Professional Documents
Culture Documents
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"OCVGTKCN"FG"CRQKQ"RGFCIłIKEQ"
" "RQGVCU"FC"EQT/"ockq"422:"
"
"
"
Owugw"fg"Ctvg"Eqpvgorqtãpgc"fg"Pkvgtôk"
Ocvgtkcn"fg"Crqkq"Rgfciôikeq"pc"Gzrqukèçq<"Rqgvcu"fc"EQT"
04 de maio à 13 de julho
K0""Vgzvqu"fg"Crtgugpvcèçq"fc"Gzrqukèçq<"
A exposição Poetas da COR exibe 43 obras de importantes artistas que têm na cor um
dos principais focos de sua pesquisa. Com curadoria de Guilherme Vergara e Claudia
Saldanha, a exposição representa, também, uma homenagem aos artistas Almir
Mavignier e Israel Pedrosa.Da mostra participam, ainda,artistas importantes da arte
contemporânea brasileira como Abraham Palatnik, Aloísio Carvão, Eduardo Sued,
Hermelindo Fiaminghi, Ione Saldanha, Ivan Serpa e José Maria Dias da Cruz. Parte das
obras expostas pertence à coleção de João Sattamini, principal acervo do MAC de
Niterói.
Vivemos num universo pleno de cores. Cores que criam harmonia. Cores que provocam
sensações. Cores que simbolizam sentimentos. Pintores de diferentes épocas e
movimentos artísticos exploraram as potencialidades da cor na construção de suas obras
de arte.
Oâtekc"Ecorqu
""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""Fkxkuçq"fg"Ctvg"Gfwecèçq"
KK0Vgzvq"Ewtcvqtkcn"fg"Crtgugpvcèçq"fc"gzrqukèçq<"
"
"
Iwknjgtog"Xgtictc"
Diretor Museu de Arte Contemporânea de Niterói"
"A cor é o fruto do ápice do processo evolutivo da matéria na busca da expressão da luz."
Israel Pedrosa
"Quando se fala das cores, não se deve, em primeiro lugar, mencionar a luz? (...) o olho deve sua existência
à luz. (...) Assim o olho se forma na luz e para a luz, a fim de que a luz interna venha ao encontro da luz
externa."
Goethe
Faz três anos que o MAC vem buscando uma forma digna de homenagear o artista Israel
Pedrosa, que escolheu Niterói como abrigo e laboratório poético para as suas
investigações que culminaram com as descobertas históricas sobre a “cor inexistente”. A
vida e a obra de Pedrosa devem ser reverenciadas como peça fundamental do acervo da
cidade. Por outro lado, a história desta mostra, Poetas da cor, se une a uma outra
importante trajetória de mais de 50 anos de arte e vida internacional: a de Almir Mavignier,
que nos anos 40 organizou o revolucionário Ateliê de Terapia do Hospital do Engenho de
Dentro, sob a direção da Dra. Nise da Silveira, que revelou ao mundo as imagens do
inconsciente pela arte. Em 1953, na Escola de Ülm, Mavignier prossegue sua formação
junto a artistas como Max Bill e Josef Albers, e desde então se estabelece entre Ülm e
Hamburgo (de 1965 até hoje).
Foi a partir da cor e do encontro desses dois grandes nomes de artistas pesquisadores,
cientistas, Mavignier e Pedrosa, que esta mostra se ampliou para uma seleta geração de
poetas da cor, todos de igual brilho, portadores de olhar iluminado. Reunimos a Mavignier
e Pedrosa para esta homenagem Abraham Palatnik, Eduardo Sued e José Maria Dias da
Cruz. Para o segundo andar, trouxemos da nossa coleção uma família de artistas que se
projetaram como inventores da cor e da luz na produção artística contemporânea: Aluisio
Carvão, Ione Saldanha.
