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Wetalmecanica @Muatidade @Deenologia 5 Enigho " Revisada e Atualizada Pr Indice Analitico Capitulo 1 - Introdugao... 17 1.1 - CNC - Maquinas Ferramentas com Comando Numérico Computadorizado ...17 Capitulo 2 - Coordenadas Cartesianas.........0.0...004 ld Capitulo 3 - Sistema de Coordenadas .............0.00.0c0 iiss resssisssieisie 2] 3.1 - Coordenadas absolutas 3.2 - Coordenadas incrementats..... Capitulo 4 - Introducéo 4 Programagéo.. 27 4.1 - Sistema ISO de programacao, linguagem G. 27 4.2 - Estrutura de linguagem ..... . 28 Capitulo 5 - Fungées Preparatérias.. 29 5.1- Comando MACH . . 29 5.2 - Comando FANUC 31 5.3 - Comando MITSUBISHI (TX - 8)... 33 5.4 - Comando SIEMENS.......:..:00 5.5 - Comando MCS..... 5.6 - Fungées especiais... 5.7 - Estrutura do torno CNC... Capitulo 6 - Definicéo das Fungées Preparatérias. 6.1 - G00 Avango rapido... 6.1.1 - Comando MACH. 6.1.2 - Comando FANUC... 6.1.3 - Comando MITSUBISH....... 6.1.4 - Comando SIEMENS 6.1.5 - Comando MCS...... 6.2 G01 interpolacao linear 6.2.1 - Comando MACH. 6.2.2 - Comando FANUC........ 6.2.3 - Comando MITSUBISHI... 6.2.3.1 Funcées C ou D (chantro) e R (arredondamento)............. 46 6.2.4 - Comando SIEMENS 47 6.2.5 - Comando MCS. 49 1 3 - G02 e G03 interpolacao circular nos sentidos horério e anti-horéri 6.3.1 - Comando MACH.. 6.3.2 - Comando FANUC 6.3.3 - Comando MITSUBISHI... 6.3.4 - Comando SIEMENS. 6.3.5 - Comando MCS... 4 - G04 tempo de permanéncia ou espera... 5 - G09/G73 interpolacio linear ponto a ponto ou paradas precisas tulo 7 - Introdugao a Trigonometria 61 1 - Teorema de Pitdgoras ... 62 2 Formulas Basicas ... 62 7.2.1 - Cateto oposto. 63 7.2.2 - Hipotenusa... : 64 3 - Exemplos de aplicac6es.....-scccssesssesee usssnsesesvanisnnseenvasesssaneeesesseen 65) tulo 8 - Definigao do Sistema de Medidas..........00..0000ceeeeeveniin TB 1 - Programagao em diametro ou em raio..... 73 2 - Programacao em absoluto ou incremental - 74 3- Programagao em milimetros ou polegadas 74 tulo 9 - Compensagao de Raio de Corte (CRC)... 77 1 - Comando MACH 79 2 - Comando FANUC.. aoe ; seeceeeee BO 3 Comando MITSUBISHI 81 82 4 - Comando SIEMENS. 5 - Comando MCS ... tulo 10 - Informagées Tecnolégicas para Programagao....... '.1 - Parametros de corte.........cssessussseeeseen csceseieeneeeeeeeeeeenn wee BS 10.1.1 - Férmulas . 10.1.2 - G92 - Limite de rotagdo cose 10.1.3 - F = Avango ws... 10.1.4 - G94 - Avanco em milimetros ou 1 polegadas pc por minuto . 1.6 - G96 - Velocidade de corte constante (VCC)... 10.1.7 - Tabela com os valores da velocidade de corte e avanco 10.1.8 = G97 - Rotago fia ...esccccsesesssssssesseesessnsetsenneeenenenenseestens 10.1.9 - Funcao T 89 Capitulo 11 - Estruturas de Programagao................... 11.1 - Itens e dicas necessarias para a execugao de um programa 11.2 - Tipos de fungao 11.3 - Pontos de troca. . 11.4-- Escalas de transmisséo para engrenamento 11.5 - Fungées de ponto zero... Capitulo 12 - Cabegalho............0.000 see ce cesses 95, 12.1 - Comando MACH........:000ee00 oa cecsteesseeerseserseversesereseenees 9B 12.2 - Comando FANUC 96 12.3 - Comando MITSUBISHI settee OT 12.4 - Comando SIEMENS... 98 12.5 - Comando MCS 210. 99 12.5.1 - Comando MCS (série 500) 100 12.6 - Ciclos fixos .101 Capitulo 13 - Comando MACH......... scustsstseseiseee sess 03 13.1 - G74 - Ciclo de tormeamento e furacao com descarga de cavacos 103 13.1.1 - Furagéo com descarga de cavacos........ 13.1.2 - Torneamento (desbaste de perfil simples)... 13.2 - G75 - Ciclo de faceamento e canais...... 13.2.1- Faceamento..... 13.2.2 - Canais. 13.3 - G66 - Ciclo automatico de desbaste ‘longitudinal 13.4 - G67 - Ciclo automatico de desbaste transversal. 13.5 Exemplo: programa completo com duas ferramentas .. 13.6 - G83 - Ciclo automatico de furagéo com quebra cavaco. 13.7 - Ciclos fixos de roscamento.. 13.7.1 - Formulas e calculos.... 13.7.2 - G33 - Ciclo de roscamento sentenga por sentenga 13.7.3 - G37 - Ciclo de roscamento automatico 13.7 4 - Roscas cénicas AR TRGB. ftulo 14 - Comando FANUC ..0...0.00..000. 000 cesses cee tse eees tees tnenn teen 141 1.1 - G74 - Ciclo de torneamento e furacdo com descarga de cavacos .......1s- 141 14.1.1 - Furagdo com descarga de cavacos 141 14.1.2 - Torneamento (desbaste de perfis simples). 1.2 - G75 - Ciclo de faceamento e canais 14.2.1 - Faceamento. . sostseeneenteseenein 14.2.2 - Canais, 146 1.3 - G71 - Ciclo automatico de desbaste longitudinal... 148 1.4 - G72 - Ciclo automatico de desbaste transversal ... oe sone 152 1.5 ~ GB3 - Ciclo fixo de furag0.......cssssistestsensenensseateesenetseses 159 1.6 - Ciclos fixos de roscamento 160 14.6.1 - G33 - Ciclo de roscamento sentenga por sentenga .160 14.6.2 - G76 - Ciclo de roscamento automatico ........ esses 162 14.6.3 - Roscas cOniCAS........ . oe oo 166 14.6.4- G78 - Ciclo de roscamento semi autométicg ee neve 170 14.6.5 - G84 - Ciclo de roscamento com macho 172 tulo 15 - Comando MITSUBISHD.....0..0...000.0.0sssevsesvssnsssscseneeesees VIB .1- G74 - Ciclo de torneamento e furagao com descarga de cavacos ... 173 15.1.1 - Furacao com descarga de cavacos 173 15.1.2 - Torneamento (desbaste de perfis simples) sees 174 2- G75 - Ciclo de faceamento e canais 176 15.2.1 - Paceamento....ccssusssseisisntstistsetssinetnsistenennetseeseenseee 176 15.2.2 - Canais 178 3 - G71 - Ciclo automatico de desbaste longitudinal ......... . 179 4 - G72 - Ciclo automatico de desbaste transversal 183 5 - G83 - Ciclo fixo de furacao profunda..... .6 - Ciclos fixos de roscamento 15.6.1 - G33 - Ciclo de roscamento sentenca por sentenca. 15.6.2 - G76 ou G86 - Ciclos de roscamento automatic 15.6.3 - Roscas cénicas....... 15.6.4 - G82 - Ciclo de roscamento com macho ulo 16 - Comando SIEMENG............. 1- CYCLE 93 - Usinagem de canais..... 204° 2 - CYCLE 95 ciclo de desbaste.. 16.2.1 - Desbaste longitudinal, exemplos dep programagao... 206 16.2.2 - Desbaste transversal .. 209 16.3 - Exemplo completo de programagao............-:sseseeteetseeeteenen 213 16.4 - CYCLE 83 ciclo de furagéo profunda.......cses .. 218 16.5 - Ciclos fixos de roscamentos 217 16.5.1 - G33 - Ciclo de roscamento sentenga por sentenca .. eves 217 16.6 - CYCLE 97 ciclo de roscamento 218 16.7 - Roscas cénicas. 16.8 - G63 - Ciclo de roscamento com macho . 225 Capitulo 17 - Comando MCS (Linguagem Heidenhain) 17.1 - Cielo O reset intern0.....cscsststeens 17.2 - Ciclo 1 tempo de espera... 17.3 - Ciclo 3 fungées auxiliares. 17.4 - Namero Label. 17.5 - Ciclos fixos e sub-rotinas.. 229 17.5.1 - Sub-rotina para desbaste essceetntnee ene 229 17.6 - Ciclo 24 desbaste longitudinal 233 17.7 - Ciclo 34 desbaste transversal.. 1. 238 17.8 - Ciclo 22 usinagem de canais.... 17.9 - CYC CALL 23 ciclo de furagao profunda. 17.10 - Ciclos fixos de roscamentos 17.10.1 - CYC CALL 03 - Ciclo de roscamento sentenga por sentenga........ 247 241 17.10.2 - CYC CALL. 33 - Ciclo de roscamento automitico.... reves 248 17.10.3 - Roscas c6nieas.......-.- . 252 Capitulo 18 - Exemplos Completos de Programagao 00... ces 255 18.1 - Processo de programacao nimero 1 18.1.1 - Programagao MACH. 18.1.2 - Programagao FANUC...... 18.1.3 - Programagio MITSUBISHI 18.1.4 - Programacao SIEMENS 18.1.5 - Programagao MCS. 18.2 - Processo de programacéo numero 2. 18.2.1 - Programagao MACH 18.2.2 - Programacao FANUC. . 18.2.3 - Programacao MITSUBISHI... 18.2.4 - Programagao SIEMENS _ 18.2.5 - Programacéo MCS..... sv 18.3. Processo de programacao niimero 3....... 18.3.2 - Programacao FANUC .. 18.3.3 - Programacao MITSUBISHI 18.3.4 - Programacao SIEMENS. 18.3.5 - Programacao MCS. 3.4 - Segunda opera... 18.4.1 - Programacao MAC! 18.4.2 - Programagao FANUC......... 18.4.3 - Programacao MITSUBISHI 18.4.4 - Programacao SIEMENS... 18.4.5 - Programagao MCS... 283 285, 287 .289 290 295 tulo 19 - Ferramentas Utilizadas em Torno CNC...........00..000000000000+ 297 réncias Bibliogréficas...... Introducao 1.1 - CNC - Maquinas Ferramentas com Comando Numérico Computadorizado A indistria tem procurado trabalhar de forma cada vez mais pratica, buscando eficigncia e economia no dia-a-dia, principalmente no que se refere a usinagem dos materiais. Nesta obra conheceremos a linguagem de programagao CNC, abordando os comandos mais usados no mercado com exemplos aplicativos e definigéo dos cédigos, de forma que quem jé atua no segmento de metalmecanica com maquinas CNC se familiarize com outros comandos, podendo identificar as suas particularidades, pois existem varios fabricantes no mercado. Este livro tem como objetivo oferecer uma formac&o a programacao de maquinas CNC no campo de torneamento, atendendo, de um modo geral, a todo profissional que atua na area de metalmecanica, desenho e processos de usinagem. O contetido & apresentado de uma forma bem didatica para uma eficiente assimilagéo por parte do usuario ou estudante. Vamos comegar do zero, isto é, 0 principio de um processo de programagao, dando oportunidade para quem ainda nao entrou neste campo de trabalho, mas tem como objetivo acompanhar todo esse processo de avanco tecnolégico e se preparar para o futuro profissional e um mercado de trabalho que esta crescendo muito nestes ‘ltimos anos. SIEMENS Figura 1.1 Todas as mAquinas ferramentas CNC sao comandadas por um sistema de coor: denadas cartesianas na elaboracao de qualquer perfil geométrico Sao duas retas que se cruzam em um ponto qualquer do espaco, dando origem a um sistema de coordenadas, cujo ponto de cruzamento é 0 inicio de todo o proceso Exemplo zz inicio a Figura 2.1 © plano formado pelo cruzamento de uma linha paralela ao movimento transversal (eixo X) com uma linha paralela ao movimento longitudinal (eixo Z) define um sistema de coordenadas. Exemplo xz A | 30 B | 30 | 20 c_| 20 | 30 D | -30 | 20 E_| -20 | -20 F | 0 | -30 Figura 2.2 Sistema de Coordenadas Coordenadas sao todos os pontos relacionados com a geometria do desenho que orientam 0 programador na elaboracao dos programas CNC. Neste livro sero apresentadas diversas formas de sistemas de coordenadas que podem ser utilizados na programacdo de maquinas CNC, exclusivamente sobre torneamento. Entao vamos conhecer o TORNO CNC. Figura 3.1 Nos tomnos temos dois eixos de avango X (eixo transversal) e Z (eixo longitudinal) que compée um carro cruz no qual esta montado o suporte de fetramentas. Com esses eixos é obtide cada contomo desejado de uma pega. Além dos 2ixos'de avanco também temos 0 eixo arvore principal. X - eixo transversal é relacionado no torno CNC com as coordenadas de diametros e jé tem um ponto de referéncia definido que coincide com a linha de centro do eixo Arvore principal da maquina que se denominara XO. Z - eixo longitudinal é relacionado no torno CNC com as coordenadas de comprimento e tera um ponto de referéncia que podera ser estabelecide em qualquer lugar de acordo com o programador dentro da Area de trabalho da maquina. Deve-se procurar sempre um ponto de referéncia em que a programacao seja facil, répida e objetiva, ao qual daremos o nome de ponto zero pega. Eixo arvore principal nele serdo estabelecidas rotacées e também a fixagéo das pecas a serem usinadas por meio de placas com duas, trés ou quatro castanhas, pingas ou dispositivos especiais. Eixo arvore Eixo érvore acionado por meio de polias e corteia pol-V de alta eficincia para transmisséo de poténcia, Gama de velocidades variaveis continuamente. Figura 3.2 Placas de fixagéo Castanhas de fixagao Figura 3.4a - Castanha mole. Figura 3.4b - Castanha dura. A principio, trabalharemos com duas definigées de ponto zero da peca, como no exemplo seguinte: a) No encosto das castanhas b) Na face da pega i > a+) fe fA ge att) ORIGEM (K0,20) ORIGEM (X0,20), \ _Reterenca do ponto zero Figura 3.5 No sistema de programacao CNC é possivel utilizar dois tipos diferentes de “coordenadas sem alterar a geometria da pega. Temos entao: ™ ~ Coordenadas absolutas ~® . Coordenadas incrementais 3 1 - Coordenadas absolutas ‘Sa0 as que se relacionam sempre com um ponto de referéncia (ponto zero pega) fixo no desenho, e podem ser chamadas também de medidas de referéncia ou medidas £xemplos com detfinigoes de ponto zero pega x [z Alolo B | is [o c 15 | -10 D 36 | -10 E | 40 | -12 F | 40 | -22 G [60 [| -22 2] a Figura 3.6 - Ponto zero na frente (face da pe¢a). x [z a | o [50 B | 15 | 50 c [15 | 40 D_| 36 [40 E | 40 | 38 F_| 40 | 28 . G | oo | 28 j i 22 50 _—— | Figura 3.7 - Ponto zero atras (encosto das castanhas). Lembrando sempre que X corresponde ao diametro e Z corresponde ai comprimento. CNC - Programagio de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeamenté Nota-se nos exemplos anteriores que, independente de onde o ponto