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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA Iso 6892-1 Primeira edigao (04.04.2013 Valida a partir de (04.05.2013 Versio corrigida 27.03.2015 Materiais metalicos — Ensaio de Tragao Parte 1: Método de ensaio a temperatura ambiente Metallic materials — Tensile testing Part 1: Method of test at room temperature ICS 7,040.10 ISBN 978-85-07-04168-9 associacho Numero de referéncia BRASILEIRA o3 Ay ee ABNT NBR ISO 6892-2:2013 TECNICAS 70 paginas ©1SO 2009 - © ABNT 2013, ABNT NBR ISO 6892-1:2013 180 2009 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro mado, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eleltnica ou mecanico, incuinda felocépia e micrafilme, sem permiss’o por ‘escfilo da ABNT, (nico representante da ISO no territrio brasilara. @ABNT 2013 ‘Todos os direitos rosorvados. A menos quo ospeciicado de outro modo, nenhumna parte desta publicagao pode sor reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico,incluindo folocopia e microfime, sem permissao por ‘escrito da ABNT. ARNT ‘Av Treze de Maio, 19 - 28° andar 2031-901 - Plo de Janeiro - BU Tol: + 88.21 2974-2200 Fax: +85 21 9974-2346 abnt@abnt.orgbr ‘worwabnt.org.br i © 150.2000 © ABNT 2013 -Tados 0 dees reeervadoe ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Sumario Pagina Prefaécio Nacional Introducéo.. a 1 Escopo fl 2 Referéncias normativas.. a 3 Termos e definigées. a 4 Simbolos e suas designacées 6 5 Prineipi 8 6 Corpo de prova.. 64 Forma e dimens 641 Geral. 61.2 Corpos de prova usinados 6.1.3 Corpos de prova nao-usinados. 62 Tipos. 63 Preparacao dos corpos de prova. 7 Determinagao da érea da segao transversal inicial . 8 Marcagao do comprimento de medida inicial. 9 Exatidao do instrumento de ensaio. 10 Condigées de ensaio... 10.1 _Determinagao do ponto de forca zero. 10.2 Método de fixacao 10.3 _Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformagao (método A) 103.1 Geral.. 10.3.2 Taxa de deformagao para a determinagdo da resisténcia ao escoamento superior, Rex, ou das propriedades de resisténcia de prova, Re R, 10.3.3 Taxa de deformacao para a determinacdo da resisténcia ao escoamento inferior, Ry. da extensao percentual no ponto de escoamento, A, 10.3.4 Taxa de deformacao para a determinacao da resisténcia a tracdo, Am, alongamento percentual apés fratura, A, extensao total percentual na forca maxima, Ag. extensao plastica percentual na forca maxima, Ag, e redugao percentual de area, Z. 10.4 _Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensao (método B) 104.1 Geral 10.4.2 — Resisténcias ao escoamento e de prova 10.5 _Escolha do método e das taxa: 10.6 Documentacao das condicdes de ensaio escolhidas "1 Determinagao da resisténcia ao escoamento superior 12 Determinacao da resisténcia ao escoamento inferior 13 Determinagao da resisténcia de prova na extensao plastica 14 Determinagao da resisténcia de prova na extensao total .. 15 Método de verificagao da resisténcia especificada permanente. 16 Determinagao da extensao percentual no ponto de escoament. 7 Determinagao da extensao plastica percentual na forga maxima (© 1S0 2000 -© ABNT 2013- Todos 0s deltos reservados it ABNT NBR ISO 6892-1:2013 18 Determinagao da extensao percentual total na forca maxima. 19 Determinacao da extensao percentual total na fratura.. 20 Determinacao do alongamento percentual apés fratur 2 Determinagao da reducao percentual de rea. 22 Relatério de ensaio 23 Incerteza de medigao 23.1 Geral. 23.2 Condigdes de ensaio Anexos Anexo A (informative) Recomendagées acerca do uso de maquinas de ensaio de tracao controladas por computador Aa Geral... A2 Termos e definicoe: 2.1 maquina de ensaio controlada por computador. 95 A3 Maquina de ensaio de tracao A314 Projeto 3.2 Frequéncia de amostragem de dados. A4 —_Determinagao das propriedades mecanicas.... Aad Geral 4.2 Resisténcia ao escoamento superior.. A43 _ Resisténcia de prova na extensio plastica e resisténcia de prova na extensao total. A4.4 _ Extensao total percentual na forga maxima sn 45 Extensdo plastica percentual na forca maxima. A46 Extensao total percentual na fratura... A4.7 —_ Determinagao da inclinagao na porgao elastic: AS Validacao do software para a determinagao das propriedades a tragao ‘Anexo B (normative) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura entre 0,1 mm e 3 mm.. Ba Forma do corpo de prova B.2__Dimensées do corpo de prova B.3_Preparacao dos corpos de prova. B.4 _Determinacao da drea da seco transversal inicial Anexo C (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis com diémetro ou espessura inferior a 4 mm. 44 cA Forma do corpo de prova... v {© 1S0 2000 - © ABNT 2013 - Todos os dreltos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 C2 Dimensées do corpo de prova.. c3 Preparacao dos corpos de prova. ca Determinagao da area da se¢ao transversal inici Anexo D (notmativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com diémetro ou espessura igual ou superior a 4 mm... DA Forma do corpo de prova D2 Dimensées do corpo de prova.. 1.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado 45 1.2.2 Comprimento do corpo de prova nao-usinado 45 2.3. Comprimento de medida inicial D.2.3.1 Corpos de prova proporcionai D.2.3.2 _Corpos de prova nao proporcionais. D3 —_Preparagao dos corpos de prova.. D3.1 Geral D3.2 __Tolerancias de usinagem D3.3 Tolerancias de forma. D4 _Determinacdo da area da seco transversal Anexo E (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para tubo: EA Forma do corpo de prova E2 Dimensées do corpo de prova.. E21 Segmento de tubo... E22 Tira longitudinal ou transversal E23 — Corpo de prova de secdo circular usinado da parede do tubo. E3 Determinagao da érea da secao transversal inicial . Anexo F (informativo) Estimagao da velocidade de separaco do travessio considerando-se 0 efeito da rigidez (ou da deformabilidade) da maquina de ensai Anexo G (informative) Medico do alongamento percentual apés fratura nos casos em que © valor especificado seja menor que 5 % .. Anexo H (informativo) Medigao do alongamento percentual apés fratura, com base na subdivisao do comprimento de medida inicial Anexo | (informativo) Medico do alongamento plastico percentual sem estricao, Ayn, para produtos longos, como barras, fios e vergalhées .. Anexo J (informative) Estimagao da incerteza de medigao.. Ja Introdugao. J2 Estimagao da incerteza J241 Geral J2.2 Tipo A~Por meio de medicées repetidas 42.3 Tipo B- A partir de outras fontes, por exemplo, certificados de calibragao ou tolerancias.. Js Efeito dos parametros de equipamentos sobre a incerteza de resultados de ensaios. Ja Parametros que dependem do material e/ou do procedimento de ensaio (0180 2009 - © ABNT 2012. Todos 0@ alos reservados Vv ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Anexo K (informativo) Precisao do ensaio de tracao ~ Resultados de programas interlaboratoriais: Ka Dispersao interlaborator Figuras Figura 1 — Def Figura 2 ~ Exemplos de resisténcia ao escoamento superior e inferior para diferentes tipos de curvas. Figura 3 ~ Resisténcia de prova na extensao plastica, Ap (ver 13.1). Figura 4 ~ Resisténcia de prova na extensao total, Rt Figura 5 — Resisténcia especificada permanente, F, Figura 6 - Resistencia de prova na extensao plastica, Rp, procedimento alternativo (ver 13.1). Figura 7 — Diferentes métodos de avaliaco da extensdo percentual no ponto de escoamento, Ae. h Figura 8 — Diferentes tipos de curva tensao-extensao para a determinagao da resistencia a tragao, Rm. Figura 9 — llustragao das taxas de deformagao a utilizar no ensaio de tracao, quando sao determinados Rj, Rays Ros Fy: Pry Ags Agt A. Ay ©: Figura 10 — llustragao de uma descontinuidade inadmissivel na curva tensao-deformacao Figura 11 — Corpos de prova usinados de seco transversal retangular (ver Anexos B e D) ..30 Figura 12 ~ Corpos de prova formados por um segmento nao usinado do produto (ver Anexo C) w Figura 13 - Corpos de prova usinados, de seco transversal redonda (ver Anexo D) Figura 14 — Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E). Figura 15 — Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E} Figura A.1 - Exemplo de formato de arquivo de dado... Figura A.2 - Representacao esquematica para a definicao da fratura do corpo de prova Figura H.1 - Exemplos de medigao de alongamento percentual apés fratura. Figura K.1 ~ Apresentacao dos valores da Tabela K.1 Figura K.2 ~ Apresentacao dos valores da Tabela K.2 Figura K.3 — Apresentacdo dos valores da Tabela K.3 Figura K.4— Apresentaco dos valores da Tabela K.4 Tabelas Tabela 1 - Simbolos e designacées. Tabela 2 - Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto.. Tabela 3 ~Taxa de tensdo Tabela A.1 — Diferengas maximas permitidas entre resultados calculados pelo computador da maquina e resultados calculados manualmente. Tabela B.1 - Dimensées dos corpos de prova . Tabela B.2 —Tolerancias da largura do corpo de prova.. (© 180.2000 - © ABNT 2019 - Todos oe eos reservados vi ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela D.1 - Corpos de prova de segao transversal circular. Tabela D.2 - Dimensées tipicas de corps de prova plano: Tabela D.3 - Tolerdncias das dimensées transversais dos corpos de prova Tabela J.1 — Influéncias as incertezas dos resultados de en: Tabela J.2 - Exemplos de contribuicao para a incerteza para diferentes resultados de ensaio, devido aos dispositivos de medica 58 Tabela J.3 — Exemplos de incertezas combinadas. Tabela J.4 - Exemplos para o nivel de confianca 95 %, k= 2 (com base na Tabela J.3).. Tabela K.1 ~ Resisténcias ao escoamento (resisténcias de prova 0,2 % ou resisténcias ao escoamento superiores) ~ Reprodutibilidade observada em programas de comparacao interlaboratorial (apresentacao grafica dos valores na Figura K.1) Tabela K.2 - Resisténcias a tragao, Rm — Reprodutibilidade observada em programas de comparacao interlaboratorial (apresentacao grafica dos valores na Figura K.2) 63 Tabela K.3 — Alongamento apés fratura — Reprodutibilidade observada em programas de comparacao interlaboratorial (apresentagao gréfica dos valores na Figura K.3) 64 Tabela K.4 — Redugao de érea Z - Reprodutibilidade observada em programas de comparagao interlaboratorial (apresentacdo grafica dos valores na Figura K.4).. 66 (© 1S0 2000 © ABNT 2018 - Todos os dros reservados vii ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Prefacio Nacional ‘A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos. de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissoes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. AABNT NBR ISO 6892-1 foi elaborada no Comité Brasileiro de Maquinas e Equipamentos Mecdnicos (ABNT/CB-04), pela Comissiio de Estudo de Ensaios Mecanicos Estaticos (CE-04:005.15). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 01, de 21.01.2013 a 19.02.2013, com o numero de Projeto 04:005.15-005/1. Esta Norma é uma adogao idéntica, em contetido técnico, estrutura e redagao, a ISO 6892-1:2009, que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), conforme ISOMEC Guide 21-1:2005. A ABNT NBR 6892, sob o titulo geral “Materiais metélicos - Ensaio de Tragao Parte 1; Método de ensaio a temperatura ambiente’, tem previsao de conter as seguintes partes: — Parte 1: Método de ensaio a temperatura ambiente; — Parte 2: Método de ensaio a temperaturas elevadas; A sequinte parte encontra-se em processo de preparacao: — Parte 3; Método de ensaio em baixas temperaturas; Aparte seguinte esté planejada: — Parte 4: Método de ensaio em hélio liquide. Esta primeira edigao da ABNT NBR ISO 6892-1 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 6892:2002 Esta versao corrigida da ABNT NBR 6892-1:2013 incorpora a Errata 1 de 27.03.2015. 0 Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This part of ISO 6892 specifies the method for tensile testing of metalic materials and defines the mechanical properties which can be determined at room temperature. NOTE — Annex A indicates complementary recommendations for computer controlled testing machines. vill (© 180 2000 © ABNT 2019 - Todos 08 retos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Introducéo Durante as discussées acerca da velocidade de ensaio na preparacdo da ABNT NBR ISO 6892, decidiu-se recomendar 0 emprego do controle da taxa de deformacao nas futuras revises da norma. Nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, hd disponiveis dois métodos de velocidades de ensaio.O primeiro, método A, ¢ baseado nas taxas de deformagao (inclusive a velocidade de separagao do travessao) € 0 segundo, método B, é baseado em taxas de tensdo, O Método A tem por objetivo minimizar avariacdo das velocidades de ensaio no momento em que so determinados os parametros sensiveis A taxa de deformagao e, também, minimizar a incerteza de medi¢ao dos resultados do ensaio. (©180 2009-.© ABNT 2019 - Todos os atlas reservados ik NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Materiais metalicos — Ensaio de Tragao Parte 1: Método de ensaio a temperatura ambiente 1 Escopo Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifica o método de ensaio de tragao de materiais metalicos @ define as propriedades mecanicas que podem ser determinadas a temperatura ambiente, NOTA © Anexo A apresenta recomendagées complementares para maquinas de ensalo controladas por ‘computador. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensaveis & aplicacéio deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicGes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). 1S 877, Stee/and steel products — Location and preparation of samples and test pieces for mechanical testing ISO 2566-1, Stee! - Conversion of elongation values — Part 1: Carbon and low alloy steels ISO 2566-2, Stee! - Conversion of elongation values — Part 2: Austenitic steels ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metalicos - Calibragdo de maquinas de ensaio estatico uniaxial - Parte 1: Maquina de ensaio de tracao/compresséo — Calibracao de sistema de medicéo de forga ISO 9513, Metallic materials — Calibration of extensometers systems used in uniaxial testing 3. Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigSes 34 comprimento de medida L comprimento da porgao paralela do corpo de prova cujo alongamento é medido em qualquer momento do ensaio, [ISO/TR 25679:2005!9)] 344 comprimento de medida inicial bo comprimento entre marcagdes do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, determinado antes do ensaio, a temperatura ambiente. NOTA —Adaptado de ISO/TR 25679:2005!5] {©1S0 2000-© ABNT 2018--Todes os detos reservados 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 31.2 comprimento de medida final apés ruptura comprimento de medida final apés fratura Ly comprimento entre mareagées do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, medido temperatura ambiente apés a ruptura, em uma condigao tal que as duas partes tenham sido cuidadosamente ajustadas e que seus eixos estejam alinhados NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005!9). comprimento da parte paralela da segao reduzida do corpo de prova, [ISO/TR 25679:20051°} NOTA — © conceito de camprimento paralelo 6 substitulde pelo concaito de distancia entre garras para corpos de prova nao usinados. 3.3 alongamento aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) em qualquer momento do ensaio NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:200s1) 34 alongamento percentual alongamento expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, L. (3.1.1) [ISO/TR 25679:2005!9)} 3.4.1 alongamento permanente percentual aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) de um corpo de prova, apés a remocao de uma tenso especificada, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo [ISOTR 25679:20059} 3.4.2 alongamento percentual apés fratura A alongamento permanente do comprimento de medida apés fratura, (Ly porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo LL), expresso como uma [ISO/TR 25679:2005!)] NOTA __ Para corpos de prova proporcionais, s¢ © comprimento de medida inicial néo for equivalente 5,655, * , onde So 6 a area da segao transversal iniial do comprimento paralelo, 0 simbolo A deve ser uplementado por um subscrito que denote o cosficionte de proporcionalidade adotado, por exemplo, Ays,3 indica um alongamento percentual do comprimento de medida, Lo, de A113 =11,3VSo Para corpo de prova nao proporcionais (ver Anexo B), o simbolo A deve ser suplementado por um subscrito que denote o comprimento de medida inicial adotado, expresso em milimetros; or exemplo, Ago mm indica um alongamento percentual de um comprimento de medida, Lo, de 80 mm. (S07) 2 (© 180 2009- © ABNT2013 - Todos 08 dretos reservados 1 5,65,/S0 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 35 comprimento de medida extensométrica Ly comprimento de medida extensometrica inicial utilizado para a medigao da extensao por meio de um extensémetro NOTA1 Adaptado de ISO/TR 25679:200515) NOTA2 Para a medigao dos parametros de resisténcia ao escoamento e de prova, recomenda-se que Le englobe o maximo possivel do comprimento paralelo do corpo de prova. Idealmente, recomenda-se que ovalor minimo de Le seja superior a 0,50Lo, mas inferior a aproximadamente 0,9Lc. Espera-se que este critério assegure que o extensometro seja capaz de delectar todos os eventos de escoamento que ocorrem no corpo de prova. Alem disto, para a medigao dos parametros “na” ou “apés atingir a’ forga maxima, recomenda-se que Le seja aproximadamente igual a Lo. 36 extensao aumento no comprimento de medida extensométrica, L. (3.5), em qualquer momento do ensaio [ISO/TR 25679:2005!