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Pesquisas Cientificas e Autoridade Biblica: os Homossexuais Podem Realmente Mudar? John Ankerberg e John Weldon mR -Chamada da Meia-Noite- Caixa Postal, 1688 - 90001-970 Porto Alegre-RS - Brasil Fone: (051) 241-5050 - FAX: (O51) 249-7385 Traduzido do original em inglés: “The Facts on Homosexuality” Copyright © 1994 by The Ankerberg Theological Research Institute publicado por Harvest House Publishers Eugene, Oregon 97402 EUA Tradugdo: Eros Pasquini Jr. RevisGo: Ingo Haake Leandro Nunes Caetano Joyce de Lima Silva Capa e Layout: Reinhold Federolf Todos os direitos reservados para os paises de lingua portuguesa © 1997 Obra Missiondria Chamada da Meia-Noite R. Erechim, 978 — B. Nonoai 90830-000 - PORTO ALEGRE - RS/Brasil Fone: (051) 241-5050 FAX: (051) 249-73 85 Composto e impresso em oficinas préprias “Mas, & meio-noite, ouviu-se um grito: Eis 0 noivo! sof ao seu encontro” (Mt 25.6). A “Obra Missionaéria Chamada da Meia-Noite” € uma missGo sem fins lucrativos, que cré em toda a Biblia como infalivel e eterna Palavra de Deus (2 Pe 1.21). Sua tarefa é alcangar todo o mundo com a mensagem de salvacao em Jesus Cristo e aprofundar os crist@os no conhe- cimento da Palavra de Deus, preparando-os para a volia do Senhor. Indice 7 Pagina PHEPGCIO occ eeeeccccceccsttecssteteeesettssesseeeeeee 7 Introdu¢Go . Como deveriamos avaliar a revolugéo sexual? ..... 10 2. Que grau de influéncia a comunidade homossexual exerce hoje?.....esececereerneeeene 13 Primeira Parte Homossexualidade e Estudos Cientificos 3. Os hamossexuais “nascem assim“? Isso realmente importa? .......... 4. Seriam confidveis os estudos cientificos que alegam haver apoio biolégico para a homossexualidade? . 5. E quanto 4 tendenciosidade dos pesquisadores 7 6. Muitos pesquisadores cientificos conceituados consideram atualmente quea homossexualidade n&o tem base biolégica ou genética? ............::..: 35 7. A homossexualidade i raldlilhal éuma preferéncia adquirida? ............... 8. Se a homossexualidade é uma preferéncia adquirida, sera aye isso preva que os jomossexuGis pod em mud iar sud srinineso) sexual para a heterossexualidade? sessesveneeeee 40 9. Dez porcento da popula: Go americana realmente 6 homossexual? ...........cesssesteceereeeeees 43 10. Como podemos avaliar da ‘melhor maneira possivel a percepedo dos homossexuais de sempre terem se “sentido” diferentes? .............-- 44 Sequnda Parte A Biblia e o Estilo de Vida Homossexual 11.A Igreja Crista esta aceitando cada vez mais o estilo de vida homossexual? 12. Qual é a premissa basica por tras da interpretacdo homossexual das Escrituras?........... 52 13. Quais so os problemas basicos do argumento do “condicionamento cultural”?.........ssseseeeeees 53 14, O que o relato da criagdo nos ensina o respeito do estilo de vida homossexual?............... 55 15. O que o relato de Sodoma e Gomorra ensina a respeito do estilo de vida homossexual {GSnesis 19.4-7)2 oo. ceecccesesesestetetsecseeeeestentteeees OB 16.O que as passagens de Levitico ensinam a respeito do estilo de vida homossexual? 17.0 que Romanos 1 ensina a respeito do estilo de vida homossexual? ....... cesses 18. O que 1 Corintios 6.9-11 ensina a respeito do estilo de vida homossexual? ........seecseseerne 19. O que 2 Pedro 2.1-10 e Judas ensinam a respeito do estilo de vida homossexual?..............+ 72 Conclusio Como posso deixar o estilo de vida homossexudl................60:75 Apéndice: A questao homossexual no Brasil. Sobre o$ QUIOFES ....esseeseecc tess teesteestesteeteestersesneees OB PrefAcio “Penso que qualquer um que seja contra o estilo de vida de outra pessoa esta totalmente errado.” Essa cren- ¢a norte-americana comum esta quase se tornando uma regra nacional — a ser implementada nos niveis social, moral e até mesmo econémico. Por que milhGes de americanos acreditam ser supos- tamente errado criticar o estilo de vida alheio? Talvez por n&o estarem percebendo claramente as implicagées. Ou por nado entenderem quanto essa atitude em fazer disso uma regra nacional, tem o potencial de atingir suas préprias vidas, prejudicando a sociedade como um todo. Certos estilos de vida merecem, sem sombra de divi- da, uma avaliacao critica por suas implicagdes morais e sociais. E o “estilo de vida” de um estuprador constante ou de um criminoso? E 0 estilo de vida de um pedéfilo? A pergunta, é claro, é até que ponto podemos “lavar as mos” em situagdes assim? Considere um artigo recente no US News and World Report (Noticias dos EUA e do Mundo). Ele observa que pedofilos néo somente ficam ao redor das escolas — mas sim “espreitam dentro delas”. Entre outras coisas, esse artigo comentou: — Peter Melzer, professor no elitista New York Bronx High School of Science (Colégio Cientifico do Bronx em Nova lorque} faz parte do comité orientador da NAM- BLA (North American Man/Boy Love Association [Asso- 8 * John Ankerberg e John Weldon ciagd&o Norte-Americana de Amor Entre Homens e Meni- nos}}, e do comité editorial do jornal da NAMBLA. A Se- cretaria de Educagtio da cidade tem conhecimento que Melzer é pedéfilo desde 1984 e ndo tomou qualquer providéncia. - Jornais de pesquisa sobre sexo estdio, de maneira crescente, defendendo alguns dos argumentos e princi- pios bdsicos dos molestadores de criangas. - Hoje em dia “molestadores de criangas nao estdo so- mente por perto dos playgrounds” - mas arranjam em- pregos em escolas, acampamentos, grupos de escoteiros, ACMs. Amantes de meninos adoram trabalhar onde os meninos estado. E mais, nossa cultura esta se tornando tao tolerante que muitos dao ouvidos a qualquer grupo de auto-denominadas “vitimas”, até mesmo pedéfilos'. Seria um pecado moral, ent&o, questionar ou ser con- tra o estilo de vida de alguém? Como foi documentado no The Myth of Safe Sex (O Mito do Sexo Seguro) (Moody, 1993], as conseqiiéncias individuais e sociais das revolugdes heterossexuais e homossexuais sao pavorosas; na verdade, 0 americano comum nao tem a minima idéia do prego final das atitu- des sexuais liberais, incluindo 0 custo financeiro. A critica moral e social ao estilo de vida homosse- xual nao é mais uma opgao de consciéncia, se é que al- gum dia o foi. Agora é uma necessidade, mesmo que a tinica razo seja a continua expansaéo da AIDS — uma praga, que nos EUA € principalmente de responsabili- Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 9 dade da comunidade homossexual, e indiretamente de seus sustentadores.** Ninguém pode negar um fato simples: 0 comporta- mento homossexual ameaga nfo somente a vida de mi- lhdes de homossexuais, mas também a de milhdes de outras pessoas através do estilo de vida homossexual, que muitas vezes inclui sexo com homens bissexuais e até com mulheres heterossexuais, além de outros pro- blemas sérios (veja The Gay Nineties [A Década Gay dos Noventa], 1994, do Dr. Paul Cameron). Pecados heterossexuais também tém causado danos incalculdveis. Mas isso n4o € razao para que se negli- genciem as responsabilidades da comunidade homosse- xual e de seus sustentadores liberais nos EUA.