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OS  DEESAFIOSS  DE  DEFENDER  A 


A FÉ  CONTR
RA  A 
DESC
CRENÇA 
Por Fabio M
Marchiori M
Machado 

1. INTRODUÇÃO 

O evangeliccalismo cresce a passo os galopanttes em nossso país. Souu defensor  da ideia 


que  isto
o  não  é  nada  tão  marravilhoso  assim.  Por  quê? 
q Porque  maior  é  o  crescimento,  em 
termos percentuaiis, das pesso oas que não o acreditamm em Deus, e mais, as iigrejas estão cheias 
de pesssoas, mas nãão estão ch heias de pesssoas que co onhecem Deus, o da Bííblia, e Jesuus, não o 
“mordo omo” de “crrente que ssó pensa em m se dar beem”, mas aq quele que m morreu na ccruz por 
perdão dos nossoss pecados. EE eu encaro isso como uma ameaçça ao cristiaanismo.  

Você acha q que isso é b entemente a rede de TTV americana ABC apresentou 


balela? Rece
uma enntrevista de dois pastorres, filiados a igrejas immportantes nos EUA, que se diziam m ateus, 
mas  quue  continuaavam  pastores  por  quee  era  só  deesta  maneira  que  sabiam  ganharr  o  pão. 
Suas  id
dentidades  foram  preeservadas. Fico  imaginando  quaantos  não  estão  na  mesma 
situaçãoo. Isto é alggo que está mais perto do que pod demos supo or. 

Neste estud
do vamos dissecar trêss pontos: A Fé, A Descrrença e Os D
Desafios. 

2. A FÉ 

Hoje  em  dia  tronou‐sse  complicaado  definir  o  que  é  fé


é,  de  uma  maneira  genérica. 
g
Graças  ao  relativvismo  reinaante,  fé  po
ode  ser  muita 
m coisa.  Travestid do  de  resp
peito  as 
diferenças, as fron
nteiras da definição de fé alargaraam‐se. Cadaa um tem a  sua verdad de. Cada 
um temm sua fé. 

Para algunss fé é apenaas acreditarr em algo dee bom, de m maneira possitiva. Para ooutros a 
fé  está  relacionad
da  a  seres  vvivos,  a  naatureza  ou até  em  objetos  inanimados.  Existe  a  fé 
antropo ocêntrica, q
que é a fé no o próprio homem e naa sua capaciidade de reealização atrravés da 
ciência..  Poderíamos  listar  aqqui  um  sem m  número  de  tipos  de 
d fé,  cadaa  uma  com m  a  sua 
peculiaridade.  Enttretanto,  vo
ocês  perceb berão  que  na 
n maioria  delas,  senãão  em  pelo
o  menos 
98%, nãão há relaçãão nenhumaa com Deuss, Nosso Pai e Senhor.

Umas  das  principais  características  da  fé  moderna  é 


é que  ela  apresenta‐s
a se  como 
instrum
mento de reealização pooderosa e mmiraculosa p para assunttos materiaais. Ao conttrário da 

 
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fé bíblicca, que disccutiremos a frente, a féé da modernidade exisste para resolver os prooblemas 
do “aqu ui e agora”, principalm mente os relaacionados aa dinheiro, carreira, sucesso, famaa, poder 
e etc. U
Um dos gran ndes exemp plos deste tipo de fé é o sucesso d
de livros de autoajuda como O 
Segredo o, de Rhond da Byrne. É um livro que apresen ntação a reaalização de  qualquer p
plano ou 
sonho  pessoal 
p com mo  algo  altamente  palpável a  qualquer  morrtal.  Basta  que 
q domineemos  as 
“ferrammentas do acreditar”. 

Na contramãão de todo eeste mover está a fé bíblica, que classsificamos commo fé genuín na. A 
partir do
o momento q que temos DDeus, na figurra do seu filh
ho Jesus, commo nosso Senhor e Salvador 
desenvo olvemos umaa fé que é sólida e irrefuttável. Muitass das crençass modernas ssão como nu uvem 
que passsam depresssa sem deixar vestígios. SSão como construção reaalizada na areeia, sem 
fundameentos capazees de manter sua doutrin na em pé, aconteça o que e for. O opossto é a fé bíb
blica. 
Para sabber mais sobre este assunnto, veja o artigo Não Exxiste Fé Genuuína Fora da Verdade, no o 
BereiaBllog. 