°]] 364 ‘extensdo percentual “deformagao” exlensdo expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométtica, Le (3.5) 3.6.2 extensao permanente percentual aumento no comprimento de medida extensométrica apés a remogaio de uma tensao especificada do corpo de prova, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) {ISO/TR 25679:2005'7} 3.6.3 extensao percentual no ponto de escoamento Ao em materiais com escoamento descontinuo, a extensdo entre o inicio do escoamento e 0 inicio do encruamento uniforme, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, La (3.5) NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005!51, Ver Figura 7. 3.6.4 extensao total percentual na forca maxima extensdo total (extensdo eldstica mais extensao plastica) na forga maxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) Ver Figura 1 3.6.5 extensao plastica percentual na forca maxima extensao plastica na forga maxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Ls (3.5) Ver Figura 1. (© 180 2009-© ABNT 2019. Todos os dros reservados 3 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.6.6 extensdo total percentual na fratura A extensao total (extensao elastica mais extensiio pléstica) no momento da fratura, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) Ver Figura 1 3.7 Velocidade de ensaio a7A taxa de deformagao Ole alimento da deformacao com 0 tempo, medido com um extensémetro, no comprimento de medida extensométrica, Le (3.5) NOTA Ver 35. 372 taxa de deformagao estimada sobre 0 comprimento paralelo Le valor do aumento de deformacao com © tempo do comprimento paralelo, Le (3.2), do corpo de prova, baseado na velocidade de separagao do travessao (3.7.3) ¢ no comprimento paralelo do corpo de prova 3.7.3 velocidade de separacao do travessao Ye deslocamento do travessdo com 0 tempo. 374 taxa de tensao R aumento de tenséio com 0 tempo NOTA A taxa de tensdio deve ser usada exclusivamente na parte eldstica do ensaio (método B), ma lugao de area percentual vaikiio thom ri Spa Gee wes gui. dak ened -Gsorposse como uma porcentagem da drea da segao transversal nical, So: 7=S2=S+ 100 3.9 Forge mii 1a NOTA _ Esta parte da ISO 6892 nao define a forga maxima, Fry, pata 0 caso dos materiais que apresentam ‘escoamento descontinuo e que nao 18m o encruamento esfabelecido [ver a nota de rodapé referente a Figura 8 o)] 3.9.1 ( materiais que ndo apresentam escoamento descontinuc) maior forga que © corpo de prova suporta durante 0 ensaio 4 (© 180 2000- © ABNT 2013 - Todos os detos reservados. 22013 3.9.2 forca maxima Fin (materiais que apresentam escoamento descontinuc) maior forca que 0 corpo de prova suporta durante 0 ensaio apds 0 inicio do encruamento NOTA Ver Figura 8 a) ¢ b). 3.10 tensao forga dividida pela area da segao transversal inicial do corpo de prova, So, em qualquer momento do ensaio NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005!5), NOTA2 Todas as referéncias @ tensao, nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, referem-se @ tensao de engenharia. NOTA 3 A seguir, as designagdes "forga” e “tensdo" ou “extensdo", “extensdo percentual” e “deformagao", respectivamente, 6&0 empregadas em varias ocasides (como em legendas de eixos de figuras, ‘ou em explicacées para a determinagdo de diversas propriedades). Contudo, para uma descricao geral ‘ou uma definicéo de um ponto bem definido em uma curva, as designacdes “orca’ e “tensio* ou “extensio", “extensdio percentual" @ “deformacao" sao intercambiaveis, 3.10.1 resisténcia a tragao Fim tensao correspondente a forca maxima, Fry (3.9) [ISO/TR 25679:200519)) 3.10.2 resisténcia ao escoamento quando o material metalico exibe um fendmeno de escoamento, a tensdo correspondente ao ponto atingido no ensaio em que ocorre deformacao plastica sem qualquer incremento na forca NOTA _Adaptado de ISO/TR 25679:2005!9) 3.10.2.1 resisténcia ao escoamento superior Tar pobiine tones (3.10) antes da primeira diminuigao na forga NOTA Adaptado de ISO/TR 28679:2005%9) Ver Figura 2 3.10.2.2 _resisténcia ao escoamento inferior fe valor de tensfo (3.10) durante o escoamento plastico, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes iniciais [ISO/TR 25679:200519)) Ver Figura 2. (©180 2009-6 ABNT 2019. Todos os creitos reservados 5 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 3.10.3 resisténcia de prova, extensio plastica R tehsdo em que a extensao plastica ¢ igual a uma poreentagem especificada do comprimento de medida extensomstrica, Lo (3.5) NOTA1 Adaplado de ISO/TR 25679:2005, “resistencia de prova, extensio néo proporciona’. NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo a0 subserito para indicar a porcentagem preserita, por exemplo, Roo,2 Ver Figura 3. 3.10.4 resisténcia de prova, extensao total R tens&o em que a extensdo total (extensdo eléstica mais extenséio pldstica) ¢ igual a uma porcentagem especificada do comprimento de medida extensométrica, Lo (3.5) NOTA1 Adaptado de ISO/TR 25679:200519), NOTA2 Acrescenta-se um suffxo ao subscrito do simbolo para indicar a porcentagem preserita, por exemple, Rios Ver Figura 4. 3.10.5 resisténcia especificada permanente is tenso em que, apés a remogao da forca, no foram excedides um alongamento ou uma extensao permanentes especificados, expressos respectivamente como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo (3.1.1), ou do comprimento de medida extensométrica, Lo (3.5) [ISO/TR 25679:20051° Ver Figura 5. NOTA Actescenta-se um sufixo a0 subscrito do simbolo, para indicar a porcentagem especificada do comprimento de medida inicial, Lp, ou do comprimento de medida extensomeétrica, Le, por exemplo, Fir 2 3.11 fratura fendmeno que se considera que aparega quando ocorre a separagao total do corpo de prova NOTA A Figura A.2 apresenta critérios de ocorréncia de fratura, que podem ser empregados em ensaios controlados por computador. 4. Simbolos e suas designagées Os simbolos e suas respectivas designagées utlizados nesta parte da ABNT NBR ISO 6892 sao apresentados na Tabela 1. 6 {© 1S02000 -© ABNT 2019 - Todos os drcitos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela 1 - Simbolos e designacées Simbolo | Unidade Designacao Corpo de prova Te | mm | eressie a a ic rene is an capes largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano, bo mm _ | oulargura média da tira longitudinal retirada de um tubo, ou largura de um arame chato ny mm _| diémetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular, ou diametro de um arame circular, ou diametro interno de um tubo Do mm | didmetro externo inicial de um tubo i mm __| comprimento de medida inicial & mm | comprimento de medida inicial para a determinacao de Aun (ver Anexo I) by mm | comprimento paralelo in mm _ | comprimento de medida extensométrica Lt mm — | comprimento total do corpo de prova bi mm | comprimento de medida final apés fratura ty mm _ | comprimento de medida final, apés fratura, para a determinagao de Awn (ver Anexo |) So mm? _ | area da segao transversal inicial do comprimento paralelo Ai mm? _ | drea da seco transversal minima apés fratura k —__| cosficiente de proporcionalidade (ver 6.1.1) zi % | reducdo percentual de rea Alongamento A % | alongamento percentual apés fratura (ver 3.4.2) Aun % | alongamento plistico percentual sem estrigao (ver Anexo I) Extensao Ao % _| extensdo percentual no ponto de escoamento Ay % _| extensao plastica percentual na forca maxima, Fry Agt % | extensdo total percentual na forca maxima, Fry A % | extensdo total percentual na fratura Alen mm | extensao na forea maxima Alt mm _ | extensao na fratura © 180 2009- © ABNT 2019 - Todos os drsitos reservados 7 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Tabela 1 (continuaco) Velocidades ete st | taxa de deformagao ee s“1 | taxa de deformacao estimada sobre o comprimento paralelo R MPa s~* | taxa de tensdo ve _| mms | velocidade de separacao do travessao Forga Fn N | forca maxima a0 escoamento — Resisténcia de prova — Resisténcia & tracfio E médulo de elasticidade a Mpa _| inelinagao da curva tensdo-extensao percentual em um dado momento do ensaio me MPa__| inclinagao da porgao elastica da curva tensao-extensao percentual © Fou ‘MPa__ | resisténcia ao escoamento superior Ret MPa_| tesisténcia ao escoamento inferior Pn MPa _| resisténcia a tracao Pp MPa _| resisténcia de prova, extensao plastica Re MPa _| resisténcia especificada permanente R MPa _| resisténcia de prova, extensao total ‘Simbolo empregado em normas de produtos de tubos de ago. 1 MPa =1.Nmm2 © Na porgio eldstica da curva tensdo-extensdo percentual, o valor da inclinagao pode néo representar hecessariamente 0 modulo de elasticidade, Esse valor pode se aproximar muito do valor do médulo de elasticidade sob condigées de ensaio otimizadas (extens6mettos de alta resolugdo, bilaterais, de média; alinhamento perfeito do corpo de prova; etc.) ATENGAO 0 fator 100 6 necessiirio se forem empregados valores em porcentagem. 