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Paulo Winterle VETORES e VETORES € GEOMETRIA ANALITICA WO YY yy qualidades didaticas 4 zy > Vetores > Produtos Escalar, Vetorial e Misto AReta eo Plano > Distancias > COnicas e Quadricas 05 titulos acima citados sao apresentados de forma acessivel e enriquecidos com muita figuras € varios exemplos. N40 houve economia em exercicios resolvidos e propostos| dando ao livro uma estrutura e abrangéncia tais, que permitam seu uso em cursos con diferentes orientagées e niveis de adiantamento, ‘Autor Bacharel Licenciado em Matemsica pela PUCRS. Sua vida profissional caracterzou-se pola relevancia na dedicago dada sla de aula, Professor de Matemitica desde 1959, exerceu a docéncia nos mais diferentes ives ~ Aabetzagso, Ensino Fundamental e Médio, Cursos Pré-Vestibulares, Ensino Superior, tendo atuado 26 anos na UFRGS e ainda em plena atvidade na PUCRS, onde jf completou 35 anos de docéncia, em diversos Cursos de Graduagto Participou de ComissBes de Concurso Pics eintegrou equipes de eaboragio de provas de vestibular daquelas Universidades. Exerceu ‘atvdades administativas de Direc e de Coordenagio de Departamento. ‘Autor de obras didticas de Matemtica para oEnsino Meco e quatro livros de ‘Geometria Analticae Algebra Linear, para 0 Ensino Superior, resultate de estos ededicaciocontinos destes contd. | & | MAKRON Visite 0 nosso site ____ Books www.makron.com.br MAKRON Books ‘Agradecimentos Para inicio de Conversa 1. Vetores ... OTRATAMENTO GEOMETRICO ogi Initia Cason Paniculares de Vetres Operagaes com Vetores “Angulo de Dois Vetors Prablemas Propostor Sumario (OTRATAMENTO ALGEBRICO Vetores no Plano Igvaldade de Vetres Operagies com Vetoes ‘Vetor Definido por Dois Pontos Ponto Me Perales de Bois Vetores Médula de um Vetor Vetores no Espace ualdade, Operasies, Vetoe Desinido por Dois Pontos, Ponto Meso, Paraleismo, Médalo de um Vetor Problems Propostos 8 2 ” xi Vetores « Geometra Analitien Produto Escalar ” Defingio Algsbrca 9 Propedaes do Prado Escakr 80 Definigsn Geometiea de Prado scar 2 CGieu do Anguto de Dove Vetores "86 Angulo Diretores © Co-senos Dien ‘de wm Vetoe sr Projegn de urn Vetor sobre Oui 40 Interpretagao Geometric do Module ds Produte Esclar 61 Prato Esclor no Plans 63 Uma Aplicagio na Fisica fs Pralemis Propostos 6 1 Produto Misto Desinigio Propresades di Proto Minto 94 Imterpreagho Geometica do Mila 1d Proto Minto 96 Volume do Tetaed 98 Prohlemss Popostos ” Produto Vetorial .. Preliminates Detinio de Praduto Vetoral ue CCerateiicas do Vetor & 23, 6 Interpretagao Geometric do Médul do Peiao Vena 0 ‘Uma Aplicagio na Fisica 6 Problems Propostos " AReta ... ceveees 103 aug Vtovial da Reta 103 FEquagses Pramétiis da Reta tos, Reta Detinida por Das Pontos ior Equagdes Parameiricas de um egmento de Reta tos A tequagoes Smetrieas da Res ros ee duagses Reduce ds Reta 109 RetasPaalels aos Panos Coordonados 110 Rtas Paral tos Einox Coordenadon 112 Angulo de Duas Retss ng Retas Onogonais us Reta Ortogonal Duss Reiss Ms Iniersepto de Duas Retas He Prablemas Propostos us /_ Distineias seers IST Distincia ene Dois Pontos 11 Distincia de ums Ponta 2 uma Reta =. 13H Distncia de Ponto Plano 153 % Distinca ene Duas Rees 155 SK Problems Propostos 157 6 ‘Sumario xi © Plano.....- cee DS Equago Geral do Piano 15 a Euagio Verona e Equagtes Paracas do Plano 18 guage Vetorial de um Paraelogramo 132 CCinoe Parculares da Equagao Geral do "Plano Snel de Bois Panos SePlanos Pespendiculares Paraiso e Perpondicularisno ent Reta e Plano Ls Reta Conia em Plano 9 Inversogao de Duis Plans bs Intergao de Reta com Plano 140) Problems Propostos 131 xw Vetoces Geometria Anaitca Conieas «. As Seyies Cini PARABOLA, Definss0 Elewentos eqayies Reduidas ‘Tranlagao de Enos ‘us Formas da Eguagio da Parabola quigdesParameécan Problemas Propostos HIPERBOLE Definigio Elementos Fquagdes Reduzidas (On Forms Bus da Hier EquadesParamericat Problemas Propostos CCriosidudes 198 i rou Vs 199 202 ant 209 ELIPSE Definiio Elemento gages Reduridas (Ontras Formas da EquasSo da Blipse guages Paramétiss Problems Propostos Inirodusio Superficies de Revolusio Elipsoides Hipertolsdes Parabolides Supertcies Conicas Soperticies Cilidicas Problems Propostos hografia ..... m 7 108 179 83 186 189 213 an 215 a8 2 2 25 231 we 1 Vetores Com o propésito de garantir uma maior clareza para 0 letor, a abordagem do estudo de vetores sera feita por meio de dois tratamentos que se completam: geomeirico © algebri cco. grande vantagem da abordagem geométrica € de possiblitar predominantemente 2 visualizagdio dos conceitos que so apresentados para estudo, o que favorece seu entendi mento, Posteriormente, os mesmos assuntos e ainda outros sero abordads sob o ponto de vista algébrico, mais formal e abstrato. © TRATAMENTO GEOMETRICO Nocdo Intuitiva . Este dois pos de graneras as esalres e vetorais. A ecules So aque que cat canner ns por pens eel span de us uae Adequada) Comprinent, sre, volume, masse, temperatura, densidad so exenpos de aranderas escalates. Assim. quando dizcmos que uma mesa tem 3m de comprimento ue 0 Yolume de uma caixa é de 10 dm’ ou que a temperatura ambiente & de 30°C, estamos de- terminando peretamente estas grandes. em no entant,granieas que no ficam complete eins apenss plo seu ml u stn peo mero com st unidade correspondent alan ds randerss Veto, que para stem prftanente craters necessitamos concer Seu milo {on comprimento ou intensidad) sua diregdo e seu semido, Fora, velocidad, sclera Zo, sto exemplos de granderasvetoriis “Antes de presenta um explo ras pave! de grandeza vetra,preisamos tx bem present as iis de diregao ede sentido, A Figura 1a) aprsenta tr rts. Arta Fr dsormina, ou define, a dregdo, Areas determi outa diego dierent d dt flo de ya rela por see praela ary, posta mesma depo de Assim angio de enego€ daa por ua eta pr tadas as que the so paralla Quer dizer reas pa rales tea mesina directo, a ‘de 400 kmh, deslocando se para nordeste, sob um dngulo de 40° (na navegagio aétea, a8 Airegdes sio dadas pelo ingulo considerado partir do norte (N), em sentido horario). Esta randcza (velocidade) seria representada por um segmento orientado (ama flecha ~ Figura 1.2), sendo 0 seu médulo dado pelo comprimento do segmento (no caso, dem, e cada lem correspond a 100 km/h) com a diregdo e o sentido deinidos pelo angulo de 40°. 