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Sexta-feiva, 5 de Fevereiro de 2010 ARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA [Série — N23 Prego deste mimero — Kz: 360,00 “Foe wcareapncevla, weer Oa QO ‘ASSINATURAS “0 peng ce ada ata abled an Dears ‘alata 9 ninclo « acdaanins do «Diane 2 Ana | ee epiiva 1c 2Asériendde Ke: 7560 e pa a TRepuulicav, dove ev dvips & tgrenea| 228208888 kr ara27spn | 3F sine Ke 95.00, acrescidn dp repenive a aise 8 he Kz; 235230.09 | lwpoa do sla, degersendo pubig3n ea acon! ~ Fem Lande Chisa Pot (206 Ke: (2350000 | 9%strode dei pets acct sa Tiseareia = End Tees! dmpreaaty Aarne. ee ee SUMARIO Assemblela Nacional Constituiso da Replica de Aagela, 2010 ASSEMBLEIA HACIONAL CONSTITUIGAO DA REPUBLICA DE ANGOLA PREAMBULO Nés, 0 Povo de Angola, atraws des nossos Iidimes representantes, Depulados da Nagic livremente elsitos ane eleigtes parlamentares de Seternro ie 2008; (Giemes de que essaseleigfies se insetem na longe tradico {de lua do pove angolano pela comguista da ssa cidacania © Independencia, proclamada no dia 11 de Novembro de 1975, ‘data em que entow em vigor 2 primaiza Lei Cunstitucianal da histicia de Angola, corajosaments preservade gragas 20s secrificios eolectives para defender a sobecania wacional ea integsidade trctovial do Pas: ‘Tendo recsbide, por via da reforida cacelha popular e por ferga do disposto no srtige 158." da Let Constitucional de 1992, anabree indectindvel mandatade proceser A claboraghs| ‘eeprovagio da Constimigto de Reputica de Angola; (Ciinsciox da grands importincia e magna vilia de quo x2 reveste a feitura e adopco da lei primeica e fundemental do Estado e da sociedade angolena; Desraczuda que a Canstieuigao da Repiblica de Angola se Gliae enquadse divectamente 18 jf loagae pessistente lata do pove angalamo, prineire, para tesisir & ocupazao colonia dora, depois para coumuista « independéncis e adipnidade de tum Estat voberasy e, misis tarde, para edificar, ex Augot, um Esuida democrdtice de direitoe usa sociedade just; Jnvocendy a meméria das nassos antepassidase apelancin {A sabodoris das tigdes da nassa histrla cormum, das nossas aires seculares ¢ das culturas que enriquecers a nosse vnidade Inspirados pelas tethores ligGes da uudigho africans — substram fundamontal da eulrura e da. identicade angolanas ‘Reyestidas de uma cultum de ralorincia c profundaments ccomprometis Cam areconciliagda, a igualdae, a justiga © co desenvolvimento: ‘Devididess construc uma suciedate fundad na eguidad= de oporunidades, wo compromisso, na fraternidade e 03 unidade ma doversidade, Determinadns a editiear, todos juntos, uma sociedad Just ede progresso que respeitaa vida, aigusldade, a diver- sidade.e a dignidade das pessous;, ‘Releadbuasto que aactua| Coastitigac representa cole snag do processo de esigta constituctonl inieats em 1991, coun a aprovacdo, pela Atsembleia do Poro,¢a Lein® 121, (que consagrou 2 democracia multiparidaria, as garantios dos darcitas © libeedades fundamenteis dos cidadiios ¢ 0 sistema candice de mercado, mwdssgas apcofondadas, mais tate, pola Lei de Revisdo Constitucienal n°2392; 142 DIARIO DA REPUBLICA Reafinnando 0 nosso comprossetimento cam os valores « prinefpivs fundamertsis da independéncie, scberania & Unidade do Estado democrdicn de diteto, do pluralismo de cexpresstc e de organizagio politica, da separaglo e equiltrto de poderes das és de scherenia, de sistema exonémica de mercado e do sespeito ¢ garastia dos direitos e Libecdades fundamentais do sez humenc, que constituem as traves resizes que suporiam ¢ esiruturain a preseute Constituigio: Coascientss de que urna Comstituigio como presente &, ‘ela pattha dos valorer, rincibios enormaas neta plasmaos, lum importnte factor de unidade nacional ¢ uma fore adavanea gare o deseavolvimento do Estado eds sociedude, JEmpenhandonnos, soleacrmente, uo cumprimento catito e ‘be respeito pela presente Conmtituigio e axpirands a que a mesma posturaseja a matt do vomportamento dos cidados, as foryas polftcas e de toda a sociedade angolana; Assim, invocande-e rendende picito & meméria de meos os heréis e de cada oma das angolanas ¢ dos angolanas que perderam a vida na defesa da Patria; Fiéis aps puis altos ameins do pove argolana de estabi- ligade, dignidade. Hberdade. deseavelvimento e edificagte de wm Pafs moderno, préspero, inclasivo, demacritico & socfalmente justo; Comprometides coms