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io pelos tacos em 1453, attetanto, ns bases Timpério Romano abserverr norte da Aftien, A FORMACAO DAS LINGUAS ROMANICAS ‘Tad esse universo de yas romsiniens rotudo de natwreza extema jae ovens & que vei explicara formagia a possvel caractertzar ex forme, como INesse processo de seo, & precise lembrae que ala unifoeme em todas as part ej se diserimi sdenjas polilicas © soci berm como a iatermindveis se vitiasetupasucsse p10 esp de evolusio do fi fotos mninizos FASE DE BILINGDISMO rente eocupado seu territério, segue-se wma 1 de bilinaismo, eu: que dominadores ¢ dominos continvam a usar seu proprio aiivel,sobrerudo se nfo houver disposieto do ins externas, como 2 pode ver no, és e até do romenn, vo sua propria llgue, com> aconteceu com os rome= Canpinia, ao sol do Licto, por saris, trentanos, em usado ainda em 79 C., segundo sec ia, Estenbo (64/3 C21 6\C) afirmn que forsas ate vida, eram representadhs pela qual cx povos canto isso, una sogui sobcopaae © 152. | eutaentos BERLOLCG ROMEMCA ho definitiva de un fato jag eceptora pode levarséeulos para acon popular apenas com Santo 0, modifi i2ada, Mas jf um docu mento do século 1X tal Ennecus Aviso eer inscigSes descober- em Ascoli, do an0 902C., fo! Enneces (ata mente seri Elando ete visios names de pessoas provenientes da re ite da tio «que 0 nome basco Figo Ennecus > Yonego > vétios doles o substeato celta faz ro fianeds,indicendo sleramen Js de inserigdes com 1s regides a documentagio 36 foi encontraga nas séotlos X e XI, 9 que represen primeiras dados docu por ni! era c008 rado umn barbarisao ou, no minim, um provineianism; por isso, enquant foi gran do o prestigio de Rome d enpusesse, Quand, prem, o esplendor do poder romano comegou a decinar,con- ‘que a ago da eubstrato depende de causas sccsis, i populares 8 ramento e a expansio dfinitiva das ficar latente por longos petiodos de séculos, duaute os qu wes resltantes, a forga do substato pede 4 duplicidede de for 14 | sLeventosce rowan nouns sas cooxite, Esse fito ocorreu por exemple, na Ibéria com o fonema i emitido ‘coma A aspirado, influncla do substrate ibério e do adstrato basco; os iberos no 1 /f, substtuindo-o por uma aspragSo ~ o Fonema mais proxi- «ena Gasconha, limites dos bascos; ene 10 eno gaseto, apenas coma diferenga de que 0 gascio aspira sempre of, enquanto ocastelhano 0 conser= ‘va quando seguida det! ou de ditonge, como lat focum > cat. ego, gase. hs > cas. frie, gase.heret (com epéntese ile um fel antes do), nos demais| ‘2905, tanto © eastelhano como © gascHo seguem © mesmo camino: lat 1u> cast homa, gas. rma, Entre as linguas & ia, ocastelhano & 0 nico que apresenta essa mutago, singular tan- ls do gasedo entre as linguas rominicas em geral lat. fea > port fotha, cat alla, prov. folha, fe, oui, eng. gla, it Joga, log, fodza, vel ula, rom. foate ~ ‘e somente no cost hoje no gas, huelho. [As classes cultascastelhanas consideravam a prontincia do if aspirado, um barbarismo ou um vulgarizmo © mantinhars a emissio do /t. Considerando-se 4 ‘que esereva ofazia em latim a esorita se resting 3s eamadas mais elevadas da poptlagio, eampreende-se que as primeira atstagbes de termos com ih por, $6 ente junto com outros com i, como Fotis em documentos oficisis € Hort na linguagem popula, encontrados em Aragio, © att ‘ce, do lat. fouce, sem Ph, em 923, Essa duplicidade de formas, nas normas culta © popular respectivamente, persist ao final do século XV, quando as formas com fu! entrar na norma cults, Foi aspirado durante os séculos XV © XVI, tornando-se mde ‘XVIt (A> Mal > 