0 senti- do ser indicad por uma seta na extr ‘4 mesma, porém, 0 sentido & 0 oposto. Este exemplo de grandeza vetoral sugere & ogo de vetor Por um segmento orientado (um segmento ests orientado quando nele se escolhe um senti- do de percurso, considerado positive) 2 Vetores e Geometria Ar ‘Na Figura 1.1(b) a direpdo & definida pela reta que passa pelos pontos A eB. O des- Focamento de uma pessoa nessa mesma direso pode ser feito de duas maneiras: no sentido de A para B ou no sentido contrério, de B para A. Portanto, a cada diregaio podemos sso iar dois sentidos. Fica claro ento que sé podemos falar em tidos contirios” caso estejamos diante da mesma dit ‘sentidos iguais" ou em “sen- w ® Fiera 1 ‘Agora vamos a um exemplo. Consideremos um avio com una velocidade constante idade superior do segmente. Observemos que no caso de o Angulo ser 220° (40° + 180"), a diregGo continua sendo Figura 1.2 Abstendo-se da idéia de grandezas vetorais,dirfamos que 0 vetor & repeesentado Cap.1 Vetores 3 ois ou mais segmentos orientados de mesmo comprimento, mesms diregao paralelos ou colineares) e mesmo sentido sio representantes de um mesmo vetor. Na Figu ra 1.3 todos os segmentos orientados paralelos, de mesmo sentido € mesmo comprimento de AB, representam o mesmo vetor, que ser indicado por AB ou B-A conde A é4 origem ¢ B a extremidade do sezmento, © yetor também costuma ser indicado ‘por uma letra minscula encimada por uma flecha, tal como ¥ B Fier 1 (Quando excrevenos 7 = AB (Fgua 1.4), extamos afrmando qu ovetor ¥ & de termina pel spent evita AB. Prem. quale our semen de meso co primert, mesma deo © meso sentido de AB reprevena também o mesmo ver ‘Asi send, eda pono do epago pode ser consderado como origem Jeu sep erento que éepreenane dover Esta 4 zo dover tabi ser cand vetor tres no etd gue o represen pode su ei cola en ker pt, Figura Lt Ainda, dados um vetor ¥ = AB e um ponto P, ‘existe umm 6 ponto Q (Figura 1.5) tal que 0 segmento cvientado PQ fem © mesmo comprimento, mesma diregio ¢ 0 mesmo sentido de AB, Portanto, temos também 9 = PQ, 0 que vem reforgar 0 fato de que um representante de ¥_pode ter sua origem em qual- «quer ponto P do espago. Figura LS Qa 4 Vetotes e Geometria Analitica © médulo, a diregio ¢ 0 sentido de um vetor ¥ € 0 médulo, a diregio e 0 sentido de ‘qualquer um dos seus representantes. Indica-se o médulo de ¥ por IV Lou HV IL Casos Particulares de Vetores a) Dois vetores de ¥ so paralelos, ¢ indica-se por + $8.08 seus representantes tiverem a mesma dire Na Figura 1.6, temse w// 1W onde ti e © tém _— ‘© mesmo sentido, enquanto i & ¥ , m sentido contrs- = . rio a0 de w Figura 16 ) Doi vetoes de Fs ua incase por & se tiveem igus o mula dela sen ©) Qualquer ponto do espago & representante do vetor zero (ou vetor nulo). que € indicado por @ ou AA (a origem coincide com a extremidade). Pelo fato deste vetor ni pos Suir ditesoe sentido definidos, considera-seo vetor zero paralelo a qualquer vetor. 4d) A cada vetor nio-nulo ¥ corresponde um vetor oposto 7 : -¥, de mesmo méxulo © mesma diresio de, porém, de sentido contrario (Figura 1.7). Se ¥= AB, 0 vetor BA é ‘0 oposto de AB. isto é BA =~ AB. Figura 17 ©) Um yetor ti é unitdrio se 11 = A cada veior VV # 0. vetores unitérios de mesma diregio de Vu é possivel associat dois wa 1.8). Nesta figura, temse WI =3 ¢ $y! Ul= 1.0 vetor & que temo mesmo sentido | de ¥ € chamado versor dev. Na verdade 0 vetor Ido & versor $6 deW, mas sim de todos 05 vetores paralelos ¢ de mesmo sentido de ¥ © medidos com a mesma unidade. ap.1 vetores 5 0) Dain vetres & € 7 Fgura L340) sio otogonais, eine por se ak tum repesenante de formar ingulo reo com algun representa de # "A Figura 190) apreseta dois ree scesies de com origem 00 poto 1 tormandodngul ret. ewes Conese 0 ere ortogonal 3 aualer vet {2} Dois ou mais vetores io coplanares se existir_algum plano onde estes. vetores esto representades. E importante obser var que dois vetores ie Vquaisquer siio sempre coplanares, pois basta eonsi- derar um ponto P no espago e, com ori- ‘gem nele,tragar os dois representantes de Ue © pertencendo a0 plano x (Figura Figura 1.10 ve 1.10) que passa por aquele ponto. [No caso de Ue ¥ serem nio paralelos como nesta figura, estes vetores determinam a “direcd0” do plano m, que é a mesma de todos os planos que Ihe io paralelos “Tres vetores poderso ser coplanares (Figura 1.11(a)) ou nfo (Figura 1.11(b) & o Figura 1.11 6 Vetores e Geometria Anaitica Exemplos 1) A Figura 1.12 6 constituida de nove quadrades congruentes (de mesmo tamanho). De Sidi verdad ofl cada uma ds sequins afirmagies be |) MeO wm ACW PRL al ow ) ani 3) 61D) IACL=1FBI : qf 0 B= 0F op AIRE g) IR =IMP 1 ol o) BL=-MC Wy ABLEG x ' 9 DES pb AM LBL mm) PE LEC sy — 1») PNLNB Fw 12 Respostas De oy gk oY mF pv ay avooey hy bY mv gv ov OF BY dF DY Vv OF |A Figura 1.13 representa um paralelepipedo rt ‘cada uma. das afirmages: slo, Decidir se é verdadeira ou falsa Figora 113 o tRC1 ti 1) tAG1=1DF » 86 EB 1) AB, BC e CG siocopanares Cap.1 Vetores 7 i) AB, BG © EG sao coplanares 1m) AB. DC e GF sao coplanaes 3) EG. CB e HE sao coplanares 1) AE € orogoal a0 plano ABC 1) AG. DB FG siocoplanres 0) AB < rtogoal ao plano BCG AB, BG © GF sao coptanares P) DG é paratelo ao plano HEF Respostas av ov oy mv be nv DY mv ov oF by ov av ye DF Dy Operacées com Vetores Adicao de Vetores Consideremos os vetores ie ¥. cuja soma G+ ¥ pre- tendemos encontrar. Tomemos um ponto A qualquer (Fi- gura 114) e, com origem nele, tracemos um segmento corientado AB representante do vetor i. Utlizemos a ex- ‘emidade B para tragar © segmento orientado BC repre: sentante de ¥. © vetor representado pelo segmento corientado de origem A ¢ extremidade C €, por defiigz0, 0 Figura vetor soma de Ue ©, isto é AB + BC Sendo W/V, a maneira de se obler 0 vetor w+ ¥ é mesma e est ilustrada na Figura 1.15(a) (1 e ¥ de mesmo sentido) € na Figura 1.15(b6) (© ¥ de sentidos contritios). - 8 Vetores e Geometria Anaitiea No caso de os vetores ii € ¥ iio serem paralelos, 776 ovtra mancira de se enconrar © vetor soma G+. Repre- seatamse = AB © ¥=AB por segmestosoitads de ‘igen A. Completase 6 paralelograme ABCD (FF fara 1.16) €0 seen eientadn de oigem A, que cones sah nd ginal do programe, over + tg iev=ae Figura AB + AD = AC ara o caso de se determinar a soma de r& vetores ou mais, 0 procedimento é anlo- 20 (Figura 1.17(a)) e, em particular, se a extremidade do representante do sltimo vetor coineidir com aorigem do representante do primero (Figura 1,17(b), a soma dels sera 0 vetor 2e10 (G+ VE We C=O), evr? Sendo i, 7 ¢ 3 vetores quaisque, a adgioadmite a seguines propriedades: b Comiatva: 3+ =F 4 0 Uh) Asacatiar GS + ew = G44) I} Elemento neuro: b+ 5 = & IV) Elemento oposto: & + id) = 5 Ovetor d+ 63 pescreese d- 5, é chum diferenga ene & e¥ Observemos que no paralelogramo determinado pelos vetores u ¢ ¥ (Figura 1.18), verifica-se que asoma t+ ¥ € representada por uma das diago- ais, enquanto a diferenga i) - ¥ pela outra dia- sonal Cap.1 Vetores 9 Exemplos 1) Com base na Figura 1.12, pdgina 6, determinar os vetores abaixo, expressando-os com forigem no ponto A: a) A+R 9 AC BO i) MO - NB ») AB+BD op AM + BL jp BC © AG+De gy ARYAN ) DB PN NF ® AGsAK Wy AG-OE » B+ BN+ PB Solugao a aN oa} 9 aM 9 Mi DAC WE aD HAO HAR wh AL pac DO 2) Com base na Fgura |.13, pina 6, determinar os vetores abalno, expressnd-os com cxige oo pote A A+ Cri ») Be+DE |) RB © BR+Bi |g) ABY ADs AE 8 GBC ») EG + DA. Ai Solugio » MF ° ai 9 Mi oxG ») AE o ab 0 AF i) AB 3) Daas dois vores @ ¢ ¥ ndo-paralelos, constr no meso grfico os vores + 3 UV ¥ - @ e-u ~ ¥, todos com origem em um mesmo panto. Solucao Para os vetores ie ¥ da fi ere. 10 Vetores ¢ Geometria Anaitica no tm o mesmo poato médio. 