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\asowa 7 ‘Tada & carespondencin quer SCAN quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblican, deve ser diisida & imprensa |. ses sice Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015 <4 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA TASSINATURA 1Série— No 16 Preco deste ntimero - Kz: 310,00 ‘ prego de cada Tinka publicata nos Dat Ane Kz: 47061500 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo Nacional - EP, et Linnds, Ria Heorique de Cunha "2 Chade ata, Caiea Peaet 10g, | S156 Kx 27790000 | imposto do seo, depenendo a publica da wowwinprensimconal goveo End. tele: | A2" série Kx 1450000 | s*sere de depoitorevioa fete na terra greasy A sre r:11547000 | datngensa Nacional “EP SUMARIO ‘como o proceso de actualizagao do Direito da Familia face ‘actual quadro juridico-constitucional Presidente da Republica Atendendo que conerstizaco des principios consttucionas Decrlo Preshdencin n* 36/5 12/03, de 18 de Fever, eos 1 dsponiBex que cnt disposi no presente Diploma. Inspeccio Geral da Administracio do Estado es Despach ‘Determinaa conosco da Comiso Adina do ands ennanee dda nspeca0 Geral da Administagto do Estado, para o Exerccio eqnemico do 2015, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 36/15 de 30 de Janek Considerando 0 compromisso do Execntivo face a efec- tivagao dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadaos consagrados na Constiticao da Republica de Angola, bem de Facto const ada nos artigos 120° e seguintes da Lei n° 1/88, de 20 de Fevereiro, que aprova o Cédigo da Familia, tomando mais eficiente o acesso e a efectivagtio material do direito livre constituigao de relagdes juridico-familiares; ‘Tendo em conta a necessidade de dotar os servigos adimi- nistrativos competentes de uma base regulamentar adequada & tramitago dos pedidos dereconhecimento por mito acordo «ede dissolugao das unides de facto reconhecidas nos termos da lei, bem como aprovar os modelos de livro de registo € de certidio do registo do reconhecimento da Uniti de Facto por nnitue acordo, (O Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea D) do antigo 120° e don’ 3 do artigo 125°, ambos da Constitu da Repiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1 CAprovacto) E aprovado o Regime Juridico do Reconhecimento da Unifio de Facto por Mituo Acordo e Dissolugio da Unio de Facto Reconhecida, anexo ao presente Decreto Presidencial ‘eque dele ¢ parte integrante, ARTIGO > (Revonacio) Erevogada toda a leaislagao que contrarie 0 disposto no presente Diploma, ARTIGO 3 Davidse misses) As diividas e omissbes suscitndas da interpretagio € aplicagao do presente Decteto Presidencial siio resolvidas pelo Presidente da Repiiblica, 462. DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO4° (Entrada em vio) presante Diploma entra am vigor na data da sua publicacd. Apreciado pela Comissio Eeonémica do Conselho de Ministros, em Luanda, aos 15 de Dezembro de 2014. Publique-se, Luanda, aos 22 de Janeiro de 2015, © Presidente da Repiiblica, Jos Eouanno nos Sanros. REGULAMENTO DO RECONHECIMENTO DAUNIAO DE FACTO POR MUTUO ACORDO E DISSOLUCAO DA UNIAO. DE FACTO RECONHECIDA CAPITULOT Disposisies Gerais, AgtIGO 1° (Object O presse Reenlamento estabeleceo processo administrative de Reconhecimento da Uniao de Facto por Mituo Acordo € de Dissolugto da Unitio de Facto Reconhecida, ARTIGO 2 mio) presente Diploma aplica-se exclusivamente as situa oes de Reconlecimento da Unido de Facto por Muituo Acordo, bem como aos casos de Dissohugao das Unides de Facto Reconhecidas anmiGo 3 (Canpetinciay 1.A organizagio do proceso de Reconlhecimento da Unio de Facto compete a Conservatéria do Registo Civil da area de resicéncia comum dos unidos de facto ou, na falta desta, da area da residéncia estabelecida por meio de habitagao continua durante, pelo menos, os itimos trinta dias anteriores 8 data do pedido, 2. Residindo o interessado no estrangeiro, a organiza¢io do processo de Reconliecimento da Unio de Facto compete 05 servigos diplomaticos ou consulares angolanos institaides. 