9), Com a reconquista, essa influéneia do substratoibero [EssasverificagSes relatvas a agdo persistente do substrato permitem superar certs descontinuidades entre Fats lingistics, de quatro a dez séculos, demonstra ose que na ealidade nfo houve nent hiato ou rupture 8 que ane! pot nde! ‘iy por /0 sempre permaneceram correntes entre © povo, embora sem serem notados « atotados; latentes, porém ativos. Essa dupliciéade de formas, existente durante steulos no substrate, é a melhor rofuiagdo da tese dos neogramitions de que os Sons ‘© com preciso meednies, de que a8 mutagdes esto completas aturlista das ‘asinhas™ ‘muda rapidam tio logo se manifestem. Ref “easinhas”vaziase depois cheiagna estrutura,j8 que de fato a runca estiveram vazias, pois estiveram serapre ocupadas e preenchidas pela variant advinda da ago do substrata, nio eonhec 38 Ct vin ce Rami, pp 212-216 Mendes il Orgs le El ousem oasLinauis rowntcas | 155 apes: Pode também ecorer que @ aio consiga expicar deter as, configuragdes geograficas e como 03 designativas de comes, passando depois &s cast. gamusa, prov. camas ft. chamois, amuotsc, tomb. kamosc (>it. camozco), pie, komus (> it comoscio).Pereebe-se qe 6 dominio dessa dexminagto abrange a cordibeira dos Alpes, passando pelo sul da Jakob Jude Walther \Waitburg sabee © subsubetato do norte do ria e sul da Franga mostaram a ens a, de origem ibéricae, portanto, pos- ras duus vertentes dos Pireneus: cat avd, sir, £880 mologicamente com termo basco bana em forma de estrola na tata de um, "da ibéricn *icar por extensio, “manche ‘snimal com etre- Afeica, onde viviam os berberes, concli-se que 25 denorninagdes ibérces do animal so posteriores de cama, cajo territéro fot dvidide em dois pela iberes com os s com base eta far, como o mostram as Linguas ed "em outras resides da Romina, designa um tipa de couro imo convo da carne, sendo apenas um caso de any (Cvinbo") e outros temas da vino ito antigo, mediterrineo. Embor das, pade-sestsibuir a esse subsubstato o fonetna cae nos falares do sul da Kia © na Sardechs, onde substitu ceabolly > og, kad vill > bid ‘Osubsubstato, presse nos cases mencionados, s originow devine 4 late, como em lade igo sardo e wo basco como, por exermplo, 2 156 | steuenTos DE RLOLOCIA ROMIICA om 0 godo fo em que seen ado no substratoe dor parecer: po snbén os fares deter super "es parm a sobeevive erenvel réstimos lexicos prov ‘2 estrogodos), 520 dos fiancos no galo-omance € 280 dos se, Como se 8, tna Fraga do norte, quando 83 d nadors fincas como pala papalago 19 escrito em nguas, como tena deixado também vestigios Fouétices a proximidade do f sobretude levando em consideragio a vocalizaio > ul, fez com que ne, hel wave, consider se a colocagio do dete fonigaanas LINcuaswonantens | 1ST ante anes do determinado wm trago do superstatoftineo, coma em Pro Deo amr 3 sranenias de Esrasburgo (82) e Li Deo nin na Canta de Santa Eu. A da qu obilingismo se enfngute, vai prsalecendo a closagdoromsnics deter ado determinant, pasando-s a considerara antiga closasSo con mn arcana ‘A relatnizago do rants urate & dade Média elimina muitos tages tiudos 4 infugnca dese superstats (ver upa 7, p. 360), Na Peninsula bree, 0 seperstrato visigodo nfo deinou trac muito numero- $06 spesar de um dominio de dos séculos e mei; explcese essa reduzida infutn- cia pela igados se tcrem romasizado bastante durante suas andaagas pela Romana antes de se fxarem na Tra. Deixaram de falar sua lingua gia io séeulo VIL. Como 58 vi, 0s visigodaspetmaaeceram por 90 anos no Fino que f dram en Toles, no sul a Franga, ants de ocuparem a Peninsula Ibérica