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Sistemas de Poténcia a Gis 437 9.8.2 « Compressio com Inter-resfriamento © trabatho liquid produzido por uma turbing a gés também pode ser aumentado a0 re- sduzirse 0 tabatbo fomeciéo a0 compressor. Iso pode ser oblido através da compressio ‘em miitiplos estigios com inter-resfiamento, Esta discussie formece uma introdugdo 2 este t6pico. Consideremas inicialmente o trabalho fomecido a compressores em cegimne permanen- {e, sopondo que as irreversibilidades esto ausentes ¢ as variagdes de energia cine potencial sfo despreatveis. O adap, O camino I= € para uma compressto adibstica. O canuuno 1-2 conesponde uma compressito com transferéncia de calor do fluide de trabalho pata as vizinhangas. A rea 3 exquerda de cada curva igual & magne do abslho por unidade de masse do respective processo(vejas So¢a0 6.15 2). dtea menor desquerda do Process I? inden «que 0 trabalho desseprocesso & menor que o da compressio adiabitica de para 2" Tea sear eel mgs dura acompresso vans en temas dene de fornecimento de taba, Embors resfiar um gis 2 melida que ele ¢ conprimido reduza o uabslho, na pética 4 titel obser ume taxa de ransfeéncia de calor grande o suficiente para eta use redugiosipifcaiva do trabalho, Uma alterativa pstica€ separar as interaes de calor = trabalho em process dstntos, permitinds que compressio ocorra em esigios com troctdores de cal, chamados interestiadores, que restiam o gis cote ot estigos, A Fig. 0.18 lusts um compressor de dois estégios com inter-resfiamento. Os diaglamuas p-v ¢ Tos que scompanamn & figura mostram os estas de processos intrnamenterevesivls: > © Proceso 1-c representa uma compressao isentr6pica do estado { para o estado ¢, onde a pressto € py. No Processo o-d o gis € resfriado 2 pressiio constamte da temperatura T, para Ty. » © Process0 d-2 € uma compressia isentrSpica aé 0 estado 2, O trabalho fomecido por unidade de vazdo méssica é representado no diageatna p-v pela érea sombreada 1-e-d-2-- b-1. Semo inter-esfriemento, o gés seria comprimido isentropicamente em umn nico estagio do estado 1 para o estado 2 © 0 trabalho seria representado pela drea 1-2'-a-b-l. A rea hachurada no diagrams p-v cepresenta a redugia do trabalho que seria obtida com o inter-resfriamento, Alguns compressores grandes tém varios estégios de compressti com inter-resftiamento entre os estigios. A deter- ‘minagdo do ndmero de estégios ¢ as condigdes nas quais operar os vérios inter-resfiadotes sao wm problema de otimiza- ‘i0. 0 uso de compressio em multiples estégios com inter-resfriamento em uma instalagao de potEncia a gés aumenta o trabalho liquido produzido através ds redugao do trabalho de compressti. Porém, a compressio com intesrestriamento, or si 6, nfo aumentaria necessariamente a eficiéncia térmica de uma turbina 2 gf, porque a temperatura de admissio ddo ar no combustor seria redurida {compate as temperaturas dos estados 2 e 2 no diagrama T=s da Fig. 9.18). Uma fixadas. Fig. 9.18 compressio om dois astagios com Inter-estriamento, ig. 9.17 Processos de compressio lnternamente reversives entre duas presses Intorsesfiader 438 Capitulo ' semperawca mais baixa nv entrada do combustor exigiva uma ransferéncia de calor adicional para tings ps ate doen desejada na tutbina, No entan(o, a temperatura coals baixa na saida do compressor aumenta 0 potencial paca teceworagto, de odo que quando o inter reframe €usado em conjunto com a regeneregio, pos esr er a0 ‘mento apreciavel da eficiéncia térmica, No neouino exemplo. aafisanos um compressor de dois estgios com intetcesiriamenta entre oF estiios, Os v= sultadog sdo comparacics corm