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LINGUA PORTUGUESA. sis: Coesao [uu] 6 use dos macanismos coasivos tem por funsio faciltar a interpratacio do texto ea construgio da coeréncia pelos usvérios, Por essa razio, seu uso inadequade pode difcultar a compreensde do texto: visto possuirem, por convencio, fungées bem especiicas, eles no podem ser Usados sem rezpatto a tals convangies. Se isto acontacer, Isto é, s2 seu emprego astiver em dasacorde com sua funcio, 0 texto parecer’ desttuide de seguencialidade, © {que aftcultaré a sua compreensso e, portanto, a construgso da coarancia pelo leitor / wvite OOH, ngedore vig. A coset ¢ ofator detextualidade mals intimamente igado 4 operacionalizasio de mecanismos lingustices,€ também © que perrate 20 receptor reconstruir a linha de raciocinio desenvalvida pelo produtor de ur texto, tento em vista que ala & responsivel por expliitar, no plane lingustico, Neste médulo, vamos estudar os dversos mecanismas que permite concatenar os enunciades ern um texto, Come vocé vers, esses mecanismes podem ser graraticals, lexieais ou sequencias Para comacarmas nosso estude, lela, atantarente, otexto seguinte, ebsarvando as palavras e expresses destacadas fe numeradas. ‘Tempo presente [ui] as eranges de cece médls genham tontes (oisas sem motivo especial que passerem 2 Considerar o presente algo trivial. 6 comesou a temporada de consumo do fim de ano. (05 meios de comunicagio informam as novidades em cletodomésticos eeletrénices que serdo transformados em objetos de dessjo eanunciam ofeitas"imperdiveis" «prazoz de pagamento tentadores para uma diversidade enorme de produtas. Nesse periodo (1), quase todo mundo passa a pensar no que gostaria de ganhar ou comprar pare fnalzar o ano com satisfacdo, Afrase eu mereca” passou a ser amévima que (2) nosquianessa (3) onda de comprar, ter, querer ‘ter. Incivel como o merecimento passou a ser usado para Justincar @ posse de bens, nfo & verdace? ‘Ascriancas costumam ser as grandes vtimas do consumo texagerado, Mio sfv las (4) que querem ter mais e mais ja ‘que (5) 02 adultos entraram nessa parada (6) pra valer mas (7) aio elas que extio mais aujekas a0 imperstivo do ter j4 que ainda no conseguem avaiarerticamente as demanda nelas introdusidas, 06 Perguntei a algumas delas (8), com idades entre seis ‘der anos, qual o ukimo presente que (9) ganharam. A. ‘maioria (10) nde soube responder. Algumas (11) cearam vétiosbrinquedse elewénicos, outras (12) se esforcaram para lembrar, muitas (13) fcaram na divide ou nfo se lmportaram com a resposta a dar porque qualquer uma (14) vali Esse fato (15) me fer pensar que 2 nocéo orginal de presente perdeu totalmente o valor para grande parte das criancas de classe média (16). Elas (17) ganham ‘tantas (18) coisas sem motive que (18) passaram (19) 2 considerar o presente algo vivial Quase uma obrigacso dos adultos para com elas. (que ni pensamas ao dartantos "presented" ds ciancas 4 que, assim, thes (20) negamos 0 objetivo primordial do mimo, que é provocar a surpresa, a expectativae a alegria de recebées (21). Perguntel smesmas criancas (22) 0 que elasjé tnham ‘2.0 que ainda nio tinham em matéria de brinquedes ‘aparelhos ~seus novos objetas ladicos (23). Muito mais fécl para ela foi liar © que queriam ter do ‘que nomear 0 que jétinham e que gostavam de usar. Mais, uma ver, possivelinterpretar que 2 quantidade enorme de objetos que ganham néo permite que elas desfrutem do use deles. No & simples, para os pais, remar contra 2 maré do consumismo dashes J4 que estes (24) saber argumentar ‘quando querem algo basta dizer que quase todos o= clega= 44 tim 0 que pedem. E 0s pais sem perceber que se ata e pura competicéo, atendem aos pedidos dos fihos porque (25) creem queisso (26) coloca seus rebentos dentro do ‘grupo. Néo é verdade, Para os pals ue querem realizar o esforgo, é bom saber ‘que, pelo mundo todo, hé mevimentos sociais arganizados ‘contra a publicidade infant para (27) refrear oconsumismo na infncia, 8 que esta comprovade que isso (28) no faz bem ao desenvolvimento das ciancas. Porisso(29),carletor antes de (30) sar para comprar presentes paras fhe, lembre-se queseu (31) tempo usado ro convivio com eles & mais precioso que (32) 0 diaheiro ‘gasto para comprar coisas que eles (33) pensam querer ROSELY SAYAO ¢ pscslogae autora de Como edvear meu ‘no? (e,Pubiolha}.Disponivel em: aBerwall [29 Méduto 04 Pode-se aftrmar gue o texto anterior no & apenas uma soma de palavras e expressbes isoladas. Nele, essas palavras, expressdes e sequencias fazem parte de uma intrincada rede de relagSee que se estabelecem, numa continua antecipasdo ¢retomada de idelas, para produsir sentido a manter a focalizago. cheeve ae | eet sia TREE ime cet ee a [ee eee 3 Nessa (3) onda de comprar, ter, querer ter | “toma “emporade de consume de ie . a [ae Seer So sakes fe deen wD wesapauan ions sede ew nase aT Mae saber eg obra aa aaa we re an rE 0 | Amos ae comninsa sempconeeeen eae eee we 5 ‘que deram as perguntas que hes foram feitas. 2_| seine 12 | Qealeer ome eon a Sse laine prs is | eset pence ee eer ooh ec ea 7_| cue — ie [tone ae Tce so i po 19 Passaram exe versa Nees oat pel ao ake aaa co eons preset 2a | Merman Satara 23 | Sewenovr rene patho ror vn dr eros rand a0 | cote ‘mina fn efeitos a 25 | Pore saber gf dec 26 [ee rane ado pees a7 [Pan bse ers de alae aa [ew ree 29 | Perten akc de cna a0 [ate do aed 3 See reo. ater a ar = bee rote 2 deve den apa een = ae Tor or eae apa Coesao Esse quadko rar apenas alguns dos derentos responsvels, por estabelecer, em “Tempo presente", a coesdo textual Constituem mecanismos com que se faz a "tessitura” do texte @ si os responsiveis nio somente pela anteciparso teretornada de idelas, mas também por assinalar relagies de sentido entre os enunciados ou parte deles. £ 0 uso dos elementos coesives que permite maior laghbilidade, pois eles evidenciam as relagGes estabelecidas entre of elementos linguisticos que compGem um texto, constituinde, portanto, mecanismes de manifestarso da coeréncia na superficie do texte, MECANISMOS DE COESAO TEXTUAL Coesao referencial Os elementos responséveis pela coesdo referencia séo os itens da lingua que no possuem sentide em si mesmes, mas rernatem