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Seen once en ieee dae) Soave enone teok ene trou) NM ese seas eae Pope) eae tee aes PON eee eect cern acoso: cheipe ces Cet Sy RR ie UU es soiree eye Mie ern ca iT Ee hE ca faique é um dom sagrado. Ror isso mesmo, aquele espaco onde ACO perc ee nae an nau Weep ees Geo cata kone Toe ie nonce anit ees See ete mene oe Nec O matriménio e a familia no pensamento de Bento XVI As familias cristés em sua vida doméstica, simples e feliz, sao escolas de obediéncia e ambito de verdadeira liberdade. QqouLdode qe intLurnald o Aor Oe mar o6Comand ‘Ana Teresa Lopez de Llergo* glicdade o}raQ.es 00 dom de K clusivo de um projeto pastoral pessoal, é um tema de_ primordial importincia. Nela se Por isso, SY Bento XVI tampouco deixa de insistir neste ‘fio Paulo Hem vitias ocasides mencionou que um dos motivos de ‘sua ordenagao era es- tar perto das familias. Assim 0 fez, 0 sabemos pelo trato tio cordial ¢ inclusivo as familias, ponto. . ‘em seus planos de ex- Recentemente cursio ou de reunides disse: “Veneriveis irmaos, falem ao co- ragio de seu povo, culturais, onde tratou de temas de atualida- de e de preocupacio despertem as cons- para os membros das cigncias familias de sua paréquia, e depois, de sua diocese tema da familia e a preocupagio _peloser humano. O dom de Deus acothido «em apoid-la no € algo passngeiro nem ex- na intimidade amorosa do casamento en- * Doon em Ciencias da aducasdoe docemte nat Faculdade de Padagogi da Universe Ramevican tre um homem e uma mulher passou a ser visto como mero produto humano”, Com que clareza ¢ afi de ressal- tar aspectos de vital importineia, Sua Sant ade, cabeca da Igreja, especialista em humanidade, mostra com énfase que © ser humano deve ser acolhido e se de- senvolver em um entorno adequado A stia dignidade. Esse entorno somente pode ser aquele estabelecido entre um homem e ‘uma mulher. E isto nfo é um produto hu- ‘mano, € um projeto de Deus. Ble, no “pa- ", foi testemunho da doagio e recep- ‘cio mtitua de Adio e Eva. m sua mais recente enciclica, o Papa nos abre seu coragio e insiste: “Hoje, a biogtica é um campo primério e crucial de lura cultural entre o absolutismo da t6cni mem, campo onde se julga radicalmente propria possibilidade de um desenvol- vimento humano integral. Trata-se de tum Ambito delicadissimo e decisivo, onde irrompe, com dramética intensidade, a questi fundamental de saber se o homem produz a si mesmo ou depende de Deus. Os descobrimentos cientificas neste cam- po e as possibilidades de intervengio téc- nica parecem tio avangados que impoem. tuma escolha entre estas das cancepg6es: da razio aberta & transcendéncia ou ada razio fechada na imanéncia”. Todos os eristéios tém nessas linhas tum programa de agio. O eaminho nos é mostrado, temos que cuidar dos sinais ¢ transmiti-los. Especialmente os sacerdotes tém o carisma para orientar € povo fiel espera essa ajuda, e a responsabilidade moral do ho- 1, Bento XVI, a hiss de Reido Sul Ida ConferénciaE 2. Cassin verte, § 74 No México, no principio do ano de 2009, celebrow-se o VI Encontro Mundial das Familias, A este respeito, no dia 23 de abril na Cidade do Vaticano, 0 Papa du- rante a Eucaristia celebrada na Capela Redemptoris Mater, com os membros da. j0 Central Organizadora do VI Encontro Mundial das Familias, pronun- homilia. Comissii ciou um intre as riquissimas idéias, disse: “Na leitura dos Atos dos Apéstolos escutamos dos labios de Sio Pedeo: importa obedecer antes @ Dew do ussoshomenr (At 5, 29). Isto concorda plenamente com o que nos diz o Evangelho de Joa ‘Aquele que cré no Filho tem a