4) Provar que as diggonais de um paraelo Solucio CConsideremos 0 paralelogramo ABCD de dis sgonais AC € BD seja Mo ponto médio de AC (Figura 119 eval daze qe AS = MC Manos prov qu tae pote mao de BD. Pela ira terse BM = BC + CM (defini AB + MA guldade de vetoes) MA + AD (propre coma) = MB (sing ae somey Ca, como B¥i = HB. cncaise que M¢ pot mao de BB de soma) Figur 119 Multiplicacdo de Numero Real por Vetor Dado um vetor ¥ # G e um nimero real cc # 0, chama-se produto do mimero real «pelo vetor ¥ , Neto a tal que . a) médulo: lav | = Letll VI, isto € © comprimento de @¥ € igual ao comprimento dev mliplicad por ll dog: 068 & paraelo a Vs ‘c) sentido: av e ¥ tém.o mesmo sentido se a> 0, e contririo se ot < 0. sed v2 [A Figura 1.20 apresenta 0 vetor Ve alguns de seus miliplos dou ¥= 0, entio Figura 1.20 Cap.1 Vetores. 11 Observacées 2 Considerando 0 panto O camo arigem de ¥, % # 3, ¢ de todos 0s vetores cb que the sio paralelos (Figural.21) 3efzermos assum todos os valores reais, teremos repre sentados em uma 56 reta todos os vetores paralelos a V Figura 1.21 Por outro lado, supondo ui fi, ¥ # 0, sempre existe um ndmero real ot tal que Deas Por exemplo, na Figura 1.22, onde DC esté dividido em cinco segmentos ccongruentes (de mesmo comprimento), em ‘030 vetor AB (IAB =), tense Figura 122 sada BD= 2) S56 ) Vins em Casos Prtclares de Vetores Figura 1.8 pigina 4, que cada vetor ¢ % + 0, €possivel associar dois vores unitrios paralelos a 7. O vtoruntirio ou 2 de mestno sentido de V 60 versor de ¥ i Por exemplo, ooo 42. Vetores ¢ Geometria Analiticn Exemplo . Seja o vetor ¥ # 0. Determinar o vetor paralelo a ¥ tal que a) tenha o mesmo sentido de Ve médulo 5: +) tea sentido contro ao de ¥ emu 10 Solugao . AA partie de um vetor arbitrario ¥ # O (Figura 1.23) € sempre el associar 05 dois vetores paralelos e wnitérios: possivel a ds Pi a ——- (mesmo sentido de ¥) € (sentido contririo a0 dev) igre vay LOsostemeseas sols Ye by HY fi ni Se G ¢ ¥ so vetores quaisquer ¢ ce B niimeros reais, » multiplicagio de mémero real por yetor admite as propriedades: 1H (oB)v = abv) T) (a+ B)v =av + By Hau +v)saueay IY) Iv |A Figura 1.24 ilustraa propriedade II para a= 2, isto & 2H + V) 220 42¥ a Figura 1.24 Exemplos 1) Representados as vetores 1, como na Figura 1.2S(a), obter raficamente 0 vetor X tal que z,t x 30 aw @ ® Solugéo: Figura 1250) gua 125 Cap.t Vetores 19 2) Demonstrar que o segmento cujos extremos so os pontos médios de dois lados de um tridngulo € paralelo ao terceiro lado ¢ igual a sua metade soho See treo ARC M oN os miss is CA€ CB, pan Pela figura, tem-se ¢ MC+CN xe La =1( R648) 2 Figura 1.26 Portanto, MN // AB ¢MNI= Vetores O Angulo entre os vetores ndo-nulos i € ¥ 0 angulo @ for: mado por duas semi-retas OA ¢ OB de mesma origem O (Figu ta 1.27), onde = OA, ¥ = OB Os 180, Se W/V ee ¥ 2m o mesmo sentido, entio 8 = 0. Eo que ocorre, por exemplo, com 0s vetores @ e 2a que tém 0 mesmo sentido (Figura 1.28(a)) Angulo de Di B 0 0< x @ emradianos) Figura 27 Se uil¥ © © ¥ tém sentidos comtrarios, entio 0 ocaso de i e-3u (Figu- a 1.28(b)) i it 2 sit Figura 128 —$ 14 Vetores © Geometria Analitica Problemas Propostos 1) A Figura 1.29 apresenta 0 losango EFGH ins- lc erito 10 retngulo ABCD, sendo O © poato de inersoyio das diagonais devse losango. Decidie : se € verdadira ou ftsa cada uma das sepuintes sfimagiex fers 129 1) 66 = 06 ) H-E=0 wy) AG OE AE = GH IAC! AB 1 OF ©) BO = HG Wy 10K 1) BO 1 @iC-0=10-B) i) AFD AOL HE oN-O=H-DI jy) GE HG 0) OB =-FE 2) Deciir se é verdadeira ou falsa cada uma das afiemagbes: latstvi a) Sea enti by Selul=1¥ i, ento w ¢) Seu fl ¥, entao & vento wf ¥ 7 a4 1 3+ 5 ential ail IL entio de w so paras DC, entio ABCD (vértices nesta ordem) € paralelogramo, by Svlelse i) Os vetores 39 e-4V so paralelos e de mesmo sentido. jp) Seay .tu el l= 4.ento ¥ =20 on ky Set! 3, 0 versor de-10V é 3 53) Com ase na Figura 1.29, determinar os vetores abaixo, expressando-os com origem no DoH 9 Dee) OH b) BH + FG 1) 208 +206 i) AF + FO + AG ook oa L8G. HH «) EH + BF hy) FE + FG cap.1 Vetores 15 4) 0 paralelogramo ABCD (Figura 1,30) & determinado x ¢ pelos vetores AB ¢ AD, sendo M ¢ N pontos médios {dos lados DC AB, respectivamente. Determinar 2) A+B @) aN + BC b) BA 4 DA ©) MD + MB x 9 RE-BE 9 Bri Ln Fawr 0 “Apresentar, graficamente, um representante do yetor - nos casos: IN. Lf ~S* © & © cy 3) 6 © «@ @ CO) 7) Dados tr& pontos A, B e'C nio-colineares, como na Figura 1.31, representar 0 vetor K nos casos: a) X= BA +28 by ¥ =2CA +2BA 0 Figura 131 Li SS 16 Vetores © Geomet 8) Dados os vetorey Ge Vda Figura 1.32, mostrar, em us sco, um representante do vetor byv-d dtu 38 Figura |. 9) No eingulo ABC (Fgura 1.33). sje KB =i ef ‘Constrir um representante de cad um dos vetores f ab : a) dard a wis 1 / : 3 —_) ° » Low Figur 123 alicamente, um representante do vetor % tal que 2be< bid ebecux =o Figura 1.34 1) Na Na Figura 1.35 estio repreventads os vetres caplanares, i. ¥ 6 W Indica. ma propria Figura, os vetoes ¥ tsa +bw by ci © BW talque ¥ =au 4 Bw Teria sido passive realizar este exerefeio no caso de 0s tones 1, Ve serem ado-coplanares? Figura 135 12) Sabendo que o dingulo entre os vet We v ede Or, pelos vetores. ee fom c-bed a aiess 15) 16) bj a] ai D if sl tespq al a of we hdo cap.1 Vetores. 17 18) Dados os vetores coplanares Ve W representados na Figu- +a 1.36, determinar ee 4a) um representante do vetor X + ¥, sendo Feaeweye-2a; b) o dngulo entre os vetoes “3 Ws Ns «© Angulo ene os vetore 231 € -w 8 14) Demonsrar que os pontos miios dos Lados dé um quadiitero qualquer sto vertices de um paalelogram Figura 1.36 15) Demonstrar que © segmento de extremos nos pontos médios dos Jados no-paralelos de um trapézio é paralelo as bases © 16 No tridngulo ABC (Figura 1.37), temse BM = — mo ae B BN= 1 BC, Expressaros vetores ANI e AN em fun we go de AB ¢ AC. Figura 137 lespostas de Problemas Propostos yay oF av mv WF DF DF nF ov ay WY ov ay ny by yay V ay 2F Dy DE OF by WV oF av aF a) AB AB 9 AH: ae b) ©) AO hy) AD 0) ACT ) AD i) AO ya) ©) AB ©) MN b) CA @) AM BD 8) a) u-W by -u ev ° Oury 1) Nio 2 a) 120° b) 120 2 60" ) 60” 3) b) 75° ©) 60" 6) AM 18_Vetores ¢ Geometria Ant © TRATAMENTO ALGEBRICO Vetores no Plano CConsideremos dois vetores ¥1 © ¥2-nio-paralels, representados com a origem 1 Ponto O. send fy © fy Fetas contend estes representantes, respctivamente, (Figur Figur 138 Osvetores G0. 5, TX e Js represenados ma figura, So expressos em de By € Vs por Cap.1 Vetores. 19 De modo eral dados dis vetoes qunisquer 7 ¥ nio-paraelos, pra cada veto & representa no mesmo plano dee V3. existe ma $5 dla de nimeros rex a € a tal que a, Vit ay ve A Figura 1.39 astra eta sia, code ¥ Vy sho vetoes do pralelos paisqucr¢ 9 um velo arbitrio do plano determinado por v1 € 82 Quando o velor 7 &expreso como cen (0, nse qe 7 €combinacto ine ar de 6 evs. O conjunoB = (1, ¥2) 5 ‘chamado bate no plano. Als, qal- per conjuto, de dis vetores do patalelos consti uma base no plano, Embora estamos sitmbolizando a ase come um Conjunto, nds apenas coms um conjunto orden, Eno, dada urna base qulauer no plan, todo veto dese plano & combinago linear dos vetores dessa base, demas hic ‘Os nimeros a, e ay da igaldade (1) sto chamsados componentes ou coordenadas Figura 139 de ¥ nabase B (a6. primeira componente ea a segunda component) © vetor ¥ da igualdade (1) pode ser repesentado também por ¥=(,8:)q 08 T= (yay) Na ptca as bases mais uilizadassio as ortononmas. Uma base (€1, 2} é dita ortonormal se os seus vetores forem ortogonais € unitrios, istoé, se €) 1 €2 elest=ter DDentre as infinitas bases ortonormais no plano, uma delas é particularmente impor- tante, Trata-se da base que determina o conhecido sistema cartesiano ortogonal xOy.. Os 20, Votores @ Geometria Ai velotes ortogonaise unitarios, neste e280, sfo simbolizados por ie 7, ambos com origem em O ¢ extremidades em (1,0) (0. 