizet,talvez cle se espantasse e dissesse: “no compreendes que procuro “, crates; mas responde tu mes- ‘SO. Queres que te conceda esse favor? MEN. Perfetamente, SO, Consentrisentio também tu em me responder sobre a vintude? ‘MEN, Sim 0. £ preciso esforgar-se portato; com efeito, vale a pena (MEN. Decididamente Séerates define a figura $0. Vamos li. Tentemos dizer-te 0 que é 2 figura, Examina entio se acsitas que ela € 0 seguine: sja pois figura, para nds, © Siieo entre os seres que aconlece Sempre acompanhar a cor 10 te € suficiene, ou € de outra maneira que procedes & pesquisa? Pois eu ficaria contene se exatamente desa maneita me flasses sobre a virtue. Menon erica a defini de Sderotes. que tela eclrecer algo pormela de our algo no eilareid. (MEN. Mas essa definigio ¢ingtnua, Séerats. 80. Que queres dizer? (MEN, que «figura ¢, segundo twa dfinigao, ‘se nfo me engano, agulo que sempre acompanha a cor. Sea ‘Masse alguém dssesse que no sabe o que € cor, mas estvesse em relagio a ela na mesma dificuldade que a propdsito da figura, ‘que acrditas qu tera sido respondido por i? ‘Sberates acta a erica de Ménon define a figura por meio de ogo ja comecida. SO. A verdad, acredito ex. E, mais, se agele que me interop fosse um dees sdbios hibeis em ersica e agonistic, dieses “esti dito 0 que disse eu; se digo coisas que nto sio cores, & tus tarefa proceder ao exam do argumento e refuarsme”. Mas, 260 caso, como tue eu neste momento, de que pessoas que #10 Amigns queiram conversar uma com a our, ¢ preciso de alguma BH xpqérepby max ral Biadearxsrepov dmoxpiveofas. dar 2 tous 19 Buaderrixdrepor 1) wdvov rAAn6H Awoxpl- neotat, AAA eal 8° deetouy Sv bv mposouoroy eddvas 4 pursuers. seipdoouas 3 cad dys 001 obran ebedy. ‘bye yp ow redeoriy xades 14; rouirbe Abyo olor népas al foxoro—zdora raira rainéy 11 Ayan lew 8 dy Suv Upobcor Buahépsro, 2XAA of yk ov aadels wenepdotas 11 al rercherrpxévar—rb rowiron Pothouas Aye, of routhov. MEN. ’AAAA eahd, wat oluar pevddvu 8 Aye, BQ. TUB; enzcbov cadets re nab éepay a orepedr, toy raGra rd dy vais yewperplass; MEN. “Eywye rah. ZO, “Hb rolnw &y pddows pov tx rodray oxfua ® Ady. nord pp ravrds oxraror rodro Myo, els 8 19 crvepciy nepatve, roir’ vat oyna Sep dy ovdhapiov zou evened pas exia drat MEN. To 2 xpdya rf Ayus, & Béxparess 30. “TBponie ye, & Mévwr dotpl mpeeBiry 8- ara apocrirras drorplocotay, aids Robe Wee Goapamedels enety Gre ore Nye Topylas dperdy ras. MEN. "AMM dreiddy oe ob voir’ elaps, & Béxpares, tp 0% BO, Kay xeraxerahouuivos ris yon, & Miva, dade- youbvow oov, re xadis of al dpacral oot rats. as tet foe "i " ies Fale ae vee ee astral ce anatte Bi Wes aaie Fa gf Es So vpordrras BT Ws rephcur Cobre Fc ee ae BTC Re eu Wt enon forma responder de mancira mais save e mas daltica, Mas tal ver o mas dialético seja io 36 responder verdade, mas tam: bem por meio de coisas que squele que ¢ interogado admité que sae. Tenarel pois também eu falar assim contigo. Dize-me pois “hi algo a que dés 0 nome de ‘término'™? Quero dizer alg tal como limite e extremidade, Com todas esas pala vas, estou querendo dizer alga que & 9 mesmo. Talvex Prédico divirja de nds, mast, penso, bi algo aque ds © nome de “li tase" e também “termina” E algo dess tipo que quero dizer, nada de complicado MEN. Mas claro que emprego esses nomes,e ercio compre ender o que dizs. SO. Pois be hi uma coi outta a que ds o nome de (que ocorrem em geometria? MEN. Sim, emprego esses nomes. SO. Pois enti jf podes compreender, a pati disso, 0 que «quero dizer com figura, Pos para toda figura afirmo o seguite: onde © sélide termina, isso 6 ums figura. Aquilo que, precisa: mente, esumindo, dria: a figura limite do slid, Manon pelea defaigdo decor Storte responded mancira de ia tenondo fer vera Menon que ee tip de defini saifatiria, pois sera vins defnenda gue dis o ome de “superficie ido", por exemplo esas coisas MEN. E por cor, erates, que queres dizer? SO. Que impudente és, Ménon! A um anclio atrbuis questies penosas para responder, 20 passo que tt mesmo do te dispdes a rlembrare dizer 0 que anal Gorgias diz que é vite, MEN. Mas, quando me responderes ss0, Sérates, eu te di 530. Ainda que alguém estivesse totalmente cobero, Ménon, sateria, comanto que flases, que és belo e ainda tens apaixons: os. % rusrko MEN, 1 24; 3. “Ore oidiv BAN’ dxerras dy reir Adyos, Sep ofow of rpupavres, bre raposvetorres tas to dy Spg Bow, xat dua euod tows xaréyvonas Sri ely) irre roy sadder xepiaduae of oot rat Aroepaoipat, MEN. Flare jr ofp xépuoae EQ. Bosder ofv cos card Topylay dxoxplowpay ftv ov pddura dxodovdioas MEN, Bovhonar x38 yp ob; 2A, Obkoly Adyere dnoppods rwas Ge Srray nord "Bumedondla;-MEN. 2pstpa ye—20. Kat dpoos elt by nal 20 Bp ol Bxoppoal sopetorrat;—MEN. Tw ye. EQ, Kal rév dwoppodv ras piv appérrew dviow rav xdpou, ras Be Addrrour } pulGors eva;—MEN. "Bort Tabra—E0. Odxoiy xa Spo caddis 1:—MEN. "Byurye. 30. "Be rotran 8) “eves & roe Myo,” fp Habepor. dorw ylp xpda Awoppoh oxnudraw dye oiuperpos Kat aleOrrés. MEN. “Apurrd pot torts, & Béxpares, rairqe ry Axdepiow doyas ZA. “lous yip oot xard ower eiprrer wal Spe lune Bovocts re Exus Bo o€ airfs clad wal uv 8 Lore, tah dopo nal Bide wod3 rSv rodran. MEN. Tldsw piv of. ZO. Tpayun) yp tore, & Mévur, Axdepios, Sore dpdones 21 adov } xe 7 extneros. MEN, “Eyorye 20. "AM obe Lory, at "AdeEibio, 278 Iuaurdv melee, AAX’ Unelvm Bedriww- ofwar 88 ob" dv col BéEa1, DOW BTWH: fF opaiyereTWF:Mbyre Bog ake BRO Riu antae Br wre rgnek air TF pe ds ee Ew Ger: 8 r Cobet yan ie ST Wee bp tmnieer pak Dies) ES cobeed BTW aed ee upea ne We sedhew Ps dete F MEN, Por que isso? SO. Porque nio fies Sento ordear em ts fala, Empédocles? ~ MEN, Ceramerte, SO. también de pros, para os quis © aravés dos quai comem a8 emanagdes? ~MEN. Peretmente, SO. E, dente as ema Ges, cao dieisque> algunas se adalam alguns Sos pos, Enquantooutras S80 menores 00 matores? MEN. E asim. — $0. E hi também, no €, algo a que dis o nome de visio. — MEN. Hi, SO. A panic disso to entio, "atende 20 que igo”, diz Phar. A cor € pos una emanago de figu- fas de dimenso proporionada visto e prepa MEN. Parece-me, SSeates, tres dado, com esta, uma exce: lente esposta SO. E que talvex tena sido dada da mancira que te é hai le 20 mesmo tempo, ero, pecebes qu serias caper de, a par tr del, dizer tarbém o qu € oso, bem como o odor ems ‘outs dete as coisas dese io. MEN. Decididamente 50. € que € wigica? Méaon ess esposta, de modo gue te agrada mais do que aguea sobre figura MEN. B,agradasme mais. SO. Maino é metho, iho de Aleidemo, mas outa sim é melhor, como estou persuadide. Eereio que tampouco # t uarko pi, Garrep xBds theyes, dvaynciéy oot dvévas xph roy uornptay, GAA’ et repetras re cat pombe, MEN. "AMAR repyudvou by, & Déepares, ef por woA rowara héyors. ‘BA. "ARAB piv spots ye obey dwohelp, al ood deena kal dyavrod, Nlyor rouaira’ GAN’ Saas 43 oly olds F toopa ToARd roaira Mya. DN’ 8s 8) wep wal 17) nat riv tdexeow detofeay, xara Shov dna dperis ‘népe Oru larly, nal wadoat ORR rouse de r05 Eds, Sep ddaci robe evrrpldonris re tedorore ol oxdnrorres, DA daar Skyy eal tf dad xf dorw Ager, rh 26 ye apa- Beiguara nap duod Cnpas. MEN. Bored role jou & Zdupares, dpe dat, col ep 6 ouris Nye,“ xaipeer re xahoios nad Woaobar” ral dy rotro Ady deriv, erbyuatvra ra aadiy boverdy toes zopiteata. 30. "Apa Adyar riv tov aay eulapodrra, dyatiay éxbwrivdoat;—MEN. Mdduord ¢—20. "Apa os Grray rd A ray naxdy dnbrpoten, érépur BA ray yada; ob wdrres, Spurr, Bnobel oot rar ayebGy tn- Oiyeivs MEN. Oi {porye—20. ANA ries ry roxy; MEN. Nei —30. Oljucos rd kard dyat’ eat, Mya, 43 nal yomdonorres Bre xaxd dor Suus embopotow air a; —MEN, ‘Audérepa tuocye Borofow.—E0. "Hip tore ris oot, & Mévuv, yeynienu ra rash Bra naxd dor Mahara —20.. ede ety Nyas; 4 yerlota: airg;—MEN, Tododar x6 yap Bro; —E0. Térepor jyosperor 12 wand Sependy beeiow epeetWgrh, sgrettise BIE eanasns W (sed Sin m8) aie wie een Sei se se as eno pareceria como parece se, como dissesteontem, no te fosse ne- cesiri i embora antes dos mistcos, mas sim fcasses foses inicio. "MEN, Mas eu fcara, Scrates, se me dissesses muitas coisas 77 dese tip. a: esposta de Menon rbre a viru ‘SO. Mas no € seguramente por falta de empenho, absolua- mente, que deixaei do falar coisas desse tipo, tanto no te inte fesse quanto no mev. Mas talvez nfo sejacapaz de dizer muitas dessus coisas. Mas, vé li, tenta também tu pagar a promessa que ine fizeste,dizendo, sobre a vitude, 0 que ela € como um todo, «pla de fazer muita coisas a pant do que € um, como 0s to" cistas dizem que fazem agueles que quebram alguma coisa, a feada vez , Antes, deixando-a fotegra e $3, dize o que & a virude. Os paradigmas, afin MEN. Pois bem, Séerates, parece-me que a vinude &, como ia poets, “regozjar-se com a8 coisas bolas poder no Pessamento de qu hi alguns que dseam coisas mis, e cates ue desjam as tous? Nl te purse, cassie, que todos dese jam as eauas boas? MEN. Nao aim ao parece. —SO. Mas fim que alguns cosas més? —MEN. Sim. —SO. ‘Areitando cles que a cuss ins Eo boss, dies, 00, mesmo sabendo qv sio mds, inde asim as dsejan? —MEN. Paece- ine qe hi os ois casos. SO. verdade qu te parce, ral Inte, Menon, gu alguéa,sabendo que exists mas S80 mi. a= sim mesmo as desja? —MEN. Pefitament. SO. Que ques ize com “deseja”-? Que elas Ihe acontegan? MEN. Sim, que aconggam. Que lta coisa? — 50. Crendo eles que as coisas mis tazem proveitoaguele a a jf recebeste deb $ 8 phonran, § yyrdonaw ri rack Gre BAdara Ge ‘Tapfi—MEN. Ele) piv oh yodueoo 12 naxd Senco, lato Baal A yoyrbanovrer Ft Bderes—E0. "Hal onobet oon yeyrbone 1a xand Bre nad dary oh po ues 12 nocd Ggedeo;-—MEN. OF srévw pot Bonet totes ye—E0. Obeedv Bfnow Gre obrox pity ob rSy ord Ente Qmsodew, of dyrooiores aird, AAR teenwn & Gorro Bye88 vas, forey bt raird ye nasds dere ol dypoobvrer ard al olfjcvos dyad coat Bo Bet ray Ayaan érerwotew, 4} ob; MEN. Kutivedovow otro! ye EO. Te Bd; of ron kaxdv pir dmibyotores, be of, fyoiueror BE 7h rand Adder decor § dv yhonra pomberovew drow bre Bhapioorras én! abrdy;—ME! “Avdyy 30. 'AAA2 robe Brarroplvoer obra oe ofovrat AONlovr eoas nal! Bro AXdarovras;—MEN. Kal rodeo dvéyen—E0. Tods 8 46Nove ob racodalpovas;—MEN. Ofuas fywye—30. "Earw aby Baris Botheras Shor Kai saxobaiuay varj—MEN. OF pot Bord, & Yéxperer— EA. Obe 8p fosreras,& Mévwn, rd xard oils, ep 1h foineras rosiros das. rl yap Who derly Khu doar § endyuey re rv kasd eal rrd8ar;—MEN. Kutoveéar Gand Ayer, & dnpares” eal cides Botheedar +2 ard, EO. Oded sueby Beyer Bri Lor § dperd obheodal re riya6i cal Bivaotat;—MEN. Eley yép-—20. Oixoiy 108 NexBloror 73 tv otheeBer mow brdpxey xa rary 76 oidin & repos rob lp Bedelia; —MEN. alrras, 20. "AA Bion drs einep dork Berrlar Dios AMdov, ark 78 Boarder By cy dyutvur—MEN. Tldvv y¢— ER, Tobe dare pa, bx fue, nerd rbv ety Mayor dperh, igo: BTW : lnpabunves Fo ob eons abed BEE betas wea CY ay abd PW ere risetar BE: poturcT WE) BS vot oes ve3Scicermacher te BTW quem acontecem, ou sabendo que as coisas mis trazem dano Aguele junto quem els estejam? —MEN. Hé os que sredita que as coisas més trzem proveto,¢ hi também os que sabe (ue elas trazem dano, —SO. Ete parece quo sabem que a8 coisas mis sio més, agueles que acteditam que as coisas més tazem proveito? MEN. Nio éo que me parece absolutamente, isso a SO. Entio, éevidene que no desea a coisas mis ests que 2s ignoram, mas sim aquelas que acreditavam s- fem bods, mas que s80 més. De modo que os que as ignoram © aque acreditam que sB0 boas, 6 evidente que desejam as coisas boas, no 6?’ MEN. Talver sea 0 caso que, esses, sm. ‘SO, Mas como? Aqueles que desejam as coisas mis, como di- es, mas que acreitam que as coisas més irzem dano a quem vem a tas, sem divida sabem, nlo 62, que sofrero dano por parte dels? MEN. Necessriament. SO. Mas eles no er8- fem que os que softem dano sio miseréveis, na medida em que sofrem dano? MEN, Também isso € necessirio. ~SO. E nio “ necessriocrer> que os miserveis so inflizes? —MEN. Bu, ‘de minha parte, ereio que sio. SO. Hi entéo quem queira riserivele infeliz? —MEN. Nao me parece, Sderates. —SO. Logo, Ménon, ninguém quer as coisas ms, se realmente nio quer ser asim. Pis que outa cosa € se miserivel sent desear © obter a coisas més? —MEN. Talvez seja 0 caso que diges « verdade, Séerates, © que ninguim quer as coisas mi ‘$0. Nao 6 verdade que ainda agora disseste que a virude é (querer as coisas boas e poder ? —MEN. Disse, efe- tivamente. 80. E do que fo dito, ndo ¢ vertade que 0 querer pettence& todos, € de modo algum é por ele que alguém é me- Thor que um out? MEN. E evidente, SO. Mas € claro que, se realmente alguém é melhor que outo, € em relaglo a0 per ~alcangar> que ele seria melhor. MEN, Perfeitamente, —-SO. Logo, isso, parece, segundo a tua defingho, a vite: o poder Bivayss rod wopieeas rayads—MEN. Lavréxaat pot Bore & dxpares, otras Exew ds od viv drokoypavest. BQ. “Ieapey 8) aad roiro ek ddydds Ayer Toor yap ay eb Ayous. rdya0a ge obdy # doa rop(Ccobas dperiy ‘loat;—MEN. "Eywye—Z0, "Ayal: B8 rads oii olor Sylads re Kal mdobrov;—MEN. Kal xpuriov Myw rat Apyipwo eribas nal rysde dv adder eal dpxds. —E0. Mi AN dora yas rhya8a § 12 rovadra;—MEN. Ob, &AA2 ‘ndvra Nyw 12 rouira—B0. Eler xpvoier 2 Bi) acl Apyipiov opidcobas agers iarw, ds gros Mévuv 5 rob neyédov Barlus rarpucds févor. érepan xpooTié roiry 16 népy, & Mivay, 13 Bualus Kad dolar, olBér 201 buaddpet, AANA Kay aBlews vis aid ropldyrat, épolas ‘ob ard Aperiy eadels;—MEN. Ob bifrov, & Dabepares BO. ’AAAR caxlar.—MEN, Idvrae Bfnov.