5 Principio © ensaio consiste em deformar um corpo de prova por forga de tracdo, geralmente até a fratura, para a determinagao de ura ou mais propriedades mecanicas definidas no item 3 O ensaio deve ser realizado a temperatura ambiente, entre 10 °C e 35 °C, salvo se especificado de outra maneira. Os ensaios realizados sob condicoes controladas devem ser realizados a temperatura de 23°C +5 °C. 8 (© 150 2000 - © ABNT 2019 - Todos 0 ctsios reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 6 Corpo de prova 6.1 Forma e dimensées 6.1.1 Geral forma e as dimensdes dos corpos de prova podem ser condicionadas pela forma e dimensdes dos produtos metalicos dos quais sao extraidos esses corpos de prova. Em geral, 0 corpo de prova ¢ obtido por usinagem de uma amostra do produto, por estampagem, ou ainda por fundicao. Produtos de secao transversal uniforme (perfis, barras, fios etc.), bem como ‘98 corpos de prova fundidos (por exemplo, de ferro fundido ou de ferros-ligas), podem ser ensaiados sem serem usinados. A secio transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, anular, ou, em casos especiais, o corpo de prova pode apresentar outro tipo de secdo transversal uniforme. Os corpos de prova dever. preferencialmente, apresentar relagdo entre o comprimento de medida inicial, Lo, e a area da segao transversal inicial do comprimento patalelo, So, tal que Lo = kYSo, em que k 6 um coeficiente de proporcionalidade. Esses sio os denominados corpos de prova proporcionais. © valor internacionalmente adotado para k 6 5,65. O comprimento de medida inicial nfo pode ser inferior a 15 mm. Quando a seco transversal do corpo de prova for muito pequena para que este Tequisito se aplique com k = 5,65, um valor mais alto (preferencialmente 11,3) ou um corpo de prova nao proporcional pode ser usado. NOTA —_O.emprego de um comprimento de medida inicial inferior a 20 mm implica no aumento da incerteza de medig&o. Para corpos de prova néo proporcionais, o comprimento de medida inicial, Lp, ¢ independente da area dda segao transversal inicial do comprimento paralelo, So, As tolerancias dimensionais dos corpos de prova devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos BaE (ver 6.2) ‘Outros corpos de prova, como aqueles especificados em normas de produtos ou normas nacionais televantes, podem ser empregados sob acordo com o cliente, por exemplo, ISO 3183l'] (API 5L), ISO 11960! (API SCT), ASTM A370), ASTM EBM", DIN 50125l101, ACS Wall), e Jis Z22011"4] 6.1.2. Corpos de prova usinados Os corpos de prova usinados devem incorporar um raio de transigao entre as cabegas e o comprimento paralelo, se esses elementos apresentarem dimensdes diferentes. As dimensdes do raio de transigao so importantes e é recomendado que sejam definidas na especificagao do material, desde que nao estejam dadas no anexo apropriado (ver. 6.2) ‘As cabegas podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem as garras da maquina de ensaio. O eixo do corpo de prova deve coincidir com 0 eixo de aplicagao da forga. © comprimento paralelo, Le, ou, no caso de o corpo de prova nao apresentar raios de transicao, ‘© comprimento livre entre garras deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, Lo (© 180 2000 © ABNT 2019 - Todos oe datos reservados 9 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 6.1.3 Corpos de prova nao-usinados Nos casos em que o corpo de prova consista de un segmento nao usinado do produto ou de uma barra de ensaio nao usinada, 0 comprimento livre entre garras deve ser suficiente para que as marcacoes do comprimento de medida estejam a uma distancia razodvel das garras (ver Anexos B a E) Os corps de prova fundidos devem incorporar um raio de transigao entre as cabegas e o comprimento paralelo. As dimensdes desse raio de transigao sao importantes e ¢ recomendado que sejam definidas na especificagao do produto, As cabegas podem ser de qualquer tipo, para se adaplarem as garras da maquina de ensaio. O comprimento paralelo, Ls, deve ser sempre maior que 0 comprimento de medida inicial, Lo 62 Tipos Os principais tipos de corpos de prova esto definidos nos Anexos B a E, de acordo com a forma €.0 tipo do produto, conforme a Tabela 2. Outros tipos de corpos de prova podem ser especificados nas normas de produto. Tabela 2 — Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto Tipo de produto Chapas — Placas — 3.5 _om Produtos planos fio ae = |@ H @ Espessura Diémetro ou lado a Otuacs aw3 6.3 Preparagao dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser tomados € preparados de acordo com os requisitos das Normas Internacionais relevantes para os diferentes materiais (por exemplo, ISO 377). 7 Determinagao da area da seco transversal inicial As dimensées relevantes do corpo de prova devem ser medidas em um numero suficiente de secdes transversais, perpendicularmente ao eixo longitudinal, na poreao central do comprimento paralelo do corpo de prova. Recomenda-se um nimero minimo de trés secdes transversais. A rea da secdo transversal inicial, Sp, é @ rea média da segdo transversal, que deve ser calculada a partir das medig6es das dimensoes apropriadas. 10 (© 180.2009 - © ABNT 2013 Todos 08 rts reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 ‘A exatidao deste caloulo depende da natureza e do tipo de corpo de prova. Os Anexos Ba E descrevem métodos para a determinacao de Sp para diferentes tipos de corpos de prova e contém especificagoes, relativas a exatidao da medigao. 8 Marcagao do comprimento de medida inicial {As extremidades do comprimento de medida inicial, La, devern ser levemente marcadas com tragos ou linhas, mas nao com riscos que possam resultar em uma ruptura prematura Para corpos de prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida inicial pode ser arredondado para o miltiplo de 5 mm mais préximo, desde que a diferenca entre o comprimento marcado e 0 calculado seja menor que 10% de Ly. O comprimento de medida inicial deve ser marcado com exatidao de + 1%. Se 0 comprimento paralelo, Le, for muito maior que © comprimento de medida inicial, como por exemplo, em corpos de prova ndo usinados, podem ser marcados varios comprimentos de medida originais parcialmente sobrepostos. Em alguns casos, pode ser ttl traar, na superficie do corpo de prova, uma linha paralela ao eixo longitudinal, ao longo da qual se marcam os comprimentos de medida originais. 9 Exatidao do instrumento de ensaio © sistema de medieao de forca da maquina de ensaio deve ser calibrado de acordo com a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e deve ser de classe 1, ou melhor. Para a determinacao da resisténcia de prova (na extensao plastica ou total), o extensdmetro empregado deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que for utilizado, Para a determinagdo de outras propriedades (com extensdes maiores). pode ser empregado um extensémetro ISO 9513, classe 2, 10 Condi¢ées de ensaio 10.1 Determinagao do ponto de forga zero O sistema de medi¢ao de forca deve ser zerado apés o corpo de prova ter sido montado na maquina de ensaio, porém antes de ser fixado em ambas as extremidades. Uma vez que o ponto de forga zero tenha sido estabelecido, o sistema de medi¢ao de forea nao pode ser alterado em nenhum mamento durante 0 ensaio. NOTA _emprego deste método garante que, por um lado, 0 peso do sistema de fixago seja compensado na medieao da forga; e, por outro lado, que qualquer forga resultante da operacao de fixagao nao afete esta medica, (© 180 2009- © ABNT 2013 - Todos os diretos reservados 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 10.2 Método de fixagao Os corpos de prova devem ser fixados por meios adequados, como por exemplo, cunhas, extremidades roscadas, garras planas ou ombreadas. Todo 0 cuidado deve ser tomado para garantir que os corpos de prova sejam fixados & maquina de tal maneira que a forca seja aplicada o mais axialmente possivel, para minimizar o surgimento de forcas parasitas de dobramento (por exemplo, a norma ASTM 1012/6) fornece mais informagies). Isto muito importante quando se ensaiam materiais frageis ou quando se determina a resisténcia de prova na extensao plastica, a resisténcia de prova na extensao total, ou a resisténcia ao escoamento. Para se obler um corpo de prova reto assegurar o alinhamento entre o corpo de prova e o sistema de fixagao, uma forca preliminar pode ser aplicada, desde que ndo exceda o valor correspondente a5 % da resisténcia ao escoamento especificada ou esperada. O valor da extenso deve ser corrigido para levar em conta 0 efeito da forga preliminar. 