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& ~S ESCOLA TECNICA ESTADUAL PAROBE @\ Je CURSO TECNICO EM EDIFICAGOES PAR@B EE ecisiacao pa consTRUCAO CML II PDDUA PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO AMBIENTAL PROF-ELIANE GARCIA ESTATUTO DAS CIDADES Lei Federal ° 10.257/2001 O Estatuto das Cidades estabelece parametros ¢ dit © uma Lei Federal (Lei n° 10.287/2001), que ‘trizes da Politica de gestéo urbana no Brasil PLANO DIRETOR Plano Diretor é uma lei que regula o uso e a ocupagao das cidades. Ele ¢ um instrumento de organizag&o, deve proporcionar acesso a habitagéio, ao saneamento, 20 transporte, ao transito seguro, aos servigos essenciais (luz, pavimentagao, coleta de lixo) e aos equipamentos urbanos (pracas, escolas, etc.) cope © Estatuto das Cidades diz que tode aati com mais de 20 mil habitanies, como também cidades da Regia metropolitana e municipios de areas de interesse turisticos, devem ter Plano Direlor. Para isso 0 esiaiuio das Cidades estabeleceu um prazo até outubro de 2006, onde cada cidade deveria criar ou ao menos revisar seu plano PDDUA —- POA Lei Municipal n° 434/1999. O Plano Diretor de Porto Alegre divide-se em quatro partes, sendo elas: - Parte |: Desenvolvimento Urbano Ambiental, - Parte fl: Sistema de Planejamento; - Parte Ill: Plano Reguladot - Parte IV: Disposig6es Finais & Transttorias. - Mais figuras ¢ anexos © Plano Diretor € 0 instrumento basico de definiggo do modelo de desenvolvimento do Municipio e compde-se de sete estratégias, sendo elas: | —Fstratagia de Estruturagao Urbana; Il — Estratégia de Mobilidade Urbana; ill — Estratégia de Uso do Soio Privado; IV - Estratégia de Qualificagao Ambientai; V ~ Estratégia da Promogao Econémica; VI ~ Estratégia da Produgao da Cidade; Vil - Estratégia do Sistema de P O modelo do PDDUA faz uma diviso da cidade de Porto Alegre em "pedacos” em diversas escalas. ESCALA 1 Bex (AON — Area de Ocupacao Iniensiva: € a area que, conciliada com a protegaéo do Patriménio Ambiental, se caracteriza como priori para fins de urbanizagao. (AOR) ~ Area de Ocupagdo Rarefeita: é a area com caracteristicas de baixa densificagao, onde sera dada predominancia a protesao da fiora, da fauna e demais elementos naturais. As Areas de Ocupacao Intensiva e Rarefeita dividem-se em unidades de Estruturagdo Urbana, Macrozonas e Regides de Gestdo de Planejamento | — Unidades de Estruturagao Urbana (UEUs): S40 médulos estruturadores do Modelo Espacial definidos pela malha viaria basica, podendo ser divididos em subunidades quando englobarem regimes urbanisticos distintos; | — Macrozonas: S40 conjuntos de Unidades de Estruturagéo urbana com caracteristicas peculiares quanto a aspectos sécio-econémicos, paisagistico e ambientais; lll — Regiées de Gestdo do Planejamento so unidades de divisao territorial para fins de descentralizacéo de gestdo participativa do desenvolvimento urbano ambiental. ESCALA 2: OMBSA Uacrossns 4 CRA DATA IO A Porto Alegre divide-se em nove Macrozonas. | - Macrozona 1 - Cidade Radiocéntrica: engloba 0 teritério compreendido pelo Centro Histérico e sua extensdo até a lil Perimetral, constituindo a area mais esiruturada do Municipio, com incentivo & miscigenagao e protegao ao patriménio cultural; il- Macrozona 2 - Corredor de Desenvolvimento: corstitui a érea entre a BR 290, a Av. Sertério © a Av. Assis Brasil, sondo estratégica para empreendimentos auto-sustentaveis de polarizacao metropolitana, com integragéo de equipamentos como o Aeroporio e as Certrais de Abastecimento de Rio Grande do Sul- CEASA S.A, ov lil - Macrozona 3 - Cidade Xadrez: compreendida entre a Av. Sertério € Cidade da Transig&o no sentido norte-sul ¢ enire a III Perimetral ¢ 0 limite do Municipio no sentido oeste-leste, Constitui a cidade a ser ocupada através do fortalecimento da trama macroestruturadora xadrez, do estimulo ao preenchimento dos vazios urbanos e da potencializacao de articulacoes metropoiitanas ¢ novas centralidades. Sdo marcos estruturadores os trés Coredores de Centralidade: Sertério/Assis Brasil, Anita Garibaldi/Nilo Peganha e Ipiranga/Bento Goncalves; IV - Macrozena 4 - Cidade da Transigao: compreendida entre a Cidade Radiocéntrica e a Cidade Jardim, devendo manter suas caracieristicas residenciais, com densificagao controlada e valorizagao da paisagem. Constitui marco estruturador desta Macrozona 0 Corredor de Centralidade Cavalhada/Tristeza, que faz conexéo entre bairros, send limitado longitudinalmente pelas ruas Dr. Barcellos e Pereira Neto. \V - Macrozona 5 - Cidade Jardim: caracteriza-se pela baixa densidade, pelo uso resicencial predominantemente unifamiliar e elementos naturais integrados as edificagdes, com especial interesse na orla do Guaiba; VI - Macrozona 6 - Eixo Lomba-Restinga: estrutura-se ao longo das Estradas Jodo de Oliveira Remio e Jodo Anténio da Silveira, com potencial para ocupacao residencial