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GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA POR roCeeey JOAO LUCAS MARQUES BARBOSA, ii o-027.814-8 SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMATICA Rio de Janeiro 1985 ca Puc Rs A Aide Marques Barbosa, que me criou incentivando © {dea pelo magistério, Sat Lucas Maroons meRP'A EucIfdne Plana, ee de den de Brasileira de Matenatica ae Ii i9es. sate sua.nze ‘ FHt4 publicncto foi Financteda peta Finer CONSUL tka Locat Siena Gurnee Uma Patavra da SBM © presente livre & 0 terceire lancamento novo da Colecio Fundanentos da Matenitica Elementar durante a gestio da atual D4 toria da SOM. Con isto esta colecdo, que contava com apenas qua tro tTtulos ha cerca de um ano atras, passa a ter agore sete tTtu os. Esperamos que novos titulos continuem a ser lancades, aumen tando ¢ enriquecendo uma colecdo de textos da maior — inportancia do professor de 19 © 20 graus. para a forma © presente livro versa sobre tema que hi muito ven sen Esse quase abandono da Geometria do relegado no ensino elementar. nas escolas de 19 e 20 graus constitui-se em falha muito grave fons ino da Matenitica. 0 livro de Geometria Euclidiana Plana, ora lancado na Colecdo Funday missor e muito opertuno no sentido de contribuir para corrigir | referida fatha do ensino de Matematica em nosso pats. ntos, & certamente um esforco muito pro que, em nome da SOM, dei Proves E, pois, com grata satista wnos aqui consignados os nossos sinceros agradecimentos ao sor Jodo Lucas Marques Barbosa pela sua inestimivel colaboracho, Geraldo AVITe Frosidente da SM COLEGAO FUNDAMENTOS DA MATEMATICA ELEMENTAR go $2,0 tela acim, a socfedade raster de Noteniice punta ros. dirlaidos‘espectelmente dos professores de 29 grau¢ CONTEUDO So'soa°Gs sorts’ 10 grat, Eases Hivos abordon apices onsinaos nas acolas ou gun, enora nde eitalan fos currictlons sid nales orton para ben tnforsar'o professor sien das frontetras'restrites dequegua "eis fnsine. i 5 autores sio todos matensticos profissionsis e os livros sio ae aes ie deste S"clniye Sogn“ abs'apeteenas —rqrgggughO --sese*> : ta antigo ae"properclony a prafetarese sluts Ste etens's’ Sade copCtulo 1 ~ OS AXIONAS DE INCLBENCIA E OROEN ---+~ : emitice = 8igo stem eaguiTo que sé encontran nos Tvvres'de texte Exercieios « ; 4 mstlse de aula. | Probienas Ay Sho os seguintes ot t¥tulor $f publicadoe nesta colecdoy | Conent rio eee a ‘ capttuio 2 > AXTOWAS SOBRE HEDIGKO DE SEGHENTOS « i | | Exercfetos « : of probienes a 1, Trigonometria e Nimeros Conptexos. . ever Ae aenis ie as conents ce s fs Areas vor caprtuto 3 = AXIONAS SOBRE NEDICKO ANGULOS -- 7 ease Volumes... . a pon Eton tages Lina Exerctetes os probienss « 4 pal tn tga‘ : Comentrio i A, Mlineros trracionais ¢ Transcendentes :. capftulo 4 - CONGRUENCIA Ai fn Bjacao Guedes de Frguetnede eerie iets ‘ 1 Elution do WistoriaAntign do Matons- Problemas « i) Henan soiree Conentério » : < a By | peemayicrs"** com taeretcies« ; a problents +. ° 7, Geom fuc ian Plana ay ‘om fordogo Laces Henguce fords conentério « ee ' C5 eis, co neo att, dm Sr iis captuvie 6 = 0 ANION DAS PAFALELAS cesses "8 * prea taaaats rt i ° fora Castorinay TId'~ dardim Boténico problemas » 102 Conentirto. vse me apfeuto 7 = SEMELHANGA OE TRLANGULOS -- 1 tnerefctos ; 9 | ; problemas a Gomentério . Cepfevio 8 - 0 ctreuo Exercfeios . ae Problemas .... a Comentario ee eeeee = tulo 9. FUNCOES TRIGOMOMETRICAS . Exercfctos .. fe Comentario . : me Capttvio 10 ~ Krew qe faa ace Exercteios ie Problemas oe Comentaria . is "ae INTRODUGAO Este Iivro fot escrito para servir de texto # uma disciplina de Geometria para alunos ¢e cursos de Ticenciatura em Matendtica. Ele contém o material padréc de um curso de Geonetria Euclideana Plana, excetuando-se 05 tdpicos relatives a movimentos e # construgdo de fi guras com régua e compasso. Este material serd inclutdo numa versio futura deste texto. Qs axionas adotados sto aqueles selecionados por A.V. Pogorélov no seu livre *Goometria Elemental”, Estes axionas ttm a vantage de levarem © etuno rapidemente aos teoremas mais importantes da Seome- tia Plane. Em alguns cosos eles esto enunciados de forme mais omle do que seria necessério. Por‘exenplo, un deles afirma que, dada une reta extstem pontos sobre ela e pontos fora deta, De fato seria sufi cliente postular apenas e existéncia de dois pontos sobre a reta eum Os axionas sobre medigao de segnentos © medicto de. metodolégico ponto fora dela ingulos so extremamente vantajosos do ponto de vista Prineiramente eles evitan 0 trabahe de estabelecer os conceitos de medida de cegnentos e de medida de anguios. € sabfdo que » introdu- G80 destes conceltos, quando se faz uso de uma axionétixa cléssica, constitui-se nun problema nada simples @ que requer a utti1zaga0 ae eios inacessiveis 20 2luno, por sua profundidade. Segundo, através dos axiomas de medicac, incorpora-se a aritnétice © a Algebra elenen tar ao arsenal de mesos utilizéveis para as demonstractes dos teore- nas da Goometria A introdugio do quinto postulado, caracterfstico de Geonetria Euclideana, retardada até 0 capftulo 6. Assim, os teoremas obtidi sejam verdadeiros os quatro primeiros axiomas, Neste aspecto este | vro poderia ser considerado como um texto preliminar a um curso ¢ pio, considerando-se que os problemas complementam a teoria e tém | yro, mas que tém sido de muita utilidade na formacdo dos alunos di to, @ a minha esposa Cira que me incentivou a escrevé-10 Jodo Lucas Marques Barbosa Fortaleza, maio ce 1985 capiruLo 1 0S AXIOMAS DE INCIDENCIA E ORDEM As figuras geonétricas elementares, no plano, sto 08 pontos ¢ as retas. 0 plano € constitutdo de pontos @ 4s Fal Pontos @ retas sdo subconjuntos distinguidos de pontos do plano. satisfazen a cinco grupos de oxtonas que serdo apresen= 0 primeiro grupe 0 plano tados a0 longo deste € dos préximos capitulos ge aniomas € constitufde pelos axtomas de inctdéncia. fem pontos que perten- AXIORA T, ~ Quatquer que see a reta existem pontos que P cen a reta € pontos que ndo pertencem a reta uma Gnica reta AKTOMA 1, = Dados dots pontos distintos existe que contén estes pontes quango dues retas tém um ponto em comun dizese que elas s€ jnterceptan ov que elas se cortam naquele ponte. tet, propostGRO. ovat retas distintas ou ndo se interceptam ou se interceptam em um Gnico ponto Prova. Sojan me nm duas retas distintas. A intersegdo destas tuas retos nfo pode conter dois (ou mais) pontos, do contrérioy elas colncidiriem. Logo a interseglo de m em polo oxiona Tp, elas coincidt 3 4 varie ou contén apenas um ponto {nanos vn plano como a superficie de una folha de Nos Am be estende Infinitenente em ti oda as diregdes. Wela um oT 6 e (08 AXIOMAS DE INCIDENCIA E OREM Bonto € representa “ representado por uma pequene marca produeida sela ponte Se wm 14018, quando pressionada sobre o pape? te de um © Gesenho de per: reta € feito com o auxtlio de una ré; fe uma régua. Figura at Hudarmos geometria € comum fazer-se uso de desenn {aremos uso extensive de desenhos 20 longo destas BO Weitor, no entanto, deve ser advertico, a doxennos seven : Auda 0-0) desde 1090, que #F considerados apenas como um inetrumonto de intuigao, 7 Weiiearenos vetras natuscutas A, a,c, ... para d : beceee jesigner BEEREIRINDSCuTeS 2, b,c, ... para designar retas Figura 1.2 NN LL (05 AXIOMAS DE INCIDENCIA E ORDEM > Por exemplo, na figura acina estao representades tres pontos: A, BeC, © duas retas: men, 0 ponto A € 0 ponto de intersecdo das duas retas tos A, Bec B, ou equivatentemente, A Figura, abaixo, apresenta uma reta e trés pon desta rete. 0 ponto ¢ localiza-se entre Ao 05 pontos Ae B estdo peta ponto c. Figura 1.3 A nogde de que um ponte localiza-se entre dois outros € una relagio, entre pontos de uma mesma reta, que satisfaz aos axto- Estes sto refertdos mas 11), 1p © 113 apresentados a seguir. come axiomas de ordem. AKIONA [11 = Dados tr@s pontos de uma reta, um © apenas um deles Jocatiza-se entre os outros dois. 11,2. DEFINIGRO. 0 conjunte constitufdo por dois pontos Ae B © por todos os pontos que se encontram entre A © 8 é cha mado de segmento AB. 0s pontos A © B S30 dencminados de extremes ov extremidades do segnento. Nultas figuras planas sdo consteutdas usando-se segnentos Amis simples delas 0 trtanguio ue € formado por trés pon- (0S AxIOMAS DE MicIDENCIA € onDEM terminados por es 405 por estes tres pontos, Os tres pontos sto Wértices do trianquio © os segnentos, de inane Vados do trignguto, Figura i.e WA WEPINICAO, Son ce bg. tos 4 Jo pontes distintos, o HONBLILUTHO pelos pontos do segnento AB Pontos C tats ques Por todos os encontrase entre Ae ¢ Wado de semi-reta a Hereta de origen A contends 0 ponto 8, « ¢ PAPFASEDLAG® DOr Spy. 0 ponto A 4 € entio denominado ori Wm Ua semi-reta Spy -———___ Figura 1s ‘ Observe que dors pontos A © 8 determin, WAS Sha © Seq 0s quats conten o segnento a8. (0S AXIOMAS DE INCIDENCIA E ORDEW 1.4, PROPOSIGAO. a) Sgp USgq ¢ a reta determinada por A ¢ ©) Sap MSgq = AO Prova, (a) Seja m a reta determinada por A © 8. Como Sqg € Sgq S80 constitufdas de pontos da reta m, en 840 Sg USgq Em. Por outro lado, se C 6 um ponto da reta fm entdo, de acordo con o axioma 11), uma das trés possibitica- des exclusives ocorre coests entre Ae 8, A esté entre Be 6, B ests entre Ae C. No caso (1), € pertence 40 segmento AB; no caso (2), © per tence a no caso (3) C pertence a Sag. Portanto, em Saat quelquer caso, € pertence & Sag U Spq- A prova de (b) & detxada como exercfeto para o leitor. AKON Dados dois pontos A © 8 sempre existen: um pon- to € entre A © B eum ponte 0 tal que & estéentre Ae 0. na conseqiitnelo Imedista deste axiona é que, entre quais- . (OS AXIOMAS DE INCIDENCIA E ORDEM quer dois pontos de ume reta, existe una infinidade de Tanbdén ¢ una conses pontes. Incia dele que uma seni- 2 Sag gontém una Infinidade de pontos a1ém daqueles contidos no segnento AB. Gonsidere una rete m ¢ dois pontos A e B que nic per- |. Diremos que A © 8 estio em un mesmo lado Se 0 segmento AB n&o a interce; | DEFINIGRO. Sojam m una reta © A um ponto que nfo por tence a 0 conjunto constitutde pelos pontos dem @ por 5 OS pontos B tats que Ae B estdo em um mesno }, rote m 6 chamado de semi-plano determinado por m contendo A, @ ser representado por Pag. Ty = Una reta m determ exatanente dois semi-planos Ws euja intersecdo € a reta wm. Figura 1.7 Ne crema (08 AXIOMAS DE INCIDENCIA E ORDEM Exerefeios Sobre uma reta marque quatro pontos Ay den, da esquerda para a direita, Determine: a) ABU BC. ©) Sap A Sac ») a8 NOC 1) Spy Sap ©) AC NOD 9) S¢ 9 Sac 4) ABAD bh) Syp U Spe quantos pontos de intersegdo pode ter um conjunto ée 3 retas do plano? € um conjunto de 4 retas do plano? Prove 0 item (b} da propesi¢do (1.4). prove a afirnacio feita, no texto, de que existen infinites pontos em un segnento bd, mr tede ng de retas. St areata img = (by €). Chane Pde plano © ms Mf Verifique que nesta *geonetria® vale o axtoma Tp. oAstrua um exenplo de ume "geometr’ com § pontos, en que sejam y8iidos 05 axionas 1, @ Tz © em que todes as retas mente 3 pontes. Repita o exercfeio com as retas tonham © agora contendo 4 pontos. (0S AXIOMAS DE INCIDENCIA E ORDEM of | Cr DEFINIGRO: Um sudconsunto do plano ¢ convexo seo segnento Vigondo quaisquer dois de seus pontas es:6 totainente conti 0 ne Js exemplos mais simples de conjuntos convexos sto0 pré- pri plano @ qualquer seni-plano. Mostre que a intersegzo io prova, Se ¢ estd entre A @ B entéo, pelo axiome 11fy, tem AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE SEGMENTOS 6 se que E+ UE + HE, ou soja Srelictlats Vanos supor tnictalmente que a |a- bf Segue-se da que AC + B= AB. tw particular Cons{deronos 05 seni-retas determinadas pele ponto A. Se Ce 8 portencen 9 mesma seni-reta, entio € una consegigncia és pro- posigto anterior que C esté entre Ae 8. Atirmo que € € 0 nto ser separa ton entre Boe Ce tertancs HS AE= BE. was dem portencer a semi-retas distintas, isto é, ndc podem pelo ponto A. Se este fosse o caso, seria ¢ pon- AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE SEGMENTOS ita que BK < BC o que ests em contradigao com 0 desi- JG obtiga acima. Isto prova a atirmagdo e concius a de ragho do teorema Chanamos de ponto médio do segmento AB a um deste segaento tal que AC = 8. Un segmento tem exat: jente um ponto médio. as coordenadss das extre- a (Lxisttncia) os xioma 111, existe um ponto ¢ da reta ave tem © por Sejam ae b nto, Consicere ¢ ndmoro € * (a + 8)/2. De acer In, Como Ms |a-cl = eed Ts |e - vf = [25 Como © numero esté entre (as bye segue-se 4a proposigio anterior que C es “eonelufnos que KC = TB. nimeros ae by thentre Ae B Logo © € 0 ponto médio de AB. comp obtido na prova da existéncis Wr = wer. resnect i (unieidage) Seja ¢ tal que AB ect @ seJa C! um outro ponto do segnento AB Sojan vamente. a, bec! as coordenadas dos pontos Ente teremos, __AXIOMAS SOBRE MEDICKO DE SEGMENTOS ” (1) no caso en que acct cd, casbee, (11) no caso em que beet cay eect ected Em anbos os casos a conclusae & que praca ae Assim, en qualquer circunstancia, ¢' + € e, portanto, pelo axioma [Ilp, €= C!, Flea assim provads 2 unicidade do ponto medio 2.5. OBSERUAGAO. A noGdo de distancia ¢ una das nocbes mais bésicas da geometria, Pelo que J4 vimos ela satisfar ds se ‘guintes propr iedade: 1) Pai Tso quaisquer dois pontos Ae do plano, ten-se Aiém disso, TW = 0 cee coments co k= a 2) Para quaisquer dois pontes Ae B ten-se que AB = OK. Una outra importante propriedade da distancia € a trtanguiar: desigualdade Jer tres pontos do plano A, Be C, tense 2) Pare qua Igualdade ocorre se e somente se ¢ alo AB. per, 8 ‘AXIOMAS SOBRE MEDIGAO DE SEGMENTOS Esta desigualdade sera éenonstrada no capftulo § (veja o teorena (5.10)) como consegiiancia dos 4 primeiros grusos de axtonas DEFINIGAO. Sesa A um ponto do plano e r un ninero rea! positive. 