O Uso de Vivencias PDF

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6 | © us0 de vivencios no treinomente de habilidades socials Zido RP. Del Frette @ Ali Del ets © carktersocietério da vida humana e 2 provid imponbilidade de obreviveni (pscosca) no islamento cel taal témn sido os provives rerponsdveis pelo aparecimeno de ‘ior métodos destnados & vcializagio de pesos de dienes Fiat eurias que apretentam (ou ao) problemas prévios de sjusamento social, Portnto, genericamente, 0 trinamento Fabldades socias etd presente em todo e qualquer métdo co tj € pomocio da socio do er humno, rimameste relzda pel fui depos por outs insiniges | Tas uma contigs que no pode ser temporal initada ali do, € ample suicente para incr quiet Spor de plc ¢ proce, indie ot de carer piv. | ‘Com eto, 2 educagio para a vida ex sociedad, se gal for © fignfcado que se qucts dar palaea educagio, se consi Ihstorcamente, de preocupssio costante de vii sociiades. io eerament € anterior & pcs da economia ital (com be n# twa), projeando-se adit, em especial nas cidades-xads co poresemplo,aforecent Aten, berg da flsofia pegs, chegando fof dis ais (ibnonsht te inci eee pon coma, sees cn rong cri. Coe re ee tt [No periodo de expansio das pol, em muitos lugares do Oriente © do Ocidente, grande parte da cducsio dos jovens de familias nobres ere realiada por excravs dotados de alentos ‘epcinis que se ocupavam deur curricula amo, o qual inclu are das reas inerpssoais, com capitals orientados para & rica da conversagio fevola, mas também do discurso dat negociases. Ald, é da maiora ds feos gnegos que prove ‘muita ciages que Hatem servem de base pra ot medernos taados sobre « educago para a sociabiidade, O mals flere desis pensamentos€ de Ariel etm ido ado ad fit *O homem € um animal social”, Na verdade, Arsttles antecipouse a Darwin que por sia ver inspirou os chamadoy pas da Picolg, de Wade a Feud, sem se exqucer de Willan Jims, é cao, Em remo, a socablidade ¢ uma exacts do ‘escavolvimento dost humano, ed reid ago dived 0 longo da hstria. Mais rcentement, por divesos foes, inclusive pelo aumento cresente dos cones interpesioas com sdesfechos dramsticos, a preoeupasio com a vida vcial aparece razoavmente generals em codon ot scores da sociedad © trcinamemto de habiidads sciis © conceito de teinamenco de habilidades sociais, anterioomente apresentado, se caractria pela generaidade, compreendendo quasquer eforgr educativos votados para 4 socialiagio. E preciso separa, no entanto, no imbito de psicologia © que atualmente se designs por Treinamento de ‘abiidades Socias (THS) de ours formalagbes. Tal dingo deve leva em conta ao somente a concetvaio, mas igualmente ‘outtos aspectos como, por exemplo, sua mattiz tebtica € elimiagso heer, Ainds que se apontem diferentes horizons erica como ‘mattizes conceituat do THS (Caballo, 1993), exte tem sa ‘orgunizagio lgica devivada ds eaudos de Argyle (Apple, 1967! 1994; 1981; Argyle e Dean, 1965; Argyle, Bryant Trower, 1970, a Unveidade de Oxford, Iga. Por ot ld, fio ebvtante sun contemporancidade com o Treinamento ‘ocr or Eos Under co dedi references ‘Sum, co dae movinetn ao confine (De Pree Da Pree, 1999 2000) ‘in and detata pei afirmar que © THS pos uma idnnde peda, com x ances opel de {sic conte ceri com oe “Sragene gue ft grdulnent incopoande 0 Teenents ‘ere: O tinamene aeriv poder eno, sr coniesdo domo um conjunto de abides soci de efrentamento (Gas) qu compen, da mesma forma qe at habiidads tmplics de comuniaseinrpenod, profionis ee, 0 ‘eprério de baad vcs de um indo. ara a compreentio do THS, dois concetos fo fundameras pie rem de lo ete o cmp terion et treodolgade rag inervngox» compensa tcl tbc sci Anda gurl ome sdaine por Ugur ete dient €inporante por at ipl tu malas ena promo de docrpenton cis complex © cme heb nents ops dente deca dee detmpenho ¢ inclai 0 conunte de seat components couporamectas (desmpeahor verbal, o verbal © parlogsin),copiive ive (peep soi, cag thea pesons, atoretina ete) « flier (ndcaores de tsedade