You are on page 1of 9
Licenciatura em Estudos Asidticos - FLUL Portugal ¢ a Asia: Relagdes Interculturais Ano letivo 2015/2016 Docente: Luis Urbano Afonso safonso@letras.ulisboapt — hitp://lnisubanoafonso.weebly.com/ OBJECTIVOS Desenvolver competéncias no estudo das relacdes interculturais entre Portugal e a Asia, sobretudo a partir da andlise de objetos artisticos dotados de carateristicas hibridas ¢ produzidos entre os finais do cculo XV e os finsis do século XVII. Discutir 0 potencial dessas relacdes para a atualidade, de forma fundamentada e critica, PROGRAMA. QUESTOES INTRODUTORIAS 1, Espagos e tempos. 1.1, Do Mar Vesmelho aos Mares da China. 1.2. Das viagens de Péro da Covilhia (¢.1450/60-c.1530) a D. Frei Alexandre de Gouveia (1751- 1808), bispo de Pequim. As diferencas no grau de relacionamento intercultural entre Portugal e a Asia. 2.1. As Asias de relacionamento intenso: Asia do Sul (India-Indico); Asia Oxiental (China, Japio). 2.2. As Asias de relacionamento menos intenso: Asia do Sueste; Asia Ocidental (Pérsia-Arabia), Azeas-chave das selagdes interculturais entze Portugal e a Asia. 3.1. Cultura intelectual: livros/traducio -interpretaciio; geografia-cartografia; religiio; ideias politico- sociais; ciéncia e técnica. 3.2. Cultura material: mezcadozias exdticas € bens de consumo [de luxo]; sedas, téxteis, porcelanas, mobilidtio, marfins, pintura; especiatias, plantas e alimentos; papel e moeda. CONSIDERACOES GERAIS SOBRE AS INTERACOES CULTURAIS PORTUGAL-ASIA 1. O conhecimento do mundo (¢ sua apropriacio simbélica) através de objetos exéticos. LL. A dimensio politica da dadiva e da circulagio deste tipo de objetos no palco da diplomacia euro-asiitica, primeito, e europeia, depois 1.2. A dimensio cultuzal e cientifica destes objetos nas cortes eutopeias. Dos tesouros medievais as Kunstkanmern & Warderkammern, O mundo num gabinete: continentes /oceanos; natural/artificial; orginico/mineral Convergéncias e divergéncias no ambito dos canones e das convencdes astisticas 21. A atitude face 4 mimetizagéo pictética do real na tradigio enropeia e na tradicao da Asia ocidental (Aribia, Mesopotamia, Pérsia) da Asia oriental (China, Jap3o) 2.2. A selevincia da caligrafia, da poesia e da pintura na cultura chinesa e na cultura islimica Passado ¢ presente: os processos de relacionamento intercultural Portugal-Asia na longa dusacio. 3.1, Patriménio cultural ¢ intercultural comum (material ¢ imaterial), 3.2. Museus, palicios, paisagens, mercados: da investigagio académica ao tusismo e 4 economia cultural ¢ caiativa. TEORIA DAS RELAGOES INTERCULTURAIS E SUA APLICABILIDADE A ANALISE DOS FENOMENOS DE INTERAGAO ARTISTICA, 1, © modelo de Nicolas Standaest ¢ 0 seu fiandamento nas teorias da commnicagio: 1) 0 pacadigma da tzansmissio; ID) o paradigma da rececio; II) o paradigma da invencio; IV) o paradigma da interacio € da comunicagio. 2. O modelo de Astiid Exll ¢ o seu fimdamento na teoria dos novos media € nos estudos da meméria cultural. Um modelo sobre a mediacio transcultural com cinco etapas: I) producio; Tl) transmissio; IIl) sececio; IV) re-mediacio transcultural; V) persisténcias ¢ reinterpretacdes. © modelo de Urs Bitterli ¢ 0 enfoque nas (as)simetrias de poder envolvidas nas interacdes culturais: 1) encontros cultucais limitados; TI) parcerias cultarais; ITI) colisdes cultrais; IV) celagdes culturais contzoladas. Constructo de padides de interacio artistica com base no modelo de Bittetli, PADROES DE INTERAGAO ARTISTICA NA PRIMEIRA GLOBALIZAGAO_ 1. Minorias culturais. Definicdo geral. Estudo