0 efreule de centro A eraio r 0 conjun- to constitutdo por todos os pontos 8 do plano tais que Figura 2.2 € una conseaiitnesa do axtona 111, que podenos tracer un C{rcuto com qualquer centro e qualquer rato. Todo ponto C que satisfaz a desigualdade ACr, entfo C ¢ Gito estar fora do cfrcvlo. 0 conjunte dos portos que estdo den tro do cfreulo € chanade de disco ée rato r @ centro A. € também una conseqiiencia do axioma I1lp que o segmento de Feta Iigando um ponto de dentro do cfreclo com um ponto fore do nesmo ten um ponto em conun com 0 cfrevlo. AXIOMAS SOBRE MEDIGAO DE SEGMENTOS 0 Exerefeios Sejam A, 8 eC pontos de uma reta. Faca um desenho repres sentando-os, sabenéo que AB= 3, AC = 2 ¢ BC= 5, Repite 0 exercfcio anterior, sabendo que © std entre A 2 8 eque Me7 e AHS Desenhe uma reta e sobre ela marque dois pontos Ae 8. Supo nha ques coordenada 4 ponto A seja zero e a do ponto 8 seja um. Marque agora pontos cujas coordenadas sto 3, 5, 5/2, 1/3, 3/2, 2, -1, -2, -5, -1/3, -5/3. SeJam Aj © Ry pontos de coordenadas 1 © 2. 08 coorde- nada do ponto médic Ay do segmento Ay. 08 a coordenada do ponte médio Ay do segnento Ayky. 08 2 coordenada Ag do ponto médio do segnento Aghy. Prove que, seB=§ entao ale acc Seco pete basil » 2 i bier asd e-4 agb.cad eb ced 4 Se P @ ponto de intersegao de cfrevios de ralo re cen 10h WH Ae B, nostre que PR = PEL 4» Usando régua € compasso, descreva um métado pare constru~ Glo de um triangulo com dois lados de mesmo comprimento. (Ue La] trianguio € chanado de trianguio tsésceles). sereva um método para construgdo de um triangulo com os. Jados de mesmo conprinento. (Um tal triangulo € cha tritngulo equitatero). # se acd entdo ac (a+ bY/2 © b> (arn)/e. Senhar-se um tréangulo con lads medindo ireulo de vaio ry centrado en A intercepta o ctrcuto 14\0 rp centrado om 8 en-exatanente dois pontos. 0 afirmar sobre AU? Problenas. Dado um segmento AB mostre que existe, e é dnico, im to C entre A © 6 tal que (AC/BC) = a, onde a qualquer nénero real positivo. Descreva um método para obter us boa aproximag! mento de um cfreulo, ‘AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE SEGMENTOS Conentério Ay primeiras nogtes geométricas surgiran quando 0 homem viu~ Welido a efetuar medidas, Isto 4, @ comparar distancias © BMMMINTE cinsnsces dos corpos que o raveava. Egfpctos, Wb{N6nicos J conheciam as principais figuras geoné- 4 noglo de Angulo que usavam nas medidas de frea ena Astronons A maior IrG0S feltos, através de muitos séculos, para construir-se um arte do desenvolvimento da Geonetria resultou dos witrina 1dgica que corretactonasse es dados geonétri- WWt\dos da observacdo e medida. Pelo tempo de Euclides (cer- 900 8.0.) a ciencia da Geor avangado. D0 material acumulado Euclides conpilou 0s ria tinha alcangado ue esté- Js “Elenentos", un dos mais notdveis livros j6,escritos. A Geomotria, cone apresentada por Euclides, foi o prineiro . Je Sd61as desenvolvido pela homem, no qual umas afirmacdes simples sto adnitidas sem denonstracto © entio utili- ” provar outras mais complexas. Un tal sistema é chana- 6 pa do dedutivo. A Beleza da Geonetria como um sistema dedutivo Inspirou homens, das mais diverses éreas, a organizaren suas Jd6ias da mesma forms. Sto e t tema dedutivo, © 2 "Etica* do f116sof0 Spinoza. smplos disto o “Principia” ée Sir 1e Newton, no qual ele tenta apresentar a FYsica como um sis~ caprruto 3 AXIOMAS SOBRE MEDIGAO DE ANGULOS 3.1, DEFINIGRO, Chamanos de anguio a figura form Fetas com a mesma origen. Figura 3.1 As sem retas so chamadas de lados do angulo e a origem co- um, de vértice do anguto. Um angulo formado por duas —seni-retas “distintas de uma mesma reta € chamado de anguto raso. Figura 3.2 {xtstem varias maneiras distintes de representar um angulo. Por mp0, 0 Anguio da Figura (3.3) abaixo pode ser designado por akc Su por CAB. Ao uttlizarmos esta notacdo, a letra indicativa do vér arecer entre as outras dvas, as quais representan tas que Forman © inguio. AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE ANGULOS Figure 3.3 ly nenhun outro Snguio exibiao. tem ¢ mesmo vértice, pode-se usar |b letra designative do vértice para representar 0 angulo. Por (3.3) actua poderia ser representado sim © Angulo da Figu por A. Em quatquer dos dois casos considerados 2 Ava do vértice levard sempre um acento cireunt exo. letra Tanbén A uti lluagto de letras gregas para representacso de Snguios. o ¢ conventente escrever @ letra designativa do Angulo pré- vértlce, como indicado na figura abaixo Figura 3.4 AXIOMAS SOBRE MEDIGAO DE ANGULOS 2s Os angulos sdo medidos em graus como auxfiio de un transferi= dor, Na Figura abaixo, 0 Angulo BAC nede 20° (vinte gravs), Obsers ve que, de maneira andloga ao que ocorre no caso da medigho de seynen tos, 0 transferider pode ser colocado de vérias manelri no entanto, o valor da medida do tngulo BAC send Figura 3.5 Ameneira de introduzir ¢ medigso de Sngules na geonetria € Atravée doe axionss spresentacos s caguir, Ohseeva que alee tlm enum clados seaelhantes aos dos axtomas sobre motigsa de segmentos AKIOWA 111g - Todo Sngulo ten uma medida em grav maior ou igual a 2ero, A medida do um Angulo € zero see somente se cle é constitut- J-rotas coinefdentes. 40 por duas Todo angulo raso mede 180". Para f4e\itar 0 enunciado do préxino axiona, vanos dar a se- guint AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE ANGULOS Abe = Ja - o] | DEFINIGRO. Direnos que us Ja estiver contida no semi-plano e sua origen for um ponte ay semi-reta divide un semi-p1an0 H#] sary signiticar que [a - bl ¢ a medide do dngute ado © determine 3.3, DEFINIGAO. Sesem Soqs Sop ¢ Sgg semi-retas de mesms Origen, See segnento AB interceptar Soe diremos que yssfvel colocar, em correspondéncla biunfvoca, a taeda ‘entre zero © 180 ¢ as semi-retas de mesma origen gut semi-plano, de modo que a diferenca entre estes at} Jo semi-p a 6 ALIOMA TIT, ~ Se uma semi-reta Sg divide um Angulo AO Ja 8 medida do Angulo formado pelas semi-retas corresponden| ADB = Adc + COB a a 43-4, DEFINIGRO. dois Sngulos sto ditos suplementares se a sone de suas medidas € 180°. 0 suplementa de un angulo ¢ 0 angulo adja cente a0 Angulo dado obtido polo prolongemento ce un de seus e fa jados Figura 3.6 fo fazermos tal correspondancia chamamos o ndnero que corr Figura su “ ponde a una dada semi-reta de coordenada da seni-reta. Na fiow (3.6) act ‘tem coordenada 125. De acordo como axtoma TIT, € claro que um anguio © seu suplemento sao angulos suplenenta- 1. a semi-rete Soq ten coordenads 60, 2 seni-reta eeida do angie '¢8s € tanvon vidente que, se dois Sngulos tem a mesma medida, en- AOR € 125 - 60+ 65. Este € um fato geral. Se ae b forenm '49 0 mesmo ocorre com seus suplementos. Jas dos lados do angulo ADB, entio |a- bl &3 medi deste ingulo. Nés indicarenos um Angulo © sua nedida pelo mesmo corde bolo. Assim escreverenos de uma maneira geral Quando duas retas distintas se interceptam, forman-se quatro: | mados por elas for reto, entdo todos os outros também o serdo. Neste “fngulos, como tndicado na figura abaixo. Os anguios AB e OC sto pelo vértice. 00 mesmo modo 0 sao os argulos AOD e BOC. caso diremos que as retas so perpendiculares. 3.7. TEOREMA. Por qualquer ponto de uma reta passa uma dnica pe) dicular a esta reta. Prova (Existéncia). dada uma reta me um ponto A duas semi-retas determinadas por A forman um Considere un dos semi-planos determinados pela reta m. De acordo como axioma Il lg, entre todas as semi-retas com origem A, que di viden o semi-plano fixado, existe una cuja coordenada seré 0 ninero Figura 3.8 90. Esta seni-reta forma, com as duas semi-retas determinadas pelo YROPOSIGNO. Anguto opostes pelo vértice ttm a mesma medida. | ponto A sobre a reta m, anguios de 90°. Portanto e1s ¢ perpen- dicular a reta a. De foto, se ADB © HOC $20 angulos opostos pelo vértice, {do eles ttn 0 mesmo suplenento: ADB. Loge (unietdade). Suponha que existissem duas retas m ¢ a! pase sando pelo ponto A © perpendiculeres a m. Fixe um dos semi-pla- Os + adD = 180" nos determinados por m. As intersegdes das retas ment con este Oc + Ad = 180" semi-plano so semi-retas que forman un Angulo @ e, como na figura abaixo, Ferman outros dois Sngulos 8 © y com es seni-retes determi- tanto AOB = 180° - AOD = DOC. nadas pelo ponto A na reta a. 4.6, DEFINIGKO. Um angulc cuja medidé ¢ 90° £ chamado de angulo roto. { claro que 0 suplenento de um anguio reto € tanbém um inguly Quando duas retas se interceptan, se um dos quatro Angulos for Figura 3.9 AXIDMAS SUBKE MEUIVAY Us rar wenee AXIONAS SOBRE MEDIGAO DE ANGULOS ” nen’ s80 perpendiculares 2 m onto B= y= 90%. Por oun at By 7 180%. Logo a= 0% eas retas Exerefetos Jao, devenos ter + coinciden 1, Mostre que se um Angulo e seu suplemento tm a mesa medida ene tho 0 Angulo € reto. 90°, ¢ cham obtuse se mede mais de 90%. Nostre que o suplemento de um An- 2. Um Angulo € chamado agudo se mede menos: ‘ule agudo é sempre obtusa. 3. Use um transferidor © desenhe angulos de 45%, 60°, 90%, 142%, 15,5° © 33 4, Bois angulos ste ditos complenentares se sua soma é un angu- lo veto, Dofs angulos $80 complenentares e © suplemento de um Geles mede tanto quanto o suplenento do segundo mais 30°. Quan- to medem os dois ingulos? 5. Ume poligonal ¢ una figure formade por uma seqiiéncia de pon- LOS Ay Ros sees My © pelos segnentos AyApy ApRgs AgAgy oeoe Agha: 08 pontos $40 0s vértices da poligonal e os segnentos slo 03 seus Tados. Desenhe @ poligonal ABCD sabendo aue: AB < WC = CD = 2cm © ABC = 120° © B¢o = 100°. 6. Un polfgono € une poligonal en que as sequintes 3 condigdes Mo satisfoitas: a) Ay = Ay, b) os Tados da poligonal se in- Lerceptan somente en suas extremidades © c) dois 1ades com nes, AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE ANGULOS W8 extremidade no pertencen a ums mesma reta. Oas 4 figuras, nas duas s¥o polfgonos. Determine quais so elas. & a 2 « 8 © 4 ce oD @ = Poifgonos convexos receben designagtes especieis. sto as sequin fgono de vertices Ay, Ayy ---+ Aygy = Aye Serd represen tes as designacdes dadas a estes polfgonos de acordo com seu DOF AjAyAys+-Mys ele tem nm Tados, 9 vértices © om nimero de lados, até 10 lados. nd de tados ome 40 pol fgono convexo he uw polfgono de 4 lados ABCD tal que C= CD = OK= 2em, com ABC = ADC = 100° © con 3 trttagute * BRD» 80°, 4 quacritatero 5 pent égono © segnento 1igando vertices no consecutivos de un poltgono ¢ ‘ hexégono hawado ume diagonal co poltgono. Faca 0 desenho de um polfae 7 hept gona no de sels 1ados. Em seguiée desenhe todas as diagonais ele. 8 octégono Quantas diagonass teré um poltgono de 20 lades? € de nm lodos 3 nondgono 10 decégono 1D. Um polfgono € convexo se esté sempre contido en un dos semi planos determinados peles retas que contém os seus lados. Na {1 fereva um método, em que se faga uso apenas de um conpasso He uma réguo n¥o numerada, de construdo de um quadrilétero com quatro Tados de mesmo comprinento. Estenda seu nétod> p/ocasode’S lado. _ iil gura abaixo © polfgono (a) é convexo ¢ 0 (b) € ndo convexo. AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE ANGULOS = AXIOMAS SOBRE MEDIGAO DE ANGULOS AXIOMAS SOBRE MEDIGAO DE ANGULOS = Conentario Problemas No segundo e primetro milenios antes de Cristo, | ado um anguio ADB mostre que existe uma dnica semi-rets Soe Lal que AOC = COB. a seni-reta Soc € chemada de bissetriz | to Angulo AOE na Mesopotimes (a regio entre os rios Cufrates © Tigress o que hoje € grosseiramente 0 fraque) vérias civilizagbes conhee|d 0 geral, como civilizacdo babilonia. Entre estas, Inelu Vilizagto Sunéria, que teve seu dpice no segundo milénio aCe, @ & Babi lonia Fe Wostre que as dissetrizes de um angulo € do seu suptenento sto civilizaglo que se desenvolveu em torno da cidade chi perpendicuta ho prineiro miténio a.C, Os babilOnios absorvenam grande parte da BTFITe. ite. « vn névare vesn positing a, oc ac Tagmevttere matanetica eutpcte oe alu acraucerterem suas préprtes con- quistas. Entre estas, Figura o total desenvolvimento da élgebra e {ste uma dnica semi-rete Sg¢ tal que AB = 2.C08 _" te mentar ea invengdo de um sistena de nuseracao em que os algarisnos tn um valor de posigdo na grafia dos nimeros. Este método de escre- Jantos gravs move-se 0 ponteiro dos mirutas enquanto © pon- | [iver os nameros, infelizmente ndo foi absarvido pelas civilizacdes que wreorre ua angulo raso? ro das hor! s recente ela foi se seguiram & civilizacdo babitOnia, Em passado m redescoberta pelos indus de quem a importamos, através dos drabes Enquanto a base de numeragdo indu era decimal, exatanente como |] vtitizanos hoje, a base de numeracio babilénia era sexagesimal. Isto “Hignifiea que eles utilizavam 60 sfavolos (aTgarismos) éistintos para escrever todas os aineros. Infelizmente o zero era representad por uma lacuna 9 que tornava, a leitura de alguns ndmeros, confusa. Tal- ver esta tenha sido @ dificuldade essencial, que levou este sistema A nlo sersabsorvido pelas civilizagses que sucederam 2 civilizagio babi ion Para este povo, que utilizava um sistema de numeragto de base 60, (01 muito natura) dividir © efredio em 360 partes (grau), © cada » AXIOMAS SOBRE MEDICAO DE ANGULOS ‘captruLos tas partes em 60 partes (minuto) e repetir © process part que CONGRUENCIA une estas subpartes. Assim o “grav! € uma invengio dos babi16ntos, a histéria da eftncta matendtica, tendo dado a elef fentraran par 4.1, DEFINIGAO. Diremos que dots segmentos AB e CO 580 congruen= ‘yma contributes importante que utiTizemos até hoje. tes quando AB = TD; diremos que dois angulos Ae B § gruentes se eles tén a mesme medida Observe que, com esta definicdo, as propriedades da igualdade | ce ndneros passam a valer para a congrutncia de de Angy los. Como consegiidncia, um segmento ¢ sempre congruente a ele mesmo € dois segmentos, congruentes a um tercetro, s8o congruentes entre 54, 0 mesmo valendo para angulos. Para simplificar a0 mfximo @ nossa notagdo, iremos utilizar o sfmbolo para significar “congruentes. Assim, AB = CD deve ser 1fdo como "AB € congruente a CO* ¢ A= 6 deve ser 1140 como sangulo A congruente ao anguio 6°. En geval ndo haveré perigo de confusdo com a igualdede de nimeros ou de conjuntos. Quando hou- ver, reforgaremos com palavras 0 significado do simbolo. DEFINIGAO. Dois tri8ngulos s8o congruentes se for posstvel estapelecer uma correspondéncta biunfvoca entre seus vértices de odo que lados @ angulos correspondentes seJem congruentes. Figura 4.1 ” CONGRUENCIA conenvencia 2 AXIOIA IV = Dados dots triangulos ABC e EFG, se AB=EF, AC= EG e RoE, centdo ABC = EFC. Se ABC © EFG $40 dois trtanguios congruentes © se Ae 7 , Observe que, de acordo com a definigao (4.2), para verificars ee nos se dois triangulos sto congruentes temos que verificar sets lagdes: congrugncia dos trés pares de lados @ congrudnels os trey cima afivma que @ sufte simulta. fF pares de angulos correspondentes. 