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Parte Ill Virologia (Os demais agentes infeeciosos descttos neste livro, ou seja Dactérias, fungos, protozodtios ¢ vermes, sio unicelulares ‘ou compostos por virias células, As células sio capazes de rplicar-se de modo independente, podem sinsevizar sua propria energia e proteinas, bem como podem ser visuali- zadas a0 microseépio éptico. Contrariamente, o vs nfo io células:sio incapazes de replicar-e independentemente, io sio capazes de sintetizar ta prépria energiae proteinas, ccexibem tamanho muito pequeno, o que impede sua viewa- lizasio ao microscdpio éptic. ‘Os vicus caracteizam-se pelas seguintes propricdades: (1) Os virus so particulas compostas por um cerne interno contendo ou DNA ou RNA (mas no ambos), re coberto por um capsidea proteico protetor. Alguns vieus apresentam uma membrana externa lipoproteica, deno- minada envelope, externa ao capsideo. Os virus no pos- suem nicleo,citoplasma, mitocdndrias ou ribossomos. As células, tanto procariéticas como eucariétieas,apresentam ambos, DNA e RNA. As células eucaristicas, como células Basica oplasma, mitocéndrias e ribossomos, As eélulas procatié ticas, como as bactétias, nio sio divididas em nlicleo ¢ c- toplasma e nfo possuem mitocndrias,porém apresentam bossomos, podendo desse modo, sintetizar suas proprias proteinas (2) Os virus devem reproduzir-se (eplicar-se) no inte- rior de células, uma ver que sio ineapazes de gerar energia fo sintetizar proteinas. JA que sio capazes de reprodusir-ze apenas no interior de eélulas, os virus sio parasites intra- celulares obrigatérios. (As Gnicas bactérias paras cclulares obvigatérias so as clamidias ¢riquetsias. Els si0 incapazes de sincetizar encrgia suficiente para replicar-se de fotma independente,), (3) Os views teplicam-se de maneita dstinea daquela das células: isto 6, 0s virus nio sofiem fissio bindtia ou mitose ‘Um virus pode replicar-see originar uma progenie de cen- tenas d firs, enquanto uma célula divide-re e origina duas célulass ‘A’Tabela II-I compara algune dos atributos de virus ¢ de Fungo, protozoirios c humanas, apresentam nico, c- “lls Tabelalll- Comparago entre virus ¢células Propriedade Virus células “Tipo de Side rnucleco DNA.ou RNA. mas nio ambos ONAGRNA Proteinas Povcas Virias Membranalipoprotica Envelope presente em alguns virus Membrana celular presente em todas as clas Riborsomos ‘Ausentes Presentes itocéndtie ‘usentes Presenter em edule eucariticas Enzmmas Nenhuma oupouess Multplicag porfssdo binds oumitose Ne oiveras sin Estrutura TAMANHO E FORMA (Os virus variam de 20 a 300 nm de didmetto; isso cortes- ponde aproximadamente 4 variagio de tamanho entre a ‘maior proteina ea menor célula (ver Figura 2-2). Suas for- ‘mas sio frequentemente referidas em termos coloquiais, por cexemplo, esferas, bastonetes,projéteis ou tijolos; todavia, na realidade, os virus exibem estruvuras complexas¢ de simetsia sgeométrica precisa (vera seguir). A forma das parsieulas vi tis é detcrminada pelo atanjo das subunidades repetiivas que formam o revestimenta proteico (eapsides) do virus (Os tamanbos ¢ as formas de alguns vieus importantes si0 apresentados na Figura 28-1 ACIDOS NUCLEICOS VIRAIS A anatomia de dois tipos representativos de par 6 apresentada na Figura 28-2. O Scido nucleico ‘ma) situa-seinternamente e pode consistir em DNA de fita simples ou dupla, ou em RNA de ita simples ou dupla." ‘Apenas os vieus possuem material genético composto por DNA de fta simples ou pot RNA de fit