** * Os militantes gays ficam irados com tal afirmagao, porque enten- dem que ela é fruto de discriminacao e preconceito. Eles afirmam que essa acusacao é coisa dos primeiros tempos do aparecimento da AIDS, quando a quase totalidade dos casos da doenga era de pessoas do segmento homossexual, mas que atualmente nao 6 assim, pois também criangas, heterossexuais, usuarios de drogas, @ pessoas que receberam sangue contaminado s4o atingidos. Contudo, nao podemos negar esses primeiros momentos, quando falam to imponentemente por si mesmos da intima correlagao en- tre praticas sodomitas e a disseminag&o do virus da Sindrome de Imuno-Deficiéncia Adquirida — HIV. Tanto 6 assim que, sentindo- se sob ameaca de ser dizimada pela pandemia, a comunidade ho- mossexual se tornou uma das mais vigilantes em questdes de pre- vengao e tratamento da AIDS (A. H. Lisboa). IntTRoducAo 1. Como deveriamos avaliar a revoluco sexual? Nos livros Sexual Behavior and the Human Male (Comportamento Sexual e 0 Macho Humano, 1948) e Sexual Behavior and the Human Female (Comporta- mento Sexual e a Fémea Humana, 1953), Alfred Kinsey € seus co-autores “desengavetaram” o assunto sexo. Es- ses livros e estudos subseqiientes ensinaram muitos americanos a terem uma atitude liberal para com 0 sexo —~ em suma, que todos os tipos de comportamento se- xual (seja dentro ou fora do casamento) seriam “natu- rais” e deveriam ser desejados. Aparentemente, a tinica coisa “no natural” a respeito do sexo é a culpa inexpli- cavel que as pessoas no conseguem evitar. Suposta- mente, a solucdo seria mais didlogo a respeito de sexo e mais educa¢&o sexual para jovens a fim de que nao viessem a crescer com as “neuroses” sexuais de seus pais. “Educac4o” sexual para adultos (indiretamente) e para criangas em idade escolar (diretamente) tornou-se moda. No fim de tudo isso, milhdes de americanos pas- saram a acreditar que sexo entre adultos nao era da con- ta da sociedade. Quarenta anos de revolugdo sexual, e os americanos estéo comegando a experimentar as conseqiiéncias de serem “instrufdos” por uma minoria que disso se tem aproveitado, em detrimento dos outros. O resultado dis- so pode ser traduzido por uma exuberancia de adulté- rios e divércios, pelo aumento de molestamento infantil e da pedofilia organizada, pela expansio da prostituigaéo Os Fatos Sobre a Homossexualidade * 11 e da pornografia, do homossexualismo militante, e do lesbianismo feminista, por quase 60 doengas sexual- mente transmissiveis, e por cerca de 50 milhdes de ca- sos de gravidez indesejada que levam ao aborto. Sozi- nha, a revolugao sexual forjou a crescente desintegragado da familia e, com ela, a desintegragao da sociedade em geral. Mesmo hoje em dia, o americano comum parece nao perceber 0 quanto os problemas principais da socie- dade moderna sio resultado direto das mudangas larga- mente difundidas no comportamento sexual.* Agora enfrentamos a devastadora proliferagdo de ca- sos de AIDS — sé nos EUA mais de 275.000 mortos. E quase cinco vezes o ntimero de mortos e desaparecidos durante os dez anos de guerra no Vietna. Cerca de 400.000 vivem com AIDS e pelo menos mais 2 milhdes estéo aparentemente infectados pelo HIV. S6 em 1994 mais de 50.000 americanos morreram infectados pelo HIV’ ¢ essas cifras seraéo maiores a cada ano. A luz de tais ntimeros, nenhuma pessoa pode se dar ao luxo de permanecer indiferente ao homossexualismo ou 4 per- missividade sexual de qualquer tipo. Infelizmente, hé muito mais. Um estudo feito em Harvard (1992) estimou que até o ano 2000, daqui a menos de cinco anos, cerca de 38 a 110 milhdes de adultos e mais de 10 milhdes de criangas ao redor do mundo estaréo infectados pelo HIV.’ E esses nimeros podem até ser considerados baixos. O Dr. William Ha- seltine € chefe da Divisdo de Virologia Humana no Ins- tituto Dana Faber e catedratico do Departamento de Patologia e do Departamento de Biologia do Cancer da “Harvard School of Public Health” (Escola de Satide 12 + John Ankerberg e John Weldon Publica de Harvard). Em sua apresentagaéo em 16 de novembro de 1992 para a Academia Francesa de Cién- cias, esse expert em AIDS declarou que sem uma vaci- na eficaz ou uma mudanga dramatica no comportamen- to sexual, “mais de 1 bilhdo de pessoas sero infecta- das e morreréo de AIDS na primeira década do proximo século”.* Vitimas inocentes da AIDS estéo também aumen- tando em ntimero: fetos prestes a nascer, conjuges de parceiros infectados, hemofflicos, e pacientes cirirgi- cos, todos tém a possibilidade de ser infectados pelo HIV. O suprimento de sangue em muitos paises, in- cluindo os Estados Unidos, nao é totalmente seguro. Nos anos 80 as transfusdes j4 haviam destruido meta- de da populagao hemofflica da Franga e dos EUA. Apesar dos oficialmente responsdveis pela conservag4o do sangue nos dois paises saberem ou, pelo menos, suspeitarem que o suprimento sanguineo era mortal, inexplicavelmente nada fizeram até serem forgados a tomar uma atitude.® Se nao for descoberta a cura da AIDS, se homos- sexuais e heterossexuais continuarem com seu estilo de vida, se a sociedade nao instituir medidas restri- tivas apropriadas para que o virus nao se propague por entre a populac&o em geral, entéo a taxa podera eventualmente chegar a dezenas de milhdes sé nos EUA. Por que nao fomos alertados? Fomos alertados — re- petidamente — por nossa prépria consciéncia, por nossa propria experiéncia, pela Biblia, e por milhares de pitil- Qs Fatos Sobre a Homossexualidade * 13 pitos espalhados pelo pais. Simplesmente optamos por valorizar a liberdade sexual acima das restriges. Os crist&os so os Ultimos a negar que a maior parte da sociedade considera a opiniao deles sobre moralida- de irrelevante. Mas o fato permanece: se a sociedade ti- vesse seguido os principios biblicos, nao teria havido a revolucao sexual, nao existiria a praga da AIDS e nao haveria milhdes de mortos e moribundos. 2. Que grau de influéncia a comunidade homossexual exerce hoje? A maioria dos americanos tem apenas uma vaga idéia da grande influéncia do movimento homossexual moderno. E os cristéos nem percebem o ntimero de homossexuais em suas proprias fileiras. Em 1994 um artigo da revista Time disse que a revolugio homosse- xual “ainda est4 modificando a maneira dos america- nos verem muitas de suas instituicdes basicas — fami- lia, igreja, escolas, militares, midia e cultura, entre elas... Em qualquer lugar que se olhe existem sinais de aceitagéo gay [anteriormente] inimagindveis... os gays trabalham abertamente na Casa Branca e no Capité- lio... Um gay € presidente da camara do Estado de Minnesota, 0 outro é candidato a secretério de Estado na Califérnia. Astros pop e herdis olimpicos admitem ser gays... O délar gay é cortejado por grandes empre- sas e o turismo gay é encorajado... [No inicio de ju- nho de 1994,] 20.000 homens e mulheres gays foram bem recebidos no fcone burgués da vida familiar, no Disney World.” 