—20. et &pa, hs Lome, votre 7B adpy duxaiootone 4} cwpporiony 5 Soudrmra spostivas, § Sido ri dpiov aperser el BE ph ‘oie dora dpers, kalmep éxroplfowsa rdyaBd.—MEN, [165 ‘Pp bvev rotrav ager}, yivoe’ &v;—B0. To Bt yah be- ‘ropl(ew pvelov cal dpyspon, Seay yh Blaawov Fy whee airg wire Sing, obe dpert al ary devin 4 dopa; MEN. @alverat—E.0, O88 Spa widhev 3 mépos Tov rovotruy dyaban 4 dopla dper) dv bn, AAAA, bs Counc, 8 pay dy perd Bxawootens yhyonras, dperi dora, 9 3 av Byev résray rap rovosray, Kaxia.—MEN. Soret pot Avaynatov eva ds Adve. SGRAYMBEF Magee eg bate BTWE tne aii Ana "Se Wa BTW. om F aed ral ante frye G6 eal purl wd. Me cool primes tilt Sebewald Br Where k Sigh tere BIWe foro 8g Baoan TWP: Binier BO spoertl smote EW" 3 alee € up st Dee Leer BT We eu cote Seheae GS nina BT WE: eh Eebteidr nel hal” “7 Tanah a Sota Bere the enon pris tbat H iach ‘row ete fering NEWF: taceceiogB ee ts BTW: Wh F de conseguir as cosas boas, “MEN. Pueceme, Serbs, que ¢ ‘exatamente asim como agora compreendes 2) a dfs noo pad ser eta por meio de pares, csox parcalren do setnienn SO. Vejamos pois também iss, sexs corto no que dzes Poi tales tenbss reno, Afirmas gue a vitude & ser capaz de consegit as cosas boas? MEN. Afrmo sim. —SO. Eo que Chama coisas boas nlos80coitas coma a sue ea iquera? — MEN. Quero dizer também obter oo e pata, € hones e postos todas a coisas dsse tipo. SO. Poi ja. CConseguirouro pata € pois virude, segundo diz MEnon, 0 Inepede, por heanga puters, do grands rel Acresceatas, a ee consegui “de maria js e “de mania ia", ou absolutament nfo te importa, sinda que alguém os omiga (oro e pata] de mane inna, chamards ss, de todo semethant, vite? MEN. Cerumente nfo, Seas “SO. Mas, sim, ico. MEN. Com toda coreza —SO. Loz, preciso segundo parece, qu joa esse conser exe us G2. 08 prodncia, ou pedade,ou our pars gualguer da Virude. Sendo, nio servitude, ainda que consegindo coisas boas, — MEN’ Como pois poderia servitude sem esas cosas? SO. E Ho conseguir ou pata quando no for justo nem ares prio nem para ouvem, nto €viude umbém ese nfo Eonseguir! MEN. E evident. SO. Logo conseguir is bens fm nada seria mais vinude que o no conseguir. mas, segundo rece, agulo ue se fier com justia servitude, agulo que ‘ie fine sem fodas a coisas dsse ipo visio. MEN. 79 Parecesme ser necesaiamente com des. ae ‘9 anb o opuages ogu ousaus apni ap axed oun 9 anb 0 oqes ‘pede anb 5909s “sou ogsanb ousou¥ oxoU ap sespaid anb anaved 21 oun “apmuta 9 eSusnf ap opeyedunooe ‘gba spor onb Zip oF opuenb sezip Jab 96 anb Oss 9 stoa £2 ‘uta p sued ln 3p epeyuedwiooe opSe wpor ups prune an 29 eu apmuta® 9 anbo tuundiod eusDu¥- UOURHY ‘fare ‘2oamd aun opunas‘odoiton op “oxoU ap “ORD SEDAN ‘sobopod ura seized © anb ypu yp ane v e-2o0quoaar assaK0p 9 “opo) wh 0409 2pmAtA w 9b 0 On Soss0KN 728 owoo pms wp aued wun woo mya} vfs anb apsop oRSe pon apes 9 anb seuune ‘onno sod *2 "9 wjo anb 0 s2zp 2p ‘280 ‘ope wn Jod ‘ps9 ‘opoy un owoo 2pnasa B 9 anb ososs05 “sep anb oprpad no opuay “anbiog 05 opuzzipnors2 oF. anb 1d “210 “ sete seupa sejonbep ewn ype> ‘<9 o> wyquim 9 “apmurs wp aued wun 9 eSnsnf v anb seunye fiog "spmuna © of 9 “3pm ep aud pu Loo wey 2s anb sorb fanb o Jaze anb “sojupe anb op snued w csat “o7wa “OS ‘OUIYE “AIS NEDA peut wp aud anb souuye 9 “eSns twos seoq sesjoosindasuoa ap zedeo oe 9 pata v anb wis $22 p 2 oss aeeauod dou 2opuedsosos}aid es senb so opund 38 soufipesed opep ar-opua 9 ‘apna v sssebapadsop wou sat ‘eaganb opu anb opipad na -opuay “ueSe epue‘snbiog “OS «saeiogs‘onb 20d ‘NAW Yu ap opueose> Sp189 UOURWY “OPIS ‘OS ‘ans “NAW {edn assop seston se sep01 ‘> epougpnad ebasnte apm ep aed wan 9 sts} sessop etn ‘peo anb rane oonod wun souassip anb apepina 9 OB “OS pane ayetits ‘cate “de det pod iter il Sd me ale Reggae ba. dso abun dg he le A ee he Gore eae Se nowy eater SU oe PR SN foupe te aug ‘qs0y up sturdy aap map gore mp0 “Soroka shape ska rgepe ape 90 90g 40K “many handp side slapoorong qard & voi 14g “ns Ly eoig imrkyy asap ph oxgos tip ag lardp snjada mons suaréy anyon pam! dp sep 34 “amaayy ay 1 “Sozcland) slag sha “prog tor “SEXtD 3p wep 100 ago R99 “Trp QD stage Siysonowauns Qa eg? (04 gor socproste Uh fox oye Qe many larly vip seul danny “oslaspde shady aydo gard douapp vamp andy ajuda slp 2@ moons “ayeny ap apap 499 govyos ee akago “land as app a0yg soscpgling gorty 129 fotpy ougos Ug ago jx amagos bio01y pr MDMD sardp SUG sod algoomong delle sony aandp oiges “Leipds ay 1g ssaspl shard nope pun es “slovenly qe ay 32 acho wD “UE eda, “NEW rom shardy acrdort sli 29 01208 siagoorong parr mpox)ou epodpe romp ape ansap undp 1g rr 99 snkgy ‘soolyps ae coups ogaotcaouy 1079 9 ger nsolgodo seuss fo handy as anya elo sbagakosoy lo coo seuaplog gon rly 0, O foswhrg 9 “Me NL “NEW Le Syd soSyou “aoa 9 Hea "US ON (NSW ‘wagores es magpe 1% alugocdine yor alagoorong als ‘ony woop sland Aerio andre akyyp. a0us08) anugos 4080 "OS ovis a MEN. Oix Euowye done. BO. BL yp eal mlurnoas, 5° dys oot pre Anexprdpne sep 8 oxtnaros, dacpardoude nov Tv rouairyy de spiow rip 82 rbv br Gyrennlowy wal ww Suahoynudvwn dxocupoivan drorpiveedat, MEN. Kel dp8Gs pe dvepdAAouer, & Binpares, EAL. Mi roi, & Spare, wnbt od bre Coromuérns dpers aps ru tore eine Bk re rasrys poplar droxpwsuces Irsoew airiv srgaix, } Ao énoiv roiry 1B ain én Myon, 2 midi tis airs Dofcodas dpurfoews, isos doros aperis Nyas & Ayass obdéy got tons dew MEN, “Epotye Sores dp0s Néyew. 20, *Anéxpwas rolow wédw 2 dpxie 6 ds dperiy var rl ob nal & iriphe 000; MEN. "Q Bépares jaowoy piv Eywye apy ak ovyye- lobar cot dt od oldty SAdo H abrés re dropets eal robs dour cis dxopein xal viv, dbs yé pou Boris, yorredas ae ad gapudrress al drexvis xarengBes, dove weordv roplas yeyortvar, nal Bors pot zavreAts, el Be ral cexias, Sposdraror eto 75 re eos nal ridAa rairp +f) area ndpey ri @adarrigr nal Bp airy rov de manoud- Gora nai daréqevoy vopxiy oUt, kai oD Boxes yor viv du rowiréy +1 exometvs, [vapide} adnOs yap Eyuye Kai Fin Yoxin tal 3 erdua vaped ual oie fe Brt dxoepiwpat ou wairos pupidees ye ep dperis raumdddovs Aéyour ipneanai mpis wodAots, na dow ds 7 Quan Bicowr Gn 2 of8" dre daria 73 rapdzav dxw exis. wal wo Bones 5 Bovdeseota oix exrdéav év6ére oid dxodquarr Qi i BTW: tn Fg TW. abnages BIW! SeeBiamur deegathbene ee oF seater BTW "21 terse Fi: dene ob Bs dont eT fs MEN. Nao, no me parece. SO. E mesmo, com efit ete lembras, quando hé pouco te respond sobre figura, rejitamos, se nfo me engano, uma res posta desse tipo, isto 6, que tentafesponder por meio de coisas ‘que ainda esto sendoinvestigadase tinda nfo sto admitidas (MEN. E fizemos bem, certamente, em rejetar, Sdcrats. 0. Pois enti, carisimo, estando ainda sendo investgado que € a virtwde como um too, no creas tw tampoueo que, res pondendo por meio de suas partes, esclarect-la-és a quem quer (ue Sea, ou qualquer outa coisa, flando dessa mes- rma mancra antes , sim, que de novo, te ser preciso a mesma questi: que & a vieude, para dela dizees © que «izes? Ou te proce que digo algo sem sentido? MEN. A mim, pelo menos, parece qu falas corretamente SO, Pois bem, rexponde de novo, do comego, Que afimais sera vrde, te wu amigo? ‘A aporia de Menon (MEN, Sécrates, mesmo antes de estabelecerrelagées contigo, _Wowvia dizer> que nada fies Seno cafes t mesmo em aporia, ¢ Tevares também outros a eair em aporia.E agora, estf-me pare- cendo, me enfetgas drogas,€ me tens simplsmente sob com- pleto encanto, de tal modo que me enconrorepleto de apora. FE, fe também é permitda uma pequena toga, tu me parece, iter mente, se semelhante, a mais ndo poder, tanto pelo aspecto como plo mas, aia elérca, aquele pene mrinho achatado. Pos ta to ela entorpece quem dla se aproxima ea toca, quanto tu paces terme feito agora algo dess ipo. Poisverdaeiramente eu, de mi- ‘ha parte, estou entorpecido, na alma e na boca, eno sei o que te responder. E, no eatanto, si, mirades de vezs, sobre a viru, pronunciei mumerosos discuss, para muliddes, e muito bem, ‘como pelo menos me pareca. Mis agoa, nem sequer 0 que ela & absolutament, sei dizer Realmente, parece-me teres tomado uma boa resolugde, mio embarcando ery alguma viagem martima, © note auseatando dag. Pos se, como estrangir,fzeses coisas esse tipo em outa cidade, rapdamente seis lvado ao tribunal ‘como feticeiro. a vip Elves dv BAdp adder rowatra wowis, rdy’ dy ds pins draxdeins. ZO. Tlavoipyos &, & Mévae, wal dAiyou Ufrmdryeds pe. MEN. Te padiora, & Zaeparess BO. Toyrden of fverd pe fara. MEN. Téor 33 ota 20, “Iva oe dereucdow. dy Be rodro otha epl mivrow ‘rp wad, 5 xalpovow eleaGSuevor—dvoerend yp abrots adal yp oluat ray addy acl al elxéves—aM\’ ob Goreucdeopal oe. dyd 2, et wiv H wdpen abr vapaiooa ofr nai rode EXhovs woud vopuiv, Cuca air al 82 ph, (0, ob yp lmopar aris rote Skdovs oud dopey, ANE ravrbs uadAov airds dropGy obras nal robs SXAove now Aexopeis. eal vin wept Sper & Zorw dy wy obx olda, oF oro Tews apdrepor piv fdneda piv éuod &Yaoda, viv wévros Suowe a oi al8drt. Guus B Wid yerd ood axbyarda nad eufyrioas rt nord dor. MEN, Kal riva rpdrov Carica, & Rdxpares, raéro 6 1) ofe6a 13 rapdnay Src deriv; roto yap év ob oleba npoBinevos Grrheur; Hel al Gre padiora doriyoss aire, sna eiry S71 r0iré dorw B ob o'x Fnota; EO. MavBéw ofoy Bother Nya, & Mivur. Spas Ji ipurriiy Adyor ardyess, ds ote dpa forw Gqreie dvbpday obre 8 oBbe obre 8 yi olde; obre yap ay & y« oBaey Gyroi—older dp, eal obddy 26 TB ye rowwiry Grrfocas are 8 pi ober o882 yp older fre Gyriree MEN. Oteeto aadts oo: Soret A‘yeoBas 5 Adyor otros, & Béxpares; 3. Ode fuorye. MEN. ‘Exes Myew Sep: equ TF: MDW c6 aBTF: Wag. BTWeon dea BTW:tuFiae, des BTW: Battnann etary BTW: dean ee te Fon, ‘PStebece: ye oi BTW ree enon $0. Bs teaigoeiro, Menon, e por pouco nfo me enganate, (MEN. Por que precisaments, Socrates? SO, Sei porque io zest essa compara coi. MEN. E acreditas que porque razio? SO. Para que eu, por minha vez, faa ums compara contigo. Pois uma coisa eu Sei sobre todos os belos: que se regoziam em comparages que se fazer com eles —& que isso les € vantaoso, pois que também sto belas, ceo, as imagens dos belos —; mas 0, de minha parte, ndo apresentarei uma comparasio contig. ‘Quanto # mim, se a ai elérica,fcando ela mesma enorpecida,& assim que faz também os outros entorpecerse, eu me ascemelho a «la; senilo, ao Pis no € sem cai em apri eu pepo que fago ‘air em aporia os outros. Mas, ctindo em spora eu prpeio mais ‘que todos, & assim que fago também cair em aporia os outros. ‘Tambem agora, a propésito da viruds, eu nio set © que ea é 0 criretant tv antriormentesoubesses, antes de me tr tocado; ‘agora porém ests parecido a quem mio sabe. Contudo, estou ds- posto a examinar contigo contigo procuraro que ela poss st ‘A apora softica sobre a imporbildade de adguirie conhec MEN. E de que modo procurarés, Séertes, agulo que nto sabes absolutamente 0 que 6? Pois procures propondoe que tipo de coisa, entre at coisas que io conheces? Ou, tinds que, no melhor dos casos, a encontes, como saberds que jaso- & aguilo que no conhecias? ‘Sératestenta uma satds da oporia. O aprendizade como ‘rmemonao:oconcimeno como reorient. ‘$0. Compreendo que tipo de coisa queres dizer, Ménan. Vés Auto erntico ¢ esse argumento que ests urdindo: que, plo vist, no 6 possvel ao homem procurar nem o que conhece nem o que no edahece? Pois nem prosuraria aquilo precisamente que co- nece — pois coahece, © ndo é de modo algum preciso para um tal homem a procura — nem o que nlo conhece — pois nem se- quer sabe o que deve procura "MEN. Ni te parece entio que é um belo argumento esse, Socrates? 'SO. Ni, a mim nBo parece. MEN, Podes dizer por qué? 20. “Eywyer denon yap dvdpav re kal waxy oopiGy wept ra Gein Tpdyyara— MEN. Tira Adyou Aeyérrwv; EQ. "ANB, Kuorye doxedy, wal Raddy. MEN, Tivo roiroy, eal river gl Advert; EQ. Ol py Alvord eos ray lela re ea ry tepauby vous pepbhgee veh bv peraxeiporras Néyor ols? ves blnae dyer BB rl Mepopes wat iho wodhal ro ory Boo Bote. & 88 Myo, rout trrar GAA’ exe «Coos tones Sig Neo gaol yap the Yoni toh avOpdinov eva ABdvarov, Kai rord pay redevriv—b di, arotrjorcreadster—rord 88 rddw yopeo8a, dddrbat F oitézore: Biv 8 Ba rata br Sudrara BaBidves viv Bior state yap to Sepoegve roma edad wisber Ueray ele ro Gepben Bnav nelvaw lndry Eek datited Yuyas who, ax rv Parodie Syok ral oie rpsrvel eof re wlio stp abfrr&s 8 rb Rac xpvor pees Byoak ‘sp An dpcran eaheteas. “Ave obv§ ugh ABivards re cba xa rodAdus yey ral lopania tal rb tte wal rh do "Adoo eal sora Souare, ob dra drs ob wadOner dove oie Oaxparr ‘kal rept dperiis nal epi BXAww ofdy 1° var airiw dvapsn~ ato ve BTF: on. W, a BF: le Tt W Stan Pnanicd coe: es Pare Dt eke Sm te BEWE: bea, ston Berne Stace fe BT to Gots W Beata: ote cae ar as E 8) Shor ie ae str” “Ty hw, eg F Sh Sakreres BTW! wanderer F Swe 80, Posso sim. Pois ouvi homens e também mulheres sbios em coisas divinas, MEN, que dizem que palaras? SO, Palavras verdadeiras — 2 mim pelo menos parce — elas MEN, Que palavras esas? E quem so os que fala? 50. Os que falam sio todos agueles entre 05 sacerdoes € sacerdtizas a quem foi importante poder dar conta das coisas aque se consagram. também fala Pindao e muitos outros, todos (2s que sto divinos entre os poets. Eas coisas de que falam so estas agul. Examina se te parece que filam a verdade. Dizem ees pois que a alme do homem é moral, e que ora chega ao fim ees, fo que se chama morre,¢oranasce de novo, mas que ela no é jamais aniguileds.F preciso pois, pc causa disso, viver da ma- reir mais pis possivel. Poi aqueles de quem Perséfone « expiagio por uma antiga falta river receido, ao so Idem cima, ‘no nono ano, as almasdesses