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Eletroeletrénica Recreativa, Experimental, Profissional e Aplicada. Telecomunicagées, Radioamadorismo e Faixa do Cidada RECEPTOR NCO PSE ID & @. 06-990-H_ — Antenna — SOM NO 8 — Brochura 21 X 28 cm, 68 paginas fartamente ilustradas ‘com anilises, artigos e secdes. Preco de lancamento: Cr$ 500,00 Para quem quer decidir definitivamente e com seguranga a.compra de seu equipamento, SOM NO 8 jé esté a venda. Neste nimero, também s6 artigos inéditos. Veja alguns: ANALISES: —O Super A Stereo Amplifier da Gradiente — O Receptor PSR-50 da Philco — O Toca-Discos PS-900 da Telefunken ( d i - As Caixas LA 260 da Lando @ também outros equipamentos de interesse para o Audiéfilo. BOLETIM TECNICO Nesta segdo, noticiamos os langamentos de novos equipamentos, que estado em fase de andlise. Neste niimero, detalhes sobre os equipamentos da Audiolab (vocé conhece? ) e sobre o Mini-Max da Gradiente. Além destes, vocé ainda encon- trard outros artigos, e também as secdes habituais de Discos e Per- guntas e Respostas. Se tiver dificuldade de encontrar SOM N° 8 em sua cidade, peca-o 4 Caixa Postal 1131 — Rio de Ja- neiro, RJ, 20001. A referéncia é 06-990-He 0 prego em bancas 6 de Cr$ 500,00. Preco para pedi- dos postais: Cr$ 650,00 (com pa- gamento anexo) e Cr$ 750,00 (reembolso postal). A VENDA EM BANCAS E NAS BOAS LIVRARIAS Distribuidores: ——— _ OO, FL oe LOJAS DO LIVRO ELETRONICO @idtcnina Rio: Av. Mal. Floriano 148 — 1° ‘S80 Paulo: A. Vitéria 379/383 Vendas pelo Correio: Caixa Postal 1131 — Rio de Janeiro, RJ — 20001 — Brasil * . » MENSAGEM AO LEITOR ~ Quem nao leu as, revistas de dezembro, deve ter levado susto: “AntennaEletrénica Popular? Que ¢ isto?" Leiam a saga do Projeto AN-EP na pagina 5. ‘Sao duas revistas em uma, como vooés verdo. Na pag. 17 comecam as montagens. Sao quatro, sem contar as de CQ-Radioamadores: um superamplificador de 200 watts (experimentado e aprovado pelo Dr. Pierre Raguenet — 0 que nio é dizer pouco), um dispositivo para verificagéo e ajuste de platinados (pg. 23), 0 “Reflexotest’ da pag. 27, € 0 “espanta-xeretas” da pag. 23: mexeu, berrou! Na parte didética, Capacitores para Principiantes (pdg. 31) vai servir até a certos cobrées que estdo esquecidos de coisas bésicas destes componentes. E as Maquinas Eletrdnicas que Falam (pag. 37) conclyem trabalho iniciado em E-P de dezembro ultimo. Componente do Més, a cargo do Eng? Aquilino R. Leal, apresenta um circuito integrado somador de dois bits. E 0 magnifico pequeno seriado sobre microprocessadores con- clui-se & pag. 45. Para quem nao leu as quatro partes anteriores, ainda esta em tempol Quem vive de reparagoes de equipamentos eletronicos encontrara na pag. 52 0 inicio de um excelente artigo sobre consertos ¢ ajustes em tocafitas de automdveis; nele ha orientago e dicas valiosissimas! €, também, para os reparadores 0 artigo seguinte, na apreciadissima se¢io TVKX, onde Jaime Gongalves de Moraes Filho relata outro movi- mentado caso de oficina Telecomunicagoes divulga, na integra, a recente norma sobre homologagéo e regis- tro de equipamentos de telecomunicagdes; e da informacoes sobre o Ano Mundial das Comunicagdes (pag. 61). Pod Ec RN Um toca-discos revolucionério, digital, com raios laser, € a grande novidade da seco de Som, onde esto as dicas nacionais ¢ estrangeiras do setor (pag. 69). Na pég. 91, comegam as dez paginas de Faixa do Cidadao, com destaqu nesta seeao dinamica de José Américo, para a antena direcional que, sem se mover, orienta a emissao (pag. 97). A partir da 101, assuntos para radioamadores. O “Furdo” garantido! E a antena GSRV (pag. 110), as “futuras”), ¢ a grande solugao para o: de dipolos. Os radioamadores brasilelt feito para sua atividade: € na pig Em continuago, todas as secoes habituai lando de VHF, OSL-Enderecos, Poleiro dos Pic Revista do Livro Eletronico, © que antes ficava no ultimo caderno — as vari 5, uma simbios meiro, a partir da pag ‘ses (de Antenna) © OSP (de Eletrénica Popular). Esto vocés apresentados a primeira AN-EP. Gostaram? Espero que sim! VOL. 89 @ NO1 ANTENNA.ELETRONICA POPULAR ten or origem » mais antiga publicacdo bran fers de "Ridio", revise ANTENNA, furs eda em 1926 por Elbo Diss, 3 quel se reine corporou sua ‘antiga edieso.suplementar ELETRONICA "POPULAR, fundada, om +856 por Gilberto Affonso Penns. de pro priedade de Antenna Edicdes Téencas Ltda, Drincinal organizacso editorial de EletcSnieg os pales de exprers50 portuguese EQUIPE REDATORIAL: © Dirator Responsive: Gilberto. Atfonsa Penna @ Diator Editorial, Gilberto Affonso Penna Kinior © Bh Kempner ® Supe (pag. 103) ¢ sucesso trabalhando em todas as faixas de HF (inclusive 's radioamadores que nao podem ter uma chacara iros_ S80 apresentados a um programa tupiniquim 117, *Paises Trabalhados", de PViMHO. para radioamadores: QAP, Panorama, Fax @Paus. No ultimo caderno, a utilissima tas dos leitores — estd agora no pri- @ das segdes Comentérios, Noticias, Retransmis- GAP. a ®@ JANEIRO DE 1983 @ Euniee Atfonso Penns ® Seeretiria de Reda: Ho: Mario Teabel 8. de Almeoide ® Redator Téenico: Sérgio Starling Gancalves @ Cont toria de Som: Piere H. Ragusrer ® Consul toria de TV: Aleyone F. de Almeida Je ® Consultoria de Informatica: Carlos Afberto M, Marques ® Radioamadoriimo: PY IAP A, PYICRW. PYiCC. PYIMHO, PYIYLA, PY2BBL, PY2TU' © Radio. do Cidatio. PXIE-G422. EXPEDIENTE AdministracSo Conta: Av, Ma. Eloviano 443, 20080, "Rio de Janeiro, FU, Bran End. Tele. “Antenna. Fone (021) 223-2442 (Rede Interna) Filial Rio: Av. Mal, Floriano 148, 1°, Filial So Paulo: R. Viteri 379/289 ~ Fone 4011) 221-0683, IMPORTANTE: 0 Dep, de Correspondéncia ‘do Grupo Ealtorial Antenna & centralizedo ‘0 Rio, Pata seratendise prontamente, qual ‘quer que soja sus residincia inclusive 8 Poule),enderece suae carat © pedidos pos Ref. AN-EP 1062 a tals para: Antenna Caixa Postal 1131 Fo de Janeiro, Rd Bras! ~ CEP 20001 ASSINATURAS — Pocem ser tomads @ in cladas em qualquer paca do ono, mas no sbxongerdo nimaros etrassdos. As aninat "a8 podem ser adquiridsepesioalmente Ios fenderegos acimel oy padidas pelo carrie, ‘eeplieada sbano, od Prego do Exemplar Avil: 9 marcado ne caps aa evista Prego de Assinatur: 1 ano (12 ndimert), Bratil, C$ 6.40.00; Exterior: US'S 25.00 DISTRIBUIDORES — Brasil; Fernando Chinaglia Distribuidora S.A. Rio de Jancra Portugal: Elactraiver, Lda, Lsbos VALORES: Pague com cheque de conts ban série particular (sua ou de qualquer uta pestoal, de qualquer banco, pagivel em quel ‘quer cidode brat, Preeneh em favor de Antenna Edicdes Téenicat Leda, ecrvte com dois tapos paralelos. NSo & preciso vier 6 cheque v Wl VOLUME 89, N.° 1, JANEIRO DE 1983 (AN-EP 1062) SOM 17 © Super 200W (1) 4 . Sulio C, G. Cordeiro 83 Mercado do Som # Indicader do Som 1 Gradiente © 0 D.A.D. Gilberto A. Penna sr. MONTAGENS DIVERSAS. 23 aca o Platinado Durar Mais 4 Pedro Arcos 27 Reflexotest 4 F. G. Rayer 29 Alerta Sonoro Toque-Ativade 4... T, J. Herklots CIRCUITOS E COMPONENTES 31 Capaeitores para Prineipiantes & Francised Busquets 82 Componente do Més — 0 €.1. 7482 () ... Aquilina H.Leat COMPUTADORES E CIRCUITOS LoGICOS 37 As Maquinas Fletrénicas que “Falam” (It — Fim) 45 Microprocessadores: Um Mfinicursa (Vv — Fim) — ‘A Secio de Controle ... Forrest M. Mims PRATICA DE BANCADA 52 Defeitos em A to-Cassetes” L, Davidson. TELEVISAO VEX - A Invasi Niponica ... Joime Gongalves de Moraes F? Jaime Gongalves ide Moraes F? 60 TV-Sintomas © Reméaios TELECOMUNICAGOES 61 Rste € © Ano Mundist das Comunieacies Gi Port, MC 214, 26/11/82 FAIXA DO CIDADAO 91 Gotas, ou Informe dos 11 ¢ 94 Cartas dos Leitores Propagacio 6 96 O Que Ha no Mereado - José Amerieo Mendes, PXIB-Gi3 Um Pouco de Cada Coisa — Trabalhando com An- tenas Duplas .... Jose Amérieo Mendes, PX1E-6129 RADIOAMADORISMO 101 CQ-Radioamadores 19 are 122 Panorama Radioamadoristico 121 Falando de VHF 131 QSL-Enderecos de E-P 133 Poleiro dos Piea-Paus Py2To tes P¥ICC PY2BBL/PYIYLK PYICC/PYIAFA RADIO-RECEPCAO E TRANSMISSAO 1030 “Puri Leopoldo R. A. Silva, PPSWTZ ANTENAS E PROPAGAGAO. 110A Antena GSRV 4 Ney Thys, PYIDWN INFORMATICA, Ai Programa “Paises Trabathados” .... Rhony A.G. Barros, PYIMHQ ERRATA 16 Um “Dimmer"/Luz Psicodéticn NOTICIARIO E SEGOES 1 Mensagem ao Leitor 4 Préximo Numero 5 Comentarios, Noticias, QSP 9 Gula de Bletronica 12 Mini-Bolsa. dos Labreanos 16 QSP-Oltima Hora 40 Splice Fabricar Microcomputadores Novos Produtos — 51 Novo Rel6gio Digital com Tem- porizador 151 Revista do Livro Eletronico (©) Os artigos contidos nesta Revista sé poderio ser reproduzides, no Brasil ou no exterior, mediante auto- Haag 4 Artigas de cardter pritico. 0 ‘Quando identificados com o eliehé “OK om seu cabeeatho, oF protbtipar dat montagens foram subse ‘Antenne, ncluindo-e no artigo umn "quadro” com os comentario respect. A editoragSo de artigos assinadosrestringe-se & padronizaeo de terminologa,simbologia « desenhos, mantend reeebidos dor sutores, expressa e por escrito, da Editora. Reprografias de uso restrito via CCC (ver instru ‘da Editora des no cabecalho) 108 00 Departamento Thenico de © contexto dor originals ‘os Ieitores facultamée comentarios ~ na sa¢lo de carat, de forma concies, compativel com a disponiilidade de espoco — dos temas de artigos que, a sev vr, meracam reparos. Igual crtério se apliea (say 8 necesidade de invocar a Lei de imprensal quanto 8s matérias de response 2/2 Janeiro, 1983 — AN-EP a ee ee ee at . nr ADOTE 0 PADRAG ‘1o"DE QUALIDADE —Q MELHOR EM EQUIPAMENTOS DE TV Compactos, simplificados @ incorporando os mais notéveis avancos tecnolégicos, com poténcias até 20 Watts em UHF, totalmente transistorizados, sem sistema de ventilacdo forcada, e funcionamento Opcional com alimentacdo de baterias, os repetidores 6 retransmissores da LYS ELECTRONIC garantem niveis invejéveis de desempenho em redes de repeticao de televisdo com automatismo total, Possuimos também a mais completa linha de retransmissores de televisdo em VHF e UHF com poténcias desde 1 Watt até 1000 Watts, Os transmissores de TV e FM da nossa linha esta igual- mente entre os meltiores do mercado internacional, LYS ELECTRONIC LrDa. Rua do Riachuelo, 97 - CEP 20.230 Tel.: 24-02% Ru AN-EP — Janciro, 1983 3/38 Dae Teer Lees ease 4/4 Ea hoe Sg PEER Oe TT ee a meer O maximo cuidado 6 dispensado pela Redacao ria elaborago deste indice; contudo, a revista ndo se responsabiliza por eventuais omissdes ou incorregdes que nele possam ocorrer. Alp, Com. Imp. Ltda Cy Antenna Edicdes ‘Téenieas Ltda. 100 ‘Aas Comp, Mletr. toa 89 Baccelli ¢ Garcia Ltda. 12 Castro, Comp, Bletr, Ltda Es 126 Central das Antenas 2 Centro de Divulgacto Téc. Eletr. Pie nheiros oh eae 10 cetetsa . 86 Cosfon Componentes . B Creditenna - 9 ea 89 Delta utenti: 1 D, M, Eletréniea Ltda. ..... Blectrit 4 capa Ksbret sk 148 Fame a Hobby Radio shopping : wz Tdealiza Produtos Bletronicos Ltda. 86 90 Intraco ' 10 Jorge P. Vieira. a Lark Eletronica %0 Lojas do Livro Eletrénico ... 140, 153, 24 © 28 eapas Lys Bleetronte 5 Medicsouna 100 Monitor, Instituto 5 4 Novar, Lojas se 8 Quantum Ind. de Kquip. Eletr. Ltda. 128 Radiotéenica Aurora Lida, ........ B8e 85 Rel das Valvulas Bletronica Ltda, 26 Siplan 136 Stark Eletronica Ind. e Com. Ltda. ... 68 Fecidio, Osear % elepal oe ges Toby Internacional Ltda, eee 8 Tonel Ltda, ..... 