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Segunda-feira 18 de Abril de 1983 1 Série —Nimero 89 DIARIO DA REPUBLICA PREGO DESTE NUMERO 16$00 Aloaces Cconmio | Tout Repabes ‘Compete 1 soo | sosa0| Baran direct Stace | 3 ies Rotadios Peale idl de Anombela do Repitien neler ait aod apis anatere de «Didsl de Repébltens da, Rus de ‘ chee SUMARIO Ministérie dos Negécies Estrangeires Portaria n+ 442/83: Altera, @ constituigio do mapa do pessoal assalariado ‘da Embaixeda de Portugal vm Atenas. Ministérios do Trabalho © da Indistri Exportagdo: Decreto Regulemener n> 31/83: Aprova o Estatuto do Téenico Responsével por Instalagoes TEetricas de Servigo Perticulur. Energia MINISTERIO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS Direcgao-Geral dos Servigos Centrais Portaria n° 442/83 do 18 de Abril Manda 0 Governo da Reptblica Portuguesa, pelo Ministro dos Negécios Estrangeiros, nos termos do § 12 do artigo 158." do Regulamento do Ministério dos Negécios Estrangeiros, com a nova redacgao dada pelo Decreto n° 433/72, de 3 de Novembro, que 0 mapa do pessoal assalariado da Embaixada de Por gal em Atenas, com efeitos a partir de 1 de Ja de 1983, passe a (er a seguinte constitu 1 vice-consul, chanceler. assistente-tradutor. 1 1 1 I 1 2 auxiliares de servigo. Ministério dos Negécios Estrangeitos. Assinado em 25 de Margo de 1983. © Ministro dos Negécios Estrangeiros, Vasco Luls Caldeira Coelho Futscher Pereira. MINISTERIOS DO TRABALHO DA INDUSTRIA, ENERGIA E EXPORTACAO Decreto Regulamentar n.° 31/83 do 18 de Abril Remonta sos principios do século a primeira refe- réncia & responsabilidade técnica por instalagSes eléo- tricas. De facto, © Decreto de 30 de Novembro de 1912, no seu artigo 31., § 2°, estabelece: «Os desenhos © pecas escritas devem ser claborados e assinados por um engenheiro devidamente habilitado, que deve juntar ao projecto um documento reconhecido por notério, no qual declare responsabilizar-se pela exe- ccugdo dos trabalhos e pela exploragdo das instalagSes.» Embora o Regulamento de Licengas para Instalagbes Eléctricas, aprovado pelo Decreto-Lei n° 26852, de 30 de Julho de 1936, tenha retomado mais detalhada- mente o assunto, € s6 em 1976 que, através das mod ficagées introduzidas naquele Regulamento pelo De- cretoLei n? 446/76, de 5 de Junho, se determina que 0 exercicio da actividade do técnico responsével seréregulamentado por diploma dos Ministérios da Indistria e Tecnologia ¢ do Trabalho. £ o que se tem em vista com o estatuto cuja aprovasio ¢ entrada ‘em vigor sio objectos do presente diploma. Julgou-se prioritério contemplar 0 caso da respon- subilidade técnica pelas instalagdes de servigo pat- ticular. De facto, as entidades proprietérias ou explo- radoras destas no esto vocacionadas para os assuitos do ambito da electricidade, razio pela qual se torna mais necesséria a intervengdo de técnicos devidamente habititados, © que se julga conseguir com 0 presente instrumento legal. Quanto as instalagdes de servigo piblico, dado 0 facto de serem exploradas por entidades conhecedoras dos problemas inerentes ao estabelecimento, execuglo ¢ exploragio de instalagdes eléctricas, 0 ‘modo ‘de tratar a responsabilizago sera diferente e tratado em diploma futuro, que poderé aproveitar a experién- cia da aplicago do presente Estatuto € ter em conta fa nova estruturagéo que se pretende para o sector da energia cléctrica. 1322 Na elaboragéo do presente Estatuto participaram as organizagées mais representativas e procurou-se que nao fosse apenas um repositério de obrigagdes € sanges para os técnicos responsdveis, mas também Ihes facultasse os meios legais para fazerem valer 0s seus pareceres ¢ pontos de vista a favor da qualidade e seguranca das instalagdes eléctricas, com 0 apoio, como € bvio, da Direcgao-Geral de Energia e dos distri buidores. Assim: Tendo presente 0 disposto no n° 5 do artigo 17° do Regulamento de Licengas para Instalagées Eléc- tricas, na redaccao que the foi dada pelo Decreto-Lei n? 446/76, de 5 de Junho: © Governo decreta, nos termos da alinea c) do artigo 202° da Constituigdo, o seguinte: Artigo 1° E aprovado 0 Estatuto do Técnico Res- ponsavel por Instalagdes Eléctricas de Servigo Parti cular, anexo a0 presente decreto regulamentar e que dele faz. parte integrante. ‘Art. 2° As instalagdes eléetricas de_servigo parti- cular ‘referidas no Estatuto so as definidas no tigo 7.