0 axiome ypondtncia que define a congruéncia, ent8o valen, ciente verificar apenas trés delas, ou sej sels relagoes sequintes: Ab EF, 8c = Fe, ac = EG, ne = EF Ave Bap oe ese nc cc }———» 4 ao = er, ac €6, oc - Fe miele Setcetretee a= triangutos abatzo, considerarnos a.correspondincta Fy =, A=E€, cB FD, MONEE, veriticarenos que C=, Este exiona € conhecido como primeiro caso de congrutncia de S ACa Ef, Portanto of tridngulos CBA e FOE sto congruentes. J triangutes. Outros dois casos serdo aprasentades a seguir. 4.3, TEORENA (2 caso de congruncia de triangulos). Dados dois tri8n- guios ABC e FFG, se AB= EF, A= © B= F, entso ABC = EFG, Prova. Sejam ABC © EFG dois trignguios tais que AB EF, A=E © OB -f. Seja Bum ponto ca semt-rete Spo tal que AD = &1 § s y Figure 42 se exreverenos 06 = EF0 para signify gue of, ridngl ; snc e tee sto congruentes ¢ que a congratecta ters Aone, Bal eo : - * Figura 4.3 « ‘cONGRUENCIA coNGAUENCIA “ 0 triangulo ABD © 0 compare como tri8ngulo EFS. Cono Caso 0 Jeitor tenha alguna dificuldade em seguir 0 raciocfnio Nv = EF © R= E, conclutmos, pelo axioms 1¥, aut Jf acima, deve desenhar deas c6pias do trtangule ABC e repetir o racio- Como consenienct2, ten-se que ABD =F. Mas, por hipéte- | cfnio para estes dois triangulos Fale, Logo ABD = ABC. Consegiientenente as sent-retas © Sy coinci¢en, Mas entdo o ponte D coincice com 0 ponte | 4.6, PROPOSIGKO. Se, aun trianguio ABC, ter 108 con , portanto, coincidem os trianguios ABC © ABD. Como 46 provanos fentto ABC ~ EFG. gruentes, entdo o triangule € iséscel Prova, Seja ABC um trianguto em que Bx C, Vanos mostrar que orn FIMIGKO, Um triangulo € dito Isdsceles se tem dois lados con ‘da = AC. Hovanante conparanos a] Stan a ROMenate Tet pr 6 aruentes, Estes lados sdo chamades e Taterais, © 0 tercetro} prio, fazendo corgesponder os vért ices como na prova da proposigto de base. anterior, fsto 6: AA, BoC e' Ces. Com B=C e C28 por hipétese, © BC = CB, segue-se (pelo teorema (4.3)) que esta Em um tritngulo tsdsceles os ingulos da base slo} correspondtncia define uma congrufncia. Como conseqi@ncia AB = BC. um tritngulo em que a 4-7, DEFINIGKO. SeJo ABC um triangelo © seja 0 um ponte a reta AM = AC, Protende-se provar que que contén G eC. 0 segmento AD chana-se mediana do trian- Pare {sto compare 0 trianguto guio relativamente a9 lado BC, se D for © ponto médio de ym ele mesmo fazende correspon- BC. 0 segnento AD chana-se bissetriz do angulo A se a semi-reta Syg separa 0 Angulo CAB en dois Angulos iguais. isto €, se CAD = OAB. 0 segmento AD chema-se altura do trlangulo relativemente ao lado 8C, se AD for perpendicular AB = Ace AC = AB. A, seque-se (pelo axione 1¥) Figura 4.4 a reta que contés 8 eC. que esta correspondencia define une Na (Igura abaixo, ea (2) AD é nediana, em (b) AD € bisse~ congrutncia, Como consegiitncia ten-se trizy @ am (c) AD 6 altura aec, CONGAUENCIA CONGRLENCIA © a © xo a i 1 é t a (0) i) Figura 4.6 Figura 4.5 4.9 TEORENA (39 caso de congru@ncia de triangulos). Se dois trian UG eyin.erttnguic tscecetes a medians reactive gulos tem trés lados correspondentes congruentes entao os trian 6 tambén bissetriz a altur cereedeseiconstueater: Prova. Sejam ABC e 0 Prova, Seja ABC um triangulo iséscetes cuje base ¢ AB. sega a Selam ABC © EFG dois triangulos tais que AB = EF, aC = Fo AC = EG. Vamos provar que ABC» EFE, Para isto, ‘rua, a partir 6a seni-reta sua mediana relativamente & base. Deve-se provar que ACO = ab cons Sag € m0 Semi-plano oposto a0 que con Je MYC 6 un anquto veto. Pare tsto considere os tritngulos ADE © 0 : 1 0 ponto C. um Snguto gue Como AD = 8D (J4 que CD 6 mediana), AC = BC (44 queo triangul ponto GC. ua angulo igual ao Angulo £. No lado deste anguio we mio contén 0 ponte 8, marque 4 Is6scetes con base AB] e A= 6 (de acordo con a proposicio sm” tém 0 ponte B, ‘que um ponto D tal que AD= EG e terior), ent8e ADC = BCD. Segue-se daf que ACD COA = BOC. A primeira squaldade nos diz que CO € bissetriz do i guio Ag8. Como ADB é un Angulo raso © COA+ Bc = ADB enti CbA + BC = 180°. Como jf sademos que COA = BC entio cone lu‘oy que COA = BOC = 90°. Portanto CD € perpendicular a AB. Ii conclu a prova da proposi¢io. Figura 4.7 CONGRUENCIA (por nipétese), AD * £6 (por constry entdo ABO = EFC. Como AB = EF € (por construgso), Vamos agors ABD © ABC si0 congrusntes. Para isto Wr que os trianguios Gono AD = EG = AC © DB = FG= BC, entio os tritngulos aoc = ato ¢ cOB= ote ® congrubnesa is6sceles. ADH * ACB. Mas entdo, pelo prineiro caso de podenos concluir que ABD = ABC. Como j4 tinhamos pro oncluinos que ABC = EFC. Segue-se que Exercfetos Desenne um triangulo. gruente a0 que voce desenhou, Construa um trianguio ABC © ABC = 0°. do trigngulo. Na Figure ao lado os angulos S80 iguais. Mostre que Ac = ac, Na figura 20 lado tense AB = AC 2 OD = cE. Wostre que: a) ACO = ABE b) eco = cae TrOs sarrafas de madeira sto Dregados, dois a dois, de 40.9 former um triangute, com somente um prego em cada vér tice, como indicado na figu- F040 Vado. A figura assin obtida 6 rigs Por que? Pa Construa agora um outro sabendo que AW * 7, Nege o comprimento de OC @ triangulo cone Desereva 0 seu procedimento outros « CONGRUENCIA Fa comparagdo construs um quadrilétero com quatro sarrafose fg lim prego em cada vértice. € esta ftgura rfgida? Taplique porque & usual reforgar-se um portdo com uma trave na ‘Wagone) como indicado esquematicamente na fgure seguinte. ¢ a 8 Oo. o “Figura ao lado AC = AD e AB etriz do Angulo CAD. Pro qe os trsanguios ACB e ADE ‘ congruentes. ae “Mla Figura abaixo 0 ponto A € ponto médio dos segnentos CB @ ABD e ACE Prove que os triangutos s40 congruentes. cONGRUENCIA ” Na Figura abaixo os sngulos Rel s80 retos eo segnento DE corta CA no ponto médio B de CA. Mostre que OA = Cr, vanse count 8 Da Figure ao lado sabe-se que 0 = 0B, 0D = OA © BOD = COA. o a Mostre que CD = BA Faga uma demonstragdo diferente da Proposigae (4.5) fazendo uso 4a solugzo do exercicio 4 CONGRUENCIA « « conaavencia a ° 7. Na figura ao lado ABD e BCD sao Prete triangulos isésceles com dase. BD. Prove que ABC = ADC © que AC 6 bissetriz do anguio stp. c Na (gura ae lado CRA é un an a guio retoe M é ponte nédio a Fi AB, Wostre que CA = CB ni 8. Justifique © seguinte procedinento pars determing médio de um segnento. "SeJa AB um segmonto, Com un compas 2 centrado em A, desenhe um cfrculo de ralo MM. Desereva outro ee rcacecon us re- iS cfreulo de mesmo rain e centro em B. Estes dois efreulos se eee eee se tescreva um interceptam.em dois pontos. Trace a reta ligando estes dois pon Seman vel ser pores x tos. A intercessio desta reta como segmento AB seré o ponto Yel mediy a distancia entre os Be eee intos Ae B. (Qualquer medi- " a 8 do ago ¢ possivel). | Mostre que, se um triangulo tem os trés 1ados congruentes, en- om também os tr8s Anguios congruentes. aa ET sc us sesangute ten on tngtes congrunntes, ent BOTs tas consracsts BM irs so toss a00 «aco sto Irn tobeeis em once 98, EEE ep trteres aco ae o ruRietiagnuo%e acies 6 reatnosie secascério que 06 dots circulos Bee vats tenhan raio AB? e também que a reta ssetriz de BAD © que é per- es cece : | 10. Mostre que, a construgdo deserita no problema 8, acima, a reta pendicular a 08. que determina © ponto médio de AB € perpendicular a AB. © CONGRUENCIA consAUENcIA oy Whe Uti Tze a fdéia da construgso descrita ne problema 8 © proponha um método de construgdo de uma perpendicular a uma rete dada Comentirio Passando por um ponto desta reta. Fot na Grécia que surgiu, pela primeira ver na historia, # (gy ae We Figura abaixo ten-se AD = DE, A= DEC e ADE = BC. Hostre je 08 triAngulos ADB e EDC s8o congruentes. ra do cientista profissional, Aquele homen devotado » bu thecimento e recebendo um salério para fazer isto, Alguns dos ni fais representativos desta classe, durante a civilizegho graga, vive 9, c ram em Alexandria, onde Ptoloneu I fez erigir um grande centro Pesquisas denoinado "Museo", com sua fanosa biblioteca, Ali, a tr: €igd0 grega em Ciencia © Literatura foi preservada e desenvolvida. 0 sucesso desse empreendimento foi considersvel. Entre os primeiros pesquisadores associados com 0 Museo de Ale- a € 8 randria esta Euclides, um dos matendticos mais influentes de todos leno ADOt foc. Cee e ee een ce ee eee re eet ee MOP dngelo tssscetes anc, con base oc, a biscetrte Angulo A @ perpendicular & ba Atenas, dos disefpulos de Platso, e sua principal obra entitula-se: lelooa ates "Elementos", (composto de 13 volumes). Este trabaiho deve ter-se tor nado un cl4ssico 10g0 ands sua publicacto. Certamente, desde os ten- pos de Arquinedes, ele era constantenente referide e vtilizade como texto basico. Ao lado da biblia é sem duvida o Tivo mais reproduri~ €o € estudado de todos os que J6 foram eseritos na histérta do mundo ccidental, Mais de 1.000 edigbes dele Jé foram produzidas desde 2 in vengio da inprensa e, antes disto, edptas manuscritas dominavan todo © ensino da matenstica, A geonetria ensinads ns escole secundérie €, fregiientemente, cdpia quase literal de 8 ov 9 dos 13. volumes que © const ituem, 0 préprio texto que o leitor ten em mos contén muitas Gemonstragdes que sto, exceto pela Tinguesen, parte dos *Elenentos". Cortamente Evel ides no criou toda a geonetria contida nos seus we cONGAUENCIA caprrutos O TEOREMA DO ANGULO EXTERNO E SUAS CONSEQUENCIAS jomentos*. Seu trabalho fo! auito mais aquele de um compilador, de oso de colocar em un Gnico texto, trés das grandes descobertas 5.1. DEFINIGAO, Se ABC um trianguio, os seus Angulos ANC, MCA A) # teorta de Eudoxio das proporctes (1ivro ¥). aad © CAB sao chamados de anguios internos ou simp! b) 4 teorta de Teteto dos irractonats (livro x) € Angulos do trigngulo, Os suplementos destes Angulo} €) 4 teorta dos cinco corpos regulares que ocupava lugar de des dos da aaguios extersos _6e tnt Tn < taque na cosmologia de Platao. e Foi, no entanto, a aplicagdo sistenstica de método cedutivo pan] . Jenyolver 4 geonetria a partir de alguns fetos bésicos tomados ome aelonas, ques sem divida, teve o mator impacto © influgncia so- it c ~~ ° WH © ensInO © Sobre & mancira de fazer ciéncia a partir de entao. e ” Figura 5.1 Na Figure acima o Bnguio BAD € um Angulo externo do trianguio MC adjacente a0 tngulo interno CAB. 5.2, TEOREMA (Angulo externo), Todo angulo externo de un triangulo ede mais do que qualquer dos angulos internos a ele ndo adja- Prova, Sejo ABC um triangulo. Na semi-reta Seq marque um ponte D tal que A esteja entre Ce, como indicado na figura 5.2. Devenos provar que BAD > & © BAD >C. Vamos inictatmente prover que BAD». Para isto considere o ponto médio € do segnen 0 TEOREMA DO ANGULO EXTERNO ithede ane: - oot sae. ee ya Prova. De fato, se um triangulo possufsse dois angulos mio agudos, Figera 5.2 5.5. COROLARIO. Se duas retas distintas m © so perpendicula. res a uma terceira, entdo @ © 9 ado se intercep A) AM, Wa somierets See, marque un ponte F tal que CE = EF. tr Wie Fo ponto médio de AB), CE = EF (por construcao) * Compare os triangutes CEB @ FAE. Como BE = AE (J Prova. Se men se interceptassem nm formar-se-ia um tringulo com {por seren opostos pelo vértice), segue-se que BEC AEF. F aoig angutos retos, 0 que & absurdo Wientenente B= EAF. como a semt-reta Sp divide 0 Angulo pero corolérto anterior. ce A IAP < BAD, Portanto 6 < BAD. Deixanos @ cargo do Yei- Tea A prova de que BAD > ¢. vrata | PHOPOSIGAO, A soma das medidas de quaisquer dois anguies inter, de um tridngule € menor do que 180°. 