legado para as Futures geragics © no exerclcio da nosta soderamiss ‘Aprovamosa presents Consttuigio come Lei Supremac Famdamental da Repiitica de Angola. Tito 1 Prineipios Fundamentals ARTIOD 1 (pili de Angle) Angola é uma Repiiblica sobvrana e independente, Dbascada mi dignidade de pessos fumann e na vontade do ovo angolana, que tem como objective fundamental a construgio de oma saciedade livre, jasta, democrétiea, soliddsia, de paz, igualdade e progresso social. ARTO ‘Gistadadeaocrilco de cre) 1. ARepiblica de Angola & um Estado democtitico de irelio que tem como fundaraenlos a soberania popstar, peimado de Conattuige 6a lel, 2 ceparagto de poderes & ‘imedependércia de fingtes. a unidade nacional, plura- Tama do exgresto ede rganizasdo politica ea democracta representativa © paricipativa. 2. Repiblica de Angela promave e defends os dtetos « Lerdades fandurentals do homem, quer coro individuo quer como meri de erupns sociss argenizados,¢ asangmra © respeito ¢ & garantia da sua efectivacdo pelos poderes legislative, exccutiva e jucicial, seus Srgios ¢ instinigtes, ‘bem core poe todas as pessows singularese eolecivas, Agno 3° ‘Sobernla) 1.Asoberenia, una cindivisivel, pence an pove, que a exarce através do sufrigio universal, livre, igual, directo, srereo ¢periddico, do retererto e das demals formas extabe- Jecidas pela Constituigio, nomeadamente para a escalha dos seus vepresentaates. 2. O Esti exerce a ua soberania sobre a tralidade do territirin angolano, compreendenda cate, nos termos da esente Constitvigso, da lei e do dieito internacional, a lextensso do espace terrestre, as dguas inletiorss © © mar ‘enitsial, bem como a expago afreg, 0 solo e 9 subsolo, ¢ fundo masini © 06 letos corespondentes, 3,0 Fanilo azure jis e direitos de soberania om ratéce do conseeragio, exploragto ¢ spraveitementa dos eoumos murals, biolégiens ¢ nfo bialdgices, na zona contigs, na zona econémica exclusiva e na plataforma contsental, uos termos da lee do dzeto insemacional. Aico 4 aero de poder plc) 1. poder pottten # eereldo por qoem obterha legitimi- dade mediante processa eleitoral livre © democcaticamente exercide, nos termos da Constitnigie da let 2, Sto Megttimos e criminal mente puniveis a womuds & 0 exereicie do poder palitien com base em metos viclentos fu por avtris formas nila previsins nem confermes com Conatimigso ARTIGO 52 (Organized ieertciay 1.0 teriticio da Repcblica de Angola é historicarente definido pelas limites peagrifices de Angola tais coma exisentrsa 11 de Novembro de 1975, ata da Independtncia Nacional. 2,0 dispasto no miimero anericr nia prejudica as adigtes que tenhart side ou que veaham s ser estabelecidas por (calados iecnasionals, 3.A Repibiien de Angola organiza-se tetitoriaimemte, ar fins paiticoadministrtivos, em provincias¢ estas cm smuniefpos, padends ainda estesture.se em comunns € em. centes tertritis equivatentes, ns terms da Ceastitigtio ae I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 143 4. A definigio dos limites © das caractersticas dos es tories, a sua orto, modifcagho om extingio, ro Ambito do organizagto politico-administativa, bem como 4 orgenizagio territorial para fis especias, tais como sconS:nicor, militares, estateticas,ecokigics ou similares, so fxadas pore 5. Alki fica a eseuturugio,a designagdo e e progres as vnidades urbaras ¢ dos aglomerados popnlacionais, 6.0 tesstsrio angolano # indivistvel invialivel einalie- nivel, sendo encrgicarente eombatida quaiquer acgiio de desmembramento ou de separaglo de suas purvelas, niio podria sor aliansda parte algume do teritério nackonal au dos divitos de soberania que sobte cle o Estado cxesce ARTO 6° (Supremsela da Constitute lela) 1. Constinigto #2 Lei Suprema de RepGblica de Angola. 2.0 Brtave subordina-se & Constimigde e funda-se na legalidade, devendo respeltare fureerespeitar as leis, 3, As leis, es tatadas ¢ 0s demais actos do Estado, dos Srgdox do parker focal ¢ dos entes pAblicos em geral s6 so validgs ve fore eonforaes & Conslituigho. Rng 7 Costume) B reconhecida @ validade © a forga juridica do cosine que no seja contrério & Constiniigto nem atence cartra a Gignidade da pessoa hurssna. america a sade unter) ‘A Republica de ingola€ um Estado mnititio que respeita, ra sva oxganizacdo, oy princlpios da autonamia dos érgos ver locat © da descourentragio © descertalizagae istraivas, nos ternos da Consttuigo e da Bi akIoo 97 ‘Waclaatade) 1, A macionalidade angolana pode ser originiria ou sedquirids 2.1 cidadi axgolano de origemo filha de pain demic de mesiopalidade angolusa, paseido em Angola ou ao estrengelto. 