° do Regulamento de Licengas para InstalagGes Eléctricas, aprovado pelo Decreto-Lei n° 26 852, de 30 de Junho de 1936, ¢ alterado pelo artigo 18° do Decreto-Lei n.” 517/80, de 31 de Outubro. Art. 32° Enquanto no far regulamentada a activ dade de técnico responsivel por instalagdes eléctricas de servigo pablico, 0 exercicio dessa actividade relati- vamente aos técnicos que no fagam parte dos quedros de pessoal do respectivo distribuidor serd regulado, na parte aplicavel, pelo Estatuto ora aprovado. Art. 4° O presente decreto regulamentar € aptt cdvel apenas no territério do continente e entra em vigor 30 dias aps a sua publicacao. Francisco José Pereira Pinto Balsemio— Luts Al- berto Ferrero Morales —Ricardo Manuel Simdes Bayo Horta. Promulgado’em 25 de Margo de 1983. Publique-se. © Presidente da Repiblica, ANTéxI0 RAMALHO Eanes. Referendado em 29 de Margo de 1983. © Primeiro-Ministro, Francisco José Pereira Pinto Balsemao, ESTATUTO D0 TECAICO RESPONSAVEL POR INSTALAGHES ELECTRICAS DE SERVICD PARTICULAR CAPITULO 1 Disposigées gerats ARTIGO 1 (Objective) © presente Estatuto regulamenta a actividade dos técnicos responsiveis no que diz respeito & elaboragdo de projectos, & execucio ¢ & exploracdo de instalacdes eléctricas de servigo particular. ARTIGO 2" (Concetta de técnlco responsével) 1 —Consideram-se técnicos responséveis por insta lagdes eléctricas os individuos que, preenchendo os 1 SERIE —N/° 89 — 18-4-1983 requisitos fixados no presente Estatuto, podem assumir a responsabilidade pelo projecto, pela execugio ou pela exploraao das referidas instalagdes. 2—E petmitida a acumulagao das qualidades de técnico responsvel previstas nos artigos 4°, 5° ¢ 6° do presente Estatuto. ARTIGO 3~ (Cédigo deontolégico) © cédigo deontolégico dos técnicos responséveis (anexo 1) faz parte integrante deste Estatuto. CAPITULO IL Competéncia dos técnicos responsévels ARTIGO 4° (Técnicos reeponsivele polo projecto) 1 — Salvo 0 disposto nos n.* 3 e 4 deste arti 36 podem ser técnicos responsaveis pelo projecto de instalagées eléctricas os engenheiros electrotécnicos € ‘05 engenheiros técnicos da especialidade de electro- tecnia. —Tratandose de projectos de instalagdes elée- tricas com tenso nominal igual ou superior a 60 KV, para assumir a responsabilidade € indispensével a experiéncia profissional, no ambito do assunto versado no projecto, de, pelo ‘menos, 2 anos para os enge- nheiros e de 4 para os engenheiros téenicos. 3—Tratandose de projectos de instalagdes eléc- ricas de concepcao simples, a responsebilidade pode ser assumida por electricistas que provem ter compe- tEncia para o efeito € possuam habilitacio considerada apropriada. 4—As instalagoes eléctricas de concepsao simples, que se refere 0 miimero anterior, so as de servigo particular de 5.* categoria definidas no Regulamento de Licengas para Instalagdes Eléctricas, de poténcia total prevista, ndo afectada de coeficientes, igual ou inferior a 50kVA, estabelecidas nos seuintes locais: @) Locais residenciais ou de uso. profissional; 5) Estabelecimentos recebendo publico, com ex- clusio dos hospitalares © hoteleiros; ©) Estabelecimentos industriais que nao compor- tem locais sujeitos a risco de incéndio ou de explosio; d) Estabelecimentos agricolas ou pecufrios que ‘no comportem locais sujeitos a risco de incéndio ou de explosio. 5 — Relativamente as competéncias de técnicos res- ponséveis pelo projecto referidas nos nimeros.ante- Flores serdo atribuidos os seguintes niveis: 4) Nivel I. — Aos técnicos que possam ser res- ponsiveis pelo projecto de qualquer instar Jaco eléctrica; ’ by Nivel IT. — Aos técnicos que possam ser res- ponsiveis pelo projecto de qualquer ins- talagdo eléctrica de tensio nominal inferior a 60 KV; ©) Nivel IIT. — Aos técnicos que possam ser res- ponséveis pelos projectos das. instalagdes eléctricas referidas nos n.™ 3 € 4. 1 SERIE —N.° 89 — 18-4-1985 ARTIGO 5° (Técnicos responsivels pela execugso) 1—Com as limitagdes constantes dos nimeros se- ‘guintes, podem ser técnicos responsiveis pela execugao de instalagées eléetricas: a) Engenheiros clectrotécnicos; b) Engenheiros téenicos da especialidade de elec trotecnia; ©) Electricistas que possuam habilitagao conside- rada apropriada_e tenham, pelo menos, 2 anos de experiencia; 1d) Blectricistas com a categoria de oficial, possut dores de carteira profissional passada pelo competente sindicato com data anterior a 30 de Abril de 1981; ©) Electricistas que provem possuir experitncia profissional equivalente & dos técnicos refe- Fidos na alinea d) ¢ tenham requerido a inscrigo até 30 de Abril de 1981 2—Os t6enicos indicados nas aliness a) e b) do ‘ndmero anterior podem assumir a responsabilidade por qualquer instalagdo ¢ serhes-4 atribuido, quanto & competéncia, 0 nivel 1 3—Os técnicos indicados nas alineas ¢), d) © ¢) podem ser responséveis por qualquer instalacio, desde que nio incluam subestagies de wransformacao ou de conversio e redes de alta tensio, ¢ serlhes<é atribuido, quanto & competéncia, o nivel 11. 