You are on page 1of 15
ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ‘DECRETO N° 2.755 DE 01 DE OUTUBRO DE 2018 340 / 48 DISPOE SOBRE AS ATIVIDADES DE COMERCIO . TmsuwA Dos AMBULANTE NA ORLA MARITIMA DO MUNIC{PIO DE MuwieiPios 1609 ARRAIAL DO CABO E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O PREFEITO DO MUNICIPIO DE ARRAIAL DO CABO, no uso das atribuigdes que Ihe so conferidas pela legislagio em vigor, e CONSIDERANDO a dispersiio dos atos administrativos ¢ legais 0 que dificulta tanto a aplicago como 0 conhecimento das normas; CONSIDERANDO, assim, a necessidade de consolidagao de todos estes atos; CONSIDERANDO que é fungi da Administragtio Pablica garantir qualidade do uso das praias do Municipio por seus cidadios e visitantes, bem como das dreas adjacentes, ¢estabelecendo limites aos direitos individuais em beneficio da coletividade; CONSIDERANDO que 0 Meio Ambiente constitui bem de uso comum do povo e afigura-se essencial a sadia qualidade de vida de todas as pessoas, impondo-se ao Poder Piiblico € A coletividade o dever de defendé-lo e preservé-lo para as presentes ¢ futuras geragdes, nos termos do Art. 225, caput da Constituigao da Repabli CONSIDERANDO que as praias constituem bem da Unido, na forma estabelecida pelo artigo 20, inciso IV da Constituiga0 da Repiblica; CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, instituido pela Lei Federal n° 7.661, de 16 de maio de 1988, prevé que os governos municipais tém ‘competéncia e responsabilidade no ordenamento ¢ fiscaliza¢ao do uso das praias e costas, sendo de suas exclusivas atribuigées, disciplinar fiscalizar 0 acesso as praias, determinando suas caracteristicas e modalidades, de forma a garantir 0 seu uso pelo piiblico: ' CONSIDERANDO a necessidade de se disciplinar, no ambito do Municipio, as atividades comerciais desenvolvidas por prestadores de servigo e particulares, no que tange a - Utilizagaio de bens piiblicos, especialmente as vias e logradouros piblicos; CONSIDERANDO que compete ao Poder Piblico Municipal zelar pelo bem-estar social de toda a coletividade, cabendo-Ihe, dentre outras agdes, desenvolver o planejamento de medidas a fim de garantir a conservago de ecossistemas, a integridade fisica dos usuarios das praias ¢ ddemais bens piblicos voltados para o lazer, ¢ ainda o desenvolvimento do turismo sustentivel; CONSIDERANDO que 0 Cédigo de Posturas do Municipio de Arraial do Cabo estabelece que o Chefe do Poder Executivo deverd regulamentar por meio de deereto a atividade do comércio ambulante em Arraial do Cabo, conforme dispe os artigos 140 © 142; CONSIDERANDO o disposto nos artigos 140 ¢ 142 da Lei n° 1.450 de 29 de dezembro de 2005 - Cédigo de Posturas do Municipio de Arraial do Cabo, que disciplina o exereicio do comércio ambulante; CONSIDERANDO que a regulamentaco da atividade de coméreio ambulante tem como um dos objetivos solucionar a problemética da ocupagao irregular da faixa de areia pelos cnuiaieniak tonal PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ‘CONSIDERANDO o disposto na Lei n? 1288/2002 e suas alteragées, que ria o Codigo ‘igilancia Sanitaria; CONSIDERANDO 0 disposto no artigo 145 © seguintes do Cédigo de Posturas do Municipio, que disciplina a concessio de alvards de licenga e de autorizagao para a pritica de atividades econémicas no Municipio, e DECRETA: Artigo 1° - A utilizagao da orla maritima do Municipio, considerada como o trecho compreendido entre a praia e 0 caleadao contiguo as edificagdes, para o exercicio das atividades abaixo discriminadas, obedeceré, além das exigéncias da legislagaio em vigor, as disposigdes deste Decreto. ‘TITULOT Do Coméreio Ambulante CAPITULO DISPOSICOES GERAIS Artigo 2° - O exercicio de atividade de comércio ambulante nas praias do Municipio est sujeito & autorizagio prévia da Secretaria de Seguranga Piiblica, bem como as demais obrigagdes estabelecidas na legislagao vigente, especialmente as previstas na Lei n° 1.450/05. Artigo 3° - A autorizago, concedida somente para pessoas fisicas, é precéria, pessoal, intransferivel ¢ renovavel anualmente, podendo ser revogada a qualquer tempo por interesse piblico. Pariigrafo tinico - A concessio das autorizagdes obedecera aos crité Lei n® 1.450/05, no que diz respeito & documentagao exigida. 