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CAPITULO + Sistemas de Forcas Equivalentes Objetivos do Capitulo + Diseuti os eanceitos de momento de uma forga ¢ mostrar como ealculé-to em pro- blemas a duase tés dimensdes, + Apresentar um procedimento para a obtengio do momento de uma forga em relagao ‘um eixo especific. + Definiro momento de um binds. + Apresentar 0s procedimentos paras determinagio da resullante de um sistema de foreas ndo-concorrentes. + Determinara forga equivalemte a uma carga distribufdla © seu ponto de aplicagio. 4.1 Momento de uma Forga — Formulacgio Escalar 0 momento de uma forga em relagdo a um ponto ou a um eixe fornece a medida da tendéncia da forga em causar um giro no corpo em torno do ponto ou do cixo, Porexem- plo, considerea fora horizontal F,, que atua perpendicularmente ao brago de alavanca da chave inglesa ¢ esta localizada a uma distincia d, do ponto O, Fig. 4-1a. Podemos observar que esta forga tende a causar um giro no tubo em tomo do eixo z Quanto maior 8 forga ou! comprimento d, maior ser oefeito de gito, Esta tendén sada pela forga F, €algumas vezes denominada de torque, embora no seja raro cham lade momento de wma forga ou simplesmente momento (M,).. Observe que 0 eixo do ‘momento (2) perpendicular ao plano sombreado (x-y) que contém tanto F, como d, © que este eixo interceptao plano no ponto 0. ‘Considere agora a forgaF,aplicada a chave inglesa, Fig. 4-1b. Esta forca nao tende & glraro tubo em torno do eixo z. Em vez disso, ela tende a gir-lo em torno do eixo x LLembre-se de que, embors na realidade no seja possfvel graro tubo dessa maneira, F sera uma rendéncia ao giro, ¢ conseallentemente um momento (M,), sera produzide. Analogamente ao caso anterior, a forga ea distncia d, se apGiam sobre o plano som: breado (2) que perpendicular ao eixo do momento (x). Finalmente, se uma forga F, aplicada a chave. Fig. 4-Ic, nenhum momento seré produzido relaivamente ao ponto (0. Assim, nao haverd uma tendéncia de giro do tubo, pos a linha de agio da orga pas ‘a pelo ponto O e, portanto, nfo hi uma tendéncia de rotago do tubo. 90 _ Capitulo 4_ sistemas de Foreas Fguvalentes Fig 1 Generalizando a discussio anterior consideremos a forga F € 0 ponto O que se aps amsobre o plano somibreada mostrado na Fig. 42a, O momento M, em relago ao pont (0, ou em relagio a um eixo que passa através de O e & perpendicular ao plano, & uma ‘quantidade vetorial, pois depende de um médulo, uma dinec2o.¢ um sentido. MGdulo. 0 médulo de My & ey conde d é referenciado como 0 bvaco de momento ou distancia entre « perpendicular a0 eixo no ponto O e a linha de agao da forga. As unidades do médulo do momento slo ‘bkidas pelo produto de uma forga por uma distancia, como por exemplo, N-m ou bf Direcdo e Sentido. a directo o sentido de M, serio determinados pela utlizago da “regra da mio direta”. Para aplicarmos esta regra, os dedos da mo direta deve ser curvados de forma a acompanharem o sentido de rotago que ocorreria se a forga padestegirar em relago ao ponto O, Fig. 4-2«., Nesta condigdo, 0 dedo polegar é ori tentado a0 longo do eixo do momento, fornecendo a diregae ¢ o sentido do vetor mo- mento, que € perpendicular e para cima relativamente ao plano sombreado que con- tem Fed. (© vetor M, ¢ representado a ts dimensdes por uma seta vetoralcircundada por uma seta curva, para diferencid-lo de ura vetor orga, Fig. 4-2a. Muitos problemas em rmecdnica, entrctanto, envolvem sistemas de forgas coplanares que podem ser conve- nientemente representadas em duas dimensSes. Por exemplo, uma vista bidimensional da Fig. 42a é apresentada na Fig. 4-26. Neste caso, My & representado apenas pela seta curva no sentido anti-horério indicando a apdo da forga K. A extremidade desta Seta 6 utilizada para mostrar o sentido do momento causado por R. Utilizando a regra ‘da mao dieita,entretanto, verificamos que a diregla co sentido do vetor momento na Fig. 4-2) slo indicados pelo dedo polegar, que uponta para fora da pagina, uma vez ‘que os demais dedos seguem a seta curva. Em particular, note que esta seta curva ou sentido de rotagao pode sempre ser determinada pela observagdo do sentido que a fora “orbitaria” em relagdo ao pono O (semido anti-horétio na Fig. 4-2b). Nos problemas bidimensionais freqllentemente faremos referéncia i obtengio do momento ‘de-uma forga “em relago a um ponto” (0). Lembre-se, entretanto, de que o momento sempre atua relativamente a um eixo que & perpendicular ao plano contendo F e d, € este eixo intervepta o plano no ponto (O), Fig. 4-24, Momento Resultante de um Sistema de Forgas Coplanares. Se todas as forgas de um sistema apéiam-se em um plano x-entdo 0 momento prodzdo por cada forgaem relagio ao ponto O seri direcionado a0 iongo do eixoz, Fig 4-3. Consequien- temente,o momento resultante M,, do sistema pode ser determinado pela simples soma algebrica dos momentos de todas as forgas, pois todos 0s vetores momentos S50 colingares. Pademos eserever esta soma Vetoralsimbolicamente como Lt Mg. = 2 2) Momento de wa Fors 30 Bs ‘Ao empurer barra de lavanca, carga A sobe piso pode ser elevada. O efeito de gir, cau ‘ado pela orga aplicaa,€devido ao momento em relagio aA, Para produzir ese efeito com un ‘minima de esforgosabemos inutivamente que a fore deve ser aplicadaexiremidade da bar entered plicayo desa orga ambm € umn ator tmportante ss se deve 2010 ‘deo momento seo produto d orga peo brags de momento, Note qu quando a forges Sigolo 60 brago 6e momento & menor do que quando a fora é aplicada perpendicularmente barra, nto d" =. Assim, © maior momento sera prodcklo quando a forgaTorlealizada 0 ais ionge possvel de Ae aplicada perpendicularmente ao eixo da bara de forma a manimizar brago do momento ‘A sata curva no sentido anti-horitio colocada ao lado desta equagio indica que, por ‘convengio, o valor esealar do momento de uma forea seri postivo se for direcionado, a longo do eixo positive ze serd negativo se for direcionado ao longo do eixo news- (Os exemplos a seguir lustram algumas apicayGes muméricas das Eqs. 4-1 e 4-2 EXEMPLO 41 Para cada uma das situagSes iustradas na Fig. 4-4, determine © momento da forga aplicada em relago ao ponto 0. oN Se : ° ; asm « ° bed Te ' 7eN —— io © (© momento de uma frga nem sempre caus ‘uma tendéncia de gto. Por exemplo 2 frea F tende a girarabarra no sentido horéro em relagao a seu apoio A com umn momento M, = Fil Este ito ocoreia de fato caso ret risseros 0 apoio B. De maneira similar. F ieraria ma tendéneia de pro da barra no ‘Sentdo ant-hordrio em relagio a com mo- mento Mf, = Fup Neste e380, 0 apoio A im= ede esta rg, 92_Capitulo 4_ Sistemas de Forgas Bquvatentes Fig. 46 Solugiio (andtise escalar) A linha de agio de cada forga € prolongada através de uma linha tracejada de modo a estabelecer © brago de momento d. As ilustragées mostram também a tendéncia de rotagao do elemento causada pela forca. Além disso, a drbita da forga (sentido do momento) é mostrada pela seta curva em torno Uo ponto O. Assim, Fig. 4-42, My = (100 N)(2 m) = 200N-m J Resp. Fig. 4-46, Mc =(S0.N)(07S m) =375 Nm) Resp. Fig. 4-4e, Mey = (40 1b)(4 {+ 2 c05 30° ft) = 229 fbf) Resp. Fig d-4d, Mo = (60 1b)(L sen 45° 1) = 42,4 1b Resp. Fig. 4-de, Mo = (7 RN) m ~ 1m) =21,0EN-m Resp. EXEMPLO 42 Determine o momento da forga de $00 N atuante sobre a estrutara mostrada na Fig. 4S em relagdo aos pontos A, B, Ce D. Solugao (solupdo escalar) Em geral, M = Fa, onde dé obrago de momento ou a distancia perpendicular entre ‘© ponio referente ao eixo do momento ea linha de ago da forca. Assim, 800 N(25 m) = 2.000 Nm Resp. D. 200 N-mJ Resp. (alinha de agao de F passa por C) Resp. Mp = 800 N(OS m) A seta curva indica o sentido de rotago do momento, que € definido pelo sentido {que a forga orbita em relaglo a cada pont. 100 Nem Resp. EXEMPLO 43 Determine o momento equivalente das quatro forgas atvantes sobre a barra mostea- dana Fig. 4.6 em relagio ao ponto 0. Solugio Admitindo que os momentos positives atuam no sentido positivok, isto €, no senti- do anti-horirio, amos UM, = 3 SO N(2 m) + 60 N(O) + 20 N(3 sen 30° m) =40 N(4 m + 3.608 30° m) Mr 134 Nom = 334 Nom ) Resp. Para estes céeulos, observe como as distancia dos bragos de momentos paraas Forgas ‘de 20 N e 40.N foram estabelecidas a partir do prolongamento das linhas de ago de ‘cada uma dessas forgas(linhas tracejadas). 4.2 Produto Vetorial (© momento de uma forga serd formulado na pr6xima seco utilizando vetores ear- tesianos, Antes disso, entretanto, & necessirio ampliar nosso conhecimento de dl- sgebra vetorial e introduzir o conceito do produto vetorial na multiplicago de ve- (© produto verorial de dois vetores A e B resulta no vetor C, que é eserito como CHAKB © podemos ler “C ¢ igual ao produto vetorial de A por B” M6dulo. 0 méduto de Cé definido como o produto dos médulos de A. Be o seno do {angulo @entre os dois vetores, consierando suas origens em um mesmo ponto (O° = @ = 180°), Assim, C= AB sen @ Direcao e Sentido. 0 vetor C tem uma diregdo que € perpendicular a0 plano con- tendo 0s vetores A e B de forma que seu sentido & definido pela resra da mao direita, isto 6, circulando os dedos da mao dreita no sentido do vetor A para o vetor Bs nesta situagio 0 dedo polegarindicaréo sentido de C, conforme mostrado na Fig. 4 ‘Conhecendo 0 mul, dies80€ 0 sentido de C, podemos escrever C= AK B= (AB sen du 3) onde 0 escalar AB sen @ define © médulo de C, e 0 vetorunittio ue define a diregdo e ‘sentido de C. Os termos da Eg. 4-3 sioilustrados praficamente na Fig. 4-8 Propriedades das Operacoes 1. A ei comutativa ndo € vida, isto &, AXBEBXA Entretanto, AXB=-BxA Esta propriedade € mostrada na Fig. 4-9 pela utlizagdo da regra da mao direita, (© produto vetorial B X A resulta em um vetor que atua no sentido opostoa C, isto EBXA=-C 2, Muliplicagdo por um escalar (AB) = (@A) XB A (GB) = (A Blo sta propriedade &facilmente mosirada, uma vez que 0 médulo do vetor resultante (a|AB sen 6), a sua ditego e 0 seu sentido so os mesmos em cada um dos casos, 3. Alleidistibutiva: Ax (B+ D) = (AB) + (AD) ‘A prova dessa identidade & deixada na forma de um exerccio (vejao Probl. 4-1). ‘importante notar que aardem do produto vetoral deve ser manta, uma vez que os ‘vetores no podem ser comutados Formulacio através de Vetores Cartesianos. A Eq. 4-3 pose ser utlizada ppara a obtengio do produto vetorial de um par de vetores unitirios eartesianos. Por ‘exemplo, para obtermos i j, 0 médulo do vetorresultante& ¢@xj}(sen 90°)=C1)(1) = 1,e sua direc e seu sentido so determinados utlizando a regra da mio direita, ‘Conform mostrado na Fig. 4-10, o vetor resultant aponta no sentido +K. Assim, >< J = (Dk, De forma similar, obtemos ijek ixk=—j ix jxiz-k kx kxja-i kok Esses resultados ndo devem ser memorizados; o contrrio, deve ser claramente enten- {ido como cada um éobtido pelo uso da regra da mao ditetae pela definigio do prod Seqlo 4.2 Produto Vetorial 93 coax Fig. 48 Wig 410 to vetoria. O esquema mostrado na Fig. 4-11 auxilia na obtengo do mesmo resultado quando necessério. Se 0 circulo € construido conforme mostrado, o produto de dois ‘etores unitirios no sentido anti-hordvio relativamente a0 circu fornece oerceiro vetor positivo, isto €, k x 1 = J, Ao girarmos no sentido horirio obtemos o vetor unitério, nnegativo, ou seja, 1X k = J ‘Considere agora o produto vetorial de dois vetores quaisquer A e B expressos na forma de vetores cartesianos. Neste caso, temos AXB= (AG + AG + Ad) x URE Hj + BK) = ABU XI) + AB UXD) + ABO K) + ABE XH) + AyB GH) + A,BG>R) 4% ABM N) + A,By(K >) + ABR) Bfetuando as operagSes do produto vetorial e combinando os termos, podemos esere- AB = (A,B, — AB) (AB. ABOI+ (AsBy~ AyBdK (4-4) Esta equagtio pode também se escritana forma mais compacta de um determinante como aie AxB=|A, A, A. as B, By Be Assim, para determinarmos o produto vetorial entre quaisquer dois vetores cartesianos ‘Ae B, é necessario desenvolver um determinante cuja primeira linha € formada pelos ‘tore unitiriosi, je k,€ a segunda e a terceira linhas contém as componentes x y, 2 dos dois vetores A e B, espectivamente.