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Resumo

O estudo de como as reações produzem e se processam mediante corrente


elétrica foi feito avaliando desde os aspectos inicias e base da eletroquímica, oxidação e
redução, em que estudando o comportamento de metais: cobre, zinco e ferro em
soluções de cobre, chumbo, ferro, zinco e ácido clorídrico, ou seja determinando os
potenciais pode-se constatar a espontaneidade das mesmas, nas quais um valor de E ° >0
mostra que a reação é espontânea e um valor E ° <0 diz que a reação não é espontânea.
As observações a cerca do eletrodo de hidrogênio mostraram que devido ao íon H +¿¿ ser
comum, pois resulta da dissociação da água, ele pode ser tomado como padrão, logo
E °=0 V , para a determinação do potencial de eletrodos constituídos por outros metais,
no caso cobre e zinco. O processo de eletrodeposição foi avaliado qualitativamente
depositando-se níquel sobre uma lâmina de cobre, para o estudo das reações não são
espontâneas, logo só se processam sobre aplicação de um potencial. A avaliação final
concluiu que a lâmina após a deposição do subtrato apresentou-se 7 % mais pesada que
antes.

Introdução

A eletroquímica é o ramo da química que estuda as reações químicas que


produzem corrente elétrica (espontâneas) ou são produzidas pela corrente elétrica (não
espontâneas). Atualmente, em cada parte que se olhe, a eletroquímica se faz presente.
Desde a rede elétrica que abastece as casas, até as pilhas usadas em lanternas. Desde a
bateria de celulares, passando por processos de galvanização, produção industrial de
alumínio, notebooks, etc. O mundo precisa da energia elétrica e mais ainda de produzi-
la.
Dois fenômenos básicos regem os processos eletroquímicos: a oxidação e a
redução.
A evolução do conceito de oxidação e de redução ao longo da história foi
semelhante à do conceito de ácido e de base: em vez de negar as formulações anteriores,
as ampliou e generalizou.
A Química clássica considerava a oxidação como a combinação de uma
substância com o oxigênio. De certa forma a redução seria o processo inverso: a

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diminuição do conteúdo de oxigênio de uma substância. Depois, o conceito clássico foi
ampliado, considerando-se a perda de hidrogênio também como uma oxidação.
Hoje, se considera a oxidação um processo que resulta na perda de um ou mais
elétrons pelas substâncias (átomos, íons ou moléculas). Quando um elemento está sendo
oxidado, seu estado de oxidação altera-se para valores mais positivos. O agente oxidante
é aquele que aceita elétrons e é reduzido durante o processo. Tal definição de oxidação é
bastante generalizada e, portanto, aplica-se também aos processos nos estados sólido,
fundido e gasoso. A redução é, por sua vez, um processo que resulta em ganho de um ou
mais elétrons pelas substâncias (átomos, íons ou moléculas). Quando um elemento está
sendo reduzido, seu estado de oxidação atinge valores mais negativos (ou menos
positivos). O agente de redução é consequentemente aquele que perde elétrons e que se
oxida no processo. Novamente, é uma definição bem generalizada e aplica-se também
aos processos nos estados sólido, fundido e gasoso. Uma substância não pode se oxidar
se outra não se reduzir, pois os fenômenos de oxidação e redução envolvem sempre uma
transferência de elétrons.
Dessa forma reações de oxi-redução são aquelas que se processam com a
transferência de elétrons, nestas o elemento ou substância que provoca oxidações,
reduzindo-se, é denominado oxidante. Entre os oxidantes mais fortes podem-se citar o
flúor e o ozônio. Logo, o redutor é o elemento ou substância que provoca reduções,
oxidando-se. Os mais fortes agentes redutores são os metais altamente eletropositivos,
como o sódio.
O caráter oxidante e redutor de uma substância depende dos outros compostos
que participam da reação e da acidez e alcalinidade do meio em que ela ocorre. Tais
condições variam com a concentração de elementos ácidos. Entre as reações tipo redox
mais conhecidas inclui-se a corrosão, que tem grande importância industrial. Um caso
particularmente interessante é o do fenômeno chamado auto-redox, pelo qual um
mesmo elemento sofre oxidação e redução na mesma reação, isso geralmente ocorre
entre halogênios e hidróxidos alcalinos.
Nos conceitos acima definidos se baseia a eletroquímica.
Como dito anteriormente a eletroquímica é fortemente presente no dia-a-dia da
sociedade, uma das contribuições mais familiares é a “bateria”, a qual é um exemplo de
célula eletroquímica, um dispositivo no qual corrente elétrica é produzida por uma
reação química espontânea ou é usada para forçar a ocorrência de uma não espontânea.
Uma célula galvânica ou célula voltaica é um caso especial em que reações químicas
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são usadas para a geração de corrente elétrica, assim tecnicamente uma “bateria” é uma
coleção de células unidas de maneira que a voltagem total seja a soma das voltagens de
todas as células individuais.
Em uma célula galvânica existem dois eletrodos, ou condutores metálicos, que
fazem contato elétrico com o conteúdo da célula, estes proporcionam a passagem de
corrente elétrica de um sistema para outro. Uma placa metálica, por exemplo, pode ser
um eletrodo ao transferir ou receber elétrons, quando mergulhada em uma solução
eletrolítica. Em algumas situações práticas os eletrodos podem participar das reações,
sendo consumidos ou sofrendo deposição, e, nesse caso, são denominados eletrodos
ativos. Eletrodos de pilhas são exemplos de eletrodos ativos. No entanto, existem
situações nas quais os eletrodos servem simplesmente de meio para a passagem de
corrente elétrica, nesse caso são denominados eletrodos inertes. Grafite, platina e ouro
são ótimas substâncias para a produção de eletrodos inertes. Um eletrólito, um meio
condutor iônico, dentro da célula, geralmente uma solução aquosa de um composto
iônico, embora células mais avançadas façam uso de materiais exóticos é o meio em que
os elétrons se movem.
Na célula a oxidação ocorre em um eletrodo e a espécie oxidada perde elétrons
para o ele. A redução acontece no outro eletrodo, onde a espécie que sofre redução
coleta os elétrons deste. Este processo resulta em um fluxo de elétrons no circuito
externo que os une. Com este arranjo a energia da reação espontânea pode se utilizada
para realizar trabalho ou simplesmente ser dissipada na forma de calor.
O eletrodo onde ocorre a oxidação é chamado de ânodo. No que ocorre redução
tem-se o cátodo. Os elétrons que chegam ao cátodo são usados na semi-reação de
redução.
Uma pilha nada mais é que uma célula galvânica A primeira pilha eletroquímica
foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizou discos alternados de cobre e
zinco separados por algodão embebido em solução salina. Esse dispositivo ficou
conhecido como pilha de Volta ou simplesmente pilha.
Entretanto um dos exemplos mais clássicos é a pilha de Daniell, inventada pelo
químico britânico John Daniell em 1836, quando o crescimento da telegrafia criou uma
necessidade urgente por uma fonte de corrente elétrica confiável e estável. Daniell sabia
que a reação redox:

2+¿ (aq ) +Cu( s) ¿

Zn ( s ) +C u 2+¿ ( aq) → Z n ¿

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era espontânea. O pedaço de zinco desaparece vagarosamente enquanto seus átomos
doam elétrons e formam íons Z n2 +¿¿ que vão passando para a solução.
Embora os elétrons não tivessem ainda sido descobertos Daniell teve a
percepção de que poderia arranjar a reação para realizar trabalho, fazendo a separação
das semi-reações de oxidação e de redução em sua célula. A reação química é a mesma,
mas os reagentes estão separados por uma vasilha porosa denominada ponte salina,
geralmente um gel contendo uma solução salina aquosa concentrada em um tubo em
forma de ponte. Para que os elétrons passem dos átomos de zinco para os íons cobre,
eles devem passar através de um circuito externo (o fio e a lâmpada); e à medida que
eles vão de um eletrodo ao outro, podem ser usados para realizar trabalho acendendo a
lâmpada. Os íons C u2 +¿¿ são convertidos em átomos de Cu em um dos compartimentos
pela semi reação de redução:

−¿→ Cu(s )¿

C u2 +¿ ( aq)+2 e ¿

Os átomos de Zn são convertidos em íons Z n2 +¿¿ no outro compartimento pela semi


reação de oxidação:

−¿ ¿

Zn ( s ) → Z n2+¿ (aq) +2 e ¿

Os ânions deslocam-se para o ânodo para balancear as cargas dos íons Z n2 +¿¿ formados
pela oxidação do eletrodo de zinco. Os cátions movem-se para o cátodo para substituir
as cargas dos íons C u2 +¿¿ que foram depositadas como cobre metálico. Os íons movem-
se entre os compartimentos para prevenir o aumento de carga dentro dos
compartimentos e para completar o circuito elétrico (FIGURA 1).