por iss, vatios empréstimos so comas ds cis regis; gb. stabi > por. cas, ea: ¢ prov prow gaatha(s 9, aguzathar Cassociane”) cast (0gasa- Jar & log akazadore, ort agaslhar (ein. “aclker de modo amie") (REW, 3697} 6. wanjan cast, guar (REW, 9435); 0%. wid (Ceondator de extraahos")> port. guia, east ula (> lg. a) eat. guia, pow. uz, {© fe guide) (EW, 9528. th 408 visigodos; por exemplo, wit. “gnu > por. e cas. gasoy ‘al, mod. hegen) > oat porta laf > par fa odo nfo deiou vet importante proveio dos ostogodos, cxjo reino na Peninsula duro pouce mais de meio sézul (894-555), uma ve que o hk tos € membtos de outs tribos germinias, que vioram com Odoaero, era em mero redvido, Assim, ese supestatoostrogodo fore a0 emptéstimos, references & administagioe @atvidade bic, mas nenkum que se refi a vida das classes superores; muito povces entsram ma lingus itera ¢ 3 poucos que sobrevivem, esto nos diletos, coma gb. *blouths > vin bot Jombs dio, piem. bia e but. De maior pes fo 0 superstata mente dos ostrogoda, os ambardos modo que acabaram por impor, coma verdadsios eanquistadores, uns nova adh ristrago,baséada nas fara ("ols"), tro muito feegiente em topéinios equ de a com baste preciso 35 rgidescolonizadus por eles (Fara e”Alpago, Fates di Sligo, Fara Vieentino, Fllavece [Numerases so também os t0p3 mos administaivesc jurdieos, hoje cos lombardos, qu etraram no Wxieo (9 de os mente tamsdos aga (*proteror” — 2, poucos so os empréstmos indise desu. © conjunto des empcés iano, chega a corea de 300 palavas; alguns 158 | eLevewtos DE FLoLeginrcwanics 2 veaesexpacific (ver mapa 7, p. 361) fo reno lonibardo pelos francos (Ct p. 144) 1) 36 podem ter vindoattavés do gato: co, pela rmerosos, sobretudo os contecido pelas de timo, De f ivos, com Ralls > NonBloxos, Beanbrng > Beonoclones (*seularzi- tomo 1, p. SDL 5); no grego, nadioxn iho", “men hheranga latina. No partugués, os termes emprestalos 0 greyo, como csteriseo (pequeno astro”), menisco Cpequens lus") serv de modelo a outras formagies, camo chuvisce, pedriseo, bem eonvo em verkos com denotagio diminutiva do tipo chuviscar, bebericer, lambiscer, mordtear, nomoricar. Observe-se ainda que este fixo mantém 0 J, enquanto -erco, semanticamente no diminutivo, vem com fe _groiesco, piearesco, ptoresco,carnavalesco, babesco, livres, animalesco ~e te certa contagfo pejrativa. Tanto 0 aspecto semfatico como o fonético mostram que de empréstmos diferentes, embora se possa ficé-les remontar a ums base indo-ouropéis. ing, designativo de origer, como Salingi, de pessons, de ceres vivos em ge \derados como tas: ant... ei”, mahting, “homem poderess”, °) ete, Encontrado também em outas ingues indo-ewropeias, Tombros ee, dos qua passou como empréstimo pata as linguas ronsinicas sob a 1 hi topénimos formados por nome de pessoa mals 0 19 ghtico, coma por exemplo, Buftanengo, na regifo de Novara ao norte do pais (< got. *Bénliggs) © Mafarengo (< ght. _Molehorjs) na regio de Breszia; cutos topsnimes provéen do supersrato lombar do, que se distingue do gético pela mutaglo /-t > nzz! > hss, em Bussolengo {Verona) por exenopl, akém de ve formarem topénimos tanto de nomes Lombardos como de latinos: Massalengo (lomb. maze) e Pastrengo (lat pasor), Contudo, nem toda ocorcéncia dessesutixo necessariamente€ proveniente do supersrao germini- co, jf que se conhece um sufixo pré-romano em -enc [Na [bétia, -engo forma sobretudo adjetives: por. solarengo, east, solaviego as eat. pair): port. qooengo; port. mulherengo, east, mujerego; por. reatengo, cabodengo,requengo, monstrengo e outros, O sufixo -ordo (< germ. hart) forma prix