1), respectivamente, (Figura 1.40), sendo a base c F= 00, Dagui por dante, rataremex somente dbase canna, (i, 7 } chamada candnica. Portanto, Figura 140 ‘Dado um vetor ¥ qualquer do plano (Figura 1.41), existe uma s6 dupla de nimeros xey tal que vexi ey) Q (Os niimeros x & y'slo as componentes de na base candnica. A primeira componente & ‘chamada abscissa de Ve a segunda componente ya ordenada de ¥. (0 vetor ¥ em (2) sera também representa do por v=ey) e Alispensando-se a referéncia & ase can6nica C. Figura ‘A igualdade (3) sugere a def ‘Vetor no plano é um par ordenado (x,y) de mimecos reais. 0 par (x. y) € chamado expresso analitica de ¥ . Para exemplificar, veja a seguir alguns vetorese suas correspondentes expressdes analiticas: (Cap.1 Vetores. 21 Observacao A escotha proposital da base {i,j} deve-se exclu- sivamente & simpliicagio, A cada ponto P(x, y) do plano xOy corresponde o vetor ¥ = OB =F + yj (Figura 1.42). Quer dizer, as coordenadas do ponte extremo P so as préprias componentes do vetor OF ica, Em geral, deixase de indicat nos eixos os vetores Te J como se vé nessa figura. na base can Figura 142 De acordo com as consideragies feitas, © plano pode ser encarado como um conjunto de pontes ou um conjunto de vetores. Igualdade de Vetores Dois vetores i Xa) Sto iguais se, e somente se, x)= 3 € y xpypey escrevendo-se = ¥ Exemplo Ovvetor u =(x + 1,4) é igual a0 vetor ¥ = (5, 2y-6)sex4 1 =5e2y-6 v =Seu=v =(5,4). y=. Assim, se =V entio x =4. Operacées com Vetores i aC ypve ¥ #(4,y2)e@e R Detinese Sejam os vetores 1 Xytxa.9i +92) 2) aii =(0x,,09) Portanto, para somar dois vetores, somam-se as correspondentes coordenadas, e para ‘multipticar um niimero real por um vetor, multiplica-se cada componente do vetor por este ‘As Figuras 1.43(a) ¢ 1.43(b) ilustram as definigdes das operagies dadas acima. 22 Vetores e Geometria Anaiica Figura 1a CConsiderando estes mesins vetoes, ts aids: si =(Da =Cxjey) TF ed eon gn tem ey Guerre) [As definigdes anteriores ¢ as operagSes algébricas dos mimeros reais permitem de. rmonstrar as propriedades: a) para quaisquer vetores ti, V © W , temrse utveved (i+ V)ewedeWew) a+G00 a cud ©) para gunsuer vetoes © 7 05 wdmeros reas eB tse epe)=(0s (aspyi=ai «pi aa +) eau +0 W Sugeimos como crercco a tr, demons sta propia, Exemplos 1) Dados os vetores = (2,-3)¢ ¥ =(-1, 4), determinar 3u +2¥ e3u -2¥ Solugao BU +20 = 32,34 2-1, A) =(6,-9)4 62,8) =(6- 2,949) =4-1) Bu 20 4) = 6-9) + 2,8) =64 2, 9-8) =(8,-17) 3) 2) Determinar o vetor X na igualdade 3X +2u = 4 + x, sendo dados B.-De (2,4), cap.t Vetores: 23 Solugio Esta equagio, em vista das propriedades das operagies com vetores expostas anterior- mente, pode ser resolvida como uma equago numética ox+4u ‘Substituindo ue ¥ nesta equagao, vem » 1 2,4), ya) DeCD 3) Enconrar os nimeros a) € 8 tis qve Fm api ay Vay sendo ¥ =(10,2), HG, 5) 42 <4.) Solugio Subsiuado os Ytores ma gualade acim, temos (10,2) = 4,0,5) + 431.2) (00,2)= Gay. 5a))+ 643,282) (10,2)= (3a, a3, 5a, #243) Da condo de iguakade de dois vetores,conlutse que Baya, = 10 3ay+2ap=2 sistema uj solu dada por a) = 2€ 83 =-4 Logo, ¥ = 29) 4, E conveniente observar que este sistema sempre ter solugio dinica no caso de Vi & + formarem base do plano, o que realmente acontece. 24 _Vetores ¢ Geometria Anatica Vetor Definido por Dois Pontos Comideremos 0 etor AB de erigem no pono A(x)-9,)€etenidade em Bix.¥9) Fiua ) ‘De acordo com o que foi visto em (3), as vetores OA ¢ OB tém expressies analiticas: OK (1.91) © OB =(89.92) . oc outro lado, dotringulo OAB da figura, vem * OK « AB = 08 donde = 08 - OK . AB = (43.92) 06.91) Of * AB = (2-81 Ya“) Fura 4 isto é, as componentes de AB sdo obtidas subtraindo-se das coordenadas da extremidade B as coordenadas da origem A, razio pela qual também se escreve AB = B- A. EE inportante lembrar que um veto tem into repesenanes que S40 0% segmeon viemtades de mesmo conprimento, mesa dire mewn Sento, dene cs iit repre sentanes do veor AB, o ie “mehor 0 caraceia”€agel ue tem eigem em 040, 0)¢ ‘seem em P(x =X), ¥~¥4) (Figura 5). 0 vetor ¥=OP 6 também chamado veror posto o representante natural de KB pegescoey Figura 1.45 [Na Figura 1.46, os segmentos orientados OP, AB ¢ CD representam 0 mesmo vetor -O=B-A=D-C=G, 1). Esta figura deixa claro que 0 fato de os segmentos orientados ocuparem posigdes dlferetes, ¢ irelevante. O que importa, é que eles tenham 0 mesmo comprimento, a mes- ma diego eo mesmo sentido para representarem o mesmo vetor. 4) Vetores 25 Por nto lado, sempre que vermos AB on V=B-A pornos também conclu que BeAsy ov B=As AB So € 0 eor © “transport 0 pono nil A para o pont extemo 8 Reomando Figura 146, onde © ¥ =62.9)43,0=(.4) 3, 1), tense vértices do tringulo s80 os pontos AC, 1), BG, 3) € C13, 5) €.08 vetores , We W indir cados si0 Observamos nda que usvew sd Exemplos 1) Dados os pontos ACI, 2), BG, -1) € C2, 4), 0,0). Figura 47 ‘determinar o ponto D de modo que cb = 1 AB 2 26 Vetores © Geometria Analitica Solucao Seja D(x, y). Ent, cB =p-c. (9) (2.4) = (0 2y 4) Pela condigio de igualdade de dois vetores, tem-se solugio éx =Oey Portanto, DIO, © Observacio Este problema poderia, também, te sido resolv da seguinte maneira: da condigio CB = 1B on-C= ! AB som D=C+ Ape y+a,-3 a -3 2) Sendo A(2.4) € B(4 1) extremidades de um segmento,determinar os pontos Fe G que dividem AB em tés segmentos de mesmo comprimento. 1 D=2.4)+ 104,-3) b+ Fe Solugao Pela Figura 1.48 tem-se AF = FG = GB fab Mas 4 F 8 BB =B-A=6,0-02.9-66.3) eva tat Cap.1 Vetores. 27 Portanto, peas A e02.d)+0)203) Gare LH =@9+0-020.9 5) Sen 2 1)€ 85,2) Eis cms em pray ABCD eM 30 pat neni dap drs renee soluio Bete de vers Exempla 10, denamiese ge 8 dag dam paralelogramo tém 0 mesmo ponto médio, isto é, ANE Entao, pela Figura 1.49 tem-se C=M+ MC =M+ AM D=M+ MD =M+ BM (ou: A+ BC) », © AM =M-A BM =-M-B Portano, Fw 149 C=4,9+2,2) ‘ew a s D=4,3) 41 Ponto Mé Seja 0 sepmento de extremos ACX}.¥))EBUG.