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ANova Eletrénica completa ENGENHARIA: hae 4 e Peidcwaee FILTROS MECANICOS | RADIOASTRONOMIA O APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR | PRESCALER PARA SEU | FREQUENCIMETRO DIGITAL SEGAO PYIPX: O PROBLEMA DAS ONDAS ESTACIONARIAS. UMA ANTENA DIRECIONAL DE 5 ELEMENTOS PABA 144 MHz. TRANSMISSOR DI PARA O PRINCIPL || NOVOS CONTADORES AMPLIAVEIS DE DOIS DIGITOS O RAIO LASER, UMA FORMA DIFERENTE DE LUZ O NOVO INTERCOMUNICADOR: GRANDE ALCANCE E SIMPLICIDADE Construa sua prépria caixa acistica, 4 iiaead is clluones epost BA “NOVIR™cmpresa lider na fabricacio de alto-falantes especiais de alta fidelidade, Ihe oferece GRATIS, 4 valiosos projetos de caixas actisticas, dnscnplnage Sasuaren Leas weal ate proprios sistemas de alto-falantes, encontrados nas melhores casas do ramo. Instale o melhor som / / em alta fidelidade no seu carro. 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Malagoii Joao Batista Ribeiro F* oto Antofio Ramos CORRESPONDENTE EM NEW YORK Guido Fergroni COMPOSICAO JG. Propaganda IMPRESSAO ‘Abril S.A, Cultural e Industrial DISTRIBUIGAO AbrilS.A. Cultural ¢ Industrial NOVA ELETRONICA ¢ uma pu- blicagao de propriedade de EDITELE — Editora Técnica Eletronica Lida Redagzo, Administracao e Publici dade: R. Aurora, 171 — 2.° andar — 6.5 —Salas2e3. - TODA CORRESPONDENCIA DEVE SER EXCLUSIVAMEN- TE ENDEREGADA A NOVA ELETRONICA — Cx. POSTAL 30.141 — 01000 — 8. Paulo — SP. REGISTRO n° 9949-77 P153 SUMARIO KITS 634/2 Intercomunicador 64210 Prescaler para trequench 648/16 Novos contadores amplian ‘Se¢do do principiante 654/22 Transmissor de FM, em kit €58/26 Medidor audivel de luz 660/28 Energia solar: utilidade e aproveitame 666/34 Lacor, a nova luz 672/40 N&o esté nos livros! 673/41 Radioastronomia, essa misteriosa — 1.* part 677/45. Novidades industriais 680/48 Noticiario 682/50. Equivaléncia entre integrados — conclusso 686/54 Como tornar CMOS mais compativel com TTL @87/55. Captador magnético para o novo tacémetro digital Audio 689/57 Principio basico dos joce-discos. 698/86 Decibéis simplificados. ‘Seco PY / PX 7oaI72. Frequéncias dos canais da faixa do cidadao 705173 Antena direcional de 5 elementos para 144 MHz 7179 Resolvendo o problema das ondas estacionarias 715/83. A ionosferae areflexao das ondas de radio Engenharia. 719/87. Filtros mecanicos. 725193 Extraindo um maior desempenho dos integrados LS! — conclusao, ‘Suplemento BYTE 736/104 Bits por segundo e Baud. 738/106 Curso de linguagens — 3.*licao Cursos 741/109 Curso de semicondutores — 2*IIca0 347/115 Curso de tecnicas digitals — 6.* liga, Todos os direitos reservados; textos ¢ ilustragdee decta publicagio, assim como traduc ‘sob pena des sangdes estabelecidas om lei. Os artigos publicados 6A0 de in- {aire responsobilidade de seus autores. E vedado 0 emprego dos circuitos om cerater industrial ou comercial, salvo com expressa aulorizagao escrita dos E- dilores; apenas @ permitida a realize¢ao para aplicacso dilentetistica ou dida tica, Nao assumimios nenhuma tesponsabilidade pelo usc de circuitos descr: tos e se os mesmos iazem parte de patentes. Em virtude de variagées de qua- lidade e condigdes dos componentes, os Edilores nao se responsebilizam pe: Jo no funcionamento ou desempenho deficiente dos dispositives montados pelos leitores. Nao se obriga a Revista, nem seus Editores. a nenhum tipo de Bssistencia tecnica nem comercial; 0s protolipas so minuclosamente prova- ‘dos em laboratorio proprio antes de suas publicacbes. NUMEROS ATRASA- DOS: prego da ultima adicao 4 venda, por intermédio de seu jomnaletro, no Dis tribuidor ABRIL de sua cidade. A Editele vende numeros atrasados mediante © screscimo de 50% do valor da ultima ecieao pasta em circulagao. 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Mas, esse sistema nos per- mite transmitir a voz num Gnico sentido; portant, para poder- mos ter uma conversa pelo inter- ‘comunicador (ou seja, voz nos dois sentidos), poderiamos utili- Zar um segundo conjunto, tor- mado também por um microfo- ne, um amplificador e um alto-fa- lante. Para suprir a necessidade de comunicacao entre setores ou salas de uma mesma empresa ou entre ambientes de uma residéncia, néo existe nada melhor que um intercomunicador. Este novo modelo que estamos langando, em kit, possibilita uma otima amplificagao de voz, devido 4 presenga do amplificador operacional: tem uma aparéncia sobria, adaptando-se a qualquer ambiente; permite conexdes Jongas e apresenta um custo Inferior, em relacéo aos intercomunicadores comerciais. ae “MESTRA—_Wasformedor FIGURA 1 Fundamento de um sistema Intorcomunioader. ampliticador emplificador microfene “REMOTO “REMOTO" ESCUTA Esquema bisico de um falantes ora sarvem como microtone: - a Ne jereomunioadar através do trancformador, 08 alto- FALA ra como alto-falantes mesmo. NOVA ELETRONICA 635 CABO DE GONEXAO ohms| ESTACAO. + “MESTRA™ 16 4 ir ch 12}-4470pF s2 Are 8 ohms FIGURA 3 Circuito completo do intercomunicador Mas, por outro lado, & possi vel também usar um s6 amplif eador, ligado 2 uma chave, que nos possibilite comutar os mi- crofones e os alto-falantes, para falar ou escutar. Simplificando ainda mais o sistema, podemos fazer com que 0 alto-falante trabalhe tam- bem como microfone; desse modo, ficamos com um amplifi- cador'e dois alto-talantes, ape- nas, formando o conjunto do in- tercomunicador. Entretanto, ao utilizarmos um alto-falante co- mo microtone, a saida que ele nos fornece, ou seja, o sinal elé- trico, é de nivel muito baixo; as: sim, preciso conectar um pe- queno transtormador elevador de tensao, entre o alto-falante que esta atuando como microfo- ne eo amplificador. Pode-se ver ‘© esquema basico dé um inter- comunicador desse tipo na figura 2. © nosso intercomunicador O intercomunicador do kit 0. pera com dois postos ou esta goes, isto 6, possibilita a comu- nicacao entre dois locais sepa: rados. Isto quer dizer que 0 sis- tema é formado por duas caixas, interligadas por um cabo, uma delas (chamada «mestran) con- tendo 0 cirouito do amplificador, oalto-falante, a chave de comu- tagao, 0 controle de volume, acoplado ao interruptor liga/des- tiga, ¢ as pilhas; a outra caixa, & qual demos o nome desremoto», € composta apenas de um alto: falante e da chave de comutagao. O controle de volume permi: te ajustar o intercomunicador a0 nivel de voz de cada um e a dis- tancia que se fala do apareiho. 0 interruptor ligaidestiga foi inclui- do para economizar pilhas, en- quanto o sistema nao estiver sendo utilizado. As chaves de comutacao permitem chamar, falar e escutar, quando necessa- rio. © nosso conjunto, alem de permitir a comunicagao, possui também um sinal audivel de cha- mada, para que o operador de uma estagao faga saber ao da outra que pretende iniciar uma conversa. Esse sinal funciona somente enquanto 0 conjunto esta desligado (pois, quando o intercomunicador esta ligado, basta falar no alto-falante, para que a outra pessoa sejaavisada}, Assim, estando o intercomuni- cador desligado, basta pressio- nar a chave de comutagao, em ‘qualquer das duas estacées, p2- ra que um tom continuo de cha- mada seja ouvido em ambas as estacées. Vejamos agora como proce- der para entabular uma conversa pelo intercomunicador: Com o sistema ligado © ope- rando pela estagao «remoton, 636 NOVAELETRONICA FIGURA4 Placas do Intercomunicador, vistas pelo lado dos componentes 30etB MONY ETELBOMICY r s2 B EMOTO co | no é preciso tocar em nada; é sO falar. © operador da estagao «mestrax, ouvindo @ chamada, pressiona sua chave, responde, libera a chave e escuta 0 que o outro tem a dizer. E assim por diante. © nosso intercomunicador funciona em perfeitas condigées com os 30 m de cabo de cone- x20, fornecido juntamente com okit. ontudo, se uma distancia maior for necessaria, o cabo po- de ser estendido até 80 m, se ‘© mesmo for substituide por ou- tro, de bitolan.° 18 AWG. Analisemos agora 0 circuito do intercomunicador: Q circuito completo aparece na figura 3; como se vé, o ampli- ficador de audio é um circuito In- tegrado e nos fornece uma po- téncia de saida de YW, se ali- mentado com 6 V. A entrada do amplificador & © pin 7 € a saida, 0 pino 12. 0 ganho do conjunto é ajustado pelo resistor R2; 0 capacitor C4 serve para evitar oscilagées de alta freqléncia; os capacitores C2 e C5 impedem a passagem de corrente continua ¢ C3 é um capacitor de desacoplamento; 0 resistor R3 simplesmente polari zaoamplificador. © sinal de entrada desse cir- cuito passa primeiramente pelo transformador T1, para depois atingir 0 potenciometro P1, que controla 0 volume de saida. De P1, 0 sinal é enviado ao amplifi- cador, que eleva seu nivel, antes de remeté-lo ao alto-falante. A chave St é a responsével pela comutacao de AF1, ora co- mo alto-falante, ora como micro- fone. Na posicao indicada na gure 3 (que é a posiao de repou- so da chave), St faz com que AF1 seja utilizado como alto-fa- lante; na outra posigao (chave pressionada), $1 faz AF1 se comportar como um microfone; siga 0 circuito © comprove voc mesmo, 0 alto-falante AF2, da estagdo «remoto», tambem’ se- gue as ordens da chave St; as- sim, quando AF1 atua como al- to-falante, AF2 faz as vezes de microfone e, quando, por outro lado, AF1 opera como microfo- ne, AF2 6 um alto-falante, Resta-nos ver, agora, como funciona o sistema de chamada. © interruptor $3, como vimos, ‘esta acoplado ao potencidmetro P1; estando 0 intercomunicador desligado, o interruptor S3 esta- ra aberto, impedindo a circula- ‘a0 de corrente da bateria para o amplificador. ‘Se agoraa chave (S2) da esta @40 «remotor for pressionada, 0 capacitor C6, que impedia a pas- sagem de corrente continua, fi ca Curto-circuitado e a rede de alimentagdo fecha-se através de: terminal (—) da bateria, transformador T1, ramo S1-a da chave $1, «ack» J1, cabo de co- nexdo, «jack» J2, cabo de cone- xdo, «jack» J1, amplificador. Nessas condigdes, origina-se uma malha de realimentacao, de saida do amplificador & sua en: trada, através do terra e do trans: formador 11, produzindo uma oscilacao que se transforma no sinal de chamada, quando chega ao alto-falante. corre coisa semelhante, a0 pressionarmos a chave falales: cuta da estacao «mestrav: 0 cil cuito de realimentagdo @ forma do pelo terminal (—) da baterla, pelo transformador 11, pelo ra mo $1-b da chave S1, pelo alto- FIGURA 5 Identiticaco dos pinos de Cit ot NOVA ELETRONICA 637 falante AF‘ e terra, gerando o si- nal de chamada. Por outro lado, quando o in- terruptor $3 esta fechado, a ali mentacéo se completa direta- mente por ele mesmo, e ndo ha possibilidade de realimentagao. Montagem do intercomunicador ‘A montagem desse aparelho @ bastante simples. Foi planeja- da de tal modo, que todos os componentes, a nao ser os alto- falantes as pilhas, sao monta- dos sobre as duas placas de cir- cuito impresso que formam o conjunto. Assim, mesmo as cha- ves de comutagéo ¢ o interrup- tor liga/desliga, Juntamente com © controle de volume, sao mon- tados sobre as placas, simplifi- cando bastante a montagem. Observe, na figura 4, as duas placas de circuito impresso do intercomunicador, vistas pelo la- do dos componentes. Voce pode se quiar por esses dois de- senhos, para saber a localizagao exata de cada componente nas placas, ou entao, ¢ 86 seguir as proprias placas do kit, que ia vém com 0 perfil dos componen- tes impresso sobre a face néo cobreada. Essas duas placas s4o mon. tadas em duas caixes pratica- mente iguais; a Gnica diferenca entre elas consiste num rasgo na parte superior da caixa da es- tagao «mestras, feito para parmi tira passagem do «knob» do controle de volume. Como as duas placas t8m exatamente 0 mesmo tamanho, deduz-se que a montagem no interior das c: xas ¢ efetuada da mesma man ra, em ambas. Antes de iniciar a montagem, verifique se voce dispée do ne- cessério para efetué-la: um ferro de solda de 30 W, no maximo, ‘com a ponteira limpa ¢ estanhe- da; um alicate de corte; um alica- te de bico e palhinha de ago ou \ixa bem fina. A palhinha de aco ou lixa servira para tirar a even- tual camada de 6xido dos term: nais dos componentes, que iria prejudicar a soldagem dos mes- mos} 0 alicate de bico permite uma’ dobragem mais perfeita dos terminais dos componen- tes; e 0 alicate de corte se pres- ta.a eliminar 0 excesso dos ter- minais, depois de soldados. FIGURA7 Conexées da placa emestray com os componentes extemnos Comece coma placa da esta- Gao «mestra» (n.° 30444): Solde, erg primeiro lugar, os resistores PW, R2 © R3. Em se- guida, solde o «jump» J e de- Rois, a chave S1 (as chaves S1@ $2 so iguais). Com cuidado, agora, pois es- ta 6 uma fase delicada da monta- gem; apanhe 0 integrado Cli e instale-o em seu lugar na piaca, observando a posigdo correta do mesmo, através da figura 5. A se- guir, solde-o placa, com uma certa cautela, pois ele é sensivel 20 calor. Chegou a vez do transforma: dor 71; observe que, em uma de suas bordas, existe um ponto colorido, que serve como indica. 80 da posigao correta de mon- tagem desse componente. 0 transformador deve ser soldado & placa na posi¢ao indicada na figura 4, de modo que o ponto colorido fique préximo do «knob» do potenciémetro P1. Pode soldar agora os capaci. tores C3 e C4, em qualquer posi: 40, j& que nao tém polaridade. E logo apés, solde os capacito- tes C1, C2 @ C3, que sao eletroli- ticos € portanto, devem ter sua polaridade respeitada. Faga co- Incidir a indicagao « +», impres- sa no corpo do capacitor, com a mesma indicagao, impressa na placa. Completando a montagem desta placa, falta o potenciéme- tro Pi. Para fixé-lo na placa 6 preciso, primeiramente, retirar 0 «knob» do mesmo, que é 0 disco maior, preso 60 corpo do poten- ciémetro por um pequeno para- fuso. Feito isso, € 36 inserir 0 potenciémetro pelo lado cobre: do da placa, ate que seus termi- nais encostem nos filetes apropriados @, ent&o, soldé-los, conforme se vé na figura 6. De- pois, basta paratusar novamente ‘0. aknob» ao potenciémetro. Terminadas essas operacoes com a placa «mestrar, confira a posigéo dos componentes e as soldagens e deixe-a um pouco de lado; vamos passar, aprovei- 638 NOVA ELETRONICA tando 0 wembalo», 2 montagem da placa «remoto» (n.° 3044B), que é bem mais facil e pode ser terminada em pougps minutos. Nessa segunda placa, solde primeiramente © capacitor C6, Tespeitando sua polaridade, de cord com 0 que j& foi dito so bre os eletroliticos. Em seguida, fixe e solde a chave S2, a exem- plo do que foi feito com a chave S1,na placa «mestra». ‘A montagem dos componen- tes sobre a placa esta completa- da; é preciso, neste ponto, co- nectar as duas placas aos com- ponentes externos, ou seja, os alto-falantes, 08 «Jacks» de co- nex4o e o porta-pilhas. Na figura 7, temos 0 diagra- ma de conexoes da placa «mes- tran (n° 044A). Solde os termi nais do alto-falante aos pontos Be E da placa, com fios de 10 cm de comprimento, aproxima- damente; ligue, também com fios de 10 cm, 0 «jack» a placa (terra do «jack» com 0 ponto Ae ‘0 outro terminal, ao ponto F da placa). Solde, por fim, o porta: has a placa, sendo o fio verme- Iho (+) no ponto Ce 0 fio preto (—)no ponto D da placa Na figura 8, esta represente- do o diagrama de conexoes da placa «remoto» (n.° 30448); ligue © terminal terra do «jack» a0 al- to-falante; solde 0 outro terminal do wjack» ao ponto J da placa «remoto»; solde entéo o outro terminal do alto-falante ao ponto K da placa. E completamos, as- sim, a montagem relativa as pla cas. Vamos esquecer um pouco as placas e passemos a nos pre- ‘ocupar com as caixas onde elas irdo ser instaladas. Pegue qual- quer das duas caixas na mao 6 observe-a bem; veja que ela & formada por duas partes: a caixa propriamente dita e uma tampa. Essa tampa 6, na realidade, a ba: se da caixa, onde devem ser colocados os quatro pés de bor- racha; aproveite a ocasiao e faga isso: ponha os pes de borracha nas bases das caixas. Observe agora o interior da calxa e veja que ambas possuem dois espagadores metalicos, em um dos lados, apropriados para a fixagdo das placas, por meio do parafusos auto-atarraxantes Veja ainda que as duas caixas estado providas de quatro lingue- tas, previstas para a fixagdo do alto-falante. E, ainda mais, verifi- que que a caixa da estacdo umestra» (aquela que possui 0 rasgo para oxknob» do potencié- metro, ao lado do furo de pas- sagem da chave de comutacao) tem, no lado oposto ao dos es- pagadores, duas grandes lingue: tas, feltas para servirem de su- porte do porte-pilhas; na base desta caixa ha uma outra lingue- ta, que serve 20 mesmo proposi- to (para uma melhor orientacao sobre esses detalhes, consulte a figura 9). Tendo tomado uma maior in: timidade com as caixas, pode- mos agora juntalas com suas respectivas placas. Para a calxa «remota»: fixe 0 alto-falante, co: locando-c no lugar e dobrando para baixo as quatro linguetas; fixe a placa, a seguir, nos espacadores, por meio de para- fusos (veja que a chave coincida com 0 furo feito para ola); final- mente, fixe 0 «jack» em seu orifi- cio apropriado. de mais nada, um avis prescindivel revestir completa: mente, com fita isolante, as tres linguetas suportes do porta-pi- thas (sendo duas na caixa e uma na base), para que elas nao cur- to-circuitem as pilhas € provo- quem sua descarga total. Quan- to a instalagdo do alto-falante ¢ da placa, proceda exatamente como foi descrito para a caixa sremoto». ApOs ter revestido as linguetas com fita isolante, en- caixe porte-pilhas, ja com as pilhas no lugar. Na figura 10, for- necemos uma viséo das duas caixas, lado a lado, para que vo- _Lavetss_ 90 A NATIONAL TEM PARTE NO DESEN- VOLNIMENTO DESTE PLA- NETA NATIONAL SEMICONDUCTOR cé possa conf: montagem. esta fase da Antes de completar a monta- gem, fechando as caixas, & pre- ciso providenciar 0 cabo de co- Nexo, que ¢ composto por um condutor duplo @ dois «plugs». Solde as duas extremidades do Gabo aos «plugs», conforme a fi- gurait Encaixe entao os «plugs» do cabo nos wjacksn das caixas e fa- ga um teste com seu intercomu- RELAGAO DE COMPONENTES. Rt, R2— 100 ohms — uw R3— 68 ohms — 4W P1 — Potenciémetro miniatura 10 kohms, c/ chave e «knob» C1,C2—10pF/16V C3 — 0,22 uF C4 — 470 pF C5, C8 — 100pF/16V Cli — TBA B20 T1 — transformador 8 ohms / 10 kohms. AF1, AF2 — alto-falantes 8 ohms $1, S2 — chaves inversoras bi- polares, c/ «knob» -e— FIGURA 11 Detathe de soldagom do cabo 20s «plugs» nicador, para certificarse de que tudo esta em ordem. Esse teste consiste em falar pelas duas estacées, de acordo com as instrugdes dadas no inicio do artigo. Teste também o sinal de chamada, com o apareino desi gado. Estando tudo em perfeita or- dem, feche as caixas, parafusan- do as bases. O intercomunica- dor esté pronto para economizar seu folego e seus passos. J1,J2 — sacks» 2 «plugs» Placas Nova Eletronica n.