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CAPITULO 7 FISICA INTRODUCAO A fisica € 0 termo aplicado a area de co- nhecimento, relativo 4 natureza basica e funda- mental da matéria e energia. Ela nao tenciona determinar 0 comportamento da matéria e da energia na sua relago com 0 fendmeno fisico, mas to somente como se comportam, ‘As pessoas que cuidam de manutengio e reparo de aeronaves precisam ter conhecimentos de fisica bésica, que 6, as vezes, chamada de ciéncia da matéria e energia. MATERIA Embora a matéria seja a mais fundamental de todas as coisas contidas no campo da fisica ¢ do mundo material, é dificil de se definir. Como no pode ser categoricamente definida, este ca- pitulo indicar aquelas caracteristicas que sio facilmente reconhecidas. ‘A matéria em si mesma nio pode ser des- truida, mas pode ser transformada de um estado para outro, por meios fisicos ou quimicos. Ela é, normalmente, considerada pela energia que con- tém, absorve ou oferece. Sob certas condigdes controladas, 0 homem pode utilizar-se disto na sua vida didria, Matéria & qualquer substncia que ocupa espago ¢ tem peso. Existem trés estados de ma- téria: (1) sélido, (2) liquido e (3) gasoso. Séli dos tém volume e forma definidos; liquidos tem volume definido, mas tomam a forma do recipi- ente que os contém; gases no tém volume nem forma definidos. Os gases nio apenas tomam a forma do recipiente, no qual sdo contidos, como expandem-se para completi-lo, seja qual for 0 seu volume. A gua é um bom exemplo de transforma- do de matéria de um estado para outro, Sob temperatura alta, ela est no estado gasoso, na forma de vapor. Sob temperatura moderada, permanece na forma liquida e, sob baixas tem- peraturas torna-se gelo, um estado sélido. Neste exemplo, a temperatura é 0 fator dominante na determinagdo do estado que a substincia assu- me. A pressio é um outro fator importante que produziré transformagdes no estado da matéria, Sob pressdes inferiores & pressio atmosfé- rica, a gua ferverd, transformando-se em vapor, sob temperaturas abaixo de 100°C. A pressio & uum fator critico na transformagdo de alguns ga- ses em liquidos ou s6lidos. Normalmente, quan- do pressio e resfriamento ao mesmo tempo, so aplicados a um gas, ele assume 0 estado liquido. O ar liquido, que & uma mistura de oxigénio e nitrogénio, ¢ produzido desta maneira, Caracteristicas da matéria Toda matéria possui certas caracteristicas ou propriedades gerais. Estas propriedades so definidas de forma, clementar e superficial e, mais especificamente, em aplicagdes através do texto. Entre estas propriedades e circunstancias estio: a. Volume - significando ocupar espago; tendo algumas medidas como comprimento, largura e altura, Pode ser medido em polegadas ciibicas, centimetros ciibicos e semelhantes. b. Massa - & a medigfo de quantidade, ou a medida da quantidade de matéria num corpo. ‘A massa nio varia, mesmo que 0 estado se mo- difique. ©. Atragio - & uma forga agindo mutua- mente entre particulas de matéria, tendendo a agrupé-las. Isaac Newton chamou-a de "Lei de ravidade Universal". ele demonstrou como cada partfeula de matéria atrai todas as outras, como as pessoas se mantém sobre a terra ¢ co- mo os planetas so atraidos no sistema solar. d. Peso - a medida de gravidade universal. A forga de gravidade sobre um corpo é chamada, de peso do corpo e indica quao pesado o corpo esti, e. Densidade - a massa (peso) de uma substineia por unidade de volume. A densidade pode ser empregada para distinguir 1s tipos de matéria. Se uma substincia é muito densa, ‘uma grande quantidade desta matéria ira ocupar um pequeno volume. f. Inéreia - & a oposigdo que um corpo oferece a qualquer mudanga de movimento. A propriedade de inércia é comum a todas as ma- térias. E melhor conceituada através da primeira lei de Newton: "Um corpo em repouso perma- nece parado © um corpo em movimento conti- nua a se mover em velocidade constante em linha reta, a menos que o corpo seja afetado, em ambos os casos, por uma forga externa.” g. Porosidade - existéncia de poros ou espagos vazios, onde particulas menores possam. se ajustar quando ocorre mistura h, Impenetrabilidade - significa que dois corpos no podem ocupar 0 mesmo espago a0 mesmo tempo. Entdo, duas porgdes de mat no podem ao mesmo tempo, ocupar 0 mesmo lugar no espago. A matéria pode ser classificada como sim- ples ou composta, dependendo da complexidade de sua estrutura, Matéria simples (ou elemento) no pode ser reduzida quimicamente a uma substincia mais simples. Matéria composta & aquela formada por