3. Unido de Facto ene estrangeiros pode serreconhecida em Angola sesindo a forma e nos termos da lei nacional de algum dos unidos de facto, perante os respectivos agentes diplomaticos on consulares, desde que igual competéncia seja reconhecida pela mesma Ici aos agentes diplomaticos out consulares angotanos. CAPITULOn Reconhecimento da Uniito de Facto por Mituo Acordo Proceso de Reconbeciente ARTIGo 4 (Dectarags0 para recantechmento) 1, Aqueles que pretendem reconhecer a sua Unido de Facto devem declaré-lo, pessoalmente ou por inrermédio de procurador bastante, perante fincionario do registo civil 2. Arrepresentagio a que se refere o niimero anterior 86 € admissivel para um dos unidos de facto, aRTIGO s° (Pedido de econtiecnento) 1. 0 pedido de Reconhecimento da Unio de Facto deve constar de documento assinado pelos umidos de facto, com dispensa de reconhecimento das assinaturas, ot de auto Invrado em impresso proprio de modelo anexo a este Diploma, assinado pelo fancionirio do resisto civil e pelos declarantes, se souberem e poderem fazé-Lo, ou por procurador bastante, 2. O requerimento deve conter os seauintes elementos: 4) Os nomes completes, idade, estado civil, naturali- dade e residéncia habitual dos unidos de facto; b) Ninmero, data, € 9 entidade emissora dos bilhetes de identidade dos umidios de facto; ©) No caso de ja ter vivido em Unito de Facto reco- nhvecida ou de ja ter sido casado,a data do fin da Unido de Facto ou do divércio ou anulagao do anterior easamento com a indicagao do despacho cu transito em julgado da sentenga e do érgao que aproferiu, a data ¢ olugar do dbito ou a data da morte presumida, da sentenga que a decretou e do Tribunal que a proferiy; @) A data do inicio da Unido de Facto a reconhecer, ©) A indicagao do regime econémico a adoptar, LP Indicagao do facto de tere flhos concebidos otnas- cidos antes do pedido do reconhecimento da unio; #) Indicacao de duas a quatro testemunas. 3. 0 pedido de reconhecimento da Unitio de Facto deve ser formulado e assinado por ambos os unidos de facto num {ico requerimento. ARTIGO 6° astruso do pedo) 1.0 pedido dereconhecimento deve ser instruido com os seaintes documentos: 4) Cattidao de Registo de Nascimento dos Unidos de Facto, b) Cépia dos Bilhetes de Identidade dos Unidos de Facto, acompanhadas dos respectivos originais, «que devem ser restituidos depois de confirmados, ©) Procuragao com poderes especiais, no caso de tn dos Lunidos de facto fazer-se representar por outren; o Atestado de Residéneia emitido pelo oraiio compe tente, acompanhado do Azrezado Familiar, ¢) Certidao declarativa da capacidade matrimonial, para os termos do artigo 7° 2. Sto dispensados da apresentagao do Bithete deTdentidade ‘os companheiros estrangeiros, desde que apresentem altema- tivamente 0 respectivo passaporte, com visto actalizado ou ‘autorizagdo de residéncia, ou outro documento de identificagio validamente aceite nos termos da lei angolana. I SERIE -N° 16 ~DE 30 DE JANEIRO DE 2015 463 ARTIGO 7 (Creve da capacidade matsimoniady 1. 0 cidado sngolano que pretendaefectuar oRecenhecimento da Unio de Factono estrangeito pode requeter a verificago dda sua capacidade matrimonial a Conservatoria dos Registos Centrais, mediante a emissio da competente certidao. 