¥2) (Figura 1.50), Sendo M(x, y) © ponto médio de AB, 4 poslemos expressar de forma vetoral como AM = MB “ (ex) B edat Resolvendo em relago a x y, temes Veto Geometria An Exemplo ete io dosent dexter AC2, 3)¢ 816,24 8 32 sou ca, 5) Paralelismo de dois Vetores Vimos que, se dois vetores Xj.ys Ve 9 = (43.2) sto patalelos, existe um nero 5, om seja, alx>,¥2) real etal que Gyn (uy) =x, a2) «que pela condigo de igualdade resulta em Esta € a condigio de paralelismo de dois vetoes, isto € dois vetores so pavalelos quando suas componentes forem proporcionais, Exemplo Os vetores 4, 6) so paralelos pois a6 Observacées 2) Considera-se 0 vetor 6 (0,0) paralelo a qualquer vetor. —$—$—— Cop.1 Vetores 29 30_Vetores e Geometria Anaitica bb) Se uma das componentes de um vetor for nula, a componente cortespondente de um ‘eto paral ame én, Exemplo Oversor de F246 Médulo de um vetor : 4) 3 Scjo 0 vetor v= (% 3) Figura 1.51), Plo teem de Roca? vi 3 V Pitigoras, vem Z (0 verso verde, un er unitiri, pois y (34) [3 2.6 B, of x (ss “Vas "25 “V2s & importante observa que este verso i € também versor de todos 0 vtores mi Fea 15 ‘los de ¥ que tiverem o mesmo sentido dele. Para exemplificar 0 versor de 20 = 2(3, 4) = (6, 8) € ainda Wiz Ji? +02) =vE+9= V3 we: (unidaes de comprimento) B68) | a4 vi Jet o 5 ye cy Observacées 2) Distancia entre dois pontos » Exemplos ia entre dois pontos A(x,,y:) © 1, 3)e 9 1) Dados os pontus AQ, -1) € BEI, 4) @0s vetores re ara 912-351 Ae blu + i 4) a distancia entre os pontos Ae B Solugao 2,1), determinar a) Wl=y2? +c? =a een 1) Parser + vows Few tse Gavi = 43.2) : by Vetor Unita ©) Porser2i -3% (4,9 tos 4.9) = se ‘is Ye 4) Por ser AB =B-A=(1, 4)- (2, -1) =(-3, 5), temos cada vetor’, v# 0, & possivel associar dois vetores unitérios paralelos av: Eo B= 2. a ve rm wi AA.B)=1AB1 = 163,591 = 9025 = V4 2) Determinar, no eixo Ox, um ponto P que sea ea Vimos em Multiplicagio de Niimero Real por Vetor, Figura 1.23. pagina 12, que a . : istante dos pontos AI,-2)€BS.-4). Netsor dei) seu opasto Solugio 0 ponto procurado é do tipo P(x, 0). Deve'e ter dP, A)=aP.B) IPAI=1PBI ' ‘Cap.1 Vetores. 31 Mas, a 1-42) PH =B-Po(5-x,-0, logo Wel 218-0 DPF = 5m He Le2ee rt ede x=3 Portanto 0 ponto 6 P(3, 0) 3) Dado o vetor ¥ = (-2, 1), achar 0 vetor paralelo a ¥ que tenha 8) o mesmo sentido de Ve trés veres o médulo dev 1) sentido contro a de 9 ea matade do mul de¥ ©) © mesmo sentido de # emédulo4; 6 sentido contro ao de 3 emi 2. Solugéo 2) Basta atipisar 0 vetor por: 39 'b) Basta multiplicar 0 vetor por 2 o iw viet 5 ‘Uma vez que o vetor procurado deve ter médulo 4 ¢ mesmo sentido de, basta multi plicar o versor por 4: «+ BS g 4 wv 4d) Uma vez que 0 vetor procurado deve ter médulo 2 e sentido contrario ao de ©, basta ‘multiplcar 0 versor por 32_Veto Vetores no Espago Vimos em Veores no Plano que a base canica (7 j} no plano determina o sistema cartesiano ortogonal xOy e que « wm ponto P(x.) qualquer desse plano coeresponde vetor OF = 11+ y7 «isto € s propria coordenada xe y do pont P so as compo- nnenies do vetor OP na base candnica (Figura 1.42), pagina 21 No espago, de forma aniloga, considerare- mos a base eandnica (7, 7, K 7. Ky como aquela que ir determinar 0 sistema cartesiano ortogo: nal Oxyz (Figura 1.53), onde estes tes vetores unitérios e dois a dois ortogonais estio represen tados com origem no ponto O, Este ponto © a diregio de cada urn dos vetores da base determi nam os t8 eixos cartesianos: 0 eixo Ox au eixo ‘dos x (das abscissas) corresponde a0 vetorT , 0 ino Oy ou eixo dos y (das ordenadas) correspon Figur 1.53 de a0 vetor je 0 eixo Or ou eixo dos x (das cotas) corresponde ao vetori. As setas nessa figura indica o sentido pestivo de cada ‘x0, chamado também de eito coordenado. Cada dupla de vetores de base, ¢, conseqlentemente, cada dupla de eixos, determina um plano coordenad. Portanto, temos 1 planos coordenados: © plano xOy ou xy. 0 plano x2 ou xz e 0 plano yOr on yz, As Figuras 1.54(a) ¢ 1.54(b) dio uma idéia dos planos xy e x2, respectivamente w w Fgura 1.54 Cap.1 Vetores 33 ccorresponder 0 vetor Assim como no plano, a cada ponto P(x, 2) do espago i OB = xi + yi + 2K, ito & as prprias coordenads x,y € 7 do pono P so as compo nentes do vetor OP na base candnica. As coordenadas x, y ¢ 2 so denominadas abscissa, cordenada e cota, respectivamente. A Figura I.SS(a) apresenta um ponto P(x, y, 2) no espa P que representa a diagonal do para 0.68 Figura 1.S5(b) 0 correspondente vetor ¢ lel; pedo cujas arestas So definidas pelos vetores xi. yj zk o a Figura 155 Ovetor 9 = x7 + yj) + 2K também ser expresso por veQuy7) ‘que é a expresso anallitica de V. Para exempliticar 2.aj +k= 0, iF st ay - £2024) 4 =0,0,4) 1.0.0, 720, 1,He% =0.0. em particular, 34 _Vetores @ Geometria Anaiien Para algumas observagées, tomemos 0 paralelepipedo da Figura 1.56 onde P(2, 4,3) Faremos consideragdes a pontos como também poderiamos referi-las aos correspondents vetores Figura 56 ‘Com hase nesta figura ¢levando em conta que um ponto (x.¥.2) est no 1) eixo dos x quando y = 0€7-=0, tem-se A (2, 0,0); b)eixo dos y quando x 0,tem-se C (0, 4, OF ©) eixo dos 7 quando x 0, tem-se E (0, 0.3), 4) plano xy quando 2.= 0, tem-se BQ, 4,0}: ©) plano x2 quando plano yz quando © ponto B & a projesio de P no plano xy, assim como D ¢ F so as projegdes de P ‘os planos yz e xz respectivamente. O ponto A(2, 0, 0) &a projesio de PQ, 4, 3) no eixo dos x. assim como C(0, 4, 0) € E10, 0, 3) slo as projesies de P nos eixos dos y € dos 7 respectivamente ‘Como todos 0s pontos da face 44) PDEF distam 3 unidades do plano ay e esto acima dele, so pontos de cota z so pontos do tipo &, ¥. 3}; >) PBCD distam 4 unidades do plano xz ¢ esto & deta dele, so pontos de ordenada y sto & so pontos do tipo (x, 4,2) isto Cap.1 Vetores. 35 ‘¢) PFAB distam 2 unidades do plano yz e estio & frente dele, sio pontos de abscissa x y por isto 6, sho pontos do tipo (2, y. 7) ee E muito importante que 0 leitor tenha presente 08 casos especiais: dos (092) ppontos pertencentes 0s eiXos © 30s planas coordenados, iustrados na Fi gura 1.57, Esta figura mostra que 0 eixo dos x pode ser descrito como cconjunto dos pontos do tipo (x, 0. 0). ‘ou seja, daqueles que tém y = 00 7-=0, tenquanto que © plano xy como o com si e032 a {20 junto dos pontos do tipo (x, y, 0), ou Koo 0 soja, daqueles que t@m z= 0. = Comentarios andlogos fartamos ”{7—5 para 0s outros eixos ¢ planos coorde- twa 137 rads indicados nessa figura. ‘Ao desejarmos marcar um ponto no espago, digamos A(3, -2, 4), procedemes assim (Figura 1.58) 19) marca-se © ponto A(3, 2, 0) no plano xy: 29) desloca-se A’ paralelamente 20 cixo dos 7, 4 unidades para cima (se fosse 4 seriam 4 uni dades para baixo) para obter © ponto A. (Os trés planos coordenados se interceptam segundo os trés eixos dividindo 0 espago em oito regides denominadas. octantes (Figura, 1.59). A ‘cada octante correspondem pontos cujas coordena das tém sinais de acordo com 0 sentido positive adotado para os eixos. O primeiro octante & cons tituide dos pontos de coordenadas tas postivas, (Os demais oetantes acima do plano xy se sucedem Figura 18 ‘em ordem numérica, a partir do primeiro, no sent: ‘do positivo. Os octantes absixo do plano xy se sucedem na mesma ordem a partir do Aquino que, por convengo, se situa Sob 0 primeio. 36. Vetores e GeometriaAnalitica A Figura 1.60 apresenta os pontos A, B. C e D situados acima do plano xy’ todos de cota igual & 2, enguanto 0s pontos A’, BY, C'e DY estdo abaixo desse plano t8m cota -2: ponte A(6, 4 2), situado no 1? octante Ponto BCS, 3, 2), situado no 2 octante onto C(-6, 5,2), situado no 3° etante Ponto DiS, 3,2) situado no 4° oetante ponte AY6, 4,2) stuado no 5®octante ponto B'-5, 3,2), stuado no 6° octante ponto C¥-6, 5, -2}, situado no 7 octante ponto D(S, 3, 2), situado no 8° oetante Cap.1 Vetores. 