14 + John Ankerberg e John Weldon Poder Politico O lobby homossexual tem hoje em dia um forte poder politico ¢ social. O ex-congressista William Danneme- yer observou: “O efeito do movimento homossexual na legislagdo federal tem sido espantoso.” '' A comunidade homossexual esta atualmente arrancando todos os obsta- culos para assegurar os “direitos civis” que j4 foram adotados em alguns estados.’"? Em 1988, o Fundo de Campanha de Direitos Humanos, o Comité de Agio Po- litica (PAC), era o décimo-sexto maior comité de acdo politica independente do pais. Em 1989 passou para o nono lugar. E agora exerce uma influéncia ainda maior. A luz do fato de que existem mais de 4.500 PACs nos Estados Unidos, isso faz do lobby dos homossexuais um. dos mais poderosos do pais, politicamente falando.'* Talvez isso venha a esclarecer porque alguns relatérios do governo encorajam ativamente o homossexualismo. Em 1989, por exemplo, o Report of the Secretaries Task Force on Youth Suicide (Relatério do Comité dos Secre- tdrios Acerca de Suicidio Juvenil) defendia a homosse- xualidade como sendo algo normal e encorajando varias entidades a promoverem ativamente a homossexualidade: Uma variedade de estilos de vida adulta gay e lésbica deveriam ser apresentados como positivos e vidveis pora os jovens. Todos os jovens deveriam aprender a respeito de gays e lésbicas proeminentes ao longo da Histéria. E importante que escolas contratem abertamente pro- fessores gays e lésbicas para servirem de modelos e pes- soal de apoio para a juventude gay.'4 Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 15 Em junho de 1994, a revista Time comentou que “de maneira crescente, especialmente para os americanos jovens”, a homossexualidade “é vista como uma ques- tao franca de auto-expressdo e identidade.”* A Ministra da Satide, Joycelyn Elders, revelou sua propria “agenda” quando argumentou: “Precisamos fa- lar as pessoas que sexo é bom, sexo é maravilhoso, seja ele homossexual ou heterossexual.”"* A Ministra da Satide esta errada. A homossexualida- de nao é normal nem saudavel. A promocao de uma se- xualidade generalizadamente desregrada, como atitude nacional oficiosa, é o mesmo que participar diretamente da destruigado de nossa sociedade.” Enrique Rueda sa- lienta isso em seu importante e inquietante texto The Homossexual Network (A Rede Homossexual). Soube- mos por fontes internas que esse texto foi fortemente reprimido pela comunidade homossexual: Ha pouca divida de que o movimento homossexual é parte integrante do liberalismo americano... a preserva sGo da sociedade tradicional e os valores que a maioria dos americanos aprecia requerem a negagdo da ideolo- gia homossexual. E impossivel predizer se 0 movimento homossexual sera bem sucedido ou nao. Entretanto, se viesse a ser bem sucedido, a nagte que conhecemos dei- xaria de existir."® Poder Religioso Liberais de todas as convicgées, incluindo a maior parte das igrejas liberais (e algumas evangélicas), tam- 16 + John Ankerberg e John Weldon bém jogaram o peso de seu poder coletivo na “liberagdo gay” e no “orgulho gay”. Apesar do fato das pesquisas de opiniao publica continuarem a revelar que 75% dos freqiientadores das igrejas nao aprovam a homossexua- lidade, as igrejas liberais americanas se tornaram as mais fortes defensoras do estilo de vida homossexual. Uma conseqiiéncia? Afirma-se que literalmente mi- lhares de padres catélicos liberais e outros, como tam- bém pastores de igrejas histéricas protestantes estado atualmente infectados pelo HIV. De acordo com 0 ex- pert em AIDS Dr. Patrick Dixon, diretor da rede nacio- nal de ajuda voluntdria para pacientes de AIDS: Nos Estados Unidos, estimativas governamentais e eclesidsticas mostram que até um terco dos 57.000 pa- dres catdélicos podem estar infectades (pela AIDS) e um alto escaléo episcopal disse que estima que uma propor- G0 parecida no clero episcopal (anglicano) dos EUA também esteja em risco."? Poder Evangélico “Evangelicals Concerned [EC]” (Evangélicos Preo- cupados) é uma grande organizagio homossexual “evangélica” que afirma ministrar aos crist4os evangéli- cos a “verdade” de que relacionamentos homossexuais amorosos e€ comprometidos sao biblicos e de acordo com a vontade de Deus. A EC alega que tem milhares de membros e se gaba de preletores renomados que mi- nistram conferéncias, formados pelos mais conceitua- dos semindrios e institutos bfblicos incluindo Wheaton, Dallas Theological Seminary (Seminario Teolégico de Os Fatos Sobre a Homossexualidade * 17 Dallas) e Moody Bible Institute (Instituto Biblico Moody), bem como autores que publicaram livros na Zondervan, Word Books e outras editoras evangélicas.” Lideres da EC afirmam ter falado em muitas igrejas conservadoras e histéricas, e liderado muitos estudos biblicos nas grandes cidades dos EUA. O boletim ofi- cial da EC, Record, revela que a influéncia desse grupo sobre certos evangélicos nao é pequena. Aparentemen- te, um nimero significativo de evangélicos agora sus- tenta a idéia de que homossexuais evangélicos tém o di- reito moral perante Deus de viverem relacionamentos homossexuais comprometidos de forma declarada.” Poder Coercivo Os homossexuais aprenderam que podem exercer um extraordinario poder coercivo. Por exemplo, o mar- co da deciséo da Associagao Psiquidtrica Americana de retirar em 1973 a homossexualidade de sua lista de perturbagdes mentais foi, em grande parte, resul- tado da intimidagao militante feita pelos homossexuais — sem mencionar a argumentagao “esptiria e pseudo- cientifica”. O ativismo dos homossexuais tem influenciado gran- demente a politica nacional de satide ptiblica. Por cau- sa das objeges gays, por exemplo, os testes, as infor- mag6es, € 0 rastreamento da AIDS nao sao procedi- mentos padrées para lidar com o que provavelmente sera 0 pior flagelo da Histéria — apesar desses méto- dos terem sido usados com todas as outras epidemias contagiosas.* 18 ¢ John Ankerberg e John Weldon Além disso, o grupo nacional chamado “ACT-UP — AIDS Coalition To Unleash Power” (Coalizio da AIDS Para Liberar Poder) tem como alvo principal compare- cer a eventos e reunides onde “a agenda da AIDS nao é do agrado deles, para simplesmente atrapalhar a discus- sao ou acabar com ela de uma vez.”