° 3044A/ 3044.8 2 caixas «mestra» { «remoto» 1 porta-pilhas e 4 pilhas peque- nas, de 1,5V 1mde fion.* 24 AWG 18 m de fio n.° 24 AWG, duplo 4 mde solda trinécleo 8 pes de borracha 8 parafusos auto-alarraxantesde 3x5mm 4 parafusos auto-atarraxantesde 22x8mm. ‘av 8ng Faria Lima Baa-50-S/507 Fone.210 6393 ~ 210 2066 ‘Sto Paulo SP inital ak i Tu oa ENC aR CnC Cc oc ne oUt re eu ee ue PO ate et renee eS Sc aU a pene Sn ue ute CaS ea ue Cen ae Oui Cu eeu Toe do ano da revista Nova Eletronica, renovando assim o seu interesse por tudo 0 que se re CCE Dern ORe ee cae au up Oe ORCS u iets Pee ees ees Antes de nos aprofundarmos no esiudo do nosso Prescaler, vamos dar uma répida olhada nas caracteristicas da légica ECL. A logica ECL (Emitter Cou- pled Logic — Légica de Acopia- Mento pelo Emissor) apareceu PRESCALER para satisfazer as necessidades de maior velocidade de comuta- go em circuitos digitais. O uso da logica ECL em computado- res, ja é mais antigo, mas recen- temente vem se estendendo a outras areas da eletronica, como instrumentagdo, comunicagdes, periféricos, etc. Sua principal caracteristicaé a rapidez do tempo de subida, ¢ © baixo atraso de propagacdo, que permitem aos dispositivos A maioria dos freqiiencimetros digitais comuns, é feita para medir freqiiéncias até o limite de 30 a 60 MHz. No entanto, eventualmente talvez precisemos medir uma freqiiéncia que exceda esses valores. Como nem iodos podem dispor de freqtiencimetros ou oscilosc6pios que possibilitem uma leitura direta em valores elevados, a NOVA ELETRONICA apresenta uma sugestao para ajuda-lo a resolver este problema. E o PRESCALER, que estamos lancando em «KIT», jé aprovado em nosso laboratorio, que evitaré que vocé recorra a meios mais complexos ou dispendiosos, apenas estendendo a escala de seu préprio freqiiencimetro. O PRESCALER aproveita-se das vantagens da légica ECL, de alta velocidade de comutacao e constitui-se basicamente de um contador, que divide a freqiiéncia do sinal por 10, E totalmente compativel com o freqiiencimetro laneado anteriormente pela NOVA ELETRONICA nas revistas 4, 5 e 6, podendo também ser usado com outros freqtiencimetros digitais. 642 NOVA ELETRONICA 0 FIGURA 1 de légica ECL operar em fre- qdéncias muito mais elevadas que os construidos com légica TTLouTTL Schottky Outras caracteristicas sao: baixa impedéncia de saida, gran- de capacidade de corrento, alta rejeigao de modo comum e in- sensibilidade as variagoes da tensao de alimentagao e da tem- peratura. ‘A maior limitago da veloci- dade nas outras «familias» logi- cas @ devido a saturagao. Ela parte fundamentaimente de um amplificador diferencial, confor- me mostra figure 1. Como estamos trabalhando com circuitos digitais, temos dois niveis de tensao possiveis st 1 na sada. Suponhamos que Q4 esteja no corte, ent8o Ig vai cir cular por Qo. A tensao de saida Vp ser dada Bee Veo—le.R2. $2 0 valor de Rp for aproprlada- mente calculad6, o transistor Q ndo vai chegar a saturagao. Se agora Q2 esta cortado, Ig circula através de Q4 e com ova: lor apropriado de Ry, este tam- bém nao atinge a saturagao. Eli- minamos assim um dos problo- mas que dificultam o tempo de comutagao de outras familias 10- gicas, pois os transistores nun- a ficam saturados, visto que a corrente maxima que circula por oles é dada pela fonte de corren- te lg. A figura 2 ilustra-nos, mos- trando 0 ponto de trabalno dos transistores. So yoce deseja maiores in- formagées sobre a logica ECL e Prescaler, podera obté-las con- sultando Seu exemplar da revis- ta NOVA ELETRONICA nuimero 2, nas paginas 129 a 134. Principios de Funcionamento do Prescaler Vejamos agora o funciona mento basico do nosso Presca- ler. Basicamente ele € um conta- dor ou divisor de frequéncia por 10 ou 11, que foi ligado como di- visor por 10. Emprega um divisor de logica ECL, no caso 0 95H00. 0 circuito pode ser observa: dona figura 3. 0 sinal de entrada 8 Injetado em Cy e passa inicial- mente por um limitador de ten- S80, formado pelos diodos Dy e Dg, de maneira que o sinal ngo exceda os limites de —0,6 e +06 volts. Assim protego-se 0 Prescaler € 0 proprio freqienci- metro do perigo de se injetar um sinal em niveis de tensao exces- sivos. Cp acopla o sinal 4 entrada do divisor por 10, pino 1 de Clo, Ry, Ro @ Py, servem para pola zar a entrada a um nivel conti- nuo, intermediario aos dois ni- veis logicos do ECL, aumentan- do a sensibilidade de entrada. Ly tem a fungao de evitar que 0 FIGURA 4 tuido de RF causado pela fonte, possa chegar a entrada. Esta in- dutancia é feita na propria placa de circuito impresso. A saida do divisor ¢ tirada em C3, com Rg servindo de carga para 0 circuito integrado. Ainda temos o circuito dealimentacdo, que fornece 5,0 VCC constituido Por T1, Cs, Cg, Dg e Cly, que é 644. NOVA ELETRONICA um ragulador de tensao integra- do. Por fim, Rq e Ds, este ultimo, um LED para indiéar que o apa. relho esta ligado. A frequéncia maxima de tra- batho do Prescaler é de 250 MHz, e sua sensibilidade, 600 mY a esta frequéncia. A sensibi- lidade poderd ser ajustada atra- ves do potenciometro Pj, segun. do procedimento que descreve- remos adiante. Seqiiéncia dg Montagem ‘A prime parte da monte- gem devera ser a soldagem dos Componentes na placa de circul- to impresso, mostrada em suas duas faces nas figuras 4A © 4B. Comece soldando os resistores Ry, Ra, Rg @ Rg, Segundo as indi- cagées da placa, colocando os componentas do lado da face A (figura 44). Em seguida solde os diodos Dy, Dg, Dg @ D4, obede- cendo a polaridade indicada na placa, a qual vocé podera confir- mar observando a figura 5. ‘Como foi explicado na teoria de funcionamento do circuito, 0 indutor Ly 6 felto diretamente sobre a placa do circuito impres- so. Voc precisa apenas com- pleté-lo, pois ele aproveita as duas faces da placa. Aproveitan- do pedagos das «pernas» dos re- sistores que voce |4 soldou, in: troduza-os nos ponios indicados @), € solde-os, unindo assim os segmentos do indutor, nas duas faces. O mesmo procedimento devera ser feito com relacao a outros furos marcados no circul- to impresso (|), feitos especial mente para permitir a ligacao das duas faces deste. Continue seguindo as indica- oes da placa e solde os capaci: tores Cy, C2, 0g, C4, Cs € 0 S0- quete do integrado’ Cl. Pode também solder 0 capacitor Cg, mas observe sua polaridade. Pa~ rafuse 0 transformador, com 0 laco dos fios 9, 0 e § valtados pa ra 0 interior da placa e solde-os nos locais indicados. Solde os terminais do trim- pot P; e também o regulador de tensa Cly. Observe que este circuito integrado necesita de um dissipador, que sera a pro pria parte posterior da caixa do Prescaler. Portanto, a0 soldé-lo, cuide para que coincidam os fu ros, do componente e da caixa, na qual vocé deveré parafusé-lo mais tarde, conforme orientacao da figuraé. Montados os componentes na placa, passe 4 segunda parte, inicialmente colocando os conectores coaxiais, a chave & uma borracha passante na placa frontal da caixa. Coloque tam- bém uma borracha passante na parte posterior da caixa e passa através dela o cabo de forga. Li- gue um dos fios do cabo de for- Ga, a0 primario do transforma- dor, € 0 outro & chave. A um ou- tro terminal da chave, ligue um fio e este ao transformador. Os fios de ligagdo com a chave, de- vem ser passados, de preferen cia, por balxo da placa impressa ‘O esquema de ligagao esta na fi- gura 7. A maneira como vocé li- Gar o transtormador, determina- 1 se o Prescaler sera ligado a 110 ou 220. Ligue 0 LED com dois fios @ placa, nas marcas L e Terra (ter- minal do lado chanfrado do LED) € coloque-o dentro da barracha passante na parte frontal da cai- xa, Ligue os Conectores coaxiais com a entrada (ENT) e saida da placa, usando o8 cabos coaxiais, nao esquecendo de ligar a blin: dagem do cabo a terra. Para es- tas ligagdes observe a figura 8. Nas ligagdes dos conectores € da chave, procure dar 0 aperto FUNDO DA CAIKA ‘CABO Oe. FORGA ‘romRacta PASSANTE: PLACA, DE CIRCUITO IMPRESSO airavés das poroas internas, evi- tando que a pintura da parte frontal seja arranhada, o que ocorrera se voc fixar as pegas apertando as porcas externas. Coloque Cly ‘no soquete, com o pino 1 voltado para 0 lado do indutor. Se voce tem divida a tespeito da localizagao do pino 1 do integrado, observe o desenho da figura. Feitas todas as ligag6es, co- LIGAGOES 00 TRANSFORMADOR: secunpinio: 4 8-sNeo “| S7AMARELO ino. NEBMELH- PRIM MARROW ZN Preto "OV, NOVA ELETRONICA 645 FIGURAS mece a montagem da caixa mo- dular, inicialmente apenas com as partes Inferiores e laterals. Coloque a placa de circuito impresso no interior da caixa modular, utilizando-se da primei ra canaleta de baixo para cima ‘Observe bem que seja na primei- fa canaleta, para que o transfor- mador nao impega a colocacao da parte superior da caixa poste- riormente. Por baixo da placa, coloque a placa de fenolite, que servira para isolagao do im presso. Em seguida fixe a parte posterior da caixa, parafusando antes 0 integrado Cly no seu lo- cal correspondente, de acordo com 0 que ja deve ter sido obser- vado na figura 6. Verifique so sua montagem esta correla, ob- servando a figura 9. Antes da ultima etapa da montagem, ligue © Prescalor a fim de testar 0 seu funciona. mento e fazer 0 ajuste da sensi: bilidade através do potenciéme- tro P;. Para isso, Injete um sinal de alta frequéncia no Prescaler, usando um gerador de RF, trans. FIGURA9 missor, etc, © conecte sua saida 2 um freqiencimetro. Leia o va- lor da freqiéncia no mostrador do frequencignetro, e va diminu- indo 0 nivelGo sinal do gerador de RF, até que o frequencimetro nao registre mais a leitura do si- nal. Procure entao, obter a leitu: rano freqdencimetro, variando o Potencidmetro P1 do Prescaler. Continue diminuindo o nivel do sinal 0 ajustando P1 dessa ma neira, até o minimo valor de ten: sao do sinal que podera ser me dido pelo freqiiencimetro com o ajuste de P1. Vocé tera entao o seu Prescaler ajustado para sua maxima sensibilidade. Fixe os quatro parafusos da parte posterior da caixa e monte ‘a tampa superior com as duas partes que sobraram. Por fim, fi- xe a parte frontal do Prescaier, utilizando-se dos quatro paratu: 80s restantes. E est concluido © seu Prescaler, conecte-o ao frequencimetro € tire dele o ma- ximo proveita! RELAGAO DE MATERIAIS Ry — 1009 %w Ro—68 9% w Rg — 330 2 4 w Ry — 270 9% w Py —Trimpot 220.0 Dy —1N914 Dp — 1N914 D3 — 1N4001 D4 — 1N4001 Dg — LED vermetho C}— 001 pr Cp — 0,01 uF €3— 0.01 pr C4 — 0.1 uF C5 — 01 pF Cg — 1000 uF x 16V 1 metro de solda 1 caixa modular toabode forga 1 soquete 16 pinos Ty — Transformador 9.0.9 V, 150 mA, 110/220 V 1 place NE n.° 3049 2 conestores coaxiais 4 chave liga/desliga 2 borrachas passantes 1 metto de fio AWG n° 22 3 parafusos 3x5mm (cabega chata) S3porcas 3mm. 1 placa isolante de fenolite 646 NOVA ELETRONICA. A Icotron nao vai deixar vocé falando sozinho na hora de escolher um co Quando voc’ precisar de um componente ‘eletrénico, procure a Icotron. Antes de recomendar ‘qualaver cotsa pare voce, ea ostuda a sua necessidade. E’depos: informa exatarrente qual 6 0 component ideal are 9 seu produto. : ; /a se" cic vooe encontrar algaém que leva a 1écnica mais a Sério do que a Icotron. Todos a8 anos, tenviamos pesauisadores pora 0 exterior que vo estuder '5 Ultimes novidades que exister. Doposs, cles ‘desentvovern em nossos laboratGrics uma tecnologia que resolve exatamente 0 seu problema ‘0 Laboratorio de Desenvolvmonto da icotron tem muito que ver com tude © que a tacnologs fez de bom fos thimos tempos. A gubstituigso das valvuias patos: trarsistores, “Aplicaedes mais amplas dos circuitos integrados. Icotron:a resposta eletr6nica. lente eletrénico. Hoja em dia nao existe mais lugar para os produtos que acupam muito espaco. Agora voce pode muder sua {Blevieae port de um lado para o outro com a mesma faclidade que muda de programa, Desde que @ Icoton 450 instslou. ola vem colocando o mercado brasiiro em dia com ae Uitines descobertas elevnicas, ‘A leotron também possui uma consultoria taonice ‘que funciona tao bem como seus componentes. Sermpre us umn produto val para 2 rua, um anjo da guarda vat atrés 0 tacnologie @ 0 know-how Siemens que garantem isco, Grogs a esse trabalho, a leotron se tomnou a meio: fabricante de componentes da América Latne. Desde na ale aprendau a resolver os problemas do jeito nats repido do mundo: elatranicament. 2 Novos Contadores Amplidveis: e Bidirecionais (UP-DOWN) Me en Cran ea fea ten aE aie ee TT eeu ee Ted Cen ae eee ore eter etn médulo simples de um digito, unidirecional — UP, formado por um contador (7490), um Rr tem eid Ua ad Be ee aN eer Cee re ee ae eed cee ee Dede ea ae arte er tees 648 NOVA ELETRONICA, artigo. Recebemos pedidos de een Cede tena eee ne ray Lesa ae Pele eRe ct eee ed Ce apse Saeed eee ee aT ee do tipo e um er eam eee TD Cree ee eee Coe ee Ra ce tere Unidirecionais (UP) \ Gs py y fo de digitos, com o acréscimo de outros modulos. Pela figura 1, podemos ver 0 esquema de li- ‘gacdo desse contador. © funcionamento do conta dor € bastante simples. Os pul: sos do sinal de dados devem ser injetados na entrada do-7490, pi- no 14 de Cl. O sinal é processa- do © a informagao (contagem) & enviada na forma binarla para 0 decodificador. O decodificador recede a informagao binaria e a distribui em niveis «0» ¢ «1» nas suas saidas, que corresponde- ro no «display» ao valor deci mal do némero binario enviado pelo contador. O decodificador tem sete saidas que correspon- dem a sete segmentos do «dis- play». Os segmentos que rece- bem nivel «1» do decodi acendem. Este € 0 chamado de- codificador BCD/7 segmentos. Na figura 2 vocé tem um exem- plo de «contager. Para o funcionamento do sdisplays, 0 pino 8 deste (DIS), devera ser ligado a terra através de um diodo. Para inicio da con- tagem 0 apagador ou CLR (Clear) — pinos 2 e 3 do 7490 — devera estar ligado a terra. Siga qual- quer das ligagdes sugeridas na figura 3. Com 0 CLR ligado a ter- fa, Se processa a contagem; quando deixado no «ar», como na ligagdo 1 da figura 3, 0 «dis- play» permanece em «On; na liga- 90 2, a cada vez que for dado Um pulso de + Vo, 0 «display» sera zerado. Na figura 4, temos 0 diagrama de conexdes eo dia grama logico do contador 7490. piacrama LOsicO % (RESET PARA 0) FIGURA4 (RESET PARA 9! DIAGRAMA DE CONEKGES. AWISTA SUPERIOR) 650 NOVA ELETRONICA Montagem do Contador «UP», Para a montagem do conta dor unidirecional, observe os de. senhos da placa de circuito im- presso das figuras \A e 5B. Co mece por soidar Cly © Clo, ob- servando a marcagao dos pinos do integrado. Prossiga, soldan- do Clg € Clg, 08 «jumps» indica: dos com tragos na figura 5A, 08 «displays» DS; e DS2. Os «jumps» poderao ser simples pe- dagos de terminais ou de fics condutores desencapados. As ligagdes de + Voc e terra, esto respectivamente indica: das como « +» € «—» na placa, e deverao ser feitas soldando-se fics nas marcagées correspon- dentes, na face cobreada (58). Da mesma forma, deve-se proce: der com a ligagao do apagador, \dicada como CLR (Clear), aen- trada e a saida_ Nao se esqueca de fazer a ligagao do «display», puxando um fio no local indica: do como DIS na placa, e este a um diodo que por sua vez deve ASIMOATS.I3 AVOW C estar a terra, com a polaridade mostrada na figura 1. Contador «UP-DOWN» O contador que acabamos de ver permite que se faga uma contagem progressiva, ou seja, 0, 1,.2.,.. NO entanto, para deter- minadas aplicagdes, pode ser os mayor Bay ce be. ewrpaon, ‘APAGADOR. (meser ou cuean) FIGURA 6 con NOVA ELETRONICA 651 DidcRAMA Locieo rase2 pane yd Manat Padua a 12008133 810" S| | [© Nowe eLernonica oO Necessaria uma contagem re- gressiva, ou seja, no sentido in- Verso: 9, B, 7.... Para isso esta mos langando 0 contador bidire- cional, em médulos de dois digi- tos, também ampliaveis. O «co- 652 NOVA ELETRONICA ragao» do sistema @ 0 Cl 74192, «counter», que possibilita a con- tagem «UP» (progressiva) ou «DOWN» (regressiva), segundo ‘a selegao da entrada. O funcio- namento é semelhante ao do contador unidirecional e tam- bem aqui o decoditicador utiliza- do@o 9368.0 esquema de li- ‘gagdo esta na figura 6. A utilizagao do apagador (GLA) se faz da mesma maneira que no contador anterior, ou se- ja, seguindo instrugdes de figu- ra 3. A selegao de contagem pa- ra «UP» ou sDOWNn se fara do seguinte modo: para contagem «UP», a ontrada «DOWN» (pino 4 de Cly) devera permanecer no ni- vel logico «1» (entrada em aber. to) € 05 pulsos entrarao em «UP» (pino 5); para contagem «DOWN» © inverso devera ocorrer, «UP» a0 nivel logico «1» € pulsos inje- tados na entrada «DOWNs. 0 diagrama de conexses ¢ 0 diagrama légico do contador 74192 podem ser vistos na figura 7. A montagem também devera se dar de modo semelhante eo Unidirecional. Solde os integra- dos Cly, Cla, Clg, Cl4, 08 «dis- plays» DSy, DSp, © os «jumps», Seguindo as indicagoes das guras 8A (face dos componen. tes) e 88 (face cobreada). As Ii gagées externas necessarias, também daverao se fazer igual mente, soldando-se fios na face cobreada (8B), nos locais indica: dos como entrada (U e D), saida (Ue D), terra, + Vcc, © apagador (CLA). Da mesma maneira deve- Se ligar 0 «display» (DIS) a terra, atraves de um diodo, que podera sero 1N4001, Requisig6es Praticas ¢ Ampliagao Para seu funcionamento, qualquer dos contadores requer uma fonte de alimentagéo de +5,0 VCC, que deve ser estabili- zada e ter uma capacidade de fornecimento de corrente de 150 MA por contador, ou seja, para o médulo de dois'contadores — 300 mA; se ampliado para quatro digitos, 600 mA e assim por diante. A ampliacdo para maior némero de digitos se faz de maneira simples, soldando-se as placas através dos pontos ter. minais: terra (—), Clear (CLA), DIS, etc. As ligagées sdo seme. Inantes para os dois tipos de contador. A figura 9 mostra es- quematicamente a ampliagao do contador KUP-DOWN». Assim ampliado, 0 contador poderA chegar até 0 n.