3. Prasumo-se eidadiio angolano de origem 0 zecém- -nascide acheda em tertério angelana, 4, Nenkum eidado angolano de origem pode sex privado da nuclonalidade otigindsla, 5. A lei estabelece es requisitos de aquislgao, penta ‘seaquisigdo da nacionalidade angolana. ‘ARTIGO 10! (Ease lace} 1, A Repitolien de Angola & umn Estado laico, havende separagto entre 0 Estado e a gras, 106 temos da let 2, 0 Estado recorhees e respeita xs diferentes confisstes roljgionus, 62 queis slo livres na ssa erguniznglia ona exercicio das suas actividades, desde que as mosmas se ‘conformer a Constituign eas leis da Replica do Angle. 5.0 Esto protege as iunejn as confines religions, ‘bom como o seus lapis objector de cull, desde que nfo atzalem cootta 4 Conatiuigde © & ordem piblica & 36 conform com & Consiwiglo eal. ARTIGO Us Pa curing nace L.A Repéblica de Angols € uma Nugdo de vocagio para 1 pax 0 progresso, sendy um dever do Estado ¢ um diseito © respansabilidale de todos garanic, cum respeito pela Constinuigdo © pela Tei, bem como pelas convengies iersaclona's per.© w seguranga racial 2A per tem como hase » primada do dlireta © da Jel e visa assegurar a8 condigSes necessirias & esabilidade ¢ ac desenvelsimenta do Pals 3. A segoranga cacional 6 baseada no primade do dircico ‘eda lei, ns valocizagfo do sisternaintegrado de seguranca & no fortalecimento da voncade nacional. visendo garantia da salvagunrda do Estado ¢ asseguramento ds estabilidade do desenvnivimerto, contra quaisquer omeagas © FsC03, amigo 1s (Gee destntesnctonals) 1.A Reptblica de Amgols respite ¢ aplica os prinefpios da Carta da Organizagio das Nagiea Unidas ¢ da Cane da Uside Atricane e estahslece relagaes de amizude 9 coop ‘ago cart todor as Estudas © paves, na base dos veguintes prinefpios: a) cesprita pele soberania ¢ independéncia mi 2) iguallade entre os Estados; 6 direito das povos & autodeterminagio ¢ 8 indapen- avis, 4) solegy puctfica dos contlitas; 144 DIARIO DA REPUBLICA <6) respeito dos direitos humanos; A) ip ingeréncia nos assunios imemas dos autres Estados 9) reeirocidade de vantagens;, 4) repiidio © combate an terrorism, narcotrsiico, racisme, corupelle @ wifieo de seres e érgos umancs: 4 oopersgie com todos ns paves para a poz, justiga progressa da humnidade. 2.ARepitlica de Angola defen a aboligla de todas as formas de colonislismo, agreisio, opeessio, dominio ¢ ‘xploragio nas relaglis ene os povos. 3. A Republica de Angola empetina-se ao reforya da identidade africana ¢ no fortalecimenta da acgio dos Estados africanos ex favor da potexciayio do patiménio culteal dos povos afticanos 4.0 Esinde angoluro no permite winstalayio de bases ‘militares estrangeiras no seu terttérie, sem prejutro da particfpagto, no quadro das ongenizagoes regionais ou inter- ‘acianais om forgas de manutenggo da per e em sistemas de cooperagdo militar # de seguranca celectiva agmigo 37 ‘Prete Yaermactonal) 1.0 direita internacional geval ou comm, ecebido tos ‘ermos da presente Constiuigin, faz parte integrante da ordem juriica angetana, 2. Os teatadns @ acorias intemacionais zegularmente _apravados on rabficadas vignram na order juridica engolana apés a sua publicagio oficial ¢ entrada em vigor 2a ordem Juries internacional ¢ erquante vincularer intemacio calmeate o Estado angolano, agmao tt ‘Propet peal relia (© Buiado respeita ¢ protege a propricdade privada das ‘pessous slagulures ou colectivas eu livre iniciativa ecams- mica e empresarial exercida nos termos da Canstituigao & dalei asmigo ts: (Mera) 1. tera, que constitu propricdade nvigindria do Estado, ‘pode sor tansmitia para pessoas singulares ou caleetivas, ‘endo emt vist a seu recionel e fective aproveitamento,n03 terms da Constituigan ¢ ale 12. Sto reconhecidas 4s comunidades locais o acess 9 ‘uso das terras, nos termos da tel 3. O disposto nos niwoeras anteriores ndo prejudica a posssilidade de expropriagSo pr uiidadepblica, mediante just indemnizagto, nos ermos dae. ANTICO 16! aera aaa) Os recursas naturais. sdlidos. Yiquides ou gasesos exis- tenis na soio,subsolo, no mar territorial, na rona econdinice oxclusiva @ na plataforma continental sob jurisdigla de ‘Angola sio propriedade do Estado, que determina as cond:- ‘ybes para a sua