aqueles celotivos a um Gnico estégio de compressio. Soar . Avaliando um Compressor de Dois Estagios com Inter-resfriamento + Ar é comprimido de 100 kPa, 300 K até 1000 KPa em um compressor de dois estipios com inter resfridmento entte 03 estgios. A. {pests do iner-esfisdor € 300 kPa, Antes de entrar no segundo estégio do compressor, o ar € resiriado de ‘volta para 300 K no inter- eae cage catigio do compressor élsentépico, Para operagHo em regime permanente cvariagBes despreziveis das energiae cin ‘cae potencial deste a entrada a asada, determine (x) a temperature na satda do segundo estégio do compressor & (by 0 trabalho total Foe area aespressor por unigade de faxo de Tass. (¢) Repita os cficulos parajum Unico estdgio de compressio desde o estado de enicada fomecido até a pressio final. : SOLUcAO Dado: Ar 6 compritido em regime permanente em um compressor de dis estigios com intertesfriamento entre os estigis. AS Pres- ses © as temperaturas de operacio Sao fornecidas. Pede-se: Determine a temperatura na safda do segundo estigio de compress ‘massa, Repita pata um nico estigio de compressto. ‘¢0 trabalo total forecido por unidade de fluxo de Diagrama Esquematico e Dados Fornecidos: Fig. E9.9 ‘Modelo de Engenharia: 1. Os estigios do compressor e o intersesfiador so analisados como volumes de control em regime permanente, Os volumes de controle so representados por lias tracejadas na 2. Os processas de compressio sao isentrspicos, 1 3. No existe perda de carga no esconmmenta através do intercesfiiador. 4- Os efeitos das energias Cinética e potencin! so desprezados.. §. O arg modelado como um gis ideal Anslise: {@) A temperatuia na suida do segundo estigio do compressor, >, pode ser encontrada por meio da seguints relagio para 0 provesso isentedpico d-2: raft pa Pa Com pa Fy= 300 K da Tabols A-22, 2 1000 kPa e 74 300K a, 1000 ba = 4, Pee = (1.386) S99 = 462 Imterpolancio na Tabela A-22, obtemos Tp = 422K e fp = 425.8 Kk, £ (G) © weabatno total Fornecide por uniade de Muxo de masse é a som clos trbalios fornecidos nos dls estigis. Ou sea = ig ha) + Ml By) Sistemas de PoténciaaGés 49 Da Tabela A-22 com 7) = 300 K, fy = 300,19 kites, 44 que Ty= Ty. hy 100,19 kifkg, Para achat fh, uso os dados de p, 62 Tabel jomo com p= 100 KPa ep, = 300 kPa para escrever pees 12m ga Pe Pee Pa : Pap, { tecpotando na Tabela A-22, obtemos i, = 41,3 kidkg. Assim, o taballio total do compressor por Unidad de massa é W, = A113 — 300,19) + (423,8 - 300,19) = 234.7 tk» (0 ra nie isco de come. oes desecrate mona CT HED enn 0 diagrams p-v. A temperatura ness estado pode sr determinata por mio de Haha por a 1009 _ 5 ge? DD desenizro28a:ona deter Pos Pa B= (1.886) 10 = 13.86 compressor dais otagee ‘Modelo de Engenhari Peewpecifeads 4, Os estdgios do compressor € 0 inkei-resfriador so analisados como volumes de con- twole em regime permanente 2. Os processos de compressa sio isentr6picos. 3+ Nao existe perda de carga no escoamento através do inter-resfiader. <4. A temperatura na entrada de ambos os estigios do compressor 6 a mesma, 5. Os efeitos das energias cinétiea ¢ potencial io desprezados. 