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Ministério da Educação

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia


Centro de Formação de Professores

ESTUDO SOBRE O PETRÓLEO

Acadêmico:

Lucas Guimarães Barros

Docente:

Prof. Dr. Jorge Fernando Silva de Menezes

AMARGOSA - BA
24/11/2010
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SUMÁRIO

1 - Formação do Petróleo....................................................................................3

1.1 – Exploração.......................................................................................4

1.2 – Transporte ......................................................................................5

1.3 – Refino do Petróleo...........................................................................5

1.4 – A distribuição do Petróleo................................................................7

2 – O Petróleo no mundo.....................................................................................7

3 - O petróleo no Brasil........................................................................................9

4 - O mundo sem petróleo.................................................................................10

4.1 – Impactos ambientais......................................................................10

4.2 – Escassez do Petróleo.....................................................................11

5 - Biocombustíveis............................................................................................12

Bibliografia Citada..............................................................................................13

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INTRODUÇÃO

O petróleo (do latim Petra = pedra e Oleum = óleo) é uma substância oleosa,
inflamável, com cheiro característico e em geral, menos denso que a água, com cor
variando entre o negro e o castanho escuro. O petróleo já era conhecido desde a idade
Antiga. No Egito, era utilizado para iluminação, impermeabilização de casas, construçao
de pirâmides e embalsamento de corpos. Era também empregado como remédio no
tratamento de cálculos renais, escorbuto, cãibras, gota e reumatismo e como tônico
para o coração. Como as formas de extraí-lo não eram muito eficientes, era pouco
utilizado como combustível. Hoje, estamos mergulhados na civilização do petróleo, que
além de ser uma fonte básica de combustível para os principais meios de transporte, é
matéria prima estratégica para boa parte dos produtos químicos usados diariamente em
diversos materiais como roupas e calçados de náilon, inúmeros objetos de plástico,
diferentes tintas e detergentes, etc.

1 - FORMAÇÃO DO PETRÓLEO

Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje tem-se como certa a


sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio.
Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o
plâncton (organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas, tais como
protozoários, celenterados e outros, causada pela pouca oxigenação e pela ação de
bactérias). Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se
acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos
da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo. Ao
contrário do que se pensa o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha
matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. Estes
terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis
porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros
rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o
gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas (figura 1)

Figura 1. Formação do petróleo


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1.1 – Exploração do Petróleo

Na década de 1860 surgiram os primeiros poços de extração de Petróleo na


Califórnia, Estados Unidos. A partir daí, o petróleo passou a ser explorado
comercialmente, sendo aproveitados inicialmente apenas querosene e lubrificantes. Na
fase de exploração, é necessário analisar muito bem o solo e o subsolo, mediante
aplicações de conhecimentos de Geologia e de Geofísica, entre outros. A geologia
realiza estudos na superfície que permitem um exame detalhado das camadas de
rochas onde possa haver acumulação de petróleo. Quando se esgotam as fontes de
estudos e pesquisas de Geologia, iniciam-se, então, as explorações Geofísicas no
subsolo. A Geofísica, mediante o emprego de certos princípios da física, faz uma
verdadeira radiografia do subsolo. Um dos métodos mais utilizados é o da Sísmica.
Compreende verdadeiros terremotos artificiais, provocados, quase sempre, por meio de
explosivos, produzindo ondas que se chocam contra a crosta terrestre e voltam à
superfície, sendo captadas por instrumentos que registram as informações (Figura 2)

Figura 2. Sondagem para detectar o Petróleo

Em seguida acontece a perfuração. Ela ocorre em locais previamente


determinados pelas pesquisas Geológicas e Geofísicas. Para tanto, perfura-se um poço
- o Poço Pioneiro - mediante o uso de uma sonda (ou Torre de Perfuração) que é o
equipamento utilizado para perfurar poços. Esse trabalho é feito através de uma Torre
que sustenta a coluna de perfuração, formada por vários tubos. Na ponta do primeiro
tubo encontra-se a broca, que, triturando a rocha, abre o caminho das camadas
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subterrâneas. Comprovada a existência de petróleo, outros poços são perfurados para


se avaliar a extensão da jazida. Essa avaliação é que vai determinar se é

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comercialmente viável, ou não, produzir o petróleo descoberto. Caso positivo, o número


de poços perfurados forma um Campo de Petróleo.