simples ou fica dupa, cido nucleico pode et linear ou citcular, © DNA sempre corresponde a uma Ginica moléeula, jé o RNA pode apresentar-se como molécula Gnica ou em vitios fiagmen- tos. Por exemplo, influenaaviruse roravirus exibem genoma de RNA segmentado. Praticamente todos os virus contém ‘uma tinica cépia de sew genoma, ou sea, so haploides. A excegio corresponde i familia dos rerovirus, cujos membros apresentam duas cépias de seu genoma de RNA, isto € si0 diploides TX navureea do teido nuclico de cad veut cnconte-se hitada Tabelae 31-1 € 31-2. CAPSIDEO VIRAL E SIMETRIA 0 cide nucleico ¢ citcundado por um envoleério proteico denominado capsideo, composto por subunidades denomi- nadas capsimeros. Cada caps6mero, consistindo em uma ou ‘virias proteinas, pode ser visualizado ao microsc6pio cletré- nico como uma particula esférica, algumas vezes com um orificio central ‘A estratara composta pelo écido nucleico e pelas pro: teinas do capsideo € denominada aucleocapsideo. O ar ranjo dos capsomeros confere & estrucuta viral sua simetia geométrica, Os nucleocapsideos vitas exibem dois tipas de simettia: (1) ieosaédsiea, na qual os caps6meros sio arran- jados em 20 eriingulos que formam uma figura geométrica (um icosaedzo) de contorno aproximadamenteesttico,¢ (2) hlicoidal, na qual os capsimeror sf0 arranjados em uma spiral oca de configuragio semelhante a um bastio, A h& lice pode sr rigida ou flexivel, Todos os virus humanos que apresentam nucleocapsidea helicoidal sgo envoltos por uma membrana externa denominada envelope, i ras heicoidais nus. Os views que apresentam nucleacapsideo icosaédtico podem ser envelopados ou nus (Figura 28-2), ‘Avantagem da construgio da particula vial a partir de subunidades proteicas idénticas € dupla: (1) rede a neces sidade de informacio genética ¢ (2) propicia a sucomonta gem, isto &, no sio requeridas enzimas ou energia. De fato, particulasvirais funcionais foram montadas em um tubo de ensaio, combinando-se 0 Acido nucleico puificado com as proteinas purifcadas, na auséncia de células, fonte de ener- gia c encima, PROTEINAS VIRAIS [As proteinas virais atuam em virias Fangées importantes [As protefnas externas do capsideo protegem o material 200 Warren Levinson @ eps rent @ e ° Aimer Peon pans Pn is aA @ ®28o Paramixovtus| Onomisovius Coronavirus Arenavirus Retrovirus Reovirus Pomavirus 1Woam Figura 28-1 ced, Fenner White DO, Academic Press, Copyright Elsevier 1994) genético e medeiam a ligagio do virus a receptores espe- cificos na superficie da célula hospedeira, Essa interagio das proteinasvirais com o receptor celular corresponde a0 principal deverminance da espécie eda especificidade pelo Grgio, As proteinas virais externas so também impor- tantes antigenos que induzem anticorpos neutzalizantes ¢ ativam células T citoséxicas a fim de matarem células Rhabdovirus Togavirus Virus de RNA Formas etamanhos de virus de importancia medica, (Esta figura foi publicada er, e modiicada de, Medical Virology, 4” infeccadas por virus, Essas proteinas vrais externas nio so- mente induzem os anticorpos, mas também sio alvo de anticorpos, ou sea, os anticorposligam-se a esas protefnas viras e impedem Cneutralizam’) a penettagio ¢replicagio do virus na célula. As proseinas externas induzem essa re postasimunes apés a infecgio narural ea imunizagio (ver a seguit) Microbiologia Mécica emunologia 201 cone cenede Protea da mati — Nucleoeapideo Envelope pico S Espicuasglicoprotecas Figura 28-2 Secto transversal de dois tipos de particulas