* 4.3 Momento de uma For¢a — Formulacao Vetorial (© momento de uma forga Fem relago a um pont O ou, mais wealisticamente, em re ago ao eixo que passa por O e € perpendicular so plano contendo Oe F, Fig. 4-124, “erin ors int etn ee pnt zl rs deters nce os ‘gute olcedn part or steven apc Ear qe cmt ae rane RE Pot Seen Pes = feats solemn oo dn em ates ermine nse po rs Se srs cr eue gum The + Pi lene 4,8, — 4.8) ‘Aion oem eobueranto ue een eee nr snl mea eens ft deni dA Sergromyeuty ta 1B) Seqio 4.3_Momento de uma Forga — Formulagio Vetorial 95 xo do momen ho do momecto ® rc Fig. 4-12 pode também ser expresso utilizando o produto vetorial, sto €, My = 8x a6 Neste caso, representa um yetor posigio com origem em Oe extremidade em quail _quer ponto sobre a linha de ag30 de F. Mostraremos, agora, que de fato 0 momento Mo, fo ser determinado pelo produto vetorial, tem seu modulo, sua diregZo e seu sentido bem determinados, MGédulo. 0 méxulo do produto vetorialé definido a partir da Eq, 4-3 como My = rF sen 6, onde o ngulo 9€ medido entre as direpdes de re F, Para definirmos este ingulo, redeve ser tratado como um vetordeslizante de modo que 6 possa ser representado ade- ‘quadamente, Fig. 4-125. Uma vez que o brago de momento d = rsen 8, temos (rsen 0) = Fa aque estéem acordo com a Eg. 4-1. Direco e Sentido. a direyio e o sentido de Mp na Eq. 4-6 sfo determinados pela regra da mio direitaaplicada ao produto vetorial. Assim, deslizando para a linha tra- cejada e girando os dedi da mao direita no sentido de r para Fr vetorial F”, 0 pole- zat sera direcionado para cima, isto é, perpendicular ao plano contendo re F,€ estar ‘na mesma directo e sentido de M,, momento da forgaem relayao ao ponto O,confor- : ‘me mostrado na Fig, 4-12b, Note que tanto 0 “giro” dos dedos quanto o giro da seta caurvaem tomo do vetor momento indicam o sentido de rotagio causado peta orga. Uma ‘vez que 0 produto vetorial nfo é comutativo,¢ importante manter aordem apropriada derePnakg. 4-6, Principio da Transmi ade. Considere a forga F aplicada no ponto Ada Fig. 4-13, O momento gerado por Fem relagio a0 ponto 0 €M, =r, X Feentretanto, fo; mosirado anteriormente que a posigdo do vetor “r” pode se estender da origem O até um ponto qualquer sobre linha de ago de F. Conseqieentemente, F pode ser apli- ‘cada a0 ponto B ot! C,¢.0 mesmo momento, Mp = fy X F = re X F, seria determina do. A pair deste resultado podemos coneiuir que F tem a propriedade de um vetor deslizante, podendo, portanto,atuar em qualquer ponto ao longo de sua linha de ado fe gerar o mesmo momento em relacdo ao ponto O. Este resultado € conhecide como rincipio da transmissibilidade,e discuiremos esta propriedade mais adiante a Se- $047. Fig. 413 Formulaciio Vetorial Cartesiana, Ao estabelecermos os eixos coordenados % ¥ 2.0 vetor posgio rea forga F podem ser expressos como vetoes eartesianos, Fig. 4-14 Aplicando a Eg. 45 tems xP an Fe Fy Fe 96 Capitulo 4 Sistem \ a Fig. 44 Foreas Equivalentes conde fa fr, — representam as componentes x, , zdo vetor posigio com origem em Oe extremidade em um ponte qualquer sabre a linha de ago da forca FF, F,representam as componentes x y,: do vetor forga ‘Ao expandirmos o determinante, eremos um resultado andlogo ao apresentado na Eq, 44, isto, My = (Pe B= (Fs = eB + (Fy — FI (os) (0 significado fisico dessas rés componentes do vetor momento fica evidente pela ané- lise da Fig. 4-1da, Por exemplo, a componente i de M, € determinada a partir dos mo- -mentos de F., F, ¢ F. em relago ao cixo x. Particularmente, observe que F, ndo gera 'um momento ou tendéncia a causar um giro em torno do eixo x, pois esa forca€ para lela aestecixo. A linha de aco de F, passa pelo ponto E, assim, o médulo do momento de F, em relagio ao ponto A sabre o bixo xr. Pela rogra da milo direita esta compo- ‘nente atua no sentido negativo i. Da mesma forma, F. contribu com uma componente domomento de Fi. Assim, (M,),= U;F.~ -F),conforme mostrado na Eq, 4-8. Como cxerccio, estabeleca por analogia as componentes je k de M, e mostre que de fato a ‘forma expandida do determinante da Eq, 4-8 representa o momento de F em relagio 20 ‘ponte 0. Uma vez determinado,certifique-se que Ma ser sempre perpendicular ao plano Ssombreada contendo os vetores re F, Fig. 4-14, Sera mostrado no Exemplo 4-5 que 0 ediculo do momento utilizando o produto vetorial tem tma vantagem adicional sobee a formulagao escalar ao resolvermos problemas a rés dimensdes. Essa vantagem se deve ao fato de geralmente ser mais Ficil estabelecer 0 vetor posigio r para a forga do que determinar 0 comprimento do brago do momento d, que deve ser medida perpendicularmente a linha de ago dda forga Momento Resultante de um Sistema de Forgas. Se um compo esté sob a ago de um conjunto de forgas, conforme indicado na Fig. 4-15, 0 momento resultante tas Forgas em relagio ao ponto O pode ser determinado pela soma vetorial resultant de sucessivasaplicagoes da Eq, 46, Esta resultant pode ser expressa simbolicamente por (xP) a9) 6 mostrada na Fig. 4-15. Se pusarmosocibo BC com uma fora Fauante em qualquer pont ao on ga roativarment a hase Ado post sera sempre o mesmo Isto © ums contegin ‘iado principio da ransmissiiidade. Observe qu obraco de memento, ov adistincia do ponte ‘ts 0 caho (media perpendicularmente vo cabo), 6 ogo, M, = FF. Sendo problems n9 ‘spago tridimensional vss distinc € difell de ser determinada, portato podemos utilizar © fpretavetoril pars abtermoso veto moment deforma mai diet, Por exempl0, My = Fur F = ry, % F-Conforne mostado anerirment ambos os vetores-posgao so direcionados do nto até um pont sobre a Fina de ago da Fore. Seclo 4.3 Momento de uma Forga — Formulacio Vetoril_ 97 EXEMPLO 44 0 poste mostrado na Fig, 4-16a esti sujeito a uma fora de 60 N direcionada de C para B, Determine 0 médulo do momento gerado por esta forga em relagio a0 su- porte ema. Solugio (andlise vetorial) Conforme mostrado a Fig. 4-160, qualquer um dos dois vetores-posigio pode ser utilizado para a solugio, uma vez que M, = rg x F ou M, = te x BOs Vetores- posicdo so representados por 3j+2k}m © re= [+ 4j)m A forca tem um médulo de 60 N e diregio e sentido determinados pelo vetor unitério wp, direcionado de C para B. Assim, ony ~ (oof [404 — 20) + 40k} N Substituindo estes resultados na formulago do determinante, Eq. 4-7, e seguindo «esquema para a expansao do determinante, conforme apresentado no rodapé da Se- 80 4-2, temos i ojok Mou ‘ema tlizando a das formas de andise, escalr e vetral. Probl. 410) 411. Determine o moment resultane gerado pelos pasos dos cabos em Telago bare da poste de ua ina de transmissio. Cada cabo tem um peso de S60 Ib Mh, Probl. 41 412, Determine o médlo da forga Fa ser apicada na extremidade ddaalavanca mostra figura de modo a gerar um memento de 15 Nom ‘no sentido hordro, em relasa0 a0 panto 0, quando 8 3° |54-13.5e a forga F = 100 N, detenmineo angulo 84? = = 9) de ‘modo que ela gere unt momento de 20N-m no sentido hori em 0 0 ponto 0. Probis. 41213 ‘4-14, Dois homens exerem as frgas F = 80h ¢ P = 50 Ib sobre as ‘cords, Determine. momento de cada uma das frgas em relago base ‘A Qual atendéncia de giro do post, horiie ou an-horiio? 415. Seo homem em Bexerce uma forga? = 30 em sua cord, de termine o médulo da frea F que o homer em C dove exeror paraevitae {que © poste tombe, isto, de modo que © momento resultant das duas Forgas em relago aA sja nul, Probie 4-14715, 4-16, A junta do cotvelo €flexionads utilizando 0 misculo biceps. _quepermanece pratiamentena vertical quando ragose move em Plano vertical. Seo miscul est localizado a uma distinca de 16 mm Sa rtula sobzeo Gero, detennine a capscidade de varia do m0 ‘mento em relagio a se urna forca constante de 230 KN é desenvol 8 abet) para ors e= isi", 4.30, Determine o maior ¢:0 menor momento gerado pela forga Fem a0 ponto A. Especitique o dngulo 80" = 8 = 180°) em cada 431. 0 wensionador de corea plana ¢ fbricado pela Companhia Da ton ¢ € utlzado com comeias em V no acionamento de vemtiadores usados em curs ema ergo de animals domésticas em gera. Sea tragdonacomeia 6 5 quando a poli est parada, determine 0 mo- mento de cada uma dessa forgas em relasa0 a0 pin A 2m Sin Probl. 431 "432. 05 reldgiosanigoseram construidos wilizando um fuse B para aciona a engrenagens.O objetivo do Fuso €aumentaro brag de al ‘ana desenvolvi pela mol principal A quando cla se desento pe endo gradativamemte sua tensdo. A mola principal desenvolve un torque (momento) 7, B8,onde k= 0,015 N mrad 6a rigid torconsl {B60 angulo de torgao da mola em radianos. Seo torque 7, desenvol ‘ido pelo Taso deve permanecerconstante quando & mola principal se Aesenrola ex ~ 10 mm quando @ = 4 rad, detemine 0 aio necesseio 20 faso quando 8 = 3 rad 106 Capitulo 4 Sistemas de Foreas Equivalentes fmm Probl 4-32 194.33. chav ingles acon purando-s o cabo com uma fogs in, b= 6 nec = 2in, determine o momento de F em foil de $00 N. Determine o momento grado pela cave so- Tela wo pont be tubo guano 8 = 20°. Desprez otamano dt pola. 4:38 fore aplicadaF gera um momento My= {~ i — 3) — 9k} Ihinem relgaoao poo P- Sea = in, determine as cimenstes pee reat SN Probl, 433) F(a 4444 Determine o momento da orga apliead em A em relagaowo pon bi cacaiaiial {oP Expesseo resulado a forma de um vetor cartesian. 4.29.0 cabo BC exerce uma forga P = 100 N no ponte B do mast. Determine 0 momento gerado por esta foga em relagdo & base A do rmasto. Resolvao problema utilizando dois diferentes Yetores-posigto. Probl aa 435, Determine 0 momento da forga aplicada em A em relasdo 30 pom 10-0. Express o resultado aa forma de um vetoreartesiano, 4.36, Dstennine o momento da fr aplicada em em reas ao pom Express resultado na forma de um vetor cartesian Problemas 107 440.0 ome mostrado a figura puxa a cords com uma frga F = : 20N. Determine © momento que est frga gea em relagao a base do poste no ponto 0. Resolvao problema de duas Formas, sto 6, liza hoo vetor posigio de Oaté Ae de O até B 443.0 masto AB de 5 m x apa no plano yc Se ocabo exerce wm forga F = 800 Nem B, determine o momento gerado poresta forge 441. Determine a menor frea F que deve se aplicada aeoeda de modo a casar uma quebra do poste em sux base 0. Para que isso ocora & ecesséro que um momento M = 900 Nem tue em sa hase O. Probl 4-43 4.44. A harra curva da Figura se apa no plano xy etem wm raiode 3 rm. Se uma forga P = 80 N ataem sua exttemidade contorme mostra do, determine © momento desta fora em relagdo ao panto 0. Probl. 