alguma combinagio de cle- mentos, Duas particulas bisicas, o dtomo e a molé- cula, formam toda e qualquer matéria. A molé cula é a menor particula de uma substéncia, que ainda conserva todas as propriedades da subs- tancia original Em fisica, a molécula é a unidade de maté ria, © dtomo € a menor particula de um ele- mento, que pode combinar com outros dtomos para formar moléculas. Em quimica, 0 dtomo é a unidade de matéria. Embora 0 assunto possa parecer complexo, € dificil conceber qualquer coisa mais simples do que a matéria. Ela pode ser referida como “tudo que ocupa lugar no espago” Sistema de medida Os dois sistemas de medigio mais comu- mente usados sdo: 0 Sistema Inglés, que ainda é, geralmente, usado nos Estados Unidos; ¢ 0 Sis- tema Métrico, usado na maioria dos paises eu- ropeus e, entio, adotado pelas Forgas Armadas dos Estados Unidos. © Sistema Métrico & nor- malmente usado em todas as aplicagées cientifi- cas, As trés unidades basicas que requerem unidades de medigao so: massa (peso), com- primento (distancia) e tempo. O sistema métrico &, as vezes, chamado de Sistema CGS, porque utiliza, como unidades basieas de medigao, o centimetro (C) para medir comprimento; o grama (G) para medir massa; ¢ © segundo (S) para medir tempo. © sistema inglés usa medidas diferentes para medir massa e comprimento, A "libra" & a unidade de peso; o "pé" é a unidade para medir comprimento; e 0 "segundo" é usado para medir tempo, como no sistema métrico, ‘As medidas de um sistema podem ser con- vertidas em unidades do outro, usando-se um fator de conversio, ou por referéncia a uma ta- bela semelhante & mostrada na figura 7-1 Nesta figura os sistemas, inglés e métrico, so comparados; adicionalmente é inclui coluna de equivaléncia, que pode ser usada para converter unidades de um sistema para o outro. FLUIDOS Generalidades Liquidos e gases sio chamados de fluidos, porque ambos fluem livremente, Um fluido & definido como uma substincia que modifica sua forma facilmente e toma o espago do recipiente em que & contido. Isto aplica-se tanto aos liqui- dos quanto aos gases. As suas caracterfsticas podem ser agrupadas sob similaridades e dife- rengas. As caracteristicas similares sio as se- guintes: 1. Ambos no tém forma definida e aco- modam-se na forma dos recipientes em que se encontram. 2, Ambos prontamente transmitem pres- soes. As. caracter guintes: 1, Os gases ocupam seus recipientes com- pletamente. 2. Os gases sdio mais leves do que os liqui- dos em iguais volumes. 3. Os gases sao altamente compressiveis, mas os liquidos apenas um pouco. Estas diferengas serio descritas adiante, na discussio concemnente s propriedades e carac- teristicas dos fluidos em repouso. Também Go abordados alguns dos fatores que afetam os situagde: lade Especifica A densidade de uma substincia é 0 seu peso por unidade de volume. A unidade de vo- lume selecionada para uso no sistema inglés para medicdo é 1 pé ciibico. No sistema métrico a unidade € 1 centimetro eéibico. Portanto, a densidade & expressa em Ib/ft® (ibras por pé ebico) ou gfem? (gramas por centimetro cibi- ©0). Para encontrar a densidade de uma subs- tancia, seu peso e volume precisam ser conheci- dos. Seu peso € entdo dividido por seu volume, para encontrar o peso por unidade de volume. Por exemplo, 0 liquido que completa um certo recipiente pesa 1.497,6 libras. ‘Sistema metrico Sistema ingles Tguivalentes ‘Comprimento SENTIMETRO (istincia) 1 centimetra = 10 milimetros 1 pé = 12 polegadas 1 pol. = 2,54 em I decimetro = 10 centimetros 1 jarda = 3pés 1 pé= 30,5 em I metro= 100 centimetros 1 milha ~ 5.280 pés Immetro = 39,37 polegadas 1 quilémetro = 1000 metros 1 kilometro = 0,62 milhas Peso GRAMA TIBRA (Massa) 1 grama= 1000 miligramas 1 libra= 16 ongas 1 1b =453,6 gramas I quilograma = 1000 gramas 1. 1on = 2000 libras Lkg=2.2'Ib Tempo ‘SEGUNDO SEGUNDO ‘O mesmo que o sis. inglés ‘© mesmo tempo para os dois sis 1 segundo = ——— de um dia temas 86400 solar médio, Figura 7-1 Comparagao entre os Sistemas de medida métrico e inglés O recipiente tem 4 pés de comprimento, pés de largura e 2 pés de altura. Seu volume & de 24 pés cibicos (4x 3 x 2). Se 24 pés cuibicos de um liquido pesa 1.497,6 libras, ento 1 pé clibico pesa 1.497,6/24 ou 62,4 libras. Portanto a densidade do liquido ¢ 62,4 Ib/ft Esta é a densidade da agua a 4°C e € nor- malmente usada para comparagio de densida- des de outras substincias. (No sistema métrico, a densidade da agua € de Ig/em*). A temperatura padrio de 4°C € usada para medir-se a densidade de liquidos e sélidos. Mudangas