3. A DESCERNÇA 

Definimos o que é fé gen
nuína, bíblicaa, para podeermos entend der este emaaranhado que é a 
descrença. Muito alé
ém do que a maioria dass pessoas pen nsa, o “descrrer” não oco
orre somentee quando 
uma pesssoa não acredita em Deus. Concordo o que esta é a maneira mmais clara dee descrença, porém 
não a ún
nica.  

ada, a confusa e a 
A meu ver, eexistem três tipos distintos de descreença. A descrrença declara
velada. 

Declarada  ‐  É a descren
nça de ateus,, agnósticos e neo ateus. No meu pon nto de vista, ainda 
esta é a mais perigosa de todas p por se tratarr de pessoas que não se ccontentam eem apenas nãão 
acreditaar, mas buscaam arrancar a fé do coração de cada crente. Por mais que isso pareça abssurdo 
num paíís onde o evaangelicalismo o está em plena expansãão, estes descrentes, prin ncipalmente os neo 
ateístas,, representam uma ameaaça latente p para a Igreja de Jesus. Se você quer eentender melhor 
este ponnto, veja o esstudo Neo Ateísmo, a No ova Face doss Inimigos dee Deus, no BeereiaBlog.comm.br. 

Confusos   ‐  Vejo este grrupo como aa grande masssa em nosso o país, quand do o assuntoo é 


descrer. Fazem partee deste grup po os sincretiistas e os religiosos não ppraticantes. Os sincretisttas são 
pessoas que frequen ntam uma ou u mais religiõ
ões ao mesm mo tempo, ou u seja, vai a m
missa no dommingo, 
no centrro de mesa b branca na seggunda e na m maçonaria naa quarta. O ssincretismo m mais reinante em 
nosso mmeio é o católico‐espírita e a prova dissso são as grrandes vendaagens de livrros psicograffados e 
de filmees relacionados a obra e p pessoa de Chhico Xavier. JJá os não praaticantes sãoo pessoas que 
reconheecem que forram encamin nhados em uma religião n na infância, p
porém, adottam uma vidaa 
afastadaa dela. 

Velados – Neeste grupo eencontramoss um ponto ccrítico e deliccado de se ab
bordar, porq
que a 
maioria das pessoas que apresen ntam caracteerísticas de d
descrença ve
elada é frequuentadora dee alguma 
igreja evvangélica. São pessoas qu ue acreditam
m em Deus, q que foram baatizadas, que
e frequentam
m cultos 
regularmmente,  mas graças aos seus “maravilhosos” pastores não têm m a mínima nnoção de commo 
 
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Deus, reevelado na Bííblia, de fato
o é. Se o assu
unto for Jesus então, passam de largo o. Quero 
comparttilhar duas experiências n neste sentido. A primeiraa delas é sob bre um homeem que deixo ou seu 
comentáário num portal de intern net que eu colaborava. EEm um texto sobre salvaçção em Jesuss, o 
homem compartilho ou seu testem
munho de saalvação. Ele d disse que “Jeesus havia o ssalvo. Tinha câncer e 
Jesus mee curou. Por isso acredito o que Jesus m me salvou.” Outro caso o ocorreu quan ndo participeei de 
uma ativvidade evanggelística na zzona sul de São Paulo. Eu u estava fazendo atendim mento espirittual e 
usava um m roteiro de conversa paara poder ap presentar Jessus como salvvador dos pe ecados para as 
pessoas. A pergunta crucial do ro oteiro era a clássica “voccê sabe com faz para ir para o céu?”. Em 
certa conversa, com uma mulher que dizia seer evangélicaa, batizada, d distai‐me e ccontinuei o rroteiro 
indo parra a perguntaa crucial. Parra minha surrpresa a senh hora respond deu que não sabia! Deus me fez 
pregar Jesus para um ma crente! A
A partir deste
e momento, mudei de po ostura e com
mecei a ir comm o 
roteiro aaté o fim, não importand do se a pessooa se dizia evvangélica. Paara meu maio or espanto, ttive que 
pregar o o plano de saalvação para outras três p pessoas que frequentavaam igrejas evvangélicas. In nclusive, 
uma delas era batizaada e assíduaa há mais dee dez anos.  SSe você ficou u espantado ccom estas hiistórias, 
fico felizz. Se você não as entendeeu, ou até ficcou revoltad
do com minha postura, peço que me procure 
no meu blog – www w.bereiablog.com.br 

4. OS D
DESAFIOS 

Desafio, geraalmente, é aalgo grande, de muita importância. Neste caso nãão foge a reggra. O 
m a descrençça é algo quee devemos diimensionar, mas, principalmente, entender 
desafio eem lidar com
como suuperá‐lo. Eu ccreio que deesafios são op nos dá para sserví‐Lo. Acredito, 
portunidadees que Deus n
tambémm, que o desaafio de venceer a descrençça é uma ocaasião tremen nda para cresscermos em 
sabedorria, amor, conhecimento e em espíritto. 