2, Residindo o interessado no estrangeiro, a emissio da respectiva certidao deve ser efectuada a pedido dos serviges diplomiticos ou consulares respectivos. 3. 0 estrangeiro que pretenda reconhecer a Unido de Facto em Angola deve instruir 0 processo preliminar com ‘um cettificado, pasado ha menos de 6 meses pela entidade competente do Pais de que seja nacional, destinado a provar quenenhum impedimento obsta ao respective reconhecimento, sendo aplicavel pata a falta, o disposto no n.° 2 do artigo 37.° do Regulamento do Acto de Casamento, AKIIGO&* (Casamento on Uni de Pact wnterice) 1. No caso de casamento ou Unido de Facto anterior, de algum dos tnidos de facto, a prova da dissolugto, declaracao de nulidade ou anulagio dese vinculo, faz-se pelos cor- responclentes averbamentos, mencionados nas certidées de hnaseimento ou certificados de notoriedade que as substitnam pelas certiddes de dbito ou da sentenga. 2. Se das Certiddes de Nascimento no constarem os averbamentos devidos,o fimcionirio do ressto civil sispende © andamento do processo e supre essa omissao sesumdo a forma prevista na lei, 3. Efectuados os averbamentos em falta, as conservatrias detentoras enviam imediatamente os assentos de naseimento dos mnidos de facto para a conservatoria do processo de Unio de Facto, a fim de serem juntos a este 4. Os unidos de acto podem provara dissolugdo, deleracio de nulidade ou anulagao do vinculo anterior, mediante apre- sentagio das certidGes de obito ou de sentenca, conforme os casos, nos casos em que prefiram nfo aguardar pelo resultado das diligéncias previstas no mimero anterior aRTIGO9* (Documentos dspensados) 1. Aapresentago de documentos cos oiginaisconstem dos: livros da Conservatérin organizadora do processo € dispensada e substituida por nota langada e assinada pelo Conservador ‘no verso do auto ou requetimento inicial 2.Anota deve indicara data do facto regstado e osnimeres dos livros ¢ folhas onde o rexisto se encontr lavrade, ARTIGO 10° (Cartidaes de Rist de Nascimento) 1.As Certides de Registo de Nascimento dos Unidos de Facto devem ser de natrativa completa ou de cépia intearal € ter sido passadas ha menos de um ano. 2. As certides narrativas on de copia integral passadas porantoridades estrangeiras tém apenas de satisazer forma adoptada para o mesmo fim pela lei do Pais de origem, ARTIGO Nl? (Recasa dorequeriment) 1.0 fimeionario da Conservatéria pode recusar o requeri- ‘mento apresentado pelos unidos de facto nos casos de: 4) Falta da assinatura de um ou deambos os unidos de facto, salvo nos casos de representasa0; b) Auséncia de indicagao dos elementos previstos nas alineas a) ¢ d) dons 2do artigo 5° ©) Auséncia dos documentos previstos nas alineas 2), bee done doatizo 6° 2. Sem prejuizo do dircito de reclamagao da recusa do funcionario eabe recurso para o Conservador que, no prazo de 5 dias, deve apreciar e decidir 3. A decisio do Conservador deve ser corminicada aos requerentes no prazo de 48 horas ARTIGO 12" (Remessn do proceso av Conservator) Se, nos termos do artigo anterior, nfo exist razBes pata ‘a recusa do requerimento, o funcionério deve remeter, ime- diatamente, © processo a0 Conservador. ARTIGO 13" (Despacho preliminary L.Reeebido o proceso, o Conservador examina 0 pedide © ‘0s documentos que forem juntos e, se no existir fandamento para o indeferimento liminar, designa, em S dias ites, a data para aaudigao dos unidos defacto, das testemnnhas ea realizagao de outrasdiligéncias soicitadas ou que considerar convenieste: 2.0 despacho a que serefere o