ow digi coors : ( temo competéncin vocal apie 2 a dimenso funcional, ous a0 rude pron com qo indo crpenies exer Componentes mum dacmpenho eft, Condado a did en cmos de 3) omc dn Bjorn 8) anno ou mors de arr OV teanne ou ers doa da lage €or cull & gn eps ene or prion dra ‘Spi spades uaa bse (Del ree, 1982 ie Pee Bel Prec Cael Bae 1992 u» Essa conceituagio abrange + muldimensionalidade cenconttads a andlie do dexempenho social, a0 por que sa svaliagio € usualmenterelzads por meio de um conjunto de instrumentos e procedimentos (ver: Argyle, 1967/1994; Del Prette € Del Prete, 1999). A maioria dos procedimentos de inervengio pode se utilizada nos aendimentorindivdusis cde grupo. No entanco,o uso do método vivencial que sed cexpliciade a seguir 6 por nua propria nature, indcado apenas, para as incervengesem grupo Caraceistcas do weinamento de habildadersociss ‘Qualquer programs de Ticinamento de Habilidades Socias deve ser planed tendo como itens etencast#) 08 objetivo: b) a duraio do programs e sexe) or procedimentoe de avalos intervengio, Os objetivos e procedimentos mais espectfcos também so defines para cada ssi, podendoainds ser redefinidos em fungSo de avaiagber dat sede anteriores. ‘Uma anise ds leratra da ea permite idenicar como ‘comum 2 maria dot programas de formato grupal (Argyle 1967/1994; 1984; Argyle, Bryant e Trower 1974; Wallace ¢ Liberman 1985) a valerzagfo dos procediments dialégico- instrucionas ¢ 0 etabelecimenco de um ambiente de apoio smucuo, bascado nos crescentes reciriot interpetsoais dos paricipanes wo longo do proceso. Esse ambiente coperativo € primarlamente terpéutico do grape parece alcangar uma maior Aimensé com sutilaagio de vivéncas como pate da metodologs de imervensso, (OTIS pode consis © mérado principal de imervengio ‘ou um método complements, dependendo dos problemas que ‘exio tendo ttadoe, No aendimento & populace nto clinics, ‘aracterza-se como exlusvamenteeducstv ou preventvo (Da Prete, 1982: Del Frew, 1983). Tanto na terapia como na previo, pode wer include o wo de vivénci,confgurando 4 algunas pariclaridade a cada uma, (0 coneito de vivéncas Conorme explicit em outro reco (De Pete « Det rete, no pel) temo vinci ree a ua "aida, iru de modo andlogo ou imbue codanas meno socal dor prcipantes que mobs serimerton, stammenton pb com objid apr ice masininar Stade soci em programa de THS em pop eno plo Cringe pos rma nee ad copay dampens e epeéncn Interpei pifeatvor ee eclamy simalnes ow alteradamente demandat Pi witencaneferecom oportunidad de observa, desc feat por pare do pets tn pelos demi firsdpuncs. Adciondiene on emperor proves has ‘renca emstucm oo pre gio dos proedimetos huts do THS como, por exemplo, modclagi, camio onporamental, odeagn, elvan tei cogs to gr, Our vanagem dar vnc €0 seu ere ico ean free rags de um ambiente de pai mu, Covuibl pan doses da asd oct Trt w eva nab-entndion, deve ve ance que 3 svc so sen concise metodo de aprendage I hbiader soca em grupo © no se confundem com 9 pcodrama ou dnknies de grupo (Del Pree Del Pee 20 Frc). Alm dso, o metodo ven ome owiamos no $s oo pode er carcino com eer nrment iin desinado& eacn + erocinaiddee pomver a xan ‘om como rcuo prs ener conor inconsents 1 splaia do metodo veal no THS deve leva em con lane aspect come) adeqngo i necniades dos pcpantes em termos de cbjvos ¢ compleided, ) Envlvimente « puiipasio do grupo, <)foruleimeno de ‘Smpertmento cooprsbor ne pope) sposidde prt fs ta neato eda tec pelos pane 2A PD Pe Aan De Per «) aprendizagem através da modelasdo « £) distibuigdo ‘azoavelmenteigualidra de atengso do terapeuta aos membros do grupo Apss utilizar © méodo vivencal durante muitos anos, cxtamos sugerindo-o como um complemento importante ao formato usil do THS, em expecil (tat nio somente) quando zplicado & populaio sem queisa clinic. Emborsnio dsponda, cde muitos dados que indiquem nua eck, podemas cet pela ‘menos um estado contrlado sobre um programa de THS em repo junto a estudances de Psicologia, denominado Programs cde