a outros elementos do diecurso nacessérios 3 sua interpretacso. Referéncia AA raferéncia é feita por melo de pronomes pessoais, possessives, demenstratives, relatives, advérbiesindiativos de lugar ou por melo de identidades e sirilaridades. Diz-se que areferancia & pessoal, quando éfeita com 0 uso de pronomes pessoals e possessvos; demonstrativa, quando fentram em jogo pronomes demenstratives @ advarbios Indicatives de lugar; ou comparativa, quando se d8 por \dentidades © silaridades. Esses elementos do dscurso responsivels por estabelecer a coesioreferencial podem sereferi a elementos da stuacdo comunicativa fora do texto ou a elementos exprestos no Préprio texto, Poder retomar elementos 4 mencionados fu antecipar outros que ainda sero introduzides, Observe S esquerna a Segui, Sitvacional > fora do texto (exéfora) ‘Textual > expressa no préprio texto ‘endéora) ‘0 elemento que se segue (cataférica) Por isso, (vac) antes de sair para comprar presentes para os seus fihas, lembre-se de que seu tempo usado no Exemples: Canvivio com eles’ € mais precoso que o dinheiro gasto para comprar coisas que eles pensam querer Vocd + referéncia pessoal situacional (exétera) Eles + roferdncia pessoal textual (endéfora) CCabe 2 voeé, leitorjulgar se esta marrativa preenche ounto as expectatvas, \Vocé > referéncia pessoal situacional (exétora) Estanarrativa > referdncia demonstrative textual (endéfora) Vocé é diferente des outros alunos, maz agiv semelhantemente 2 eles, Vecé > raferéncia pessoal sitvacional (exéfora) Diferente dos -» referéncia comparativa textual (endéfora) Semelhantemente referdncia comparstiva situacional (exétora) Eles > referéncia pessoal textual (endéfora) Acredito que qualquer candidate a uma vaga na universidade sé tenha este deseje: passat no primeiro fexame vesubular que fzer, este dessjo > referdncia ao elemento que se segue (catéfora) que ->referéncia a0 elemento que precede (ansfora) Substituicao Consiste na colocaco de um item ne lugar de outro clemento do texte, Substituen-se palavras, expresses Inclusive, orages inteias por uma espécie de "coringa’ que estabelece uma relagio interna ao testo, evitando a repetigéo, Exemplos: Fz um excelente trabalho de pesquisa ele também. ‘Tambérn > substitu a frase "fiz (fez) um excelente trabalho de pesquisa’ Previsées apontam um desaste ambiental iminente, maz alguns lideres de paises do primeire mundo parecem nio pensar assim. ‘Assim substitu "[aierinéncia de] um desastre ambiental’ ‘Arrefergncia e 2 substituigfo séo mecanismos de coesio bastante semelhantes. O que os diferencia é 0 fato de que a referdncia € ectritamente gramatical © retoma Gnica © exclusivamente o termo mencionado. 1A substuicSe, por sua vez, adentra o campo semintico (ante) « nomaimente impica uma recerico do temo ‘+ Apizza que pedimos ontem estava maravlhosa. Quem a fez deve set um cozinheiro de mie cheia, REFERENCIA "a" = "pizza que pedimos ontem” ‘+ Meus irméos pediram uma pizza de calabresa, mas eu ‘Weriauma de mucarela, gq SBSTETUCAG “ma fz de maar #*umapize Fa Bernoull 31 Ps a = & & 2 = 2 Méduto 04 Elipse Consiste na orissio de uma palavra, expresso ou oraréo inteira, desde que sejam facimente recuper ves pelo contexte, + Todos 0s outros pareciam tensos Squele altura; nés, apenas preocupados. Omite-se, apés 0 pronome “ "a forma verbal ~pareciamos"; a elipse & marcada com um virgula apés 9 pronome. + Rasolvi todos os exercicos, COmite-se 0 tetra "exerccios 1as 0 professor $6 verficou os de algebra, ra segunda orardo, + Gostaria muito de ir festa, mas meu maride no. (Omite-se, na segunda oraco, a frase "gostaria de ir & festa’ 0s quadios a seguir apresentam os principals macanismos gramaticals que atuarn na coesio referencia. ee eee ee eee) Meu aluno mais inguieto Joo. 0 menino Artigos éefinides 8 05 3,35 no para quste um minuto ‘pasar de extremamente agitado, Jodo era Amigos incefnidos um, uns, uma, umas are este(aya), ese(ays), aaueecanay, | MAI Las np se contentave com relatos demonsraiios | er Nah tat oroprteie. | Sunnie pépro vero gue eva TA mulher fey bastante peurbada deoos possesses | meu, teu, seu, nosso, vosco, dele, ere, | Amer ay bostan peturbade ronomes a Midicossfo compromeidos com 0 wabal, ‘eos |—aetrcos | smum(eX edo, cutee, | agus diez za am segundo plano wt inerogatvos Incerrogatves eae pena relatives ajo, jos caja, cujas ee a , se, [Ae Ganga exavam muito envergonhadas. ome Geieos), tes, custo, ete. | Duge dels mal cnsrowan levartar 9s hos mers sate 1 muitos abjeivos ase cumprivem ordinsis prmetro(2)(s),segundo(ays) ete. | Oprimeire dele limpar toda sujere wazida pela enchente, Formas livres Ce eo eee ee ee ce) Joana nie aaia de casa desde o natal Ela esrava muito deprimida. Pronomes pessoais de terceira pessoa le, eles ela, elas Sin Pee EC este(ay(s), esse(@)(s), aquele(ays), demonstrates | “aii, isto, isso, aqul, (a)(s), ‘esma(a)(s) possessives {@) meu, (0) teu, (0) seu, (2) nossa, | Ovestido de formatura de Belinha lindo, {6} voss, (0) dele, ee mas omen serde maismaravihoso de todos. Pronomes tude, todos: nenhum, cada um, cada | EMPTestios, ainistas«investidres da subsantves | indefnigos do todos nenhum, cada um, cada | cmpresa tntavam salvia da falénci, Te Ca DAES Stavam mult preocupades com o fur. Pode me enviar algumas has de papel incerogatves| que, qual quanto ‘imbrade? —Quantas? relatves que, oy) atts), quem | Amber que eseve saul enter 3 sa procura tlefonou novamente Coesao Gua aula la) De todos os exearves da empresa, apenas cardinals ol(duas), tr, quatro, wpetrantears greantie (Os dois adolescents cnversavam sobre ordinals pmeiro(a)(s), segundo(ays), etc. | MENS OPTImete te oe ow Numeric beni substantivos: ‘ano produzimos 500 mil toneladas de mmtipicaivos | (©) br, (0 tpl, (lauder, | Es e-ercar ls prone ana precndemes “argo dole quare wis qunens | Réteuores pretendiam produ 10 mil fraciondrios (Um terso, dois quartos, ts quintos | csnsladas de arroz, mas produziram apenas = um tergo devido a falta de chuvas na regido. ‘Advérbios"pronominas" aqui al 1d, a, onde Viegindpolis € a cidade onde nasceu minha mie. La o tempo parece ter parade Formas verbais viedias faxer (Qualquer um poderia matar e falssrio, mas, como ele era multo precavide,diclimente