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Sistema de control de Semáforos inteligentes

INTRODUÇAO

A gestão de trânsito é um complexo problema, que tem causado muitos transtornos à


sociedade humana, também constitui uma das principais causas de acidentes. O método
normal de tentar resolver este problema é através de uma gestão rigorosa no trânsito dos
veículos e dos peões. Neste projecto foca-se uma resolução em estratégias distribuídas
para controlar os semáforos de forma a gerir o trânsito de uma forma ordenada e
optimizada.

O problema de implementação de um semáforo pode a primeira vista parecer Simples


devido à aparente simplicidade e a regularidade com que se apresenta este dispositivo,
basicamente o que ele faz é alternar entre as luzes verde, amarelo e vermelha
respeitando tempos pré-programados para cada um dos estados. Porém quando se faz
uma análise mais técnica observa-se que é necessário empregar certo nível de perícia
para se obter o comportamento mais trivial para essa classe de dispositivos.

O trabalho presente visa detalhar o processo desenvolvido para implementação de um


semáforo que execute as funções mais essenciais, o objectivo maior é demonstrar como
os mais simples componentes da electrónica digital, e comandos eléctricos podem ser
combinados para resolver problemas do quotidiano do homem moderno.

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Objectivos

Objectivo gerais.

Pesquisar o funcionamento do sistema de controlo de semáforo inteligentes, bem como


realizar a simulação com o programa CAD-SIMU.

Objectivos Específicos

1. Realizar uma revisão bibliográfica dos diferentes dispositivos de controlo


para semáforos inteligentes.

2. Analisar o funcionamento do sistema de controlo electrónico, e sistema


eléctrico.
3. Simular o funcionamento dos sistemas electrónico, e eléctrico.

Capítulo Nº 1 Parte electrónica


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1.1.1- Portas Lógicas

As portas lógicas são componentes digitais que fornecem valores de acordo com as
entradas que elas recebem. Cada porta lógica tem uma tabela de verdade associada que
determinam os resultados obtidos a partir das entradas possíveis, que na electrónica
digital se resumem a dois valores, que são sinal alto e baixo, representados por 0 e 1
respectivamente. A seguir serão apresentadas as portas lógicas mais comuns e as tabela
verdade correspondente:

NOT, negação, esta porta inverte o valor contido na entrada, ou quando ela Apresenta 1
na entrada a saída será 0, quando contiver zero a saída será 1; a partir destes conceitos
montamos a sua tabela verdade.

Entrada Saída
0 1
1 0

AND, esta porta lógica assume o valor 1 se e somente se todos os valores de entrada
forem verdadeiros, senão sua saída será zero, pode apresentar duas ou mais portas, a
tabela verdade do primeiro caso é representada como segue;

Entradas Saídas
0 0 0
1 0 0
0 1 0
1 1 1

OR, para que a saída desta porta lógica seja 1 basta que somente uma das Entradas
sejam verdadeiras, assim sua tabela verdade apresenta a seguinte Configuração

Entradas Saídas
0 0 0
1 0 1
0 1 1
1 1 1
A partir do conjunto básico apresentado acima se deriva várias outras portas lógicas,
como a NAND e a NOR que não serão discutidas aqui. Bem como variação das portas
OR e AND que contém a saída ou uma ou todas as entradas negadas.

1.1.2- Displays

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Os displays são componentes utilizados para demonstrar valores para o usuário, neste
projecto será utilizado um display digital que converte números binários para decimais,
tais displays são denominados display de sete seguimentos devido ao número de leds
utilizados para representar os números de 0 a 9. Apesar do modelo de Display
empregado já conter um conversor binário-sete-segmentos embutido, nem sempre esta
combinação estará disponível, assim se faz necessário construir um conversor de tais
valores.

1.1.3- Contadores de Tempo de Sinal

São blocos de contadores que marcam o tempo do Verde da avenida principal, do Verde
da Avenida secundária, do amarelo em ambos os sentidos

Os contadores do tempo verde de cada via são programados de forma independente,


pois as vias tem diferentes tempos de acesso, devido à prioridade associada à via
principal ser maior que a da via secundária, assim, foi-se definido que a via principal
teria 40 segundos de sinal verde enquanto a secundária disporia de somente 20
segundos, a escolha desses valores não são arbitrários, baseiam-se na simplicidade do
sistema pois será expressa somente um contador de década regressivo e um contador 0 a
3 para o primeiro sinal e de 0 a 1 para o segundo.