1b WreEx : u ‘nitac Componentes EletrOntcos Ltda 38 Embora néo responda pelos atos dos anunciantes, nem endosse necessariamente a qualidade dos respectivos produtos ou servicos, Antenna-Eletrénica Popular suspendera @ publicagao de aniincios de firmas culpadas de atos incorretos para com os leitores. TSE iy ae ee {INDICE DE ANUNCIANTES———— ; ®% Seguranca para Residéncia: Uma Central de Protecao Um FM-Estéreo em Médulos Pré-Montados Carros Elétricos: Passado, Presente e Futuro Som: O Deck Polyvox CP-950D e os Testes de Laboratério Um Comando Automatico “Recepcao/Transmissio” para Estacées de Amador Janeiro, 1983 — AN-EP “a “ @, SITTER SE PCN O “PROJETO AN-EP” Esta fot uma das decisdes mais importantes —e das menos facets! que j4 nos foi dado tomar desde que, em 1941, assumimos a direcdo da pioneira Antenna: unificar, em uma sé revista, a veterana e a cacula Eletrénica Popular. Eletrénica Popular nasceu em 1956 como edicdo suplementar de An- tenna. Deixando a esta as éreas da Eletronica profissional e as de nivel ndo elementar, E-P teve como finalidade atender aos principiantes, aos ama- dores, aos apreciadores da “Eletronica-passatempo”; era, basicamente, uma edicdo em portugués da norte-americana Popular Electronics. Em 1967, : Jace ao término do contrato com a Ziff-Davis (editora da Poptronics) e. ainda, 0 desaparectmento da tinica revista brasileira de Radioamadorismo. e gue era QTC, resolvemos incluir em Eletronica Popular uma secdo radio- amadoristica intitulada CQ-Radioamadores. Este fato originou marcante alteracdo nas caracteristicas de Eletronica Popular, nela surgindo assuntos téenicns que antes eram reservados @ re- vista mater, Antenna. Com o advento das técnicas digitais e o crescente emprego dos microcomputadores em todos os ramos de atividade, a linha divisoria entre Antenna e Eletrénica Popular tornou-se bastante aleatéria; 26s, da Redacao, passamos a ter problemas para decidir se determinado artigo deveria ir para Antenna ow para Eletronica Popular. E qualquer que fosse nossa decisdo, surgiam queizas de leitores de uma ou de outra de nossas revistas. Um deles, leitor de E-P, ao reclamar a escolha de Antenna nara @ divulgaedo de determinada matérta, chegou a acusar-nos de... “di- nheirismo”, ou seja, de escothermos a revista “errada” para forcarmos a venda de exemplares e assinaturas. Tudo isto levou-nos a fazer uma rdpida pesquisa entre leitores thpicos . das duas revistas; as respostas foram praticamente unanimes: preferiam que houvesse wma sé revista que tratasse dos assuntos abrangidos pelus duas. Surgiu, entéo, 0 que chamamos de “Projeto AN-EP” — a unifica- . edo, numa 86 revista, da veterana Antenna e da cacula Eletronica Popular. Vocés nem avaliam quantas dividas tivemos e quantos problemas fo! preciso solucionar! O primeiro: qual o titulo da revista unificada? O titulo ; “ Eletronica Popular tem, inegavelmente, muito maior “apelo de vendas” do que Antenna. Como, porém, deixar morrer wm titulo que em abril vindouro completaré 57 anos de vida a servico do Brasil? Inadmissivel! Assim, optamos por uma unificacdo total: ndo apenas o contetdo, mas também os ttulos das duos revistas; doi nascou o titulo Antenna-Fletronica Popular que esté na capa deste nimero. Outras decisées que tomamos: AN-EP seré continuidade de Antenna, naturalmente; assim, a numeracdo de volumes seguird inalterada. Os assi- nantes de E-P serdo automaticamente inscritos como assinantes de AN-EP. Quanto aos que assinavam as duas revistas, ao passarem para AN-EP, re- ceberdo a soma das assinaturas individuais; assim, quem tiver, por ecem- plo, um saldo de 4 edicdes na assinatura de AN e 6 de E-P passard a ter wma vigéncia de 10 edicdes de AN-EP. O contetido, a diagramaedo dos artigos, a seqiléncia das matérias, a unificacdo de secées semelhantes (esta é uma delas), 0 Sumdrio, 0 Expe- \ AN-EP — Janeiro, 1983 ae a eee ee eee eR ee ke eee ae ee ere diente, 0 novo logotipo Antenna-Eletronica Popular, as tabelas de anin- cios, as informacées para as agéncias de publicidade, os jormuldrios de . assinaturas, a reprogramacdo 70 processamento de dados do Departamento de Circulacdo, aquela imensidaio de pormenores de que a gente s6 se lem~ bra na “hora de fazer”, deixaram-nos num verdadeiro turbithdo! Tivemos escassos dois meses para resolver tudo isto, pois era indispensdvel por em marcha o “Projeto AN-EP” no primeiro més de um novo ano, e, evidente- r mente, ndo conviria esperar pelo de 1984. Durante as muitas e agitadas reunides redatoriais do “Projeto AN-EP” qantas proposicdes tiveram que ser descartades ow, pelo menos, adiadas! ; Uma delas: a apresentacdo grdjica de Antenna-Eletronica Popular, em outro formato, impressdo em off-set, composi¢do “a frio”, diagramacay “arejada”. Néo havia prazo para tanto: foi adiada. Para encurtar uma longa estéria: a reatizacdo do “Projeto AN-EP”, a toque de caixa, foi mais dificil do que a famosa mudanca de Antenna, ha longos anos sediada na esquina da Rua do Owvidor com a Travessa do Ouvidor, para a Av. Marechal Floriano. E no é dizer pouco! Ai tem voces, assinantes ¢ leitores, 0 primeiro ntimero unificado da ve- terana Antenna e sua cacula Eletronica Popular. Provavelmente nele have- ra imperjeicdes; todavia, o saldo entre acertos e desacertos hd de ser alta~ mente Javoravel a voces. Nas 152 paginas deste niimero voces terdo, prati- camenie em igual quantidade, as mesmas matérias que estariam, separada- mente, em duas revistas, a um preco quase duas vezes maior. Ao darmos, em E-P e em Antenna de dezembro, a primeira noticia sobre 0 “Projeto AN-EP”, dissemos que seu objetivo era uma super-revista técnica de Eletronica, se ndo na aparéncia, pelo menos no conteiido. Talvez tenhamos exagerado — mas contamos com a compreensdo e a cooperacto de voces (que nunca faltaram a Antenna em seus 57 anos de extsténcia!) para que isto seja realidade. - GILBERTO AFFONSO PENNA Diretor de Antenna (1941) e Fundador de Eletrénica Popular (1956) ¥ Constatou-se, também, que a conversegao era com referéncia a atividades agropecudrias, inclusive foram identificados os nomes de algumas fazendas e de pessoas que utilizavam o sistema. Apés, foram realizadas medicdes de intensida- de de campo e verificagées locals, que culmina- DENTEL APREENDE ESTAGAO CLANDESTINA EM MINAS GERAIS A fiscalizagéo do DENTEL no més de agosto de 1982 constatou a existéncia de estacao de VHF operando .irregularmente na freqtiéncia de 446,35 MHz pertencente a faixa de freqdencias atri- bufdas ao servigo de radioamador, na cidade de Pouso Alegre, MG. Imediatamente apés esta constatagdo, foram destacados dois agentes de fiscalizagao de Brasilia, DF, que em missio especial se dirigiram a cidade de Pouso Alegre para realizar escuta gravada, bem como localizat e providenciar a apreensao da es- tagéo. Por intermédio da escuta, foi verificado que se tratava de uma repetidora simplex que operava al- ternadamente em transmisséo e recepgao, e que a mesma estava acoplada a uma linha telefénica, pois ouvia-se claramente os sinais de chamada e ruldos de discagem telefénicos. 6/6 ram com a descoberta da estacao, sendo a mesma epreendida pela policia local, © aberto inquérito policial com indiciamento dos responsdveis envol- vidos no caso. Como dentre os envolvidos na instalacéo e operagio da estacdo clandestina encontravam-se radioamadores e permissionérios do servico rédio do cidadao, o Diretor-Geral do DENTEL expediu por- tarias de revogacbes de autorizacdes, com conse- qiente cancelamento das respectivas licengas, dos seguintes implicados: Carlos Gallo Neto, estacéo PY2DEL; Luiz Mo: rals Duarte, estacao PY2EY; Jair Carvalho, estagao PY4ALO; Francisco Pereira, estagao PX2B-6396; Gil- son Afonso Costa, estado PY4YQ; Nelson Corazza, Janeiro, 1983 — AN-EP - Os PY"S"pediram... a Dela realizou... agoraem 36 prestacOes e em todo o Brasil vocé pode comprar no “CONSORCIO" fiscalizado pela fabrica e administrado pela adm. de consdrcios “TRANSVEL", sua Estacdo Delta completa com “Display” e Acoplador. Maiores informacoes com o revendedor Delta de sua cidade ou diretamente com a fabrica A DELTAS.A. IND. E COM. DE AP, ELETRONICOS JI Ts Rua Ptolomeu, 438 — CEP 04762 — Sao Paulo — SP 2% Firma 100% nacional com capital de Cr$ 480 miles AN-EP — Janeiro, 1983 v7 Fe ee PETE TIT a Ae ange gr oo estagéo PY4YTP; Luiz Antonio Novita Martins, es- tagdo PY4XJL; Otto Rudof Jordon Netto, estacdo PYaYHD. @ 0 texto acima foi recebido do Eng? Anto- nio Fernandes Neiva, Diretor-Geral do DENTEL, para divulgacao. — G.A.P FISTEL: 20 VEZES MAIOR! © Diario Oficial da Unido, Secdo |, pag. 24.657, edigdo de 30 de dezembro ultimo, publica 0 Deore- to-Lei n° 1.095, de 29/12/82, que altera a taxa de fiscalizagao da instalacdo das Telecomunicagses. Como se sabe, a Lei n° 5.070, de 7 de julho de 1966, fixou as Taxas do “FISTEL” em funcao do maior salério minimo vigente no pats. Em 1975, face a descaracterizacéo do salério minimo como, fator de correcéo monetéria, o valor da taxa pas: sou a ser calculado sobre 0 denominado “valor de referéncia” Acontece que este valor de referéncla vem sendo estabelecido muito abaixo do salério minimo, (cerca de metade deste ltimo): portanto, explica- se a conveniéncia deo “lea” efetuar uma revisio no critério de taxacdo, 0 qual, por este recente Deecreto-Lel, teve suas aliquotas dobradas. Assim, uma taxa que era de 1 (um) VR passou a ser de 2VR, @ assim por diante. Houve, porém, duas marcantes aberracbes: a Taxa de Instalacio do Servico. Radio do Cidadao, que era de 1/5 do Valor de Referéncia, passou ser de 1 VR, ou seja, 5 vezes maior. Pior que tudo, foi 0 caso do Servico de Radioamador, cuja Taxa de Instalagdo era de 1/20 do VR e aumentou a “bagatela” de VINTE VEZES, passando a ser de 1 Valor de Referéncia! Isto quer dizer que a ins- talacgo (ou a reinstalacéo) de uma estagio de amador esté custando agora Cr$ 11.225,00 © sua Taxa de Fiscalizacéo do Funcionamento (anual, na- ga até 31/3) custard 5.61250 POR ESTACAO. As- sim, quem tiver (como 6 freqiente) estagoes fixas de domicilio principal e adicional. mével e portétil, pagaré a bagatela de Cr$ 22,450.00 neste ano de 198311! © Radioamadorismo 6 objeto de um tratamento todo especial nas Convencdes e Regulamentos In- ternacionais de Telecomunicacoes © por parte das administragdes dos paises membros da U.1.T. Em uma revista especializada, como 6 AN-EP, desne- cessério se torna alinhar os multiplos e ponderé- veis méritos que assequram a0 Radioamadorismo esta posigéo impar dentre os varios servicos do telecomunicacdes Por este motivo, deve tratarse de um mons- truoso engano na elaboracdo da tabela de valores da Taxa de Fiscalizacio — pois é inadmissivel que ‘9 Ministro das Comunicagdes assine um Decreto- Lei de efeitos desastrosos sobre uma atividade que © préprio MiniCom afirma solenemente merecer seu incentive em decorréncia de sua importancia no contexto das Radiocomunicacées, por objetivar (diz uma publicagio do DENTEL) “Pesquisa Cientifica, Aprimoramento Técnico, Intercambio Comunitario, Atendimento a Fmergéncias” Tao logo viu oublicado o Decreto-Lei no D.O.U de 30/12/82, 0 Diretor desta revista telegrafou_ao Sr. Valmir Jacinto Pereira, Presidente da Liga Bra- silelra de Radio Amadores — LABRE, nos seguin- tes termos: “DECRETO 1.995 ELEVANDO INTE VEZES TAXAS FISCALIZACAO SERVIGO_RADIOAMADOR VG QUANDO DEMAIS TAXAS FORAM APENAS CORRIGIDAS VG RESULTARAM SERIO ENTRAVE ATIVIDADE INTERESSE PUBLICO MUNDIALMENTE FECONHECIDO PT SUGIRO IMEDIATA AGAO LABRE PARA CORRECAO EVIDENTE EQUIVOCO GOVERNAMENTAL PT SAUDAGOES | LABREANAS GILBERTO AFFONSO PENNA” Cépia deste telegrama foi remetida ao Diretor- Geral do DENTEL. E indispensdvel que todas as entidades ligadas, direta ou indiretamente, ao Radioamadorismo, Unam-se @ LABRE para que se corrija, com a ma xima_urgénela, 0 monstruoso erro da nova tabela de taxas do “Fistel”! CASSAGAO DE LICENGAS Em sucessivas edicées do D.O.U. vem sendo publicadas, Portarias e “Editais de Ciencia” deter- minando a cassacdo de numerosas licencas de fun- clonamento de estacdes de telecomunicacées, es- pecialmente as do Servico de Radioamador. Embora se presuma sejam elas decorrentes da falta de pagamento de taxas de fiscalizacéo ("Fis- tel"), nao ha, nas referidas publicagdes (salvo uma ou duas excegses), qualquer menc&o ao motivo da cassagdo. € uma falha que deve ser sanada, para melhor informacao dos permissionarios. LABRE: NOVOS DIRIGENTES Sr. Diretor: Levamos ao conhecimento de V.S* que, para © perfodo de 1 de novembro de 1982 a 3t de outubro de 1984, a Diretoria Seccional da LABRE de Mato Grosso do Sul esté composta dos sequintes radio- amadores: PT9OK, Emesto de Sousa Maia. Diretor Seccional -— PT9LI, Sebastiéo de Avelar, Vice-Dire- tor Seccional — PT9SO. Rubens Brandéo Fossatl, Diretor Secretério — PTSIE, Luis Carlos Pecantet, Diretor de Administracdo — PT9EFA. Enildes Flores Acosta, Diretora do Departamento Feminino. Ernesto de Sousa Mala, PT9OK Diretor Seccional (Campo Grande, MS) Sr. Diretor: Temos a honra de comunicar a V.S* que fo- mos eleitos no dia 23 de outubro e empossados nesta data (20 de novembro) Esperamos contar com a colaboracio de V.S* para desempenho da miss4o que nos foi confiada. Diretor Seccional: Manoel Moreira Garrido, PY6MA: Vice-Diretor Seccional: Alvaro Lima Paim 10. PYBAAA. ‘Saudagdes labreanas. Manoel Moreira Garrido, PY6MA Diretor Seccional LABRE/BA (Salvador, BA) © Congratulamo-nos com os eleitos e pedimos- thes que disponham de AN-EP para divulgacao de suas realizacdes. — G.A.P. Janeiro, 1983 — AN-EP a OST REGISTRA © Grgao_oficial da ARRL, a revista norte. ‘americana OST, registra, em sua edigao de outu- bro, a reuniao 'do Gomité Executive da IARU, Re- giao 2, realizada em Brasilia, Com duas fotos — uma da chegada ao aero: porto de Brasilia — a noticia registra as delibe. ragées do C.E, menciona a acolhida dispensada pela LABRE, visitas a autoridades governamentais, passelos pela capital brasileira ¢ Sede da Liga, classificada de “impressive” A préxima reuniéo do Gomité Executive da IARU, Regido 2, sera realizada em Cali, na Colom: bia, pouco antes da Conferéncia Trienal da Regiao 2, ‘que terd lugar de 6 a 11 de junho de 1983 na mesma cidade colombiana INGRESSO NA ARRL Sr. Diretor: Gostaria de ser informado de como proceder para ingressar na ARRL, Rubens Martins, PY2MJT (S80 Miguel Paulista, SP) © Solicitar filiacdo a: The American Radio Relay League — 225 Main Street — Newington, GT 06111 U.S.A., informando seu nome, indicativo de