** A lista acima inclui somente o levantamento mais simples ilustrando 0 poder do ativismo homossexual. Se féssemos discutir os campos de educacao, instituigdes sociais, psicologia, cinema, arte, literatura, e outros, a influéncia desse lobby seria compreendida em toda a sua profundidade. Em 1961, todos os estados americanos consideravam as atividades homossexuais como sendo ilegais. Até 1980, 21 estados j4 haviam eliminado as penas legais da sodomia; e até 1994, 27 estados haviam feito o mes- mo.* Em 1994 a revista Time corretamente se referiu a “um quarto de século de mudancas fenomenais” quanto as atitudes em relagdo 4 “agenda” homossexual e seu avango.** Em outras palavras, 0 que aconteceu com o aborto est4 acontecendo agora com a homossexualidade: lega- lizagao pressup6e moralidade. Todos reconhecem que as pessoas se comprometem mais facilmente com as ati- vidades legais do que com as ilegais. Mas a questao aqui nao é a execugio da lei, mas sim a mensagem que a lei acaba passando: Por que considerar a homossexualidade ilegal, se as leis ndo serGo executadas com rigor? Porque a lei é uma Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 19 das expressdes mais altas do que acreditamos como po- vo. Se dissermos que algo € contra a lei, entdio estamos colocando tudo que temos por detras dela — nossa legisla- ¢&o, os tribunais, policiais, todos as areas do governo e da sociedade. Ao contrério, se algo nGo € contra a lei en- to dizemos, mesmo que silenciosamente, que aprova- mos, OU pelo menos que nado consideramos isso destrutivo a sociedade.” Mas nenhuma sociedade sobreviverd intacta sem uma coagao ativa dos padrées morais. Isso é tao 6bvio agora que nao pode ser negado. Abandonar valores morais pa- ra nao ofender aqueles que sao imorais nao € a solugio. Todavia, o que é importante sobre as promogées da homossexualidade acima citadas é que elas sao ampla- mente baseadas na premissa de que os homossexuais “nasceram assim.” Por isso, nao é possivel nem sequer rejeitar a homossexualidade em bases morais. Quem pode de maneira légica condenar uma pessoa por sim- plesmente estar agindo conforme sua constituigdo bio- légica? Primeira Parte Homos- sexualidade e Estudos Cientificos 3. Os homossexuais “nascem assim’? Isso realmente importa? Ativistas gays freqiientemente afirmam que nasceram homossexuais e que a sua orientagdo sexual é seme- lhante a algo como cor dos olhos ou ser canhoto. Troy Perry, o ex-pentecostal fundador da “Homossexual Me- tropolitan Community Church” (Igreja Comunitdria Metropolitana Homossexual), declara a respeito de sua propria homossexualidade: “eu simplesmente nasci as- sim”. Em outras palavras, muitos homossexuais afir- mam que suas preferéncias sexuais sao inevitdveis e imutdveis devido aos fatores bioldgicos e, portanto, o estilo de vida homossexual seria algo que a sociedade deveria aceitar como normal - de fato, precisaria ser protegido pela legislagao dos direitos civis para evitar a discriminagao contra os gays. Os Fatos Sobre a Homossexualidade * 21 Considere o quanto essa idéia de determinismo biold- gico tem sido utilizada de maneira crescente nos ulti- mos anos. Em 1940, s6 9% dos homossexuais afirmava ter “nascido assim”. Em 1983, o nimero tinha se eleva- do para 22%. Em 1990, jd era superior a 35%.* Mas isso quer dizer também que, mesmo nos dias atuais, quase dois tergos dos homossexuais aparente- mente ndo acreditam ter “nascido assim”. Se a maioria dos homossexuais nado acredita que “nasceu assim”, por que a maioria dos heterossexuais deve acreditar [nessa afirmagao]? De qualquer maneira, se um homossexual realmente nasceu homossexual, 0 argumento apresentado é que a sociedade nio pode esperar que ele pare com o seu comportamento ou se converta 4 heterossexualidade. Nao é justo esperar que uma pessoa mude 0 que ela é biologicamente. Isso quer dizer que a homossexualida- de é um comportamento normal e até moral para 0 ho- mossexual. Pense na forga do argumento. Se uma pessoa é ho- mossexual por uma condicao bioldgica inata, entdo sé poderd corrigir sua homossexualidade se puder encon- trar alguma maneira de alterar sua natureza bioldgica. Mas até hoje nao ha evidéncia alguma de que tal al- teragdo fisica tio profunda seja possivel. Como resul- tado, o homossexual fica sem qualquer esperancga de mudanga. As implicagdes desse ponto de vista sao que todos os aspectos da sociedade, incluindo a educacio, a re- 22 * John Ankerberg e John Weldon ligiéo, e a lei devem mudar, j4 que o homossexual nao pode mudar. O determinismo bioldgico afeta nao somente nossa atitude geral para com a homossexua- lidade mas também nossa abordagem de aconselha- mento e tratamento — eles sao inviteis, j4 que a mu- danga é impossfvel. A partir desse ponto, 0 argumento logicamente ruma para a legalizacgado dos atos homossexuais. Eles nao so- mente devem ser aceitos como sendo socialmente legais para homossexuais mas, na verdade, devem ser promo- vidos como “opgées de estilo de vida normal” pelas es- colas, j4 que uma certa porcentagem de criangas sempre “tera nascido assim.” Alguns tém argumentado que a pr6pria igreja deve ser legalmente coagida, se necessdrio, a abandonar sua discriminagéo “imoral” contra 0 comportamento ho- mossexual e adotar uma posigéo em harmonia com 0 “fato” cientifico. Mas serd mesmo verdade que os homens e mulheres gays sao biologicamente predestinados a uma certa se- xualidade? 4. Seriam confiaveis os estudos cientificos que alegam haver apoio biolégico para a homossexualidade? Pesquisas tentando mostrar causas-efeitos bioldgi- cos ou genéticos para a homossexualidade existem ha quase um século. Mas, o fato é que, ao longo dos Os Fatos Sobre a Homossexualidade * 23 anos, nenhuma pesquisa jamais provou uma base or- ganica para a homossexualidade. Alguns pesquisado- res cientificos acreditam piamente que a homossexua- lidade é congénita. Muitas vezes encontra-se seus re- lat6rios festivamente incluidos na__ literatura homossexual. Mas, as vezes, até os homossexuais tém razao de se surpreender com essa conclusao. Por exem- plo, em seu livro The Homossexualization of Ameri- ca (A Homossexualizagdo da América) © ativista ho- mossexual Dennis Altman faz uma observacao acer- ca de um estudo do Instituto Kinsey: “Eles estio impressionados com os considerdveis esforgos de bid- logos, endocrinologistas, ¢ fisiologistas em provar es- se fundamento; estou mais impressionado com a in- capacidade de tantos anos de pesquisa resultarem em nada além de meras ‘sugestdes’.”” Precisamos também admitir nosso ceticismo quanto a algumas ou a maioria das pesquisas atuais. Pergunta- mo-nos quantos pesquisadores sao influenciados pela idéia muito difundida, mas falsa, de que os homosse- xuais ndo conseguem mudar seu comportamento e, portanto, podem estar inadvertidamente procurando uma base bioldgica para “explicar” suas suposigées. Em