siguém o faria sem dehcar vesigios, ‘Algumas expresses adverbiais aaa ‘cima, babi, a seguit, assim, desse Menina, atente-se parse seguints: sou eu quem mando aqui! Coesao lexical A coesio lexical corre pela repetigfo de um mesmo iter lexical ou por meio de sindnirmos, anténimes, hiperénimos (0u hipérimas (nomes genéricos). Reiteracao [A reiteracSo consiste na repetico de um termo jé mencionado ne texte, Observ ‘Ayrton Senna da Silva foi um simbalo de dedicasio e persisténcia para grande parte dos brasileiros. Senna ‘mostrou que ngo somente o talento faz um campedo; € precise trabalho duro para alcangar os sonhos. Senna + repeticlo de parte de nome Nominalizacao ‘AnorinaizagSo consste em retomaraidela expressa por um verbo por malo de um substantive que sea equvalente tern sentido. (0s politicos deveriam respeitar os cidadios e zelar pelo bem-estar da coletiviade, mas nfo é Isso © que se verifca no Bras, Orespeito aos cidadios é spenas simulado por melo de attudes populitas. ‘Azalmente afelicidade &encarada como uma obrigacio de cada individue para consigo mesmo: sentir Wisteza é {uase um crime, “Tisteza > retoma, por antenita,oterme "flieidade’, Hiperonimia e nome genérico A hiperonimia consiste em retomar, por meio de uma palavra que designa género, espécie, elementos mais especiices, Observe o exemplo. ‘Compramos a mesa e as cadeiras para a sala de jantar mas osmévels 56 serdo entregues depois do Natal Méveis -» hiperénimo de "mesa" ¢ "cadeiras’ sho espécies de mévels, que Nomes genéricos podem, & maneira da hiperoniia, Fetormar Ideias ja menclonadas ern urn texto, como ro exerplo a Segui ‘O estouro da belha imobilana fez © governo de Dubai _anunciar a moratéria no pagamento de suas dividas. Maso problema no deveré minar a transformagio do emirado ha meca do turismo no Oriente Média, Respeito retoma s idela expressa pelo verbo “vespettar Sinonimia e antonimia Esses mecanismes consistern em retomar uma idela por meio de uma palavra diferente, usando para isso urn SinGnimo ou anténimo, Observe os exemplos, ‘0 sucesso de cada game é assocado 3 popularidade do préprio site. Assim, quanto mais amigos jogando, mais Incerescante ce toma o aplicativo, poishi maior possbiidade de campeticdo ente osusuaties. ‘Aplicative > funciona come sinénime de “game Usutios -» funciona como sinénimo de "amigos" Problema nome genérico que retorna "estoure da both imobileia Hiponimia ‘Ao contréxio da hiperonimia, a hipanmia consste em retomar ¢, simultaneamente, expecficar urn terme J tenclonado no texte. P= EES PSS pars skangorem ae objets Distbuigso de material Promocional de cestar bisicas © at2 mesmo de leet reas arene ie aaa Fa Bernoull 33 Ps a = & & 2 = 2 Méduto 04 DistribuigSe de material promocional, de cestas bésicas e até mesmo de dentaduras —> hipénimos de"estratégiae populistas” Vereadores, deputades, prefeites -» hipénimes de “polticos" Colocacao ou contiguidade Esse mecanismo de coesio lexical consiste em usar diverses termes que pertencam 2 um mesmo campo significative, Observe o exemplo 2 seguir. Na Internet, € fil adminisar uma enorme rede de contatas, com pessoas pouco conhecidas, porque esto ‘todos ao aleance de um clique, Alisa de amigesvirtuais uma espécie de agenda de telefones|[..] Basta manter © perfil atualizado © acrescentar & pagina comentiios sabre, por exemple, suas atvidades cotdianas. Internet, rede de contatos, clique, vituals, perf ‘tualizado, pigina - todos esses termos poder ser _associados a "stes de relacionamento' Coesao sequencial 1 coesto sequencial die respeto aos mecanismos ¢ procedmartos que parser que te estbelsa etre os rincaden partes de enunledo pragrfes ¢ sequences cetertedversos tines deraayfo de sendo, a medida que o texte progride igus mecanismes de coesbo sequenca o Recorréncia de um mesmo item Lexical Nesse tipo de mecanismo de coesio, ocorre a repeticso de um mesmo terme, Observe as publicidades a seguir: 'Sé quem faz um chocolate tio gostoso pode fazer um biscoito tio tie tio deliciose {ISTOE, 21 abe 1996, siscatos Suess Recorréncia de estruturas sintaticas — paralelismo Nesse caso, repeterrse estruturas frasals, que so, a cada vez, preenchidas por termos distintos. Veja os exerrples. [Mio existe outa pessoa igual a voce [Mio existe outro espace igual 2 esse "Muito menos outra opertunidade igual a essa, ‘VEIA, 31 out. 2001, Gives vilge [Nessa propaganda da Patrimdvel (Imoblléria) © da RZ jenharia) referente aos apartamentos do Condominio Gavea Village, o publictério utilza o paralelisme sintstico do somente para estabelecer coesio, mas tarbérn para cenfatizar as vantagens da aquisiefo do apartamento e, 20 esr tempo, argumentar. De acordo cam © publicitario, © lator 4 unico, como também #89 cnicos 0 expago dos ‘apartamentos ¢ a opertunidade de adquiir esse innével Diante dso, o eltor pode ser persuadido a adquirr opreduto. Eu tenho presea Eu tenho divides Eu tenho medo, Eu tenho cincet és podemes sjuds-o, ‘EIA, 01 mar, 2000, Oncologia EINSTEIN. Na propaganda do Hospital e Centro de Oncologia EINSTEIN, a utllzaso do paralelismo estrutural leva & progressio dos significados veiculades pelo texto atingindo © climax quando € revelado o motive da pressa, das ddividas do medo: "Eu tenho céncer” O texto publistavio Impressiona o leitor Poram, como a adosSo de um tom birista & valida, jd que oleitor precisa gostar do anincio, © publictdro termina o texto com uma frase postiva: "We podemos ajudé-le ‘Nosso edu tem mais esuelas, Nossas vérzeas tém mais ores, [Nossos bosques tém mais vida, ‘Nossa vida mais ameres, Gongalves Olas Na propaganda dos Biscoitos Suisos da So Luiz, 3 repeticdo do termo "tao" intensiica 0 adjetivo “delicioso", ou seja, 2 quantidade aumentada daforra assemelha-se 3 uantidade aumentada de significado de forma. O biscoito 1o € apenas delcioso, mas "to tdo to dalcioso" ‘Vermethos Especiais de Koleston, Cores mais quentes que duram, duram, duram. CLAUOLA, set 2001, Koleston. Nessa propaganda da Koleston, hi a repetigfo do verbo "dura", 0 efeito seméntico produzide é o da continuacse, ou seja, 2 quantidade aumentada da forma assemelha-se 3 extensio de tempo aumentado durante a aco. A repeticSo do verbo dé a0 leitor 2 nocSo de durabilidade. Dizer 3c cores