Cor e luz se unem como campos de mutações cromáticas em todas as obras desta
mostra. Na exaltação da cor como culminância da experiência da luz, somos remetidos ao
poeta-artista Goethe. Toda a sua Doutrina da Cor é uma celebração da vida, da totalidade
visível através da luz. Mas não estaria também cada artista como os que aqui reunimos,
que se dedica às poéticas das cores, inaugurando sua própria doutrina da luz pela arte?
Visitar esta mostra é absorver porções de luz através da arte, ou seja, ser iluminado pelo
que forma e se alimenta de luz em nossos olhos, mas, ainda, do que se inaugura pela
visão interna de cada artista. Assim como Mavignier e Pedrosa, José Maria Dias da Cruz,
Eduardo Sued e Palatnik são regidos e/ou regem sinfonias de cor-luz do ‘in'-visível (visível
de dentro) para ser visível? Pois, diante das obras desses artistas, não experimentamos
apenas as cores como fenômenos isolados, mas a sinergia das interações das cores no
espaço-tempo de cada obra, estas que são as ações e paixões da luz que comandam a
razão poética da arte. Não há dúvida: para enxergar a poesia das cores é preciso tomar e
ser tomado pela presença ou regência de um olhar iluminado (da luz que modela o olho),
o mesmo com o qual esses artistas tornam visível o fenômeno mágico “da totalidade da
natureza (que) se revela ao sentido da visão através da cor”. Devemos à luz e à cor da
arte a formação do nosso olhar que se inaugura pelos olhares iluminados desses artistas.
"
KKK0"C"Eqt"pc"Jkuvôtkc"fc"Ctvg<"Rguswkucu.Tghngzùgu"g"Vgqtkcu"
"
30Q"Wpkxgtuq"fc"Eqt"
""
Hqpvg"fg"tghgtí
pekc<"Nkxtq""Wpkxgtuq"fc"Eqt1Kutcgn"Rgftquc""
Gfkvqtc<UGPCE"
"
"
Q"eqnqtkfq"fq"owpfq"guvâ"go"pôu"
"
(...) Paul Klee escreve em seu Diário de viagem à Tunísia, em 16 de abril de 1914: “A cor
apoderou-se de mim. Sei que ela me tomou para sempre. Tal é o significado deste
momento abençoado. A cor e eu somos um. Sou pintor”.
(...) Testemunho eloqüente da transformação do homem e da Arte numa mesma entidade
nos é dado também por Van Gogh. (...) O alto conhecimento da cor forneceu, aos seus
dons naturais, o instrumento forjador de sua genialidade.
Em outubro ou início de novembro de 1885, cerca de um ano antes da eclosão do sublime
colorido de sua pintura, ele escrevera em longa carta a seu irmão Théo: “eu ouvi falar de
uma experiência feita com uma folha de papel de cor neutra, que torna-se esverdeada
sobre um fundo vermelho, avermelhada sobre um fundo verde, azulada sobre o
alaranjado, alaranjada sobre o azul, amarelada sobre o violeta e violetada sobre o
amarelo(...) Se encontrares algum livro sobre essas questões da cor, um livro que seja
bom, envie-me-o (...) Não se passa um dia sem que eu procure me instruir”.p.17
"
Q"swg"ê "eqtA"
"
A cor não tem existência material. Ela é tão-somente, uma sensação provocada pela
ação da luz sobre o órgão da visão.
Epicuro, há mais de 2.300 anos, desenvolvendo o raciocínio de que “a cor guarda íntima
relação com a luz, uma vez que, quando falta luz, não há cor”, afirmaria que a coloração
dos objetos varia de acordo com a luz que os ilumina, concluindo que “os corpos não têm
cor em si mesmos”. (...)p.19
(...) Em linguagem corrente, a palavra cor tanto designa a sensação cromática, como o
estímulo (a luz direta ou o pigmento capaz de refleti-la) que a provoca. Mas, a rigor, esse
estímulo denomina-se matiz, e a sensação provocada por ele é que recebe o nome de
cor.