outras palavras, sera que a ciéncia moderna estd sendo usada numa busca objetiva pela verdade, ou sera que, de fato, para ser adequada ao que é “politicamente correto”? Pelas publicagSes que temos lido, parece que a maio- tia dos artigos populares escritos a respeito de estudos recentes concluem que os pesquisadores acharam fortes evidéncias cientificas de que a homossexualidade seria, 24 + John Ankerberg e John Weldon pelo menos até certo ponto, de natureza biolégica. Mas isso simplesmente nao é verdade. Considere os estudos mais recentes: 1) A pesquisa do Dr. LeVay no Instituto Salk O Dr. LeVay estudou um certo grupo de neurénios na estrutura do hipotélamo no cérebro (chamado INAH3, ou niticleos intersticiais do hipotélamo ante- rior). Ele examinou 41 cadaveres, 19 dos quais eram de (homens) homossexuais declarados, 16 eram suposta- mente de homens heterossexuais e 6 eram de mulheres heterossexuais. O Dr. LeVay descobriu que alguns neurdnios na re- giao do hipotdélamo no cérebro de alguns homens hete- rossexuais eram maiores que aqueles encontrados nos homens homossexuais. Ele teorizou que, se os homens homossexuais tém neurénios menores, entdo possivel- mente esses neur6nios menores sejam responsaveis pela homossexualidade dessas pessoas. Da mesma maneira, se homens heterossexuais tém neur6nios maiores, ento possivelmente esses neurGnios maiores sejam responsé- veis por serem heterossexuais. LeVay supés que se a diferenga de tamanho dos neu- rénios pudesse ser provada verdadeira em 100% das ve- ze, isso seria evidéncia de que a homossexualidade tem base bioldgica. Entretanto, pelo menos sete raz6es cientificas foram apresentadas por criticos que rejeitam sua teoria, razGes que a maioria das pessoas jamais ouviu. Os Fatos Sobre a Homossexualidade » 25 Primeiro, 0 préprio grafico do Dr. LeVay publicado na revista Science (Ciéncia) revelou que havia falhas na hip6tese. O grafico contradiz sua propria teoria. O Dr. Ankerberg teve o privilégio de entrevistar 0 Dr. Le Vay no Instituto Salk, em La Jolla, Califérnia (EUA), e por isso temos seus comentarios a esse respeito gravados em fita. Ankerberg disse: “Veja, vocé tem trés dos nti- cleos dos homens homossexuais que sao realmente maiores do que os dos homens heterossexuais. Se a sua teoria fosse valida, isso nao deveria ocorrer. Segundo, vocé tem trés dos homens heterossexuais que tém os nucleos menores do que os dos homens homossexuais”. Ankerberg perguntou: “Isso é verdade?” E ele respon- deu: “Sim, é verdade.” Entaéo o Dr. Ankerberg pergun- tou: “Como é possivel, porém, que a Associated Press tenha noticiado que vocé tinha ‘sempre encontrado os ntcleos maiores nos homens heterossexuais e menores nos homens homossexuais’?”* O Dr. LeVay admitiu que isso era falso. A imprensa popular havia distorcido suas descobertas.*' Segundo, nenhum cientista jamais provou que essa regiao especifica do hipotdlamo, que esta em discussao, determina preferéncia sexual. Considere os comentarios do Dr. Joseph Nicolosi, que € especialista no tratamento de homens homossexuais. Seu livro Reparative Therapy of Male Homossexuality (Terapia Restauradora da Ho- mossexualidade Masculina) \he conferiu renome mun- dial como autoridade na questo de atragéo pelo mesmo sexo. O Dr. Nicolosi enfatiza: “Estamos falando a respeito de uma drea genérica do cérebro relacionada com as 26 + John Ankerberg e John Weldon emogées, incluindo a sexualidade; mas nesse micleo es- pecifico nao temos, a esta altura, entendimento claro da fungio para qual ele serve.” Portanto, parece que: (1) o fato dos neurénios serem grandes ou pequenos nao indica grande coisa, e (2) nin- guém sabe, na verdade, se eles tém alguma relagéo com preferéncia sexual. O Dr. Charles Socarides, professor de psiquiatria na Escola de Medicina Albert Einstein em Nova Torque, também observou que “a questdo de uma porgdo dimi- nuta do cérebro — quase submicroscdépica — como... de- cisiva quanto 4 preferéncia sexual é ildgica... certamen- te... um setor do cérebro, ndo pode determinar a prefe- réncia sexual. Sabemos disso como fato.* Terceiro, mesmo que pudesse ser demonstrado que a area do hipotdlamo anterior do cérebro fosse relaciona- da ao comportamento sexual, ainda assim isso nao res- ponderia 4 questio de causa e efeito. Em outras palavras: e se 0 préprio comportamento homossexual provoca alteragGes organicas momenta- neas No corpo, que s6 posteriormente sio consideradas como sendo causas contribuidoras para a homossexuali- dade? Estudos cientificos indicam que 0 comportamen- to em si pode causar a oscilagdo no tamanho dos neur6- nios, ao invés dos neurénios causarem um comporta- mento especifico homossexual ou heterossexual. O Dr. Kenneth Klivington, assistente do diretor do Instituto Salk, onde o Dr. LeVay fez o seu estudo, sa- Os Fatos Sobre a Homossexualidade » 27 lientou que, “um conjunto de evidéncias mostra que as redes neurais do cérebro se auto-reconfiguram como re- sultado de certas experiéncias.”* Assim sendo, o relacionamento entre causa e efeito — 0 que afeta 0 que — nao esta claro. A diferenga na estru- tura do cérebro homossexual, portanto — supondo que estudos adicionais confirmem a “descoberta” de LeVay — pode ser resultado de um certo comportamento e/ou de condig6es ambientais. Quarto, a orientagao sexual das pessoas que o Dr. Le- Vay estudou nao pode ser confirmada. Quando o Dr. Ankerberg e o Dr. LeVay discutiram 0 fato de que trés homens heterossexuais tinham nicleos menores que os dos homens homossexuais, LeVay disse: “Bem, talvez alguns daqueles individuos fossem bissexuais.” Anker- berg retrucou: “Mas se é ‘talvez’, entéo vocé, na verda- de, nio sabe’, e de fato, o Dr. LeVay confessou que realmente nao sabia. Alguns poderiam até ter sido ho- mossexuais “enrustidos”, que se faziam passar por hete- rossexuais. J4 que todos os individuos pesquisados esta- vam mortos, nado ha como sabermos.** O quinto problema com o estudo do Dr. Le Vay envol- ve a possibilidade da tendenciosidade do pesquisador. O Dr. LeVay é gay declarado e j4 confessou isso publica- mente. Ha registros, também, de que ele declarou ter-se proposto a provar haver uma causa genética para a ho- mossexualidade, depois que seu amante homossexual morreu de AIDS. Ele foi até citado num nimero da re- vista Newsweek como tendo declarado que, se nio en- contrasse a causa genética que buscava para a homosse- 28 _* John Ankerberg e John Weldon xualidade, abandonaria completamente a ciéncia.* A re- vista Newsweek também citou-o dizendo que esta pro- curando “...