zero esteja sendo definido, os valores dos diémetros nao se alteram enquanto os deslocamentos em Z mudam completamente, ou seja, com o ponto zero na frente as coordenadas sio todas negativas e a tendéncia é 0 afastamento dele. Ja com o ponto zero atras as coordenadas so positivas e se aproximam do ponto zero, 3.2 - Coordenadas incrementais Com este sistema cada medida introduzida refere-se sempre a um posicio- namento anterior, ent&o teremos sempre medidas de distancia entre dois pontos proximos. Neste processo deve-se levar em consideraco somente o movimento a ser exe- cutado. sistema incremental nao é muito comum de ser usado, mas é possivel aplicé-lo em pequenas operacées dentro de um programa. Exemplo 1,10,} 22, 50 Figura 3.8 - Incremental. Valores em Valores em raio x Zz x z A oO 0 A 0 0 B 15 0 B 75 oO c 9 10 c 0 -10 D 21 0 D }105/ 0 E 4 2 E 2 -2 F | 0 [-10 F | 0 | -10 6 [alo 6 [io] o seja, 0 préximo deslocamento menos 0 anterior, ou entdo em raio, isto 6, a diferenga Gividida por dois. Introducao 4 Programacao Neste capitulo apresentaremos todas as fungées preparatérias e auxiliares dentro do sistema ISO (International Systen Organization) de programagao CNC, e também falaremos sobre o sistema HEIDENHAIN utilizado pela MCS. Veremos ainda os tipos de comando mais utilizados no mercado com exemplos de programacao, que com cerleza serao tteis tanto para o aprendizado como para uma simples consulta. Os comandos sobre os quais falaremos dentro da linguagem ISO e usuarios so os seguintes: = ~Comandos - FANUC - MITSUBISHI - MACH - SIEMENS - MCS = Usuarios Ergomat, Index, Traub, Romi e varios outros fabricantes de maquinas CNC. 4 1 - Sistema ISO de programacado, linguagem G Quando falamos de ISO, lembramos de algo padronizado e dentro de normas pecificas, e cada segmento tem as suas regras. "A linguagem G foi adotada pelo sistema como um padrao a ser usado pelos fabricantes de comandos, com algumas normas rigidas, dando a eles liberdade para a Stiacao de recursos proprio, mantendo as fungées basicas e universais, fungSes que nao _ Podem ser definidas de maneiras diferentes e que tenham a mesma finalidade em todos ~98 comandos. A possibilidade de serem diferentes dentro de um mesmo sistema “Bumentou a criatividade entre os fabricantes, dessa forma, alguns comandos oferecem ais recursos que outros. A seguir, falaremos sobre fun¢oes preparatorias de acordo com os comandos FANUC, MITSUBISHI, MACH, SIEMENS e MCS, podendo entao analisar algumas diferengas entre eles, os recursos que podem ser usados por cada um e 0 processo de montagem dos programas para cada caso com dicas importantes na hora de programar. Lembre-se sempre que um bom programa depende de um bom processo, levando sempre em consideragéo a ordem de operacées ¢ de ferramental, e é claro a criatividade do programador. 4.2 - Estrutura de linguagem Programas CN - é uma maneira que 0 homem criou para se comunicar com a maquina por meio de cédigos, a transformagao de um desenho ou peca em nimeros @ letras e que nao séo nada mais nada menos que pura matemiatica. © programa CN @ caracterizado por uma seqiiéncia de sentengas que sio | memorizadas pelo comando e executadas na usinagem uma apés a outra, Vamos conhecer a estrutura do programa: ™ Bloco de dados ou sentencas: é constituido por caracteres, ou seja, letras de enderegamento e algarismos, palavras que juntas tm o objetivo de informar ao comando as operagSes que devem ser executadas. = Caracteres - é um ntimero, letra, espaco, ponto ou qualquer outro simbolo J que signifique algo para o comando. 3 Exemplo: A, T, Z, -, etc * Letras de enderecamentos sao instrugées alfabéticas passadas para o | comando que, por sua vez, podem executar um movimento ou simplesmente - assumir uma nova funco. a Exemplo: G, X, O, B, I, K, etc. = Palavras constituida por uma letra seguida por um valor numérico. Dependendo da letra, o valor numérico ter que ser especifico. Exemplo: G00, G01, G66, Z55, X20, K.5, etc. de Comendos Numéricos Computadorizados Funcoes Preparatorias A principio, vamos listar as fungdes preparatérias e fungées auxiliares de todos os comandos citados neste livro para entao podermos defini-las uma a uma e verificar as diferengas com exemplos aplicativos. As funges auxiliares consideradas basicas tém a mesma defini¢ao para todos os comandos. Sao fungdes essenciais para 0 funcionamento do programa. Os fabricantes de maquinas CNC podem usar funges auxiliares opcionais para ativar e desativar dispositivos ou acessérios implantados nas maquinas. ‘Ao programarmos uma fung&o auxiliar em um bloco junto com uma fungdo preparatéria que defina algum tipo de movimento, o comando CNC executa primeiro a funcdo auniliar. Em alguns comandos podemos programar até trés fungdes auxiliares em uma tmica sentenga As listagens teréo a seguinte ordem 5.1- Comando MACH 5.2 - Comando FANUC 5.3. Comando MITSUBISHI - 54 Comando SIEMENS 5.5 Comando MCS - Comando MACH »G00= Avanco rapido G01 Interpolacao linear °G02" Interpolacao circular no sentido horario 18 _Interpolagao circular no sentido ant-horério (GU4 - Tempo de permanéncia G20 - Programagao em diametro G21 - Programagao em raio G33 - Ciclo de roscamento sentenga por sentenca G37 - Ciclo de roscamento automatico G40 - Cancela compensagao de raio G41 - Ativa compensacdo de raio a esquerda G42 - Ativa compensacao de raio a direita G54 - Primeira referencia para coordenada de trabalho G55 - Segunda referencia para coordenada de trabalho G66 - Ciclo automatico de desbaste longitudinal G67 - Ciclo automéatico de desbaste transversal G68 - Ciclo automatico de desbaste paralelo ao perfil G70 - Programagao em polegadas G71 - Programacéo em milimetros G73 - Interpolagao linear ponto a ponto (cantos vivos) G74 - Ciclo de torneamento e furagéo G75 - Ciclo de faceamento G76 - Ciclo automatico de roscamento G80 - Cancela ciclo automatico de furacéo G83 - Ciclo automatico de furagéo com quebra de cavacos G90 - Coordenadas absolutas G91 - Coordenadas incrementais G92 - Estabelecem do sistema de coordenadas e limite de rotagéo G94 - Avango em polegadas/minuto ou milimetros/minuto G95 - Avango em polegadas/rotacao ou milimetros/rotago (mais usado) G96 - Velocidade de corte constante G97 - Rotacao constante G99 - Reset da meméria deiviaibaiiaasa Fungées auxiliares bdsicas MO0 - Parada do programa M01 - Parada opcional do programa M02 - Fim de programa M03 - Rotacao no sentido horario CNC - Programagao de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomea M04 - Rotacao no sentido anti-horario MOS - Parada do fuso M08 - Liga refrigerante de corte M09 - Desliga refrigerante de corte M30 - Final de programa Fungées auxiliares MACH M06 - Troca de ferramenta M11 - Gama de rotagao baixa M12 - Gama de rotagao alta M24 - Abrir placa M25 - Fechar placa M26 - Recuar contra ponto M27 - Avancar contra ponto M36 - Abrir porta automatica M37 - Fechar porta automatica MSO - Ativar leitor de posi¢ao de ferramenta M51 - Desativar leitor (tool eye) “5.2 - Comando FANUC “G00 - Avanco rapido GO1 - Interpolagio linear G02 - Interpolagao circular no sentido horario G03 - Interpolagao circular no sentido anti-horario G04.- Tempo de permanéncia 20° Programacao em polegadas 1 Programagio em milimetro Deslocamento até o ponto de referéncia ‘Ciclo de roscamento passo a passo ‘Cancela compensaco de raio de corte Ativa compensacao de raio de corte a esquerda va compensacao de raio de corte & direita G59. Selecdo do sistema de coordenadas mento de ferramentas com leitor de posi¢ao G70 - Ciclo de acabamento G71 - Ciclo de desbaste longitudinal G72 - Ciclo de desbaste transversal G73 - Ciclo de desbaste paralelo ao perfil G74 - Ciclo de torneamento e furagao G75 - Ciclo de faceamento e canais G76 - Ciclo de roscamento automatico G77 - Ciclo de tomeamento paralelo e cénico G78 - Ciclo de roscamento semi-automatico G79 - Ciclo de faceamento paralelo e cénico G80 - Cancela ciclo de furagio G83 - Ciclo de furagao G84 - Ciclo de roscamento com macho G90 - Coordenadas absolutas G91 - Coordenadas incrementais G92 - Limite de rotacéo G94 - Estabelece avanco em milimetros por minuto G95 - Estabelece avango em milimetros por rotagéo G96 - Velocidade de corte constante G97 - Rotagdo Fungées auxiliares FANUC M20 - Aciona alimentador de barras M21 - Parar alimentador de barras M24 - Placa travada M25 - Placa destravada M38 - Avanca aparador de pegas M39 - Retrai aparador de pecas M40 - Ativa modo de fixago interna da placa M41 - Ativa modo de fixagao externa da placa M49 - Troca de barras CNC - Programacéo de Comandos Numérices Computadorizados - Tomeatt 5.3 - Comando MITSUBISHI (TX - 8) G00 - Avango rapido G01 - Interpolagio linear G02 - Interpolacao circular no sentido horario G03 - Interpolagao circular no sentido anti-hordrio G04 - Tempo de espera G09 - Interpolagdo linear ponto a ponto (cantos vivos) G20 - Programacao em polegadas G21 - Programacao em milimetros G22 - Chamada de subprograma G24 - Ponto de troca com deslocamento s6 em X G25 - Ponto de troca com deslocamento s em Z G26 - Ponto de troca com deslocamento X e Z G27 - Ponto de troca com deslocamento Ze X G28 - Deslocamento até ponto de referéncia G33 - Corte de rosca sentenga por sentenga G40 - Cancela compensagao de raio GA6 - Ativa compensagao de raio completa G54. G59 - Deslocamentos do ponte zero pega G71 - Ciclo de desbaste longitudinal G72 - Ciclo de desbaste transversal G73 - Ciclo de desbaste paralelo ao contoro G74 - Ciclo de desbaste com corte interrompido, longitudinal G75 - Ciclo de desbaste com corte interrompido, transversal G76 - Ciclo de pentear roscas longitudinal -GB2.- Ciclo para rosquear (macho, cossinete) Ciclo de furagao profunda Ativar contorno em declive, descendentes ou ascendentes Desativa fungdo G88 ) Coordenadas absolutas Coordenadas incrementais = Limite de rotacao 4 _Avanco em milimetros por minuto Avanco em milimetros Por rotagao G96 - Velocidade de corte constante G97 - Rotagao Fungées auxiliares MITSUBISHI M06 - Ferramenta adicional M10 - Fechar placa ou pinga M11 - Abrir placa ou pinga M19 - Posicionar drvore principal M20 - Ativar medigao M40 - Engrenamento 1 M41 - Engrenamento 2 M42 - Engrenamento 3 M43 - Engrenamento 4 M92 - Ligar transportador de cavacos M93 - Desligar transportador de cavacos 5.4 - Comando SIEMENS G00 - Avango rapido G01 - Interpolagao linear G02 - Interpolagdo circular no sentido horario G03 - Interpolacao circular no sentido anti-horério G04 - Tempo de demora G09 - Paradas precisas G22 - Coordenadas em raio G23 - Coordenadas em diametro G25 - Limite inferior de rotacao G26 - Limite superior de rotagao G33 - Interpolagdo de roscas com passo constante(passo a passo) G40 - Desliga correco do raio da ferramenta G41 - Corregéo do raio da ferramenta a esquerda do contorno G42 - Correc&o do raio da ferramenta a direita do contomo G54 a G57 - Deslocamentos ajustaveis de ponto zero G70 - Dimensées em polegada G71 - Dimensées em milimetro G90 - Coordenadas absolutas G91 - Coordenadas incrementais G94 - Avango em milimetros por minuto ou graus por minuto G95 - Avanco em milimetros por rotagao ou polegadas por rotagdo G96 - Velocidade de corte constante G97 - Rotaco constante (cancela G96) Ciclos fixos de usinagem CYCLE 83 Furacdo profunda CYCLE 93_|_Usinagem de canais CYCLE 95. Ciclo de desbaste CYCLE 97 _[_Usinagem de Roscas Fungées auxiliares SIEMENS M10 - Acionar freio M11 - Desacionar freio M12 - Desacionar pino de trava do fuso M22 - Avangar mangote M23 - Recuar mangote “M64 - Fechar luneta M65 ~ Abrir luneta ~ M68 - Fechar placa ou pinga M69 - Abrir placa ou pinga 5 - Comando MCS leste comando a linguagem de programacéo é bem diferente do que vimos até 10° ser usado 0 cédigo G, mas sim funcdes de posicionamentos as quais 2m seguida, lembrando que © sistema de coordenadas cartesianas continua esmo. Posicionamento simples, quando deslocamento é em apenas um eixo X Em seguida, vamos definir todas as fun¢des preparatorias, mas ja deu para notar | que algumas delas tém o mesmo significado, isto 6, nao podem ser mudadas porque sio fungdes basicas do sistema ISO de programagdo. Conheceremos também a linguagem HEIDENHAIN. 5.7 - Estrutura do torno CNC De concepgao robusta e projetada para ambientes de alta produgéo, oferece | rigidez e estabilidade para usinagem pesada. Os conjuntos so apoiados em uma base monobloco concebida para absorver vibragées. Mesa e carro transversal, inclinados em 35°, propiciam melhor escoamento de cavacos, evitando o seu acimulo, garantindo estabilidade térmica ao longo de extensos periodos de usinagem. Consegqiientemente, pecas de maior preciso geométrica sao obtidas. Base do Galaxy 30 by Romi Figura 5.2 do Numérico Camputadarizada Definicao das Funcées Preparatorias a 6.1 - GOO Avanco rapido Usada normalmente para aproximacées ou recuos das ferramentas, esta funcao tem avanco proprio, podendo atingir os limites dos eixos da maquina que podem ser também controlados pelo potenciémetro de avanco do comando. Pode-se dizer que esta fungao gera movimentos improdutivos dentro do processo de usinagem. Ela é basica, mas existem algumas particularidades. Observar a figura 6. 