de caso: 1.1. A iluminuca hebraica tardo-medieval em trés contestos distintos: Lisboa, Andalucia, Iémen. Redes judaicas transcontinentais, rotas comerciais internacionais ¢ circulacio de manusctitos Parcerias culturais. Definicio geral. Estudos de caso: 2.1. Os marfins cingalo-portugneses € o papel do livro impresso. Sua interpretacio 4 haz das relacdes politicas, religiosas ¢ cultuzais entre o Ceibio ¢ Portugal no século XVI 2.2. AAs colchas e os panos de armar em algodiio produzidos em Bengala com iconografia indiana e portuguesa/europeia (por via de gravuras). O seu significado para as relacdes culturais € comercisis no imbito das comunidades Iuso-indianas. Estudo de caso: 0 pano de amar do Isabella Stewart Gardner Museum e o discurso pr6-Restauracio no Estado Portugués da india. Contactos culturais controlados. Definicio geval. O exemplo das selacdes Portugal-China. Estudos de caso: 3. 34. 36. As porcelanas chinesas de exportagio destinadas aos mercados islimicos dotadas de inscricdes persas ¢ arabes. As “primeiras encomendas” de porcelanas para os portugueses dotadas de iconografia e/ow inscticdes europeias: dos gomis com a esfera armilar manuelina as “tacas Péro de Faria” (1541) e as “gaurafas Jorge Alvares” (1552) ‘A presenca ¢ © impacto da porcelana chinesa na Enropa medieval ¢ renascentista: pecas remanescentes, inventitios, registos iconogeificos, escavagdes arqueologicas. As concegdes europeias acerca da tecnologia da porcelana de “azul e branco”: de Marco Polo (¢.1299) € Duarte Barbosa (1516) a Frei Gaspar da Cruz (1569). Uma matéria “semi-preciosa”: porcelana chinesa com montagens de ourivesaria europeia. A tecnologia da porcelana de “azul e bianco”: matetiais € processos. . Caraterizacio artistica da porcelana Ming de “azul € branco”, entre 0 reinado de Hongzhi ¢ 0 reinado de Wanli, através do estudo da colecio da “Casa das Porcelanas” do Palicio de Santos. A otiginalidade da colecio lisboeta ¢ a sua disposi¢ao expositiva num teto piramidal entalhado, do petiodo Basxoco, tinica no mundo. Hacées sobre o colecionismo de poxcelana chinesa em. Portugal durante o Antigo Regime. © consumo de poscelanas imperiais Ming pox patte das elites poxtuguesas: 0 exemplo do mosteito de Santa Clara-a-Velha de Coimbra (esmalte amazelo; Ainran-ct). Alguns dados quantitativos referentes 20 comércio de porcelana em Lisboa e na Holanda (sécs, XVI-XVID) 5. As 1éplicas ensopeias da poxcelana chinesa: das “porcelanas Médicis” a indiistsia de faianca portuguesa, especialmente de Lisboa 3.5.1, A tecnologia das faiangas portugnesas e a mimetizacio dos originais chineses em porcelana “Poxcelanas da india” e “porcelanas de Lisboa”: uma indhistria de contrafacio? 3.5.2. A difusio global das faiancas de Lisboa, em especial no Atlintico: I) rota do sal; TI) rota do bacalhau; IIT) rota do acticar; IV) rota do ouro e das especiatias. 35.3. A caraterizacio artistica da faianca de Lisboa. As virias fases da inchistria de faianca lisboeta, entre os meados do séctilo XVI € os finais do século XVIII. Camélias, peénias, paves, fénixes: 0 impacto da importacio de sedas chinesas sobre a cultura material portuguesa, especialmente na paramentaria, nas colchas nos panos de atmar. A réplica dos tésteis asiiticos na azulejatia portuguesa (frontais de altar e azulejos de padrio) 4. Colisées culturais. Definicio geral. Estudos de caso: 4.1. Intolerincia religiosa portuguesa € priticas iconochisticas lusas na Asia: os casos da India e do Ceilio. 4.2. Intolerincia teligiosa japonesa face 20 cristianismo e priticas iconoclastas no Japio. 