37 | Figura 1.60 Igualdade — Operacées — Vetor Definido por Dois Pontos — Ponto Médio — Paralelismo — Médulo de um Vetor As defngdese concusies no ep reltvs 2s tulos acima, so andlogas so plano 1) Dois vetores = (X,Y v 2)) € V=(X3.Y2 7) So iguais se, e somente se, Xe Maye mH I Dats os vere 2 Oxp yn 298 po)eae R defines ese ESeCey a = (0x), 0,02) MD SeACK..¥4. 7B OX AB=B 73) sio dois pontos quaisquer no expago, entio KyeXpe¥2-Yeea-%)) 6 vimos que: se ¥ =B-A,entio Asi) ——— 38 Vetores © Geometria Analitica A Figura 1.61 indica que para encontrar as coor ‘denadas do ponto extremo B, somam-se ordenadamente as coordenadas do pontoinicial A com as componentes do vetor ¥, IN) Se ACK). 94) 2)) € BY, V2. 23) So pontos ex tremos de um segmento, © ponto mio M de AB & xitks Yt¥p tty Mi Yeh nt 272° 2° Forti V) Se on vetoes die (4.91.79 € Fa (3.925 9) ‘So paralelos, entio Vb) © méduto do vetor 7 = (3.2) € dao por Wh =x? ty? +2? y Fica a cargo do leitr a dedusio desta Formula Exemplos 1) Dados os pontes AQ, 1. 1) € BU, 2 B.0-De W =(2,2, 2), verificarse exstem os mimeros a. © a5 tis que AB + az ayy Solucio AB=B-A=(1,2,-1)-(0.1.-1)=(.1.0) Substtuindo os vetores na igualdade dada, resulta (2.2.22 a) 1, 1.0)+ ay 2-1, + a5 B00). (2.2.2) (ay,4), 0)4 (243, a3.83)+ Bay, 0-5) ‘Somando os tés vetores do segundo membro da igualdade, vem -24,4345, a)-a), as) Pela condiio de igualdade de vetoes, obteremos sist o que tem por solugio a, = 3, ay=1e ay =-1 ——— Cap.1 Velores 39 Logo _ w =3AB +a -¥ Observaco No plano, todo conjunto (V1, 2) de dois vetores nado-paralelos constitu uma de suas bases isto todo vetor desse plano ¢ combinagdo linear de Vy e V3 'No espaco, todo conjunto de 88 vetores ndo-coplanares consttui uma de suas ba ses, isto &, todo vetor do espago pode ser escrito de modo tinico como combinagio linear dos votores desta base ‘Com no exereiio anterior o sistema (4) tem solugdo nica (ay= 3, a= Fey == podemos “intuit” que o conjunto (AB, u, V) é uma base deste espago e, portanto, estes lees vetores So niio-coplanares. 2) Encontrar o vértice oposto a B no paralelogramo ABCD, sendo dados AQ, -2. 4, BGS, 1, 3) €C(0, 1,2). Solucao ponto D (Figura 1.62) é dado por 2 c D=A+ BC ou DaC+ BA Be (5, 0, 5), pela 1? igualdade S fs 0.5) Figura 1.62 D=(2,-2,9) 3) Sabendo que o ponto P(-3, m,n) pertence 2 reta que passa pelos pontos AC, -2, 4) € BCL, -3, 1), determinar men. Solugao Como'0s pontos A, B e P pertencem i mesma reta (Figura 1.63), qualquer dupa de veto res formados utilizando estes tFéS pontos sio paralelos, Tomemos a condigao AB AP, Figura 1.62 sistema de solugio m= 4 en ——— 40. Vetores © Geometria Anaitica 4) Seja 0 tidngulo de vértices AC, -1, 2), BQ 5, -6) € CU, -1,-2). Caleular © compri- ‘mento da mediana do trizngulo relativa a0 lado AB. Solucao ‘A mediana em questo, de acordo com a Figura 1.64, €0 segmento que tem como extremi- dads © ponto médio M de AB e o vétice oposto C. Entio, o comprimento da mediana & 0 xidulo do vetor ME 42145 oft? 272 C3 42 1) Dados 0s vetores t by Vue 2w 2) Dados os vetoes ii = (3-1) € 9 = (1, 2), dtermiaro vetor Xtal que = yl naive tk ) 3-09 - w= -30) 3) Dados os pontos ACI, 3}, B(2, 5). CG. 1) €0(0, 0, calcula 2) OA - AB ) OC - BC ©) 3BK 4B 4) Dados 0 vetores = 2,8), V= 5, Dee W = C12, 6), dteminar a, € 2; tis que 5 Dados os pontos AG, 4) € BEL, 1} 0 vetor a) (B- A) +20 ©) B+20B-A) 3), caleular by (A-B)- 6 4) 30-21-B) 6) Sejam os pontos ACS, 1) € BUI, 3). Determinar 0 vetor a BaAs2 b) A=B43y Constriro grfico eorrespondentea cada situagdo. Cap.1 Vetores. 41 1) Represent no grfico 0 vetor AB eo corespondee veor psig, nos casos a) ACI.) eBG.5) ) As, 0) B10.) bach ayena, 1) & AG.) eBG.4) $8) Qual o pont inca do semeno orcad gue representa 0 Yor V= C1, 3). saber- mia ext em (3 1)? Representa racer est segment ma catesian x0, represetat ¥ =(-2, 3), com origem nos pontos A(I, 4) € BUI, 4), res- do que sua e 9) Nor mesmo sist Nev a) os vetores pectivamente: . 1b) 08 vetores posigio de ie ¥ 10) Sejam os pontos PO, 3), Q4, 2)€ RG. 5). lo ‘a) Representar em um mesmo grfico os vetores posigo de a ¥ © W de modo que Q=P+U,R=Qt¥ cP=R+w ) Determinar + V4 W 11) Encontrar 0 vértice oposto a B, no paralelogramo ABCD. para a) AC3, 1), BE, CGS. 5) b) AGS, D, BC, 3) eC. 4) 12) Sabendo que A(l, 1), BIS, 1) C(6, 4) sio vértces de um paralelogramo, determinat ‘© quarto vértice de cada um dos ts paralelogramos possiveis de serem formados, 13) Dados 0s pontos A-3, 2) e BIS, -2), determinar os pontes Me N pertencentes #0 segmento AB tais que AM = 1 AB © AN AB. Construir 0 grafico, marcando 3 3 os pontos A, B, M,N e P, devendo P ser tal que AP = > AB 14) Sendo A-2, 3) € B(6, -3) extremidades de um segmento, determinat '8) 0s pontos C, D e E que dividem o segmento AB em quatro partes de mesmo com primente, ') 0s pontos F e G que dividem o segmento de AB em ués partes de mesmo compriment, 15) © ponto P pertence ao segmento de extremos A(X,,yi) € B(x>.yo} € & distancia dele ao ponto A a terga parte da distincia dele ao ponto B. Expressar as eoordens das de P em Fungo das coordenadas de A e B. 16) Dados os vetores @ = (1.-1). Y= (3,0 W 8, -6), caleular a) tal ejhwl ei2u- wih byivi @lu+ vi Diw -3ul ») 42. Vetores © Geometia Anaitica 17) Calcular os valores de a para que 0 vetor ti = (a, -2) tenha médulo 4, 18) Caleular os valores dea para que 0 vetor ti = (a, +) seja unitari. 2 19) Provar que os pontos AG-2,-1), BQ, 2), C-1, 6) e DCS, 3), nesta ordem, sio vertices ‘de um quadrado. 20) Encontrar um ponto P de eixo Ox de igual a 21), Dados os pontos A(-4, 3) € BO, 1), encontrar ponto P nos casos 8) P pertence ao eixo Oy e &eqiidistante de A e B: by P 6 equidistante de A e Be sua ordenads € 0 dobro da abscissa; ©) P pertence & mediatriz do segmento de extremos A e B. 2) Encontrar o vetoruntério que tenha (2) mesmo sentido de ¥ e (II) sentido contrétio odo que a sua distancia ao ponto A(2,-3)seja Faj by Veal v3) @) ¥=0.4) 23) Dado o vetor ¥ = (1, -3), determinar 0 vetor paralelo a ¥ que tenha: ay ove 2) sentido contririo ao de ¥ ¢ duas veres o médulo de¥ ; +b) omesmo sentido de Ve méidulo 2; ©) send contririo a0 de ¥ e médlo 4 24) Tragar no mesmo sistema de einos 0s retangulas de vértices ) A(O,0, 1), BQ, 0,2), C(4,0, 2) DU, 0, 1) by AQ 1.0), BQ, 2,0), C(0, 2, 2) DIO. 1,2) 25) ‘Tragaro retingulo formado pelos pontos (x,y. 2) tal que axaO1sy <4 e0S 264 b-lsxs20sysse 26) Construir 0 cubo constituide dos poatos (x, a4sx52 1eys3e0s252 b) 26x50, 2ese i esa 9” Exemplos 1) Dados os vetores i =37 -87 48k =47-2) -E G. 9 = 344) 52) +8 C1) =12+ 10-8214 2) Sejam os vetores U = (3,2, De ¥ I -1). Caleular: a) (U4¥).QU-¥), bueu ob. Solucao a) Como a + ¥ He 20 (6, 4, 2) (1, 4, -1) = (7, 8, 3), tem-se (G4 ¥).Qu - ¥)=2(7)- 218) + 03) = 14-1640 Po a94d4 o b) O. u = 363) + 22)4 1) =3°+ (0,0, 0) (3, 2. 