5.6. DEFINIGRO. Ouas retas que nfo se interceptam sfo ditas para lelas. MEREENABS® APC um trianguto. Vamos wostrar que B +f < 1e0°.S A proposigdo seguinte fornece um métode de construcdo de retas 49 0 0 Angulo externo deste triangulo con vértice em C.F perpendiculares. Como conseqiigncia da proposi¢de acima, este método BME iezopantertor tenos que pode ser utilizado par construg#o de retas paraletas. Gono @ © C sio suplementares, entdo 9+ C= 180%. Portanto, B+ Cc ort = 180" “0 (0 TEOREMA D0 ANGULO EXTERNO ‘ESUAS CONSEQUENCIAS (0 TEOREWA DO ANGULO EXTERNO o 'ESUAS CONSEQUENCIAS PROPOSIGRO. Por um ponto fora de uma reta passa uma e somente triangulo com dois angulos retos, 0 que € absurdo de acordo com 0 co uma reta perpendicular a reta dada. rolario (5.4) Prova, ({xisttncia). Sesam una retae A um ponto fora desta ren 1h, Tome sobre m dos pontos BeC distintos. Trace AB. Se AB §6 6 perpendicular a m, terminancs a construgte. a Figura 5.5 O ponte At obtide a partir de Aem na construgdo acima (v1 de Figura (5.4)), € chamado de reflexo do ponto A relativanente 2 reta m. 0 reflexo € caracterizado pelas seguintes condicgbes: Figura 5.4 a) ART € perpendicular am, @ b) m corta MAY no 400 ponte nbs. (eso Contrdrio, considere, no semi-plano que nio contém A, um BUFFS ase portico 0 forando con Syp un orto congroente MMR 4 rungan rg. que associa a cada onto éo plano, o teu rattene Ae, wosta seniorote tome um porto. AY tal ove OA" = 8A. 0 se0mB cetaivanente u une rete wm flaada, € chomearefvenaa ¢ ten as 10 AA! € perpendicular am. De fato, como BAs BAY, o trisngule sequintes propriedades: BAY 6 \sdsceles. Como ABC = CBA, entdo BC & dissetriz do tn gulo ABA*. Seque-se, entdo, que BC ¢ perpendicular a AAY. H 1) Falfa(A)) =A para todo ponto A, 11) fyiA) © A see somente se A ¢ ponto da reta 111) FyUADQ(BY = AB, ou seja, Fy preserva a distancia en- i tre pontos do plano, ¢ (Unicidade). Se existissen duas retas distintas passando pel ponto A @ sendo ambas perpendiculares a reta m, formar-se-ia 0 TEOREMA DO ANGULO EXTERNO ° c 0 TEOREMA D0 ANGULO EXTERNO 'ESUAS CONSEQUENCIAS SUAS CONSEQUENCIAS 2 fv) se Rem Bea ec B= Fa(8) entao m €a diss triz do Snguio BABY. Fics 0 cargo do leitor a denonstracdo da yalidade destas pree| c prledados. Dado vm ponto A © ume reta m, a perpendicular a m passandd A Sntercepta men un ponte P chemado: pé da perpendicular bai Figura 5.7 fo ponto A aretam. Se Q 6 qualquer outro ponto de a, 4 wento AQ G dito ser obItquo relativamente 2 m. 0 segmentef 5.7. PROPOSIGAD. Se dois 1ados de um triangulo nao $30 congruentes entdo seus angulos opostos no séo igueis € 0 maior Angulo é oposte ao mator lado. a Prova. A primeira parte da proposi¢so € una conseqiiéncia imediata as proposigdes (4.5) © (4.6). Para provar a segunda parte, @ e considere un triangulo ABC em que BC < AC e vamos mostrar que che < BA. Figura 5.6 Pf chamado de prosegao do segnento QA sovre = reta eonsegitncia da proposigae seguinte que TK > e que finer AP € chanado de distancia do ponto A areta m Dado um trigngulo ABC direnos que o lado BC opde-se ao & Jo A ou, de maneira equivatente, que o anguio A € oposto ao I to 8c. Figura 5.8 Fara ‘sto, maraui Sobre a semi-reta Sq, um ponto 0 tal que Seeessssssad © (0 TEOREWA DO ANGULO EXTERNO (0 TEOREMA DO ANGULO EXTERNO a E SUAS CONSEQUENCIAS SUAS CONSEQUENCIAS DBC, Como BC < AC entdo este ponto D pertence ao segnenta | entdo, pela proposi¢ao anterior, deverfanos ter CAB > COA, 0 que & NE ©, como conseqiitncia, a seni-reta Sgp divide 0 anguio CBA, | contrério 2 nossa hipétese. Do mesmo aodo, se ocorresse BC = AC, 0 Portanto tense trianguto seria isdsceles @ CAB = CBA, 0 que ests também em dese cordo com nossa hipstese. Logo deve ocorrer BC < AC, como quart con > cB fos denonstrar rve que 5.9. TEOREMA. Em todo triangulo, a soma dos comprinentos dots dos € maior do que 0 comprinento do terceiro lado. cho = COB > cha Prova, Dado um trigngulo ABC mostrarenos que AB + BC>AC. Para Je selma & consegncia de CBD ser um triangulo isésceles, isto, marque um ponto D na semi-reta Sag, de modo que |gualdade ocorre porque ¢O8 € anguio esterno do triangulo OA, Portanto MO = E+ BC. Segue-se que 80 * CB e, portanto, 9 tréanguio con > che 0m quer {anos demonstrar. PROPOSIGNO. Se dois Angutos de um tridngulo n3o s8o_congruen- tes entto os Tados que se opdem a estes angulos tem medidas dis Lintas eo maior lado opse-se a0 maior Angulo. Figura 5.9 Prova. Novanente aqui, 2 primeira parte da proposicho & uma conse- J BCD ¢ isdsceles com base CB. Logo, terenos BCD = BOC. Como 8 qitncia imediata das proposigdes (4.5) e (4.6). Para provar fest entre Ae D, entdo BCD < ACD. Segue-se que no triangulo ACD 4 Segunda parte, considere um trigngulo ABC em que CAB < CBA ef ton-se BDC < ACD. Logo, pela proposicdo anterior, AC < AD. Mas vanos mostrar que UC < AE. Observe que, existen trés possibilida- f entio AC « AU + OC des que podersan ocorrer: WC < AC, WC> RC e BC = AT. Se WC > TT @ (0 TEOREMA DO ANGULO EXTEANO ‘SUAS CONSEQUENCIAS 0 TEOREWA DO ANGULO EXTERNO o ‘SUAS CONSEQUENCIAS 4.10, TEOREHA (Desigualdade Triangular). Dados tres pontos do pla- 4 © no, Ay Bec, tense que AC < AB + BC. Igualdade ocorre se fe somente se C pertence aovintervalo AB. —— Joya. Se A, Be C no esto sobre uma mesma reta, ent¥o eles de- ‘rninan un tri8ngulo © a desigualdade ¢ conseqii@ncia do tea Anterior. Se estdo sobre uma mesma reta, sejam a, bec, res. poet ivan 16, 08 suas coordenadas. teste caso ¢ simples verificar Figura 5.10 we a 0s dots efreulos se Interceptam. Chane queisquer dos pontos aa in- beret <'la"- bl +1 - ef tersegto de C. 0 tritmgulo ABC ten lados medindo a, bec como desejado, 4 ave (quoldade ocorre see somente se b esté entre ac. 0 re ‘Sultado € agora uma conseaiiencia do teorena (2.2). Venos agora aplicar 2 desiguslgaue triengular pare resolver o . seguinte problema: "Sie dados dois pontos Ae B fora de uma reta A desiquatdade triangular € 4 dntca restrigio bare que se poss] a, beterminar um ponte P sobre a reta m tal que AF + FE seja lonstruir un trianguio com conprimente dos 1ados predeterminados. | 9 menor possivel. sor exenplo, de acordo com esta desigualdade & inposstvel construir~ epee EO cee ree eae pee eee eee uy teitngulo cujos lados sejan 5, 36 8. Lintos velativamente a reta m. teste caso o segnento AB intercepta 1s reta m nun ponto P. Atirmo que este ponte € a solu¢do do nosso MUM Aoensicho. sesan 2, bec tras admeros positives. SUM proviema, ve fato, se P* @ qualquer ponto dem, antto, pala € <84b entho podenos construir um trfangulo cusos Tades mt] dossquoldace triangular, teremos: AFT ¢ PFE > KB, acorrendo igualda dem a, bec de se @ somente se P = P' et Prove. Trace uaa reta e sobre ela marque dois portos Ae B® tals He TE = c. Con un conpasso descreva um cfreslo ge centro A € rato by € um cfrevle de centro 8 @ rato a. Comc< at hy o 0 TEOREMA DO ANGULO EXTERNO 'ESUAS CONSEQUENCIAS (0 TEOREMA D0 ANGULO EXTERNO 6 SUAS CONSEQUENCIAS € interessante observar que este problema surge em Fisica, qu do se tenta determinar un ponte P, sobre um espetho, onde deve acor rer a reflexao de um rato de luz que vai do ponte A ao ponto By re Hetindo-se no espetho. Ou quando tenta-se determinar um ponto on» de una bola de bithar deve chocar-se com a lateral da mesa, pars ir Go ponto A, tocar na lateral e atingir uma bola que se encontra no ponte 8. Vanos agora aplicar os resultados j& obtidos para estudar uma classe especial de trtanguios Figura §.11 5.12. DEFINIGAO. Un triangulo que possui un Angulo eto € chanado triangulo retangulo. 0 1aé0 oposto a0 Angulo reto ¢ chanado Ho caso on que Ae B estao en un mesmo semi-plano, seja 8 hipotenusa, © 05 outros dois lados sio denominados catetos. . pane Fiery do ponto 8 relativamente areta @. Se P* ¢ qualquer entto PTE» PTET, Consegilentenerte, terenos que De acorde com (5.4) os Angulos opostos aos catetos do agu- dos. € uma consegincia de (5.8) que 8 hipotenuse € mator do que APT + PTE = APT + POT J qualquer dos catetos, Por outro lado, pela desigualéade triangular, J © comprimento ca hipotenusa € menor do que a soma dos cumprimentos Assim, © problema reduz-se ao caso anterior ¢ a solugdo € 0 ponto Pf) dos catetos. Se dois tridngulos retangulos sio congruentes, entdo, btido pels intersegso de m como segmento AB a, Figura 5.13 Figura 5.12 PERSE TSSFSECTHSTTTTC CASS eSsssssssase o (0 TEOREWA DO ANGULO EXTERND "E SUAS CONSEQUENCIAS of 'E SUAS CONSEQUENCIAS rota Scq de sorte que CD = CA‘, Os tréangulos © clare necessartanente, os angutes retos deven-se corvesponder. Por causa’ OR S cosianoe los Eee CHOI SHEECLALE) jsi0 entao cangruentes, pelo primeiro caso de congruéncia. Como conse isto, alén dos tres casos de congrutncia que 4 conhecemos, existen eee dajeousruencia:{c| e outros tr@s espectticos para trianguios retangutos. Estes sto apre: sentados no teorema seguinte. f.1, TEOREHA, (Congruencia de triangulos retingulos) Sejam ABC @ ANB'C! dots triangulos retingulos cujos Angulos retos sie te trlingulos so congruentes: Se alguma daz condigdes abaixo ocorrer, entdo os dois] a? - 8 a iy Figura 1) OG ect eRe Bera 2) Abe ArBY e BC = 3) AB = ArBY ee A= At jitneta, tem-se que COB = A". Desde que CAB = AY (por hipétese), joncluimos que Os Casos acima podem ser identiticados como igueldade entre Os = CAB. 1) (e.a) cateto e angulo oposto, r Itirmo que os pontos A eB coincidem. De fato, se tal no ocorrer 2) (he) hipotenusa e cateto, © |, 0 eB Forman um triangulo em que os anguios COB e CAB 40 an- a 3) (ha) hipotenusa e angulo agude. lo externo e Interna ndo adjacente. Portanto e tgualdade acima {Po pose ocorrer ae acorao com 0 teorema ao anguio externo nto Prova, (Caso 1) Nossas hipéteses sto, neste caso, as seguintess | ETE © D coincidem e logo CAB = CDB. Como COB = CYA'BY conclui-se te CAB = C*A'B', como querfamos denonstrar. t= tt (veto), Bc = Bc © Re At As domonstragses dos outros dois casos s80 deixadas a cargo do Observe que, apesar de ternos informagdes sobre dois Sngulos ¢ Jago, no podemos aplicer 0 "22 caso de congruéncia". Para prov que ABC e A'BIC! so congruentes marque um onto D sobre a seal . omega omens eugene ; antto ele 6 tséscetes. . Prove as propriedades da fungio “reflexto", constantes do texto. BA Figura a0 Tado € fornada petos jagmentos AC, AE, CF e EB. De- termine ” b) me ” Wa Figura ac lado os triangulos ABC 2 Angutos que sao: @ EDC so congruentes © os — pontos A, CoD sao colineares. Nostre que le 1 > 1B. Jo que o angulo 7. fo que o Angulo §, do que 0 Angulo a. Wa Figura ao lado os anguios ex- Lernos ACE @ ABD satistazem a Wa Figure ao lado tense T+ 2 © T4#2= 180%. conclua que as retas ACE < ABD. Mostre men S80 paraletas. al 6 je um triangulo retangute Na figura ac lado 6 eB sto nou los externos obtusos los retos © AB = DC. Mostre que ol lc AD = 8c. 4. Na figura ao lado, B, De A sto olineares. Do mesmo modo D, E ¢ Sejan AUC © A'BIC! dois trisnguios en que AB= A'BY, R= AY ec es. Nostre que Ce Ct. Decida se ABC © A'BC* S80 congruentes ou nio. (Prove que eles sao congruentes ou d® um exemplo para mostrar que as AEC > 8c. hipsteses podem ocorrer sem que os dois tringules sejam con- grventes). 7” (0 TEOREMA DO ANGULO EXTERNO SUAS CONSEQUENCIAS 12, No fina) da demonstracdo do teorema (5.2), & feita a afirmacdo; ".. a semi-reta Sap divide > tngulo BAD, Justifique com detathes porque esta afirm sequinte 10 € verdadeira O TEOREMA D0 ANGULO EXTERNO SUAS CONSEQUENCIAS Problemas A floure ao lado foi coptece de um 1i- veo por una erianga. Ae medidas dos an guios indicadas sto as mecidas corre- tes do desenho original, com base nes= te snformacio, responda ds seguintes questes retativas 20 desenno original. 2) 0s tr¥dngulos RBC © OCB s20 congrventes? 8) Qual lado eo trifngito ABC que & mais Torgc? ©) dat 0 lado do tridngile OCB que € mais corto? Se, no problema anterior, os angulos tivessem sido indicados como na figu Fa ao lado, quais seriam as respos- tas ds perguntas a, be ¢ acim? Na Figure a0 lado ten-se 8D > BC & K> ABC. Prove que HD > AC. Na Figura ao lado W fot escotnico ino segnento FG de sorte que EH EG, Mostro que 1 > 2. tum tridngulo ABC ¢ equiléterc D 6 um ponto do segnento ac, wstre que AD > OB. n 0 TEOREWA 00 ANGULO EXTERVO 0 TEOREMA 00 ANGULO EXTERNO ” 'E SUAS CONSEQUENCIAS SUAS CONSEQUENCIAS Mifigure v0 lado we a sto la figura ao lado AD = BC, ADC © 4 i uns retas perpendiculares. qual BED sto Snguios retor, © NEN © caminho mais curto para se ir #80 pontos médios dos segnentos AB “Ho ponte A a ponte @ tocen- ©0C respectivanente, Mostre que as duas retest? MU € perpendicular a ae 2 cD. MPP AG nto 1 2. nostre Denonstre os casos (2) © (3) da Proposigto (8.13). ue as retas men sto paraie- Sejam ADC © AYBICY dois trianguios nto retingvios com C= C1, ABs A'B! c “BC = BIC, DB um exenpio para mostrar que estas ynento mais curto ligande un ponte A a um ponte J Mpsteses nao acarretam que os triingulos even ser congruentes. lo tritngule ABC da figura ao CD perpendicular a jerpendicular 2 AC e OD * BE. Mostre que ABC 6 um trianguio ts6scetes 10. Ma Figura se Tada ARE 6 un Eritngule equistero © AD = BE = CF. Se, além disso, OAB = E8C, mostre que EFD é tanbém equitétero. 11, Usando @ mesma Figura e supondo apenas que ABC € equiléte fe que AD = BE = CF, mostre ques EFD ¢ também equilétero. ett ttt ee lien Fae 0 TEOREWA 00 AnGuLo ExrERNO oO 4 EMA DO: ene E SUAS CONSEQUENCIAS oe ; fees tados ao formate "se... entdo..*, Por exemplo, mesma proposi¢io 44 mencionada acima, poderia ter sido enunciada da seguinte maneira Puinde se deress cenonstrar uma proposicto, resolver exeref=f Retas perendiculares a uma terceira no se encontran®, eieitsstesnsnte ensender o enunclago cx um taorama, ¢ nutto. the} “portante ave Ja prover (ts (ou teore F sempre representado por Agora, 4 nipétese esta disfarcada no pedao de frase *Retas perpen= Janos capazes de separar as hipéteses do que se desi dicutares a ume terceira...