na temperatura ndo modificardo o peso de uma substancia, mas modificario seu volume por expanso e contra¢o, modifican- do, entéo, seu peso por unidade de volume. © procedimento para achar a densidade aplica-se a todas as substincias; todavia é ne- cessirio considerar a pressio, quando procu- rando a densidade de gases. ‘A temperatura é mais critica quando se mede a densidade dos gases do que as de outras substincias. A densidade de um gés aumenta na proporgdo direta da presso exercida sobre ele. As condigdes padrao para medigdo da densi de foram estabelecidas em 0°C de temperatura uma pressio de 76 cm. de merciirio (esta € a press média da atmosfera ao nivel do mar). A densidade para todos os gases & cal- culada com base nestas condigdes. Freqtiente- mente € necessirio comparar a densidade de substincias diferentes. Por este motivo, 0 pa- dro é necessério, ‘A Agua é 0 padrio que os fisicos es- colheram na comparagao da densidade de todos os liquidos e sélidos. Para os gases, 0 padrio mais comumente usado & 0 ar. Entretanto 0 hidrogénio é as vezes usado como padrio para os gases. Em fisica a palavra "especifico" denota uma proporgao. Entio, a gravidade especifica é calculada, por comparago do peso de um volume defini- do, de uma dada substincia, com o peso de um, igual volume de gua. Os termos "peso especifico” ou "densida- de especifica” so as vezes usados para expres- sar essa proporgao. ‘As seguintes férmulas sio_empregadas para encontrar a gravidade especifica de liqui- dos e sélidos: peso da substancia peso de igual volume d'agua densidade da substancia densidade de agua gr.esp.= ou, gr. esp. As mesmas formulas sdo usadas para a- char a densidade dos gases, substituindo agua por ar ou hidrogénio, A gravidade especifica ndo é expressa em unidades, mas por mimeros puros. Por exemplo, se um certo liquido hi- drdulico tem uma gravidade especifica de 0,8, 1 pé cibico do liquido pesa 0,8 vezes 0 que pesa 1 pé eibico de agua: 62,4 vezes 0,8 ou 49,92 libras, No sistema métrico, 1 em cibico de uma substincia com gravidade especifica de 0,8 pesa I vez 0,8 ou 0,8 gr. (observe que no sistema métrico a gravidade especifica de um. liquido ou sélido tem o mesmo valor numérico que sua densidade. Como 0 ar pesa 1,293 gramas por litro, a gravidade especifica de gases nao é igual as densidades métricas). Gravidade especifica ¢ densidade séo in- dependentes do tamanho da amostra sob consi- derago e, depende apenas da substancia de que ela seja feita. Ver na figura 7-2, os valores de gravidade especifica relativos a varias substin- cia Um dispositive chamado densimetro é utilizado para medir a gravidade especifica de liquidos. Tal medidor consiste de uma béia de vidro com forma tubular, contida num tubo de vidro maior (ver figura 7-3). 0 tubo de vidro é o recipiente para o li- quido, tendo na parte superior um bulbo de borracha para suecionar o liquide para o interi- or do recipiente. E preciso haver liquido bastante para erguer a bia de vidro, mantendo-a afastada do fundo do recipiente. A béia tem um determina- do peso e possui uma escala graduada verti- calmente. Para determinar a gravidade especifica, a escala deve ser lida na superficie do liquido em que esta imersa. A indicagao 1000 é lida quando se tratar de agua pura. Quando imersa em liquido de maior densidade, a bia eleva-se, indicando maior gravidade especifica. No caso de liquidos de densidade mais baixa, a béia afunda, indicando uma menor gra- vidade especifica. Um exemplo de uso do densimetro & a medigio da densidade especifica do eletrlito (solugao de bateria) em baterias de aeronaves. Quando a bateria esta descarregada a béia indi- cadora imersa na solugao dcida indicara apro- ximadamente 1150. A indicagao da bateria car- regada fica entre 1275 e 1310. Flutuabilidade Um corpo sélido pesa menos submerso num liquido ou num gas do que em espaco li- vre, por causa da forga para cima que qualquer fluido exeree sobre um corpo nele submerso. Um objeto flutuaré, caso a forga para cima (chamada flutuago) do fluido seja maior do que 0 peso do objeto. Odjetos mais densos do que o fluido a- fundardo prontamente, ainda que paregam per- der parte do seu peso quando submersos, Uma pessoa pode erguer maior peso dentro d’égua do que fora dela, A experiéncia seguinte esta ilustrada na figura 7-4. Um recipiente para transferéncia de liquido & completado com agua até o nivel da tomeira Um cilindro de metal macigo é primeiro pesado fora d'igua e depois, quando completa- mente submerso, dentro dela. A diferenga entre os dois pesos é a forga