° 9999 ¢ se Necessarlo for, para 999999 ou Fy pes eS FIGURA9 mais, apenas acrescentando-se médulos aos ja existentes. Voce podera encontrar diversas apli- cagées para 0 contador, como mostrador de um reldgio digital de um multimetro digital, ou outras mais. As diversas manet- ras de utiliza-lo, dependem ape: nas da aplicagao especifica que vooé tiver para ele, e temos cer: teza que encontraré a melhor forma para isso. Contador «UP» Cly — 7490 Clg — 7490 Clg — 9368 Clg — 9368 DS} — FNDS6O DSg— FND560 1 metro de solda 1 placa NE 3051 Relagao de Componentes fe 0 soar Contador «UP-DOWN» Gly — 74192 Clg — 74192 Clg — 9368) Cl, — 9968 Sy — FNDS60 DS3 — FNDS6O 1 metro de solda 1 placa NE 3050 TRANSFORMADORES * Transformadores de até 20 kV * Auto transformadores * Isoladores de linha monofasico/trifasico até 30 kVA * Transformadores para fontes de * Transforntadores para ignicao * Transformadores sob encomenda S ¢, Eletrénica Veterana Ltda. Ind. e Comércio de Componentes Eletronicos €f FAN Rua Aurora, 161 — tel. 221.4292 — Cep.01209 — Sao Paulo (SP) Que é que vocé acha de ouvir sua voz pelo radio? De ter seu programa exclusive? Pois agora isso ja é possivel, gracas ao novo transmissor de FM da Nova Eletrénica | |CONSTRUA VOCE , | |MESMO ESTE TRANSMISSOR DE FM EQUIPE TECNICA DA NOVA ELETRONICA AN 654 NOVA ELETRONICA Imagine um aparetninho, nao maior que um radio portatil, que permite que vooé transmita seus proprios programas pelo recep: tor de FM, ou que permita comu- nicagao entre dois ambientes, usando 0 radio FM como recep: tor. E exatamente isso 0 que faz okit do transmissor. Até uma distancia de 20m, aproximadamente, ele € capaz de transmitir qualquer som pro- duzido em suas proximidades, para que seja reproduzido em qualquer receptor de FM, que esteja sintonizado acima dos 100 MHz. E nao importa que o re- ceptor esteja «pegando», ou nao, uma estacao; assim, com pequenas modificagées, pode- se escolher entre interferir em um programa de radio ou fazer nosso proprio programa. Com essas caracteristicas, & Possivel, por exemplo, falarmos em uma Sala, para sermos ouvi- dos em outra, onde esta o recep- tor. De imediato, surgem duas aplicagées viéveis para o trans- missor: como uma espécie de comunicador © como babi ele- trénica para bebés. Além disso, ha possibilidade de organizer brincadeiras com ele, transmi- tindo programas familiares para o radio de casa. Afora todas essas possibili- dades, existe uma outra grande vantagem no transmissor, que é ade familiarizar os prinoipiantes com a teoria e a montagem ele- tronicas. Mas, vejamos como ele funciona. Funcionamento Ocircuito completo do trans- missor aparece na figura 1. M1 é um microfone de cristal e tem a fungao de captar os sons, para transforma-los om sinais 016} 2 cut FIGURA 1 cos. Esses sinais de audio sao ampliticados pelo transistor Q1. © transistor Q2, juntamente com a bobina L1 e 0s capacito- tes C5 e C6, forma um oscilador, que gera um sinal de radio-fre- quéncia (RF). Esse oscilador & do tipo Colpitts. Osinal de audio, amplificado em Q1, vai modular o sinal de RF, gerado em Q2. Conclui-se, assim, que o sinal de AF 6 uma frequéncia portadora e o sinal de audio & o modulador. Esse si- nal sera transmitido pela antena do transmissor, com 0 auxilio da frequéncia portadora. Os capacitores C1 @ C2 sao de acoplamento, isto @, permi- tem a passagem do sinal, en- quanto evitam a passagem de corrente continua, que poderia ‘causar problemas no funciona- mento do apare|ho. Os capacitores 03, C4, C7 e C8 s80 de desacoplamento, ou seja, desyiam para a terra certos sinais indesejaveis. Os resistores Ri, R2, AS, R4 so 08 responsaveis pela polari- zagao de Q1 € os resistores R5e AG, pela polarizacao de Q2, ou seja, fazem com que esses dois transistores trabalhem no ponto correto. A bobina L1, além de partici par do oscilador, acopla o circ: to a antena, para que os sinais sejam transmitidos. FIGURA2 n Montagom do kit ‘A montagem deste kit ndo nada complicada, pois todos os ‘componentes, com excecao da bateria, sao montados sobre a placa de circuito impress, tando assim conex6es externas com fios. ‘Observe a figura 2; 1a esta re- presentada a placa de circuito impresso do transmissor, vista pelo lado dos componentes. An- tes de dar inicio amontagem, ve- rifique se vocé tem todas as fer- ramentas necessarias para efe- tué-la: um ferro de soldar, de 30 W, no maximo; alicates, de bico e de corte; e uma lixa fina ou pe- Ihinha de ago, tipo bombril. ‘Alixa ou palhinha servira pa- raretirar a camada de oxido que, as vezes, aparece sobre os ter- minais de componentes e que dificulta ou impede a soldagem perfeita na placa de circuito im- presso. Se vooé desejar obter detalnes mais profundos sobre soldagem, recomendamos uma consulta 20 artigo «Como Sol- dar», publicado no n.° 9 de Nova Eletronica, pags. 284/287. Visto por babo FIGURAS NOVA ELETRONICA 655 AK Comece soldando 08 resisto- res (na relacao de componentes, fornecemos 0 codigo de cores dos mesmos). Em seguida, solde os capacitores sem polari- dade, ou seja, C4, C5, C6, C7 e 08, E depois, pode soldar os ca- pacitores eletroliticos: C1, C2 C3; esses capacitores tém pola- ridade e, por isso, deve-se res- peitar, na hora de soldélos, uma determinada posigao de montagem; o lado escuro des- ses capacitores, no desenho da placa, corresponde ao terminal negativo dos mesmos (—). Pode soldar os transistores sobre a placa, agora; através da figura 3, vocé pode identificar os terminais desses componentes, para fixa-los na posi¢do correta, faca coincidir as marcagées E (emisson, B (base) e C (coleton, indicadas na figura 3, com as mesmas marcag6es, Impressas na placa do kit. Chegou a vez da bobina. Este componente nao @ fornecido ‘com 0 kit; ele deve ser conteo- cionado por vocé mesmo, com o fio nu n.° 20 AWG, estanhado,e que vem juntamente com os ma- teriais do kit. Fazer @ bobina & uma operacao bastante simples: baste enrolar 10 voltas desse fio em torn da rosca de um parafu- so de 5/16” 1", que também forecido com o kit. Em segui- da, na 5. volta (ou espira), solda se um pequeno pedago de fio, que sera a derivacdo central da bobina, de acordo com 0 esque- mada figura 1, Na figura 4, pode- se ver uma bobina feita por esse metodo. 656 NOVAELETRONICA Tendo sua bobina pronta, solde seus trés terminais & pla- ca de circuito impresso. Vamos a chave liga/desliga do circuito, agora. Como essa chave fica weitada» em relacao @ placa, ele deve ser soldada a trés terminals de circuito im- presso, conforme se vé na figura 5: & preciso soldar, em primeiro lugar, 0s trés terminais e depois, enlao, Solda-se a chave aos ter: minais. Antes de soldar 0 microfone de cristal na placa, solde 0 co- nector da bateria, sendo o fio vermelho na indicagaéo «+» € 0 fio preto, na «—», Solde tambem um pequeno pedago de fio nu (2 cm, aproxi- madamente) no furo da placa on: de esté a indicagao «SAIDAs Depois de soldado o fio, forme em sua extremidade um peque- No anel, pois ele vai conectar to- do 0 circuito do transmissor & antena. Terminadas todas essas ope- ragdes, solde, por fim, o micro- fone de cristal, no local previsto para ele, na placa. A figura 6 for- nece uma visao geral do conjun- to, nesta etapa da montagem. Seu transmissor esté pronto para ser acomodado na caixa Antes, porém, confira toda a montagem, incluindo posigao dos componentes e soldas, para certificarse de que esté tudo em ordem. Coloque o conjunto na caixa, de modo que a alavanca da cha- ye corresponda com a furagao feita numa das laterais. Parafu- 2 80, entdo, a chave na caixa, con- forme detalhe visto na figura 7. E preciso instalar a antena; para isto, enfie 0 parafuso ade- quado pelo anel, formado pelo fio do ponto «SAIDA», ¢ tambem pelo orificio feito na parte supe- rior da caixa, de forma que a ponta do parafuso fique aparen- te; em seguida, firmando a cabe- ga do parafuso com um dos de- dos, parafuse a antena a caixa. Na figura 8, vemos um detalhe ampliado dessa conexao. Enfim, ligue a bateria ao co- nector, e acomode a bateria na parte interior da caixa, logo abai- xo da placa de circuito impres: so. Confira toda a sua monia gem, por meio da figura 9. Antes de fechar 2 calxa do transmissor, faga um teste com ele. Ligue 0 apareiho, estique a antena (pois na foto de entrada ela esta recolhida; seu compri- mento total € de 85 cm) e com um receptor de FM proximo, sin- tonizado em qualquer lugar aci- ma dos 100 MHz, va girando o botdo de sintonia, até ouvir um apito no alto-falante do receptor, esse é 0 ponto de trabalho transmissor. Afaste-se um pol co do radio, agora, até sumir 0 tuido e fale no microfone do transmissor: sua voz devera sur- girno receptor de FM Caso haja alguma estagao transmitindo exatamente no ponto de trabalho do seu trans: missor, e vocé nao desejar que tal acontega, & possivel mudar essa situacdo, de duas maneiras: A primeira é pela variagao da distancia entre as espiras da bo- bina ou pela variago do proprio numero de espiras da mesma. Caso vocé tenha interesse, pode efetuar varios testes, aumentan- do ou diminuindo o nimero de voltas da bobina, para verificar 08 efeitos no funcionamento. A segunda maneira 6 pela va rlagao do valor do capacitor C5, de 3 pF. Diminuindo 0 valor desse capacitor (para 27 pF, por exemplo) 0 transmissor vai pas- sar a agir numa freqiéncia mais alta; 2, no caso contrério, © transmissor vai funcionar numa freaéncia mais baixa (com um capacitor de 39 pF, por exemplo). Mas tudo isso fica a cargo de sua imaginacao, assim como a melhor maneira de fazer uso do transmissor de FM. ————___—. Relagao de componentes R1 — 100 quilonms — marrom | pretolamarelo 2 — 10 quilohms — marromipre to!laranja R93 — 4,7 quilohm — laranjal vio: letal vermelho 4 — 7 quilohm — marrom / pre- to/ vermelho E— 120 quilonms — marrom | vermelho/amarelho RG — 330 onms — laranjallaran- ja! marrom. Obs. todos os resistores so de va C1,C2,C3— 10uF/16V C4, C8 — 0,001 uF / 16 V ou 1 nF 16V C5 — 33 pF C6 —8.2pF C7 — 82 pF Q1 — BC 208 ou BC 207 Q2— EM 1002 M1 — cépsula de microfone de cristal GH1— Chave HH miniatura Placa de circuito impresso n.° 9048 — Nova Eletronica 8 terminais p/ circuito impresso Caixa plastica com antena teles- capica Bateria de 9 V com conector 41m de fio rigido n.° 20 AWG, es- tanhado, pi a bobina 2 parafusos, rosca soberba, 2.2 x8mm. 2 parafusos 3/32" x Ve 1 parafuso 3x 6mm 1 parafuso 5116" * 1 NOVA ELETRONICA 657 Como funciona Q circuito 6 muito simples, como podemos ver pela figura 1, je requer apenas quatro partes, falém de um «flash» de luz e do alto-falante. Ele trabalha da se- jguinte forma: quando a fotocélu- la nao esta recebendo luz sua re- sisténcia é muito alta, eo capa. lcitor C; permanece sem carga. Os transistores Q4 © Q9 também Ingo estao conduzindo. Quando a resisténcia da fotocélula lcomega a diminuir devido a inci- idéncia de luz, em sua superficie lsensitiva, C1 comega a se carre- jgar. Ao atingir um determinado nivel do carga, ole fara com que 658 NOVA ELETRONICA Qy inicie a condugao; este por sua vez faré 0 mesmo com Qo, pois caindo a tensao no colotor de Q1, Qy que é PNP, comeca a conduzir. A corrente da bateria comecaré entao a fluir através de Qo e excitara a bobina do al- to-falante, Entretanto, Cy esta se des. carregando através de Q1 e da bobina do alto-falante. Quando a carga de C; cair abaixo de certo. Ponto, Qy Voltaré ao corte ¢ as: sim conseqientemente também Q9. Como Q» conduziu apenas por um breve espaco de tempo, © resultado foi apenas um estalo noalto-falante. Se a fotocélula ainda esta re- cebendo luz, Cy ira se carregar novamente © 0 processo se repetira, produzindo uma série de estalos. Se a luz sobre a foto: célula est bastante briihante, sua resisténcia permanecerd muito baixa e Cy carregar-se-a muito rapidamente. Isso reuniré 0s estalos em um tom continuo. ‘Sugestées de montagem Devido 4 sua simplicidade facilidade_de montagem, este Circuito nao sera oferecido em «kite pela «NOVA ELETRONICA». No entanto, ha um protétipo montado e funcionando em O nosso projeto deste més procura manter o ideal desta secao, de fornecer Aqueles que se iniciam na eletrénica, a possibilidade de uma experiéncia pratica, com a qual ao mesmo tempo aprendam eé se divirtam. Para tanto, apresentamos um projeto simples quanto ao funcionamento e montagem, mas com varias possibilidades de uso. E um circuito sensivel & luz, que gera um sinal audivel em resposta a presenca de luz. O circuito usa uma fotocélula de sulfito de cadmio, de baixo custo, um par de transistores e um capacitor. A saida é forte o bastante para excitar um pequeno alto- falante. Vocé podera us4-lo como um medidor audivel de luz. Na auséncia total de luz ele estara completamente silencioso, mas com uma pequena quantidade de luz incidindo sobre a célula fotossensivel, ele deverd comecar a e! tir sinais audiveis, através do alto-falante. Os sinais, inicialmente como estalos & presenga de pouca luz, iraéo aumentando em freqiiéncia @ se tornando um zumbido, com uma maior incidéncia de luz, nosso laboratério, conforme nos llustra a foto. Nossos técnicos sugerem 0 uso dos componen- tes relacionados na tabela, facil- mente encontrados no mer- cado, e de funcionamento com- provado. Todavia, outros compo: nentes poderdo’ ser testados, porém sem a nossa garantia quanto ao funcionamento. Uma sugestdo do pessoal de nosso laboratério, é que se reduza a su- perficie sensivel da fotocelula a fim de restringir a faixa de fre- qiéncias a uma regiéo mais au- divel. Isto podera ser feito com a aplicagdo de um pequeno peda- 0 de fita isolante sobre a super- FIGURA2 ficie fotosensivel, deixando-se um pequeno orificio. A distribuigo dos terminais dos transistores BC 237 © BC 327 pode ser abservada pela fi- ura 2, Outras maneiras de usar Antes de realizar a monta- gem final do cirouito vocé pode- 1 experimentar 0 seu funciona- mento com diferentes valores de C}. Para melhores resultados tente valores na faixa de 0,001 microfarads até 1 microfarad, 8 desejar. Valores muito peque- nos ou muito grandes nao deve- rao funcionar, mas alguns ou- tros sim, A variagao dos valores de C1 devera provocar mudan gas na tonalidade do sinal de sai da, Experimente até conseguir 0 resultado que mais Ihe agrade O circuito é muito sensivel a pe- quenas variagoes na luz, @ voce podera adicionar um poten- cidmetro ou um resistor de «trimmer» para reduzir a sensibi- lidade. Use um potenciometro de 1 megaohm e conecte-o dire- tamente em paralelo com a foto- céluia © medidor audivel de luz tambem poderé ser usado como brinquedo para criancas, ou para fazer experimentos com musica eletronica. Voc8 poderé ainda conserva-lo como um gerador de sinais para outros circuitos. Relacao de componentes ‘BC 237 (NPN) BC 327 (PNP) 0.1 pF LDR VT-732E By =6,0 volts (4 x 1,5 V em sorie) 1 alto-falante de 8 ohms, 300 mi- livatts NOVA ELETRONICA 659 Em meados do do século passado, durante a Revolu- ¢ao Industrial, o homem despertou para a necessidade de fontes de energia barata e abundante, a fim de poder ali- mentar suas mAquinas, sempre mais famintas. Naquela época, a solucao foi o carvao; mas, j4 ha bas- tante tempo, 0 petréleo tomou o lugar do carvao na prefe- réncia do homem. No entanto, agora, o petréleo entrou em crise, por um motivo ou outro, e esse problema despertou novamente o homem, desta vez nao apenas para novas fontes de ener- gia mais barata e abundante, mas também mais limpa, que nao contribua para poluir ainda mais o seu jé poluido planeta. Entre as varias opcées que surgiram, entao, des- tacou-se um tipo de energia que nos é enviada ha séculos, € s6 hé alguns anos comecamos a consideré-la em nosso beneficio: a energia solar. E uma fonte limpa, bara- ta e inesgotavel. Neste artigo, pretendemos expor as possibilidades da energia solar e o que esta sendo feito para aproveité-la. O APROVEITAMENTO, DA ENERGIA SOLAR AENERGIA SOLAR A tetra recebe anualmente do sol 0 equivalente a 4x 1017 Gia elétrica consumida pela nu- Manidade, em 50 anos. Essa fan: tastica fonie de energia, ale aga- fa desperdicada, poderia ser aproveitada de iniimeras formas. Para dar uma iddia do que essa quantidade de energia represen. ta, vamos fornecer um exemplo ilustrativo: Se cobrissemos uma area de 1000 km? com células solates (dispositivos utilizados atual- mente para 0 aproveltamento da energia do sol), com a energia eletrica obtida seria possivel su- prir os Estados do Sao Paulo ¢ Parana, ocupando apenas 0,22% |da area total dos dois Estados. O APROVEITAMENTO. Para que possamos utilizar @ 660 NOVA ELETRONICA ‘enargia solar que chega até nds, precisamos de transdutores, ou seja, dispositives que conver: lam a energia solar diretamente- fom energia elétrica. Tais trans: duiores. $40. as celulas solares, Vejamos como clas sto: As células solares — As modernas células solares foram. desenvolvidas para servirem co- -mo fonte de energia elétrica em satélites artificiais. A partir des- sas células, Surgiram aquelas especialmente projetadas para \rabathar na superficie da terra, 0u seja, sob condigdes bem versas daquelas encontradas no espago. No mundo todo, grupos de pesquisa estao estudando ode.» senvolvimento dessas. células, utilizando diversos tipos de ma teriais , entre eles, 0 silicio, 0 Sulfeto de cadmio e0 galio. Entre A célula solar de silicio — “0s materiais pesquisados atualmente, 0 silicio oferece as ‘maiores yantagens e a maior simplicidade de aplicacao: as- “Sim, daqui por diante, vamos — nos baseat apenas em células. conteccionadas com esse mate: rial, para ilustrar o principio de