[promover] a idéia de que o homossexualis- mo é uma questo de destino, e nado de escolha” porque “€ importante instruir a sociedade” seguindo a idéia da influéncia bioldégica. De fato, LeVay abriu sua prdpria escola para homossexuais e lésbicas em Los Angeles para ajudar a propagar essa mensagem.” Com toda a honestidade, n&o seria possivel que um cientista com esse tipo de “agenda” pessoal esteja sujeito a ser ten- dencioso em sua pesquisa? Sexto, a interpretagéo dos dados e da metodologia usadas por LeVay também sao questiondveis. Outros cientistas salientaram que até as medidas usadas por ele sio suspeitas. A suposta influéncia dos nicleos de- veria ser avaliada s6 pelo tamanho — ou, ao invés dis- so, pelo volume, pela contagem real de células, pela densidade, ou por outros critérios (ou todos os trés)? Além do mais, 0 que fazem os cientistas com esses critérios e 0 que eles significam? A verdade € que nin- guém sabe. Por ultimo, os estudos de LeVay enfrentam o proble- ma de quase todas as pesquisas que tentam provar de- terminismo biolégico: impossibilidade de repeti¢éo da experiéncia. Esse parece ser o “tendaéo de Aquiles” de todos esses esforgos, pois parece que, quase invariavel- mente, outros cientistas descobrem que nao conseguem reproduzir as descobertas do estudo inicial, 0 que quer dizer que ele nado provou nada. Nao importa 0 quanto anunciem os resultados como sendo “evidéncia cientifi- ca’; a “evidéncia” ou é enganosa, ou, se for reproduzi- Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 29 da, estard sujeita a outras interpretagdes que rebatem a teoria bioldgica. Em relagao ao trabalho do Dr. LeVay, nao ha repro- dug&o de suas descobertas em qualquer outro estudo cientifico. Na verdade, hd pelo menos um trabalho feito pelo Dr. Schwab na Holanda que claramente as contra- diz.* 2) O estudo de Bailey e Pillard sobre gémeos univitelinos O segundo estudo cientifico que a midia usou pa- ra propagar a idéia de que a homossexualidade é€ de- terminada geneticamente, foi a conclusdo de [que ha- veria] maior predominancia de homossexualidade en- tre irmaos gémeos [do que entre irmaos] adotivos. Tal estudo foi feito pelo psiquiatra homossexual Ri- chard Pillard e pelo psicdlogo e ativista dos direitos gays Michael Bailey. Para realizar 0 seu estudo, es- ses pesquisadores recrutaram pessoas através de pu- blicagdes homossexuais que alcangam exclusivamen- te a populagado homossexual. Dessa forma, o estudo deles ndo representou uma selecdo ao acaso, que nao fosse tendenciosa.” Nao obstante, eles concluiram que dos irmaos que responderam, 52% dos gémeos univitelinos, 22% dos gémeos bivitelinos, 11% dos irmaos adotivos, e 9% dos irmaos n4o-gémeos, eram homossexuais. Bailey e Pil- Jard teorizaram que a razdo da porcentagem tao alta de homossexualidade de gémeos univitelinos era a sua es- trutura genética idéntica. 30_* John Ankerberg e John Weldon Mas também aqui encontramos dificuldades. Metade dos gémeos univitelinos nao eram homossexuais; eles eram claramente heterossexuais. Como pode ser isso, se eles compartilhavam dos mesmos genes que, suposta- mente, predeterminam a homossexualidade? No livro Perpetuating Homossexual Myths (Perpetuando Mitos Homossexuais), Richard A. Cohen comenta: “se a orientagao homossexual € genética, entao 100% de to- dos os gémeos univitelinos deveriam ser homossexuais, mas somente a metade era. Portanto, é facil concluir que o que causa a homossexualidade s&o fatores am- bientais e nado genes.” Até o Dr. Simon LeVay admitiu que nem o estu- do de Bailey e Pillard sobre os gémeos, nem a sua prépria pesquisa sobre o cérebro, provaram que a ho- mossexualidade é determinada geneticamente. “No momento ainda se trata de um grande mistério. Nem mesmo meu trabalho, nem qualquer outro feito até agora consegue, de maneira determinante e comple- ta, esclarecer a situagio do que faz com que uma pessoa seja gay ou nao... Alids, 0 estudo sobre os gémeos, por exemplo, sugere que [a homossexualida- de] n&o é totalmente congénita porque até mesmo gé- meos univitelinos nem sempre tém a mesma orienta- ¢ao sexual.’"! Mais uma vez, precisamos considerar a possibilidade da tendenciosidade do pesquisador. Como o Dr. LeVay, o Dr. Pillard é declaradamente homossexual. Ele admite que seu propésito é promover a no¢ao de que a homos- sexualidade é inata e, portanto, um comportamento se- xual natural.” Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 31 A conclusao editorial do prestigiado British Medical Journal (Jornal Médico Britanico) de 7 de agosto de 1993 resume adequadamente o problema de todos os estudos como o de Bailey e Pillard: S&o abundantes os estudos sobre gémeos homosse- xuais masculinos... A maioria desses resultados sdo im- ssiveis de se interpretar por causa da amostragem insu- ficiente ou das questes nao resolvidas sobre classificagao fenotipica, da selecéio dos casos, e do diagnéstico de zi- gose gemelar... Estudos definitivos sobre gémeos e adoti- vos homossexuais masculinos ainda estéo por ser feitos. 3) A pesquisa do Dr. Dean Hamer, e outros, no Instituto Nacional do Cancer O Dr. Dean Hamer e seus pesquisadores afirmam ter descoberto que “a orientagéo sexual masculina é€ in- fluenciada geneticamente.” Inicialmente eles descobri- ram taxas mais elevadas de homossexualidade do lado materno do que do lado paterno na familia de 76 gays. Isso sugeriu transmissdo potencial de homossexualida- de através do cromossomo X. Assim a equipe examinou 22 regides ou “loci” cobrindo 0 cromossomo X de 40 pares de irmaos homossexuais que voluntariamente se ofereceram para 0 estudo, através de antincios feitos em publicacdes homossexuais. Os pesquisadores descobriram que 33 dos 40 pares de irm&os compartilhavam de marcadores genéticos idénticos em cinco locais (“loci”) da regiao q28 do cro- mossomo X. Isso os levou a conclusao de que um gene ou genes nessa regiado influenciam a expressdo de ho- 32_* John Ankerberg e John Weldon mossexualidade em pelo menos 64% dos irmaos que fo- ram testados.* Mas as conclusGes sao téo suspeitas quanto as das pesquisas anteriores. Foi necessdrio, por exemplo, arre- dondar as cifras para se chegar ao resultado desejado.* Além disso, autoridades do mundo cientifico nao es- tao convencidas de que alguma conex4o tenha sido esta- belecida. Ruth Hubbard, por exemplo, que € professora emérita de Biologia na Harvard University e co-autora de Exploding the Gene Myth (Explodindo 0 Mito dos Genes), comentou: Esse estudo, como descobertas similares anteriores, é falho. Ele é baseado em suposigdes simplistas e di- ficultado pela quase impossibilidade de se estabelecer elos entre genes e comportamento. Do némero bem reduzido de irmGos pesquisados, quase um quarto nao apresentava as caracteristicas adequadas. Da mesma forma, os pesquisadores no fizeram o “ébvio con- trole experimental para verificar a presenca de tais marcadores entre irmdos heterossexuais dos gays a quem estudaram.