4-41 442, Una forga F com médulo F = 100 N ats 20 fongo da diagonal do pualelepipedo moxtado ns figura. Determine o momento de Fem relagio ao ponto A utlizando M,—r, x PeM, = fF Probl 4-44 108 _ Capitulo 4_Sistemas de Forcas Equivae 44-45. burs curva da figura se apa no plano s-y tem um rio de 3 %4-48, Una forgaF = (6L— 2} + 1k] KN geraum momentoM,™ (44-+ 1m. Sema fora F ~ 80 N atu em sua exiremnidade conforme mostta--_ Sj ~ le] KN-m em relagso 8 erigem do sistema de cordenadas,ponto lo, determine 0 momento desta arg em relag30 a0 ponte (0. Se forga tua em um ponto cama eoordenada x ~ 1m, delenane a soondenadss ye Probl 448 449.. forgaF = (61+ 8} + 10k} N gera um momento em rela a0 Ponto OMy=— | =14i +8] 4 2k) Nim. Sea forca pasa ateavés de um Ponto com a coordenada ¥de 1m, determine a cootdenadas ye: do Ponto. Leman que M = Fd, determine também a distineia d per 446. A maquina de raios X a Figura € wilizada em um diagndsico Pelicula linha de ago de F pasando pelo ponto 0, mético, Sea cimaa seu comparimento em Ct uma mass de 150 ge um cena de massa em G, determine 0 momento de seu peso em ‘elago wo pono O quando estiver na posigo mantra, } Probl 4-45 Probl 449 18450. Através de um colar, a frga de 75 N pode atuar 0 plano vert «ala virios ngulos 6, Determine 0 médulo do momento ue ela pro: ‘duzem relago ao ponto A, faga um grifico de M(oedenada) * 8(ab- cise) para 0” = 8 = 180" e especifique os ingulos pars os quais 0 4.47. Una forga horizontal de 20 N 6 oplicada pependicularmente 2 lavanca da chave de soquete. Determine 0 médulo, a drego 0 sen tido do momento gerado pr esta forca ent elag 20 pomtoO- Prob. 4-47 Probl. 450) Seco 4.5 Momento de uuma Forca em Relagio a um Eixo Especifico 109. 4.5 Momento de uma Forca em Relacio a um Eixo Especifico Lembre-se de que quando 0 momento de uma forga & calculado em relagdo a um ponto, © vetor momento e seu eixo sto sempre perpendiculares ao plano que eontém a forga.e © brago do momento, Em alguns casos & importante encontrarmos a componente desse Vetor momento a0 longo de um eixo especifico que passa por um ponto, Para resolver {esse problema podemos utilizar tanto a andlise escalar como a vetorial Andie Escalar. Como exemplo numérico desse problema, considere a estrtura tubular mostada na Fig. 4-21a, que se apéia em um plano horizontal eestésujita & forga vertical F = 20 N aplicada ao ponto A, O momento da forgaem relagdo ao ponto 0 tem um médulo M, = 20N)(0.5 m) = 10N-m, eadirecdo e sentido definidos pela regra da mao dirita, conforme mostra na Fig. -21u, Este momento tende a gitar a estrutura tubular em tomo do eixo Ob. Por azdes pritics,entretanto, pode ser neces Sitio determinar a componente de M, em elagio 40 eixo y, M,, pois esta componente tende a toreer o tubo em relacdo a flange em O. Pela Fig. 421, M, tem umn médulo M,= G/S\10 N-m) = 6 Nm, uma dires0e sentido obtidos pela decomposicio ve- totial. Em vez de realizar esse processo em das etapas, encontrando inicialmente 0 ‘momento da forga.em relagio a um ponto eem seguida decompondo vetor momento «em suas componentes a longo dee y,é posivel resolver este problema diretamente através de uma nia etapa, Paraiso € nevessdrio determinar ocomprimento do brago comprimento da alavanca contribu para o brago de momento, ito &, (M.)au — Fa. Sea ala vaca nao estiver na posiglo horizontal, o momento em relagdo ao eino seri determinado por M,~ Fa’, onde d’ 68 distineia perpendicular da linha de ago da forga até 0 eixo. Podemios também determinar este momento encontrando primeiro o momento de Fem relisio aA, My, e,em seguida,calculando a projesdo (ou componente) deste momento ao longo de z, isto €, M. M,cos 8 Assim, em geral, sea linha de agdo de uma forca ¥ 6 perpendicular a qualquer eixo especifico aa, 0 médulo do momento de F em relagio a0 eixo pode ser determinado pela equagio Fa, (410) Neste caso, d, € a distancia perpendicular ou a menor distécia da linha de ago da forca até o eixo, Sua diregdo ¢ seu sentido sio determinados pelo polegar da mao direi ta quando os demais dedos giram de acordo com o sentido da rotagio gerada pela forga. Particularmente, uma forca ndo gerard momento em relagdo a um eixo especifico se sua linha de agdo for paralela ao eixo ou se sua linha de ado eruzar o referido eivo Anilise Vetorial. A solugdo em duas etapas apresentada anteriormente, onde ini- cialmente determinamos 0 momento de uma forga em relago a um ponto sobre um eixo © em seguida calculamos a componente desse momento em relagio ao eixo desejado tumbém pode ser obtida utilizando a anilise vetoral, Fig. 4-21b. Nesse caso, o mom tom relagio ao ponto 0 ¢ inicialmente determinado fazendo M, Oj) X (20k) = {—8i + 6]} Nem. A componente ou proje longo do eixo y € entdo determinada utlizando o produto escalar (Sego 2-9). Uma ‘vez que o vetor unitirio desse eixo (ou linha) é u, = j,entio M, = M, " u, = ( 6f)- J 6 N-m. Este resultado, certamente, jf era esperado, pois ele representa a com. ponente j de My Uma anise Vetorial como esta € particularmente vantajosa na obtengao do momen to de uma forga em relago a um eixo quando a componente da forga ou o brago de ste momento 20 de duas etapas anteriormente discutido serd agora generalizado e de forma genérica. Assim, considere o corpo mostrado na Fig. 4-22, sujeito a forga F atuante no ponto A, Nesse caso, desejamos determinar o efeito de F que tende a girar 0 ‘corpo em torno do eixo aa’. Esta tendéneia de rotag ¢ medida pela componente M, cdo momento, Para determing-la precisamos inieialmente calcular o momento de F em relagio a qualquer ponto arbitrdrio O sobre 0 cixo aa’. Nesse caso, My & expresso pelo produto vetorial M,, = r X F, onde r édirecionado de O para A. Estando M, atuante 40 longo do eixo de momento bi, a componente ou projegiio de M, sobre 0 eixo aa’ seri M,, O mddulo de M, é determinado pelo produto escalar M,~'M,.cos @= My * ty. ‘onde tu, € um vetor unitério que define a diregio do eixo aa’. Combinando estas duas ‘tapas em uma expressio geral, temos M, = (r F) + u,, Uma vez que o produto es lar € comutativo, podemos também eserever M, = wye(ex FY Seqio 45 Momento de uma Forca em Relacdo a um Bixo Especifieg 111 Em lgebra vetorial, esta combinago do produto vetorial e do produto escalar forne- cendo oescalar M, é chamada de produto escalartriplice. Definidos 0s eixos x, y, 2638 componentes cartesianas de cada um dos vetores, entio © produto escalartrplice pode ser eserito na forma de um determinante como ieee Feds ud tm |r iy fu simplesmente tee sucexe| A nk apy Beale fonde u,,4,M, Tepresentam as componentes x,y, z do vetor unitirio que define a diregao e sentido do cixo aa’ ‘roofs Tepresentam as componentes x;y; do vetor posigo com origem fem qualquer ponto O sobre o eixo aa' e extremidade em um porto qualquer A sobre a Tina de ago da orga F,,F._representam as componentes , = do vetorforga ‘Ao avaliarmos M, ulilizando a Eg. 4-11, obtemos como resultado um escalar positive ‘ou negativo.O sinal desse escalar indica o sentido de M, ao longo do eixo aa’. Se ele for positivo, M, ters'o mesmo sentido de u,, enquanto se ele for negativo, M, atu sentido oposto a de u, ‘Uma vez determinado M,, podemos expressar M, como um vetorcartesiano, defini- {do por M. (Fyn, 2) Finalmente, se 0 momento resultante de uma série de forgas deve ser caleulado em relago a um determinado eixo,entio, as componentes do momento relacionadas acada {orga devem ser somadas algebricamente, pois cada uma dessas componentes se apoia ‘ao longo do mesmo eixo, Assim, o médulo de M, ser M, (Os exemplos a seguir ilustram numericamente algumas aplicagses dos co nteriormente discutidos. (FF) sD (ex P) © semto soprando sobre a superficie de uma placa de tinsito gera uma forgaresultame F que tender « derrubara placa devido ao momento M.relativo ao eixo a-a. O momento de F em Tago ao ponto A que se apbia sobre oeixo€ M, = FF. A projec deste memento ao longo Jo ‘ino, cuja diego € definida pelo vetoruntifio u,€ M, = u,~(r % F). Se este momento for ‘aleuladoutlzando o procedimento escalar, a distancia perpendicular lina de aga da Forga tn6 0 cixo a-a deverd ser determinads, 0 que, neste caso, ser ua trea bem mais if 112 Capitulo 4 sistemas de Forcas Equivaler B= (404420) +1081 N » Pontos Importantes +O momento de uma forga em relago a um eixo especifico pode ser determi- nado desde que a distancia , perpendicular a linha de a¢ao da forga e 40 eixo ppossa ser determinada. M, = Fd, + Sea anilise vetorial for utilizada, M, = u, «(FX F), onde u, define a diregao do cixo e Fé direcionado de um ponto qualquer sobre 0 eixo até um ponto ‘qualquer sobre a linha de agao da fora. + Se M, 6 calculado como um escalar negativo, entdo o sentido do vetor M, € ‘oposto ao sentido de u,. ‘+ O momento M, expresso como um yetor cartesiano € determinado a partir de M, = Mu. EXEMPLO 48 A forgaF = [401 + 20 + 10k} N atua no ponto 4 da estrutura mostrada na Fig. 4-234. Determine os momentos desta forga em relagdo aos eixos xe a Solucao I (andlise vetorial) Podemos resolver este problema utilizando 0 vetor posigdo r,. Por qué? Uma vez que r,= [—3i + 4j + 6k} me u,= i, entao, aplicando a Eq, 4-11, = 1f4(10) ~ 6{20)] — Of(—3)(10) — 6(—40)] + Of(—-3)(20) ~ 4(—40)] 0 sinal negativo indica que o sentido de M, € oposto ai. ‘Também podemos calcular M, utilizando r, porgue este vetor se estende de um ponto sobre o eixo a até a linha de ago da forga. O vetor unirio na diregao a pode ser expresso po ua = ~ 1+ 4). Assim, oe My Wys(t4 XE) 6 -40 20 10 ~$14(10) — 6(20)] — $1(—3)(10) — 6(—40)] + Of(—3)(20) = 4—40)] = -120N-m Resp. Qual o significado do sinal negativo? ‘As componentes do momento sio mostradas na Fig. 4-23b. Solu I (andtise esealar) ‘Uma ¥ez que as componentes da forgae os bragos de momento so facilmente determi- nados para o caleulo de M,, a andlise escalar pode ser utilizada para resolver este pro- ‘blema, Em referéncia 3 Fig. 4-23c, somente as forgas de 10 N e 20 N contribuem com ‘momentos em relago ao eixo x (A linha de ago da orga de 40 € paralela aeste eixo €, portant, seu momento em relaco ao eixo x 6 nulo,) Utlizando a negra da mio diel 1, a soma algébrica das componentes do momento em relagdo ao eixo x € portanto Mg = (10.N)(4 m) ~ (20 N)(6 m) = ~80 Nem Resp. Embora nao seja solicitado, observe também que My = (10 N)G m) ~ (40 N)(6 m) = =210 N-m Mz = 40 NV m) ~ (20 N)(3 m) = 100 N-m Seclo 4.5 Momento de uma Forea em Relagio a um Bixo Especifico 1135 Se fssemos determinar M, pelo procedimento escalar, seria necessério um maior ‘esforgo de caleulo, pois as componentes de 40 N e 20 N da forga ndo sao perpendi- ares i diregio do eixo a. A andlise vetorial, portanto, fornece uma solugdo mais, imediata, EXEMPLO 49 ‘A bharra mostrada na Fig. 4-24a 6 fixa por dois apoios em A e B. Determine 0 mo- ‘mento M,, gerado pela forga F = |—600i + 200j ~ 300k} N, que tende a girar a barra em relacio a0 eixo AB. Solugio Serd considerada para a solugio uma andlise vetorial utlizando Myy = Uy (FX F), pois o brago do momento ou distncia perpendicular @ linha de ago de F até 0 cixo AB é de dificil determinaglo. Cada termo na equagio ser agora identiti- cade. ‘0 vetor unitério uy define a diego do eixo AB da barra, Fig. 4-240, onde 8+ 02) ag ae oe OA O vetor r é direcionado a partir de qualquer ponto sobre 0 cixo AB até qualquer ‘pono sobre a linha de ag da fora. Por exemplo, os vetores posi Ft fazem esta condicd0, Fig. 4-24b, (Embora ndo esteja mostrado, ry OW Fy também. podem ser uilizados.) Por questoes de simplicidade, escolhemos F, onde = (02i} m A forga é expressa por F = (6001 + 2004 — 300k] N Substituindo estes vetores na forma do determinante e expandindo-o, temos 0g94 04470 Man=un(toxF)=| 0 02 0 600 200-300 = 0,894[0.2( ~300) ~ 0(200)] ~ 0.447[0(~300) ~ 0(—600)] + (00,200) = 0,2 ~600)] 53,67 Nem sinal negativo indica que 0 sentido de M,q é oposto a0 de ty Expressando M,, como um vetor cartesiano, temos Maun = Manly = (S367 Nem)(O8941 + 0.487) A to, DO.02m.0), pw |~48,05 — 24,05] N-m €(06.0.03 m0 48,04 ~ 2405] N Resp. ie 0 resultado € mostrado na Fig. 4-240. “eas m.0.2.0) [Note que se 0 eixo AB for definido utilizando um vetor unitrio direcionado de B i para A, na formulago acima deveriamos utilizar ~u,. Isso conduziria a um valor ‘escalar de Myy = +53,67 N-m. ConseqUentemente, Mjy = Mjg(—U,), € 0 resultado acima seria novamente obtido. Fig. 4.24 » 114 Capitulo 4_ sistemas de Forgas Equivalentes Problemas “451. Determine o momento da frsa Fem relagio ao eixa a Expres- 4-54, Uma forga F = (81 ~ 1] + Ik} Ib aplicada slavanca da chave seo reslado como um veto cartesian. mostra na gua. Determine a componente do momento dessa forga ‘em elago ao eixo z, que eletivamente desaperta 0 paratuso. Probl. 