rmeiramente nomes de lugares e de pessoas, como Bernkart> Bernard (0), Reginkart > fr Renard depois passa a format nomes comss, difundindo-se da Franga para a Thera e Tia; exemplo é git. bansts(“cleiro")> ft ant. bastard, mod. biter, prov estat; cat. bastard, cast, bastardo, port. bastardo, it. bastardo, rom, bastard (oxpressio juridica eifemiaten para designar 0 flho gerado fora do matrimidnio legal no ‘eleito’, do no “paca”, Esse empstimo se tornau bastante produtivo, sobretudo no italiano e no pormgués, do qual so exeraplos gahardo, lizard, mos coro, javordo, tabard e outros. "No romeno, a influéncia « as posiveiscontibuigBes do superstato germini- co afo poucas ¢ controversas, Ganillscheg enumerou 26 empréstimos gépidas, mas forma -engo ou ~ingo, Na ten | sLevENTOSCEFLOLOGIA AOMICA ‘cpa, que pode provir do por Veyésio e encontmndo também na conto, a cos, Ielaso cas dermais 4 eslavo da mesa Forma que a slistico e medieval eam fonte de enxpréstinos. No lxica, palavras exlavas substi ag bal Fomnnieas pattem ce cerebro", eruito em port.) & CnceMbAs UNcuAS Aocas oopow romena/roment"), ld); «) eat p ) nie: abreznie ("ins alts C*rerinbo"), mraniga (etea- ante vogal ou consoante sono: " ago de adj lad, ropéia comum fn, da qual prove in germiniea, © an- celta, 0 ne eslavo, 0 0- do shnscito, 0 4e consoants, forma variante de ne Essas eon 10 atribuie sem mais ao substato eslavo a presenga do 1680, 0 ianiano, fan ogcoumbia e 9 rne- negative 10 largo emprego d isso, 8 principadas ue oficial nos séculos X e XL A convivencia politica er now, sobretado os billyaros dos ¥ 0s” em 1204.0 para, port, continuou a falar o romance, No século XIV, 08 nd Tanita Fo coroad 162 | eLEVENTaS De RLOLOGI ACUI io hiingaro. Mesmo assim, os p «© moldaves, do século XIV, ainda so redigidas em eslavo, ox se, en ro, Essa situagao perdura ainda por mais dois culos, nos quais a Igrja Ortodoxa & ‘5 governos eslavos impedisim © sparecimento de obeas em romena. © primeino texto em romeno & a carta de Neaesul, de Cimpulung, ao juiz Hans Benkner, de Biagoy na Transilvénia, em 1521, Depois disso, muliplicam-se eonsideravelmente, romeno, come conseqiéncia da rana” de Augusburgo (1530), sobtetudo tadugesfeitas peo di (90 sul da Transivany bastante 0s textos, provenientes de Muramuré fe difusto de suas obras fe.com que a vari usada viesse a se tora remontam a0 século XVI res, por ADSTRATO. Alem das situagbes de substrato e super Ueserita por Mattoso Cimara, em Dictondrio de Filalogia e Gi “toda lingua que vigora a0 lado de io dado, © que nanial permanente de empréstimos”. Basta, portanto, que dois povos dle idiomas diferentes sejam vizinhos e mantenham relacionamento de qualquer tipo para a caracterizagdo da sinuagSo de adstrata, ‘A causa dessa situaglo pode ser invastio on conquista, como foi o adstato lrabe na Peninsula Toérica a partir de 711; 0 abe conviveu entio com os romances ibéricos que receberam msior ou manor influbnea, As veriantes do sul, euja convi vEneia com o drabe foi de quase eto séoulos, foram influenciadss mais profunda meni, sendo por isso chamados “arabizado") nativos romlnicos que assi ,ocorre também a dé activate, jamitas érabes mente poucos gu As eausas desse fato pouco comum foram religiosas; canto os como 0s etistios eram muito apegadas & prdpria erenga sendo rel ‘os que se convertiam: & gutra; mesmo nesses casos, sofriam algum tipo de eesti, como muladies, cristdos convertidos ao islamismo; além desse aspect religioso, foncenaascincuss nowanicas | 163 pedi sinior apronimagso © a grande diferenga de lingua € de cultura foi Tator qu possivel fusio dos