radioamador ¢ endereco completo. A anuidade (que inclui assinatura da revista QST) @ de US$ 33.00; e devera ser paga na ocasido do pedido. — G.A.P TARIFAS POSTAIS Sr. Diretor: E necessério movimentar-se a classe dos ‘ra dioamadores pare a necessidade da reducao da ta- Fifa postal, pois o Brasil é um dos poucos paises que nao oferecem esta vantagem aos radioamado- res nacionais. Conclamamos a sua participagao junto as auto- ridades constituidas, principalmente Deputados Fe: derais e Senadores da RepUblica, para que, unidos neste propésito, consigamos esta vitéria. Waldyr Hogrefe, PYSBVG Jairo de Mello, PYSMJ Leéo Gomel, PYSBTN (Londrina, PR) © Por mais de uma voz temos registrado aqui os paises que, como a Argentina e a Espanha, con cedem reducées tarifarias para os cartdes de dioamadores, considerando-os “matéria cultural”. Todavia, o Coronel-Presidente da EBCT escudase no Art. 34, da Lei n? 6538, de 23/6/1978 que vedada a concessio de isen¢ao ou reducso subjetiva das tarifas, dos precos e pra Tabela Tarifaria, ressalvados os pr tos _internacionais”. A dita lei, ientacdo da propria EBCT, deb do Reino quanto ao arbitrio com que, no é regido 0 monopélio postal. Jé houve quem dissesse que so falta a EBCT mandar que os prd- prios usuarios facam a entrega da correspondén- cia, desde que, obviamente, receba imprevisiveis alteracées feitas pela Empresa no AN-EP — Janeiro, 1983 ~- GUIA DE ELETRONICA COMPRE COM SEGURANCA ro de compras de material eletrénico ulo (que futuramente se estenderd a outras ides brasileiras)_abrange firmas especialmente convidadas © que aquiesceram a0 convite. Embora ‘go seja esta Editora responsivel pelos ator dot anunciantes, suspenderemos (ou recusaremos) publi- ‘cidade de firmas que, comprovadamente, tenham ogido de mé {é perante nossos leitores. TAPE-TEC petites Teton ok, Assisténcia técnica autorizada e distribuidora de componentes originais ATACADO.E VAREJO R. Aurora 153 —S, Paulo Tels.: (ODD 011) 221-1598 2 220-8856 distribuidora autorizada de componentes originais TELECON — Televiséo Consertos Lida {Av. Amador Bueno de Veiga, 2935 Penha Paulo = Fones: 217.3577 ¢ .2944665/198 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS. PARA RADIOCOMUNICAGOES Para Radioamadores, Faixa do Cidadéo e Redes Comerciais. Somos especializados! COMPONENTES CASTRO LTDA. Rua Timbiras 301 ~ Fone 221-4897 — CEP 01208 ‘Sio Paulo, Capital CASA RADIO FORTALEZA eee Transistores — Diodos — SCR Triac ~ LED — Display — Meter — Instrumentos de. M =,Completo Sortimento de Componentes pare ‘rOnica Industral e Profissional Av. Rio Branco, 218 — S,Paulo, SP —tels. 221-2658 62236117 GRATIS! CURSO DE CONFECCAO, DE CIRCUITOS IMPRESSOS Indicado_ para: estudante de sletranica de qualquer nivel, prineipianter, hobbittas, ete. Duragio: & horas (num s6 dia). 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Cor- Gente ate 15.A. Rede 110/ 2a0'V. Utnissima para con Serto de radios, toca-titas ¢ gravadores, trazendo incorporado um Injetor de Sinais e um ‘Medidor de Continuidade ‘Gr§ 18,000,00 “TRANSISTOR CHECKER” (© primero aparetho que festh transistores e diodos e"identifien sua. polaridade ho “proprio cireuito, sem fecessidade de dessolda- qos. além de efetuar os tes- tes também “fora do cir= cut. xs 15.500,00 CONJUNTO CI4 Pesquisador de Sinais ¢ In- jetor de Sinais e Gerador de RF (AM). ¢/saida em 165 Kitz, 990 kHz, 1100 kHz 1.650 kHz. © 3) pequenos fnstrumentos ‘portatels all CEES mentadoe a ilthas, que. s¢ Completam. permitindo ra pida localizagio de defeitos © ealibragio de qual Guer radio receptor de ondas medias, Preco do conjunto: Cr$ 13.500,00 NOVIDADE — Eliminador de Batorlas de 9 volts — estabilizado FONTE ESTABILIZADA ARPEN - ARF-3 Incorpera, além da fonte com salda variavel entre 0 30" e Corrente de 0 2A. ‘um Injetor ve lum Pesquisador de Sinais, Poss smedidores pendentes ‘pi Corrente. Alimentagho de 110/220.V — Ideal. p/con= serto de radios, toca-fitas fe gravadores. Cx$_ 60.000,00 GERADOR DE CONVERGENCIA 19 - VIDEOTRON Possibilita _ajustes rapldos ¢ precisos Ge televiséo a com Ses e branco @ pre to. “Possibilita, os Seguintes convergencia esta- tiene dinamicay 1 Rearidade horizon tale vertical, een- tralizagio de! qua Gro, ajuste de bran- 0, ajuste de pus Teta, Indispensavel b/ téenleos de TV. ‘crs 2.000,00 ajustes GERADOR DE AUDIO GA-7 - VIDEOTRON Utilizando a tecnologia CMOS, permite alta pre- cisao no levantamento de clirvas “de resposias, eurvas de distoreao em audio, na localizagao de festazios defeltuosos ¢ como. gerador de pulses Ou onda quadrada na andlise de elteultos digitale, Frequénela de trabalo: 20 Hz 100.000 Hz. Esealas: 20 Hz-200 Hy: 200 142=9.000 Hr: 2.000 Hiz- Formas 3-00 Hz: 2.000 2100.00 fe ‘ormas de onda‘ senoidal, triangular, quadrada Impedaneia ‘de saida™ 1.000 onms Amplit. max, de salda? 1.3 Vp CEs 16,500,00 crs 100,00 ATENCAO: Na coi CENTRO DE DIVULGAGAO. pra de @ aparelhos, cite © nome gratuitamente wm exemplar de nossa publicacao NICO ELE © més desta revista e voce recebera ‘Transistores © suas Equlvalenclas” RONICO PINHEIR IS PRECOS VALIDOS ATH 28/02/83 — APOS ESSA DATA CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSO VENDAS PELO REEMBOLSO AEREO E POSTAL — CAIXA POSTAL 11205, SP — FONE: 210-6433 Pagamentos e/vale postal ou cheque visado gozam de 10% de desconto sobre os pregos acima. (ENDERECAR O VALE POSTAL PARA AGENCIA PINBEIROS — SAO PAULO — SP) NOME ENDEREGO : CEP: CIDADE: .... ENVIAR: [ Gerador de Barras 'S-7 [Fonte Estabilizada FIC-1 Bi Conjunto cy-1 Fonte Estabilizada ARF-3 [ Gerador de Convergéncia T9 [i Transistor Checker G Hliminador de Baterlas ESTADO: . AN-EP 01/83 Dj Gerador de Audio GA-7 Sine sistema de separacdo (feita pelos proprlos usua- rios) da correspondéncia postada sob o regime de Taxa Paga, esta verificando que isto ainda podera acontecer! — G.A.P. ANTENAS DE ALUMINIO Sr. Diretor Vérias vezes ouvimos nas faixas colegas dizen- do que a antena dipolo de aluminio tem um melhor aleance do que a de cobre, que jé fizeram varios, DX, em condigdes mais favordvels que outras an: tenas. Realmente, tal fato é improcedente. Na verdade, o aluminio substitul o cobre nas linhas de transmissao de energia elétrica, quando ha necessidade de condutores de pouco peso © mator tenacidade. © aluminio conduz bem o calor e a eletricida- de, sendo sua condutividade inferior & do cobre. mas superior & do zinco. Em contato com 0 ar, re- vestese de fina camada’ de éxido, que preserva resto do metal da oxidacdo, mesmo que esteja exposto & umidade. ( 3 Concluindo, as antenas de aluminio com a liga propria, em termos de alcance, séo iguais as de co- bre: 0 que realmente se ganha é no peso, conse- iientemente menor custo e um melhor aspecto visual Odemir Homen de Mello, PYZPJL (Pindamonhangaba, SP) @ 0 missivista, que ¢ Membro da Comissao. de Estudos para Normalizacao de Produtos Extrudados, da Associacso Brasileira de Aluminio, incluiu, em sua carta, pormenorizados informes sobre as’ pro- priedades fisicas do aluminio. — G.A.P © MaIOR Sr. Diretor Apresento-vos, em anexo, fotocdpias de enve- lopes de correspondencias do DENTEL, em respos- ta a esclarecimentos, sugestées, etc., a fim do que, se 0 desejarem, possam publicar na revista a titulo de curiosidade como o maior ou um dos maiores correspondentes, radioamador pessoa fisi- ca, do DENTEL e possivelmente até suplantando pessoas juridicas. Periodo de novembro de 1981 a julho de 1982 Heitor Vianna Posada Filho, PY1EQR/PXt1E-4648, (Niter6i, RJ) © impressionante! Uma dizia de envelopes quo contiveram cartas ou oficios do DENTEL! Estamos pensando em mandar a “documentagéo” para o Book of Records, consagrada publicagao nor americana dedicada a registrar, em ambito mundial, proezas deste jacz! — G.A.P. RADIOAMADORISMO X FILIAGAO Sr. Diretor: Envio esta pequena colaboracéo; caso haja al: gum espaco, gostaria de vé-la publicada, j4 que trata de assunto bastante badalado: Radioamado: rismo X Filiagao, Dorival Garcia Santiago, PY2WZJ (Araraquara, SP) © Certamente o missivista é leitor recente, pois © assunto de sua colaboracao ja foi amplamente de- LANCGAMENTO TRI-EX: BALUN DE FERRITE MOD. BL-50 — Frequéncia de operagdo: 1,8 — 30 MHz, servindo tanto p/faixas de amadores como p/as comerciais. — Hermeticamente fechado (nao usa parafusos), totalmente a prova de égua — sem partes sujeitas a ferrugom. — Facilima instalagao, substituindo com vantagens o isolador central em antenas dipolo e *V" invertido. — Adequado também a antenas cubica de quadro e outras direcionais, — Pode ser instalado suspenso ou em mastros @ torres, sempre sem qualquer dificuldade. — Confeccionado em pléstico ABS de alto impacto, suporta tracdes de até 200 kg — Evita irradiagées pelo cabo, eliminando TVI e BCI — Impedancia 529. — SWR (R.O.E.) 1.2:1 — Suporta até 2kW p.e.p. max. (1 kW em CW) ATENCAO: ESTE PRODUTO PODE SER ADQUIRIDO SEM © FERRITE, SERVINDO ENTAO COMO UM PRATICO, RE: SISTENTE E EFICIENTE ISOLADOR CENTRAL PARA ANTE- NAS — IMUNE AS INTEMPERIES. A TRI-EX DESEJA A TODOS OS LEITORES PAZ, SACDE E FELICIDADES EM 1000. VARIOS MODELOS DE ANTENAS VERTICAIS, DIRECIONAIS, E COLINEARES — MOVEIS E FIXAS P/RADIOAMADORES — FAIXA DO CIDADAO E COMUNICAGOES COMERCIAIS. PARA OBTER O MAXIMO DE SUA ESTAGAO, CONSULTE A RI-EXe AN-EP — Janeiro, 1983 Av. Paula Ferreira, 1517 (ant. 1537) - fone 266-6840 - S. Paulo, SP - C.E.P. 02915, iyi * ee eR ae PSE ST TELS PT ee eS ina aera ke es CO eer ees Cera re YVENDO receptor Kenwood, mod. R-600, para AM. CW e SSB (USB/LSB), cobertura ate 30 MHz, em 30 faixas, indicador de freqéncia digital. Novo (na caixa). CrS_ 150,000,00. Fabio, fone (011) 256-3712, apés 18h, S. Paulo, SP. VENDO toda minha colegio de livros ¢ 1e- vistas de cletrénica. 22 volumes completos de Antenna, por preco equivalente ao do ultimo, fasefculo, ja encaderados, algumas revistas € livros avulsos, Everaldo Reis ‘Teixeira — Qua ra 503, Bloco “C", loja 28, Cruzelro Novo, Bra lis, DP, 70560 COMPRO chave seletora de falxas, ow apenas 18 pastiha (pastilha de alta), do radio HQ 148 X. PYITGL, Tadeu — R. Maria José 651, casa 2 Madureita, Rio, RJ, 21341, Tel. (021) "350-7706, VENDO (oui toco por equipamento de VHF que tenha SSB) uma micro-TV Sharp (VHF e UF), pilha, 110V, bateria, tela de 5 polegadas, praticamente nova (pouauissimo uso). Victor — fone: (032) 881-2105, Av. Oswaldo Fortin! 188, Barbacena, MG, 36200. COMPRO transceptor Delta 120, usado. Ea- mond Ayvazian, PYSYHU — C.P.8029, Curitiba PR, 80000, ‘Tel.” (041) 244-6955. batido e esclarecido nas paginas de Eletronica Po- pular. O que se alega & a inconstitucionalidade do ispositivo que condiciona a emissao de licencas a comprovacio de filiacéo a uma associacao privada. Veja, a respeito, em E-P de maio de 1982 (pag. 423) a Sentenca proferida pelo Juiz Ari Pargendler, da 1 Vara Federal de Porto Alegre, concedendo Man- dado de Seguranca a trés radioamadores,gatichos inconformados com 0 cancelamento de suas licen cas por falta de filiacéo a referida associacéo. O DENTEL restabeleceu as licencas. — G.A.P TRANSCEPTORES “ECONOMICOS” Sr. Direto Sugiro que as inddstrias nacionais de trans- ceptores para radioamador, principalmente a Delta lancem equipamentos de baixa poténcia (50 W) ara operagao mével, com poucas faixas (10 a 20m ou 20 © 40 m), para que o prego seja mais aces. sivel. Aproveito para_parabenizé-lo pelo simples e prético sistema de 0.C.T. Bradesco adotado por essa editora © pelas mensagens ¢ conhecimentos que ela traz a todos seus leitores. Abdala Bittar, PP2ABT (Ceres, GO) wiz + Sa tte PP a Sa ee ee eS ee © 0 que vocé deseja devera vir breve: uma po- quena, mas conceituada, industria brasileira ja tem em provas um transceptor, econdmico e de poten cia moderada, para as faixas de 80 — 40 — 20 ¢ 10 metros. O langamento sera noticiado om AN-EP. Quanto a Ordem de Crédito por Teleprocessamen- to (0.C.T.) bem como o sistema “pague com seu proprio cheque” mostram que o Grupo Editorial Antenna procura “descomplicar” ao maximo seu re: lacionamento com os leitores, poupandolhes, tam bem, despesas $0 9 oymau> © s¥IGOp “eoquOso—IeISe OPSIOA e LIE sd9x opuos ‘M4 002 H0dRE Op eaMIsuNDs> mreIIea — T “OLA vx 9A (+) 5 DIAS vo 3038 ies ‘DODASh+ 18/18 . TRI, TR2 — BCi09, BCLI9, p ONE ETS ae tae oe Se USTA DE MATERIAL ——__ RIO —15kQ, 1W Ci — 1000 pF, styroftex BC29, BCSA9 RU —12k9, 1W CI — 10004, 25 V, eletrolitico TRS, TRA, TRS — 2N30S5, RUZ, RI — 1000, 25 W €8, CO — 2500 8, 10, BDL RIB — 339. /2W eletrolitico: Di a Ds — Byi27, 1Ns00%/9/4/ RIS, RIT — 10.9, 1/2 W aise 5/6/21 ow ponte retifieadora Semikron SKB #0 C 3200/ D9 — LED vermelho R20, R22 Resistores (1/4 W, 10 %) RL — 470KQ 2 —15kQ R3 — 3900 Ra —18k9, 12W RS — 410kQ. ajustaver miniatura. (“trim-pot”) Capacitores RG —10kQ 210 RT 200 3, C5 — a0 pF, 25 V, RO —1kQ, 1W eletrolitico Ro —150 C4 — 180 pF, styrostexe RIG, Ris — 500, termistor (NTC) 2200 R19, RA — 18 kO, 25 W, 5% =279,120 R23, R24 — 0,479, 5W to R25 — 22kQ, SW fo R26 — 100 kQ, potencidmetro, logaritmico (controle de volume provisério) C1 — 2.2u¥, 68, eletrolitico . 