durarn” nfo tam a mesma forsa persuaciva de 3 cores duramn, durarn, duracn.” esse trecho de"Cancio do exllio", arepeticlo da mesma cestrutura sintética~ sujeito + verbo ter + objeto direto ~, permite a manutence do foco ~ numa cormparario, 0 que essa terra tem a mais ~ @ a progressio textual, uma ve? (ue, 2 cada verso, acrescentarse uma informaglo nova, Lela texto sequinte para conhecer urn pouco mais sobre o paralalsme: Paralelismo Estiopraticamente encerrados os vestibulares das escolas mais importantes do pals. Mais uma vez, néo foram poucas iB provas em que se exigiu dos candidatos 0 dominio (mals prético do que tedrico) das nogBes bésicas de paralelismo Sintdtico, De fato, no programa de muitos vestibulares esse tema é citado explicitamante, Para (re)lembrar e analisar fesse assunto, ocorre”me uma questo da Fuvest, baseada nestefragmento de texto jernalstico: “Amantes das antigos bolachdes penam nao sé para encontrar os discos, que cam 2 cada dia mals raros. Acficuldade aparece também na hora ddetrocar a agulha, ou delevar otoca-discos para oconseito.” 34 Te Coesao A questiéo aprerentava dois tens. No primeira, pedia-se istor "Tendo ermvista querne testo falta paralelsme sintatico, feescravaro em umsé periado, mantendo 0 mesma sentida @ fazendo as alteragdes necessdrias para que o parsleliemo se estabelega’. No segundo tem, abanca pedia aos candidatos ue justhicassem as alteracoes efetuacas. 05 leiteres certamente saber 0 que sio ruas paralelas {cuidaco: é bor ndo confundir a paralela com a travessa). No fragmento transerito, encontra-se a pasragern "penam nfo 26 para [1], que nos faz esperar que a saquencla Se)a "mas também para [..]" eu "como também para [..)" ("{s-Jpenam no s6 para encontrar os discos, mas tarabéma para [..1"). Pols bem. No tracho em questlo, afirravse (que o# amantes dos antigos bolachdes "penam nio 26 para encontrar os discos", porém nde se estabelece o esperado paralelismo entre essa passagem e a seguinte, que deveria Comesar corn nas tarrbémn” ou "como também’. © que se faz? Encerra-se abruptamente o primeira period (corn urn onto final depois de “raros"). A adicao iniciada em “no sé" S52 conclu apenas no segundo periode do testo (que comesa com "A cfeuldade aparece também na hora de [..)) ‘Trecando em rides: quando se diz que uma carta pessoa “no s6 trabalha’, por exerrplo, esperarse que se diga em seguida qual é a eutra atividade que ela exerce ("Aquele ‘apaz nio sé trabalha, mas / come também estuda") © candidato no podetia ter desprezado a enorme pista gue a banca ¢8 ("..] reescreva-o em um s6 periado [..)) E exatamente por encerrar um periode que no poderia ter sido encerrado all que o ponto final empregado depois de Sraros" do primeira dos vides dofragmantojomalistice ern que se baceia 2 questo, Vamos veltar a0 trecho do exame para comecar a corrigl- lo: "Amantes des antiges bolaches penam ndo <6 para fencontrar 0s discos, que ficam a cada dia mais raros, mas [cornea também [J Qual ¢ 2 sequéncia? ldo se’pode esquecer que, se 05 amantes des bolachées penarn ndo 56 para Isto, penam também para aqullo. Para manter © paralelismo, é fundamental que se errpregue novarnante 2 Preposicdo "para’. Sefer necessério, volte mals uma vez 20 texte original Note que, depois que se estabelece a simetiia (com 9 use dupie de “para"), 0 substantive “dficuldade” se toina absolutamente dasnecesséilo, uma vez que encontrar difcuidades inerente a "pener”. Varsos fechar de vez" “amantes dos antiges bolachSes penamno sé para encontrar (98 discos, que ficam a cade die mais raros, mas / como também para trocar a agulha ou levar 0 toca-discas para 9 conzerto”, Eatd estabelecido de vex o bendito paralelirmo Eintitico, Deixande de lado os teirmos tecnicos, 0 mals Importante disso tudo é notar que o texto fica realmente alot, mais ervuto, mats claro, Em outra de suas questées, a Fuvest abordou 0 ‘ascunto, a partir deste fragmento (também istico): "Funcionérios cogitam uma nova greve © isolar © governador’. Falta paralelismo entre "greve” e “isolar*, “Greve” & substantiva; “solar” € veroo. Para que se estabelesa o paralelisme, basta dar a "cogitam dois Complementos simétricos, paraleles (dais substantivos ou dois verbos).Teriamos ist: "Funclondrios cogitam fazer nova Greve eisolar 0 governador” ou Funcionarios cogttam nova Greve e eolamento do gavernador” CIPRO NETO, Pasquale. Disponivl em: - Recorréncia de recursos fonolégicos Ness caso, seque-se emtoda extrtuatestual umpado, cue pode ser de metro, rma, asondncas, alterapBes, ee. Lalo poema de Cruz & Sousa a seguir Tortura tema Impoténcia cruel, 6 v5 tortura! 6 Forca init, ansiedade humana! 6 citcubs dantescos da oucura! 6 luta, 6 luta secular, insana! Que tu nie possas, Alma soberana, Perpetuamente refulgt na Altura, Na Alelvia da Luz, na clara Hosana Do Sol, cantar, imortalmente pura Que tu nie possas, Sentimento ardente, Viver, vibrar nos brilhos do ar frements, Por entre as chamas, os clardes supremes. 6 Sons intraduaivels, Formas, Corest ABI que eu no possa atarnizar as cores Mos bronzes « nos mérmores aternos! Nesses versos, 0 metra (decassilabo), as rimas, a aliteragio @ a assonsncia consttuem uma invariante que rmantérno foco temndtico e assalta aintensidade davivincia do eu lirco Recorréncia de um mesmo contetido semantico Por esse macanisme de coesio, repete-se 0 mesmo contaide, com palavras distintas, & maneira do que ocorre em uma pardfrase. Paraisso, so usados aticuladores como “ou seja’, “isto €", "quer dizer’, "ou melhor", "em outras palavras", ete. Observe Esse talento, comum a todos os profisionals de vérios jogos e também compartihado por alguns amadores brihantes, ainda ma sem ter sequer © apoio Visual do tabulere, 0 surpreendente quando exercido seia, Ou sela + indica que hd equivaléncia de sentide centre" semter sequer 0 apoio visual de tabuleiro” fe "inteiramente ds cegae’ Recorréncia de tempo e aspecto verbal Esse mecanisme permite marcar a aitude comunicativa, come voce viu, hdvos tempos do mundo comentado e os ‘tempor de mundo narrado, Oz tempos do comentstio ~ rrundo comentade - conduzem interlocutor a urna attude Feceptiva mais tensa © atenta, J os tempor do relato Stnunda narrado ~ levam o interlocutor a aesumir uma attude mais relaxada, pois © texto no Ihe enige nenhuma eacdo direta Editera Bernoulli 35 Ps a = & & 2 = 2 Méduto 04 Leia os dois textos a seguir @ observe os tempos verbais neles recorrentes. Texto 1 A fiegio efeaz do reality Competigées como 0 "Brazi's Next Top Model” ‘assumem ares inequivocos de farsa Uma das grandes vantagens que os realty shows tim. sobre as novela exté menos no fatorrealidade dos primlros do que na capacidade de crar fecio de uma maneira, por vezes, mais efciente do que as sequndes. Esti chegando 20 final a terceira temporade de Brazi's ext Tep tiodel (quinta, 88 21h; 12 anos). 