4—Os electricistas’ referidos nas alineas d) © ¢) do n2 1 6 podem assumir responsabilidades no am- bito das respectivas especialidades. 3—Tratandose da execugio de instalagdes qi compreendam tubos de descarga de tensio em vazio superior @ 1 kV, a responsabilidade s6 pode ser assu- mida por técnicos que provem ter experiéncia e com- peténcia dentro deste ramo de actividade. 6—Tratando-se da montagem de elevadores elée- tricos, a responsabilidade s6 pode ser sssumida_ por \éenicos que provem ter experiéncia € competéncia dentro deste ramo de actividade. ARTIGO 6: (Técnicos responsive's pela explorecéo} 1 —Podem ser téenicos responsiveis pela explora- do de instalagies eléctricas: 4) Engenheiros electrotécnicos; ») Engenheiros téenicos da especis 2—Para 250 kVA ¢ tensio até 30 kV, a responsabilidade pode ser assumida por electricistas que possuam habilitagio considerada apropriada e tenham, pelo menos, 4 anos de experiéncia comprovada neste ambito. 3— Quando a dimensio ou complexidade das insta- lagdes eléctricas o justificar, pode haver mais de um téenico responsivel pela exploragdo, devendo um deles exercer as funcées de coordenador e consideran- dose todos eles solidérios na sua responsabilidade. 4—Relativamente is compettncias referidas nos ne 1 © 2, serdo atribuidos os seguintes niveis: a) Nivel I. — Aos técnicos que possam assumir 1323 5) Nivel IT. — Aos técnicos que possam assumir a responsabilidade pela exploragao das ins- talagdes eléctricas de poténcia nominal até 250KVA € tensdo até 30 kV. CAPITULO III Inserigdo dos técnicos respons: ARTIGO 7, (Pedide do inserigo) 1—O requerimento para a inscrigdo do técnico responsivel por instalagdes eléctricas (anexo 11-1), dirigido a0 director-geral de Energia, deve ser acom- panhado de: @) Documento comprovativo das habilitagbes lite- rérias ou profissionais apropriadas ou ainda documento comprovativo da experiéncia ssional; 6) Questionério “devidamente preenchido, em duplicado (anexo 11-2); ©) Ficha de inscrigéo devidamente preenchida, em quadruplicado (anexo 11-3); d) Impresso do cartio de técnico responsével devidamente preenchido (anexo 11-4); ©) Um selo fiscal de 5008. 2— Nos casos previstos nos n:* 2 e 3 do artigo 4.", nos n.* 5 ¢ 6 do artigo 5° ¢ no n° 2 do artigo 6. deverd ser apresentada documentagio comprovativa da experiéncia ou da competéncia profissionais ai refe- vidas. 3— Para melhor apreciagio do pedido poderio ser solicitados a0 requerente outros elementos ou esclare cimentos. 4—A passagem do nivel 11 a0 nivel 1 de compe- téncia dos técnicos responséveis pelo projecto seré requerida 20 directorgeral de Energia, devendo 0 interessado juntar os documentos comprovativos da experiencia profissional exigida no n° 2 do artigo ARTIGO 8° {Comissio de anilise © classificario) nicos responsaveis € constituida por 2 representantes, da Direceio-Geral de Energia, 2 representantes de cada um dos grupos profissionais (engenheiros electro técnicos, engenheiros técnicos da especialidade de * electrotecnia e electricistas), 2 representantes dos ins- taladores, 2 representantes dos distribuidores pblicos de energia eléctrica e 1 reresentante do Ministé- rio do Trabalho, licenciado em Direito, nomeados pelo directorgeral de Energia nos termos do artigo 34.°, € competelhe apreciar ¢ informar os assunios que Ihe forem submetidos pela Direcgio-Geral de Energia no ambito deste Estatuto. 2—A comissdo a que se refere o nimero anterior reuniré sempre que necessério, mas s6 poderd deli- berar validamente desde que se encontrem presentes, pelo menos, 7 elementos, dos quais 2 seréo obrigato- riamente os representantes da Direccao-Geral de Ener- ia, 1324 ARTIGO 97 (inscrigso provisérta) 1—A inscrigéo na Direcgfo-Geral de Energia dos séenios responséves pelo projecto, pela exeeugio ou 1a exploragao de instalagées eléctricas, quando néo feja. comprovada a experineia nestes dominion, werd feita a titulo provisério. 2—A inscriefo provisGria referida no ndmero an- terior seré valida pelo prazo de 2 anos, findo o qual caducaré se no for requerida a inscrigfo definitiva ou a sua prorrogasao por mais um perfodo de 2 anos. 3—A inscrigdo a titulo provisério confere 20 to ‘nico responsével as mesmas regalias que a inscriglo definitiv ‘4—O requerimento referido no n° 2 (anexo 11-5) deveré dar entrada até 60 dias antes do termo do prazo de validade da inscriglo proviséria 5— Os técnicos inscritos provisoriamente so obri- dos, sem 0 que nfo poderio ser inscritos definitive mente, a enviar & Di do Energia, anual- mente, a partir da data de inscrigto, relatério ‘circuns- tanciado dos trabalhos realizados ¢ relagio das res- ponsebilidades assumidas durante esse perfodo de tempo (anexo 11-1). 