8 estabelecidos na Artigo 4° - As autorizagdes serao concedidas, observadas as caracteristicas de cada praia, para exereicio da atividade em ponto fixo, com 0 uso de tendas méveis, ou sem ponto fixo, com ‘©.uso de equipamentos que possam ser transportados a tiracolo. §1°- Serio definidas neste Decreto as praias em que poderdo ser autorizados os pontos fixos nas faixas de areia, sempre observando a protego ao meio ambiente ou a garantia da ordem piblica. §2° - Diante da peculiaridade da Prainha, serd temporariamente autorizado o comércio ambulante através de food trucks, até que sejam finalizadas as obras de revitalizagao da orla e construgio dos quiosques, conforme disposto no Titulo IL §3° - Somente serio autorizados os ambulantes que, selecionados, estiverem inequivocamente ‘cumprindo as normas em vigor. §4° - E proibida a utilizagdo de drea piblica ou vefculo estacionado ao longo da orla maritima, ainda que em area regulamentada, como ponto de apoio ou depésito de mercadorias ou ‘equipamentos, em qualquer periodo ou horitio. §5° - As atividades que envolvam aquecimento de alimentos poderio ser vistoriados pela Vigilincia Sanitéria, a qualquer tempo, para assegurar as condigSes higiénico-sanitérias no ‘manuseio, armazenamento e aquecimento dos alimentos. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ‘Artigo 5° - E permitido ao titular de autorizagaio contar com um auxiliar no exereicio da atividade, o qual poderd ser o seu representante no momento da agao fiscal, devendo o seu nome constar da autorizagao concedida, §1°- O titular da autorizagtio podera contar com ajudantes para apoio na atividade desenvolvida. §2°- O ajudante em hips tese alguma poderd trabalhar sem a presenca do titular ou do auxiliar. §3°- Nao poderd o ajudante responder ou representar o titular ou o auxiliar. §4° - Os titulares, os auxiliares e os ajudantes deverio exercer suas atividades devidamente trajados de uniformes padronizados, composto de bermuda e jaleco, material tipo tac-tel, conforme modelo aprovado pela Secretaria Municipal de Seguranea Piblica, que deverdo ser mantidos em perfeitas condigdes de asseio e conservagiio. §5°- A auséncia nao justificada do titular da autorizagao para comércio ambulante nas praias, em qualquer das modaiidades previstas neste Decreto, por ocasido de 03 (trés) operagdes de fiscalizagfo consecutivas dentro do mesmo més, ainda que em seu lugar se apresente o auxiliar, implicaré o cancelamento da autorizagdo pela Secretaria de Seguranga Piblica. §6° - Consideram-se auséncias justificadas as hipéteses previstas no artigo 473 da Consolidacao das Leis do Trabalho ~ CLT (Decreto-Lei n° 5452 de 1° de maio de 1943). §7°- A auséncia simulténea do titular da autorizagao ¢ do seu auxiliar, independente da presenga de seus ajudantes, em qualquer operagao de fiscalizagao realizada implicaré no cancelamento da autorizagao pela Secretaria de Seguranga Piblica. §8° - O descumprimento por 03 (trés) vezes consecutivas de quaisquer das vedagGes previstas no presente Decreto pelos titulares, auxiliares ou ajudantes, mediante notificagio emitida pela fiscalizagio da Secretaria competente implicaré no cancelamento da autorizago pela Secretaria de Seguranga Pablica. §9° - E proibido em qualquer hipétese ao comerciante ambulante alugar, vender, ou repassar a terveiros, 0 seu direito de uso do ponto fixo, sob pena de ser cancelada a autorizacio. CAPITULO IL DOS PONTOs FIXOS Artigo 6° - Cada autorizago para ponto fixo permitiré a exploragdo de somente uma tinica tenda. §1° - Nas tendas sertio comercializados apenas os seguintes produtos: I~ cerveja em lata; l—refrigerante e gua mineral em lata ou plastico; I~ coco verde; IV ~caipirinha e drinks assemelhados; V —sueos ¢ refrescos industrializados ¢ embalados, vedado o fracionamento do produto no local; VI—sanduiches, salgados assados e congéneres; PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO Vil— biscoitos embalados;, ‘VIII ~ batata frita industrializada; IX ~sorvete, agai e afins embalados; X ~ pizza; XI~ pasteis e empadas assados; XII-~artigos de conveniéneia. §1° - Os alimentos que necessitam de aquecimento s6 poderio ser comercializados se estiveram cumprindo as regras do Capitulo IV deste Titulo. §2°- E vedada a utilizagdo de recipientes de vidro e demais materiais cortantes, tais como facas, facBes ¢ machadinhas, devendo a abertura de coco verde ser realizada por meio de furador apropriado. §3°- E vedado 0 fabrico ou cocgao de alimentos no local, como churrasquinho, queijos, salgados fritos, peixes, frutos do mar, amendoim torrado e congéneres. {§4° - Salvo nas hipéteses em que ja faga parte do produto industrializado, tal como ocorre com picolés, é vedada a utilizagtio de espetos, palitos ou similares, Artigo 7° - O comércio ambulante na areia das praias utilizar de médulo padronizado pela Secretaria de Seguranga Pablica e apresentard as seguintes caracteristicas: 1-01 (uma) Gnica tenda com tamanho padrao de 3m (trés metros) x 3m (trés metros), da cor branca; II— 02 (duas) caixas térmicas com capacidade méxima de 200 (duzentos litros) cada; TI ~ 02 (duas) cestas coletoras de lixo com capacidade minima de 601 (sessenta litros) cada, contendo permanentemente em seus interiores um saco plistico descartivel; TV -01 (um) recipiente extra unicamente para ser usado como local de reserva para reposigao de mereadorias; ‘V—01 (uma) mesa de apoio quadrada com tamanho maximo de 72cm (setenta ¢ dois centimetros) x 72cm (setenta e dois centimetros) x 72cm (setenta e dois centimetros) para auxilio e suporte no atendimento aos banhistas, de material plastico da cor branca. Artigo 8° - Os titulares da autorizagao e seus ajudantes e auxiliares deverdio observar: 1 a manutengdo permanente da limpeza da érea da praia correspondente a um circulo de 25m (vinte e cinco metros) de didmetro, cujo centro seja ocupado pelo médulo; Il ~ 0 recolhimento, ao término dirio da atividade, de todo o lixo produzido, que sera acondicionado em sacos plisticos descartiveis e retirado do local com seu despejo em locais adequados; Ill ~a exposigao de mereadorias apenas nos limites do médulo; IV ~ afixagao em local visivel de tabela de pregos dos produtos comercializados; PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO. GABINETE DO PREFEITO ‘V — funcionamento didrio entre 7h (sete horas) e 20h (vinte horas) e entre 7h (sete horas) e 21h (vinte e uma horas), durante o hordrio oficial de verao; VI— desarmamento difrio das barracas, devendo o responsavel providenciar a retirada integral do material utilizado; §1° - Poderé ser permitido, por Resolueao expedida pela Secretaria de Seguranga Publica, 0 funcionamento noturno das barracas em datas comemorativas ou festivas. §2° - Nao seré permitida em nenhuma hipétese a guarda de barracas, mercadorias e demais equipamentos na areia. §3°- Nao sera tolerada a instalagdo de chuveiro para uso gratuito dos banhistas. §4° - As tendas deverdo ser identificadas, na aba lateral voltada para o logradouro com o némero do ponto em letra de forma e cor preta, sendo tolerado acréscimo de nome ou apelido que identifique o titular da autorizagao, sendo vedada a descaracterizagao da tenda, §9° - E proibida a delimitagao, 0 cercamento, ou a reserva de qualquer drea na praia, fora dos limites autorizados pelo érgiio licenciador. Artigo 9° - Considerando a sazonalidade e as particularidades de cada praia, a Secretaria de Seguranga Pablica fixaré, por resolugo, prazo e 0 quantitativo maximo de guarda-sois, cadeiras de praia e espreguigadeitas que os ambulantes com ponto fixo poderio disponibilizar aos banhistas, sendo certo que tais equipamentos niio poderiio ocupar rea superior a 1/3 (um tergo) da faixa de areia de cada praia. §1°- Os guarda-séis deverio possuir, no maximo, 2m (dois metros) de didmetro e teriio as cores padronizadas estabelecida pela Secretaria de Seguranga Piblica através de Resolugao, §2°- E proibido utilizar qualquer instrumento manual, mecénico, eletrnico ou de qualquer outra espécie que tenha por finalidade atrair a atengo dos banhistas, por meio de propagagiio sonora, ‘no oferecimento de produtos pelos ambulantes. Artigo 10 - As operagdes de carga e descarga de mercadorias e equipamentos para o comércio ambulante so proibidas, em toda a orla maritima do Municipio, no horério compreendido entre Th (sete horas) e 20h (vinte horas). Artigo 11 - O comércio ambulante com ponto fixo sera permitido na faixa de areia da Praia Grande, Massambaba, Monte Alto e Figueira a ser definido através de Resolugio editada pela Secretaria de Seguranga Piblica, Parigrafo Gnico -O quantitativo de pontos fixos em cada praia serd definido apés estudo de viabilidade a ser realizado pela Secretaria de Meio Ambiente. Artigo 12 - Nao ser permitido 0 comércio ambulante com ponto fixo na Prainha, na Praia do Pontal, nas Prainhas do Pontal, na Praia do Forno ¢ na Praia Brava, CAPITULO IIL DO COMERCIO AMBULANTE SEM PONTO FIXO Artigo 13 - A autorizagao para ambulante sem ponto fixo ini 4 as praias do Municipio ‘nas quais poderao ser exercidas suas atividades. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ‘Artigo 14 - Os ambulantes sem ponto fixo deverdo portar & vista de todos a autorizagao concedida pelo Municipio, com o craché original devidamente pendurado no pescogo, Artigo 15 - Os ambulantes sem ponto fixo s6 poderiio vender, utilizando-se de tabuleiro, caixa térmica, cesta, caixa envidragada, gradil ou cabideiro, os seguintes produtos: I-cerveja em lata; Il reftigerante e égua mineral em lata ou plistico; III -coco verde; IV ~caipirinha e drinks assemelhados; V —sucos e refrescos industrializados e embalados, vedado o fracionamento do produto no local; VI- sanduiches, salgados assados e congéneres; VII biscoitos embalados; VIII batata frita industrializada; IX ~ sorvete, agai e afins embalados; X= pizza; XI- artigos de conveniéncia; XIL- frutas, vedado o fracionamento do produto no local; XIII - pastéis e empadas prontos; XIV —amendoim; XV - bijuterias; XVI bonés ¢ protetor solar; XVII pequenos artigos de artesanato; XVIII ~ tamancos e chinelos; XIX — toalhas, esteiras e pegas de vestudrio de praia; XX — pequenos brinquedos de plistico para uso na praia; XXI— guarda-sol; XXII—decalques; XXIII - mapas e guias turisticos da cidade. §1° Os alimentos que necessitam de aquecimento s6 poderdo ser comercializados se estiveram cumprindo as regras do Capitulo IV deste Titulo, ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO {§2°- E vedada a utilizagao de recipientes de vidro e demais materials cortantes, tais como facas, facdes ¢ machadinhas, devendo a abertura de coco verde ser realizada por meio de furador apropriado, §3°- E vedado o fabrico ou cocgio de alimentos no local, como churrasquinho, queijos, salgados fritos, peixes, frutos do mar, amendoim torrado e congéneres. §4° - Salvo nas hipéteses em que ja faga parte do produto industrializado, tal como ocorre com picolés, é vedada a utilizagdio de espetos, palitos ou similares. §5°- E proibido utilizar qualquer instrumento manual, mecanico, eletrénico ou de qualquer outra espécie que tenha por finalidade atrair a ateneao dos banhistas, por meio de propagagio sonora, no oferecimento de produtos pelos ambulantes. CAPITULO IV DA COMERCIALIZACAO DE ALIMENTOS QUE REQUEIRAM AQUECIMENTO Artigo 17 - A autorizagio ficara condicionada A utilizagao exclusiva de equipamentos padronizados para o exereicio da atividade, §1°- Para 0 aquecimento dos alimentos serdo permitidos somente os sistemas de aquecimento por GLP - Gis Liquefeito de Petréleo ou sistema de aquecimento por energia renovivel. §2°- Entende-se por energia renovavel, aquela que vem de recursos naturais que so naturalmente reabastecidos, como sol, vento, chuva, marés ¢ energia geotérmica. Artigo 18 - Para o exercicio de atividades econdmicas que envolvam a produgdo © comercializagio de alimentos mediante a utilizagao de Gas Liquefeito de Petr6leo (GLP) deveriio ser atendidas, além de outras constantes deste Decreto, as seguintes exigéncias: I-Iaudo téenico, firmado por profissional habilitado com Anotagao de Responsabilidade Técnica (ART), do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), atestando que ” ‘© equipamento que opera com GLP atende as normas de prevengao e seguranga contra ineéndio; I~ cettificado de curso de capacitagdo em utilizagaio correta de equipamento que opera com Gas Liquefeito de Petrleo (GLP), prevengaio e combate a incéndio, primeiros socorros e boas praticas; III ~ declaragao firmada pelo requerente, sob as penas da lei, de que 0 equipamento que opera com Gas Liquefeito de Petroleo (GLP) é dotado de um sistema que assegura niveis minimos de emissiio de fumaga, atendendo & legislagao de impacto ambiental do Municipio de Arraial do Cabo. Pardgrafo tinico - Quando da utilizagaio de sistema de aquecimento por GLP, deverd ser observado ainda 0 disposto nos Anexos I e II deste Decreto. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO TITULO Do Ordenamento da Prainha CAPITULO DISPOSICOES GERAIS Artigo 19 - O comércio ambulante na Prainha funcionaré apenas com os ambulantes sem Ponto fixo na faixa de areia e na modalidade de food sucks no calcadao em érea previamente delimitada pelo Poder Piblico, sendo vedado 0 comércio de ambulantes com ponto fixo. CAPITULO II DOS FOOD TRUCKS DA PRAINHA. Artigo 20 - Este Capitulo disciplina 0 uso de food trucks ou similares de pequeno porte, em carater provisério e excepcional, para comercializagao de bebidas e alimentos na Orla da Prainha, com as dimens6es definidas no Art. 22. Artigo 21 - Os food trucks funcionardo mediante autorizagao de caréter precério tempordrio, até que sejam definidas ¢ finalizadas as obras de construgio dos quiosques e revitalizagio da orla. Artigo 22 - Entende-se como food trucks ou similares, vefculos sobre rodas, regularmente adaptados a0 comércio de alimentos e submetidos a certificagao de seguranga veicular pelo INMETRO e dentro das normas estabelecidas pelo CTB e DETRAN, bem como as normas sanitérias e de seguranga alimentar em relagao aos produtos que sero comercializados. Artigo 23 - Os food trucks estarao aptos a explorar a atividade em local pré-definido, desde que autorizados pela Secretaria Municipal de Seguranga Piiblica, com nada a opor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Artigo 24 - As dimenses e caracteristicas minimas estabelecidas para o food truck ou similar so as seguintes: I— dimensdes 4m (quatro metros) x 2m (dois metros) x 2,2m (dois metros e vinte centimetros); Tl—4 (quatro) pneus; IIT—4 (quatro) rodas de aro 13 (treze); IV ~roda e pneu sobressalente; V —chassi em ferro U de 3 (trés) polegadas; VI assoalho em chapa de 6nibus; VIL suspensio em feixe de molas e amortecedores; vit -2 (4 1X ~ chapeado com chapa ACM; 1ST sei anbiaiebsidiail ites th pei ebieeaie AS i ie ce a ota | PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO XI — equipamentos para acondicionar os alimentos até o momento da distribuigdio;, XII ~ autonomia de energia que pode ser provida por meio de fornecimento através de concessionéria de servigos piblicos, sendo esta atribuicio de total responsabilidade do autorizatatio. XII — sistema de captagdo de odores e fumaca, a critério da autoridade sanitaria; XIV ~ plotagem com temas e paisagens tu ficas do Municipio de Arraial do Cabo; Artigo 25 - Os autorizatérios do comércio ambulante de food trucks deverdo seguir as. seguintes determinagées: —devem ser evitadas todas as formas de actimulo de égua que possam propiciar a proliferagio do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue; Il deverdo ser eliminados métodos de trabalho e ambientes propicios & proliferagio de vetores ‘como insetos ¢ roedores nocivos III ~as caixas d’Agua deverdo ser mantidas totalmente vedadas; IV — devem ser removidas folhas, galhos tudo 0 que possa acumular égua nas calhas; 'V — devem ser vedados galdes, tonéis, pogos, tambores e barris de 4gua para consumo; VI-0s ralos devem ser mantidos limpos e com telas protetoras; VII — qualquer alteragao ou ampliagao na. de Meio Ambiente, para andlise e parecer; ividade deverd ser submetida previamente 4 Secretaria, ‘VIII ~ a limpeza da caixa d’gua deverd ser semestral e comprovada com certificado de controle de qualidade da 4gua, microbiol6gico e fisico-quimico; IX ~é obrigat6ria a ordem de servigo valida para a desratizagao e a desinsetizagio por firma registrada no érgio ambiental competente; X~0s recipientes de lixo deve ser munidos de sacos plisticos descartiveis, tampados e limpos, ‘bem como a lixeira deve ser acionada por pedal; X1~as lixeiras devem ser mantidas limpas e organizadas em locais apropriados; XII ~ para as etapas da limpeza e sanitizagio, devem ser consideradas a remogo dos residuos, pré-lavagem, lavagem, sanitizagao e enxégu XIII -0 lixo produzido devera ser diariamente separado em orginico e inorginico, embalado em ‘sacos plisticos resistentes e apropriados e depositados em locais adequados, livres de animais; XIV ~ sempre que adquiridos os produtos ¢ limpeza regularizados pela ANVISA, deverd ser dada preferéncia aos biodegradaveis, evitando substincias nocivas a0 meio ambiente; XV —a limpeza das caixas de gordura deve ser realizada a cada 30 (trinta) dias; XVI 0s dejetos