10.3 Velocidade de ensaio baseada no controle da taxa de deformagao (método A) 10.3.1 Geral © método A tem como propésitos minimizar a variagao das velocidades de ensaio no momento da determinacao das propriedades que dependam dessas velocidades e minimizar a incerteza dos resultados do ensaio. Esta segao descreve dois tipos de controle de taxa de deformagao. O primeiro é o controle direto da taxa de deformagao, ¢,,, com base no sinal produzido por um extensometro. © segundo 6 o controle da taxa de deformacao estimada sobre o comprimento paralelo, é,, que é alcangado por meio do controle da velocidade de separacdo do travessao a um valor igual & taxa de deformacao especificada multiplicada pelo comprimento paralelo. ‘Se um material apresenta deformagao homogénea @ a forga permanece nominalmente constante, a taxa de deformacdo, ¢1,, ¢ a taxa de deformacao estimada sobre © comprimento patalelo, &1,, 540 aproximadamente iguais. Estes dois parametros sao diferentes pata os materiais que apresentem escoamento descontinuo ou serrilhado (é, por exemplo, 0 caso de alguns acos e ligas de Al-Mg na faixa de alongamento em que ocorte o escoamento, ou de materiais que apresentem escoamento serrilhado, semelhante ao efeito Portevin-Le Chatelier), ou ainda nos casos em que ocorra estricao. Nos casos de forcas crescentes, a taxa de deformacao estimada pode ser substancialmente menor que a taxa de deformacao pretendida, devido & deformabilidade da maquina de ensaio. A velocidade de ensaio deve estar em conformidade com seguintes requisites. a) Na faixa até, e inclusive a determinacao de Ret, Rp Ou At, deve ser aplicada a taxa de deformacao especificada, é, (ver 3.7.1). Nessa faixa, para eliminar aiinfluéncia da deformabilidade da maquina de ensaio, é necessario o emprego de um extensémetro acoplado ao corpo de prova para que se estabelega um controle mais exato da taxa de deformagao (quando se empregam maquinas de ensaio com as quais seja impossivel o controle da taxa de deformacao, pode ser adotado © controle da taxa de deformacdo estimada sobre o comprimento paralelo, ¢.). b) No escoamento descontinuo, deve ser empregada a taxa de deformacéo estimada sobre © comprimento paralelo, é.(ver 3.7.2). Nessa faixa, é impossivel controlar a taxa de deformacao por meio de um extensémetro acoplado ao corpo de prova, porque 0 escoamento pode ocorter em uma seco que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensémetro. O valor 12 (© 1S0 2000 - © ABNT 2019 - Todas os dretos reservados ABNT NBR ISO 6892-12013 especificado da taxa de deformagao estimada sobre o comprimento paralelo pode ser mantido suficientemente exato nessa faixa, estabelecendo-se uma velocidade constante de separagao do travessao, ve (ver 3.7.3); Ve = Leb, a) onde @1, 6 a taxa de deformacéo estimada sobre o comprimento paralelo; Le 60 comprimento paralelo. ©) Na faixa além de Rp ou Rt, ou apés o fim do escoamento (ver 3.7.2), é1, ou é,, podem ser usadas. Recomenda-se 0 uso de é1, para evitar problemas de controle que possam advir da ocorréncia de estricao em seco que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensémetro. [As taxas de deformacao especificadas nas secdes 10.3.2 a 10.3.4 devem ser mantidas durante a determinago da propriedade de interesse do material (ver também a Figura 9). Durante a mudanga para uma nova taxa de deformacao ou para um novo modo de controle, nao podem ser induzidas descontinuidades na curva tensao-deformacao que possam distorcer os valores de Am, Ag OU Agt (ver Figura 10). Este efeito indesejado pode ser adequadamente reduzido pela mudanga gradual entre taxas. A forma da curva tenséo-deformacao na faixa de encruamento pode também ser influenciada pela taxa de deformagao. A taxa de ensaio deve ser documentada (ver 10.6). 10.3.2 Taxa de deformagao para a determinacao da resisténcia ao escoamento superior, Rett, ou das propriedades de resistencia de prova, A, FR Ataxa de deformaco, ¢,,, deve ser mantida o mais constante possivel até e inclusive a determinacéio de Rot ou Ap ou Ri. Durante a determinacao destas propriedades do material, a taxa de deformagao, 61,, deve estar em uma das seguintes faixas especificadas (ver também Figura 9). Faixa 1: 6,, = 0,000 07 s—1, com tolerdncia relativa de + 20 % Faixa 2: 61, = 0,000 25 s~1, com tolerancia relativa de + 20 % (recomendada, salvo especificagaio ‘em contrario) Se a maquina de ensaio nao for capaz de controlar diretamente a taxa de deformagao, deve ser empregada a taxa de deformagao estimada sobre © comprimento paralelo, e,, ou seja, velocidade constante de separagao do travessao. Esta taxa deve ser calculada com a Equacao (1). Ataxa resultante de deformacao do corpo de prova seré menor que a taxa de deformacao especificada, por nao ser considerada a deformabilidade da maquina de ensaio. Uma explicacao € apresentada no Anexo F. 10.3.3 Taxa de deformagao para a determinagao da resisténcia ao escoamento inferior, Rey, e da extensao percentual no ponto de escoamento, A, Em seguida a deteceao da resisténcia ao escoamento superior (ver A.4.2), a taxa de deformagao estimada sobre o comprimento paralelo, @,,, deve ser mantida em uma das duas faixas seguintes (ver Figura 9) até que termine 0 escoamento descontinuo. (©180 2009 -© ABNT 2019.-Todos 0s aretios reservados 13 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Faixa2: ¢1, = 0,000 25 s-, com tolerdncia relativa de + 20 % (recomendada quando se determina Rel) Faixa 3: 61, =0,002 s-1, com tolerancia relativa de + 20 % 10.3.4 Taxa de deformacao para a determinagao da resisténcia a tragao, Rm, alongamento percentual apés fratura, A, extensao total percentual na forca maxima, Agt, extensao plastica percentual na forca maxima, Ag, e reducdo percentual de drea, Z Apés a determinagao das propriedades de prova/escoamento de interesse, a taxa de deformacéo estimada sobre 0 comprimento paralelo, é,,, deve ser alterada para uma das seguintes faixas ‘espacificadas (ver Figura 9). Faixa 2: 61, = 0,000 25 s~', com tolerancia relativa de +20 % Faixa 3: @Lc = 0,002 s~1, com tolerancia relativa de + 20 % Faixa 4: @l2 = 0,006 7 5-1, com tolerancia relativa de + 20 % (0,4 min-1, com tolerancia relativa de + 20 %) (tecomendada, salvo especificacéo em contrario) Se 0 propésito do ensaio de trago for somente determinar a resisténcia A tracfo, entéio uma taxa de deforinagao estimada sobre o comprimento paralelo, de acordo com a Faixa 3 ou 4, pode ser aplicada para todo 0 ensaio. 10.4 Velocidade de ensaio baseada na taxa de tensao (método B) 10.4.1 Geral As velocidades de ensaio devem estar de acordo com os requisitos a seguir, dependendo da natureza do material. Exceto nos casos especificados em contrario, qualquer velocidade conveniente de ensaio pode ser usada até a tensao equivalente @ metade da resisténcia ao escoamento especificada. As velocidades de ensaio acima desse ponto sao especificadas abaixo. 10.4.2 Resisténcias ao escoamento e de prova 10.4.2.1 Resisténcia ao escoamento superior, Rj, A velocidade de separacao do travessao deve ser mantida téo constante quanto possivel e dentro dos limites correspondentes as taxas de tensao apresentadas na Tabela 3. NOTA A titulo de informago, materiais que apresentam médulo de elasticidade tipicamente menor que 180 000 MPa incluem magnésio, ligas de aluminio, lato e titanic. Materiais que apresentam médulo de elasticidade tipicamente maior que 150 000 MPa incluem ferro fundido, ago, tungsténio ¢ ligas de niquel. Tabela 3 — Taxa de tensao Médulo de elasticidade do material | Taxa de tensao & R MPa MPa s~ min, | max. < 150 000 zB 20 © 150 000 6 60. 14 © 180 2000-6 ABNT 2019 -Todos os dros reservados. ABNT NBR ISO 6892-1:2013 10. 