ntimero anterior deve set mediatamente comunicado aos interessados. ARTIGO 14s (ndeterimentotiminar) (© Conservador s6 pode indeferir liminarmente o pedido: 4a) Se, pela data do inicio da Uniao de Facto, verificar que nao foi esgotado 0 prazo minimo legalmente fixado para o seu reconhecimento: b) Se orequerimento far subserito apenas por um dos ‘unidos de facto, salvo nos casos de representagao, ©) Se for manifesta, em face do pedido de recon ‘mento, a auséncia de eapacidade matrimonial ARTIGO 15" (Auatezo dos cempantetros) 1. Prestada a declaragao inicial ¢ apresentados os docu- iientos necessérios, 0 Conservador, na presenga dos unidos de facto, procede @ leitura dos impedimentos matrimoniais ‘ede outros pressupostos exigidos para o reconhecimento da Unio de Facto, 2. Finda a leitura, devem os unidos de facto deelarar sob ‘compromisso dehonra, serainem todos os pressupostos neves- ssirios ao reconhecimento da Unitio de Facto, desisnadamente ‘quanto a durago, singuleridade ¢ capacidade matrimonial, ‘sob pena da competente responsabilidade civil ou criminal 464 DIARIO DA REPUBLICA. 3. No caso de alum dos unidos de facto estar representado por procurador, deve este declarar expressamente, nos termos do nimero anterior, que 0 seu representado nao se encontra abrangido por qualquer facto impeditivo do reconhecimento da sua Uniao de Facto, 4.A leitura, as declaragdes e a adverténcia previstas nos tnimeros anteriores devem ser reduzidas a auto, ARTIGO 16° (Auaiet das testers) 1. As testemunhas devem prestar juramento, logo no cio da sua intervengao, nos termos previstos no Cédigo de Processo Civil, com as necessérias adaptacdes 2. A audigao das testemmnhasaplica-se, com as necessérias adaptagses, 0 disposto non. 4 do artigo anterior. 3. As testemunhas so civil e criminalmente responsi- veis pelas declaragdes que emitem em sede do Processo de Reconhecimento da Uniso de Facto por Miltuo Acordo. ARTIGO 17" Ditiggncias realizes peto Couservader) 1.0 Conservador apura os factos, realizando as diligéncins necessérias 8 comprovacao da data do inicio da Unit de Facto «sta duragio, da capacidade matrimonial e da singularidade da uniao, 2. As diligéncias previstas no mimero anterior devem estar concinidas no prazo de 5 dias a contar da data do despacho sobre a audigao dos compariheiros 3. Bxcepcionalmente, por razSes manifestamente aten- diveis, pode 0 Conservador realizar as diligéncias previstas non 1 fora do prazo fixadonon® 2, desde que em periodo ino superior a 20 dias a contar da data do despacho sobre a audigio dos companheiros. 4, Sempre que as diligéncias nao sejam realizadas até 120 limite do prazo previsto no ntimero anterior, e a falta nfo seja impativel aos servigos, oprocesso éarquivado, cabendo recurso do despacho de arquivamento nos termos serais, 5. As partes podem, por razdes de economia processtal, reaproveitar 0 procedimento arquivado mediante solicitagao no recurso previsto no mimero anterior, sendo para o efeito devidos os emoltmentos a que comresponcleria a nova propo- situra do processo. ARTIGO 18 (Opescao no reconnect oy 1. A existencia de factos impeditives do recenhecimento da Uniao de Facto pode ser declarada por qualquer pessoa antes do despacho final do Conservador, ¢ deve ser decla- rada pelos funcionarios do registo civil, logo que deles tenham conhecimento. 2. A simples eposisao ou declaragao dle factos impeditives do reconhecimento, enquanto nao for julgada improcedente ou sem efeito, suspend o provesso de reconhecimento da Unio de Facto. 