devem ser destinados adequadamente, conforme Cédigo Sanitério vigente: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO XVIT—os tanques de recolhimento de efluentes da pia, com capacidade minima de 2001 (duzentos litros), devem ser removiveis, lavaveis e dotados de fecho hidrdulico e seus efluentes serem esgotados no maximo em 30 (trinta) dias; XVIII ~ 0 food truck deveré utilizar energia e égua de fonte propria ¢ ou rede da concessionéria; XIX — devertio destinar adequadamente os residuos liquidos e sélidos em um reservatério que armazene Agua ou liquido utilizado, ndo podendo ser descartado em vias publicas; XX ~0 6leo saturado deverd ser devidamente coletado e armazenado em galAo plistico, evitando, assim, a poluigdo dos corpos hidricos e a degradago ambiental: XXI — empresas especializadas deverio coletar 0 dleo usado, estando proibido 0 descarte inadequado no sistema de esgoto ou vias piblicas; XXII = manter as instalagdes em condigdes adequadas conforme normas sanit ineluindo no local que o food truck estiver disponivel; em vigor, XXIII ~ manter disponiveis os controles sanitérios obrigatérios atualizados e realizados por firma credenciada junto ao INEA/RJ e no veiculo cépia do laudo de potabilidade da origem e 0 controle de insetos e roedores para 0 food truck; XXIV —manter adequado o controle de residuos alimentares na base e no food truck: XXV — manter adequado acondicionamentos dos alimentos, bem como seus recipientes para armazenagem e conservagdo conforme especificagao da vigilancia sanitéria; XXVI~manter depésitos e despensas ventiladas ¢ limpas; XXVII-manter caixas de gordura e esgoto longe da area de produgiio e vedadas adequadamente; XXVIII —_manter portas ¢ paredes revestidas com material facilmente lavavel; XXIX ~manter equipamentos de protegio individual para a equipe; XXX ~ 0s residuos deverto ser retirados das dreas de manipulagao diariamente, quantas vezes forem necessirias, de forma a evitar contaminagdes ¢ atragdo de pragas e deverio ficar armazenados em érea extema isolada da érea de preparagao, devidamente acondicionados, de onde sto recolhidos pela empresa de coleta urbana; XXXI-— 0 food iruck deve ter volume de agua potavel compativel com sua atividade, que podera ser reservatorio fixo, de ficil acesso e, deverd: 4) ter higienizago por empresa terceirizada, com emissio de certificado com validade de 6 (seis) meses; b) a tereeirizada deverd fornecer cépia do alvara da saide, da prefeitura, ART (anotagio de responsabilidade técnica), procedimento de higienizagdo com a descrigao do passo a passo da atividade, relatério do estado de conservagao do compartimento de agua. a ficha técnica do cloro utilizado; ©) caso sejam utilizadas bombonas, devera ter acesso para compra de mais gales em caso de ‘término da agua potivel; d) 0 caminhao deverd ter autonomia para atender a necessidade de agua durante toda a operacdo. eens RT GABINETE DO PREFEITO ‘Artigo 26 - Fica atribuida & Secretaria de Servigos Pablicos e de Meio Ambiente a responsabilidade de implementar medidas de planejamento, prevengao, controle e fiscalizago da atividade dos food trucks. Artigo 27 - Consideta-se espaco de estacionamento, para fins deste Decreto, érea piiblica da Orla da Prainha que, devidamente demarcada por forga de decistio da Administragio Municipal, bem como nos horérios previstos neste Decreto, que se destine a atividade desenvolvida pelo food truck Paragrafo Gnico - A area de estacionamento de cada um dos food trucks serd individualmente delimitada e identificada pela Secretaria de Seguranga Piblica. Artigo 28 - O funcionamento didrio do food truck sera entre 7h (sete horas) ¢ 20h (vinte horas) ¢ entre 7h (sete horas) 21h (vinte e uma horas), durante o horério de verdo. §1° - O autorizatirio do food truck deverd providenciar a retirada integral dos equipamentos Utilizados a partir do término da atividade, §2° - Depois de retirado todo o material utilizado, bem como a partir do horirio limite da atividade, 0 food truck devera ser retirado do local permitido, s6 podendo retornar ao local a partir do hordrio permitido no dia subsequente. §3° - O food truck nto poder permanecer no local delimitado de maneira fixa, exceto nas hipdteses previstas no § 5° ¢ § 6° deste artigo. §4°- Apés o hordrio permitido para 0 exercicio da