funcionamento das células sola. tes e para explicar sua aplicagao. NO aproveitamento da energia solar No esquema da figura 1, po- demos vero que ocotre no inte tor de uma c&lula de silicio, quando a luz incide sobre ela. Vé-se-que ela é constituida por “uma jungéo PN e, quando uma dessas células 6 exposta a luz, ofigina-se uma tenséo continua entre seus terminals. A energie Juminosa, ao incidir sobre a jun: 0, & paiclalmente absorvida sous fotons deslocam elétrons, 2 NOVA ELETRONICA 661 FIGURA2 nas camadas externas dos ato- mos, dando origem a pares elé- tron-lacuna. Os pares assim for- mados ficam impedidos de se recombinarem, devido a barreira formada pela propria juncao PN. Esse fendmeno da origem, entao, a uma diferenga de poten: cial entre os terminais da célula Caso seja ligada uma cargaa es- ses terminais, teremos um fluxo de corrente. Por extensao, con- cluimos que a corrente produzi- da depende da quantidade de luz incidente e da area da célula solar. Mais adiante, veremos que a tensao presente entre os terminais da célula @ pratica: mente constante, independente- mente da quantidade de luz e do tamanho da célula. Caracteristicas das células solares de silicio — Na figura 2, podemos observar uma célula solar tipica. As células solares de silicio apresentam, em seu estagio atual de desenvolvi- mento, um rendimento melhor que 10%. Assim, considerando- se que a terra recebe, em média, 1 kWim? de energia solar, com céu claro, obteremos, em 1 m? coberto por células solares, 100 W de energia elétrica, a pleno sol. Entretanto, se considerar. mos as condigées reais, com as variagdes meteoroldgicas natu- rais, resultado sera um forneci- mento médio de 20 Wim?2. Conforme dissemos anteri- ormente, a corrente fornecida por uma célula depende da in- tensidade da luz incidente e da area Util da célula; mas, por ou- tro lado, a tensao que esses cé- 662 NOVA ELETRONICA 10OmW/ om2 lulas fornecem & sempre cons- tante, independentemente da- queles dois fatores. Essa tensio @ aproximadamente igual a 0,45 V, a 25°C, © decresce com o aumento da temperatura. Dai, podemos concluir que a célula solar aproveita, na verdade, apo- nas a energia luminosa vinda do Sol e que a energia termica cho- ga até mesmo a ser prejudicial pois diminui a tensao de forneci mento. Na figura 3, representamos maxima plhencia um grafico tensao x corrente de uma oélula solar de silici © agrupamento de células: painéis solares — As células so- lares podem ser ligadas em sé. rie, em paralelo ou em série-pa- ralelo, de maneira a formar pai- Néis solares de diferentes capa- cidades, de acordo com a aplica- gao a que se destinam. Na figura 4, vemos um exemplo tipico de um desses painéis. Tais painéls geralmente sao unidades modulares, permitindo 30 soa FIGURAS pee oe =I | consumioor! |RFGULADOR BATERIA | 7 | a | eae eee ey obter varias tensdes e correntes, @ possuem carcaga de aluminio, que os torna resistentes as in- temperies. As células ficam pro- tegidas por um material policar- bonato transparente, altamente resistente e impermeavel, que cobre toda a parte superior do painel Devido a esse tipo de cons- truco, os painéis necessitam de um minimo de manuten¢ao; em locais onde nao haja muita poluig&o, a propria agua da chu- va se encarrega da limpeza do material que recobre as células. Em caso contrério, uma manu- tengao de uma voz por ano ¢0 suficiente, que se resume em la var com Agua o painel. © que ligar aos painéis — Em principio, as células solares deve ser utilizadas em conjun- to com baterias, pare serem liga- das 20 consumidor. Desta for- ma, temos 0 que se chama carre- gador solar, cujo diagrama de locos aparece na figura 5. Vé- se que € composto por trés par: tes principais: 0 painel solar, 0 raguladore a bateria. Painel solar: Esse painel, conforme ja foi explicado, con- tam as células fotovoltaicas, que produzem energia elétrica, quando atingidas pela luz Regulador: A fungao do regu: lador é a de garantir que a bate: ria seja sempre alimentada com a tensdo correta e, a0 mesmo tempo, evitar a descarga da ba teria em dire¢ao as células, durante anaite. Bateria: Fornece corrente a0 consumidor, nos periodos sem sol. Deve ser escolhida por sua baixa auto-descarga, alta efici- @nciae baixa perda de eletrdlito. No Brasil, existem atualmen- te dois tipos de bateria mais re- comendaveis para serem utiliza: das com carregadores solares: as baterias chumbo-écidas © as de chumbo-calcio. Um terceiro tipo, a bateria alcalina , tam- bem viavel, mas o painel, nes- se caso, vai necessitar de mais PAINEL SOLAR QO0O00000 QOOO00000 O0000000 OO0000000 FIGURA 6 REGULADOR TERMINA'S + DE LIGAGAO CONSUMIDOR NOVA ELETRONICA 663 FONTES PRINCIPAI: Inslggo arin rei rye se Meecrigiago \WorieDisiroution ot Slat Radiation fepart "2 Soler nergy Laboratory ~ University of Wieconain — USA, FicuRa7 células, a fim de obter a mesma poténcia de geracao. Na figura 6, detalhamos um pouco mais 0 esquema de cone- xa0 do carregador solar, entre seus elementos, e entre ele @ 0 consumidor. Instalacdo — A instalagao de um painel solar depende de cer- tas regras basicas, a saber: — Local de instalagao (latitude e longitude) — Posigaa e deslocamento do sol durante o dia @ a0 longo das estacdes do ano; = Isolacao média no local. © painel pode ser instalado sobre telhados, em torres ou no solo, mas deve estar sempre em. local aberto e colocado de tal modo que fique exposto aos raios solares o dia inteiro. Se 0 local de instalacéo esta no he- misfério sul, 0 painel deve ficar voltado para o norte e vice-versa, caso 0 local de instalacao esteja no hemisfério norte. Alem disso, a latitude do local vai determinar © Angulo com que 0 painel deve wencaram 0 sol, A insolagao no local de insta- lagao € analisada através de Mapas que mostram curvas, cor- respondentes ao numero diario de horas equivalentes com irra- diagao solar maxima, denomina- das curvas de equi-insolagao. Na figura 7, temos essas curvas determinando a insolagao méxi- ma diaria sobre o Brasil Alem dessos detalhes, outros devem ser levados em consideracdo, tais como o local Para a bateria, que precisa ser CCURVAS DE EQULINSOLAGAD 0 valores a8 horas médias cites equivalentes ‘com iraclagdo colar mani. (100mAlom) — Wises envaiscomprecisto 10% — ventilado 2 protegido da chuvae do sol. A estrutura metalica do painel, também, deve ser fixada numa base, nivelada horizontal: mente. APLICACAO. As possibilidades de aplica- 80 dos carregadores solares sao as mais diversas possiveis De acordo com previsdes de téc- nicos envolvidos nessa ativida- de, nos anos vindouros comega- femos a utilizar quantidades ca- da vez maiores de células sola res. Os maiores consumidores de energia solar seréo eauipa mentos pequenos, com consu- mo de até 1 kW, em pontos onde é dificil instalar energia comer- cial ou onde o investimento ini cial para suprimento de energia comercial é relativamente supe- lot ao investimento necessario 664 NOVA ELETRONICA, 2 com baterias © carregadores solares. Além desses, em todos. os lugares onde é necessaria uma fonte pratigamente sem manutengao e de Yande contia bilidade, comeca-se a empregar fontes de energia solar. No mundo inteiro, usa-se a energia de baterias e carregado- res solares para telemetria, radio-teletonia @ radio-sinaliza- Gao, em locais onde a instalacao do sistema, embora facil, so & viavel por meio de viagens de helicoptero, como em altas montanhas, pontos distantes em florestas @ pontos de sinali zacao disiantes da rede elé normal Os carregadores solares para uso comercial de recreio (radioamadorismo, iluminacao de acampamentos, bateria para barcos, etc.) também sao possi: veis. AS POSSIBILIDADES NO BRASIL Seria justificavel a difusdo dos carregadores solares em nosso pais? Em primeiro lugar, a enorme extensao de nosso terri torio torna obrigatério 0 uso de fontes de energia isoladas, em locais. onde, muitas vezes, o acesso é praticamente imposst- vel. Alem disso, a posi¢éo geo- grafica do Brasil proporciona uma tal distribuigao de in- solagao média, durante todos os meses do ano, que mesmo com baterias relativamente peque- nas pode-se alcangar elevados ¢ constantes niveis de energla Outra vantagem comum 20s pai- ses situados nas zonas equato- rial e tropical, como o Brasil, € a distribuigao de chuva ao longo do ano. Essa distribuigdo, asso- clada ao fato de que, no Brasil, a insolacao média anual pode chegar 2 2300 horas, proporcio- na um equilibrio tao favoravel na geracao de energia, a ponto de Dermitir uma padronizacéo do uso dos carregadores solares, € de facilitar grandemente o pla- nejamento e projeto de sistemas de geracao de energia a partir da luz solar. Deste modo, as primeiras 2 aplicagdes de carregadores so- lares, no Brasil, esto ja em ple- no andamento, a cargo de firmas especializadas. Existem previ- 800s para boias de sinalizacao, no mar, assim como em teleco- municacoes, principalmente nos radios monocanais das linhas telefonicas, © em siste- mas de VHF. UHF e micro-on- das, especialmente nas esta- g6es repetidoras distantes ou si tuadas em locais de dificil aces- 80, Ou, ainda, para alimentagao de telefones de emergéncia em rodovias. Na area de sinalizagao ferroviaria, observou-se a grande vantagem de pequenas baterias, acompanhadas de carregadores solares, para alimentar equipa- mentos de sinalizagao de baixo consumo. E importante mencio- nar as possibilidades em aplica- g6es militares, como, por exem- plo, carregadores solares porta- tels, usados para sinalizagao e radios de campanha. Pode-se considerar, ainda, 0 uso de car- regadores solares em estagoes meteorologicas de cificil acesso. Com tudo 0 que analisamos e discutimos, verifica-se que a energia solar representa uma tima alternativa para os dias de hoje, que suas potencialidades para 0 futuro sao tao ilimitadas quanto 0 avango tecnoldgico permitir, e€ que certamente ‘ocupara uma boa parcela do vé- cuo deixado pelo petroleo, quando oste deixar de existir. Pode-se dizer, em outras pala- vras, que a energia solar @ uma solugao vidvel para o presente e uma grande esperanga para o fu- turo. (informacées téenicas cosines pela Fone Mat S.A. indasivia para Telecom nioagees.) Depte. de Engenhoria de Gnorcia Sola PERFURADOR DE PLACA Be emncutre imenseeo SUPORTE Pann PLACA Se'Sntnrd tupnesso SUPORTE PARA FERRO Or SOLDAA DE ATE SOW ~ st FONTE ESTABILIZADOAA Be! OR DE GOLDA DESSOLDADOR AUTOMATICO SXTERNA PARA TY WUETOR OE INAS = le CEP, sansa ~ 246200 S0UciTE NOSSOS CATALOGOS Lee cal ce fea ToD BRAS "At 2" "eonponeNTES pegewaeld ome A expansdo dos estudos das ondas eletromagnéticas, a partir dos conceitos | avangados conseguidos gracas ao trabalho de homens como Maxwell, Hertz, Niels Bohr, Albert Einstein e Charles Townes, permitiu uma verdadeira revolucdo no setor das comunicacées e possibilitou o desenvolvimento da propria eletrénica. A comunicagde em radio e microondas é possivel porque valuulas ¢ transistores estao disponivei para geré-las e amplificé-las. Se vocé alimenta um amplificador e a saida deste vocé faz retornar d sua entrada, a energia vai e volta e vocé tem um oscilador, um dispositivo que gera ondas eletromagnéticas. A historia da eletrénica esta bastante ligada 4 luta de cientistas e engenheiros para gerar ¢ amplificar ondas de freqiiéncias sempre maiores. Depois de chegar a faixa das microondas, os cientistas se viram diante do problema de produzir ondas de freqiiéncias cada vez maiores, com os disposi Mas por que nao usar os atomos emoléculas como seus préprios ressonadores? Esta questao vem sendo ponderada por alguns pesquisadores desde aproximadamente 1950. Os es- tudos acumulados sobre ener- gia eletromaanética, ¢ estrutura atémica, resultaram em 1953, depois de muitos experimentos em um dispositivo que fol cha- mado MASER, Microwave (Mole- 666 NOVA ELETRONICA cular) Amplification by Stimuta- ted Emission of Radiation (Am- plificecao. de Microonda por Emissao Estimulada de Radia: Ao). Ele emite um feixe puro e forte de microondas, de freqdén- cla maior que qualquer um con- Sequido antes. Masers desenvolvidos poste- riormente, podem amplificar 05 mals puros sinais de radio ena geram tuldo proprio. Astréno- 10s Convencionais, devido aos comprimentos de onda extremamente curtos. mos usam masers para amplifi- cat ondas de radio transmitidas por estrelas distantes, Contuda, esies dispositivos trabalhavam apenas na faixa de microondas e 08 cientistas ain- da nao tinham conseguido um | meio de gerar ondas puras na | frequéncia da luz. Em 1958 Char- lesTownes ¢ Arthur Shawlow, dos laboratorios Bell, sugariram um maser de luz com uma colu- | Um eletron que esta a umn baixe nivel de o uma au tra onda de radiecao 0 alinge, Lions excitados, 0 processo se repetirac L na ou barra entre duas placas polidas. O primeiro construido por H. Maimam da Hughes Air- craft Go. em 1960, usava um-in- tenso «flesh» de luz para «bom: bear» uma barra de rubi, pratea- danas extremidades. Em 1964, Townes, que havia iniciado suas pesquisas em 1951, recebeu o Premio Nobel do Fisica. Também 0 receberam, Alexander Prokhorov & Nikolai Basov, que trabaihavam parale- laments a Townes no Instituto Lebedev em Moscou. 0 prémio fol conferido por «trabatho fun- damental no campo da eletroni- ca quantica que conduziu a construgdo de osciladores &.am- plificadores baseados no princi- piomaser-laser». Em rapida sucessao cientis: tas © engenheiros produziram ago laser em muitas combina: bes de gases, liquids, piasti- cos, vidros, e semicondutores. As frequéncias do laser tem si- do estendidas na regiaode ultra: yioleta @ abaixo, no infraverme- tho préximo, para encontrar as frequéncias de maser arremeti- das da regido de microondas. Fundamentos Teéricos do Laser ‘Os atomos em muitos mate- rlais podem mudiar seus estados de energia por diferentes perio- dos de tempo. E possivel a um material especifico para deter- minado atomo, _absorver gia, 6 excitado por uma onda eletromagndtica 6 passa a um nivel mais alto. Quando. ssim suceseivamente, energia, que ira elevé-lo entaa.a um nivel de-energia mais alto Quando estes atomos voltam, para um nivel de energia mais. baixo, mais estvel, eles irao. emitir radiacao. Luz ndo-coere te & produzida quando os ato. mos de uma substancia so ele vados a uma alla temperatura e incandescem. Pot exemplo, numa lmpada de tungsténio.co- mum, 0 filamento aquecido até uma temperatura alta © irradia luz visivel. Deniro dos atomos hé um numero de niveis de energia in: dividuais ~ possiveis. para qualquer elétron em qualquer instante, O importante eo signi: ficativo deste fato € que enquan- to possivel a.um elétton existir ‘em uma-série de niveis dé ener: gia individuals, nao é possivel a ele existit enire esses nivei Quando um elétron vai de um ni vel mais baixo a um nivel mals alto,ele absorve energia. Se um eldtron val de um nivel mator de energia a um nivel menor, ele ti bera. Este € um dos principios fundamentais dos dispositives de energia quantica. A energia total contida em um atomo esta diretamente rela- cionada @ eneraia de.seus ele trons. Elétrons de um dado ato- mo podem ter sua posigdo alte: rada, por diferentes formas de ado anterior ¢ emite 8 energia acumulada. Se esta enorgia atingir outros ele ae energia. Materiais radiatives por exemplo, est4o constantemente passando por mudangas. & também possivel, mudar a estrutura de um atomo por meio de Teacoes nucleares. A bomba ‘atémica ¢ a bomba de hidrogé- nio sao exemplos espetaculares que mosiram a quantidade de energia contida na estrutura ato- mica. Ha métodos muito mais simples ce mudanga na quantl- dade de energia de uma determi- ‘nada estrutura atOmica, Uma cé- lula fotoelétrica, por exemplo, “tem Um fotocatodo de materials quimicamente ativos. Estes Materials conhecidos como me- tais alcalinos, s40 ativos ao pon- to de-emitirem elétrons quando atingidos pela luz. & eles sao muito usados na industria moderna. As leis basicas dos efeitos fotoelétricos também governam. ‘08 fundamentos da operagao do laser. Ha duas leis basicas da fo- tosletricidade. ‘A primeira lei estabelece que ‘© numero de elétrons desprendi- dos por unidade de tempo por uma superficie fotoelétrica é diretamente proporcional & in- fensidade da luz incidente. Esta lei nao causa surpresa e parece ‘facilmente possivel e aceitavel; uma maior intensidade de juz, fara com que tlua uma corrente maior na fotocélula. 9 NOVA ELETRONICA 667 Espectro de radiacdo coerente e incoerente amplitude amplitude tsica estreits ‘Ax raddecdo coerente uma treauéncia taxa larga ‘B~radiapao incoerente = murtas trequencias A segunda lei estabelece que a maxima energia dos elé- trons vindos de uma superficie fotoolétrica independe da luz in- cidente € 6 diretamente propor. cional a frequéncia da luz, Esta lei nao nos parece tao dbvia e re- tletino sobre ela, pode nao pa: recer aceitavel. No entanto pode ser demonstraco experimental mente que a maxima energia dos elétrons depende apenas da freqiiéncia da luz que atinge a superficie do catodo. As mais al- tas freqliéncias da radiacao inci- dente produzirao maior energia dos fotoelétrons. Radiagéo Coerente ¢ Incoerente Ha essencialmente dois ti pos de radiacao eletromagnéti ca — incoerente e coerente. O primeiro é um processo de emis- $40 espontanea em que alguns dos étomos do material mudam de um estado de alta energia para um estado de baixa energia de maneira aleatoria. Isto produz uma emisséo incoerente de radi- agao eletromagnética em dite rentes freqiéncias e fases. segundo processo de emissao de energia de um ato- mo @ estimular 0 atomo por meio de um campo eletromag- nético externo de freqiéncia apropriada. & importante saber que a omissao coorente produzi da por esse método tera a mes- ma freqiiénciae fase que a ener- gia que estimulou a emissao. Por exemplo, um oscilador ope- rando a 100 MHz, se é um oscila- dor bem projetado e construido, fornece uma saida numa fre- qléncia inicade 100 MHz. O si nal 6 puro, ou coerente € € dito que ele tem uma largura de talxa estreita. A luz produzida por um laser também & coerente, ela tom uma unica frequéncia, ou cor. Uma lampada que produz luz branca, produz luz de muitas co- res diferentes, que aparecem aos alos como branca. Isto sig- nifica que ela é uma tonte de luz incoerente. Quando uma fonte de luz € coerente, ela produz uma Gnica cor e tem um espec- tro de transmissao de faixa es treita. O laser € a primeira fonte de luz coerente projetada e de senvolvida pelo homem. LASERS E MASERS © maser € 0 laser s8o dois dispositivos relativamente no- vos usedos para gerar energia eletromagnética coerente na fai: xa de freqiiéncias entre a regido de microondas € 0 espectro da luz visivel. Antes da descoberta das técnicas de maser laser, a geragao de ondas coerentes na regiao de microondas e luz vi vel estava restrita pelo tamanho fisico relativamente grande dos componentes ativos. Na tecno- logia maser os componentes ati- vos 880 atomos e elétrons, e as frequéncias que podem ser usu- almente controladas sao deter- minadas pela estrutura atomica da materia Até agora nao ha, aparentemente, limite para as freqéncias que podem ser con- sequidas por estas técnicas. (© maser (Microwave Amplifi- cation by Stimulated Emission of Radiation) foi o primeiro dos dispositivos de eletrénica quan: tice. A operacao de um maser pode ser considerada em ter: mos de niveis de energia. 