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CIPA NORMA REGULAMENTADORA N°S NR5S raz) ars v APOSTILA CURSO DE PREVENGAO DE ACIDENTES PARA MEMBROS DA CIPA GESTAO 2020/2021 Pertence a: INTRODUCAO A legislagio sobre Seguranga, Higiene ¢ Saide do Trabalhado no Brasil é relativamente nova. Apés a edigfo do Decreto Lei n° $452 de 1943, que criou a Consolidacéo das Leis do Trabalho - CLT, destacamos os seguintes fatos mais marcantes: \Criagao da Comissiio Intema de Prevengio de Acidentes - CIPA, através do Decreto Lei n° 7.036 de 10 de novembro de 1.944. \Criagio da Fundagao Centro Nacional de Seguranga, Higiene ¢ Medicina do Trabalho, hoje Fundagéo Jorge Duprat Figueiredo de Seguranga ¢ Medicina do Trabalho-FUNDACENTRO, instituida pela Lei n° 5.161 de 21 de outubro de 1.966. % Integragiio do Seguro de acidentes do Trabalho a Previdéncia Social, através da Lei n° 5.316 de 14 de setembro de 1.967. % Criagao obrigatéria dos Servigos Especializados em Engenharia de Seguranga ¢ em Medicina do Trabalho pelas empresas, através da edigao da Portaria n° 3.237 de 17 de julho de 1972. % Aprovagio das Normas Regulamentadoras NR-Capitulo V, titulo I da CLT, através da Portaria n° 3.214 de 08 de junho de 1.978. ‘SEdigao da Portaria n° 247 de 2011 que alterou a Norma Regulamentadora n° 5 — CIPA, atualmente em vigor. KZATO) C.LP.A. COMISSAO INTERNA DE PREVENCAO DE ACIDENTES Comissio: Grupo de pessoas formado por representantes do empregador ¢ empregado,com o objetivo de prevengao de acidentes ¢ doengas do trabalho. Interna: Seu campo de atuagao esta restrito a prépria empresa. Prevengiio: Antecipar-se a situagées de riscos quando nos deparamos com elas, dando exemplos de pré -atividade ¢ trabalho correto. Acidentes: Qualquer ocorréncia inesperada que interfere no andamento normal do trabalho causando danos materiais, perda de tempo ou lesao ao trabalhador. OBJETIVO DA CIPA Tem como objetivo primordial “prevenir os acidentes e as doengas do trabatho”. CONSTIUICAO Toda empresa piblica ou privada devera constituir CIPA, por estabelecimento, ¢ manté-la em regular funcionamento com o objetivo de assegurar aos trabalhadores um ambiente saudavel. A CIPA sera composta de representantes do empregador ¢ dos empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5. Os representantes do empregador serao indicados pelo empregador. Os representantes dos empregados serao eleitos pelos proprios empregados, por meio de voto secreto. Quando a empresa nao se enquadrar no Quadro I, a empresa designaré um responsavel para manter e fazer cumprir as normas de Seguranga do Trabalho. O mandato dos membros da CIPA tera a duragao de 1 ano, permitida uma reeleigao. O cipeiro nao podera softer dispensa arbitraria desde o registro de sua candidatura até um ano apés 0 final do seu mandato, salvo 0 exposto no capitulo V, artigos 158 ¢ alineas, ¢ 482, da CLT. Os membros da CIPA serao empossados no 1° dia util apés 0 término do mandato anterior. Serao indicados de comum acordo com os membros da CIPA um secretario (a) ¢ seu substituto. Devera ser protocolada em até 10 dias titeis no MTE, os seguintes documentos: ata de reeleigao ¢ de posse ¢ calendario anual das reunides ordinarias. (revogado) ATRIBUIGOES GERAIS DA CIPA > > > > > > > Identificar os riscos do processo de trabalho; Realizar periodicamente verificagao nos ambientes ¢ condigdes de trabalho; Elaborar plano de trabalho; Realizar apés cada reuniao, a verificagao do cumprimento das metas fixadas; Divulgar aos trabalhadores informagGes relativas 4 seguranga ¢ saiide no trabalho; Colaborar no desenvolvimento ¢ implementagio do PCMSO, PPRA bem como de outros programas de seguranga ¢ satide desenvolvidos pela empresa; Divulgar ¢ promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como clusulas de acordos ¢ convengées coletivas de trabalho ¢ normas internas de seguranga relativas a seguranga no trabalho; Participar em conjunto com o SESMT da analise das causas das doengas ¢ acidentes do trabalho e propor medidas de solugio dos problemas identificados; Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevengao de Acidentes do Trabalho - SIPAT; Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevengao a AIDS e outros programas de satide. pattsstcag, @& ATRIBUICOES DA CIPA ATRIBUICOES DO PRESIDENTE > > > > > Convocar os membros para as reunides da CIPA. Coordenar as reuniées, Manter o empregador informado sobre as decisdes da CIPA. Coordenar ¢ supervisionar as atividades do secretitio. Delegar atribuigées ao Vice-Presidente. ATRIBUICOES DO VICE-PRESIDENTE > Executar as atribuigdes que lhe forem delegadas. > Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ¢ nos seus afastamentos temporarios. ATRIBUICOES DA(O) SECRETARIO > Redigir a ata, que devera ser bem clara em relagio ao que foi discutido e votado. > Preparar correspondéncia > Elaborar relatérios estatisticos. ATRIBUICOES EM CONJUNTO > Cuidar para que a CIPA disponha de condigées necessarias para 0 desenvolvimento de seus trabalhos; > Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que seus objetivos sejam alcangados;. > Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT; > Divulgar as