6—O requerimento solicitando a inscrigdo defini- tiva deverd ser acompanhado do relat6rio dos trabalhos realizados (anexo 11-1) no periodo decorrido desde a data do tiltimo relatério, apresentado nos termos do nimero anterior, até A data do requerimento. ARTIGO 10° (Comuniceso 20 requerente) 1—Dos despachos do directorgeral de Energia que recafrem sobre 08 requerimentos seré dado conhe- cimento, por escrito, a0 requerente. 2—Se 0 téenico ‘responsével for inscrito definiti- vamente, serthe-& enviado 0 cartio de técnico respon- sével referido no artigo 7° 3—Enquanto durar a inscrigfo proviséria, esta seré comprovada pela comunicago feita nos termos don? 1 deste artigo. ARTIGO 11 (Cadeatro) 1—Na Direcgdo-Geral de Energia haveré um ca- dastro, devidamente actualizado, com os elementos res- peitantes aos técnicos inscritos © a indicagdo dos diversos _nfveis de responsabilidade em cada um dos dominios considerados (projecto, execugéo, explo- ago). 2—Para os técnicos responséveis pela execugio de instalagdes eléctricas de tubos de descarga de tensio em vazio superior a 1kV © pela montagem de elevadores eléctricos a Direogdo-Geral de Energia organizaré. cadastros préprios, onde seréo anotados todos os elementos respeitantes aos técnicos inseritos. 3— Além da Direcgao-Geral de Energia, os distri- buidores pibticos de energia eléctrica ou cutras enti- dades encarregadas da fiscalizacéo de instalagbes eléo- tricas possuirdo um cadastro dos técnicos responséveis, incluindo os referidos nos n.* 5 e 6 do artigo 5°, ‘que exergam a actividade na érea da sua actuaglo. 1 SERIE—N. 89 — 18-4-1983 4— Para a onganizagdo dos cadastros referidos no némero anterior, 0 técnico responsével deve fornecer cs elementos necessdrios & sua organizego, nomeada- mente 0 nimero e data de inscrigfo na Direcgao- Geral de Energia, bem como os dominios ¢ niveis em que esté inscrito e os concelhos onde habitual- mente exerce a sua actividade, 5 —Os distribuidores piblicos de energia eléctrica © outras entidades encarregadas da fiscalizagéo de instalagies eléctricas comunicardo & Direcgfo-Geral de Energia as faltas cometidas pelos téenicos respon s6veis de que tenham conhecimento. CAPITULO IV Atribuigdes @ obrigacSes dos técnicos responséveis ARTIGO 12° (Atnbugbes gerets) 1—Dentro da esfera da sua competéncia, os téo- nicos responséveis pelo projecto, pela execucéo ou pela exploragiio de instalagdes eléctricas respondem por tudo o que se prenda com os aspectos técnicos € regulamentares. '2—Sem prejutzo dos aspectos técnicos e regula- ‘mentares referidos no ndmero anterior, sempre predo- minantes em qualquer tipo de instalagéo eléctrica, deverio os técnicos procurar a solugo mais econémica para as instalagdes. 3—Na sua qualidade de representantes dos pro- prietérios das instalagdes eléctricas por que sio res onséveis, devem os técnicos, a solicitagéo da fiscali- zagio do Governo ou dos distribuidores pitblicos de energia eléctrica, satisfazer todos os pedidos de escla- recimento, incluindo os referentes a eventuais alters ses ou correcgdes a0 project. SECGAO 1 Do projecto ARTIGO 13° (Obrigertes @ direitos do técnica) 1—0 ‘téchico responsivel obriga-se a elaborar 0 projecto de acordo com a legislacdo aplicével a cada tipo de instalaco © a completé-lo com as condigSes € especiais do caderno de encargos. 2— Durante s execusio, de inalago, 0 tenico responsével pelo projecto deveré prestar 20 respon shvel pela execugdo todos os esclarecimentos necessé- rios a sua correcta interpretacdo. Esta obrigac8o caduca 0 fim de 4 anos, contados da data da entrega do pprojecto completo ao proprietério, se outro praz0 nfo for fixado no contrato celebrado entre os interessados. 3—Findo 0 prazo indicado no ntimero anterior, qualquer esclarecimento ou trabalho complementar do projecto deverd ser confiado 20 autor, mediante contrato suplementar. No caso de este o n&o accitar ou de no ser possfvel obter a sua colaborago, poders ser encarregado outro técnico dessa tarefa 4—O ‘técnico responsével pelo projecto poderé, sempre que o entender, visitar a instalaglo eléctrica 1 SERIE — N° 89 — 18-4-1983 durante a sua execugio, devendo datar e rubricar @ respectiva ficha de execugGo (anexo 1-2), anotando qualquer observagio, se for caso disso. 5 — Sempre que the for solicitado pelo proprietério, © técnico responsivel pelo projecto apresentaré uma ‘stimativa do custo da instalagio eléctrica, bem como ‘95 pormenores técnicos necessérios & conveniente exe cugdo dos trabalhos. 