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IGPAL—nepesticta do Normalimcio—Av. de Bema, 1—LISBOA-1—Portugs! ODU 624.181.3872 PORTUGUESA SOLOS NP-83 DEFINITIVA Determinagio da densidade das particules a Sol, Déternnation de tn denalté den particles 1—PREAMBULO Na maior parte dos casos correntes de MecAnica dos Solos, & suficiente 0 conhecimento da densidade das particulas do solo com dimensGes inferiores a 4,76 mm, pelo que a presente norma se destina a fixar a técnica de determinagao da densidade das particulas inferiores & citada di- mensio, ‘A densidade das particulas com dimensbes superiores determina-se de forma andloga a des- crita no estudo 1-614 para inertes. Se 0 solo for constituido por particulas de dimensdes supe- riores e inferiores, deve separar-se a amostra, em duas partes pelo peneiro de 4,76 mm de aber- tura (ASTM n. °4) e determinar a densidade de cada uma delas pelo método adequado, A densi- dade do solo sera dada pela média ponderada dos dois valores obtidos. ‘Tendo em atengio que alguns solos podem sofrer alteragdes que conduzem a variagies de densidade quando secos na estufa entre 105°C ¢ 110°C, foi considerado, em paralelo com a de- terminagio da densidade realizada sobre provetes préviamente secos na estufa (técnica corren- temente adoptada), um modo de proceder utilizando 0 solo sem secagem prévia. Quando se utiliza a amostra seca na estufa, pode usar-se petréleo de iluminag&o, em vez de gua destilada, por este molhar mais facilmente as particulas. Este procedimento é recomendavel quando 0 solo contenha sais soltiveis em Agua, ‘Na presente norma, tomam-se em considerago as variagdes de densidade com a tempera- tura, Contudo, a preciso com que se necesita conhecer a densidade nas determinagées usuais em Meeinica dos Solos dispensa, geralmente, que se considere este factor. ‘As areias siliciosas tém densidade vizinha de 2,65, valor que pode ser tomado como termo de referéncia. 2— OBJECTIVO ‘A presente norma destina-se a fixar 0 modo de efectuar a determinacio da densidade das particulas de um solo que passam no peneiro de malha quadrada de 4,76 mm de abertura, — DEFINIGAO Densidade das particulas de um solo— Quociente da massa dum dado volume dessas parti- culas & temperatura do ensaio, pela massa de igual volume de agua destilada a 20°C. 4—APARELHOS E UTENSILIOS 41—Pienémetro de, pelo menos, 100 em’, ou de cerca de 500 cm*, para os solos argilosos adequa~ dos & técnica do ensaio. 42—Tormémetro para determinagio de temperaturas com limites de erro de 0,5°C. 43—Penelro de maha quadrada de 4,76mm de abertura (ASTM n° 4). 44—Cépsula de porcelana. (Continua) Port ne ALT de 10/988 ater Nelo) de ‘taeetaie Ct Baitorial Império, Lda, 1000 ex: REPRODUGAO PROISIDA Balgho Abr. 1966 ODU 624.181,372 NP -83 (1965) p. 2 45—LExsieador com silica-gel anidra, 46—Balanga para pesagens com limites de erro de 0,01 g. 47—Estufa para secagem com ventilagio entre 105°C e 110 — PROVETE Na determinagio, pode ser usado solo contondo humidade natural ou seco na estufa. Em qualquer dos casos, deve tomar-se uma porcio equivalente a, pelo menos, 25g de solo seco ¢ constitufdo por particulas que passam no peneiro de 4,76 mm de abertura. Quando se usa solo contendo humidade natural, se este for argiloso, é recomendavel disper- sar 0 provete em agua destilada, utilizando um agitador mecAnico de, pelo menos, 10 000 rota~ des por minuto, em vazio. 