vi= ris A:Virus nde ervelopado com nucleocapsides icosaédrico.B: Virus envelopado com nucleocapsideo helicidal (Modificado e reproduzido, com permissio, de Brooks GF etal Medical Micro bogy, 20" ee. Publicado orginalmente por Appleton e Lange. Copyright © 1995 por The McGrawil Companies, Inc) Algumas das proteins viais internas si0 estrututais (p. ex, at proteinas do capsideo dos vis envelopados), en- quanto outras siv enzimas (p. ex., as polimerases que sin- sm o mRNA vital). Az prot dependendo do virus. Alguns virus possuem uma DNA ow RNA polimerase ligada a0 genoma: outros nio a apresen- ram, Quando um virus apresenta envelope, hd uma proteina dla maiciz que media a interagio entte as proteinas do capst: deo eat proteinas do envelope Alguns virus sintetizam proteinas que atuam como “s- pperantigenos”, com asso similar aos superantigenos produ- zidos por bactérias, como a toxina da sindrome do choque bxico de Staphylocaceas aureus (ver Capiculos 15 58). Vie tus que produzem superantigenos familia de herpesvirus, isto 6, virus Epstein Bart ¢ citome: galovirus, bem como o virus do tumor mamério de camun- congo, um retrovirus. A atual hipétese para explicar a razio desses virus produzizem um superancigeno refe da ativagio de células T CD4-positivas ser requerida para {que sua replcasio ocorea Alguns virus contém proteinas regulatérias no vition, ‘cm uma estrutura denominada tegumento, localizada entre © nucleocapstdeo © o envelope. Estas proteinas regulatérias ineluem fatores de ranscrigio e de tradugio que controlam processos virais ou celulares, Memos da familia de herpes- virus, como o vitus do herpes simples eo citomegalovitus cexibem tegumento proeminente e bem caractrizado, nelwem dois membros da se 0 fato ENVELOPE VIRAL Além das proteinas capsidiaise internas, hi dois outrs tipos de proteinas attociadae a0 envelope. O envelope consiste cm uma membrana lipoproteiea composts por lipides de sivados da membrana da edlula hospedeia, e de proteinas vinus-especifcas. Alm diso, ha fequentemente na supe cic, licoproteinas na forma de projeges semelhantes 3 esp cus, que se liga a receptores da célula hospedcira durante a entiada do vicus na eflla, Out protein, a protena da smatriz, medca sinteragio cntze as proteinas do capsideo ¢ o eavelope. © envelope vital éadquitido & medida que o virus dei 1a lula em um processo denominado “brotamento” (ver Capitulo 29). O envelope ds maior dos vcus é derivado fa membrana externa da cul, com & notivel excegéo dos Iherpesvieus, que devivam seu envelope da membrana nuclear da ela Em getal, a presenga de um envelope contre instabi- lidade ao views. Os virus envelopadios s30 mais sensiveis 30 calor 20 dessecamento, a detrgentes, solvents lipidicos, como alcool ¢ étet, quando comparados aos virus nio en velopados (auceocapsideo), que so compostos apenas por icido nucleica ¢ proteinas do capsideo, Uma interesante comelagio clinica a pani dessa obser vacio € que, virtualmente, todos os vtus tansmitids pela via feeal-oral (aqueles que devem sobreviver no meio arm biente) mde apresentam envelope, isto é, sio veus de nuce ocapsideo nu Exemplos incluem virus da hepatte A, polio virus, virus coxsackie, echovius, virus Norwalk e rotavirus Contariamente, os vis envelopadossio tansmiidos com mais frequéncia por contato diteto, como pelo sangue ou por tansmissSo sexual Exemplos deste inluem o views da imunodeficiéncia humana, o virus do herpes simples do tipo 2 os virus da hepaiteB eC. Outros virus envelopados sf0 ceansmitidos