*, ¢ a tese, no restante, Polo menos fou conclusdo). Esquenaticanente 0 enunciado de um “J tro proposigdes constantes deste ca Pe emcee eee Me reapers tantes deste capftulo nos dio exemplos de enun~ ou corelério, ou probl cladas deste tipo. Quando nés encontramos Gif tculdade en reconhecer a hipétese © a tese de um dado enunciado, é sempre uma boa politica tentar reescrevé-lo no formato ‘se..., entio...". Por exemplo, a ParQ — (leta: P implica a) proposigio (4.8) tem o seguinte enunctado eG representan aqui duas afirmacses. A aftrmacto P é a M~, "Em um tridngulo isésceles a mediana relativamente en afirmagto Q ¢ 2 tese, Em muitos casos, a hipdtese ven a base € também bissetriz © altura." Hide de um "se" ov de un "quando", ¢ a test de um "entdo". 10 isto #0 seguinte proposicao: Una maneira de reescrev8-1a no formato "se..., entdo..." € 0 seguin= te: ge duas retes distintas possuen uma perpendicular comun, ent¥o elas ndo se intercepte "Se ABC € um triangulo isésceles com base BC e D 0 ponte médio de BC, entdo AD ¢ dissetriz do Angulo BAC © & perpendicular so lado BC." NIPOTESE: duas retas éfstintas possuem uma perpendicular ore estes dots enunciados seJam extremamente diferentes, eles nos Gizen exatamonte 2 mesma coisa. 0 primeira a TESE: As duas retas no se interceptam. 4 aud SESE LEe Eee fe, mas © Segundo 6 0 enunciade com que realmente trabaThanos quando fenonstranos ta proposigso Evidentemente, nen todos os enunciados de proposighes estdo apreset ” O TEOREMA.D0 ANGULO EXTERNO (0 TEOREMA 00 ANGULO EXTERMO ” 'FSUAS CONSEQUENCIAS SUAS CONSEQUENCIAS Consideremos agora as duas proposicdes seguintes: 2.11) Se um trianguie possui dois Angulos agudos, entao ele ¢ um tridagulo ret8ngulo. 4) "Se um trianguto € sésceles, entao ele possui dois angu- Jos tguats* A proposigao (1.{) foi demonstrada neste capftulo, Sua inversay roposigdo (1.41), & vordadeira, mas sua denonstragto neste nivel do 8) *5e dots anguios de um trianguio sto iguats, entao o triang, Prores'sto ( ‘ ae curso Serta muito complicada. A proposigso (2.1) também foi demons trada neste capitulo, Sua inversa, a proposigho (2.11), ¢ obviamente falsa Observe que a hipstese da primeira é a tese a segunda e que a te ‘Quando ocarre que as proposigaes P+ Q © G—+P $80 simul- Wineira € 0 hipétese da segunda. Em teraos esquendticos, se eres oe tanéamente verdadeiras, dizenos que Pe Q sto afirmagses equive lentes, @ representamos esquematicamente isto por poe ree P 6 equivaiente 2 NLA § propostgdo (2), entao AHP rey ee No enuaciado de teorenas estabelecendo que duas af irmacses sao equi valentes @ comum que se use o formato“... see somente se..." Por J cxenpto nts 4 proposig8o (>). A segunda proposicdo ¢ dita ser da primeira. Cada proposi¢do tem sempre uma inversa 2 que “Oois lados de um trisngulo s3o congruentes se e somente se F verdadeira ou ndo. Exemplos: fois de seus angutos sto congruentes: 11) Se duas retas possuen ume perpendicular comum entio el Outros formatos comuns $80"... see 56 se. + € condigdo ne- s4o retas paratelas. te, € equivatente a..." cossdria e suficiente para. 1.11) Se duas retas si paralelas, entao elas possuem una ConsIdere agora as duas seguintes progosicdes: pendicular comua. 2.4) Se um triangulo € retanguio, entdo ele possui dois dng 1) Se dots lados de um triingu': c4o congruentes entao seus an Jos agudos. pulos oportos sto também congruentes. ai. ” (0 TEOREMA DO ANGULO EXTERNO 'E SUAS CONSEQUENCIAS cAPrTULO 8: 1) Se dois angutos de um trianguto nao $39 congruentes, entio 05 lados que opdenm a estes anguios tamén nio sio congruer- © AXIOMA DAS PARALELAS tes. siGdes acima S80 velactonadas de seguinte maneira, Se nds] =A existncia ge retas paralelas ¢ uma conseaiidne)a dos posty lados 4 apresentados. 0 Corotérto (5.5), elén de garantir tal rete intarmos por YF a negacdo da atirmacio P, entao esquenatied mente os proposigses acima poden ser representatas por existéncia, fornece un método de, efetivamente, desenhar sal paralelas. 0 axioma que apresentamos a sequir dizy essenctalmens pa te, que duas retas paralelas a uma terceira e com um ponto em co- mgoy sum sto cotncidentes, AKIONA V - Por um ponto fora de uma reta m pod 8 segunda proposigso de negativa ca primeira. Um fate fe tragar uma © extremamente GtiT, € que una proposigto © sua Gnica reta paralela a reta_m. pres sItaneamente verdadeiras ou simultaneanente| equivatente denonstrar-se quelquer uma das dua fo entanto, observar que, o trabalho para demonstragio de Deve-se observar que este axioma prescreve a unicidade, j4 joins que a existéncta de reta paratela am, passendo por un ponto da demonstrar diretamente a outra. 0 leitor deve observer ue je ser extremamente menos complicade do que 0 trabaln do, jd era garantica por (5.5). Como consegitncia imediata deste I acima 6 exatamente 2 proposigio (4.5) ¢ que IT axioma tea-se: parte da proposigao (5.8). 6.1 ~ PROPOSIGKO. Se areta m ¢ paralela as retas m, @n,, en tom) en, sé paralelas ou coincidentes. Prova. Suponha que m ¢ np 30 coincidem e s8o paralelas @ re- u Se ny emp n8o fossen paralelas entre si, elas © OARIOMA DAS PARALELAS Lorian um ponto de ntersegdo, diganos, P. Mas entéo me np “Gerlam retas paralelas distintas 8 reta m passando por P. Is contradiz o axioma ¥. Logo sto paralelas. ~ CORDLARIO. Se uma reta corta uaa de duas paralelas, entao rte também a outra. a Sejan my ey retas paratelas. Se uma rete wm cortasse my eto cortasse ng, entdo meng seriam peroielas. hy Seria paraiela a me am. Como mem, mio sio po- FAVLas gneve si nem coincidentes, tenos uma contradiczo con 2 Aipto anterior, Loto m corta também ny. A dofinigdo do retas paralelas néo é t4o simples ae went, Desde que retas sto infinitas om conprinento, provar que duas vetas nfo se interceptan? Por exam en da Figura abaixo parecen ser parslolas. Co- HNH# $0 eas H80 se encontran em algun ponte do ploro ayito Wistente de Now? Figura 6.1 (OAXIOMA DAS PARALELAS a Una maneira muito simples de responder a esta pergunta — & através da comparagdo dos tngulos Te 2, indicados na figura, formados pelas duas paralelas coma reta que passa por Ae B, * 6.3. PROPOSIGAO. SeJan m,n, Te? como na figura (6.1), $8 4 +2, entio as retas men sao paratel Prova. De fato, se m interceptasse m en elgum ponto Py como indicage na Figura abaixo, formar-se-{a ue triangule ABP. Neste triangulo 1 ¢ angulo externo e 2 € um snguio — tnterno nfo adjacente a ingulo 1, ou vice-versa, Assim, pelo teorena do Angulo externo torfanos 142 0 que contradiz nossa hipéte- se. Portante men nio se interceptan. Figura 6.2 a (0 AXIOWA DAS PARALELAS Quando duas retas sdo cortadas por uma transversal forman-se {to Anguios como indicado na figura abaixo. Quadro deles 30 Gorrespondentes sos outros quatro, = saber ttl Figura 6.3 Observe que T= 7, 2=8 3-8 © 4-6 por serem opostos Jo vértice. Como consegiéncia, se 1-2 entao todos os ou tros pares de angulos correspondentes sero iguais. Além disso, teremos que 3+ 2= 180%. Inversanente, st 3+ 2= 190° entto T= 2. Estas obdservacses permitem reescrever a proposicio (6.3) de duas maneiras distintas OAXIOMA DAS PARALELAS ® 6.3.0. PROPOSICAO. Se, ao cortarnos duas retas com uma transver~ sal, obtivermos 3+ 2 = 180° to as retas sto parale- las. 6.3. PROPOSIGAO. Se, a0 cortarmos duas retas com ume sal, 05 Angulos correspondentes tas so paratelas. © axioma V permite-nos mostrar que a inversa desta proposi~ gho € também verdadeira. 6.4. PROPOSIGAD. Se duas retas paralelas sto cortadas por uma transversal, entdo os angulos correspondentes so iguais Prova, Sejan mem* duas retas paralelas e seja nm uma reta que corta mem nos pontos Ae B, respectivamente. Con sidere uma reta a™ passando pelo ponto A © formando com a transversal quatro Snqulos iquais aos inqulos correspondentes for mados pela reta am’ com 2 mesma transversal. De acordo con a proposigdo anterior m! em" s80 paralelas. De acordo com a proposi¢ao (6.1) m e@ m* S30 coineidentes. Portanto m forma Angulos con a reta m iguais aos correspondentes formados por mt com a retan. o OAXIOWA DAS PARALELAS OAXIOMA DAS PARALELAS s Ten-se T+ 244 = 180%. Como AC € transversal as duas para Velez, & uma conseqincia direta da proposigto anterior que T= A. Como C & tanbén transversal as duas paralelas, —entio 3= 8. portant Av Bs ates t+ 342 « 10° . Figura 6.4 A proposigdo sequinte relaciona uma série de corolsrios ime~ Vamos agora apresentar duas conseaiéncias importantes 40, datos deste, teorena anton Vv. 6.6. COROLARIO. a) A soma das medidas dos anguios aguéos de um triangulo retangulo é 90%. | THOREMA, A soma dos anguios internos de un triangto € 180° b) Cada Angulo de um tridnguio equilétero — mede 60° Prova, Seja ABC um tritnguio. Pelo vértice ‘trace uma rete <)4Aleedsdaide fen} shautojesterneidejunitr 1 Sagal) 6 igual a soma das medidas dos anguios inter- jaralela ao T2do AB. Numere os Sngulos formados com vér nos que no The sao adjacentes. tice €, como indicado na figura abaixo. 4d) A soma dos ngulos internos de um quadrilitero & 360°. A prova deste corolério € deixada a cargo do letter. 0 teo- roma seguinte nos iz que retas paralelas sdo equidistantes Figura 6.5 w OAXIOMA DAS PARALELAS 7, TEOREMA. Se men sio retas paralelas, entéo todos os pon tos dem estdo mesma distancia da reta n. on men retas paralelas. Sobre m tone dois pontos A © AY, © doles baixe perpendiculares 8 reta n. Sejan eH rospectivanente os pés destas perpendiculares. — Devemos prover que AB = Al A abatno. Para Isto trace A'B cono indicado na fi- Figura 6.6 Observe que AAO = ABBY c que AYRBE = 90°, toto € uma decor Incia do fato que men s80 paralelas € da aplicacdo da propo sigdo (6.4) a0 considerar-se A'B © AB como transversais. Por tanto 0s triangulos AA'B @ BYBA! s¥o tridngulos retangulos com um Angulo aguéo © hipotenuses (comm) iguais. Segue-se do teore ma (5.13) que eles 80 congruentes. A congrutncia € a que leva Aen 8, Al enB © BemAt. Logo AB= A‘B', como querfenos Genonstrar. ‘OAXIOMA DAS PARALELAS o A inversa deste teorena € também verdadeira @ sua demonstra Glo € proposta como exercfcio 6 deste capitulo. 6.8. DEFINIGAO. Un paratelogramo ¢ un quadrilétero cujos |adl opostes $80 paralelos Figura 6.7 6.9. PROPOSIGAO. Em um paralelograno Tados e angulos opostos sto congruentes. Prova, Seja ABCD um paratelograno. trace 2 diagonal AC. Co no AB © DC s8o paraletos, entio GAC = ACD. Como AD © 8C S80 paratetos, entto CAD = ACG. Como, alén disso, AC ¢ comum aos triAngulos ABC e COA, entdo estes tridnguies s80 con- |< Logo B= 0, Mb= cde OC = DA, £ agora facil ver que A=C. oruenti 0 OAXIOA DAS PARALELAS 8.10, PROPOSIGRO. AS diagonais de um paralelograno se Inter- tam en um ponto que € ponte médio das duas diagonais. “A prove desta proposigio 6 sinptes © 6 detxade 2 cargo do WM duns proposigdes seguintes dio condigacs suficientes Ue um quadrilatero seja um paratelograno, POSIGAD. Se os lados opostos de um quadrilstero sao con jentes onto 0 quadrilstere 6 un paratelograno. Seja ACD un quadrilétero om que AB= CD © BC = AD. Whee 4 diagonal 80 go quadritétero. Os triangutos ABD ‘ Eyfangulos, Logo CBD = BOA © COB- OBA. A primeira inte que BC © AD sdo paraletos, a segunda garante eongruentes de acordo com 0 terceiro caso’ de congruen que C0 © BA também s80 paratelos. Logo ABCD ¢ un parate- Fijera 6.8 6.12. PRoPosi¢Ao. congruentes A prova desta proposicio € deixada a cargo do leitor. Quer Proposigdes sobre paralelogramos s30 propostas como exeretel problemas OAKIOMA DAS PARALELAS @ Se dois lados opostos de um quadrilétero sao © paraletos, fentdo o quadrilétero & um parals ou 6.13. TEOREHA. 0 segmento ligando os pontos médias de dois 1a dos de um triangulo é paralelo ao terceiro lado e tem act; de de seu comprinenta Prova. Seja Asc um trianguto Desi gne por Do ponto méeio de AB © por E 0 ponto médio de AC. Devens provar ave OE € paratelo s Ce que DE] BE. nara isto, sarqve ne seni-reta Sep ua ponte F tal que FD = DE. Como AD = 08 (34 Figura 69 0 OAXIOMA DAS PARALELAS que D € ponte nédto de A8)- 6 ADE * FOB por seren lo véretce, nto! os tetanqutos | ADE ¢ FOB bcshseclitncta tenese ue DF + AED ¢ FB =AC. BTMTsArstetcs ten o nesao comprinents. Posigto (6,12) que o quadrt iétero FReE 6 un into DE @ peratelo « ac © ttn 0 nesmo comrinento, {pono medio de FE enti UE * JTC, cone aversanos trary Suponha que tr@s retas paratetas, a, b A Bec Seo ponto 8 6.14, pmavosi¢ho. cont M0 06%, respectivamente. entre Nec, Ne Gt. Se Ab BC, dy retas men nos pontos © nos entao 0 ponto 8° entéo também ten-se AB" Sejan a, bec retas own. paratelase menre ths que interceptam estas pa- Teles nos pontos A, De ce AY, BY © C* como incidado na figura to lado, Se 8 este entre A6C, ontto Rec es tio en seni-planos distintos relativamente a reta b. Obser AeA estao en un nesao semi-pleno deterninado Figura 6.10 ope so congruentes Segue-se entto da paralelograme Com em encontr: Be stos ce Loge FO © EC pro- Por 0 tos também encontra-se entre OAXIOMA DAS PARALELAS ” por by J4 que aeb sdo retas perelelas © Ae AY pertencen a reta a. 00 mesmo modo Ce C! estéo en un mesno — seni-plano Geterninade por Podemos portanto concluir que A‘ e C* esto em semi-plancs distintos relativamente a retab. Logo b inter cepta o segmento ANC! en um dnico ponto. Cono 8 € 0 ponto de interseg8o da reta mn comareta b, © At eC! pertencen a by concluimos que 0 ponto de interseg’o de AtC! com b & @xatan mente 0 ponto B'. Logo 8’ pertence a0 segmento AIC @ logo B* esté entre A‘ e©C!, Isto demonstra a primeire parte da pro- posigdo. Para demonstrar a segunda parte, trace pelo ponto 8" una reta paralela a reta m. Esta corta as retas ae c em pon tos BEE. respectivanente. Afirmo que os trigngulos B'DAY e BEC! so congruentes. De fato, como 08'BA © BIECB sto pa- ralelogranos, entio 08! = AB © BYE = 8C, Além aisso, como AB = GC por hipétese, entdo conclufmos que 08 = BE. Observe que 0s Sngulos DBYA'e EBC! so iguais por serem opostos pelo vértice @ BYDA' eBtEC* sio também ‘guats por seren anguios carrespondentes determinedos por ume transversal cortada elas paralelas ab. Isto prova a nossa afirmaco. Da congrugncia decorre inediatanente que dos trishaulos B°DAY @ BYEC* a tielgrces Esta proposigao pode ser generalizada de maneira quase ime~ tata para o caso en que as duas transversais cortam um numero qualquer (major ov igual a tr@s) de retas paralelas @ OAXIOWA DAS PARALELAS COROLARIO. Suponha que Kk retas paratelas eee cortam duas retas m © 9 nos pontos Ay, fos ‘oe NOs pontos Aj, Aj. .... Aye respectivanente. se Dyhy = Meky = oe = Aggy eMELO AAS = AAR ee = ALVA A provs deste corolério é deixada a cargo do ‘eitor. 