decisées da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento; > Encaminhar os pedidos de reconsideragio da CIPA; > Constituir Comissao Eleitoral. O PAPEL DO CIPEIRO Atividades principais do cipeiro: > Identificar os riscos de acidentes no trabalho > Realizar verificagdes ¢ inspegdes nos locais de trabalho > Planejar a SIPAT em conjunto com o SESMT > Elaborar Mapa de Riscos ¢ Plano de Trabalho Atividades participativas: > Participar > Colaborar > Divalgar > Orientar A funcio de cipeiro é de esclarecimento. O cipeiro ¢ um professor de adultos. Nao tem autoridade segundo a Lei, mas conquista a confianca através da autoridade moral, baseada no exemplo ena prestacio de servico no trabalho. Sua atividade é de ensinar. a&, FUNCIONAMENTO DA CIPA A CIPA tera reunides ordinarias mensais de acordo com o calendario pré- estabelecido ¢ poderdo ser realizadas reunides extraordinérias em_ situagdes especificas. REUNIOES ORDINARIAS > Serio realizadas durante o expediente normal de trabalho. > Terao atas assinadas pelos presentes. > Todos os membros da CIPA deverio participar das reuniées, tanto titulares quanto suplentes. > O membro titular perdera 0 mandato, sendo substituido pelo suplente, quando faltar a mais de quatro reunides ordinarias sem justificativas. > No caso de afastamento definitivo do Presidente, a empresa indicara o substituto em dois dias titeis, preferencialmente entre membros da CIPA. > No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os membros titulares da representagao dos empregados, escolherdo o substituto entre seus titulares, em dois dias iiteis. Devem ser coordenadas pelo Presidente ou Vice-Presidente. Devera ser respeitado calendario pré-estabelecido. Tratar exclusivamente de assuntos da CIPA. Execugao do Plano de Trabalho. Utilizagao adequada do tempo. REUNIOES ORDINARIAS Serao realizadas mensalmente conforme calendario de reunides, durante o expediente normal de trabalho. REUNIGES EXTRAORDINARIAS > As reunides extraordinarias ocorrerao em situagées especificas: > Acidentes de trabalho grave ou fatal > Denimeia de risco grave iminente. > Quando houver solicitagiio expressa de uma das representagdes. Segqiiéncia Sugerida > Abertura (Presidente). Leitura da ata da reunido anterior (Secretario). Avaliar as pendéncias € suas soluges. Sugestdes de medidas preventivas Determinagio dos responsiveis e prazos para realizagio das medidas preventivas. Discusstio sobre os acidentes ocorridos no periodo Discusstio das Inspegdes de Seguranga Avaliago do cumprimento das metas fixadas. Encerramento (Presidente). vVVVVY > > > > vvvv SEGURANCGA DO TRABALHO Seguranga do trabalho é 0 conjunto de medidas que sao adotadas visando minimizar 0s acidentes de trabalho, doengas ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador e sua capacidade de trabalho. NOSSO TRABALHO DEPENDE DE SEGURANCA ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO LEGAL A Lei n° 8.213 de 24.07.91 da Previdéncia Social define em seu artigol9 que: Acidente de Trabalho — E 0 que ocorre pelo exercicio do trabalho a servigo da empresa, provocando leso corporal ou perturbagao funcional que cause a morte, perda ou redugao, permanente ou temporaria da capacidade para o trabalho. CONCEITO PREVENCIONISTA Acidente do Trabalho - ¢ toda ocorréncia nao programada que interfere no andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesées, danos materiais ou perda de tempo. Esse enunciado nos traz uma visto de que acidente néo € sé aquele que causa uma eso no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorréncia inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais ¢ financeiros. EQUIPARAM-SE AO ACIDENTE DO TRABALHO DOENCA PROFISSIONAL Assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercicio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relagao elaborada pelo Ministério do Trabalho ¢ Previdéncia Social Ex.: Tendinite nos digitadores. DOENCA DO TRABALHO Assim entendida a adquirida ou desencadeada em fango de condigdes especiais no ambiente de trabalho, ¢ com cle se relacione diretamente, constante da relagio mencionada no item anterior. Ex.: Surdez em digitadores que trabalhem em ambientes ruidosos. ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO: Quando outra pessoa “provoca o acidente”. Culposo - sem intengao, por negligéncia, imprudéncia. Doloso — Com intengao, por sabotagem, ofensa fisica. ACIDENTE POR FORCA MAIOR: Oriunda de fenémenos da natureza,incéndios, inundagées, descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local ¢ horario de trabalho. ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO: Cumprimento de Ordem de Servigo, sob autoridade da empresa Ex.: Viagens a servigo, sob qualquer meio de locomogao. ACIDENTE DE TRAJETO: E quando 0 empregado sofre um acidente no percurso da sua residéncia para 0 trabalho ou do trabalho para sua residéncia, NAO IMPORTANDO > O meio de locomogao > O caminho Residéncia —x> Trabalho O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO. 8 > Exceder o tempo habitual - Realizagao do perourso além do tempo habitual > Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos (residéneialtrabalho — trabalho/residéncia) 0 acidente de trajeto podera ser descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado ¢ nao da empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudéneia for decidido em contrario CAUSAS DOS ACIDENTES Os acidentes do trabalho decorrem basicamente de trés causas primarias: ATOS INSEGUROS Sao atitudes, atos, agées ou comportamentos do trabalhador contrarios as normas de seguranga. Exemplos: ‘Nao usar o EPI. Deixar materiais espalhados pelo corredor. Operar maquinas ¢ equipamentos sem habilitagao. Distrair-se ou realizar brineadeiras durante o trabalho. Utilizar ferramentas inadequadas. Manusear, misturar ou utilizar produtos quimicos sem conhecimento. Trabalhar sob efeito de alcool c/ou drogas. Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no _préprio corpo. Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar_visao. Desligar dispositivos de protegao coletiva de maquinas c/ou _ equipamentos. > > > > > > > > vv CONDICGES INSEGURAS Sao deficiéncias, defcitos ou imegularidades técnicas nas instalagses_fisicas, maquinas ¢ equipamentos que presentes no ambiente podem eausar acidentes de trabalho. Exemplos: Falta de corrimio em escadas. Falta de guarda-corpo em patamares. Piso irregular. Escadas inadequadas. Equipamentos mal posicionados. Falta de sinalizagiio. Falta de protegio em partes méveis. Ferramentas defeituosas. Falta de treinamento. VVVVVVVVV FATORES PESSOAIS DE INSEGURANCA Sao as caracteristicas fisicas ou mentais de um individuo que podem interferir no trabalho que esta sendo realizado (ex.; instabilidade emocional, falta de coordenagao motora). 10 RISCOS AMBIENTAIS Sao considerados riscos ambientais os agentes fisicos, quimicos, biolégicos, ergonémicos ¢ de acidentes/mecanicos que possam trazer ou ocasionar danos a sauide do trabalhador nos ambientes de trabalho, em fungao de sua natureza, concentragio, intensidade ¢ tempo de exposigao ao agente. Tais agentes sto: + RISCOS FisIcos Ruidos, vibragdes, radiagées ionizantes ¢ nio ionizantes, frio, calor, pressées anormais ¢ umidade. a X Cansaco, imitagZo, dores de cabeca, Ruido diminuicao— da_audicao, problemas do aparelho digestivo, taquicarcia, pengo de infarto, Cansaco, imitacao, dores nos membros i fa dores na coluna, doenca do movimento Vibragoes artrite problemas digestivos, lesdes dsseas, leses dos tecidos_moles Taouicardia, aumento da pulsacao, cansaco, Calor inritacdo, intermacdo, prostra¢o térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbacdo das funcées digestivas, hipertenséo etc. feridas, rachaduras e necrosena pele, Frio enreaelamento ficar congelado: agravamenio de doencas reumaticas, precisposicao para acidentes; predisposicao para doengas das vies respiratorias. Queimaduras, lesbes nos olhos, na pele e em Radiagdo ndo-ionizante oui: Gratos iacdo ioni Alteracbes celulares, cancer, fadiga, Radiacao ionizante problemas visuais, acidente do trabalho Doencas do aparelno respiraténo, quedas, Umidade doencas da pele. doencas circulatorias. Ruplura do timpano quando aumento de Pressdes anormais press&o for brusco; liberaco de nitrogénio nos tecidos e vasos sanguineos emorte « RISCOS QUIMICOS Pociras minerais, pociras vegetais, poeiras alcalinas, fumos metélicos, névoas, neblinas, gases, vapores ¢ produtos quimicos diversos. Pictete el] 1 Tete) Poeiras Fumos Metélicos Névoas Neblinas Gases Vapores Substancias, compostos ou produtos quimicos em geral NATUREZA DO RISCO CONCENTRACAO, INTENSIDADE a EXPOSIGAO ‘SENSIBILIDADE INDIVIDUAL minereis silicose, asbestose vegetais bissinose, bagacose alcalinas enfizema pulmonar ineémodas potencializa nocividade Intoxicagéo especifica de acordo com o metal, febre dos — fumos metélicos, doenca pulmonar obsirutiva. Ircitantes: io das vias agrees superiores. Ac. Cloridrico, Soda CAustica, Ac Sulftrico etc. iritag: Asfixiantes: Dor de cabeca, néuseas sonoléncia, convulsdes, coma e morte. Ex: Hidrogénie, Nitrogénio, Helio, Acetileno, Metano, Diéxido de Carbono, Monéxico de Carbono etc Anestésicos: apa0 depressiva sobre 0 sistema nervoso, danos eos diversos érgéos, 20 sistema formadir do sangue. Ex. Butano, Propano, _Alde/dos, Cetone: Cloreto Carbono, Tricloroetileno, Benzeno, _Tolueno, Alcoois, Percioroetileno, Xileno etc. VIAS DE INGRESSO NO ORGANISMO. 12 « RISCOS BIOLOGICOS Virus, bactérias, parasitas, ricketsias, fungos ¢ bacilos. RISCO BIOLOGICOS Virus Hepatite, poliomielite, herpes, variola, febre amarela, taiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite. Bactérias/Bacilos Hanseniese, tuberculose, tetano, febre tifoide, pneumonia, difteria, célera, leptospirose, disenterias. Ae Malaria, mal de _— chagas, Protozoarios toxoplasmose, disenterias. Fungos Alergias, micoses. 