“ Para completar, um editorial do renomado British Medical Journal comenta 0 seguinte a respeito da pes- quisa Hamer: “Os resultados da conexaéo séo ambi- guos... Em sua andlise original, Hamer (et al) coloca 0 gene do homossexualismo oito centimorgrans distante do marcador mais telomérico. A distancia fisica curta entre esse marcador e o telémero, entretanto, faz com que esse resultado seja duvidoso.”” Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 33 O editorial concluiu: “A alegacdo da relagdo da ho- mossexualidade masculina com 0 cromossomo Xq28 tem amplas implicagées sociais e politicas. Até 0 mo- mento, a questdo cientifica é complexa, e a interpreta- ¢ao dos resultados € dificultada por incertezas metodo- légicas. Estudos adicionais serao decisivos para confir- mar ou refutar essa descoberta.* Finalmente, o Dr. Paul Cameron e colegas, depois de um exame cuidadoso desse estudo e consultas com va- rios peritos, também rejeitaram as conclusdes de Ha- mer. Eles salientaram: Uma correlagdo de marcas genéticas especificas nao implica em que um gene ou genes tenham causado ho- mossexualidade em irmGos. Os resultados poderiam estar apontando para outro trago compartilhado por esses in- dividuos pesquisados e desproporcionalmente comum em gays, tais como promiscuidede, exibicionismo, ou outras carateristicas de personalidade conhecidas por estarem associadas 4 homossexualidade masculina.” 5. E quanto a tendenciosidade dos pesquisadores? Tendenciosidade na pesquisa é um fator funcional evidente em muitos desses estudos. Por exemplo: “Ha- mer desconsiderou informagdes que contrariavam sua hipétese — apesar de ter informado que as irmas desses irm@os tinham uma incidéncia mais alta de lesbianismo, © que cabe no modelo tradicional psiquidtrico de ‘fami- lias perturbadas gerando mais homossexuais’, Hamer 34 * John Ankerberg e John Weldon ignorou essa descoberta para dar continuidade a sua in- terpretagao genética.” Considere também o seguinte: Ainda mais importante, a idéia amplamente difundida de que a homossexualidade 6, em grande escala, uma questtio de incesto e aliciamento é totalmente ignorada... [Além do mais] o determinismo biolégico n&io pode ser res- ponsabilizado pela troca de orientagdo. Os dois maiores estudos de populacdes nesse campo, feitos pelo Instituto Kinsey e pele Insftto de Pesquisa da Familia, mostraram de maneira independente que a maioria dos homossexuais entregaram-se ao heterossexualismo e uma minoria signifi- cativa de heterossexuais, ao homossexualismo.*! A luz da sugestdo de que pelo menos um dos indivi- duos-chave envolvidos com a pesquisa de Hamer tam- bém era gay, fica a pergunta: qual a porcentagem de pesquisadores tao interessados em achar uma base bio- légica para 0 homossexualismo que também é gay? Se muitos sao, nao é razoavel pensar que 0 estilo de vida pessoal e suas crengas possam ter influenciado seus mé- todos de pesquisa e suas conclusées? Além disso, quantos pesquisadores nesse campo po- dem estar deliberadamente escondendo sua preferéncia sexual para emprestar uma suposta objetividade cientifi- ca as suas conclusées pessoais? Charles Silverstein, Ph.D., € autor do livro Gays, Lesbians and Their Thera- pists (Gays, Lésbicas e Seus Terapeutas) e é pesquisa- dor na area de sexo ha 25 anos. Ele afirma que as tenta- tivas de cura para um homossexual sao initeis porque a Os Fatos Sobre a Homossexualidade * 35 homossexualidade € “predeterminada biologicamen- te.’ No show de TV “Geraldo” do dia 1] de junho de 1991, ele, na verdade, afirmou o seguinte: Geraldo, faz um quarto de século que sou psicdlogo e pesquisador na Grea de sexo. Nos tltimos dez anos apren- demos algumas coisas - e ha uma declarag&o com que fo- do pesquisador de sexo que conheco no mundo vai con- cordar: orientagdo sexual é determinada biologicomente.* Dada tal afirmagdo, s6 podemos nos perguntar quan- tos pesquisadores na drea de sexo o Dr. Silverstein ja conheceu. Para milhdes de telespectadores, tudo que ouviram foi uma autoridade em sexualidade humana, declarada imparcial, relatando “fatos” de como todos os pesquisadores na drea de sexo concordam que a homos- sexualidade € causada por fatores bioldgicos. Infeliz- mente, de alguma maneira, o Dr. Silverstein nunca foi apresentado com suas credenciais completas de terapeu- ta e pesquisador homossexual. Provavelmente, ele nun- ca teria sido apresentado de tal forma se alguém no au- ditério nao tivesse feito a pergunta e assim forgado uma confissao.* 6. Muitos pesquisadores cientificos conceituados consideram atualmente que a homossexualidade ndo tem base biolégica ou genética? Por mais de 30 anos, cientistas cuidadosos tém se re- cusado a afirmar que a homossexualidade tem origem bioldgica, por uma simples razao: falta de evidéncias 36_* John Ankerberg e John Weldon comprobatérias. Nas paginas seguintes citaremos uma variedade de autoridades para tentarmos contrariar a opiniéo dominante sobre essa questao, que permeia nos- sa sociedade. O Dr. Joseph Nicolosi salienta que j4 examinou todos os tipos de literatura cientifica que tém relag4o com os supostos principios biolégicos da homossexualidade: “Eu mesmo revisei toda a literatura, incluindo o estudo de LeVay, e certamente nao acredito, e acho que ne- nhum cientista realmente acredita, que haja predetermi- nag4o para a orientagdo sexual. Existem muito mais evi- déncias para os fatores ambientais que, desde cedo, de- terminariam a orientagado sexual de uma pessoa.” Ninguém menos que a grande autoridade no assunto, 0 proprio Alfred Kinsey, conforme citado por W.B. Po- meroy, seu pesquisador adjunto, declara: “Eu mesmo cheguei 4 conclusio de que a homossexualidade é, em grande escala, uma questao de condicionamento.”® Tal- vez isso explique porque os especialistas em sexo Mas- ters e Johnson enfatizem: “E de grande importancia que todos os profissionais da area de satide mental tenham em mente que o homossexual masculino ou feminino é basicamente um homem ou uma mulher por determina- ¢4o genética, com orientacgéo homossexual por prefe- réncia aprendida.”” Masters e Johnson também observaram o seguinte: A teoria genética da homossexualidade é descartada nos dias de hoje... nenhum cientista sério sugere que uma simples relagéo causa/efeito faca sentido.* Os Fatos Sobre a Homossexualidade_* 37 O Dr. John Money, principal pesquisador de sexo da Universidade Johns Hopkins, relatou: “Nenhuma dife- ren¢a de cromossomos foi encontrada entre sujeitos ho- mossexuais e controles heterossexuais” e “com base no conhecimento que temos até aqui, nao existe fundamen- to no qual possa se justificar a hipétese de que homos- sexuais ou bissexuais de qualquer grau ou tipo tenham cromossomos diferentes dos heterossexuais.” * Até John DeCecco, editor do Journal of Homosexua- lity (Revista Sobre Homossexualidade), diz: “A idéia de que as pessoas nascem direcionadas a um certo compor- tamento sexual é tolice.”