de flutuagdo da dgua. O cilindro é mergulhado no recipiente de transferéncia, e a égua que se esgota através da tomneira & colhida no outro recipiente, volume da gua transferida é igual ao volume do cilindro mergulhado. © volume de objetos de forma irregular pode ser medido por este método. Se esta experiéncia for feita cuidadosa- mente, o peso da agua deslocada pelo cilindro metilico ser exatamente igual a forga de flutu- agdo da agua. Experiéncias similares foram realizadas por Arquimedes (287-212 A.C.). Ele descobriu que a forga de flutuagao que um fluido exerce sobre um corpo submerso & igual ao peso do fAluido que 0 corpo desloca. Esta afirmacdo é referida como "principio de Arquimedes" Este principio aplica-se a todos os fluidos, gases e liquidos. ‘Assim como a Agua exerce uma forga de flutuagdo em objetos, o ar também a exerce em. objetos nele mergulhados. Silidos ] Gravidade Tiquidos _] Gravidade expeci- Gases Gravidade specifica | | (Temp. ambiente) fica (Arpadrio a 0" Ce 760cm.de | Especifica mereiio) ‘Aluminio | 2,7 ‘Alcoal silico O79 ‘Ar 7,000 Bronze | 88 Gasolina 6,68 Hidrogénio 0.0695 Cobre 89 on Golo 0917 eo (parafina) 08 Nitrogénia 0.967 Agua 1,00 Oxigénio 1,105 Figura 7-2 Valores tipicos da gravidade especifica, TEMPERATURA ‘As trés escalas de temperaturas largamente A temperatura é um fator predominante que afeta as propriedades de fluidos. Particu- larmente quando calculando mudanga no esta- do fisico dos gases. 1150 Descarregada 1275 carregada Figura 7-3 Densimetro. usadas so: a centrigrada, a Fahrenheit e a ab- soluta ou Kelvin, A escala centigrada € feita usando-se os pontos de congelamento e de fer- vura da égua, sob condigdes padrio, com pon- tos fixos de 0 a 100, com 100 divisdes iguais intermediarias; a escala Fahrenheit usa 32° co- mo 0 ponto de congelamento da dgua e 212° como ponto de fervura e, tem 180 divisdes in- termediérias iguais; a escala absoluta ou Kelvin & montada com o seu ponto zero estabelecido como -273°C_ou -459,4°F. abaixo do ponto de congelamento de agua. A situagdo dos demais pontos desta escala é mostrada em B da figura 7. Recipiente de transferencia Cilindro Figura 7-4 Medigdo da forga de flutuagao, zero absoluto, uma das constantes fun damentais da fisica, & comumente usado no estudo dos gases. E expresso normalmente na escala centi- grada. Se a energia calorifica de um determina- do gas pudesse ser progressivamente reduzida, seria atingida uma temperatura na qual 0 mo- vimento das moléculas _cessaria pletamente. Se cuidadosamente determi- nada, esta temperatura poderia ento ser toma- da como uma referéncia natural ou como um verdadeiro valor do "zero absoluto". Experién- cias com hidrogénio indicaram que em um gas com- resfriado a -273,16°C (-273°, na maior parte dos calculos), todo 0 movimento molecular cessaria © nenhum calor adicional poderia ser extraido da substancia. Quando temperaturas so medidas consi« derando a referéncia de zero absoluto, elas so expressas como zero na escala absoluta ou Kelvin, Entdo, o zero absoluto pode ser expres- so como 0°K, como -273°C ou como -459,4°F (na pratica, -460° na maioria dos céleulos). Centfgrado Kelvin ow Fahrenheit ‘absoluto Fahregheit CONVERSAO DE (Rankine) Fahrenheit oe eeerune 31a TP 100" aaa? Kelvin para Centi- grado c' Fahrenheit on “K=04 5 o10"— = dcr-a0) 4270 5_y 4 29529 ® Centfgrado para Kel 540" eo re vin'e*Fahrenhelt = “CaK— 279 _ 400° — yrs Fahrenheit para Kel ae vin e Centigrado op = 9 (273) +32 5 " 273" 459.4" = 2K 4504 5 3 =Sc+m Sc+ A B Figura 7-5 (A) Escala Rankine, usada para converter Fahrenheit para absoluto. (B) Comparagio das temperaturas Fahrenheit, Centigrado e Kelvin. Ao trabalhar com temperaturas, certifi- que-se, sempre, quanto ao sistema de medigo que esté sendo usado e, saiba como converter as temperaturas, As formulas de conversio sio mostra- das na letra B da figura 7-5. Para fins de calcu- los, a escala Rankine, ilustrada na figura 7-5 comumente usada para converter Fahrenheit em absoluta, Para leituras Fahrenheit acima de zero, adicionar 460°. Desta forma 72°F é igual a 460° mais 72° ou 532° absolutos. Se a leitura Fahrenheit for abaixo de zero, subtrair de 460°. Assim, - 40°F é igual a 460° menos 40°, ou 420° absolu- tos. E necessario destacar que a escala Rankine nao indica leitura de temperatura absoluta de acordo com a escala Kelvin, mas estas conver- sdes podem ser usadas para cAlculos de modifi. cages no estado fisico dos gases. As escalas Kelvin e Centigrada sao usadas mais efetivamente em trabalhos cientificos; portanto muitos manuais