Desenvolvimento Interpessol Profitional (PRODIP). A utlzagio do método vivencal apresentou resultados bastante positivos (Del Prett, Del Prettee Barteto, 1999), pois se ‘comparando « avaligéo do grupo partcipane do programa (experimental) com outro que ao secrbeu qualquer tipo de intervengio (controle), or resultados mostraram diferencas signifieatvas entre ambos, Essa dierenga,favordvel 20 grupo ‘xperimental se manteve em nova svalagso, rina gum tempo sp6s a intervengio,evidenciando estabildade nat hebildades ‘0cits profisionais ecosdinas que fora slo do program. Como usar © meétodovivencial Um programa THS apresents uma dinimicaprdpria que se altera ao longo das sesses em fungi das aquisgoes dot participants da crescent compleidade dor novos objetivo. ‘Asim, pode-se distingur pelo menos us perodos do programs com carasteriticas e objeivos bastante diferenciador ini, intermedia ¢ fina. © periodo inicial de um programs ¢ utilizado para & promogio dis habilidades basican, componences das malt” ‘compleas a serem desenvolvidas powteiorment, Paste dest so emtendidas como habiidader de proce importantes pate ve © préptio grupo se conitus enquante agente traptico ou educativo, "As habilidades sociais de processo sio os ddesempenhos sociais de eada um dos participantes que se exncreiam como civatvos cou teptuticos no proce de Frome dx competi tocal dos deal, confgurando um ‘Eset de apo miu no grup” (el Pree e Del Pree no pel). Ente at principis habiidades de proceso, podese csacar obterar e deserever comporaments, prover fedhack fpostivo,clogia,fzerfresponder perguntas © deacavolver ecimentos posto em flag as demas patcipants ‘Nena cap iii empreee grande parte do Tempo do THS com a vive, expeiaente aque que focal + Coutnca «at rages ete pe, seit © ape As habiidades Ae comusicagso verbal eno verbal, envolvendocodificaco e ecole, obvenaso « densi de comporamenos, bem omo exertion de andive funcional dar telagdes entre 38 dimandar do ambiente, of desempenhon sociais ¢ suas onsequéni, so objetvor a stem pilegiados na excaha das vines des caps TNs caps intermedi, experase que ess habilidades jt cxejan conolidadas no reperrio dos parpatse que nova fbilidades seam aprendidar como, por exemplo, fale de si (Gutorerdign), fer leur do ambien ¢ automonitorar © esempenko. Os procedimencor de roleplaying (ensaio onporamcnl) tm nea fe um papel porn, pis a Sifealdader so, apors, mais failmente prcebider pelos fartipame qu obra com mor auraiade ab prpeas {cadades at dor clear cconseguem infer a einen de defcc tanto em situagio de lnamento como em outas sagen A pate cent das sees €oientada paren expose de difcldades pessoas expects, procedendovsc enti, a0 teinamento das habidades a els relaconads Nest taps at viveni so tlinaaeprincpalmente no ince e no trmine da seo, No primer nels em 3 ung ‘Micon de ema ou propa aqucinenta) ox putipunes paras sss, No segundo eato, a fangfo de geranir un {scxrament conforeel par odo, Apart cen da seo € deicada 4 adline« nervengo sobre difcaldadsespecfas m3 spresentadat pelos partipantes. Nese momento, terapesta ausocia, 2s vivéncas, outos procedimentos usuais do THS, tnteriormente refridos. A perspectiva de modelagem dor ‘dexempenhos mis complexor deve eta sempre presente nas eager do teepeuts © a sua mediagio de feedbacks entte 08 partcipantcs, Em ousras palavss, cle deve etaratento At equenas aquiriges em direcio is meus dos partiipanter, ‘aloczando-simedintamentee prantindo et valrinago pos demi Na fe fal dem programs, & empregado maior tempo pars riponder a necesidadespariclarizadss(dieuldades € Aeficie verificados), pars promover habilidades complexas relacionadas 3s caracersccas do grupo (objeivos de maximizagio cde compendia socal) e para prover condiges de generalzagio «da aquisigisvericads. Ax habiidades mais complenss podem inclu falar em publica, lidar com erltias, cordenar grupos resolver problemas, tomar decsses e ar de expressie mais aborads de sentimentos positvas como a empat [Na parte final do. programa, recomends-se