6—A responsabilidade do técnico responséivel ter- mina com a aprovagdo do projecto ou 2 anos sua entrega ao proprietério da instalagéo eléctrica, caso © mesmo néo seja submetido a aprovacio. 7—Quaisquer alteragSes a0 projecto durante o pe riodo em que vigorar a responsebilidade do técnico deverdo ser feitas por ele ou ter o seu parecer favordvel, por escrito, SECCAO II Da execuséo ARTIGO 14, (Obrigagton © dlreitoe do téenico) 1—Durante @ execugdo da instalagdo eléctrica, 0 espectivo técnico responsivel deve acompanhar de perto o andamento dos trabalhos, por forma a ser assegurado 0 cumprimento das disposigies regula- mentares de seguranca em vigor ¢ das boas regras da técnica ¢ respeitado 0 projecto, quando exista, 2—De acordo com o disposto no n° 7 do artigo anterior, 0 téenico responsével pela execu no po- derd alterar 0 projecto sem 0 parecer favorével, por escrito, do seu autor. 3 —Durante a enecugdo da instalagao, o respectivo técnico_responsdvel deverd fazer, pelo menos, inspecgdes e medigdes seguintes: @) Verificagio do correcto estabelecimento dos eléctrodos de terra, incluindo as ligagdes aos circuitos de proteceao; b) Medigdo da resisténcia de contacto dos eléc- trodos de. terra; €) Verificagio da qualidade ¢ da cuidadosa exe- cugdo das ligagSes da aparelhagem; d) Verificago ensaio dos sistemas de protec- 80 de pessoas © das protecgies contra sobreintensidades © sobretensées, quando existam, 4—Tratando-se de instalagdes de utilizagio de energia eléctrica e de instalagées colectivas de edi- ficios e entradas, devers 0 técnico responsével efectuar as seguintes verificagses: 4) Tracado das colunas ¢ localizagio dos quadros: ¢ portinholas; 8) Entabelecimento des tubagene ou enterramento jos cabos; ©) Enfiamento dos condutores. 5 —Tratando-se de outras instalagbes, deverio efec- tuar-se as verificagdes adequadas as suas caracteristicas especificidade. 6— Concluida a execugio da instalacio, deveré o respectivo técnico responstvel proceder a uma inspeo- fo final, verificando se ela satisfaz a todas as pres 1325 crigdes de seguranca regulamentares regras de té- nica, fazendo as medigdes € ensaios necessitios & verificago daquelas condigdes, nomeadamente as pre~ vistas na regulamentagio de seguranga. Esta inspecyo deve, em regra, ser acompanhada pelo téenico respon- shvel pela exploragao, se 0 houver. 7—No local da obra, e durante a sua execusio, & obrigatéria a existéncia da ficha de execugao da instalago (anexo 11-2), onde serio snotadas todas as inspecgdes referidas nos némeros anteriores, bem como quaisquer outras que o téenico considere teis. 8—A ficha a que se refere o nimero anterior deveré acompanhar 0 pedido de vistoria da instalasto eléctrica 9—A responsabilidade do técnico pela execusio da_instalagio eléctrica duraré até & sua aprovacdo definitiva, ‘sem prejuizo das disposigées legais apli- cfveis, nomeadamente as do Cédigo Civil sobre em- preitadas e as do Cédigo Penal sobre acidentes por negligéncia, 10—No caso de haver um técnico encarregado da fiscalizagéo da instalagdo eléctrica por parte do proprietério, ele deverd ser, de preferéncia: 4) © téenico responsével pelo projecto, te te tratar de uma instalagSo nova; 1) © técnico responsével pela exploragdo, se se tratar da modificacio de uma instalagfo elécirica ja em exploracéo, SECCAO III Da exploragio ARTIGO 15+ Ainepecgdee de Instelagso eléctrica) 1—O téenico responsével pela exploragdo deveré inspeccionar a instalagdo eléctrica com a freque exigida pelas caracteristicas da exploragao, no minimo 2 vezes por ano, a fim de proceder as verificacées, fensaios e medigdes regulamentares. As 2 inspecgdet obrigat6ries devem ser feitas, uma durante os meses de Verdo € outra durante os meses de Inverno. 2—O méimero de inspecgées, para além das 2 anuais obrigatdrias a que se refere o nimero anterior, deve constar do contrato de prestagao de servigos (anexo tv) ter em conta a sua complexidade © perigosidade da sua exploracio. 