1.2 – Transporte do petróleo

O transporte na indústria petrolífera se realiza por Oleodutos, Gasodutos,


Navios Petroleiros e Terminais Marítimos. Oleodutos e Gasodutos são sistemas que
transportam, respectivamente, o óleo e o gás, por meio de dutos (tubos) (Fig 3) que
podem ser subterrâneos. Navios Petroleiros transportam gases, petróleo e seus
derivados e produtos químicos. Terminais Marítimos são instalações portuárias para a
transferência da carga dos navios para a terra e vice-versa (Fig 4).

3.3. Produção

Fig 3. Oleoduto Fig 4. Navio Petroleiro

1.3 – Refino do Petróleo

Da extração do Petróleo até a utilização de seus hidrocarbonetos, há um


longo caminho. Depois de extraído do subsolo, da terra firme ou do mar, o petróleo é
transportado por oleodutos aos portos de embarque, e grandes petorleiros dão
sequência ao transporte, até que ele chegue aos terminais marítimos da região de seu
destino. Novamente, através de oleodutos, é bombeado até as refinarias, onde a
separação de seus constituintes será processada. Devido à grande quantidade de
substâncias presentes no petróleo, é difícil, tecnicamente, isolar todos os seus
constituintes. Na prática esta separação é feita através de alguns processos como a
destilação fracionada e o craqueamento. Na destilação fracionada, misturas mais
simples, isto é, contendo substâncias com pontos de ebulição próximos, são obtidas. A
figura 5 mostra o esquema de um destilador de Petróleo.
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Figura 5. Esquema de uma torre de destilação do petróleo

O petróleo cru passa por um forno aquecido a temperaturas que variam de


350ºC a 400ºC. A seguir é enviado para a torre de fracionamento que é formada por
pratos dispostos uns sobre os outros e que estão a temperaturas diferentes. O petróleo
aquecido entra na torre em um ponto situado pouco acima de sua base. Os
componentes que apresentam menores pontos de ebulição ascendem pela torre e os
menos voláteis descem pela mesma. Os vapores que ascendem pela coluna encontram
na base da torre os pratos com as maiores temperaturas e no alto os que possuem as
temperaturas mais baixas. Os componentes mais voláteis são condensados na parte
superior da torre de fracionamento e retirados; os menos voláteis são retirados na parte
inferior da torre e transferidos para outras torres de fracionamento, onde são separados
em misturas mais simples. A primeira torre de fracionamento (destilação primária)
apresenta na sua base temperatura de aproximadamente 300 ºC, enquanto na parte
superior a temperatura está em torno de 30ºC. É ela quem faz a primeira separação
entre gás, gasolina, óleo diesel e a parte menos volátil do petróleo. Esta última vai para
a base pois necessita de temperatura inferior a 300 ºC para vaporizar. A tabela seguinte
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mostra as principais frações obtidas da destilação do petróleo e sua utilização.

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Tabela 1 – Frações obtidas do petróleo

Fração Ebulição (ºC) Utilização


Gás <20 Gás de aquecimento
Éter de petróleo 20-60 Solvente industrial
Nafta leve 60-100 Solvente industrial
Gasolina 40-200 Combustível
Querosene 175-325 Combustível de aviões
Gasóleo 275-500 Combustível diesel
Óleo lubrificante >400 Lubrificante
Asfalto Não volátil Isolamento de lajes e construção de estradas

1.4 – Distribuição do Petróleo

Os produtos finais das estações e refinarias obtidos por destilação fracionada


ou craqueamento (gás natural, gás residual, GLP, gasolina, nafta, querosene,
lubrificantes, resíduos pesados e outros destilados) são comercializados com as
distribuidoras, que se incumbirão de oferecê-los, na sua forma original ou aditivada, ao
consumidor final, nos postos de combustível.