0 programa escolhe uma entre varias meninas desesperadas para Virarem modelo e a langa, por assim dizer, no mercado. Ocsquerna é aquele bisica dos realty shows da commpetis so: 2 cada semana, as candidatas do submetidas auma rove uma canddata sera eliminada, ‘Aparentemente, 9 esquema do programa é semahante 20 dos jogos. Ha regras, hd provas, hi competicdo; 0 melhor ‘vence, os plores veram aus chance © adesperdigaram. Mas, come na narrativa, esse tipo de Jogo envalvide nos reality shows pressupée © mesmo pacto fundamental, 2 suspensdo da descrenca. Entretanto, a0 contrario da arrativa, onde esse pacto se firma entre narrader (ou harradares) ¢ espactadores (ou leltores etc), no reality de competigdo 0 pacto & bem mais complexe, pois envalve, por assirn dizer, eambém os petsonagens. Dai que a competiglo por urn lugar a0 sol ne maravilhoso unde das top models (cu dos executives, no caso do siralar © Aprendiz) assume ares inequivocos de farsa, Esto todos la, num faz de conta que acena para o mundo real, todos topando fingir que & emocSo @ emoco que de fato sentem. Por isso mesmo, é, multas vezes, muito mals envelvente do que qualquer trama inventada na novela, com outra vantagem adcional: dura menos « 5 exige do expectador tuma hora por semana, Vocé vé uma Ver © no consegue parar de voltar, 2 cada nove episédie, Quem seré que val ser hurlhada desta vez? Quem vai se desfarer em légrimas diante de jurados sédicos? Quern val olhar para a hostess Fernanda Matta implorando silenclosammante por misericérdia © ouvir 2 sentenga final? Quem, depois de salva da guilnotina, vat rometar malhorar, com vor sumida e lagrimas, s6 para fer cefada na semana seguinte? E & claro, de acordo com a sua indole, vocd comesa a torcar pela mosa que nammora meninas, ou pela da favela, oupela que est’ gravida, ou pela que parece to boszinha, 'S6 no é melhor porque, em ver de funciona corno um antidote virtual para que rvlhares de reninas pelo Brasil desistam da profissao como seria razoével, acaba tendo o fefeito contrario, Prova de que a ficqao “artifila” do realty é realmente encaz, © texto de Bia Abramo pertence ao mundo comentade, & um artigo de opinigo. ele, pode-se abservar como © emprego des tempos e modes verbals assinala tanto 2 aitude comunicativa quanto a perspectiva da autora, ‘Ao utilizar principalmente 0 presente de indicative, © pretérito perfeito ~ simples ~ @ 0 futuro do presente, 2 aiticulista mantém mobilizado 0 receptor do texto, irmpelindo-o a pensar, 2 seguirlhe oraciocinio. &, pertanto, inevitével que oleitr mantenha uma atitude tansa e atenta durante a eitura Texto 1 Fora no dia de minha chegada, Jantara com um companhsiro de viagem, e vides arrbas de conhecer acorte, ‘Saimos de braces dads apercorrer a cidade. lames, sendo Ine engane, pela Rua das Mangueiras, quando, voltande-nos, vimes um carre elegante que levavam a tote large dous fogosos cavalos. Uma encantadoramenina, sertada 20 lade deuma Senhora idesa, serecostava preguicosamente sobre ornacio estofo, edelxava pender pela cobertura derreads do carro a mio pequena que brineava corn um leque de penas escalates. Havia nessa attude chela de abandono uita graga; mas graga simples, correta e harmonios ‘ido desgarro com ares ales decididos, que afetarn certas rruiheres & moda, ALENCAR, José de. uci No inicio do trecho, hé_o emprege do pretérite mais-querperfelto © do pretérita perfelto, evidenciands D'sequinela temporal des fator que, no momento da nunciaglo, 0 narrador traz & tona 0 uso do pretérito Imperato nas sequéncias seguintes indica um relato do que ambos os persanagens viram naquele ramante, mas ue constituem segundo plane do relato, © pane de unde, Esse tipo de texto permite 20 leitor uma atitude menos fengajads e tensa, pois ndo the exige, cormo js se apontou, Una veardo imediata Justaposicao Por esse mecanismo, as frases podem aparecer apenas justapostas, sem mecanismos de sequenciagio entre elas, fu serem articuladas por marcadores linguistcos Circuito Fechado Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete, Agua. Escova, creme dental, gua, espuma, creme de barbear, pincel, fespuma, gate, agua, cortina, sabonete, dgua fia, gua {uente,toalha, ‘Creme para cabelo; pente. Cueca, camisa, Sbotoaduras, calga, melas, sapatos, gravata, palets: Cartaira, niquels, dacumentos, caneta, chaves, lenco, Felagio, maces de cgaros, calxa de fésforos. Jornal. Mesa, cadairas, wiearae pres, prato, bule, talheres, guardanapes. Quadias. Pasta, carro. Cigar, fésfora. Mesa e paltrona, cadeira, cinzeito, papéis, telefone, agenda, cope com lapis, canetas, blocos de notas, espatula, pastas, caves de entrada, de saida, vaso com plantas, quadres, papéis, cigarra, fésfora, Bandeja, xicara pequena, Cigarto «foxfora Papéis, telefone, relatios, cartas, notas, vales, cheques, memerandes, bilhetes, telefone, papéis. Reléglo. Mesa, Cavalete, cinzeiros, cadelras, esbogos de anuincios, fotos, cigar, fésforo,bloco de papel, caneta, projates de filmes, Micara, cartaz, lipis, cigar, fésfore, quadro-negro, 32, papel: Mictério, pia, Sgua. Tési. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xicara. Mago decigaros, cava de esforos. Escova de dentes, pasta, gua Mesa e peltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fasforo, telefone interno, externa, papel, prove de andncio, caneta e papel, relogio, papel, pasta, clgarro, fésforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis, folheto, xicara, Jornal, cigarro, fesfore, papel © Eaneta, Carre, Maco de digarres, caixa de fésfores. Paleté, ‘graveta. Poltrona, copo, revista Quadros. Mesa, cadeiras, rates, talheres, copes, quardanapos. Xicaras, cigarro © {ésforo.Paltrona liv Cigarroe féstoro, Televisr, paltrona Cigarre e fésfore. Abotoaduras, camisa, sapatos, melas, alga, cueca, pijama, espuma, agua, Chineles. Coberta, cama, wavesseiro. RAMOS, Ricardo. Disponivel ems: , Aeeaso emi 20jan. 2010. 