1.1.4- Controlador de Estados

Este módulo é responsável pela alternância das cores do semáforo, cada uma das
possíveis saídas do Demux associada á uma lógica a ser explicada adiante acciona as
lâmpadas dos semáforos. O estado 0 e 4 (indicado pela estado lógico activo da portas 14
e 11 do Demux representado ao lado) acciona a luz amarela da via secundária e
principal respectivamente, consequentemente a via oposta estará bloqueada com a
sinalização vermelha.
O estado 2 e 5 (portas 13 e 10) indicam um estado temporário, onde ambos os sentidos
estão paralisados por um segundo, tempo este necessário para que os carros que se
encontram no cruzamento completem a travessia.
O 3 estado indica luz verde na via principal com o consequente bloqueio da via
secundária

A quinta sinalização (porta 9) bloqueia a via principal dando oportunidade para os


veículos da rua secundária seguirem seus trajectos
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.
Os sinais 6 e 7 (portas 8 e 7) são accionados somente durante um período programado,
ele acciona a luz amarelo picante em ambos os sentidos, evitando que os carros fiquem
parados nos cruzamentos em horários de pouco tráfego.
Para accionar cada porta alternadamente o Demux, as entradas 1, 2 e 3 são utilizadas
para especificar qual porta activar, com três entradas é possível se endereçar oito portar
(0-7), o demux se utiliza dessas entradas associadas com portas AND para definir qual
saída estará ativa, ao lado podemos ver uma versão anterior do projecto onde um
Demux era “emulado” para se conseguir quatro saídas utilizadas para controlar os
semáforos, num Demux completo a saída é definida por uma entrada (6 na figura
anterior), porém neste projecto a saída foi ligada ao VCC sendo sempre alimentada com
sinal alto.

1.1.5- Relógio do Sistema

Para manter a uniformidade do sistema o relógio interno do semáforo trabalha com um


gerador de clock de 1 segundo, assim ele é implementado como uma combinação de 17
Flip-Flops tipo T podendo assim representar uma faixa de valores entre 0 e 131071
valor suficiente para representar os 86400 segundos de 1 dia (60*60*24). Associados ao
valor do relógio há dois eventos básicos, o primeiro é o accionamento das luzes amarelo
intermitente a partir de certo horário, e o segundo é a consequente reactivação do
comportamento padrão com o passar do tempo.

O horário escolhido para o accionamento do comportamento alternativo foi às zero


horas (10101000110000000), quando o relógio é iniciado isto irá simplificar o projecto
pois o sistema já gera um “pulso de reset” para o relógio, basta propagá-lo para o
accionador das lâmpadas. O horário para reactivação do comportamento padrão foi
definido como 6 horas (00101010001100000), para marcar a transição entre um estado
e outro do semáforo foi-se utilizado um contador tendo em vista que a cada pulso ele
alternará entre os sinais lógicos
activado e desactivado.

1.1.6- Accionador das luzes do semáforo

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Este bloco tem por função converter as saídas do controlador de estado em um


combinação de luzes que coordenem o fluxo de veículos.

1.1.7- Circuito integrado LM555

O 555 é um circuito integrado dedicado, projectado para aplicações de temporizador e


oscilador. O 555 é um dos mais populares e versáteis circuitos integrados jamais
produzidos, ele é composto por 23 transístores, 2 diodos e 16 resistências num chip de
silício em um encapsulamento de 8 pinos duplo em linha DIP.

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A frequência da saída de pulso é determinada pelas resistências R1 e R2 e pelo


condensador C.

Os pulsos Altos (HIGH) e Baixos (LOW) podem ser calculados por:

HIGH time=0,69 (R1+R2) X C

LOW time=0,69 (R2 X C)

As unidades são para R em MW,  C em µF,  frequência será em Hz.

1.1.8- Resistência eléctrica.

As resistências eléctricas, são componentes passivos cujo as principais características


são:
-limitar o valor da intensidade da corrente eléctrica
- provocar uma queda de tenção num dado ponto do circuito.
A estas duas principais funções, está sempre associada uma dada potencia eléctrica
dissipada P=R*(Watts),na resistência, a que corresponde um aumento de temperatura no
seu corpo.
Existe dois tipos de resistores:

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-Resistores fixos: são aqueles que o seu valor hómico não pode ser alterado por meios
mecánicos.

-Resistores variaveis: são aqueles que que o seu valor hómico pode ser alterado por
meios mecánicos.