concessto, pesquisa e exslora¢de,n0s tenes da Constituigdo, da Lei e da Dizeito Internacional, agTigo 17 arid pnts) 1. Os panidos polices, wo quacro da preseme Consi- ‘wigle © de lei, concorrem, em forme ce um projests de sosiedade e de programa polio, para a organiragioe part a expresso da vertade das cldadsos, panicipando ne vida poltien ¢ ma expressly Go sufrigio universal, por meios dermeriticas e paeificos, cam respeito pelos prnelpies és Jndependénciz aacional, da uaidade nacional eda dewocraca paltica 2. A constiuigdo so funeioramenta des partidos pottiens evem, nos termes da lei respeitar os seguirtes prineipias furdamentais: a) caricter & Ambit nacionsis; 2) live constiuigSo, ehprossecugin piblica des fins; 1 Lbecdade de filing ¢ Slingo tricas 2) uilizagdo exclusiva de meios paclfcos na pros- secugto dos seus fins e imerdigio da eriaedo 08 uilizagco de oxpanizagao elitr, porary silcarinadas Aloreanizacio e fencionamente democrtticos; 1) representacividuce minima fxatla por lei; yproibigae de recebimento de contribuigées de valor ecunldlo e econdmico, provesiemzs de govemas ‘de institsigdes govenamwatals esrangeiros: A prestagi de contss da use de undos pablions. 3. Os partidos politicos devem, not sens objectives, programa ¢ prética, contibuie para: @) a comolidagio da nagio angolana » da indepen- <éncia nacione|; ya salvaguarda da incegedade teitoral ho reforgo da unidads nacional; a defesa da soberania nacional ¢ da demoerneie; 21 8 protercio das liberdsdes fundameniais dos direitos da pessoa bureaus; I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 145 fo a defesa da forma republicana de Goverae € do ‘candoter laiew do Estado. 4, Os pattdas politicos t8m direito a igualdade ee trata mento por parte ax entidades que exercera 0 poder piblizo, @ireito a um watamento imparcial da imprensa piblica ¢ direitc de oposigtc democrdtica, nos wermos da Canstituigio edale! aRmico 1s {Stmboloemactoaas) 1, Sio simbeles naciontis da Repiblice de Angola & Bandeira Nacional, a lnsfpnis, Nacional e o Hino Nacivtsl 2. A Bandeira Naciowal, a lnsfgnia Nacional c © Hino [Nacicnal, simbolos da soberaais ¢ da independéncia nacio- nals, da unidade e ds integridade da RepOblica de Angela, 80 0s adoptados ayaancio da preclumagio da independéncia nacional. a 11 de Novembro de 1975 ¢ tal eoro constam da Lei Comsitucional de 1992 ¢ dos Ancxos I, e TH da presente Constimigio. 3. A lei estsbelece as especificagses técnicas © 05 Aisposisdes sobre a deferéaciae o wyo da Banira Nacional, dda Insignia Nacional ¢ do Hino Nacional. ‘ARTICO 197 (Cingeas) | Aliogea oficial da Republics de Angola & 0 portugues, 2. 0 Bstade valoriza e promave o estude, o ensine ¢ a uitizagie das demais Linguas de Angola, bem como das principais Unguns de comanieagda internacional. antigo 207 (Capital de Repilea de Ang -Acapital da Reptblice de Angola é Lusné asico 21 (Taro Fada: do tad) CConstituem tarefas fundamentsis do Estado angolane: ‘ah gecantir a Independencia nacional, a intagridade territorial c a soberania nacional; >) assexurar 0s dices, ibendades 2 garanting funds mesiaisy 9) criar progressivamente as condigtcs necossdras ara tomar efectivos o: direitos eeondmicys, socinis eculturais dea cicadas; 4) promover o bemmestar, a solidaricdade social ¢ & elevagia da qualideds de vida do povo angolamo, esigaadamente dos grupos pepulasionais mais esfavorecidoss ce) promover a erradicayio da pobreza: _D promover politcas que germitar tomar uaiversais, € gratultos os cuidados primis de sade; sl promover politicas que axseguremn 0 aceseo univer- sal ao ensio obrigalério gratuito, nos termos sefiides por lei hy promover a igualdade de diceitas e de epertuni- dades entte ox angolanos, sem preconccites de ‘origem, cag, iltagio patidra, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminagio; 2 efectuar jnvertimentos estratégicos, mastivas © permanente no capital humane, com destaxue para o desenvolvimento integral das eriangas © dos jovens, bem como na educacda, na safe, za econotais. primfria ¢ secundatie e novttos seetores estantrantes para o detenvalvimento atoesasteatn _f asseguree a por ea segoranga nacionels 1H promever a iguaidads entre © homer ¢ « mulher, 2) defender a éemocracia, assegurar © incenvivar a ‘artcipagan democritics dos cidadaos eda soxic~ dade civil nresclngio Gos problomas nacionass; .n} promover o desenvolvimente harmaningoe sus tad ern todo 