dois pavos. Sitmagdo semelhante ocorreu com o grego eo I dturante © causa da permantneia da sitoagio de adstato foi asupetiridade cu ds peesenga relativermente pequena dos romenos no tevtéro gregs, Pode-se afirmar que esse aspecto tora o adstratodiferete do substato ¢ do supersvato: no adstrato nenhuma das lingua intervenientes desaparece; apenas con- vvivem e se influenciam, No caso dos drabes da Peninsula Thética € dos omanos ua howe eonvivéncia na mesmo teritbria, pelo que se pode denomiar tal situagio de “adteato superposts",historicamente mais rao. Normalmente, com eet- ‘mais de seordo com a acepeio dada por M. Valle, 6 idealizador do termo, caleado conforane o modelo dos dois anteriores, adstato designa a influéncia entre fs em tesitéios limitrofes, que se pode entio denominar “ads- pelo fato de nfo ocupat eke waa desde o tempo dos Habsburgs, embora haja aspectos ciccunstanciais = que 0 adstrato superposto exer jeado em vista o conto mai it os importantes em cada caso. Conch ‘Assim, 0 ontinio rabe na Théra e na Sicilia, nesta por dois séculos e meio (627-1061) e de onde foram expulsos pelos normandos, nfo logrou const .istico, mas fol apenas um adstato superposto, uma vez que as dues - populagSes, rominica e drabe, mantiversm seus respectives idiomas, er |_intluéneias mings, Na ilha de Males, porém, na qual as barreiras ruaise socini no estavam tdo consoicadas come na Tbéria ena Sic Na Iria, a longa permanéncia des Arabes Ie rominicas grande contibuigho ice, Donos de uma eultr fem parte de contatos com civilizagses do Orie, cempréstimos léxicos, compariveis em import tente foram o8 de conte set ferent hauricaryna rmente conquistado. Os pois ie (conguiata de Barceons,estabelecimento da “Marca éa 16t | eLEVeNTaSDE ALOLOGIA ROMANICA spank" e do Condado de Barcelona por Caos Magno i em 812. (CE-p. 149). Al suns exemplos: port. alcochafa, ct. leaahofe, eat eearchafs por. alin, aldes (ov ea Hogarre), por. arrabal cast. alcoba, et aleve port. lmao, cast. almohada, rascal co); por. are fa, etre (98 et. tsea, Hick}; por. ‘blew < gon, Bou); por. aledgar, ens, alcdsar xt, alséser (Forma arabada do Jat. asta, signifcando “fortaleza” 0 por. seca, east. acicare (as cat, agul) et, 1 emptéstimes que 86 se encontram em potugués, camo aude, aface, alfaiate ee. Quanto 40 nimero de empréstinoslxios drab, diver jem 0s roministas; WD. Elekoe somou cerca de 4000) Antenor Nascenos (icionsrio Etimoliieo I nteod)erumera 609 e Serafim da ta Lingua Pornigues,p. 43) eta esse nero entre 400 1.000 no portuguts ‘A medida que desenvolviam sus atividades na Peninsula, 0s 8 n a nomen tos da tera (celg, apa, algo, aff, bred 2 a grego pte. ou BptCov, por sua vez emprés origem pest, ata, termos referents 4 moratia (alra. azul, alfertro, atmo: {ada jare, aca {de otigcm pes}, alvane) is vesimentas alu ( jepe, sida, elbornes, aljaiat, ecamar),& administagio © 5 guera(aloaide, calif, aguazl almirant, arsenal, atalta, adil, fan, ajava,alferes,aicate,ginet), 0 comér- cio (advana, armesém,arroba, amude, maraved, quinat medida de peso). Corn substanivo abstatocitse apenas avorogr de adjetives, apenas bao, mesquiho, ceadino,algarvio, eos nomes de cor az (de orgem pest), carmesim ¢escartate , east. arvabal, et. raval; por. alcove, cas. acu, (mas eat Blau, blavor, va Neto (Histiria 1a correspondent ao romance; asim, deixaram not os irabes formam grupos de cognat ‘aldo, battio, debalde (cast. en balde), baldado,baldar (cast baldar, eat. baldar) A aglutinagdo do artigo definide érabe a, eujo/V & assimilado por algumas consountes subseqientes (ef. adelo, anadel, agimia, arras, acafate, azaye ‘na, atabaque) nos empréstimos encontrados nas linguas da Ibéra, se deve ao fato de srande parte dos invasores setem berberes, moutos incultos, artigos; por isto, os pripriostransmissores do drabe aglutinavam o artigo a0 nome, dando & populag ica, que aprendis o idioma de ouvido, a cata impressio de aque se trata realmente urn vocdbulotnico,Entretanto, 5 rabes ao sicilano, poraue os imvasores di, culos, que nfo agluinavam sistematicamente o artigo como os berberes. Comps sal mahsin (depésito")> sie, magasemn > it mageszing, fe. magazin, armazém, cast. almacén (e et, magatzem); ar. al dar-assinba (“casa de construgio") gua ro tinha dose dew a eram rabes, mais aos emprést post > sic. darsena (“dique seco”), da qual su ndo-sea forma véneta arsenal. assukhar> it. zuccherv, fr. eng, zucher (al Zucker, ingl. sugar), mas port. apicar, east. aicar i. az-zaféran > IGEN DAS LINGUAS ROMANIA | 16s i ua e dos cinco 9 part. almaneque, east. alana it zafferan, fe saftan, ct. sf ras port. arajido © east, azafiun. ng, saffauna e zofrouna (al. Safran, inl. safron) vos & cular medieval nos eampos da mato medica, astronomi, quimica e filosofia, trnaram-se patimdnio cultural ddo Ocidente, tendo a Thtia ou a Sicilia como ponto de paride; através do italiano & ca, deve-se aosirabes a 10 XHEIG, os seabes form 1s atingem as outras Knguas so de otigem Stabe; assim, .eljabr, {oi romanizado coma “lgebra” por port clefates do primitive jogo de xadex © receberam novas designagies, com 166 | stevenrosDe FLOLOGA AOMNICA DRIGEN DAS LINGUASHOMANICAS | fi fow lovee"), rom. nebur ("loueo"), al. Layer ee, 0 a, wifi & derivado linguns rominicns € 0 derivado do se “dado”, por. ‘at fear, prov. azar, fr. ant. Rasa (com -d por cantaminaglo corn © ra aro, formas indicativas de procedéacia “oportunidad corrente de “ini sort aigncia manteve a tonica em: Aledntaro, alm dos ji citados)eem pa sitel, mbar, afmaedvar), 30 lado de east. Zaragoza mento drabe ¢ outro latina, coms o i. jabal ou jebel eo lat. mont(m) que deram sic. ratas sfo os exemples dos fopSnimos formaclas eam um ele- i. Mongibello, 0 Etna, 9, fi sito impo a Théiae, através do s 1 contibuigdodrabe para as linguas rominicas tos 10, para oi inguas rominicas ) exemplos dados. ), a drninaefo tuea otomana nos séculos XV & 164 | sLEMEWTOS ¢FLOLOIA RoNNICA Outra fonte importante de empréstinas 20 romeno fei o adstrato hingaro, sobretudo através da Transilvania, regio que pertenceu rents & Hungria por ‘ito tempo, até 1918; so cerea de 600 ¢ trdios, encontrados praticamente s6 no esp. ant. kaluger > rom. edlugr mos d grego médio podem, contador sido diretos, como gr. mio gehts ( {ayehog) > rom, flo, ge méd gpa > rom, fet, “me ind. Aetna > rom, rivar”, Um nimero consderivel de voedbuls, potém, so emprestados durante a dominaso fanarota (“anata titulo dado 0 prncips gregoe que, soba éide Bizincio, governaram os principadosromeros de (7111821; comos fvits vieram muitos iia ‘ocdbulos neogtegos no rome, aproximadamente 640, De fio, a waforiateve vide uta come emprdstina outs foram de fato incorpordos, como, por exemplo, cog dod noBat > rom, anapada, “20 consi" KOUOUELBL > rom. conop “couve-flor; neoge. gORAGL > or ha de papel neoge HEREME > rom ves pregos, esponséveis por ‘OREN DAS LINGUS ROMANICAS | 9 nog, VOSTILDG > rom, mast, “gent borrecet”;neogr KaAGUip L> rom, cian imos do albands, is io muito entigos, mostrando uma notivel igo alban. Atrbui-se tl ainidade & cr dade geogriica, ao subst rio-trcia comum e 30 isolamento des duas linguas romdnicas, Em relagdo « esse substrato comm, a difieuldade esti em se localizar