técnicos usam estas escalas quando tratando de orientagSes e ins- trugdes de operagio. A escala Fahrenheit é comumente usada_ nos Estados Unidos e a maioria das pessoas so familiarizadas com ela. Portanto a escala Fa- hrenheit é usada em muitas partes deste texto, PRESSAO © termo "pressio", conforme & usado em todo este capitulo, & definido como uma forga por unidade de drea. A pressio é, normalmente, medida em p.s.i. (pounds per square inch, ou libras por polegada quadrada). As vezes a pres- sio & medida em polegadas de merciirio ou, ses muito baixas, em polegadas de Figura 7-6 Pressdo exercida. A pressio pode estar em uma diregdo, varias diregdes ou em todas as diregdes (Veja a figura 7-6). Gelo (um sélido) exerce pressio apenas para baixo. Agua (um fluido) exerce pressio em todas as superficies com as quais entra em contato. Gas (um fluido) excerce pres- sio em todas as diregdes, porque ele ocupa completamente o recipiente que o contém. PRESSAO ATMOSFERICA A atmosfera ¢ a massa total de ar que cir- cunda a terra, Embora ela se extenda acima de 900Km (500 milhas), a seco de interesse prin- cipal é a porgdo do ar que fica sobre a superfi- cie da terra e se estende em torno de 14 Km (7,5 mithas). Esta camada é chamada de tropos- fera, e quanto maior for a altura, menor sera a pressio, Isto é devido ao peso do ar. Se uma coluna de ar de uma polegada quadrada que se estenda por todo 0 caminho até 0 topo da ¢ mada atmosférica fosse pesada, ela teria apro- ximadamente 14,7 libras ao nivel do mar. Deste modo, a pressio atmosférica ao nivel do mar é de aproximadamente 14,7 p.si. Quando a altitude aumenta, a pressio at- mosférica diminui aproximadamente 1,0 p.s.i. a cada 2.343 pés. No entanto, abaixo do nivel do mar, a pressio atmosférica aumenta. As pres- sdes sob a Agua diferem daquelas somente sob © ar, porque 0 peso da gua deve ser adiciona- do ao peso doar. A pressio atmosférica, os efeitos da temperatura sobre ela e os meios utilizados para medi-la serio discutidos com maiores detalhes em outta seco deste capitulo. Pressio absoluta Como afirmado anteriormente, a tempera- tura absoluta é usada nos célculos de mudangas no estado dos gases. Também & necessério 0 uso da pressio absoluta para esses calculos. A pressio absoluta & medida da pressio zero absoluta, preferivelmente, do que da nor- mal ou da pressio atmosférica (aproximada- mente 14,7 p.s.i.). A escala de pressio & usada normalmente em todos os medidores, e indica a pressio que excede a atmosférica. Por esta razio, a pressio absoluta ¢ igual a pressio atmosférica mais a presstio do indica- dor. Por exemplo, 100 p.s.ig. (libras por pole- gada quadrada indicada) é igual a 100 p.s.i. mais 14,7 p.s.i. ou 114,7 p.s.i.a. (libras por po- legada quadrada absoluta). Incompressibilidade ¢ expansio dos liquidos A compressio dos liquidos, que & a redu- io do volume que eles ocupam, mesmo sob extrema pressfo, é to pequena, que pode ser considerada desprezivel. Se uma pressdo de 100 p.s.i. for aplicada a uma quantidade substancial de gua, 0 seu vo- lume decrescera sémente 3/10.000 do seu vo- lume original. Seria necessério uma forga de 64.000 p.s.i. para reduzir 0 seu volume em 10%, Como os outros liquidos se comportam da mesma maneira, os liquidos so, usualmen- te, considerados incompressiveis Os liquids geralmente se expandem quando aquecidos. Esta a¢io & normalmente conhecida como expansio térmica. Todos os liquidos nao se expandem na mesma quantida- de para um certo aumento de temperatura. Se dois frascos forem colocados em um recipiente aquecido, ¢ se um deles estiver cheio de Agua e 0 outro de dlcool, a expanso do Al- cool seri maior do que a da é razio de temperatura. ‘A maioria dos dleos se expandem mais do que a agua. Os sistemas hidrdulicos das aero- naves contém meios de compensar esse aumen- to de volume, de modo a evitar danos ao equi- pamento. COMPRESSIBILIDADE E EXPANSAO DE GASES As duas maiores diferengas entre gases liquidos so suas caracteristicas de compres bilidade e expansio. Embora os liquidos sejam praticamente ndo compressiveis, os gases sio altamente compressiveis. Os gases preeenchem, totalmente qualquer recipiente fechado que os contenham, mas os liquidos enchem um recipi- ente somente na extensio de seu volume nor- mal TEORIA CINETICA DOS GASES A estrutura dos gases os toma rapi- damente adaptéveis a andlise matemitica, da qual surgiu a teoria detalhada do com- portamento dos gases, chamada teoria cinética dos gases. A teoria pressupde que a massa do gas & composta de moléculas idénticas que se