0 teritrio nueionsl, protegenia 0 ambiente, 05 recursos maturais ¢ 0 patriménio histérice,cultweal ¢ aréstion nacional; 1) proveger.valorzaredignifiar as aguas angolucas de origem afticaba, come patriménio cultural. © promavero xeu deservolvimento, came linguas dle identidade naciozal ede comanicago;, 2) promever # melhoria sustentada dos {indices de ddesenolviqventa hue dos angolanes; 2) promover aexceléncia, a qualidade, inovazz0, 0 ‘empreeniedorismo, aeficituciae amodcmidade no deserrenba dos cidadivs, das instituigdes € das cmpreses ¢ serviges, non diversas expectos dla vida e setores de actividad, 4) outras pevistas na Constituico e nei. THTULO LL Direitos e Deveres Tundamentais CAPITULO T Principlos Gerais awtIUD 227 (Prince daumivesaicaded 1 Taos go7an cos direitos, das berdadese des garantias consttucionalmeate consagrados esto sujcites aoydeveres cesabelecldos ua Consituiglo ¢ ua le. 2. Os cldados angolanus que residam ou ae eneontrern, ro estrangeita goram das direits, lberdades ¢ garantias e 43 protecgto do Eatudlo & osite sujeltes ans deveres consagrala ne Cansttuigf e na lei, 146 4.Tedos thn deveres pars com a familia, sociedade eo ‘Baan e outs instiuigesJgalmenterecoubecidas €, em cexpecil, dever des 2) reapeitar os dizetos as iberdadss ea propsiedade de outrem, a moral, of bons cosaumes ¢ 0 bem by respeita © consklaar oa veus semelintes sem ‘dcriinagao de espéate algzma e manter com cles elagées que permitam promoves, aalva- squardar ¢ seforgar 0 respeito e a tolerincia 1, Todos slo iguais perante a Constituigdo & asi. 2. Ninguém pode ser prejudicado, privilegiado, peivado de qualquer ircito on isento de qualquer dever em raz da sa ascendéucia, sexo, raga, emia, cor, deficiéncia, Mngua, Toca de nascimento,religiia, soaviogdes polticas, teats. con 04 flosOfivas, geau 6 instuséo, eondigao ceonémica cop seca ou prossdo, ‘ARTIGO 14 (Winker ‘A maloridade 6 adquirida 206 18 anos, anna 25° (Eran apdtras) 1.05 entrngeizos e apStidas gozam dos diteitos, liber aces ¢ garantias fondamentais, bem como da pravegle do sao, 2.Aos catramgeims e apitridas ao vedador: @) a tinularidade ds érgios de soberania, B) os direitos eletorss, nos termos da tel, 6) acriagio on partcipacao em partis pollens; 4) ditetos de putsipayio poltca, prevists por tet; 6) acesto A careira diplométicn, D0 acesso as Forgas Armadas, 3 Policia Naciooal e 0s depos de imeligéaciae de seguranga: 8) oenereeio de fungdes na administragdo directa do Estado, nos terms ds Ie: 4 0 deamais direitos e deveres reservados extlusiva- sacate 06 cldalion angolanas pela Constnr;8 pela kei, 3. Ade cidadtos ds oomsusidades regicnais ou culivesia de que Angola eeja pate on aque aia, pode: ser aibutos, modlante convengaa internacional e em condigtes de DIARIO DA REPUBLICA zeciprocidace, direitos nfo cocferidos a estraxgeiros, salva ‘capacidade cleitoral activa e pestiva para acesso B titulari- dade dos drglos de soberania. | ARTIGO 262 Gime dos creas Pandata) {Os diceitos fundaenesis estabelecidos na presente ‘Constinuigdo nie exctuem quaisquer eutres constantes das Jeis erogras aplicSveis de ditto itecnacional. 2, Os prevelvas constinuclonsis ¢ legais relativos sos direitos Fundamentals devern ser interpretades e inegrades de harraonis cam a Declacagte Universal dos Direitos do Komem, a Cana Afficana dos Diteitos ¢o Homem © des Poros cos tratados intemacionais sobre amatbti,tatficades pela Replica de Angola 3.Na apreciaglo de litigios pelos Tribunals angolenos relativos a muntria sobre direitos fundamenteis, aplicam-s os inetramentes internucioncis referidos no nimero anterior, inca que nfo sejaca invacados pelas partes. agtico 7! ‘gle eters erase garantie! (0 regime Juridica dos direitos, liberdades ¢ parantias enunciados neste capttalo sic eplicdveis ans dizitos, liber. dades ¢ gerantias e aos direitns fumdamectais de aatureza anfloga estanciccidns na Constinsicao, cansagrados por lei per couvencdo internacional axmica 23° (arg rica} 1.0 preceitos constinicianais respeitantes aos direitos, liberdadeve garantias fundamentals so dizectasiente aglica- veis vinculsm todas as entidades publicas e privadas. 2. 0 Batado deve adeptar cs inicistivas tegislativ cuts medidas adoquadas & conccetizagao progress efetiva, de scandy cora 0 recursos disponives, dos digetos exonéssices, susie cultura, ARTIGO 28 (ees 2 dca rea Jridlclona fsa} 1 AAtodos €assequrado 0 zocsso ao dirito ¢ 20s Tribunsis para deiesa dos seus direitos © interestes logalrente prote- ids, nfo podendo a justiga ser denegada por insuficitacie dos msios econdmices. 