ela de novo envi, ‘dessas , rei lstres «homens impetuoses pela forga ou imensos pela sabedoria se elevan, E pelo resto dos tempos, como herdis impoluos so invocados pelos homens. ‘Sendo entio a alma imorale tendo nascido muita vezes,€ tendo Visto tanto as coisas aqui quanto as no Hades, enfim todas st coisas, nio ha o que no tenha aprendido; de modo que nlo & nada de admirar, tanto com res peito& vide quanto ao demas, ser possive & ela rememorae ruarko tivat, & ye nai xpérepon rioraro. are yap ris pveus Sadoys ouyyvois obeys, eal pquadrclas rs Vos asa, BBtv kates ty piven dvopumeSrra—8 83 ndbqew eadotow ‘UaOpwno1—ridha névra alzdy dveopis, Ady vis dadpcios f al 3} doxduay Cyr 3 yp Grrety Bp eal +9 pavBdvewr Arduino Bhov doris. obeoww Led welOeoban robry 7B douricG day ofros py Rp Be Huds dyyobs ochecey al Gor rois padaxsis rar daOpsnav ‘pis dxodeat, Se B epyarseots re ak Grrericcis woud } iyo miorebur AxyBet elves eda werd 6 Careir Sper ir dort. MEN. Nal, & Zénpares: GAAa més Nis roire, drt ob pavdivoner, aAAd fy eadoduer pdbqow drdymets tora; Aes ue robre Bdge bs ofras tye; 30. Kal dyre etzor, & Mévuy, bre ravoipyos et, eal viv dpards et fxo oe Bdgas, b5 06 gue Boxy eras @X dedaryew, toa B} Bis galeapae alrds tpavrd ravosria Nywo. MEN. Ob 4d ry Ais, 3 Réspares, ob amply rire rdyas etrov, WX ind rob LOows GAA" ef was poe Eyes dadedgarsan fre ix Sonep Nye, ftekae BQ. ‘AM fore ply oF pidion, Guus 22 2Dw npobonn- yar oo rena. DAA por apoocddecor rap Oday Axodolday rovrast ray oaura’ &, Byrwa Bobhe, fra dv roley 001 Unbelfopae MEN. [dw ye. Delgo xpéroite. ‘B02. “BAaw pio dors eal Bayer MEN, Tlawv ye o@dtpa, oltoyenis 76 a Be: ‘TW eed supraser» TW) Stobacse 5 feces BWP: eda bret supa. € Bee wae PES apacrecs Be Stee dep Sage Be a dye DTW: agney FS 2 BTP: om We bod FSinacues AN irase BTW BS ax at eer] in mare bak leer £28 ener BEWE Sheetuety BER operas We" 1 ieee BW: Bo antutone BTW? oops From BIW 7 os me TWP: wea 8 aquelas coisas justamente que jf antes conhecia. Pos, sendo nat ‘ea toda congnere ¢ tendo a alm aprendido todas as coisas, nada impede que, tendo rememorado uma 86 coisa — fo ese presisamente que os homens chamam aprndizado — esa pessoa des «ubra toda as outa cosas, se for corajosa eno Se cansar de pro- cura Peis, peo visto, procure aprender so, no sett, uma ememorasio. Ni € preciso ent convencer-se dauelesrgumento| «etic pois ele nos tomariapreguigsos, «6 os homens indolentes (que cle €agradivel de ouvir, 2 pass que este faz-nos diligentes e inquisdore. Confiando neste como send © verdaeiro, estou disposto a procurar contigo o que € vite. MEN. Sim, Sdorates. Mas que queres dizer com isso, que nfo aprendemos, mas sim que aqulo que chamamos aprendizado & rememorasio? odes ensinr-me com iso assim? 50. Ainda hi pouco te dzia, Ménoa, que é taigosro; eis agora que me perguntas se poss te ensinar — a mim, que digo ‘que no hé ensinamento mas sim rememoragio — justamente para que imediatamente aparega eu proferindo uma contradigio ‘omigo mesmo. ‘A pelo de Ménon.Sdraes faz wma masragio de sua tes. 0 Inlerrogatirio do esr. [MEN. Nao, por Zeus! Séeates, no foi visando isso que dis- © , e sim por manera de dizer. Mas, e de algums orm podes mostar-me que € assim como dizes, mostra! 0. Isso nfo éfécil, Enretano, estou disposto a empenhar- me, por ta causa. Chama-me pois um desses muitos servidores teus que af estio, qualquer que queras, para que com ele eu te faga ama demonsirgio. MEN, Perfetamente. Tu a, vem cf 0. Ele € prego, no? fala gogo? (MEN, Com toda a certeza:€ nase na casa » BO. Mpboexe i rv vote Snérep’ dy oor galonran j} Avquuuryraduevos 9 pardon ap! ut MEN. "AMA2 aporéfa. BO, Bled Bf wo, & wai, pymborass rerpbyavon xuplor in rowiréy dorw;—TIAL. "Eywy.—2Q, "Eorw oty rerpdywvon xapiov ivas éxor ris ypaupds radras aéoas, rérrapas obras;—IIAL. Tdov 20. Ob al ravrari ‘iy Ba ploow dary four fyor;—TIAL. Nel—Z0, Ob- solv by 49 rowtroy xuplav nal wifey eal Darrov; TIAL. Mdow e390. Bl ov ely afrn # rhcoph boot ‘raboty nal afrn Booty, xdou dy ely wohay 1B Show; de BE exémee: elo redry bir oBois, rary 2 dvds odds door, Bido 11 bral dv Hp Booty xobotv 73 xeplov DIAL, 1B booid soley eal rainy, Do re 5 Re deoin ylyrera;—TIAL. Thyvereu 20. Avoiv Bpa Bis oweras woBiv;—TIAI, Nei—S0. Too ody elow o B80 Rs wBbes; Aoyioduevos elai ITAL. Térropes, 8 Eaxpares 22. Obroin piv’ tv roirou rod xuplov EreparBexid- ‘vir, rosiroy 2, teas Exov wéoas vas ypawyias Somep IA. Nal-—20. Tdvuy oy torau roby —IIAI. 30. épe Bf, nepG pou ebneiv woAey THs fora xxiv i yoann ixdor. wy yp robe Buoy wodoir of 2B exlow 06 Berdaniov;—ITAL. dow Bf, 8 Bbgpares, tn Behav. “Opis, 3 Méouy, ds 2yB rodrev city Biter, AWN eprd dora; ad viv otros oferas ddvas drole tory Ag 19 darnowr ywplen yorjoerax # ob Bonet cou; MEN. "Eyoeye. 30. Oe of; shat o7,4vF(conecet FA. Walt): dr BTW. EW om. Fa sper rtan BTW ale prea 6 renee BTW tere 88 2g BFS ove, BTW: Serr BF: weiter TW 8O BTW. tev F Uerceset DTP: berdeor We von SO. Presta pois tengo para ver qual das duss coisas ele se revels ati : rememorando ou aprendendo comi- fo. MEN. Pois prestari SO. Dizesme af, mnino: reconheces que uma superficie qua- ‘rada € desse tipo? —ESC. Reconhego. —SO. A superfic ‘quadcadaentio & que tem igus todas estas li nas, que sio quatro? —ESC. Perfitamente. —SO. E também nto é que tem iguis estas agui, que atravessam pelo meio” —ESC. Sim. —SO. E nto € verdade {que pode haver uma superficie dese ipo tanto maior quanto me- nor? —ESC. Perfetamente. —SO, Se eno est lado for de dois és e este de dois, de quantos pes sero todo? Examina dt se- ‘uinte maneica, Se fosse de dois e por este de tum 36 pé, a superticie nfo seria de uma vez dois pés? ESC. ‘Sim. —$O. Mas, uma vez que por ete também é de dois pés, <2 ‘supericie> no vem a ser de dus vezes dois? ESC. Vem ase. SO. Logo, ela vem a ser de duas vezes dois pés. —ESC. Sim. 30. Quanto ¢ entio dass vezes doe pés? Faz o edlealo e diz ESC. Quatro, Sérates. SO. E nio & verdade que pode ha- ver outta superficie deste tipo, que sejao dobro desta, que tha todas as linha iguais como esta? —ESC. Sim. —SO. De quantos pésentdo seré? ESC. Oito. —SO. V6 I, tena di ‘etme de que tamanho seré cada linha dessa superficie. A desta aqui €, com efeito, de dois pés. E ‘a> daguela que & 0 dobro? ESC. Mas éeviden- te, Séerates, que sero dobro ‘SO. Vés, Ménon, que eu no estou ensinando isso absolute ‘mente, sim estou perguntando tudo? Neste momento cle pensa que sabe qual é a linha da qual se formard a superficie de oito 'éS. Ou nto te parece ? ‘MEN. Sim, paree-me que sim. 50. E saber rusrko MEN. 06 dra. 20. Oteras Bi ye dd re Berhaolass MEN. Net 2A, cd d} abriv drqusurpensuevor Upebin, bx Be reo. See re Mpc dak sie tonnes soa ge deinen Nove cet role Meee ao narpé, 188 Bpaxs, JAA eon sevraxs tora Soxep rol, bimddevoy 88 rovrov, deréxouw- AN’ Spa et Ere or dmd ris Mnarar hed Ueda iat age a eae bimdacia atrn ravrys yiyveras, ay érépay rocadray xpoo- jauew évOrbe;—ITAL. Tdvy ye—E2. "And ravms bi, Ge tora 13 tao upon, bo nian Joanne iat Nate 2k" Asepoyopte Bh Be Tis loas rérrapas. MMos} rourl dp ely die 9 dersoer ar tAt Mw pe 2 Ohade Woe to ta Mcresl as aunts led te op eoreae TIAL, Ne&—ZQ, [éeon oby ylweras; ob rerpdnes roo0d- TOTAL Hes 8 cae Sho teh rerpias rogoirov;—IIAT. O# wd Ala,—EQ. *AAAa wora~ os TAL Tepennons at sa ign bog tales aa rprndoar epi ITAL. "Adn6% dys EQ. Terrépun yp rerpanis doriv: Fe gaa belok eles yous: obi dd pv raérns rerparhdowr;—TTAT. nut, 20. Terpdzow & dnd ris jusodas ravrqol rowel; —TTAT. Naan’ tie shat Ledeen a kre onde Peeper pial rite late dayinyi welfovos eras ¥} rovatrns ypapyiis, amd ddrrovos 38H Shh acne ce icin siete REL chai os rei ewe exon MEN, Certamente no, ‘SO. Mas area, sim, que a par- tir da ina que 60 dobro ‘MEN. Sim, ‘Séraes lea exeravo a opora SO. Contempla-o, pois, como vai ememorando progressiva- ‘mente, tal como 6 preciso fememorar. “TW, pois, dize-me, Afrmas que 6 a partir da linha que € 0 do- bro que se forma a superficie que & 0 dobro ? (Quero dizer do seguinte tipo: no que sea lon- ‘ge quanto esta e curt quanto a esta, mas sim que seja ‘gual por toda ® parte, como esta aqui, porém o dobro desta, ‘isto 6> de ito pés, Mas vé se ainda te parece que, 8 paris da linha> que & 0 dobro ela vai ser . ESC. A ‘mim, parece-me. SO. Nao é verdade que esta linha se toma © dobro desta, se the arescentames ura deste tamanho, a partir ddaqui?” ESC. Perfetamente. SO. A partir desta, pois, afi- nas, formarse- a superficie de oto pé, se houver quato lnhas este mesmo tamanho, —ESC. Sim. —SO. Tracemos pois, a partir desta, quatolinhas iguais. No seria esta aqui a superficie ‘que afitmas ser de oita pés? —ESC. Perfetamente. SO. Nio verdade que nesta bi estas quatro fui cada uma das quais 6 igual a esta que & de quatro pés?? — ESC. Sim. —SO. De que tamanho enti vem a sr ela? Nio € de ‘quatro vezes o tamanho desta? —ESC. Como no? —SO. Entio, {superficie que & quatro vezes maior que esta 6 0 dobro desta? “ESC. Nio, por Zeus! —SO. 6 antes, quanas vezes ese tama- rho? —ESC. O quédruplo. —SO. Logo, menino, a partir d Ii tha que € 0 dobro nfo Se forma uma superficie que € o dobro mas sim que € 0 quédruplo, —ESC, Dizas a verdade. —SO. Com efeito, quatro vezes quatro € ‘cuma superficie de> dezesseis , nfo €? —ESC. Sim. — 50. E a de oito pés se forma a partir de uma linha de gue tamanho? Nao 6 a pati desta! a que € 0 quédruplo? ESC. Concordo, SO. E esta aqui ‘que tem quatro pés, « partir desta aqui, que é a metade?"" ESC. ‘Sim, —SO. Pos Sea. Ea superficie de cito pés nto € 0 dobro esta aqui, e metade desta? —ESC. Sim. —SO. E nfo sed for mada a partir de uma linha maior que uma deste rornetts 4 o6;—TIAL. "Eqatye dose ofr, EO, Kahas 18 yp 001 dorady otro dorpooe. al you Adye oy fe ly Bucs xedoiy Hp, 82 rerrdpun;—IIAT. Nol—30, e Bpa rip 108 derdnobor xuplow ypomuiy pel ide doa ike ris Ueber, drew 2 re rerpdvobor —TIAL, Ad. 20. Taps 3 Adyear epdtone rok ip adr des — TIAL. Tpérobe.—20. Oixaiv direep xplrour jy 18 fyuov raieys spocnbéueba wal eras rpfros; be py yp oe, 6 B de al dnblsde Soairus Bio yidy ode, 8 88 de wal yiyveras reir 3 yuplo 8 dje-—TIAL. Nal—E0. Oteaio ay frie rpidv nal re rpidy, 1) Bhov xuplov rpuav ple olay yivera;—TIAL. @elverar—20. Tpas 8 rp noo. dot nites; IAL. "Ervéa.—30. "EB 82 13 BerAdovoy ;—TIAL "Oxrd.—B0, O16 xd ris plzoBés wa 13 bxrdrouw xuplon yeyeras—TIAL, Ob Bra, 30. "AN ded lars rep pie ee depiBGs- eal ph Bosdes deducts, 2nd Der dd rolas-—TTAL. "ARN a rh Bla, & Raupares,fywye ob oa. 2Q. "Ewoeis af, & Mévww, of dorw iidy Badiluv Be ot dvanyarprcetar; Sr rd pv mpdror flee oF, fis Aor 108 derzobos xwpion pont, Sovep OB vbr nu Bex, GAN’ ob gerd y/ airy rire ebdvas, nab Boppadtos Akrenploero x eBid, eal ody Hyetro dxopcr vie 8 yeas Aixopeio dn, eal Gornepobe olen, 8! oferas eras, MEN, “Aly6% Abas. 20, Oinoiy viv Blinioy byer mepl 1B mpliyua 8 ox Ra; MEN. Kal rode pos Boxe. 20, ‘Axopin ofy etry rosfoasres eal vaptav Gowen dpm, piv 14 eBddipauer; 1 reenett BTWS: svohete F 44 Ste DEW: dese sb B7W: om F oe gn TWE® oes Eas ot ree EWE ay dneapoere tamanho, ma menor que una dese amano aqui! Ov mio? — a ESC. Asim me parece, SO, timo, Respond, com eel, aguilo gue te parece, E diw-ne sta linha ag ao como dissmen, de ois ps, ees, de quto?® ESC. Sim SO Logo precio qe ine da spertce de wit és aja mor ret de dos ex, mat menor qu de quatro. -ESC pe- Shoo. —S0. Tent pois diz u de que tmaho af € nas qu ela 6. ESC. Ts ps. SO. Eno ae realmente for ders ps, tomaremos a metade desta clnha>" em acrscimo ¢ tert rsp, nto €? Pos ets agi sodas ps eet um. E parr dag da mesma manera, estes ag 0 doi eet, am € Fomo-se eta supericie de que fla'* ESC. Sim, SO. E 10 verdad qe. for des pes quanto eta gu, de ws quam ast, a sperfe tal ym a ser de ws vetes tes pés? “ESC edrte usm —S0. Et ene tsps So quanos pes) —ESC. Nove. SO. E de que no inicio no sabia qual er lin 4a superficie de oto pss, como tampouco agora anda sabe. Mas © {ato € que entdo areditaa, pelo menos, que sabia, e respondia de ‘maneiraconfane, como quem sabe, e ni julgava estar em spora ‘Agora porém jd julga estar em aporia,e, assim como nio sabe, tampouco acredia qe sabe MEN. Dizes a verdade SO. E lo é verdade que agora esté melhor a respeto do as sunto que no conhecia? [MEN Taribém isso me parece. 0. Tendovo ento feito cir em aporiae entorpecer-s como -faria> uma ra, ser que Ie eavsamosalgum dano? MEN. Ox Euorye tore, 30. Tpobpyev oir re rerochcouer, dx fou, mpbe 13 akenpety Bay Exes vin dv yp nat Grrforen dv dus ox lbcs, rére Bt ghias av nal apis woMAois xab TOAAGS er bv eb Adee neh r05 derAaalon xuplo, bs be Birhacay Thy yoauuiw Exew yticee, MEN. “Eourex 2D. Otc ofp by alvin mpdrepor inixepiras Cyreir avdévee rolra 8 ero lous ox lide, nls cs dopiar rarkreoes typos pip eBivat, xa exSbyoen 13 elBevau; MEN, O5 pos doe, & Béixparee. 30. “Ounre bpa vaprijoas: MEN. ord po. EQ. Zadar 34 de radmns rip dzoplas fr aah dveophecs Gyre wer” dyad, obBiv AX § Ipursvror eyo’ ual ob Budd enovros: qiharre 22 dy ov cipys we Bidionorra nat uefibrra atrg, AAAR ph ras roveow Boar Aveporira ‘dye ip wou ob 0b 13 pv rerpdiroww roo jpn re upton; pavBivas;—IIAl. “Eywye—30. “Erepor 8 alrd ‘xpoadciqey dv row Toow;—TIAL. Nal.