0 teo- rome que (vemos enunctar a seguir constitut-se num etapa essen at Involvida no préximo capftule. Na sua éenonstragdo irenos ey Jecimento da teoria das figuras seaethantes que ra WEI }I2ar, de manetra essencial, 0 fato de que 0 corpo dos nineros nis « completo. corta F16 THOWIM, Se uma reta, paraiela a um dos lados de um triangulo, 108 Wutros dots lados, entéo ela os divide na mesna razto. Prov! um tridnguto e 1 uma reta paralela ao lado Seja Ave BC que corta os lados tos Dee, AB € AC, respectivanente, nos pon, como representado na figura (6.11). Deveremos provar que: m, iT alr (OAXIOMA DAS PARALELAS oy na somi-reta Sag de Pare isto, tome um pequeno segmento AP) 7B, KE do que as raztes FFE nto sejam ndmeros Intetros. conside- remos na semi-reta Sg 0s pontos Poy Pyy sss Pys --- tals que km pare todo k > 2. Existem entdo dois ndneros inteiros @ ¢ tais que: D esté entre B esté entre Py © Pay Figura 6.11 ‘OAXIOWA DAS PARALELAS 1@ portanto: FP) < AD < (wi), AP, < HB < (nt 1FAPy LF entio simples conciuir destas desigualdades que 108 pontos Pyy Pos s+ retas paralelas a BC. Poe undo (6.15), cortam a semi-reta Sqq em pontos Ape sss Ogaye 08 auats também satistazen a HAQ, = MO, pare todo ky 2 seme 7. Mostre que sd semethantes dois tri jos Isésceles que tea Aguais os Zngulos opostes 2 base. c : ‘B ma fi lade © € ponte medic : de Me E € ponte medio de AC. - ostre que os tri . a e SEMELHANGA DE TRIANGULOS SEMELHANCA DE TRIANGULOS ne ’ é Na figura ao Tado ten-se que BOA 8 “© AUC sto senetnentes, sendo a Problemas jethanga a que Teva Bena, C. Conetua que ‘o qd o 1, Prove © segunde caso de semelhanca de trisnguios supando conn BDA ¢ isdscetes. cide 0 teorema (7.2) @ sem fazer uso do teorema (6,16), # que todo triangulo de lados pt - qt, Zpq e pts q?'é 2. Prove que a relag3o "6 semethante a” é transitivay (sto 4, py iro enti ve que se dots triangulos sdo semethantes » um t v]]} sto senethantes entre si. OF tridngulos Indicados na Figura abatzo sto retangulos:) mine a, bc dee. 3. Prove que alturas correspondentes en triangulos semelnantes es- to ma mesma razdo que os lados correspondentes. 4. Prove que a bissetriz de um angulo de um triangulo divide o lado oposto en segnentos proporcionais eos outros dois lados. Isto é, se ABC £0 trigngulo © BD 6 a bissetriz do anguio 8 sendo Dum ponto do tado AC, entao (RD/UC) = (KB/ BC). (Ajuda: trace pelo ponto A una rete paralela eo lado 8D. Esta inter- cepta a semi-reta Sc_ Num ponto E fornando trisngulos seme thantes.) 5. Enuneie © prove afirmagdo inversa do exercfcio anterior. 6. Prove que se um trsingulo reténgulo tem Snguies aguéos de 30° @ 50° entdo seu menor cateto mede metade do conprimento da hipote, usa. (Ajuda: aca uso do que foi obtide no exercfcio 2). SEMELHANGA DE TRIANGULOS m Prove que, se em um triangulo"retingu! do conprimento da hipotenusa entdo seus angulos agudos sto de 6 60" ‘ Pitdgoras que morreu em 490 a.C. foi conhecido por seus contem= que 0 dots) triangutos ten Tades correspondentes paraletes, (fHotineos cone 0 fundador de un movimento de cunho religioxo que vale ‘eles sto semethantes. Prove taabéa que as retas 1igsado, “vértices correspondentes sdo concorrentes ou paralelas. (Su= que 0% vértices correspondentes sio disjuntos). ser conhecide como Pitagorismo. Os pitagéricos interes Jo ci8ncia de un mado geral e particularmente pela Filusofia @ pela latemética, No que concerne a Matemdtica a mator contribuiglo dos itagbricos fos o desenvolvimento da teoria dos numeros, ea desco- ferta dos numeres irracionais. Foram eles que provaram pele primeira ez que o numero YZ € irracional. & prova deste fato apresentada 0 100 livre de Euclides € a seguinte: Suponha que YE € um ndmero racional. Entdo YE pode ser repre, jentado na forma WE *m/n onde men 580 dois néneros inteiros ries. entre si. Logo 2nt = mt. Como conseqiiéncia m? um nine Pip) nos Sf ver. Mas entdo m & por © pademes escrever m como m= 2p. Por ; % frrto 2a? = mt = apt. Mas entio nt = 2pt. Segue-se que nt é um jinero par e, como consegiltncia, m é um ndmero par. was se n & © @ & par entio os dois mio s80 prinos entre si. Por outro a= no Infcio, havfamos escolhido m © m primos entre si. Esta Ptradigao provém da hipdtese de que vF é racional. Portanto VE jo € racional. [sta doseoberta fos sem divida a grande contribulg’e do Pitago- fino 8 Geometria Grega. Ela influenciou de forma definitiva 0 de- val vimento que teve a matenstica Grege a partir dat A Venda sobre a origem 60 teorena oe Pitégoras iz que ele foi v0 SEMELHANGA DE TRIANGULOS caPiTuLos rtd por Pitégoras o qual sacrificcu 100 beis aos Deuses como OCIRCULO Sua gratidio por ter conseguido esta descoberta. a verdade histérica ¢ que o teorena de Pitdgoras ieisos particulares, no Egite (3.000 0.6.), ¢ No Capitulo 2 defininos cfreulo de centro A e raior como 0 de pelos Sunérios © Babilénios (2000 a 1000 a.¢.).] ¢ondunto dos pontos do plano que estdo a uma distancia F || que sua deronstrageo tenha sido obtida na Grécia en época le Pitdgoras. WA um grande nimero de denonstragdes deste [AL Também chamaremos de raio ao segmento que une o contro To a qualquer de seus pontos. 0 segnento Tigando dois pontos de um Jo centro ditmetro a distancia efreulo seré denaminado de corda, To corda que passa capftulo apresentanos uma delas, ¢ algunas outras se: do cfreulo e va dametro. Tanbée chai 2r, N8o haverd perigo de confusdo com uso da mesma palevre para no capftulo relativo a éreas, scb a forma de exer- stanificar duas coisas diferentes. Do contexto serd sempre claro que estamos nos referinds. AB # CO so coda 0 é um ddmera Figura 9.7 cy ocmeuto oarcuo 15 8.1, PROPOSIGAO. Um rato é perpendicular a uma corda (que Portanto a corda é perpendicular a raio passando por WM. Isto con ditmetro) se © somente se a divide em dois segmentos co [plete @ prova da proposicto. Quando uma reta eum cfrculo ttm apenas un ponte en comum, di- zemos que a reta tangencia 0 circulo @ chamanos a reta de tangente ‘Prova, Seja 0 0 centro do cirevlo e OC 0 raio que € peri , }29 cfrculo, 0 ponto comum entre uma tangente © um cfreulo chamado que € perpendicu: (Isr a cords. AB, Sela Mo onto de intersecdo 4a cordalf © ponto de tangtacis. ou panto de contacto, ORO rafe, cono On = OF (rates) antde o tritnguTo OAB € isésetey 2.2. PROPOSIGRO. Se uns rota € tangente a un efreuTo entto. ela i perpendicular ao rato que liga o centro ao ponto de tangénct c a Figura 8.2 om base AB. Loge A=B. Se a corda € perpendicular so raioy fe! fant¥o 0s Anguios OAA © OA sto retos. Como conseqiiéncia AON = BOM. Figura 6.3 Seque-se entio, pelo primeira caso de congrutnci2 de trizngulos, qu OK = BOR. Como conseaiéncia AM = MB. Inversarente, se AM ova. Considerenos um efreulo ée centre O @ una reta m que The fentdo, pelo terceire caso de congruencia de triingulos deduz-se que seja tangente. Sea T 0 ponto de tangtnc: Designenos ADM = BON. Como consegi@ncia, ORA + ORB. Kas como a soma Po pe da perpendicular baixads do ponte 0 3 rete m. Gosta- 401s angutos € um Angulo raso, conclui-se que ceda un deles mede 90% Purianos de concluir que P © T coincidem. Yanos entdo supor que co ocmeuto pene i Poe T sto pontos distintos. Entdo OT ¢ a Mpotenusa do trfansu lk ¢ g 535 extrenidades de um didnetro, estes arcos $30 denominados retangulo OPT. Portanto UF < ‘one um rato, en arstane UT. Come OT € um rato, ent2O di. senicfrculos. Quando a corda AB ndo é um diametro, distingvi- H Gum ponto que esté dentro do circulo. tonenos entio ua ponto TH, 9, gois arcos determinades por Ae # do seguinte modo. 0 cen fobre a reta m, tal que PT=PT*, com TH#T. Polo prinetro tro do cfreulo encontra-se en un dos semiplanos determinados pelo congrudnesa de triangulos concluimos que OPT = OPT*. Por- B ot Tufmos que OPT = OPT’. POr- Jreea que passa por Ae B. 0 arco que fica no mesmo semiplano que o tanto OT = OT, Mas entdo Tt ¢ outro ponte da reta m que tame centro do circulo & chamado de arco maior. 0 outro # chamado de ar im pertence a0 cfrcuto, Logo a reta m nio é tangente. Contradi- gaol Ai A extremidade de un rato que nto € 0 centro do cfrcule cham 49 40 oxtremidade do raio. luenor. Observe que os ratos que ligam o centro do cfrevlo 48 pone im PeT coincidem e a proposicao fica denonstrada, os do arco menor todos cortan a corde AB. 4 05 rates que If JS1GAD. Se uma reta 6 perpendicular a um raio em sua ex- je, entdo a reta € tangente ao cfrcvlo. Consideremos um cfrculo de centro O @seja m uma rete perpendicular ao rain OT passando pelo ponto T. Devenos provar que m 6 tangente ao cfreulo, ou seja, que m no ten outro ponto de intersecao como cfrcuto, Seja P qualquer outro ponto de. mm, entio o triangle OTP é reténgulo © portanto OT? + TP? = OF, iguraer! Segu 0 Unico ponto comun 2 reta e ao circulo. se que OP > OT © portanto P esté fora do cfrculo. Logo T fo centro do circulo aos pantos do arco major nto interceptan a cords SeJam A eB dots pontos de un cfrculo. Tracenos # rete MEH ag seg ¢ o centro do cfrculo ent8o AOR ¢ chamado de Angulo passa por estes dois pontos. Ela separa o plano em dois semiplanes. J Sosda ow graus do arco menor deterainado pelos pontes Cada um destes semiplanos contém uma parte do cfrculo. Estas partes Ama Ae B 6 por definigao a medica do Angulo central AO graus do arco major ¢ definida como sendo 360° - a, onde a* $40 denowinadas de arcos determinados pelos pontos Ae 8. Quan rian cmcu cone oomcuo Inedida en graus do arco menor. No caso em que AB é un éiSnetro Un anguto £0 denonina inscrito em un cfrculo se seu vertice Aé A medida dos dois arcos ¢ 180%. ae fan panto do circulo € seus lados cortam 0 cfrculo em pontos distintos do ponto A. 0s pontos 8 eC deterninan dois arcos. 0 arco que nio contiver © panto A é chamado de arco correspondente #0 PROPOSIGNO. Em um mesmo cfrculo, ou em cfrculos de mesmo rato; 2 nde 9 arco. ‘Gordas congruentes determinam angulos centrais congruentes etprocanente 8.5. PROPOSIGAO. Todo Angulo inscrito em um cfrculo tem a moti medida do arco correspondente. A prova desta proposi¢e 6 simples ¢ é dotxeda a cargo do let (0, Uno conseqifncta dela & que cordas congruentes determinam arcos so ny medida © portanto, também arcos majores de mesma ne Prova. Consideremos primeire © caso em que un dos Tados do sngulo Ty 3 inserito € un dlametra, Seja A 0 vértice 60 Sngule inscrs, 0 Wwitor deve observar que, a maneira de sonar angutos que tem Suponh uponha que: toe 8 © C 0s pontos em que seus lados cortan o circulo, sno vértice permite introduzir uma mancira mb 0 6 a Sona de Neste caso, 4 medida Angulo 80c @ centro 0 do cireulo pertensa ao Tago AC to ireo correspondante ao Angulo inscrito € 9 medida do ona BO = AD entdo o tridngulo ORB isdscetes © portanto ORB ~ OBA. ies entSo BOC = ORB + OBA = 7.CAB. Portanto, neste caso particular | proposigio # verdageire. Suponhanos agora que nenhun dot 1240s do a LI <>, s 5 a “Figura 8.8 Figura 8.6 ociRcuLo na 0 ocmcuto 8.6. COROLARIO, Todas os angulos inseritos que subtendem um mesmo Angulo inscrito € um dianetro. Tracemos entdo o didmetro que passa arco tém a mesma medida. En particular, todos os angulos que pelo vértice A do Snguio inscrito. Seja D0 a sutra extremidade Goste ditmetro. Pelo prineiro caso conclutremos que 800 = 2.6h0 ¢ “que 00 = 2.0Ac. i subtendem um semicirculo so retos. Neste ponto temos de distinguir dois casos: (a) 0 diametro AD of Hivide 0 anguio BAC. (b) 0 diametro AD nto divide o anguio BAC. REM ineraytciae). Ko caso (a), temos que BAD + DAC - BAC. A de- a 6 onstragdo 6 ent4o completada somando-se as igualdades j4 encontra. o OD + 00c = 2.