Numa história de mais de 3 milhões de anos, desde as primeiras manifestações de
atividade humana até bem próximo de nós, o homem descobriu e manipulou a cor e, em
crescente sentido evolutivo, tornou-a o mais extraordinário meio de projeção de
sentimentos, conhecimentos, magia e encantamento. Registro de sua evolução social,
física e psíquica. Mas, tal como seu ancestral do Paleolítico inferior, não podia ainda
definir com precisão o que era a cor.
Essa precisão conceptual só surgiria (...) a partir de meados do século XIX. (...)p.20-21
C"pcvwtg|c"fcu"eqtgu"
"
Os efeitos luminosos, constituídos por radiações eletromagnéticas, capazes de provocar a
sensação que denominamos cor, dividem-se em três grupos distintos. São eles: o das
cores-luz, o das cores-pigmento opacas e o das cores-pigmento transparentes. (...)
Além da luz solar, o homem moderno manipula ainda inúmeras outras luzes produzidas
por ele. (...) Desde a Antiguidade esses fenômenos vêm sendo estudados por filósofos e
artistas, (...)p.25
"
"
Vtí
u"vtîcfgu"fg"eqtgu"rtkoâtkcu"
"
Cores-luz são as cores que provêm de uma fonte luminosa direta, estudadas mais
detidamente na área da Física, (...) Sua tríade primária é constituída pelo vermelho, verde
e azul-violetado.p.28
(...) Da utilização da cor de uma parcela vegetal, animal ou mineral para colorir o corpo à
percepção da fluidez e capacidade de fixação e aderência de outros dados, vai um longo
percurso (...) até o estágio de busca e coleta consciente de tais elementos.
Todo esse processo evolutivo de coleta e produção de elementos necessários para colorir
o próprio corpo até chegar à culminância das pinturas parietais das grutas de Lascaux,
Altamira (com a utilização de corantes como os ocres ferruginosos, o bióxido de
magnésio, carvões de produtos orgânicos, (...) solventes e fixadores de origem animal,
vegetal e mineral) faz do pintor paleolítico um misto de artista e cientista. Seu ateliê é a
natureza inteira, (...)p.38
(...) o cotidiano grego era fartamente colorido por sua Arte decorativa, seu artesanato e
principalmente por sua Arte decorativa, seu artesanato e principalmente por suas
pinturas-mural, de cavalete e de revestimento escultórico, dando mais vida à
extraordinária escultura do período.
(...)p.53
"
Xkvtcn<"wo"itkvq"fg"nw|"pcu"vtgxcu"
"
Na obscuridade dos imensos espaços criados pela invenção gótica, os vitrais surgem
como um grito de luz, colorindo o interior das catedrais, iluminando as pinturas murais e
dando vida à policromia da estatuária.
(...) o vitral é a bíblia luminosa que, com seu poder de convencimento e de encantamento,
conta histórias miraculosas aos fiéis analfabetos.
(...) No século XX, dentro de novos valores estilísticos, ocorre o ressurgimento dos vitrais,
especialmente na Alemanha e França. (...) Matisse, [realiza vitrais]para a capela das
dominicanas de Vence.p.55-56
C"rktqvê
epkec"eqoq"ctvg"ekpê vkec"
"
O fascínio da queima de pólvora, conhecido na China desde o século XI e trazido para a
Europa pelos árabes no século XII, precedeu ao emprego da pólvora na criação das
armas de fogo.