—20. Kai xpirov povavarhypusaluc? By 1) dy rf yuly r8e;—M1Al. Tidvv 9.20. “AMo 11 ody yévor fi rérrapa Toa yup rade; TIAL Nal—30. Tote; 13 dtev ie rovarhdowy role yfyrerat; IAL, Terpanddowr—20. "Bde 2 ye derAdowy fui yerdodar- 4 ob pdumoat:—TIAN. Tdsw ye. 20. Oinoiy dere airy ypauyi) &x yurias els yuvlan (rot) réwwose Biga éxaarov roiray rv xeplav;-—TTAl. Nal—20. Oikode rérrapes atras yiyorrat ypouyal Tru, Bier BTWE: Ry F ‘otf BTW om. bro wr MEN, Nio, no me parece 50, De qualquer forma, fizemos algo de proveitoso, 20 que parece, em relacdo acl descobrir de que maneita sto . Pois agora, ciente de que no sabe, ter, quem sabe, prazer em, de fat, procuta, 20 passo que, anes, ea fecil- mente que acreditava, tanto dante de uitas pessoas quanto ‘its ocasibes, estar falando com propriedée, sobre a supert ce que € 0 dobro, que & preciso que cla tenha a linha que € 0 {abro em comprimento MEN. Pacce. SO. Sendo assim, acreditas que ele trataria de procurar ou aprender aquilo que toreditaa saber, embora ndo sabendo, antes 4e tr caido em aporia — 20 ter chegado ao julgamento de que no sahe —e deter sentido um ansio por saber? MEN. Nio me parece, Soerates, 50. Logo, ee trou proveito de ter-se entorpecido? MEN. Parece-me- ‘SO, Examina pois a partir dessa aporia © que cle vai cert mente descobi,procurando comigo, que nada endo perguntando, e nfo ensnando, Vig pois para verse por ‘caso me encontas easinando e explicando para le, € no inter rogando sobre as sus opniges. OQ esrove “rememora” a slusdo do problema Pais dize-me tu, NGo temos esta superficie aqui de quatro 630! Estés entendendo? —ESC. Sim, estou. —SO. E podria: ‘mos aerescentar-e esta outa aqui, igual?” ESC. Sim. —SO. esta terceira aqui, igual a cada uma dessas duas?"* —ESC. ‘Sim. —SO. E ni deveriamos completar com esta aqui o no canto?" —ESC. Perfetamente. SO. Entio, nio & as- im que feria estas quatro supeciciesigais? ESC. Sim, — SO. E entio? Este todo vem a ser quantas vezes maior que esta “ aqui? —ESC. Quatro vezes. —SO. Mas era-nos preciso uma que fesse o dobro; ou note lembras? ESC. Per feitamente. SO. E esta, que se estende de canto a canto, no € uma linha que cor em dois cada uma das superficies™® —ESC. Sim, SO. E estas quatro", aio sio Tinhas iguais. que eptowres rom 13 xeplon;IIAL, Toyorras yép—20. Badaes bf mAlzov rf dovw robre rb yuplov;—T1Al, Ob ar8évu—B0. Ogi rerdpun dora rotran oy bxdoron xdory 4 ypaush doréspnnen rds; 4 o6;—T1AT. Nal— 20. Téa obv rpucaira do rosy fvcorw;—TIAI. Térrapa, 20. Tce tty r9bej—TIAL. Ao—B0., TA rérrapa roiv deol rf dorwi—IIAL. Arzhéo—30. Tébe ofp ordzow yiyverai;—IIAl. "Oxrérow.—30, "Ad nolas espe; TIAL, “And rodeos 20. "Awd ris be yaar fas yovkar rewotons 108 rerpérober;—TIAL, Nok 20. Keadoirw 84 ye rary Buduergor of vopteral dev’ el rary Dudperpor Eroua, dud ris Biquérpov &, bs od dp, & wad Mésuvos, yiporr dy 1b beehdow xoplr.—TIAL Taw by of, & Dixpares. 3. Ti oot Boxe, & Mév airod otros dexploar MEN. Of, 2d davrof, BO. Kal phy ob fBes ye, be Kfouer Sdiyor mpdrepor, MEN, “Adn@5 dyes. 2. "Brivar 2 ye airg abrat al Béfae } of; MEN. Nat. 30. 73 obx aire Spa rept Sv ay wih a aets Régau epi rosruw de abe Tbe; MEN. Gaiverat, RQ. Kal viv pév ye ard doxep Soap Spr: dvarexionvras ai Bégae abrar ef 8 airéy v8 dvepoerae mohAdais 18 adr’ a6" dru reeuriv elders Frrov dxpsBbs eawrhoeras zepl rotray. MEN. "Bower, dorw fora défan oy brew bane BTWF vif a ter 6 pip by BT (aed at By ran a By EW EY ce sae ‘ors ate seal anerece™ Por Weslo Sehane °7 ieee BE circunserever esta superficie?” —ESC. Com efeto,sio. —SO. Examina pois. De que tamanho ¢ esta superficie? —ESC. Nio estou compreendendo. —S0. Estando aqui estas quatro super cies, cada linha no separou uma metade dentro de cada ume de las? Ou ndo? ESC. Sim, separou. —SO. Entio, quants su perficies dese tamanho hi dentro desta?® —ESC. Quatro — 80. E quantas nesta aqui? —ESC. Duss. —$0. B quatro sdoo qué de duas? —ESC, O dobro, —SO. Eatdo, de (quanos pés é esta superficie aqui? —ESC. De oito pés. —SO. A partir de qual lia € formads? ESC. A partir desta, —SO. Desta que se estende de canto a canto da de quatro és? —ESC. Sim. SO. Ore, esta linha, chamam 0s sofistas™ de agonal. De modo que, se 0 nome dela € diagonal, € a parti da emoriipyy obx dvcqyprfonestel dor MEN, dow ye EA. "Ap oly ob rip dmorjunm, fy vip otro bye, rot Anapéy wore 86 Hyer: MEN, Nat. EN. Otro el wav det dyery ded nal fy drerfuww ab 22 Baply core, obe dv é ye 1H viv Bip Capos i 9 UedBaxde rue roirer yeaperptn; ebro yop wovioe weph srdons yeuperplas raira rata, ral rév S\Awv waBqudrov Andorap. dover obe dors rotrn nha Bboy; txn08 ap rou eh edévs, Shur re dae & of of oalg over al 14@parrat, MEN, ‘AAA’ olfa Eywye drt oidels wdrore eager. EO. "Eye 88 ralrar rs Bf, 4 ody; MEN. “Avdyey, & Ddepares, galera. EQ. Ei 2 pi) d 1H viv Alp Aap, oie Hq retro Birce, Bre bo Bey rok xpdnp Exe nad uepaiicers MEN, Salvera. EA. Obeaiy oinée 9 pues; MEN. Nat EA. Bl aby dy + Bo xpbon xl b v1) § Lolpuros, andovoras cing. dndis Balan, et ipurioe exonpbeiree Br Ante PABTE ober “ea BT: dorw & xpdvor dr? obe Hv do Sor Woe in BE Wr: aalyaaty Fae = ii Maer Sober eee Ee Aetsapaner erent eal Fe Mai BTW 87 a dpe fore Bar tis: ol barton BT'WE vow SO. E ele terécidnca, sem que ninguém Ihe tena ensinado, nas sim interrogao, recuperando ele mesmo, de si mesmo. ac nei, no €? ‘MEN. Sim, 80. Mas, recuperaralguém a ciacia, ele mesmo em si mes- ‘mo, no ¢ ememorar? “MEN, Perfeitamente, Quando a cma adgure a ie SO. E no € verdade ainda que a ciéncia que ele tem agora, fu ber ele adguiri em algum momento ou bem sempre teve? MEN. Sim. SO. Ora, se sempre teve, ele sempre fo alguém que sabe; © adguiriu em algum momento, nlo seria pelo menos nt vida atual que adguiriu, no €? Ou alguém Ike ensinou a geome tra? porque ele far estas mesmas & respeito de toda a geometia e mesmo de todos 0 outros conhe- cmentos sem excesdo. Ore, hi quem the tena ensinado todas estas coisas? porque estés, pens, em condigio de Saber, quanto mais no seja porque ele nasceu e fi eriado ma tan MEN. Mas eu bem sei que ninguém jamais ensino, SO. Mas ele tem ou no essasopnides? MEN. Necessariamente , Serts, evident SO. Mas se alo € por ter adquirdo na vida atual que tinhs aprendido? Pois evidene que € por todo o tempo que ele exist ou nlo existe como ser humano. MEN. E evident, SO. se a verdade das cosas que sto esti sempre na nossa alma, a alma deve ser imortal, nto €?, de modo que aquilo que avontece no saberes agora — e isto € aquilo de que note lem- bras — € necesséro, tomando coragem, trtaes de procurare de (MEN. Parece-me que tens razio, erate, no si como. ‘SO. Pois a mim também, Ménon . Alguns outros pontos dese argument, claro, eu no afir- mara com grande convioglo. Mas que, acreditando que € preciso procurar as coisas que nfo se saber, serfamos melhores, bem ‘20m0 mais Corjosos e menos pregugosos do que se acreditése- ‘mos que, as coisas que mo conhecemos, nem € possvel encon: trar nem & preciso procurar — sobre isso ltria muito se fose capa, tanto por palavras quanto por bras. ‘MEN. Também quanto a isso parece-me que tens razio, ‘Séerates. '$O. Queres entlo, que estamos de acordo em que € preciso procure aquilo que no se coahece, que watemos conjuntamente e procuraro que é anal a virtude? Ménon fa Sdcrates voter d questo original: avirde & cot 4a que se ensina? Sécraes aeeta examinar @ qusido “por mmeo de hipdtese MEN. Perfeitamente. Entrtanto, Sdcrates, ev, de minha par te, tera © maximo prazer em examinare ouvir sobre aquilo que primeiro pergunte: se & como coisa que se ensna que preciso leaté-la, ov como por natureza, ou como de que maneiraafinal, quando advém aos homens, a vrtde. ‘SO, Ora, Ménon, se eu comandasse no somente a mim mas também at, no examinafamos antecipadamente se a virude € coisa que se ensina OU gue no se ensia, antes de primeieo ter ‘rocurado 0 que ela 6, em si mesma, Mas, que tu nfo tatas de ‘comandai-te a ti mesmo, para que seas lives, enguanto 8 mim By Debepen fo, Uuod BE emxepeis re Bpyasy nab boxes, ouyxupicopal vor—rl yap xpi) novel; —toiner ob oxerréor vas noiéy rf dorw 6 sire Tower Sri deriv, a ph rob a epuapée pos vis dpxis yeaven, nad ovyxsppooe 4 Grotloens airé oxorcioBas, cire dibaxrdy dorw etre Grwsoiv. Ny B13 &E twodkcar Bde, domep of yeaul- pau wohAdeis oxoroipran, éreidde ris fpras ebro, oor ep] xwplo colder dr révBe viv méehor 8b 13 xoplor rplyaven drabivay, no by rs Bre “Otro lta et toro aire rowiron, aN donep piv ria inSbeow spsipyov ‘hoas xan npbs 19 apiyua roudsde: el ple lorw voire rb xuploy rowiroy ofoy raph ry bodeivay abroG ypayuhy reparetoura Bdelzew rowiry xeplp ely Bv abrd 1d epareraulvov f, Eko re oad jos Both nal BAAD a et aBivaréy dorw ratra rade, txoBlucvor aby 28ého neiv oot 18 cuySaiver nepl sip derdrcas abrot dls roy sche, eee abioaron ere pi” obra 3) nal opt pert ‘nuts, txeih ob Tower of6" Sr tore 0 Ootin ru oe Giuers aid oxaxsper ere Barro ere ob Bbarry tote, be Nyortes EL woidy vi bora van wep rhv fuxin Boro Apert, Bacriv by ely § ob Bborrév; sparen piv 8) al dorw adc 4 olor enorfun, Spa Bdaardv ob, Hb wud Adyoper, dvaywnordv—tragepérw 88 pndiy Hpi smordpy dv 73 dviyart xpuueba—adX’ Spa Bibarrév; roled ye rartl ior, bt oid Who Udder ExGpuror ih bmorus MEN, “Eyowye Bone. 2Q, EL By devin dmoriun ver fh dperh, Bow fre barrie dy ein MEN. Tas yap of: 5 sepersarre BIW: sepgrdoaee Fo teev TWF: iar Been BB rene BEM Toren F eee eae BTW by dace TW: Ga der B AB TWE: eco ot SBTW. ae evo lusts de comandar e comands, cederte-ei — pois que 8 pode fazer? Paece entio que & proviso examinar que tipo de cosa € aguilo que nfo sabemos ainda 0 que &. Se mais no , € en, pelo menos relaxa um pouco o comand sobre mim e con sente que se examine a partir de um hipStese se ela € coisa que se ensina ou se <é> como quer qe sea. Por "a partir de um hi patese” quero dizer a maneira como os gedmeirasfrequlentemen- te conduzem suas investignges. Quando alguém thes pergunt, or exemplo sobre uma supericie se € possvel esa superficie ‘agu sr insrita como tridmgulo neste cieulo aqui, um gedmeta ira: “Ainds nto sei se isso assim, mas creo ter para ess 87 ‘qustio como que wma hipStese itl, qual sea: se esta superficie for tal que, aplicando-s alguém sobre umn dada linha do circu- To, elaique em falta de uma supertice tal como for aquela que ot apicada, parece-me resultar uma cert conseqiénca, e, por ‘outro lado, outa sea passivel disso. Fazendo ento uma hipétes, estou dis- posto a dizerte 0 que resulta a propésio de sua inscrigio no ci culo: se € impossivel ou nfo” Aplicada caso da vizde: se a viade€ cna & cosa gue Assim também, sobre a vinude, jf que no sabemos nds o que & nem como é fagamos um hip6tese eexaminemoe se € coisa que se ensina ou que no se ensina,dizendo o Seguinte: se for que tipo de cosa, entre as que se referem 8 alma, sora virtue coisa ‘que se ensina, ou coisa que no se ensina? Em primeiro lugar, se cla € um tipo de coisa diferente do tipo de coisa que ¢ a cénci, ou no coisa que se ensna, ou, como diziamos hé poueo, cot sa qu pode ser rememorada? Que nio nos import absoutamen- fe que nome uilizemos, mas sim: & coisa que se ensina? Ou me- € Thor: no & evident para todo 0 mundo que nada se ensina 20 hhomem a nio se a cigncia? MEN. Parece-me que sim, 1 virude, éevidemte que pode ser en- uarko 30, Tolrov piv pa roxi denAdeta, Bre rove av eros BBarrés, raoibe 8 of MEN. Mdsw ye. BO, TO B) pert roGro, dr foe, Bet ont yaodas méreplo dar émiorhgn 4 Apert 4 Droiew tmiorhins- MEN. “Eyocye Bore rtro peri roiro oxerrdon das 3. TCR Bi; Biko rH Syabtn aird er das rhe perv, ah ary SsDere woe ir, Ayan ard ass SMEN. Tldvw piv ofy—20. Obroty et ptr vi dor Ayebdy ead Dido yupiipenoy ixeerinns, ray’ tv ein 4 Sper ox dmuerhuy rat el Body dor 8 oie eeuoriun nepdxes, emeriasy év vo" aind ixonreborres coat Sptes inonreiaper.—MEN. “Bors rabra—Z0. Kal xy perf 7 dayty dyadol;—MEN. Nol—BQ. Ei 8 dyetol, ipedyiow dora Pap rhyabd bgd\ya. obxl;—MEN. Nab 30. Kai # dperh 8) Gpedusr Levu —MEN. ‘Andyey de rd byonoymudouy BO. Baeyocba 2) Kal? Exacron doaeppdvorres wotd forw & is dede. Sys, dani, ea oxi eat xiddor ral mhotros Bj, ara Ayoper xab v2 route Seay tix MEN. Nal—3Q. ‘Tabrd 2 raird gaper dolore tal Badarewr 4 o9 Sddws gps ofrws;—MEN. Oir, 2X’ ciras—E0. Beénes bf, Grav xl ldorow robren inven gene js, wal Grav rh, BAdaes; 3 oby Srv p&p) pins, Sede, Bray Bf, Bhdwret;—MEN, Td ye, TEA. “Ere rol acl rh ward rv Yoxiv exopsnebs. cospportiny 74 raheis nat duatooviny rad dpelay aah (29 Mr bore BTW a Be ea tw om 4 ple of BTW: ay thse rece exon SO. Dessa questi, veo, desvencihamo-nos depress: se for uma eos deste tipo [se oi, eos que se ensina,s€ for de outro tipo, nao, MEN. Perfstamente. Verifcogdo da condigdo “se virude & elena”. Primera ev dlenca: tendo avirude wm bem deve er loci, wna vet ie @ ‘encase oa gue€ spre am em SO. Depois disso, segundo parece, € preciso examinar se a virtue 6 citnca ou algo de tipo diferente da cincia. MEN, Parecesme, 8 mim, que esta a questi a examinar de- pois dau 80. E entio? Nao dizemos que ela, a virtude, € um bem, € no nos fia esta hipétese: qu ela € um bem? MEN. Pefeita- mente, SO. Entdo, no 62, se, por um lado, algo hs que € um bem e que é algo outro, distnt da cignca,talven a vrtade sea tuma coisa que no ciacia. Mas, se, por outro lado, nlo hi ne nnhom bem que a eigncia nio englobe, estarfamos corretos em suspitar que ela € uma cinci. “MEN. Assim é. —SO. Ora, & por causa da virtude que somos bons? —MEN. Sim. SO. , Somos bons, somos proveitosos; com efeto, todas as coisas boas so provetosas, nio é? —MEN. Sim, —SO. Também a vitude eno € proveitosa? —MEN. Necessariamente, a partir 60 qv foi smitido, SO. Tomando entio uma 2 ums, examinemos de que tipo so as coisas que nos tazem proveit. A sade, afrmamos, © também a forga, a beleza € af a rqueza — so esias cosas as desse tipo que dizemos que so proveitosa; no 6? —MEN. ‘Sim. SO, Mas esea mesmas cosas, dizemos 8s vezes que ta- bbém eausam dano. Ou armas que sto de outa maneira que no assim? MEN. Nio, mas que sio assim. —SO. Examina pois: ‘quando o que? dirige cada uma desas coisas ela nos é proveto- 5, e quando o que? ela nos causa dano? No 0 aso aque quando 0 correto uso ela ¢ itil e, quando mio, causa dano? —MEN. Perfeitamente. ‘SO. E agora, examinemos também as coisas referentes & alma, Hé algo que chamas prudénci, ¢ tambéin proveitoro, é preciso que ela seja compreeaso, uma vez precisamente que to- tas as coisas referents 2 alma, em si mesmas, no so proveito- 5 nem nocivas, mas tomam-s provetoss ou nocivas conformed 88 acompanhe a compreensio ou aincompreensao, Segundo esse largumento, endo a virtede certamente proveitosa,é preciso que ‘ja uma certacompreensio. —MEN. Paree-me que sim. ‘SO. E com respeito is outras cos — a riqueza e outas des- tipo — que dissemos ainda agora queso is vezes boas sve 2s nocivas, no € verdade qu, assim como a compreensio, ui lando o resto da alma, ora, como Vimos,provetosas as coisas dda alma, ea incompreensio tora-as nociva, assim também a alma, usando e guiando aquelas coisas coretamente, © toma-as proveitosas, e aio corretamente, toma-as nocivas? —MEN. Perfitamente, SO. E 6 coretamen- te que a alma racional conduz, ¢ a irvacional, erradamente? — MEN, Assim & —SO. Eno, no é verdade que, com reertac ‘todas as coiss,é possivel dizer assim: que pars o homem todas 438 outas cosas dependem da alma, enquanto que as coisas da onto dapper, 2B ris Yas abrisee Gpdomee, a Hides dyata dee nal roiny 16 déyy gplimers by ely 1) gddqor gaydy 8 hv dperiy Op Ouar eva MEN, Tldvv ye.