13, + RISCOS ERGONOMICOS, Monotonia, posturas incorretas, ritmo de trabalho intenso, fadiga, preocupagio, trabalhos fisicos pesados ¢ repetitivos Esforgo fisico intenso Levantamento e transporte manual de peso Exigéncia de posturainadequada Controle rigido de produtividade Imposicdo de ritmos excessivos Trabalho em turno ou noturno Jornada prolongada de trabalho Monotonia é repetitividade Outras situacées causadoras de “stress” fisico e/ou psiquico De um modo geral, devendo haver uma analisemais detalhada, caso a caso, tais riscos podem causar: cansago, ores —musculares, fraquezas, doencas como hipertenséo arterial, ulceras, doengas nervosas, agravamento do diabetes, alteragdes do sono,da libido, da vida social com reflexos na satide e no acidentes, vertebral, (angina, asma, comportamento, problemas na coluna taquicardia, cardiopatia infarto), agravamento da tensdo, ansiedade, comportamentos estereotipados. medo, 14 « RISCOS DE ACIDENTES / MECANICOS Arranjo fisico inadequado, maquinas ¢ equipamentos sem protegio, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminago inadequada, cletricidade, probabilidade de incéndio ou explosao, armazenamento inadequado, animais pegonhentos ¢ auséncia de sinalizagio. RISCO DE ACIDENTES CONSEQUENCIAS Acidentes e doencas profissionais MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS As medidas de controle dos riscos sao: » Técnicas > Médicas > Administrativas > Educativas EPI | | evita ou diminui elimina/neutraliza/sinaliza oO RISCO ALESAO PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO > Eliminar o risco; > Neutralizer / isolar o isco, através do uso de Equipamento de Protecao Coletiva: > Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteggo Individual. ELIMINAR APLICAR snfean t > 16 EQUIPAMENTO DE PROTECAO COLETIVA - EPC Sao os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em determinados casos, 0 uso dos equipamentos de protegao individual Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra quebra de agulha, estamos atuando sobre 0 ambiente de trabalho, esta medida é chamada de protegio coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores. EQUIPAMENTO DE PROTECAO INDIVIDUAL - EPI E todo meio ou dispositive de uso individual, destinado a proteger a sade ¢ a integridade fisica do trabalhador. Quando nao for possivel eliminar 0 risco, ou neutralizé-lo através de medidas de protegao coletiva, implanta-se o Equipamento de Protegao Individual - EPL MEDIDAS MEDICAS Desenvolver 0 Programa de Controle Médico de Saude ocupacional (PCMSO), responsavel por promover a prevengiio, o rastreamento ¢ o diagndéstico precoce dos agravos a saiide relacionados ao trabalho, além da constatagio da existéncia de doengas profissionais ou de danos a sauide dos trabalhadores. Submeter os trabalhadores @ exames médicos: Admissional, Demissional, Periédico, Retomo ao Trabalho ¢ Mudanga de Fungio. Submeter os trabalhadores expostos ao ruido ocupacional a exames de audiometria para prevenir a PAIRO. Promover campanhas de vacinagao contra Gripe, Hepatite, ete. Controlar ¢ avaliar as causa de Absentcismo. Realizar atendimento de primeiros socorros. Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigagao ¢ anélise dos Acidentes do Trabalho. 17 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS Sao agées administrativas para controlar a exposigao dos trabalhadores aos agentes ambientais, tais como: Revezamento ¢ Rodizio de atividades; Pausas programadas; Mudanga de lay-out; Realizagao de ginastica laboral; Ete. MEDIDAS EDUCATIVAS Sao programas de treinamentos, palestras ¢ cursos, inclusive DDS, destinados a informar e capacitar os trabalhadores na execugao segura de suas atividades. 18 MAPA DE RISCOS 2 que é o Mapa de Riscos? Consiste na representago grifica dos riscos a satide identificados pela CIPA, em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa. Objetivos do Mapa de Riscos > reunir as informagées necessirias para estabelecer o diagnéstico da situagao de seguranga e saude no trabalho na empresa, > possibilitar, durante a sua elaboragio, a troca e divulgago de informagées entre os trabalhadores, bem como estimular sua participagao nas atividades de prevengio. Quem elabora o Mapa de Riscos? E claborado pelos membros da Comisséo Intema de Prevengio de Acidentes - CIPA, apés ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos da empresa, com assessoria do SESMT - Servigos Especializados em Engenharia de Seguranga ¢ em Medicina do Trabalho, quando este existir. Etapas de Elaboracio do Mapa de Riscos Conhecer o processo de trabalho no local analisado; Identificar os riscos existentes no local analisado; Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficdcia; Identificar os indicadores de satide (queixas mais freqientes, acidentes de trabalho, doengas profissionais, etc.); > Conhecer os levantamentos ambientais ja realizados no local. UGG Representacio grafica do Mapa de Riscos > Os riscos serio representados por circulos de tamanhos ¢ cores diferentes que devem ser apostos sobre a planta (lay-out) do local analisado > O tamanho do circulo indicara se o risco € grande, médio ou pequeno (quanto maior for 0 circulo, maior o risco). 19 > Para cada tipo de risco os circulos serio representados por uma cor diferente, conforme segue: © riscos fisicos: verde; © riscos quimicos: vermelho; © riscos biolégicos: marrom; © riscos ergonémicos: amarelo; © riscos de acidentes/mecénicos: azul. > Alguns exemplos priticos: + Num dado almoxarifado foi detectada a existéncia de muita pocira: Riseo grande (muita poeira) Cor Vermelha (tisco quimico) © Em uma area de eseritério foram encontradas algumas cadeiras fixas, utilizadas para operagao do microcom-putador: Riseo médio (cadeiras fixas) Cor Amarela (risco ergonémico) + Na copa foi encontrado um botijao de gis: Riseo pequeno (gis de cozinha) Cor Azul (risco de acidente/mecénico) oo Frio, calor, pressao e umidade. 