1. ae Figura 6.1 6.11 Comando MACH 800.35. 22.% ———» Final de bloco Posicionamento em Z (comprimento de 2mm positivos) Posicionamento em X (diametro de 35mm) Preparatorias No comando MACH todas as coordenadas devem ser programadas com ponto decimal mesmo nas medidas inteiras. Exemplo X35 - sem o ponto decimal o comando interpreta como diametro de 0,0035, podendo haver riscos de colisdo. Isso vale para todos os tipos de coordenadas no comando MACH. X35. - com o ponto decimal o comando considera como diametro real de 35 mm. X850000 - sem o ponto, mas com quatro casas decimais a mais, © que aumentaria o nimero de caracteres por programa. 6.1.2 - Comando FANUC G00 X35. Z2.; posicionamento rapido # As definigédes s4o iguais, exceto que nao existe a obrigatoriedade do ponto decimal. 6.1.3 - Comando MITSUBISHI N10 G00 X/U35. Z/W2. SM; i Ly Dados tecnologicos conforme necessidade. | S_|Rotacao - Exemplo: $1000 M_|Funcao aundliar - Exemplo M08 - refrigeracdo, As definigdes X e Z no mudam, mas também podemos trabalhar com coordenadas mistas, isto é, absolutas e incrementais usando os enderegamentos U e W,. ou seja, U em relagao a X e W em relacao a Z, visto que um substitui o outro na” digitacdo, nao havendo necessidade de ativar a funcéo G90 ou G91. 6.1.4 - Comando SIEMENS G00 X35. 22. M; Observamos entao que a funcdo G00 nao muda, e mesmo os comandos se diferentes, 0 objetivo também @ o mesmo; basta informar as coordenadas posicionamento. CNC - Programagao de Comandos Numéricos Computadorizados - Tor 6.1.9 - Comando MCS: POS L X35. 22. FO ; aa Determina avanco rapido Sistema de coordenadas ndo muda Movimento simultaneo dos dois eixos (POS L} Movimento de apenas um eixo (POS) Neste comando, em especial a letra F define além dos avancos de usinagem também avango rapido, isto é, FO=avanco rapido Nunca se deve programar GOO enquanto a ferramenta estiver em contato com o material, ou seja, em processo de usinagem. 6.2 - GO1 interpolag¢ao linear Esta fungao, ao contrario da que nés vimos anteriormente, é usada para execugdo de avangos lentos, isto é, avangos de usinagem programados de acordo com as necessidades pelo programador, levando-se em consideracdo varios outros fatores, como ferramentas e material a ser usinado. Esta fungo executa movimentos retilineos, ‘ou seja, linhas retas, angulos e até com a inser¢ao de raios e chanfros. ® Deslocamento simples * Deslocamento com angulo 052,32 Figura 6.26 exemplos de programacdo que veremos em sequida serao relacionados a figura 6.2. 6.2.1 - Comando MACH GO1X Z F# Enderegos: X_|Coordenada absoluta final Coordenada absoluta final F_[Avanco N Exemplos de programagao: com auxilio da fungao GOO Deslocamento simples (figura 6.2a) Absoluto N10 GOO X35. 22. M08; aproximar em avanco rapido X35nm e 22 € ligar fluido de corte# N20 G01 Z-30. F.15; deslocar para o comprimento de 30mm com avango de -15mm / rotacdol Incremental N10 GOO X35, 22. M08; aproximar em avanco répido x35mm e 22 e ligar fluido de corte# N20 G91; ativar sistema de coordenadas incrementais # N30 Gl 2-32. F.15; deslocar 32mm em Z a partir do posicionamento inicial (22.) # N40 G90; desativar sistema de coordenadas incrementais # Deslocamentos possiveis com Angulo (figura 6.2b) Absoluto NLO GOO x35. 22. Mose N20 GO1 2-30. F.15# N30 GOl X52.32 Z-45.# a Incremental J N10 G00 x35. 22. mosé a N20 G91# : N30 Gl 2-32. F.15% a it N30 G01 X17.32 2-15.; aplicar a diferenca entre os diémetros (52.32 | 35 = 17.32) em x. - N40 6908 CNC - Programacéo de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeat Para ativar o sistema incremental, teremos que programar a tungao G91 antes dos movimentos e desativar apés término do perfil 6.2.2 - Comando FANUC GO1XZCRF; Enderegos: Coordenada absoluta final Coordenada absoluta final Comando para insercao de chanfro Comando para insercao de raio afaloln | ‘Avango Exemplo de programagéo: com auxilio da fungdo GOO Deslocamento simples Absoluto N10 GOO X35. 22. MB; N20 G01 2-30. F.15; Deslocamentos pos: Absoluto N10 GOO x35. 22. 08; N20 GO1 2-30, F.15; N30 G01 x52.32 2-45.; las Fungdes Preparatérias Incremental N10 GOO X35, 22. MOB; N20 G91; N30 GL 2-32. P15; N40 G90; Incremental NLO GOO x35. 22. M08; N20 G91; N30 GOL 2-32. F.15; N40 GOL X17.32 2-15.; N50 G90; __ Fungées C+ ou C- (chanfro) e R+ ou R- (arredondamento) Para executar este tipo de comando, sera preciso um movimento posterior, uma encia do movimento para que se saiba a direcdo do chanfro ou o arredondamento. £Exemplo de programa¢ao Figura 6.3 Programa: N1O GOO XO 22. M8;aproximac&o répida N20 G01 20 F.15;encostar na face com avanco de .15mm / rotacao N30 G01 X20. C-2.; facear com inserg’o de chanfro até diametro de 20mm N40 G01 2-15. R2.; deslocamento longitudinal com raio N50 G01 X30. C-2; facear com inserg&o de chanfro até diametro de 30mm N60 GO1 2-28. C2.; deslocamento longitudinal com chanfro N70 GO1 X40. R-2.; facear com inserg&o de raio até diametro de 20mm N80 GOI Z-40.; (pds-movimento obrigatério) Sem um pés-movimento, ou seja, um deslocamento logo apés a inserc&o, o comando: no executa a sentenca anterior. O deslocamento pode ser no minimo duas vezes raio da ponta do inserfo, ¢ isso vale para todes os comandos que usam este sistema 6.2.3 - Comando MITSUBISHI GO1 X/U Z/WACRFSM; Enderecos: X_| Coordenada absoluta final Coordenada incremental final eixo X Z_| Coordenada absoluta final c Coordenada incremental final eixo Z Coordenada angular Insergao de chanfro Insercdo de raio ‘Avango. Rotacao Fungo auwliar zlo|n]rlol>l= As definigdes também nao se alteram, além de ser posstvel programar medidas mistas(absolutas e incrementais). Exemplos de programagao: com auxilio da fungao GOO Deslocamento simples (figura 6.2a) Absoluto N1O GOO x35. 22. M08; (aproximar e ligar liquide refrigerante) N20 G01 2-30. F.15 ;(deslocamento longitudinal até 30mm) Incremental N10 GOO X35. 22. Mos; N20 GO1 W-32. P.25; Deslocamentos possiveis com Angulo (figura 6.2b) 0" ou 360" 270° Figura 6.4 =: Para este tipo de programagao teremos um sistema de coordenada angular que vai:de-0° a 360° em uma circunferéncia completa. Como notamos, este sistema é ‘semelhante 4s coordenadas cartesianas; s6 os valores que passam a ser em graus, como ‘Tio desenho em que temos um angulo de 30° Sendo assim, para atingir o objetivo, temos que colocar o sistema de coordenadas no inicio do deslocamento angular, como mostra a figura, e verificar o valor do Angulo, levando se em consideracao que a nossa referéncia no exemplo é 180°, entao (180 - 30 = 150}. XeZeA Absoluto N10 GOO X35. 22. M08; (aproximag&o sempre fora da 4rea de usinagem) N20 G01 2-30. F.15;(deslocamento longitudinal) N30 G01 X52.32 2-45.;(deslocamento simples por meio de coordenadas nos dois eixos) N30 GO1 X52.32 A150.;(deslocar com coordenada angular e didmetro xX conforme desenho) N30 G02 2-45. A150.; (deslocar com coordenada angular e comprimento Z conforme desenho) Incremental N10 GOO x35. 22. M08; N20 GO1 W-32. F.15; N30 GO1 U8.66 W-15. ou N40 G01 U8.66 AL5O.; ou NSO GO W-15. A150.; E possivel também programar coordenadas mistas, isto é, absolutas e incrementais em uma mesma sentenga. Exemplo N30 G1 X52.32 W-15.;(deslocamento com X absoluto e W incremental) Os enderecos U e W séo validos para o comando MITSUBISHI. 6.2.3.1 - Fungdes C ou D (chanfro) e R (arredondamento) Requer os mesmos procedimentos do outro comando e as mesmas regras,- lembrando também que existe a possibilidade de eixo arvore da maquina ser denominado eixo C. Sendo assim, a funcéo C pode ser alterada de acordo com fabricante. No comando Fanuc substituir pela letra K e no comando Mitsubishi pela letra D, com as mesmas definigées. Exemplo de programa¢ao: N10 G00 XO 22. Mos; N20 G01 20 F.1 N30 GOL X15. R2. N40 GO1 2-20. RL NSO G01 X25. C1.5.; ou D1.S. N60 G01 2-35. R2 N70 G01 X36. C1.5; ou D1.5 N80 GO1 Z-50.;(pés movimento) 1.5x45° Para os comandos que no possuem os recursos de inser¢ao, deve-se programar ponto a ponto. “1 6.2.4 - Comando SIEMENS GO1 X Z RND CHFF ; Enderegos: X_[ Coordenada absoluta final U_| Coordenada absoluta final CHF | Comando para inser¢ao chanfro RDN | Comando para insergo de raio z F_|Avanco Exemplos de programagao Deslocamentos simples (figura 6.2a) Absoluto Incremental N10 GOO X35. 22. MOB; N10 GOO x35, 22. M08; N20 GOL 2-30. F.15; N20 691; N30 GO1 2-32. F .15; N40 G90; Deslocamentos possiveis com Angulo (figura 6.2b) Absoluto Incremental N10 GOO x35. 22. M08; N10 GOO x35. 22. M08; N20 GO1 2-30. F.15; N20 G91; N30 GOL X52.32 2-45.; N30 G1 2-32. F.1 N40 GO1 X17.32 2-15.; NSO G90; Fungées CHF (chanfro) e RND (arredondamento) Estas fungdes, mesmo sendo descritas de formas diferentes, mantém as mesmas definicées das anteriores com o objetivo de inserir chanfros e raios entre dois movimentos, o que é bastante comum em comandos CNC. Exemplos de programagao G00 xO 22. MOB; G01 20 F.15; Gol x12. cH G01 2-18. RND=2.5; GO1 X28. CHP=2.5 GOL 2-30.; G01 X36. RND: GOL 2-42. ; (pés-movimento) 23 036 6.2.9 - Comando MCS POSLXZF; Enderegos: X_|Coordenada absoluta, XI - incremental Z_|Coordenada absoluta, ZI - incremental CHE | Comando para insercao chanfro RDN | Comando para insercao de raio F_[Avanco Deslocamentos simples (figura 6.2a) Absoluto O10 POS L XA35.000 22.000 FO M08; NO20 POS %-30.000 F.15; Incremental NO10 POS L XA35.000 ZA2.000 FO M08; NO20 POS 21-32.000 F.15; Deslocamentos possiveis com angulo Absoluto NO10 POS L XA35.000 ZA2.000 FO MO! NO20 POS 2A-30.000 F.15; NO30 POS L XA52.320 2-45.; Incremental <°NOLO POS L XA3S.000 2A2.000 FO M08; NO20 POS 2I~32.000 F.15; NO30 POS L XI17.320 ZI-15.000; - Fungdes CHF (chanfro) e RND (arredondamento) Tém as mesmas definigées e finalidades do comando Siemens, mudando apenas €linguagem de programaco. Usaremos a mesma figura geométrica para exemplificar a £xemplo de programagao: As fungées CHF e RND sao informadas em sentencas separadas entre os movimentos (figura 6.7). NO1O POS L XAO 2A2.000 FO M08; N020 POS ZAO F.15; NO30 POS XA12.000; NO40 CHF1.200 NOSO POS ZA-18.000; NO60 RND2.$00; NO70 POS XA28.000 NO80 CHF2.500; O90 POS ZA-30.000; N100 POS XA36.000; N110 RND2.; N120 G01 2-42.; (pés-movimento) 25x45" 3 8 2 Figura 6.7 Caso no seja_programado avanco, © comando assumira 0 iltimo valor colocado, lembrando que FO é avanco rapido. i As sentengas de deslocamentos colocadas apés as fungées de insergao de chanfro : ou arredondamento indicam em que direc4o eles devem ser feitos, ou seja, 0 sentido de: usinagem. CNC - Programacéo de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeament 6.3 - GO2Z e GOS interpolacao circular nos sentidos horario e anti-horario Estas fungdes so usadas para gerar arcos, ou seja, perlis circulares que vao até 180 graus no torneamento, podendo formar uma esfera completa, sendo que sempre que formos executar um proceso de interpolacdo circular, estaremos posicionados no inicio do arco. Entao, basta informar para o comando as coordenadas finais e o raio. A instrugéo G02 atua no sentido dos ponteiros do relégio, isto é, sentido horario A instrugao G03 atua no sentido contrario aos ponteiros, isto @, sentido anti- -horario. Vamos notar que hd algumas particularidades entre os comandos, principalmente quando usamos as coordenadas do centro do arco em vez do raio. Veremos alguns exemplos. A figura geométrica apresentada em seguida sera usada em todos os comandos como exemplo de programacao, assim poderemos fazer as comparacées necessarias € entender algumas particularidades entre eles, usando 0 raio propriamente dito ou as coordenadas do centro do arco. Aplicaremos as fungdes de avanco rapido e interpolacdo linear para melhor desenvolvimento do proceso. Coordenadas do centro do arco, valido para os comandos ISO: I- paralelo ao eixo X K- paralelo ao eixo Z Figura 6.8 2efinicéo das Fungdes Preparatorias = 7, ¥ Nunca se deve fazer um programa em fungdo da maquina, mas sim em fungao do desenho, pois se programarmos uma peca pensando na maquina, teremos problemas nas interpolagées circulares G02 e G03, devido ao fato de as posicdes das ferramentas nao serem iguais. Existem mdquinas que tém a torre de ferramentas atrés do eixo 4rvore, outras na frente e elgumas tém inclinagéo no exo transversal, gerando duividas em muitos usudrios na hora de programar. Para facilitar o processo e evitar erros, vamos programar sempre analisando o desenho pelo lado de cima da linha de centro, so a: teremos um programa padronizado, que pode ser usado em qualquer maquina sem alteragio de dados, independente da posigao das ferramentas, lembrando que no caso do programador sé é preciso saber qual o comando a ser utilizado. 