atividade do food truck, fica autorizado o seu estacionamento no Parque Piblico Municipal, local em que podera permanecer para pemnoite, até © horario autorizado para inicio das atividades no dia subsequente, onde o Municipio nfo se responsabilizara em caso de roubo, furto ou por eventuais danos causados a0 food truck estacionado no Parque Pablico Municipal. §5° - Considerando a sazonalidade, a Secretaria de Seguranga Piblica fixaré, através de Resolugao, 0 periodo em que poderaio os food trucks ficar estacionados de maneira fixa. §6°- consentimento por meio de Resolugdo se dard, em especial, nos feriados prolongados em que haja grande circulagdo de veiculos na cidade, restando invidvel o trafego dos food trucks. §7° - Ainda que seja permitido, excepcionalmente, o estacionamento de maneira fixa no caput, deverd, em todos 0s casos, ser respeitado o horério de funcionamento e de carga e descarga de materi previstos no artigo 27 deste Decreto. Artigo 29 - As operagdes de carga ¢ descarga de mercadoria e equipamentos no food truck so proibidas em toda a orla maritima da Prainha no horario compreendido entre 7h (sete horas) e 20h (vinte horas) e, entre 07h (sete horas) e 21h (vinte e uma horas) no hordrio de veri. Artigo 30 - Os food mrucks poderdo ocupar apenas a rea equivalente a 360 (trezentos & sessenta) metros do calgaddo, sendo permitidos 25 (vinte e cinco) food trucks, com distancia minima de 10 (dez) metros entre cada um. Artigo 31 - Serio permitidos na faixa do caleadio, 10 (dez) jogos de mesas e cadeiras de plastico resistente, na cor branca, para cada autorizatirio de food truck, respeitando 1,20m (um metro e vinte centimetros) da testada do calgadio, a fim de nao impedir a livre circulagiio dos transeuntes. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO Paragrafo tnico - E proibida a colocagao de mesas, cadeiras, ombrelones e de quaisquer outros equipamentos sobre a faixa de areia e sobre a vegetago de restinga da Prainha pelos itulares de autorizagdo para funcionamento de food truck. Artigo 32 - O autorizatétio providenciaré a limpeza permanente da érea ao redor do food truck durante 0 exercicio da atividade e procederé & completa retirada de mesas e cadeiras e de dettitos ao término das atividades didrias. Artigo 33 - A atividade no food truck compreenderé a comercializagio de bebidas e alimentos preparados ou industrializados, preparados no local ou prontos para consumo, nos seguintes termos: I~ se pereciveis, os alimentos deverdo ser comercializados mediante a disponibilizagiio de equipamentos especificos, em néimero suficiente, a fim de garantir as condigdes adequadas de conservagao ¢ distribuigdo dos alimentos, resfriados, congelados ou aquecidos. TL— a manipulagao, o armazenamento, o transporte e a comercializagaio de alimentos deverdo observar a legislagao sanitéria vigente no ambito federal, estadual e municipal. II — ser permitida a comercializagio das seguintes bebidas nos food trucks: a) cerveja em lata; b) reftigerante e 4gua mineral em lata ou plistico; ©) coco verde; 4) caipirinha e drinks assemelhados; €) sucos e refrescos industrializados e embalados, vedado o fracionamento do produto no local; £) sucos e refrescos preparados no local §1°E vedada a utilizagao de bebidas em recipientes de vidro, bem como a utilizagio de copos de vidro §2° E vedada a utilizagao de facas, facdes e machadinhas para a abertura de coco verde, devendo a abertura do mesmo ser realizada por meio de furador apropriado. Artigo 34 - Nenhum alimento de ingesto direta poder ser exposto a venda sem estar devidamente protegido contra poeira, insetos e animais, bem como do contato direto e indireto do consumidor. Artigo 35 - Em todo o processo de produgo, armazenamento, transporte comercializagiio de alimentos deverdio ser adotados os procedimentos de boas priticas de manipulagdo de alimentos e higiene. Artigo 36 - As preparagdes deverdio ser confeccionadas com géneros alimenticios de procedéncia comprovada, com prazo de validade vigente, isentos de alteragées, adulteragoes ou fraudes. Artigo 37 - Os manipuladores de alimentos devem manter rigorosa higiene pessoal e de vestutio. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ‘Artigo 38 - A Vigiliincia Sanitiria, além do disposto neste Decreto, poderd aplicar outras normas vigentes que assegurem as condiedes higignico-sanitérias e o cumprimento das boas Priticas nas atividades relacionadas com os alimentos, em conformidade com as legislagées especificas e demais legislagdes vigentes. Artigo 39 - Os food trucks, até 0 inicio da retomada das obras da Orla da Prainha, deveréo ppassar a cada 06 (seis) meses, por inspegao da Secretaria de Meio Ambiente, objetivando o correto ‘cumprimento das normas ambientais. Artigo 40 - A Secretaria de Seguranga Pablica expedira a qualquer tempo resolugaio, conjuntamente com a Secretaria de Meio Ambiente, para garantir a boa aplicagio das regras deste Titulo. Artigo 41 - O Municipio de Arraial do Cabo deverd instalar e manter sanitérios méveis ecoldgicos no calgadio da Prainha, em quantidade suficiente para atender & demanda dos seus frequentadores, devendo os custos de instalago © manutengo dos aludidos sanitérios serem rateados igualmente entre os titulares de autorizagao para funcionamento de food truck, conforme obrigagdes que possam vir a ser definidas no Termo de Ajustamento de Conduta firmado nos autos do Proceso Judicial n? 2012.51.08.000768-5. Artigo 42 - A autorizacdo de funcionamento e comercializagdo que trata este Titulo poder ser revogada, a qualquer tempo, por descumprimento das obrigagdes assumidas em decorréncia de sua outorga, bem como em atendimento ao interesse piiblico. ‘TITULO HL Disposigdes Finais Artigo 43 - Aplicam-se ao comércio ambulante definido neste Decreto, no que couber, as normas gerais dispostas na Lei n® 1.450/05, Artigo 44 - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicagdio, revogando-se 0 Decreto n° 2.470 de 05 de julho de 2017. Arraial do Cabp, 01 de outubro de 2018. | TINS VIANNA Municipal ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ANEXOI NORMAS PARA A UTILIZACAO DO GLP- GAS LIQUEFEITO DE PETROLEO. $6 sera permitido utilizagdio dos Botijées de GLP que possuam valvula de seguranca, ¢ com capacidade minima de 13 Kg: 2- A mangueira deverd ser fixada ao regulador e a0 equipamento de queima, somente pelas abragadeiras que acompanham o kit composto pelo regulador e mangueira, E vedada a utilizagiio de arame ou outro material que possa danificar a mangueira; 3+ $6 sera permitida mangueira do tipo revestida com malha metélica, e 0 comprimento deverd ser suficiente para a substituisfo do botijao fora do compartimento de armazenamento ou transporte; 4. O botijio de GLP nifo poder ser transportado ou utilizado na posigaio horizontal; 5- Nii serd permitido conectar acessorios diretamente no bot , somente através do clique; 6- O autorizatério deveré portar a nota fiscal de compra da mangueira e do regulador, para verificagao do prazo de validade; 7- Ocompartimento do carrinho ou reboque, onde ¢ acondicionado ou transportado o botijaio de GLP, deverd ser arejado em dois lados opostos, principalmente nas partes inferiores; 8- No compartimento de armazenagem ou carga do botijio de GLP, nao poderto ser transportados ou armazenados materiais inflamaveis ou substincias incompativeis com 0 GLP, tais como niquel, carbonila e n-butano; 9- Na parte interna do compartimento de armazenagem ou carga do botijo de GLP, niio podera existir qualquer tipo de ligagao elétrica; 10- O botijéo de GLP nao poder ser exposto a temperatura superior a 60 C°; 11- O carrinho ou reboque utilizado pelo autorizatério que utiliza o GLP, deverd ser equipado com: a) extintor de ineéndio tipo ABC veicular ou CO2, fixado com suporte na parte externa do carrinho ou reboque; b)_ferramenta para retirada do botijio ¢ abafamento de chama, conforme representada no anexo I, no caso de transporte ou uso do botijao de GLP em compartimento interno, ou eesto de acondicionamento extemno para o botijiio também representado no Anexo II; ©) manta térmica e anti chama, aplicada na parte superior interna do compartimento do botijzio de GLP; 4) sinalizagio de adverténcia de GLP inflamavel; ©). sinalizagao de proibido fumar. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNICIPAL DE ARRAIAL DO CABO GABINETE DO PREFEITO ANEXO IT EERRAMENTA PARA RETIRADA DO BOTIJAO EM CASO DE INCENDIO E ABAFAMENTO DE CHAMA MATERIAL BARRA: METALON 15cm X 15cm GANCHO: VERGALHAO 3/8 COPO: CANO DE ai 4.10m : ad BARRA + ESTO DE ACONDICIONAMENTO EXTE. NO DO BOTIJAO DE GLP

You might also like