25V, eletrolitica TL — Transtormador “driver Audium 1100D (ver texto) T2 — Transformador de alimentagdo. Primério: tense da rede local; Secundario: 36V + 36V, 2 amperes (Willkason 6780 ou similar) CHI — Interruptor simples Fi, F2 — Fusiveis para 2 amperes 31 — Jaque tipo RCA Porta-fusiveis, placa de fenolita cobreada, issipadores de calor, fio, solda, paratusos, etc. tigo para a publicacdo. E quando ja temos “o bran- co no preto” {artigo publicado) e verifica-se que determinado componente — em geral um transistor ou um C.1. — deixou de ser importado, Ai entao € que comeca aquela Via Sacra em busca da “figu- rina”, junto com o restante do material, no co- mércio local. Isto se o felizardo residir em algum grande centro (Rio, SP e algum outro relativamente bem abastecido). Ja lemos correspondéncia de lei tores, residentes em grandes cidades do Nordeste, reclamando nao terem encontrado componentes cor: rigueiros aqui no Rio. Entao, como ficamos? O Super 200 W vem justamente ao encontro das necessidades de uma grande parcela dos leitores (que néo fazem parte do grupo dos bem-aventura- dos), residente fora dos grandes centros neste nos- so imenso pais. Seu circuito 6 de extrema simpli- cidade, nao possui nenhum “gato” escondido (pas- ‘Sou por uma operago “pente fino"), e seus compo: nentes so de uso corrente e de facil aquisicéo. © QUE E O SUPER 200W? © Super 200 W é uma unidade estereofénica de Poténcia, ou médulo de poténcia (“power” para o pessoal de estudio), de Alta-Fidelidade, onde cada canal ¢ absolutamente independente do outro (0 controle do nivel de reproducao e 0 equilibrio en- tre os dois canais ¢ dado pelo médulo pré-amplifi- cador associado ao Super 200 W), capaz de entre gar em sua saida uma poténcia total de’ 200 W RMS (100 W RMS/canal/8 ohms de impedancia de saida com ambos os canais em carga). Para cada canal, tem-se uma fonte de alimentacao independente, até com transformadores de alimentagao separados. Apesar disto parecer complexo — afinal, esta é a filosofia adotada nos aparelhos ditos_ profissionais =~ 0 amplificador aqui proposto poderd ser montado por todo aquele que souber empunhar um ferro de soldar e tiver um minimo de conhecimento de ele- trOnica basica. Mesmo quem nunca se aventurou em montagens um pouco mais complexas poderd AN-EP — Janeiro, 1983 tentar a do Super 200 W. Para estes, recomenda- mos que, em caso de duvida, pecam ajuda a uma Pessoa mais experiente, como um técnico de re Tagao, TV ou um professor, por exemplo. Afinal de contas, “cobra que ngo anda no engole sapo"! Antes de passar a descrigéo do circuito, gos- tarfamos de deixar bem claro que este artigo nao se destina a uma meia duzia de felizes possuidores, ou aqueles que tm acesso a uma sofisticada ban. cada repleta de oscilosodpios duplo-trago, gerado- tes de funcdes, multimetros digitais, distorcimetros ou até mesmo um “spectrum analizer” de audio (que custa qualquer ninharia acima de........ USS 3,000.00). O Super 200W poder ser montado pelo mais comum dos mortais que disponha, no maximo, de um multimetro convencional — mesmo que este soja emprestado! ° PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO. diagrama esquemético de um canal acha-se jstrado na Fig. 1. Este circuito foi extraido de um Boletim Técnico tbrape. publicado ha alguns anos atras. © primeiro estagio, composto por TRI e seus componentes asscciados, tem por finalidade elevar a impedancia de entrada do “power”. TRi trabalha em classe A (operando na parte retilinea da reta de carga) na configuracéo de emissor comum com polarizacao por realimentacdo mista, isto é, tensio- Corrente. O resistor de emissor R3 6 responsdvel Por uma forte taxa de realimentagdo, que permite obter-se uma percentagem de distorcao bastante baixa (de suma importancia em circultos de entra- da) com alta impedancia no circuito de base (en- trada) ¢ baixa impedancia de saida (circuito de co- letor). Esta maneita de operar torna 0 ganho do estégio independente do transistor utilizado, fato bastante interessante no nosso caso. A polarizacio dos dois estégios sequintes néo 6 convencional, merecenda uma explicagéo um pou- co mais detalhada. Parte da tensio que aparece no s 19/19 (1S er 200 W para ia com onda ses ia entrada, para uma 80W RMS, vendo-se, da esquerda para a s0W RMS de 5 fa direita © de cima para fas ondas para 00 2, 500 Mz, 1kHz, 5kHz, 10 kHz ¢ 20 kHz. © Super 200 apresenta uma pequena perda d 16 08 5000 ‘A partir dai, temos tima étima lineavidade, sé indo aparecer uma igelra Instabilidade nas altas freqii@neias a partir de 10 KHz, Janeiro, 1 al " Foro §— i Oseilogramas oo ccothidos na safda do Super et 290 W em 1 ki | para a potencia © ateasvtEy maxima de saida (100 W RMS) com onda quadrada f senoidal, Formas de étima qualidade. emissor de TR3 (jun¢do de R13 com R14) é envieda & base de TR2 por meio do potencidmetro-minia- ura (“trim-pot") RS, que dosa esta aplicagao. Como ¢ acoplamento entre estes dois circuitos 6 direto, sem 0 capacitor de bloqueio, uma variacao de cor- rente em um deles provoca o efeito inverso no segundo; com isto, obtém-se uma estabilizacao au- tomatica, com um transistor compensando 0 outro O capacitor eletralitico G7 (ligado deste elo para a massa), além de desacoplar R12 e R14, evita o eparecimento de C.A. no elo de estabilizacao, fato que invalidaria esta configuracéo. O capacitor C4 tem a finalidade de neutralizaggo, suprimindo os sinais interferentes de freqiiéncia elevada que por- ventura possam ser captados pela fiagéo. O mini- Potenciémetro AS deverd ser ajustado de forma a que se obtenha uma tensio de 12 V positivos sobre 7 (notar que s6 temos tensio negativa, em rela: ‘80 20 referencial de massa, no estagio de saitia apos 0 transformador impulsor 71). 2 © transistor impulsor (ou excitedor) TRS traba-* tha om classe A ¢ tem como carga de coletor a impedancia das bases (de entrada do. estagio de Saida propriamonte dito) dos transistores TRA e RS, refletida através do transformador inversor T1. Gomo a corrente quiescent de TN3 6 clevada — cerca de 250 mA — em decorréncia de sua opera. Go em classe A, podemos concluir que o mesmo ira dissipar uma quantidade razodvel de calor, mes- mo quando nao houver sinal aplicado @ entrada do ‘amplificador. O transformador 11 tem a fin: © sinal presente no coletor de TR3 as bases de TR4 e TRS, © fazer a devida inversdo de fase, indispen: sayel para o funcionamento do tipo de circuito ado- lado, As caracteristicas e os dados para a confeo- ide de acoplar QUADRO!I Poténcia maxima (distoreao total 10%): 125 W RMS Carga (alto-falante com capacidade de 140 W): 8 2 Sensibilidade (f = 1 kHz; P = 100 W): 150 mv Impedancia de entrada: 150 kn Resposta em Freqiiéncia (0,5 dB a 80 W RMS): 20 Hz a 40 kHz Distorcao a 10 W (f = 1 kHz): 0,2% 50 Hz — 0,8% 1 kHz — 0,7% 15 kHz — 1,6% Distorcao Harmonica Total a 100 W RMS: Relagao Sinal/Ruido (P = 100 W RMS): 80 dB ramo + 45 V: 1,9 ampéres Consumo: ramo —45 V: 1,6 ampéres QUADRO I — Relacho das Caracteristicas Técnicas do Super 200 W, segundo o Boletim ‘Téenies da Tbrape. Algumas delas foram verifieadas em laboratério, confornie mostraremos posteriormente, AN-EP — Janciro, 1983 21/21 we, ee Oe, 80 deste transformador serio fornecidos mais adiante com todos os detalhes, pois o bom desem- penho do amplificador depende basicamente deste componente Os resistores R11 © R6 formam um elo de rea limentacao negativa com uma taxa de aproximada- mente 40 dB: 0 capacitor C6, em paralelo com Ait, prové a necessaria estabilidade ao amplifica dor nas altas: freqiéncias. © estégio de saida, composto por TR4 © TRS, utiliza a configuragdo conhecida como Simetria Quase-Complementar em Contrafase com Termina- ¢40 Simples. Traduzindo: sao usados dois transis- tores de mesmo tipo (dai 0 Quase-Complementar) cada um operando com um semiciclo do sinal. © acoplamento entre o circuito ea carga € direto, sem transformadores ("OTL") e sem capacitores (COCL"). Cada transistor fica diretamente ligado em série com a carga e a fonte de alimentacdo. O. alto-falante ligado entre a jungo do coletor de TRS com o emissor de TR4 © a massa, sem neces- sidade dos ja citados elementos acopladores. Os resistores R16 ¢ R18, inseridos nos diviso: res de tenséio que polarizam as bases dos transis. tores de saida, s4o do tipo de coeficiente de tem. Peratura negative ("NTC — Negative Thermal Coefficient") chamados de termistor. Quando a temperatura de TR4 e TRS aumenta,em funcdo de uma sobrecarga qualquer (como, por exemplo, uma carga com impedancia abaixo do valor minimo admissivel, fato bastante comum quando as pes- soas “saem” associando de qualquer modo um nd- mero elevado de sonofletores...), os termistores R16 © A18, acoplados mecanicamente aos dissipado- res onde esto montados os transistores de saida {isto seré visto mais diante na parte da montagem ‘mecénica do Super 200 W), sofrem um decréscimo no valor de sua resisténcia nominal. Como conse- giiéncia imediata, 0 nivel de polarizacdo das bases dos transistores sofre modificagao, tornando-as mais positivas e com a conseqliente diminuicio em sua corrente. A conducdo do transistor decai, a temperatura deixa de crescer (reducdo na dissipa. 0 do calor) e baixa até um valor de equilibrio Isto no quer dizer que o termistor soluciona em definitivo © problema de sobrecarga no estagio de saida. A causa deve ser detectada e o problema sanado. Eles desempenham um papel efetivo na protegdo de TR4 © TRS contra um aumento exage- rado da temperatura, mas sua atuagdo possui algum tetardo. Isto quer dizer que, para um surto de ten- 80 ou mesmo um curto na saida, nao podemos es- Perar uma atuacéo imediata dos mesmos, Para estes casos € glle sao previstos os fusiveis Fi e F2, em série com os ramos de alimentacao. Sao do tipo comum e proporcionam a adequada protegao a0.circuito © seus. semicondutores A fonte de alimentagéo (ndo esquecer de que 6 uma para cada canal) usa, além do transformador de forca, um conjunto retificador (ponte integrada) capaz de suportar a corrente demandada. Se nao for encontrada a ponte retificadora indicada na Lis- ta de Material, a solugdo esta na associacao de diodos em paralelo, tal qual é indicado na Fig. 1 Uma vez que os niveis de sinal em jogo num mé- dulo de poténcia so bem mais elevados que aque- les existentes em um pré (da ordem dos mV), os requisitos de filtragem so bem mais folgados, no presente caso. Assim, para o filtro adotam-se ape- nas dois capacitores eletroliticos, obtendo-se assim uma filtragem suficiente e adequada ao circuito em suestao. © Quadro 1 mostra as principais caracteristicas do Super 200 W relativas a poténcia, distorgdo, con- sumo, etc. Nas Fotos 1a a 7a temos os oscilogra- mas do amplificador, entregando 80 W RMS a uma carga de 8 ohms para onda senoidal na entrada e, nas Fotos 1b a 7b 0 mesmo conjunto de oscilogra mas para onda quadrada na entrada. As Fotos 8a e db apresentam a resposta do Super 200 W operan- do a plena poténoia (cerca de 100 W RMS) em 1 kHz. Estes oscilogramas so provas irrefutaveis, do excelente desempenho do circuito que, acredi tainos, iré agradar a um grande ndmero de leitores (NR). Agueles que desejarem poderéo comparar 98 resultados aqui apresentados (formas de onda © caracteristicas) com os publicados nas andlises de aparethos comerciais publicados na revista SOM também do Grupo Editorial Antenna. Além de se igualar ou até mesmo superar em desempenho mui- tos dos citados aparethos, 0 Super 200 W possui zinda as citadas protegées. eficientes mesmo quan- do 0 aparelho estiver a plena poténcia Enfim, © Super 200 W é um amplificador ro- busto, de alto desempenho, e que dara muito or- gulho e stisfacdo a quem se dispuser a monté-lo (isto sem falar na admiracao © prestigio ganhos entre os familiares e amigos!...) (Continua no préximo nimero — OR 2127/a) N.R. — A dupla de analistas de equipamentos de Som, para o Grupo Editorial Antenna verificou em laboratorio 0 desempenho do Super 200 W, ¢ confirmou a veracidade das informacées fornecidas pelo Autor. © SUPER 200 W Na Segunda Parte, a execugéo da montagem com as plaquetas de cireuito impresso e respectivos chapeados, os detalhes de execucao, 0s macetes de bancada! Nao percam! 