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E.E.Professora Maria Dulce Mendes Sao Vicente “SP Nome do Aluno: Data: 20/05/2020 6° Ano A- Tarde Professor Matheus - Lingua Portuguesa Sexto ano - 12 bimestre Prezado aluno (a), este material foi construido pensando em vocé durante 0 periodo de isolamento social! Desenvolvemos um conjunto de atividades para que vocé melhore ainda mais algumas_ habilidades consideradas essenciais. Escolhemos temas que sdo familiares aos estudantes adolescentes. Aqui, nesse material chamamos de atividade, mas na verdade, é um momento de encontro entre 0 aluno e o conhecimento. AsLeia a noticia abaixo: © QUE OS CAES VEEM QUANDO ASSISTEM A TELEVISAO* PABLO CANTO. 31 AUG 2019 - 16:30BRT Os videos de caes reagindo a cenas de filmes do um cléssico da Internet, mas nao se pode dizer que eles saibam a o que exatamente esto assistindo Existem ces que sabem sentar, dar a mao, trazer 0 jornal, deitar-se ou fingir de morto, e também existem alguns que assistem a televisdo e acabam tendo milhares de visualizagbes no YouTube. Um dos tiltimos a se popularizar foi Falco, um pastor alemao que choraminga e uiva assistindo a cena de O Rei Ledo em que o pai de Simba morre. Foi publicado em junho — ultrapassando um milhao de reproducées em dois meses — e apareceu em diferentes veiculos de comunicagao espanhdis durante a titima semana de agosto, mas 0 cachorro sabe 0 que esté acontecendo na tela? Os videos de ces reagindo a programas de televisdo ou filmes so um cléssico da Internet. Neste ano, em fevereiro, se popularizou outro video semelhante, no qual, além disso, outro cachorro assiste & mesma cena que Falco, a da morte de Mufasa. Embora possa parecer que, por sua reac, os ces saibam o que esté acontecendo na tela, nao ha provas de que seja assim. “Nao podemos pensar que eles veem ou entendem o mesmo que nés, € muito menos que se emocionem’, conta ao EL PAIS 0 et6logo (especialista em comporta-mento animal) Daniel Ferreiro, membro do Colégio de Veterinarios de Sevilha e diretor do Centro de Etologia Clinica D’animales. “Seria muito bonito pensar isso, mas as provas sdo, por enquanto, anedéticas". Ferreiro conta que um estudo de 2016 realizado com 320 caes de trés ragas diferentes (poodles, dachs- hunds e chihuahuas) observou que os cdes reagiam & televisdo de maneiras muito diferentes: alguns latiam, outros choramingavam, outros procuravam atrés da televisio e outros nao reagiram de nenhuma ma-neira, inclusive dois cées da mesma casa podiam responder a televisdo de duas maneiras diferentes. Essas reagdes parecem indicar que os cdes prestam atengo e entendem que algo esté acontecendo na tela, “mas a amostra do estudo nao € muito grande e os resultados nao podem ser generalizados’, explica. Os resultados da pesquisa também mostraram uma diferenca entre as ragas ao assistir 8 televisao: entre os ces estudados, 52% dos poodles assistiam a televisdo, enquanto apenas 11% dos dachshunds o faziam. estudo também aponta que a educago dos animais também pode afetar no fato de eles prestarem aten-¢do ou ndo & televisdo. Entre os ces de terapia (treinados para ajudar no tratamento de uma pessoa doente) estudados, 60% assistiam 8 televisdo, enquanto apenas 20% dos cdes sem esse tipo de treinamento 0 faziam. “Os dados dos ces de terapia sugerem que 0 comportamento de assistir & televisdo estd relacionado a boa capacidade de comunicagio entre cies e humanos", defende o estudo, Outro estudo publicado em 2013 na revista cientifica Animal Cognition apontou que os cies reconhecem “ Fonte: bitos//brasielaais