Das várias formas de produção de cores, a mais curiosa é a pirotécnica. Nela, o técnico
invade a área da Arte quando, por estudados processos de dosagem, (...) dos elementos
químicos empregados, busca os estados oníricos das deslumbrantes imagens de queima
e das explosões simultâneas ou retardadas dos produtos empregados. (...) o técnico
passa á condição de artista cinético, criador de formas em movimento. (...) p.57
"
"
Q"vtcvcfq"Fc"rkpvwtc."fg"Ngqp"Dcvvkuvc"Cndgtvk"
"
(...) o jovem humanista, poeta, arquiteto e pintor Leon Battista Alberti, que viria a ser o
autor da célebre trilogia sobre Arquitetura, Escultura e Pintura, (...)p.59
"
Cu"swcvtq"eqtgu"fg"Cndgtvk"uçq"vtí u"
"
De forma cautelosa, por reconhecer que o estudo da cor abrangia variados campos do
saber, Alberti adverte: “falo como pintor. Digo que pela mistura das cores nascem infinitas
outras cores, mas existem apenas quatro cores verdadeiras de acordo com os elementos
e, dessas quatro, muitas e muitas outras espécies de cores nascem. Existe a cor do fogo,
o xgtognjq= a do ar, o c|wn; a da água, o xgtfg e a terra tem cor ekp|gpvc" g" rctfc”.
Excluída a quarta cor, a da terra, cinzenta e parda (que não são cores, matizes, e sim
valores), colocada aí por Alberti, visivelmente, para concordar com os quatro elementos,
as outras três citadas, xgtognjq."xgtfg"g"c|wn."são exatamente as que a Física moderna
consagra como tríade primária das cores-luz. (...)p.61
Q"pcuekogpvq""fc"Vgqtkc"fcu"eqtgu"
"
Todas as abordagens da cor, desde as de Platão e Aristóteles, passando pelas
experimentações dos pintores gregos, dos sábios árabes e artistas medievais, não
chegaram a constituir uma teoria. Essa extraordinária tarefa histórica coube a Leonardo
da Vinci. (...)p.69
Com a formulação enfática de Leonardo, “O branco não é uma cor, e sim o composto de
todas as cores”, a Física passa a integrar definitivamente o campo experimental da
ciência da pintura, assim como a química já o integrava desde o seu nascimento. Ao lado
do milenar conhecimento referente às cores-pigmento (cores químicas), abre-se o campo
de investigações das cores-luz, numa perspectiva que se desdobrará até a produção de
imagens coloridas do cinema, da fotografia, da televisão e da computação gráfica.
(...) coube a Leonardo da Vinci a primeira comprovação experimental da composição da
luz branca.
Ao iluminar um corpo opaco de um lado, com a luz amarelada de uma vela, e do outro
com a luz azulada diurna filtrada por um orifício, ele percebeu que, na parte em que as
duas luzes se misturavam, surgia o branco. Essa experiência, também, sem dúvida, está
na origem da ação de Newton que, depois de dispersar um raio de luz branca com um
prisma, reuniu novamente as sete cores do espectro por meio de um segundo prisma
invertido, obtendo a luz branca original.(...)p.71
"
"
Eqpvtcuvgu"ukownvãpgqu"fg"xcnqtgu"g"vqpu"
"
[Leonardo] “quando o preto faz limite com o branco e o branco com o preto, cada um
parece mais intenso no limite com seu contrário que na parte do meio de sua própria
área”. (...) Leonardo diz: “Dentre cores iguais, apresentará maior beleza a que se
encontre ao lado de sua cor contrária: o azul ao lado do amarelo-dourado e o verde ao
lado do vermelho”.p.75
"
"
"
Iqgvjg"g"c"Vgqtkc"fcu"Eqtgu"
"
A partir das experiências realizadas em 1730 pelo gravador alemão Jakob Christof Lê
Blon (1667-1741), abria-se novo foco de interesse relativo á análise dos fenômenos
perceptivos, comprovando-se serem o xgtognjq."q"coctgnq"g"q"c|wn"as três cores
pigmento primárias.
(...) No âmbito das cores-luz, Goethe (Johann Wolfgang, 1749-1832), com o auxílio de
prismas, chegara à conclusão de que a tríade primária era xgtfg."xgtognjq"g"xkqngvc."
