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/ GeL702 \CGAO PROVISS ® MO P-LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL~ PORTUGAL leou eee] cou DOCUMENTAGAO ESPECIFICAGAO ‘cHausseEs. Macadam a l'eau ‘oBseT La présente spécification établit tes caractéristiques ‘et le procédé d'axécution des chaussées en mecadam 8 eau. 1 —OBJECTO A presente especificacso destina-se a fixar as caracteristicas © 0 modo de execucao de macada- mes hidrdulicos para pavimentacdo de estradas. 2— MATERIAIS 2.1 —Agregado @ material de enchimento © agregado @ 0 material de enchimento devem satisfezer & Especiticago LNEC E 294 «Agrega- dos ~ Macadame hidré 22— Agua A agua, que pode ser doce ou salgada, néo deve conter dleos, dcidos, matéria orgénica ov outras substncias prejudiciais. 3—PREPARAGAO DA CAMADA SUBJACENTE A camada scbre 3 qual vai cer feito © maca- dame deve ser capar de suportar o equipemento de construgdo sem rotura e sem deformacées sig- nificativas. No caso de o macadame ser construido irectamente sobre 0 solo de fundagéo, as coracte- risticas deste (compactacéo relativa, regularidade, etc.) devem ester de acordo com 3 Especificacio LNEC E 242 «Execuséo de terraplenagens de estra- das»; no caso de 0 macadame ser construido sobre subbase ov base de solo establlizado, estas cama- NORMATIVA PAVIMENTOS RODOVIARIOS MACADAME HIDRAULICO 625.86.03(083,74) ] L NEC | oie construgio rodoviéria 36.65 macadame 45.59 norma 01.29 MARCO 1974 ROAD PAVEMENTS Waterbound macadam SCoPE ‘This specification establishes the characteristics and the construction procedure for waterbound macadam pavements, das devem satisfezer & Especificagdo LNEC & 269 «Payimentos rodovidrios —Estabilizagdo mecénica». Algm disso, sempre que a camada subjacente seja constituida por solos argilosos ou_ siltosos com possibilidade de penetragio no macadame, seré executada, antes do primeiro espalhamento de agregado, uma cemada de isolamento ou blo- queio. Esta camada, com a espessura minima de Scm, deve ser constituida por meterial arenoso natural ou produtos de britagem espalhados uni- formemente; deve ser executada, de preferéncia, a toda a largura da plataforma, compreendendo portanto pistas de rodagem @ bermas. Convird ‘que o material aplicado néo seja pléstico, podendo no entanto ter caracteristicas de plasticidade satis- fazendo 9 Especificagso LNEC E 244 «Solos @ agre- gados—Estabilizagio mecénicax na parte relativa a materiais de sub-base; deve ter uma granulo- metria tal que 2 percentagem passando no peneiro de 75 um (n2 200) ASTM seja pequena, com um maximo de 10 %. Esta_camada de isolamento seré compactada independentemente ov em conjunto com 0 préprio macadame consoante a sua natureza e espessura, devendo essa deciséo ser tomade pelo projectista. 4—EXECUGAO DAS CAMADAS 4,1 —Colocagae @ espathamento de agregado a) © agregado deve ser espathado uniforme- mente, de preferéncia com 0 emprego de distribui- dores ‘mecinicos ou motoniveladoras, seguindo-se, £296 2 quando necessdrio, um acerto final feito manual- mente, Estas operacGes devem ser efectuadas de modo a evitar-se a segregacao dos materiais, néo sendo de admitir bolsadas ce material grosso ou fino. b) A espessure de cada camada depois de compactads néo deve ser superior a 15m nem ferior a 8cm. Quando se pretendam macademes de espessura superior @ 15cm devergo constrvir-se varies camadas ou recorrer a equipamento especial. 4.2—Compactagio do agreyado 2) Apés © espalhamento, 0 agregado # com: pactado 2 toda 2 largura da camada por meio de cilindros de rasto {iso de peso geralmente néo Inferior a 10tf, devendo ser corrigidas todas as irreguleridedes ocasionadas pelo cilindramento. cilindramento deve ser iniciado pelas faixas laverais e prosseguir gradualmente até ao centro, fe sempre de modo que as rodas traseiras cubram uniformemente, em cade passagem, pelo menos metade de largura do seu rasto da passagem ante- ior. Nos trechos em curva o cilindramento deve ser iniciado pela faixa interior desta. A primeira passagem do cilindro em qualquer faixa deve ser feita a velocidade reduzide (cerca de 30 m/min). As manobras do cilindro devem ser efectuadas com cuidado e de preferéncia fora do trecho em execugio, b) A compactacéo deve prosseguir até se obter 2 estabilizacdo do agregado, deixendo entéo de se notar ondulacéo