6.3.1 - Comando MACH G02 /GO3 X ZR/AIKF Enderegos: Coordenada absoluta final do arco Coordenada absoluta final do arco Raio Coordenada do centro do arco em X Coordenada do centro do arco em Z ‘Avango 1] |= | 29 [ns [>< Centro do arco I e K em relago ao zero pega. Figura 6.9 Temos a opgdo de programar utilizando R ou I e K, sendo que nao é possivel usar as duas situacées juntas na mesma sentenga. Nos exemplos que veremos em seguida vamos trabalhar usando as duas opgées em todos os comandos. £xemplos de programag¢ao com auxilio das fungoes GOO e GOI Absoluto No10 020 030 No40 050 No60 O70 O80 Nog0 100 NL10 120 Goo cor G03 cor G02 Gor Gor cor G02 cor G03 con xO 22. MosH 20 F.158 X30. 2-15. RLS.# ou N30 GO3 X30, Z-15. 10 K-15.# 2-35.48 X40. 2-40. R5.# ou N50 G02 X40. 2-40. 140, K-35.# K6d.8 X48. 2-428 2-53.48 X62. 2-60. R7.# ou N90 G02 X62. 2-60. I62. K-53.# X68.# X80. 2-66. R6.# ou W110 GO3 X80. 2-66. 168. K-66.# 2-80.48 Incremental Noo 020 030 O40 NOSO 060 NO70 ogo O30 N100 N110 120 N130 N40 coo 91; GoL G03 Gon G02 Gor cor cor co Gor G03 Gor 690; xO 22. MOBH ativa sistema incremental# 2-2, F158 X30, 2-15. RIS.# ow NO4O G03 X30. 2-15. TO K-15.# 2-20. X10. 2-5. R5.# ou NO60 G02 X10. Z-5. 110. KO# xa. X4. 2-208 2-11.8 X14. 2-7. R7.# ou NLO00 G02 X14. Z-7. I1d. K-7.# x6.4 X12. 2-6. R6.# cu M120 G03 X12. 2-6. T12. KOH 2-18 desativa sistema incremental# 6.3.2 - Comando FANUC G02 /G03 XZR/IKF Enderecos: Coordenada absoluta final do arco Coordenada absoluta final do arco Raio Coordenada do centro do arco em X. Coordenada do centro do arco em Z. al || [N |x Avango Figura 6.10 - le K distincias entre o inicio e o centro do arco. Neste comando j4 comegaremos a notar algumas diferengas. A funcdo R per- manece igual, mas se optarmos por I e K, teremos mudancas em relacdo as referencias, isto é, a distancia do inicio do arco até o centro do arco e o valor de | sera programado em raio, Exemplo de programagéo: Absoluto NO10 GOO x0 22. Mog; NO20 G01 Z0 F.15; NO30 GO3 X30. 2-15. RIS. ou NO30 GO3 X30, 2-15. 10 K-15.; 040 GO1 2-35.; NOSO G02 X40 2-40. R5.; ou NOSO G02 X40. 2-40. 15. KO; N060 GO1 x44.; NO70 GO1 X48. 2-42.; NO80 GO1 2-53 NO90 GO2 X62. 2-60. R7 ou NO9O GO2 X62. 2-60. 17 XO; N100 G01 X68.; N110 G03 X80. 2-66. R6.; ou N110 G02 X80. Z-66. 10 K-6 N120 G01 2-80 Incremental: as funges I e K nao se alteram, pois jé s4o incrementais neste comando. No10 020 030 wo40 NOsO NO60 NO70 080 No30 100 W110 W120 130 w140 G00 x0 22. mos; G91; GOL Z-2. F.15; G03 X30. 2-15. R1S.; ou NO4O GO3 x30. z-15. 10 K-15.; G01 2-20.; G02 X10, 2-5. RS.; ou NO60 GO2 X10. 2-5, I5. KO; GOL x4.; GOL x4. 2-2.; GOL z-11.; G02 X14. Z-7. R7.; ou N1O0 GO2 X14. 2-7. 17 KO; G01 X6.; G03 X12. 2-6. R6.; ou N120 GO3 X12. 2-6. IO K-6.; GOL 2-14. G90; y 6.3.3 - Comando MITSUBISHI G02 / G03 X/U Z/W RIK F Enderegos: Coordenada absoluta final do arco Coordenada incremental final em X Coordenada absoluta final do arco ‘Coordenada incremental final em Z Raio Coordenada em relagao ao centro do arco em X. ‘Coordenada em relagéo ao centro do arco em Z ‘Avango. ala f—[p]}s in ]c fo isinicio final K 1 Figura 6.11 - Ie K séo coordenadas relativas ao centro do arco. Normalmente, é preferivel programar somente com a informacao do raio, pois é ‘muito mais simples e facil, e mesmo que a opcéo seja | e K, os objetivos sao os mesmos. Vale lembrar que nao podemos trabalhar com as duas situagdes na mesma sentenga. * Exemplo de programacéo: 3 Absoluto NO10 GOO x0 22. M08; NO20 G01 20 F.15 NO30 GO3 X30. Z-15. RIS.; ou NO30 G03 x30. 2-15. IO K-15.; NO40 GO1 2-35. NOSO G02 X40. 2-40. R5.; ou NO5SO GO2 X40. 2-40. I5. KO; NO60 GOL x44. NO70 GO1 x48. z-42. NO80 G01 Z~53.; NO90 G02 X62. Z-60. R7.; ov NO90 GO2 X62. 2-60. 17. KO; 100 GOL x68. N110 G03 X80. 2-66. R6.; ou N10 GO3 X80. 2-66. I0 K-6.; W120 GOL 2-80.; Incremental W010 GOO XO 22. mos; NO20 GOL W-2. F.15; NO30 GO3 U15. W-15.RIS.; ou NO30 GO3 VIS. W-15, IO K-15.; NO40 GO1 W-20.; NOSO GO2 US. W-5. R5.; ou NOSO GO2 US. WHS. I5. KO; NO60 GO NO70 GOi U2. W-2.; NOB0 G01 W-11.; NO90 G02 U7. W-7 R7.; ou NO9O G02 U7. W-7. I7. KO; 100 G01 v3. N110 GO3 U6. W-6. R6.; ou Ni10 GO3 U6. W-6. 10 K-6.; N120 GO1 W-14.; 6.3.4 - Comando SIEMENS G02 / G03 XZCR/IKF Enderecos: X_| Coordenada absoluta final do arco Z_| Coordenada absoluta final do arco CR_[ Raio da circunferéncia 1_| Coordenada do centro do arco em X. K_| Coordenada do centro do arco em Z F_[Avanco. Figura 6.12 -1e K séo distancias do inicio e o centro do circulo. Este comando é semelhante aos anteriores. S6 vamos trocar a fungéo R por CR que também indica a distancia do inicio do circulo e o centro dele. Exemplo de programagao Absoluto NOLO GOO XO 22. moa; N020 GO1 20 F.15 N030 GO3 X30. 2-15. CR=15.; ov NO30 GO3 X30, 2-15. I0 K-15.; NOGO GOL 2-35.35 NOSO GO2 X40. 2-40, CR=5.; ou NOSO GO2 X40. 2-40. 1 NO60 GO1 x4 NO70 G01 X48. 2-42.; W080 GO1 2-53.; NO90 G02 X62. 2-60, CR=7 ou NOSO G02 x62. 2-60. I’ N100 GO1 x68. 5. KO; 7. KO; N110 G03 X80. 2-66. CR=6.; ou N110 GO3 XB0. 2-66. I0 K-6.; N120 G01 2-80. Incremental NO10 GOO xo 22. moB; 020 G91; NO30 GO1 2-2. F.15; NO40 G03 X30. 2-15. CR=15,; ou NO4O GO3 x30, 2-15. NOSO G01 2-20.; NO6O G02 X10. 2-5. CRES. NO70 GOL Nog0 GOL 090 GOL N100 G02 N110 GO X6.; ; ou NO6O GO2 X10. 2-5. 15. ou N100 G02 X14, 2-6. 27 10 K-15 xO; KO; N120 GO3 X12. 2-6. CR=6.; ou N120 GO3 X12. 2-6. TO K-6.; N130 GO1 2-14.; N14 G90; 6.3.5 - Comando MCS Neste comando o processo de programacao é bem diferente dos demais, pois temos que informar primeiramente as coordenadas do centro do arco por meio da funcio POL que indica um perfil polar. Entéo ha necessidade de programar duas sentengas, sendo que uma vai depender da outra. Se nao corretamente, o comando nao sera executado. © POLXZ forem programadas POL |Indicacao de perlil circular (centro do arco) X_[Coordenada do centro do arco Z__| Coordenada do centro do arco A fungao POL nao executa nenhum movimento. POS CHXZF ou POS C AH X ZF em que: H - ho shorario POS C | Perfil circular rario e AH - anti- | H__| Circulo no sentido horario AH ___|{ Circulo no sentido anti-horério £xemplo de programagao: com avan¢o rapido e interpolagao linear Absoluto NO10 POS L XO 22. MOB; O20 POS 20 F.15; NO30 POL XO Z~15.;coordenadas do centro do arco NO40 POS C AH X30. Z-15. F.15;coordenadas dos pontos finais NOSO POS 2-35. P.15; NO6O POL x40. 2-35 NO70 POS CH X40. 2-40. F.15; NO8O POS X44.; NO9O POS L x48. 2-42.; N100 POS Z-53.; N10 POL X62. 2-53.; N120 POS C H X62. Z-60, F.157 N130 POS x68 N140 POL X68. 2-66.; N150 POS C AH X80. 2-66. F.15; N160 POS Z-80.; 6.4 - G04 tempo de permanéncia ou espera Esta fung&o tem o mesmo significado para todos os comandos, podendo mudar apenas os enderecos conforme os exemplos seguintes. O valor é determinado em segundos e a faixa de tempo pode ser de 0.001 a 99.999 segundos. * Comando MACH G04 D.; 0 enderecamento D indica o tempo de espera em segundos Exemplo: com temporizagao de 4.5 segundos G04 D4.5# = Comando FANUC G04 X/ U/ P (0s trés enderecamentos tém 0 mesmo significado) Exemplo: com 5 segundos G04 X5.; G04 U5. G04 P5000; a CNC - Programacao de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeamento: = Comando MITSUBISHI G04 X/U Exemplo: com 4 segundos G04 x4; G04 U4.; = Comando SIEMENS G04 F ;o enderecamento F indica o tempo de espera em segundos Exemplo: com 10 segundos G04 F10.; = Comando MCS Neste comando o tempo de espera é dado pela chamada de um ciclo especial especifico dos comandos MCS CICLO 1 - define tempo de espera. A chamada do ciclo se faz pela fungéo "CYCLE CALL", abreviado para CYC CL. CYC CL 1 T; 0 enderegamento T indica o tempo de espera também em segundos. Exemplo: com 12 segundos CYC CLI T125 Normalmente se da o tempo de espera ou permanéncia no final de uma furago ou em canais para melhor acabamento e para que as ferramentas facam todo o percurso do di&metro a ser usinado, ou seja, dar pelo menos uma volta completa. 6.5 - G09/G73 interpolacao linear ponto a ponto ou paradas precisas Esta fungdo no esta regulamentada para todos os comandos e pode mudar de acordo com o fabricante. A funcéo G09 é valida para os comandos Mitsubishi e Siemens. Jé para o comando Mach foi adotada a funcao G73 com o mesmo objetivo. ? Quando usamos a fungéo G01-interpolacao linear, mesmo nao programando "8 quebras de cantos, seré feito um arredondamento de 0.2mm em cada mudanca de efinicao das Fungdes Preparatorias a percurso automaticamente, isto €, havera um processo de inser¢ao. Ja a fung¢ao GOD (Mitsubishi, Siemens) ou G73 (Mach) executa esses movimentos sem essa inser¢ao, deixando os cantos vives como nas figuras seguintes. Exemplo: requer os mesmos enderegos da fungéo GO1 Com a funcao GO1 Com 2 funcio G09IG73 an Figura 6.13 Exemplo de programagao: fun¢gées GOO, G01, GO9/G73. NOLO No20 NO25 030 No4o NOsO 060 NO70 080 G00 cor Gor cor col 08 cos so 609 YaCaO, Estas funcdes (G09/G73) podem ter outras definiges em outros comandos, mesmo dentro do sistema ISO. xO 22. M08; 20 F.15; x1a; x20. 2-1.; 2-15; 28.7 ou G73 X28.; 7 ov G73 2-32.; ou G73 x36 ou G73 2-45.; Figura 6.14 Introdugao a Trigonometria O termo trigonometria deriva das palavras gregas que significam "triangulo e medir". Sabemos que o CNC se movimenta por meio de coordenadas programadas em eixos distintos e como estamos falando de tomeamento, temos dois X e Z que sao acompanhados de um valor numérico, como j& vimos em alguns exemplos, mas pode acontecer de nao termos algumas dessas coordenadas no desenho, sendo assim o cAlculo é inevitavel e em muitos casos temos que aplicar a trigonometria, As formulas que veremos em seguida servirao como resolucio de varios problemas que aparecem no dia-a-dia de quem trabalha na indistria, lembrando também que em um teste tedrico, quando se concorre a vagas dentro de uma empresa, sdo aplicados cdlculos trigonomeétricos. Entaéo temos outros motivos para estar por dentro do assunto. Para podermos aplicar a trigonometria, precisamos de uma figura geométrica muito conhecida, o triangulo retangulo. Entéo temos: Figura 7.1 - Triéngulo retangulo __ Para efetuar qualquer tipo de calculo em um triangulo, precisamos de pelo menos ‘dias dimens6es para que se calcule uma terceira. 7.1 - Teorema de Pitagoras No triangulo apresentado podemos calcular, caso haja necessidade, um lado cculto desde que tenhamos as dimensées dos outros dois por meio do teorema de Pitagoras com © qual provou-se que a soma do quadrado dos catetos @ igual ao quadrado da hipotenusa. Entao temos a equacao: b2 + 2 a - Hipotenusa b - Cateto maior ¢ -Cateto menor Podemos também utilizar os valores dos angulos e até calculé-los utilizando formulas trigonométricas que veremos em seguida: cateto oposto caieto adjacente Figura 7.2 7.2 - Formulas Basicas cateto oposto Podemos calcular 0 angulo, 0 cateto oposto ou} Seno do angulo = hipotenusa a hipotenusa. Coseno do angulo = £2t2t@ adiacente | Podemos calcular 0 angulo, o cateto adjacente hipotenusa ou a hipotenusa. cateto oposto__| Podemos calcular o angulo, 0 cateto oposto e cateto adjacente | 0 cateto adjacente. as Tangente do angulo = CNC - Programaco de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeame! Exempios de calculos Calcular X e Y. Dados: X =? (cateto oposto} Y =? (hipotenusa) Ang. = 30° (tg.0.577) Cat. adj. = 65 6 Figura 7.3 Para calcular os valores ocultos, temos duas opcées de formulas: = Com a aplicagdo da tangente teremos o valor oculto em x (cateto oposto). * Com a aplicacdo do coseno teremos o valor oculto em y (hipotenusa}, entao as formulas de seno e Pitagoras ficam fora do primeiro célculo por nao terem dados suficientes. A principio podemos aplicar duas formulas. Vamos calcular primeiramente o cateto oposto, lembrando que é possivel calcular também a hipotenusa 7.2.1 - Cateto oposto cateto oposto ‘Tangente do angulo = oa gO = Cateto adjacente Substituindo, teremos: Tg-30_ X 1 65 0577 X 1 65 X= 37.527 Agora que ja sabemos o valor X (cateto oposto), vamos notar que para calcular Y _feremos mais opgbes em formulas. . Como j& sabemos mais uma dimensao do triangulo proposto, ou seja, o cateto ‘posto, aumentam as possibilidades de calculos para a hipotenusa. Por isso teremos trés “OpG6es e se a tivéssemos calculado em primeiro lugar, as op¢des para o cateto oposto & Trigonometria Vamos calcular a hipotenusa usando as trés opgoes que temos, deste modo provaremos também que o processo trigonométrico é perfeito e independente de que formula venha a ser utilizada, os resultados devem ser iguais. 