miscigenada, em especial para projetos de habitacao de carater social, apresentando areas com potencial de ocupagae intensiva, siluadas na Area de Ocupagao Rarefeita; vil - Macrozona 7 - Restinga: bairro residencial da Zona Sul cuja sustentabilidade tem base na implantacao do Parque Industrial da Restinga. Liga-se com a Regiao Metropolitana através do Corredor de Producao; Vill - Macrozona 8 - Cidade Rururbena: area caracterizada pela predominéncia de patriménio natural, propiciando atividades de lazer © jurismo, uso residencial e setor primario, compreendendo os niicleos intensivos de Belém Velho, Belém Novo e Lami, bem como as demais areas a partir da linna dos morros da Companhia, da Policia, Teresépolis, Tapera, das Abertas € Ponta Grossa; IX - Macrozona 9 - Parque Estadual Delta do Jacui: area de preservagao do patriménio natural, que constitui elemento fundamental para o processo de desenvolvimento sustantado e inclui o Nucieo de Ocupagao Intensiva da Ilha da Pintada, devendo ser valorizada atraves da utilizacao do solo compativel com a sua fungao no equilibrio ambiental da cidade, ESCALA 3: aA Unidades de ist EStruturagcéo Urbana UEUs © modelo do piano define uma "cara" para as zonas da cidade. Cada macrozona tem direirizes gerais similares, variando um pouco de UEU para UEU, as quais também admitem pequenas diferengas entre suas sub- unidades. SOLO CRIADO Solo criado 6 a permisséo onerosa do Poder Publica ao empreendedor para fins de edificagao em Area de Ocupagao Intensive, utilizando-se de estoques construtivos ptiblicos, ou seja, serve para se construir acima do coeficiente fixade por Lei, desde que pague um valor ao Poder Piiblico. Os recursos obtidos com a venda de Solo Criado so destinades para 0 Fundo Municipal de Desenvolvimento (FMD) e aplicados, principaimente, no saneamento @ construggo de moradias destinadas & populagao de baixa renda. ~—FTANo REGULADOR DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAGOES: 1. indice de aproveitamento (IA) 2. Garagons ¢ estacionamentos 3. Regime volumétrico 4 INDICE DE APROVE!TAMENTO (IA) - ANEXO 6 E 0 fator que muttiplicado pela area liquida do ierreno, define a area de construgao computavel. Area computavel, E a area que pode ser construida dentro do terreno. EXEMPLO. 60m Terreno: 20mx60m=1.200m? Como calcular a Area Computével [hres Computavel = Area do Terreno x!A_| EXEMPLO: Area Computavel = 1.200m* x 1,6 Area Computével = 1.920m? OBS: Pode-se construir neste terreno de 1.200m? até 1.920m? de area computavel. AREAS NAO ADENSAVEIS S40 Areas destinadas a atividades complementares atividade principal e as areas destinadas aos servicos gerais e de apoios a edificagio, Essas areas ficam fora do calculo da Preveltura para aprovacao do Projeto EXEMPLOS AREAS DE APOIOS: - Casa de Bombas; - Casa de maquinas de elevadores; ~ Area para depésito de lixo; - Transformadores; - Geradores; - Medidores; - Central de gas' ~ Centrais de ar-condicionado. AREAS DE USO COMUM: - Portarias; - Circulagbes; » ~Acessos; - Zeladoria ~ Areas de lazer e esporte. OBS: Area nao Adensavel = até 50% da Area Computavel, nao pode passar de 50%. EXEMPLO: Area Computavel = 1920m? (50%) Area no Adensavel: 960m? 2. GARAGENS E ESTACIONAMENTOS (VAGAS ISENTAS) Apartamentos com até 75m? = 2 vagas Apartamentos de 75m? a 120m? = 3 vagas Apartamentos de 120m? ou mais = 4 vagas OBS: Numero de guarda de veiculos isentas em prédios residenciais. Segundo a Lei Compiementar N° 434/95, 0 dimensionamento da capacidade da garagem ou estacionamente é estabelecida como padrac de 25m(vinte @ cinco metros quadrados por veiculo). 3. REGIME VOLUMETRICO - ANEXO 7.1 Composte de - Taxa de Ocupagao(TO): - Referéncia de Nivei(RN); - Altura da Edificagae; - Altura da Base da Edificagao; - Recuos de Frente; Recuos Latersis; Recuos de Fundos ELEMENTOS MORFOLOGICOS FUNDAMENTAIS DAS EDIFICACOES | - Base - volume de altura contado a partir da Referéncia de Nivel (RN) até © corpo da edificagao; ll - Corpo - volume de altura € projecdo variével, destinado a abrigar principaimente as unidades; lll - Volume Superior - volume acima do forro do tiltimo pavimento do corpo, destinado a abrigar areas de equipamentos; IV ~ Subsolo ~ volume de altura e projeges variaveis, situado abaixo da RN do terreno. VOLUME SUPERIOR b | a Bas suBSOLC ESTUDO DE VOLUMETRIA Sabemos que estamos construindo um prédio para residéncias unifamiliares, em um terreno com area total de 1800m?, onde se prevé no maximo 30 metros de altura, onde cada pavimento terd um pé direito de +/- 3 metros. Sabendo disso. Quantos pavimentos teremos nesse prédio. ALTURA == = PAVIMENT! PE DIREITO ® PESQUISAR (RU) PARA PROXIMA AULA http/iwww portoaleare.rs.gov.br/ctm/ Consltar + @ Regime urbaitice confore (UC 434/99 ATURLIZADA PELA LC 645/10, © Aeshamanto Pret SS ees ets 2 Insta Morava 4/2930 AQUI.

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