36 1 Coesao Nessa crénica de Ricardo Ramos, no hé um nico lemento de sequenciasSo. Asfrases séo apenas justapostas ¢ aticuladas por sinais de pontuago. Ainda assi¢, 0 leltor & capaz de perceber que o texto narra.um diana vida de urna personagem, Pela sequincia de agées relatadas, & possivel também delimitar o tempo de duracSo da narrativa, Nesse azo, 0 leltor dave acionar seu canhecimento de rrundo fazer inferdncias para compreender o sentido do texto. [A Justaposico, como se afirmeu antes, também pode ocorrer corn o uso de elementos linguisticos, Observe 0 exemplos a segul E preciso precaver-se contra doencas vrais frtalecendo organismo com uma almentacio saudavel ebalanceada. Dessa maneira, é mais facl manter-se longe das tHe indess vee viroses que acometem a populagiene inveino. essa maneira -» demarca uma saquéncia do texto Nas dltimas semanas, por exemplo, o Titer fol acionade pels iranianes para denunciar, em mensagens curtas e tempo real a veléncia contra os manifestantes (que reclamavam de fraudes nas eleigbes presdenciain Nas Gimas semanas -» ordenador temporal ‘Uma pesquisa nos Estades Unidos, por exemple, mostrov que 91% dos adolescentes usam o= sites apenas Para se comunicar com amigas que eles} conhecer, Nos Estades Unidos -» erdenador espacial. indo um pouco de assuntn, por que no vamos juntos & catheeira Chica Dona amanhi. Mudando um pouco de assunto -» marcador conversacional que indica mudanca de tépico focade pelos interlocutores. Conexao Ea relacko signiicativa que se estabelece entre elementos ou oracées de um texto © que aparece explicitamente mareada por itens lexicals - conectores « particulas de ligago ~ como as conjunces e preposigBes, que evidenciar 0 relacionamenta Iégico de ideias, [Embora estivesse Viste, partcpou da festa Por melo de conjungBes e preposigées & possivel expressar a mais diversas relacées de sentido, tals coro opesigéo, adisio, comparagie, causa, proporcionalidade, termpo, et. Relembre as principals conjungdes e locugées conjuntivas a parti dos quadros apresentados na pagina 102 do primero Volume dasta Colegio. COORDENATIVAS: ligam a5 orages sem tornar uma dependente da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira SUBORDINATIVAS. completarn uma & outa ligam duas oragSes que se No apenas as conjuncSes, mas também as preposicSes ¢ alguns adverbios estabelecem conexdes entre termes, forages @ frases em um texto, Sempre que necezsério, consulte as tabelas que tratam das classes gramaticais no rnédulo 02 da Frente C, ATIVIDADE ConjungSes, preposigées e pronomes relatives preposicionados ounio ~forarnretiradas do texto sequinte, Preencha as lacunas, de forma a evidenciar as idelas as relagdes entre as diversas partes do texto, Games navegam ne sucesso de redes socials als de 60 milhées de pessoas jogam 0 "Fermvile", aphiativo ‘mais populer do Facebook Plantar, colher © cultivar sua prépria fazenda; assumir 0 papel de um matioso envolvide em trapagas miliondtias; ctiar receitas e gerenciar o préprie restaurante ~ tude isso dentro das redes socials da Internet, fque claro, © com a ‘sjuda dos amigos vitals, Ox chamades social games ~jogos reiiner grupos de participantes ~ vam avangande ‘dentro das redes, . esses amblentes ampliam a fungéo original deinterapio entre ususeios meio de ranzagens e recados, € 0 império do lazer (0s social games avancam a cada dia gracas aes objetives simples de cada jogo: diversi, competisio © cooperasio entre amigos alcangar prestigio em um deterrinado grupo. Eles dependem tarrbém do ambiente ‘esto disponivels, "O sucesso de cada game @ assoclade 4 popularidade do préprio site,_ quanto mais ariges jogando, mais interessante se torna 0 aplicative, hd maior possibilidade de competicse centre os usuarios", explica Raquel Recuero, pesquisadora e professcra do Programa de Pés-Graduacio om Letras (PPGL) 4a Universidade Catdlica de Pelotas (UCPe). Fa Bernoull 37 Ps a = & & 2 = 2 Méduto 04 Relaxamento ~ Um dos malores sucessos do segmento provém do Facebook, rede ‘acabade ating amarca {40 300 rlhdes de ususriog cadastrados. Langado hi pouco mais de quatro meses, 0 Farmville oferece 20 usutio 2 possibilidade de cultivar urna fazenda virtual ~ e 8 retne mais de 60 mihdes de “fazendeiros” a0 redor do mundo, “loge o Farmville ha dois meses, « a pratica quase diaria se tornou para rim uma maneira de relaxar", diz a bancéria Daniela Borracha, "Administrar um ambiente, virtual, me mativa a permanecer no jogo", cornpleta Para Shernaz Dave, fundador da empresa Zynga.e um dos criadores do Farmville, 0s social games oferecem urna nova tmodalidade de diversi, "Trata-se de umanova experiencia focial: querermos conectar © mundo dos jogos", dis, Orkut ~ No Brasil, © social gama mais famoso ests isponivel na mais popular rede do pais: o Orla. O Buddy Poke pegou em meades de 2008 entre os brasleiras funcionarento & simples: trata-se de um avatar pretende simular agées e expressBes do usuario, brace be are atefazer cécegasrnes amigos. Atualmente, cerca de 39 milhdes de usuarios possuem o aplicative instalade em suas paginas pessoais do Orkut. fs bermsucedides social games tarsbérn apresentam problemas. A falta de desafios, tipicos cos Jogos eletrGnicos tradicionals, e tarrbémn a lentigo podem limitar seu crescimento continuo, rmanter 2 interesse dos usudrios, os jogos pretisam sofer continuas stualizacées. 