You are on page 1of 14
Industrializagao e capitalismo na obra de Max Weber Industializaso e eapitalismo se tomam problemsticos na obra de Max Weber em das sspectos: enquanto destino his- treo do Ocidenteeenquanto destino atal da Alemanha cris: da por Bismarck. Como destino do Ocidente, industrsizag30 fe capiilismo constituem as realizages decisivas daquela rs Conalidade ocidental, da iia de eazio que Max Weber ras {fea em suas manifestaySesaberts ¢eicoberas,progresivas fe regessivas. Commo destino da Aleman, elas determinam pare Max Weber a politica do Reich: em primeir logara tare fa histériea da borguesa alemi na transformagdo do Estado feadal-conservador, a seguir na democratzagoe, por fim, na Iuta contre a revolugo 0 socialismo, © que motiva a lute spaixonida e — para sar de frangueza — cheis de 6o con ‘tas tentalvas socialists de 1918 6 essencialmente ida de uma relago fatiicamentedeterminada entre industrilizago, ‘apitalismo © autoconseraggo nacional. Para Max Weber, 0 fecialismo contradiz «ida da rao ocidental e aida do Estado nacional — por sso 0 socialismo constr um equt- yoo da istrn mundial, para no dizer até mesmo um cxime a histvia mundial (Ago! ousamos perguntr: que dria Max Wier setivesse visto que o Oriente, enio o Ocidente,desen ‘volved modo extrem sracionalidadeocidental em nome do ocalsmo?) Conforme Max Weber, independentemente do {ge posta infligir aos homens, 0 capitalism precisa, em pri- ei luge epreviamente a qualquer valocizagio, sex ap ido como razio neces 3 Na andlise do capitalism industrial de Max Weber se in- ‘erelacionam por principio otis filossices,histrco-s0 ‘olégics e pllticos. Sua eoria da neutaidade axildgicain- tema da cléneia logo se tentativa de tomar a cincia livre para acitagdo de vinculanesimposos « part de Seu exterior. Ess fi feoria du ciéncia weberiana enconir-s eiposta claramente desde o Discurso de posse de Freiburg, que com eal fang ‘21 subordinava a economia politica axologicamente neurs 3S cxigéncias do poder politico nacional. Mai tarde ele propio caplicitria a mesa questio com toda a ntdez (na reunio da Associagto de poltica social) ‘Aran peta gua em que pote me ij ho ins ‘amen, sra com eto pedis, coma a tee Ap deve [Salen wo se Sten ee em Gu = estima squat do deter mas ntanene no ran: pore ‘ho moan uno poser imgrdecin n or indi ea, qu num eto set cnsttoem ox probinas ‘aisles que comsequem movinetar os homens jam ap isco eo pant er tone em ajo de dss dln icpinn Mei opel Tad coe, ee Porém o dever-ser assim subtafdo da cincia (que ¢ mesa Aisciplina especilizada) por essi via simultaneamente esté roegido da ciacia eimunizado em relapto erica cient x a pat do material do tabalhe cientieg “o valor daquele ideal nunca poder le propio ser edz” Mas justamente @ anlise do capitalismo industrial de Max Weber mosua que 0 conecta ds netraldade cient, ‘ox melhor, impoténcia eintfca, nfo pode ser mantido Frente 0 deve, a0 ideal: 2 formato concsitualfilos6fico-rociolgi- a, pura, axiolopicamente neutra em seu proprio desenvol mento se converte em ertica de valores Vice-Werss: 8 con- cxlloscintficos puos, axiologicamente neuro, desvendam (os valores neles contides — converem-se numa erica do na existent dado Ive do que o dado faz ans homens (@ as coi- ss). O-"deverser” ge mostra no “see”: 0 esfrgo tenar do conceit provec sua manifesta. Em Beonomiae sociedade (Wirtschaft und Gesellschaft), «obra de Max Weber mais desprovida de valores, em que © \, método das definigtesformais,clasiticagbes, tiplogias pro move verdaderas Gris, oformalismo se converts na agua do comtedo, Essa coniretizagso autéatica constitu o resultado do dominio sobre um materiatimenso, una erdigho hoje in- concebivel, um stber qe poses dar ao luxo de aber pore & cape de distingur 0 essencal do aceséro, a realidad da man festao. A too formal logra com seus canes absratos ai lo por que se esfora uns socioogia host & eaia posits, pseudo-emptica definiaoefetivamente verdadeia da ela fe eft. Assim o conceito do capitalism industrial se tors ‘comereto na tera formal da raclonalidade eda dominacto —os (ois temas fndamentais de Booncmia e sociedad. Procuremos em primeio lugar expec onexo ete capita: lisme, ea ‘e dominagdo na obra de Max Weber. En $a forma mai gral: sila expecficamente ocidetal dr io se realizaeftivamente em um sister da