6 oS 2ermmE@ so. a om Virus, bactérias, fungos, a = ttre, etme a fn tsoate oases INSPECAO DE SEGURANCA E a vistoria que se faz nos locais de trabalho, a fim de se descobrir riscos de acidentes: ‘SINSPECOES DE ROTINA VY Sao inspegées normalmente efetuadas pelos membros da CIPA ¢ que visam, acima de tudo, observar ¢ evitar a criagio de riscos conhecidos, tais como: arrumagées perigosas, defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, carpetes descolados, utilizagdo de extensdes, benjamins (“tés”), atitudes perigosas dos funcionarios, ete. % INSPECGES PERIODICAS V Sao inspegdes que se fazem a intervalos regulares, principalmente para descobrir riscos ja previstos, que podem caracterizar-se por desgastes, esforgos e outras agressividades a que esto sujeitos méveis, maquinas, ete. ‘% INSPECOES ESPECIAIS VY Sao inspegdes geralmente realizadas por especialistas em Seguranga do Trabalho, utilizando-se equipamentos especiais para monitora- mento de agentes fisicos c/ou quimicos (Ex.: decibelimetro, termémetro, dosimetro, ete.). ‘S ETAPAS DE INSPECOES DE SEGURANCA Observagao do ambiente ¢ dos meios de trabalho; Coleta de informagées; Registro de dados ¢ elaboragao do relatério; Apresentagao nas reuniées da CIPA; Encaminhamento do relatério através do Presidente da CIPA; vVvvvvVVVv Acompanhamento da implantagio das medidas recomendadas. 21 INVESTIGACAO DOS ACIDENTES Investigar um acidente € fazer a sua anélise, apés a sua ocorréncia, com o objetivo de descobrir as causas ¢ tomar providéncias corretivas para evitar a repetigo de casos semelhantes. Para se realizar uma investigagao do acidente, deve-se analisar 5 (cinco) fatores: % AGENTE DA LESAO Y Eo local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser 0 causador da lesio. % AFONTE DA LESAO Y Eo objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a lesio. ‘% FATOR PESSOAL DE INSEGURANCA v Se houver. % ANATUREZA DALESAO V Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada ¢ 0 objeto ou movimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, cte.). % ALOCALIZACAO DA LESAO V Permite, muitas-vezes, identificar a fonte da lesio ¢ indicar, também, certas freqtiéncias em relagao a alguns fatores de insegu-ranga. De acordo com a legislagao, todo acidente do trabalho deve ser imediatamente comunicado a previdéncia social por meio de formulario préprio denominado CAT. A comunicagio do acidente podera ser realizada pela empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele tiver conhecimento. Em caso de morte, é obrigatéria a comunicagio a autoridade policial. A empresa por sua vez, deve comunicar 0 acidente do trabalho a Previdéncia Social até 0 primeiro dia itil seguinte a0 da ocorréncia. 22 EQUIPAMENTO DE PROTECAO INDIVIDUAL - E.P.I Considera-se Equipamento de Protegao Individual - EPI, todo dispositive de uso individual, de fabricagao nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saude ¢ a integridade fisica do trabalhador. Quando nao for possivel eliminar o risco, ou neutralizé-lo através de medidas de protegao coletiva, implanta-se o Equipamento de Protegao Individual - EPI. v CABE AO EMPREGADOR Fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Protegao Individual aprovado pelo Ministério do Trabalho - MTb, adequado ao risco ¢ em perfeito estado de conservagio ¢ funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral nao oferegam completa protegao contra os riscos de acidentes ¢ danos a saiide dos empregados. CABE AO EMPREGADO © Usi-lo apenas para a finalidade a que se destina; + Responsabilizar-se por sua guarda, conservagao ¢ higienizagao; © Comunicar ao empregador qualquer alteragao que o tome impréprio para uso; © Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada do uso do EPL OBSERVACAO Todo EP.L. devera apresentar, em caracteres indeléveis ¢ bem visiveis, o nome comercial da empresa fabricante ou da empresa importadora, ¢ 0 mimero de CAC) ()+ CA. + Certificado de Aprovagio, expedido pelo Ministerio do Trabalho e Enprego - MTE. E.P.I.’s MAIS UTILIZADOS 23 TIPO DE FINALIDADE EQUIPAMENTO INDICADO PROTECAO, contra riscos de impacto de|- oculos de seguranga (para PRoTEGAO —_[Patticulas, respingos de produtos| marariqueiros, rebarbadores, PARA APACE AUimicos, apéo de —ratiarao| esmenilhadores, soldadores, tomneiros) calorifica ou luminosa (infra-| - Mascaras escudos (para soldadores). [vermelho, ultra-violeta e calor). contra riscos de queda de objetos| - capacete de seguranga PROTECAO batidas, batidas por choque elétrico, PARA 0 CRANIO| cabelos arrancados, ets IPROTEGAO contra niveis de ruido que|- protetores de inserc4o |AUDITIVA lultrapassem os limites de toleréncia_|- protetores externas (tipo concha) contra gases ou outras substancias|- respiradores com filtros mecanicos, PROTEGAO Inocivas ao organismo que tenham| quimicos ou com a combinagao dos RESPIRATORIA | por veiculo de contaminagao as vias| dois tipos, etc respiratorias. 