135 pessoas que inicialmente 0 dvlizavam podem fear cansadas do aplicat'vo", defende Recuere. a lentiddo, veriicada er alguns s0cial games, &Frate da explosdo de nimero de jogadores, que ‘cessam a atracio simultaneamente, 'SBARAL, Raft. Vel, 29 de ou, 2009 (AdaotSo) desea forma ~ szam ~ caso contvaro maz pois ainda que ~ que ~ para por meio "que pata que “come ~ por =j4—em que — seu ica para vocd estruturar bem as frases fem suas producses textuals Procure escrever frases que nao ukrapassem trés ou quatro linhas, porque isso evita que vocé se perca. Ne caso do ‘ttn dissertative-argumentative, para evidencar sua linha de raciocnio e manter a coesfo e 2 coeréncia, esruture, rincipalmente, periodos compostos por suberdinacio, Uolizanda, adequadamente, as conjungies, preposighes, pronomese outros mecanismos de coesio que vocé exudou hese médulo, EXERCICIOS DE FIXACAO 1. (urMG-2010) Leia estestrstrechos, em ques apresentam slgumas consideraces rlativas ao ensino a distinda Trecho 1 (© governador de So Paulo, José Serra, assinou na tarde desta qunta-feira (9) 0 decreto que cra a Unveso (Universidade Virtual do Estado de So Paulo), sistema {de enzno superior a distincs, “Eu mesmo tenho © pé ads [com relacio & educagio a distancia]. Vendo TU fico me perguntando se 48 mesmo para aprender, cise loge ap0s dar sinal verde pars o projet, ‘ispanivel em: . Aceso em: 20 Jun, 2008, Trecho 2 © apego desmesurado a formas de educacio Lwadicona's (professor, aluno, quadro, aula expostvas) representa um dbice de ordem psicclégiea que precisa ‘ser vencide, mormente num pais pobre e extenso come © Brasil, onde, por vezes, os melhores profissionais do ensino estdo ne sudeste sul do Pais. Por isso, 25 formas de ensino 2 distincia sde mais democréticas, pois permitem ao profissional do nordeste e norte do Pals ‘er acesso 2 pesquisadares e professores dos maiares ‘centrosurbanos, [ALMEIDA, D.C. "Internet, educagio epreconceto”. némadas - Revsta Coca de cénaas Socals y urieas, 4. Dspanivel em: Acesso em: 20 Jun. 2008, Trecho 3 ‘Alnternet nos ajuda, mas ela sozinha néo dé conta da complexidade do aprender hoje, da roca, do estudo em ‘grupo, da letra, do estudo em campo cam erperiéndas feats Atecnologia to somente um “grande apoie" uma Sincora indispensivel 3 embarcacio, mas nie é ela que 23 for Matar au evita 6 noutrigio. A Internet traz saldas @levanta problemas [ ‘Entrevista com José Manuel Moran. Dspenvel em: “itm eucacona com brent estas) certresta025asp>. Aces em: 20 Jun. 2008, Com base nas informagées contdas nesses trechos [REDIIA um artigo de opinido para um jornal ou reviza, posiconando-se com relacdo a educagdo a distancia, Bpresente argumentos relevantes © coerentes, que fandamentem seu ponto de vista ATENGAO: NAO seri caries rears com menos de 15 (au) 02. (UNG) Leia este texto: ha das Fores Estamos em Belém Nove, municipio de Port Aegre, no ‘exremo sul do Brack Mais precsamente, na lattude 30 {graus 12 minutos, 20 segundos sul longitude St graus, 41 minutos e 23 segundes oes, Caminhamos, neste momento, numa plantacio de ‘omates e podemos ver & frente, em pé um ser human, ro cas, um japonés. Csjaponeses se dstinguem dos demais sees humanos pele formato dos ohos per seus cabelos pret e por seus hnomes caracterisicos. O japonés em questio chamarse ‘suzuki (Ozseres humanos af animaiemamiferos bipedes. © 22 disinguem dos curosmamifares come abalea, oubipedes, ‘ome 2 galinha,prindpalmente por uas caraceriicas 0 ‘elencfalo akamente desenvalide e © polegar opostor ‘O telencéfalo akamente decenvohido permite 20s zares hhumanes armazenainformaries relaconslas procesilas ‘eentendé-las Opolegar postr permite a0ssereshumanes ‘movimento de pinca dosddedes 0 que, por suave, permite ‘2 manipulacio de precio CtelencHfalo akamente desenvolid, combinade com 3 ‘capacidade de fazer 0 movimento de pinga com o= dedos, eu ao ser humano a possiblidade de realzar um sem ‘mero de melhoramentas em seu planeta, entre les. ‘ukivartomates 38 To Coesao 03. © tomate, 20 contrio da baleia, da galinha © dos Japoneses, & um vegetal. Fruto do tomatero,o tomate assou a ser cukivado pelas suas quaidades alimenticias 4 partir de 1800. O planeta Terra produz cerca de 61 000 000 de toneladas de tomate por ano, O senhor Suzuki, apesar de tabahhar cerca de 12 horas por dia, € responsével por uma parte muito pequena deste produgdo, Autildade prinpal do tomate é a aimentacio flor seres humanos. © senhor Suzuki é um japonée ©, portanto, um ser humane. No entanto, 0 senher Suzuki io planta tomates com a intencZo de comé-los. Quase todos os tomates produsidas pelo zenhor Suzuki 2f0 fentregues 20 supermercada em toca de dinheir, (© dinheiro foi criado, provavelmente, por iniciativa de Giges ret da Lidia, grande reine da Asia menor, do ‘fe. VIl antes de Cisto, Gist era um judeu, Oxjudeus possuem um telencéfalo aktamente desenvolvide e um polegar apostor. So, portant, seres humanos ‘ei a ciagdo do dinhero, 2 economia se baseava na {roca direta, A cifculdade de se avaliar 2 quantidade de ‘amates equivalentes a uma galitha, ¢ os problemas de umatroca dreta de galinhas por baleias foi um dos fatores Prinepaispara a ciacdo do dinheire. Apart de século I fntes de Cristo, qualquer agio ou objeto produside pelos seres humanos, fruto da conjugacio de esforcos flo telencéfalo akamente dezenvolvido com @ polegar lopositor assim como todas as coisas vas ou ndo vivas Sobre e sob a Tera, tomates e galinhas e balelas podem ser vacados por dinheiro. Parafacitar atroca de tomates por dinheiro, os seres humanos criaram oz supermercados. Fonte: Texto trenscrte docurta-metragem tha das res Desde ete de Jorge Furtado, 1989 REDIJA um texto, descrevende @ proceso de fncadeamenta das ideias na composiggo desse echo {de "ha daz Fore (milton Campos-MG-2011) ELABORE um texto Aissertativo em que vocé se posicionecitcamente sobre a questio ambiental, analisando seus desdobramentose impacts, em Smbito mundial Na elaboragio de seu texto, apresente argumentos Consistentes © bem fundamentados. capazes de dar Sustentagdo 20 seu ponto de vista. Observacées: + PRODUZA um texto de, no minimo, 15 inhas. + DE um titulo a ele + FAGA 3 redagio a ita EXERCICIOS PROPOSTOS (ueRD-2010) Instrucdi Com base no texto a seguir responda as questies d201 305, Filme Berenice ndo gostava der ao Gnema, de modo que © pai a levava & forca. Cinema era coisa que ele adorava, Sempre sonhara em se tomar cneasta; no consegul ‘caro, mas queria que a filha partihasse sua pabeo, com 0 que se sentria, de certaforma, indenizado pelo destino on. 02. 