® No mesmo ntmero do Archives of General Psychiatry (Arquivos de Psiquiatria Geral) no qual apa- receu 0 artigo de Bailey/Pillard sobre gémeas lésbicas, dois pesquisadores altamente credenciados do Instituto Psiquidtrico do Estado de Nova Torque concluiram: “Atualmente nado hd evidéncias para fundamentar uma teoria bioldgica de orientagao sexual.”*' De fato, publi- cages cientificas importantes tém salientado com fir- meza “a falta de evidéncias que apdiem” uma base bio- I6gica da homossexualidade* — 0 que nao é surpresa, j4 que “a homossexualidade geneticamente determinada teria se extinguido ha muito tempo por causa da repro- dugio reduzida.”* A quarta edigdo do Psychiatric Dictionary (Diciond- rio Psiquidtrico) observa que a maneira pela qual uma crianga € criada é muito mais importante na determina- ¢do da sexualidade do que a genética: “Muitos pseudo- hermafroditas e individuos com agénese gonodal foram 38_* John Ankerberg e John Weldon criados como mulheres, sendo que seu sexo determina- do pelos cromossomos é masculino (e vice-versa); ain- da assim, em todos os casos 0 papel do sexo e a orienta- cao foram coerentes com o sexo designado e com a criagao.” O professor William P. Wilson — chefe da Divisao de Biologia Psiquidtrica no Centro Médico da Universida- de Duke ~ argumenta: “Nao se pode demonstrar que 0 comportamento homossexual seja produzido diretamen- te pela transmissdo do comportamento determinado pe- la genética ou pela ocorréncia de um ntimero excessivo ou insuficiente de cromossomos sexuais.”* O Dr. Clifford Allen conclui: “Nenhuma investigagao em qualquer esfera indica uma base organica para a ho- mossexualidade, seja fisica, quimica, celular, microscé- pica ou macroscépica.’* 7. A homossexualidade realmente é uma preferéncia adquirida? Se a homossexualidade nao tem base bioldgica, entdo s6 pode ser uma preferéncia adquirida. Wainwright Churchill observa em seu livro Homosexual Behavior Among Males (Comportamento Homossexual entre Ma- chos): “Nao existem instintos sexuais no homem... A sexualidade humana é inteiramente dependente de um aprendizado e condicionamento. O padraéo de comporta- mento sexual do individuo é adquirido no contexto de suas experiéncias singulares, e nao é, de maneira algu- ma, inato ou herdado.”” Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 39 Escrevendo em Sexual Preference (Preferéncia Se- xual), Bell, Weinberg, e Hammersmith argumentam de maneira convincente que “a experiéncia de um desper- tamento homossexual na infancia e na adolescéncia e 0 envolvimento em atividades homossexuais genitais sio fortes indicadores de futura homossexualidade adulta.”* Essa conclusao é enfatizada pelo Instituto de Pesquisa da Familia de Washington, D.C. (EUA), que dirigiu uma pesquisa nacional feita, ao acaso, com 4.340 adul- tos. Nessa pesquisa, 96% dos homens heterossexuais 97% das mulheres heterossexuais indicaram que sua primeira experiéncia sexual foi heterossexual. Mas 85% dos homossexuais e 29% das lésbicas relataram que sua primeira experiéncia foi bissexual ou homossexual.” Por tudo isso é que o Dr. van den Aardweg, autor do livro Homosexuality and Hope (Homossexualidade e Esperan¢a), comentando que o ponto de vista biolégico “tem se tornado cada vez menos justificdvel”, conclui: “Na minha opiniao, qualquer pessoa que tenta se apro- ximar da literatura de pesquisa fisiolégica e psicolégica com a mente aberta, ter4 de admitir que a melhor inter- pretagdo de homossexualidade deve ser a idéia de uma variante neur6tica [ i.e., um distirbio psicolégico ou emocional].”” Mas, indo além, uma suposta base bioldgica para a homossexualidade nem é a questao central: Sera que devemos pensar que sé pelo fato de algo ser de origem genética, é normal ou “natural”? O que dire- mos, entdo, a respeito de deformidades genéticas ov de- feitos de nascimento®... Mesmo que possa ser provado 40 * John Ankerberg e John Weldon que influéncias genéticas ov bioldgicas predispdem as pessoas 4 homossexualidade, isso nunca provard que a homossexualidade é normal em si mesma. Isso s6 provara © que ja sabemos — que variacées genéticas podem, e afetam comportamentos futuros, ds vezes de maneiras in- desejaveis... Deixe que a pesquisa conclua o que puder sobre as causas; origens genéticas ndo justificam um comporta- mento pecaminoso.” 8. Se a homossexualidade é uma preferéncia adquirida, sera que isso prova que os homossexuais podem mudar sua orientacao sexual para a heterossexualidade? Homens e mulheres gays nao nascem homossexuais, e a mudanga é possivel. Estudos provam que homosse- xuais freqiientemente trocam sua prépria sexualidade. Em seu relatério de 1970, o Instituto Kinsey comentou que 84% dos gays trocaram ou mudaram sua orientagao sexual pelo menos uma vez. Além disso, 32% dos gays relataram uma terceira troca, e 13% pelo menos cinco mudangas.” Em 1981 Bell, Weinberg e Hammersmith também relataram mimeros parecidos.” Se for possivel mostrar que homossexuais pratican- tes “vitalicios” de fato mudam sua orientagdo sexual, isso serd um golpe devastador nas afirmagdes do movi- mento homossexual. Aqui estd 0 que pesquisas atuais revelam sobre homossexuais que mudam para heteros- sexuais. Os Fatos Sobre a Homossexualidade + 41 ~ Schwarz e Masters (no relatério do Johnson Institute de 1984) revelam uma grau de sucesso de 79,9% de ho- mossexuais mudando sua orientagdo sexual para a hete- rossexualidade. Seu indice de seis anos de acompanha- mento foram impressionantes 71.6%.” - O Dr. van den Aarweg (1986) relatou um grau de sucesso de 65%.” — O Dr. Nicolosi, quando entrevistado em 1992, disse © seguinte ao Dr. Ankerberg: “Trabalhei com aproxima- damente 175 homens até hoje e, em relacdo a afirma- g6es de cura, posso dizer que quando os homens perma- necem comigo, em questdio de meses comecam a experi- mentar mudangas em suas vidas.” 7 Até o ativista liberal e apresentador de TV Phil Dona- hue, que acreditava na teoria bioldgica, agora diz aos ho- mossexuais: “Se vocé quiser mudar, vocé pode mudar.”” Portanto, ndo se pode negar que homossexuais que que- rem mudar, geralmente mudam sua orientagéo sexual. A mudanga pode ser mais dificil para alguns devido a fatores de motivagao, vontade, e circunstancias. Mas na terapia em si, com motivacao e ajuda adequadas, parece que, teo- ricamente, a mudanga é possivel para todos: “Abandonar habitos homossexuais, assim como deixar de beber, pode ser feito, e € feito por dezenas de milhares a cada ano.”"*” De acordo com a pesquisa feita pelo Instituto de Pes- quisa da Familia em 1983 com 4.340 adultos: — 82% das lésbicas e 66% dos ges disseram que ja haviam se apaixonade por alguém do sexo oposto,

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