7.2.2 - Hipotenusa Primeira opgio cateto oposto hipotenusa 37,527 Y Seno do angulo = Seno 30° = 37.527 Y _ 37.527 05 Y = 75.055 0.5= Y Segunda opcao cateto adjacente Coseno angulo = S22! hipotenusa & moe) Y Coseno 30° Terceira opgéo com aplicacao de Pitdgoras wade substituindo, teremos: Y? = (65)? + (37.527)2 Y? = 4225 + 1408.275 Y? = 5633.275 Y = ¥5633.275 Y = 75.055 CNC - Programacao de Corandos Numéricos Computadorizados Por meio das trés opcdes de calculos, ndo sé descobrimos as dimensdes desconhecidas do triangulo proposto, como provamos que os processos trigonométricos so perfeitos. Em seguida veremos alguns exemplos que so comuns no dia-a-dia de quem atua no segmento no sé de CNC, mas na metalmecanica em geral. 7.3 - Exemplos de aplicacdes 1. Calcular o diémetro desconhecido. 220 Figura 7.4 Normalmente neste tipo de calculo nao usamos a hipotenusa, portanto as formulas do seno e coseno nao sero aplicadas juntamente com o teorema de Pitagoras pelo fato de s6 termos um lado do triangulo (cateto adjacente). Entéo, aplicaremos a tangente. Tangente do angulo = S24 9P- Dados: cat. adi - Angulo = 30 (tg. 0.577) Ta 30,-W 15 Cat. op. = W W= 8.655 Cat. adj. = 15 ‘Como no calculo do triangulo ainda nao chegamos ao valor de X: X= 20 + (2x 8.655) X= 20+ 17.31 X = 37.31 (valor em diametro) No 2. Calcular o comprimento desconhecido Z. Lembrar que a peca é cilindrica, entéo temos que considerar o célculo para os dois lados e multiplicar © resultado do triangulo que seré parcial (W) por dois ¢ somar com o diametro de 20 para obtermos o valor de X. Figura 7.5 Para a programagao do desenho vamos precisar da coordenada Z. Entao temos que calcular primeiramente o valor de W no triangulo (cateto adjacente). O cateto oposto sera a diferenca entre os diametros maior e menor que estdo definida no desenho, div célculo) Tangente do angulo = St-2P. cat. ad 0.577W =7.5 a 0577 W = 12.998 por dois, ou seja, (40 - 25) / 2 = 7.5 (valor em raio para efeito de Dados: Angulo = 30 (tang, 0.577) Cat. Op. = 7.5 Cat.adj. = W Como no célculo do triéngulo ainda nao chegamos ao valor de Z, entao: Z=10 + 12.998 Z = 22.998 (resultado final) Nos exemplos que veremos em seguida aplicaremos a trigonometria em arcos circulos também para calcular pontos desconhecidos. O processo se torna um pot CNC - Programac&o de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeament mais complicado, pois temos de localizar o triangulo e isso nem sempre é uma tareta facil Veremos algumas dicas que sao importantissimas neste processo: = Estudar e entender o desenho em questo; = Saber o que calcular; = Marcar o ponto de concordancia; = Marcar 0 centro do arco ou circulo; ® Tracar uma linha reta do ponto de concordancia ao centro do arco. Estas dicas com certeza vao facilitar a localizacéo de um triéngulo, mas a tltima delas é fundamental no processo, pois ao tragarmos uma linha reta do ponto de con- cordancia ao centro do arco, jé teremos um dos lados do triangulo que sera a hipo- tenusa. A partir dai os catetos seréo localizados de acordo com as necessidades para eleito de calculos. 3. Calcular o comprimento Z. (o) oy A i 2 025.4 Figura 7.6 Para efetuar o cAlculo desta figura, aplicaremos o Teorema de Pitégoras que é bastante comum em processos que envolvem arcos ou circulos e vai nos dar que nos dard o resultado final direto, mas isso nem sempre acontece. Enta at ab? + 2 Dados: (32)? = (2)? + (22,7? a = 32 (hipotenusa) 1024 = 2? + 515,29 b =2Z (cateto menor) +2 = 515.29 - 1024 = 22,7 (cateto menor) 2? = -508.71 (multiplicar por -1 para obter resultado positive) Z = 508.71 Z= ¥508.71 Z = 22.554 (resultado final) Calcular Z. & Figura 7.7 Neste exemplo o calculo do triangulo nao nos dara o valor de Z diretamente. Como no exemplo anterior, teremos que primeiramente calcular o valor de K, o que podemos chamar de processo intermediario. Veja: ata be +c? Dados: (40)? = (K)? + (25)? a = 40 (hipotenusa) 1600 = K? + 625 b= K- valor oculto (cateto maior) -K2 = 625 - 1600 c= 25 (cateto menor) -K2 = -975 (multiplicar por -1 para obler resultado positivo) K? = 975 K = 4975, K = 31.224 Para obtermos 0 valor de Z, teremos; em que: Z=R-K Z = comprimento Z=40-31.224 R= raio Z = 8.775 (resultado final) K = céleulo do triangulo rogramagso de Comandos Numéricos Computador » Calcular X. Figura 7.8 Dados: a=25 b=W c=13 -W? = -456 (multiplicar por -1 para obter resultado positivo) Entao: a= be +c? (25)? = (W)? + (13)2 625 = W2 + 169 -W? = 169 - 625 W? = 456 w= V456 W = 21.354 (valor em raio) Como o valor de X deve ser determinado em diametro, teremos: X=2xW X=2x 21.354 X = 42.708 (resultado final) Calcular o comprimento até o centro da esfera e o diametro desconhecido Figura 7.9 Para este tipo de situacio teremos uma seqliéncia de calculos que tera que ser seguida, por isso definiremos dois triangulos A e B, calculados nesta mesma ordem, pois os valores que serao utilizados em B dependem dos célculos de A. Observe: Triangulo A oy Dados: | Ce gq a=20 yy bel c=10 . Figura 7.10 at ab? a2 (20)? = (1)? + (10)? 400 =F? + 100? -P = 100-400 -F? = -300 (multiplicar por -1 para obter resultado positivo) F = 300 1= ¥300 I= 17.320 Entao: Z=15+1 K=40-2 Z=15+ 17.320 K = 40- 32.320 Z = 32.320 (centro do arco) K = 7.68 Triangulo B (agora temos o valor de K) Dados: a=20 b-W 768 Figura 7.11 c=7.68 at=b? +2 (20)2 = (Wy? + (7.68) 400 = W? + 58.982 -W? = 58.982 - 400 -W? = -341.017 (multiplicar por -1 para obter resultado positive) W? = 341.017 W= ¥341.017 W = 18.466 (valor em raio) Como o valor de X é determinado em diametro teremos: X= 2x 18,466 X = 36.933 (resultado final) Os exemplos de calculos apresentados so situagées que podem aparecer no diaadia néo sé de quem trabalha com maquinas CNG, mas em todos os segmentos da metalmecanica. Definicao dos Sistemas de Medidas Esta definigéo ser de acordo com os comandos, sendo que na programacéo é preciso definir em qual sistema de medidas vamos trabalhar. Por isso teremos: = Diémetro ou raio = Absoluto ou incremental = Métrico ou polegadas Normalmente se programa no sistema métrico (milimetros) com coordenadas absolutas e em diametro é 0 processo mais comum e mais facil de ser aplicado. No Brasil os comandos jé estéo preparados para este tipo de sistema. Programar em polegadas, em modo incremental ou com dimens6es em raio uma opcao do usuario 8.1 - Programacao em diametro ou em raio ‘As fungdes preparatérias mudam em relagdo ao comando, por nao serem padronizadas como veremos em seguida: “ = Comando MACH G20 - Ativa programacao em diametro G21 - Ativa programagao em raio * Comando MITSUBISHI Para este comando basta programar os enderecos U apés a funcao prepa- ratoria mais o valor do raio, podendo-se trabalhar também com dimensoes mistas. = Comando SIEMENS G22 - Ativa programagao em raio G23 - Ativa programagao em diametro Ol Nos casos dos comandos MACH e SIEMENS, ao ativar o sistema em raio, automa~ ticamente a fungao de diametro sera desativada. 8.2 - Programacao em absoluto ou incremental Vimos anteriormente nos exemplos como funciona este processo de progra- mago e como aplicé-la, quando o sistema esta em absoluto. O mais comum é usar medidas reais do desenho, partindo de um tnico ponto zero. No sistema incremental, 0 ponte zero se desloca junto com cada movimento da ferramenta. Neste caso temos: = G90 - programacao em coordenadas absolutas G91 - programacao em coordenadas incrementais Ao ligar um comando CNC, a fungo G90 estaré automaticamente ativada, podendo ser desativada via programa com G91 se a op¢ao for o sistema incremental. As fungdes G90 e G91 tém as mesmas definicées dentro da linguagem ISO. No comando MCS acrescenta-se o endereco i, como, por exemplo, Xi ou Zi. 8.3 - Programacao em milimetros ou polegadas Este modo de programacio pode mudar em relagdo & linguagem de comando para comando, mas com as mesmas definig6es, lembrando que independente da opcao no Brasil o sistema mais usado @ em milimetros, tornando o sistema em polegadas a segunda op¢ao * Comandos MACH e SIEMENS G70 - Ativa programacao em polegadas G71 - Ativa programacao em milimetros Comandos FANUC e MITSUBISHI G20 - Ativa programacao em polegadas G21 - Ativa programagao em milimetros ia veremos as fungSes G70 e G71 com outras definiges nos comandos FANUC e MITSUBISHI. Independente do comando ou do modo de programacao a ser utilizado, para as coordenadas, ou sefa, o sistema de medidas deve ser colocado de acordo com ele, como no exemplo seguinte. 145° Figura 8.1 Exemplos de programagéo Didmetro: métrico e absoluto (método igual para todos os comandos) NO10 GOO x0 22. Mos N020 G01 20 F.1S# NO30 GOL x33.4 NO40 GO1 X35. 2-1.# NOSO G1 2-30.8 NO6O G1 X50. NO60 GO1 2-50.41 Nota’ ‘Os exemplos de programagao citados se referem ao comando MACH. Raio: Absoluto NO10 G20# NO20 GOO x0 22. m08# NO30 G01 20 F.15# NO40 G01 X16.5# NOSO GO1 X17.5 2-1.% NO60 GO1 Z-30.# NO70 GO1 x25.¢ NO80 GO1 2-50.# 090 G21; caso o sistema passe a ser métrico# incremental NO10 G20; programagko em raio# N020 GOO XO 22. mos N030 G91; coordenadas incrementais# NO40 G01 2-2. F.15# NOSO GO1 x16.5# O60 GOI X1. Z-1.# O70 GO1 2-299 NO80 GOL X7.5# 090 GO1 2~20.# N100 G21; desativa funcdo de raio# N110 G90; ativa processo absoluto# diferentes em outros comandos, como vimos anteriormente. O mesmo acontece com 0 modo incremental que é desativado com G90 Polegada NO10 G70#; ativa programago em polegada O20 GOO XO 2.078 MOB NO30 GOL 20 F.15# NO40 GOL x1.2998 NOSO GOL X1.377 z-.0398 NO6O GO1 2-1.181% NO70 GOL x1. 9688 NO8O GO1 2-1.968 NO90 G71;desativa modo em polegada e ativa em milimetro 1 polegada eqiivale a 25,4 milimetros an ‘As cotas foram transformadas de milimetro em polegada. ed Vimos que mesmo as fungées do sistema de medidas estando dentro da linguagem ISO, temos divergéncias entre elas. Temos que estar atentos ao comando nos casos 670,G71 e G20,G21, ja que as funcdes G90,G91 séo regulamentadas para todos. O modo de programar néo altera, pode-se usar no programa completo, ativando no inicio do processo ou em algumas partes. Compensacao de Raio de Corte (CRC) Este sistema de compensag’o faz com que a ferramenta considere o contomo exato da peca, isto é, possibilita programar diretamente o perfil de acabamento sem a necessidade de célculos auxiliares. Os deslocamentos levam em consi- deracéo a ponta tedrica da ferramenta (canto vivo) com a qual sera executado o perfil. A compensacao do raio de corte calcula uma trajetéria corrigida da fer- ramenta, levando em consideragéo a di- menséo do raio e outros fatores, como sentido e o lado de corte, perfil interno ou externo. Veremos as regras necessdrias para cada comando, sendo que alqumas dessas informacées serao determinadas no Figura 9.1 processo de preparacdo da maquina. Ferrementa Ralo da Ferramenta Ponta teérica considerada no programa CNC Sem compensacao de raio A ponta tedrica encontra-se sobre 0 contomo, deixando a pega fora das dimensées reais do programa (figura 9.2) Com compensagao de raio A ponta real da ferramenta encontra-se sobre 0 contorno (figura 9.3). Figura 9.2 Figura 9.3 Compensagao de Raio de Corte (CRC) Em um perfil de acabamento onde necessétio compensar o raio da ponta da ferramenta caso nao haja a CRC as maiores divergéncias de medidas ocorrem quando os deslocamentos forem nos dois eixos X e Z, como interpolagdo circular ou movimentos angulares. As figuras seguintes serviréo como exemplo nos comandos citados, e com suas regras para compensagao. 9.1 - Comando MACH G40 | Desativa CRC G41_| Ativa CRC a esquerda G42_| Ativa CRC a direita Para facilitar o aprendizado, vamos analisar da seguinte forma: * Quando a CRC for em um perfil externo e 0 deslocamento em diregao a0 eixo Arvore da mdquina, a fungdo de compensagéo sera G42. Se o deslocamento for ao contrario, sera G41 ® Quando a CRC for em um perfil intemo e © deslocamento em direcéo ao. eixo arvore, a funcao de compensacao sera G41. Se o deslocamento for ao contratio, seré G42 As setas indicam sentido de usinagern G42-Externo eae) WI Z G41-Interno —> G41-Externo Placa de fixago da pega Figura 9.6 As setas indicam o sentido de usinagem. Regras = As fungdes devem ser programadas em blocos distintos. = Assim que a CRC estiver ativada, deve haver um movimento de compen- saco fora do corte de material. Nao deve ser programada nenhuma fung3o G00 (avanco rapido) quando a CRC estiver ativada. Compensacao de Raio de Corte (CRC) Exemplo de programagao Perfil externo NOLO 020 030 wo4o O50 060 NO70 ogo 030 100 110 G00 X16. 