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FIGURA 1. Esquema da pilha de Daniell

Os eletrodos da pilha de Daniell são feitos dos mesmos metais envolvidos na


reação. Entretanto, nem todas as reações de eletrodo envolvem um sólido condutor, por
isso é necessário utilizar um condutor metálico quimicamente inerte, tal como um metal
não reativo ou grafite, para fornecer ou remover os elétrons do compartimento. A
platina é costumeiramente utilizada para eletrodo, e o gás hidrogênio é borbulhado
sobre ele, sendo então mergulhado na solução que contém íons hidrogênio, arranjo
conhecido como eletrodo de hidrogênio.
Célula eletrolítica é uma célula eletroquímica na qual ocorre a eletrólise. O
arranjo dos componentes das células eletrolíticas é diferente do arranjo da célula
galvânica. Tipicamente, os dois eletrodos estão no mesmo compartimento, só existe um
tipo de eletrólito, e as concentrações e pressões não estão próximas das concentrações
padrão.
O potencial (° E) da célula mede a capacidade da reação que ocorre na célula em
movimentar os elétrons pelo circuito. O fato de os elétrons se moverem de um eletrodo
para outro indica a existência de uma diferença de potencial entre eles, chamada forca
eletromotriz (fem).
Quando todos os solutos estão em concentração 1 M e todos os gases a pressão
de 1 atm, a diferença de potencial associada a uma reação de redução(oxidação) a

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ocorrer num eletrodo é designada por potencial de redução (oxidação) padrão. Existem
três fatores que regem a intensidade do potencial:

 Natureza dos materiais formadores da célula: visto que quanto mais


eletropositivo o ânodo e mais eletronegativo o cátodo, mais eficiente será a
célula;
 Concentrações das soluções empregadas: como o aumento de uma das soluções
empregadas deslocará o equilíbrio da reação, em alguns casos contrariando o
sentido de funcionamento da célula, a concentração de 1 mol/L foi escolhida
como padrão ou concentração normal de qualquer meia-célula;
 Temperatura em que a célula estiver funcionando: a temperatura, como é de
conhecimento, influi na cinética da maioria das reações químicas, logo ela afeta
a fem das células, podendo aumentá-la ou diminuí-la. Assim estabeleceu-se
25°C como padrão ou temperatura normal para qualquer meia-célula.

A fem da pilha será dada por:

E°cel =E °¿ ( catodo )−E°¿ ( anodo )

O potencial da célula e a energia livre de reação estão relacionados pela


equação:

∆ G r =−nFE

A importância desta equação deve-se ao fato dela relacionar os conhecimentos


termodinâmicos e eletroquímicos em um principio só. Ela mostra que uma célula
produzirá uma quantidade de trabalho, em que a energia liberada deve ser a mesma, mas
alguma é perdida como calor ao invés de trabalho.
Os valores padrão são dados pela equação:

∆ G°r =−nFE °

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Na qual E ° é o potencial padrão da célula, ∆ G°r é a variação de energia livre
padrão, n é o número de elétrons em jogo e Fa constante de Faraday (96 485,3415 s A /
mol).
De ∆ G °r =−RTlnK com K, a constante de equilíbrio vem:

RT
E°pil h a= lnK
nF

Analogamente, de ∆ Gr =∆ G°r + RTlnQ surge:

RT
E=E °− lnQ
nF

Equação de Nernst

em que Q é o quociente da reação. Esta expressão relaciona a variação do potencial em


função da composição da célula.
Em geral, se as concentrações dos reagentes aumentam em relação às
concentrações dos produtos, a fem aumenta. Contrariamente, se as concentrações dos
produtos aumentam em relação aos reagentes, a fem diminui. À medida que a célula
voltaica funciona os reagentes são convertidos em produtos, o que aumenta o valor de Q
e diminui a fem.
Como obter o potencial absoluto de um eletrodo metálico é impossível, adotou-
se um padrão, o eletrodo padrão (ou eletrodo normal) de hidrogênio, anteriormente
comentado, visto que o H +¿¿ é o cátion mais comum em soluções aquosas, já que ele se
forma pela dissociação da água.
Na prática, se faz uso de uma placa de platina esponjosa, que tem a propriedade
de reter o gás hidrogênio, desse modo, forma-se uma película de H 2 sobre a platina, por
isso eletrodo de hidrogênio, já que a platina é apenas um suporte inerte (FIGURA 2).

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FIGURA 2. Eletrodo padrão de hidrogênio

A reação desse eletrodo é:

+ ¿(aq)¿

H 2 ( g )+ 2e−¿ ⇄2 H ¿

Considerando as condições padrão, convencionou-se, arbitrariamente, o


potencial desse eletrodo (° E) igual à zero. Assim todos os metais são confrontados com
ele, a fim de se determinar o potencial padrão, potencial normal, potencial de meia-
célula ou potencial de oxi-redução destes. Se o eletrodo de teste é o ânodo, então ele
tem potencial negativo, se ele é o cátodo, então seu potencial padrão é positivo.
Um metal com potencial padrão negativo tem uma tendência termodinâmica de
reduzir o íon hidrogênio em solução, já os íons de um metal que te potencial padrão
positivo tem a tendência de serem reduzidos pelo gás hidrogênio.
A estrutura de uma célula é descrita escrevendo-se um diagrama de célula, uma
combinação da notação dos dois eletrodos mostrando o arranjo físico das espécies e
interfaces. O diagrama de célula para a pilha de Daniell, por exemplo, é:

Zn ( s ) ¿

No qual | representa as interfaces entre as fases e ∥ uma ponte salina


Outra aplicação prática dos conhecimentos de eletroquímica é a técnica de
eletrodeposição, método mais importante para a produção comercial de películas
protetoras. As coberturas por eletrodeposição são de espessuras mais uniformes, menos
porosas e de maior pureza.