03. Uma responsabildade que sé faria aumentaro verdadeiro ‘error que Berenice senta quando se aproximava © ‘sibado, dia que habitvalmente o pal, homem muito ceupace, escofia para a sesséo cnematografcasemaral ‘Rmecida que se aproximava o ia faticco, ela fieando cada vez mals agitada enervess; e quando opal chenado fo sdbado, finaimente he dia, esti na hore, vamos, ela ‘Frequentemence se punha a chorar © mais de uma vez cara dejoehhos diane dele, suplicande, ndo, papal, per ‘favor nie faca isso comige. Mase pai que era um homem ‘enérgico e além disso julgava ter o direto de exigir da fina que 0 acompanhasse (viéve desce hd muito, erara Berenice soninha © com muito sacrifci), mostrava- Sse intransigente: ndo tem nada disso, vocd val me ‘acompanhat. Fela o faa, em meio aintenso sofimento. Por fim, aprendeu 2 se protege. 1a a0 cinema, sim. Mas antes que o flime comerasse, corria 40 banheiro, ‘colocavs cers nos cuvides:Volavs 2 lugac e mal asluzes se apagavam cerrava frmemente as olhas, mantendo-os ‘assim durante toda a sessdo. O pai, encantada com © fime, de nada se apercebia; tuco © que fazia era Derguntar a opinigo de Berenice, que respondia, numa ‘or neutra mas firme’ = Gost. Gostel mute Era de outro filme que estava falando,naturalmente. Um fime que o pal nunea veria SCLIAR, Moacyr. Contos unio ‘So Paulo: Compania das Letras, 1995. Em certo momento do texto, percebe-se a introdusio da fala das personagens mesclada & fala do narrador ‘Apresenca do didlogo nesta narrativa tem como principal feta 1A) marear 9 aceleragdo do tempo, 8) evidencar o confito entre as personagens. ©) promover a alterndncia do foco narrative, 9) assinalar a sequenciagfe dos elementos do enredo, Berenice no gostava de ir a0 enema, de made que o pala tevave’ tore, (periods pode ser reescrte, mantendo-se seu sentido ‘original, da segunte format 1) Como Berenice nBo gostava de it 20 cinema, © pai a Tevava 3 forga 8) Quando Berenice ndo gostava de ir a0 cinema, © pai Ss levave 3 forga ) Enquanto pa alevava i forca, Berenice née gostava der a0 cnema, 1) Aproporsdo que o al 2 levava&forsa, Berenice no gestava deir'20 cinema Por fim, aprendeu ase protager ‘Aforma de protaglo dezanvolvida por Berenice reforga um trago temético central do tet, [Apalavra que MELHOR define esse trago é 1) submissa0. )_clssimulacéo. 8) intoleréncia. —_) incomuneabildade Fa Bernoull 39 Ps a = & & 2 = 2 Méduto 04 04, 05. 06. 2 medi ‘eango eda Je se aproximava o dia fase, ea a ado enervossr 07. (--lrendendo a verdadeira substi da casa em 5, sa ela 220 polio ou care paptante A ‘tense narrativa, porque esté relacionada com |) a passagem do tempo. 8B) a complicacdo crescante, ©) 0 destecho surpreendente presse destacada contibui para a construgio da ) 2 evolugéo da personagem. 1 Cam base no 2 seguir responda ds questles Existe sempre um conceto por tras do que faco, i quenem sempre a montagem se completa. Os conceitos Se escondem no subconsciente’. Ziguezagues* que stordoam. ‘Quando omadrez® funciona o conceito éformade por encaives eliminande aimportanca exagerada que poderia ser dada a ceras fotos mais formals, [Mio sio acasosfelizes, pois, desde o comeco de um projet, uma idsia 6 exste; apenas ela & Texvel e se ‘cca impregnat pela exizéncia das pessoasfotografadas, O interessante ¢ farer a matiia* enema vibrar em ‘ada sua forca de manera que sejaespelhe® de minhas intencdes, sem detcar de ser espelhe da vida, Caracio espelho da carne’ Edward Weston diz nes "Notebooks! que "a cimars deve ser usada para decumentar a vida": Documentar no sentid ineegro, no o baterchapa automatice de algum acontecimento maisimpertant histrico ou socalmente, porém e documento de vida, Disa que revelar essa ‘ida, exe forga, € 0 essencal, pois de qualquer forma documento sempre serd 2 foto tomada. Ele continuat STendendo averdadeirasubstancia’ ds coisa em 3, =3}3 cla age" palide ov came palpitants", RIO BRANCO, Mu. totdgrato) Notes on tne tides, Ri 8 ania: Sol Gren, 2006, O significado essenclal do fragmento destacedo também pode ser observade em: {A} “0s conceits se escondem no subconsciente:” 8) "Quando o xadrez funciona, o concette &formado par ©) “pois, desce © comega de umm projto, ume id 16 1) e se deixa Impregnar pela exstincia das pessoas forografadas:" © autor afrma que o processo da ciacSo atistca parte deum concen. No texto, o sentido dado palayra "conceito” se opie 3 |) subconscente B) fotos. ©) seasos, ) pessoas. os. 09. ‘Oemprego de conective dexacado, no contents, expanse porque 1) revela ideas excludentes entre s 3) expressa fatos em sequéncia cronolégcs (©) representa acontecimentos er simuitanelcade. ) enfatiza 8 existencla de mais de uma alternative iste sempre um cancat por trés do que fago, 68 ‘que nem sempre 2 montagem se completa, Em relagio ao que fol dito anteriormente, 0 uso da ‘expresso destacada tem o valor de A) reatee 3) ressalva ©) excluséo. 0) contestagio, (uFPR-2011 / Adaptado) As expressées assinaladas no arigrfofarem aratomada deinformagiesapresentadas previamente no tee, No fnal de maa deste ano, 2 revista Science publicou tum trabalho que causou alarde para além dos mures da comunidade cientiia. Liderado pele doutor Craig Venter, lum gfupe de cientitas norte-americanos conzeguit iar em laboratirio a primeira célulacontrlada por um ‘genoma sintétice, A descaberta' sinaliza para o fato de que 2 ciacdo de seres vivos inddtns na natureza parece néo estar dstante, @ que? despertou 2 atencéo de diversos setores da socedade, Prova disso? foi a ‘attude do presidente Barack Obama que, apés tomar conhecimento de feite’, pediu 2 seus® conselheiros ‘espedalizades em biotecnologia que elaborassem um ‘elatrio sobre os possives prise contras da descoberta. ‘O\Vaticano, por sua ves, conclamau para © debate dco, ao afrmar que 2 descoberta "deve ter regras, come tude 10 que toca o coracSo da vide" ‘Assinale 2 alternative que NAO estabelece de forma ‘adequada a relagdo entre 2 expressio dexacada 3 Infomagio que exsa expreseio retoma, 1) "A descoberta” (ef 1) + cago em laboratéio da primeira célulacontrolada por um genoma sintétco. 8) “o que" (ref. 2) +2 wiagso de seres vives inéditos na natureza parece no estar distance. () “disso” (ret, 3) -+ da ctiagSo em laboratério da primeira célulacontralada por um genoma sintétco. ©) "do feito” (ref, 4) -+ da criagdo em laboratévio da primeira clulacontrolada por um genoma sintétco. ) “seus” (ref 5) + do presidente Barack Obama 40

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