Exemplo de Potenciômetro:

1.1.8.1- Código de cores

Os valores de resistência não podem ser quaisquer, sendo padronizados, e na maioria


das vezes não são escritos , mas sim codificados na forma de anéis coloridos colocados
ao redor do corpo do resistor. No caso mais comum são 4 faixas coloridas , as três
primeiras se referem ao valor nominal e a quarta à tolerância.

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1.1.9- Condensadores

O condensador: é um conjunto de duas placas metálicas separadas por um dieléctrico,


e tem a função armazena cargas eléctricas entre os seus terminais. O parâmetro
capacidade eléctrica (C ) relaciona a tensão aos terminais com a respectiva carga
armazenada. Os formatos típicos consistem em dois eléctrodos ou placas que
armazenam cargas opostas. Estas duas placas são condutoras e são separadas por um
isolante ou por um dieléctrico. A carga é armazenada na superfície das placas, no limite
com o dieléctrico.

As propriedades que determinam as capacidades dos condensadores são:


as dimensões das placas, e a natureza do material isolante

1.1.10- Diodos

Diodo semicondutor é um dispositivo ou componente electrónico composto de cristal


semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas
por diferentes gases durante sua formação.

É o tipo mais simples de componente electrónico semicondutor, usado como


rectificador de corrente eléctrica. Possui uma queda de tensão de 0,3 V(germânio) e 0,7
V(silício).

Características de um Díodo

O díodo é um componente electrónico fundamental que tem como característica mais


importante, permitir que a corrente circule apenas num sentido.

Quando o díodo está polarizado directamente, conduz e permite circular a corrente.

Se está polarizado inversamente não permite circular corrente

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Podemos comparar um díodo a uma válvula hidráulica que possibilite passar a água
num sentido e impedindo no sentido contrário.

Para saber a polaridade do díodo, no díodo tem uma marca de uma flecha que indica a
extremidade correspondente ao cátodo.

Gráfico de polarização

O gráfico a baixo apresenta a característica volt-ampere de um Diodo.

1.1.11- O transístor

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Um transístor bipolar (com polaridade NPN ou PNP) é constituído por duas


junções PN (junção base-emissor e junção base-colector) de material
semicondutor (silício ou germânio) e por três terminais designados por Emissor
(E), Base (B) e Colector (C).

Símbolos Transístores 

Zonas Funcionamento Transístores

Em cada transístor bipolar existem duas junções que irão apresentar zonas de
funcionamento diferentes, consoante as junções base-emissor e base-colector
se encontram polarizadas directa ou inversamente.

Os transístores têm três zonas de funcionamento distintas:

 Corte - Ambas as junções estão polarizadas inversamente

 Activa - Junção base-emissor polarizda directamente e junção base colector


polarizada inversamente

 Saturação - Ambas as junções estão polarizadas directamente

  NPN PNP

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Condições Modelo Condições Modelo


Zona
VBE < 0.7V IC = 0, IE = 0, IB = 0 VEB < 0.7V IC = 0, IE = 0, IB = 0
Corte

VBC < 0.7V VCB < 0.7V


VBE =0.7V VBE =0.7V VEB = 0.7V VEB =0.7V
Activa

VBC <0.7V IC = β* IB VCB < 0.7V IC = β* IB

IE = IC+IB ou IE = IE = IC+IB ou IE =
(β+1)*IB (β+1)*IB
Saturação VBE = 0.8V VBE =0.8V VEB = 0.8V VEB =0.8V

VBC = 0.7V VCE =0.1V VCB = 0.7V VEC =0.1V

IE = IC+IB IE = IC+IB

Ganho de um transístor
O ganho de um transístor, é uma característica do transístor,é o factor de multiplicação
da corrente de base (Ib)ou Beta ß ou hfe do transístor.
A formula matemática que permite efectuar o cálculo é :
Ic = Ib x ß

* Ic: corrente de coletor


* Ib: corrente de base
* ß : beta (ganho)

Existem algumas especificações definidas pelo fabricante:

 Ref ou Tipo: é o nome do transistor.

 VCEO: tensão entre coletor e emissor com a base aberta.

 VCER: tensão entre coletor e emissor com uma resistência no emissor.

 Pol: polarização; N=NPN e P=PNP.

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Determinar Tensões e Correntes TJB (Transístor Junção Bipolar)

Considerando o circuito da figura em que o transístor bipolar NPN é


caracterizado por β=100 (ganho)

configuração emissor comum

Determinar tensões e correntes do transístor.