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Na operação de eletrodeposição, a peça a ser tratada é considerada o cátodo de
uma célula eletrolítica que contém uma solução conhecida como banho de deposição.
Os processos eletroquímicos que envolvem a deposição de metais podem ser
classificados em quatro tipos:

 Processo galvanotécnico, no qual se faz a eletrodeposição de um metal sobre um


material condutor com o objetivo de revesti-lo com a finalidade de melhorar a
proteção do material base (galvanostegia) ou com a finalidade de se obter uma
réplica negativa do material base (galvanoplastia). Neste processo, as qualidades
físicas do depósito quanto à uniformidade da espessura (delgada, em geral),
aderência ao substrato, brilho ou polimento fácil, e a dureza, são de extrema
importância.
 Processo de Eletrorrecuperação, no qual um mineral ou um sal preparado ou
extraído de um minério é convertido num metal no catodo da célula.
 Processo de eletrorrefino, no qual um metal que contém certa porcentagem de
impurezas é purificado por meio de uma dissolução anódica e simultânea
deposição catódica.
 Processo de produção de pós-metálicos, no qual estes são obtidos por meio de
uma eletrodeposição metálica no catodo, sob condições especiais que permitem
a geração de pós com granulometria definida e uniforme. As principais
exigências neste processo referem-se à granulometria, uniformidade e pureza do
metal produzido, bem como a pequena aderência deste ao catodo.

Todas as técnicas acima mencionadas, embora conduzam ao mesmo resultado,


apresentam diferentes exigências técnicas e econômicas.

A TABELA 1 sintetiza as principais características dos processos de deposição de


metais.

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TABELA 1. Processos de eletrodeposição dos metais
Processos de eletrodeposição de metais
Processo Anodo Alimento da Célula Características mínimas
do depósito catódico
Eletrorecuperaç Metal distinto Composto do metal Metal em forma
ão daquele depositado, recuperável, conveniente
depositado dissolvido no para refino ou utilização
eletrólito
Eletrorefino Metal impuro Anodos somente Metal puro em forma
recuperável
Galvanostegia Metal puro Anodos somente Recobrimento delgado,
contínuo e uniforme,
aderente ao substrato
Galvanoplastia Metal puro Anodos somente Recobrimento espesso,
coerente, réplica negativa
do cátodo substrato
ABM (1990), Introdução à Engenharia Eletroquímica

Existem fatores que influem no processo de eletrodeposição:

 Efeito da densidade de corrente: o aumento da densidade de corrente favorece a


formação de novos núcleos diretamente pelo aumento do número de íons que se
descarregam por unidade de área e indiretamente por outros fatores que também
determinam a natureza do depósito;
 Efeito da concentração: o efeito da concentração é normalmente oposto ao
gerado pela densidade de corrente, ou seja, o aumento da concentração no
interior da solução diminui a espessura do filme catódico, aumentando a
concentração dentro do filme, por difusão;
 Influência da agitação e da temperatura do eletrólito: a agitação e o aumento da
temperatura do eletrólito facilitam a difusão opondo-se a exaustão do filme
catódico.
 Influência da natureza do eletrólito: a natureza dos ânions e a valência dos
cátions têm um efeito ainda não totalmente esclarecido. De um modo geral, os
depósitos obtidos a partir de soluções de sais complexos são sempre
microcristalinos, ou seja, quanto mais estável for o complexo, mais fortes as

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ligações entre o íon central e seus ligantes, e mais eficiente a inibição para a
eletrocristalização.
 Substâncias estranhas: certas substâncias orgânicas de alto peso molecular,
assim como colóides adicionadas ao banho eletrolítico, sempre reduzem o
tamanho do grão do depósito, impedem o crescimento do cristal e favorecem a
formação de novos núcleos.
 Polarização do eletrodo: o aumento da polarização catódica favorece depósitos
de grãos mais finos, porque a formação de novos núcleos, que exigem maior
energia de ativação, é favorecida.