2. Thdos uém direite, nos termos da fo, 8 infarmalo & ‘consulta juridicas, 20 patrocinio judiciér.: ¢ a fazer-se scompanhar por edvogada perente qualquer autaridado, I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 147 3. A Ini define e asseguea 2 adequada protecgio de segreda de jostiga. 4. "Tedos ém direito a que uma causa em que interveriham teja objecto de decisiio em prazo razofvel © mediante proceso equitative, ‘5. Pasa defesa dos direitos, liberates e gurantis pessuais, ‘alei assegura uns eidadins procedimentosfudiein's caracteri- dos pola celeridate w prioridace, de modo w obter toteln ‘efectivae om tempo itil contra ameacas at violagies desses siteites. CAPITULO Tt Dirvitos, Liberdades ¢ Garantias Fundamentais, SECGAO 1 vito « Libsrdades adviduas © Coectias AxTIGO 207 ieto ea) ‘O Bstado respeitae protege a vida da pessoa humana, que Sinvicisvel, axe 3. (Dieta ietegritde pessoa) L.A integtidade moral, jtclectual e Bsica das pessous inviolivel. 2.0 Estado respeita e protege a pessoa ¢ a dignicads umacas. 1. A todos sio seeonhecides os dizvitos & identidade pessoal, 2 capacidade civil, uacionalidade, ap bom-oome & repuregto,& imagem a palavra ea reserva ds iutimidade da. ‘vida privada e frailties. 2. Alki estnelece as garamtias efect'vas contra a abiensa cc aulifizagio, abusivas on cantrsias dignidade humans, de informaydes celaivas as petsous e 3s familias, aenico 33° avai da dato) 1.0 domietlio & inviolével 2. Ningudm pade entrar on fazer bunca oa apreenséio no domlflio de qualquer pestox sem a seu comsentimenmto, salvo iis sitongSes previstas ma Constituicto ¢ na ei, quando ‘nung de manda da auteridade competente, emiida nos ‘casos e seguado as formas legulmente previstas, cu em care de flagzamte delito ou situagio de emergéacia, pare prestepic de auxslio, 3. A lei estabolece os casas em que pode ser ordensda, por eutoriule competente,a entrada, busca r apreensia de bens, documentos ow outros objectos em domicilo, anmico 517 (rvilehitdade da cortespondéaci eda comasicagee) 1, Binviolivel osigilo de eorespondencia e dos demuis _meias Ge comunieagio privada, comeadamente das cosmunt- ‘agbes postns,telegrifica, wef niens 6 telemstiens. 2. Apevas par decisto de autoridade judictal competente ‘roferida nos termas da lel, é permidida a Ingeréncin das _tuloridades piblicas pn conespondéncia ¢ nos demeis msios de comunicagao privads. ARTICO 352 (adi, caste x Flag) 1A farsdia € o nicleo fandamental da organi sociedade ¢ cbjecto de especial protecyae do Estado, quer se funde em ensemeuto, qver em cnifo defacto, entre homaem emulher, 2. Todos tras dirite de Livremente consituir Familia nos tecmos da Constimigioe dalek 3.0 bomeme a mulher sta iguais mo seio da furntia, da soviedade e do Estado, gozando das mesinos direitos & ‘cabendo-Thes of mesmuas deveres. 4.Ate{regula.s requisites ¢e9 efeitos do cosameme oda tmido de facto, bem como 06 dasa dissalugBio. '5.0s fithas so fgusis pecente a fei, sendin proibida a soa seriminagho ea tlliaagdo de qualquer designagho discrimi atria relativa a Gliayto, 6. A pmtregie des drsites da crienga,nomeadamente, a sua educasdo inteyal bannoiosa, a protecyao a sua sade, condigtes de vida ¢ ensino constituem absoluta prioridade i amfia, do Estado ¢ da vociedade, 7.0 Bstado,ccin a colaboragia da familia ¢ dasociedade, eomove o desenvolvimento barmecuiusa « integral dos overs adaescentes, ber caro acsiaydo de condigtes para ecfetivagiodos seus direhos paiiens,econémices,sccais cultorais¢ extinula as anganizagdes joven para pros- secucede fins econbaicos, cultura artistic, recreaivos, sesportvos,ambientas,cinsfcos,ecueacionas, pamiicos ¢ de itercticbi juveilinernasional. AKTIOO 36: (Direlto k therdade ken Maegarengs essa!) 1. Todo a cidadi cr direit liberdade fsica ea segue sang individual, 148 DIARIO DA REPUBLICA 2, Ninguém pode ser privado da liberdade, excepto nos casos previstos pela Constituigdo ¢ pela lei, 3. O dircita A liberdade fisica ¢ & seguranga individual cenvolve ainda: ©)» diveto de no ser sujito a quaisquer formas de ViolSncia por entdades pblicas a privades; 1) o ieito de ao ser tortarado mem tretado ou punido de maneira crvei, dasumnano ov degradante, 2) tieito ensure plenarsente da sua interidade fisicae psiquica: 0 