Perceba quee este estudoo que estamo os realizando o vem em um ma crescentee. Um tópico o 


dependee do outro. AA má resoluçção de um, geera o outro, tal como se não temos u uma fé firmee e 
genuína, originamoss a descrençaa, não imporrtando o tipo o. A descrençça permanennte gera o deesafio de 
combatêê‐la. E por qu
ue devemos combater a descrença? Por simples sentimento de aniquilam mento de 
migo”? Não, certamente não. Devem
um “inim mos combatê‐la, primeiro o como servoos fieis que cumprem 
o mandaamento de Jeesus de levar as boas novvas da salvaçção por todo os os cantos.  Segundo po or 
testemuunho de amo or que é a maarca de todo
o o cristão.  

No livro A M
Maior Luta do o Mundo, Chaarles Spurgeeon oferece fferramentas que podemo os usar 
para sup
perar este deesafio. O autor diz existirr duas questõões centrais que enfraqu uecem a Igrejja. A 
primeiraa delas é a “ttroca da velh
ha doutrina e
evangélica peela nova dou utrina evangéélica”. São 
caracterrizados pelo autor os segguidores da ““nova doutrin na” como peessoas que apreciam novvidades. 
E como sempre querrem coisas n novas, trocam
m sucessivam mente de dou utrina. A última questão é o que 
Spurgeoon classifica ccomo “a trággica apostasia das igrejass”. Ele chamaa a atenção ppara o fato d
de 
algumass igrejas e seus líderes abbrirem mão d da fé e das veerdades bíblicas,  em favvor de questõões ou 
interesses pessoais. 

Inevitavelmeente, a batalha com a de
escrença é um us Cristo, Seu 
ma guerra a favor de Jesu
sacrifício
o e a Sua Igre
eja. 

 
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Para esta baatalha o auto
or relembra q
que existem três eficazess armas: 

1. O Nosso AArsenal – Com
mpõe a maioor parte do liivro, sendo q
quase 50% dele. Daí podee‐se 
entendeer a importân ncia que o au
utor dava ao
o estar pautado na Palavrra de Deus. SSpurgeon dizz que 
Bíblia deeve ser usadaa como um instrumento só, único, naa sua totalidade, inerrante e infalívell. 

2. O Nosso EExercito – Disscorre do valor e do poder do líder para o rebanhho. O assunto central 
é o testeemunho do líder perantee a sua congrregação. Um bom exemp plo do seu líd
der pode fazeer com 
que a igreja local sejja fortalecidaa espiritualm ovidades da fé. 
mente, e fique imunizada contra as no

3. A Nossa Força – O Esp pírito Santo éé o mover do
o crente, todos sabemos isso. O que oo autor 
traz de cconceito novvo são as situ o age. São alggumas delas: – o 
uações nas quais o Espíritto Santo não
interesse próprio, a ociosidade vvoluntária, viida em pecaddo, situações de conflito
o e etc. 

5. CONC
CLUSÃO 

Para finalizar este estudo
o, eu gostariia de deixar d
duas palavraas. A primeiraa delas é parra que 
você não o enxergue aas pessoas que defendem m a descrençça como seu inimigo, apeesar delas co onsiderar 
você umm oponente. Elas são vítim mas de um teempo que, d de tão bom qque é, as destrói, por suaa 
estultícia. A segundaa é que você, a partir de agora, tenhaa a compreensão da importância desste tema, 
tornando‐o prioritárrio em sua vida. Com isso o, encorajo vvocê a preparar‐se cada vvez mais paraa 
combateer a descrençça e ajudar, em amor ágape, as pesso oas que são escravizadass por ela. 

Deus o aben
nçoe. 

hiori Machad
Fabio March do 

22 de janeiro  de 2011 
São Paulo, 2

 
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