cultura matcal © intelesual (economia, nics; "mado de vide", cine tte), que enconta seu desenvolvimento pleno no capitalism industrial, e est sistema tende a um tipo espetico de domi- ‘gio, ge se converte no destino do periodo sual — bareea- cia tot A iia da rao como racionaidadeocidentlconst- tui o concsitoabrangenee fundante;comecemos pr el Em Max Weber existe uma raconaidade que s6 sto now eftva no Ocidents, que formou oeapitlisto (ou ao me: fos paricipou de sua conformagso) © que decid acerew de ‘owo futuro imediato: @tentatva de determing em suas _mdltiplas determinagSes constitu uma grande parte da obra de ‘Weber. O “esprito do capitalism” tel como o descreve opri- reiro volume da Sociologia de religido, 6 um deses mods fenoménicos; 0 preficio dessa obra jé indice programatice- mente que a raconaidade que se manifesta com palaveas © UIs tos no capitalsmo distingue de modo fundamental a forma ‘cident da industraizag de todas as catras formas da eco- romia eda cnica ‘Enumeremes iniciahmente 0s elementos caacterticos 20 conceit weberiano de azo 1. matematzago progressive da experignciae do cone iment, que, patindo das eiciasnaturis e de seus Exitos ‘esteitoss,abrange as demais eitncias eo préprio "modo de ‘ida (quaniicago universal; 2 insiténcia na necestdade de expesimento racial € de provasracionais na orpanizagio da citcia, bem como no "modo de vids" se 3. oresullado desa organiza, que € decisivo para Max Weber, a saber: 0 surgimentoe a consoldasio de uma organi- ~ raglo universal de funcionéros instuida por especalizagio técnica, que se converte em “poser mégico absolutamente ie vtivel de toda a nossa existence Com esta hima determinasio se completaria a wansigio da azo teeica para a raeio prétic, para a configuracio hist ‘ick da ao, A conscicia dest istoiidadeespectica ape Sertava-se desde o infcio com ou justamente por causa de set caries abstrto'no conceito da ratio de Max Weber; vemos "que ndo se sustentaré no curso da andlise weberina, Gomi capitalist €efesivamene to formal asim? Exatine ‘os mua Vex six dings “Agu se xg como ronald fama de um aircon Bich pee tn aeons r Bont Soc ceips poasyoen wc Sear cme ces en npc Soca videntemente, de acordo com essa defnigdo uma eco- .tomente plaificads,e porapio uma eeonomia 30 mm coptalista, no sentido da racionalidade forma, sera mais 1a ‘ional do que a capitalist, que taz em si limite de su caleu- labilidade no interese particular do emprocndimentoprivado € na "iberdade” do mercado (sea qual fora sua reulament ‘0). Quando Max Weber firma que uma tal economia de mer ‘ado planejada seria um rerocesso ou até reaiscamenteim- posse, cle o fiz iniciaimene por raaies tenolgicas: nt ‘modema sociedde indastal fg SebarGG0|dostrabalhadores em relagdo aos meios de produgio (Betriebomitl se tmmow uma nssestidade frnicd, que exie dieylo ¢ controle individual ‘rvados dos meios de produgso, so ,o domino na unidade Drodutiva do empresério pessonlmente responsével. Assim 0 {ito isco material do empreendimeato capitalist privado se conver (no sentido de Max Weber) em elemento estrutural {formal bo captlismo edo pepo aie econimicoraciona ‘Contudo a Fungo social acional do dominio individual sobre o empreeadimeno consrido sobre a separago dos tr buhadkres em relago 20s meios de produsso ainda vai alg: para Max Weber cla ¢ a garani da disiplina produtvatai- ‘8. economicanienle neces, que seguir se converte em ‘modelo de toda a disciplina exigids pela sociedade industrial modems, O-préprio socalismo, segundo Max Weber, origi ‘nna discipline a fbeics:“O modern socalsmo nasceu 8 ‘ari dessa situa, do vida, © parur da disciplina da fib fe2"" A "subordinafio & dscplina do tabalho" nos termos da economia priv constitu assim, por um lado, a razio de ‘uma hierarguia pessoal po out lado, porém, 0 dominio ra- ‘onal ds coisa sobre os homens "que dizer: dos mei so- bre o fim (a satistago das necessidades)”. Com estas palavras, ‘Max Weber ita uma tse do socialism ele no a contest ia needa que também a tocedado socialist nfo madard nada no fato Wisco da Separaso dos trabalhadores dos meios de produg,simpleemente porque ea a forma do prozesso téenic, da indastrializagto, Também 0 socilismo permanece subordinado& sua racinaliade se pretende por sua vez pet ‘manecer fel sua pp promessa da stsfario universal das Rs nected