4-58 Probl. 451 455, A Torga de SOI atua sobre a engrenagem na dtego eno sentido rmostrads na figura. Determine o momento dessa forga em rlagdo a0 4.52, Determine o momento da forga Fem relagioaneixoaa.Expresseix0 ‘resultado como um veto catesiano. Probl. 45 4.56, A fora F = 30 N atua sobre o suport conforme mostrade na figura, Deiermine o momento dessa forga em relago ao eixo aa dotubo. Determine também os angulosdietorescoordenados de Fde modo gue a, ‘gre 0 maior momento em relago a0 eixo aa. Qual 0 valor deste mo- 453, Determine o momento resultant das duas forgas mostradas na fi-_ e107 [guraem relagdo ao eixo Oa, Expresse oesulado como um vetor carte- 4.87. 0 dispositive mostrado aa figura éuilizado para fechar valvulas ‘de gs stuadas em local de dificil acesso, Sea forga F& apicada al ‘vance, determine a componente do momento gerado em relago a0 eix0 = da alla 025m = (604+ 20+ SKIN Probl. 4-57 4-58. A conente AB exerce uma forga F = 20 Ib sobre a porta em B. Determine o momento dessa frga ae longo do eixo x de aticulagao da porta Probl. 4-58 4-59, 0 paras sextavado da roda de um automsvel deve ser removi do pela aplicago de uma forga vertical F = 30 N no ponto A de uma ‘have, Determine se essa forga€ adequadsa, sabendo-se que & neces Fio um tongue nical de 14 Nrm em relago 20 eixo x para desapertar © parafuso, Ser possvel desapertro parafusa considerando que a fora {de 30N aplicada em A possi te sua diego alterada? 460, Resolvao Probl. 4-59 considerando que um c colocad sobre obrago de alavanca da chave, ea forga de 30 N passa a ser aplicad em qualquer pont ¢ qualquer divegdo do conjunte Problems 115 Probls,4-59/60 461. engrenagem cGnica mosttada na figura esd sujeta uma forga F cavsada pelo contato com outta engrenagem, Determine o momento dessa forgt em relagao ao eixo y do eixo da engrenagem, Probl. 461 4-62. Um eixo de madeira € fxado a um torno, A ferram fexerce uma for F sobre oeixo na diego e sentido mostrados na igura, Determine o momento dess Tonga em relago a0 exo x ds pe. Expresse o resultado na forma de um vetorcaresiano, A distancia OA t —~ [513s 3kIN Probl. 4-62 temas de Forgas Equivalentes 463.0 patim de esfeas & construldo com duas rodas esférias em I na, no liga das ras convencionais. Durante a patinagéo as duas for ‘as atuantes sobre suas rodas consistem em uma forge normal de 7816 ‘uma forga deatit de 13 Ib. Determine © momento dessasforgas em relago a0 eine AB da oda Probl 4-66 4-67 Determine o momento de cada forgaatuante no brago de alavan ced chave de griforem relagio ao eixo a. Faga Fy = [~21 + 4j ~ 8k} Ibe, = (34 + 2} ~ 6k} Ib 4.64, estutura em forma de A mostrada na Figura esti sendo igada para a posigdo vertical através de uma forga vertical F = 80 1b. Deter mine o momento dessa forga em relagao a0 eixo y" que passa pore B ‘quando a estrutura esténa posigdo mostra, 4.65, A estratura em forma de A mostrada na figura esté send igada para a posigdo vertical através de uma forga vertical F = 80 Ib. Deter- mine 0 momento dessa forga em relagio 30 eixo x quando a estrutura est ma posigdo mostrada Probl. 467 4.68, Determine o momento de cada for cada chave de grifo em relagao a0 eix0 = Ibe F,~ (31+ 2) — ok) I ante no brago de alavan- Probls, 464/65 466, estrtura em forma de A mostrada na figura esté send igada para posigio vertical através de uma forga vertical F = 80 Ib. Deter- ‘ine © momento dessa forga em relagdo ao eixo y quando & esrutra est na posigao mostrada, 4.6 Momento de um Binario* Um bindrio € definido como duas forgas paralelas com mesmo médulo, sentidos opos- tos e separadas por uma distancia perpendicular d, Fig. 4-25. Uma ver que a forga re sultante € nula, 0 nico efeito de um bindrio & produzir uma rotagio ou tendéneia de rotagiio em um sentido especitico. (0 momento gerado por um binario é denominado momento de um bindrio. Podemos ddeterminar seu valor calculando a soma dos momentos de ambas as forgas do bins em relagio a um ponto qualquer abitrario. Por exemplo, na Fig. 4-26, 0s vetores-pos ‘G20 re, S20 direcionados do ponto O para os pontos Ae B situados sobre as linhas de ago das forgas —F ¢ F. O momento do bindrio, calculado em relagio ao ponto O. € portanto M (HB) ty xP Em vez de somarmos os momentos de ambas as forgas para determinar 0 momen- to de um bindrio, podemos, de forma mais simples, calcular © momento em rela ‘elo a um ponto situado sobre a linha de agao de uma das forgas. Se escolhermos 0 onto A © momento de Fem relagdo a este ponto é nulo; consequentemente, pode- ‘mos eserever M=rxr (13) 0 fato de se obter 0 mesmo resultado em ambos 0s casos pode ser demonstrado ‘observando que no primeiro caso podemos escrever M = (ry ~ r4) X Fe, pela regra do triangulo de adigdo de vetores, Fy + F = £9 0UF = Fy ~ Fy. A8Sim, por substituigdo, ‘obtemos a Bg, 4-13. Este resultado indica que © momento de um binério é um veror livre, isto &, ele pode atuar sobre qualquer ponto, pois, M depende apenas do vetor- pposigdo direcionado enire as forgas endo dos vetores-posigi r,€ f. direcionados de ‘O até as linhas de ag20 das forgas. Esse conceito &, portanto, distinto do momento de uma forga, onde necessitamos de um ponto definido (ou eixo) em relagio ao qual 0s ‘momentos sio determinados, Formulacio Esealar. 0 momento de um bindtio, M, Fig. 4-27, é definide como tendo um mado ds [aera ay conde F 0 médulo de uma das Forgas e d &a distancia perpendicular ou brago do mo- _mento entre as forgas. A diregdo o sentido do momento de um binstio slo determins- dos pela regra da mao direita, onde o polegar indica seu sentido quando os demas de- dos so curvados no sentido da rotagio causada pelas duas forgas, Em todos 0s casos, M atua perpendicularmente ao plano contend essas forgas, Formulacao Vetorial, 0 momento de um bindrio pode também ser expresso pelo produto vetorial utilizando a Eg. 4-13, ist M=exe 1s) A aplicagdo desta equago pode ser facilmente relembrada se determinarmos 0s mo- mentos de ambas as Forgas em relagdo a um ponto que se apbie sobre a linha de ago de uma das forgas. Por exemplo, se determinarmos os momentos em relagio a0 ponte A na Fig. 4-26, o momento de —F sera nulo em relaglo a este ponto, ¢ 0 momenta de F sera ‘mo médulo, porém sentidos opostos. Seu efeito€ produzir uma rotagd0 pura, ‘ou tendZncia a uma rotagio em um sentido especttico. +O momento de um bindrio é um yetor livre e, como resultado, ele causa 0 ‘mesmo efeito de rotago sobre um corpo, independemtemente de onde & apli- ado. +O momento das duas forgas de um binério pode ser ealculado em relagio a _qualquer ponto. Por conveniéncia, esse ponto & freqientemente escolhido so- bre a Fina de ago de uma das forgas de modo a eliminar o momento dessa orga em relagdo ao ponte. ‘+ Em problemas tridimensionais 0 momento de um binério é freqilentemente determinado utilizando a formulagio vetorial, M = r x F, onde r ¢ direciona- do de qualquer ponto sobre a linha de ago de uma das forgas para qualquer ‘ponto sobre a linha de ago da outra forga F- + Omomento resultante de bindrios €simplesmente a soma vetorial de todos os ‘momentos de binirios do sistema, EXEMPLO 410 Um indrio atua sobre os dentes de uma engrenagem, conforme mostrado na Fig. 4-294, Substitua-o por um binério equivalente com um par de forgas atuantes nos Pontos A e B. son. @ oy Fig. 4.29 Solucio (andlise escalar) ( bindrio tem um médulo M = Fd = 40(0.6) = 24N-m e diregdo e sentido para fora do plano da pagina, pois as Forgas tendem a girar no sentido anti-hordrio. Sendo M tum vetor livre, ele pode ser colocado em qualquer ponto daengrenazem, Fig. 4-290. Para preservar a rotago de M no sentido anti-horirio, forgas verticais atuantes nos. pontos 4 B devem ser direcionadas conforme mostrado na Fig. 4-29c. O médulo de cad forga é M F Fa 24N-m=F02 m) 120 N Resp. Segio 4.6 Momento de um Binario © 19 EXEMPLO 411 Determine o momento produzido pelo binsrio atuante sobre o componente de mi quina mostrado na Fig. 4-30a. Solugio (andlise esealar) Neste caso fica dificil a determinagdo da distancia perpendicular &s forgas para © edleulo do momento do bindrio como M = Fd. Em vez disso, podemos de- ‘compor cada forga segundo suas componentes horizontal ¢ vertical, F, = $ (150 Ib) 120 Ibe F, = 3 (150 Ib) = 90 Ib, Fig. 4-30b, e em sepuida utilizarmos o prinet- pio dos momentos. © momento do binsrio pode ser determinado em relagio a ‘qualquer ponto. Por exemplo, se © ponto D for escolhido, temos para todas as quatro forgas| + Mf = 120 1b(0 1) ~ 90 1h(2 8) + 90 ID(S ft) + 120 1b(1 ft) 390 Ib) Resp. Fica mais fil, entretanto, determinarmos os momentos relativamente aos pon- tos A ou B, pois as forgas atuantes sobre estes pontos no geram momentos. Para 0 ponto A, Fig. 430b, temos [+ M = 901b(3 Mt) + 1201b(1 ft) = 300 bf} Resp. Mostre que podemos obter este mesmo resultado a0 somarmos os momentos re- lativos ao ponto B, Note também que o binério na Fig. 4-30a pode ser substituido ‘pelos dois binavios da Fig. 4-306. Utlizando M = Fd, um binério tem um momento M, = 90 Ib fe) = 270 1b fe o outro tem um momento Mf, = 120 Ib(1 ft) = 120 Ibs. Pela regra da mio direita, ambos os momentos dos binsrios estao no sentido anti-horério e estio, portanto,direcionados para fora da pagina. Uma vez que esses bindrios io epresentados por vetoes livres, les podem ser movimentados para qual {quer ponto e somados, o que fornece M = 270 Ib ft + 1201b- ft = 390 Ib ft, isto ,0 mesmo resultado determinado anteriormente. M € um vetor livre e pode portan- toatuarem qualquer ponto do componente, Fig 4-30c. Observe também que os efeitos texternos, como reagbes de apoio sobre o componente, sto idénticos tanto se 0 com- pponente estiver sob a ag20 do binavio, Fig, 4-30a, como sob a agao do momento as~ sociado ao bindrio, Fig. 4-30c. Fig. 430 Socio 446 Momento de EXEMPLO 412 Determine o momento associado ao nro atuante na estrutura tubular mostrada na Fig. 4-31a, O