comportam como esferas elasticas pequenas, separadas relativamente longe entre si e conti- nuamente em movimento. O grau do movimento molecular depende da temperatura do gés, uma vez que as molécu- las esto freqiientemente batendo umas nas outras © contra as paredes do recipiente; um aumento na temperatura, com o conseqiiente aumento no movimento molecular, causa um aumento correspondente no nimero de colisdes entre as moléculas. © mimero aumentado de colises resulta num nimero maior de molécu- las que colidem nas paredes do recipiente numa certa unidade de tempo. Se o recipiente fosse um vaso aberto, 0 gas se expanderia e transbordaria, Contudo, se © recipiente é selado e possui elasticidade (tal qual uma bola de borracha), a pressio aumen- tada determinaria a expansio do recipiente. Por exemplo, ao fazer uma longa viagem num dia quente, a pressio nos pneus de um automével aumenta; e o pneu, que parecia ser algo macio numa manha fresca, pode parecer normal numa temperatura maior ao meio dia Tais fendmenos como esses sio ex- plicados por leis concenentes a gases e, ten- dem a corroborar a teoria cinética, ‘A qualquer momento, algumas das molé- culas do gés se movem numa dada direc, algumas em outra dirego; algumas viajam ra- pidamente, outras lentamente; algumas ndo se movem. O efeito combinado dessas velocida- des corresponde a temperatura do gis. Em qualquer quantidade considerivel de gas, exis- tem tantas moléculas presentes que, de acordo com "as leis da probabilidade" uma velocidade média pode ser encontrada. Se essa velocidade média existisse em todas as moléculas do gis, produziria o mesmo efeito numa dada tempera ‘ura como resultante das varias velocidades. Lei de Boyle Como afirmado anteriormente, a com- pressibilidade & uma caracteristica marcante dos gases. O cientista inglés Robert Boyle es- tava entre os primeiros a estudar essa caracte- ristica que ele chamou "espalhamento do ar” Pela medigdo direta ele descobriu que, quando a temperatura de uma amostra combinada de ‘gs era mantida constante e a pressio dobrava, © volume era reduzido a metade do valor ante: rior; a medida que a pressio aplicada diminuia, © volume aumentava. Dessas observagdes, ele concluiu, que para uma temperatura constante, © produto do volume e a pressio para um gas preso permanece constante, A lei de Boyle é estabelecida: "o volume de um gas seco en- clausurado varia inversamente com sua pres- sio, permanecendo constante a temperatura” Essa lei pode ser demonstrada apri- sionando uma quantidade de gis num cilindro, que tem um pistio firmemente posicionado. ‘Uma forga, é entio aplicada ao pistio, de modo a comprimir o gis no cilindro de algum volume especifico. Quando a forga aplicada no pistao & dobrada, o gis & comprimido & metade do sew volume original, como indicado na Figura 7-7. Figura 7-7 Metade do volume pelo dobro da forga. Na equagao, a relag&io pode ser expressa por: ViPi=ViP2 ow = onde, Vi ¢ Pi: so volume e pressio iniciais, ¢ Vz e Po séo volume e pressio posteriores. Exemplo da Lei de Boyle: 4 pés citbicos de nitrogénio estéo sob uma presséo de 100 ps.ig. Ao nitrogénio & permitida uma expan- sdo para um volume de 6 pés ctibicos. Qual é a nova pressdo indicada ? Formula ou equacao: Vi Pi = V2P2 Substiuindo: 4 x (100) = 6 x P2 4X100 6 Um gas que se comporta de acordo com a Iei de Boyle, & considerado um gis ideal Quando a pressio aumenta sobre o gas, seu volume diminui proporcionalmente ¢ sua den- sidade aumenta, Dessa forma, a densidade do gis varia diretamente com a pressdo, se a tem- peratura permanecer constante como no caso de um gas ideal. A densidade também varia com a temperatura, uma vez que os gases se expandem quando aquecidos ¢ se contraem quando esfriados, As aplicagdes titeis da lei de Boyle so muitas e variadas. Algumas aplicagdes mais comuns na aviagao sao: 2 = 66,6 pas. 8 1. gartafas de didxido de carbono (COs) usadas para inflar botes e coletes salva-vidas. 2- garrafas de oxigénio sob pressio e de aceti- eno usados em soldagem. 3. fieios ¢ amortecedores de choque a ar com- primido. 