uma iminuigio do emprego de viveacis, embora elas anda sejam uiliadss, prncipalmente aqlas voladas para as habilidades mais complerare para seflexbes exstencais pertinentes 8 ~ ‘qualidade de vids e de rlacionamento ' condugio de vivencias no THS, de forma como extmos ‘ropondo, equer um conjunto de hablidades do teapeut, tis ‘como obseraso cdescrigi acurada de comportamentos, andlise funcional dor desempenhos obserador na ferso,sprexentagio de fedbacks, coordenasio de grupo ¢ otras babilidads sociis ‘elcativas imporanter neue context empl de tts vivdncat A elaborasio de vivéncia para um THS € uma rarefa complexa que demands tempo, principalmente quanto 4 sua svalago, perinéncia« efiecia. Durante muitos anos, vimos ose thn enieroce mies ‘eriando” vivencias not programas de THS em grupo «, poweriormente, descrevendo-as, analitindo © novamente tevtndo-as na pritica. A testagem fol reazads, ambém, por alunos e colegaspermitindo, com iso, uma eaboraco final que farante eazolvelconfsblidade (© resultado desse trabalho coreesponde a umn conjunto de caea de oitentsvvdneat, sendo que quarenta dels enfeam Lio Pcl das relapses iterpesoi: Vobwias por onal fm grup (Del Prete e Del Pres, no pelo). A descriso de cada ‘vvdncla € esruturada em termos de denominagio, abjtivor (cspectficos e complementates), materais, procedimento, vatlageseabservages. A aplicago de muiasvivénis€ reid Aividindo-se o grupo em dois subgrupor: GO (grupo de ‘bseragi) e GV (grupo devivenci), com trea dferencad Com o objetivo de dussar a uilizagso dese mezodo no ‘TH, spresentamos, a au, ds vive que no fzem pare do live refrdo anteiormente. A primeira foi concebida para ser uclzada nas primes sess de um THS com grupos de vias fans eas (etadoleicentes, adolecentes e adultos) A segunda derina-se a una fire mais adianada do programa, quando ot parcpants jf dominam habllidader de observar desereve, dar feedback, clogs, entre ours. A tec vinéacia€inicada para 2 fe inal de um programa e posit um reinamento de pereepcio ¢ de compreeniao sobre 4 influéncia de vitios fatores no julgamenco socal. Nesa fis, aconfanga ea camaradagem entre ‘or pancipante do grupo aio favoriveis para que a pesos fier ‘epontancamente de sae difcaldades, incuindo alo preconcsfo de suas mudancas adguirdas até endo Vivdncia 1: “Frente a frente” Objtcer Espectficos: nici © mantr converesio * Lidar com idisineaia do interlocutor na conversago * Amlar a imporcincia dos componentes no verbena comunicago Complemencare * Obserar © destevercomporamentas Matric Lengo Proceiments O terapeua solicit sslguém do grupo para patcper da vivéncia voltda para 0 desenvolvimento de conversagio. Esa pestoa €colocadasenads, com os oles vendadon em loa vise para os demais membros do grupo, Em segulda, retire ouco Dartcipance de sala, sem que 0 cole de olhos vendados © Mencibque, dando-The a spuintes instruc: Vc wx semarse defone ao seu cole: mantende com ele sem convera natura bre sunt de nteree coma, mt dleverd deo condacr convert Revornando i sls, pede, eno, pura que as duar peso ‘omecem a conversa (uma com a powbilidade de observa 2 ‘utr com a obsevaciolimitada)e que os demas observe 6 desempenko de amas, Decorrid alum tempo, oterapeusimerompe odislogo «antes de retraro nga dor elhor do participate vec: a) 0 rau de ansicdade dos dos interlocutores,b) av difculdader xperimentadas ¢ c) as esteatégias urliztdss pare manter a ‘converge Solicit que os demas (Grupo de Obecrvacao GO) sclacéo suas obuervagies¢ avaliem as exatgiatutlindas pels pamicipances para manter «conversa a6 1, Uma varias ineressance¢ relzar a vvénca com quato ou cinco participates, Alguns com or olhos vendados e outros no, 2. Nocaso de um GV com maior nimero de participants, pode. 2 ible popisexpctcoe: como of de lactic, petguntasor, brinclhio et, dependendo € claro, dehabilidades que ve uta 3. vivénca deve ser septa, inciamente com aqueles que spresentam melhor desempeaho verbal (modelos posenciais) ©

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