0 ele- mento ativo no maser, tem ni: veis de energia que so caracte- risticos do material em particu: lar Quando uma fonte de ener- gia externa @ aplicada sobre o material, alguns de seus 4tomos absorverao uma parte desta energia, e 0 atomo mudara para um estado de energia mais alto. Este € chamado de estado de energia excitado, @ é om os- séncia, um estado instavel, uma Vez que os atomos do material tém uma tendéncia a retornar a seu nivel ndo-excitado (anterior). Quando retornam, eles produzem uma saida de energia na forma de radiacao eletromag- netica, A frequéncia da saida de- pende do material que esta sen- do excitado; se este processo foi arranjado para ocorrer sob cirounstanoias controladas em um circuit ressonante, a onda de saida sera cooronte. Um maser que omite luz: o laser © desenvolvimento do ma- ser, levou 20 maser 6ptico, ou Ia- 668 NOVA ELETRONICA Composicao da Especita Eletromapnetic 10? 102) 10° 0? o® 107 woe 0 wo 1»? e wo" Wo 10? 108 a | RAIOS GAMA avs « ULTRAVIOLETA INFRAVERMELHO COnDAS 0€ RADIO 10° ronguincie (He) ser (Light Amplification by Sti- mulated Emission of Radiation). © laser tem permanecido como um importante desenvolvimento eletro-Optico, que provavelmen- te jd ultrapassou o maser em im- portancia. Como um dispositive eletrénico novo ele tem impor- tantes aplicag6es em comunica- 90 espacial, pesquisa de mate- tiais, fisica at6mica, fendmenos opticos basicos, cirurgias locali- zadas e outras em constante de- senvolvimento, Essencialmente diz-se que o laser 6 «bombeado» per uma intensa energia lumino- sa na regio de absorgao de um material laser. A saida 6 um fei- xe muito concentrado de luz co- Um sistema de laser de rubi lmoadas des flashy 0 io 1? 10°? 108 107 ire 10 0 10"3 10? 10" 10 0 10? 108 wot 108 Saas (om) uz visivet ucRooNoRs eLevisio RADIO FM ‘ONDAS CURTAS hoo AN erent. Diz-se que 0 material é laser quando ele faz parte de uma lista de materiais que foram investigados e que podem ser usados em aplicagdes de ma- serse lasers. Uma definigao simples de la ser poderia ser: «um corpo emi- tindo luz com realimentacdo pa ta amplificar a luz emitida». Co- mo exemplo, vamos estudar um emissor de luz elementar feito com uma barra de rubi. O rubi é composto de oxido de aluminio com uma pequena porcentagem de cromo. Quando iluminada por uma luz de alta intensidade, a barra fluoresce com uma cor ver- metha, de comprimento de onda 6943 angstrons. A fluorescéncia persiste enquanto a luz inciden te persistir. Este efeito no entan- to ndo é a ago laser, © nao 6 co: erente. Na radiagao laser, as oxtro midades da barra de rubi séo ex- iremamente polidas, de maneira que a luz aatravesse quase sem absorgao. Também um espelho ® colocado em cada extremida- de e alinhado perpendicular- mente ao eixo principal da barra. Quando esta é iluminada com um «flash» de luz, ela emite uma luz fluorescente que ¢ refletida enire os dois espethos com um acréscimo de intensidade. Este fenémeno, conhecido como am plificacao de luz, é produzido pe- Ia oscilagao da luz do rubi den- tro de uma cavidade de resso- nancia Optica formada pela barra € as duas superticies refletoras dos espelhos. Durante a iluminagao (bom- beamento dptico) da barra de ru- bi, alguns atomos de cromo fi cam excitados. Isto fara com que alguns de seus elétrons se movam para niveis de energi mais altos, dos quais eles es- pontaneamente voltardéo a seu estado normal. Durante essa transigao, como ja foi visto, ca- da um cesses elétrons emitira um «pacote» de energia, ou «f6- ton» de luz. Estes fotons oscila- ro pela refiexao provocada pe- los espelhos da cavidade de res- sonancia. No seu caminho pela cavidade, encontrarao ou colidi- 140 com outros atomos excite dos e interagiréo com eles, produzindo mais fétons idénti- cos em energia e frequéncia. Os novos f6tons continuam intera- gindo com outros atomos ¢ as- sim por diante. Os espelhos das extremidades tém porcentagens de reflexao diferentes. Um deve roflotir perto de 100% ca radia 20 e 0 outro deve ter uma por- centagem manor para que parte da energia escape da cavidade. Este feixe de energia que esca- pa, é conhecido como emisséo estimulada de radiacao laser, onde ondas de fétons sao proje- tadas em fase, resultando num feixe concentrado e coerente de luz — laser. NOVA ELETRONICA 669 Ha quatro tipos de lasers usados em diversos sistemas de aplicagao: 1 — Lasers tipo barra de es- tado sélido: usam materiais co- ‘mo rubi, vidro dopado com neéd- 9, € neddmio-VAG (itrio-alumi silicato), nos quais a estimu- lacéo éa mesma para todos. 2 — Lasers a gas: usam ga- ses como hélio-neon, argénio, didxido de carbono, nitrogénio ¢ xen6nio. Neste tipo de laser, a estimulacao ocorte pela passa- gem de uma corrente através do gas. A corrente faz com que 0 98s se ionize e irradie. 3 — Lasers tipo liquide: con- sistem de solucées como cumarina, rodamina vermelha, etc. Neste tipo os materiais Ie. sers liquidos so estimulados para emissao com um outro fei- xe laser, como o de um rubi, neddmio-YAG, ou didxido de carbono. 4 — Lasers tipo diodo sem condutor: constituem-se de ma- toriais como arseniato de galio com uma jungao PN formada por um material tipo P e outro tipo N. Neste tipo de lasero estimulo ocorre pela passagem de corren- te através da jungao PN Uma vez que a tadiagao é a mesma, como qualquer radiagzo eletromagnética no espectro en- tte 0 ultravioleta & o infraverme- Iho afastado, os mesmos princi- pios épticos que governam a luz visivel aplicam-se ao ralo lasor. Por exemplo, um raio laser pode ser refletido, colimado, refrata- do, polarizado ¢ fracionado por meio de divisores de felxe, do mesmo modo que um feixe de luz comum. Também o raio laser pode ser divergido ou convergi do por meio de lentes. De acor- do com isso, onde quer que uma aplicacao de laser soja discuti da, ele deve ser tratado optica- mente como um ralo de luz qual- quer, com excecao de que um ralo laser é uma radiacao coe- rente e dita ser alguns milhdes de vezes mais intensa que os raios de sol sobre a superficie da Terra. Portanto, deve-se conhecimento dos perigos cos @ Opticos existentes quando se esté lidando com lasers. Por Reconstrucée da imagem holografica exemplo quando se esta operan- do um equipamento laser, olhar diretamente zo raio ou as suas tetlexdes, devera ser evitado. O laser em diversos campos da cién Qs clentistas j4 contam com © laser como uma importante ferramenta de laboratério. Seu uso comercial também ja esta sendo bastante incrementado. Seu emprego em laboratério & importante pela possibilidade de produgdo de energia lumino sa de intensidade e pureza sem precedentes ¢ prontamente fo- calizada. Um laser pode concen- trar um feixe de extraordinaria Intensidade em um pequeno Ponto especiticamente, com o diametro de um fio de cabelo. Ainda mais, ele pode ser focal zado com a ajuda de um micros. cépio em uma pequena porcao Produgao da imagem holagratica por dois raios tasers de células biolégicas o oliminar uma tnica célula infecta. Q laser tornou possivel um novo tipo de fotografia — a holo- gratia. A hologratia é um proces- 80 fotografico em que o laser & utilizado para produzir imagens tridimensionais, sendo dispen- sado 0 uso de lentes. Devido a sua pureza o laser pode ser usa- do para medir grandes constan- tes universais, como a velocida- de da luz, mals precisamente do que nunca. Cientistas usam o la- ser também para explorar a estrutura molecular ¢ o compor- tamento interno dos materiais. Existem lasers de emisséo continua e pulsada. A poténcia de lasers continuos pode chegar a aigumas centenas de watts. Mas fantésticas emiss6es mo- mentaneas de poténcla podem ser conseauidas com os lasers de emissao pulsada. A poténcia 670 NOVA ELETRONICA a" de um pulso pode chegar a 100 milhdes de watts. As caracteristicas de um raio laser de alta poténcia abriram um novo campo de experiéncias @ estudos na fisica de alta tem- peratura, Lasers que emitem pulsos curios de luz extrema: mente intensa ja so focaliza-| dos sobre blocos de carbono | para gerar temperaturas de milhares de graus Celsius. Estes lasers sAo usados para testar materials como ceramica e ligas | que podem resistir a temperatu: | Tas extremamente quentes. Podem ser usados ainda para soldar sem afetar areas adjacen- tes, ou em pontos que nao po- dem ser atingidos por métodos | convencionais, por exemplo | eletrodos quebrados no interior de uma valvula, circuitos in tegrados, etc; para alinhamento 6ptico ou de estruturas; para medir distancias, para localizar © modir a volocidade de satéli- tes; para controle de qualidade em’ testes nao-destrutivos; como radar e veiculo de} recepeao; para eliminar tumores | © operar em tecidos ou 6rgaos | delicados; etc. Tudo isso sem | nos aprofundarmos nas aplica 6es militares @ no seu crescen- te uso no setor das comunica- goes. EQUIPAMENTOS P/ SALOES, BOITES, FANFARRAS E CONJUNTOS MUSICAIS. s Comércio e Importacao de Instrumentos Musicai: ?) RUAAURORA, 185 — S. PAULO-SP — C. POSTAL G11 TEL.: 221-0421 — 221-0189 Sugesties da Nova Eletrépica Nao esta nos livros! VCA DE BAIXO CUSTO © ampliticador de tenséo controlada, € compa- ativamente muito mais barato que o MFC. 6040 mas com um desempenho proximo deste. Este é Certamente muito superior a0 VCA de FET ou diodo. © tem somente um pouco mais de complexidade. Qy & Gp formam um diferenciador, com a corrente Geterminada pela fonte de corrente Q3. Esta corren- te é controlada pela tensao aplicada @ base de Qg, em geral de modo exponencial. O sinal é aplicado a base de Qy € obtido no caletor de Qo. Rj fixa a vari- agao de atenuagao de tensao do circuito e é com efeito, o controle da entrada 9)-02-03 acios 8 simiar REFERENCIA PARA AFINACAO DE GUITARRA O principal componente do circuito é o tempori- ador 555, utilizado nesta montagem como astavel, para produzir uma nota de referéncia, para afinagdo de guitarras. A frequéncla utilizada é determinada pela for- mula: ta Aaa ou Cy= 444 Ty FOR} iy +2Rpt onde f = 164,81 Hz para E baixo e 659,78 Hz para E alto, Um E alto pode ser a melhor escolna, com as herménicas fora da faixa da audicdo humana. Tomando 0 valor nominal de 30 KA para Ry e Ro, para dar aproximadamente um ajuste central, 0 valor de Cj seria de 24,2 nF para E alto © 97 nF para Ebsixo, usando a formula citada © circuito razoaveimente estavel, e operara a partir de uma alimentacao na faixa de 4,0 a 15 volts. ‘Com o tempo controlade por Ry € Ro, a unidade po- 4 T calibrada usando um osciloscépio ou um freqiiencimetro através dos terminals de saida do 555 J 672 NOVA ELETRONICA Be nN S 8 A TA é * 'RADIOASTRONOMIA,.. - cara) cs se e re : Ry cs 5 . Ae’ es Se perguntéssemos a um homem do povo o que é a radioastronomia, e para que serve, ele provavelmente saberia responder a primeira pergunta com certa cla- reza, caso fosse razoavelmente bem informado, mas hesitaria na segunda. Por outro lado, sabemos que, nos ambientes cien- tificos de pesquisa, as informagées se sucedem rapi- damente, sem descanso, e 0 que chega até algumas revistas espe adas 6 resultado de anos de estudo, efetuado por equipes de cientistas, auxiliados por meios validos de pesquisa. Para fazer chegar aos | igos os resultados encon- trados nesses ambientes de pesquisa, a solugdo é vulga-los em revistas nao especializadas em radioas- tronomia, que tenham um maior acesso ao piiblico em geral @ que informem de um modo mais simples e agradavel. Eo que vamos tentar realizar nesta série de artigos, que se inicia a partir deste numero. te ; E erie (rae ensecer4aua A radioastronomia, atual- mente @ ciéncia primaria para o estudo do espago que nos ro- doia, esta demonstrando sua uti- , gragas aos pouces, mas tes centros de escuta. Es- iéncia talvez nos possibilite. dentro em breve, tomar conheci- mento e desfrutar de novas fon- tes do energia, estudando os mistérios que envolvem a maté: ria estelar, Com seus corpos e: trao 0s e sua idade inima: ginave! Qs radiotelescopios que sondam 0 espé 2m protundezas cds ; dizemos passado, por: que tudo aquilo que recebemos 0 aconieceu ha milha: mines ou bilhoes de anos atras, pois, considerando as enormes distancias que sepa: ram 0s astros e que a velocidade da luz @ das ondas eletramagne: NOVA ELETRONICA 673 Visao de dois dos trés refletores parabolicos, de 18 m de digmetro, do Mullard Observatory, pertencente a universidade de Cambridge. Um cos trée (0 contra) esta montado sobre tilhos, de modo a Ser desiccaco em diteco de um ou de outto, Esses radiotelescopios possuem wabertura sintetizadas e, gragas a coordonacéo de um computador, que sintotiza os sinsis recebidos, pode-se obter resultados equivalentes aos ce um telascopio de 1500 motros de diametro, Com esse insirumento, realizaram-se pesquicas dos einaie emitidos plas Pulsars da parte setentrional do céu, com aexata localizacdo das mesmaa, alos alos ULTRAVIOUETA IMERAVERMELHOS “Saye g* “yaena’ | RADIO-TRANGPARENTE AS ONDAS cae ‘erica ‘VINDAS 00 ESPACO Y i+ t bt dt 0° 108 0S 104 DF 1 Ww? TOF 108 we Eapectio de Ireqdéncias, om as wanelas» em evicéncia. oe ONDA EN FIGURA 1 onoAS LONGAS AROS AAIOS. to etron tere stevomagrtice ticas 6 de «apenas» 200 000 kmis, somos capazes de ver ou escu: tar aponas o que ja aconteceu ha muito tempogos objetos estela- res em exam As estrelas mais proximas de nés, além do Sol, sao ALPHA @ PROXIMA CENTAURI, © sua luz emprega 4 anos para chegar até nossos olhos. As galaxias mais distantes estao alem dos 35 milhées de anos-luz, como a M87-NGC4486, que é uma formi- Gavel fonte de sinals, situada na constelagao da Virgem A As primeiras observacoes do espago remontam a época das antiquissimas civilizagées sul americanas @ egipcia. Contudo, a primeira escuta de sinais vin- dos do espago aconteceu somente em nossos dias, entre 0s anos de 1931/32, quando Karl Jansky, um jovem engenheiro eletrotécnico empregado nos la. boratérios da Bell-Telephone americana, afirmava _ ter recebido, sem sombra de divi- da, sinais galacticos na trequen- cia de 14 @ 21 MHz (o que hoje em dia seria quase impossivel, pelo fato de que esta faixa de frequéncias esta agora ocupada por _interferéncias geradas pe- las ignigdes dos veiculos). Jansky estava certo de sua descoberta, isto 6, de quo os si nais que recebia eram proveni entes de fora do sistema solar, porque o ruido residual de seu antiquado receptor aumentava em intensidade a cada 29 horas € 56 minutos, ou seja, antecipa vase 4 minutos por dia, o que corresponde exatamente ao tempo sideral endo aquele so: lar. Esse detalne ne dev a certe za de estar captando sinais vin dos do espaco, provavelmente enviados pela grande fonte que € 0 centro de nossa galaxia, a Via Lactea. Se quisermos saber porque alguns sinais sao recebidos do espaco, enquento outros sofrem reflexéo, devemos dar uma olha- da no espectro de frequéncias , que coloca em evidéncia as cha- Madas «janelas», pelas quais al gumas freqiiéncias conseguem 674 NOVA ELETRONICA 2 passar pelas faixas ionizadas que circundam nosso planeta (vejaa figura 1). 