plcapo da ta pla ext O da to das criss sobre os homens pl er espoja de ia Cala, seguado Max Weber, icant no doa Clonal or bomen soe os himess Pog else rn Socio a questi qe te cols 6 "Que eve aes © comandarca aor econ?” ‘ instilizgio seria apreendideneses tos come destino do mando demo, a questo deca prs odesino mau sentido, Pos, como 0 proprio Max Weber constatou, 2 ‘atisfagio das necesidades 6 muito mais um produto lateral, descompertanen do ue i. a sate) Tista — um produto de seompanhamento subordinado | Necessirio e "fotal-raciona”, enguanto sn s | pode dispensar as pessoas vivas como consumidoret (como «| produore em parte js trmaram desnecessris),contudo je se vende muito para armazéns — destuicho © ums exis 1" facia desumana embuixo da tea. Mas, quando s administra ‘lo urocrtica em tds asa racionalidade permanece meio pPoranto, dependents, eno, enquanto racionlidade, ela tom eu peo limite: a burcraca ge subordina a um poder ext ‘buocrtico © superior & burocracia — a um poder “alheio & 126 empresa produtia'. se racionlidade se conretiza na ad- tministragio © somente nea, enlio o poder lepislador precisa ter trraconal. Q cone jo temina no ca ama ieacional De todos os concitos de Weber, o de carisma€ talvez 0 mais questiondve,j enquanto veesbulo encera preconeito ‘que formece uma consagragio quase religiosa a todo tpo de dominago bem seedids,pesumidamente pessoa. O conc: to, ele prio, no ests em discussio aqui; deve ser invest ado apenas enguantoservir para esclarece a dinica entre ‘acionalidadeeiracionlidade na sociedade modema. A domi- ago caramaica aparece como estfgio em tum proceso de desenvolvimento dupo: por um lado o cars tnde a reverter fem ura dominaso de intereses conolidads ea organizasio burocrtica dest; por outro lado a erganizago burocrtica se subordina a si prtia aum spice de carsms. "No capitulo “Transformagao do Carisma”, Max Weber desereve como a dominaelo carismiica pura tende sxe con- ‘eter em uma “propria pemanente”; nesse proceso ela ida" eondiges Go ctanoe 8 fogs qu as d-| ‘minam,sobrtido: aoe ieteresses econdmicos™®-O que eome-| {92m carisma do indivi ede seu séquito pessoal se com pleta na dominaglo de um aparelho buroritico de fungtes © {ietosedgirdos, em que os daminados em termes do cris mma se convertem em “sditos”reguare, cumpridores de sua ‘brigages epagndores de impostos. niretanto ess administacioracionl de ma ‘Mo pode dspensar o Spice carsmiticoiracionl, Pisa admi- risttagio, jstamente na medida em que ¢ eftivamenteracio- nal tenderia 8 superagio da dominagdo(administragio de coi as); mas 0 aparelbo administrative sempre foi ediicado no plano de dominag, sendo inttido com 0 objetivo de co Seevagio efortalecimento desta, Assim, democratizasio ex ‘ida pela administracioracional coresponde ums partela bi mnitagao e manipulago da democratizagio. A domina;0 como peg deers perl, por um la, eee 4 “ a ae Ps wh ve ee aie inago camo expresso de inteesses gras, por outro, prei- sam asin ser fotcados i reunido. Essa solugdo forgada e si- ‘multaneament formal-acional, it é, tecnicamente ficient, fa contradigdo tem sus manifesaglo clésica na democracia plebisitria™, er que as massasperiodicamente depiem seus Tideese les determina a poliea — em condigdes presst- bpelecdas © ber contolads pelos lideres. Desse modo, pata ‘Max Weber a igualdade do dirito de leo constitu no ape- ‘as resledo da dominago mas também instrumento da domi ‘ono perfodo de sua pereigho técnica. democracia pli Scliria€ 8 expresso politica da iracionalidade convert em ‘De que modo essa daltica da rardo (isto, da vaio for: mal) se expressa no desenvolvimento do capitalism? Seu po- der prossico se ope ida do carisma, e Max Weber € caute- loo tis splicagso desse termo A sociedade industrial atual, ‘embors sa postra meso sua ingusgom durante a guerra & conta arevolusio mits vezes se tenha aproximado bastante «a decadnca carismética. Contuo a coisa enconra-se expos ta.em toda a clareza para ele: a rzdo formal do parelho ami- istrative téenice-completo se subordina ao iraconal Aan se da burocracia de Max Weber rompe a ocultsg0ideol6gica | mito frente de sua época, ele revel o carter de apartncia iluséia da modema democracia de massas com sua pretensa ‘gualizagioe assimilago dos contrasts de classe. Com efito, {© administra burocrstca do captalismo