ditcito 8 seeutanga ¢ controlo sobre 0 prério cargo; eho direito de nfo ser submotide @ experitacias smédicas ou cientifcas sem consentimenta prévio, informado = devidamente Fandarentado. agTiGo 372 (Dieta de propria ragueeSo eexproplazta) 41. Atadas ¢ garamtido 0 dveita2 propricdade privata © sua ranemisefo, nos termos da Constimigco e ds ei, 2.0 Estado respeits © protege a proptiedude e demais direitos reas das pessoas singulares, colectivas e das comune dads locals, 96 sendo permiida u requisigin civil wemporésia 0 exgropriagdo por utilidade plilica, mediante justa 3 rowa indemeizagio, nos terms da Constimigae e da lei 3. O pagamenta da indemsizagio a que se refere 0 mero anterior & condi de efiedcla da expropriaglo.. Ateric 38 (Dieta Aire initia consis) 1. Ainiciativa econSanica privada €livee, senda exercida com respeito pela Constiuigao e pela lei. 2.Atodon €xeconheei?s 0 dicto tivreiniciviva empre- arial e cooperetiva, a enercer nos temas da li 3. Ale promove, discipline e protege a aotividade econd- ‘lea @ os investimentoa por parte de pessoas singulares ou culectivas privedas, nacionuns¢ estrnngeiras,a fim de garantie ‘sua contribuigdo pare o desenvolvimento do Fais, defer endo a emancipagtio evondiniva e teenoligica dos angolanos © interesses ds srébalhadores. agTico 19° (Dieie 40 ambiente) 1. Todas (2m e dieito de viver um ambicate sidioe mo polaido, bem come odever de o defender ¢ preservar, 2.0 Bstado adopta ax medidas necessérias A proiecsie do ambiente ¢ das espécies da flora e da fauna em todo 0 territério nseional, & ruzautengo do equilterio ecoldgico, 3 ‘correcta localizagic das actividades econdmicas e & explo- ‘ago @ ubilizagio racional de tedes os recursas naturais, no qnadro de xm desenvolvimento sustentavel e do respeito ‘pelos direitos das gerazGes furaras © da preservagio das diferentes especies. 3. lei pane os acts que porham em gerigo ou fesern a preservagie do ambiente, aavica «a bert de expres5a eae inrrag a) 1, Todos tim o direito de exprimir, divulgat e cumprr- tithar Ilvremente os seus pensementes, at suas Ieias ¢ ‘opinioes, gela palayra, imagem ou qualquer outro meio, bem como o dieitoe aliberdade de infgemar, de se informe de ser informade, sem impedimentes uem diseriminasSes, 2. 0 exercicia dos direitos ¢ Itherdades constantes do ‘numero anterior nie pode ser impedida rem limitade por ‘qualqzer tipo ou forma de censuza, 3.4 liberdade de expresso © a Hberdade de informacio ‘2m como limites os direitos de todos a0 bom-nome,2 tara eB repuugéo, imagem e a reserve da incimidade da vida privada e fumiliar,« prowecgto da infancia 2 Ga juventude,o segreda de Estacin, 0 segredo de jastiga, 0 scgreco pratis- sional © demiais gazantias daqueles direitos, nos termas regulades pela lei, 4. As infiacyBes cometilas no exercicio da Hberdade de ‘expressio de informagto fazem incerrer ¢ seu autor em ‘esponsabilidade disciplinar civil e eriminal, nos termas da Iki. 5.A todas as pessoas, singolenes ou colectives,€ assegn- ado, nos termos da lei e em condisies de igualdade © eficécia,o circito de resposta e de rectificaszo, bom come o dirsita u incemnizegto pelos danos softidos. Aen (merece comet e reo 2 led 1A liberdade de conseitacia, de erenga roligioss e de cult lavialivel, 2. Ninguén pode ser privady doo seus direitos, persepuido ‘ou isentn de obrignsses por motive de crenge retipiosa ou de conviegie filosifiza ou poltien, 3. £ garautido o direto 4 objeoste de consciéacia, nos termos da ei I SERIE — N.* 23 — DE 5 DE FEVEREIRO DE 2010 149 4. Ninguém pode sec quescionad por qualquer auteridads scesea das suea conviogies o1 priticanreligiosas, salvo pare recolba de dads estafsticas niia Ticéveis anno 422 (ropeedade inter) 1.E livre « expresso da actividade intelecal, artstica, polttica, contifice « de comunicacao, independentemente de censure ou liceaga, 2,Acs autores pertence o éissito exclusivo de utilizagzo, publicagdo 08 regradustio de suas obras, crursmissfvel ans herdefrns pelo tempo que a Jel far. 3. Sdo easequrados, nos termos da fi 1) a proteceo As participagdes individusis em obras coleccivas e 2 reprodugdo da imagem e vo2 hhomanas, inctuinda nas actividades cultura, educacfonsis, poiticas e despontivas; yo diveta aos eriadares, aos intérpretes As respec: tivas representagis sindica © associtivas de fixealizagio do aproveitamento econémica das cobras que eriem oa de que pasticipem. 