0s menores Mmprimontos dle onda sao geralmente influen- ciados pela atividade da estrela mais proxima, ou seja, 0 Sol, en- quanto aqueles sinais que pos: suem um comprimento de onda entre 60 a 1 cm passam pratica- mente sem atenuagéo, mesmo se ocorrerem fortes emissoes de energia por parte do Sol. Neste ponto, para podermos explicar com clareza como es: ses sinais galacticos ou extra: galacticos sao produzidos, ten taremos descrever, utilizando apenas alguns fundamentos de fisica tedrica, os principios co- nhecidos e aceitos sobre a for. macao desses potentes campos. eletromagnéticos. Nesta primeira parte, falare- mos de dois dos trés efeitos co. nhecidos, deixandade lado, pro: positadamente (para despertar a Curiosidade endo confundir os iniciantes nesta matéria), 0 as- sunto mais interessante © mais importante: os objetos estelares. mais distantes e as nebulosas extra-galacticas @ tambem os si nais provenientes do hidrogénio neutro, que possuem precisa. mente a freqléncia de 1420,403 MHz. ica ou 0 «livre-livre» (figura 2) — Eo sistema mais utilizado pelas es- trelas, para fazernos ouvir sua voz © conhecer sua estrutura. Esse fendmeno ocorre quando, em uma massa gasosa a altissi mas temperaturas (hicrogénio jonizado), os elétrons, que estao livres @ independentes do pro- prio nficleo (proton), viajam sob excitagao energética e passam proximas aos nicleos, intera: gindo com os mesmos (devido as cargas elétricas contrarias) € sendo desviados de sua trajeto- la, mas sem entrar em orbita, em tomo dos nicleos. Nesse mesmo instante, libertando-se da forga de atragao dos protons, cada um dos elétrons emite um sinal de largo espectro, e cuja Esta galéxia em espiral, denominada N51:NGC 5194, ligada, por um dos bragos, @ alaxia Inregular NGC $185, pode ser comparada & nossa Via Lactea, principal- iente no que se relere a forma espiral com formagéo de bragos. Detathe central da galéxia eliptica ME7, cuja donominscéo exata@ MB7.NGC 4486 Wirgem A), Este estranno agiomerado de estrelas tem 3000 anos-luz de compri- mento e esté a 9 milhbes de enos-luz de nosso sistema colar, Ela 90 encontra no ‘centro de uma galaxia de cerca de 100 000 anos-luz de expanséo, de um extromo a Outro. €, naturaimente, todo 0 conjunto uma potente fonte de sinais. NOVA ELETRONICA 675 cristo eltromagnétcs (a cade vots) eum campo masnsvica Figura 3. amplitude depende das veloci- dades relativas do elétron e do proton, naquele momento, da distorgao angular do elétron |i- vre e das distancias relativas das particulas que interagem. Este fendmeno se vorifica na superficie do nosso Sol, assim ‘como em seu interior. A radiagao de sincroton (fi- gura 3) 6 assim chemada devido ao fato de ter sido observada, pela primeira vez, em acelerado- res de particulas do mesmo no- me, os sincrotons. Nesses apa- relhos enormes, que a fisica co- locou & disposigao dos cientis- tas, para o estudo aprotundado do mundo infinitamente peque- No, $80 acelerados, a velocida- des vertiginosas (proximas & da luz), feixes de elétrons, sob a ago de campos magneticos for- tissimos, que formam aneis de varios metros de circunferéncia. Nessas condig6es, o elétron nao tem movimento retilineo, mas desenvolve, enquanto se move, uma espiral bastante estreita e, girando em redor de um aixo imaginario, qgterminado pela in teracao dd& fortes campos magnéticos presentes, ele vai emitir, a cada volta da espiral, si- nais de uma estreita faixa, que se estence desde os 50cm, até 1 ‘om de comprimento de onda Na natureza, essa radiagao, que aparece «misturada» a emis 80 térmica, tem lugar em prati camente qualquer ponto do espago, onde existam fortes campos magnéticos em acao. Pode ser encontrada especial- mente (além da nossa galaxia) nos corpos quase-estelares, denominados QUASARS, quo 880 constituidos por um aglo- merado de estrelas, ou galaxias ‘em colisdo, e emitem uma quan- tidade inimaginavel de energia, mesmo fora do espectro dos si- nais normais. (Continua no préximo némero,) © Copyright Ca Elettronica & ALFATRONIC BE SEMICONDUTORES EM GERAL 4 CIRCUITOS INTEGRADOS National = micropRocEssAporES INTERRUPTORES DE ALAVANCA 7 BOTOES MINIATURA, BSS THUMBWHEELS DE ALTA QUALIDADE MONTADOS NO BRASIL INTERRUPTORES oe Be Ge BR ELetRomacneticos REED SWITCHES. ALFATRONIC-IMP EXP. REPR. LTDA — Av, Rebougas, 1498 — Séo Paulo — CEP 05402 TELS. PBX 282-0915 — 260-3520 — 280-3526 — Telex (011) 24317 = agua ‘Transformador variavel para 1,5A Projetado para necessida- des de aplicagao populares, for- nece uma corrente maxima de 1.5.A para uma corrente de carga constante, e um maximo de 2,0 A pata uma Impedan- cia de carga constante. O novo transformador variavel Power- stat tipo 9, € de baixo custo e ‘ocupa um pequeno espago, com um comprimento de 4,37 cm atras do painel. © tipo 9 é oferecido para ser utilizado em 120 V, monofasico, saida manualmente ajustavel. Devido ao artanjo das deriva. Ges também permitir uma saida de tensdo de 0 a 132 V, a com- pensacao pode ser feita para Uma proporgao de 10% da que- da de tensdo da linha ou para providenciar uma maior faixa de trabalho. A faixa de freaiiéncia de trabalho vai de 50 2 2000 hertz sem redugao na corrente de sal- da admitida. A unidade possui um comu- tador revestido a ouro que resis- te a maiores sobrecargas, 4 cor: rosao e também o contato cons- tantemente. A tensdo de saida 6 uma reprodugéo fiel @ sem distorcoes da forma de onda da entrada. A variagao da tensao de saida ao se passar da condigéo de auséncia de carga, até a de carga maxima de corrente, é in- significante. A Fairchild lanca um sistema de testes para 120 pinos. Um sistema automatico de testes de semicondutores capaz de manipular dispositivos com até 120 pinos, fol anunciado pe- la Divisdo de Sistemas e Tecno: logia da Fairchild Camera and Instrument Corporation. Denominado Sentry TM VIII, foi projetado para resolver os problemas de testes de fabrican- tes e consumidores. Ele tem um alto nivel de compatibilidade da fonte de programa com o Fair- child Sentry TM V, VIL, e os sis temas 600 e 610, para diminuir 0 custo dos programas. O Sentry VILI foi especial- mente projetado para solucionar © problema de testes dos VLSI (Very Large Scale Integration), Também manipulara disposi vos testados por outros siste- mas Sentry, como microproces: sadores, «chips» periféricos, RAMs, ROMs, shift-registers, re- ceptores/transmissores univer- sais assincronos (UARTS) € hi- bridos digitais em tecnologias diversas: NMOS, CMOS, SOS, ECL, DTL, TTLol2t. As caracteristicas do novo istema 120 pinos incluem 16 geradores de temporizacao, ge- Tagdo expandida de formas de onda e resolucdes de tempo de 160 picossegundos. Ele tem uma programacao miltipla de tarefas para compilamento, tes- tee edicao simultaneas. O sistema do Sentry VIII & baseado em uma central proces- sadora para 196 K palavras de memoria para reclizar um arma: zenamento rapid2 na DMA (Me- moria de Acesso Direto) da me- méria local e processadores es- pociais para testes imediatos. A incorporago dessa memoria au mentou em 200% a eficiéncia do teste sobre os sistemas de teste similare ‘Também disponiveis para o sistema de 120 pinos estao dois processadores especiais. 0 «se- quence processor» opera com 08 ultimos dispositivos de alta NOVA ELETRONICA 677 ‘complexidade, como micropro- cessadores e VLSI de légica RAM. O «pattern processor» tri balha com circuitos de meméria estatica e dinamica até 65 K. A combinagao reduz o sistema, simplitica a programagao e au- mentaa flexibilidade do teste. Uma base de tempo controla- da por um cristal de 100 MHz distribui toda a temporizagao funcional para o dispositive sob Subsistema de FL-FM, de baixa poténcia, em um «Chip», © novo MC 3357, Motorola, contém quase a totalidade dos componentes, de um segundo misturador até as saidas de au- dio e de «squelch», necessarios pata a recepodo da faixa estreita de FM, comercial, de seguranca piblica, radioamadores, bem co- mo receptores de rastreamento. Funcionando a partir de uma ali mentagao baixa, como 4,0 V, a uma corrente de 3,0 mA, o MC 3357 @ ideal para ser operado com baterias, em radios manu- ais, substituindo de 20 2 100 ‘componentes discretos, A entrada para 0 Cl 6 uma fre- qiéncia, «primeira Fl», tipica- Dois em um da Motorola: AOs e Comparadores em um nico Cl. Um novo @ versatil circuito integrado da Motorola, o MC 3405/3505, combina duas dife- rentes fung6es: um par de ampli- ficadores operacionais, simila res ao tino MC 3403/3503, e um par de comparadores CC, seme. thantes ao tipo LM 339/139. ‘A combinago, desenvolvida devido as freqdentes solicita- cdes de usuarios, é de utilidade em subsistemas lineares em 678NOVAELETRONICA teste. Esta entrada determina um ritmo de teste, a tempo real, de 10 MHz com duplo ¢ triplo clock de 20 @ 30 MHz. A programagao de teste po- de ser criada com uma lingua- gem de alto nivel chamada FAC- TOR que permite que 0 usuario facilmente produza as mais complexas rotinas de teste. Tes- tes funcionais CA e CC para Componentes semicondutores mente a 10,7 MHz. Um mistura- dor dupiamente balanceado, in- terno, acionado por um oscila- dor local tipo Colpitts, produz uma «segunda Fl», de 455 KHz Depois, passando este sinal através de um filtro passafaixa ‘externo, 0 MC 3357 fornece um amplificador de Fl, acoplado pe- lo emissor, com corrente limita- da, seguido por um detector quadratico balanceado. O sinal de audio detectado & amplificado e processado por um amplificador filtro-ativo, in- terno, 0 «squelch» 6 detectado por uma chave operada por rui- do, com histerese suficiente que a entrada linear e as caracte- risticas de saida de um ampli eador operacional, internamente compensadas, e a saida logica compativel de um comparador, S80 requeridas em Areas adja. centes do circuito. Os compara- dores e amplificadores opera. cionais s40 capazes de trabalhar com as entradas de modo co- mum ao nivel da fonte negativa, Funciona a partir de uma fonte simples de 3,0 até 96 V, ou duas também podem ser feitos com uma variedade de programas em estoque conseguidos com a Falrchild. A saida do Sentry VITT pode ainda ser processada adicional- mente pelo Fairchild TM Integra- tor, © sistema de teste é ligado ao Integrador por intermédio de fiagao ou por um sistema de te- lecomunicagao. para prevenir instabilidades {squelch |itten. Saidas adicio- nais so usadas para silenciador de audio; e como disparo (triggen légico para receptores rastrea- dores. Os componentes externos necessarios, incluem um cristal oscilador local, um filtro de 455 KHz ou outro filtro de Fl, passa: faixas, 0 detector sintonizador LC, ¢ alguns resistores e capaci tores. A sensibilidade do_mistura: dor de 10,7 MHz é de 5 pV, en- quanto que o detector produz 350 mV de Audio para um desvio no sinal de 3 KHz. fontes de 1,5Vate 18 V, tornando possivel a utilizagao do MC 3405/3505 em automo: veis, circuitos domésticos e in- dustriais. ‘0 MC 3405/3505 6 fabricado em encapsulamento plastico (P) e ceramico (L), em 14 pinos. 0 MC 3406 possui uma faixa de temperatura ambiente espocif cada de 0°C a +70°C, enquanto que 0 MC 3508 estaespeciticado do —56°C até + 125°C. Fy Resistores para até 250 watts. eee AKO! Pyrofilm recentemente anunciou uma nova familia de resistores e terminag6es. A familia consiste de qua- tro diferentes classiticagoes: 20, 75, 150 @ 250 watts. Todos os elementos so projetados para operar desde CC até 4 GHz. As classificagdes de poténcia total esto estipuladas para a tempe- raiura de 100°C, ¢ decrescom em diregao ao zero @ 150°C © VSWR (tazdo de tensao de ‘onda estaciondria) pata as termi- nagoes é <1,25deCC.a2GHZe < 1,5de2a4 GHz. ‘Ambos, a terminagao e 0 re- sistor compoem-se por uma propriedade de uma fina pelicu- lade um elemento resistivo, que @ montado sobre uma placa de niquel, e coberto por berilio € cobre, revestidos a ouro. & y Cy 4 Tho ues MRIQN® ClARIONOT AR ONG A Intronies apresenta o Amplificador de Isola¢ao Um ampliticador de i- solagao, de uso proprio em altatensao, em e- quipamento nuclear, @ outras circunstancias perigosas, esta sendo fabricado pela Intronics, Inc. 0 1A 286, proporci na Isolagao para instru- mentagao médica e bio- fisica, evitando riscos para 0 paciente e ampli- ficando sinals de baixo nivel, de sensores remo- tos de alta impedancia, com rejeicéo de modo comum (126 dB) para ru- idos, variagdes na ten- so de alimentagao, ou quaisquer outros sinais esparios, As caracteristicas do modelo 1A 288 so, 0 ganho ajustavel de 1a 100, ¢ isolacdo da sec: ‘980 de saida para a en- trada de modo comum até + 5000 Vee (conti- nyo) e £ 6500 Voc (pico). O circuito de entrada apresenta uma Impe- dancia diferencial de 10"? ohms com uma ca- pacitancia em paralelo de3pF,e uma impedan- cia de modo comum de 10? ohms em paralelo com 10 pF. O ruido de entrada @ ‘mantido 20 maximo de 8 Upp, medido em uma faixd’de 0,5.a 100 Hz, €5 Vpn na regido de 10 Hza 1 RP A seccao de entrada contém uma fonte de + 10 Voc, 10 mA, para all- mentagéo de um trans- dutor ou circulto exter- no. 680 NOUAELETRONICA Japoneses dizem que painéis solaras custarao 24 dolaresiwatt A Japan Solar Ener gy Co. afirma que os paingis de células sola res,produzindo 7 watts por unidade, terao sou prego a base de 24 déla- res por watt de energia, dentro de um ano. A pri- meira remessa de pro- dugaio tem o prego fixa- do em 360 délares o pal- nel, cerca de 52 délares por watt. A baixa do preco seré possivel porque a firma esta produzindo com sucesso, pastilnas de cristal selecionado de silicio pelo processa EFG (Edge-defined Film-fed Growth) sob li- ‘cenga da Mobil Tyco So- lar Corp. Os paingis tm uma eficiéncia maior que 6,3% porque as cé- lulas retangulares corta- das de pastilhas tem uma maior densidade de encapsulamento, que 08 «wafers» redon- dos cortados de lingo- tos. A saida do painel de 15,2 volts, 460 mA. Sua area é de 333 mm2e pesa 2,7 quilogramas. As células medem 22 por 50 mm e sao corte: das de pastilhas de 25 mm de largura. UCE acrescenta trés LCDs a sua linha Trés displays de cris- tal liquido (LDC), com Caracieres variaveis de 1,27 a 6,08 cm, foram langados pela UGE, para utilizagao em relégios. O modelo 3726 LCD, é de 6 digitos, com os ca racteres medindo 1,27 cm. Com caracteres de 1,78 cm, 3% digitos, de largura 0,76 cm, ¢ dois Pontos, o modelo 3723 é para relogios de parede. A UCE também ofere- ce uma outra unidade para reldgio de parede, © 3223 com caracteres, de 5,08 cm. ‘A companhia esta de- senvolvendo e produzin- do em quantidades de amostra, uma_matriz LCD XY para trabalno experimental. O modelo 5540 6 um display de 64 por 64 linhas, de 4096 pontos dentro de uma &- rea de 11,43 por 11,43.cm. Esta aplicagao de vai vulas de luz de cristal li- quido, se mostra pro- missora para displays portateis de dados grati- 008, de baixa poténcia, e terminais para aplica: gdes militares, indus- ttiais e domésticas, de acordo com aUCE. Um amplificador de a- mostra-e-retencgo para emprego de 12 bits A Precision Monoli- thics Inc. anuncia para breve um amplificador de amostra e retencao (sample-and-hold) com desempenho muito bom para aplicagoes que demandem_preci- s&o de 12 bits. 0 SMP. 81 necessita apenas de 3,5 microssegundos pa- fa reter um sinal e tem uma razéo de queda de apenas 500 microvolts per milissegundo. Para melhorar odesempenho a PMI coloca no estagio de entrada, transistores de implantacao Idnica com superbeta, e em- Prega um amplificador de transconduténcia co- mo supercarregador pa- ra diminuir 0 tempo de carga do capacitor ex- terno de retencao. Toshiba e Nissan desen- volvem robé com miilti- plos bragos A Nissan Motor Co. € a Tokyo Shibaura Ele- tric Co. tem cooperado No desenvolvimento co- mum de um automato com bragos miltiplos que emprega um unico microprocessador para controlar simultanea- mente oito bragos que possuem um total de 14 eixos de fungées, O robé esté instalado em uma industria de au- toméveis da Nissan Mo- tor em Murayama e a companhia indica que rob0s similares serdo eventuaimente empre- gados com a finalidade de automatizar as linhas do soldagom 0 robé de oito bragos € capaz de substituir trés ou quatro soldadores ou igual numero de robés soldadores conven- clonais. Enquanto o custo de seu desenvol- vimento nao foi rovela- do, um informante da Nissan diz que 0 custo 6 competitive com qual- quer outro sistema de robés disponivel. Porém ele tem mais uma caracteristica, além das conhecidas universalmente: seus movimentos descritos podem ser alterados com a mudanga da pro: 4 2 T gramagao do computa- dor. Os robés soldado- Tes convencionais, 840 maquinas dedicages a execucao de uma Mrefa que deviam ser substi- tuidas a cada vez que uma mudanga fesse implementada. ‘Com uma capacidade de memoria de 320 pon- tos, 0 rob esta projeta- do para «lembrar-se» dos pontos de solda de dois automéveis, possi- bilitando que uma mes- ma linha de soldagem seja empregada para di- ferentes modelos. O to- bo Instalato em Mura- yama ira soldar 30 pon: tos em 1 minuto, mas 0 programa do computa: dor prev que 0 numero de pontos possa ser es: tendido até 60. Cada braco tem uma extensao de 4,0 metros, e pode mover-se a velo: cidade maxima de 60 mm por segundo ¢ os movimentos de pulso tém uma faixa do 60 graus, a 20 graus por se- gundo. Fibras opticas para co- munieagéo entram em teste A comunicagao_por luz, usando cabos de fi bras opticas, sera inau: gurada em Tokyo no préximo ano, em carater experimental pela Nip: pon Telegraph and Telephone Corp. Um cabo de 1,7 centi- metro contendo 48 fios de fibras dpticas de vi dro estara suspenso por 20 km, cobrindo quatro estagdes em Tokyo. Po- de ser considerada a primeira experiéncia comercial em comuni- cagao por luz, no ambito mundial Q método implica em transmitir informagées por intermédio de um raio laser, através de * fios de fibra de vidro medindo 0,1 mm de di metro. Um sistema de cabo € equivalente a 1440 linhas teletonicas ‘ou um canal de TV de 100 megabits por sa- gundo; de acordo com um porta-voz da Nippon Telegraph and Telepho- ne. A comunicagao ép- tica apresenta varias vantagens, como a malor capacidade ce transmissao, mas talvez a maior seja quanto aos recursos econémicos. Comparada com os ca- bos coaxiais baseados ‘em um suprimento fink to de cobre, os cabos de fibras Opticas so feitos de quartzo, disponivel em quantidades ilimita- das. Alem disso, en- quanto um cabo coaxial de 1 km de comprimen- to pesa cerca de 11 to- neladas, um cabo de fi- bra éptica com uma capacidade de trans- missao dez vezes maior, pesaria apenas perto de 100 kg. Segundo infor- magées a companhia deveré experimentar o sistema com o cabo de fibra Optica, por tres anos antes de decidir expandir 0 novo siste- ma de comunicagdes em grande escala. Bombeamento nuclear pode colocar lasers a gas no espaco Um laser a gas bom- beado nuclearmente, cuja saida é 100 vezes mais potente do que previamente foi con- seguido com lasers a gas bombeado eletrica- mente, poderd ser envi- ado em intensos feixes de energia, entre as es- tagdes espaciais e do espaco para a Terra. De- monstrando 0 bombea- mento nuclear. pesqui- sadores co Langley Re- search Center, da NASA, obtiveram 10 watts de poténcia em um volume de 1.cm’, (Os lasers bombeados nuclearmente t8m algu- mas vantagens sobre os outros tipos convencio- nais, de alta poténcia. Eles diminuem larga: mente o custo em rela- g&0 aos dispositivos bombeados eletrica- mente. A energia nucle- ar de fragmentos da fis- 40, que bombardeia um gas em um tubo. la- ser, & convertida direta- mente em emissao de luz. A emisséo do laser se da com a-utilizaczo de isdtopos de hélio, cloro, cripténlo ou neon. Mas pelo que se conhece até agora, o argénio & 0 que tem pro- duzido as maiores po- téncias de saida, Células solares basea- das em liquido Células solares com jung6es liquidas, ao in- vés de jungdes de esta- do solido, ja tem de- monstrado uma eficién- cia relativamente alta de 7.5%. Elas podem também comprovar baixo