2 Resisténcia ao escoamento inferior, Fy Nos casos em que somente a resisténcia de escoamento inferior é determinada, a taxa de deformacao durante 0 escoamento do comprimento paralelo do corpo de prova deve se situar entre 0,000 25 st € 0,002 5 s~1. A taxa de deformagao sobre © comprimento paralelo deve ser mantida tao constante quanto possivel. Se essa taxa nao puder ser controlada diretamente, deve ser fixada por meio do controle da taxa de tensdo imediatamente antes do inicio do escoamento. A partir dai, os controles da maquina nao podem ser ajustados até o fim do escoamento. Em nenhum caso, a taxa de tensao na porcao eldstica deve exceder as taxas maximas apresentadas na Tabela 3. 10. 3 Resisténcias ao escoamento superior e inferior, yyy © Ae, Quando, no mesmo ensaio, so determinadas as resisténcias ao escoamento superior e inferior, as condicdes para a determinacéo da resisténcia ao escoamento inferior devem ser atendidas (ver 10.4,2.2). 10,4.2.4 Resis' RoR Na porgao eldstica, a velocidade de separagao do travessao deve ser mantida téo constante quanto possivel e dentro dos limites correspondentes as taxas de tensao estabelecidas na Tabela 3. cia de prova na extensao plastica e resisténcia de prova na extensao total, Na porgao plastica e até a resisténcia de prova na extensao pldstica ou na extensdo total, a taxa de deformacao nao pode exceder a 0,002 5 s~', 10. 5 Velocidade de separacao do travessao Quando a maquina de ensaio nao for capaz de medir ou controlar a taxa de deformago, deve ser estabelecida, até 0 fim do escoamento, uma velocidade de separagao do travessao equivalente & taxa de tensao dada na Tabela 3. 104.26 Resisténcia a tracao, A, percentual na forga maxima, A, percentual de area, Z , alongamento percentual apés fratura, A, extensao total ixtensao plastica percentual na forea maxima, A, e redugao ‘Apés a determinagao das propriedades de resisténcia ao escoamento/prova, a velocidade de ensaio pode ser aumentada para uma taxa de deformacao (ou velocidade equivalente de separacao do travesso) que nao exceda 0,008 st Se apenas a resisténcia a tragao do material for medida, pode ser adotada uma tinica taxa de deformacdio para todo 0 ensaio, que ndo pode exceder 0,008 s-* 10.5 Escolha do método e das taxas Exceto acordo em contrério, cabe a0 produtor ou ao laboratério de ensaio designado pelo produtor a escolha do método (A ou B) @ das taxas, observados os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 6892. 10.6 Documentagiio das condigées de ensaio escolhidas O seguinte sistema pode ser empregado para relatar abreviadamente o modo de controle e as taxas de ensaio: ABNT NBR ISO 6892 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892 Bn em que ‘A’ indica o emprego do método A (controle da taxa de deformagao) ‘8’, o emprego do método B (baseado na taxa de deformagao). (©150 2000 © ABNT 2013 - Todos os sietosraservads 15 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Os simbolos ‘nnn’ tepresentam uma sétie de até 3 caracteres que se teferem As taxas adotadas durante cada fase do ensaio, como definido na Figura 9, e ‘n’ pode ser usado para indicar a taxa de tensdo (em MPa s~*) adotada durante o carregamento eléstico. EXEMPLO 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 A224 indica um ensalo baseado na taxa de deformacio, usando-se as faixas 2, 2 © 4. EXEMPLO 2 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B30 indica um ensaio baseado na taxa de tensao, realizado taxa nominal de tensao de 30 MPa s~! EXEMPLO 8 _ABNTNBRISO 6892-1:2012 B indica um ensaio baseado na taxa de tenséo, realizado a uma taxa nominal de tensao conforme a Tabela 3. 11 Determinagao da resisténcia ao escoamento superior Ry pode ser determinada pela curva forca-extensao ou pela indicagao da forca de pico e ¢ definida como o valor maximo da tensao antes do primeiro decréscimo da forga. Por ultimo, ela é obtida pela divisao da forga pela area da segao transversal inicial do corpo de prova de extensao da forca, ‘So (ver Figura 2). 12 Determinacao da resisténcia ao escoamento inferior Rex. é determinada pela curva forga-extensao e é definida como menor valor da tensdo durante © escoamento plastico, ignorando qualquer efeito transiente. Por titimo, ¢ obtida peta divisao da forga pela drea da segao transversal inicial do corpo de prova de extensdo da forga, Sp (ver Figura 2) Para efeitos de produtividade dos ensaios, Ret pode ser relatada como a menor tensfo que ocorra nos primeiros 0,25 % de deformacao apés Rex, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes iniciais. Apés a determinagao de Re segundo este procedimento, a velocidade de ensaio pode ser aumentada, observados 0s requisites de 10.3.4. © uso deste procedimento abreviado deve ser registrado no relatério de ensaio. NOTA Esta cléusula se aplica somente para materiais que apresentem escoamento, nas situagdes fem que A, nao seja determinada. 13 Determinagao da resisténcia de prova na extensao plastica 13.1 Ry é determinada na curva forga-extensao tragando-se uma linha paralela porgao linear da curva, a uma distancia dessa porgao linear equivalente a extensao plastica percentual especificada, por exemplo, 0,2 %. O ponto em que a linha tracada intercepta a curva dé a forga correspondente a resisténcia de prova na extensao plastica. O valor da resistencia é obtido dividindo-se a forga pela area da se¢ao transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 3). Se a porgao reta da curva forga-extensao nao estiver claramente definida, impedindo assim que a linha paralela seja tragada com suficiente precisdo, recomenda-se 0 seguinte procedimento (ver Figura 6). Quando a resisténcia de prova presumida é excedida, a forea é reduzida para um valor de cerca de 10 % da forca obtida. A forca € entao aumentada de novo, até que exceda o valor inicialmente obtido, Para determinar a resisténcia de prova desejada, traca-se a diagonal do ciclo de histerese, Traga-se entao uma linha paralela a essa diagonal, a uma distancia da origem corrigida da curva 16 (© 1502000 - © ABNT 2019 - Todos oe artes reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 forca-extensdo de extensfio da forca, medida sobre o eixo das abscissas, igual A extensio plastica percentual especificada. A intersecéo da linha paralela com a curva forcaextenso de extensao da forea da a forea correspondente a resisténcia de prova. O valor dessa resisténcia 6 obtido dividindo-se a forca pela area da seco transversal inicial do corpo de prova, Sy (ver Figura 6). NOTA 1 Ha varios métodos para definir a origem corrigida da curva forca-extensao de extonsao da forca. Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela & diagonal do ciclo de histerese, de tal forma que tangencie a curva forga-extensao. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a origem corrigida da curva forca-extensao (ver Figura 6). NOTA2 _A deformagao plastica no ponto inicial de reducdo de forga & apenas ligeiramente superior a extensdo plastica especificada de Ap. Pontos iniciais de redugao de forca estabelecidos a valores de deformagao muito mais altos reduzem a inclinagéo da diagonal do ciclo de histerese. NOTA Exceto nos casos especificados em normas de produto, ou em caso de acordo com 6 cliente, ¢ inadequado determinar resistencia de prova durante ¢ apos escoamento descontinuo. 13.2. Apropriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva forga-extensao, empregando-se dispositivos autométicos (microprocessador, etc.). Ver Anexo A NOTA Outro método disponivel esta descrito em GBIT 22al'2) 14 Determinagao da resisténcia de prova na extensao total 14.1 Ry é determinado a partir da curva forca-extensao, sendo consideradas as prescricdes de 10.2, tragando-se uma linha paralela ao eixo das ordenadas (eixo das forcas), a uma distancia deste eixo equivalente extenséo total percentual especificada. O ponto de interseeao da linha tragada com acurva dé aforca correspondente & resisténcia de prova. O valor dessa resistencia é obtido dividindo-se a forca pela area da secdo transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 4), 142 A propriedade pode ser obtida sem 0 recurso ao desenho da curva forga-extenséo, empregando-se dispositivos automaticos (ver Anexo A). 15 Método de verificagao da resistencia especificada permanente © corpo de prova & submetido, durante um periodo de 10s a 12 s, a uma forga correspondente a tensdo especificada. O valor da forca é obtido multipicando-se a tensao especificada pela drea da segao transversal inicial do corpo de prova, So, Apés a remogao da forca, confirma-se que a extensdo ou o alongamento permanente nao tenha ultrapassado o valor percentual especificado para o comprimento de medida inicial (ver Figura 5). NOTA Este ensaio é do tipo passa/ndo passa e, em geral, nao € realizado como parte de um ensaio de tracdo normalizado. A tensaio aplicada ao corpo de prova e a extensdo ou alongamento permanente permissivel so especificados ou pela especificacao do produto ou pelo solicitante do ensaio. Por exemplo: relatar “Ryo = 750 MPa Passa’ indica que uma tenstio de 750 MPa fol aplicada ao corpo de prova e que a deformagao permanente foi menor ou igual 0.5 %. 