22/22 De Ne ans neg Se TE RET Ae RRR erat Nene Te ey Janeiro, 1983 — AN-EP . PLATINADO DURAR MAIS" ESTE instrumento serve para con- trolar a fracéo de tempo em que 0 platinado do distribuidor permanece fechado (angulo de fe- chamento), e que deve ser tal que permita 0 armazenamento de energia necessario na bobina pa- ra produzir a centelha. A eletrotécnica ensina que a energia armazenada por uma in- dutancia é uw ee 2 onde “I” é a intensidade da cor rente que flui através da bobina Portanto, a fim de que a bobina possa armazenar a energia neces- séria, 6 indispensével que a cor- rente | alcance um certo valor. Alem disso, quando se aplica uma tensdo aos terminals de uma bobina, a corrente no assume instantaneamente um valor esté- vel, seguindo, ao invés, uma evo- lucao particular, no caso, uma va- rlagao exponencial, e por esse motivo 0 tempo de fechamento nunca deve ficar abaixo de um certo limite, Pois bem, o disposi- tivo descrito a seguir 6 capaz de medir esse tempo, e proporcionar uma indicagao imediata sobre o funcionamento correto do siste- ma de ignicgo de qualquer vei- culo, avisando a seu proprietério, AN-EP — Janeiro, 1983 PEDRO ARCOS Saiba sempre como esta o platinado do seu carro, montando o dispos' quando necessario, que esta na hora de substituir 0 platinado ou a proceder a uma rigorosa regu- Tagem da ignigio, © SISTEMA DE IGNIGAO © sistema de igni¢ao do mo: tor a explosao serve para produ- zir uma centelha que provoca a ignicdo (explosdo) da mistura combustivel-ar nos diversos ci lindros. As fungdes que deve ‘cumprir, portanto, sao essencial- mente duas: a producdo instan- tanea de uma série de pulsos de alta tensdo, suficientes para pro- vooar na vela uma centelha de alguns décimos de milimetro; e sua distribuicéo segundo uma ‘or- dem preestabelecida aos diver- 80s cilindros, em sincronismo ‘com 9 movimento do motor. Os componentes do sistema de ignigao sao: a bateria, a bobi- na, @ 0 platinado-distribuidor. Es- tes stio obviamente os clementos fundamentais do sistema, pois. a eles esto ligados outros peque- ‘nos componentes, que desempe- nham as diversas’ fungdes neces- séfias a0 bom funcionamento do veiculo A bateria constitui a fonte de energia elétrica do carro, propor- cionando a corrente necesséria ivo aqui descrito, para alimentar os elementos elé- tricos do automével. ‘A bobina ¢ formada por um nicleo de laminas de ferro doce, os quais esta o enrolamento pri mério e 0 secundario. Este dlti- mo, que esté mais proximo ao nucleo, 6 feito com um numero muito elevado de espiras de fio finissimo, tendo uma extremida- de ligada a massa, ou ao primério, enquanto a outra sai da bobina & 6 ligada ao distribuidor. O enrola- mento primario tem um ndme- ro menor de espiras, de fio mais grosso, e esta ligado por um lado & bateria, e por outro ao platina- do que se encontra no distribui dor. conjunto dos dois enrola mentos esta geralmente mergu- hado em leo num invélucro me- talico, formando um sistema mub- to compacto que tem apenas trés terminais: os dois de baixa ten- sao, do primario, e o de alta ten- so, do secundério, platinado-distribuidor 6 um dispositivo cilindrico concéntrico, acionado diretamente pelo eixo do istribuidor. O cabo procedente do primério da bobina, de baixa tensao, é ligado ao platinado. © excéntrico situado no eixo provoca a abertura periddica dos (©) Radiorama, n° 173, 23/23 ENTRADA 0. FIG. 1 — Dingrama esquemético do dispositive de controle do estado do platinado. contatos do platinado, que inter- rompem a ligacdo entre a bobina (enrolamento primatio) © a mas- sa. Uma vez que 0 outro extre. mo do mesmo esté permanente- mente ligado a bateria, tem-se uma interrupeao do circuito pr mario que induz no secundario uma alta tense que provoca a centelha nas velas. No caso de mais de quatro cilindros, para evi- tar aberturas e fechamentos de- masiado curtos, costuma-se em- pregar dois “martelos” de platina- do funcionando em conjunto, para se obter um rendimento maior. CIRCUITO IMPRESSO 24/24 © ESTADO DO PLATINADO Depois de tudo o que se dis- se sobre o platinado, torna-se bem claro que este constitui um dos elementos mais sujeitos a desgaste, ¢ a causa de frequen tes defeitos no funcionamento do carro. Os proprietarios de automo- veis normalmente nao segue uma regra definida para o contro- le do platinado, pois que se | mitam a, de vez em quando, substitui-los, principalmente quan- do encontram dificuldades nas FIG. 2 — Chapeado da montagem, mostrando a disposiedo da plaqueta ¢ demais componentes dentro da caixa do aparelho. LISTA DE MATERIAL: Semicondutores ‘TRI, TR2 — BCSis ou equivalente Di a Dé — 1N4004 ou equivalente D5 — Diodo zener de 4,7 V, 1W Resistores (todos de 1/4 W, 10%) Ria RS —1ko Ri —3akQ RS — 2200 RG — 5kQ, potenciometro near Diversos Mi — Miliamperimetro de 1mA, de fundo de escala (CHI — Interruptor simples Uma pitha de 1.5 V com port pills, ealxa metélica ou Pldstica, dois bores para pino-banana, um botio para RG, tio de ligacto, parafusos, solda, ete pertidas do motor ou quando per- cebem uma perda de poténcia. O Préprio. mecanico muito raramen- te se detém a examinar o estado de desyaste do platinado, timitan- dose 6 um exame visual superfi- cial Durante o funcionamento do motor, 0 pletinado esta sujeito a fortes solicitagdes_mecanicas elétricas. Estas ultimas so pro- vooadas pela corrente elevada que deve interromper, suportando os conseatientes altos picos de ten- so que produzem centelhas na sua abertura.. Apesar de sua ele- vada resisténcia mecanica, 0 des- gaste 6 inevitavel. A passagem da corrente aquece as superficies de contato, a8 corréi e as desgasta, provocan do uma diminuicéo progressiva do rendimento global do sistema de Ignigdo, sobretudo _no_inverno, quando o motor necessita de seu ajuste mais preciso © ciRCUITO Pelo diagrama _esquematico da Fig. 1 notamos que sé em- pregados dois transistores de si- . © sinal tirado dos ter. minais do platinado é retificado pela ponte de diodos D1 a D4, com 0 objetivo de suprimir os pulsos negativos, transformando- 08 a0 mesmo tempo em pulsos positivos. Antes de ser aplicado a0 cir- cuito amplificador, os picos da Janciro, 1983 — AN-EP a +200 v +12 ov —80V A medida do estado de desgaste do platinado se re- sume na medida da resistén- cia de contato dos mesmos. Por outro lado, este valor ro- sistivo 6 tao baixo que o em- prego de um ohmimetro no mal no conduziria a indicagau Gtil_alguma, Torna-se muito mais. til medir a resisténcia de contato com o platinado “trabalhando”, uma vez que a passagem da’ corrente, e con- seqilente aquecimento das par- A RESISTENCIA DOS CONTATOS DO PLATINADO cONTATO ABERTO, ib TEMPO DE FECHAMEN. iro. TEWro conrara poem f z conrard FeBADS © controle oscllografico da tensio mos terminais do platinado é visto nna forma de onda de cima, que apresenta picos de tensio provocados pelas sobrecorrentes, que alcancam e superam 0$ 200. 0 dispositive Geserito no texto transforma a tensio original na forma de onda reproduzida embaixo. tes, pode alterar considera- velmente este valor. Parece, Pols, necessério o emprego de um instrumento concebide es- pecialmente para essa finali- dade, capaz de fornecer uma indicagéo til da resisténci de contato do platinado, en- quanto 0 motor esteja funcio- nando. © circuito que desempe- nha essas fungdes € extrema. mente simples, porque seu funcionamento ‘se baseia na medida da queda de tenséo que se estabelece nos termi- nais do platinado, quando este € percorrido por uma corrente. Se se tivesse que anali- sar, com um osciloscépio, 0 sinal presente nos. terminals do platinado durante o funcio- namento normal do motor, 0 Ieitor se defrontaria com uma forma de onda muito comple- xa, que néo uma simples vari G40 de tensao entre 0 e 12V. Notar-se-ia a presenca de pi cos de tensao positivos @ ne- gativos, devido as sobreten- s0es de abertura e fechamen- to, que chegariam, inclusive, a superar 200 V, como se indica claramente na figura que apa- rece neste quadro. Mas o que interessa, na realidade, é a medida do tempo de fechamen: to, durante 0 qual a tenséo nos terminais do platinado se reduz praticamente a zero. O circuito do nosso dispo- sitivo deve transformar a for- ma de onda mostrada na parte superior da figura na onda c fada que vemos na parte ii ferior da mesma, medindo, Portanto, 0 tempo de fech mento. Para sermos mais pre- cisos, na prética convém medir a relagao entre o tempo aber- to e 0 fechado, nao estando vinculada esta‘ grandeza 20 numero de rotacdes do motor. Portanto, a medida correspon- de ao angulo em graus em que © platinado permanece fecha- do durante um ciclo, tensdo retificada séo ceifados pe- lo diodo zener D5, em aproxima- damente 4,7, limitando a este valor a tenséo aplicada a secdo eletronica do dispositivo, propria. mente dita O transistor TR1, 20 qual se aplica a tensio por meio do divi sor resistivo formado por R2 e 3, atua como quadrador da onda. Efetivamente, a tensao presente nos terminais do zener D5 apo- nas superando o valor de 1.2V, TRI entra em conducdo e curto: circuita (levando a aproximada- mente OV) a tensdo na base do transistor seguinte, TR2, fazendo- © entrar em corte. ‘A fim de que TR2 possa con- duzir, fazendo fiuir corrente polo AN-EP — Janeiro. 1983 instrumento indicador (M1), 6 ne cessério que a tenséo nos termi nals do zener soja inferior a apro- ximadamente 1.2 V, 0 que corres- Ponde a um segundo fechamento do platinado. AJUSTE Se se ajusta o-potenciémetro RG de modo que, em condigdes de Fepouso, ou seja, com a entrada do circuito desligada do _pla- tinado © com CHt fechado, o pon- teiro do miliamperimetro soja le- vado ao fundo da escala, as indi- cacdes do dispositivo, quando em uso, serao proporcionais a relagao entre os tempos de fechamento e de abertura do platinado(%). Inclusive, dependendo do tipo par- ticular de distribuidor empregado, Pode:se conseguir até a indicagao do tempo de fechamento (expres- sa diretamente em graus, referi- dos ao virabrequim Em um motor de quatro ci dros, cada ciclo de abertura e fe- chamento se realiza em um tempo correspondente @ rotacao de 90° do virabrequim. Por isso, € muito mais cémo- do fazer 0 ajuste de fundo de es- ‘ala, com o motor de quatro eilin- dros na indicacio de "9", ou "90", ou “900”, dando o instrumento Indicagdo diretamente em graus (aplicando este raciocinio, pode- se ajustar o fundo de escala para “6” ou “60", para o motor de seis 25/25 FIG, 3 — Face co breada da plaqueta de clreuito impresso confeecionada para esta montagem. baht 2B tet s See On FIG. 4 — Dispostcdo dos ‘componentes sobre a pla- queta da Fig. 3. cilindros, e para "45" ou “45 para motores de oito cilindros). De outro modo, seria necessério refazer a escala do instrumento, ou entao aplicar a relacdo: 3,60 Graus = % indicagao ni’ cilindros. nna qual o termo *indicagao” se re- fere ao valor lido no instrumento, supondo um fundo de escala igual a 10. MONTAGEM ‘A montagem do dispositive para o controle do platinado se fara segundo o chapeado da Fig. 2, depois de ter executado o Circuito impresso reproduzido na Fig. 3, ¢ terlhe soldado os com- ponentes, conforme a Fig. 4. ‘0 miliamperimetro Mt, como todos 0s outros componentes do aparetho, nao é erftico. Isto quer dizer que 6 perfeitamente pass substituicdes por elemen- tos similares, ndo necessariamen te equivalentes. Para a alimentacéo_é sufi ciente uma pilha de 1.5V. mas ‘ tensdes entre 3 © 4,5V nao pre- judicam em absoluto o aparelho. ’ ‘A comprovacdo prévia de seu funcionamento se efetua com a ajuda de um amplificador de bai xa fregiiéncia, com uma saida de aproximadamente 3 V. D(RD 0482.31) o RCs * Se vocé necessita de cinesé6pios para TV em cores, quaisquer que sejam as dimensées, nao deixe de consultar-nos! Somos os'distribuidores RCA para todo 0 territério nacional, e fazemos remessas para qualquer estado. Precos Especiais para Lojas e Oficinas. rei das walwulas ELETRONICA LTDA. Rua da Constituigio, 33-19 andar — telefones: 242-3136 e 224.0679 e-Rua da Constituigio, 59 Loja e Sobrado ~ tolefones: 224-1573 e 232.4765 CEP 20060 — Centro, Rio de Janciro, Fu. ae 26/26 Janeiro, 1983 — AN-EP . DIVIRTA-SE MONTANDO ESTE DISPOSITIVO, E ACABE COM A DISCUSSAO PARA SABER QUEM FOI ESTE 6 provavelmente 0 indica * dor de “rapidez", ou de prior- dade, que o principiante pode mon- tar. Tem dois transistores, dois , resistores, duas lampadas e dois interruptores de prosséo — mais bateria e caixas. O baixo nimero de componentes, por conseguinte, tornao um projeto ideal para o principiante. Determinados jogos com car- tas dependem da resposta mais rapida para se ganhar. Em jogos de charadas, aquele que primeiro souber a resposta pode ganhar. Um outro jogo pode ter uma ter- ceira pessoa lendo bem devagar, enquanto os dois competidores, cada um tentando ser o primeiro a identificar quando uma palavra com “B” (ou uma outra letra es- colhida) surgir. Um outro, ainda, 6 praticado jogando moedas por um terceiro; aquele que acertar primeiro “cara” faz um ponto, en- quanto uma adivinhacao rapida, mas errada, perde um ponto. Em todos estes jogos, pode eventualmente haver uma disputa sobre quem foi o primeiro de fa- to. Um indicador de prioridade, como 0 deserito aqui, elimina esse argumento da disputa. DESCRIGAO DO CIRCUITO © diagrama esquemético do aparelho” completo esté na Fig. 1. Nao se necesita de in- terruptor liga-desliga porque am- bos, CH1 e CH2, sao do tipo nor- malmente aberto. Um jogador tem uma pequena “caixa” contendo CHi, LP1, Rt © TRI, © 0 outro, uma outra caixinha, com GH2, LP2, R2 e TR2. A corrente de base para TRI € fornecida normalmente por Ri. ligado a0 coletor de TR2, € a cor- rente de base de TR2 ver por in- termédio de R2, que esta ligado ao coletor de TRI. Desde que LP1 e LP2 nao estejam acesas, Rt fe R2 esto, para efeito pratico, ligados ao positivo da alimenta- 0. Se CHI 6 fechado primeiro, ligando 0 emissor de TR1 a mas- sa, TR1 pode drenar uma corrente de base através de Ri, fazendo surgir uma corrente de coletor, O PRIMEIRO. F.G, RAYER através de LP1, que assim acen- de. Se, agora, CH2 ¢ fechado, a base de TR2 ndo recebe polarizs ao, pois R2 se encontra ligado 8 massa através do coletor de TRI, que esté saturado. Assim, TR2 fica bloqueado, néo recebe cor- Fente de coletor e LP2 permanece apagada 3 Caso CH2 fosse apertado pri- meiro, a situagdo seria inversa, i no podendo LP! ser acesa aper- tando-se CH1, Deste modo, nota- mos que aquele que for o primei- re jogador € quem aciona o cir- cuito instantaneamente. A lampada indicadora do ven- cedor permanece acesa enquan- to seu botéo estiver apertado. Quando este € solto, 0 circuito volta a seu estado original. 