custo. As jungdes liquidas estao sob de- senvolvimento nos laboratérios Bell em Murray Hill, Nova Jer- sey As células da Bell so vislas como boa promessa, porque util- zam material menos ‘custoso que as células convencionais de jungéo de estado sélido. Ainda_mais, s80 de construgao facil e apare- ‘com com uma expectati- va de vida longa. Uma vir da de trés a quatro anos tem sido simulada em la- boratério. So compostas de dois eletrados imersos em uma solugéo de su tetopolisulfeto baseado em agua, Um dos eletro- dos ¢ um material semi- condutor, 0 outro pode ser carbono ou varios ti- pos de metais. Quando a luz atinge o eletrodo semicondutor, flu uma corrente entre dois eletrodos. A jungao PN & formada entre o material semicondutor & oliquido. O custo das cé- lulas € menor na fabrica- G80 do que seu corres- pondente em estado so- lido, porque nenhum pro- cesso critico & necessa- rio para formar a jungao, 2s células sao quimica- mente estaveis. Diminuem importagdes americanas de TV a cores As importacoes de aperelhos a cores no ter- ceiro quadrimestre de 4977, nos EUA, diminui- ram 26,1% em volume e 18,8% em valor, compa: radas a igual periodo de 1976, totalizanco 689.587 unidades, segundo a Ele- tronic industries Associ- ation © total de aparelhos de TV importados, perfaz 2.034.995 unidades, nu: ma diminuiggo de 12,2% em valor e 10% em volu: me. As importagdes de radios _totalizaram 12.745.262 unidades, 4% maiores em volume e 12,8% em valor, do que no terceiro quarto de 1976, © maior acréscimo de volume de importa: goes foi no setor de gra: vadores de video-tape (VTR), com 54.146 unida- des, nimero maior em 222.9% @ de valor acres: cido em 161,4%, em rela go ao tercairo quarto de 1976, Seu total até entdo, fol de 115.441 unidades, com um aumento de 123,2% em valor e 149.3% em quantidade de aparelhos, NOVA ELETRONICA 681 conctusio, EQUIVALENCIAS ENTRE INTEGRADOS ewes as ig = gwiozae Mele tag = AGE Mejore zie = swigie zie Mevoussie = swois ts (Scam 2at 262203 = Fyn Moeer-srrszr- Sir» Doane — sas. Mesa eae 233 | Sg2eezetema'ana She Tats, SNC a2 Ta. 23 2a dua. TNoe esa ose. ord iwiasre - nrsea2 SNSIS7A eee See. cent ‘Neaasy asa goss aigg Ne NS = carats acesisan ene Lyaeaesoe = srcziQezez8 Natasa me S58 Acordia ‘SGiep tetas SNabarie > SNGtaastasziss | aarti oer medtoaen sitss0 = AGITONL IAT ‘Soiree Beaeorce : Sdinarnnan = News? TNO mesteaes.sie = roa5r5250 . SFeoT2. Srrscateies esscaraasisone Moise reset ste = AFA Sitterteteaia » Suses-ree sues00. Fitatatia' tetiot ediae rsa suite rival = MCH60 16.580, — AGERE. Tees @ SGItoreh 62353 = tel éncten tortor Moiowgrzie Samigie-sig —3t7- TranatATOR (GavURATED. togie 76 olor ir ~ Suor7t2e7 Mtoe zie = sia: Meters aie = Sniaio. Mctaae 20 = swinzez20 Meteat taat = Suton 231 Mologetzze = Sez ze Motes tat & Swrsea eat Motoas faa — guvcas-tzs Mites toa = Swine Motooe 9 = Swican 1220 Mevr-1a9t = swiust tat Metoos am = Sivas saa Coes = NC = evap 301 Parurececy ina STAGE). bate = Mewotr bans = HclaszapnocRatev Asie) Soave = Motsts ann Goaaat = Mciacani2 STAGE) beet = Metacat Baten = MESS saso5 ‘Goi = wctacae = Mase soe (Sbaras = Gowan (2 "Sage = crane) a “ok gps = uct Bie cet Wears Mowst 4 10 16 Ke) ccoamas = Mews Soa McHser MGHiser(ouAL & aim) cise, we osisa “hat bias ehersy 14745114 eae = nor = Stisat set Menge = noass < Riss enssnse sce. ‘se 62 meade Sat = Sutssoe- 158 Ws Guta 202 - cca. yrarss SabGE SrOAse shuns 7 itenszioarelens esa sees hintaan pesaone seins Beteaiserd = tetaits Becca Reta Disuise soenlse = sueatar reise Susi itaattt = Sua Didsubra nUrpstra = Neste rate Dursitrs rasta = ShSatS FACS Dleabrs HLre ase = SNSALra.rLra ope asta ASO sem = OMA. AG2I-ne - susie, sos bwiesti" scm nen Be sso Nuase - GINO - sAsusnt sun Durie OL praoat. Soasmaais elstia ters Diarastsd = Grito} Ssesies S159 EnstaL = Cuse teas NCTE "bss 682 NOVA ELETRONICA 50 sow ate - monensin. Ke we Bs. worgarsat - ru won Miitioa - Ycnraesa - ot Bins - worsatsas - rns snipe gis = Norisetesis ~ RTUmis 0 = lea «Morera fe = Neral cae crs-oe-sze - Alas Meter ser aan = "Rraaes . i : a i i233 pa Nate cfs = Grraeis aso 850 = Ses Mast tat = 7150 Suter = iz wews.o57 case Tsar =ONEASY 47 457 167 Duele HOZae MCs, ROHE = vo) ahi nr Dutta = cies» Mae AGED TRetooe "eerie SNseo-iantsin. DMHboT - Mewen-t001 = cioot = ABCA bee St eioo ico Ream eatin - SNS. a ote oe esa ines = Resco Retsas - SuSeaI- ras 51803 11009 Meare ACH — AMIGOE - SNSKSD Taos 904. 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SMA — SMB — SMC — BNC —N CONHEX — NANOHEX — KWICK — KONNECT DE ACORDO COM A MIL — C — 39012 =IMPEXP-REPRLTOR — Av. Reboucas, 1498 — Sdo Paulo— CEP 05402 TEL, PBX 282-0915 — 280-3520 280-3526 — Tolex (011) 24317 Revista n.° 11 — pags. 609/5 — artigo do Compressor — Na figura 6, onde se Ié «Q2 — visto por ck ‘may, lela-se «Q2 — visto por baixon. Revista n.° 9 — pags. 253/6 — artigo da Supertonte requlada — Na figura 9, 0 integrado CIt trocou de jugar com o integrado Cl2. Na mesma figura, inverter 0 pino 2 com o pino 3 de «CIT» (atual C2), As alteragdes aparecem na figura acima. - Procurou na DELTRONIC ? Ke ce agora vocé ja pode adquirir no Rio de Janeiro, todas as “familias” de circuitos integrados pelos melhores precos da praca e KITS NOVA ELETRONICA. DELTRONIC COMERCIO DE EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA Rua Repiblica do Libano, 25 — Tel.: 243.0045 Faga-nos uma visita, ou mesmo use © telefone, sera um prazer atende-lo. Captador Magnético para o Tacémetro Digital No nosso «kitn do novo tacémetro digital, langado na revista 1n.°7, oi deixado em aberto um terminal na entrada do aparelno. O sinal para a contagem do niimero de giros do motor era tirado diretamente do platinado, partindo-se do principio de que este se abre e [echa, numa quaniidade de vezes proporcional aos giros do motor. Assim temos na saida do platinado uma tensao alternada de [reqiiéncia igualmente proporcional 4 rotagéo do motor, em fungao do tempo. Ha entretanto, uma outra maneira de asentim a rotagao do motor, que foi pesquisada pela nossa equipe de laboratorio, a qual vocé podera recorrer com 0 aproveitamento daquele terminal suplementar da entrada de seu tacémetro digital. Apresentamos este sensor apenas como uma sugestao, pa- ra utilizacdo nos casos de difi- culdade de acesso ao platinado @ tambem como uma opgao pré- | tica e segura na captagéo de um sinal para 0 contagiros. © capta- dor ou «pick-up» magnético ba- seia-se no principio da indugao magnética em uma bobina, que envolve um flo onde esta circu- lando uma corrente. Paraseues- | riguras clarecimento observe a figura 1 O «pick-up» magnético cons titui-se de um niicleo de ferrite & uma bobina enrolada sobre elo, devendo-se passar o cabo de al- ta tensdo do distribuidor no inte. rior do ndcleo. Este nucleo po- dera ser toroidal ou de outro for- mato qualquer e dependendo de seu tamanho, devera variar 0 nu: mero das espirais enroladas so- bre ele. No nosso laboratorio te- mos montado como modelo ex perimental, um captador magne: tico de nucleo toroidal, de di metro 1,4 cm, com uma bobina de nove espiras de fio esmalta: don. 18 AWG. A figura 2 mostra 0 nosso «pick-up», Observamos ‘CAPTADOR, MAGNETICO (CABO DE ALTA TENSAO DO DISTRIBUIDOR VISTA AMPLIADA DO NOSSO CAPTADOR 55 NOVA ELETRONICA 687 RELE DE PERFIL EXTRA CHATO TIPO FT /METALTEX Tamenho Natural Especialmente desenvolvidos pora utilizagao em chopes de circuito impresso, 05 relés da linha FT tm apenas 9,5 mm de altura, podende comutar até 3A, 120 VCA para corgas resistivas. Alta confiabilidade © prasséo de contatos, baixa dissipactio na bobina e resistencia de contaio de 0,05 ohms no maximo. Contatos de prata especi folheada a ouro. Vida mecanica de 100 x 10° operagGes. Alta velocidade de comutacao e resisténcia de isolagio minima de 10.000 megehms. Tipe VCC| mA |Ohm: FT2RC] 6 65 80 FRG? 12 $2| 320. peveratvois FT2RC3| 24 16/1200, Franca 4a ‘3 4800 ancy 6/108 30, faker 12 "8290 Franca 24 26) 700 Fares 4212/9 Aroversiveis FTERCL, 6/161 32 FIGRC2, 12| 82, 125 ¢ seversivets FT6RC3 24 42/480 FTGRC4 48 21/1900 ‘Obs: Precos vélidos oté 30.06.78 (Outras tenses mediante consulta, 8 Descontos espociais para quantidades. PRODUTOS ELETRONICOS METALTEX LTDA. Av, Dr. Cardoso de Mello, 699. (04548 - Si Paulo, Brosil Tolofones: 240-2120, 61-2714, 241-7999, 241-8016 o cabo coaxial mais uma vez que a variacdo das caracteristicas do niicleo de fer- rite, redundara necessariamente em uma modificacao do numero de espiras da bobina, Interligagao com 0 Tacémetro Digital Como j& foi dito, 0 captador deverd ser instalado passando- 8€ 0 cabo de alta tensao do dis- tribuidor em seu interior. Provi- dencie uma capa ou protegao para 0 captador e fixe-o no local que julgar mais .conveniente. Aos terminais da bobina ligue um cabo coaxial que devera fa zer a conexao com o tacémetro. A ligagdo no tacémetro deve ser feita na placa de circuito impres- 80, soldando o «shield» ou blin: dagem do cabo coaxial ao ponto designado como terra eo fio central do cabo, ao terminal até entao aberto, indicado pela letra M. A figura 3 mostra esquemati- camente a ligagao a ser feita. A ligagéo de um captador magnético evitara a ligagao so- bre 0 platinado, no entanto, ob- serve 08 ouidados sobre a rela: Gao entre o tamanho do nucleo e © numero de espiras. Maiores detalhes e informag6es sobre a Placa € 0 proprio Tacémetro Di. gital, vocé podera conseguir consultando 0 fasciculo n.° 7 da revista NOVA ELETRONICA, nas paginas 14.27. se Principios basicos dos toca-discos DAVID L. JOSEPHSON Recentemente, um aniinoio de um dos maiores fa: bricantes de toca-discos apareceu na revista Audio norte-americana, mostrando um LP suportado por um I4pis, seguro por uma mao; na outra mao, havia uma capsula fonogratica. O anuncio possula um ti tulo: «sto @ tudo 0 que desejamos realizar. Porém perfeitamenter. Isto traduz toda a problomatica dos toca-discos, em uma Unica frase. Todos os argu: mentos para todos os tipos de motores, sistemas de transmissao, e tipos de bragos estéo dirigidos a um determinado fim... girar um disco a uma veloci- dade constante especificada, sem vibragéo em qualquer dos planos, mantendo uma capsula ono: grafica exatamente na tangente aos sulcos do dis- co, com a exata quantidade de pressao para balxo, @ nenhuma outra pressdo ou forga. Se um toca-dis- cos pudesse fazer todas estas coisas, teriamos al: cangado a perfelgao nos toca-discos, terminando assim com todas as discussées a respeito, Mas, no presente, existem diversos tipos de toca-discos, assim como existem diversos tipos de todos os ‘componentes dos sistemas de audio, e nenhum po- de ser claramente chamado «0 melhor» Este artigo tentard osclarecer algumas das con- fus6es e mistérios que rodeiam esses aparelhos to- cadores de discos, e deveré auxiliar a vocé fazer sua proxima compra de toca-discos com um pouco mais de visdo sobre o que é necessério para fazer 0 que o aniincia citado pedia. Talvez o primeiro critério para julgar a qualidade de um toca-discos seja a precisao em sua velocida de. As duas velocidades comuns hoje em dia sao 33 1/3 @ 45 rpm; 16 2/3 e 78,26 rpm, no entanto, sao NOVA ELETRONICA 689 encontradas, as vezes. Um bom toca-discos tem de estar apto a manter esta velocidade, definida com uma preciso dentro de 0,5% (no pior caso), duran- te extensos periodos de tempo. A precisao de qua- se todos os tipcs de motores de toca-discos depen- de directa ou indiretamente da precisa da fre- qléncia mantida na rede, que mantém:o prato do toca-discos a uma velocidade constante. A fre- qUéncia da rede é quase sempre precisa dentro de 0,04% (pelo menos nos EUA; nota do tradutor), por- tanto a velocidade do toca-discos no pode ser mais acurada do que isto. Um padrao igualmente importante em toca-dis- 0s refere-se a rapidas mudancas de velocidade — «wow e «flutters. Estas, sao varlages periédicas na velocidade do toca-discos, que produzem um som tremulado.«Fluttemé definido como uma varia- 40 rapida na velocidade do disco, usualmente da ordem de 10 ciclos por segundo (nao «Hz», porque @sta é uma variagéo ciclica e nao um sinal de C.A.) E causado, normalmente, por irreguiaridades meca- nicas no préprio motor (desigualdades no eixo do motor ou problemas magneticos, também no mo: tor) ou no mecanismo de transmissao (polias, ten- sores). «Wows, também conhecido como «flutter de uma vez por volta» (once-around fiutter) é uma vari: agao que ocorre apenas uma vez em cada rotacao do prato do toca-discos. A sua causa mais comum € um disco empenado. Quando a agulha esta se- guindo a superficie irregular (sotrendo compressao © depresséo) do disco, a velocidade dessa mesma superficie varia e, com ela, a tonalidade da reprodu- Gao. «Wown pode ser também causado por varia- Goes na velocidade do proprio prato do toca-discos, que pode ter origem em qualquer parte da transmis: 840 ligada ao motor. Um defeito no motor de um to- ca-discos de transmissao direta (direct-drive) deve- ra causar «wow» principalmente, ao invés de «flutter. Em qualquer caso, a variacao total devida a «wow» @ «flutter» deve ser mantida abaixo de 0,2% em um toca-discos bem projetado. «Flutter» e «wows s&0 especialmente perceptiveis em solos de pianos, flautas e guitarras... «Flutter» que esteja acima de 0,3%, pode ser facilmente detectado quando se ou- ve tal masica e rapidamente se torna muito cansa- tivo. FIGURA 1 = Vista interna de um motor sorve-controlado, alimente- {0 por corrente continua(Dual 701).Aesquerda(A), a parte com 0 Servo-cireuito, no centro (B), esté uma montagem das bobinas aecampoea direita (C), esté orotor, sobre. qual val oprato, «RUMBLE» ‘Qualquer ruido mecanico periédico, acrescen- tado pelo tocadiscos ao programa, € chamado «rumblen. E geralmente causadg por ma isolagao do motor am relagao ao restant#o toca-discos (0 prato € o brago, em particular). «Rumblen & freqden- temente mais intenso em tocadiscos cuja trans- missao é feita através de polias, pois o prato é im- pulsionado dirstamente pelo eixo do motor, através de uma polia, geralmente feita com um tipo de borracha rigida. Nos toca-discos cuja'transmisséo é feita através de uma correla, 0 «rumble» é consi- deravelmente reduzido (para um certo motor e velo- cidade), porque a maior parte da vibragao é amorte- cida pela flexibilidade da cinta de borracha. O «rum- ble» esta, ainda, diretamente relacionado com a ve- locidade ‘do motor... Quanto menor for a mesma, menor seraa freqiiéncia de «rumble, e conseqien- temente, menos perniciosa (teoricamente). A fre- qiiéncia de «rumble» de um motor a indugao, com fotacao de 1800 rpm, e 4 polos, esta om torno de 30 Hz, e muitos amplificadores, capsulas e até mesmo alto-falantes, reproduzem esses 30 Hz... O «rumble» produzido por esta freqéncia e outras, mais eleva- das, @ altamente indesejavel. © motor com um nivel minimo, tedrico, de «rumble, seria aquele que gira 4 propria rotagao do disco, ou seja, num toca-dis: cos de transmissao direta. Quase todo o «rumble», naste caso, prove da fric¢a0 ¢ vibragao dos varios rolamentos do prato e do motor, e néo do motor, propriamente dito. ‘A medigao de «rumble» 6 efetuada de um modo muito semelhante a realizada para ronco e ruido, em equipamento puramente oletronico: grava-se um tom padrao de 1 kHz, a uma certa velocidade la- teral do sulco e, 20 ser reproduzido, este tom é eli- minado por um filtro de banda estreita (notch filter); tudo 0 que resta na gravacao é medido como «rum: ble», que é expresso em decibéis abaixo do tom de referéncia. Muitas medigées de «rumble» so realizadas atraves de um filtro de urealcen (weighting-lilter), que acentua as frequéncias mais altas que 20 Hz, de forma que quando a frequéncia do «rumble» so- be até 500 Hz, a indicacao do nivel de «rumble» aumenta simultaneamente. Este sistema 6 bom, a Nao ser pelo «rumble» subsdnico que pode estar presente no toca-discos. Discutiremos isto mais tarde. O padrao para o «rumble», ha muito estabele- cido nos EUA, pela «National Association of Broad- casters», em relagao aos toca-discos estéreo , de- termina que o «rumble» de baixa frequéncia tem de estar 35 dB, ou mais, abaixo de um tom de 100 Hz, gravadoatcm/s — de velocidade de pico, em cada Plano. O «rumble» de alta freaiiéncia deve ser, pelo menos, de 50 dB abaixo de 100 Hz, a uma velocida- de de pico de § cm/seg, Estes padres nao estdo a altura das especificagdes dos modernos toca-dis: cos @ podem ser perfeltamente audiveis. Qualquer toca-discos, aspirante ao mercado de alta-lidelida- de, deve ter um «rumble» abaixo de, pelo menos, 45 690 NOVA ELETRONICA 0 dB ¢ as melhores unidades chegam a 60 dB, ou mais. Muitos fabricantes de tocadiscos estao mudando para a norma DIN B de medica ou para os padrées japongges equivalentes, ambos simile res ao padrao NABSnas mais exigentes, contudo. Um projeto mal realizado, na distribuigdo de componentes sob a base do toca-discos, pode cau- sar ronco (hum). Campos indutivos do motor po- dem induzir ronco em uma capsula de toca-discos nao blindada, ou nos condutores que ligam a cdp- sula aos «jacks» de ja do toca-discos, que sao frequentemente nao blindados, para aumentar a fle- ‘ibilidade. Os dados sobre «rumble», para um deter- minado toca-discas, quase sempre incluem o ronco © 0 ruido nas saidas, alm do «rumble» de origam mecanica, DOIS SISTEMAS BASICOS AESCOLHA ‘Agora, que examinamos 08 varios critérios e pa- droes de medi¢ao pelos quais os toca-discos s4o julgados, podemos compreender mais facilmente (0s métodos que os varios fabricantes tém usado, 20 longo dos anos, para chagar a esses padroes. Basicamente, s4o dois: o tipo de sistema utilizado para transterir a energia do motor para 0 prato do toca-discos e o tipo de motor empregado. © motor mais simples, encontrado em toca-dis cos baratos, mas também nos mais dispendiosos modelos estereofénicos, & 0 de 1800 rpm, de indu- 980, e 4 polos, ou «gaiola de esquillo» (squirrel-cage) A corrente de 60 Hz da rede & aplicada aos quatro enrolamentos, que formam «polos», de forma a pro- duzir um campo magnético rotative. Em um motor de 4 polos, este campo gita a 1800 