16 Determinagao da extensao percentual no ponto de escoamento Para materiais que apresentem escoamento descontinuo, A é determinada @ partir da curva forga-extensao, subttaindo-se a extensdo em Ag} da extensao no inicio do enctuamento uniforme. (© 180.2009 - © ABNT 2013 Todos 08 dros reservados. 7 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 A extensao no inicio do encruamento uniforme é definida pela intersegao de uma linha horizontal que passe pelo titimo ponto minimo local, ou da reta de regressao ajustada aos pontos da faixa de escoamento, antes do encruamento uniforme, e uma linha correspondente & maior inclinagao da cutva no inicio do encruamento uniforme (ver Figura 7). A propriedade 6 expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le. (© método empregado [ver Figura 7 a) ou b)] deve ser registrado no relatério de ensaio. 17 Determinagao da extensao plastica percentual na forga maxima © método consiste em determinar a extensdo na forga maxima a partir da curva forga-extensdo obtida ‘com um extensémetro, e subtrair a deformagao elastica. Caloular a extensao plastica percentual na forga maxima, Ag, com a Equacdo (2): Ay (2- Fa) 100 @ em que: Lo 60 comprimento de medida extensomstrica; me 6 ainclinacdo da porgao eléstica da curva tensdo-extensao percentual; Am a resisténcia a tragao; ‘Alm 6a extensiio na forga maxima. NOTA Para materiais que apresentem um patamar na forga maxima, a extensao plastica percentual na forga maxima ¢ a extensao no ponto medio desse patamar (ver Figura 1). 18 Determinacao da extensao percentual total na forga maxima O método consiste em determinar a extensao na forga maxima a partir da curva forga-extensao obtida ‘com um extensémetro. Calcular a extensao total percentual na forga maxima, Agi, com a Equacao (3): Alm Age = 82 100 3) eT (3) em que: Lo ¢ 0 comprimento de medida extensométtica: Alm 6a extensdo na forca maxima. NOTA Para materiais que apresentem um patamar na fora maxima, a extensao plastica percentual nna forga maxima é a extensao no ponto médio desse patamar (ver Figura 1). 19 Determinagao da extensao percentual total na fratura © método consiste em determinar a extensao na fratura a partir da curva forga-extensao obtida com um extensémetro. 18 (© 180 2000 - © ABNT 2019 -Todos os rls reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Calcular a extensao total percentual na fratura, Ay, com a Equacao (4): Aly A= <100 4) be (4) em que: Lg €0.comprimento de medida extensometrica; Aly é a extensao na fratura 20 Determinacao do alongamento percentual apés fratura 20.1 O alongamento percentual apés fratura deve ser determinado de acordo com a definigao apresentada em 3.4.2. Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas, de tal forma que os seus eixos estejam alinhados. Dever ser tomadas precaugdes especiais para garantir um contato adequado entre as duas partes rompidas do corpo de prova, durante a medigo do comprimento de medida final apés fratura. Essas precaucdes sao particularmente importantes para corpos de prova de pequena seco transversal @ corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento. Calcular o alongamento percentual apés fratura, A, com a Equacdo (6) em que Ly €.comprimento de medida inicial; Ly € 0 comprimento de medida final apés fratura. © alongamento apds fratura, Ly ~ Lo, deve ser determinado em miitiplos de 0,25 mm ou menos, empregando-se um instrumento de medicao com resolugao suficiente. Se 0 alongamento percentual minimo especificado for menor que 5 %, é recomendado que sejam tomadas precaugdes especiais (ver Anexo G). O resultado desta determinagao é valido somente se a distancia entre a fratura @ a marcagao do comprimento de medida inicial mais proxima nao for inferior a Le/3. Entretanto, a medigdo é valida, independentemente da posigao da fratura, se 0 alongamento percentual apés fratura for igual ou maior que o valor especificado. 20.2 Quando a extensdo na fratura € medida com um extensémetro, ndo é necessério marcar ‘comprimentos de medida. O alongamento é medido como a extensdo total na fratura e, desta forma, & necessiirio deduzir a extensao eldstica de modo a obter 0 alongamento percentual apés fratura Para obter valores compardveis com 0 método manual, devem ser aplicados ajustes adicionais (por exemplo, ajuste do extensémetro para largura de banda e frequéncia suficientemente altas; ver A.3.2). O resultado da determinacdo é valido somente se a fratura e a estricao localizada ocorrerem dentro. dos limites do comprimento de medida extensométrica, Lo. A medicao é valida independentemente da posigdo da secao fraturada se o alongamento percentual apés fratura for igual ou maior que o valor especificado. (© 180 2009-0 ABNT 2012. Todos os crios reservados 19 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Se a norma de produto especificar a determinagaio do alongamento percentual apés fratura para um dado comprimento de medida extensométrica, o comprimento de medida do extensémetro deve ser igual a esse comprimento de medida extensométrica. 20.3 Seo alongamento for medido sobre um dado comprimento fixo, ele pode ser convertido para um comprimento proporcional, usando-se tabelas ou férmulas de conversao, quando acordado antes do ensaio (por exemplo, como apresentado na ISO 2566-1 e ISO 2566-2). NOTA — E possival comparar alongamentos percentuais somente quando comprimento de medida extensométrica ou o comprimento de madida do extensémetro, a forma e a area da segao transversal sao, (08 mesmos, ou quando o coeficiente de proporcionalidade, k, é 0 mesmo. 21 Determinagao da redugao percentual de area A reducdo percentual de area deve ser determinada de acordo com a definiggo apresentada em 3.8 Se necessétio, as duas partes rompidas do corpo de prova deve ser cuidadosamente ajustadas, de tal forma que os seus eixos estejam alinhados. Calcular a redugao percentual de area, Z, com a Equagao (6): ©) em que: Sp 6a area da segdo transversal inicial do comprimento parelelo; S, 6a Area da sego transversal minima apés fratura. ‘Sy deve ser medida com uma exatidao de + 2 % (ver Figura 13), NOTA Pode nao ser possivel medir Sy com uma exatidao de + 2 % em corpos de prova redondos de pequeno diametro, ou em corpos de prova com segao transversal de outras formas geomeétricas. 22 Relatorio de ensaio O relatério de ensaio deve conter pelo menos as seguintes informagées, salvo acordo prévio entre as partes interessadas: a) referdncia a esta parte da ABNT NBR ISO 6892, estendida para indicar as condigées de ensaio especificadas em 10.6; por exemplo, ABNT NBR ISO 6892-1 A224; b) _identificagao do corpo de prova; c) material especificado, se conhecido; @) tipo de corpo de prova; ) posico e direcéo de amostragem dos corpos de prova, se conhecidas; 1) modo(s) de controle e velocidade(s) de ensaio ou faixa(s) de velocidade de ensaio (ver 10.6), se foram diferentes dos métodos e valores recomendados em 10.3 @ 10.4; 9) resultados do ensaio, 20 (©150 2000 -© ABNT 2012 - Todos os aetos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 s resultados devem ser arredondados para as seguintes precisGes numéricas ou melhor, salvo nos ‘casos especificados em contrdrio pelas normas de produto: — valores de resisténcia, em megapascal, ao nimero inteiro mais préximo; — valores da extensdo percentual no ponto de escoamento, Ag, a0 0,1 % mais préximo; — todas 0s outros valores de extensdo e alongamento percentual, ao 0,5 % mais préximo; — reducdo percentual de area, Z, ao 1 % mais proximo. 23 Incerteza de medicao 23.1 Geral A anélise da incerteza de medigao é util para identificar as principais fontes de inconsisténcia dos resultados de medicao. ‘As normas de produto e as bases de dados de propriedades de materiais baseadas nesta secéo da ABNT NBR ISO 6892 ¢ suas edices mais antigas incorporam uma contribuigao inerente da incerteza de medigao. €, portanto, inadequado aplicar ajustes adicionais para a incerteza de medic&o e assim colocar em risco a aceitacao de produtos conformes. Por esta razao, as estimativas de incerteza derivadas seguindo este ptocedimento sao apenas para informacao, salvo indicagao ‘em contrario por parte do cliente. 23.2 Condigdes de ensaio ‘As condiges de ensaio e os limites definidos nesta seco da ABNT NBR ISO 6892 nao podem ser ajustados para levar em considerago as incertezas de medicao, a menos sob instrugao especifica ‘em contrario emitida pelo cliente. 