5. Niicleos de hibridizacao cultural. Definicao geral: cidades portuatias do comércio intercontinental; cidades transcultrais ¢ de fronteira. Estudos de caso: anicleos de matriz 5.1. Comparacio entre mmicleos de mattiz luso-asiitica (Goa, Oxmuz, Macau) neerlandesa-asiatica (Cabo, Bativia), a0 nivel da cultural material (arte) © a0 nivel da cultura intelectual (traduedes € dicionitios). A obra de arte total no “mundo portugués”. Dos primérdios do modelo na época manuelina (Charola de Tomar, Sé de Coimbra) as igrejas chis barrocas (gteja do Convento dos Cardais, igteja de S. Roque, capela do Palicio de Santos). A transplantacio intercontinental do modelo. Integracio das artes, geografias e iconografias, 5.3, Sincretismos e fusdes no Ambito da arte religiosa: foumas e iconogratia. OUTRAS PRESENGAS E INTERAGAOS DAS ARTES ASIATICAS COM A CULTURA MATERIAL DO “MUNDO PORTUGUES” 1. © mobilidtio tuso-asidtico. A chegada dos europeus & Asia e as novas tipologias de mobilidtio de producio asiitica, Tipologias orientais desconhecidas na Europa: © exemplo dos biombos. Os matetiais exéticos e © seu impacto na Enzopa: embutidos (marfim, madzepérola), lacados, tartarga. 2. Os marfins. Modelos autéctones ¢ modelos de intesacto euso-asitica. Objetos de prestigio € de aparato, objetos devocionais, objetos linirgicos. Tipologias e iconogralias. O caso do Celio, 3. A ontivesaria, Filigranas. Montagens ¢ combinagdes de materiais. Cotes ¢ cmcitixos 4, Matetiais exéticos e (semi)preciosos: jade, coral, conchas, cocos, cristal rocha, pedras preciosas, As porcelanas chinesas da dinastia Qing: caracteristicas téenicas, tipologias, estilos, mercados. Os grandes volumes de importacio no reinado Qianlong, A REPRESENTAGAO/DOMESTICAGAO DO OUTRO 1. A representacio de postugueses/enzopens nas artes da Pérsia Safivida ¢ da india Mogol: processos de domesticagio e submissio do outro; exotismos e exotizacio do ontro. A interacio da pintwa persa-mogol com a pintura e gravuca europeias. 2. A representacio de portugueses /ewopeus nas ates do Japio: 0 exético domesticado; a diabolizacio do outro. A xepresentacio de asiiticos na arte portuguesa: entte o exotismo € a domesticacio. BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL AFONSO, L., 2016. “Patterns of artistic hybridization in the early protoglobalization period”, Journal of World Histon, vol. 27, n. 3 (no prelo).. BARRETO, L. F., 2008. “A aculturacio portuguesa na expansio € o Inso-tropicalismo”, in Portugal pencursos de intecultuvalidade, Axtus T. Matos € Mario F. Lages (eds), vol. 1, Rafges ¢ estruturas, Lisboa, pp. 477-503. BURKE, P., 2011. Cu/tural Hybridty, Cambridge, Polity (1* ed. 2009) CRESPO, H., 2014. Joias da Carreira da India, Lisboa, Fundacio Oriente. CURVELO, A. (ed), 2013. O Exrico munca esté em Casa? A China na faianga e no azuleje portagueses (séculos XVIEXVM), Lisboa, MNAz. DIAS, P., 2008. Historia da Arte Portuguesa no Mundo, 2 vols., Lisboa, Citenlo de Leitores (1* ed. 1999). JACKSON, A., JAFFER, A. (eds.), 2004. Encounters: the meeting of Asia and Eurape, 1500-1800, Londzes, Victoria and Albert Museum. JORDAN GSCHWEND, A., LOWE, Kate (eds.), 2015. The Global City. On the streets of renaissance Lishon, Londkes, Pau! Holberton Publishing. LEVENSON, A,, ¢ a/, (eds.), 2009. Portugal ¢ 0 Mundo nos Stoules XVI ¢ XVI, Lisboa, MNAA. MUNGELLO, D., 2009. The Great Encounter of China and the West, 1500-1800, Lanham, Rowman & Littlefield (1* ed, 1999). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AFONSO, L., 2014. “As porcelanas «primeiras encomendas» da colecio Medeiros ¢ Almeida”, ri ‘Revita de Histéria da Arte ¢ Ciéncias do Patrinénio, 2 (2014), pp.186-193. —_.. 2015. “A China e 0 mexcado da arte portugués na atualidade”, L. F. Basseto ¢ V. Sexxio (eds.), Patriménio Cultural Chinés em Portegal, Lisboa, CCCM/Fundacio Jorge Alvates, pp. 215-226. » 2016. “Jewish networks, books, and early protoglobalisation: investigating the route of BNF Hebr. 1314-1315", in Sephardic Book Art of the 151 comp, L. U. Afonso e T. Moita (eds), Turnout, Harvey Miller (no prelo). AFONSO, L., HORTA, J., 2013. “Olifantes afio-portugueses com cenas de caca, ¢.1490-c.1540”, Arti Revita de Histéria da Arte ¢ Ciéncias do Patriménio, 1, pp. 20-29. AFONSO, L; MIRANDA, A. (eds), 2015. © dio ¢ a iluoninura judaica em Portugal no final da Tdade Média, Lisboa, Biblioteca Nacional de Poxtugal AFONSO, L; MOITA, T; MATOS, D., 2015. “La Biblia de Coimbra y la «Escuela Andaluza» de miniatura hebraica”, Archivo Espatol de Arte, vol. 88, n. 349 (2015), pp. 55-70. AUBIN, Jean, 1996, Le Latin et "Astrolabe, Rechercbes sur le Portugal de la Renaissance, son expansion en Asie et ‘es relations internationales, 2 vols, Patis, Centre Caltiel Calouste Gulbenkian, BAILEY, G., 2012. 414 on the Jesuit Missions in Asia and Latin America, 1542-1773, Toronto, University of Toronto Press (I* ed. 1999) BARRETO, L. F., 2000. Laixar ¢ Mar. Os Portuguese ¢ a cia, ¢, 1480 - ¢. 1630, Lisboa, CNCDP. 2006. Macau: Poder ¢ Saber: Sécules XVI e XVI, Lisboa, Editorial Presenca. (€d), 2012. Eurepe— China. Intercultural Encounters (16t8-18ts Centuries), Lisboa, Cento Cientifico € Cultural de Macau. BEAUJARD, Philippe, 2012. Les Mondes de "Ocean Indien, 2 vols, Paris, Armand Colin. BELTING, H.,, 1994. Likeness and Presence. A Histor) of the Image Before the Era of Art, Chicago, University of Chicago Press (I* ed. Muniqute, 1990) » 2011. Florence and Baghdad. Renaissance art and Arab science, Camobridge, Haxvard University Press (i ed. Munique, 2008) BITTERLL, U., 1993. Gichures in Conflict, Encounters between European and Non-Euroepan cultures, 1492-1500, Cambridge, Polity Press (I* ed. Munique, 1986) BRANDAO, Joto, 1990. Grandege ¢ Abastanga de Lisboa em 1552, edigio de J. F. Alves, Lisboa, Livros Hotizonte BROOK, T., 1999. The Confusions of Pleasures Commerce and culture in Ming China, Los Angeles, University of California Press. » 2010. The Troubled Empire. China in the Yuan and Ming dynasties, Cambridge (Mass), ‘The Belknap Press of Harvard University Press. —_.. 2011. O Chapéu de Vermeer. O séciulo XV ¢ 0 nascimento do mundo global, Lisboa, Gradiva. BOXER, C. R, 1989. O Grande Navio de Amacau, 4 edicio, Macau, Fundacio Oriente-Museu e Centro de Estudos Maritimos de Macau. , 1990. Fidalyos no Extremo Oriente, 1550-1570, Macau, Fundacio Otiente-Museu e Centro de Estudos Maritimos de Macau. 1992. O Inpério Mavitino Portuguis, 1415-1825, Lisboa, Edicdes 70. BURKE, P., 2004. What is Cultural History?, Cambridge, Polity Press. BURKE, P. & R. HSIA (eds), Cultural Translation in Early Modem Eurgpe, Cambridge, Cambridge University Press. CARITA, Hélder, 2007. Le Palais de Santos. L'ambassade de France @ Lisbonne, Patis, Chandeigne. CARSWELL, J. (ed), 1985. Blve and White. Chinese porcelain and its impact on the Western world, Chicago, The University of Chicago. CARVALHO, P., 2001. O Mundo da Laca. 2000 Anos de Histéria, Lisboa, Fundacio Calouste Gulbenkian. » 2008, Luxury for Export, Artistic exchange betveen India and Portugal around 1600, Boston, Isabella Stewart Gardner Museum. CASIMIRO, T., 