o berye do romeno, ow melhor, do proto-romeno: se na Dicia de Tiajano, 20 norte do rio Dandbio, ow a0 sul. Muitos romanistas, dente os quaie se destaca Alexandru Philippde (1859-1933), julgam que fo betgo do proto-romeno foi 8 dieita do Danibi, onde teria havido uma simbiose 05,0 carter bilgar dos mais antigos empréstimas eslavose as concoriincias com o albanés soos argumes 1do-se que oalbands sea continuagio de 10s filolbgicos para essa localizago. Ac ico, apesar do pouguissima conhecimento que se tem dessas inguas indo-eucopéias (0 ticio, do grupo satem, € 0 sum substrato comum cam carta segurenca, a _20s empréstimos 20 romeno e 0s termos encontrado 0 nsis da época do imperador Mareo escarpada", ab. wal, também veneev godos € vindalos); rom. arge la. rag, ther, “ap bret; rom, mozare, “evil, ab, morhule et. Esses empréstimos podem ser. dire- ts do substato ou através do albants. Do adstrato e, portante, mais recentes,sfoalb. bude > tom, but, Iébio"salb, grumae™ rom, grumas,“earganta’”; ll, kopil> rom, rom. sap, "Bode [Em corclasio, © expasto mostra a existéncia de uma complexa rede de relagbes dos idiomas, que se influenciam mutuamente, em grau maior ou menor con conforme as diversas stuagBes de subs- \dados provenientes do pouco teat, superstrato ¢ edstato, Em que pesem os di conkesimenta de que se dspe sobreudo do "terminus a quo” em relagao sobretude ‘0 substrato, no se pode negara produtividade désses conceit, quando usados com critério. Nfo € ro que alguma dessa tris situagBes se altere no decurso do tempo, 32, trmando dificil eaacterid-las com clarsa e preciso, como no easo do ico, do albanés e do romeno, Mudanga de uma condiglo a ‘utr femos no celta, que fi adstata do atim antes das conquists de Cao lio César, depois da inconporagia da Gilia 20 Impéio, velo a tomarse substato do Tati. No séeulo VI, 0s celta dh Britina ocuparam e colonizaram a Bretanba francesa ea lingua 1d sido até entio adsrato; com a podendo mesmo conf celta tomou superstrato do romance da rex postorior colonizagdo francesa da Bret, e550 variedade celta tomou-se out vez 10 | eteventos BERLOLOGIA ROMNCA LATIM MEDIEVAL: ADSTRATO PERMANENTE Quo Odonero depo i ‘esetornou opriteiro te birbaro de R imperador tomano, Réolo Augie {oi sua adosao como a (< KeO BALM [YAP] “universal e romana, que herdou, de al pagével 60 mundo ances evil, 1 rominieasexeritas litera, olatim con gua da citncs, Seripre que o léxieoher- eram feigio fonética e morfogica cesta now para designar 9 to reeémeriado, 1, 0 ease adstrato sempre & mio, Este recurso explica a fe nae populeres herdedos a0 lado de autos se coreg decalques encontrados, por exomplo, no alon: lat patia terra > al. Yer meohngs Gegenstond; lt. curve alemiio sabre o modelo von deuce expres telide semintco & segundo acontece cor 03 deca ‘esto presents p ema tadas as cant fas opidentais lat. progress progress, cae. progress, eat. progr, fe. progrés, eng. progress, it progresso, rom, progres) > al Fortsovit,Sinsnarqués Fremsbrid, seco framsieg, prea, nooge. FpeoB0s, hing. haladés amg, teheeo p ° © exposto elma referee mais & varante den segundo 0 esqucma de p. 91. Entrstanto, 0 “atim eck ior peso como foste le etinvéstinnos para as nascenres| 9 ero lission ds Cicero ou de César, 206, nom com Larim Exxestistco Caracteriza-se corna rd necessiio para a expresso da taro diversa 4 ria popular, Adotsdo pea ler do die icon exclneci uit entonder ba siosus, inclusive nas ile 60" ‘vis do attiga 17 das detsrminagses da Conetlio de Tos, em 813) usido Note-se 0. que 0s soldados de seu imo posse fo pelo crsticnismo em substiuigfo a0 grego