2 (9 (©) Syndication Internationaly ICA Press; direitos exclusives, para o idioma portugués, de Antenna Edi- oes Técnicas Ltda. (Tradurido por Péter Koppany Juhész © adaptado go mercado brasileiro pelo Dept? ‘Téenico de AN-EP.) ae |— LISTA DE MATERIAL — Semicondutores TRI, TRE — 2N3704, 2NITIL ou equivalentes Resistores (1/4 W, 10%) Ri, R2— 1kQ Diversos CHI, CH2 — Botio pulsador, hormaimente aberto LPi, LP2 — Lampada de 6V, 40mA, com suporte BI — Bateria de 6V, composta de quatro pilhas pequenas do tipo lapiseira, duas caixas cilindricas de pléstico, de aproximada- mente 60 mm x 40mm de Giametro (veja texto): dois parafusos com porea © dois terminals de solda; fio de ligago, aproxima- damente 1m de cabo de quatro vias, ete. @ Sy TRI e TR2 FIG, 2 — Detathes de interligactio das duas caixas (“chapeado’ ‘Todos os componentes so montados nas tampas ¢ lgados dire- tamente, © comprimento do cabo de interligacto entre elas & ‘uma questo de escotha, mas 1m parece razoavel. MONTAGEM A execucdo pode comecar ar- ronjando-se dois copinhos plasti 0s rigidos, com tampa. Vale lem- brar aqui que queiquer caixa, de pléstico, de medidas apropriadas pode ser usada. Isto evitard qual: quer problema de isolagao. Pren- demse dois terminais de solda, um em cada tampa, juntamente com 08 interruptores’e as lmpa- das. Os dois transistores podem, entio, ser soldados em seus Ite FOTO 1— 0 “aparelho" terminado, mostrando a fiacio na tampa de uma das caixas plisticas. Ohserve o emprego do cabo de" quatro vias. gares. Observe, na Fig. 2, que o terminal de base (B) dos transis- tores 6 “flutuante”, e se neces- sério, pode até ser fixado & tam- pa com cola epéxica, para evitar curtos-circuitos com ‘outros com- Ponentes. Passa-se, entéo, um pequeno cabo de quatro vias por um furo no fundo de cada caixa, e liga-se como indicado na Fig. 2. Temos, agora, uma unidade completa, in- telramente montada. Se as calxas, neste estado, parecerem feias, po- snato”” derdo ser pintadas a gosto, ou en- téo cobertas com “Contact”, so mais fécil ‘A segunda unidade ainda esté Por terminar, e necessita a inclu- s&0 das quatro pilhas que consti- tuem uma bateria de 6V. Foram usadas quatro pilhas pequenas do tipo lapiseira. Coloque-as em um suporte apropriado ¢ ligue os fios vermelho (positive) e preto (ne- FOTO It — Vista do apare- Tho montado, mostrando as pllhas dentro de um dos co- pinhos gativo) aos _pontos “BI+" “Bi—" respectivamente (Fig. 2) Note que as dimensoes dos co- pinhos serdo determinadas pelo tamanho do suporte das pilhas (por questao de estética, 6 con- veniente que os copinhos sejam de mesmo tamanho). UTILIZAGAO Uma vez que 0 circuito 6 mul- to simples, vocé nao pode tes- télo, a nao ser efetivamente em uso. Entretanto, como todos os projetos feitos em casa, é impor- tante verificar erros e, em parti- cular, pontos de solda e curtos- circultos. (Eve 0179. 18) e ° oe e ¢ SE vocé j4 teve alguma vez o problema de tentar trabalhar, quando esta por perto uma crian- a com o irritante habito de brin- car.com os aparelhos da sua ban- cada e inevitavelmento os que- brando, entéo este & 0 projeto ideal para vocé. O Autor desco- briu que ele mantém as criangas quietas @ ocupadas: 0 Unico pro- blema ¢ reavé-lo! © Alerta Sonoro ¢, operado por meio de um par de contatos de toque, que com um dedo em cima produz um apito alto. O api- to cessa ao se retirar 0 dedo dos contatos. O aparelho nao necessi- ta de chave liga-desliga, visto que @ corrente de repouso é pratica- mente desprezivel — da ordem de wA — de modo que a bateria tem uma boa durabilidade. Este pequeno aparelho tam- bém pode ser usado como uma campainha para porta ou, talvez, como 0 estgio de audio de um sistema de alarma, ou mesmo co- mo sensor de umidade. As apii cagoes so inumeraveis, DESCRIGAO DO CIRCUITO © diagrama esquemético do Alerta Sonoro, que se mostra na Fig. 1, pode ser dividido, por con- veniéncia, em duas partes: um in- terruptor de toque ¢ um oseilador. O interruptor de toque, que é basicamente um amplificador de ganho muito elevado, 6 constituf- do por TRI e TA2. Foi usada a configuragao Darlington para con- segui-lo. O ganho total deste ar: ranjo 6 aproximadamente igual ao produto dos ganhos individuais de TRi e TR2 — que é da ordem de pelo menos 15.000. AN-EP — Janeiro, 1983 ALERTA SONORO TOQUE-ATIVADO _ Ganhe a tranqiiilidade de que vocé precisa, montando este brinquedo para a garotada, que também poderd ser usado como campainha, ou como detector de chuva ou umidade. T. J. HERKLOTS* Para se ligar o dispositivo, co- foce-se um dedo entre os conta tos de toque. Com isto, a corren. te de base de TR1 passa através do dedo. O resistor Ri limita esta corrente para aproximadamente 21 WA, no caso de haver um curto- circuito entre os contatos. A resistencia do dedo entre os contatos de toque controla até certo ponto a pureza da nota, uma vez que ela controla corrente de base de TRI. Com um dedo umi- do, 0 pat Darlington satura'e a ‘ota é clara. Um dedo seco pro- duz um som um pouco mais ds- pero, © oscilador 6 do tipo de re- laxagao formado por um par com- plementar de transistores, TR3 TR4, que produz uma onda qua- drada em freqiéncia de audio. Este tipo de oscilador deve ser ligado a uma carga (alto-falante) de baixa impedancia, pois no caso de se usar um alto-falante com impedancia maior que 159, 0 cir- cuito pode se tornar instavel. © circuito drena cerca de 30mA, quando produz som, de modo que, usando-se uma outra bateria (0 circuito também funcio- na com 9 V), certifique-se de que a mesma pode fornecer essa cor- rente, MONTAGEM © aparetho deve ser montado numa caixa pléstica de aproxi- madamente 114 mm x 76 mm x 36 mm. Recomendase néo usar caixa menor. A caixa tem uma tampa presa por dois parafusos auto-atarra- xantes. Tomase esta por base. Retirada a tampa, fazem-se alguns furos no fundo da caixa, afasta- dos de aproximadamente 5 mm entre si, para servir de abertura para o altofalante. Este ultimo pode, entiéo, ser colado em seu lugar, com uma cola forte, como Araldite ou "Super Bonder* Foram usados dois percove. jos folheados (nao servem os pin- tados) para 0s contatos de toque. Fazem-se na caixa dois furos de 4.5 mm para acomodé-los, mais tarde. A maioria dos componentes, ‘excetuendo a bateria e 0 alto-fa- © ©) Syndication Internationaly ICA Press; direitos exelusivos, para 0 Idioma portugués, de Antenna Eat. ‘eOes Téenicas Ltda. (Traduzido por Péter Koppény Juhise e adaptado 20 mereado brasileira pelo Dept? Téenico de AN-EP.) 29/29 CONTATOS DE TOQUE FIG. a eee ge ee ee 1 — Diagrama esquematico completo do Alerta So- noro Foque-Ativade. lante, 6 montada numa plaqueta de circuito impresso universal, de 16 filetes por 16 furos, recortada de uma plaqueta maior. Somente ha interrupcao em um filete como se indica na Fig. 2. Os dois fios de ligacao de- vem ser soldados primeiro, de- pois 08 resistores, 0 capacitor € ‘entao 0s quatro transistores. Man- tenha todos. os componentes, in- clusive 08 transistores, to proxi mos do impresso quanto possivel. Agora, os fios da bateria po- dem ser soldados ao circuit im- 30/30 FIG. 2— Detalhes completos para a fiagio do aparelho. Somente bd uma interrupeio a ser felta, no filete 0-12, R3 é um compo- nente mentado verticalmente (perpendicular & placa). presso, assim como os do alto- falante: Solde, em seguida, uma das extremidades de cada um dos fios dos contatos de toque (perceve- jos folheados) 20 impresso, ¢ passe a outra extremidade, atra- vvés dos furos, para o lado de fora da caixa. Solde esta a haste de cada uma das tachas. Agora, as mesmas podem ser puxadas para dentro de seus respectivos furos, € suas hastes {com os fios sol dados) dobrades até facearem com a superficie interior da caixe. DIREGRO bos FRETS @norncieoe LISTA DE MATERIAL — Semicondutores "RL, TR2, TRS — BCLOT ou equivatentes Rt — BCL, BCaM ow equivalentes, Resistores (toclos 1/4 W, = 10) Ri — 220kQ. Ro — 47k RS — 93k Ra — 220 KQ, potenciometro- miniatura de pré-auste de montagem horizontal (trim-pot”) Capacitor C1 — 0, pF, poliéster, 28. Diversos Fte, — Alto-falante de 8, ‘com 6§mm de didmetro BL — Bateria de 6V (quatro pillhas pequenas ligadas ‘em série) Plaqueta de cireuito impresso universal, com 16 filetes de cobre © 16 furos, suporte para quatro pilhas pequenas; ealxa plastica dp 114 x 76 x 38 mm ou similar, dois percevejos folheados para os contatos de toque, tio de ligagio, solda, etc. Uma gota de cola epéxica pode ser usada para fixé-las. Agora a bateria, que consiste simplesmente em quatro pilhas equenas, num suporte, pode ser ligada ao’ conector da mesma, © © circuit testado, colocando-se um dedo nos contatos de toque. Beve-se ouvir um som alto, que pode ser alterado, até certo ponto, girando-se R4. Caso isto nao aconteca, verifique a fiagdo ou os letes de cobre na plaqueta, que podem ter sido interligados por um pingo de solda. Se tudo estiver correto, po- de-se por agora o suporte da ba- teria em seu lugar, a0 lado do al- tofalante. Usa-se| uma pequena quantidade de massa epéxica (CDurepoxi") para fixélo. Poe-se mais um pouco de massa epéxica no ima do alto-falante, apertando- se, firmemente sobre este a placa de circuito impresso, com os com- Ponentes voltados para a frente da caixa. Pode-se, entdo, prender a tampa com os parafusos, de- pois do que o aparelho esta pron- to para 0 uso Gi (EVE 0479.208) Janeiro, 1983 — AN-EP _CAPACITORES PARA PRINCIPIANTES* Capacitores reduzidos a expressd4o ma simples: uma apresentacéo is simplificada e acessivel para um dos componentes eletré6nicos que maior variedade de as pectos e caracteristicas pode apresentar. FRANCISCO BUSQUETS BOA parte das nocbes fisicas até aqui expostas interessam ao leitor principiante, pois os conceitos mais importantes séo 0s seguintes: 0 valor capacitivo, ou capaciténcia, do capacitor, sua tenséo de trabalho e, 0 mais im: portante de tudo, o fato de que © capacitor é um componente que se deixa atravessar por correntes elétricas variéveis, e nao pelas continuas. Mas, vamos em ordem, comecemos’ pela simbologia deste importante componente ele: tronico, AN-EP — Janeiro, 1983 Na linguagem representativa de todo o mundo, o capacitor se indica desenhando duas linhas Paralelas (Fig. 1), que tem uma elagdo precisa com a realidade, Porquanto 0 capacitor mais ele- mentar € constitufdo por duas la minas dispostas de face uma para a outra. Este simbolo genéric sofrendo algumas variagées, em fungao de se tratar de um capa- citor fixo ou varidvel, de um ele- trolitico, ou de uma unidade que se deve considerar como um ele- mento varidvel, ajustado por meio. de um parafuso. A carga elétrica que um de- terminado capacitor pode assumir depende unicamente da tenséo existente entre suas armaduras Entretanto, dois ou mais capaci- tores distintos, quando carregados até alcancar a mesma tensao, as- sumem, via de regra, quantidades diferentes de eletricidade em suas armaduras. Podemos explicar resumida- mente este fato, dizendo que os diversos capacitores, que para uma determinada tens&o assu- mem uma carga elétrica maior nas armaduras, tem uma capacitancia maior, enquanto tém capaciténcia menor aqueles que assumem uma carga elétrica menor. Por outro lado, num mesmo capacitor, a quantidade de eletri- cidade, ou carga elétrica, que se encontra em suas armaduras é proporcional, em qualquer caso, & tensdo existente entre uma arma- dura e a outra. Ou seja, sempre ‘que se varia o estado de carga de tum determinado capacitor, a car- ga elétrica localizada em suas armaduras, e a correspondente tensao entre elas, aumentam ou diminuem proporcionalmente. Dai se deduz que a relacdo entre a carga elétrica “Q” e a tensdo “V" Permanece sempre constante, constitui uma