4+ garrafa de oxigénio para voos a grandes alti- tudes e para uso em emergéncia. Lei de Charles O cientista francés Jacques Charles cola- borou muito na fundago da teoria cinética mo- dema dos gases. Ele descobriu que todos os gases se ex- pandem e contraem numa proporgdo direta & mudanga na temperatura absoluta, permane- cendo a presso constante. Na forma de equa- io, essa parte da lei pode ser expressa. vitr=voTi on Y= ‘YT A equaco significa que, com um volume constante, a presso absoluta do gas varia dire- tamente com a temperatura absoluta. Exemplos da lei de Charles: Um cilindro de gis sob uma pressio de 1,800 p.s.ig. a 70°F & mantido sob o sol tropi- cal e a temperatura sobe para 130°F. Qual a nova pressio dentro do cilindro? A pressio ¢ a temperatura devem ser convertidas para absolu- tas. Formula ou equagio: RT, Py 7, Usando o sistema Rankine: 70°F = 530° absolutos 130°F= 590° absolutos Substituindo: 1800+ 14,7 _ $30 5g, p, — (590\1814,7) P, 590 ° 530 P= 2.020 ps.ia Convertendo a pressdo absoluta para a pressio indicada: 2.020,0 147 2.005,3 ps.ig BalGes livres voando na estratosfera, os gases de acronaves a jato, ¢ os efeitos das mu- vens e do tempo nos instrumentos de registro, podem ser explicados pelo uso da lei de Char- les. Aqui esto aplicagdes priticas da lei de fisica que ajuda o piloto, o controlador de ar e 0 aerdégrafo nos seus servigos. Voar se torna mai seguro quando os humanos so capazes de a- plicar essa lei no manuseio dos dados de tem- po, tio vital para a aviagao. Lei geral dos gases Os fatos referentes aos gases discutidos nas segées anteriores so resumidos e ilustra- dos na figura 7-8. A lei de Boyle é expressa em "A" da figura, € os efeitos das mudangas de temperatura na pressio e volume (lei de Char- les) sao ilustradas em "B"e "C", respectivamen- te. Ao combinar as leis de Boyle ¢ Charles, ‘uma expressiio tnica pode ser encontrada, esta- endo todas as informagdes contidas em ambas. Essa expressio é chamada "a lei geral dos gases", uma formula muito Gil a partir da qual é dada a equago que se segue. (Nota: 0 P € T maiiisculos significam pressio absoluta ¢ temperatura absoluta, respectivamente), PY, _ BN, jx 1} a a) (oh) Figura 7-8 Lei geral dos gases. Um exame da figura 7-8 revela que as trés equages sio casos especiais da equaco geral. Portanto, se a temperatura permanecer constan- te, T: igual a Ts, ambas podem ser eliminadas da formula geral, que ento se reduz para a forma mostrada em "A". Quando 0 volume permanecer constante, V1 igual a V2, reduzindo a equagao geral para a forma dada em "B". Si- milarmente P: é igual a P2 pela constante pres- sdo, ¢ a equagdo toma a forma dada em "C" A lei geral dos gases aplica-se com exati- dio somente para gases perfeitos ou "ideais", em que as moléculas so assumidas para serem. perfeitamente eldsticas. Ainda que a lei descre- va 0 comportamento atual dos gases, com exa- tiddo suficiente para a maioria dos propésitos priticos. A seguir, dois exemplos da equago geral: 1 - Dois pés ciibicos de um gas a 75 libras por polegada quadrada e a 80°F. so comprimi- dos para um volume de 1 pé cibico e, entdo, aquecido a uma temperatura de 30°F. Qual a nova pressdo indicada? Formula ou equagio: PY, _ PW 7, Usando o sistema Rankine: 80°F = 540° ABSOLUTO 300°F = 760° ABSOLUTO Substituindo (1S+14,7)2) _ PC) pag: 340 760 1794 _ Py Pe (179,4)(760) 540-760 540 P:=252,5 psi. Convertendo pressio absoluta para pressdo indicada 252.5 214.7 237.8 ps.ig. 2 - Quatro pés cibicos de um gis a 75 Ps.ig. © 80°F. so comprimidos a 237,8 p.s.ig. © aquecidos para uma temperatura de 30°F. Qual € 0 volume de gés resultante desta opera- sao? Usando o sistema Rankine: 80°F. = 540° absoluto 300°F. = 760° absoluto Substituindo: (15+14,7)(4) _ (237,84 14,7)V, 540 760 358,8x760 = V2 =2 pés ciibicos 540x252,2 Lei de Avogadro Avogadro, um fisico italiano, conceituou a teoria que "na mesma temperatura e pressio, volumes iguais de diferentes gases, contém iguais nimeros de moléculas". Esta teoria foi provada por experiéncias e, comprovada com a teoria cinética, tanto que ela foi mostrada como "a lei Avogadro." Lei de Dalton Se a mistura de dois ou mais gases que nao combinam quimicamente & colocada em um recipiente, cada gis se expande através do espago total e, a pressdo absoluta de cada gas & reduzida para um pequeno valor, chamado de pressio parcial. Esta redugdo esta de acordo com a lei de Boyle. A pressdo dos gases mistue rados é igual a soma das presses parciais. Este fato foi descoberto por Dalton, um fisico in- glés, e & determinada como a quarta lei de Dal- ton: "a mistura de varios gases que nao reagem quimicamente, exerce uma pressio igual a so- ma das pressées que os varios gases exercerio separadamente se, a cada um, for permitido ‘ocupar o espago interior sozinho a uma dada temperatura" ‘Transmissio de forgas através de fluidos Quando a extremidade de uma barra forgada, a forga principal da pancada é trans- portada diretamente através da barra para o outro extremo (veja "A" da figura 7-9). Isto acontece porque