(...)p.84
O interesse de Goethe pelas artes plásticas manifestou-se desde cedo, (...) Mas sua
maior contribuição às artes visuais está em seus conceitos estéticos que fizeram avançar
o Romantismo na Alemanha, sobretudo em seu Esboço de uma teoria das cores, que
impulsiona o estudo dos elementos que viriam a compor a óptica fisiológica, que
impressionaria vivamente o pintor William Turner.(...)p.85
"
Wo"kortguukqpkuvc"swg"rtgegfg"cq"Kortguukqpkuoq"
"
Joseph Mallord William Turner (1775-1851), (...) atento às conquistas culturais de seu
tempo, dedica dois quadros à Teoria das Cores, de Goethe. Nesse clima de indagações
e sublimação do saber, descobre a coloração violácea das sombras, que influenciaria os
pré-impressionistas, impressionistas e pós-impressionistas. {historiador da arte Ruskin]
Ao falar da obra de Turner, numa antevisão do futuro, Ruskin parece referir-se ao
pontilhismo de Georges Seurat (1859-1891) e de Paul Signac (1863-1935). Como a
maioria dos pintores cultos de seu tempo, Signac enaltece as teorias de Chevreul,
procurando evidenciar o caráter científico do neo-impressionismo. Curiosamente, em seu
livro de justificativa teórica desse movimento, é nas considerações de Ruskin, (...) que
Signac encontra os mais inovadores conceitos (...) quanto ao emprego dos pequenos
toques de cores puras, fragmentadas, em justaposição ou formando escalas de
degradação de tons. Em suma, da técnica pontilhista.
"
Rtgugpèc"fg"Eê |cppg"
"
Num cenário em que repercute intensamente o colorido de Delacroix, as ressonâncias
dos acordes cromáticos de Goya e a descoberta dos grandes coloristas ingleses, em
Turner e (...) a cor começa a despontar cada vez mais como anseio de uma linguagem
autônoma, que busca a independência do jugo do motivo, do tema e da forma, para
expressar uma pura linguagem de sensações.
Interpretando (ainda sem uma noção consciente) esse estado de espírito, um grupo de
jovens pintores franceses, (Renoir, Sisley, Bazille, Monet, Cézanne, Pissaro), a que se
juntam (...) o norte-americano Whistler, terminaria por realizar um evento de importância
Histórica com a exposição de 1874, no ateliê do fotógrafo Nadar, denominada,
posteriormente, de impressionista.(...)p.86-87-88
[Cézanne] “- Ler a natureza é vê-la sob o véu da interpretação por manchas coloridas se
sucedendo segundo uma lei da harmonia. Essas grandes colorações se analisam assim
por modulação. Pintar é registrar suas sensações coloridas.(...)p.90
"
"
"
C"eqt"nkdgtvc/ug"fq"oqvkxq"
"
Desde o início do século XX, numa proliferação de ismos (Futurismo, Raionismo,
Expressionismo, Fauvismo, (...) etc.) destacaram-se coloristas como Robert Delaunay,
Paul Klee, ...Henri Matisse.
Aprofundando as pesquisas da cor como linguagem autônoma, abraia-se o caminho da
abstração pictórica com as obras de Kandinsky ...e Mondrian. (...)p.91
"
"
Ocpkrwncèçq"fg"eqtgu"pq"eqorwvcfqt"
"
Os elementos básicos que regem a Teoria das Cores são os mesmos para as áreas da
Física, Química, fisiologia, Estética ou da Informática. O que varia são os códigos de
linguagem, principalmente no campo da aplicação prática, adotados pelas disciplinas
artísticas ou científicas.
Como fica evidente já nas duas siglas RGB e CMY, usadas pela maioria dos programas
de tratamento de imagem, o computador trabalha simultaneamente com as cores-luz e as
cores-pigmento transparentes.
