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educacao inclusiva — ae sn 0 BrorsLee we Ceram erstaeUune ai | 9, mrmoveNbo sannzinas PARA A APRENDIZAGEM Consideragses gerais Numa analise precipitada, poderia parecer que estamos diante de tuma nova expresso, mais uma, a ‘ser somada ds muitas com as quais os educadores que trabalham em educagao especial tem se defrontado, ‘num esforco“linguistico” para modificaratitudes frente fa deficiencia. ‘Mas, nao se trata de propor outra nomenclatura para determinados alunos e sim de abordar o proces- ‘$0 educacional escolar sob a stica da aprendizagem de qualquer aluno, identificando os obstaculos que podem interferir no éxito do processo. Esse enfoque parece mais consentineo com a proposta inclusiva pois Se refere a todos, sem necessidade de rotular alguns. Inumeros fatores geram barreiras ou obstaculos: ‘alguns sdo intrinsecos aos alunos e outros (a maio- ria}, externos a eles. O que se constata é que os obst- culos aprendizagem nao sio exclusividade de cegos, Surdos, retardados mentais, dos que tém paralisia ce- rebral, dos autistas, dos disléxicos, dos disgraficos, dos oriundos das camadas populares, dos que vivem em Situagdo de desvantagem, dentre outros... # tor Medio 160 removed bare prs aprendingre Barreiras & aprendizagem (temporirias ou perma- rnentes) fazem parte do cotidiano escolar dos alunos, {deficientes ou ditos normais) ¢ se manifestam em qual- quer etapa do fluxo de escolarizagao. Barreiras exis tem para todos, mas alguns requerem ajuda e apoio para set enfrentamento e superacdo, © que no nos: fautoriza a rotuli-los como alunos “com defeito”. ‘Se quisermos identificar defeitos, talvez tenhamos que procuri-los no préprio sistema educacional ou na, escola, seja pela ideologia que perpassa as decisées dos administradores, seja pelas condigdes em que 0 rocesso ensino-aprendizagem ocorre, Todos ja expe- Fimentamos dificuldades e enfrentamos barreiras. Lembremo-nos de que as dificuldades se transformam ‘em problemas na medida em que nao sabemos, nao queremos ou nao dispomos de meios para enfrenti- las. Neste caso formam-se as barreiras, os entraves; alguns tornando-se crénicos e de mais dificil supera- ‘cao, Penso que ~ na sociedade em geral, e nas comuni- dades escolares, em particular ~ as mais significativas ‘880 as barreiras atitudinais. ‘Questées como as que se seguem permitern exami- rar o aspecto atitudinal: (a) 0 que pensam e sentem ‘08 eduicadores em relacio aos seus alunos que apre~ sentam dificuldades de aprendizagem? (b) Como a di versidade ¢ percebida pelos professores: como elemen- to que enriquece 0 desenvolvimento social pedago- fico dos alunos ou como um entrave & sua pratica pedagégica plancjada para turmas homogéneas? (c) (O que pensam e sentem os professores em relacao a ppresenca de alunos com deficiéncia em suas turmas? {a} Como os portadores de deficiéncia estao no imag nario dos educadores e de seus colegas de escola? (e) © que prevalece no “movimento” em sua direcao: era Messe a comineragio, a tlerincia, a obrigacto, ou fin suas potentalldades, apeanr es Ualuagden Bae postas elas defence? Parecemme questionamentos da maior relevncia pois apedispsicao dos professors frente diver: 2 terum papel decisive na compreenato das leren- ts individun, ci aun ecchagio e respi, crindoy Femovende ou fntenatcando os obstdcuoe exitente. Tratando-se de educaplo eapecial, a remonto de bareias tem sido, predominantemente, considered sob o enfoque da acesibildade fsea com enfase fas bares arguitetonicas ambientais que, na esto. in ou para ae chogar a ela e manlestam como ty insulting ou nesta de melon de tranpor- tes adaptados ty fala de essa rolantes, rampas ov clevadores que facitem a entrada na escola eel, oaceaso 208 an dives que posua 6) ale ou inadequacto de sinalzago informativa€ iiicativa diecional G) superfices egulare, inatvel, com deanieis€ dlsrapantes, now plsos de crculaga interna exe: fn, no terreno da eacola;, €)rampes com inclinagdesinadequadas © sem pata ‘tures nos sgmenton das rampas, Tareas de citulago lure de barrels para a movi tDentayao do cadirs de rds fm mba reta ou om rotate) {porte com dimensées que dicultam ou impedem Sut abertura ea movimentapio entre os cbmodos que Taira Meo §) mobiliario escolar inadequado as necessidades dos uusuérios; j) inadequacao do mobiliario escolar, ete. sses ¢ outros obstaculos tém representado sérios ‘entraves para o acesso, ingresso e permanéncia de pessoas portadoras de deficiéneia nas escolas, in- fringindo seus direitos de ir e vir e, em consequencia, ccriando barreiras para sua aprendizagem e para sua participacio. Apesar dos esforcos, principalmente de- senvolvidos pelos proprios portadores de deficiencia, ‘ainda ha muito por fazer. Reconhecer direitos de acessibilidade (em seu mais amplo sentido}, traduzi-los sob a forma de textos (legislativos, normativos ou de outros teores} é da mai- or relevancia, embora nao signifique, necessariamen- te, que serao concretizados em agdes que garantam ¢ assegurem a todos a mobilidade com autonomia sseguranca, Examinar a pratica pedagégica objetivando identi ficar as barreiras para a aprendizagem é um desafio a todos nés educadores que, até entio, as temos exami- nando sob a ética das caracteristicas do aprendiz. Suas condigdes orginicas e psicossociais tém sido conside- radas como 08 inicos obsticulos responsveis pelo seu insucesso na escola Nao se trata de excluir esse angulo da questao ‘como se estivéssemos negando a importancia do de senvolvimento organico e psicol6gico do aluno; trata se de nao mais atribuir-thes os papeis de “viloes", banalizando todos os demais fatores que interferem na pritica pedagégica, gerando entraves. Assim, a remogio de barreiras para a aprendizagem pressu poe conhecer as caracteristicas do aprendiz (0 que 1ao deve ser confundido como diagnéstico) bem como as caractersticas do contesto no qual o processo en- Sino-aprendizagem ocorre e, prineipalmente, anal: sar as atitudes dos professores frente ao bea papel the & politica ¢ ¢ pounce Emsintese, ha que examinar todas as variéveis do processo educativo escolar, envolvendo aa pessoas da escola educadores, gestores,alinos,apdio admis trativo}; 0 ambiente fisico fem termon de acessbi dade), o8 recursos finaneciros © materiais(origen uantidades, periodicidade de recebimento, mam tencdo de equipamentos e instalagoes), os graus de Darticipagao.da familia e da comunidade (parcerias), A filosofia de educagao adotada (se tradicional ou nfo), 8 projeto poitce-pedagigieo constraido pela com nidade escolar {natureza do documento, autores, destinagao), a pratica pedagogic (ee mais centrad ho ensino ot na aprendizagem), os procedimentos de avalingao (formative, somativa, formal, informal), dentre outros aspectos. Para remover barreras para aprendizagem e para a partiipacao (garantindo a todos essa acessiblida de} € preciso pensar em todos os ahunos enguanto seres em processo de crescimento e desenvolvimento ‘que vivenciam o ensino-aprendizagem segundo sis dierencas indviduais. Qualquer educando experimen tard a aprendizagem escolar como desagradive, como ‘uma verdadeira barreira, ve estiver desmotivado, se nao encontrar sentido e significado para 0 que the énsinam na escola. Precisamos mobilzar a vontade dos pais e dos educadoresalem de dispor de recursos ‘que permitam elevar os niveis de partcipagao © de Sucesso de todos os alunos, sem discriminar aqueles aque apresentam dificuldades de aprendizagem (de- lentes, on) ator Mego Removendo barreiras na pratica pedagégica em sala de aula ‘Acliminagao dos obstaculos arquitetonicos ambien- tais existentes na escola