Considerando que o transístor está na zona activa, consideramos o circuito seguinte

Circulando pela malha da base:


-V1 + RB * IB + VBE = 0
ou
IB = (V1 - VBE) / RB
IB = (10-0,7)/220
IB = 42,27µA
IC=β*IB ou IC=4,23mA
para as tensões temos:
VE=0 VB=0,7 VC=10-RC*IC ou VC=5,7 onde
VBE=0,7 e VBC=-6,4 < 0,7
Podemos concluir que o transístor se encontra na zona activa.

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 Os transístores têm várias caixas segundo os vários fabricantes. 

1.2-Parte eléctrica

1.2.1-Contactores

Def. É um aparelho de corte e comando accionado em geral por meio de um


electroíman, concebido para executar um elevado número de manobras, em circuitos
com correntes e potências que podem atingir valores relativamente elevados.

1.2.1.1-Vantagens adicionais

Podem ser comandados à distância por meio de botões de pressão ou automaticamente


por meio de detectores como termóstatos interruptores de fim de curso, de bóia, etc

1.2.1.2-Componentes Principais

Carcaça
Parte externa do contactor, que serve também de suporte e isolamento dos contactos
principais

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Electroíman: é o órgão motor do contactor, compreende um circuito magnético e


uma bobina sua finalidade é transformar a energia eléctrica em magnetismo,
consequentemente gerar um campo magnético muito intenso, que cause um movimento
mecânico.
Bobina
É um enrolamento de cobre muito fino com um grande número de espiras, de tal
modo que, ao lhe aplicar a tensão gera um campo magnético.
Núcleo
É a parte metálica, do material ferromagnetico, geralmente na forma de E, que fica
fixo na carcaça. Sua função é concentrar e aumentar o fluxo magnético que gera a
bobina (colocada na coluna central do núcleo).
Armadura
é o elemento móvel, cuja a construção é similar ao do núcleo, mas sem máscara
gira. Sua função é fechar-se uma vez que energizada o circuito magnético.

1.2.1.3- Contactos

 -Principais: Contatos principal: sua função é estabelecer ou interromper o


circuito principal, obtendo assim transporte atual da rede à carga.

 Contactos auxiliar: são contactos de quem função de permitir ou interromper a


passagem da corrente às bobinas dos mecanismos armando ou aos elementos de
sinalização, são dimensionados unicamente para intensidades muito pequenas.

Em simbologia aparecem com dois números onde a unidade indica:


1 e 2, contacto normalmente fechado, NC.
3 e 4, contacto normalmente aberto, NA.
5 e 6, contacto NC da abertura do time-lag ou protecção.

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7 e 8, NA do contacto do time-lag que fecham-se ou protecção.

1.2.2-Temporizadores.

Em muitas ocasiões os processos industrias necessitam que certas funções sejam executadas em
um determinado intervalo de tempo. Após esse intervalo essa função deve cessar, sendo que
outras podem, ou não, se iniciar. Para controlo desse processo de “contagem de tempo” utiliza-
se os temporizadores.

Temporizadores são contactores cujos contactos principais e auxiliares se abrem ou fecham


depois de decorrido um certo intervalo de tempo. O princípio de funcionamento dos
temporizadores é similar ao dos contactores, ou seja, quando da passagem de corrente eléctrica
por sua bobina inicia-se a contagem de tempo ao término da qual ocorre o accionamento dos
contactos (abertura ou fechamento).

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Capitulo Nº II- ESPECIFICAÇÕES DO PROJETO

2.1-ESPECIFICAÇÃO DO HARDWARE

A implementação do projecto será feita com um semáforo de três fases, de acordo


Com a figura abaixo:

Figura 3.1 – Semáforo tradicional

O sinal vermelho indica que a passagem está proibida, ao contrário do verde, que
permite o prosseguimento do deslocamento. A mudança do verde para o vermelho dá-se
Através do sinal amarelo, que alerta o motorista sobre o fecho do sinal.

Algumas considerações devem ser expostas para a implementação de um semáforo.


Existe vários esquemas para a implementação de um semáforo. Para este projecto,
optou-se por um esquema de mestre-escravo onde um semáforo comanda o outro,
evitando assim problemas de sincronização. Optou-se também pela criação de blocos
bem distintos que executam cada um parte das tarefas do sistema. Cada bloco e
responsável por executar uma função e sinalizar ao Controlador de Estados quando seu
trabalho termina, para que este accione o próximo bloco.