3—Além das inspecgdes indicadas nos némeros anteriores, 0 técnico responsével deverd efectuar visitas técnicas @ solicitagdo justifiada da entidade explo- radora. ARTIGO 16+ (Inatalegtes lregulares) 1—Sempre que o técnico responsdvel pela explo- ragio detectar deficitncias anti-regulamentares, delas dard conhecimento, por escrito, & entidade exploradora da instalacéo, com vista & sua eliminacdo dentro de tum prazo compativel com a importincia ¢ natureza daquelas, que para 0 efeito fixaré. Quando as deft cigncias ‘colidam notoriamente com a seguranca de pessoas ¢ coisas, devem ser rapidamente climinadas, 1326 2 — Se, nos casos referidos na parte final do néimero anterior, findo © prazo fixado, a entidade exploradora tiver eliminado as. deficiéncias indicadas pelo técnico, deveré este dar conhecimento do facto & fiscalizagéo do Governo. ARTIGO 17° (Amplingses das Instalegéoe) ‘As ampliagdes da instalagdo eléctrica cerecem do parecer favordvel do técnico responsével pela explo- ago nos aspectos relacionados com as disposigdes regulamentares de seguranca e com as boas regras da técnica. ARTIGO 18° (Mapas estatisticos © outra documentapo) 1—Os mapas estatfsticos, a enviar anualmente & Direcgao-Geral de Energia no prazo legalmente esta- belecido, deveréo ser verificados ¢ devidamente assi- nados pelo técnico responsével para o fim designado. 2— Quaisquer documentos a incluir nos processos que digam respeito A responsebilidade do técnico devem ser por si visados ou assinados, nomeadamente ‘os requerimentos de licenga, de vistoria, de pedidos de prorrogagéo de prazo ¢ de anulagéo de cléusulas. ARTIGO 19° (Esclarecimentos a prestar pelo técnico) © técnico responsével pela exploracéo da instalacéo eléctrica deve esclarecer a entidade exploradora sobre © cumprimento das cléusulas impostas pela fiscalizagdo técnica do Governo, seus delegados mandatados ou distribuidor pablico de energia eléctrica, nos aspectos técnicos © de seguranga. ARTIGO 20/ (Acidente por acgBo da corrente eléctrica) 1 —Quando na instalago ocorrer algum acidente por accio da corrente eléctrica, o técnico responsével pela exploracio participaré o facto a fiscalizagio do Gover, através da competente participagéo de aci- dente (anexo 111~4) 2—A fim de minorar as consequéncias de acidentes por accio da corrente eléctrica, o técnico responsével deve providenciar para que existam, em local ade- quado, as instrug6es de primeiros socorros e 0 equipe- ‘mento’ indispensdvel & sua observancia, bem como prestar os esclarecimentos necessérios & sua utilizacdo. 3—O técnico responsavel deverd fazer formagao ‘em seguranga do pessoal afecto & execugio ¢ explora- do da instalagao eléctrica pelo menos de 2 em 2 anos. ARTIGO 21+ (Wiatorta da Inatalecto eléctrtca) 1—0 técnico responsive pela exploragéo devers acompanhar a fiscalizagdo do Governo, ou seus dele- ‘gados mandatados, na ‘vistoria & instalago eléctrica. 2—Em casos justificados, 0 técnico. responsével pela exploragdo poders fazer'se substituir na visto SERIE — Ne 89 — 18-4-1983 da instalagéo por um delegado devidamente qualifi- cado © credenciado para o efeito. 3 —O delegado referido no ntimero anterior deve em regra, estar inscrito ne Direcgao-Geral de Energia para o tipo de instalagio em causa. ARTIGO 22° (Projecto da instalecso) © técnico responsével pela exploracio deve provi- denciar para que no recinto servido pela instalagdo eléctrica exista sempre, devidamente actualizado, 0 respective projecto. CAPITULO V ‘Das relacdes entre a ontidade exploradora da instalagéo eléctrica e 0 técnico responsavel pela exploracéo. ARTIGO 23> (Privciploe gorats) 1—A entidade exploradora da instalaglo eléctrica © 0 téenico responsével estabelecerdo entre si um pro- grama das tarefas a desempenhar e 0 respectivo calendério e celebratio, obrigatoriamente, um contrato escrito de prestagio de servigos (anexo 1¥). 2—No caso de 0 técnico responsével pertencer a0 ‘quadro técnico da entidade exploradora das instala- ‘ges, © contrato de prestagio de servigos referido no ‘nGmero anterior poderé constituir um complemento do seu contrato normal de trabalho, sem prejuizo da sua autonomia, ARTIGO 24° (Obigacées da entidade exploradora} 1—A entidade explotadora da instalagdo eléctrica deve cumprir todes as indicagées dadas pelo técnico responsével no que respeita aos aspectos relacionados ‘com as disposigdes regulamentares de seguranca e com as boss regras da técnica, especialmente quando se trate de eliminar quaisquer deficiéncias que atentem ‘ou possam vir @ atentar contra e seguranga de pes- soas Ou coisa 2—A entidade exploradora da instalagio eléctrice ‘do deverd efectuar quaisquer modificagSes, mesmo nio estruturais, sem prévio conhecimento © acordo do téenico responsdvel pela explorago no que res peita aos aspectos regulamentares de seguranga e boas regras da técnica A entidade exploradora da instalagdo eléctrica ermitir que a mesma sej da, inspeccio- nada e ensaiada pelo técnico responsivel sempre que este 0 considere necessério a0 scu regular e normal funcionamento, para o que poré & sua disposigio os elementos e meios indispensaveis ao bom desempenho das suas fungdes. 