As imagens coloridas que aparecem no monitor, formadas pela tríade primária de cores-
luz, são codificadas com a designação das cores-pigmento transparentes utilizadas nos
processos de impressão gráfica.p.100
Eqtgu"hkukqnôikecu"qw"uwdlgvkxcu"
"
Por ser a cor uma sensação, em princípio, toda a cor é fisiológica e subjetiva. (...) As
cores fisiológicas mais comuns são as produzidas por saturação retiniana. (...) As cores
fisiológicas estão condicionadas ao grau de potência dos estímulos luminosos e aos
tempos de saturação e a acomodação retinianas, de onde surgem os eqpvtcuvgu"
ukownvãpgqu, as imagens posteriores e mistas de cores, origem do fenômeno do violeta
subjetivo e das cores eqorngogpvctgu, (...) p.107
Eqodkpcèçq"fg"eqtgu"
"
Denomina-se combinação de cores a propriedade que têm certos pares de cores de
formar acorde – cores que se ajustam umas às outras, em duplas. (...)p.123
"
Guecnc"etqoâvkec"go"Oqfqu"ockqt"qw"Ogpqt"
"
As cores quentes são classificadas como pertencentes ao Modo maior, constituindo ainda
uma relação sensível que, por analogia, as vinculam aos sons graves em música. Assim
também as cores frias se identificam com os sons agudos e formam a escala em modo
Menor. p.124
"
Eqpvtcuvgu"ukownvãpgqu."uweguukxqu"g"okuvqu"fg"eqtgu"
"
(...) Reunindo elementos dos estudos (...) Goethe e outros, o químico francês Michel-
Eugéne Chevreul (1785-1889) desenvolveu pesquisas concludentes publicadas sob o
título fc"ngk"fqu"eqpvtcuvgu"ukownvãpgqu"fcu"eqtgu0""(...)p.131"
"
KX0Rtqrquvcu"fg"Tqvgktq"g"Kpuvkicèùgu"Rgfciôikecu<"
"
O tema da cor apresenta inúmeras possibilidades de abordagens pedagógicas. E pode
ser desenvolvido por professores de diferentes áreas do conhecimento,ou mesmo ser
trabalhado transversalmente através de diferentes temas em forma de um projeto
pedagógico. As sugestões de estratégias que apresentamos não devem limitar as ações
educativas, pois consideramos que o professor deve ousar criar seu próprio caminho de
trabalho como propositor e pesquisador.
"
6030Kpuvkicèùgu"pc"ejgicfc"cq"OCE<"
C""Xkukvc"Eqogèc"Nâ""Hqtc#"
"
6040Uwiguvùgu"fg"Cvkxkfcfgu"
C"EQT"pc"Pcvwtg|c"
"
Os fenômenos da natureza produzem fantásticas cores. Promova pesquisas e trabalhe
em parceria com o professor de ciências.Faça um registro fotográfico da investigação.
Busque imagens na internet e em revistas.Monte um painel de imagens e textos de
pesquisa.
Fgeqorqpfq"c"Nw|"Uqnct"
Faça uma experiência da decomposição da luz. Escureça um ambiente e faça com que
um feixe de luz artificial ou luz solar incida sobre um prisma.Com essa experiência de
decomposição da luz você estará promovendo o surgimento das sete cores do arco-íris
no ambiente
Eqtgu"htkcu"z"Eqtgu"swgpvgu"
"
O tema cores quentes e frias nos remete a pesquisar as sensações que as cores nos
provocam. Proponha experiências sinestésicas com cores. Você pode iluminar um
ambiente com cores diferenciadas e observar com seu grupo as sensações
experimentadas.Use iluminação de cor vermelha,azul,lilás em momentos diferentes.
Compartilhe as experiências do grupo. Essa experiência pode ser estimulante para iniciar
um projeto de estudo e pesquisa da COR.
EQT"ê "Nw|"
"
Sugerimos que você use um retroprojetor e folhas de papel celofane ou gelatina em cores
variadas.A transparência desses materiais possibilita a visualização dos resultados da
mistura de cores. Experimente as diferentes possibilidades tomando como referência a
teoria das cores Observe os resultados. Você também pode projetar as cores na parede.