ditetamente pela picada de insetas, por exem- plo, virus da fbr amarcla e virus do Nilo Ocidentl, ou por rmordedurasanimas, por exemplo, views da ava ‘Virios outas virus envelopados si0 tansmitidos inter pestoalmente por across de goticulasrespiatérias, como influenzavnus, virus do sarampo, vtus da rubéola virus sin- cicialtespitatérioe virus vaticea-oste. Quando as goreulas ro infeetam diretamence, ela podem resiecar-se no meio ambiente, promovendo a ripia inativagio de virus envelo- pcos. Observe que os sinovirus, transmits por goiculas respratris, so virus com nucleocapsid nue podem so- breviver no meio ambiente por periods signifiatvas. Por- tanto, também podem ser tansmitos pelas mios apés 0 contato com o virus em supeficies concatinad. As proteinas de superficie dos virus, sejam proteins do capsdeo ou glicoproteinas do envelope, correspondem aos principais antigens concea os quis o hospedeito dirige sa da expecfiidade do ipo {frequentemente denominada 40- rotipo). Por exempl, os tipas 1, 2.3 do polioveus si di- ferenciados com base na anigencidade de suas proteinas de capuideo. B importance conbecer o iimero de sr tum virus, uma vex que a vainas devem conter os sorotpos us. Flas tam 1s de 202 _Watren Levinson prevalentes, Frequentemente descnvolve-se pequena proce ‘fo eruzada entte sorotipos distintos. Virus que apresens iniltiplos sorotipos, ito é, que apresentam variances anti génicos, exibem maior capacidade de evitar nossas defesas, Juma vez que os anticorpos cont: ccntra outro sorotipo um sorotipo nio procegem AGENTES DOTIPO VIRAL ATIPICOS Existem quatro excegées aos virus tipicos, conforme descrito a seguir: (1) Vieus defectives sf0 composts por dda nucleico © proceina vit, poném so incapazes de replicase smn um rus “aualiat”,o qual confer a fungéo ausente. Ox virus defecvosgeraimente apresenta uma mutagéo ow uma de lesio de uma porgio de seu material genévico, Durance 0 crescimento da maioia dos vias humans, so origina ais parccla irae defectva que inkecioss. A proporsio centre particulas defecivas inteccioras pode sr ‘Umma vez que essa pariculas defectivas podem interferir com 0 erescimento das pariclas infeciosas, foi postlada a hipétese de que or virus defectives podem maria na re coperacio de uma inieecfo por limitarem a capacidade de cteveimenco das partes infection. (@) Pseudevirionscontém DNA da cla hospedeira, ae invés de DNA viral, no interior do eapsideo, Sto fr mados durant a infeccio por determinados virus, quando © DNA celular ¢ fragmentado ¢segmentos deste s in comporados no interior do eapsideoproteco, Ox prcudov tions podem infcrareulas,contado ndo se replica, (3) Or vitoides consist apenas em ums nica mol cula de RNA circular sem envoltrio proeico ou envelope. Hi grande homologia en as bases do RNA do viride, e- vando 3 formas de exensasreides de fia dapla. O RNA, {bastante pequeno (MM 110°) aparentemente no codi- fia qualqer protena. Apes dso, oF viroides replicas, poréin o mecanistno por meio do qual ist ocore 6 inert, Os viries causam diversas doengas em plantas, ma patecem cauar qualquer doenga humana, (8) Os prions sio particulas infeeciosas compostas uni camente por proteinas, ito é, nio contém dcido nucleico {excetével. Prionssioimplicados como a causa de determin s doengas "lentas’, denominadas encefalopatias espongi- formes transmissiveis, que incluem doengas como a doenga ges catafeldr-Jakob em humanos e snapie em ovelhas (ver Capitulo 44). Uma vez que DNA ou RNA nio foram de- tectador neles, prions