grandeza fisica ‘ca- racteristica, que tem um valor de- ‘terminado para cada capacitor em particular. Esta relagio 6 a que define precisamente a “capaci- tancia C" do capacitor, pela fér- mula Q cc. v (*) Radiorama, n0 173, 31/31 4 4 . iB siMBOLO. GRAFICO, FIG. 1 — © capacitor elé- trleo 6 representado, em to- dos os diagramas, por este ‘simbolo, onde C é a capacitancia do capa- citor, Ue a carga eletrica em coulomos e V € a tensao em vous. Neste caso, se define a capa: citancia de todo 0 capacitor me- oiance a carga etetrica que o me: mo assume, em relacao a unidade de, eletricidade que se encontra contraposta em suas armaduras, positiva em uma @ negativa na outra, quando existe entre elas uma tensao de 1 V. Posto que 0 coulomb repre: senta a unidade de medida da quantidade de eletricidade, ou da carga eletrica correspondente a um ampere por segundo, pode-se oizer que a capacitancia de um capacitor aescreve, como regra geral, 0 numero constante de cou- lomps que se devem enviar as ar- maduras cada vez que a tensao entre elas se eleve de 1V, de cada vez e progressivamente. A capacitancia dos capacito- res se mede, consequentemente, em coulomps’ por voit (coulomb/ volt). Em memoria ao tisico in- gies Faraday, a unidage de capa: Citancia assim detinida se conne- ce com o nome internacional ae tarad’, sendo precisamente: 1 coulomb, 1 farad = 1 volt A capacitancia do capacitor depende Ga superticie das arma- curas, da distancia que as separa € do tipo de dielétrico (isolante) que as separa. Vejamos um exem- pio pratico. Totios os ieitores conhecem 0 capacitor varidvel, e sabem que ‘@ mesmo € composto por um es- tator € por um rotor. O estator € constituide por um conjunto de laminas intetligadas ¢ constante- mente estéticas. O rotor é forma- do por um outro conjunto de la- minas, interligadas, que é mével por meio de um eixo. A rotagéio deste permite uma maior ou me- nor superposigao entre as laminas fixas e as méveis. Com isto se consegue que 0 capacitor variavel assuma o maximo de seu valor ce- 82/32 pacitivo quando as laminas _mé- veis esto completamente introdu- zidas nas fixas, e assume seu va- lor minimo quando, girando 0 eixo do rotor, se extraem completa: mente estas, que assim ficam afastadas das placas fixas, ¢ a superficie ‘de superposicao (area Util do capacitor) se reduz prati camente a zero. MEDIDA DE CAPACITANCIA A unidade de medida da ca- pacitancia elétrica € 0 farad (sim- bolizado por F). Esta unidade de medida ¢ muito grande, na préti- ca, poio que mais freqtientemente se usam seus submiltiplos, que sio: © microfarad (uF) = uma milionésima parte do farad 10°F); 0 picoferad (pF) = uma trilionésima parte do farad 10" F), € algumas vezes, para diminuir 0 nimero de zeros, uma unidade inter mediaria, que é © nanofarad (nF) = uma bilionésima parte do farad 10°F). © picofarad 6 usado . ge ralmente para valores de até 1,000 pF. Para capacitancias mais elevadas se emprega o. micro- farad. Deve-se recordar que, de qual- quer modo, as vezes se usa o mi- crofarad também para valores nao muito elevados, como 0,1 uF ©, sendo um picofarad (1 pF) = 0,000.001 microfarad, entéo 100.000 pF = 0,1 uF. LIGAGAO EM PARALELO Os capacitores podem ser gacios entre si segundo duas con- figuragdes distintas: em paralelo ‘ou em série. A ligacao em para lelo (Fig. 2) 6 aquela em que dois ou mais capacitores se ligam um 20 outro, armadura com armadura, enquanto que na ligacao em. série 0s Capacitores se ligam um depois do outro, seguindo-se 0 perourso da “passagem” da corrente pelo circuito. Para se conhecer 0 va- lor da capacitancia resultante, em cada caso, devem-se aplicar algu- mas formulas. A ligacao em paralelo de dois ou mais capacitores €, decerto, a mais simples e nao requer a apli- cagdo de formulas mateméticas especiais, jé que ¢ possivel de- terminar 0 valor da _capacitancia i 2 LIGAGAO eM PARALELO FIG. 2 — Exemplo de tiga- elo em paralelo de dois ca- pacitores, que dio ugar a ‘um valor eapaeitivo igual a soma das capacitineias que intervem na formacho do cirenito, resultante simplesmente somando todos os valores das capacitancias que compem a ligagao. Pode-se dizer, pois, que o valor capacitive de varios capacitores ligados em paralelo & determinado pela soma das capacitancias individuais. Es- te conceito se explica facilmente: efetivamente, na ligacéo em pa- ralelo de dois ou mais capacito- res, todas as armaduras com car- gas elétrices de um mesmo sinal ficam eletricamente ligadas entre si © estao, pois, tambem interli- gadas todas as armaduras nas quais se condensaram as cargas elétricas de sinal oposto. Portan- to, 0 efeito € evidente: obtém-se um 80 capacitor constituido por duas armaduras apenas, cujas.su- erficies constituem a soma dos diversos capacitores que partici- pam da ligacdo em paralelo. As- sim, pois, indicanco por Ct, C2, C3... as. capacitancias que. par- ticipam da ligagéo em paralelo, o valor da capacitancia resultante que. como se disse, ¢ determina- nado pela soma ce cada capaci- tancia, € dado por: C=C 402403 + LIGAGOES EM SERIE Enquanto 0 célcuio da capaci t€ncia resuitante de um conjunto de dois ou mais capacitores em paralelo € muito simpies. porque se trata de reaiizer uma simples operagéo de adigao dos valores capacitivos que concorrem na li- gagao, para os capacitores em sé- rie (Fig. 3), 0 célcuio se apre- senta algo mais complicado. Efe- tivamente, se trata, neste segun- do caso, de empregar algumas fOrmulas aigébricas, por outro la- do, simples e facilmente aplicé- Janeiro, 1983 — AN-EP é + LIGAGKO EM SERIE FIG. 3 — Ligaeao em série is capacitores comuns. © valor resultante deste ti- po de cireuito é determina- o pela aplieacdo da tor- mula simples deserita no texto <> i REDE ct FIG. 4 — Este simples cir ‘culto serve para demonstrar que a corrente alternada atravessa 0 capacitor Cl, rovocando © acendimento da lampada LP. veis, inclusive por quem carece de Uma preparagao algébrica es- pecial. Se os capacitores ligados em série tém 0 mesmo valor ca- acitivo, a capaciténcia resultante 6 determinada pela formula: Capacitancia resultante = ca- Pacitancia de um capacitor qual- quer dividida pelo nimero de ca Pacitores. Em simbolos, temos: ct N Se os capacitores ligados em série tém valores capacitivos dis- tintos, e540 somente dois, & vie lida a formula Mas os capacitores podem ser mais de dois, quando entao é preciso aplicar a formula: —+ C1 c3 Esta ultima formula, cuja apli- cagao requer 0 conhecimento das operages com fracdes, se usa AN-EP —. Janeiro, 1983 E um pouco dificil atribuir a genialidade de um so homem a invengo. do capacitor. € certo que 0 “quadro” do fisico norte. americano Benjamin Franklin, nas- cido em Boston, em 1706, repre senta 0 mais antigo exemplo de Capacitor conhecido. Porém, o mais conhecido entre todos os ca: Pacitores, que pertence a historia do passado, 6 a cldssica garrafa de Leyde, constituida de um reci- Piente de vidro, cujas paredes, in. terna e externa, formam o dielé- trico do capacitor. As duas arma- duras séo formadas por dois re- vestimentos de folha de estanho, aplicados dentro e fora do re- cipiente. No interior do mesmo encontram-se recortes de folha de estanho, que mantém o conta- to elétrico entre as armaduras in- ternas € 0 terminal externo, ter- minando em uma tampa esférica ‘0 aperfeicoamento do capa- itor foi realizado por Alessandro LAmpapa aa 5W CAPACITOR vr —_ A FTA f ISOLANTE Sw AReDE hov FIG. 5 — Execucio pratica do cireuito mostrado na Fig. 4. A limpada tem luma potencla que pode va- iar entre $5 W. 0 valor capacitive do capacitor, de poliéster, € de 1y.F, Sua tensiio de trabalho, por mo- ‘vos de seguranca, nie de- ve ser inferior a aproxima- damente duas veres a ten- sto alternada da rede. raramente, © 0 leitor pode muito bem prescindir dela. CONDUTIVIDADE DO CAPACITOR Entre todas as nocdes expos- tas até aqui, a mais importante de todas, e a que requer uma in- Volta, que pela primeira vez, usan- do uma camada fina de verniz iso- lante, péde elevar notavelmente a capacitancia de um capacitor constituido por duas placas meté- licas postas em contato. Os téc- nicos © os cientistas da época chamaram-no de “eletroforo”, mas Volta, em 1762, escrevia que "ele preferia chamélo condensador (clétri¢o), ou capacitor”, Dai se generalizou 0 termo “condensa- dor”, ou “capacitor” ‘As experiéncias e as pesqui- a3 continuaram a partir de entao, até que, em 1845, 0 fisico_itali ho Carlo Matteucci construiu pela primeira vez 0 capacitor em “bio- 0", com folhas de mica alternan- dose com laminas metélicas. Com este principio cohstrutivo 6 que se efetuam, todavia, atual- Mente muitos tipos de ‘capacito- res fixos, ou seja, de capacitén- cia constante, muito usados no setor da Eletronica, FIG. 6 — Executando 0 eir- couito tedrieo aqui represen- tado, podem-se interpretar os dois eonceitos fundamen- tals relatives aos capacito- © valor da carga do componente ea barreita oferecida pelo. mesmo a assagem da corrente con- terpretacdo particular, se refere condutividade do capacitor. Este, como ja tivemos ocasiéo de ex: plicar, se deixa atravessar pelas correntes alternadas, mas no pe- las continuas, Efetivamente, intercalando um capacitor ao longo de um condu- tor de corrente alternada, ainda que apresentando sua caracteristi- ca propria de resistencia, é€ um bom condutor de eletricidade. Li- gando, em vez disso, um capaci- 33/33 i FIG. 1 — Bsquema pratico (chapeado”) do cireuito da Fig, 6. A tensio de 9 V é proporelonada por uma ba- teria (ou por sels pithas pe- quenas, de 1,5 V, ligadas em série). 0 capacitor C1, que 6 do tipo eletrolitice, deve ser intercalado no circuito, com 0 terminal positive unido a um dos terminals a limpada LPL tor em um circuito alimentado por uma pilha, este torna-se condutor somente durante 0 curtissimo tempo em que as armaduras. do componente assumem uma dife renca de potencial, ou seja, uma tensdo igual 4 que pode ser me- dida nos bornes da pilha. Tal fe- ndmeno € de deducao facil, por- que pode ser deduzido diretamen- te das afirmages expostas até aqui. No instante em que se liga tum capacitor no circuito alimen- tado por uma pilha, a tensdo_em suas armaduras é de OV. Este valor de tenséo aumenta progres: sivamente, até alcangar o da pi- Iha. Porém, durante este proces- 80, que & um processo de carga do capacitor, a corrente varia de um valor inicial, maximo, decor- rente das caracteristicas do cir- cuito, até um valor nulo. Trata- 8@, portanto, de uma corrente va- riével, e, como ja se disse, 0 ca- pacitor 6 um componente condu- tor das correntes varidvels (o ti- po mais conhecido de corrente va- ridvel 6 0 da corrente alternada). Chega-se gradualmente aos conceitos até aqui expostos de condutibilidede nos capacitores através do conhecimento de todas aquelas nogdes elétricas que re- gulam © comportamento dos ca- Pacitores. Pols bem, ao leitor que estd se iniciasdo nesta ma- ravilhosa ciéncia que é a Eletré- nica, interessa em primeiro lugar saber que 0 capacitor 6 um com- ponente condutor das correntes varidveis,e também que sua maior ‘ou menor condutibilidade esta condicionada por algumas gran dezas elétricas, entre as quais se encontra em lugar preponderante fa especial resistencia que o ca 34/34 Zs DE LP, InIclo DA CARGA DO CAPACITOR FIG. £ — Para interpretar o fendmeno da variacko de lumino- mpada do eireuito da Fig. 6, basta observar a evo- va desta figura. O aumento ¢ a diminuleto de lumi nosidade correspondem exatamente & quantidade de corrente absorvida ¢ restituida pelo capacitor eletrolitico. sidade da luce da, FIG. 9 — Na sua expresso ‘mais simples, 0 capacitor e papel do tipo cilinarico & composto por duas lim!- nas de aluminio, entre as quals fol interealado um ¢lemento isolante. Ao con- Junto € dada a forma de fllindro, © as varetas re~ presentam os eletrodos do capacitor. coBeRTURA. 