3. A oposigiio de Reconhecimento da Unio de Facto aplica-se, com as necessérins adaptagdes, o processo espe- ial de impedimento de casamento previsto no Cédigo de Reaisto Civil ARTIGO 19° (@espacto fat) 1. Elaborado 0 anto a que se refere o 1.°4 do artigo 15° cu efectuadas as diligéncias previstas no artigo 16. Conservador profere imediatamente 0 despacho no qual, depois de mencionar os elementos referidos na declaracao inicial, conclui porreconhecer a Unido de Facto ou indeferir ‘opedido dereconhecimento, 2. Se da audicdo das partes ou das testemunhas resultar ‘qualquer chivida on insuficiéncia, pode © Conservador realizar iligéncias adicionais nos temmos don 3 do artigo 17°, findas ‘as quais profere imediatamente despacho. 3. Nos casos em que os elementos referidos na declaragio inicial sejam completados € corrigidos pelo Conservador ‘com base nos documentos juntos ¢ dilizéncias realizadas, 0 despacho referido no niimero anterior deve conter a mengao das alteragbes efectuadas. 4. Nao devem servir de base 20 indeferimento do pedido de reconhecimento da Unio de Facto, as pequenas rregulardades ‘on deficiéncias verificadas nos reaistos, cextiddes ou cetificnd apresentados pelos unidos de facto, nomeadamente as relativas 4 gratia dos nomes ou a eliminago ou aerescentamento de ‘qualquer apetido, contanto quenio envolvam dividas fundadas sobre a identidade das pessoas a querespeitam. 5.A devisio final é sempre notificada aos unidos de facto. ARTIGO 20° mpuanacaoy Os tmidos defacto podem impugnar a deistio do Conservador ‘que ndo reconhega a Unizo de Facto mediante reclamasao, recurso hietarquico ¢ recurso contencioso, nos termios dos artigos 12. a0 21.° da Lei da Simplificagiio e Modemizagao dos Reaistos Predial, Comercial ¢ Servico Notarial ARTIGO 21 (Prazo para oresisto ou averbamnentos) Sendo deferido o reconhecimento da Unio de Facto, deve o Conservador oficiosamente promover a realizagio do registo ou dos averbamentos necessarios nos quinze di subsequentes ao despacho, secgAom Reaisto ARTIGO 22° east da decisioy 1. A decisto final que reconhega a Unio de Facto deve ser registada, mediante assento lavrado por inserigao, na ‘conscrvatéria organizadora do respective proceso, em livre préprio de modelo anexo ao presente Regulamento, I SERIE -N° 16 ~DE 30 DE JANEIRO DE 2015 465 2. Sto lavrados por inscrigho os assentos de Unio de Facto reconhecida em Angola, bem como das unidesreconhecidas no estrangeiro perante agente diplomatico ou consular angolano. ARTIGD 25° (Registo par transrieto) 1. Os registos de reconhecimento da Unido de Facto de cidadios angolanos, ou de angolanos e estrangeiros, efectua- dos no estrangeiro perante as autoridades locais competentes devem ser transeritos nos reaistos centrais, em livro proprio de modelo anexo no presente Regulamento. 2. A transcrigio pode set requerida a todo tempo, por qualquer dos unidos de facto, e deve ser promovida pelo servigo diplomitico ou consular competente, logo que tenham, conhiecimento do reccnhecimento da Unido de Facto. 3. Para efeitos de transcrigao, a autoridade estrangeira oraanizadora do processo deve remeter, por via do Ministério das RelagBes Exteriores, © documento comprovativo do reconhecimento da Unido de Facto. 4. A transcrigao deve ser recusada sempre que, pelo cexame do pracesso e das declaragées que sirvam de base 20 reconhecimento da Uniti de Facto, resultar a verificagio de algum impedimento, 5.Atranscrigdo deve ser commnicada ao servigo diplomtico ‘1 consular competente, para neleser lavrado oregisto consular ARTIGO 24: (Retroactividade) 1. Os efeitos do registo da Unio de Facto retroazem ao ‘momento do seu inicio. 