(BAD + DAC) = 2.8KC + 0OC ¢ exatamente a medida do arco correspondente eave 000 te a medida d pondent eerie Wul® WAC, No caso (b), podem ainda advir duas situacses ise vide © angulo e vide 0 angule Riess Seats MAbs (11) AB divin 0 toon A seguinte proposigdo € também de certo modo un corolério da A nos dois casos é essenciatmente a nesma. Farenos 0 ropessto (8.5). “(Neste caso BAC = ek - chp. Entdo utiiizando-se as ‘gual s obtidas inicialmente, tea-se B.7. PROPOSEZAG. Se cuss cordas de um nosso cfrculo se intersectam BOp - = 2. - 22.1 vO ee aA ACR ea aa entdo 0 produto do comprimento dos segmentos de uma corde ‘ \ igual a0 produto dos segnentos da autre cord: a observe que B00 - COD & exatanente 2 medida do arco corres, ate a0 Angulo BAC. Isto completa a denons:ragso Prova, Sejam AB © CO as duas cordas € seja P 0 ponto de inter seco. Devemos prover que AP.PE = UP.PD. Observe que nos tritngulos CPB e DAP ten-se: CPB = APD (opostos pelo vértice) © 12 ocircuto occu + + ADP (por serem angulos inserites que subtendem o mesmo arce)i Jcongruentes (conforme o teorena (5.12). Logo PA = PB. 0 doe tri gues se seetnantes 6 seneThangs 6 4 8 Ie WC om hon he ton Bho eT. tee atte ee Figure 6.9 Figura 6.8 és éiremos que um polfgono esté inscrite nun cfrculo se seus vértices pertencen 20 cfrculo. WOSIGRO. Se 05 dots Tados de um anguio de vértice P sto Aangent on 0 menor determinado por Ae b) PA» Pr a um cfreulo nos pontos Ae 8, entéo: : 8.9, PROPOSIGAD. Todo tridngulo esté inscrito em um cfrevlo ida do Angulo P 6 igual a 180" menos am prova. seja ABC un tritngule. Para mostrar que ele ests inscri= Prova, Seja 0 o centro do cfrculo. No quadrilitero OAPB tenos to em um cfreulo deverenos exibir um ponto que seja equidis- dente de A, B eC. Seja m una reta perpendicular ao lado AB, pas eseja mn avreta perpendicular a 6C € que A= 690%. Logo P+ 0= 180%. Como O ¢ exstamente A medida do arco menor determinado por Ae 8, {ica provado a parte | sando pelo seu médio My passando pelo seu ponto médio MN. Designe por P 0 ponto de inter observe que todo ponto dareta m € equi- @ PAD © PEO. Cono A= 8= 90° os dois trisnqulos s8o retangules. Co Para provar a parte (b), trace PO @ compare os — triangulos secio destas duas retas. fe que todo ponte 4a rota n € equidistante de mo AO = 80 (raios) © PO comum, entdo os dois triangulos iste Me cistante de Ae es ocmeu.o 37 Figura 8.10 ogi [64 propost gio pode ser reenunciade © ponto P sord cquidistente de PROPOSICNO. tres pontos nao colineares 4 Cha syeenito passando pelo seu ponte médto. Con enuncler 0 seyuinte corelérto da proposigze 4a seguinte maneira: mos de medlatriz de um dado segmento 2 rota ocmcuco 138 8.11, COROLARIO. As mediatrizes dos lados de um triangulo — encon~ se em um mesmo ponto. propriedade de condi gto Be um modo geral apenas os triingulos possuen a poderem ser inscritos em cfrculos. Para outros pol fgonos a fe que o mesuo possa ser inscrito em um cfreulo acarreta fortes rege trigues sobre as suas medidas. A sequinte proposiglo @ um tisto Abec. cfreulo 8.12. pRopOsICAO. 50 © somente so possui um par de Angulos opostos suplenentares. Un quadrilétero pode ser inserito em um jeterminan um efrculos _frrova. vamos supor iniciaimente que o quadrilatero passa ser ins~ oa crito em um cfreulo, Observe que cada um de seus Sngulos é Um ingulo inserito ao efreulo, Seja ABCD 9 quadrilétera, conside- fre os ingulos Ket, eles subtencem exatanente of dois arcos deter esta derinigae pode tet Gome estes dois arcos somam 360° (8.5), a soma dos angulos bec. en hes Ininados pelos pontos 4e acorde com 2 proposigie serd 180. Portanto eles £20 suplenentares.. eres ocmcuo 1 Age + AgC = 180° Por hipétese também tenos Abc + Ade = 180°. Das duas igualdades conclutmos que ADC = AEC. Agora observe que Ata > aba © BEC > BBC [anguios externos). Logo: “AEC = AEB + BEC > ADB + BOC = ADC Esta contradigdo mostra que D nic pode estar fora do cfreulo. 0 Figura aienaeaae resto da prova mostranéo que D tanén ndo pode estar dentro do cfr tulo é detxada como exercfcio. “Yamos agora supor que um quadritétero ABCD tem um par de an- Bre eeres- Como 2 soma dos Angelos internos 6 Un cfreulo esté inserito em um polfgono se todos os Tados “do Mitero ¢ 360°, entto o outro par de angules opostos também €H sossoong 539 tangentes ao cfrcule, Quando tal ocorre diz-se que © ementar. Trace um cfrculo pelos pontos A, BeC. Isto sempre “pode ser feito (de acordo com (8.10)). Sd exist polfgono eireunscreve © cfreulo. tres alternativas. | part 9 Jocalizagao do ponto D: ele pade estar sobre, dentro, ou fo re do cfrculo. Vamos supor que ele esteje fora do cfrculo. —NESt® iy 13, propasi¢AO. Todo tridngulo possui um cfrculo inscrito. Aso trace o segnento BD. SeJa E 0 ponte onde este corta o cfray Vo. 0 quadritétero ABCE ¢ um quadritétero inscrito no cfreulo e rtante, pela primeira parte da proposigz0, sev Sngulos opostos ee pevaim u eras: Z POEEee Grrova. Seja ABC un trianguio. Trace as bissetrizes dos Sngulos suplenentares. Em particular temos . = io Ko, Cetas se encontram em un ponto P. Deste ponto, bai- te perpendiculares aos lados do triangulo. Sejan £, Fe 6 os pés festas perpendiculares nus lados AB, BC € CA, respectivamente. Va ocmeuto ocmcuto 10 provar que PE = PF = PG. Assim ponto P €o centro de um |B.14, COROLARIO. As bissetrizes de um tringulo encontram-se en um lo que passa pelos pontos £, F eG; além disso, como os lados ponto. uo ABC S40 perpendtculares aos raios Pi PF e PG eles intes ao cfreulo. Logo © cfreulo esté inserito no Prova. Na demonstragdo acina provamos que o ponto de encontro di duas bissetrizes do triangulo ABC #0 centro de um efreylo inserito naquele trianguto. Para obter o Corolério 6 — suffetente ° provar que o segnento unindo o centro deste cfreulo Inserito tereetro vértice, ¢ também uma bissetriz do tritngulo ABC, 0 Tet tor ndo teré éifituldade em fazer esta demonstragio que @ — deixada ono axercfcio. Un poligono regular € um polfgono que ¢ equilétero © equian- quiar. Com isto querenos dizer que todos os seus Tados sfo congruen tes (equitétero) © também todos os seus Angulos so congruentes Figura 9.12 {equiangytar) Para provar que PE = PF = PG vamos comparar os triangulos: HOA © PEA, © 05 tritnguies PEB e FEB. Todos eles 40 triangulos re ‘ingulos. Nos dois primeiros temos PAG = PAE (PA 4 bissetriz) @ | 2.15. PROPOSIGAD. Todo polfgono reguiar esté inscrito em um cfrcu- i to. PA comu Nos dots Uitinos tenos PBE = PBF (PE ¢ bissetriz) eR comum, Portanto os dois pares de triangulos s8o congruentes. Oa con Prova, Seja AyAp.--Ry um polfgono reguler, Tracenos 0 cfrculo fe Ag. Sea Oo centro des grutncia dos dois primeiros concluimos que PG = PE. 0a congruéncia que passa pelos pontos Ay, A, te cfrculo. Como Oy = ORy entdo o triangulo OA, & isdsceles . fomo 0 polfgono € regular todos os seus in 1090 ORyAy * OAyRy. Como 0 pol sgono € regular tod in dos dots Gitinas obtenos PE = PF. Isto completa a demonstracao, 0 ocmcuo ocrcuo “ guios internos tém a mesma medida, Portanto AyKyAy = ApAAg. 0 sto congruentes. Como conseqiiéncia, eles AyOAy, AzOAy, AGOAg, --- $80 congruentes. C sea suas alturas relativemente 23 bases so também congruentes. 0 efr- culo de centro 0 © con raio igual ao comprimento destas — alturas est6 inserite no polfgone Figura. 6.13 tal tH, AyAy0 = ORGAy. Como além disso AyAy = Aghy —(Tados, de | pol tgono regular s¥o congruentes) © OA, = hy, entio os tran | AJA, © 040, s40 congrusntes. Dar ooténese ony = ot Lanto Ay tambén é um ponte do cfreulo. 0 mesmo raciocinto Jer repetido para provar que Ag tambén pertence a0 circus | Vo, @ assim sucessivamente. Cono resultado fina) obtén-se que todos pontos do polfgono pertencem 20 cfrculo. 16. COROLARIO. Todo polfgono regular possui us cfrculo inscrito, Prova. Trace 0 cfrculo no qual o polfgono regular AyAy. inserito. Seja 0 0 seu centro. Todos 9s triangulos 1a ocicuto Exorctetos Wy Prove que, en um mesno cfreuto ov en efreulos de mesmo rato, Gof das congruentes sdo equidistantes do centro. J. Prove que, en um mesmo cfreulo ou en cfrculos de nesmo raio, cor equidistantes do centro s80 congruentes. fen um mesmo cfreulo ou cm cfrculos de mesmo rato, se Prove au duas cor afast ttm comprimentos diferentes, a mais curta é am 0 contro. Hostre que a mediatriz de una corda passa pelo centro do cfreu- Aplique porque o roflexo de un cfrculo relativanente » uma rata passa pelo seu centro € ainda o mesao cfrwlo. ara definigso de rettexo). Na figura 0 1ado existen tres etas que s%0 tangentes sinut- Laneomente aos dots ctrcutos. Estas retes s80 denominadas de tangentes comuns aos circulos. Voc® poderia desenhar dois cir culos que tivessem: a) quatro tangentes comuns? b) exatanente duas tangentes comune? 8. Na figura abaixo 3 esquerda, (vide capt ocrcuo 1 €) sonente uma tangente conum? 4) nenhuma tangente conun? 2) mais de quatro tangentes comune? 7. Ma Figura ao lado AE € tangente comune JS liga os centros dos Gots cfrculos. Os pontos Ee A $80 pontos de tangtnciae M6 0 ponte de intercessa0 dos segnen- tos JS e AE. Prove que 0 angu> To 3 € igual ao anguio S$. € 0 centro dos dois cfrculos MK € tangente ao circulo menor no panto R. Nostre que A= RK. $. Ma figure acima a cireita, UK € tangente ao cfreulo no ponto U © UE* LU. Mostre que LE = EK. 10 ocmeuo Na figura abaixo 2 esquerda, MO = IX. Prove que MI = Ox. a M re “ c 1 of 1 Dols pontos en um cfrcuto determinam dois arcos. Se os dots pan of slo Ae B nds iremos representar por AB 0 arco menor de- Jerminado por estes dots pontos. Se P também pertence ao cfr- W110 nds useremos a notacdo APB pera representar © arco deter= ‘inndo por Ae ® que contén o ponte P. Wa Figura acima ’ direita, H € 0 centro do cfrculoe cl € um Gitmetro, Se CA e HN S80 paralelos, mostre que Me ®@ ten 4 mesma medida. No figura abaixo a esquerda, 0 6 0 centro de cfrevio © TA é un Witmetro. Se PA = AZ, mostre que os triangulos PAT © ZAT congruentes. & oy B C “4 . Na figura acina d direita, sabe-se que Y ocmcuo 5 0 centro do cfreu- Joe que BL=ER. Hostre que BE ¢ paratelo e LR. Na figura abaixo 2 esquerca, 0 quadrilétero DIAN. @ un parale~ logramo © 1, Rem os on, s8o colineares. Mostre que = Na figura acima 2 direita, qual dos dots arcos, AW ov MY, tem ‘2 maior medida en graus? Sabe-se que os dois cfreulos sto con- etntricos. Une reta {ntercepta un cfrcule em no méxino dois pontos (veda problena 1). As que o interceptam em exatanente dois pontos sto chamadas de secantes. Un angulo secante um Angulo cujos 1a dos esto contides em duas secantes do circulo e que cada ado intercepta 0 efreulo em pelo menos um ponto exclufdo o vértice Vamos chamar de regiao angular associada a un angulo ABC a in- tersegio dos seguintes dois semiplancs: o que contém o ponte ¢ © € determinado por AB, © 6 que contén o ponto A e,6 deter minado por BC. Oadas um angulo e um cfrculo, a parte do cfrcu- Jo contida na regito angular associade ao Snguio dado € designa~ “ ocicuo 4% arco (ou arcos) determinado (deterninados) pelo angulo. » Nos exorcfeios seguintes indicaremos por “med AB" a medica graus do arco AB. 16, Mostre que um &nguio secante cuso vértice ests dentro do efreulo vertices 0 que € determinado pelo angulo que se Ihe opde pelo (Na figura acima d esquerde: APS = } (meade + meaGD). 17, tla Figura acima 2 direita APB um Angulo secante cujo vértice std fora do cfrculo mostre que APB = } (med AG - med CO). 18. Sucessivos arcos séo marcados em um cfreule de modo que cada ar 0 tenhe uma corda de mesmo comprinento que oraio. Prove que @ sexto arco termina no ponto onde 0 prineiro arco coneca. 19. Prove que todo paralelograno inscrito em um i | tem medida igual a matade da soma do arco que determina com o ar / ; : 22. 2. 2. |. Prove que © segmento 1igando um vértice de um poltgono ocrrcuzo co regular a0 centro do cfrculo em que ele esté inscrito € bissetriz do an- gulo daquele vértice. Desenhe dois exenplos de pol fgonos equiangulares inscritos en vl) 6 Desenhe dois exenplos de pol fgonos equi /dteros que cireunserevem cfreulo, mas que nfo so regulares. um efreuto, mas que ndo sto regulares Dado um quadrado de lado Sem, qual © raio do cfrculo 20 qual ele est inserste? qual o rate do efreule que ele cireunscreve? Dado un tridngulo equilstero de lado fem, qual o raio do cfreulo no qual ele esté inserito? © qual o raio do cfrculo que ele circunscre- ocmeuto Problemas ue uma rete pode cortar um efrculo en no méximo dois pon- 4 Figura adaixo & esquerda APC € um Angulo secante cujo vérts fancontra ‘108 Come Indicado. Prove que AP.PB = CP.PD. Compare este resul {Alo com 4 Proposigto (8.7). fore do cfrculo © que 0 intercepta em quatro pon. < J. M0 Figura acina d sireita WS e HI sto cordas que se intercep: tam no ponto G, © RT € dissetriz do angulo WEI. Prove que WHYS = HTART. F 4, Seja ABC um triangulo e 0 un ponto de BC tel que AD € bf setriz do angulo A. Prove que (AD)? = AU.AC - BU.DC. (Ajuda considere 0 cfrevlo no qual © trianguio est& inserito, proto AD até 0 ponto & do cfrculo, como indicado na figura abatxo esquerda. Mostre que os tridngulos ABE © ADC sic semethante: ocicuco ve use (8.7). |. Na figura acima 4 direita o cfrculo esté inserito mo quadrilé~ tero. Prove que a soma dos comprimentos de um par de lados opos tos € igual 2 soma dos conprimentos do outro par. . Seja ABCDEF un hexégono que cireunsereve um cfreulo.Prove que WW + Ue EF = w+ OE + FR = Enuncie e prove uma proposicie semethante a do exercicio ante- rior para um polfgona de & Tados. Seré que uma proposicao sene~ Thante vale para um polfgono de 10 lados? © pare un de 11 lan dos? Enuncie suas conclusdes na forma mais geral possivel. Una reta que contén os centras de dois efrculos € chanada de reta dos centres dos dois cfrcvlos. |. Prove que se dois cfrculos tém dots pontos en comum, a reta dos centros € mediatriz do segento ligando estes dois pontos. |. Prove que do\s cfrculos distintos nao podem ter mais do que dois pontos em conum. ocmcuo Se dois cfreulos so tangentes a una mesma reta en um mesmo pon tp entio eles sto chanagas de circulos tangentes, © 0 ponto de ponto de contacto. Prove que se dois cfrcutos s8o tangentes, a rata dos centros pas pelo ponto de contacto. Na figura abaixo as retas so tangentes comuns aos dois cfreulos. Prove quem, emp se Interceptam nz Tinha dos centros. que se 0s raios dos dois cfrculos so diferentes, as retas ny © np também se intercepten na rete dos centros 1. Sejan Ae B pontos de intersecdo ce dois cf-culos. Sejam C & Das extremidades dos didaetros dos dois cfrsules que se ints ciem no ponto A. Prove que a rets que liga aD contén'o porto + Prove que @ medida de um ingulo formade por uma tangente oomeuo ae corda de um cfrculo € igual a metade da medida do arco que ele determina. + Prove que @ medida de um angulo formado por uma tangente © ums secante € igual a