A eletrodeposição nada mais é que um processo de eletrólise e em 1830, o cientista


inglês Michael Faraday enunciou duas leis sobre eletrólise, as quais vigoram até hoje e
são base do processo:

1° Lei de Faraday

“A massa de uma substância hidrolisada é diretamente proporcional à


quantidade de carga elétrica que atravessa a solução.”

m=K 1 ×i ×t=K 1 × C

Isto significa que para uma dada reação, considerando uma mesma corrente, a
massa eletrolisada é diretamente proporcional ao tempo de passagem da corrente ou,
considerando o tempo constante, a massa depositada é diretamente proporcional à
corrente elétrica que passa na célula eletrolítica.

2° Lei de Faraday

“A massa de uma substância eletrolisada, para uma mesma quantidade de carga


elétrica, é diretamente proporcional ao equivalente-grama do elemento.”

m=K 2 × Eq

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Combinando as duas equações que exprimem as Leis de Faraday, e
considerando a informação experimental que K 1 × K 2=¿ temos que:

m=K 1 × K 2 ×i× t × Eq

Desta forma, se obtém a equação para definição da massa eletrolisada:

i× t × Eq
m=
96500

na qual:m massa eletrolisada, em g;


i corrente aplicada na célula, em A;
t tempo da passagem da corrente, em s;
Eq equivalente grama do elemento eletrolisado

Objetivos

Os experimentos realizados visavam analisar os principais fenômenos


eletroquímicos do dia-a-dia, os quais regem, por exemplo, o funcionamento de uma
pilha: observar reações de óxido-redução envolvendo vários metais e íons metálicos,
determinar o poder relativo dos metais como agentes redutores e o dos íons metálicos
como agentes oxidantes e a partir destas montar uma pilha eletroquímica, obter a
medida de seu potencial e determinar ânodo e cátodo bem como realizar a
eletrodeposição de níquel sobre um substrato de cobre.

Materiais

Vidrarias/Equipamentos Conjunto de “eletrodo de hidrogênio”


(MP)
1 fonte de corrente contínua (MP) Cronômetro
3 béqueres de 100 ml e 1 de 250 ml Fios conectores com pinças
Balança analítica Papel
Pinça metálica

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Pipeta de 10 ml
Pisseta de água destilada Soluções
Tubos de Ensaio
Voltímetro Soluções 1 M de Nitrato de Zinco,
Cloreto de Ferro III, Nitrato de Cobre
Metais II, Nitrato de Chumbo II, Ácido
Sulfúrico
1 lâmina de chumbo (MP) Solução de CuS O4 1,0 mol/L
1 lâmina de níquel-cromo(MP) Solução de CuS O 4 0,001 mol/L
1 lâmina de zinco Solução de ZnS O4 1mol/L
2 lâminas de cobre Solução de H 2 S O 4 1,0 mol/L (MP)
Cobre metálico Solução de N i 2+¿¿ (nitrato ou sulfato)
Ferro metálico
0.4 mol/L
Placas de Cu, Fe, e Zn
Solução de Pb ¿ 1,0 mol/L (MP)
Zinco metálico
Solução para ponte salina

Metodologia

As análises dos processos eletroquímicos iniciaram-se com a observação das


reações de oxi-redução envolvendo cobre (Cu), ferro (Fe) e zinco (Zn) metálicos com
soluções de íons de cobre (C u2 +¿¿), chumbo ( P b2+ ¿¿), ferro ( F e 3+¿ ¿), zinco ( Z n2 +¿¿) e
ácido clorídrico (HCl). Foram identificados 6 tubos de ensaio, um para cada uma das
soluções de íons e o ácido. Nos tubos foram colocadas amostras de um dos metais e
adicionado, aproximadamente 2 ml das soluções, a fim de se observar a reação ocorrida.
O processo foi repetido para cada metal.
Os dois experimentos seguintes foram apenas demonstrativos, visando obter a
medida do potencial padrão dos eletrodos (° E).
Em um béquer foi adicionada uma solução de 1mol/L de ácido sulfúrico. Um
eletrodo de hidrogênio previamente construído, semelhante ao da FIGURA 2 foi
inserido de forma que aproximadamente 1 cm da ponta do eletrodo estivesse coberta.
Um fio de platina foi então conectado ao polo positivo de uma pilha de 12v e
mergulhado na solução de ácido sulfúrico, ao polo negativo conectou-se o terminal do

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eletrodo de hidrogênio. Observou-se o processo durante um período considerável, até
uma produção relativa de hidrogênio e oxigênio nos terminais.
Em três béqueres de 100 ml foram adicionados ¾ de seu volume com solução de
cobre, zinco e chumbo respectivamente, uma em cada. Uma lâmina do respectivo metal
foi mergulhada em sua solução, constituindo assim uma semicela, semipilha ou eletrodo
do respectivo metal. Um fio condutor foi colocado interligando os eletrodos dos metais
ao eletrodo de hidrogênio. Com o auxilio de um voltímetro, conectado o polo positivo
ao eletrodo de hidrogênio e o negativo a lâmina de um dos metais, foi feita a medida da
diferença de potencial obtida em cada caso.
O estudo seguinte constituiu-se da montagem, também demonstrativa, de três
pilhas galvânicas com as seguintes estruturas:

Z n( s )|ZnS O4 ∥CuSO 4|C u( s)


F e ( s)|FeS O4 ∥CuS O4|C u(s )
Z n( s )|ZnS O4 ∥FeS O 4|F e (s )

O último processo eletroquímico analisado foi a eletrodeposição de níquel em


um substrato de cobre. Lâminas do metal foram deixadas em uma solução de ácido
clorídrico por 5 minutes, com o intuito de eliminar qualquer resíduo da superfície que
pude-se afetar o processo de deposição. Após o tempo decorrido elas foram lavadas
com água destilada e cuidadosamente secas em papel toalha. Com o auxilio de uma
pinça metálica uma delas foi pesada em uma balança analítica. Depois se prendeu a
lâmina com a pinça do fio conector do polo negativo de uma fonte de corrente contínua
e mergulhou-a em um banho eletrolítico de N i 2+¿¿, uma solução de NiS O4 . Devido ao
desconhecimento de como manusear a fonte para se atingir o potencial de 1,5v e a
corrente de 0,3 A o fenômeno foi observado apenas de forma qualitativa. Transcorridos
5 minutos a fonte foi desligada. Novamente com uma pinça a lâmina foi lavada, mas
não seca para que a deposição não fosse eliminada, e pesada para que se avaliasse a
alteração de massa da mesma.

Resultados e Discussão

As reações de oxi-redução ocorridas estão apresentadas na TABELA 1 abaixo:

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TABELA 1. Reações de oxi-redução analisadas
Ácido Cobre (C u2 +¿¿ Chumbo ( Ferro ( F e 3+¿ ¿ Zinco ( Z n2 +¿¿)
clorídrico ( ) P b2+ ¿¿) )
HCl )
2+¿+ C u( s) ¿ 2+ ¿+ Pb(s ) ¿ 2+ ¿+ Fe (s )¿ 2+¿+ Z n (s ) ¿

C u(s) +2 C l (aq ) →CCuu(s)2+


Cobre ( ¿+C l ¿2+¿→ C u ¿ 2 +¿→ Cu ¿ 3 +¿→ Cu ¿ 2+¿→ C u ¿
+C u(aq) C u(s) + P b(aq) C u(s) + F e(aq) C u(s) + Z n(aq)
2 ( aq) (aq ) (aq) ( aq)
(aq)
Cu)
3+ ¿+C u(s )¿ 3+ ¿+ P b( s) ¿ 3+¿+ F e( s) ¿ 3+ ¿+Z n( s) ¿
Ferro ( F e (s) +2C l(aq) →FFee(s)3(aq)
+¿+Cl ¿2 +¿→ F e ¿ 2+¿ → F e ¿ 3+¿ → F e ¿ 2 +¿→ F e ¿
+C u(aq) F e (s) + P b(aq ) F e (s) + F e(aq) F e (s) +Z n(aq)
2 (aq) ( aq) ( aq) (aq)

Fe)
2+ ¿+C u (s )¿ 2+¿+ Pb ( s) ¿ 2+¿+ F e( s) ¿ 2+ ¿+Z n( s) ¿

Z n(s) +2 C l (aq ) →ZZnn(s)2+¿+C


Zinco ( l ¿2+¿→ Z n ¿ 2 +¿→ Z n ¿ 3 +¿→ Z n ¿ 2+¿→ Z n ¿
+C u(aq) Z n(s) + P b(aq) Z n( s )+ F e(aq) Z n(s) + Z n(aq)
2 (aq) ( aq) ( aq) (aq)
(aq)
Zn)

A TABELA 2 apresenta os valores de potencial padrão calculados para cada


caso:

TABELA 2. Valores de potencial padrão calculados


Ácido clorídrico ( Cobre (C u2 +¿¿) Chumbo ( P b2+ ¿¿) Ferro ( F e 3+¿ ¿) Zinco ( Z n2 +¿¿)