4—A entidade exploradora da instalagio eléctri deverd participar ao técnico responsivel todos os aci- dentes que, por acedo da corrente eléctrica, ali oor tam, sem prejuizo das participacdes obrigat6rias refe- ridas no artigo 146° do Decreto-Lei n.° 45 335, de 19 de Novembro de 1960. 1 SERIE —N/ 89— 18-4-1983 1327 CAPITULO VI ARTIGO 23, (Relatério anual) Relagées entre o técnico responsével @ a Direccdo-Geral de Energia © relatsrio a que se refere 0 artigo 26." serd en ARTIGO 25, (Obrigatoriedade de inserleo) Para 0 exercicio da sua actividade, 0 técnico res ponsivel deverd estar inscrito na DirecgaoGeral de Energia, nas condigdes estabelecidas no capitulo 11 do presente Estatuto. ARTIGO 26 (Relatério anual) 1—0 ‘téenico responsivel pela exploragio da ins talagao eléctrica devers enviar anualmente 2 fiscal zagao do Governo, excepto no caso referido no ar {igo 29.", um relatério (anexo 111-3) mencionando os resultados das medidas € ensaios efectusdos e infor mando sobre 0 estado geral das instalagdes e sobre as recomendagdes que formulou tendentes elimina sg20 das deficigncias que eventualmente existam. 2—0 relat6rio a que se refere 0 nimero anterior deverd iguelmente ser apresentado quando 0. téenico assuma_a_iesponsabilidade pela exploragao de uma instalagdo elécirica e quando 0 contrato de prestegao de servigos cesse antes do praz0 estabelecido. 3—0 prazo de 1 ano referido no n.° 1 € contado 4 partir da data em que o técnico responsével assuma as suas Fungdes. ARTIGO 27 (Molagées de responsabitdades) 1—0 técnico responsivel pela exploragao de ins talagies eléctricas deverd enviar & Direcgao-Geral de Energia, até ao dia 31 de Janeiro de cada ano, uma relagao das instalagdes de que foi responsavel no ano anterior, elaborada nos moldes do anexo 111-5. 2— Aos técnicos responsiveis pelo projecto ou pela execugdo de instalagdes eléctricas poderé ser exigido pela Direegao-Geral de Energia 0 envio da relagio dos trabalhos executados durante © ano em modela semelhante ap do anexo 111-5, com as convenientes adaptagdes. CAPITULO VII Relagdes entre os técnicos responsfvels pela exploracao de instalacdes eléctricas de servico particular e 0 distribuidor péblico de energia eléctrica. ARTIGO 28 (Atteragées das instalagdes) Sempre que qualquer altera¢do de instalagdes elée- tricas interfira ou possa vir a interferir com a rede de distribuicao, designadamente aumentos de poténcia ¢ montagem de centrais eléctricas, compete a0 técnica responsavel pela exploracdo, como representante da entidade exploradora e com 0 seu acordo, dar conhe- cimento prévio a0 respective distribuidor. viedo ao distribuidor pablico de energia eléctrica sem: pre que a fiscalizagao da respectiva instalagao seja da competéncia deste CAPITULO VIII Sangées dist ARTIGO 30 (Sangdes aplicéveis) 1—0s técnicos responsdveis por instalagdes elée: tricas estdo sujeitos as seguintes sangdes disciplinares, em fungao da gravidade das faltas cometidas: 4) Adverténcia por escrito; 4) Multa de 1000$ a 50008; ©) Multa de 5000$ a 20000$, em caso de rein: cidéncia; 4d) Suspensio ‘do exercicio da actividade até 1 ©) Suspensio do exercicio da actividade por pe- riodo superior a 1 ano, até ao méximo de 5 anos. 2—A pena de suspensio do exercicio da actividade pode ter lugar no caso de a frequéncia de infraccocs inculcar negligéncia habitual no cumprimento das obri ages como técnico responsivel ou em casos consi derados graves, nomeadamente quando da infracgio resultem consequéncias que afectem ou ponham em risco a seguranga de pessoas ou coisas. 3—Consoante a gravidade da infracso, a pena de suspenso do exercicio da actividade poderd ser limi teda & instalagdo onde tenha sido cometida a infrac- a0 ou determinar a impossibilidade da actividade de {Genico responsdvel em um ou mais dominios de res- ponsabilidade ARTIGO 31 (Comissses dteciplineres) 1 — As comissdes disciplinares, a nfvel regional, cons- titufdas por 2 representantes do respectivo serviga re- gional da Direccdo-Geral de Energia, 1 representante de cada grupo ou classe profissional (engenheiros elec- trotéenicos, engenheiros técnicos da especialidade de lectrotecnia e electricistas), 1 representante dos ins- taladores, 1 representante dos distribuidores pablicos de energia eléctrica e 1 representante do Ministerio do Trabalho, licenciado em Direito, nomeados pelo director do servigo regional da Direc¢ao-Geral de Energia, nos termos do artigo 34.