22.M08; pré-posicionamento para compensacao# G42;ativa compensagéo & direitat G01 X15. Z1. F.5; movimento de compensagio no vazio# G01 X20. 2-1. P.15; inicio do perfil# GOL 2-15.% Gol x48.8 G01 x50. 2-16.# G01 2-32.# GOL x58.% G01 X62. 2-34.; final do perfil# G40;desativa CRC logo apés término do perfil Perfil interno wo10 8020 030 040 050 060 O70 No80 090 N00 120 G00 x52. 22. M08; pré-posicicnamento# G4i;ativar CRC & esquerda# GO1 X51. Zl. F.5; movimento de compensagao# G01 X45. Z-2. F.15; inicio do perfil# G01 2-14.48 GOL 34.8 GOL X30. 2-16. GOL 2-30.48 GO1 X 25. 2-50.; final do perfil# G40;desativa cRCH GOO 210. M09; saida em avango répido# 9.2 - Comando FANUC As caracteristicas sao praticamente as mesmas do comando anterior, com uma mudanga apenas no que se diz respeito ao avango rapido, isto é, podemos usar GOO para aproximar e recuar as ferramentas com a CRC ativa. Vejamos a aplicaco no mesmo exemplo: Perfil externo No10 NO20 N030 Nodo NOSO NO6O NO70 Nogo No90 100 a CNC - Programaco de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeamentos G42;ativa CRC: G00 x15. 21. M08; GOL X20. 2-1. F.158 G01 2-15.; G01 X50. C-1. (com inserg&o de chanfro) ; GOL 2-32.; GOL x58.; G01 X62. 2-34. (final do perfil) G00 X65.(recuo da ferramenta com CRC ativado); G40 (desativa CRC); Perfil interno NO10 G41(ativa CRC & esquerda) NO20 GOO X51. Z1. MO8(posicionamento com CRC j4 ativada); M030 G01 X45. 2-2, F.15; No4o Gol 2-14.; NOSO GOL X30. C-2. (com recurso do chanfro) ; NO60 GOL 2-30. NO70 G01 X25. 2-50. (final do perfil); 090 G00 M100 G40 (deaativa cRe); M110 GO 210.; ee Nas operacées intemnas, é importante afastar a ferramenta de dentro do furo antes de qualquer outro tipo de movimento, por questao de seguranca. 9.3 - Comando MITSUBISHI G40 _| Desativa CRC G46 _[Ativa CRC Neste comando o processo de compensacao de raio de corte é mais simplificado, pois com apenas com a fungéo G46 podemos compensar qualquer sentido de usinagem, isto é, direita ou esquerda, interna ou externa. Basta informar corretamente 0s dados da ferramenta para o comando. Regras * Apésa sentenca G46 deve-se programar a funcao G00. * A funcao G00 nao tem CRC, sendo s6 para aproximagao e’recuo. * Antes da sentenga G40 deve-se programar a fun¢éo G00. Vejamos como fica nos exemplo: Perfil externo NO10 G46;ativa CRC; NO20 GOO X15. Z1. M08 (avanco répido apés compensa¢ao) ; NO30 GO1 X20. 2-1. F.15; NO40 G01 Z-15. NO50 GO1 X50. D1. (inser¢ao de chanfro); NO60 GO1 2-32; NO80 GO1 xS8.; NO90 GOL X62. 2-34.; N100 G00 x65 N10 G40 (desativa CRC); Zompensacéo de Raio de Corte (CRC) Perfil interno NO10 G46 (ativa CRC); NO20 GOO X51. 21. M08 NO30 GO1 X45. 2-2, F.15; NO40 GOL Z-14.; NOSO G01 X30. D2. (inserg&o de chanfro} NO6O GO1 2-30. NO70 GO1 x25 O80 GOO x24 W090 G40 (desativa CRC); N100 GOO Z10.; As caracteristicas do programa, ao ativar a compensago de raio de corte, no mudam de comando para comando, mesmo que algumas regras sejam diferentes. 9.4 - Comando SIEMENS Neste comando podemos ativar e desativar a CRC juntamente com fungdes de movimentos, como G00 ou GO1, desde que o primeiro movimento seja antes do inicio do perfil, isto € uma aproxima¢ao, como também em blocos distintos, como ja vimos. Exemplos de programagao Perfil extemo NO10 GOO x16. 22. MOB; NO20 GO1 Gé2 X15. Z1. F.5 (CRC a direita com movimento linear antes do perfil); NO30 GOL X20. 2-1. F.15; NO40 GO 050 GOL NO60 GOL 070 GOL NO80 GO1 x62. 2-34. NO90 GOO G40 x65. (desativa CRC com movimento répido); (insergao de chanfro); Perfil interno NO10 GOO x52. 22. Moa; NO20 GO1 G41 X51. Z1. F.5 (ativa CRC A esquerda); NO30 GO1 X45. 2-2. F.15; NO40 GO1 2-14.; NOSO GO1 430. CHF=: NO6O GO1 2-30 NO70 GO1 x25. 2-50.; NO8O GOO G40 x24. (desativa CRC); NO90 GOO z10. M09; & CNC Programagao de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeamento: 9.9 - Comando MCS M90_| Desativa CRC M91_| Ativa CRC a direita M92_| Ativa CRC & esquerda Este comando adotou funcées auxiliares para ativar e desativar a CRC, porém com os mesmos objetivo, isto 6, evitar falhas de contorno. Regras: = ACRC deve ser ativada antes do inicio do perfil. = 0 primeiro deslocamento deve ser no sentido da usinagem. =A CRC nao pode ser ativada com FO. Sentido de compensagao: As CRCs deste comando podem se inverter de acordo com o lado em que a torre de porta-ferramentas se encontra. Torre de ferr.traseira {As stasindcam sentido de usinagem H 'M92-Interno -_ <—_ 'M91-Interno — 1M92-Externo Torre de ferr. dianteira Figura 9.7 - Torre de ferramentas dianteira. No caso de a torre de ferramenta estar atras do eixo arvore ou placa, é s6 inverter a compensagio para M91. Compensagéo de Raio de Corte (CRC) Aa £xemplo de programa¢ao com torre dianteira Perfil externo NO10 POS L X16. 22. FO M08; NO20 POS L X15. Z1. F.5 M92; ativa CRC a esquerda NO30 POS L X20. 2-1. F.15; NO40 POS 7-15.; NO5O POS X50.; O60 CHF1.; 070 POS 2-32.; NOBO POS X58.; O90 POS 1 X62. Z-50.; N100 POS X65. FO M90;na desativagio da CRC 6 permitido avango FO No caso de a torre de ferramenta estar atrés do eixo arvore ou placa, é sé inverter a compensagéo para M91. Perfil interno NO10 POS L x52. 22. FO MOS; NO20 POS L X51. Z1. M91 F.5;ativa CRC A direita NO30 POS L X45, 2-2. F.15; NO40 Pos Z~14 NOSO POS X30.; NO6O CHF2. NO70 POS 2-30.; NO8O POS L X25. 2-50.; N090 POS X25. FO M90; desativa CRC N100 POS Z10.; Como vimos nos exemplos, a Compensacao de Raio de Corte tem a mesma finalidade em todos os comandos, com algumas particularidades que foram citadas nos exemplos de programas. Os deslocamentos com a CRC ativada devem ser de no minimo duas vezes 0 raio da ferramenta, quando este for em apenas um eixo. Isto vale para todos os comandos. Capitulo. rte Informacées Tecnoldégicas para Programacao Em um programa CNC, além de coordenadas geométricas, € necessdrio outras informagées complementares de usinagem com instrugdes e condigées adicionais, como rotacdo, velocidade de corte, avanco, dados de ferramentas, limites, etc. 10.1 - Parametros de corte 10.1.1 - Formula Formula: Em que: RPM = rotacao -RPM (rotagées por minuto) VC ou S = velocidade de corte (metros por minutos) X = diametro de referencia 10.1.2 - G92 - Limite de rotacao Estabelecer um limite de rotagao em maquinas CNC é uma questao de seguranca, principalmente quando a opcao é velocidade de corte constante. O objetivo maior é limitar rotagdes em pecas de grande porte e peso excessivo ou em dispositivos de fixago, para que se trabalhe com rotagées adequadas e seguras. Quando este limite nao é ativado, a maquina pode atingir a sua rotagio maxima, Em seguida aplicaremos alguns exemplos. 10.1.3 - F - Avanco O avango é dado normalmente em milimetros por rotacao (mm/ret.), e é definido Pela letra F em todos os comandos liformagces Tecnolégicas para Programacéo : & Exemplos = F0.30 - a cada volta do eixo rvore haveré um deslocamento de 0.30mm. = F0.25 - a cada volta do eixo arvore haveré um deslocamento de 0.25mm. 10.1.4 - G94 - Avanco em milimetros ou polegadas por minuto E uma opsao de trabalho valida para todos os comandos, mas nao comum, devendo ser ativada no programa. 10.1.5 - G95 - Avanco em milimetros ou polegadas por rotagao E a opcao preferida nos processos de torneamento e normalmente ja esta ativada no comando 10.1.6 - G96 - Velocidade de corte constante (VCC) Esta fungdo € a preferencial em um programa CNC. Ao ser selecionada, o comand calcula em cada fase da usinagem a rotagdo em fungdo do diametro, isto é, medida que o diametro diminui, a rotacao aumenta e quando o diametro aumenta, a rotacao diminui proporcionalmente. Sendo assim, sempre teremos a rotacao ideal Normalmente é aplicada em desbastes ¢ acabamentos. Enderegos e formas de programagao nos comandos: = Comando MACH NO50 G96; ativa velocidade de corte constante# N060 $200.; valor da VCC em m/min, € necessério o ponto decimalt* N060 G92 $2500 M03; limite de rotagdo e sentido de giro horario# A programacao é feita em blocos separados, como no exemplo anterior. = ~Comando FANUC NO50 G96 S200; NO60 G92 $2500 M03; A programacao é feita em um Unico bloco e nao ha necessidade do ponto decimal =~ Comando MITSUBISHI NO50 G96 V200; N060 G92 $2500 Q200; S - rotagao maxima Q - rotacgo minima A programacéo € feita em um dnico bloco, notando que o endereco é definido pela letra V. Comando SIEMENS. NO50 G96 S200 LIMS=2500; LIMS-limite de rotagao de 2500rpm A programacao ¢ feita em um tnico bloco, e ainda podemos aplicar um limite de rotagdo que é comum quando se usa G96. =~ Comando HEIDENHAIN NO50 M58 S200; Para este comando em especial, a VCC é ativada com uma funcao auxiliar (M), mas com as mesmas caracteristicas. Nunca usar G96 em roscas ¢ furagées. 10.1.7 - Tabela com os valores da velocidade de corte e avan¢o Material Desbastar ‘Acabar ‘Avango MM/ROT ‘Ago macio 200 a 300 200 a 400 O.1a18 Aco de média dureza 150.a 300 200 a 300 O1a15 Ago duro 140 a 160 106 a 200 O1a15 ‘Aco para ferramentas 30a 50 50.a 65 O1a12 Ago inoxidavel 70.90 90.a 120 O1alz Ferro fundido maleavel 6075 75.095 0.12015 Ferro fundido média dureza_| 60 a 95 100 a 140 O1al2 Ferro fundide duro 45075 75a 110 O.1a10 Cobre 320 a 360 360 a 560 Olas Lato macio 300 a 450 450 a 550 O1a10 Lato duro 200 a 300 300 a 400 O.1a10 Bronze macio 300 a 350 280 a 380 O1alo Bronze duro 150 a 200 200 a 300 0.1a1.0 Informagses Tecnolégicas para Programacao & Material Desbastar Acabar Avango MM/ROT Bronze fosforoso 30.265 60.280 0.1a10 Aluminio 800 a 1300 1300 a 1800 0.1a2.0 Magnésio e ligas 100 a 300 300 a 1500 O.1al0 PVC 150 a 250 200 a 300 0.1208 A velocidade de corte constante é uma grandeza diretamente proporcional ao diametro e a rotagao do eixo arvore da maquina. 10.1.8 - G97 - Rotacao fixa Esta fungéo determina uma rotac&o constante que se mantém inalterada até o final do processo, normalmente aplicada em roscamentos e furagdes e em mAquinas que nao tenham a opcao G96. Para trabalhar com rotacéo fixa, nem seria necessario programar a fungao G97 Basta S ¢ o sentido de giro (exemplo $1500 M3), mas em alguns a fungao cancela G96. Enderegos e formas de programagao nos comandos: = Comando MACH NO50 G97; ativa rotagao constante# NO060 $2000 M03; valor de rotagao e sentido de giro horario# A programacio é feita em blocos separados, como no exemplo anterior. =~ Comando FANUC N050 G97 $2000 M03; A programacao é feita em um tinico bloco com sentido de giro. ® Comando MITSUBISHI NO50 G97 $2000 M03; A programacdo ¢ feita em um tnico bloco. ‘Comando SIEMENS N040 G95; ativa avango em mm/rot NO50 G97 S2000 M03; A programagao é feita em um Unico bloco. Deve-se sempre ativar mm/rot- (G95). = Comando HEIDENHAIN O50 M59 $2000 M03; a CNC - Programagao de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeamen 10.1.9 - Funcao T Com esta fungéo define-se o numero da ferramenta com suas respectivas dimensées em relagio a X e Z e também o corretor dela. Exemplo 70101, T01 DO1, em que: TO1 o1 TO1 DOL TO1 - Seleciona niimero da estagso na DO1- Ativa corretor niimero 1 torre e busca os dados da ferramenta. 01- Ativa o corretor numero 1 Os corretores podem ser chamados de forma diferente para casos em que se usa uma ferramenta mais de uma vez dentro de um programa. Para esse tipo de operacdo é comum usar valores miiltiplos em relagio ao numero de ferramentas que @ maquina possui. Exemplos % 8 ferramentas - corretores miiltiplos de 8 (primeiro corretor mais 8) -T0101 -T0109 - T0117 - T0125 = 12 ferramentas -T0101 T0113 - T0125 - T0137 Deverse ficar atento para n8o executar correcées em ferramentas erradas, quando 0 corretor for diferente. Informagées Tecnolégicas para Programacao a Estruturas de Programacao © programa CNC é constituido por uma seqiiéncia de informagées para o processo de usinagem de uma peca. Definimos o inicio do programa como cabegalho que pode variar de acordo com 0 comando. Ha uma ordem légica nesse processo estrutural com as fungées apropriadas, de modo que o comando interprete os parametros e envie os dados necessarios para que a maquina execute as operagdes que foram programadas. © conhecimento dos recursos que os comandos oferecem, além das técnicas de programacio citadas nesta obra, so fundamentais no processo de programacao. Um bom programa depende de um bom processo, por isso a criatividade do programador e os conhecimentos técnicos sao fatores muito importantes. 