7 contra os mais variados tipos de|- aventais de napa ou couro, de PVC, de PRON DO | agentes agressores lona e de plastico, conforme o tipo de agente. contra materials __cortantes,|- luvas de malhas de apo, de borracha : abrasivos, escoriantes, perfurantes,| de neoprene e vinil, de couro, de PROTECAODOS |termicos, elétricos, quimicos,| _raspa, de lona e algodao, Kevlar, e IMEMBROS biolégicos e radiantes que podem SUPERIORES : _ provocar lesdes nas mos ou provocar doencas por intermédio delas. contra impactos, eletricidade, metais|- sapatos de seguranga em fuséo, umidade, produtos|- pemeiras IPROTECAO DOS |quimicos, objetos cortantes ou]- botas (com biqueiras de aco, isolantes, MEMBROS Jpontiagudos, agentes biologicos, etc} etc, fabricados em cour, lona INFERIORES borracha etc. 24 Principais EP1's disponiveis fornecidos pela Burti. o- @ He CAMPANHAS DE SEGURANCA Campanhas de seguranga so eventos voltados para a educagio ¢ sensibilizagio dos fancionarios, transmitindo conhecimentos sobre seguranga ¢ saiide no trabalho. Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA sao: > Semana Interna de Prevengiio de Acidentes do Trabalho - SIPAT; > Antitabagismo - cabe também a CIPA, recomendar que em todos os locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao habito de fumar. 25 \coneursos: artazes de frases © desenhoscuzadinhas; Jogo dos eras ‘oct de pode car for dessa! Participem!! Buurtiisieise v ms fae intnemen peed ic De 19a23 de Marco de 2012 ‘tanh interna de Prevengo de Actdentes do Trabalho & Mito Ambiente Race a SIPATMA = AIDS / HIV A AIDS ¢ 0 estagio mais avangado da doenga que ataca o sistema imunolégico. A Sindrome da Imunodeficiéneia Adquitida, como também é chamada, ¢ causada pelo HIV. Como esse virus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulneravel a diversas doengas, de um simples resfriado a infecgdes mais graves como tuberculose ou cancer. O préprio tratamento dessas doengas fica prejudicado. O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sémen, secrecio vaginal e pelo leite materno. COMO PREVENIR Sim, seguindo alguns conselhos: 26 > Reduzir o niimero de parceiros sexuais; > Nao usar drogas injetaveis; > Usar preservativos; > Para transfusio exigir sangue testado. RECOMENDACOES P. > Nao ter pavor do doente, nem da doenga, preocupando-se em demonstrar solidariedade ¢ amor ao doente. > Enearar o fato, por mais dificil que possa ser, com seriedade. > Se necessitio, procurar profissionais para apoio emocional (psicélogo). > — Cuidados, para evitar riscos desnecessérios. Seu amor, carinho ¢ aceitagao sao fundamentais para que o paciente encontre forgas para lutar contra a AIDS. rersrrrry roy Casein vesmen eins Sty Ete: Ge sos ess cs eer reen nore jo ne roste ou na boca, oer Sa ey eee mie Infectada pode pa: SS Ss Per C Oren rom P ae are arrars posers en inatrumentos que furam REVENCAO E COMBATE A INCENDIOS As instrugées a seguir, tém por finalidade dar algumas nogées tedricas quanto a0 emprego dos equipamentos portateis de combate a incéndio. e FOGO E o resultado de uma reagio quimica decorrente da combinagio de trés elementos, consituindo o chamado “Triangulo do Fogo”: = COMBUSTIVEL 27 Eo elemento que serve de alimento ao fogo ¢ pode ser: = Sélido: tecido, madeira, papel, etc. © Liquido: gasolina, alcool, éter, éleo, diesel, ete © Gasoso: gas de cozinha, gas de rua, ete. = OXIGENIO Também chamado de comburente, é outro elemento do fogo ¢ esta presente na natureza, é cle que da vida as chamas. *CALOR E 0 ultimo elemento, cabendo a cle a missio de iniciar a combustito. Observagiio: a nao existéncia de qualquer um destes elementos no propicia 0 aparecimento do fogo. ‘= ASPECTO LEGAL De acordo com a Norma Regulamentadora N° 23 - Protegiio Contra Incéndios, todas as empresas deverao possuir: Protegio contra incéndios . Saidas suficientes para uma r: ida evacuagao do prédio. Equipamentos suficientes para combater 0 fogo no seu inicio. 99949 Pessoas treinadas no uso correto dos equipamentos (extintores, hidrantes, ete.). @ PREVENCAO 28 O principal objetivo da prevengao ¢ impedir o aparecimento de um principio de incéndio, seja dificultando 0 seu desenvolvimento ou proporcionando sua extingao. © HIERARQUIA DE ACOES Em caso de incéndio deve-se adotar os seguintes procedimentos: > Acionar o Corpo de Bombeiro; > Iniciar o abandono do estabelecimento; > Combater o fogo. CLASSIFICACAO DOS INCENDIOS CLASSE METODO DE EXTINCAO CATEGORIA EEESHSSIND TIPO DE EXTINTOR A-@ [Material combustivel comum: | Resfriamento: agua ou extintor Papel, madeira, tecido, ete. que ao | que contenha agua. queimarem, deixam residuos B-@ [Liquidos inflamaveis: gasolina, | Abafamento: extintores que éleos, tintas, graxas, ete., que ao | abafam ou isolam o liquido queimarem nio deixam residuos __|inflamavel do ar: pé quimico, espuma, CO-2 C-G) _|Equipamentos elétricos Extintores nao condutores de energizados corrente elétrica, ou seja, nao contenham Agua: CO-2 e pé quimico seco. D- av) ‘Areia, compostos quimicos tungsténio, titinio, zircénio especiais, grafite, limalha de ferro ou sal-gema. QUADRO COMPARATIVO (CARACTERISTICAS DOS EXTINTORES) CATEGORIA DE OL INCENDIO reco ESPUMA(*) | CO? AGUA A-@® Nao; mas Nao; mas MADEIRA, controla {Sim controla {Sim TECIDOS, inicios de pequenos PAPEIS, ETC. incéndio focos B-@) OLEOS, Sim Sim Sim Nao GASOLINA, TINTAS, GRAXASETC. 