a barra é rigida. A diregdo da pancada determina quase inteiramente a dire- do da forga transmitida. (a) (B) Figura 7-9 Transmisséo de forga: (A) Sélid (B) Fluido, Quanto mais rigida a barra, menor é a forca perdida dentro da barra, ou transmitida para fora, em angulos retos na direg’o da pan- cada Quando uma forga ¢ aplicada na ex- tremidade da coluna de um liquido confinado ("B" da figura 7-9), esta & transmitida direta- mente através do outro final e, também, igual- ‘mente sem diminuir em todas as diregdes atra- vvés da coluna - para frente, para tras e para os lados - de tal modo que o recipiente seja lite- ralmente ocupado com a pressio. Se um gas for usado em lugar de um 1i- quido, a forga seré transmitida da mesma ma- neira. A ‘nica diferenga & que, 0 gés sendo compressivel, fornece uma fora rigida muito menor do que o liquido, que ¢ incompressivel. (Esta ¢ a principal diferenga na ago de liqui- dos ¢ gases nos sistemas de forga de fluidos). Lei de Pascal Os fundamentos da hidréulica e pneumé- tica modemas foram estabelecidas em 1653, quando Pascal descobriu que a presso em ci- ma de um fluido, atua igualmente em todas as, diregies. Esta pressio atua em Angulos retos para as superficies do recipiente, Portanto, na figura 7-10, se 0 liquido estagnado em uma polegada quadrada "A"no fundo de um tangue pesar 8 libras, uma pressdo de 8 pai. é exercida em todas as diregdes em "A" © liquido repousando em "A" em- purra igualmente para baixo e para fora. O li- quido em toda polegada quadrada da superficie do fundo esti empurrando para baixo e para fora igualmente, tanto que, as pressdes nas di- ferentes areas esto em equilibrio. Na borda do fundo do tanque, as pres- sdes atuam contra a parede, que por sinal deve ser bastante forte para resisti-las com a forga, exatamente igual a empurrada. Cada uma polegada quadrada do fundo do tanque deve também ser suficientemente forte para resistir a presso para baixo do liqui- do, em descanso no seu fundo. © mesmo equilibrio de pressdes existe em todos os outros niveis do tanque, ainda que de inferiores presses como a mais proxima da superficie. Quando © liquido permanece em des- canso, ele ndo vaza; ¢ 0 tanque no se rompe. A oon Figura 7-10 Pressio atuando em um reservaté- rio. Uma das consequéncias da lei de Pascal & que a forma interior do recipiente altera a rela- gio de pressio, Portanto na figura 7-11, se a pressdo devida para o peso do liquido em um ponto na linha horizontal "H"é de 8 psi, a pressio serd de 8p.s.i., em qualquer lugar do nivel "H” no sistema. A pressio, devido ao peso de um fluido, depende em qualquer nivel, da altura do fluido a partir da superficie. A distincia vertical entre dois niveis horizontais em um fluido € conhe- cida emo a cabega do fluido Figura 7-11Relacionamento da pressio com 0 formato do reservatério. Na figura 7-11 esté indicada a cabega do Ii- quido de todos os pontos no nivel "H"com rela- do a superficie. A pressio devida para a cabega do fluido também depende da densidade desse mesmo fluido. A gua, por exemplo, pesa 62,4 li- bras/pé ciibico ou 0,036 libras/polegada cibica, mas certos dleos fortes pesam 55 libras/pé bico, ou 0,32 libras/polegada cibica. Para pro- duzir uma pressdo de 8 p.si., ele tomaria 222 polegadas de altura usando agua, e 252 pole- gadas de altura usando 0 dleo (veja figura 7- 12). Forga e pressio Para que possamos entender como a lei de Pascal é aplicada para forca de um fluido, uma distingdo deve ser feita entre os termos "forga"e "presso". Forga pode ser definida como um "empurrar" ou "puxar", exercido contra a area total de uma determinada superficie, que € ex- pressa em libras. Como colocado anterior mente, pressio & uma quantidade de forga em uma unidade de drea da superficie representada acima, Em hidrdulica e pneumatica, a pressio & expresa em libras por polegada quadrada. Por- tanto pressio é a quantidade de forga atuando sobre a érea de uma polegada quadrada. 252 222 1 pol. pol* pol? 8 bs. 8 be. Figura 7-12 Relagao entre pressio e densidade. Calculando forga, pressio e area ‘Uma formula, semethante as usadas com a lei do gas, é usada calculando forga, pressio € area no sistema de forga do fluido, Embora paregam ser trés formulas, ela & somente uma, escrita em trés variagdes; onde "DP" refere-se a pressio, "F" indica forga e "A" representa drea. Forga & igual a pressio vezes a area. As- sim, a formula serd escrita: F.= Px A A| P Figura 7-13 Dispositivo para determinar a relagio entre Forga, Pressio ¢ A- rea.

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