11.1 - Itens e dicas necessarias para a execucao de um programa = Estudar 0 desenho da peca proposta pronta e verificar as dimensées do material bruto, Antes de comecar 0 programa, deve-se montar um processo de usinagem com definicéo de operacées, isto é, qual seré a primeira, a segunda ou quantas mais operacées forem necessérias em uma ordem logica = Este processo deve conter as seguintes informagées: ~ Desenho de fixagao e que tipo de castanhas sera usado; — Desenho das ferramentas com seus ntimeros correspondentes; ~ Definigéo dos insertos intercambiaveis (pastilhas); — Informagées sobre 0 proceso de usinagem escrito * Conhecimento dos recursos que o equipamento oferece e do sistema de programagao que corresponda ao comando e programar. = Montar uma pasta contendo a folha de fixacao de terramentas, processo de usinagem escrito e o programa CNC e manter em arquivo. ™ No caso de modificacées ou alteragées durante © proceso preparatério, deve-se anotar e colocar as observagées necessérias, pois sempre haverd melhorias a cada vez que o proceso for executado até a sua otimizagao final. ® Vale lembrar que, além dos conhecimentos técnicos de programag&o, 0 pro- gramador deve ser criativo, procurando sempre o processo mais vidvel e de facil interpretagao para que outros colegas também se identifiquem com ele. 11.2 - Tipos de fungao As fungées esto divididas em dois tipos: MODAIS e NAO MODAIS. = Fungdes MODAIS sdo as que uma vez programadas, permanecem na meméria do comando, valendo para todos os blocos posteriores até que se programe outra fungao, Exemplo G00,G01,G40,G41,G42, com comando SIEMENS. NO10 G00 X16. 22. M08; aproximagao em avango rapido N020 G01 G42 X15. 21. F.5; movimento para ativar compensagao de raio de corte NO30 X20. Z-1. F.15; deslocamento para usinar o chanfro NO040 Z-15.; deslocamento longitudinal até 15mm NO50 X50. CHF=1.; deslocamento transversal com insergao de chanfro N0O60 Z-32.; deslocamento longitudinal até 32mm. NO70 X58.; deslocamento transversal para diametro de 58mm NO80 X62. Z-34.; deslocamento simultaneo dos dois eixos N090 G00 G40 X65.; movimento para desativar compensacéo de raio de corte Notamos que a funcéo G01 s6 foi programada no bloco N020, e do bloco N030_j até NO80 s6 as coordenadas em X e Z, pois a funcao ficou memorizada no comando até ser cancelada no bloco NO90 com G00. 2 Este processo pode ser adotado em todos os comandos: = Fungées NAO MODAIS devem ser programadas todas as vezes qué 2 forem requeridas, isto é, s6 validas no bloco que as contém. Como exemplo. ; podemos levar ern consideracdo os ciclos fixos de usinagem, desbaste, roscas, | furacées que veremos nos préximos tépicos. 11.3 - Pontos de troca S80 coordenadas que definem trocas manuais ou autométicas de ferramentas. Os procedimentos de programagdo s&o simples. O importante € que 0 processo seja executado em um ponto seguro e sem perigo de colisées. Essas coordenadas de troca devem ser programadas sempre que houver mudanga de ferramenta. No comando MITSUBISHI podemos informar os pontos trocas por meio de fungdes preparatérias com coordenadas predefinidas no comando pelo programador. ® Fungées de ponto de troca (MITSUBISHI) G24 - Afastamento sé em X G25 - Afastamento sé em Z G26 - Afastamento primeiro em X e depois em Z (operacées externas) G27 - Afastamento primeiro em Z e depois em X (operacées internas) 11.4 - Escalas de transmissao para engrenamento ‘A maioria das maquinas operatrizes é equipada com cambios de engrenamento para podermos, por meio do programa ou em um processo manual de alavanca selecionar faixas de rotagao e de engrenamentos mais ou menos potentes de acordo com a necessidade do processo de usinagem Esse proceso de programagio ¢ feito por meio de fun¢ées auxiliares que podem mudar de acordo com 0 fabricante do comando. = Comando MACH - M11 e M12 = Comando FANUC - M11, M12, M13 e M14 = Comando MITSUBISHI - M40, M41, M42, M43 =" Comando SIEMENS - M38, M39, M40, M41, M42 *® Comando MCS - M37, M38 e M39 O processo de funcionamento é semelhante ao do cambio de um automével. Se © trabalho de usinagem for executado com uma faixa alta teremos menos forga e mais rotacdo do eixo arvore e em uma faixa baixa, mais forca e menos rotagao. E logico que existem casos especificos, como torneamentos pesados que se exigem mais forga, como desbastes, ¢ torneamentos leves como acabamento onde rotagées altas possibilitam melhor qualidade. 11.5 - Fungées de ponto zero Buscam no comando um ponto de referéncia inicial, 0 qual j4 conhecemos como Ponto zero pega. Sao coordenadas preestabelecidas na fase de preparacéo da maquina e podem ser definidas na frente ou atras da pega, conforme determinacao do programador. Nesta obra a opgao de ponto zero esté sendo definida na frente da peca, tendo em vista que se entende mais facilmente todo o processo de geometria. No programa as coordenadas sao chamadas por fungées preparatérias como: «= G54, G55, G56, G57, G58, G59 =Comandos FANUC, MITSUBISHI, SIEMENS E MACH. * TRANS - Comando SIEMENS. «Ou diretamente no zeramento das ferramentas - Comando MCS. Cabecalho a Pode-se chamar de cabegalho a iniciag&o de um programa, como o niéimero, comentarios sobre a peca a ser executada, ponto de troca da ferramenta, identificacao do ponto zero pega, zeramento de corretores, como também as chamadas de ferramentas em que cada uma tem suas definicées no programa, isto é, podemos ter um cabecalho do programa e um cabegalho para cada ferramenta. Vamos conhecer as estruturas do programa de acordo com os comandos citados e definir cada bloco. 12.1 - Comando MACH 001 - numero do programa que é inserido fora do processo de edi¢do(editor) N010; comentarios sobre a pega, como ntimero, nome, operagao# N020 G99; reset da memériaf NO30 700; zeramento de corretores anteriores? NO40 G54 ou G55; busca o ponto zero peca predefinido no comando# NO50 GOO X... Z...; ponto de troca definido na preparacéo# NO60 T_?_ _?_; chamada da ferramenta com dimenstes e corretores# NO70 M06; libera torre elétrica para efetuar a troca# A seguinte opgo com G96 velocidade de corte constante é conveniente limitar a rotacdo. NOBO G96; ativa velocidade de corte constante em metros por minuto# Nos0 5. ; valor da velocidade de corte com ponto decimal N100 G92 &. MO3 ou MO4;limite de rotagdo e sentido de giro# ua opgo com rotagao fixa, nao precisa limitar. O80 G97; rotacdo constantel N090 M03 cu MO4;rotag’o e sentido de giro sem ponto decimal N100 GOO X__ z__ M08;aproximacdo inicial ligando refrigeragao# Gabecatho a Programar de acordo com o processo da ferramenta selecionada. 200 GOO X__ z%__ M09; afastamento desligando a refrigeragao# N210 700; zeramento de corretores# N220 @54; busca do ponte zero pecat N230 G00 x__ Z_; afastamento para o ponto de troca# 240 M02 ou M30; final de programa com retorno ao inicio# Lembrar que no comando MACH todas as coordenadas necessitam de pontos decimais. 10 @ possivel programar mais de uma fungdo G no bloco. 12.2 - Comando FANUC 0001 - Nimero do programa sem numeracéo do bloco precedido pela letra O. Neste comando pode-se fazer 0 comentario no mesmo bloco que contém o namero do programa, entre parénteses. Exemplo: 0001 (comentarios). NO10 G21 G40 G90 G95 (bloco de seguranga sé no inicio do programa); NO20 GOO x__ 2 __T00 (ponto de troca definido na preparacao e zeramento de corretores) ; NO30 T_?_ _?_ (chamada da ferramenta, com dimensdes e corretores); NO40 M11 ou M12 (faixa de rotagdo de acordo com o esfor¢o de usinagem); Opces com G96 velocidade de corte constante é conveniente limitar a rotagao. (velocidade de corte constante em metros por minuto NOSO G96 Ss. @ valor no mesmo bloco) ; NO6O G92 5. MO3 ou MO4 (limite de rota¢do e sentido de giro); ua opeao com rotaco fixa, nao precisa limitar. NO50 G97 8. MO3ou M04 (rotag&o constante e sentido de giro no mesmo bloc); NO60 GOO X__ 2__ M08 (aproximacao inicial ligando refrigera¢so}; Programar de acordo com o processo da ferramenta selecionada, 200 GOO X__ z___ M09 (afastamento desligande a refrigeraciio); N210 GOO x__ 2__ 100 (afastamento para o ponto de troca); N220 M02 ou M30 (final de programa com retorno ao in{cio); Neste comando é possivel programar mais de uma fungo G no bloco. 12.3 - Comando MITSUBISHI ou 0u a opcao com rotagao fixa, nao precisa li % (InfCIO DE PROGRAMA) 0001 - (Némero do programa sem numeragao do bloco precedido pela letra 0). NO10 (coment4rios feitos entre parénteses); NO20 G59 X0 Z_? (busca do ponto zero pega sé no inicio do programa) ; Ponto de troca preestabelecido: 020 G24 (afastamento sé em X) G25 (afastamento sé em 2) G26 (afastamento em X e depois em 2) G27 (afastamento em Z e depois em X) ‘As definigées do ponto de troca so feitas de acordo com a ferramenta em uso, com muito cuidado para evitar colisdes. NO30 T_?__ (comentarios sobre a operagéo da ferrementa); NO40 M40, M43 ou Mé2 (faixa de rotacio de acordo com o esforgo de usinagem) ; Opgao com G96 velocidade de corte constante @ converiiente limitar a rotaco. NO50 G96 V_? _ M03 ou MO4 (ativar VCC com o valor e sentido de giro do eixo drvore); NOG60 G92 5_? Q ? (limite de rotacSes minima e m4xima); N050 G97 Si=____ M03 ou M04 (rotagSo constante e sentido de giro $1 eixo drvore principal no mesmo bloco) ; NO60 GOO X___z__ M0@ (aproximagao inicial ligando refrigera¢&o); itar. Programar de acordo com o processo da ferramenta selecionada. 200 Goo x__ 2__ M09 (afastamento desligando a refrigeracao) ; N210 G26 (afastamento para o ponto de troca lembrando as opcées 624,625,627); 220 M02 ou M30 (final de programa com retorno ao inicio); Neste comando é possivel programar mais de uma fungo G no bloco. 12.4 - Comando SIEMENS Caracteristicas iniciais do comando com informagées de diretério e nimero de programa: ;NUMERO DO PROGRAMA NO10 GOO G53 x7 z, DOO (ponto de partida e troca); N020 G54(deslocamento do ponte zero peca); 1NO30 TO1 DO1 G95 S___ M03 ou MO4 (TO1 chamada de ferramenta,DO1 corretores G95 avanco em mm/rot.,rotagao e sentido de giro.) Opcao com G96 é conveniente limitar a rotacao, NO40 G96 S__?__LIMS= __ 2 (VCC em metros por minuto, valor e limite de rotacdo); Neste comando nao hé necessidade de programar G97. Caso a op¢o desejada seja rotagao fixa, considerar no bloco NO30 TO1 DO G95 S_?__ M03 ou M04 e nao programar 0 bloco NO40. N060 GOO X__ Z__ MO8 (aproximacao iniciai ligando refrigeragio); Programar de acordo com o processo da ferramenta selecionada. N200 GOO x__ z___ M09 (afastamento desligando a refrigerac&o) ; N210 GOO G53 X__ z___ 00 (afastamento para o ponto de troca); 220 MO2 ou M30 (final de programa com retorno ao inicio); eae Serva Neste comando é possivel programar mais de uma fung&o G no bloco. 12.5 - Comando MCS 210 LBS ST 1 - Numero do programa inserido de maneira seqiiencial, isto é, se houver mais programas, eles serao digitados um apés 0 outro, divididos apenas pelos némeros label (LBS ST 1, LBS ST 2), e assim sucessivamente j que nao temos diret6rio para este comando TDF __ 1x__1z R__ 1c__; definic&o de ferramentas dentro do préprio programa Em que: TDF - tool definition (definigao de ferramentas) LX - comprimento da ferramenta em X 1Z - comprimento da ferramenta em Z R -raio da ponta da ferramenta LC - lado de corte da ferramenta (sentido de usinagem) TCL__S____RO / RR / RL C off/on; chamada de ferramenta Em que: TCL - tool call (chamada de ferramenta). S - define a rotacao do eixo arvore RO / RR/ RL define trajetoria de corte da ferramenta que normalmente é usado RO. C off / on - ativar ou desativar compensagao de raio da ferramenta. POS L XA__ ZA__ FO M; ponto de troca da ferramenta em avanco rapido (FO) ,com fung&o auxiliar que pode definir sentido de giro. Programar de acordo com o processo da ferramenta selecionada. LBS ST__; inicio de sub-rotina Descri¢do da sub-rotina LBS ST 0; final de sub-rotina LBC CAAL___ REP __; chamada da sub-rotina e mtimero de repetigdes Pos L XA__ ZA__F0; ponto de troca M02 ou M30; final de programa, No comando MCS 210 teremos que dar o maximo de informagées possiveil, n&o s6 em relagdo & programacéo mas também na parte que envolve as ferramentas, ja que no temos um video de acompanhamento. 12.5.1 - Comando MCS 001 - Numero do programa inserido no diretério do comando; CYC CL 0; Reset da meméria CYC CL 2M MMTD S§S; define funcées auxiliares (M), ferramenta (T), corretor (0), rotacéo (S) em um mesmo bloco, CYC CL 2 M S; definicao de velocidade de corte, com chamada de outro ciclo 2, caso as informagées nao sejam suficientes somente em um bloco. S pode ter definigao de rotagéo ou velocidade de corte, dependendo da fungao preparatoria POS L XA__ ZA__ FO M; ponto de troca da ferramenta em avanco rapido (FO), com funcao auxiliar que pode definir sentido de giro e ligar fluido de corte ao mesmo tempo. Programar de acordo com o processo da ferramenta selecionada. LBS ST__; inicio de sub-rotina Descrigdo da sub-rotina LBS ST 0; final de sub-rotina LBC CL___ REP chanada da sub-rotina e nimero de repetictes POS L XA__ 2A__FO; ponto de troca M02 ou M30; final de programa. ‘As sub-rotinas normalmente so programadas em modo incremental e sio executadas em um proceso repetitivo que se far quantas vezes forem necessérias. Elas tém como objetivo simplificar a programagéo em que a criatividade do programador tem grande importancia no processo. O ponto zero pega é definido no dimensionamento das ferramentas de acordo. com as pecas. : LABEL OU LBS - celinigao de numeros de programa ‘ogo no inicio (MCS 210) ou sub-rotinas que possam ser chamadas no meio de um programa, como desbastes, um modo de marcar pontos importantes no programa. Diretério - listagem de programas existentes no comando. 