no ste dane nos grammatici quam nos repreeadam do que os poves ‘Com a chocnada “pas constant nova fase, eat mte dio, 5 comiydes # que surg tendo-se ors f 1 desiacando-se Folicitaris, estos por vel tus Septimus Florens Te tual Algévia), Sho Cip ix (200-240), de provivel o Bsses autos cauleeiam bem oe recabaram grande 4e Sto Je-dnimo, contado por ele lh ser erst, a0 que Cristo the respond staré teu coreg Igreins e 98 pessoas jeamente adaptados, por metifora ou por eto expressar a visio crst, como par exemplo, em J ", peccare, “topecar” > lade moral” se *salvagdo da alma grata, “dom divina™; mycteritin, “alga sveeto” > “verdade revelada”, confer set 9 erro cometido" in € possivel afirmar do ouro, como 9 emorege do nesito pl rédea”,ligna por lig ou pire poe ago dos vesao, ftom 1m omy todas fo singular (retia por retes, Lany Ecuestastico & Lara Meoievat hi a x et icialmente,o lati usado peta Istejaestava mais prdxlmo da varied gn, uma vez que 05 propriosapéstolos, e ens ltrades, «© maior némero dos que ebragavam, Poseriormente, a partir do sécule IV, o ati eclesistica xe aproxima da nan viriaatiavés dos esertae dot Padres e Dautres da lerej, ainda que mantenhs. om tos de contate coms a lingua do pov, sobetudo nos pr ma ed Bilstcos tudo quanto era neces- sicio & clara expresso do peasamento, Nesseaspecto, o lati eclesifstco e o hie irs séculos. Essa n stca, pores, manteve nas diversas ive io da tmdigio litera romana, tom desde a queda Uo Império Romano até ¢ Renaseimento, gut da Igrela, das escolas e das eiZncas, to profuno, foi 10 geralmente por pestoas cults uso aprendiam ¢ o tilizavam em obras de todas os géneros ( mais individual, nfo era impostoe, por isso, manteve-se en is lingitics geral- No , porém, houve periods de decadéncia, em que até as ormuas tua soft sg, Lembre-se novamente fato de © pape Zacaras 752) tet sido levado a seconhecer a valdade do batsmo mini a ceclesids 814) perceheu a grande decadéneia do clero em ger; femendo mau entendiment convocou gra Pauline de as Fscritures, o perige reaultate para a missfo salvador da I 1 Alcuino, da laglatera, Paulo Didcouo, Pedro de Pi e Teodutfo, da Espanha, para elevar © nivel cultural do elero, Por ‘Aquila, da tondem do imperador, dneeses e abadias fundaram escolss, onde se ensinava nee, el «lati clissco, sobrotudo sob o rei Afonso VI (1072-1109), 1 foram deradouros fo apares escrita em atm, bem como as ‘as ordenagbes régias ou eclesilstias,testamentos, eszttuas e documentos em gerl nos tabelionaos eat as reeies médica; come decorrénca desseexsesso de uso do latin, nfo entendido pel populagio, © governo portugués deiermivou, em 1498, io penas a0 medico. ‘as aviasse, O mesmo acontecen a Franga, ciao I mandou, oma ordenagéa conhecida como 1 fossem registra tansmiidas aos interessadose is a Fim ee se evitaem mis interpretagdes. También nas ‘ iva de 90 usar rmateina foram as de Port-Royal, has “Petites Beoles™ passou-se a temprogar o anos no aptendizado do latim, do grego ede todas as demas cis via, adstrato sempre disp os, de que necesstassem em ita vezes assimilads recones#o essa receitas fessor esritas em po seen rasse em ati bem como a0 boicrie ‘em 1539, quando o tei Fi Comers, que todas a se francés e nfo mais em E nesse imenso acervo cultura eli yue as pela Tingua falda, de tal modo que fleqientemente se torna di Fepresentow ainda ti grande lago de unio entre as confeindo- les eerias sen independentomente das de sua or nfo aconteceu com o romero, igolado desses influxos por diversos motives, iguasromnicas do Ocidente mo que

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