vida eterna; quem nfo cré no Filho nao tera a vida,’ (Jo 3, 36). Portanto, a Palavra de Deus nos fala de uma obedliéneia que’ nao ¢ simples submissi0, nem simples eum-— fruto do Espirito Santo que Deus concede sem medida. Queridos amigos, nossos contem- pordineos necessitam descobrir esta obedi- Encia, que nao € teérica, mas vital; que é optar por condutas coneretas, baseadas na obedigncia a0 mandato de Deus, que nos fazem ser plenamente livres. AS familias vverdadeira liberdade. Quem vive seu casa- mento por longos anos segundo os planos de Deus sabe muito bem disso, como al- opal do Brasil, 13 de now 2008. A evangelizagao da familia _ constitui também uma prioridade pastoral guns dos presentes, comprovando a bon- dade do Senhor que nos ajuda e alenta”. Bento XVI sempre chega ao centro das questées, por isso adverte: “Avevange- ‘lizagto da familia constitui também uma |. Os movimentos de pessoas refugiadas ou deslocadas, a pande- mia de AIDS, mas também as importantes mudangas da sociedade contempordinea desmembraram numerosas familias, debili- tando a instituigio familiar, com perigo de prejudicar a coesio da propria socieda- de, E importante animar os eatslicos em mentais da familia. Com este espfrito, con- ‘vém prestar atengio A preparagio humana espiritual dos casais e ao seguimento pas- coral das famflias, recordando a dignidade eminente do matrimOnio cristio, tinico ¢ indissolivel, e propondo uma espirituali- dade conjugal sélida, para que as familias cresgam em santidade™. 3, Zeit ony, de 23 de abi cle 2008. ‘Na santa missa de clausura do V Encontro Mundial das Familias, 0 Santo Padre ressaltou: “Nenhum homem é dado _asimesmo nem adquiriusozinho osconhe~ cimentos elementares para a vida. Todos recebemos de outros a vida e as verdades basicas para a mesma, e estamos chamados a alcancar a perfeigdo em relagio ¢ comu- nhdo amorosa com os demais. A familia, fandada no matrimonio indissolGvel entre Gnewio loom, Saloons, ‘Soetencn RECITES Quando uma crianga nasce atra- vés da relagio com seus pais, comega a fazer parte de uma tradigéo familiar, com rafzes ainda mais antigas. Com o dom da vida tecebe todo um patriménio de expe- rigncia. A este respeito, os pais tém 0 di- reito e o dever inaliensvel de transmiti-lo a0s filhos, edueé-los no descobrimento de sua identidade, inicis-los na vida social, no exercicio responsivel de sua liberdade moral e de sua capacidade de amar através da experigncia de ser amados e, sobretudo, no encontro com Deus. Os filhos crescem © amadurecem humanamente na medida em que acolhem com confianca esse patri- mOnio e essa educaco que vo assumindo progressivamente. Deste modo so capazes de elaborar uma sfntese pessoal entre 0 recebido e 0 novo, e que cada um e cada ‘geragio estiio chamados a realizar ‘Deus Crindor esté presente na ori- “gem de todo homem e, portanto, em toda paternidade ¢ maternidade humana, Por 4, Bento XVI, Dicurs an seundo go de isos da Replica Democritien do Congo em ws “ad nina Apostolnan’ de 6 de feverizo de 2006. O Paper acolhe rama familia durante o Encontro de Familia de Valencia no 2006- L’ Osservatore Romano isso os esposos devem acolher a crianga que nasce como filho nfo s6 seu, mas tam- ‘sm de Deus, que o ama por si mesmo ¢ 0 chama & filiagio divina. Mais ainda: toda geragio, toda paternidade e matemidade, toda familia tem seu prinefpio em Deus, aque & Pai Filho e Espirito Santo”®. Muitos textos podem nos dar luz, € cem todos encontraremos uma riguissima orientagao para abordar a pastoral familiar. De maneira sintética podemos esquemati- zat 0s seguintes pontos: 2) OURBEIOAI -entre um homem ¢ uma mulher, ea familia fundada no matrimd- Portanto, o ser humano deve assumir es- tas realidades com 0 convencimento de que b) Quando os prinefpios da hioética im- pregnam 0s avangos cientificos sobre 0 inicio e a conservagiio da vida, pode-se falar de um auténtico desenvolvimento. Outeas propostas, por mais destumbran- 5 Vlei, 9 de jlo de 2006 N86 MARGO ABRIL 2010 tes que paregam, so atentados contra o seguro desenvolvimen- to da humanidade. ©) Muitos dos defasados enfoques dos seres humanos do século XXI surgem da falta de acompanha- mento entre os membros da fa- inilia. Quando hé boas relagdes, atengioeconfianga,desaparecem ‘as déividas sobre a propria iden- tidade, sobre o desenvolvimento da sexualidade, sobre a mora- lidade das agées, sobre o papel assumido na sociedade. d) Enecessiirio abordar, para ofe- recer soluc6es, os problemas que Por exemplo: 0 desemprego € o subempre- 0, a migragio, as enfermidades como a AIDS, a equiparagio da familia com e) Abordar com responsabilidade, como ressalta Bento XVI, a “preparacio hu- devemos assegurar uma incisiva prepa- ragiio. para viver um noivado casto ea preparagio prévia ao matrimonio, e fazer uma campanha de ajuda interfamiliar e Peril eter ee fica das momar tradicionais de piedade como rezar o ter- 0, a frequente recepcio da Eucaristia € do sacramento da Per assumir a propria responsabilidad de éncia. E, assim, POR QUE JESUS CRISTO SE FEZ HOMEM? (© maior acontecimento da histéria humana foi a Encar- naglo do Verbo. "Por nds, homens, e para a nossa salva- ‘¢80", diz 0 nosso Credo, desceu a Terra, no seio virginal de Maria e se fez um de nés; armou a sua tenda entre nds; se fez nosso iro, € nos reconciliou com Deus por seu sacri- ficio na Cruz. “© Pai enviou seu Filho como 0 Salvader do mundo” (Ilo 4,/4) “Este apareceu para tirar os pecados” (No 3.5). A Igreja reza na Liturgia: “No momento em que Vos- so Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incompardvel dignidade: 20 tomnar-se ele um de nds, nds nos tornamos eternos." (Preféicio da Or. Eucaristica do Natal Ill). “Quando Cristo se manilfestou em nossa came ‘mortal, vés nos recriastes na luz eterna de sua divindade” (Pref. Or. Euc. da Epifania). O grande Padre da Igreja, S80 Gregério de Nissa ( 340), assim explicou: “Doente, nossa natureza precisava ser cura- da; decaida, ser reerguida; morta, ser ressuscitada, Haviamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclau- surados nas trevas, era preciso trazer-nos a luz; cativos, es- Perévamos um salvador: prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador. Essas razdes eram sem importéncia? Nao ram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazé-lo des- cer até nossa natureza humana para visité-la, uma vez que @ humanidade se encontrava em um estado to miserdvel ¢ to infelz?” (Or. Cath. 15: PG 45,488) (© nosso Catecismo explica que "o Verbo se fez carne para que, assim, conhecéssemos o amor de Deus’: "Nisto manifestou-se o amor de Deus por nds: Deus enviou seu Fitho Unico ao mundo pare que vivamos por Ele” (| Jo 4,9). “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Unico, a fim de que todo o que crer nele no pereca, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3,16). O Verbo se fez carne para ser nos- so modelo de santidade: ‘“Tomai sobre vés 0 meu jugo e aprendei de mim...” (Mt Il,29). "Eu sou o Caminho, a Ver- dade e a Vida; ninguém vem ao Pai a ndo ser por mim” (Jo 14,6). E 0 Pai, no monte da Transfiguracio, ordena: "Ouvi-o” (Mc 9,7). © Verbo se fez came para tornar-nos ‘particjpantes

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