12.6 - Ciclos fixos S&o fungdes especiais desenvolvidas para facilitar a programacao e princi- palmente diminuir o tamanho dos programas, executando em uma tmica sentenca operagées de desbastes de perfis complexos, furagdes com quebras de cavaco e roscamentos dos mais variados. Cada fabricante desenvolve o seu proprio ciclo fixo, que tem muito em comum, e para o programador é uma questo de adaptacao. Nos préximos capitulos abordaremos os ciclos fixos de cada comando com exemplos aplicativos, todos em uma mesma ordem dentro de um processo de usina- gem. Comando MACH 13.1 - G74 - Ciclo de torneamento e furacao com descarga de cavacos 13.1.1 - Furacao com descarga de cavacos G74 ZW Fe Enderegos: Posigdo final (comprimento do furo) Zz W_| Incremento por penetragao (quebra de cavaco) F | Avango Exemplo Figura 13.1 omando MACH & Considerar W=12mm NO10 GOO X 0 Z3. MO8# N020 G74 2-69, W12. F.1# Notas’ Se W nfo for programado, o eixo Z avanga para o comprimento final em movimento ‘continuo. Levando em consideragéo uma broca helicoidal afiada a 120 graus, com referéncia na ponta. Descrigao do processo: A furacéo seré executada até o comprimento de 69mm,com incremento de 12mm(W). A cada penetracdo em W haveré um recuo automético ao posicionamento inicial (Z3.) e em seguida uma nova aproximacao até 2mm antes da iiltima penetracio. Ao término do ciclo, a ferramenta se posiciona nas coordenadas iniciais, ou seja, (XO e 23). 13.1.2 - Torneamento (desbaste de perfil simples) Enderecos: X_| Diametro final 2__|Comprimento final Incremento por passada (em diametro) UL _| Recuo angular dos eixos F_| Avango) Posicionar no dismetro da primeira passada, descontando o primeiro incremento. A fungao U1 ativa o recuo angular da ferramenta. Se nao for programado o recuo, sera sobre o diémetro ja usinado. O recuo em X ser igual ao valor do incremento em I. Exemplo: Considerar | = 5mm por passada NO10 GOO X95. 22. M08; aproximagao com posicionamento da primeira passada# NO20 G74 X50. 2-45. 15. U1 F.25; aplicagdo do ciclo# Figura 13.2 - Desbaste externo. Ao término do ciclo, a ferramenta vai se posicionar em X55 e 22, isto é, o ultimo diametro mais 0 valor de 1. Figura 13.3 - Desbaste interno. NO10 GOO X25. 22. M08; aproximagéo com posicionamento da primeira passadat N020 G74 X40. 2-40, 5. U1 F.25; aplicacdo do ciclo# Ao término do ciclo-posicionamento final X35. e 22. Descricao do processo: O ciclo sera executado a partir do primeiro Posicionamento em modo incremental no eixo X, de acordo com o valor de cada Passada, determinado em I, até o diametro X final, havendo recuo angular ao final de cada percurso. Comando MACH. 13.2 - G75 - Ciclo de faceamento e canais 13.2.1- Faceamento Enderegos: X_| Diametro final Z_|Comprimento final K_|Incremento por passada U1_| Recuo angular dos eixos F_| Avanco Posicionar no comprimento da primeira passada A fungio U1 ativa um recuo angular da ferramenta. Se nao for programado, 0 recuo sera sobre face ja usinada. O recuo em Z seré igual a0 valor do incremento em K. Exemplo Considerar K= 2mm por passada 60 02 Figura 13.4 - Faceamento externo. NO10 GOO X62. Z-2. M08; aproximacko# NO20 G75 X25. 2-15. K2. U1 F.25; ciclo fixo de desbaste simples# Posicionamento final =X62. e Z-13. Figura 13.5 - Faceamento interno. NO10 GOO X16. %2. MOB; aproximagéot NO20 GOO X18. 2-2.; posicionamento na primeira passadat NO30 G75 X50. Z-12. K2. Ul. F.25; aplicacao do ciclo# NOd0 GOO Z10.; afastamento em Z# Posicionamento final = X18. e Z-10. Descricéo do processo: O ciclo seré executado a partir do primeiro posicionamento em modo incremental no eixo Z, de acordo cont o valor de cada passada (K) até o comprimento Z final, havendo o recuo angular ao final de cada percurso. 13.2.2 - Canais Enderecos: Diametro final Coordenada final (altimo canal) Incremento por penetracdo (quebra cavaco) Distancia entre os canais ‘Tempo de permanéncia em segundos Avango 0 [|S] [oe (Os canais devem ser eqiiidistantes. Posicionar no comprimento do primeiro canal. Se W nao for programado, 0 eixo X avanga para o diametro final ern movimento continuo. Programagéo: NO10 GOO X52. 2-20. M08; aproximag’io com coordenadas do primeiro canal N020 G75 X40. 2-65.K9. F.12; aplicagées do ciclo para os seis canaist Ao término do processo a ferramenta se posiciona em X52. e Z-65. Descricdo do processo: O ciclo ser executado a partir do posicionamento do primeiro canal e em modo incremental quantos forem necessarios até o comprimento final. i Se o canal for muito profundo, pode-se aplicar a fungiio W para quebra de cavaz co. 13.3 - G66 - Ciclo automatico de desbaste longitudinal Enderegos: Diametro de referéncia para inicio de torneamento X_ | externo = maior diametro + 4mm (subprograma) interno = menor di&metro - 4mm (subprograma) Comprimento de referéncia para inicio de tormeamento primeiro posicionamento em Z + 2mm (subprograms) N Sobremetal para acabamento em X (em diémetro) Sobremetal para acabamento em Z Incremento por passada (em diametro) ‘Subprograma com dimensbes de acabamento Avango Pré-acabamento paralelo ao perfil final Sln}ofe|x|— Este ciclo possibilita 0 desbaste completo de uma pega e requer dois programas 0s quais so denominados: Programa principal Deve conter todas as informacées tecnolégicas, como: opcao, chamada de ferramenta, velocidade de corte, etc. Subprograma Deve conter somente informagées do perfil a ser desbastado com as fungdes G01, G02, G03 ou G73, que j conhecemos. Regras: = Este ciclo ndo permite a execugdo de mergulhos. Entao as coordenadas devem ser ascendentes para usinagens extemas e descendentes para usinagens internas. = Apés a execucdo do ciclo, a ferramenta retorna ao ponto inicial, programado no proprio bloco (K e Z). Figura 13.7 - Esquema para desbaste externo. Programa principal ntimero 1 Em que: X referencia = 60 + 4 = 64 Zreferéncia= 14+2= 3 Exemplo de programagéo com desbaste externo Posicionamento fora da peca Inicio do contorno (ile Zt) Figura 13.8 001-Nimero do programa NO10; programa principal# N10 GOO X65. 22. MO8;aproximag&o opcional# N120 G66 X64. 23. T1. K.1 WS. P2 F.25 U1; aplicacdo de desbaste# ar Programagéo de NIS0 GO X12. Z2.;aproxsmagao do inicio conhecidof N140 G42;ativa CRC# N150 P2;chamada do subprograma# —————-> N160 G40;desativa CRCE N170 GOO X65. 22, MO09;afastamento opcional# Subprograma niimero 2 002 ;Subprograma P2 ‘ NOLO G01 x11. 21. F.5# N300 M30; final de programat Be eee 8030 GOI 2-20.# O40 GOI x20. 2-20.8 NOSO GO3 xa0. 2-38. RIO.¢ NOSO G01 2-508 O70 GOL x60. 2-55.8 O80 M02; final® Neste exemplo o acabamento esté sendo executado com a mesma ferramenta. Esquema para desbaste interno roca @25mm Figura 13.9 Programa principal nimero 3 Considerar uma pré-furago com diametro de 25mm. Em que: X referéncia = 25-4 = 21 Zreferéncia= 1+2= 3 Exemplo de programagao com desbaste interno “tT Ponto de partida Inicio de perfil tesee 21) Final aoe g oll 2285" }¢ 62 ____>| Figura 13.10 003-Némero do programa O10; programa principal N110 GOO X30, 22. MOB;aproximagao opcional# N120 G66 X21. 23. Il. K.1 W6. P4 F.25 UL# N130 G00 X67. 22.aproximag&o do inicio do perfili# Gdl;ativa CRC# Pd;chamada do subprogramat G40;desativa CRC# G00 X24, 25. MO9;afastamento de seguranca# Subprograma ntimero 4 004 isubprograna Patt NOLO GOL X66. 21. F.S# NOZ0 GO1 x60. 2-2. F.154 1030 G01 2-15.4 NOdO GOL X52. 2-22.4 NOSO GOL 2-29.# NO60 G03 X30. 2-40. RI1.# 070 GOL 2-62.¢ NOBO GOL x25.# 090 M02 300 © afastamento de seguranga no bloco N170 se faz necessério, pois quando todo o perfil for executado a ferramenta permaneceré no tiltimo posicionamento do subprograma. Esse recuo s6 pode ser executado, no programa principal. logo apés a fungo G40, pois o subprograma néo admite GOO e nem mudanga no sentido de usinagem. Descrigéo do processo: Este ciclo sera executado a partir de informagées contidas em um perfil de acabamento externo ou intemo. O processo aplicativo de 4mm no diametro 2mm no comprimento é fundamental para a execucdo do processo. Essas aplicagSes matematicas atuam dentro do ciclo como recuo apés cada passada. O bloco G66 busca todas as informacées de dimensées dentro do subprograma em um processo de leitura e desbasta conforme os enderecos atribuidos. Depois de executado o desbaste, hé ainda um pré-acabamento paralelo ao perfil final, mantendo as dimensées preestabelecidas por meio do enderego U1 que é opcional para desbastes simples. No processo de acabamento, o subprograma é chamado dentro do programa principal de forma que este faca parte momentanea do processo até o final, retornando automaticamente ao programa principal ap6s M30 ou M02 (final de programa). 13.4 - G67 - Ciclo automatico de desbaste transversal Enderec Diametro de referéncia para inicio de faceamento X_ [exter = maior diametro + 4mm (subprograma) interno = menor diametro - 4mm (subprograma) z, | Comprimento de referéncia para inicio de torneamento primeiro posicionamento em Z + 2mm (subprogramas) Sobremetal para acabamento em X (em diametro) ‘Sobremetal para acabamento em Z Incremento por passada no comprimento (2) Subprograma com dimensdes de acabamento_ Avango S|nlrolejaf- Pré-acabamento paralelo ao perfil final Este ciclo mantém as mesmas caracteristicas e enderecos da funcao G66. A diferenca esta somente no sentido de usinagem que passa a ser transversal e 0 proceso incremental no eixo Z, considerando também as mesmas regras. Figura 13.11 - Esquema para faceamento externo. Programa principal ntimero 1 Em que: X referéncia = 60 + 4 = 64 Zreferencia= 1+2= 3 Exemplo de programagao com faceamento externo Inicio do perfil Figura 13.12 005-Mimero do programa NO10; programa principal# N110 GOO 265. 22. MOS;aproximaco opcional® N120 G67 X64. 23. IL. K.1 W3. P6 F.25 ULE 130 GO x14. 22. N140 G42;ativa CRC# N150 P6;chamada do subprogramat N160 G40;desativa CRC# N170 GOO x65. 22. M0O9;afastamento opcional# N300 M30;£inal de programa# ibserdaca: aaa proximaco do inicio conhecidot Subprograma niimero 6 006 ;Subprograma P6 NoLo ozo 030 Noao No5O Noso 18070 ogo oso Gol x13. 21. F.S# GOL X18. 2-1.5 F.15# G01 2-5-8 G01 x28. 2-10.6 GOL 215.8 G02 X38. 2-20. RS.# Gol x5e.8 GOL X60. 2-21.# Moz;final# Neste exemplo o acabamento esta sendo executado com a mesma ferramenta. 016 Figura 13.13 - Esquema para faceamento interno. Programa principal ntimero 3 Considerar uma pré-furagao com diametro de 16mm. Em que: X referéncia = 16-4 Zreferéncia= 1+2= 12 3 £xemplo de programa¢ao com faceamento interno |? Ponto de porta inal do perf (X66e21) Figura 13.14 007-Nimero do programa NO10; programa principal# W110 GOO X14. 22. MO8;aproximagao opcicnal# N120 G67 x12. 23. T1. K,1 W3. PB F.25 U1; aplicar 0 ciclo# N130 GOO X67 Z2.aproximagdo do inicio do perfil:# N140 Gél;ativa CRC# N150 P8; chamada do subprogramat N160 G40;desativa CRC# N170 GOO X15. Z5. M09;afastamento de segurangat Subprograma niimero 8 008 isubprograma Pet N10 G01 X66. 21. F.5# N20 G01 X50. 2-2. F.158 N30 G01 2-7.4 NGO GO3 X54. 2-10. R3.8 ou 154. K-74 NSO GO1 x42.# NGO Gol x40. 2-11.8 N70 GOL 2-20.8 NBO GOI xi6.9 N90 MOA a CNC - Programacao de Comandos Numéricos Computadorizados - Tomeamento 1300 Mesmo que 0 processo de desbaste seja executado em outro sentido, as caracteristicas do subprograma néo mudam. O desbaste transversal é uma étima op¢ao para situagdes de usinagem em que o percurso transversal é maior do que o longitudinal, © que causaria menos impacto da ferramenta como nos exemplos citados. Descrigdo do processo: E igual & funcio G66, prevalecendo também as mesmas regras. Como vimos, as fungdes G66 e G67 nao admitem mergulhos para usinagens externas ou internas, como alivios e saidas de roscas, por exemplo. Teremos que ignorar essas situagées dentro de subprogramas e conclu(las no programa principal. 13.5 - Exempl ferramentas programa completo com duas Figura 13.15 Exemplo completo Processo: programa com situaco de mergulho T0101 - Pré-facear e desbastar (avango 0.3mm/rot) T0202 - Acabamento avango 0.15mm/rot) ‘Comando MACH

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