segmento AB esti direcionado a 30° abaixo do plano x-y Solugio I (andlise vetorial) ‘© momento das duas forgas do bindvio pode ser obtido relativamente a qualquer ponto, Sendo 0 0 ponto considerado, Fig. 4-310, temos M = 4 (25k) 4 ty X (25K) = (8§) x (—25k) + (6 cos 30° + 8 6 sen 30°K) x (25K) = = 2001 ~ 129.9) + 200 = [-1309) tbsin Resp. mais cil, entretanto,calcularmos o momento do binério em relago a um ponto pertencente linha de agi de uma das foreas, por exemplo, o ponto A, Fig. 431 Neste caso, 0 momento da forgaem A € nulo, de forma que M= rau 25K) = (6 cos 3071 ~ 6 sem 30K) x (25K) = (-130j) tb is Resp. ® Fig. 4-31 4_ Sistemas de Forcas Equivalentes ® Solucao II (andlise esealar) Embora a estrutura tubular seja tridimensional, sua geometria é simples osuficiente para utilizarmos a equagio escalar M = Fd. A distancia perpendicular entre as li- ‘has de agdo das forgas ¢ d = 6 cas 30° = 5,20 in, Fig. 4-31d, Assim, calculando 0 ‘momento das foreas em relagio ao ponto A ou B, temos M-= Fa = 25 1b(5.20 in) = 129.9 bin Aplicando a regra da mao direita, M atua no sentido -j. Logo, M = {130j)Ib-in Resp. EXEMPLO 413 Substitua os dois bindrios atuantes sobre a coluna tubular mostrada na Fig. 4-324 pelo momento resultante dos bindrios Solucao (andlise vetorial) ‘momento do bindrio M,, gerado pelas forcas em A e B, pode ser facilmente deter minado através da formulagao esealar, My = Fal = 150 NO‘ m) = 60 Nem Pela regra da mao direita, M, atua no sentido +i, Fig. 4-32b, Logo, M, = (601) Nm A andlise vetorial seré utilizada para determinarM., causado pelas forgas em Ce D. Se 0s momentos forem calculados relativamente a0 ponto D, Fig. 4-322, M, = Toe X Foy assim My, roc XE = (0,34) x [125)j — 125(3)k] (0.3) x [100 ~ 75k] = 300 >) ~ 22,50 &) = (22,5) + 304) N-m ‘Tente estabelecer M, utilizando a formulagao escala, Fig. 4-32b, Sendo M, eM, vetores lives, eles podem ser movimentados para qualquer pon- to arbtririo P e adicionados vetorialmente, Fig. 4-32c. O momento resultante dos bindrios , portant, escrito como Mg = My + 22,5) + 30k) N-m Resp. gs M,=60Nom Problemas 123 Problemas 4-69, Determine 0 médulo, a diregdo eo sentido do momento do bind rio mostrado na Figur 20 | 7 2008 Probl. 4.69 4-70, Determine 0 médul, a diregoe o sentido do momento do bin rio mostrado a figura. ay or . s 2m | ta Probl. 470 4.71. Determine 0 méiulo, a dirgdo eo sentido do momento do bind rio mostrado na figura Probl. 471 4-72, Determine 0 meédulo, a diteso e sentido do momenta do bins- rio mosttado na Figura. Probl. 472 4.73.0 momento de um bindtia, Mf = 5 N-m, é suportado pelo eixo de ‘um motorelérico, Determine 0 meédulo das forgas eativas Re Rque atuam nos apoios 4 e deforma que a resultant dos dois hinsros ea ula 150mm Probl. 4.73 4-74. A viga principal stuada ao longo da asa de um avo € fxada a ‘um dngulo de 25° com ocixo longitudinal deste. Pelos clculos ds ar as atuantes sobre a asa foi deterinado que a Viga esti sujeita a bind. ‘os eujos momentos Valera M, = 25.000 Ib fe Mf, ~ 17.0) Ih: De termine os momentos equivalentes destes binirios relativamente aos cixos.v ey" Probl. 4-74 Capiculo 4_ Sistemas de Forgas Equivae 4.75. Trés momentos de bindris atuam na unio de tubos mostada na figura, Determine o médulo de M, 0 ingulo @de modo que o momen to resultant na unio seja mo, iM =900Nm Probl. 4.75 4.76.0 piso caus os momentos M, = 40 N-m e My = 30 N-m sabre as escovas de uma maquina de polit, Determine o médulo das forgas ‘onjugadss que deve ser aptiadas pelo operador sabre 0 apoio de mio ‘de maquina, deforma que o momento esultante sobre a miiguina sea ‘ula, Qual 6 médulo dessas forgas sea escova em B pararrepentina ‘mente de modo que M, = 0? Probl. 4.76 4.77. 0s vértces da paca triangular mostrada na figura esto sujetos a forgas que formam tes bindris. Determine o modulo da forgF de modo {que 0 biniio resultant sea de 400 Nm no sentido hora con F coon F Probl. 4.77 . 4-78, Uma chave de roa ¢ wilizada para remover um parafuso de cabega sentavada dada de um automsvel, Omecnico aplica um bindrio have se forma que suss mos permanegam a uma distincia Constante uma da ‘outta Enecessrio que a = de mod a produ reid mais efetiva 6o parafuso? Explique. Qual o efeito da mudanga da dimensio ¢ do exo nese contexto? As forgas auam em um plino vertical Probl. 4.78 4-79, 4 conda mostrada na figura passa sobre dois pequenos pinos A & 1 colocados nos vertices de uma tabua quadrada ¢estésujelta uma forga tativa de 100 N. Determine a trago P atuante a corda que passa sobre 0s pinos C e D de modo que obinsvio resultant produrido elas ‘das cords sea de 15 Nm no sent hordri, Faga 8 = 15 *4.80. A corda mostrada na figura pasa Sobre dois pequenos pinos A ce Bcolacados nos vétices de wma bua quadreda cestésujeitaa uma forga traiva de 100 N. Determine a tagio minima P ea orientacao 0 ‘da corda que passa pelos pinos Ce D, de modo que o momento do bi ‘rio resutante produzido pelas duas cordas seja de 20 N-m no sent ohoririo, t 300 mn Probls. 4.79/80 481. Determine o momento do binério resultante atuante sobre a viga ‘mostrada na figura. Resolvao problema de duas maneira: (a) some os ‘momentos em relagio ao ponto Oe (b) some os mamentos em relagao 20 pont A Probl. 4-81 4-82. Dos bindrios atuam sobre a viga motrada na figura, Se obinirio resultante deve ser nulo, determine os médulos de Pe F,e a distinciad entre os pantos Ae B. Probl 482 “483, Dois bindviosatuam sobre a estutura mostrada a Figura. Se @ ‘momento do bindrio resultante deve ser nulo, determine a distin entre as forgas de 40 Ib de um dos bindrios. 4.84, ois bindros auam sobre a estrutura mostrada na figura. Sed = 4 £1 detemine o momento do bndro resultant. Calcul esse estado de .componde cada forga em rela ds suas componentes nas dregbes xy € (a) enconre 0 momento de cada biniio (Ey, 4-13) € (6) some 0s mo- ‘menos de todas as componentes das foras em feago 20 panto A 4.85, Dois bindros tuam sobre estrutura mostada na figura. Se d 4, determine 0 momento do bindro resutane. Calcul est resultado ‘decompond cada forgaem relacio is suas componentes nas dreges t ‘eye (a) encontre o momento de cada bina (Eq 4-13) () some os ‘momentos de todas as componentes das forgs em rlagS0 a0 pot B Problems 125 4-86, Determine o momento do biniio mostrado na Figura. Expresse resultado na forma de um velor cartesian, Fe (si 10kIN) Probl. 486 4.87. Determine o momento do binio mostrado ma figura. Expresse 0 resultado na forma de mn vetor cates 4.88, Se o momenta resultante dos dois bindros atuantes sobre um hidante €M, = {~151 + 30) N-m, detemine © médulo da frga P. 126 Capi lentes 4.89, Se.o momento resultante dos tris bindros atuantes sobre o bloco ‘wiangular mostrado na figura deve ser nulo, determine © médulo das forgas Fe P. Pe 0 mi Probl. 4-89 4-90. Expresse 0 momento do bindrio atuant sobre a estrutura most ‘dana figura na forma de un vetorcartesiano. As Forgas so aplicadas perpendicularmente 8 esiutura, Qual 0 médalo do momento do bins ‘ho? Faga F = SON. 4.91, Para gitar 2 esrutura mostrads a figura, um bin icado conform indicado. Se a componente do momento desse binéri em re= Tago ao eixo.r€ M, = [=201] Nem, determine 0 médulo F das Forgas aque formam esse binsrio Probls.4-90/91 94.92. As engrenagens cinices mostradas na figura esto sujeitas 20s ‘momentos indieados. Determine o médulo ¢ os Angulo dretores coor- sls do momento do bina resultant My=s0108 My=30 It 4.93, Expresse © momento do bindrioatuante sobre a barra mostra ‘a figura na forma de um vetorcatesiano, Qual o mdulo do moreno fesse binirio? 4.94. Expresse 0 momento do bind atuante sobre 0 componente t hular mostrado na figura na forma de um vetor cartesiano, Resolva 0 problema (a) utlizando a Eq 413 e(b) somando 0s momentos de ead Forga em relagao a0 ponto 0. Ag 2+ kN “Fat 6m 4 Probl 4.94 4.95, Determine 6 momento resultante dos dois binsros acuantes no ‘componente estrutural mostrado na figura. Caleule seu médulloe seus fingulosdiretores coordenades. segio 47, Sistema Equivalente 127 497. Se 0 médlo do momento do bindrio resultanteatuante no com: ‘eadas ts caves de grt, Probl. 4.98 4.96, Se F = (100k) N, determine o momento do bio atwante sobre ‘componente meade na figura. Expresso resultado na forma de um ‘eto eres, O tocho BA do componente se apsia no plano x 4.7 Sistema Equivalente ‘Uma forga pode ter tanto um efit de transladar como de girar um corpo, © @ Forma, com que ela faz isso depende de onde ¢ como ela é aplicada. Na proxima seco discu. tiremos o procedimento utilizado para reducir um sistema de forgas e momentos de bindrios atuantes sobre um corpo a uma tinea forga resultante e um momento atuante {em um ponto especifica O. Para conseguirmos isso, entretanto, & necessario que 0 sis- tema forga e momento produza o mesmo efeito “externo” de translac3o e rotaco do corpo que suas resultantes. Quando isso acorre, esses dois conjuntos de cargas so di- tos equivalentes [Nesta segio mostraremos como manter essa equivaléncia no caso em que uma tiniea forga aplicada a um ponto especifico sobre um compo & deslocada para um outro ponto (0. Dois casos serio considerados em relagao & posigi do ponto 0. © Ponto 0 Esta Sobre a Linha de Agdo da Forga. Considere o corpo mos- trado na Fig, 4-334, sujeito & forga Faplicada uo ponto A. De modo a aplicarmos a for- 62140 ponto.O sem altrar seu efeitoexterno sobre o corpo, aplicaremos inicalmente as Toxgas Fe ~F. iguais porém opostas, conforme mostrado na Fig. 4-33. As dss Forgas indicadas com um core podem ser canceladas resultado na forgaF atuante no ponto (©, conforme desejado, Fig. 4-33c. Utlizando exse procedimento de construglo, um sistema equivalente foi otido para cada um dos diagramas, conforme indicado pelo Pig 4.33 ponente da figura ¢ de 15 Nem, determine o axiulo F das forgs api 128 Capitulo 4 Sistemas de Forgas Hquivalentes ® » © Fig. 434 sina de jgualdade, Observe, entetanto, que a fora foi simplesmente “rata” a longo de sua lta de ago, do ponto A, Fig. +334 para o ponto O Fg. 4-33c. Em outaspala- ‘ras, forga pode ser considera como um vetordeslizante, pois pode atuar em qualquer nto 0 ao longo de sa linha de aso, Na Se5o 4-3 nos reierimos a este coneeito como principio da ransmisibilidade.Eimponante resalamos que apenas os efeitos extern, {omo.0 movimento do corpo ou Forgas necessias para suport, se ele estiverparado, permanecem inalterados apis ser deslocada, Certamente que 0s efeitos internos depen ddem de onde F & aplicada. Por exemplo, quando F atua em A, as forgas iternas 90 corpo tm maior intensidade nas proximidades deste ponto,enguanto o movimento de F istanciando-se de A causa um decréscimo ness frgasintemas © Ponto 0 Nao Esta Sobre a Linha de Agio da Forga. Este caso é mos- tradlo na Fig. 44a, onde F deve ser movida para o ponto O sem alterr os efeitos ex- ternos sobre o corpo. Seguindo o mesmo procedimento apresentado anteriormente, aplicaremosiniiaimente as torgas F © ~F, izvais porém opostas, ao ponto O, Fig. 4-34, Neste caso as duasforgas“eortadas” formaim um binéro cujo momento € perpendicular a F e€definido pelo produto vetorial M = r X F. Uma vez,que o momento de um binstio € um veror livre, ele pode ser aplicado em qualquer ponto P sobre 0 corpo, conforme mostrado na Fig. 4-34. Além desse momento do binério, F agora atua no