6. O fluido de tabatho ¢ ar modelado como um gés ideal, 7. Ocalor especific ¢, e a ruzio entre calores especificns k sto eonstantes. varied sada especifcsdo na J entrada do compressor Fig, Eg.s0 420 Capttulog { Anilise: © trabalho tou! forneeido 20 compressor por unidade de fluxo de massa é FEA (eh) Uo hd J que cy é constante WS = og{Te Th) + oplTs ~ Ta) fie Com 7) = 7; (hipétese 4), esta expressii fica, és rearrumarmos 1 ?). . ‘Uma vez que of processos de compressio so isenttdpicns e « razdo entre calofes especificos & & constants, as razbes de pressio temperatura nos estigios do compressor est#o relacionadas, respectivamente, por te (peo Tt (R) . [Na segunda dessas equayées, Ty = 7; pela hipStese 4. Seka Sa0af (BY G3] ero) Gs icados, 0 trabalho total fomecido ao compressor Yaria apenas com a pressio do inter-resfriador. Pera iza 0 trabalho total, forme a derivada wl) "GY" oY ENC “AMY OP7 ayn yk Pi Assim, para T;, pi. Pa Gp speci ‘docerminar a pressao pj que mis J quando a derivada parcial ¢igualada 2 zero, obtém-se a celagto desejada i i :@ Pin PE S repeats esenvolvidas! : mm Hebitdedspara. : + Verificesse que otabatho do compressor 6 minimo, 20 se olhar o sinal da segunda detivada completa adertada detanads : douna preset [ @ Esta relagdo € pare um compressor de dois estigios. RelagGes apropriadas para compressores “Smads 1 de miltiplosestégios devem ser obtidas de mancira anéloga, Dotitzaredlewios pora ‘ : on ues . ‘om um inter-esfia fem bar, mininizaria [0 ar entra em um compressor de dois estégios ide ‘mento 2 100 kPa, Arazao total de pressao do compressor 612. Que press « \ Strabatno tora de entrada necessiria? Resposta: 3,464 bar. 9.8.3 \ Reaquecimento e inter-resfriamento O reaquecimento entre estigios de turbina ¢0 inter-resfciamento entre estégios de compressor fomecem das vantagens ‘importantes: o trabalho liquid produzido é aumentado eo potencial pura regeneragio também. Em consequéncia, quan tdo reaquecimento e inter-feftiamento sio usados juntamente com regencragao, pode-se obter uma methora substancial ne desempenho. Umm arranjo em que Se incorporam reaquocimento, inter-resiriamento e egencragio é mostrado na Tig 9.19. Essa turbina a gas possui dois estigios de compressa0 c dois estigios de turbine. O diagrarna T-s que acompenta Sistemas de PotgnciaaGas 424 «figura € desenhado para indicar as imeversbilidades no compressor ¢ nos estigios da turbina, As perdas de carga que cocorreriam 3 medida que 0 fluido de trabalho passasse pelo inter-resiciudos, pelo regenerador ¢ pelos combustotes tis sao mostradas, (© Exemplo 8.11 ilustra 2 andlise de uma turbina a eés regenerativa com inter-resfiamento ¢ ceaquecitiento, ; Analisando uma Turbina a Gas Regenerativa com Inter-resfriamento : eReaquecimento ‘Uma turbina a gas regenerativa com inter-estriamento ¢ eaquecimento opera em regime permanente. Entra ar no compressor 100 Pa, 200 X, com uma vazio em massa de 5,807 kgf. A relagéo de pressfo através do compressor de dois estagi € 10. rlagao de tess através d trbina de dois estigis também € 10,0 intersesftador eo eaquecedoroperam, ambos, a 300 KPa, A temperatura na ‘entrada dos estos da turbina 1400 K. A temperatura na entzada do segundo estagio do compressor & 300 K.A eficiéneia iseatrepica furea de 70% da cxergn do combusivel para uso posterior. Consequentemente, upie-s que Feeds Mv nut de exergiauige doar ue pessapeocombastor sje 70% A Habldaes Desenvotidas ‘da energie do combustvelforesida, As outraspereentagens ene prénteses sto ObtGRS O° aymagerneg shuliplleagto dae percentagens corespondenes, bascadas no almento de exergia do ar qUe ade par eee ae Boras Un ver que conabilzan aineversiiade da combus. V#HCHrestaane demesne Go, of valores de tabela entre pargnteses fornecem aimagem mais precisa do desempenho do, “Erdle ciclo combinado Q aeterminara cheldacatmica Diavalseas quamandes de ower : a taxa fiquida de energla que & carregads para fora da instala- | CO decemoverumbalancete de 10 8 medida que a Sgua passa pelo condensecor, em MW, e comente, Resposta 30.12 MW. A ortaneia desse peda é muito menor do que a indicads pela resposta. Em termos de exer, 2 perda na condensadar é de 1,41 MW vela do item (B], que metharmede a wtidadeda agua a baina temperatura que escoa pelo condensador. 