ave ete determina, = WB Q=I/2 AD Re Bh Ox V2 BS Seria posstvel reunir em una dnica proposigso as Informagoi tade da diferanga entre as medidas dos arco! NM sida’ As PAB Cer 180"= MBE NOP, fe var 16 e 17,2 pelos problemas 13 APC =390* ~ VEC -(e- 2, BY “LUBY cits fornecidas pelos exerctcios evr . Prove que um polfgono equilétero Inserito em um cfreula € um po- Tigono regular. + Prove que um polfgono equiangular que circunsereve un efrculo é um pol fgono regular. = Prove que se um cfreulo for dividido em um nimero qualquer de arcos iguais, entéo as cordas destes arcos farmam um polfoano regu lar inscritonactreulo, € as tangentes tracadas pelos pontos de se- peracdo dos arcos forma um pol igono regular que circunsereve o cfreu- vo, Descreva um método de tracar um cfrculo de rato dado que sega tangente aos lados de um angulo. |. Descreva um método para tracar'um cfreulo de raio dado que seje a. re. 2, 2 ocmeuto ocmeuto 153 Conentério ‘Ao longo destas notas postulamos 2 maneira de medir o comprinen, tongente a dois cfrculos fixados. Quantas solucdes pode ter este |'7 © seamentos. A partir dex pudenos definir o comprimento de ume problena? ; poligonal cono a soma dos comprinentos dos seus Tados. No entanto aio HFizemos referencia a questao ce como medir 0 conprimento de curvas. Determine 0 lugar geonétrico descrito pelos (determine 0 congun- 0° f#t0, a dnica curva que consideramos até o momento foi 0 cfrevlo. to de todos os pontos qe ttm a propriedade ce seren) pés das j@tuiticamente o comprinento de um cfrculo deve ser o conprimento do perpendiculares baixedes de um ponto A 2s retes que pessam por fPeaMeNto que obtertanos se pudéssemos, cortando 0 cfrevlo, dasencur= “um ponte 8. IVé-10, cono farfamos # um pedaco de arame circular. No entanto esta jnocdo de “desencurvamento” ndo existe na geonetria que construfmos. Determine o luger geonétrico descrito pelos vértices dos tritne demos partir de'una {déia ben mats simples que é a de aproximar 0 gules de base AB ¢ com C= 30", Anedids Fixada do Angulo CfefreuT® por una poligonal. Tomenos para isto un polfgono reguler ing far alguna diferenga na sua resposta? Jerito no cireuto, com m lades, cada um deles medindo sq. Se 0 nd- frera Ge lados for suficientenente grande, a nossa intuicho nos diz falo ponto 8 traga JE ° Perinetro deste poltgona, n.sq, seré muito préxine do conpri Dols cfreutos se cortan nos pentos Ae mos una reta que corta o primeiro cfreulo nur ponto X @0 seo BEF csecsto non pone. t. noiird ave emesis do tose PE do depende da rete tracada. CKD (x. Nostre que un cfrculo € 0 lugar geométrico descrito pelos poitos | © para os quats a raza0 Ge suas atstanctas eo punto A € cons tante e diferente de un, (Sugest4o: no tridngulo ABC as bise setrizes Jos anguios interno e externo de vértice € séo’per diculares © cortem a reta que passa por Ae 8 sempre nos mos portes!) Figura 8.18 Eeeeaer] syoeucne's ‘Svolu1gWONODIUL S30dNNS SOE OOS Gee See ee eee Be Beene ne Sense ReRRSRRSRSRsEREREERESEEEEEEEE | 88 FUNGOES TRIGONOMETAICAS FUNGOES TRIGONOMETRICAS 10 9.2. cos O° = 1, cos 90° = 0 © cos 180° = 9.5. TEOREMA: Qualquer que seja 0 angulo a ten. 20 quocierte. senta + costa= 1 Chama-se de tangente do angulo 9.3. too= Sng Prova. Para @ igual a 0°, 90° ou 180%, & afirmacto acima comprovada pela substituigio direta dos valores do seno ¢ do cosseno correspondentes. Nos outros casos, considere o tritngulo OCB lo sendo esta fungio definida se @ a figura (9.1). Tem-se entdo 0s valores do seno € do cosseno de um angulo ind 56% Wm do semi-efreuto utilizado para defini-los. costa + Senta = Prova, Gonsideremos um outro cfreulo de centro O* © neste um di2 | cnge fer-se uso do teorena de PitSgoras na penditina igualdede. otro A'B*, Considerenos um ponto C* sopre o cfrculo de mp seJa igual ao Angulo @ © portanto igual.@ ] 9.6. TeOREMA (Formulas de redugio) Se a € um Angulo agudo entio que o Anguto 6°08: (OH. Considere os tritnguios COD e C1O'D' onde Ded! s80 os q ] roendiculares baixadas as retas AB e ME". respectivanen | a) sen (90° - a) = cosa b) cos (90° - a) = sena €) ty (90% - a) = I/tga A partir dos pontos Ce C*. Como CBO e C'B'0* sto angulos re- fabemos que COB = CrO'B', ent¥o conclufmos que os triangu cons {derados’s20 senethantes. Portanto teremos Prova. (Veja figura 9.2) SeJam Ce C* pontos de ua semi-cfrculo de extremidades Ae B, tats que CO8= ae C08 = 907 coor, cror , ovr a eE-G fs e cosas. TU c aie Be} ee Fl x, Isto prova a nossa afirmagto. 180 FUNGOES TRIGONOMETRICAS FUNGOES TRIGONOMETRICAS vo jan De D' os pés das perpendiculares baixadas 3 reta AB a par tir de Cect, respectivanente. Observe que, cona C*OB + 90° - a, —entto 0f'D' = a. Logo 0s triangules COD © 00°C! so congruentes (OC = 0C', COD = c*D'0 = 90° © COD = OCD =a) «© portanto To | or “ww "oe we : Figura 9.3 sen (90° - a) = SO ~ O - cose (0° - a) - EF. JA congrutneia dos trigngutos OCD © OC'D! nos fornece > a) = We. OW song ‘i cos (90° - a) « B= co = cD" © 00 = 00 4 de (c) detzada a cargo°do leitor. Medea ateearaitteeiaie sen 00" =) = SEE Ts ene " a) sen (180° -@) = sena . oo. oo. b) * cos. (180% = a) = eos aL idan © Jeoe (reo - ay - BE - OD . jeoe al Prova, Quando a é igual a 0% 90° ou 180%, 0 af 90° ent8o a ox 180° - a é obtuso eo outro ¢ agudo. € conprovada por supstituiglo direta dos valores 60 jr isto, cos a © cos (180° - a) tn sinais opostos, cosseno correspondentes,, Nog outros casos, onsidere pop no semi-cireulo de Sorte que COB = a 6! C#0B =/180" - ed! 05 pés das perpendiculares Balxadae dos pontos C as. s eagid c0s (180° = a) = = cos a. EEC wa FUNGOES TRIGONOMETAICAS FUNGOES TRIGONOMETRICAS ws Da mesma form obtén-se o valor de cos 45°, 0 valor da tangente é As definigdes de seno, cosseno ¢ tangente cadas no inicio 401 oyeidg peta simples divisdo dos valores do seno e cosseno. capftulo permitem conclvir imediatamente at seguintes férmulas rela Cape Sassi nares pose anton pia aaa Ponase so peMmanarsc en aa Glonendo os lados de un trsanguto, retanguio e os seus angulos Beri iacrordenticorbrertegusisatecusiraceettencotecmse|cemninenterete 9.8. PROPOSIGRO. Em triangulo ABC, de anguio reto Cy W- HB sen A, AC= AB cosh © B- ACtgh lina conseqiitneta desta proposi¢io € que, se conhecermos um ana z a o ulo @ un lado de um trianguto retangulo é possivel calcularmos as medidas do seus outros dois lados, supondo-se que conhegames como) (aleular as fungoes seno, cosseno, ¢ tangente de un Angulo. Atualmen- a Jeune miquina de cetcular razoavelmente simples, possui circuftos ue calevlan estas funcdes com aproximagao cerreta até a quarta ow quints casa decimal, o que € mais do que suficiente para a grande} irasarateect Innloria dos céIcules, Pode-se, no entanto, fazer uso de uma tabela We fungées triganométricas obtida facilmente en qualquer compat considere altura baixads do vértice 8 a0 lado AC e seje Do sobre trigonometria, pé desta altura, Os dois tridngules formados ¢80 congruentes ° DK = 0 = a/2. aplicanca 0 teorema de Pitéyoras ao triangulo ABD 9.9. PROPOSICKO. a) con 45° = IWF, cox 5? = INT @ to 45% #1 1b) sen,20 = 1/2, cos 30° = VIZ © tg 30 = WT conctuinos que HB = 4 /3/2. Observe que o Sngulo ABD mede 20 Loge og bs Prova, (a) Construa un teitnguto retingito ABE tendo inguto veto Cy) beh AC = BC. Tense entdo que A= B= 45% e, utiliz-nddnse” sen 30° - 2 - 1/2 teorena de Pitégoras, AC = BC = RB/Z. Logo cos 30° = 4512 - yaye sen 45° Be. WE ty 300 = V2 yr 104 FUNGOES TRIGONOMETRICAS i FUNGOES TRIGONOMETRICAS. 108, Com esta proposicdo @ os resultados (9.6) € (9.7) podenos ago- | +090. subtraindo-se estas duas equagdes obtén-se ra fact inente Anguios de 60 terminar os valores do seno, cosseno @ tangente dos 120°, 135° e , 150 ee Ct = WO = Wee 9.10, TEORENA, (Les cos cossenos) Em um triangulo ABC tense: (|| "62 agora irenos substituir o termo WO desta equagdo. para isto, teremos de considerar tres possibilidades. (VeJe figura 9.5) WO = AC + WE - 2.0T.W.cos t a) Cesté entre Be Se 0 tnguio € for reto entdo a afirmacgo acina € exatanen= Neste caso tense DC + BC = BU. Substituindo-se UD por UC + BC, desenvolvendo-se 0 quadrado © simpliticando-se os termos, {#0 teorema de Pitdgoras. Podenos portanto supor que C nto 4 wm Anguio veto. Tracenos a altura do vértice A. Como C nao ¢ ut auto veto, eoinerde “APHAnQUIO ABC 6 retangute tendo B como InguIo reto. Neste Eady | 14 equagdo acima torna-sez mo ponto C. Se D coincidir como ponto B entdo’ WB AC + WC + 2.80.00. 08 0 WE © 0 resultado acima € uma decorréncia imediata ¥ tbserve que DC» AC.cos(ACD) © que cos(Ato) = -cos(180° - ACD) = jr cos (ate). co resultado fica denonstrado neste caso. Je Pitdgoras. Assim podemos supor que B,C eD sto pontos Como ADB @ ADC S40 triangulos retanguios tem: ACB & exatamente o Angulo € do trianguto ABC, We = De + WF * We = OF + ee bh) Mesté entre Coe Neste caso tem-se BO + OC = BC ec, portanto, BD = DC - BC. ibstituindo-se como no caso anterior este valor de 8D, obtén-se WB AC + WCE - 2.80.0 ervandoose que UC = AC.cos obtén-se o resultado. Figura 9.5 EEE EEE eee eee eee FUNGOES TRIGONOMETRICAS 1 v0 FUNGOES TRIGONOMETRICAS c) B esté entre CeD distintos ¢a reta BC entio os tngulos BOC © BAC $30 suplenenta- res $4 que corrésponden 2 arcos que se complementam para formar 0 Este caso 6 tratado de forma senethante ¢ é deixado a cargo cireulo. Ew any bos os casos tense que Jeitor conpletar a demonstracao. sen 0 = sen A 9.11, TEOREMA. (Les os senos) Quatquer que sejao trigngulo ABC, u Conseqientenente WC = aR sen A Gonsidcre 0 cfrevio que etrcunscreve o trttngutos ABC. soja |] (Odserve que aus uttiizamos 9 fato de que o triangulo cD € ren tanguto). 0 0 seu centro R oscu rato, Considere 0 ditmetro que W como extremtdade. Seta D sua autra extrenidade, Se os | 0¢ forma anéloga demonstra-se que AD estiveren de un mésso Tadd da ets BC, entdo os an WB = aR.senC © AC = 2R.sen 8 HOC © BAC S40 fguais por screm angulos inscritos correspon: ELS eco!"'Si ox poneos Are 0 esttvee oe WHEE > Fica assim demonstrado este teorena FUNGOES TRIGONOMETAICAS Exercfetos J, Quando o sol esté 20° acima do hortzonte, qual o comprimento 4a por um ediffcio de 50 metros? ynbra pro seta lino Arvore de 10 metros de altura projeta uma sonbra de 12 metros. Qual 9 altura angutar do sot? 8 de un tritnguto ABC We-e ¢ B= so os seguinte: Determine 0 seno do angulo A. We um faro} situado a 40 metros acina do nar, 0 farcleiro gundo um Sngulo (de depressio) de 15*. Qual a dis 40 navio a0 faroi? 20° ro percorrey 500 metros de.uma estrada inctinada achive partisar Quantos motros 0 ponto de chegada ests cima do ponto de Wostre que o perimetro de um polfgono regular ins:rito em um cfr. culo de rato R € py = 2kn sen (280%), Num trianguio ABC tem-se AC = 23, A= 20" © C= 140%. oet mine a altura do vértice B. AE fungdes secante, cossecante @ cotangente de um angulo A Gefinidas por sec A= 1/cos A, cossec A= 1/sen Ae cotg A= W/tg h FUNGOES TRIGONOMETRICAS 109 desde que cos Ay sen Ao ty A séjam diferantes de zero. Pro ve que: ay ra tg b) 1+ cote? & 170 FUNGOES TRIGONOMETRICAS Conentirio 0 estudo das fungdes trigononétricas e de suas aplicacges é lonom{nado trigononetria. A trigonometria iniciou-se como o estudo aplicagbes, a problemas préticos, das relagdes entre os lados de lim trianguio. Na Grécia, assoctava-se a um dado Angulo a corda cor~ pondente ao arco que ele determinava em um cfreulo centrado no Woy vértice. Postertornente, na matemstica indu, comegou-se a asso Elan metade desta corda, A correspondéncta era estabelecica através ie tabelos, Una grande dificuldade que existia tanto no tempo dos gregos como no tempo dos indus para elaboragzo e utilizagio destas (abeles era a nao existancta de um sistema adequado de — nuneracdo (introdueido na aritmética somente no 162 século). 0 prineiro traba- tho no *Alma bre trigonometria de que se ten real conhecimento esté contido escrito século.) 4 apresentada una tabela de cordas. Esta tabe 1°, (lin trabatho sobre astronomla em 13 volumes, or Ptoloneu de Alexandria por volta da metade do: segundo Num de seus capftutos Ja veferesse 2 uma seqiéncia de anguios, distenciados de meio gray lm do outro, © seus valores estdo corretos até pelo menos cinco ca As decimais. Ali tanbén € explicado 0 aétodo de calcular a tabela. Um outro capttulo € dedicado a solucto de triangulos, part icularden« te de tritngulos estéricos. Vérios teoremas relativos a cordas s¥ domonstrados. Estes teorenas contém implicitanente o conhecinento das chamadas férmulas de adic, férmulas do arco metade a Tel dos No entanto, os escritores gregos do querto século chaman & eftneta tabela K senos. Hiparco, que viveu no segundo século a.C., de originador oa 4a trigonometria, Ele teve a reputacto de ter calculado ume de cordas que constitutuiy umlivro com doze volunes. fe caprruto 10 AREA Una regiao triangular (figura (2) abaixo) € un conjunto de pontos do plano formade por todos of segmentos cujas extremidades t8o sobre os lados de um trfangulo, 0 triangulo # chanado de frome regt 0 conjunto de pontos de uma teira a regido triangular trfangular que nfo pertencen a sua fronteire é chamado de Intertor 4a regido triangular oo Figura 10.7 Una regio poligorial é a unio de un nimero finito de regides triangutares que duas 2 duas no tém pontes interfores em comum (f1- gure (b) actme). Un ponto € fntertor @ uma regiio poligonal se existe alguns regio triangular contida na regi8o poligonal e contendo 9 congunto dos ponto interior da regio poligonal € 0 no seu interior. 0 A fronteira da regio poligonal € pontos que The sdo intertores

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