apreciével na superficie da camada diante do cilindro. O cilindramento deve ser iniciado @ seco. Con- tudo, para certos agregados, o recurso @ uma rege moderada pode ser til por facilitar a sva estabi- se. 4.3— Aplicago do material de enchimento 2) Uma ver compactada a camade de agre gado, o materiel de enchimento deve ser espathado gradualmente e em camades finas, de modo que enetre suficientemente nos. vazios do agregado. Nao deveré ser descarregado em montes sobre o saregado, mas sim distribufdo por espelhedores mecinicas, ou entéo manvalmente a partir de camiées ou de pequenos montes colocados nas bermas. © espalhamento do material de enchimento deve ser acompanhado de nova compactacéo. Por vezes, sobretudo no coso de ser felto por meios mecénicos, poderé haver necessidade duma verre dura com escoves de piacabe para que o material de enchimento penetre nos vazios do agregado ermita assim © contacto do cilindro com 0 agre- gado, © espalhamento do material de enchimento 2 compactazo prossegt que no se con- siga, 8 seco, mais penetrag3o do material de enchl- mento nos vazios do agregado, b) Ne fase de aplicacéo do material de enchi- mento, poderso utilizar-se cilindros vibradores 0 que conduz geralmente a bons resultados. Neste caso, deve espalhar-se cerca de metade do mate. rial de enchimento logo na primeira aplicacéo e 0 restante em mais duas eplicactes. © némero de passagens do cilindro vibredor deve ser limitado a0 estritamente necessério, para ‘que nO passe @ ter efeitos contraproducentes na compactacso. Depende, naturaimente, das carac- teristicas do cilindro, da espessura de camada e da natureza do material. No entanto, e apenes como cordem de grandeze, poderé considerar.se que, para uma camada com 15cm de espessura e pare um cllindro vibrador corrente, o numero de passagens deve ser de trés, uma por cada aplicacdo do ma- terial de enchimento. ¢) Quando {6 no for posstvel fazer penetrar mais material de enchimento nos vazios do agre- gado, deverd e camada ser receda de modo quanto possfvel uniforme. Para tal emprogar-se-80, de pre feréncia, carros-tanques de pressfo, cuios jactos dever8o cobrir a largura total de area a regar. Em sequida seré felt novo espalhamento do material de enchimento e nove rege. Estes one ractes de espalhemento e rege suceder-se-80, acom- panhades de compactago com cilindros de rasto liso, até que no se consiga mais penetracéo do material de enchimento. nos vazios do agregado , 8 camada fique estével. A veloci- no deveré nunca exceder 4.4 — Acabamento a) A superficie de comada deve ficar dura, uniforme, isenta de fendas, ondulacSes ou mate rial solto, € ajustarse sos perfis longitudinal & transversal estabelacidos; néo deve spresentar de presses superiores @ T cm quando se assente sobre ela uma régua de 4m b) Termineda construcio, a cemada deve secar completamente antes de ser aberta ao tran sito ov ser iniciada 2 comada seguinte. Uma vez aberta a0 trénsito, deverso fazer-se ligeiras regas para manter o meterial de enchimento com humi- dace que Ihe confira uma certa coesso. 45 —Juntas de construcio 2) © trabalho deve ser conduzido de modo 2 evitarem-se, quanto posstvel, juntas de constru= {580 dispostas longitudinal ou trenversalmente. Por isso recomenda-se que, no final de cada dia de trabalho, figue por compactar uma faixe com cerca ce 0,5m de largure ao longo do contorno que separa a érea constru(da daquela em que vo pros- seguir os trabalhos. A esta feixa se ligeré 0 novo material a aplicar. b) Se tiver que abrirse a0 trénsito uma ca- mada em construc, 0 seu remate, no sentido transversal, seré feito em bisel ligeiramente com- pactado. Também neste caso. a ligacdo do novo material a aplicar deve ser feita de modo a evitar heterogeneidades, para o que, se for necessério, 2 8 parte em bisel. cay 150 / rob £296 3 [ENTIDADES QUE COLABORARAM COM © LABORATORIO RACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL NA ELARORAGAO DESTA ESPECIFICAGAO Direcgo-Geral de Obras Publicar © Comunicapées do Ministério do Ultramar Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Junta Avténoma de Estradas Junta Auténoma de Estradas de Angola Junta Auténoma de Estrades de Mogembique Laboratério de Engenharia de Angol Latoratério de Engenharia de Mocambique

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