4. A Tel assagnra aos encores de inventos industria, _ptentes ce invang es & processostecnolgics 0 privisio temporirio para a sus vilizagdo, bem como a peotecgHo 3s riagisindueviai, 2 propriedade das marcas, aos nomes de empresas ¢ 2 outros signos dististivos, tendo em vista 0 inerense social eo desenvolvimento teenoldgico ¢ cond sion do Pus aRmico 437 (Citerdade de ering clturl eee) 1 Blivee a ering ixtelecrsal, attstica,cienlties eteeno- Logica, 2. Aliberdade a que ve sefere o mimero anterior compre ede o ditcito a invengdo, produgio e divulgagto ca obra lenuiica, iterdra ou artisica, incluinde a proteogto legal dos dceitos de autor, antigo 442 (Uberdade de Supra) 1.8 gurncdalibendade ce imprense, no zodendo cota ser sujeita a qualquer censura prévia, aomeadamente de ‘natureza pelea, ideotgien ou artstica. 2.0 Batado assegure pluralism de expresstio garante rdiferenca de prrpriedsde ca diversidade editorial des reins de coumaicagio 3.0 Estado assegura a exisifncla © o funcionamento Independente e quilitativamente competitive de um serviga iiblico de rid # de televisio, 4-Aleiestabelece as formas de cxcrefcio da liberdade de ‘imprensa. ‘ABTICO 45" (Diep de unten, de ress ede lea ples) 1. Nos perfodos de eleigdes gerais e eutdrquicas ¢ de referendoas concorrentestém direco a tempos de antena nas cstagies de raiedifusio & de televisaa pilblicas, de accrde com o dmbito da eleigao on do refereudo, nos temaos da ‘Constinlgto e da ei. 2. Os partides politicos representados na Assembleia Nacional tm direito de resposta ¢ de c&plica politica 3s Adeclarapics do Exccutivo, nos tennos reguladus por lei. ARTIGO <6¢ ‘Libedade de ersldémieeecoaglo eergragio) 1. Qualyuer cidadio que resida Iegalinente em Angola pode livremente fixorresidneia, movimencar-se e perma- neces em quelquer pars do tericério nacional, excepto nes. casos previstos a Constituigao ¢ quando a lei determine restrighes, nomeademente a9 acesso € permanéacia, pra a protecyie do ambieute ou de intezesses naciousis vias, 2, Todo eidadian é Five de emigre de sar de terrtio, nacional e de a ele cegressar, sem prejuizo dee limitagées decorrentes do eumnprimenio de de eres lepais, ARTIGO 41 CLiberdade de rvuale e Je aust) 1. gacantida a wados os cidadZos a liberdade de rewnido ede manifesto puctficae sem armas, sem necessidade de qualquer autorizagn © nas tarmns da. Ie 2, As mmunises © manifestagtes em lugares publices. catecem de prévia comunieagle& autaridade competente,0s verming¢ pars os efeitos estanclecidas pot le. ARtico 48+ erate de ssceing) 1. Os cidadtios tm o cireito de, livrements e sem depen- dneia do qualquer sutorizagio auministrativa, constituir associagies, desde que extas se organizem com bast em rine (pins democrSticos, nos terraos da lei 2. As associagBes prosseguem Livremente os seus fins, sem interTee@ucia das aubocidades piblicas,¢ nio podem ser dicsclvidas ou as suas actividades suspensas, seniio nos casos _previstos por lei 150 DIARIO DA REPUBLICA 3, Ningwémm pode ser cbrigado a fazer parte de uma associaglo uem coagide por qualquer meio a permanecer ela. 4, Sto proibidas as associagtes ou quaisquer agrapa- rmentos cues fins ou actividades sejam contrrios 8 ordem consttuctondl, inctors 6 pratiquem 4 violéncio, promovam otribalismo,o racismo,a ditadura,o fascismive a xenofebia, ‘bem come as asscciagbes de tipo wir, paramiitar ow smilitarizadas. ARTO 9 (Lverdade de ascing profiel e empresa) 1, garantda a todos os profissionais litersis oa Jndependentes¢ cu geral ales os tabalhadores por cunta répri, a liberdade de asociago profistional par adefesa dos s2us direitos e incresses e para regular a disciplina sadde ca todo o terrtsrio nails 5) regular a produglo, distibwigSo, como € 0 250 ‘ds produtos quimises,bollcoss farmacéuticos outeos metos de matarsenta¢ diagntsticn; 0) tncentivar 0 deseavolviznento do easino médica irdrzico e da investigagio médica e de wedde. 3. inicialiva particular © eooperativa nos dominies da suds, previdéncia e seguranga social € fiscclizada pelo sad © exeroe-se nas condigBes previstas por lel. ARTICO Tat ieee do consualdor, 1. O consumidor tem direfto & qualidade dos bens serviges, 8 informagio ¢ esclarecimento, a parantia dos seus ‘Produtos 2a protecgio ns relago de consumo. 2.0 eonsomidor tem direitos ser protegida no febrico € omweimento de bens ¢ servigos nocivos A sudde © A vica,

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