9.9.2 Cogerasio Sistemas de cogeragdo sto sistemas integratos que, a partir de uma nica ontrada de combustivel, produzem dois prod {cs valiosos simultancamente, eleticidade e vapor (ou gua quente), consegulndo assim reduc de custos. Os sistemas Ge cogeragdo possuem indmeras aplicagBes industais e comercial. O aquecimento urbano é uma delas. ‘AS centrais de aquecimento urbano esto localizadas nas comunidades para foraecer vapor ov gua quente para aquecimento e outras necessidades, juntamente com eletricidade para uso doméstico, comeccial¢ industrial Ciclos de ‘vapor baseados em centrais de aquecimento urbano séo considerados na Segdo 8.5. ‘Baseando-se no ciclo de poténcia combinado de turbina a gis e a vapor, apreseatado na Seeho 99.1, 2 Fig, 9.23 ‘ustra um sistema de aquecimento urbano que consiste em um ciclo ee turbina 2 gés associado a um ciclo de poténcia © Gerador de Vapor com Recupera330 ‘de Calor cielo ‘per Bomta — | Coideasite epee condensate Fig. 9.23 Ciclo combinade de uma instalagio de aguecimento urbano. Sistemas de PoténciaaGas 433 1 vapor, operando no modo discutido na Segio 8.5.3. Neste modelo, 0 vapor (ou Sgua quente) vindo do condnsadoc é fomecido para atender a carga de aquecimento ucbano, Fazencio novamente referéncia & Fig. 9.23, se 0 condensador for omitido, o vapor € fornecido diretamente da tu:bina ‘a vapor para atender a caren de aqueciiento Urbano; © condensado retorna ao gcrador de vapor de recupetagto de calor, ‘Se a turbina 2 vapor também for amitids, 0 vapor passa diretamente da unidade de recuperapio de calor pats a comuni: ‘dade e retorna uovaniente, sendo a energia gerada apenas pela turbina a gis. Instalagées de Poténcia com Gaseificacao Integrada ao Ciclo Combinado . 4 Durante décadas, a instalagoes de poténcia a vapor movidas a carvéo tem sido o cavalo de batalha da geragiio de eletricidide nos EUA (veja 0 Cap. 8). No entanto, questOes relacionadas aos impactos ambientais ¢ as impactos na snide humana ligadas & combustio do earvio tém colocado esse tipo de geraglo de energia sob mia nuvem. A liz~ das grandes reservas de carvio ¢ da iniportincia ertica da eleticidade para a nossp sociedade, © govemo ¢ 0 set0r privade tem empenhado grandes esforgos visando o desenvolvimento de tecnologias aternativas de geragao de energia ‘sando carvlo, mas com menos efeites adversos. Nesta segio, consideramos uma dessas tecnologias: instalagdies de potencia com gasificasio integrada ao ciclo combinado (integrated gasification combined-cycle ~ IGCC). ‘Uma plaata de poténcia IGCC integra um gaseifcador de carvlo com um cielo de poténcia combinado de turbina a {gis &a vapor, como considerado na Seco 9.9. Os principais elementos de uma instalagfo GCC sio mostrados ma Fig. 9.24. O proceso de gastiicagio ¢ alcangado através da combustio controlada do carvio com oxigénio ne presenca de ‘vapor d°égua para produzic 0 sings (gis de sintese) ¢ 0s residuos s6lidos, O oxigénio & fomecido para o gaseificador por meio da unidade de separagao de ar associada, O gis de sintese que sai do gaseificador & composto principalmente por mondxido de carbono ¢ hidrogénio. O sings passa por uma limpeza de poluentes e, em seguida, édirecionado a0 combustor da turbinaa gis. O desempenho do cielo combinado segue a discussao forecida na Segi. 9.9. Em instalagdes IGCC, o$ poluettes (compostos de enxofic, merci, e. particulados) sio removides antes da ‘combustio quando isto € mais eficaz de ser feito do que depois da combustéo, como em instolagdes convencionais a ‘carvdo. As instalagsies