depende do grau de cons- Cientizagao dos gestores frente ao significado desses obstaculos e das atitudes decorrentes, para sua supe- ragao. Certamente a vontade politica € um dado rele- vante, seja para captar recursos, seja para usar 0s exis- tentes e disponiveis, com esse fim. ‘Mas, em sala de aula, muitas das barreiras podem ser enffentadas e superadas gracas & criatividade © & vontade do professor que se percebe como profissional a aprendizagem em vez de ser o tradicional profssio- nal do ensino (DEMO, 1997). Enquanto uns valorizam fas metodologias, outros colocam sua energia em tomo dos alunos, os aprendizes, Enquanto aquele € o profes- ‘sor que transmite conhecimentos, este € 0 educador pre- ‘ocupado com a pessoa de seu aluno. Com muita propr- fedade Sanchez © Romeu (1996, p.69) afirmam que o professor requer uma série de esteatégas organiza tivas e metodolgjeas em sala de aula, Estratepias ca- pases de gular sua intervencto desde processos re- exis, que faciitem a construgao de uma escola fone 2¢ favorega a aprendizagem dos alunos como luma feinterpretagao do conhecimento e nao como lima mera transmissio da cultura © favorecimento da aprendizagem de qualquer alu- no implica, para o educador, saber 0 que € 0 processo de aprendizagem ¢ do como cle se da. Igualmente & importante conhecer sobre 0 processo de desenvolvi- ‘mento humano em suas diversas facetas examinando enn ae arwsno 65 suas relagdes com a aprendizagem. E mais, contex- tualizar toda essa bagagem tebrica Educadores que se identificam como profissionais da aprendizagem transformam suas salas de aula em fespacos prazerosos onde, tanto eles como os alunos, ‘séo ctimplices de uma aventura que € 0 aprender, 0 aprender @ aprender ¢ 0 aprender a pensar. Neste caso, 0 “clima’ das atividades propicia ages comunicativas entre o$ alunos ¢ entre esses e seus professores. ‘As necessidades educacionais diferem de aluno para aluno. "Tero dimensées e matizes diferentes, Segundo as oportunidades educacionais oferecidas ‘© 08 recursos ¢ caracteristicas das escolas” (BLAN- CO, 1998, p.56), Dentre’as indmeras mudangas que, se espera, se- jam adotadas para a remocdo das barreiras para a aprendizagem em sala de aula, a prelecao (aula ‘expositiva, centrada no educador) devera ser substi: tuida por estratégias mais participativas, como os tra- balhos em grupo, favorecedores das trocas de experién- cias e da cooperacao entre seus integrantes. ‘Com propriedade Ainscow (1997, p.16) afirma que ‘o mais importante recurso em sala de aula é 0 pro- prio aluno: Em cada sala os alunos representam tima fonte rica de experincias, de inspiragso, de desafio e de apoio ‘gue, se forutlizade, pode insular uma imensa ener- {Ba adicional as tarelas e atvidades em curso, No fntanto, tudo ato depende da capacdade do profes Sor em sproveitar essa energia.[.) 08 alunos tm ‘apacidate para contribuir para a propria aprendiza fem. (-) a aprendizagem é,em grande medida, um Proceso soca era Maisto 66, nemerende bree pct 4 spending ‘Tornar a aprendizagem interessante e util é uma das formas de remover obstiiculos. O professor, para ‘melhor conhecer os interesses de seus alunos, precisa, cestimular a sua propria escuta criando, diariamente, ‘um tempo de “ouvir” os alunos reconhecendo, em suas falas, o que Ihes serve como motivagio, bem como co: nhecendo a “bagagem” que trazem para a escola. Frequentemente somos mobilizados (querendo ou ‘nao} com a Copa do Mundo. Além desse torneio, ou- tros tém ocorrido ainda que em dimensdes menores. (0 futebol representa um importante centro de inte- rresses para os alunos, servindo como tema a ser ex- lorado de modo interdisciplinar: =o numero de jogadores em campo, os que ficam na reserva, o mtimero de jogadores para a marcacio, 0s critérios de combinag&o dos times para as oitavas de