—20. pérmow Spa gapdy Speriv divas, rou obpnacar § plpos r1;—MEN, Aone pot xahis Aye ay, 3 Zéxpares, 1d Aeyduene—20. Gieaty al radra ciras bye, oie By der gee ol Syabol—MEN. OF poe dona EO, Kal 3p by sev ual x2" for a foes of dyatel dytyvnro, feds ov bv juin b dylqrucnor ray skew robe dyabovs ras gives, obs iets dy wapadapdvres éxelruy Exopmobaran Upuddrrouen by by dxporéhes, sarampred eon wohd padhov 4 xb ypu, loa pr abrobe Ou- d6aipe, DN dred) Upleouro als ry ruler, xpfowor nore ras where. MEN. Elsés yf rou & Bénpars. EQ. "Ap" ody dweadiy ob goes of dyabot dyadol ylyvov- ray, ipa yada MEN. ocd? pot iy deuyeaion cae eal Bor, 3 Déxpares, xara riv Unddeaw, elxep Exergy dorly dper}, ne Baar dare. EQ, “ows vi Ala adda yi} rovro of xahés Spodoyt- ane ‘MEN. Kal phy a&dees ye Bpre wads Aéyeodas. 2D. "A00A ph oe tn 19 Apr poor Bly eind Yorcy nadds Adyeobas, AAAL Kal ev 1G viv Kal ev rp Enecra, ef Odes aired yds et. MEN. TC oby 84; ple rl BAzuw dvexepatoeis abrd ral duarets ph ob dacerdun 4 doers ae BTW:RF 46 dahl BTW. Fi se BTW opie not tg Sapa BT pur Ma Taye: pee AS ABT PE ME bee HW: era Aneiae 5 BE F we ‘ripria alma da compreensio, se devem ser bas? EE por esse raciocino, 0 provetoso seria compreensio; ors, ramos ser proveitosa a virtude? —MEN. Perfeitamente. —$O. Logo, & comproensio que afirmamos ser a virtude, sea 0 todo ‘ta comproensio> seja uma parte ? MEN. Parece-me bem dito © que foi dito, Sdertes. SO. Se & assim, no & por natura que os bons seriam ,nlo é? —MEN. Parece-me que no Sepundo argumento para cofimar qu vide & lécia: s€ 05 Ions fossem Bons "por nara”, a edad ela cidados espe ‘als com es a, eo nd aoe, ‘80. Com efeite, pens, darse-iao seguinte: se os bons se tor assem cbons> por nature, teriamos, penso, pessoas que reco nheceriam, entre os jovens, aqueles queso bons por sua nature 2a, tendo assim que atinjam a idade, se tomem seis Reidade ‘MEN. bem provivel, Sérates ‘SO. Entio,jé que ni & por ntureza que 0s bons se trmam bons, seré que & por aprendizado? "MEN. Jé me parece que € necessirio que sim. E evident, ‘Séerates, que, Segundo a hpstese, “Se realmente avirude € cin cia", ela € coisa que se ensina. Mar hd tambim evidncias conta ofato de sera virtue cén- ‘ha Tada etna endo cota que Sensi, em estes lar os; mas quem so eles, mo caso da virude? ‘SO. Tlvee, por Zeus! Mas quem sabe no admitimos sso er- radamente? (MEN, Entretano, preceu-me hi poveo ser dito com acerto co que diziamos>, ‘SO. Mas temo que sea preciso que no apenas hi pouco isso pareja ser dito acertadamente mas também neste momento € em Segue, se algo disso deve se vido, "MEN. Como assim? Consderando que aspect implicas com lac desconfias que a virudetalver nto sejacincia? 2M 'By6 aot dp, b Mévur. 1 ply yap Rdaxriv led cay, dep bmoripy torts, obx doarideuas ph 0b ahs Adyeodac’ bre 88 ox ferw éxurriun, oxtyas ddr 001 Youd eedrat Smee. 18 yp pot dade a ler biba- sie Sry epi, 13, wboon Oper, obx Bvayeatov afrod real Bbeonddous wal palyrds du MEN. “Eyowye Box 30. Obuaiv roinarion a8, of pire BBexahot wire uabyral de, xahis Se air’ eedGoores eakGequer 4c) Barby rau; MEN, “Bors raira: ad dperis Wbdoeahor ob Boose EQ. Mordrdes yoor Crrav ef rwes elev airs bidd- nado, dora ovis of oa eigen, eae. pera zOdAGE Ye fred, nal rotruy ddiora obs By etapa iunepordrove oat rod epdyaros. ra 8 rat viv, & Mévun, els aad» Sule "Aeros Be ropeceblGere, § weraBauer vis Gqriceus. dxdrws 8 dy peraboiwer “Avuros yap dbe mporov pd gore rrarpit shovoiow re nal caged “Avda, 82 tyévero obo oi dnd rob siroudrov olde Bérros rads, Gonep 6 viv vewarl elanpas rd Todvepdrous ypijuara "Iounvias S$ OnBaios, GAAA rf atrod copie xrpodueros ual Iryedeig, Exeira nal rh Bika ox trephgavos oxdy doar zohirns O18 dyads re xal eraySs, AMAR xéopuor kal eleradije dui tneura roirov eb Upeyer cal exaBevsen, bs bor "Abnrataw 18 shir alpirras yotv airiy eal rir weyt ras dpyds, Beaioy 8 wer’ ro.otray Cyreiv dperis eps Mbaonddovs, deen dire peat fewer, ob of 4 3 "Avwre, evtiryer, iuol re eat +B our fivy Méowns 26 rede BEF: monde goa BTW iris Siena Adena snip Fe 08 od : ote iy BTW OES ores Feat ae tke BW Love BTWriyaF “bs ean 50. Dirte-i, Ménon, Ito, ose ela coisa que se ensin, 56 6 realmente cincia, nfo retro ser dito com justeza. Mas {que ela sea cienci, verfica sete parego desacreditar com razo. Pois dize-me o segunte. Se uma coist qualquer, nfo somente & virtude, € coisa que se ensina, nfo é necessrio que haja dela rmestesedisepolos? ‘MEN. A mim parece que sim, ‘SO. E, por outro lado, inversamente, aguilo de que no haja ‘nem mesres nem disipulos, no farfamos bem em conjecturar (que nlo coisa que se ensina? MEN. Assim é. Mas te parece mio havermestres de virtude? ‘Seria ox sofas o metres da vide? Ania, assoclad 3 per ‘ule, respond enfscomente que nd. $0. 0 certo polo menos & que, tendo eu freqlentemente pro- curado se haveria mestes de vite, fzendo de tudo, no consi- 0 encontrar. E no entantorelizo essa pesquisa juntamente com muitos, e, entre esses, sobremdo com agueles que creio serem os mais experientes nessa questi. E justamente, Ménon, também agora, bem a propésito, eis Anito que veo assentar-se junto a 16s; fagamo-1o participar de nossa pesquisa. E seria razodvel fazé-lo pariipe. Pois Anito, qu aqui est, em primero lugar & -filho> de um pai rico sdbio, Antemion, que se tornou rico ‘lo por acsso, nem por tere slgvém feito uma doagio, como esse Isménias de Tebas, que recentemente recebeu a fortuna de Polfrates, mas sim adquirindo por sua propria sabedoriae esforgo; em seguida, no que respeta 2 ‘suas outras caractersticas, nlo parece ser um ci- da seguinte mancra, dize-me.Afirmamnos que € para os médicos ‘ue Farfamos bem de encaminhito, se qusermos que se torne médica; quando dizemos isto, € isto que queremos dizer: que agiriamos sensutamente encaminhando-0 para aqucles que reivin- ‘icam para siesta arte, de preferéncia bqueles que no <0 fir em, ¢ que recsber um salro em trea justamente disso, apre- fentando-se abertamente como professors de quem quiser ira tles e aprender? Nio é contiderando essas coisas que fariamos bem de encaminhé-lo? ‘AN. Sim. ‘SO, E 0 mesmo se passa em rlagio& arte da faut eas de- mais artes, no € verdade?f grande tolce, querendo fazer deal _guém um flautista, nio nos dispormos a encaminhé-lo aqueles ‘que professam ensinr essa ate e que receber um saléro para isso, e, a0 inves, incomodarmos outs pessoas, para procurar aprender com aqueles que nem se petendem mes- tres nem tém nenfum disfpulo dagueleensinamento que julga- ‘mos bom que aprenda junto eles aquele que Thesestariamos en ‘aminhando, Ndo te parece Ser um grande absurdo? 'AN. Sim, por Zeus, parece-ne,e ignorincia além disso ‘SO, Faas com aceto. Agora endo, € posive dliberares em ow Boudeseotas wept 708 Glvou rovrenk Mivuvos. obros ye, & "Arwre, mbhar Ayes pdt pe Bre mbyuet radens 2 etn hb} Soe a thst boys be ln en fo nb le ist saa any pt ey BN Stem a reer a nS ck orn Bm oes Senet Set Bey sat fe vera ir Buia a nse, abby roirou rafayvous re cal xparronvour; AN, Kai rivas Adyeis rovrovs, & Zabxpares; BQ, Oteba dfrov xal ob dre ofrol elow ots of Aydpuonoe sates npr 8 ne nn 3 Sgr 9 euau yufre olkelaw wire Gidwv, pire dordv yoire &vov, rouairy parla Mor, dere mapa rovrous *Addvra AwpinOiiva Geek obrol ye gameph dors ASB re eal Binploph rae oupprpvoutrar. Apa hor ee bn wo 0 Be sna 0 tate Sp tory rr ce Buaspipovew, Seov ob pévov oi diehotew, darzep ol BAO, ‘dre Gy ris airois mapabj, AAA xal rd dvarriov buagbel- pov; Kal rodraw davepos xpuara dfiotor npdrreadar; Ip oe efor ere cy fa Tpwrayspay wAcho xpivara xrpeduevoy amd ravens ‘hs copies 4 Dudley re, 82 obra mepipands cad Epa ree b indent, ge eT Wee SU Matahs ott meena Phares ate Ey eget ont de eae Brace bee Bite neta wow ‘omum comigo a respeito de tou héspede aqui, Ménon. Pos ele, 91 hf muito tempo, Anito, me diz que deseja essa sabedoria e vit de por meio da qual os homens administram bem suas casas € ‘tas cidads, bem como cuidam de seus pais, esabem receber concidadios eestrangeirose dees despedise de mancira digna de um homem de bem. Essa vide, eno, examina para quem farfamos bem de encaminhé-lo . Nio & cvidente, conforme o que acata de ser dito, que € para aqueles ‘ge professam ser mestres de vitude e se apresentam como dis- Poniveis para ensinar a quem dos gregos deseje aprender, tendo fixado um salitio para isso, erecebendo-0? ‘AN. E quem queres dizer com esses, Sécrates? 0. Sabes sem diva, também tu, que esses slo os que os homens chamam sos, ‘AN, Por Hercules, Scrates, no blafemes! Que nenhum dos. « ‘meus, quer amigos fatimos quer conkecidos, quer concidadio (quer estrangeiro,seja acometio de Toucura tal que v4 para junto ‘esses e se dixe cobir de ignominia, uma vez que eles so uma manifesta ignominia e uma rufna para 0s que os feqen- 0. Que queres dizer, Anito? Eno, pelo visto, entre os que reivindicam pare si mesmos 0 saber produzir um benefico, o- mente esses diferem tanto dos outros, que nio s6 nko sio de ne hum proveto como os euros , naguilo que alguém Ines ‘confia, mas ainda, 20 contri, aunam ? E abertamente pretender fazer dinheiro em toca disso? Eu decididamente no consigo acreitarem ti. Pis sei de um dnico homer, Protigorss, ‘qe adguiris mais dinheio com sua sabedora do que Fis, que to belhantemente produziv obras primas,e mais outos dez e5- cultores, Ecertamente dizes coisas monstuoss, se, por um Indo, hipyaGero, nal AXAove Bia xiv detpasroronin. elroe épas Mys eo uo rd bredjnara dpyatbuero Td radaid ral rd {udria Ufacocuevos obx dv Boawro Rade rpudecod? Hadpas poxOnpérepa dxobiérres § napldapon v8 Indl re sai twobigara, 2X’ el rouaira sowie, raxd Bo 79 Aus drotévous, Tpwrayépas 82 dpa Skye thy "ENASG addr. Carer Bap Scipur robs evyyeyouoons xa poxdnpordpovs Aroriunur 4 ropeAdupavee Ales # rerraphorra éry— haa yap airio éxodavei 2s eat {Btoujuorra fry ye7o~ dra, rerragivorra B by xh rhyey Srro—nal do Bxaurs 79 xping rainy be cs hy jndpay raven cidonsay coitiy -rénavras, eal of dsor Tpwrayipas, 3AAR eal 92 Bho sdynodron of wav mpbrepan yeyordres devon, o 2B al viv bre doves. mérepov Bh oly Papen ward riv adv Adyo eldcras airobs eanaray cal AwBarda robs vious, ¥} AchpBlvas al tavrots; Kal ofrw palocoBas Afubcouer robrovs, ots Evol dace vopurdrous dyOpdruy as; AN. ToRAod ye d¢over paiverbas, & Edxpares, adAd ‘Toki jidhew ol roo Ebdoresdpyiptor rv aka, robra Be pow ol robrous éxrpénorre, ob spoofearre, 7oh3 1B pidusra ndorur af wddey ZSccs aireds rapier, sal obx &fdairovoas, ere ri flor Uxqepet rowirée 7 out dire derés. ‘EQ. Mérepov &é, ”Avure vf obras abrots xonende 83 Adlon andere BE HBlened tle 2€ rap eoguoran, 6 dpyhue sch. Cobat Battie eo BPW FT Gee Sater BFW! ae hy Bie gas W eae ve swrm ati: Fat mltnelaron BT We enon aqueles que eparam sapatos velhos¢consertam velhasroupas no ppudessem devolve as roupas of sapstos em estado poe do que Feceberam sem que 0 fato fosse notado em trnta dias — mas sim, se fizessem tal cosa, epidamente morreriam de fome — enquanto, por outro lado, a toda a Grécia eseapou que Protigoms, pelo visto, cortompeu os que 0 freqientavam, ¢ que cs devolvia em estado pior do qu os hava recebido, durante mais e quarenta anos. Com efeito, ceio que ele moreu quando tina por volta de seteta anos, fiando quarenta anos no exerecio de sua arte. E por todo esse tempo, e ainda até 0 dia de hoje, ndo cessou absoltamente deter excelente reputago. E mio somente Protigoras, mas muitos ouos, alguns que viveram antes dele, ‘outros que ainda agora estio ai. Devers eno dizer que eles fenganam ¢ cobrem de ignomina os jovens,conforme tts pla ras, sabendo o que esto fazendo, ou ese fato escapa também a cles? Esimarems que estio locos ese pono, estes que alguns afirmam serem os mais sibios dos homens? AN. Bstao Jonge de ser loucos, Sdertes: muito mais lovcos sio, im, aquees dos jovens que Ihes dio dinheiro, e, ainda mais ‘que esses, aqueles que thes permitem isso, seus parents; mas muito mais que todos, as cidades que permitem que cles as adentrem, ao invés de expulsi-los, quer sje um estrangeiro ‘quer seja um cidadio que empreenda fazer tal eos. $0. Mas, Anito, ser que algum soit te fez algum mal? Se- no, por que ests ti agressivo contra eles? puaho AN, it at dane oto nbs not oi by Bbw nag so ie 20. ‘hovws 8 ens ne AN. Kai inv ye. EO. Ts obv by, & Baysdyue, edetys nepl rovrov rod mpdywaros, ire re dyaddv exer bv airg elre pdaipov, ob rayrénacw dneipos eins; TN Ep sts ye a of dn? Anus ren 0M ta howe te or 7 Str seb vty np If sie Nes og Gada yap ob rodrovs Emiyroduer rives eloly, map’ obs dy Mion dpceduevor poxBnpis yivorro—otroe pv hp, «od Botren lorwy ob copuoral—Annd 8} énelvous edad ju, ral rio aarpisiy réebe tralpoo ciepyirnoor dphoas air rap rloas dipucdueros 2v rooairy whet rip dperiy fr erdeve-cenrenreeraiton Aha argo es 30 ha oe Bane stay dt arn th pe Ayn oh este wes iN 191) of pe Sp iby abn ae og fd “st iy Bagley sia So ay tna 'Nopte tr Ut sth fos alr sodou 9 8 soph ty See ‘EM. [érepov 8% otros of kadol xdyafol amd rod atte erate, ete ei fo SRG TU Nate ahah EBl OT, at HE a Berge rae Baty AE Eye eecine BT! (gratuen Wh foror btw "06 ang ob ETFS wires W DTW terece Feaptwe evo AN. Por Zeus! Jamais até hoje me aproximei de nenhum de- les, timpouco permitria que nenhum dos meus