2 - O PETRÓLEO NO MUNDO

Durante muitas décadas, o petróleo foi o grande propulsor da economia


internacional, chegando a representar, no início dos anos 70, quase 50% do consumo
mundial de energia primária. Embora declinante ao longo do tempo, sua participação
nesse consumo ainda representa cerca de 43%, segundo a Agência Internacional de
Energia (2003), e deverá manter-se expressiva por várias décadas. Além de
predominante no setor de transportes, o petróleo ainda é o principal responsável pela
geração de energia elétrica em diversos países do mundo. Apesar da expansão
recente da hidroeletricidade e da diversificação das fontes de geração de energia
elétrica verificadas nas últimas décadas, o petróleo ainda é responsável por
aproximadamente 7,9% de toda a eletricidade gerada no mundo (PAFFENBARGER,
1997; AIE, 2003). A figura 6 mostra o Petróleo em alguns países (em barris) e a figura
7 mostra a quantidade de barris de petróleo por continentes.
Os dados das figuras indicam, também, que as reservas mundiais durariam
cerca de quarenta anos, desconsiderando-se novas descobertas e mantendo-se a
produção nos patamares de 2002.
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Figura 6 – Distribuição do petróleo no mundo

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Figura 7. Distribuição do Petróleo por continentes nas últimas décadas.

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Como indicado nas figuras 6 e 7, há uma grande irregularidade na distribuição


geográfica das reservas mundiais de petróleo, em razão das condições geológicas
específicas das regiões detentoras. Cerca de 2/3 das reservas provadas estão
localizados no Oriente Médio, que responde por, aproximadamente, 6% do consumo
mundial. Por outro lado, a América do Norte, que possui apenas 4,8% das reservas, é
responsável por cerca de 30% do consumo mundial.

3 – O PETRÓLEO NO BRASIL

No Brasil, a busca pelo petróleo vem de longa data, desde os tempos coloniais,
mas a primeira jazida de petróleo do País só foi descoberta em 1939, no bairro de
Lobato, na periferia de Salvador (BA). Coincidentemente, o local tem o mesmo nome de
um dos ícones da defesa da exploração petrolífera no Brasil, o escritor paulista
Monteiro Lobato, que batalhou incansavelmente para mostrar que o país tinha potencial
no setor e que o petróleo poderia dar ao povo brasileiro um melhor padrão de vida. É de
Lobato, o escritor, a frase ―O petróleo é nosso!―, que virou símbolo da campanha
nacionalista lançada em 1946 em defesa da soberania brasileira sobre o recurso
natural. Sete anos mais tarde, surgiu a estatal Petrobras (Sigla de Petróleo Brasileiro
S/A, empresa governamental brasileira responsável pela exploração e distribuição do
petróleo e seus derivados em território brasileiro (atuando também em outros países). A
figura 8 mostra a produção de petróleo por estado da Federação (dados da ANP em
2001).

Figura 8. Produção de petróleo por estado brasileiro


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O PRÉ-SAL

A camada pré-sal refere-se a um conjunto de reservatórios mais antigos que a camada de sal,
principalmente halita e anidrita. Esses reservatórios podem ser encontrados do Nordeste ao Sul do
Brasil (onshore e offshore) e de uma forma similar no Golfo do México e na costa Oeste africana. A
área que tem recebido destaque é o trecho que se estende do Norte da Bacia de Campos ao Sul da
Bacia de Santos desde o Alto Vitória até o Alto de Florianópolis respectivamente. A espessura da
camada de sal na porção centro-sul da Bacia de Santos chega a 2.000 metros, enquanto na porção norte
da bacia de Campo está em torno de 200 metros. Este sal foi depositado durante o processo de abertura
do oceano Atlântico, após a quebra do Gondwana (Antigo Supercontinente formado pelas Américas e
África, que foi seguido do afastamento da América do Sul e da África, iniciado a cerca de 120 milhões
de anos).