rpm. Para um motor de «n» polos, a velocidade de rotagdo do campo magnético (velocidade sincrona) é calcula: da pela equagao: (frequéncia da rede)? = velocidade sincrona (rom) ee A parte rotativa do centro do motor, chamada ro- tor ou armadura, capiura e & impulsionada pelo campo magneética rotativo. Devido as perdas no ar, @ no proprio rotor, este no alcanga jamais a veloci- dade sincrona total, mas sim uma velocidade 3% inferior. Esta pertia na velocidade é chamada escor- regamento (slip). O motor a inducao é igualmente sensivel a vari- agées na freqéncia da rede na tensdo; se a fre- quéncia varia, a velocidade do campo rotativo vai variar, e, se a tensdo varia, a porcentagem de escor- regamento é que seré afetada. Além disso, como 0 motor nao é um dispositivo de velocidade constan- te, sua rotago vai variar conforme a carga (@ quan: tidade de trabalho que for exigida dele). Os motores a Indugao podem ser construidos a um baixo custo € sdo estaveis em velocidade, se a carga, a freqaén- cia da rede e a tens&o forem mantidas constantes; produzem, também, um torque mais elevado, para um certo tamanho de motor e custo. Desta forma, so usados para movimentar todos os tipos de sis: temas mecanicos, para nao mencionar os toca-dis- cos. primeiro motor a velocidade constante para toca-discos foi o motor sincrono a histerese; nesse tipo de motor, o rotor tem sua estrutura magnetioa interna modificada, de modo a reduzir 0 escorrega- mento a zero, aproximadamente. Tal caracteristica torna o motor sincrono quase que inteiramente de- pendonte da precisao da freqéncia da rede, para a manutengao de sua estabilidade de rotacao. J4 que nos EUA esta precisao é de 0,04%, conclui-se que a freqiiéncia da rede @ um otimo padrao para servir de base & manuteneao da velocidade dos tocadis: cos. A tensdo da rede pode variar até 10%, antes que 0 escorregamento de um motor sincrono varie significativamente. Motores sincronos podem ser mantidos em. velocidade constante (dentro de 0,1%), para uma dada precisdo da rede. A velocidade de um motor sincrono pode ser computada, utilizando-se a mesma formula dada para a «gaiola de esquilo». Desta maneira, encontramos 0 resultado de que um motor sincrono, em um toca-discos com transmis: sdo direta, necessitara 216 polos para operar em corrente de 60 Hz; acontece que um motor sincro- No, girando tao vagarosamente e fornecendo tor que suficiente para fazer girar um prato de 30 om, teria de ter também um diametro de 30 cm! Uma companhia, pelo menos, consegulu com- binar as virtudes e possibilidades dos dois motores desoritos, em uma Unica unidade. A Garrard (uma companhia produtora de toca-discos) tem usado este tipo de motor durante anos, sob 0 nome de Synchro-Lab. Este motor tem melhor regulacao de velocidade que um motor comum de indugao, e maior torque, para um determinado tamanho, que um motor sinerono de dimensoes similares. FIGURA2 = 0 tocadiscos Dual 1219 use um sistema tipico de po- lia, Note 0 8ixo do motor esoalonado é drcita da pola, que entre fem contato com 0 interior do prato 6 a polia, quando instalado, NOVA ELETRONICA 691 Até o momento, estivemos tratando de motores que operam diretamente a partir da rede e que de- pendem da freqdéncia e tensao da mesma para sua precisao. A rede varia em tensao, de momento para momento, mesmo. que, nos EUA, a freqiéncia seja bastante precisa. E possivel tomar uma amostra da velocidade real do toca-discos +e compar&lacom o padrao de frequéncia gerado dentro do toc. € ajustar a velocidade do motor, de man ambas se correspondam. Este sistema geral, quan- do se usa um motor de corrente alternada ou um motor de corrente continua, 6 chamado servo- controle. No sistema de corrente alternada (CA), um motor sincrono é alimentado pela saida de um oscilador amplificado. A velocidade do toca-discos @ medida pelo proprio sistema e comparada com a do oscilador separado; a freqliéncia do osc lador que alimenta o motor é ajustada proporcional- mente, para manter estavel a rotacdo. Isto elimina flutuacdes na velocidade, causadas tanto pelas va- riagdes da rede (dentro de limites razoaveis), quan- to por variagées mecanicas no motor ou partes da transmissao. A precisdo do sistema depende ape- nas da precisao do oscilador padrao e do tempo de resposta do servo-controle. Em um sistema de corrente continua serva-con- trolado, as variagdes em velocidade sao compara. das com o oscilador-padrao, e a diferenga é conver- tida em uma variacao na corrente continua forneci- daao motor. Os motores comuns de CC usam um comutador escovas para comutar mecanicamente a polarida. de dos campos magnéticos ne armadura. Em moto: res que devam ter uma velocidade constante, isto causa o problema de que 0 campo rotativo nao é uma forga continua, mas uma série de Impulsos re: petidos. Problemas tambem surgem quando 0 co- mutador e as escovas se desgastam ao ponto da corrente produzir uma faisca todas as vezes em que FiGURA 3 =O toce-tiscos Empire Troubadour, considerado pacréo e toca-discos ve transm/ssao por cinta. Note a fina correla de borracha a0 redor do prato, dirigindo-se para 0 alolamento 60 motor 692 NOVA ELETRONICA @ escova passa por uma determinada parte da arme- dura. Muitos motores operacos por CC, utilizados, em equipamentos de alta fidelidade, nao sao real- mente motores de corrente continua, Muiios s4o, motores sincronos, operades fr osciladores ali- mentados por corrente continua, ou usam sistemas, eletrénicos para comutar a energia que vai para 0s diversos enrolamentos, ao inves de escoves e co- mutadores. Uma série de bobinas ao redor da cir. Cunferéncia do motor é alimentada por um sinal.ge- rado pelo circuito de servo-controle. Isto produz o mesmo campo rotativo usado nos motores sincro- NOs € de indugao. De forma a manter a velocidade. constante, a velocidade do motor é medida, seja por aparelhos fotoelétricos ou por series de bobinas e magnetos, que geram um sinal de corren- te alternada proporcional & velocidade do moter, enquanto este gira. Isto & entdo realimentado 20, oscilador, em um sistema de realimentagao inver- 8a, para manter constante a velocidade do motor. E possivel conseguir uma velocidade muito estavel ‘em um motor deste tipo, como se pode constatar pelo nivel de «wows e «flutter» destes modelos, que esto tipicamente ao redor de 0,1%. Varios desenvolvimentos interessantes tém sido realizados em projetos de motores, um dos quais ¢ 0 motor invertido (inside out), sincrono. Es- te usa 0 mesmo principio que os motores sincro: nos convencionais, exceto que as bobinas de cam- Po estao do lado interno do motor e o rotor, ou ar. madura, gira ao redor delas. Isto permite que 0 rotor seja maior para um determinado tamanho de bobi: na de campo, produzindo maior efeito de volante e, Portanto, menor «flutter», Assim que 0 motor esté & velocidade desejada, sua energia precisa ser transterida ao prato do to: ca-discos, para girar 0 disco. Existem trés diferen tes maneiras de efetuar esta transferéncia: «idler- rims (polla intermediaria), «belt-drive» (transmissao por corrsia) e «direct-driver (transmissao direta). Cada método tem suas vantagens ¢ desvantagens. Voeé pode decidir qual o melhor sistema para seu interesse, quando conhecer o funcionamento do cada um deles. «IDLER-RIM DRIVE», (POLIA INTERMEDIARIA, OU «LOUCA») E 0 tipo mais comum e usa um motor de veloci- dade relativamente alta. Este pode ser tanto um motor CA, diretamente operado pela rede, ou um, motor servo-controlado. O motor tem um eixo usi- nado em varios diémetros, correspondente a varias velocidades. Quando 0 toce-discos ¢ ligado, uma Pequena polia de borracha, chamada «loucan, «ore guigosa», etc., @ encaixada entre o elxo do motor (no didmetro proprio para a velocidade desejada) ¢ alguma superficie adequada do prato do toca discos. O prato gira no mesmo sentido que o eixo do motor, a uma velocidade dependente da veloci dade do motor e da relagao entre o diametro do eixo do motor e o diametro da parte impulsionada. Para velocidades maiores, 0 motor tem seu eixo com maior diametro, enquanto que a velocidade de rotagao do motor se mantém constante. O «flutter» pode ser reduzid um nivel bastante baixo, se o coeticiente de fricgao entre o eixo do motor e a po- lia e aquele entre a polia e o prato seja feito sufici- entemente alto; em outras palavras, se a borracha for boa e lisa. Muito pouco torque é perdido neste tipo de sistema motriz e, desta forma, os mecanis- mos de troca de disco, que sé operados pelo pra to, ao invés de pelo motor diretamente, tém ainda plena poténcia para operarem. Uma outra vantagem é que a velocidade pode ser mudada facilmente, apenas pela mudanga de posigdo da polia, verticalmente, de forma que esta ‘entre em contato com diversos diametros do eixo do motor. Devido a sua alta capacidade de torque, 08 toca-discos movidos por polia intermediaria também comecam a girar rapidamente, caracteristi- ca que 0s torna Utels em aplicacdes para radio- transmissao, onde partida instantanea 6 requerida. © problema principal com este tipo de toca-dis- cos @ 0 «rumbles. Em primeiro lugar, o motor preci a girar a uma rotagdo relativamente alta, de manel- faa fazer giraro prato a uma velocidade apropriada, através da redugdo da polia. Isto faz a frequéncia do arumble» mais alta do que seria, com um motor de velocidade mais baixa @, portanto, mais Indeseja- vel. Em segundo lugar, o motor € conectado direta- mente ao prato por intermédio da polia solida. Des- ta forma, qualquer vibraco do motor é transmitida eo prato diretamente, por meio da polia sdlida & aparece como «rumblen, mesmo que o motor seja totalmente isolado do toca-discos, em sua monta- gem. Se a polia é feita muito macia, para eliminar 0 «rumblen, ela se torna causadora de perda de velo- cidade por escorregamento. Se a polia é feita muito dura, para transmitir maior torque, tem-se de volta amontes» de «rumbler. Gam desenho adequado do motor, do sistema de suporte e do mecanismo de transmiss20, o «rumble» dos toca-discos a base de «polia intermediaria» pode ser reduzido a um nivel aceitavel. Um interessante sistema para solucionar © problema do «rumble», nos toca-discos movidos por polia intermediaria, é usado por apenas um fa- bricante, 0 suigo «Lenco». Ao invés de um sixo mo- tor vertical e uma polia horizontal, 0 motor sus: penso horizontalmente por molas, e a polia encal- xada entre 0 eixo motor e a face inferior do prato. Isto parece tornar o «rumble» mais vertical que late- ral, Ou radial, de forma que a reprodugao em esté- reo convencional nao se torna t8o ruidosa como quando se usa o sistema comum de polia. «BELT-DRIVE» (TRANSMISSAO POR CORREIA) Os primeiros toca-discos comerciais que utili- zaram a transmissao por corteia foram os primeiros que mereceram o nome de toca-discos de «alta-ti delidade» e foram fabricados pela «Components co fonografico plano, também utilizou o sistema de transmissao por correia, Com este sistema de transmiss&o, 0 motor tern uma polia no final de seu eixo, que move uma cinta flexivel de borracha. O motor pode ser colocado fora do prato, em sua cir: cunferéncia, ou internamente. No primeiro caso, a cinta corre ao redor do pro- prio prato; no segundo, em uma polia interna, ust- nada no prato. Os motores e yelocidades usados do geralmente similares aqueles dos toca-discos com transmissao através de polias, pois a relagao entre os didmetros do motor e da superficie movi- mentada sao similares. Quase todo 0 «rumble» do eixo do motor 6 amortecido pela elasticidade da correla, Quando o motor e o prato chegam a rote- go pré-estabelecida, 0 «flutter @ 0 «wows sao re- duzidos a um nivel muito baixo. O problema prinei- pal com este sistema é relaclonado mais com a pré- pria correla, Um bocado de torque é perdido no es camento da mesma, até fazer chegar o prato, relati- vamente pesado, a velocidade correta; desta forma, 08 toca-discos a transmissao por cinta tomam ge- raimente uma volta completa do prato, para chegar A velocidade de 33 1/3 rpm. Além disso, esta perda no torque limita o uso de sistemas complexos de troca de discos, que utilizam 0 motor principal do toca-discos como fonte de energia. Outro problema com os toca-discos movidos a cinta 6 a mudanca de velocidade. Vocé tem que mudar eletricamente a velocidade do motor, o que requer um motor CC, ‘ou movido por um oscilador de CA (porque as velo cidades possiveis em motores CA nao correspon: dem as velocidades de reprodugéo de discos), ou mudar mecanicamente a cinta, de uma segao da po- lia motriz, para outra. «DIRECT DRIVE» (TRANSMISSAO DIRETA) Talvez o mais promissor modelo de tocadiscos para residéncias, seja o de stransmissao diretas. FIGURA 4 Corp», nos meados da década de 60.0 fato interos- cree, com seu nate ranyco. A parte sacar crauar na coh sante 6 que Emile Berliner, que desenvolveu 0 dis- 1ro¢ orotar.de motor. O prato descansa sobre ela, o NOVA ELETRONICA 693 ‘Com este sistema, a enargia do motor néo passa por qualquer sistema redutor de velocidade, polias ‘ou cintas, antes de chegar ao prato. Ao inves disso, ‘© motor & conectado diretamente ao prato e gira a velocidade desejada, ou seja, a propria velocidade de rotacao do prato. Praticamente todos os tipos de toca-discos de transmissao direta usam algum tipo de oscilador ou servo controle em seu motor, pelo motivo ja exposto de que um motor normal de CA, sincrono, para girar a 33 1/3 rpm, a 60 Hz, teria de ser muito grande e possuir 216 polos, quando comparado com os motores comuns de quatro po- los. A mais importante vantagem do sistema do transmissdo direta é que néo existem polias ou par- tes similares. Desta forma, teoricamente, um toca- discos deste tipo deveria funcionar tao bem em seu décimo ano de existéncia como quando era absolu- tamente novo. Em um toca-discos de polia ou cor- reia, a maior fonte de vibragao € a rotacdo do motor relativamente alta; como a velocidade do motor & reduzida, a frequéncla de seu componente princi- pal de «rumble» (ronco) é também reduzida. Desco- briu-se que motores de 1800 rpm produzem «rum- ble» ao redor de 60 Hz; reduzindo-se a velocidade do motor para 33 1/3 rpm, coloca-se a trequéncia da principal fonte de «rumble» praticamente a zero. (Existe alguma controversia sobre o fato de que os- te «rumble» subsénico provavelmente causa maiores problemas do que aqueles que resolve. Foi demonstrado que, mesmo quando a freqiéncia de «rumble» predominante esta abaixo do limite de au- dibilidade, esta pode causar intermodulagao nas frequéncias mais altas, que podem ser ouvidas.) O principal problema tedrico com os toca-discas tipo stransmissao direta» € 0 «flutter». Este sera um pro- blema consideravel, se tipos ordinarios de motor forem usados a essas rotagOes tao balxas. Todavia, este problema parece ter sido resolvido nos toca- discos venda no mercado, hoje em dia, atraves de combinagées de novos desenhos de motores e pra- tos mais pesados do que os normalmente utiliza. dos, para os toca-discos movidos a polia Como @ evidenciado pela pequena quantidade de toca-discos movidos a polia existentes no mer- cado, a principal competigao hoje em dia é entre os hotinas de campo FIGURA 5 — O motor convencional de quatro polos, mostrando, & esquerda, 0 detaine deum dos polos. 694 NOVA ELETRONICA stoca-discos movidos a correia.e aqueles movidos diretamente (direct-drive). Teoricamente, os toca- discos movidos a cinta teriam um pouco mais de «rumble» que os de transmissdogireta e estes ulti- mos, um pouco mais de «flutter No entanto, mes- mo uma observagao por alto das especificagdes dos diversos modelos, mostraré que existem toca- discos movidos a correla com «rumble» considera: velmente abaixo do nivel de ruido dos sistemas mé- dios e modelos de transmissao direta com «flutter» inaudivel. Como muitas outras partes do equipamento de 4udio, tudo depende da habilidade do fabricante; quando a habilidade de variar a velocidade para sincronizaco de misica ou efeitos especiais 6 do- sejada, um toca-discos de transmissdo direta, de velocidade varidvel e servo-controlado, pode ser a melhor escolha, enquanto que um toce-discos mo- vido a cinta pode ser a melhor escolha (e monos dispendiosa) para audic&éo, em eral. Um motor servo-controlado é uma necessidade definiti- ve em areas onde a tensdo e/ou a freqiiéncia da re- de seja muito variavel, enquanto que um motor sin- crono, baseado na frealiéncia da rede, sera satisfe- trio para localidades como os EUA, para a maioria dos audidfilos, Acima de tudo, néo devemos escolher ou rejei- tar um toca-discos, simplesmente com base em seu desenho mecanico. Compare as especifics ges dos diversos modelos que tenha em mente, veja quao rigidamente construidas as pecas sdo e, finalmente, certifique-se que sao razoavelmente faceis de usar, isto é, que foram projetados para o ser humano. O melhor, mais silencioso toca-discos no sera bom, se for dificil demais utilizé-lo para to- car seus discos. BRAGOS De maneira a reproduzir 0 som daquelas peque- nas e sinuosas linhas do disco que vocé deseja to- oar, a cépsula fonografica precisa ser mantida em tangéncia exata 2 circunferéncia do disco, precisa ser comprimida para baixo com a pressdo exata, precisa estar absolutamente livre para mover-se em um arco, através do disco e nao deve exercer ne- nhuma outra forca na superficie do disco, em qual- quer outra diregao. Nenhum brago jamais fez tudo Isto com perfaigao, mas alguns poucos chegaram muito perto. Examinaremos os padrées para anal sar 08 bragos, como fizemos com os toca-discos. «Tracking force» (forga de rastreio) & aquela for- ¢a vertical que 0 peso combinado da capsula e do fongo final do braco exercem sobre 0 disco; ela de- ve ser alustada a forca especificada pelo fabricante da capsula, Algumas cépsulas trabalham melhor com uma forga de rastreio muito pequena(¥ a 1¥2 gramas), enquanto outras néo conseguirdo rastrear corretamente o sulco com menos de trés gramas. Na maioria dos casos, a capsula pesa consideravel- mente mais que a forga recomendada de tragdo ©, ca

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