‘SO. Quer dizer, plo visto, ue é totalmente desprovido de ‘experiéncia com esses homens! AN. E oxal seja mesmo! 50. Como entdo, 6 bem-aventurado, saberis, a propésito ‘dessa questo, se tem em si algo bom ou ruim aquilo de que é5| totalmente desprovido de expeiéncia? AN. E ficil. Esses, pelo menos, sei quem eles sto, quer de fato eu seja desprovido de experéncia com cles, quer io. 80. Es talvez adivinho, Anito.J4 que de outra forma espan- tarmesia como sabes sobre eles, pelo que tu mesmo dizes. Mas deixemos isso de lado, no estamos 8 procura de quem so aque- Jes junto aot qunis Ménon se tamara pio sea ees te drigisse — isto ¢,sejam ests os sofistas, se queres. Mas dize-nos esses ,e faze um benefiio a ete amigo tou, de fa ria, explicando-the a quem, diigind-se ele nesta grande cida- e,tomar-s-iadigno de uma repuagdo pela virtude que acabo de deserever, 'AN. E por que no Ihe explics tu mesmo? ‘SO. Mas eu disse quem ev acreditava serem mestes des coisas, mas acontecendo estar eu dizendo nada , pelo que tu dzes;enisso talvezestejasdizendo algo . Mas tu mesmo, por tua vez, dize-Ihe a quais stenienscs deveri dirigir-se; die o nome de quem quieres Anite firma gue a virtue tm meses, qu sho ox prpris ‘adios viruotr. AN. E por que é preciso que se ouga 0 nome de um homem? Pais enconire ele quem quer que seja dos stenienses, entre 0s que slo homens de bem — no hé neahum que noo faré melhor do aque 0s sofistas ofariam, contanto que ele esteja disposto a acei- taro que eles dizem, SO, Mas esses homens de bem tornaram-se tais espon- taneamente? — nto tendo aprendido de ninguém, sendo no rusrho rros Boor Bdoxe slot re Serer rata & aire obx inate; ‘AN, Kal rodrovr yaye AG xaph ray apordpu wales, Gray wad rdyalar § ob Boxobot oot rehRel rad dyatol yeyondvat by ride 19 ther Bbps; 30. “Euan & TAvere kal doa lorobow odie yall ra ohericd, eal yeyoedoae br obx frzov # cour AMAR ir wal BBdoxador dal yeybvarw ris airay dperfy; aire ylp terw sept ob & Aéyor iin royxdver dvr obx et clots dya8ot § uh pes GOD, oid? a yeydoaow bv 1B rododer, GdX' et Bdarréy tov dper} wédat cxoroipes. roiro BB oronoivres rébe exorotuer, apa ot Ayafel Ardper sal ra viv wal rBy xpordpw rairne rhv Sper fy erat ayabet Hav Hntorasto xai &Xdy Topaboioas, 4 ob rapa doriv roiro dvGpimy oi8t zepahyariv Sy wap! EXov soir? Lor 8 xddas Groin bb re nal Mérae. de oy axinet ix roi oavro’ Adyour Oquioroedda ode dyaBiy dy Gains bodpa yeyontsat; AN, “Byoye, drray ye wide, 2M Obeotv xl Bbdorahor dyabér, dep rx Sos rs airod dperis Bdoxador i, xéxevov aoa AN. Ofuat Eyuye, efxep @Botderd ye. 30. "AM, ola, ob 80 eBowdtOy BXdour é war radois adyatods yotodas, wédiera B roy rv Sv rie airoiz # ofa airdv loves airp nat dgertentes ob ropa abo ry dperbv te airds dyabbs i; } obx dxfeoas Get Oquarordis Kresparren rv iby tenle ply Wdfero dyads; Unduever yoiw dnt rv Cemuy dp8dx terns, ral a fast BT: inter W ‘to aw ant Wit on. F Ron 99 fren BTW: tomes a8 U8TWs on 8 Ber dani tow ET os ule Fe Spee BT wee a6 wa oy om BT ct felons fs om We agg ve haere tncrtm 23 Iegarr BTW felons GAPE WT par (ed mex ph 9) enon entano capazes de ensnar a outros aquelas cosas que eles nfo sprenderam? 93 AN. Também esses estimo eu que aprenderam dos predecessors, que foram também homens de bem. Ou note pa ece que houve muitos homens bons nesta cidade? ‘Séerates argument contra nit: os bons no parecem se a paces de eminar ourem suave. 80. A mim, Anito, parece tanto haver por aqui homens bons em matéria de politica, como ainda er havido, nfo menos do que ‘hi. Mas seré que foram também bons mestres de sua virtude? Pois & sobre isso que acontece ser nossa discusso: no se aqui 1 ou mio homens bons, fem se houve no pasado, mas sim sea Virtue € coisa que se ensina <é 0 que> hié muito examinamos. ‘Ao examinarmos isso, estamos examinando o seguite: ser que (0s homens bons, tanto enge os chomens> de agora quant ent 05 predecessors, souberam transmit também a outrem essa virtude na qual eram bons, ou isso no pode ser transmitido de um para outro homer, nem reebide por um de outro? Esso ‘que procuramos hi tempo, eu e Ménoa, Examina ento da fr ma seguinte, a partir do que tu proprio dizes. Nio dirias que ‘Teistocles fot um homem bom? e ‘AN, Dita sim, e mais que todos! SO. Ent, que foi também um bom mestre, est, se ‘realmente alguém foi mestre de sua vite? |AN. Creio que sim, se realmente ele 0 quis, pelo menos. SO, Mas ele no teria querido, ers, que se tornassem homens e bem também outras pessoas, ¢ sobretuda, penso, su priprio fitho? Ou ers que ele teve mé vontade contra ele, © eliberadamente nZo the transmitiu a vctude em que ele cra d ‘bom? Nao ouviste dizer que Temistoces fer ensinar a seu filho CCleofanto a ser um bom cavaliro? Segundo consta, plo menos, ele ficava de pé, ereto, em cima dos cavalos e, de sobre os ndorey dd 0 rxwy Spl, nat Wa xoR xa Gov aora jpyd(ero & tecvos ary dnadebvaro ral drelgee ope, Bra bdaonsdon Syabin yer: 4 rabraobe Quon a9 speeBiripays AN, “Aafia, BO. Oe dv &pa nip 7« low 108 Sos abr judas’ by va doa sax. AN. ‘Tas obey. 30, TCR rides bs Kaediparros 6 Oquoroeddous drip dys nah sop tyéver Baep 8 warp airs, fbn ro Aro § vewrdpou } xpcaBordpn; AN. 08 Bra BM. 'Ap' oly rata piv olducba. Robrecdax airdy iv cirot iy radbtoas, fv RR abris copay Hv copie, oi8ty ray yerdou ed rasias, evep Ho ye Barry jy Apert AN. “Tous ui AC of 20. Otros ply 84 oo rowiror bdexaror dpers, by sal ob buohayts I rls Sparen ray zpordpor doar EXdov BB) oxepinele, *Apuereny rv Avsyidyour 4 rotroy ai, dyonoyets byaddo yeyortrs; AN. “Byoyt, wheres Drow 30. Oinaiy cat otror rin tly rv aired Avoiuayor, Sra pv Baoxbrun dyer, xédQuora"Abqoalan tralbace, Eatpa 2 fedrl tor 20 brody nexoundoas; roirg yp tov nal evyylyoras ral Spfs olde terw. el B Bother Tlepudle, obras peyadonperis corn &etpa, ol Ere bo tds Upope, Higadon eal Zdsbersev; AN. "Eyoye BO. Todrovs wérow, dy oloba val of, ender pv 28. ee einaeat BSE: Kliete We by Sie BE Wi at SSineasncn st a BTW we torn BE Meee FW meno ‘avalos, eet, atirava a langa,€ muitasoutras coisas realmente fantistca reaizava, que aquele[s. Temitoces] fez ensinacthe € sas quuis>o fez sibio, todas as que dependiam de bons mestes. (Ou nto ouviste, dos mais vlhos, essas cosas? [AN Owvi sim, SO. Logo, ninguém acusaria de ser ruim a natureza de seu f- tho, ‘AN. Tale no, $0. E que dizer disto aqui: que Cleofanto, filho de ‘Temistocles, se tenha tomado homem bom e sabio nas coisas precisamente em que seu pai — j6 ouviste de alguém, jover ou velho? ‘AN. Certmente no, ‘SO: Mas acreditamos de fai que ele quis edvcar seu flo nessas coisas , 20 asso que, no tocante 40 saber em que ele préprio primava, nfo quis fazé-lo melhor que ‘seus vizinos, se realmente fosse coisa que sensing, a virtude? [AN, Provavelmente no, por Zeus! 0. Ess af pois para s um mestre de virtue tl que tu mes- ‘mo concordas que esté entre 0s melhores dos predeces: sores; mas examinemos outro, Aristides, filho de Listmaco. Ou do concordas que ele fi bom? 'AN. Concordo sit, com toa a certeza! SO. Nio € verdade que também ele educou sev filho Lisimaco mais perfeitamente que qualquer dos atenienses, em tudo agilo que dependia de meses? Mas paree-te que fez dele tum homer melhor que qualquer outzo? porque tu 6 frequentaste, penso, e vés como ele &. E, se queres , Péricls, um homem tio magnificamentesibio, sabes que criou dois fils, Piraloe Xantipo? "AN. Sei SO. A estes, decididamente, como sabes também tu, fez cnsindlos a ser cavalerosinferiores a nenhum dos atenenses: © ager obderds xeipous “Awvatan, ack povoucly nal dyolay ral rBdAa énaltevser Bea réxens éxeras oiderds xepous ayabois Bi Spa dstpas ote aBoidero rovjoat; Boxd dr, @Botdero, 2AA3 wh oie f Udarrés. te B pi SALyos ofp ral robs gasnordrous “AGnpatan &dvvérovs yeyanéoas otro 19 piyua, doqufbare Sr Ovum dns ab Blo tes Wpeyer Medyaiav sai Erigavoy, rai rotrous tra@ewsen 14 re BNA eat xddasoas nddQsora'Abyvatar—rdv pv yp Zavbig Biane, viv 8 EXdpgr otro 2 mov adieow ray rére sddduora rohalea—} ob plyoneass AN. "Eywye, of. EQ. Oixoi Bjdav br otros abe dy ore, of uty Bet dararspeoy Bddonei, rare wiv Wage rods naites rots aired, of 8 obi» Sea dvaddoarra dyalois Gubpas movjoas, raira 88 obx Uibafe, et Bdaxriv Hos ddAa yap Tous 6 Goumedline abhor fy, nad ox Fay airG wAcdores gidor “Abrvalay eat rar oyupdxau; eal odes peylans He eal évaro dyn tv rf xbhes nal bv rots EXdowe"EMyow, Bere cinep ju roGre baarée, Ueptin bv Gores iuedher airod robs tes dyateis tosfour, 4 ray Unixepiar vis ray nan ears i Royihaer 2d vy is wikews Zeuéhey. AAA yD eripe “Arvre, wh be j Bdarrdv dper. AN." Séepares, fadies wor Bones wands Adve d- Opdnovs. yd piv otv bv oot eypBovresoau « éBides Buck elbcodan, repeebar Os fous ude wal ty BhAy wédet 1 fe ftps BTW : Sates Boa F 2 eter we oat 5 Suu oon Vrmehres seagBTW ams? ‘era tn GEEWetsh “Un'itepan BTWE: Quip de vst! seek BE: by FO og ts EW iy aes enon a misica, na Iuta© no mais, em todas as cosas que dependem de uma ate, educou-os inferiores a nin- jguém. Mas bons homens, pelo vist, no os quis fazer? Parece sme que quis, sim, mas avez, temo, mio seja coisa que se ensina. E para que no creas que so povcose 0s mais humildes dos atenienses que s4o impotenes nessa questo, reflete que Tuefdides, por sua ver, crou dois filhos, Melésiase Estéfano, © eslucouos tem em tudo © mais e, especialmente, ltavam melhor que qualquer dos ateienses, Assim & que um deles confiov @ Xintias, cutro @ Budoro; estes, pens, passavam por ser 0s me- Toreslutsdores de entio — ou ado te lembras disso? ‘AN. Sim, por ouvir dizer $0. E no &evidente que ee jamais teria feito ensinar seus ‘hos aquelas coisas em que era preciso despender para fazer ensnar, sem tr feito ensinarIhesaquelas em que no era preciso gasar nea — fazer homens bons — se isso fos coi sa que se ensina? Mas, di-se- talver Tuoiidesfosse de condi- ‘0 humildee nfo fose a pesson que mais tvesse amigos, etre stenienses e aliados? tanto era de uma iste familia ‘quanto era muito poderoso nesta cidade e no resto da Grécia, de todo que se a virtude fose coisa que se ensina, encontrar zuém, sea entre compatriots, sea ene estrangeirs, que se po- ‘eri esperar que fzeste de seus filhos bons homens, se ele pr prio no tivesse tempo para isso devo aos cuidados com a cida- 4e, Mas deixemos isso de lado, amigo Anito, pois € de temer que no sejacoisa que se ensina a virude 'AN. Séerates, parece-me que lvianamente falas mal das pes sons, Em reaidade, eu te aconseara, ete dispes a dar-me ov dos, que tenhas Cuidado. Pos talvez em qualquer outea cidade também é mais fc fazer mal aos homens do que bem, mas uarko ‘hin orw nants routs dodpdovs § ob, do ofl BR eat show alt 8 08 ral abrbv dvs, 20. "0 Mévuv, “Avvros udv jot Bord xsheralew, wal cian Gampdaroferas yp pe xpSrov iv naunyopcs rodrovs ois dndpas, frre ydras ral aos eva de rolroy, DAN? bros py dd wore yo oly dor 73 xaxs Myer, nadeeras xaderaivun, viv 88 dyroe? ob 2 pot end, ob wal ap! Sus slow eaholrbyabo Ssdpess MEN, Idw 20. Tl ofr; COéhovu otros rapéxew alrods Baord- ove rois wows, nal Suohoyeiy Biddonshot re ctu, xa bari dperiys MEN. Of yi riv Ala, Bdepare, BIAR ror pay ay indy dxosoais bx bacrév, ror 8 ds ob, 20. GGuer odv rotrovs Baceddons coat rolrov rol phyuars, ol und alrd rire Suokoyirs; MEN, 06 pos Bore & Eéxpares. EO. TC 2 Bj; ot gopioral oot ofray aktep pévos traypbddorray, Borobe: Bonahos das deers MEN, Kal Topyiu ndduora, & 2épaer, rar dyuas, rs oie By xoreairo® roiro dxosoats tmueyvoopdvon, 2AM sal ry Sha earayead, raw dxotoy drurgonypdvwr BO Adyar oles Beir sous Bewods- 20, Oit" fpa ool Soraiew ol cosioral hBoxados MEN. Ole fw Ayu, 3 éepares, al yap alrds Frep ol rondo arovbar rort pot toxobew, rord 8 ob. SEP NGS eM tame peed ae Da pemern a oie’ AW Be SN prt Ba SoS TW Erm BN roaring wiel'npmey 2W) | 02’ gs niprrancer BIW im ne ia) enon » nesta aqui, decdidamente<€ assim. E creo que tu mesmo tam- 9 bm sabes 'S0. Ménon, parece-me que Anito est itado,e ndo me ad mira nada! Pos eré que eu, em primeiro lugar, estou denegrindo esses homens, em segondo lugar, julga que também ele € um de- Tes. Mas ele se algum dia souber 0 que € falar ma, cessaré de instars, agora porém ele oignora. Mast, dize-me: ni h tam ‘bém em vossa terra homens de bem? MEN. Perfetament SO. E entdo? Dispéem-se eles a oferecerse a si mesmos come professores aos jovens,econeordam que slo mestres © que 4 virude € coisa que se ensina? 