4 – O MUNDO SEM PETRÓLEO

4.1 – Impactos ambientais

Os principais impactos do consumo de derivados de petróleo decorrem da


emissão de poluentes na atmosfera, principalmente os chamados gases de efeito
estufa (GEE). Os mais problemáticos são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4)
e o óxido nitroso (N2O). Parte das mudanças climáticas verificadas nas últimas
décadas, entre elas o aumento da temperatura média do planeta, tem sido atribuída ao
aumento da concentração desses gases na atmosfera. Uma das possíveis
consequências do aquecimento global do planeta é o derretimento de grandes geleiras
(notadamente na Antártida) e, por conseguinte, a elevação do nível do mar e o
alagamento de áreas costeiras e insulares, atingindo grandes contingentes de pessoas
e animais silvestres e alterando a biodiversidade dessas regiões. Entre outros
poluentes atmosféricos decorrentes da queima de derivados de petróleo, destacam-se
o dióxido de enxofre (SO2) e o chamado material particulado, constituído de pós e
cinzas em suspensão nos gases emitidos durante a queima desses combustíveis. Além
de alterações na biodiversidade local, esses poluentes provocam diversos males à
saúde humana, como distúrbios respiratórios, alergias, lesões degenerativas no
sistema nervoso e em órgãos vitais, câncer etc. (KOMPAC, 2001).

4.2 – Escassez do petróleo

O gráfico abaixo mostra as descobertas e o consumo de petróleo desde 1930 a 2008. A


linha preta mostra o consumo de petróleo. Observe o pico no consumo em 1979,
correspondente à primeira crise do petróleo. Os cinco anos subsequente declínio no consumo
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de petróleo é atribuído ao consumo eficiente de combustível de transporte e mais uma


desaceleração na economia mundial. As barras cinza mostram as descobertas de petróleo.
Note-se que a taxa de descoberta atingiu o pico por volta de 1966. Note também que o
consumo excede descobertas a cada ano desde 1984.
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O Petróleo descoberto há 40 anos é a base da produção atual de petróleo. A


procura de petróleo continua, mas as descobertas de petróleo projetadas pouco
contribuem para a produção de petróleo projetada em 2030. O declínio da taxa de
descobertas de petróleo torna dolorosamente óbvio - a maior parte do petróleo já foi
descoberta. A tecnologia para encontrar petróleo melhorou muito desde as
descobertas importantes, mas pouco de óleo foi encontrado nos últimos anos.
Segundo a BP (sigla em inglês para British Petroleum), reservas mundiais de
petróleo estão em 1.238.000 milhões de barris. Há petróleo suficiente para durar 40
anos se produção manter-se constante, e não havendo novas descobertas. Segundo
a BP, o Oriente Médio tem 61% das reservas de petróleo do mundo. África tem 9,6%
e a Rússia tem 6,4%. Os dois países que compartilham fronteiras com os Estados
Unidos, México e Canadá, juntos têm apenas 3,2%. Venezuela tem 7%.

5 – Biocombustíveis
Os biocombustíveis são combustíveis produzidos a partir da biomassa (matéria
orgânica), isto é, de fontes renováveis – produtos vegetais ou compostos de origem
animal. As fontes mais conhecidas no mundo são cana-de-açúcar, milho, soja,
semente de girassol, madeira e celulose. A partir destas fontes é possível produzir
biocombustíveis, como álcool, etanol e biodiesel. Os biocombustíveis são
biodegradáveis – por isso provocam menor impacto à natureza. Os biocombustíveis
oferecem inúmeros benefícios que os tornam uma alternativa atraente para a
gasolina e o diesel.
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O transporte rodoviário é responsável por cerca de 17% das emissões de


dióxido de carbono associadas à energia. A demanda global de combustível para o
transporte deverá crescer 45% entre 2006 e 2030.
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Para lidar com essa demanda, precisa-se de todas as opções de combustível