29 c-q@) EQUIP. Sim Nao Sim Nao ELETRICO ENERGIZADO D- (dv) ‘Agentes extintores: arcia, compostos quimicos METAIS especiais, grafite, limalha de ferro ou sal-gema PIROFORICOS E-(v) ; INCENDIOS Extingao Especifica NUCLEARES (@) Espuma Mecanica PRIMEIROS SOCORROS Abaixo fornecemos nogées basicas, simples importantes para o atendimento de ptimeiros socorros. E bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo ¢ da rapidez com que tais atendimentos sao dados. % Hemorragia Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artérias provoca hemorragia. Caracteristicas: © Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve lesao de artéria ¢ o sangue € de cor vermelho vivo, © Quando o sangue flue continuamente sem jatos, a lesto foi das veias ¢ sua cor é vermelho escuro azulado; © Quando o sangue € visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia externa, em caso contrario a hemorragia ¢ chamada interna Tratamento: % nas hemorragias de pequena intensidade em bragos ¢ pemas: © cleva-se 0 membro ferido, fazendo compressio com gaze ou pano limpo. % nas hemorragias abundantes: © 0 procedimento deve ser rapido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto; 30 » + Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compressao sobre a ferida; + As hemorragias das pemnas, bragos ¢ dedos podem ser controladas por meio de garrote (gravata, lengo ou tira de pano). % nas hemorragias nasais (epistaxes): © desapertar as roupas e retirar gravatas; © colocar 0 acidentado em posigao recostada ¢ com a cabega elevada; + comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a 10 minutos. % nas hemorragias de pescogo: © comprimir o local com gaze ¢ nunca usar garrote. Queimaduras As queimaduras sto lesées produzidas pelo excesso de calor, eletricidade ou produtos quimicos (acidos, bases). Classificagio: % Podem ser de 1°, 2° ¢ 3° graus ¢ sfio tanto mais graves quanto mais extensas as areas do corpo atingidas. Tratamento: % eobrir o local queimado com gaze; % nas queimaduras extensas, procurar envolvé-las com panos, lengois limpos ou plasticos; % se a queimadura for produzida por embebigao da roupa com acidos ou bases, retiré-la, imediatamente, lavar com gua corrente a superficie atingida, % nunca usar no local queimado qualquer “remédio casciro”; % nao perfurar bolhas; % encaminhar para avaliagéo médica Insolacio e Intermacio Caracteristicas: % A insolagao € provocada pela agao direta dos raios solares; % A intermagio € devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo, fomos utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, ete. Tratamento: + retirar a roupa do doente; + — coloca-lo na sombra ou ambiente fresco ¢ arejado; + promover hidratagio, se necessario. 31 ‘%S Desmaios Caracteristicas: % Sao causados por diversos motives, tais como: + fraqueza; + jejum prolongado; + posigao erecta imével. Tratament © desapertar as roupas da vitima e colocé-la em lugar arejado; + falar com a vitima no sentido de respirar fundo, abaixando forgadamente sua cabega para a frente, colocando-a entre as pemnas, em nivel mais baixo do que 0s joelhos; + pode-se também, manter a vitima deitada de costas, procurando deixar a cabega em nivel mais baixo do que o restante do corpo. ‘S Ferimento dos Olhos Caracteristicas: % Sao causados por corpos estranhos como limalha de ferro, poeira, insetos, esmeril, materiais acidos, céusticos, ete. Tratamento: © nio tentar retirar o corpo estranho, * nos casos de materiais acidos, ou caustics, lavar imediatamente 0 olho atingido em agua corrente; * fazer tamponamento e encaminhar a vitima para atendimento médico. % — Lesdes nos ossos e articulacdes %S Lesées na colun: + mantenha a vitima agasalhada ¢ imovel. - nao mexa e nao deixe ninguém tocar na vitima = nunea vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna; = observe os sinais vitais; = 0 transporte tem de ser feito em maca ou padiola, evitando-se ao maximo curvar 0 corpo do acidentado; ~ durante o transporte em veiculos, evitar balangos ¢ freadas bruseas para nao agravar a lesio; = quando a lesao for no pescogo, enrolar ao redor do mesmo, sem apertar, uma camisa, toalha ou outro pano, para imobiliza-lo. 32 ‘% Fraturas: Em caso de fraturas, 0 primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das partes quebradas para se evitar maiores danos. Caracteristicas: = fraturas fechadas: quando 0 osso se quebrou mas a pele nao foi perfuradas; - fraturas expostas: quando 0 osso esta quebrado ¢ a pele rompida Providéncias: ‘% nas fraturas fechadas: * manter 0 membro acidentado na posigao em que foi encontrado, procurando nao corrigir desvios; * Colocar talas sustentando 0 membro atingido, de forma que estas tenham comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima ¢ abaixo da fratura; © qualquer material rigido pode ser empregado como tala (tabua, papelao, vareta de metal, revista ou jomnal