IGCC emitem menos didxido de enxofte, xd nitico, meredrio e paniculados poluentes do que 2s instalagics a carvio convencionais compardves, mas ainda sio produzidos resfduos s6lidos abundantes, que devem ‘ser atministrados de forma responsével ‘Com um olhar mais atento & Fig. 9.24, observa-se que um melhor desempenho da instalagto IGCC pode ser obtido atcavés de uma maior integragao entre a unidade de separacdo de ar €0 ciclo combinado. Por exemplo, através do forne- ‘cimento do ar comprimido proveniente do compressor da turbina a gés para a unidade de separego de ar, o compressor que admite ar ambiente ¢ alimenta a unidade de separagio de ar pode ser eliminado on reduaido de amanbo. Além Geisdar de vapor ‘com recuperaio ‘e-calor Gites Aqua de reposigho Fig. 9.24 Instalagao de poténcla com gaseiicacao integrada a0 ciclo combinado. 432 Capitulog motor turbojato feito piste. és.queimador disso, com a injego de aitropénie produzido pela unidade de separagio na corrente de ar que entra no corabustor, ha um ‘aumento da vazio massica da turbina e, port2oto, uma potéacia maior & desenvolvida. ‘Apenas algumas instalagdes IGCC foram constru(das em todo o mundo até agora. Assim, s6 0 tempo vai dizer se.cs32 ‘tecnologia avangard de forma signifiativa em comparagtio com as instalagGes de poténcia a vapor que wtitiaam carv0, incluindo a mais nova geragio de instalagSes supereriticas. Os proponentes apontam aumento da eficiéncia térmica do ciclo combinado como uma forma de estender a viablidade das reservas de earviio dos EUA. Quiros dizem que investimento poderia ser mais bem direcionado, se utilizado para tecnologias que promovam 0 uso de fontes renovaveis para a geracto de energia do que para tecnologias que promovain 0 uso de carvio, com tantos efeitos abversos relacio- nados 4 sua uilizagio. @ Turbinas a Gas para Propulsao de Aeronaves ‘As turbinas a gis so particularmente adequadzs para a propulsio de acronaves devido & sua razdo poténcia-por-peso fa- vorivel, O motor turbojato costuma ser usado para esse propésiio; Como ihustrs a Fig. 9.254, esse tipo de motor consiste em trés sogdes principas: 0 difesor, 0 gerador de gas ¢ 0 bocal. | O difusor colocado antes do compressor desueslera 0 ar de admissio com rolago ao motor. Um aumento de pressio conhecido como efeito pistdo esi associado a essa desaceleragio. A seqio do gerador de gés consiste em um compres sor, um combustor e uma turbing, com a5 mesmas fungdes que 08 componntcs correspondentes de umia instalagdo de poténcia a gés, Em um motor turbojato, porém, a potéacia de safda da turbina precisa ser suficiente apenas para acionar ‘© compressor ¢ os equipamentos auxiliaes. ‘Os gases de combustio deixam a tarbina a uma pressio significtivamente maior que a pressio atmosférica« se ex- ppandem pelo boca até uma velocidade alta antes de Serem descarregads na viginhanca. A vasiecto global na velocidade ‘dos gases em relagio 20 motor dé origem & forga propulsora, o4 empaxo. Alguns turbojatos so equipados com um pés-cueimader, como ilustra Fig, 9.26, Este € essencialmente urn equipa- ‘mento de reaquecimento no qual uma quantidade adicional de combastvel& injetada no gs que esté deixando'aturbina ¢ queimada, prosuzindo na entrada do bocal uma temperatura mais atta do que seria obtida de outra manciea, Como cconsequéncia, & atingida uma maior velocidede de sefda do boca, resultando em aumento do empuxe, ANALISEDO TURBOJATO. 