23.3 Resultados do ensaio ‘As incertezas estimadas nao podem ser combinadas com os resultados do ensaio para avaliar ‘aconformidade com especificacdes de produto, a menos sob instrugao especifica em contrario emitida pelo cliente. Pata a analise de incertezas, ver Anexos J @ K, que apresentam diretrizes pata a determinagao de incertezas relacionadas aos pardimetros metrolégicos e valores obtidos de ensaios interlaboratoriais, cde um grupo de ligas de ago e aluminio. {©1S0 2000-6 ABNT 2013 -Todes 0s teios reservados at ABNT NBR ISO 6892-1 Ao Legenda A alongamento percentual apés tratura [determinado pelo sinal do extensometro ou ditetamente por medigao do corpo de prova (ver 20.1)] Aq extensdo pléstica percentual na forga maxima’ Aq extonsdo total percentual na forga maxima At extenséo total percentual na fratura 2 extensdo percentual me inclinagao da porgao eldstica da curva tenso-extensio percentual R tensao Fim resisténcia & tragaio Ae poréio de patamar (para a determinagéo de Ag, ver Cléusula 17; para a determinagso de Ag, ver Clausula 18) 22 Figura 1 — Definicdes de extensao (© 180.2000 © ABNT 2019 - Todos 0@ dros reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 a) b) 0 ° 0 e o @ Legenda @ —_extensao percentual R tensao et resisténcia ao escoamento superior Fe. _resisténcia ao escoamento inferior ® efeito transiente inicial, Figura 2—Exemplos de resisténcia ao escoamento superior e inferior para diferentes tipos de curvas (© 180 2009-© ABNT 2019. Todes 08 artes reservados 23 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Legenda 2 extensao percentual _extensdo plistica percentual especificada PR tensdo Fp _resisténcia de prova na extensao plastica Figura 3 — Resisténcia de prova na extensao plastica, Ap (ver 13.1) © Legenda © extensao percentual @ —_extensdo total percentual especificada PR tensio Fy resisténcia de prova na extenséo total Figura 4 Resistencia de prova na extensio total, Rt 24 (© 180 2009-@ ABNT 2013 Todos 0s dretos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Legenda @ —_alongamento petcentual ou extensao percentual e, —_extensdo ou alongamento permanente percentual R tenséo Fy resisténcia especificada permanente Figura 5 - Resisténcia especificada permanente, Ry Legenda 2 —_extensdo percentual ep _extenso plastica percentual especificada R tensao Ry _resisténcia de prova na extensao plastica Figura 6 - Resisténcia de prova na extensao plastica, Rp, procedimento alternative (ver 13.1) (© 180 2009-© ABNT 2019--Todes 08 aretes reservados 25 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 1a) Método da linha horizontal b) Método da reta de regresstio Legenda Ae extensao percentual no ponto de escoamento @ —__ extensao percentual R _tensao eH resisténcia ao escoamento superior 26 Linha horizontal que passa pelo ultimo ponto minimo local antes do encruamento uniforme. Reta de regressio ajustada aos pontos da falxa de escoamento, antes do encruamento uniforme. Linha correspondents & maior inclinagae da curva no inicio de encruamento uniforme. Figura 7 - Diferentes métodos de avaliagao da extensao percentual no ponto de escoamento, Ae {© 1502009 -© ABNT 2013 - Tos os droits reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 < © — dM | ° 5 ° 3 aA. < Ry DVR, > Ay « < Pte ail dn ony hres pinta! Legenda _ extensao percentual R tensao Fei resisténcia ao escoamento superior Rim resistencia a tragao ® Para 0s materiais que apresentem este comportamento, a resistencia a tragao nao é definida conforme esta secao da ABNT NBR ISO 6892. Se for necessario, podem ser feitos acordos em separado entre as partes interessadas. Figura 8 - Diferentes tipos de curva tensao-extensao para a determinacao da resisténcia a tragao, Am © 150 2000-© ABNT 2019 -Todes 0s ries reservados ar ABNT NBR ISO 6892- a 3 tot = 3] os = 10: i | s01- | | z | | | wo | | | 402 ! ! ! I | | 10 ZI NY sob A \ | | ! | ! | 108 | aoe I I | | | | | we __| ! | | i & Ki Me 4 hoof Pas A RR % R, Ro AA R RoR AA z a) Método A a) Método B Legenda taxa de deformacio R taxa de tensao t tempo de ensaio f tempo de controle do travessao tec tempo de controle do extensometto ou tempo de controle do travessao fa: __faixa de tempo (comportamento elastico) para a determinacao dos pardmetros listados (ver Tabola 1 para as designagdes) ft _falxa de tempo (normalmente, até a fratura) para a determinagio dos pardmetros listados (ver Tabela 1 para as designagoes) fp _falxa de tempo (comportamento plastico) para a determinacao dos paramettos listados (ver Tabela 1 para as designacdes) 1 faixa 1:€ =0,000 07 -, com tolerdncia relatva de + 20 % 2 falxa 2:6 =0,000 25 5", com tolerdncia relatva de + 20 % 3 faixa 3:€ =0,002 5-1, com tolerancia relativa de + 20 % 4 alka 4:6 =0,006 7 5-1, com tolerancia relativa de :20 % (0,4 min~1, com tolerancia relativa de #20 %) 4 Recomendado. » Faixa expandida para taxas menores, se a maquina de ensaio nao for capaz de medir ou controlar a taxa de deformagao (ver 10.4.2.5). NOTA A taxa de deformagao na poreao eldstica para o método B ¢ caloulada a partir da taxa de tensa, tomando um valor para. médulo de Young de 210 000 MPa (ago). Figura 9 — Ilustragao das taxas de deformacao a utilizar no ensaio de tragao, quando sao, determinados Fay Rays Ryr Ay Bay Age Agts A Aye Z 28 (© 1S0.2000- © ABNT 2013 Todos os deos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 Legenda © extensao percentual tenstio © Valores falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deformacao. > Comportamento tensdio-deformagéio quando a taxa de deformacdo 6 abruptamente aumentada. NOTA Pata as definigdes dos parametros, ver Tabela 1 Figura 10 — Ilustracio de uma descontinuidade inadmissivel na curva tensao-deformagao (© 180 2009-0 ABNT 2019. Todos os drsitos reservados 29 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 ) Antes do ensaio ) Ap6s 0 ensaio Legenda > —_espessura inicial de um corpo de prova plano ou uma espessura da parede de um tubo ‘be largura inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova plano Le comprimento paralelo Lo comprimento de medida inicial Ly —_comprimento total do corpo de prova Ly comprimento de medida final apes fratura Sq rea da segao transversal inicial do comprimento paralelo 1 cabecas de fxagao NOTA A forma das cabegas do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia. Figura 11 - Corpos de prova usinados de segao transversal retangular (ver Anexos Be D) 30 (© 180.2009 - © ABNT 2019- Todos 09 diretos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 cT — 4 Lo _ Cc 7 Lo _ 6, la 7 Lf I Legenda Lo comprimento de medida inicial So _rea da segao transversal inicial Figura 12 - Corpos de prova formados por um segmento nao usinado do produto (ver Anexo C) (@150 2009-6 ABNT 2018. Tedos os drsitos reservados 31 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 a) Antes do ensalo b) Apis 0 ensaio Legenda do __diémetro inicial do comprimento paralelo de um corpo de prova circular Le comprimento paralelo Lo comprimento de medida inicial 1 —_comprimenta total do corpo de prova Ly comprimento de medida final apés fratura, Sy rea da seciio transversal inicial do comprimento paralelo Sy rea da segao transversal minima apds fratura NOTA A forma das cabegas do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia. Figura 13 - Corpos de prova usinados, de secao transversal redonda (ver Anexo D) 32 (© 180.2009 - © ABNT 2013 Todos 08 dretos reservados ABNT NBR ISO 6892-1:2013 4) Antes do ensaio ) Apés 0 ensaio Legenda 29 espessura inicial da parede de um tubo Do —_diametro externo inicial de um tubo Lo comprimento de medida inicial Ly comprimento total do corpo de prova Ly comprimento de medida final ap6s fratura So rea da segao transversal inicial do comprimento paralelo Su rea da segao transversal minima apés fratura 1 cabegas de fixagao Figura 14 Corpos de prova formados por um segmento de tubo (ver Anexo E) (© 180 2009- © ABNT 2013 Todos 08 dros reservados 33 ABNT NBR ISO 6892-1:2013 'b) Apés 0 ensaio: Legenda @ —_ espessura inicial da parede de um tubo. bo _largura média inicial da tira longitudinal tomada de um tubo Le comprimento paralelo Lo comprimento de medida inicial Lt comprimento total do corpo de prova Ly comprimento de medida final apés fratura So area da seco transversal inicial do comprimento paralelo Sy tea da segao transversal minima apds fratura 1 cabecas de fixagao NOTA A forma das cabegas do corpo de prova ¢ apresentada simplesmente como guia. Figura 15 - Corpo de prova tomado de um tubo (ver Anexo E) © 180 2008 -@ ABNT 2019 - Todos os creitos reservados

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