industrial 6 um nivelamento", mas "o decisive agui éexclusivamente 0 nive- Lamento dos dominados frente 30s grupos dominates articla- los bureratcamente, que aqui por sus vex podem muito bem [possuir de flo, embora com Freqléncia também formalmente, ‘uma poigio bem autocitca"”. Repetidamente ele insite em ‘que justamenteo spretho administrative tecnicamente perf te por forga de sua racioalidade formal 6 "um instrument dpe de pincra orem para quem disp do apestio burocrtico™ “A vineulagio do destino material } contin funcionamens i privadas burecratcamente ordenadss aumenta cotinuamente a posibilidade de sua eliminogdo se toma asim. ‘ez mais utdpen” Trtase da dependncia total do fncianamento de um aparelho onipresene qu se converte em “fundamento de toda ordem”, de maneira que apareo ele prprio jf no € posto em questi. A atitudeincutida de acy ‘ar um enguadramenteobediente naquelas disposes ordena- 4s” convertese em cimento da submisso, que como tal jé ‘Mose toma conseiene, porque a ardem 2 qual se submete &, » ela propria, cerivelmente racional, isto 6, administra posi lite clear o mundo ds mead ox svi mgr ‘crutivel e inacessfvel is pessoas individualmente. — Max We- ‘ter of amis esses corm, an pra asia de eue ‘218, 0 captixmo deservlvido toma mesmo desigdo planed o ebaho dest er ote demo mor po. Peta, como mes laces exp covet ein armeato alo apenas da continde mes, ince, de oma vida msi praeon. El 6 do vvenciou # afc society te emf de mia desumana eda cn stain fore sin ci, despre sus eels fe en 2 ces, mates einem, malerando-s pers mobi fy mai. J6 ates do dslobraento do poe dea fer le aloo pan o pogo qe cede gus malo © cnn hervcrico rato, por fog de soa fein ‘aioli sore aum cet de poder sia. "Xpimea visa parece evident, ao bit da otmasSo concttl weber Gv mnt da sci Ins ‘al equ un deo scm e fra del“ To isn fo nessa. de lgom modo de una esr drag, bot pra ign sempre neces ene lum pad Ee ands agent. Num "sonido mati de uri enfin cpiai ¢ tao poco fumcionsrioespecalza Ao. o mone ene de seen, Deli se exigem, Apalicages erica “Prato a dominio brorisa te 2s rs neviveiente un elemento que, inimo, no 6 puree burvcitee™™"Inviavelnt”, poem no cioaidteeilogiamenteneuca.daainisratodepenie Sevan e mua do ctr Em sos Discurso de poste Max ‘cbr stne epser polio do Estado nacional como a Peis de valores eta enni por ava capa tno era dei crn Ineo, " hm Eronona ¢Socedade gw tgp carstesicos da cconoia pes so nosed efeans 0 conse Se “capitis politeness rena Asin se afi: Sond no ca ere que ace coteinets pol let ots ve posit ex posses de ‘rotgs ples) sos pr una perpen econ, Dem eet cofoeoprnines de meal 1 so ‘Stonis"™ Enquanto So irconal, pom scr subsitu dhe por oor, O domino sere secon police nlo 56 ‘Sens ulate asl stent gt thin o caso com tla sta sacionaiae (0 is tamer pr cau a Snail eee) cali em Sin pms eal, "cert a0 somente ma eo tia, tabin no domi ache pepe sdiniego Borrcs na ainivago co Fx: (AU € illo tomar nu Pls do Dito de Megs em geo stad da vets cio Esa de Rar, cna ts psn “ac ‘Sau o mace determine pla contngeta do msc sito; mc Hepl eomn en Weber aie ota focts capita sua aco. ea nga 8s esma em sa alae plena) ones agora boven 40 exis da formato const ( th pon ca) © copa est supe Sth ms endgpes cui police econbmias eterinades Sond dn ane Mein Refers desea o> pla” naga aol oma! qo 5 pe ma paso Ei comporareno pole eetnbic os rezadrs Se procrsa captains nfo de en jos A indus na ec bet ao fra: progres wei eee Cones das msde, "ao tporando de gus perssade sete Vos qu nical formal e 10 deseavolve com base em dois fos histrics bastante mate rias,conservaios em seu desenvolvimento © que (conforme Max Weber so condites do capitalism, a saber 1 inca tiva empresa privads, ¢ 2.0 trabalho ive", a existéncia de una classe obigada& vende seus servigs “economia mente “sob & imposicfo do Mage da fore”. Enguanto Sto forgas proutvas, esas condighesmateiisperpastam a ratio formal — ocaptstismo se ampiana lta competiva de Poderes desigunis (as formalmente ives) lta pela exise enc das pessoas, dos Estados nacional, das aang itera. cionas. NO estigio ata Conforme Max Weber) o capitalism se enconta sob a imposigio de fins do poder poli nacional cle 6 imperialismo. Mas sua administagio itera continaa sendo dominagfo formal-racinal-buroréia. El administra a

You might also like