2013. “Faianca portuguesa: datacdo e evolucao crono-estilistica,” Renista Portuguesa de Argueologia, 16, pp. 351-367. CHAUDHURI, K. N., 1990. Asia before Europe, Econony and civilisation of the Indian Ocean from the rive of Islam to 1750, Cambridge, Cambridge University Press. CLUNAS, C. (ed), 1987. Chinese Export Art and Design, Londies, Victoria and Albert Museum. » 2004. Superflious Things. Material cultare and social status in Early Modem China, Honotata, University of Hawai’ Press (1* ed. 1991) , 2008. Empire of Great Brightness. Visual and material cultures of Ming China, 1368-1644, Londzes, Reaktion Books. . 2009, Art in China, Oxford, Oxford University Press (1* ed. 1997). 2013. Screen of Kings. Royal art and poner in Ming China, Londzes, Reaktion Books. CLUNAS, C.; HARRISON-HALL, J. (eds), 2014. Ming: 50 years that changed China, Londres, British Museum, COOPER, M,, SJ., 1994. Rodrigues, O Intéyprete, Um Jesuita no Japito ¢ na China, Lisboa, Quetzal Editores (1 ed. 1974), CURVELO, A. (ed.), 2010. Ewcomendas Namban: Os Portugueses no Japio da Idade Moderna, Lisboa, Fundagao Oriente. D'ALOS-MONER, Andreu, 2011. “Early Portuguese emigration to the Ethiopian Highlands: geopolitics, missions and métissage”, in Reinterpreting Indian Ocean Worlds: Essays in Honour of Kirti N. Chaudbsi, Stefan Halikowski Smith (ed.), Newcastle Upon Tyne, Cambridge Scholars Press, pp. 2- 32, DAUM, W. (ed.), 1987. Yerven, 3600 years of art and civilization in Arabia Felix, Tansbuuck, Pinguin. DELANTY, G. (ed.), 2006. Eurpe and Asia beyond East and West, Londzes, Routledge. DIAS, P., 2004. Arte Indo-Portyquesa. Capitulos da Histéria, Coimbra, Almedina. . 2010. Herdidica Portuguesa na Porelana da Dinastin Ming, Posto, VOC Antiguidades. DIAMOND, J., 2015. Armas, Germes e Aco. Os destinos das sociedades humanas. Lisboa, Cixculo de Leitores (1? ed., Nova Iorque, 1997). ELISON, G., 1973. Deus Desired: The Inage of Christianity in Barty Modern Japan, Cambridge (Mass), Harvard University Press. ELKINS, J. (ed.), 2007. Is Art History Global, ELKINS, J.. VALIAVICHARSKA, Z., KT Penasyivania State University Press. ‘ova Torque, Routledge. , A. (eds), 2010. Art and Globalization, University Park, ERLL, A. 2014. “Citculating art and material culture, A model of transcultural mediation,” in Mediating Netherlandish Art and Material Culture in Asia, T. Kaufmann, M. Noxth (eds), Amsterdio, Amsterdam University Press, pp. 321-328. FLORES, J., 2007. © Espelio Invertdo, Imagens Asiéticas dos Europeus 1500-1800, Lisboa, Centro Cientitico € Cultural de Macau. GERNET, J., 1982. Chine et Christianisme, Action et réaction, Pasi, Gallimard, GIPOULOUX, F., 2009. La Méditerranée Asiatique. Vills portuaires et réseauce marchands en Chine, au Japon et en Asie ds Sud Est (XVIe-XXIce sitcke), Patis, CNRS. GOMES, M. CASIMIRO, T. (eds), 2013. On the World's Routes: Portuguese jaience (16-18" centuries), Lisboa, Instituto de Arqueologia e Paleociéncias. GOODY, Jack, 1996. The East in the West, Cambridge, Cambridge University Press. » 2010. The Theft of History, Cambridge, Cambridge University Press (1° ed. 2006). INSKI, 8, 2004. Les quatre partes du monde. Histoire d'une mondialisation, Patis, Editions de La ‘Martiniéte HALLETT, J., PEREIRA, T., 2007. © Tapere Oriental em Portugal Tapere e pintura, Séculos XV-XVII, Lisboa, MNAA. HARRISON-HALL, J., 2001. Ming Ceramiss: a catalogue of late Yuan and Ming ceramics in the British Museum, Londies, British Museum. HLA, R, 2010. 