2. Ficam salvaguardados os direitos de tereeiro que sejam, compativeis com os direitos e deveres de natureza pessoal dos unidos de facto e sens descendentes, ARTIGO 2S" (Assento de Unto de Facto) 1. Oassento de Uniti de Facto, além dos requisites gerais, deve incluir 08 seguintes elementos: 4) A data de inicio da Unido de Facto e do seu reconhecimento; b) O nome completo, idade, estado, naturalidade residéncia habitual dos unidos de facto; Cc) Areferéncia de que os unidos de facto requerem 0 reconhiecimento da Unio de Facto por sua livre vontade; @ A indicaga0 do regime econémico adoptado, @) Aindicagao dos apelidos de umn dos unidos de facto adoptados pelo outro companheiro, desde que requeiram ¢ possam fazé-lo, 2. Depois de lavrado, 0 assento € assinado pelos unidos de facto, pelas testemunhas € pelo funcionario do registo civil CAPITULO IIL Dissolucio da Unio de Facto Reconheckta ARTIGO 26° (Dissoueo da Uinlno) 1. Os unids de facto podem requere a disolugo da Unio de Facto reconhecida sempre que se deteriorem, de forma completa ¢ imemedifvel, os principios em que se baseava 0 vvinculo, ¢@ mnitiotenka perdido o sentido para os mesmos. 2. Aplicam-sea dssoluso da Unio de Facto reconhecida, ‘comas necessirias adaptagdes, as disposigdes que reaulam a dissolngto do casamento. CAPITULO IV Disposicdes Finais ¢ Transitérias ARTIGO 2 ‘Norma transini) As competéncias reconhecidas pelo artigo 3.°do presente regulamento consideram-se extensivas a demris Conservatérias do Registo Civil apartir do momento em que se considerem criadas as condigGes de tramitacio e gestio informatizada « integrada dos processos de reconhecimento e dissolucao {da Unido de Facto, através de uma base de dados central do Departamento Ministerial que sup, é um estabelecimento pailico de ensino do sector social dotado de personalidade juridica, autonomia adiinistrativa,finaneeita, patrmonial € de gesto. ARTIGO » (Objectoy © INP tem por objecto fundamental a formagao € 0 ‘ensino a nivel medio ¢ técnico-profissional, bem como promover o treinamento, em ramos profissionais dos Detrteos, dos trabathaitores ligados ao sector e promover a sua actualizacao, reciclagem c aperfeigoamento cientifico, técnico ¢ cultural. ARTIGO 3° (Sede mbitoy (OINPtema sua sede na Provincia do Cuanza-Sul eexerce ‘a sua actividade em todo o tervtério nacional artigo 4° (Lesisagoaplcaved O INP rege-se, entre outros Diplomas, pelo presente Estatutoe pela seguinte legislacio: 4) Lei? 13/01, de 31 de Dezembro —Lei de Bases do Sistema de Eacagao, ) Decreto Legislativo Presidencial n° 2/13, de 25 de Jumho —Estabelece as Reuras de Criagao, Estr- ago e Funcienamento dos Institutes Ptblicos; o)Decreton.? 9004, de 3 de Dezembro — Aprovao Esta- tuto do Subsistema de Ensino Téenico-Profissional: 4) Decreto Executivo n° 87/06, de 28 de Junho — Aprova o Estatuto das Bscolas Técnicas ©) Despacho n° 283/05, de 10 de Outubro —Aprova 0 Regulamento Geral das Escolas Ténicas, P Desreto Presidencial n.° 104/11, de 23 de Maio — Define as Condligbes e Procedimentos de Elabo- ragio, Gestao ¢ Controle dos Quadros de Pessoal da Administragao Publica; 2) Regime de Avaliagao dos Alunos ¢ Certificagio das Aprendizagens nos Cursos de Formagio Média ‘Tecnica; Fh) Reatulamentos ¢ instrativos emitidos por despacho pelo Director Geral; ‘) Deans legislagao aplicavel a A dministraglo Publica ARTIGO $* (Atibuigoes) 0 INP tem as seguintes atibuigdes: ‘aj Forma téenicos més para actividades ligadas a0 Sector dos Petréleos; ) Realizar treinamento, em ramos profissionais dos petrleos, dos trabaiadoresligados ao sector, bem como promover a sua actualizagao, reciclagem, aperfeigoamento cientific, técnico e cultural,

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