*, apreciario e in formardo as acusagdes de infracgdes cometidas pelos téenicos responsdveis &s prescrigdes do presente Esta- tuto que thes sejam submetidas pelos servigos regio nais da Direcgdo-Geral de Energia ¢ proporio as san- ses a aplicar 2—As comissGes referidas no ntimero anterior te- rao éreas de actuacéo coincidentes com as reas de iurisdigo dos servigos regionals da Dirccydo-Geral de Energia 1328 3 — As comissies a que se refere on.” 1 reunirdo sempre que necessério, mas as suas deliberagdes 36 sero vélidas desde que estejam presentes um mfnimo de 5 elementos, 3 dos quais seréo obrigatoriamente 1 dos representantes do servigo regional da Direcgio- ‘Geral de Energia, o representante do Ministério. do ‘Trabalho © 0 representante do grupo ou classe pro- fissional do téenico arguido. ARTIGO 32° (Competénoia para a aplicacto de sen;bes) 1—Para a aplicagio das penas previstas no ar- tigo 30° € competente o director do servigo regional da Direcgo-Geral de Energia da érea onde tida a infraceio, mediante processo disciplinar, com audiglo obrigatéria do arguido, em termos de the ser proporcionada a sua defesa, 2—As sangSes previstas nas alineas d) € e) do rn 1 do artigo 30.° s6 podem ser aplicadas apés a ‘audigfo da comissio disciplinar, 3—Da splicegao das sangGes referidas no néimero anterior cabe recurso para o director-geral de Energia. CAPITULO IX Disposicdes gerais e transitérias ARTIGO 33: (Passage do cartio sos téenicos J6 Insceitos) 1—0s técnicos responséveis inscritos na Direcgao- Geral de Energia & data de entrada em vigor deste Estatuto deverdo requerer a passagem do cartéo a que se refere a alinea d) do n2 1 do artigo 7.° (anexo 11-4). © cartéo deverd ser devidamente preenchido ¢ acom- panhado de um selo fiscal de 5008. 2.— Aos engenheiros electrotécnicos e aos engenhei- ros técnicos da especialidade de electrotecnia inscritoe antes de 1 de Junho de 1976 serthee-é atribuldo 0 nivel 1 em todos os dominios ¢ aos restantes técnicos © nivel 11. 3— Aos técnicos responséveis inscritos entre a data dicada no naimero anterior ¢ a data da entrada em vigor do presente Estatuto serthes-8o atribuidos os seguintes niveis: 4) Projecto: Nivel 11. — Aos engenheiros electrotécni- ‘cos e engenheiros técnicos da especia- lidade de electrotecnia; 6) Execugio: Nivel I. — Aos engenheiros electrotéeni- cos ¢ engenheiros técnicos da especia- dade de electrotecni Nivel 11. — Aos electricistas referidos nas alineas ©), d) © e) do ne 1 do artigo 5°; ©) Explorasao: Nivel I. —Aos engenheiros electrotéeni cos ¢ engenheiros técnicos da especi lidade de electrotecnia; 1 SERIE —N." 89 — 18-4-1983 Nivel 11. — Aos electrivistas referidos no ne 2 do artigo 6: mantida a faculdade de assinar termos de res- ponsabilidade aos individuos que, 3 data da publicagao do presente Estatuto, eram considerados.habilitados para o fazer e se encontrem inscritos na Direcgao- Geral de Energi ARTIGO 34° (Regulemento des comissies) © funcionamento das comissdes refetidas nos art gos 8° ¢ 31° ¢ a forma de designagio dos elementos que as constituem serdo objecto de regulamento a aprovar pelo director-geral de Energia, depois de ou- vidas as entidades nelas representadas. ARTIGO 35+ (Prova de conhecimentos) 1 — 0s téenicos que néo possuam 0s requisitos fixa- dos nos artigos 5° ¢ 6:° poderdo ser inscritos como responsaveis pela execugéo ou exploragio de instala- ‘ges eléctricas desde que demonstrem, em proves peciais de avaliagio, possuir os conhecimentos ade- quados, 2—A forma como é feita a prova dos. conheci mentos referidos no nimero anterior seré object de portaria do Ministro da Indéstria, Energia ¢ Expor- tego, depois de ouvida @ Direcgio-Geral do Ensino Secundario. ARTIGO 36° (Habilitagées apropriades) 1 — Para os efeitos previstos no n.° 3 do artigo 4, ta alinea c) do n* 1 do artigo 5. ¢ no ne 2 do artigo 6°, consideramse, desde jé, como habilitagdes ‘apropriadas os cursos constantes do anexo 2—Por despacho do Ministro da Indistria, Ener- gia e Exportacio, depois de ouvida a Direcgio-Geral do Ensino Secundério, poderio ser consideradas apro- priadas outras habilitagdes. ARTIGO 37° (Engenheiros técnicos elec'romectinicos) Para efeitos da aplicagdo do presente Estatuto, con- sidera-se equivalente 2 especialidade de electroiecni © curso de electrotecnia e méquinas a que corresponde @ designacéo profissional de engenheiro técnico elec: tromecanico. ARTIGO 38° (Desacordo entre a entidade ‘© 0 técnica responesvel) Na eventualidade de desacordo entre a entidade ex- ploradora da instalagdo eléctrica € 0 técnico respon- sfvel, nomeadamente nos casos referidos non 7 do artigo 13.2, no n2 2 do artigo 14°, no artigo 172, nos n* 1 © 2 do artigo 24° © no artigo 28°, deverd ser ouvida a fiscalizagao do Governo. TNPHENSA”NACIONALGASA Da MOEA

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