4 Jesuit nthe Forbidden City: Matto Rive, 1552-1610, Oxford, Oxford University Press. IMPEY, O., MACGREGOR, A. (eds), 1985. The Origins of Museums, The Cabinet of Curiosities in Sixteenth and Seventeenth-century Exrope, Oxford. KAUFMANN, T,, 1994. “From treasure to museum: the collections of the Austrian Habsburgs”, in The Cultures of Collecting, J. Elonex ¢ R. Cardinal (eds.), Londxes, Reaktion Books, pp. 137-154. 2004. Toward a Geograply of rt, Chicago, The University of Chicago Press. UFMANN, T; NORTH, M. (eds.), 2014. Mediating Netherlandish Art and Material Culture in Asia, Amesterdio, Amsterdam University Press. LACH, D., 1965-1993. Asia in the Making of Europe, Chicago, Chicago University Press, 9 vols. LEVENSON, A. (ed.), 2007. Encompascing the Globe. Portugal and the Warld in the sixteenth and seventeenth centuries, Washington, Smithsonian, LION-GOLDSCHMIDT, Daisy, 1984. “Les porcelaines chinoises du palais de Santos”, rte Asianiques, 39, pp. 3-72. LOPES, R. ©., 2011. Arte e Alteridade. Confluéncias da Aste Crista na India, na China e no Japio, séc XVI a NVIIL, Tese de Doutoramento em Belas Artes, Universidade de Lisboa. LOUREIRO, R. M., 2007. Na Companhia dos Livros, Manuscritas ¢ Impressos nas Misstes Jesuitas da Asia Oriental, 1540-1620, Macau, Universidade de Macau MADDISON, A., 2006. “Asia in the World Economy 1500-2030 AD”, Asian-Pacific Economic Literature, 20, pp. 1-37 (http:/ /onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j, 1467-84111.2005.00164.x-il /pdf) MATOS, M,, 1996. Chinese Export Porcelain from the Museum of Anastcio Goncalves, Lisbon, London, Philip Wilson » 2011. Carica da China. Coeeto RA, Lisboa, Jorge Welsh Books, 3 vols MENDONCA, 1, CORREIA, A. (eds), 2010. 4s Artes Decorativas ¢ a Expansto Portugese. Inagindrio ¢ siagem. Actas do II caléquio de artes decorativas, Lisboa, Fundaco Espitito Santo Silva / Centro Cientifico e Cultural de Macau. MENDONGA, L, SALDANHA, S. (eds}), 2008. Mobilirio Portugués, Actas do I coliguio de artes decoratvas, Lisboa, Fundacio Espisito Santo Silva MONCADA, M,, 2008. Faianra Portuguesa. Sé XVI a sé XVI, Lisboa, Scribe. MUNGELLO, D., 1989. Gurious Lani! Jesuit Acconmnndation and ibe Origin of Sinology, Honolulu, University of Hawaii Press (I ed. 1985) NORTH, M. (ed), 2010. Asti and Cultural Exchanges between Europe and Asia, 1400-1900, Aldershot, Ashgate GRI O'MALLEY, J. ef al (eds.), 2000. The Jesuits: cultures, Sciences, and the Arts, 1540-1773, Toronto, University ‘of Toronto Press (1 ed. 1999). PARKER, C., 2010. Global Interactions in the Early Modem Age, 1400-1800, Cambridge University Press. PINA, Isabel, 2011. Jesuitas chineses ¢ mesticos da missio da China (1589-1699), Lisboa, Centro Cientifico e ‘Cultural de Macau. POMERANZ, K., 2013. A Grande Divergéncia. A China, a Burapa e a construcéio da economia mundial moderna, Lisboa, Edigdes 70 (1* ed. Princeton, 2000), POMERANZ, K., TOPIK, S., 2005. The World that Trade Created: Society, Culture, and the World Economy 1400 to the present, Nova lorque, Sharpe. POMIAN, Kystzofi, 1987. Collctionneurs, amateurs ef curiens, Paris, Venise: XVIe-XVIe site, Patis, Gallimard. » 2003. Des saintes reliques a l'art moderne, Venise-Chicago. XIe-XXe sitele, Patis, Gallimard. SACHSENMAIER, D., 2011. Global Perspectives on Global History. Theories and approaches in a connected world, ‘Cambridge, Cambridge University Press. SALVADORE, Matteo, 2011. “The Ethiopian Age of Exploration: Prester John’s Discovery of Europe, 1306 -1458”, Journal of World History, 21 (4), pp. 593-627. SCHAFER, W., 2007. “Global history,” in Enovlopedia of