'SOLANTE ELETRODO? JELeTRODO 1 \coneo, ISOLANTE TeRMINAlS FIG. 10 — Composicao ae ‘um capacitor do tipo disco Entre og dois eletrodos esta Intercalado © corpo isolan- ‘te, © © conjunto & recober- to por ceramica CURVA DE CARGA D0 CAPACITOR, CORRESPONDENTE A LUMINOSIDADE TEMPO a pontoemaue af [PVOLTA ASE — APAGAR, CAPACITANCIA FIG, 11 — © valor capaci- ‘tivo dos eapacitores do tie po de pastilha, ou disco, & impresso, as vezes, em uma das duas superficies do ‘componente. Junto com este também se cita a tensio de ‘trabalho, e, muito raramen- te, © coeficiente de tempo- vatura, pacitor opde & passagem das cor- rentes varldvels, ¢ que recebe 0 nome de “reatancia’. EXPERIENCIAS DIDATICAS Os Gltimos conceitos expos- tos podem ser melhor assimilados pelo principiante através de algu- mas experiéncias simples, que descrevemos a seguir. Por exemplo, para comprovar © conceito de passagem da cor rente alternada através de um ca- Pacitor, se recorre a_um circuito como 6 mostrado na Fig. 4, e que & composto por um capacitor de poliéster convencional e uma pe- quena lampada, Na Fig. 5 apresen- ‘tamos_o esquema prético (“cha- peado”) do circuito tedrico da ci- tada Fig. 4, que 6 0 que o leltor Janeiro, 1983 — AN-EP > ’ 100 v 1000 v FIG. 12 — Ao aumentar 0 | valor da tensio de trabalho, também aumenta a espes- sura do capacitor ceramico, Nesta figura se vé que, en tre dots eapacitores do mes- ‘mo valor capacitive, um com tensto de trabalho de 100 V, e outro com tensio de trabalho de 1.000 V, 2 espessura passa de 0,5 mm a2 mm, deve executar para observar o re- ferido fendmeno. A lémpada deve ser prépria para uma alimentacdo por rede de 110V, €.sua poténcia deve estar compreendida entre 3 6 5 W. © capacitor tem um valor capaci tivo de 1uF. Quando se liga o pino na tomada da rede, a pe- quena lampada se acende, de- monstrando claramente que a cor- rente elétrica alternada atravessa © capacitor. Curto-circuitando-se © capacitor com um pedago de fio, aumenta-se a luminosidade da lampada, o que demonstra que 0 capacitor apresenta uma certa re- sisténcia no circuito, que recebe © nome de “reatancia”. Substi- tuindo 0 capacitor de 1uF por FIG, 15 — © capacitor ae ‘isco no & um componente polarizado, © que signifies pacitive nominal, As cores das compor o valor da capacitancia do componente, outro de valor capacitive. mais baixo, como, por exemplo, de O47 UF (ou 470.000 pF), diminui- mos ainda mais a luminosidade da lampada, porque com isto au- mentamos a reatancia do capa citor. Uma segunda _experiéncia cuja execucao prética aconselha- mos ao principiante, é a realizada ¢om 0 circuito da Fig. 6. Através dosta experiéncia se assimilam melhor 08 dois conceitos funda- mentais relativos aos capacitores: © valor da carga do componente € a barreira oposta pelo mesmo a Passagem da corrente continua. A tensdo da bateria € de 9V; 0 ELETROLITICO ll a sa eho ‘ee. NeGaTIvo.. FIG, FIG. Mf — Existem muitos tipos de capacitor: capacitive se expressa por meio de um cédigo de cores. A cor da quarta faixa indica a percentagem da tolerancia do valor ca- nos quais © valor trés primeiras faixas servem para comutador CH1 permite ligar a lampada LP1 ao borne positive 0u ao negativo da mesma. Encon- tram-se ligados em série com LP © capacitor eletrolitica C1 eo re- sistor R1. Este resistor tem a misséo de adaptar a tensio da slampada, que € de 6 V, a tensio da bateria, que assume o valor de 9 V. Quando CH1 6 comutada para a outra posigdo (negativo da bateria), o capacitor ele- trolitico C1 se descarrega; com tando-se novamente CH1 para a \ Posi¢do anterior, LPi se acende imediatamente, @ logo se apaga lentamente, sem intervencao terna no circuito. Esta condigao ELETROLITICO DUPLO tl + 15 — 0 capacitor eletrolitico & capaz de armazenar uma grande quantidade de cargas clétrieas. © dielétrico & eonstituide Por uma camada de dxido que se forma sobre as =perficies jus- tapostas de duas laminas de aluminio, separadas por um eletro- Mito, quando expostas a um potencial elétrico, Em cima, a es- querda, esti reproduzido 0 simhoto elétrico do componente; a dl- Felta, se mostra 9 simbolo de um eletrolitico duplo, provide de um 36 terminal para a armadura negativa, © terminal positive se distingue do negativo pela presenca de uma crtiz impressa em ecorrespondéncia com 0 terminal. As vezes, se Imprime no corpo 0 componente a indicacdo correspondente ao terminal negative (uma linha) ane pode ser Ugado de qualquer modo nas linhas condutoras de um. cireuito elétrico, 0 exemplo mos- trado na figura demonstra © componente pode ser soldado com a superficie fem que aparece @ valor ca- pacitive voltada, inaiferen- temente, para um ow para 6 outro lado. t AN-EP — Janciro, 1983 35/35, TERMINAL Positive © capacitor de tintato é também um com- penente polarizade, como 0 elétrica significa que 0 capacitor C1 se carregou, primeiro bi mente e logo ientamente. Quando se completou a carga de Ct, a corrente j@ ndo atravessa o cir- ‘ouito, ¢ a lampada LP1 permanece apagada, Comutando-se CH1 ao borne negativo, a lampada se eletrotitico terminal positive se encon- Neste ease, 0 tra a direita do componen- te, observando-se 0 capaci tor de frente, pela parte ‘que MA um ponto de cor. As diversas fais: mediante 0 determina, que « primel na parte mais alta da e2- paettor acende, significando que 0 capa: citor C1 se descarrega, restituin- do ao circuito a carga absorvida anteriormente. © esquema pratico do circu to @ mostrado na Fig. 7. A tenséo de 9V @ obtida de uma bateria de 9V (ou de seis pilhas peque: nas de 1,5V). Os valores componentes sao: RI = 22 2 1/2W; LPt = 6V, 40mA; C1 = 5000 «F, 12V, eletrolitico. © fendmeno da variactio dé luminosidade da lampada, que se produz no circuito da Fig. 6, fol interpretado " analiticamente no diagrama da Fig. 8. © aumento © a diminuieao de luminosidade cor- respondem exatamente & quanti. dade de corrente absorvida e res tituida pelo capacitor eletrolitico. As Figs. 9 a 16 resumem tudo (© que foi explicado no inicio, re- ferente a construcao dos capaci- tores, mostrando as diversas for mas que podem assumir, sua constituigao e a maneira de sol dar seus terminais a0 circuito. 1D {RD 0482.55) Qualquer que seja o assunto, nds temos os melhores livros, pelo menor prego 4 vista, ou em suaves prestagdes pelo Ereditenna. Quando sua indistria estiver projetando um sin- tonizador AM-FM-Stereo converse conosco, pois podemos oferecer os sintonizadores, canais de FI. e decodificadores mais utilizados no pais. UNITAC Componentes Eletronicos Ltda. Rua Jorge Hennings, 762 — Campinas, SP Caixa Postal 984 - Fone (0192) 42-0133 Janeiro, 1983 — AN-EP , * M. RASPBERRY PARTE II (FIM)** COMPLETANDO a primeira parte, onde foi apresentada uma “visio panoramica” das sintetiza: dores de voz ¢ as principais téc- hicas em uso na atualidade, apre- sentamos aqui as duas técnicas de compressio verbal, o modelo eletronico dos érgaos_ humanos de expressdo verbal, a técnica LPC norte-americana tisada para a sintese verbal, e as japonesas PARCOR © LSP, recentemente de- senvolvidas. AS DUAS TECNICAS DE COMPRESSAO VERBAL © sintetizador, na realidad 6 um modelo eletrdnico dos 6 gos humanos utilizados para se falar. Além de gerar os sons, 0 sintetizador tem que recuperar, traduzir e realizar a “descompres- so” dos cédigos que represen- tam_as palavras armazenadas ou os fonemas. AN-EP — Janeiro, 1983 Existem duas técnicas de compressio: a que se baseia na analise dos tempos utilizados e a que se baseia na andlise das fre giiencias. Acredita-se que a téc- nica mais utilizada atualmente, nos modelos comerciais de sinte: tizadores, 6 aque se baseia na andlise das frequéncias. Sem di- vida, recentemente a técnica ba- seada na andlise dos tempos tem despertado bastante _interesse, especialmente para sua aplicacao em sintetizadores de vocabulério limitad A técnica de anélise de tem- pos mais‘ utilizada comercialmente 6 2 da digitalizaco da forma de onda, desenvolvida por Foster Mozer, da Universidade da Cali fornia, em Berkeley (E.U.A.). Esta técnica é usada pela Nati nal Semiconductor e pela Tele sensory Systems. Ambas as fir- mas asseguram que tal técnica permite obter uma qualidade de reproducao muito superior & das outras técnicas, © uma compres- so maior em aplicaces com vo- cabulatia fixo Outras técnicas para o pro: cessamento de sinais — tais co- mo a da andlise de Fourier, va- riedor de fase, supresso de’ bai: xos nivels, modulacdo em delta —eliminam a informagao redun- dente na forma de onda das ex- Pressoes verbais digitalizadas. © MODELO ELETRONICO DOS ORGAOS HUMANOS DE EXPRESSAO VERBAL Em todas as aplicagdes da compresséo na andlise de fre- qiéncias se emprega, de certo modo. um modelo eletrénico dos 6rga0s_humanos que geram as expresses verbais. Sem duvida existe diferentes algoritmos de compreenséo, ¢ cada um requer diferentes caracteristicas para teconstruir os sons. Os modelos de tals caracteristicas vio desde 05 mais simples aos mais com. plexos. Ainda que os circuitos () Radiorama n? 172. Traduzido e adaptado por Gilberto Affonso Penna Jr (*) 1 parte: Bletronica Popular, vol. 58, n? 8, nov./dez. de 1982. 37/37 AS DIFERENTES TECHICAS DE SINTESE VERBAL TECNICAS BASEADAS NO ESTUDO DAS VA- RIACOES DE TEMPO DOS PARAMETROS DA EXPRESSAO VERBAL. Existem diferentes véonicas de sin se verbal, baseadas no que se pode deno: mruner de "engenharia da vor humana ‘Sip téenicas em que se estudam a8 varie (Bes do tempo reeistradas em todos Os pparimetros da expressgo verbal; em re: Sumo. a trequéneta ea energia contidas fem eacla sinal_gerado pela voz human Camo nos orgs vocals, j8 que os par rstros mucam com bastante tential, ¢ Possivel comprimit os dados substan: fais. Na realidad, $30 necessarias quan tidades muito pequenas do marnoria ele GERADOR, GERADOR —_-PERIODICO DE RUIDO. —~ twénica para se armazenar as varévets das tmudangas.lentas. 0 sistema processador ‘pode também funcionor em forma rela tivamente lento, se comparade com sis temas que apenas fepradvzam palavias frases previomente twavadas. Algurus fas téenieas amplamente usedes na sin tese de parsmetios utiizam of charmados procedimentos de formagia, com 0 Co {igo Linear de Pradieso # a Auiocarrela fo Parcial, Cada um dastes procedimen fos conta com um bom numero d@ par. fddrios, e £0 baseiam na utilizagao. de rodelo’ simplifieados dos 6rgi0s Ruma: hos geradores da vor O diagrama de blocos que aparece ® erquerda da dese: fnho aqut reproduaido corresponde a um Sintetizador apresentado como Modelo Chet pela firma norto-omericana samputalker Consultent". Neste caso, seus idealizadores afirmam que a unide de que apresentam oferece mois parame eos programavels, em relacdo a outros Sistertas. mais simplificados usados em Sintetizadores momtadas erm uma sO pos tha ("chip") = AVIDADE NASA (RESSONADOR) coroas Vocals e }—rraauera RESSONADOR SI NASAL ‘AR PROCEDENTE Dos PULMOES, Os b1g¥i0s humanos gerodores da vox podem ser considleraros coro um (Ube Beustico, NO qual, em ur do tous exire ‘mos, encontram so ay cordas vorais, © 10 Dutta, "oF H4bi6s. Este tubo ressonanie postu um canal lateral através cla regio Go neriz) 0 restonstlor natal A mony brana do palato tou “eéy da boca") po: de interromper a cononio entre 08 dois Fessonadares. Quando ‘iarnos, podemos Imodificar lentariente s cispos'g80 do tu bho 80 movermos os labios, o maxilar, 3 ingua oa membrans co palato, com o ‘que modificamos a frequéncie de resto nein ou estreitamos e pessagom do ar. Na maioria dos sistemas, 08 sons fr possagem de ru‘do brane através de um filtro, © controlande-se » amplitude ea freauéncio de restondne'a, parémetros indicados como af e ff no desenho ar xo, Um gerodor petiédica ~ gerador de Duisos de frequéncia varidvel ~ simula a fessonancia praduzida no érglio humano, No casenho so indicadas como fy, f2 ¢ 9 frequéncias denominadas. “forte Gorse", ou ressonancias molores dos 6 (ios humanos geradores da voz. Outros fons S40 produzidos pelo mesmo meca nismo, requerendo, porém, mudangas r& idas ‘nos pardmetros de’ amplitude — fy 8.5, — para simular o aumento de PYesedol Algins sons, como, por exer lo, o da letra 2, exigem a utillzacSO tan to do gerador periodico como do aera dor de rurdo No exemplo, cuja representaco grif cea encomica-se no desenho anexo, 0 pro- tassamento do sinal 6 feito com filtros fnalogicas e com atenuadores, Ne maio fia dos aparelhos, 0 processo é realizado igitalmente. {ja ‘mencionado anterior ‘mantel. O progesso digital dos sinais per mite a realiva¢io de circurtos mais com> ppactor @ mais adequados para manter 0 Controle por computacio, De acordo com a quslidade de vor que se dessie fSbter, ov aparelno pode ser mais ou me hos eorplicado em sua esteutura. Em a: guns modelos ex parimentas foram util Gados até cinco filtros."formadores! Em outro extiemo, encontrase 0 caso ‘do modelo ds Texas Instrumant, no quit, fom apenge um filtro, #6 proceseam tan to oF tineis procedentes do gorador po: riadieo como 0s proveniontes de um 92 fedor "quase” periadico, Devemos.lavar em conta que, embo: ra of aparsihos sintetizadores sejam ins pirados na canstituicdo e funcionamento fos orgios humanos de expreseso verbal ® portanto, contem com estraturas bas ante similares, om alguns aspectos. si0 muito diferontes. Em alguns, o pardme: {105 de controle si werados baseando-se fha_medicS0. das expresses verbais; em Sutras, 80 utiliza teonieas estorrsticas para se calcular os parametros. Outro as ecto, no qual notam-se diferencas, esta Em que. enquanto tkjuns aparelhos ge Farm apenas fonemas, outros yerart pala ras completas ou silabas. O sistema de Controle do funcionamenta de cada apa Feiho depends bastante das aplicagbes que se destina Algune oparelnos — como (8 destinadas 8 leitura—oferecem um Vocabulario iimitad, enquanta que Ou trot esto eimdicados se ober uma mo Thor quaiidadin cae nxpres:6e verbs ‘Poaplieacses que requerom um voeabula rio limitads,

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