dobrado); © usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a pele; © amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, no muito apertadas, na extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da fratura. ‘S nas fraturas expostas: © colocar uma gaze, um lengo ou um pano limpo sobre o ferimento; © fixar firmemente 0 curative no lugar, utilizando-se para isso, de uma gravata, tira de pano, ete.; © no caso de hemorragia grave siga as instrugdes vistas anteriormente; © manter a vitima deitada; © aplicar talas, conforme deserito para as fraturas fechadas, sem tentar puchar 0 membro ou fazé-lo voltar a sua posigao natural; © transportar a vitima para um médico ou hospital, conforme instrugées anteriores, apés a fratura ter sido imobilizada. ‘4 Luxagées ou Deslocamentos: © Toda vez que os ossos de uma articulagao ou junta sairem de seu lugar proceda como no caso de fraturas fechadas. © Colocar o brago em uma tipéia quando houver luxagao do ombro, cotovelo ou punho; * encaminhar para atendimento médico. 33 ‘% Entorses: © Tratar como se houvesse fratura fechada; © aplicar gelo e compressas frias; © encaminhar para atendimento médico. Intoxicacdes: Tipos: © poringestio; © porinalagio; © por contaminagio da pele. Providéncias: © observar evidéncias no local (frasco de veneno, comprimidos, ete.); + avaliar sinais vitais ¢ nivel de consciéncia; © remover a vitima para local arejado, quando houver contaminagéo do meio ambiente; © retirar a roupa ¢ lavar com agua corrente, quando houver contaminagao da pele; © nfo provocar vémitos se a vitima ingeriu gasolina, querosene, acidos, soda céustica ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulsées; © nfo oferega liquidos e nem antidotos caseiros; © encaminhar a vitima para atendimento médico. Ressuscitacao Cardio Pulmonar - RCP ARCP € um conjunto de medidas que devem ser seguidas no caso de haver uma parada cardiaca c/ou respiratéria até que se transporte a vitima ao local adequado para atendimento médico. % Parada Respiratéria: % Quando ocorre a auséncia total de respiragao; A pessoa morrera se a respiragao nao for imediatamente reestabelecida. % Simais da Parada Respiratéri © auséneia da expansio toréxica; * auséneia da saida de ar pela narina ou boca. ‘S Providéncias: © aproximar 0 ouvido da face da vitima para tentar ouvir se ha passagem de ar; ou 34 colocar um espelho ou algum objeto de vidro a frente da boca ¢ narinas da vitima ¢ se este nao ficar embagado estara constatada a parada respiratéria; aplicar imediatamente 04 (quatro) insufladas de ar ¢ para isto: colocar a vitima na posigao correta (deitada de costas apoiando © seu pescogo com uma mao e com a outra pressione a testa para baixo; manter a cabega nesta posigao, tampar as narinas e assoprar vigorosamente dentro da boca da vitima (posicionar os labios de forma que abranja toda a boca da vitima para que nao haja escape de ar); em eriangas, abranja com os labios a boca ¢ a narina; entre cada insuflada de ar, retire a boca para nao dificultar 0 retomo do ar (expiragao); apés as 04 (quatro) primeiras insufladas continuas, manter a respiragdo num ritmo de 12 (doze) a 16 (dezesseis) por minuto; quando a parada respiratéria for causada por gases venenosos, vapores quimicos ou falta de oxigénio, remover a vitima para local arejado antes de iniciar a respiragio; quando a parada respiratéria for causada por afogamento, retirar, se possivel, a vitima da agua ou remové-la para um barco ou para um local mais razo para iniciar a respiragao; quando a parada respiratéria for causada por sufocamento por saco plastico, rasgar o plastico ¢ iniciar imediatamente a respiragio; quando a parada respiratétia for causada por choque elétrico, interromper ou separar a vitima da corrente antes de iniciar a respiragio. ‘% Parada Cardiaca: ‘ Sinais da Parada Cardiaca: auséncia de batimentos do coragio; auséncia de pulsagao (carotidea, femural ou radial); acentuada palidez. ‘> Providéncias: colocar a vitima deitada de costas sobre superficie dura; colocar as duas mios sobrepostas ¢ com os dedos entrelagados na metade inferior do esterno da vitima; fazer a seguir uma pressio com bastante vigor, para que 0 esterno baixe mais ou menos 05 (cinco) centimetros ¢ comprima 35 © coragio de encontro a coluna vertebral (descomprima em seguida); © repetir a manobra tantas vezes quantas necessarias (cerea de 60 (sessenta) compresses por minuto). © em bebés fazer pressio apenas com 02 (dois) dedos para se evitar fraturar as costelas. ‘Parada Cardio-Respiratéria: Se houver ao mesmo tempo parada cirdio-respiratoria, deve-se executar massagem cardiaca associada a respiragio boca a boca, da seguinte maneira: ‘4 fazer 30 (trinta) massagens cardiacas e sem interrupgio, aplicar 02 (duas) respiragées boca a boca, repetindo este ciclo tantas vezes quantas necessarias (isto se estiver sozinho prestando socorro); ‘4 caso necessario, continuar estes procedimentos enquanto a vitima estiver sendo transportada para 0 hospital. As novas diretrizes para RCP e ACE publicadas ontem dia 18/10/2010 levam como énfase permanente a RCP de alta qualidade. 36

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