'MEN. Nio, por Zeus, Sdcrates! Ants, deles owvirias ora que coisa que se ensina, ors que nlo & ‘SO. Devemos dizer ent que sto mesirs nessa matéia esses ‘que nem sequer cancordam sore esse ponto mesmo? MEN. Nao me parece, Sécrates SO. Mas, ¢ esses sofistas, oF Sica precisamente que aprego- 1am , a parecem ser metres de vine? ‘MEN. Bem, Séerats, de Gorgias, © que mais admiro & que ¢ jamais 0 ouvirias professando isso, mas t-se mesmo dos outos| ‘quando 0s ouve profesando . Antes, sim, acredita que & fem falar que 6 preciso fazer habeis os homens. 0. Entio, pelo visto, nio te parecem ser mestres os sofstas? ‘MEN. Nao posso dizer, Séerates,Pois também a mim sucede aquilo preisamente & maiora , Ora sme parecem , oa lo, EQ, Oteba 82 Gre ob pdvoy aol re xa role Ades rots ‘ohiructs roiro Bonet ror? yy elvas tbaxrée, rord 8! of, GaAa ead Oloyow rin mount lod Bre rata rabra Nye; MEN. "Ev nolo Excow; ytlns, oF Neyer ra ive xal tothe, wal pers roteee ey nal Evbave rots, Sv peytdy Boas. doOnav dv yap Ex? LoOAR BéGeaw fv BE naxotow romnlryys, dodeis ral riv dévra wéor. tad dri bv rosross piv ds bibacrod obeys rit dperis Nye; MEN. aiveral ye. 3. "By Bdous 2 ye ANyow peraBés,— LB fo orb, fy wal EoBeron daBp vérqay, Ayes mus Gr -ronhobs dy wioBobs nal peyddous Eepov of Bondy rotro roids, xal— ob mor! av AE dyatod arpbs Eyerro wards, ‘meitjueros uéiws cadppoow. addi Biddoray 06 more rovfous riv xaxdv Eby” dyabév. devocis Gre ards airg méaw mop ray airGy riverria déyers MEN, aiveran BQ, "Byes ob edneiv Bddov drovoiy mpdyuaros, of ol bv donovres Bdderados cvas odx Eros EAP BSdoahor Guohoyotvras, AM’ oi82 adeed Exloradas, GKAR ovnpel ‘vac nepl aird roGro 13 xplyua of dart UBexados dat, ol 88 duohoyesucver aizal wadol xdyabel rork pdo pam caird Bbaxriv eva, rord 28 of; robs abv ofr rerapayudvons ‘wept Srovoir als dv o¥ roplus Wanxédovs coat: Ao OSTWE SD 84 ening BTW: ra upmer af hides BT Tika Weng BS an Feat SE enter ok alert Peg BIW oy oar BWP EE, STF ont von SO. Mas sabes que no somente a te aos outros politicos isso parece ora ser coisa que se sina ora no ser, ms, também oeta Tenis, sabes que diz as mesma cosas? ‘MEN. Em quais versos? ‘SO. Nas suas legis, onde diz: Bebe e come junto com aqueles fe senta-te com agueles agrada dgueles cujo poder & ‘grande, pois dos bons aprenderds coisas boas, mas te mesclares aos maus, perderds até bom senso que tens Sabes que nestes versos ele fala da virtude como sendo coisa aque seensina? ‘MEN. E evidente sim, SO. E, em outros versos, mudando um pouco de perspective izle mais ou menos: ‘Seo pensamento fosse algo que pudesse ser produzido € inplantado no homem, numeroios¢ imensos sldrios conseguiviam aqueles capazes de fazer isso, © iamais um fitho de bom pai se romaria mau ‘se obedecesse a sdbias palavra. Mas,ensinando, Jamas fards um homem mau bom. Compreendes que ele, retornando sobre as mesma coisas, se aqueles que afrmam ser mestes dela no somente no so reco- necidos como mestes de outros mas tampouco e sim como sen- ‘do ruins sobre aquela coisa mesma da qual afrmam ser meses, ‘0 passo que outros, que sio reconhecidos eles mesmas como ‘endo homens de bem, ora afrmam que isso se ensina, ora que ‘ilo? Pessas Go confusas acerca do que quer que Sa, fim a8 arigor que disso sto mestes? 9% MEN, Ma AC oie Syaye 20. Oleoty a pire ol copioral wire of alee eadol syadsl dives Uddeaol cov rod mpdyuaos,Bihev Br ob ay aes ye MEN. 06 pot dou. EQ. EL 86 ye wi} Bddonaros, ol8t padyrat; MEN. ore jt Exe be Nya. EQ. ‘Dyohoyheaner 8 ye pypaion ob wre Bbdenadot teiveyatral chen, robro 82 ianrio cou; MEN. “Opaheydnaner, 20. Obsain dprir oBbquod gatorra: Mbdanaho; MEN, "Bors roe, 30. EL RE ye 1 Bocas, ol padre; MEN. Gaiverac afro. 2:0. “Aperd dpa obey ely Bbaeréo: MEN. Otc lauen, rep dps jute toxdyucda. ore ai Gayuio 24, & Ddepares, wérepin nore ol eolydyatel Sadpe, ele tv aby npbsor rie yodoeus ry daly rrouine. ED. Kuterdoue, & Méray, 2 eal ob tho rer loos ntpes, eal of re Popyas oy, eavde ‘weratevcdoat sal ¢u2TpStucr. rarrbe waNAov ty apoveerdn roy vobv nto abot, nd orden Sov i fy spd Bedovs rrovhece Aéyw BE ratra dnoAsyas xpbs thy dpre Girmow, ds ips Eadey xarayeAdorws Sri ob pdvov Imoriuns Srowlons dpAis re wal eB role GeOpsras apdrreras Th Tpdnuara, flows nad ete: ye +d yoGoas roa vert pbnan ylyrrvas ok date) datos. MEN, Tor roo heya, Séaparest 26 A BP: a Ws om T 04 sah Bether: whe BTW: ph F aphin et Weare Oe ewe ae ett entre sein itn BT WE hapeiga F(onicerat Nedvig): Bape BT WS * MEN, Por Zeus, eu ndo! ‘SO. E se nem os sofistas nem os que so, eles prépios, mens de bem sio mestes des matéria, nlo &evidente que nio avers oueos?| "MEN. Parece-me que no, ‘$0. E se no hé mestres, tampouco hi alunos? (MEN. Parece-me que & como dies, SO. Mas eoncordamos que uma cosa da qual alo houvesse em meses nem slo, eco tmpovcn sera coisa qu MEN. Concordamos ‘SO, E mestres de vitude em lugar nenham esto aparecendo, fo €verdade? MEN. assim, SO. Ese nfo hi mestres,tampouco hé alunos? MEN. E evidente que € assim. ‘SO. Logo, a vinude no seria coisa que se ensina?” MEN. Parece que nio, se realmente n6s examinamos coreta- mente, De modo que também me pergunto precisamente, ‘Sdcraes, se afinal nem sequer hi homens bons, ou, se hi os ‘bons, qual seria manera de tomar-se ‘Séerats se retrata sobre a frag de qu sa elénca pode Arig a a correta A opinigo correta também ofa: logo ‘alec ites} piib core no cena 0, Hé.0risoo, Ménon, de que seams, ewe tu, homens me- diceres, ede que sti Gorgias nfo tenha educado suficientemeate, rem Prédico a mim, Assim sendo, mais que tudo € preciso pres- tar stenglo ands mesmos, «procurar quem nos frd melhores, de tuma maneira ou de out, E digo essas coisas, considerando & pesquisa de aindn agora — como nos escapou de maneirarilcula ‘que, no somente se aciéncia gular, os homens fazem suas agdes bem e corretamente; por onde provavelmente nos escapou tam ‘bém o saber de que maneira anal se ttram os homens bos, MEN. Que queres dizer com iso, erates? 20. "de bp oben Byard pune es 7S apodoyane reir ye tr abet Bin Oper Yn MBN, Net BO. Kel Gr ye SplAyuos Loovras, dy dpOs july Fyrrau ‘tiv mpaypdrwy, nal roird mov kadis Syodoyotuen; MEN Ned EQ. “Ore 8° ode Lorw dpbiis ityeiwbas, dav ih dpdouos Bs roe Spal depen ob Spi Spader MEN. Tlop 2 [oor Alpes ‘EQ. "yd tps. (al) elds riw dddv ry els Adpioay Srr0 Bother EXrowe Aadi(or nat SAAous Hyyoiro, BAO ri dpBs ay cal & ijyoiro; MEN, Thin ye b ED. TER ef rus dps pdv dofkGun ies dere § Sd, Aydvbds B 4} pnd? trwerdpevos, ob nal otros dv dps inet: MEN, Mw ye 20. Ka Gor ooo dy Ras fy rel od fee morn, te yelp yep fray, gern a Grovae Bp, rd vaio ponte MEN, itr 3p. EQ. Ade Spe Gandis npbe jysérra apdfver oidty xeipaw Hendy dpovfcews: cal rtrd torw 8 vuvbi, rape- Aelrowen dv x9 wepl ris dperiis oxdyjes Snoiév 74 ebm, Néyorres ¢ rt dpdmmers pavov iryciras rod Spbie mphrreur + 8 Koa ral B30 ju add. steer BEWE: dn Ea eae ro en Eat we leery SS WF ee ‘SO, 0 seguinte. Que, por um lado, realmente € previo que (0s homens bons sejam proveitosos, que nlo poderia ser diferen- te, isso pelo menos concordamos coretamente, no € assim? MEN. Sim, SO. E que terio proveitoos se guiaem corretamente nossos assuntos, sobre isso, pens, estavamos ceros em concordar? ‘MEN. Sim. ‘SO. Mas que, por uro lado, no épossvel guiarcoretamen- te se nlo for cent, nisso tems a aparéncia {de nfo estarmos certos em concord. (MEN. Que queres dizer? 80, Ditei, Se alguém que sabe o caminho para Larissa, ou para onde quer que quer, para I parts eguiasse autos, ndo ‘0s esuriaguiando bem e cortetamente? MEN, Perfetamente, SO, Mas se alguém, tendo uma opinio coreta sobre qual € 0 caminho, mas jamais o tendo percorido nem tendo dele a cién- cla, . MEN. “Hout ye BO. O48v dpa frrov Spedyidy dorw dplh Bfa dn oriuns. MEN. Toooiry ye, & Edxpares, rt é pty rip exerene Exar de By dauruydos, 4 88 rh dpBy Bion rare in bv radon, ror 8 0. BQ, Mas Myc; 8 det dav Splhy Béfan ode ded tv royxdoou, Zor dp 20fS(o MEN. "Avdyen pot gaiverar’ Sore Oommdge, & 3 pares, rofrov ofzas Exorros, Sr Bj wore OAD ryuardpa 4} enuorjun ris Spi Békys, na 80 Se rb kv Ercan, 78-22 Frepis dor alrdy. BO. Oteta obv 2 Gre Beyndtes, 9 By oot etna: MEN. Taw 7 ded. 20. “Ore rois Aaitddov dydduaow ob apoodexneas riv vote trae 8 oll! forw ag" iuir MEN, Tips 1632 rodro Ness 20. “Ore eal rare, dav pv wih Ddenda fh Avobapone. al paerie, div 88 Beene, mapa. MEN. Ti obv 245 30, Tay dxcoow zordroy Achontor py daria ob Todds ros Sfdy ors rus, Sonep bpanérae defparor ab yp sapquion—Bedeulvor 88 rodhod KE vhaw php wana 12 lyya dork, aps rl oly B) Ayo 0-20; apis rs Baas ris EdqOls, eal yp al 26fas ab v0, Boor ev By xpsrov rapopourw, rahe 12 yphua eal dor” ala. dpyiovrar rodiv 8 xpévav ob eBédover rapa Hlrew, 3 Bporeredovew de sr Yoxie o8 éxdpdon, €6 reeeiry BTW: ewsira 08 word. ..09 Biter om we Spite rua etaktW arene BER Tom F 2 Bw : exon MEN. Pace pelo menos. SO. Logo, em nada sopnilo comes € menos provetosa do que acacia. MEN. nesta med, pelo menos, Sterats: que aguele que tm a inca sempre sed bem sue do, a0 paso que aquele a opiido comes vzes seer veres no. 0, Que quees dizer com isso? Aqule que sempre tem a opin correta no scertaré sempre, por tanto tempo quant iver opines cores? MEN. Necessriament, éevidens. De modo que me pegunto um eseravofojto: com cit, ela ndo permancce no lugar. Encedeada porém vale muito, pois muito belassio as obras. Mas a que propésito digo essas coisas? A propésto das opines que sfo verdadeiras. Pois tam- ‘bém as opinides que slo verdadeiras, por tanto tempo quanto permanecam, s30 uma bela coisa e produzem todos os bens. $6 ‘ve nfo se dispem a fear muito tempo, mas fogem da alma do ustko ore ob watdos Agu cow, tas bo 9 ais Bey tras Aoyioud. robro 8 dorls, & Mévaw draipe, dodpemos, oF ty rois mpdoder Huiv dpoddyyrar, drabdy 8 eBGow, mpérov piv emoriwas yiyvovras, Exava pdrqor nab bd ‘ratira bi ryuuirepon émoriinn dp Os BdEns deriv, xa Buapéper Beoup exuorjun SpOiis B6Eqs. MEN. Nh tiv Dla, 2 pares, lower vowicy rk EQ, Kal pip nad dy de abe elds Adyw, 00’ eed bre deriv v1 adAciov dpOh Bika Kad emoripn, ob dev wor Bord rotro elad(ew, add’ etmep re SAA galqy dy ‘ilo niye Bo alpety Bad al tie leu kip bv dy oda. ‘MEN. Kal dp6is ye, & Bdxpares, Méyes. ED. TC; tbe oe Spas, te ind ta yong 2 pyov ixdorms ris mpdfews obdty xeipor dmepyifera: i emoriuns MEN. Kat roiro doreis jou dAnO Adyew. 2A. O88 Spe Sth Bile ner apr iB fran Senden foras es ris mpdges, 0B dvip 8 Kyaw dpb See Storia. NEN, "Eon toe ‘EQ. Kal pi & ye dyadls dvjp dpédsos juiv dpo- Ayres dae MEN, Na EAL. "Ena roine od wires 3¢ dori yal dges an den ea Spun rat wart, Gop, Oda wah BC Spo tar, roto B eibrepr ee tore ois dep esoyeg BIW: Amgie Fem NTW ade aE eee rar eat” esata ieee DAE Feo A Esper ene Fee BE ante ? ee Sb Sagar tw: Seances Seatr oa meson homem, de modo que no so de muito valor até que alguém as tencaeie por um cielo de casa. E isso, amigo Ménon, € a re= ‘miniscéncia, como fi acordado entre nds nas cosas an teriormente, E quando slo encadeadas, em primeiro lugar, tor ‘nam-ae cncias, em segundo lugar, estives. E€ por isso que @ cincia € de mais valor que opnito cores, e & pelo encades- mento que a cifncia dere da opinto corea 'MEN. Por Zeus, Scrates, isso semethaa algo asim! ‘SO. E no entanto também eu filo como quem aio sabe, e sim ‘como quem conjectura. Mss que a opinio coreta€ algo de tipo diferente da ciéncia, cetamente no me parece que conjecture; fants, se hi uma coisa que eu afimavia saber — e slo poucas as (que afirmaria — uma, de qualquer forma, esta justamen- te, eu colocaria entre as coisas que ev sei. (MEN. E dizes isso cometamente, Sorte. ‘$0. E no coretamente isto: que, quando a opinito verdadcra gui, ela realiza 0 trabalho de cada agéo de mancira nada inferior 8 cincia? MEN, Também quant asso prece-me qu dizs a verdade ‘SO. Logo, a opin coreta mio seré em nada inferior &cién- cia nem menos proveltosa em vista das agbes, © tampouco um homem que tem opinio cores, inferior ao que tem cinca ou menos proveitoso que ele. ‘MEN. Assim & Recapitlagdo: a) 0 hamem &viruoso por eléncla ou por opi tiga corre, nenhuma das guats ¢ “por natreza™. LORO © Ihomem nde €iuous por nate, ‘SO. Por outro lado, foi acordado entre nds que o homem bom € proveitoso. ‘MEN. Sim, 50. Assim pois, j que no somente por conta da citnciasei- am 08 homens bons e provitosos para as cidades, se realmente fs hi, mas também por conta da opinilo coreta, ese neshum dessas dus pertence aos homens por natueza, nem einia nem a ro1s, obre tsiornn obre Bife Bdabs, Tote terre ond oor goes bnorepovty eiroty dias; MEN. Ox éuceye 20. Obeaiv drei) of que, olf ol dyabel give dob. MEN. 01 Bra. 20. "Bred 3 ye ob ie et babaeréy dovw. MEN. Nat 30. Oiroiv didarriv Hofer eons, et gpdonens § Sper MEN. Not BQ. Kav of ye Bdaxriv ef, dpdomews fy eva: MEN. THdvy ye © 20, Kal d pio ye BBdoxahor cer, Bacrdv dy coat, 1) Srray 28 ob Barrys MEN. Or. 30. ‘AMAR pw Spodeyeape pw doar aired Boon’ evs MEN. “Eor: raira, 30. ‘Quohoyheaper Spa pre Biaxrdv aird pre d= mow das; MEN. Thdsw ye 30. "A2 pip dyali 76 aird duchoyoier oats MEN. Nat, 20. 