final, etc. server para estudos em Matematica; as Contusdes sofridas por jogadores podem ser explo- radas como fonte de interesse para conhecer o sistema nervoso, muscular... e para tipos de tratamentos, ~a localizagdo dos estadios onde se realizaram as par- tidas, excelentes para despertar 0 interesse por Geo- grafia, Historia, =predizer acontecimentos em termos de campeona- tos futuros, como assuntos para inspirar redagdes em ‘grupo ou individualmente. A criatividade do professor somada & sua conviccao de que a aprendizagem é possivel para todos os alu- nos e de que ninguem pode estabelecer os limites do outro, certamente contribuirao para remover os obs- taculds que tantos € tantos alunos tém enfrentado no ‘seu processo de aprendizagem. A arrumacio das car- teiras, a decoracdo da sala com os trabalhos dos pro- ove ber Carte 67 prios alunos; a organizagao de passeios e visitas, 0 uso de revistas, jornais e outros meios de comunicagae impressa servem como fontes de interesse e de partici. pagdo dos alunos nas atvidades propostan, | AA flexibilidade & outro fator que contribui para a remogao das barreiras de aprendizagem. Traduz-se pela capacidade do professor de modificar planos ¢ atividades & medida que as reagdes dos alunos vao oferecendo novas pistas. Por exemplo: um professor esta preparado para en- sinar a metamorfose da lagarta, em borboleta, Ao men- cionar que nasceré uma borboleta a partir daquela lagarta, uma crianga, inesperadamente, comenta que sua mamae vai ter um bebé naquela semana e que jé se sabe que sera de tal sexo... Suponhamos que o8 colegas, imediatamente, se interessem por tal assun: to, em detrimento do que Ihes havia planejado a pro- fessora. Se ela insistir em ensinar metamorfose, des- ‘considerando o interesse da turma, vai criar algumas resistencias ¢ muita desatenciio. Mais adequado seri, pois, ser flexivel e aproveitar o interesse dos alunos sobre o bebé e a partir dai trabalhar, por exemplo, a sexualidade e a reprodugao humana, como objetos do ensino-aprendizagem para, em outro momento, che- gar as borboletas. Inumeros so os exemplos que podem ilustrar a pratica pedagogica centrada na aprendizagem e que passa a ter carater preventivo contra possiveis obst culos, gerados pelo desinteresse ou pela falta de pré requisites pelos alunos. 'No ambito da escola, em termos gerais, também erguem-se inumeras barreiras, incluindo 2 “solidio” em que trabalha a maioria dos professores. Com esta observagao vem o alerta para a importincia do traba- tr Mich tho em equipe, de modo que seja institucionalizado lum espaco permanente para discussao do trabalho pedagogico, no qual se estude aprendizagem e desen- volvimento hhumanos, além de analisar casos de alti- not que apresentam caracteristicas mais especificas, dentre outros temas, ara remover barreiras para a aprendizagem & pre- iso sacudir as estruturas tradicionais sobre as quais nossa escola esta assentada. A logica da transmissio deve ser substituida por uma outra logica, esta centra- da na aprendizagem e em tudo que possa faciliti-la, Pretende-se uma escola aberta a diversidade, cons- cciente de suas fungdes séciopoliticas, ao lado das pe- dagogicas, uma escola sintonizada com os valores ‘democraticos. Mais importante do que conceber a esco- Ja como transmissora de contetidos € concebé-la como. © espago privilegiado de formacao e de exercicio da cidadania. Como a escola também ¢ o espago dos es critos ha que, nela, favorecer a apropriagao © a cons trucao de conhecimentos com reflexao eritica. A pesquisa na educagio é outra das formas de re- mover barreiras a aprendizagem. Pesquisa feita pelos alunos, como forma de redescoberta ¢ pelo professor que deve observar e registrar dados para, depois de avaliados, servirem para a formulag de teorias oritin das da pratical E, para encerrar, um