Globalization, R. Robertson e J. A. Scholte (eds), Nova Torque, Routledge, vol. 2, pp. 516-521. SCHIMMEL, &., 2010. The Empire of the Great Mughals: History, Art and Culture, Reastion Books. SCHWARTZ, S. B. (ed), 2004. Inpplict understandings. Observing, reporting, and reflecting on the encounters between Europeans and other peoples in the early modern era, Cambridge, Cambridge University Press (1* ed. 1994) SEN, Tansen, 2006. “The formation of Chinese maritime networks to southem Asia”, Journal of the Economic and Social History of the Orient, 49, pp. 421-453 SERRAO, V., 2003. Histéria da Arte em Portugal, vol. 4, O Barroco, Lisboa, Presenca. , 2011, “Painting and worship in Goa duting the period of Tberian union: the Santa Ménica monastery at ‘Monte Santo’ (c. 1606-1639) and its artists," Oriente, 20, pp. 11-50. 2015. “Transmigracées attisticas: uma notivel caixa-esctitério indo-sino-portuguesa de inspitagio camoniana”, in A. T. Matos (ed), Seminario sobre 0 Antign Estado Portugués da tndia: Heranea Portuguesa na Tndia, Lisboa, CEPCEP, pp. 153-180 (no prelo). SILVA, N. V., 2003. As Colecgies de D. Joito TV’ no Papo da Ribeira, Lisboa. SILVA, N. V. (ec.), 1996, 4 Heranca de Rauluchantim, Lisboa, Museu de S. Roque SILVA, N. V., FLORES, J. (eds), 2004, Goa and the Great Mughal, Lisboa, Fundacio Calouste Gulbenkian. SOBRAL, L., 1994. Pintura e Poesia na Epoca Baraca. A homenagem da Academia dos Singulares a Bento Caelha da Silvera, Lisboa, Editorial Estampa, STANDAERT, N., 2002. Methodology in View of Contact Between Cultures: The China Case in the 17th Century, Hong Kong, Centue for the Study of Religion and Chinese Society. STEARNS, P., 2010. Globalization in World History, Londees, Routledge, SUBRAHMANYAM, S., 20122. The Portuguese Enypire in Asia, 1500-1700. A Political and Economic History, West Sussex, Wiley-Blackwell, (1? ed. 1993). Hé traducio portuguesa: O Inpério Asidtico Portugues, 1500-1700. Uma histéria politica e econémica, Linda-a-Velha, Difel 2012b. Coutly Encounters. Translating courtliness and violence in Barly Modern Eurasia, Cambridge (Mass.), Harvard University Press. SULLIVAN, M,, 1989. The meeting of Eastern and Western art, 1989 (1? ed. 1973). TAHAN, Ilana, 2007. Hebrew manuscripts. The power of script and image, Londtes, The Bristih Library. TAVIM, José, 1997. Judeus ¢ Cristaos-Novos de Cochim: Historia ¢ Meméria (1500-1662), Braga, APPACDM Distrital de Braga. THOMAZ, L. F., 1997. De Ceuta a Timor, Lisboa, Difel. TRNEK, H., SILVA, N. V., 2001 (eds.). Exotica: The Portugswese Discoveries and the Renaissance Kunstkammer, Lisboa, Fundacio Calonste Gulbenkian. WELSH, J. ¢ VINHAIS, L,, 2009. Arte expansionistar Objectes contemporineas ¢ pasteriores, Londtes, Jorge Welsh Books MER, A., 2001. “Globalizations Avant la Lettre: a comparative view of isomorphization and heteromorphization in an Inter-Connecting World,” Comparative Studies in Society and History, 43 (3), pp. 435-466. ZURCHER, E., 1990. Bouddhisme, Clristianisme et société chinoise, Paxis, w julliard, AVALIAGAO A avaliacdo consiste num teste presencial (40%) a realizar no dia 24 de Junho, 6* feira, entre as 10h00 € 812h00, ¢ na patticipacéo oral (60%). A participacio oral pressupde a preparacio prévia das matézias por parte do aluno, sob orientacio do docente, jé que a UC fiuncionard em regime de seminirio, com uma turma pequena HORAS de CONTACTO Tercas ¢ sextas-feiras, das 12h00 as 13h00, no ARTIS-Instituto de Histaria da Arte. Sempre que necessitio, poder combinar-se outio hosisio de atendimento

You might also like