1 neste caso que se emprega 0 piendmetro de cerca de 500 em’, — TECNICA 6.1—CALIBRAGEM DO PICNOMETRO Lava-se 0 picnémetro com Agua, seca-se ¢ pesa-se(m,). Enche-se de agua destilnda e, de- pois de levar 0 nivel da agua até ao traco de referéneia, pesa-se (m,). Pode obter-se Agua des- tilada isenta de ar por ebulicfio durante 30min, seguida de arrefecimento, em recipi fechado, até & temperatura ambiente. ‘Terminada a pesagem, determina-se a temperatura da Agua (t,) e despeja-se 0 picnémetro. Sendo: ‘™m, a massa em gramas, do pienémetro, mm, @ massa em gramas, do pienémetro cheio de Agua, & temperatura t,, di’, a densidade da agua & temperatura t, (voja-se tabela anexa), d’. a densidade da gua A temperatura t., ‘a massa (m,), em gramas, do picnémetro cheio de gua, a temperatura t., 6: Para a realizagio de ensaios sistemiticos com 0 mesmo picnémetro, pode estabelecer-se uma tabela que dé directamente a massa do pienémetro cheio de agua, a diferentes tempe- raturas. 6.2 —DETERMINAGKO 62.1—~Com secagem prévia do provete Introduz-se 0 provete na cdpsula tarada, mantém-se na estufa entre 105°C ¢ 110°C até massa constante, deixa-se arrefecer no exsicador e pesa-se (m,). Se a amostra contiver gesso, a temperatura de secagem nfo deve exeeder 80°C. ‘Transfere-se 0 provete, sem perdas, para o pienémetro, que se enche até cerca de trés quar- tos da capacidade com Agua destilada, de preferéncia, isenta de ar e deixa-se embeber durante pelo menos 12 h. O ar remanescente extrai-se ou por ebuli¢do e agitacdo durante, pelo menos, 10 min, ou uti- lizando um exsicador de vacuo ligado a uma fonte de vécuo; neste ultimo caso, deve redu- zir-se progressivamente a pressio (nunca abaixo de 100mm Hg) para que o desprendimento néo soja tumultuoso, (Continua) TERE TVORSTINT VERE FW ORRIN OP ORR ET Eiigio Abr, 1986 Batter Tmpério, Lda 10 ex ‘ODU 624.131.872 NP-83 (1965) p. 3 Tim qualquer dos casos, deixa-se 0 pienémetro em repouso até que o seu contetido atinja a temperatura ambiente. Acrescenta-se gua destilada de preferéncia isenta de ar até ao trago de referéncia, enxuga-se cuidadosamente e pesa-se (mm;)- Determina-se a temperatura do conteido do pienémetro (t.). 62.2—Sem secagem prévia do provete Introduz-se 0 provete directamente no picnémetro, procede-se como ficou indicado (veja-se a seceio 6.2.1) e, apbs determinagio da temperatura t,, vaza-se o contetido do picnémetro na cipsula préviamente tarada e, depois de evaporar a agua, seca-se na estufa entre 105 °C e 110°C, até massa constante, deixa-se arrefecer no exsicador e pesa-se (m,). 68 —CALCULO Sendo: ‘m, a massa, em gramas, do piendmetro cheio de agua, & temperatura t., determinada como se indica na. seecdo 6.1. m, a massa, em gramas, do provete seco, ‘m, a massa, em gramas, do piendmetro com o provete e a 4gua & temperatura t., ke o quociente da densidade da Agua & temperatura t, pela densidade da 4gua a 20°C (veja-se a tabela da secedo 7), Portusnl a densidade das particulas, & temperatura f,, em relagdo A Agua destilada a 20°C, m at, = —__*___xk. —(m,—m) 6.4— APRESENTAGAO © resultado apresenta-se arredondado As centésimas e deve ser acompanhado das seguintes indicagies: a) Temperatura a que foi efectuado o ensaio; b) Modo de realizagéo do ensaio (com ou sem secagem prévia do provete ¢) Fracgéo granulométrica a que o resultado se reporta, no caso de ter sido necessirio se- la por peneiracéo. pari 7—TABELA DA DENSIDADE DA AGUA E DO FACTOR K YGPAT—Reparticto de Normalizasio— Av. de Berna, 1—LISBOAt =e 18 | Giese | tooo Bf oa F ane ‘Baltorial Inpere, Lda 1000 Eaigio Abr, 1966

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