sio nitidamence distintos dos virus (Iabela 28-1). Além disso, a microscopia elet filamentos om ver de particulas virais. Os prions sio muito sais resistentes 3 inativagio por luz ultavioletae calor que os virus, Séo significativamente resistenter a formaldeido ¢ nucleases. Tadavia, #80 inativador por hipoclorico, NaOH, cautoclavagem, O hipoclorito ¢ wtlaado na esterlizagio de instrumentos cirdugicas ¢ outros equipamentos médicos que inio podem set aucoclavados. (Os prions sio compostos por uma Gnica glicoproteina com massa molecular de 27.000-30.000. Empregando-se 1s prions do scrapie como modelo, foi descoberto que essa proteina & codificada por um Sinica gene celular. Esse gene € encontrado em mrimero igual nas células tanto de animais infectados como nio infectados. Além disso, a quantidade de mRNA associado a proteinas priénicas ¢ igual tanto nas dex ses achados, formulow-se a hipétese de que modificagées pés-traducionais da proteina pridnica cortespondam 3 im- portante distinggo entte a proteina enconttada em eélulas infeeradas ¢ em eélulas nio infectadas Hi evidéncias de que uma alteracio na cont célular nio infectadas quanto nas infectadas. Diant acho da forma em alfa-hélice normal (conhecida como PrP’, do in- és. prion proven cellular, ou proteina pridnica celular) para 2 forma anormal em folha beta-pregueada (conhecida como PrP“, do inglés, prion protein serapie, ou proteina priéni- ca de senapic) consista na importante modificag anormal entéo recruta formas normaisadicionais, alera sua configurasio ¢ sumenta o mimero de particulas patogenicas anormais, Embora of prions sejam compostos apenas por proteinas, RNAs celulatesexpecificos incensficam a conver Tabela 28-1 Comparagio entre prions e virus convencionals Caracteristica Prion: Virus convencionais, ‘A particule contém deido ncleico No sim A patcuacontém protsina Sim, codificada por genes ealulares Sim, cosifiada por genes vis Rapidamente inatvado por iz UV ou calor Nio sim Aspecto a0 microsedpoeletrSnco Ainfeegioinduzanscorpos Nio Ainfecgieinduzinfamacio Nio Bastonetesflaentosos ine arid) Simetisicossédrea ou heioidal sim sim Microbiologia Mécica elmunclogia 203 so da forma normal em allichélice para a forma patol6gica cm folha beta-pregueada A evidéneia de que 0 reerutamento € uma ecapa es sencial & derivada de camundongos “nocauteados", onde © gene da proceina pridnica nio é funcional ¢ nio hi sincese cde qualquer proteina priénica. Esses camundongos nio sio acometidos por serapieapesar da injegio de proteina prignica cde senapie patogénics. A fungio da proteina priénica normal nio esté cla- za, Evidéncias sugerem que cla seja uma das proteinar de ‘ansdugio de sinal de neurBnios, bem como uma protefaa de ligagio a0 cobre, Camundongos “nocauteados”, nos {quais 0 gene codificador da proteina priénica encontta-se inativo, apresentam-se normais, A protefna priénica em células normais é sensivel 4 protease, enquanto a proteloa w CONCEITOS-CHAVE Tamanho e estrutura virais + Os vius varia desde otamanho de prtenas grandes (-20ne) ate ‘tamanhe das menores cules (-300 nm). Ao micoscipie elt 3 dmaiona dos virus presentase come esferasou bastonetes. + Osviuscontém DNA ou RNA, mas nde ambos. + Todos osvius possuem um enveltérieprotelce denominade capsideo que ecobreo genoma. 