ponto O, ceonforme desejado, ‘Resumindo esses conceites, quando o ponto sobre ocorpoesté sobre alinka de ago da forga, simplesmente araste ou deslize a forga a Tongo de sua linha de agio até 0 Ponto. Quando ponto nao est sobre a linha de ago da forga, mova a forga até 0 ponto « considere também seu momento atuante em qualguer ponto do corpo. Este momento {de bindrio 6 obido caleulando-se © momento da forga em relagao ao ponto. Ao serem atendas estas regras, efeitos extemos equivalentes estario sendo produzids, Considere os efeitos sobre a mio quando uma barta de peso desprezivel suport uma fore em sua extremidade. Quando a foga €aplicada horzontalmente, esta mesma forga € sentida pela mo, independentemente de onde cla €apicada ao longo de sua linha de a0. ssa € uma conseqdéneia do principio da transmissibiidade ‘Quando a forga éapicada vericalmenteela transmit tanto 0 seu prpioefeito para bai- ‘Xo, como também 0 efeito de um momento no sentido hordro de mdulo M = Fa ambos Seftidos pela mio, Estes mesmos efeitos serio sentidos se for plicada sobre a milo e M ‘plicad em qualquer ponte sobre a barra. Estas das formas de caregamento so equiva- lentes (Sistemas Equivalentes) 129 ‘Seco 48 _Resultantes de um Sistema de Forgas-€ Momentos 4.8 Resultantes de um Sistema de Forc¢as e Momentos ‘Quando um corpo rigido esta sujeito a um sistema de forgas e momentos de binsrios & feqientemente mais simples estadarmos os efeitos externos sobre ele atrawés da subs- riwigdo do sistema por uma tnica forga resultante equivaentestuante em um ponte cespecifico Oe um momento resultant. Para mostrarmos como determinar esses efei- tos resultantes, consideraremos o corpo rigido mostrado na Fig, 4-35a e utlizaremos ‘0s conceitos discutidos na segio anterior. Uma vez que o ponto O nao esté sobre alinha ‘de ago das Forgas, um efeito equivalente seri prodiuzido seas Forgas forem deslocadas para 0 ponto 0. e seus eorrespondentes momentos, My = r, XB, € Ms = 1, X Fs, f0- rem aplicados ao corpo. Além disso, o momento M, pode ser simplesmente movimen- tado para o ponto 0, pois ele & um vetor deslizante, Esses resultados sio mostrados na, Fig. 4-350, Pela soma de vetores a forga resultante F, = F, + F,,€ 0 momento resul- ante, My, = M.+M, + M., Fig. -85c. Uma vez que a equivaléncia & mantida entre (0s diagramas da Fig. 4:35, cada sistema de forgas e momentos causari o mesmo efeito texterno, isto 6, os mesmo efeitos de translagie e rotagio do corpo. Note que 0 médulo, ‘a diregio e o sentido de F, sd0 independentes da localizacio do ponto O; eatretanto, ‘M,, depende desta localizagio, pois 0s momentos M, ¢ M, sio determinados utiliza do os vetores-posigio r,¢ . Note também que M,, & um vetor live e pode atuar em qualquer ponto sobre 0 compo. embora 0 ponto O seja geralmente escolhido como seu ‘onto de aplicagao. ‘0 procedimento cima baseado na simplificagdo de qualquer sistema de forcas & ‘momentos em wma forga resuliane atuante em um ponto O ¢ um momento resultante pode ser generalizado e representado pela aplicago das duas equagdes a segui. Fe e aay {A primeira equagio estabelece que a forga resultante do sistema ¢ equivalente & soma ‘de todas as foreas, enguanto que a segunda equas30 estabelece que o momento resul= tante do sistema éequivalente& soma de todas os momentos YM, mais © momento de todas as forgas SM, em relago ao ponto O, Se o sistema de Forgas se apSia no plano x- "ye todos os momentos sio perpendiculares a este plang, isto & tem a diregio do eixo ‘entdo as equagdes acima sto reduridas as seguintes trés equagdes escalates (ats) Note que a forga resultante F, € equivalente & soma vetorial de suas duas componentes Fe Fy, Se as das frgasatuates sobre bara forem substitu por uma forg resultantee um momento equivalents at @ i NX Fig. 4.38 co forga resutante eum momento equivalentesatwantes no ponto B,entdo, em cada um dos casos, a mdo deverioferecer a mesma res rnslogao ei roagao de mx ante hata na posigdo horizontal. Ems outas palavras, os efeitos extennos sore a hata so os mesmo ema ada um 608380 130 ula 4_Sistemas de Foreas Equiv » Procedimento de Andlise (Os seguintes pontos devem ser retembrados ao utilizar as Eqs. 4-17 ou 4-18. + Estabeleca os eixog coordenados com orientagies adequadas ao problema e ‘origem localizada ro ponto 0. Somatério de Forgas + Se o sistema de forgas & coplanar, decomponha cada forga em suas compo- nentes.xe y. Se uma componente for direcionada a0 longo do eixo.x ou y po sitivo, ela send representada por um escalar positivo, enquanto que, se for di recionauda ao longo do eixo.x ou y negativo, ela ser representada por um esca- lar negativo, + Em problemas a trés dimenses represente cada forga como um vetor cartes ‘ano antes de somé-las. Somatério de Momentos + Aodeterminar os momentos de um sistema de forgas coplanares em relagio a ‘um ponto O, 6 normalmente mais interessante utilizar © principio dos momen- 10s, isto 6, determinar os momentos das componentes de cada forga, em vez «do momento da forga em si. + Nos problemas a rés dimensdes utilize o produto vetorial para determinar 0 momento de cada forga em relagio a um ponto. Nesse caso, 0s vetores-posi ‘fo sfo tragados com origem no ponto O e extremidade em qualquer ponto Sobre a linha de agi da forga em anise. EXEMPLO 414 ‘Substitua as forgas atuantes sobre 0 suporte mostrado na Fig. resullante equivalente e um momento atuantes no ponto A. 364 por uma forga Solucdo (andilise esealar) ( prinespio dos momentos sera aplicado & forga de 400 N, e os momentos de suas dduas componentes retangulares sero consideradas, Somatdrio de Forgas. A forga resultante tem componentes x ey de Fs Fe,= Fy; Fe, = ~GON ~ 400 sen 45" N= 100 N — 400 cos 45° N= —308N = 308N 882.8 N = 8828 NI Conforme mostrado na Fig. 4-360, Fy tem um médulo de fe= Vila) * Ux) = VORBE* BREF = ION Resp Ig, S51 Nom ® Fig 4.26 Seco 4.8 Resultantes de um Sistema de Forgas e Momentos 131 rw) ago ao ponto A. Admitindo que os momentos positives. atuam no sentido anti-horirio, isto é, no sentido +k, temos (S828) Se) 008 Rep. +My Me, 100 N(0) ~ 600 N(0.4 m) ~ (400 sen 45° N)(O.8 m) = (400 eos 45° N)(03 mm) 51 N-m Resp. 551 N-m = ‘Concluindo, podemos afirmar que, quando My, ¢ Fy atuarem sobre o suporte, no ponto A, Fig. 436b, eles produzirio o mesmo efeito extemno, ou reagdes de apoio, produzidos pelo sistema de Forgas ilustrado na Fig. 4-36. EXEMPLO 415 Uni componente estrutural esta sujeito a um momento Meas forgas F, e F, confor: ‘me mostrado na Fig. 4-37a, Substitua este sistema por uma forga resultante e um. ‘momento equivalentes atuantes em sua hase no pont 0. ‘Solugao (analise vetorial) A caracteristica tridimensional do problema sugere a utilizagio de uma anilise vetorial cartesiana. Expressando as forgas e momentos como vetores cartesianos, , = (-800q) N F,= 600m, = 0009( 5") =0351+ 0a 300] 24961 +1664 V(-0,157 + (0,1) aaa M = ~ 004+ 500) = [= 405 + 30] N-m o Somatério de Forgas Fe Fy = Fy + Fp = ~800k - 2496+ 166.4 = (-249,6+ 1664) 800K) N Resp Somatéro de Momentos SMe +EMo: Mgo= M+ rex) + Fa Tey ae Ma.= (~40} + 3004) + (1k) x (-8008) + ]=015 01 1 2496 1654 0 40} + 300k) + (0) + (166.8 ~ 28569 166 ~ 650) +3004) N-m Resp. (0s resultados so mostrados na Fig. 4-37b. 152 Capitulo 4 Sistemas de Forcas Equivalentes r Fig. 4-39 4.9 Consideracdes Adicionais sobre a Reducao de um Sistema de Forgas € Momentos Simplificacdo para uma Unica Forca Resultante. Considere agora um caso particular onde o sistema de forgas e momentos atuantes sobre um compo rigido, Fig. + 384, se edz, no ponto O, a uma fora resultante Fy = ZF e um momento resultant My, ‘EM, que So perpendiculares ene si, Fig. 4-386. Quando isso ocome, podem sin plifcar uma vez mais o sistema frga resultantee momento resultante, movendo a forga Fy Para um otro panto P ocalzado no corpo ou fora dele, de modo que nenhum momento Fesulante deva ser aplicado ao coepo, Fig 4-38e. Em otras palavas, seo sistema de for ase momentos da Fig. 4384 6 euvido a um sistema equivalente em relagio.ao ponto P, Apenas uma frga resultante dever ser aplcada a0 corpo, Fig. 4-38¢ ‘A localizago do ponto P,relativamente ao ponto O, pose sempre ser determinada, uma ver que Fe My, sdoconhecidos, Fig. 4-38b. Conforme mosirado na Fig. 4-38e, © ponto ? se apdia sobre oeixo bb perpendicular tanto a linha de ao de F, quanto a0 tixo aa. Este ponto€ escolhid de Forma que a distineiad satistaga a equagio esealar My, = Fd old = Mg, /F Com a forga Fy assim localizada, os efeitos externos sobre ‘0 corpo sero os mesmos do sistema de Forgas e momentos da Fig, 4-38, ou da forga.e «do momento resultanes da Fig. 4-386, » Fig. 4238 ‘Se as Forgas atuantes em um sistema forem concorrentes, coplanares ou paralelas, 0 sistema equivalente poderi sempre ser reduzido, como no caso anterior, & uma tinica {orca resultante F,atuante em uma dirego que passa por um Gnico ponto P. Isso ocor- re porque em cada un desses casos Fye My, Sio Sempre perpendiculares entre si quando, fo sistema de Forgas &simplificado para um ponto O gualguer, Sistemas de Forgas Concorrentes.0 sistema de forgas concorrentes foi discu- tido em detalhes no Cap. 2. Obviamente, estando todas as forgas atuantes sobre ponte ‘Po momento resultante em relagio a este ponta ser nulo, assim, P ests automatics mente definido, conform ilustrado pela Fig. 439. Seciin 49 Consideragoes Adicionas sobre a Reducio de um Sistema de Forcas-e Momentos 133 Fpotk Fya3e » © Fig. 440 Sistemas de Forgas Coplanares. Os sistemas de Forgas coplanares, que podem incluir momentos de bindrios direcionados perpendicularmente ao plano das Forgas, conforme mostrado na Fig. 4-40, podem serreduzidos uma inicaforga resullane, pois, quando cada forga do sistema é movimentada para um pono O qualquer sobre o plano sy, ela gera um momento que & perpendicular este plano, isto é, na dtegio +£K.O momento resultante My, = 2M + ¢F X F)é, portato, perpendicular & forge resultant F), Fig, 4-406; logo, F, pode ser posicionada a uma distneia d em relagao & 0, de modo gerar 0 mesmo momento M,, elativamente a 0, Fig. 4-406. Sistemas de Forgas Paralelas. Os sistemas de forgs parallas, que podem in- luirmomentos que seam perpendiculare as forgas,conforme mostrada na Fig. 4-41. podem ser eduzidos a ums Gnicaforga esullante porque, quando cada forga € moni ‘mentada para um ponto qualquer Ono plano +s, ela produ Un momento que tem ape ‘as components em ela aos xos.xe. Omomento estate My, = EM, + Sie Fé portant, perpendicular orga resultant Fy, Fig 4-41, logo, F, pode sermovimen- tad para um ponto uma distinea de modo a gear o mesmo momento em flag a0 ponto 0. © As tas frgas partes atuanes sobre a bars po dem ser substtuidas por um Unica forgaresulan- te Fyatuante a uma distncia d medida «purr da mio. A condigao de equvalenca reguer que a for ‘resultant seja igual soma das foreas, FF, Wf Bye, para encontramos a distin momento da frp restate em relaglo& mo deve ‘er igual & soma dos momentos de todas as forgas fem reap a mio, isto, Fd = Fly * Fda Pol » Procedimento de Andlise {A técnica utilizada para reduzir um sistema de forgas coplanares ou paralelas ‘uma Unica forgaresultante segue um procedimento similar ao apresenta na seg0 '+ Estabelega os eixos de referéncia x,y, ze localize a forga resultante Fy a uma dlistincia arbitrria