sustentável para o transporte à disposição. Os veículos elétricos e de célula a
combustível movidos a hidrogênio terão importância em prazo mais longo, mas grande
parte dos veículos do mundo continuará sendo movida a combustíveis líquidos. Hoje,
comparados à gasolina e ao diesel, os biocombustíveis proporcionam uma alternativa
sustentável de baixa emissão de CO2. Quando usados no abastecimento de veículos,
os biocombustíveis emitem volumes de CO2 semelhantes aos dos combustíveis
convencionais, porém, ao contrário do óleo cru, a biomassa a partir da qual são
produzidos terá acabado de absorver CO2 do ar durante o crescimento. Em tese, isto
significa que o equilíbrio do carbono permanece neutro. Entretanto, a real redução de
CO2 associada aos biocombustíveis depende de uma grande variedade de fatores, até
mesmo de qual insumo é utilizado, ou de como o biocombustível é processado,
distribuído e usado nos veículos. O etanol brasileiro à base de cana-de-açúcar, por
exemplo, pode produzir até 90% menos CO2 que os combustíveis convencionais, e
costuma ter emissões de CO2 mais baixas que o etanol produzido a partir de outras
fontes, como o milho cultivado nos EUA. Os biocombustíveis avançados — que usam
novos insumos, tais como resíduos das colheitas ou fontes não alimentícias, e novos
processos de conversão — têm potencial para reduções ainda maiores de CO2 e
características de combustível aprimoradas. Mas o avanço de novas tecnologias,
desde o processo baseado em laboratório até a fase de demonstração e o refino
comercial pleno, é algo que requer muito tempo e vultoso investimento.

Para alguns países os biocombustíveis oferecem ainda oportunidades de


desenvolvimento econômico e rural. Um recente relatório da Universidade de Harvard
sugere que ―o desenvolvimento do potencial dos biocombustíveis como uma nova
indústria de exportação poderá conectar os trabalhadores do mundo em
desenvolvimento e suas comunidades à economia global‖. Alguns dos exemplos
citados pelo relatório são Bolívia, Paraguai, República do Congo e Camarões. No
Brasil, com a expansão da indústria dos biocombustíveis, criam-se naturalmente novos
postos de trabalho e, consequentemente, gera-se renda para o trabalhador manter o
sustento de sua família. Áreas antes não utilizadas pela agricultura, ou não adequadas
ao cultivo de alimentos devido ao baixo índice de precipitação pluviométrica, são as
mais utilizadas para o processo de expansão do cultivo de matérias-primas para a
produção de biocombustíveis. É o caso de grandes regiões da seca nordestina, nas
quais, apesar da falta de chuvas, algumas oleaginosas conseguem produzir seus
frutos.
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BIBLIOGRAFIA CITADA

Livros

QUÍMICA E SOCIEDADE: Volume único, ensino médio/ Wildson Luiz Pereira


dos Santos, Gerson de Souza Mól, (coord). – São Paulo: Nova Geração, 2006.

SILVA, Eduardo Roberto da. Química, Novo Manual Nova Cultural. Eduardo
Roberto da Silva, Ruth R Hashimoto. São Paulo: Nova Cultural, 1994.

Internet

ANEEL – Agência nacional de energia elétrica. <http://www.aneel.gov.br>,


acesso em 20/11/2010, 14:05.

ANP – Agência nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis.


<http://www.anp.gov.br/?id=328>, acesso em 20/11/2010, 13:15.

Artigos de Educação. <http://www.portalsaofrancisco.com.br>, acesso em


20/11/2010, 11:54 AM.

Blog do planalto. <http://blog.planalto.gov.br>, acesso em 20/11/2010, 12:40


PM.

Blog Geologia. <http://blogeologia.blogspot.com>, acesso em 20/11/2010,


23:35.

Departamento de engenharia de petróleo da universidade estadual de caminas


(UNICAMP). <http://www.dep.fem.unicamp.br>, acesso em 20/11/2010, 13:45

Massachusetts Institute of Technology (MIT). <http://www.mit.edu>, acesso em


20/11/2010, 10:05 AM.

Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS). <http://www.petrobras.com.br>, acesso


em 20/11/2010, 14:20.

Shell Brasil. <http://www.shell.com.br>, acesso em 20/11/2010, 13:55.

The global energy crisis. <http://planetforlife.com>, acesso em 21/11/2010,


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University of New South Wales (Australia). <http://www.unsw.edu.au/>, acesso


em 20/11/2010, 11:17 AM.
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