Experimente criar volumes com os papéis sob a iluminação. Veja o que acontece.
"
"
"
"
Eqt""Rkiogpvq"
"
Faça experiências com pigmentos naturais: terra, argila, semente, polpa de frutas,plantas.
Faça pinturas e experiências coletivas com o grupo. Crie um painel com as experiências.
Solicite que o grupo faça registros sobre o processo da experiência e os resultados
obtidos.
Nkpiwcigo"Ukodônkec"fcu"Eqtgu"
"
"
Faça uma pesquisa sobre o simbolismo das cores, o que elas representam para cada
pessoa. Que sentimentos provocam? Quais são os significados simbólicos?
Proponha que cada aluno, grupo ou turma pesquise uma cor. Organize uma oficina de
produção de figurinos improvisados. Utilize tecidos e elementos alegóricos e decorativos
na cor escolhida. Promova, com o grupo, uma festa de celebração do projeto. Os
alimentos e sucos servidos podem seguir a mesma proposta da curadoria de cores.
Marque um dia especial para isso.
EQT/"Ctvg"
"
A cor tem sido um dos elementos de destaque na criação de obras de arte de artistas de
diferentes épocas da História da Arte. Nos textos de Israel Pedrosa, “O Universo da Cor,”
e de Ligia Canongia, “Nascimento e Expansão da COR”, integrantes desse material ,você
encontrará referências para a escolha de artistas que têm a COR como principal elemento
construtivo de suas obras de arte.
"
Q"Wuq"fc"EQT"pc"Ctvg"Eqpvgorqtãpgc"
"
Escolha entre os artistas da exposição “Poetas da COR” as obras de referência para sua
abordagem. O foco da COR une seus trabalhos, mas suas poéticas e procedimentos são
diferenciados. Faça sua curadoria organize seu circuito. Tome os materiais, as cores e os
procedimentos artísticos como referência para sua abordagem.
"
Cniwocu"uwiguvùgu"fg"tghgtí
pekc<"
Ctvkuvc" Cnokt" Ocxkipkgt - A linguagem do Cartaz na Arte. O procedimento do Cartaz
Aditivo cuja composição plástica possibilita a expansão dos padrões da composição.
Lquê
"Octkc"Fkcu"fc"Etw|"g"Cnwîukq"Ectxçq- harmonia de cores e planos compositivos.
O equilíbrio de formas e cores.
Qtkgpvcèùgu""rctc""Xkukvcèçq"fg"Itwrqu"Gueqnctgu"cq"OCE"
"
Os grupos escolares deverão estar acompanhados por um número suficiente de
professores representantes das instituições, os quais deverão se responsabilizar pela
organização e controle do grupo de alunos durante toda a visita ao Museu.
"
"Pq"Râvkq"fq"Owugw<"
"C"Uwdkfc"fc"Tcorc"fg"Ceguuq<"
"
Pq"kpvgtkqt"fq"Owugw"pçq"ê
"rgtokvkfq<"
X0"Inquuâtkq
Eduardo Machado
Coordenação de Pesquisa e Mediação
Ivan Henriques
Mediação e Projetos Gráficos
Maria Thomas
Mediação e Coordenação do Projeto”Abrigo Poético”
Roberta Condeixa
Pesquisa
Leandro Batista
Coordenação do Projeto Arte Ação Ambiental
"
Ecuc"fc"Fgueqdgtvc1Wpkxgtukfcfg"Hgfgtcn"Hnwokpgpug"
Direção: Daisy Luz
OCE"fg"Pkvgtôk"
Agendamento de grupos para visitas mediadas
Divisão de Arte-Educação pelos tel. (21) 2620 2400 / 2620 2481
ramal 29, de segunda a sexta, das 10 às 18h.
educacao@macniteroi.com.br
www.macniteroi.com.br
"
"
"