em relagio A origem dos eixos coordenados, Somatério de Forcas + A forgaresultante¢ igual & soma de todas as forgas atuantes sobre o sistema. + Para tim sistema de forgas coplanares, decomponha cada forga em suas com> ponentes +e y. Componentes positivas so direcionadas nos se ¥yos dos eixos xe y € componentes negativas sio ditecionadas nos sentidos negativos dos respectivos cixo. Somatirio de Momentos + © momento da forgaresultante em relagio ao ponto O € igual & soma de todos ‘0s momentos atvantes no sistema mais 0s momentos de todas as Forgas atwan- tes em relagio a este ponto. ‘+ Esta condigdo ¢ urilizada para obtermos a localizayao da forgaresultante em relagdo ao ponto 0. Redugio a um Torsor. No.aso mais ger sistema de forgas e momentos at antes sobre um corpo, Fig. 4-35, seréreduzido a uma tnicaforga resultante Fy ¢ um momento M,,, no ponto O, que ndo sio mutuamente perpendiculares. Ao contro, F esta um ingulo Bem relagio a M,, Fig. 4-3Se. Conforme mostra na Fig. 4-422, ‘entretanto, M,, pode ser decomposto em duas Componentes: uma perpendicular, M,, © uta paralla, Ma ina de ago de F,. Conforme discutio anterionmente, componen- te M, pode ser cfininade pla movimentagio de F para ponto P.conforme mostado na Fig. 4450. Este poato se apsia sobre o eixo Db, que & perpendicular tano & My, {quanto a Fy De modo ase manter uma equivaléncia de carregamentos,adistncia de O até Ped ~ M/F,. Alem disso, quando Fé aplicada ao ponto P, seu momento tende a {asa uma rota do corpo em relagdo a pant Ono mesmo sentido de M, Fig, 4-42, Finalmente, uma vez que M,é um vetor livre, ele pode ser movimentado até P de modo ue figue colinear com F,, Fig. 4-42c. Essa combinago de uma fora e un momento Colincare € chamada de torso ou feito parafuso. Oeixo do torsor tem a mesma linha de agdo que a forga Assim, o tosor tende a causar tanto translago como rotagio em relagio a seu cixo. Comparando a Fig. 442a com a Fig 4-42c, pokemos perceber que tum sistema geral de forgas € momentos atuantes sobre um corpo pode ser reduzido a tim torsor. 0 eixo do trsor eo ponto através do qual ele passa so tnicos podem sem- pre serdetcrminados. Fig. 42 Secio 4.9 Consideracdes Adicionais sobre a Reduce de um Sistema de Forgas e Mom EXEMPLO 416 ‘A viga AE, mostrada na Fig. 4-43a, est sujeita a um sistema de forgas coplanares. Determine 0 médulo, a direglo, 0 semido e localizagio sobre a viga da forca resul- tante equivalente ao sistema de forgas fomecido. Considere o ponto E como refe- rencia, Solugio ‘A origem do sistema de coordenadas ¢ localizada no ponto E, conforme mostrado na Fig. 4-434. ‘Somatorio de Foreas. Decompondo a forga de $00 N em suas componentes.xe ye somando as componentes, temos 25, = 2Es Fn, = 501 cos 60° N+ 100 N= 350.0 N OT Fg, = 2Fj3. Fg, = 500 sen 60° N + 200 N = ~233,0N 330N 1 O modulo, adirego eo sentido da forga resultante So estabelecidos a partirda adigio ‘votorial mostrada na Fig. 4-43h. Neste caso, temos 4205 Resp. o- wa) Somatério de Momentos. Os momentos sero calculados ¢ somados em relagio a0 onto E. Assim, das Figs. 4-43q e 4-43h, determinamos que os momentos das com- pponentes de F,, (ou © momento de E,) em relagdo ao ponto E seja igual a soma dos. ‘momentos das forgas aplicadas a0 sistema em relagdo & E. Admitindo que os mo- 'mentos Sejam postivos no sentido anti-horério, temos Wt Ma, = 2Mr 233.0 N(d) + 350.0 N(0) = (500 sen 60" N)(4 m) + (500 cos 60° N)(O) = (100 N)(0.5 m) ~ 200 N)(2,5 m) 1182.1 230 ~ Resp. = 507m Resp. oN amt tm ets Pig 443 Note que utilizando como convengio o sentido hordtio como positive o resultado sera o mesmo. Uma ver. que d € positivo, Fy atua a esquerda de B, conforme mostra do, Tente resolver este problema considerando como referéncia o ponto A e mostre que d’ = 0,927 m, medio a direita de A. ® 135 1136 Capitulo 4_Sistemas de Forgas Equivalemtes EXEMPLO 417 . ‘A langa do guindaste mostrado na Fig. 4-44 esté sujeita a tr foreas coplanares. Substitua esse carregamento por uma forca resultante equivalente e determine onde sua linha de agdo intercepta a coluna AB e 0 brago BC. Solugio Somatirio de Forgas. Decompondo a forga de 250 Ib em suas componentes nas diregdes.xe ye somando as componentes, emos Fr, TF, BF g Fg, = ~250 1b) — 175 tb = —325 Ib = 325 1b SA; Fy = —2501b($) — 601 = —260 Ib = 260 1bL Conforme mostrado pela soma vetorial na Fig. 444), Resp. Resp. ‘Somatéro de Momentos. Os momentos sero somados relativamente a um ponto arbi- trdrio A. Admitindo que a lina de agdo de F intercepia a coluna AB, Fig, 4-440, pode- _mos impor que 0 momento das componentes de F, na Fig. 4-44 em relacao ao ponto Asejaigoal soma dos momentos ds forcas do sistema, Fig. 4-44, em relagio ao mesmo ponto A ito &, L+Me,=2Ma; 325 Ib(») + 260 tb(0) = 17S 1B(S 1) ~ 60 1B(3f1) + 250 Hb) M1) ~ 250 $)(8 1) 200 Resp. Pelo principio da transmissibilidade, E, pode também ser considerada como in- terceptando 0 brago BC, Fig. 4-446, e, neste caso, temos DM; 325 1b(11 ft) ~ 260 thts) 175 Ib(S ft) ~ 60 1b(3 fk) + 250 Ib(3)C11 ft) ~ 250 1b($ (8 ft) 09 fe Resp. Podemos ami dterminaresss coondenaasadmitindo que Fst em um ponto arbi de coordenadas (9) sobre sua linha de ago, ig. 4442. A soma {kos momentos em relgao so pono A omece (Mag = 2M, 325193) ~ 260 8) “ras ims m) eis ny + 25011 MY ~ 250 V8 205) — 2604 = 785 aque € a equaglo da in pontihada mostrada na Fig. 4-44b. Para encontrar os pon- tbs de ntseyto coma soluna AB e com ago BC asta fazermos t= 0 encom ttandoy = 209 firey = 11 fencontando.s = 109 EXEMPLO 418 A placa mostrada na Fig. 4-4Sa ests sueita « quatro forgas paralelas. Determine 0 modulo, adiregao e o sentido da forga resultante equivalente as forgas do sistema e localize seu ponto de aplicagao sobre a placa Solugio (andlise esealar) Somatério de Forcas. Da Fig. 4-4Sa, a forga resultante & +h Fe = ~600 N + 100 N ~ 400 N ~ S00. =1.400 N= 1400 NL Resp. Segio 49. Consideragdes Adicionais sobre Reduco de um Sistema de Forcas ¢ Momentos 137 ig 445 Somatério de Momentos. Devens estabelecer que o momento em relago a0 eix0 +x da forga resultante, Fig. 4-45b, seja igual soma dos momentos de todas as Forgas aplicadas ao sistema em relagao a ese eixo, Fig 4-45a, Os bragos de momentos S30, ‘determinacos a partir das coordenadas », pois estas representam as distncias per- pendiculares a partir do eixo xaté as linhas de agio das forgas. Utlizando aregra da mo direita, onde os momentos positivos atuam no sentida +i, temos Mp, =! = (1.400 Njy = 600 N(O) + 100 N(S m) ~ 400 N(LO m) + 500 N(O) 1.400y = —3500 y= 250m Resp. De mancira similar, admitindo que os momentos positives atuam no sentido +, povlemos escrever uma equacdo de momentos em relagao ao eixo y utilizando como, bragos de momentos as eoordenadas x de cada fora, My: 100 N)x = 600 N(S m) ~ 100. N(6 m) + 400 N(O) + 500 N(O) 1400 = 4.200 3.0m Resp. Assim, a forga #, = 1400 N colocada no ponto P(3,00 m, 2,50 m) sobre a placa, Fig, 4-456, € equivalente ao sistema de Forgas paralelas atuantes sobre a placa mostrado a Fig. 4-45a. EXEMPLO 419 ‘Tres forgas paralelas de travamento atuam sobre a superficie da placa cirewlar de ‘cobertura mostrada na Fig. 4-46a. Determine © médulo, a direcdo ¢0 sentido da forga resultante equivalente ao sistema de forgas aplicado e lacalize seu ponto P de apli- ‘cago sobre a placa. Fig. 446 o » items de Fores Equivalentes Solugio (andiise vetorial) Somatério de Forcas. Da Fig. 4-46a, a forga resutante Fy expressa por Fe=3R B= ~300k ~ 200 ~ 150k = [-6801 16 Resp. Somatério de Momentos. Escolhendo o ponto O como referéncia para célculo dos ‘momentos e admitindo que Fy atua em um ponto PL 9). 7g. 4-46b, devemos aten- der igualdade vetorial My, 1 (300) + 2 (200) + 2 (=150) (8) > (—300) + (—) > (2008) + (8 sen 45°F + 8 608 45%) x (150K) (6504) ~ 6504 = 2.4004 + 1.6004 ~ 848.) — 848,54 Tgualando as components j ei temos (50x = 2400 — 8485 @) —650y = 1.600 ~ 84855 @ Resolvend estas equagies, obtemos as coondenadas do ponto P, 22398 =146 Resp. (© sinal negativo indica que a hipstese de que o ponto P tinha uma coordenada y positiva foi incomreta, Fig, 4-46, também possivel estabelecer as Eqs. (1) ¢ (2) diretamente pela s dos mo: _mentos em relagio aos eines yes. Utilizando a regra da mao dei, temos Ma, = My Me, (650 = 300th (8 ft) ~ 150 Ib (8 sen 45° 0) My; —650y = 200 Ib (8 f1) ~ 150 Ib (8 cos 45° 1) Problemas 4-98, Subsitua a frgaatunte no ponto por uma foga um momen: To equvalentesatuames no ponta 0, 44.99. Subsitua forgaatuante no ponto A por uma fogs um momen: to equivalenes atuantes no pont P 4100, Substtuo sistema deforas mostado na Figura por ums fry resulianteequivalentee determine sev ponte de aphiasa0 medido 20 Jongo do ei panied ponto 0. 4-101, Substtuao sistema de Forgas mostra na Fgura por uma fra resulante equivalent e determine sev pono de aplicasao medido 20 Tongo do ei pani do pontaP. a Hie Pe. Lopes Fetal ea Se ed | 4-102. Substitua o sistema de forgas mostrado na figura por uma forga: ret ha coiaeaee ee Problemas_139 ’ 4108, Substituao sistema de forgas ¢ momentos mostrado na figura ‘or uma fora resuitanteequivaleme e determine seu ponto de apica {ho (0) sobre 0 exo x in 4108, Subsiuao sistema de Forgas momentos mostrado a figura por ‘uma Frgaresultante equivalent determine seu ponte aplicago (0, 1) sobee 0 ein ae ‘iiss ; J + m 1m |? Eh aw Probls. 4102/1038 4-104, Substiuao sistema de forgas mostado na figura por uma fore resultantee um momento equivaentes em relago a0 ponte O. 4105, Subsiuao sistema de frgas mostrado a figura por um org resultantee um momento equivalentes em rela ao ponto P: = 7018: sn F100 Probls. 4108/109 +4110, Subscitu o sistema de cargasatwantes sobre o posted figura ‘or uma Toye relate e um momento equivalenes reativamente 40 ponto 0. 4-111. Substtua 0 sistema de cargasatvantes sobre o poste da figura ‘or ua orga restltantee um momento equivalentes reativamente 40 onto P, Probis. 4104108 , 4-106, Substiua o sistema de forgas mostado na figura por um org ‘esultante equivalents e determine as coordeniadas de seu pont de ap 3580 (4, 0) sobre 060 4107, Substiuao sistema de forgas mostrado na figura por uma foxes ‘esultante equivalent e determine as eooedeniads ese ponto de a cago (0,9) Sobre 6x0 ¥ Probls.4-110/111 4-112, Subscitua as dua Forgas mostradasna figura por uma forge stultantée um momento equivalentes em relago ao ponto O. Faga P= 201, 4-113, Substtua as dus frgas mostradas na figura por wma Fong re= sultan © um momento equvalentesem rela ao ponto Fag F Probls. 4106/107 15h 140 Capitulo 4_sistemas de 200 ty S00 en 2KV> sop 487 Probl. 4-116 Probls, 112/113 4-117, Substinuao sistema de cargasatuante sobre a vga por uma forga ‘sultan € um momento equivalentesatuintes no ponto 0. 4-114. 05 poeus de um caminhio exereem as forgas mostradas a figu- 1a sobre a pltaforma de uma pont, Substitua esse sistema de Forgas or uma forga resultante equivalentee determine sua Tocalizag0 em relago a0 ponto A. 115. Ui sistema de forgas pralelas atu no topo da treliga mostada za figura, Determine a forya resultant equivalent o sistema ecaleule sta loealizagao em relagan a0 onto A. Probl, 4115 4116. Um sistema de quatro foreasatua na estruura de um telhado, conforme mostrado na figura. Determine a Forga resultant equivalents « caleule sua lealizagio a0 longo de AB ea partir do ponto 200 Probl. 