0 capsideaécomposta por {ubundadesepetvas denominadascapsémeros. Em alguns virus, 0 capsideo coresponde a superficie externa enquante em ‘utr tus, capsides écrcundado porum envelope ipopro- teico que se torna a superficie externa, A estrturacomposta pelo .genoma de dco nucteceeproteinas do capsiéeo¢denominada nucleocopsideo, + Asunidedesrepetitvas do apsieoconferer ao vrusum aspecto siméerc, pare fins deciasicaz ao Algunsnucleecapsldees ‘ais aprevertam simetra exférieaicosaédrica),enquantooutos xem simetria helicoidal + Tedosos vrs humanas que aprstntom nucleocapsieo hlicoidal sag enveloped, stag nao hdvira helio rus quenfctam humans. Ou que aresentam niceocnpldeocosaéanco podem serenvelopades unis Acidos nucleicos virais, +O genoma deaigun wis consist em DNA, enguanto 0 genoma dle outros consiste em RNA.Eses genomes de DNA RNA poder ser defita simples ou ftadupla + guns virus de RNA, como 0 nfuenzavrseotavius,opesentan ‘genenna segmented csja.0genoma consist er vis fae + Tedoss virus possuem uma cpia de seu genom fhaploides ex cetoosetrovius, que poster duos cpa (lode). Proteinas virais + Asproeinas da supertcieviralmedeiam aigagae areceptores dd cule hospedeira fsa interogie determina aespecficidade doviiuspele hospedeir pelo srgé pridnica cm células infectadas € resistente & protease, pro vavelmente devide & alteragéo na conformagéo. ‘A observagio de que a proteina pridniea consiste no produto de um gene celular normal pode explicar porque pio hj a indusio de qualquer resposta imune contra esta proteina, ou seja, ocorre tolerincia. De forma similar, nio hi qualquer resposta inflamatéria no tecido cerebral infec: tado. Um aspecto vacuolado (espongiforme) é observado, sem a presenga de célulaeinflamatérise. As proteinas priéni- cas presenter no tecido cerebral infeetado formam parriculas bacilares morfaldgica © histoquimicamente indistinguiveis do amiloide, substancia encontzada no tecido cerebral de individuos com doencas vatiadas do sistema nervoso central {assim como doengas em outros Srgéos) Asprotenas de superficie 200s ales dos antcorpes isto6 0 ancorpe ligade a estas protenas de superficie mpede aligagao do vius a receptor euler, 0 que neutralize) areplicagse ‘ora (rus também possuem retinas intemas algumas das quals 180 DNA ou RNA polimerases. Aproteina da matrizmedeiaainteraso entra: protelnas do nuleocapsideo val eas protenas do envelope Alguns vias reduzem verantes antigens desuas proteins de superficie permitinde ques viusevtem nessasdetesas. Oa ‘icorpe conta um variant antigénico(sretipe) no netralizard ur sortipo distin Alguns virus presentam um sraip, outros ossuem multiples soratpos Envelope viral + Oenvelope viral consitenuma membrana que contém ipideos dervados da cella hospedera eprotenascodficadas pelo virus Tipcarente,o envelope ¢adquridod media que ovius dela a «lulspor um procezrodenominado bretamento \Viuscom envelope so menos estiveis to sao natvadesmais facitmene que viru nus (aquelsdesproides de envelope). Em gerd os vrs envelopades so vansmitidesporcontata det, ‘raves do sangue ou laid corporal enquante os vias nus po ‘dem sobrevverporperodos mares no meio ambiente «podem {ertranaitides deforma nda, come ela via fecal or + Ospriont sé0partcuasinfeciosscompostasintegralmente or pretelna Nao pessuem DNA ou RNA, Causa doengas como doencadeCreutfeldt kab kuruem hu ‘manes bem como.omal da vaca loucaerpieem anima Essar dengas sda deneminadaseneefalopaties espengiformes rans- tmistiveis.Otermo espongiforme referer aparenciailora Una esponja abserdano cerebro em decorncla desta doenta®. sacs da esponja corespondem a actos restates de new rnios mertes Eas doengassdo desetas no Captuo 44

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