HCl )
Cobre ( E °=−0,34 V + (−1,36
E °=−0,34
V )=−1,7VV + ( +0,34
EV°=−0,34
)=0V V + (−0,13
E °=−0,34
V )=−0,47VV+ (−0,04
E °=−0,34
V )=−0,38
V V+ (−0,76 V )=
Cu)
Ferro ( E °=+0,04 V + (+ 0,34EV°=+0,04
)=+ 0,38V
V + (+ 0,34EV°=+0,04
)=+ 0,38V
V + (−0,13
EV°=+0,04
)=−0,17VV+ (−0,04
EV°=+0,04
)=0V V + (−0,76 V )=
Fe)
Zinco ( E °=+0,76 V + ( + 0,34EV°=+0,76
)=+1,10VV+ ( + 0,34EV°=+0,76
)=+1,10VV+ (−0,13V
E °=+0,76
)=+0,63VV+ (−0,04
EV°=+0,76
)=+0,72VV+ (−0,76 V )=
Zn)

Os valores de potencial padrão (E °) obtidos expressam o caráter da reação, um


valor de E ° >0 mostra que a reação é espontânea e logo irá produzir corrente elétrica,
constituindo-se assim como uma pilha ou bateria. Já um valor E ° <0 diz que a reação
não é espontânea, assim só irá se processar mediante a aplicação de um potencial,
processo semelhante à eletrólise.
As reações espontâneas ao ocorrerem ocasionaram algum fenômeno observável,
convém destacar:
 Nas reações entre zinco e cobre, zinco e chumbo e ferro e cobre, sendo o
primeiro nome do par o metal em estado sólido, ocorreu deposição do metal da
solução sobre o sólido, visto que os metais deslocaram os íons da solução, pois
todos eles têm tendência maior a se oxidar.
 Nas reações entre zinco e ferro com ácido clorídrico houve o desprendimento de
gás, mais especificamente hidrogênio ( H 2), no caso do zinco o processo também

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foi exotérmico. Isso se deve ao fato de que ambos os metais se encontram acima
do hidrogênio na série eletroquímica, sendo assim tem a capacidade de deslocá-
lo.

Série Eletroquímica
Ouro < platina < prata < mercúrio < cobre < hidrogênio < chumbo < estanho < níquel <
cobalto < ferro < cromo < zinco < manganês < alumínio < magnésio < sódio < cálcio <
potássio

A fim de poderem comparar as diversas semicelas, os químicos resolveram


medir e tabelar as diferenças de potencial de todas elas em relação a um único
referencial.
O referencial escolhido para expressar potencial elétrico, em experimentos de
Eletroquímica, é o eletrodo padrão de hidrogênio.
A platina (metal nobre, que dificilmente reage com outras substâncias) tem a
propriedade de adsorver o gás hidrogênio, ou seja, de reter em sua superfície as
moléculas desse gás.
Na preparação do eletrodo de hidrogênio ao se usar a semicela H +¿/ H ¿, a placa2

de platina serve como elemento metálico capaz de receber elétrons vindos do circuito
externo ou enviar elétrons para ele. As espécies químicas que, de fato, participam do
processo de oxidoreducão são H 2 e H +¿¿ . Se a semicela H +¿/ H ¿ atuar com ânodo, a
2

semirreacão será a de oxidação de H 2 a H +¿¿ e, se atuar como cátodo, será a de redução


de H +¿¿ a H 2.
Utilizando o eletrodo padrão para se determinar os potenciais padrões do zinco e
do cobre observa-se que:

 O fato do potencial padrão da semicela C u2 +¿/C u ¿ ser +0,34 V indica que,


na pilha formada por ela e pela semicela H +¿/ H ¿, o eletrodo de
2

hidrogênio (menor potencial elétrico) atua como polo negativo e o de


cobre (maior potencial elétrico), como polo positivo. Assim tem-se a
oxidação do H 2 e a redução dos íons C u2 +¿¿.
0

 No caso da semicela Z n2 +¿/ Z n ¿ , a situação se inverte, pois o seu potencial,


−0,76 V , é inferior ao do eletrodo padrão de hidrogênio. O eletrodo de

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zinco (menor potencial elétrico) funcionará como polo negativo,
emitindo elétrons pelo circuito metálico para o eletrodo de hidrogênio
(maior potencial elétrico). A pilha funciona com oxidação do Z n0 e
redução dos íons H +¿¿ .

Quando uma pilha e usada para gerar corrente elétrica em um circuito, os


elétrons se movimentam, na parte metálica do circuito, do eletrodo de menor potencial
para o de maior potencial elétrico.
Dessa forma pode-se prever que a diferença de potencial entre as semicelas
0 0

C u2 +¿/C u ¿ e Z n2 +¿/ Z n ¿ , que tomam parte da pilha de Daniell, é de +1,10 V , como


mostrado na TABELA 2.
Quanto maior o potencial-padrão de uma semicela (E°), maior a tendência de ela
receber elétrons, ou seja, maior a tendência de nela ocorrer redução. Por isso, essa
grandeza também e conhecida como potencial padrão de redução e simbolizada por
E°¿ u ção .
A TABELA 3 apresenta três casos de pilhas galvânicas arbitrárias, com destaque
ao ânodo, cátodo e potencial teórico:

TABELA 3. Pilhas galvânicas


Pilhas Ânodo Cátodo Potencial Teórico
Z n(s) ∨ZnS O 4 ∥CuS O 4 ∨C u(s) Zinco Cobre +1,10 V
F e (s)∨FeS O 4 ∥CuS O 4∨C u(s ) Ferro Cobre +0,78 V
Z n(s) ∨ZnS O 4 ∥ FeS O 4 ∨F e(s ) Zinco Ferro +0,32 V

Além das pilhas e baterias outra aplicação dos conhecimentos eletroquímicos é


no processo de eletrodeposição, o recobrimento de peças com um metal condutor ou
outra substância a fim de impedir a deteriorização de peças devido à oxidação, corrosão
ou ataque de bactérias.
A eletrodeposição do níquel é obtida em uma solução aquosa, com sais de níquel
pela aplicação de corrente direta entre um ânodo e a peça. Usualmente, os ânodos são de
níquel eletrolítico com alto grau de pureza, que se dissolvem pela passagem de corrente,
formando os íons de níquel que substituem os que são removidos durante a
eletrodeposição, no cátodo.

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O níquel tem uma importância, pois é utilizado em tratamentos de superfície e
pode ser aplicado em diversas áreas, como por exemplo: eletroformação, depósitos
técnicos e funcionais e depósitos decorativos.
O níquel não pode ser depositado por íons complexos, de forma que os banhos
comerciais utilizam sais de níquel simples, utilizando ânodos consumíveis. A
característica do depósito é sensível ao pH da solução do eletrólito, sendo a faixa de pH
que gera melhores depósitos próxima ao pH igual a 4. O objetivo do controle do pH
próximo a este valor é evitar a co-deposição de hidróxido de níquel, eliminando o risco
de fragilização pela oclusão de hidrogênio na matriz de níquel.
O peso da placa de cobre antes do processo de eletrodeposição era de 0,1570 g
após a realização do processo o peso aumentou para 0,1581 g, ou seja, uma variação de:

∆=0,1581−0 ,1570=0,011 g

O que indica a deposição do níquel sobre o substrato de cobre. Além, é claro, da


alteração da coloração da lâmina.
Por falta de conhecimento de como se manipular a fonte de corrente contínua em
conjunto com o voltímetro o cálculo do rendimento da eletrodeposição não foi
realizado.

Conclusões

Os processos eletroquímicos estudados foram totalmente condizentes com os


princípios básicos da Eletroquímica, sendo todos os fenômenos comprovados, com
exceção da determinação quantitativa de níquel depositado sobre o substrato de ferro,
devido ao desconhecimento do manuseio do gerador de corrente contínua acoplado a
um voltímetro, elemento que não comprometeu as análises.
O primeiro experimento mostrou claramente os princípios de oxiredução,
deixando claro que dentre os principais metais as reações são espontâneas: ferro e cobre,
zinco e cobre, zinco e chumbo e zinco e ferro, apresentando assim potenciais positivos,
logo podem ser empregados como fonte de energia. Pode-se notar também a ação do
ácido clorídrico sobre os metais, que oxidam e liberam gás hidrogênio durante o
processo.

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Durante os experimentos demonstrativos foi possível avaliar o uso do eletrodo
de hidrogênio como padrão para a determinação do potencial padrão do eletrodo
composto por diferentes metais
A última parte completa a análise dos processos eletroquímicos, com o estudo do
caso de eletrodeposição do níquel em um substrato de cobre, tratando assim das reações
não espontâneas, ou seja, que se processam apenas sobre a aplicação de uma diferença
de potencial no sistema, eletrólise. Por erro experimental, inabilidade de uso da fonte de
corrente continua acoplada a um voltímetro, tornou-se inviabilizável o uso da expressão
de Faraday para a determinação do rendimento da reação. Ainda assim pode-se
constatar um aumento de 0,011 g na massa da lâmina de cobre, um valor que
corresponde a de 7 % de sua massa inicial.

Referências Bibliográficas

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ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: Questionando a Vida


Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Tradução de Ricardo Bicca de Alencastro. Porto
Alegre: Bookman Companhia Editora/Artmed Editora S. A., 2005.

CECCONELLO, E. L. S. Morfologia e Porosidade de Níquel Eletrodepositado em


Cobre. 2006. 113 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) - Escola de
Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Belo Horizonte, 2006.

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<http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-1040-7194-,00.html>.
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Acesso em 30 de outubro de 2010.

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Pilha de Daniell. Disponível em:


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Acesso em 31 de outubro de 2010.

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RICARDO, Feltre. Química: Volume 2 Físico-Química. 6. ed. São Paulo, 2004.

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