1) = 03) + 002) + 001) o O.0 a 50. Vetores e Geometria Anaitica 3) Dados os vetores d= (4, 04 -I)e ¥ (a, 2, 3) €08 pontos A (4-1, 2) eB (32, -D. determinar 0 valor de c.tal que U «(V+ BA) Solugio BA=A 1,-3.3) V4 BA =(0,2,3)+(1.-3,3)=(a4 1,-1.6) Substituindoe resolvendo a equacdo dada, vem Ga) (et 1-16) =5 Sar 1) + aC-1)-1(6) =5 dota 3a Propriedades do Produto Escalar Para quaisquer vetoresii, ¥ @ W eo mimero real c, & cil verificar que: » } WD U.W4W)eG.ve ud. Woe i4v). Wed. wee ew F I) au. ¥)=(au). v= 0 .(av) IY) dGs0se ied © a. seu = 6 =(0,0,0), Vy dea stul? rédulo do vetor tt De fato, vimos que @ i, 9.7) 6 dado por {eye Tendo em vista que Bed tye) Ow tyler? conclui-se ue We Demonstraremos a propriedade I, deixando a cargo do leitor as demais. Se (xs.ya.z) entlo ‘ou de modo equivalente & 41 FO 20 ¥ =O ya. )eW Cap.2 Produto Escalar 51 BG 4H =e, yey lay rawr bynes Hey = XYRy +XG)+ YY. +S) + Zp +25) Saat tyya ty ta He BOs ty habe KS AHS FAD Exemplos 1) Sendo i= 3.caleular Bu -2V).CU+4v) Solugio (Gu 2V). (-u+4y) Bu. (+4020. C449) SM U4 tn. V+ Iv. a BV. = -Bul +140. ¥ - BI? 314)? #1413) - 802)" =-48+42 - 32 a8 uP +2u.vhVR, Observacao De forma anloga demonstra-se que la - VP stuP-2u.v +IvF 3) Provar que (u-+¥). (=v) Solucao 52 Vetores © Geometria Analitica Definicgao Geométrica de Produto Escalar Se Ue ¥ sio vetores ndo-nulos ¢ 8 0 Angulo entre eles, enti . Valul IV Leos @ @ Aplicando a lei dos co-senos ao triéngulo ABC da Figura 2.1, temos 1h = VP S1iP 418° - 210118 Leos 8 e Por outro lado, de acordo com o exemplo 2 (item anterior) Ii -VP=P+IVF-20.9 a Comparando as igualdades (3) ¢ (4) IGP + IVP -210 LIV eos @ Figura 24 BIN Leos 8, O° S85 180° ‘Conctusi0: O produto escalar de dois vetoresno-ules¢ igual ao prdkto de seus mils pelo co-seno do Angulo por eles formado, Exemplo Sendo i |= 2,IV1= 3¢ 120° angulo entre & e¥ eaelar ais bhi ev) oli V1 Solucdo a) Pela relagio (2), tem-se U.¥ S101 IV Leos 120° 1 21a)(-4 ») Vimos que lee Entio, sli +2u.v +IVeE «,portanto, M+ vis V7 portant lu - vis Vid) Cap.2 Produto Escalar 53 Observacées 7 44) Vamnos exemplificar com um caso particular 2 equiva Ieacia das expressbes do produto escalar apresentadas ‘em (1) e (2). Pela Figura 2.2 vemos que o ngulo forma- do pelos veiores U =. 1, O)e ¥ = (0, 1, 0) E45" to, por (1), femos dv = 10) +11) + 000) = ul vl e0s 45° 2) yc fiurs22 1) Deiaremos de demons dois esas vidos para todos os vetoes ite Ip. Iv I Desiualdade de Svar) Dla + VIshul+ IVI Desigualdade Triangular) [A segunda desigualdade confirma a propriedade geométrica segundo a {qual, em um tridngulo (Figura 2.3), soma dos comprimentos de dois lax dos (Iu | +18.) € maior do que 0 comprimento do terceiro lado (1u + 0. z Figura23 ‘A igualdade somenteocorte quando i ¢ 7 forem paratelos ¢de mesmo sentido ©) Como em 2) osnal dea. 60 mesino de cos, eonelise que i > 0.69 cos > 0.69 <0-< 90" (Figura 2.4) ma 2) dav <0 o> cos B< 0.9 90" < 8 < 180" (Figura 2.4 (b)) au 10° (Figura 2.4 (c)) cy) o © Figura 24 Esta ima afirmagao estabelece a condicdo de otogonalidade de dois vetores: 0. ois vetores 1 e ¥ so ortogonais se, e somente se, Exemplos 1) Mostrar que os seguintes pares de vetores sto ortogonais a) U=(,-2,3)e 9 4.5.2) bied Solucdo a) G6 = 1(4)-265) + 3Q)=4-10+ by 7.7 =C1,0,0), (0, 1,0) = 100) + 0(1) +000) = 0 Observacao 0 vetor 6 ¢ ortogonal a todo vetor, isto &, 0..¥ = 0 para todo 2) Provar que o trdngulo de vértices A(2, 3, 1), B(2, 1, 1) € C(2, 2, -2) € um engulo retingul. Solugao 'A forma mais simples de provar a existéncia de um Angulo reto é mostrar que existem dois ‘elores que deferminam os lados do trngulo cujo produto escalar & zero. Considerentos 05 vetoes AB =, -2.-2) AC =00,-1,3) BE =(0.1.-1) (podertamos também considerar os vetares opostos dele). 2). 0.1. =0,2..2).01, Tendo em vista que AB.BC = 0, 0 tridngulo é retangulo em B. 3)=04246=870 0-24 3) Determinar um vetor ortogonal aos vetores Vj = (1, -1, 0)€ V2 = (1,0, D. O sistema f y=0 wien x4z=0 tem infinitas solugGes do tipo x yexez=x . Logo, 0s vetores ortogonais a ¥ ¢ V2 so da forma = .x.a) [NY ou =XU, 1. -D, xe R. isto 6, so fodos miiplos de (1, 1.1) 600 pigura 28 forme sugere a Figura 2.5. 4) Demonstrar que as diagonais de um osango so perpendiculares entre si Solucdo Lembremos que todo losango & um paralelogramo cujs Tados tm 0 ‘mesmo comprimento. ‘Consideremos 0 losango ABCD (Figura 2.6), Devemos mostrar que Fazendo AB V , pela figura vemos que =u+veDB ¥. Logo, AC.DB =(a+¥).(u-y pois 1a = LV L x aP WP Figura 26 5) Provat,utlizandlo 0 produto escalar, que o Angulo inscrto em uma semicircunferéncia Solugao Observers que, considerados os vetores i e ¥ como na Figura 2.7, os vetores U+Ve U-Vdeterminam 0 angulo ‘ao exemplo anterior, visto em (5 (i4N).Gev) = lu Py pois lu l= 1¥ | (medida do raio). _———— 156 Votores © Geometia Anaitica Calculo do Angulo de Dois Vetores Da iguaade Ta = 1aHIV os 0, vem lullvi © férmla a pate da qual se caeula o Angulo @ ene os vetores ie ¥ nlo-nbs Exemplos 1) Caleularo nguloenre os vetores i = (1, 1.4) € 7 Solucio cos = Logo, a dear oo(42) 249 7 2) Sabendo que o vetor ¥ = @. 1,1) forma dngulo de 6? com o vtor AB determina pelos pontos AG, 1, -2)e BY4, 0, m, caleular m. Solucio De acordo coma igualdade (6), tense 2 VaSTFT Viei+m? r4me4 1 2-tem 26 dnt vame6 4” 6m? +24m+36 —— Cap.2 Produto Escalar 57 6m? +24m+36=4+8m-+4m" o 2m? +16m-+32 im? 48m+16=0 Poctanto, m= 4 (raiz dupla) 3) Determinar os ngulos internos a0 tridngulo ABC, sendo A(3, -3, 3), BI2, <1, 2) CU, 0.2) Solugao Observemos que no triingulo ABC da Figura 2.8, 0 angulo A é AB eAC. Logo, 3) eterminado pelos vetores AB eX acd. AC Dt IAHIACI He cos Analogamente Figua2e Angulos Diretores e Co-senos Diretores de um Vetor Sejao vetor V=xi+y] + 2k nio-nulo. Jngulos diretores de © sto 08 ingulos @, Bey que 5 fem com os vetoes 7, J € K respctvamente (Fi ura29), Co-senos diretores de ¥ so 0s cosen0s de seus Angulo iretres isto 6 cos , cos Be c08 7 58 Vetores © Geometria Analitica Para ocilculo destes valores uilizaremes a emus (6) Vii _Gy.2)..0.0)_ x wit Wig) LF tune. @10 mij tia) Tek _(ay.2)., wiki 11) o Observacio Notemos que os co-sencsditors de 7 slo precisamente as components do versr de ¥ Ly Mo aviv (08 4, £06 B, 608 7) Como o versor é um vetor unite, decore imediatamente cos? a+ 60s” B+ cos? ® Exemplos 1) Caleular os éngulosdietores de © = (1,-1.0). cos = a =as° cos B= B =135" cos 7 = 7 =90° 2) Os Angulosdiretores de um vetor so c, 45" e 60", Determinar ct Solucao Substtuindo em (8), B por 45° e y por 60°, vem Cap.2 Produto Escalar 59 cos? a+ eos? 45°-+ cos? 60° = 3) Um vtor ¥ do espag forma com os vetoes ¥ «Jingu de 60° © 120, espe ‘vamente, Determinar 0 vetor ¥, sabendo que IV | = 2 Solugio Seja V= (x,y, 2) 0 vetor procurado, No caso presente: = 60" € B = 120% Entio, util zando (7), temos cos60"= ow m2 donde x = 08120 + donde ‘Como IV | = 2, isto €, Portanto, ved, ) ow 4) Obter 0 vetor V, sabendo que IV 1 = 4, Vé ortogonal ao eixo Oz, forma nguko de 60° ‘com 0 vetor 7 e Angulo obtuso com j Solucao Sendo ¥ortoonal ao eixo 07, le é do tipo ¥ = (9.0. Por (7, temse 0560" ou be. donde x=2 i 24 Como 1F1=4, isto 6, Vity a4 (ay sy? =16 ye ‘Tendo em vista que B (ingulo de ¥ com j ) é obtuso (90? < B $ 180"), na igualdade cos B= ovvalor dey & negative, 23, 0) Projecao de um Vetor sobre Outro Sejam os vetoes «ie ¥ niosuls € 0 o dngulo ene cles, Prtenemes decompor um dos vetores, digamos ¥ tal que sendo Vi fide VaLu A Figura 2.10 ilustra as duas situagies poss (Figura 2.10 (a) ou ebtuso (Figura 2.10 (b) ® © Figura 2.10 Cap.2 Produto Escalar 61 O veto 3 échamado projegto ortogonal de © sobre it eindicado poe pe ° Ora, sendo ¥i// a, temos ¥) =u € como ¥; ¥ , sendo ¥y (ae V2Lu 1) L229 hie ¥ 2.0.0) © ¥ Lape F220 Sejam AQ, 1, 3), Bian, 3, 3) © C(O, 4, 1) vértices de tum tringulo (Figura 2.18). a) Para que valor de m o tringulo ABC € retingulo, AP ema? bb) Caleular a medida da projeso do cateto AB sobre a8 hipotenusa BC. ©) Determinar 0 ponto H, pé da altura relativa ao vér- Figura 2.18 tice A, d) Mostrar que AH L BC. 44) Determinar 0 valor de k para que os vetores = a) paralelos: by ortogonais. CObter os dois vetores unitirios ortogonais a cada um dos vetores aai+3y bq oc) 43 2, 3)e ¥ = (k,-4) sejam 45) r 70 Vajores e Geometra Analtica XN 446) Determinar um par de yetores unitérios © ortogonais entre si, em que um deles seja paraleloa ¥ =67 +87 47) Deteeminar,aproximadamente,o Angulo entre os pares de vetores ju =U. 1) ev 48) Dados os vetores u = i - J e ¥ =27 +] , determinar o médulo e o angulo que os Seguintes vetoresformam como vetor 7 au ued ved bv aaey 49) Determinar o valor de a para que seja 45 ° o Angulo entre os vetores U = (2, 1) € 50) Para cada um ds pares de vetoes i € 7 encontrar o eer poe orton de ¢ sobre ¢ decompar + como sorta dey com seta Fas UMer=43 Odea dev (bev =.) ba Respostas de Problemas Propostos Da? ba eh 5 8 3 12 3) )G.69) EL -2D 8) (6,3.-9) 5) (0.3.4) ow (,3,-4) 2,0,-1) 7) 22.3.4) 8) a7 by 38 ot gest 9) -19 10) 200-200 Hy ayo b2 ot a2 o4 n4 12) V3e7 13) 15) 16) 300-6 18) BA » pumades Ch, Lt, V3) 3° V3 29) a BS 27) A = 50°57, B = sr, C 2727 31) a0 ea” bo dav2e avd H(a’aa’y 1) a=acen (Seat Bare oo ¢ 3 34) Nao, cos® 45°+00s" 60"+cos” 90° # 1 35) (53, 0,5) 36) Cop.2 Produto escalar 71 3B arc cos Y= sara ® 3 by are cos (1) = 70°31 72 Vetores ¢ Geometria Analitica 37) = -2N5, 0. V5) 38) a) (V3.4, 0) 39) (21d) S486 4 B48) 80-2 Gry GOD? 4 at37 2k 4) a by SCA De v2 =(2,0,-2) © F1=B,0,0)e 2 =0.5,4) (0, 0,0) (ie ¥ si ortogonais) © ¥2 46) A owr vio 48) a) vB ase ANB, are 608 ( arc cos (2.)226" 6) VS.arecos (Ly 263° one 49) 3ou 50) a oS 3 4) v5 o5 & MsKRON ook Produto Vetorial Preliminares Antes de definirmos produto vetorial de dois vetores u eV, faremos ‘es importantes: 44) © produto vetorial (vimero real, by) Para simplicidade de edlewlo do produto vetorial, faremos uso de determinantes, Un determinante de ordem 2 definido como ws considera- ‘um vetor, ao contririo do produto escalar Uv que é um escalar ay yf EY Por exemplo, 32 = 35) = (42) = 1548 = 2B las smas propriedades dos determinantes serio uilizadas nesta seg Cc) permatagao de duas linhas invert o sinal do determinante. Em relagao 20 exemplo anterior, temas = (492) - GMS) = 8-15 = 23 45 32 2) se das linhas forem constiuidas de elementos proporcionais, 0 determinante & zero (duas linhas iguais é um caso particular). 74 Vetores e Geometra Analitica No determinante a seguir, os elementos da segunda ina so otriplo dos elemen- tos da primeira ja ls 6 =o 3) se uma das linhas for consttuida de zeros, o determinante& zero, Por exemple, Joa) _ 0 0} |) Umdeterminante de ordem 3 pode ser dado por : abe ! xo nf =f Bef Mh sO BO BTS Vy a be om P * ba ys A expressio da direita é conhecida como desenvolvimento do determinante pelo Teorema de Laplace aplicado ix primeira linha, Notemos que os 8s determinantes de cordem 2 desta expresso sio obtidos a partir das duas hima linhas, desprezando-se ne- coluna e a 34 coluna, trocando-se o sinal do determi Jas, pela ordem, a 12 columa, @ ante intermedi. Por exemple, 3 5 13 seas |S ep = (6-5)3)-(2+10,2) = 3424-28 =4 Observacao Todas as propriedades dos determinantes acima citadas fizeram referéncia 8s lias da muttiz pelo fato de, no estudo do produto vetoral, haver mengio somente a linhas, No enanto estas propriedades valem tamibém para as colunas Definicao do Produto Vetorial (Chama-se produto verorial de dois vetores Wax, 74 y,7 +2) k © V= Xz 1+ yy) + 2p K, tomados nesta ordem, ¢ se representa por x, 20 ver Cap.2 Produte Vetorial75 ales a (produto vetria de por também indica por i ¥ else“ veto Observers que a defo de i x dads em (1) poe er ob do desenvolvimento sequnoo Terra de Laplace (tem dds Promina) sbsiuindose a. bec pelos vetoes unitérios T. 77 € K , fato que sugere a notagio fii kk axveky ® ks 2 ay ° res em ver de escalares. No entanto, usaremos esta nota ‘920 que ela propicia no cdleulo do produto vetoral. mbolo & direita de (2) ndo & um determinante, pois a primeira linha contém veto io pela faclidade de memorizs- Exemplo Coleuar Gx para =ST 447 43K € ¥ Solugao. aves as 535 axa = [5 - 53/3 104 =4-07-6-397 + O- HK =a Dispostivo pratico para o céleulo de ti x ¥ Dispde acon dis vetoes em nae reptese pel dem, as das primsas cols. As trés componentes de x V so dadas pelos trés determinantes, conforme esti indicado a seguir, A vantagem do dispostivo 6 que no se corre © risco de esquecer 4 traca de snl do determinante intermedi _— 76 Vetores ¢ Geometra Anaitics 1 Levando-se em conta as consideragbes feitas sobre as proprieds- dss dos determinants, coneluimos de imediato que ae Myvxe Figura 3.1), pois a troca de ordem dos vetores no produto vetorial (GXW ) isto 6, 08 vetores Vx di € UXT sio opostos ax ¥ implica roc de sin de ods os terminates de orem 2, ou sj, roca desl de todas as sas componente Por cult, como x ¥ # #1 concise qe opto ver sin cmt dopo ea = 6-8) 2) x = 0 ee mente se, pols ste as, dos 0 terminates de dem 2 tem sas inks constiudas por elementos proporcionan Esto af tab inlaos os casos particles: 1) Gx a = 6 (determinants de orem 2 com has iis 1) x 6 = 6 (@eterminanes de ondem 2 com uma linha de ze09) Exemplos de prio vetrial de vetorsparallo: a ax@iy=6 Ov )x Wai) =b Haaxcrar=6 ©) Qu +38)x6u +99) = 8 Ox) xGxa)= 6 HEWXd = Sahemos um vor ests hem dfido quando cones wa die, eu set ddo.e seu comprimento. A seguir passaremos a delinir © vetor ii X ¥ no caso de ie ¥ serem ndo-nulas & nao-paralelos. Caracteristicas do Vetor u x V Consideremos os vetores a) Diregio de ux ¥ sryae¥ =(x3.92122) (O vetor ut x ¥ € simultaneamente ortogonal a ui e ¥ Tendo 27er0, basta mostrar que CUxv).0=0 Temes, entio (xd = |" ys ( (primeira e segunda finhas igual Logo, x ¥ ortogonala i ea ¥ De fom anion, demonstia-se que (X¥ ). Com 0 vee i fama mes diego x V (apenas seus sets 0 open) tab ele €or 0 nal tanto a i como a. A Figura 3.2 apresenta os veto res x Ve ¥ 2 U ortogonais ao plano x determinado pore y Exemplo Dados os vetoes = Q,1,2)¢ ¥ =(2,2.5) ems Tye Uxv=|3 1 2/=(. 19,8) 225 | 19, 8).3, 1, Y=3-194 1 1, 19, 8) 662, 2,5)=-2 7 38440=0 Cap.3. Produto Vetorial 77 n vista que dois vetores so oriogonais quando 0 produto escalar dees &

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