0 ciagrama T-s dos processos em um motor turbojto ideal é mostrado na Fig. 9.250. De acorco com as hipéteses de uma andlise de ar-padtio, 0 fluido de trabaiho 60 ar modelado como um gas ides}. Os, ‘processos no difusor, no compressor, na turbina © no bocal 0 isentrépicos, e 0 combustor opera a pressiio constant. > 0 Processo isentrépico a-1 most o aumento de pressio que ocorre no difusor & medida que o ar desacelera 20 passar por este componente. Fig. 9.25 Fsqueme do F motor turbajato e seu & Fig. 9.26 Esquemade lum moter turbojato com Dutedo pésqusimader Bosal juativel! —_ps-queimadon Sistemas de PoténciaaGis 433, > O Processo 1-2 € uma compressa isentripica > 0 Processo 2-3 € uma adigao de calor 2 pressfo constante, 1 > 0 Process 3-46 uma expansio iserurépien através da turbina durante a qual o trabalho 6 produzido. > O Process 4-5 € uma expansio isentcdpica, através do bocal, na qual o arse acclera e a pressSo diminal Devido a ineversiblidades em um motor real, ocorreriam aumentos de entropia no difusor, no compressor, aa turbi ra ¢ no bocal. Além disso, haveria uma irveversbilidade ne combustfo © uma perda de carga através do combustor do motor real. Mais detalhes a respeito do escoamento através de bocais e difusores s80 Fornecicos nas Segaes 9.13 ¢ 9.14. Oassunto combustio € discutido no Cap. 13. ‘Em. uma anslise termodinimica tipica de am turbojaco com base no ar-padrfo, devem-se conkecer as seguintes quan- lidades: a velocidade na entrada do difusor, a relagio de pressio do compressor o & temperatura de entrada da turbina. ‘O odjetive da anise pode ser entao determinar a velocidade de safda do bocal. Uma vez que a velocidade de saa soja : doterminada, o empuxo é determinado pelo emprego da segunda lei do movimento de Newton em uma forma adequada ppara um volume de controle (Se¢a0 9.12). Todos 0s principios necesesrins pare a andlise termodiagmica de motores ‘urbojatos com base no ar-padrao foram apresentados. O Exemplo 9,13 fomece um Analisando um Motor Turbojato { Envum motor turbojato entra ar a 11,8 Ibffin? (81.4 KPa), 430°R (234,3°C) ¢ com velocidade de entrada de 620 milhas’h (909.3 10s). A £ relago de pressio no compressor 8. A temperatura de entrada na rurbina 6 2150°R (O21.3°C) ea pressto na sada do bocal € 11.8 1b? in. O trabalho produrid peta turbina igual ao trabalho fornecido 40 compressor. Os process no difusor, no compressor, natubina $ eo boce so ientrépicos eno ha perda de eacga io escoarento atraves do combustor. Pra uno operagao em regime permanente, 5 determine a veloidade na sua dohocal ea preseo em cada estado prinipal Desprozeaenergi cnstica, exeeto na entrada ea sida db motor, edespreze a energiapotencial ao longo de todo o motor. soLugho Dado: Um motor tbajato deal opera em regime permanente, As condigdes de operagao importantes sio especifcadas Pede-se: Determine a velocidade na safda do bocal, em tis, ¢ a pressio, em Ibffin’, em cada estado principal. Diagrama Esquemsticoe Dados Fornecidos: py tint? Fig. £93, ‘Modelo de Engenharia: 1. Cada component ¢enalisado como um volume de controle em regime permanente, Os volumes de controle esti representades por Tins tacejas no esbogo. £2, Os process no disor, no compressor, na arbi ¢no boca so isentpicos. 3. Nao perda de carga para oescoamento através do combastor 4. A pottnciaprodurida peta trina ¢ igual a teabalhonecesséro para aionaro compressor 5 A.excegao dn entrada da aida do moto, o efeitos da energiacintica podem ser cesprezados. Os efeitos da ene despreziveis a0 longo de todo.o motor. 6, 0 fluid do trabalho é 0 a moselado como um 6 del Anise: Para se determinaca velocdade de sada do boca simplificam-se os balangos dis ekas de massa ede enegia para um volume 5 de comole que envotva esse componente em regime permanente, fomnecendo O= Be het potencial sfo

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