Para o funcionamento correcto do semáforo, o projecto então foi dividido em quatro


blocos lógicos que executam funções distintas sendo estes:

• Contadores de tempo de sinal: São blocos de contadores que marcam o tempo do


Verde da via principal, do Verde da via secundária, do amarelo em ambos os Sentidos.

• Controlador de Estado: Este bloco consiste de um Demux associado a um contador


Que indica em qual dos estados possíveis o semáforo se encontra.

• Relógio do Sistema: Este sistema é formado por um contador de 17 bits que mede a
Passagem do tempo e habilita e desabilita o comportamento alternativo do semáforo,
Para horários específicos.

• Accionador das luzes do semáforo: Este bloco tem por função converter as saídas do
Controlador de estado em um combinação de luzes que coordenem o fluxo de veículos.
Cada um desses blocos já foi explanado nas linhas anteriores. Aqui apenas será
analisado conforme o modelo esquemático abaixo.

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Figura 3.2- blocos lógicos que executam funções distintas.

2-2- Especificação do circuito escolhido.

Para uma outra análise, será feito um estudo relativamente aos comandos eléctricos,
como podem fazer parte deste sistema de controlo:

Utilizando comandos eléctricos, para o funcionamento dos semáforos, os elementos a


utilizar chega a ser mais reduzidos comparados com um sistema de controlo electrónico.

Para este projecto utilizou-se os seguintes componentes:

 Três lâmpadas incandescentes.


 Um contactor KL, com um contacto auxiliar NO
 Três temporizadores com dois contactos axilares NC e NO

A utilização do contactor KL, é apenas para fornecer energia eléctrica ao sistema, por
este motivo não tem necessidade de utilizar um temporizador.

Para o funcionamento dos semáforos com comandos eléctricos, fazer-se-á o uso de


temporizadores, que vai alternando de verde para amarelo e para vermelho, em tempos
pré programando, até regressar à cor verde, formando assim um circuito fechado.

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2.2.1- Esquema eléctrico:

2.2.2-Princípio de funcionamento

Quando accionamos o interruptor S1 3-4, energiza o contactor KL A1-A2. Aos atracar o


contactor KL, fecha o contacto auxiliar NO 13-14 de KL e alimenta o temporizador T1,
e acende a lâmpada H1 Verde, depois de passar o tempo programado o temporizador T1
abre o contacto auxiliar T1 NC 55-56, e fecha o contacto auxiliar T1 NO 67-68. Neste
instante a lâmpada H1 apaga, e energiza o temporizador T2 e acende a lâmpada H2
amarela. Num tempo diferente do verde, o temporizador T2 abre o contacto auxiliar T2
NC 55-56, e fecha o contacto auxiliar T2 NO 67-68. Neste instante a lâmpada H2 apaga,
e acende a lâmpada H3. Com um tempo igual a do temporizador T1, o temporizador T3
deixa de permitir a passagem da corrente para a lâmpada H3, e regressa ao instante
inicial, fazendo assim um ciclo.

Quando quisermos fazer parar o circuito, basta pressionarmos o interruptor S0, que tira
logo todo circuito fora de serviço.

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Conclusão

Apesar da simplicidade dos componentes electrónicos, e eléctricos, quando analisados


individualmente a combinação correcta deste elementos nos permite criar os mais
diversificados sistemas, capazes de executar inúmeras tarefas, das mais triviais às de
complexidades imagináveis, porém somente com muito estudo e dedicação se é possível
obter o controle e a previsibilidade essencial a este tipo de projecto.

Com esta pesquisa conclui-se o seguinte:

1. Realizou-se uma investigação sobre o tema (SISTEMA CONTROL PARA


SEMAFOROS INTELIGENTES),
2. A simulação foi realizada com sucesso.

Recomendação

Que esta pesquisa seja usado aos alunos do segundo ano, na cadeira de electrónica
geral, e aos alunos do terceiro ano na cadeira de comandos eléctricos, e que Durante as
praticas que se faça uma maqueta.

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Referencias Bibliográficas

 Manual de Semáforos - convénio


Eduardo Antonio Moraes Munhoz.
 www.altavista.com
 www.ebah.com.br
 Fascículo de apoio para a disciplina de Comandos eléctricos

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ANÈXO Nº1 CONTACTOR

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