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Copyright © 2006 Esmeralda Blanco Bolsonaro de Moura ¢ Vera Licia Amaral Petini Eig: Joane Monteleone (Copa: Clarissa Boraschi Maria CCopydesk: Neon Luis Barbosa Revisio: Vivian Miva Mateuhita Alexandra Colontin Projet grfico ediagramagdo: Djnaai 5. de Lima Alves Produgio editorial egrifcos: Guilherme Kroll Domingues {Imagens da capa: No alto, da esquerda para a diteita - Centro velho de Sto Paulo, 1954; The Jenny Lind of 1847, design de David Joy de trem para a companhia London, Brighton and South Coast Railway; Desembarque de migrantes na Estacto do Norte, década de 1930, Em baixo, da esquerda para a diteita -Assocac2o dos chaufrsjponeses de Sto Paulo 1918; (Carregadores na Estagdo Luz, 1931. Dados tnternacionais de Catalogagto na Publicagso (C1P) (Camara Brasileira do liv, SB, Brasil) Historia econdmica:reflexdes e construgso da conhecimentof organizadoras Esmeralda Blanco Bolsonaro de Moura Vera Licia ‘Amaral. ~ Sto Paul: Aled, 2006. Bibliograia ISBN: 85-98325-36-8, 1. Agricultura 2, Brasil ~ Condi econdmicas 3. Histéra econdmi- ‘a4. Indistrias—Histéra 5, Populegto I. Mours, Esmeralda Blanco Bolsonaro de. Fes, Vera Liia Amaral 05-0068 cop-s81.0072 Indices para eatlogo sitemstico 1. Historia econémiea 3309 (20051 ‘Todos 0s direitos desta edigho reservados & ALAMEDA CASA EDITORIAL Rua Ministro Ferreira Alves, 108 ~ Perdizes CEP 0509-060 ~ Sio Paulo - SP Tel (11) 3862-0850 Moedas e padrées monetérios: © sistema monetario internacional no século XIX Livio Lavagetti | Acpsitnia monetiria da era mercantilsta contou com a participagao dos bancosor- ios das feiras medievais e que se constitufram nos caminhos abertos pelo comércio de _ Ppp curso. Exes estabelecimentos foram definindo e criando, de acordo com as earacter Has desenolvdas plo comércio, os instrumentos financeiros necessérios& sua consecuszo. bess eu por meio de empréstimos, operagdes de arbittagem entre moedas¢ o estabelect, Uno de documentos representativos de valor descontaveis nas casas bancéria, as letras de “nbio,lstre di cambio dos banqueitos italianos. ‘As moedas de ouro e prataantigamente cunhadas pelos Estados au principe depressa ‘eularam fora ds fronteiras nacionais. O sistema internacional adotou 0 solidus romano, 0 Aina abe, o enorme tornés de Sio Lufs, 0 cequim de Veneza e a piastra espanhola(.) Os ‘omercanteshabituaram.se, nas feras, a compensar as compras ¢ vendas ea saldar as contas através deur simples jogo de escrtas mantidas pelos eus banqueiros de Florenca, Amsterdam Sevilha.As grandes moedas européias tornaram-seinternacionais eas grandes cidades mer~ ‘ants as pragas de compensacio,(Lelar, 1997, p.18) Cum os procesos de consolidacso das monarquias nacionais, ¢ seu poder politico e mi- lomou-senecessiria a criagdo de uma estrutura institucional arrecadat6ria pata fazer te aos empreendimentos dos estados nascentes sobre 0 poder local: “A histéria do ntilsmo confunde-se com o processo de formacio de um sistema aduaneiro nacional, Mipndente dos aributos da cidade e subordinado ao Estado” (Arrighi, 1997, p.91) 212 Hise economic: sgriultur, india ¢populaes A importéncia das casas baneérias consolidou-se com as operagdes denominadas altas fFinangas, os empréstimos a governos, destinados a cobrir os custos de guerras e mesmo a ‘expansio ultramarina dos séculos XV eXVI, nos quais se destacaram os banqueiros genoveses € venezianos no financiamento dos empreendimentos maritimos de espanhéis e portugue- ses, Os séculos XVII e XVII marcariam, nesses termos, a ascenslo e supremacia das casas bancatias de Amsterda, cidade que nesse perfodo foi a grande capital comercial efinanceira ‘mundial’ Predominou nesse longo periodo a emissio de moeda a cargo dos bancos, cujas ‘moedas teriam maior ou menor aceitagdo de acordo com a reputasio do banco emissor. Surge assim o mecanismo bésico de emissio de moeda bancéria: o multiplicador bancftio, pelo qual os bancos financiam empréstimos com os depésitos de seus correntsts. Inevitavelmente, foi descoberto ~ pelos conservadores ditigentes municipeis de Amster- 4, enquanto refletam incestuosamente sobre as suas proprias necesidades como diretores da (Companhia Holandesa das Indies Orientes — que outro golpe de pena daria a um tomador de Banco, diferente do credor do depositante original, um empréstimo com base nesse depésito ‘ocioso(...) © depositante original poderia ser informado de que seu depésitotinha sido colo- cado em tal uso ~¢ talvezfosse pago por isso. O depésito inical ainda permanecia a crédito do

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