com/brasil/2019/08/28/ciencia/ 1564992059 156426 html Acesso: .2.2020 outros ces na tela. Para isso, foram mostradas imagens de diferentes racas de ces e, simultaneamente, de outras espécies de animais, incluindo seres humanos. Todos os cdes que participaram do estudo foram capazes de diferenciar as fotos dos cées, mas, novamente, a amostra do estudo é muito pequena para que o resultado seja generalizado: foram utilizados nove cdes. rn Imagens do estudo da ‘Animal Cognition’ que mostram a realizagao da experiéneia, projetando diferentes imagens de animais aos cies. Visio de caes x jo humana © que sabemos com certeza & que os cdes nao enxergam como nés. Embora o mito diga que os ces enxergam em preto e branco, nao é verdade: “Percebem as cores, mas ndo conseguem perceber o leque inteiro". Isso ocorre porque a viséo dos cées percebe menos gamas de cores: enquanto nés temos uma visdo tricro-matica {percebemos vermelho, verde e azul), os ces s6 distinguem entre azuis e amarelos. Abaixo é possivel ver alguns exemplos de imagens como nés as vernos (a esquerda) e como os cdes as veem (8 direita). O beijo , de Klimt 5 Para ver as imagens coloridas acesse: 2.Releia o texto, descubra e registre as informacées solicitadas no quadro abaixo: Noticia: “O que 0s cées veem quando assistem a televisio Em qual local/midia esse texto foi publicado? ‘Qual é 0 tema do texto? Qual o assunto? Oassunto é uma coisa que ja aconteceu, ou ainda acontecera? ‘Quem escreveu esse texto? 3. Leia o texto a seguir: Moral da Histé © Cio ea Mascara Esopo Procurando comida, um Cao encontrou a mascara de um homem muito bem-feita de papelo com cores vivas. Chegou-se entao a ela e comecoua cheiré-la para ver se era urn homer que dormia. Depois empurrou-a com 0 focinho e viu que rebolava, e como nao quisesse ficar quieta nem tomar assento, disse 0 Cao: = Decerto que a cabeca é linda, mas nao tem miolo. llustragao: Richard Heighway - 1894 ‘Améscara representa o homem ou mulher que s6 se preocupa com o aspeto exterior € no procura cultivar a alma, que é muito mais preciosa. Notam-se nesta Fébula as pessoas que tém todo o cuidado com enfeites e cores supérfiuas, formosas por fora, mas a cuja cabega falta miolo. Agora, responda. O texto lido é uma a. Narrativa de enigma b. Noticia . Fébula d. Reportagem 4, Veja 2 explicacio a seguir sobre um importante género textual que faz parte da tipologia NARRATIVA. E faca anotagdes sobre o que voce entendeu das caracteristicas do género. Fabula A fébula é um género ficcional bastante popular e existe hd mais ou menos 2.800 anos. Tradicionalmente, as fabulas eram narrativas orais e nao se sabe ao certo quem as criou. Embora muito antigas, continuam a ser contadas e lidas, porque ensinam, alertam sobre algo que pode acontecer na vida real, critica comporta- mentos humanos e ironizam os homens. Aestrutura da fabula tem servido a muitas versoes e reescrituras, muitas delas com intengdo humorist ca. Na maioria das vezes, os fabulistas usam animais como personagens de suas histdrias, tornando-os uma espécie de simbolo: a formiga, representando o trabalho; 0 cordeiro, a inocéncia; o burro, a estupidez; a raposa, a astlicia; etc. Como é uma fabula? 1. Tem um narrador que observa os fatos que narra com distancia. 2. Por ser uma histéria que j4 aconteceu, & contada no passado, usando os verbos nos tempos pretéritos do indicativo. 3. Utiliza uma variedade padrao da linguagem para manter seu teor didatico. 4, Foca em pessoas em formacaoe tem cardter pedagégico. 5. 