'OpAqoy 2 eal dyaBiv doa 73 dp86s fyodueron; MEN. Tlésw ye. 99 EQ. "Opts Bd y¢ iyivbat B60 Grra ratra yr, déGar 16 2905 al Ervin, b Exar blpwos 0s yea 4 Roxoroiyer 13 perd toro 2 soe freargB EWE: rma Fs pel Cora: bt enon ‘opinido verdadeira — ou parece-te que qualquer das duas sea por ntureza? MEN. Nio, a mim no. SO. E jé que clas nfo so por natureza, tampouco os bons se- iam por natureza,nio €? MEN. Certamente no, SO. Mas jf que nto € por naureza, examinamos em seguida 6 6 coisa que se ensna ‘MEN. Sim, 1) sea vir foseciéncta, seria coisa que se entina: mas, 5 Jose cosa que se ensna, haverta mestrs que a ensnas ‘em como parece que no osha @virtude parece no "er Siena $0. E pareceu-nos ser coisa que se ensna, se fosse compre- censio,avirtad, no 6? "MEN. Sim, SO. E que se fosse coisa que se ensing seria uma com- reensio? MEN. Perfetamente. SO. E que se houvesse mesres que, coretamente somente estas coisas, que so duas, nos guiam, a opinio verdadeira a cigncia, as quai, tendo, © homem guia corretamente. Com efeto, as a yap ax roxas Tw0s opous yeyrouera ove entporiry fiyeorlg yyverat—Sv 38 Bedpuror jyeute tor tal 29 pli, Wo raira, Be AdyBhs ral erin. MEN, ocd! pot ofr, 20, Oixois deal ob Baxréy dove, oi8 dmveran By de yhynera i pert MEN. 05 gatrerat 20, Avoiv Gp dorow dyadoiy wal SpeAliow 13 py xcpon xohéduran, xa) ox bo ely ty odin aplfes emorinn jy. MEN. 5 pot Boe 20, Oi Spa ouglg rol obB cogel Gores of rowiro. Gstpes iysioro vais wékeow, of dup Oxuarordda re wai cote Spr “Avoros Be Dreyer Bb Bh ual oby ola re EXdove ‘tour revoir olor rol clot, bre ob BC dmueriy Sires rowiro. MEN. “Eoucer ofrus bet, & Réxparee, bx Nye, 2. Oikoty ph drurrhun, cidofle 2 1d Aomv yiyverae § ob monsrund Budpes ypdyeros ras wéhes dp. Gober, vide Bapepirras torres apie ro pony 4 of xpreuglel re nal ol Gcoudsras ral yp obrot dofov- cubes Myovow piv dnd cal w0kAd, Toa 88 obdty Zo Nyovew. MEN, Kutoresa ofros cu. 20. Oixole, & Mévuy, fiw rovrove Odour xahtiy oie Entpas, ofrives voiv ji) fyorres TOMAR eal peydha raroplotow iv spérroves ral Nyovess coisas que ocorem corretamente por obra de um aca50 no ocor- ‘em pelo guiar humano —mas no caso das cosas em que o ho- mem € guia para o que € coreto,essas duas coisas , ‘opiniso verdadeira eciacia, ‘MEN. Assim me parece ‘SO. Ni € verdad que, que ndo € coisa que se ensina, 10 mais, ampouco, que vem a ser uma cincia, a vide? MEN. £ evidente que no SO. Logo, das duas coisas que slo boas e provetosas, uma dels 6 deseanada,e no haveria na apo politica acincia como MEN. Parece-me que mio. $O. Logo, nfo ¢ por causa de uma sabedori, nem por trem sido sibs, que tas homens guiaram as cidades, homens do g&- nero de Temistocles e aqueles que Anito que agi estéacabou de ‘mencionar. Por isso no sio capazes de fazer outros tis como eles slo, no sendo por caus da cincia que eles so tas. MEN, Parece ser assim como dies, Socrates. SO. Sendo é gragas 8 cidscia, eno, rest que € gras a uma feliz opiniao? Servindo-se dela os politicos administeam retamente at cidades, no Sendo eles em nada diferentes, em rela- «0 a0 compreender, dos pronunciadores de ordculose dos adivi- ‘os inspirados.Pois também estes, quando 0s deuses esto ne- les, falam com verdade, € mesmo muita coisas, mas no saber nada das coisas que dizem. MEN. Hé orisco de que seja assim. SO. Nio € verdade, Ménon, que é justo chamardivinos esses homens, eses que, nlo tendo diso a inteligénca, realizam com stu mus ¢imporanc sins ce aq imc te 10 usrko MEN. Tlésw ye EQ. "Opbids Sp’ dv xadoipen Belous re obs vuvdiy ¢Acyouer xprowpbeds nat pavras eek robs woepruccbs dxavras: ob ree rokircoe ob frre roiroy Glue by Bove re coe, ral OovodCe, txirour Serax aak rarexouioonr ix rol coi, Gray naropSire Niyorres woRAA eal weydha zpdyara, pide aires Sv Nyoore. MEN, Tldvv ye. EQ. Kai af ye yuaixes dimou, & Méswv, rode dyabois Ertpar Oclous cedsior nal ol Adswoer Gran ru Eyrmpid- Goour dyaBiv spa, Outor dui gaat," abron” MEN. Kal qatorral ye, 5 Redepares, plan Aéyeur ain fous *Avoror Boe oot AxBera Norn. BO. Oitiv plder Guorye. roby pdr, & Mévwy, al aber duadefbucbar eB v0 is dy wasn rp Ady voir Keds EGyrioapin re nai Idyouer,dperh tv ey afre give ore Aarrér, BA Belg wo Tapayeyron Knew vod os bi crapayiyenra, et rs ely ro.dros ron okay Sxdpdr clos rai SXov rorean rohricés. lB dy, exedbv by 1 obros Aéyoiro rowwbros ty Gow olov pn “Opnpos tv ris relvedw riv Teperiay tas, yaw mop aired, rt olor aéavoras roy &y“Adou, rol 32 oxtal Mlevoues airy &y rad dv0de 8 rowiror drxep raph exits Ayes a piyua by pbs Sper. MEN. Kédduora Borcis pot Aéyer, & Donpares. 20. “Ex ply row rodrev rod hoyurpd, & Minow, ele oipg fur aieran nopaysyrquin ¥ Spr) ols dv mapa da gas WE: wen dg hie 29 reg BTW erie “Rane odoneutwalart a5 ta Be ake SEs isn BTW DS aby De shTWiom Fab: Section Ws eacyipe BEE MEN. Perfetamente, SO. Logo, chamariamos coretamente divs tanto aqueles aque ainda agora mencionanos, pronunciadores de oriculose ai- inhos inspirados, quanto toes, sem exceg, do géner pottico. Eos politico, nio dirfamos menos do que desses que sio divinos que 0s deusesestio neles,inspirados que S30 possuidos pelo deus, quando, pela palava,realizam com sucesso muitas e im portantes cosas, sem nada saber ds coisas que dizem, MEN. Pefetamente, SO. E as mulheres, elas, & certo, Ménon, chamam divinos os homens bons. E os lcedeménios, quando elogiam alguém como hhomem bom, dzem: home: divin, este. MEN. E bem parece, Sdrates, que falam corretamente, En- tretant,talvez Anito aqui esteja se molestando com o que dizes SO. A mim nio me impora absolutamente. Com ele, Ménon, conversaremos ainda outa vez. Mas se n6s, agora, em toda essa Aiscussio, pesquisamos e dscoremos acertadament, a virude no seria nem por natureza nem coisa que se ensna, mas sim por concessio dina, que advém sem inelgéneia aqueles aos quais advenha. A nio ser que, entre os potieos,algum howvesse tal aque fosse capaz de tornar outrem politic. E, seo houvesse, qus- Se que se poderia dizer ser ele entre os vivos tal como disse Homero ser Ttésias entre of morios, dizendo sobre ele que € como sdbio entre os que esido no Hades, 0s outros so como sombras que se agit. Da mesma maneia, também aqui, un tl hhomem, por assim dizer, seria como uma coisa verdadeira a0 lado de sombas, no que se efere virtue. [MEN, Pareceme que falas prfeitamente, erates. Retorno a questbo socrtice: @respota final 2 questo de [Monon (viru é cotsa que se ensina?) a igor sd pderia ser ‘dada depots da respostad guest socrdica: gue ¢ fra @ virude? SO. Assim sendo, seguindo esse raciocinio, MEnon, & por concessio divina que a virtude nos aparece como advindo, 100 uarko Yomrar 70 08 capes mpl airov dloojeta Tore, ora xp Fran rpiny role aGpimow rapaylyveras agers, apérepor Exxeipiouper aid nal! aird Cqriv +1 aor’ Lor dpers. vin B ual pv Spa x01 Uévay, ob 2 raind raira Exep iris réreiwas meide nal rv floor révbe “Avvror, toa smpqérepor jr se tay xelont rotron, torw Gre ral "AO valour drjoes. ath Tigo meee vane Be ST orn BT We eer Aqueles a quem advenha Mas 0 que & cero sobre isso saberemos (quando, antes de de que manera a vt tude advém aos homens, primeiro empreendermos pesquisar 0 ‘que € afnal a virtade em sie por si mesma. Mas agors,é hora para mim de ie a outa parte; tu, porém, dstas cosas de que es: ‘4s persuadido persuade também este teu anfirdo, Anito, para que fique mais calmo. Pois, seo persuades, ters prestado um servgo também aos aenienses. NOTAS |. Foi conservada a tradugio tradicional paraapalavraprega der cembora alguns comentaores ats refiram Bs vezes outos ter mos, como "excelénca", pelo descomprometimento com a no;30 tual corente de “virude” impregnada de valores cristios e bv tos, aleios a0 espito prego, Para o grego, den nio é basics: mente, valoe “moral, ligado i nogao de devee. A apn, se aio é a pedpria eUSayovia,€, no minimo, a condigio indispensdvel da vida eadsimOnica, que poderiamos aver entender, mats do que ‘como a vida feliz” (com nosas proprias conotagbes de “felicda- 42"), como a “Vida pleramenerealizada”.A den assim, sem- pre sumamente desevel algo que seria impensével para umn gre- 80 afrmar que nio deseja ou que no esta buscando, embora as {ualidades associadas a essa condigdo da vida plena e realizada ‘eriem conforma gpoca,e que nfo sej absolutamente claro, con forme vai mostrar Sderates, "0 que € 150 ain 2.No prego, els, uma da palavras que designam a iéiaplati- ‘a. Traduz-se aqui por carter, por se tata, provavelmente, de um ‘so ainda nto especiicamente plato dorm, que vai adqui em didlogos postenores ao Ménon, um sentido tecnico de realidade emi, por si, separada das coisas ue delapatipam. Aqui a pala- ‘ya usada no sentido que he di provavelmenteo préprio Socrates histérico — aqulo que €comum a todas as coisas chamadas (no por acaso) pelo mesmo nome (sobstantivo ou adjdivo, no import: bel, justo, homer, et), mas que Sécraes nfo supere que tena uma eaidade separada. (Cf. Anstices, Mecafsica M4 1078 25- 0) 43.0 sentido & provavelmente de “ata”, grandilogiente 4, Séerates est ceramentetagando na aca, com um pont, 35 linha figuras que val mencionando. Ele comoga tragando um 4quadrado (ABCD). A figura I contém todas as lnbas mencionadas ‘no interrogatrio do eseravo (82-85). a.) P y “ vB fe lo a F ao Bry 5.AB, BC, CD, DA. 6.ER GH. 7. Lina AI, formada peo aeréscimo da linha BI de igual tamanbo ‘que AB, a partir do pontoB. 8. Superfcie AUK. 9. Supeficies ABCD, BIOC, COIP, DCPK, igusis a ABCD, 10.A paride Al forme superficie AUK, quéruplo de ABCD. 11. supeficie ABCD forma-se a partr de AB, metade de Al 12.A superficie de 8 pés dover ser formadaa partir de uma linha ‘maior que AB e mence que Al 13, Linhas AB (2 és) e Al (4 pes). 14 AL, formada por acréscimo da metade de AB partir de , 15, Superfcie ALMN, 16. ABCD, 17. Bloc, 18. DCPK. 19. com. 20, Lina DB. 21, DB, BO, OP, PD. 22, As quatro supeficies ABCD, BIOC, COJP, CPKD so corals pet meta respectivarnente por DB, BO, OP; PD. 23, Dentro da superficie DBOP hi quatro superficies do tamanho ae DEC. 24. DBC, BOC, COP, CPD, 25, Duss supeficies do tamanho de DBC em ABCD: DBC e ADB. 26, A palavra no tem agu sentido pejraivo. Indica um mestre, ‘um professor; nesse caso, de geomet 27. No grego, xaparetvavra (partciio aoriso, acusativo mas- calino de mapate(vet) A forma do acusatvo masculin €surpre- tendent mas em geral mantida peles comentadores, RS. Bluck (Plato's Meno) parece incline pr tom-lo como um acustivo Absolut de verb pessoa, invocando Tufdides VI, 24. O temo & ‘mplamenteusado no sentido matematic de “aplicat ,isié cons: trur sobre (por exemplo, uma figra sobre uma linha). Em uma das imerpretagdes proposta (de Heljboer, que aqui no € dscut- 4a) € atrbuido a napazeiver um sentido mais especifico de “estiramento”:aplicado sobre uma reta (no caso, urna corde de {gual umanho que um éos lados do retingulo ser inseito no clrculo), o retingulo seria "etirado” como tlingulo do mesmo famanha, 28, No grego, éieixew A palavra tem (para a maior parte dos ‘comentadores) um sentido tGenico preciso, Tixo, que aparece er Euclidese que Proclo (it Comm. in Euc i 48) faz remontar 40s Primeiros ptagéricos: ig.2) a e x te ‘Se um retingulo ABCD € splicado a una ina AE, que & maioe auc abuse do retinglo, irae que le "fca em ala" (etxe?) {sea compreendds quando CBE €completado come retngulo. ‘mesmo va pare qualquer paaeogramo. 29. A passagem apresenia diversas difaldaes de inerpretajt, ‘lo sno qe se efere a problema matemsico presenta, mas then 20 sentido exo de "ipoese” © 20 uso Gu dela ef ‘No evident de gual problema maemaic seat, mas quase todos s comentadores esto de acrdo em que no € importante “Henufea lo, Soseriaiportantsreconhocera forme que oraz © "uso de hipsese”: “se ais condigdes se verfcarem, enti tas ‘consequéncis seguir; se no, mio” Alii, muitastadugoes, en ite as quais a de A. Crist (Belles Lettres), fazam economia da passagem (of tadugio: “Quando se perguns, a propésito de uma Supertice, por exemplo, se tal tidngulo pade isereverse em fal teu, ua gedmetra responder: “EU N30 se ainda se exea supe ici se pest iss; mas creio convenient, para determins-1o, rciocinar por hipétese da seguinte mancia: se tals condiges 86 presenta, o resultado ser asim, eer as oueascondigoes srs ‘de outra medo.”) ‘Apes dso, muitos eruitose mstemdticos se debragaram sobre ‘a questio de saber a que problems matemtico Platzoalude, RS Buck, (op. cz.) apresenta em ipéndice de seu comentiio, 8 8 Judes mais interessante, com discussio de prdse coats. ‘A diferentes solutes vao depender do sentido ou referencia que se alribuem a ny Bodcioav aisov ypawtry, napareivery, éAdeizew, trod ..01ov, zovro 7 apiov. Em quase todas 38 interpreagoes, Lieielve napaneivewvtémo sentido eeico indica ‘do nas nos acima ‘A solugo mais simples € de Benccke. ZN. LS Benecke toma zapiov como agua desea, i. 0 quae dado orginal det és: sv Sobetoay eixov youuu con 0 dlimetre do eteulo e rotavep oF ov como tma figura ext tament igual a uma ours. Tete entio de saber seo uadtedo ede ser insenio com ting em determina cirulo. Pare Solvero problema “por mode hipdese"somatersic dia", 40 be aplicar (naparetve) esse quadrado 0 didmetro (oH Sede ao tpn da sl (a) ano tm quadrado exatumente igual (rox0de0 oto) (BCEF), fo que $conece quando abuse do primer quatro coincide com met ‘edo ciimeto enti g postive! insrever esa tea (ABCD) como {idngulo (ACE). A fraqueza da solugio de Beneckeestéem que sea condigho suposta nfo se veificar (Le, se, a0 se aplicar o quadrado ap die ‘metro de ciclo, aio “iarfatando” uma iguraexatamente igual), ‘lo se pale conclur que a inserigao € impossvel la poderd ot ‘Blo Ser possiv). Ora, Pato parece estar pensando num cas0 em {que, sea condigao supostanio se verifcar, resulta necessriamen- {uma conseqUéncia opost TS an a il Exe lv fi composto em Tines, corpo 105/125 e tulos em Tames, compo 125 155 Mioloimpeesso em papel Poten soe 80g € capa em caro Supremo 250g, ma spdlica das EdgderLoyoln, pars 3 Edina PCR, em mio de 2001

You might also like