4-117 4118. Determine o médulo e a dregio 0 da orga F € sus psig d sobre a viga de modo que o sistema de cargas sea equivalente a uma forya resultant de 12 KN atuane venicalmente para baixono pontoA‘e tum momento de 50 KN-m no sentido hori, 4-119. Determine 0 médulo ¢ a diregio 6 da forga F e us posigio d Sobre a viga de modo que o sistema de cargas sea equivalene a uma forgaresltane de 104N atuante vericalmente para hax no pono A © ‘um momento de 45 kN no sentido hora, Probls.4-118/119 "4-120, Substiuao sistema de forgase momentos stuante sobre a es tmutura por uma frca resultante equivalent eealcule onde a linha de sg desta resultante intercepts acoluna AB Comsidereo ponto A como referénci, 4-121. Substinao sistema de forgase momentos atuante sore a este turapor uma forga resultante equivalent ecalcule onde a linha de ago ‘esta estate ntereptaobrago RC, Consider wpomto B como refe- Probis 120/121 4-122, Substituao sistema de forgasatuante sobre a estrutura por ‘uma forga resultante equivalent ecaleule onde linha de ago desta resultante intercepta 0 elemento AB. Considere © ponte A como refergncia, 4123, Substituao sistema de Forgas atuante sobre a estrutura por ‘uma forga resultane equivalent ecaleule onde Tinha de ago desta resultante intercepts 0 elementa BC. Considere 0 panto ft como referencia 4-124, Subsiuao sistema de forgasatuante sobre a estat por uma forga resultant € um momento equivalents atuantes no pont hy Probls. 4122012124 4125, Subst o sistema de forgas e momentos mostados na figura or uma forga resultant eum momentoeguivalentesstusntes no ponte (0. Expresse os resultados na forma de vetores cartesianos, 4126, Substiuao sistema de fogs © momentos mosiedos na figura Por umn forga resultant eum momento equivaentes tune no panto >: Exprese 0 resultados oem de vetoes cartesian 4127. Substiuao sistema de Forgas ¢ momentos mostra na figura or uma forgaresultantee um momento equivalenesatuantes no pont (@- Expresses resultados na forma de vetorescatsianos, ua Fe [seg =akian’ ve a M= (20570) 20 kN re Probls. 4125/126/127 °4.128, Subsiuao sistema de Forgas e momentos mostrados na Figura or uma forgaresultantee um momento equivaletesvantes no pont (0. Exprese a resulta forma de vetorescartesanos 4-129, Substiuao sistema de frgas © momentos mosiados a figura por uma forga esltantee un momento equivalenes states 0 Pmt PP Expresse os resultados na forma de Velores ertesianos Probis 41287129 4-130, Substiua fogaF, de milo F = 50 Ibe atuante no pono A. por ‘uma orga resultant um momento equivalents attantes no posta C Probl. 4130 142 Capitulo 4 Sistemas de Forgas Bguivalentes 4131, Substiua afoxga F = 80 Natuante sobre o conjunt de tubos ‘mostrado na figura por uma fore resltanee um momento equivaen tes atuates no ponto Probls. 4180134 4.135, Forgas manuais Fe F io splicadas&furaeir eltica mosta- «dana figura. Substiua ese sistema de Forgas por una orga resulante ‘cum momento equivalents stuantes no pont 0. Expresse os rest: ‘doe na forma de vetores cartesian, R= (aia Probl, 4131 613514) “4132 0 tubo de seqdoretangular mosirado ma figura suporta quatro Forgas puslelas. Determine 0 mélo das Torgas Fe Fy states 10s pnts Ce D de modo que a lina de gio da fora resutane equiva Tent ao sistema pase pelo pono mio Oda seg reta do tubo Probl. 4135 94.136, Subtitua o sistema de forgase momentos atuantes sobre a pla ‘ada figura por uma Gnicaforg esullante, Caleule as coordena 5, 0) do ponto através do qual passa a inka de ago desta resultant Probl. 4-132 4133, A base de um préio esti sujet quatro Forgas paralelas das colunas,conforme indicado na figura, Determine a forga relate ei Valente ecaleule as conrdenadas de sua loalizagao (x )) sobre a ase. Faga = 30KNe F, = 40 KN, F280 1b 4.134, A base de um prio esté sujet quatro forgas paraelas das ‘colunas,confrmeindicado na figura, Determine a forge resultant equ * 50m ‘Valente ecaleule a coordenaas de sua lncilizagao (3) sobre a ase Faga F,= 20kNe F, = SOKN, Probl 4-136 Sedo 4.10 _Reducio de um Sistema Simples de Cangas Distribuidas 143, 137. Substtu as ues Forgas atuantes sobre a placa mostrada na figu- para o torsor e determine © ponto Py, 2) onde sus linha de ago 1 porum torsor. Calcule «forga eo momento do trsor eo ponto Px, ntercepta a placa 1) onde sua linha de ago intercept a placa 4m, : A oa Foo (km eo ah x Probl. 4-138 Probl. 4137 4.138, Substitua as és Forgas atuantes sobre a placa mostrada na Figura por um torsor. Caleule os médulos da forgs e de momento 4.10 Redugao de um Sistema Simples de Cargas Distribuidas Em algumas situagies uma dea relativamente grande da superficie de um compo pode estar sujeita a um carregamento distribuido, como aqueles produzides pela ago do vento, escoamento de liquidos, ou ainda a simples agio do peso co material suportado. por uma de suas superfices. A intensidade desse carregamento em cada ponto da su- perficie €detinida como pressdo p (forga por unidade de rea) ¢ pode ser medida nas lunidades tly? ou pascal (Pa), onde 1 Pa = | Nim’ Nesta secio consideraremos © caso mais comum de um carregamento distribudo pela ago de wma pressio, que & 0 de uma carga uniforme ao longo de um dos eixos de ‘um corpo plano retangular sobre o qual o carregamento esti aplicado.” Um exemplo desse carregamento & mostrado na Fig. 4-47a, O sentido do carregamento por press 6 indicado pelas setas mostradas no diagrama de intensidade de carga. Ocarregament0 ‘otal sobre a placa constiui-se, portanto, em umn sistema de ininitas Forgas paralelas, cada uma agindo sobre um elemento infinitesimal de ea da placa, Neste caso fu (do carregamento, p = p(x) Pa, € apenas uma fungio de x, pos a pressio é uniforme ao longo do eixo y. Se muliplicarmos p = pcx) pela fargura am da placa, obtere- mos w = [p(x) Nim'Ja m = w(x) Nim. Esta fungio de carregamento, mostrada fia Fig. 4-47, € 4 medida da distribuigio da carga ao longo da linha y ~ 0 e est no plano de simetria do carregamento, Fig. 4-47a. Conforme pode ser observade ela é medida como uma forca por unidade de comprimento,em vez de uma forga por unida- dede érea. ConseqUentemente, o diagrama de intensidade de carga para w’= w(x) pode ser tepresentado por um sistema de forgas paralelas coplanares, mostrado em duss di ‘mensOes na Fig. 4-47b. Utlizando os procedimentos da Socio 4-9, este sistema de forgas pode ser reduzido a uma tnica forga resultante Fy, ¢ sua localizagio x pode ser caleulada, Fig. 4-47c Médulo da Forca Resultante. Da Eg, 4-17 (F, = 3F),0 modulo de F, € equi valent soma de todas as forgasatuantes sobre o sistema, Nest caso, um provesso de Integragdo deve ser utilizado, pois existe um niimero infinito de forgas dF paralelas uate ao longo da placa, Fig. 4-47b, Uma vez que dF estéagindo sobre um elemen Sistemas de Fore Fig. 447 Equivalentes tode comprimento ds, ¢ wx) € uma forca por unidade de comprimento, entio na po- sigio xd = w(sydy = dA. Em outras palavras, o médulo de dF & determinado a par irda dvea diferencial dA abaixo da curva do ear da placa, fu Assim, 0 médulo da forca resultante € igual d drea total A abaixo do diagrama de car regamento w= (x), Fig. 4-47 : mento. Para todo 0 comprimento (19) [wear Localizagdo da Forga Resultante. Aplicando a Bq. 4-17 (My, = IM, a lo- calizagio © da linha de agao de F, pode ser determinada pela equago de momentos da forga resultante e da forga distribuda em relagio ao ponto O (eixo »). Uma vez que dF era uim momento de x dF = x w(x) de em relagao a0 ponto O, Fig. 4-47, entio para toda a placa, Fig. 4-47, temos (Mg, = 2M ify [ swe) dr Resolvendo para. uilizando a Eq, 4-19, podemosescrever | frwna lle a faa 4 (420) Esta equagio representa a coordenada x do centro geométrico ou centrdide da dred sob ‘o diagrama de distribuiglo de earregamento w(x). Portanto, a forga resultante tem wma linka de acao que passa pelo centrdide C (centro geométrico) da drea definida pelo diagrama de carregamemo distributdo w(x), Fig. 4-4Te Uma vez determinado x , F, por simetria passa pelo ponto (¥ ,0) sobre a super Ficie da placa, Fig. 4-474. Se considerarmos agora a carga de pressio p(x) tid mensional, Fig. 4-472, podemos concluir que a forca resultante tem um modulo igual ao volume sob a curva de carga distribuida p = p(x) e que sua linha de aco passa pelo centréide (centro geométrico) deste volume. Um tratamento detalhado {das téenicas de integragao para o ealculo dos centrdides de volumes e drea necido no Capitulo 9. Em muitos casos, entretanto, © diagrama de carre distribuido tem a forma de um retingulo, um riéngulo ow uma outra forma geo. rmétrica simples. Os centroids para essas formas simples nio precisam ser deter- ‘minados pela Eq. 4-20; em vez disso, eles podem ser obtidos diretamente das fr: mulas fornecidas no inicio deste livro. As vigas mostradas na figura suportando as pilhas de madeira esto sujetas a um carregamento tiseibuido uniforme, e,consequentemente, 0 diagrama de intensidade do caregamento tem uma forma retangular Sea intensidade da carga for wa orga resulante & determinada pela des do retingulo, Fy = wb. lina de agio desta forga passa pelo centrbide desta ea, t= a + bY. Ena resultante equivalent carga distibuida, loo, ambos os cartegamenos prduzem 0 mesmo feito “extemo”, ou sea, geram as mesmasreagoes de apoio sobre a vig ‘Segio 4.10 _Reducio de um Sistema Simples de Cargas Distibuidas 145 » Pontos Importantes + Caregamentos distibu‘dos so detinids pelo uso de uma fungdo carregamento w(x) que indica a intensidade da earza ao longo do comprimento de um clemento, Esta intensidade & medida em Nim ou Toft. + Os efeitos externos causados por uma carga distribuida coplanar atuante so- ‘bre um corpo podem ser representados por uma tnica forga resultant. +A forga esultanteé equivalente& crea Sob o diagrama de carga distribuida e ‘em sta linha de ago passando pelo centre ou ceato geomeétrico desta ea, EXEMPLO 420 Determine 0 médulo ea localizago da forga resutante equivatente atuante sobre 0 cixo mosirado na Fig. 4-48, Solugao ‘Uma vez que w = (x) éformecido, esse problema seri resalvdo por integeagao. 0 elemento dferencial de deca dA = w dr = 60x. Aplicando a Eq, 4-19, conside- ‘ando os limites entre x = 0 até = 21m, podemios obter a forga resultante Fy. Fe=2R F =160N Resp. ‘Uma vez que o elemento de drea dt est localizado a uma distincia arbitrria xem relagao ao ponto 0, a localizagio de F,, medida a partir de O, Fig, 4-48b, pode ser determinada pela Eq, 4-20. [rs [acorran of] eran ae [a ia 16 sm Resp. Este resultado pode ser verificado utilizando a tabela fornocida no inicio deste livro, onde & mostrado que para um segmento de paribola de comprimento ae altu- 1b, com a forma mostrada na Fig. 4-484, temos (240 N/m) a A= = 2mQON/m) san ¢ F=34=3@m= w=022)Nm 240 Nin @ ° Fig. 448 4_ Sistemas de Forgas Fquivalentes EXEMPLO 421 ‘Uma carga distibuda p = 800r Pa atua sobre a superficie superior da viga mostra «da na Fig, 4494, Determine 0 médulo ea localizagdo da forgaresultante equivalente. Soluce. ‘A funciio carregamento p = 800x Pa indica que a intensidade da carga varia unifor- memente de p = O em.x = 0 até p = 7200 Pa em x = 9 m. Uma vez que a intensida- de é uniforme ao longo da largura da viga (eixo y), a carga pode ser vista em das

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