0 suporte para atingir 0 publico a que se destina, varia desde a publicaao em livros, jornais, revistas e em sites da Internet mas seu principal veiculo é ser contada oralmente. OS GRANDES FABULISTAS AA fabula nasceu no Oriente e foi reinventada no Ocidente pelo escravo Esopo, que criava histérias baseadas em animais para mostrar como agir com sabedoria. Suas fabulas, mais tarde, foram reescritas em versos, com um acentuado tom satirico, pelo escravo Fedro.Contudo, o grande responsivel pela divulgagao e reconhecimento da fabulano Ocidente modemo foi o francés Jean de La Fontaine, um poeta que conhecia muito bem a arte e as manifestacdes da cultura popular. Motivado pela natureza simbélica das fabulas, La Fontaine criava suas historias com um Unico objetivo: tornar os animais o principal agente da ed- ucagao dos homens. g 5 g a Z a é gs i 5 i JEAN DE LA FONTAINE ‘Aimagem abaixo contem um bilhete com trés palavras numa variante coloquial (néo-padrao) do cotidiano. A) Que palavras esto fora da norma padrao? |. Papaizinhus; cachorros e bilhete Il, Papaizinhus; cachorros e bilhete Ill Papaizinhus; catchorros e billete IV. Papaizinhos; cachorros ¢ bilhete 8) Por que vocé acha que elas foram escritas assim? Quem é o provavel escritor real do bilhete e quem é 0 “autor-fantasia"? Qual a intencao da producdo desse bilhete junto da foto e sua circulago na internet? Paparz ees Mae PRECSA 6. Leia a definicao do ditado popular, em seguida marque a alternativa que corresponde a sua forma usual nos con- textos sociais. “A exprecodo é ucada para aqueles que falam muito, mas na hora de agir, nada fazem., Esse seria um cio que estaria tio preocupado ‘em latir que ao chegar o momento de agir, nao morde.” ‘a. Mato sem cachorro b. Cao que ladra, nao morde . Quem nao tem cao caga com gato d. Cao chupando manga 7. A capa ao lado representa: a. Uma revista que trata de assuntos especificamente so- bre cachorros b. Uma revista que trata de temas sobre ciéncia, direcionada as criangas c. Uma revista especifica para os cachorros d. Uma revista sobre cées e gatos, eo — Betsy Cyst t A fabulae o dito popular juntos do Apdlogo e da Pardbola compdem o chamado grupo dos Textos Alegéricos 8. Leia agora uma fabula tradicional oci- dental que recebeu uma versio do es- critor brasileiro Monteiro Lobato Oleao e oratinho Monteiro Lobato Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas de um ledo. Estacou, de pelos em pé, paralisado pelo terror. O ledo, porém, nao Ihe fez mal nenhum. — Segue em paz, ratinho; ndo tenhas medo do teu rei. Dias depois o ledo caiu numa rede. Urrou desesperadamente, debateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laco ficava. Atraido pelos urros, apareceu o ratinho. — Amor com amor se paga - disse ele Id consigo e ps-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afroux- am, pode o ledo deslindar-se e fugir. MORAL: Mais vale paciéncia pequenina do que arrancos de ledo. Gostou? Vocé concorda com a moral? A fabula nos leva a dois mundos: 0 imagindrio, 0 narrativo, fantastico; o real, dissertativo, tematico. Na verdade, a fabula é um “estudo sério sobre 0 comportamento humano”, a ética e a cidadania. Agora que jé conhecemos um pouco melhor o género fabula, vamos comparé-lo com alguns dos outros Textos Alegéricos. Eles variam em sua maioria pela espécie das personagens que fazem parte da narrativa. bi ila - Protagonizada geralmente por animais, pretende ‘TWE ANT AND THE GRASSHOPPER Imager formiga @ 0 gafanhoto de "Fables of /Esop and others”, traduzides para a natureza humanal@S7 / Charles Henry Bennett (1828-1867) / Public

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