breve comentario acerca da Declaracio Mundial sobre Educagio para Todos, apro- _ vada na Conferéncia Mundial sobre Educagao para To- dos, Satisfacio das Necessidades Basicas de Aprendi- zagem, ocorrida de 5 a 9 de margo de 1990, em Jomtien, Tailandia. & animador constatar que houve a preocu Ppaciio com as necessidades basicas de aprendizagem de todas as criangas. Porém, o que consta da Declara- ET TE ot Ber Caran 69 ‘0 como satisfacdio das necessidades basicas de apren- dizagem traduz-se tanto pelos “instrumentos esecre ais para a aprendizagem (como a leitura, a eacrita, @ expressio oral, ocalculo, a solucao de problemas), quant. to pelos contetidos bisicos da aprendizagem, isto €: conhecimentos, habilidades, valores e atitudes”, ‘Sem descaracterizar a importancia desse enfoque, apretensio é alertar para as necessidades basicas para @ aprendizagem 0 que implica a analise das condigoes de todos os atores que participam da organizacao ¢ implementagao do proceso educacional escolar. ‘Nao se trata de uma simples substituicao de prepo- igdes ou de um exagero linguistico, As necessidades basicas de aprender (a8 vezes mecanicamente e sem reflexao) precisam ser cotejadas com as necessidades basicas para aprender, estas menos centradas em con: tetidos © mais voltadas para todo 0 contexto em que a aprendizagem ocorre, tanto mais fadada ao sucesso ‘quanto melhor for a qualidade das respostas educati vvas das escolas, Referéncias AINSCOW, M. Educagio para todos: torné-la uma rea- lidade.’ In: Caminhos para escolas inclusivas. boa: Ministério da Educagao, 1997, AINSCOW, M.; BOOTH. T. From special needs ‘education to education for all. Mimeo, 1998. BLANCO, R. Hacia una escuela para todos y con to- dos. In: Boletin Proyeto Principal de Educacion en. ‘América Latina y el Caribe, n, 48, UNESCO, 1998. ‘Rows Mango 70. Renovate tras par ered BRASIL, MINISTERIO DA JUSTICA. CORDE e 'ABNT.NBR 9050 Acessibilidade de pessoas porta- doras de deficiencia a edificagdes, espaco, mobi- lidrio e equipamentos urbanos, Rio de Janeiro: ‘ABNT, 1997, __LUNICER. Declaragao Mundial de Educagao para Todos e Plano de Acao para Satisfazer as Necessi: dades Basicas de Aprendizagem. Brasilia: Fundo das Nagdes Unidas para a Infancia, 1991. DEMO, P. A nova LDB. Rancos ¢ avangos, Campin: Papirus,1997, ‘SANCHEZ, P. A; ROMBU, N. I, Procesos de enseflanza- aprendizaje ante las necesidades educativas espe- ciales. In: Diddctica y organizacién de la educa- ‘ion especial. Malaga: Aljibe,1996. Notas * pceabldade entenda como “possbiidede ¢ candi de aleance| pre utzaao, com seguranga¢stonomn de dingo, expaga © tire eqapamentn urbanon bm NBR 9059, 4. BARREIRAS NA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESCOLAR DE ALUNOS COM DISTORBIOS DE APRENDIZAGEM Do titulo deste capitulo constam assuntos comple os e polémicos - 08 distirbios de aprendizagem, bem ‘como temas urgentes ~ a remogao de barreiras para a ‘organizagao do atendimento educacional escolar des- ses e de outros alunos, considerados com necessida- des educacionais especiais, ‘Trata-se de assunitos que tém constado das pautas de discusséo sobre a inclusdo, entendida como a pro- posta de nao exclusao de qualquer pessoa, em qual- ‘quer dos bens e servigos socialmente disponiveis, como 0 caso das escolas, Neste trabalho examino tais assuntos, sem a pre= tensao de que estejam esgotados; longe disso. Tenho ‘como objetivos oferecer subsidios tesricos, apresentar ‘questdes para serem debatidas ¢ algumas sugestoes praticas para todos os que se interessam e estudam lessas questoes. Conceituando os distiirbios de aprendizagem ‘A controversa expressio distirbio de aprendizagem (COLL et al,,1995; JOHNSON; MYKLEBUST, 1991; ROSS, 1979) ¢ utilzada por esses e por outros autores n tor Meio

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