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ip ase Varcls c nt. Approuches to the science ani! teci qwsttPe jyybrid of several discinli 3 Fd artificial qspective we prefer and call enactive. P onwel po- Eee 5 ve guistica, Psicologia cognitiva, concepcdes do que venha a ser a cognivao, das fundadores da cibernética, ‘BO . es - aus" denominarci ciéncia © tecnologia da La o (CIC) ¢ um hibrido de varias discipli- tr0! i" ya-qual com scu préprio sabor-e compro- comias demais 1nSe ceeptO5 em forte ressonii 3 : P 2. tc: fenn um pouco mais de 40 anos deida- alt se estabeleccu ainda como uma ciéncia #39 “nem s¢ projetou em uma direcio defi- wre um grande numero de pesquisadores comdo uma comunidade, como é 0 caso, 11g fisica atémica ou da Wologia mole. 05" Gm, 0 fuluro da CTC esta longe de ser ea progresso est bascado em algumas conccitunis bastante temerdrias — algo 128 “no colocar um homiem na J.ua... sem in colrsto onde a Lua esta, sibel 20 Nivo deste texto é esbocar o estado arial 0.07 mus de CTC, Farei isto apoiude cm ge 71 remos que sto conceituslmente bem di- que! ke que cmergivam ¢m clapas sucessivas fore’ pvolvimento da CTC nos ailtimos 40 go OO" jes qualro estdigios siio os scguintes: /° gna ee anos de fundacdo (1943-1953), que esldBl lasemnos’; 2° estigi 10 A vita, 3.” estdgio: a alternativa & manipu- cot mnbdlicas 4? estégio: a alternativa as re- 30 entre de Recherche Epistemologie ct Auonomic), f The purpose of this ‘This we do according to four nts of time over the last ‘of cybernetics, passing through the cognitivis cia € tecnologia da cognicdo & um hibrido de varias dis = Spistemologia e inteligéncia artifivia ae ar situucdo atual deste campo de interesses. Isto feito através de Que se sucederam nes S18, PATS atingir a perspectiva que preferimus € que denon! ont ‘ 3 lk Volyzechnique, Paris Kaition. The jemee, linge Paper is 10 ont science and technology of cogni S. cogutive psychalogy, episte «the current state of af ifferent conceptions of cognition which 4M years, starting with the found id the (neo)conncetionist perspectives, 10 1 tinas, incl: ina: neurabioly- objetivo deste trabalho descrigtes de quatro dife- imos 40 nos, comecando 7 i$ sugnitivisia € (nco) cone- Himus configurativa tou cnactiy: ‘sand pelas perspe “Através dest ctapas examinarci as bases de um paradigma J clarament= definido (12 ¢ 2° ~ @stdgios) ¢ 0 fato de que este paradigma esté don- do lugar a perspectivas novas, cmergenics (3° ¢ 4° estégios) com potencial para causar profun. das modificagdes na CTC. 2° esidgio: b hipdtese cogni Os cognitivistas Assim como 1943 {c ‘iaran:ente o ano do nascimento da fase citernéiica?, 1956 foi o ano em que nasceu 0 2? estazio da CTC. Neste ano, em 1 duas reunides centificas, em Cambridge ¢ em Dartmouth, vozes novas, como as de Herbert Si- mon, Noam Chamsky, Marvin Minsky ¢ tam- + bém Joha McCar: yy. expuscrazn is idéias que se lornariam as fies condutores da CIC moderna}, central é de que a inteligéncia (in- nteligencia h:mana) ¢ (Go semelhante i um computador ein seus aspectos exsenciais que a cognigdo pode ser definida come a comp. Gio de representagées sib) gudos no , mas a idéia original, antes tentativa, era agora alyada ao stars de unva hi- ~ GIENCIA F CULIURA 40 (5) pStese plena, com uma forte tendéne’ e indefinidas, implntadas nas cigneias soci:iy ¢ bioldgicas. Cognitivisino ¢ um rotulo adequado que motiver muitos desenvalyimentos cient iti £05 € Leenoligicos desde 1996, _ coloyia eopnitiva de parte das 1 géncia artifici en linpiiistiv: ct tHE tell Um esboyo da doutrina programa de pesquisa cognitiv aummarizade come respost a pode ser as seguintes pergum Que ¢ copnigio? _,.. E_© processamento de informa- ges: a manipulagao de simbolos com base em regras. maio de 1988 461 ste progyama de pesut rabeleceu de fornnt plent, qitememente é identifieady como sendo a pro- pria expresso da CTC. Poucas dos participan- les atives deste paradiait, pars nde falar do ptt hilico cin penal, sau conscientes quer de sity ari- ns, quer dos desafios que © programa enfren- nus dat existent is: Og sebro © ocessa informagoes do sun tho- Me" je uina frase trivial entendida por todos. Dizer \i2 ‘que esta frase é, na melhor dits hipéteses, enga- “"y nadora, parece estranho, ¢ a conversagao que se- 1 Josdfica’. Isto representa unit cegticira do sen- 40 comum comtemporaneo introduzida em nos- nae apen smo famben fre= se es. yy mos uma visio niais ampla para o futuro da CTC. Ciencia da cognicéo Quest@a 2: Coma funciona a engnigiio? m nenhum outre lugar as Resposta: Através de qualquer artefato que cognitivismo sao tao visiveis quanto no estudo possa dar suporie ¢ manipular ralmenie cleme bolos. O sistema inicragesomen- yo complementar ¢ 0 estudo dos sistemas conni- fe com a forma dos simbulos Gyos natu cialmen ano. Aqui (sous alribitos fisicos) ¢ nav com Tepresentacdes_caracterizdveis em ter- seu significuda, ~ mos de computagdes sfiv tomsdas como se fos- z 3en1 0s eventos ocorrendo ein um sistema formal Quesido 3: Como saber se @ sistema cogniti- ¢ a atividade da mente seria o que confer a es- = vo funciona adeg espusta: pene? Quando os simbolus representinn adequadamente algum aspecto do mundo real, ¢ 0 processamento de ? informacées_conduz A solugio cfgtiva do problema apresentado #SICOL COTATI EBAIETEN Principar daciptinas que comnribvvern para 2 rola ist cous suas nuuiees de alitude: cren- yas, desejos, planos ¢ assim por sliante. Neste as- + pecto, portanto, ‘diferentemente da 1A propria: inente dita, existe um interesse em saber o que} ‘OS Sistemas Copnilivos nalurais realmente sao ¢ Sc ¢ possivel adnijtir que suas representagdcs sao. Sobre algo para o sistema, do ponto de vistado | 4 Sistema — isto é, clus so ditas intencionais. és or exemplo: pessoas expostas # figuias keo- midiricus e solicitad:s # gird-las mentilmente at sam com freqii@neit que a dificuldade da tarefa € proporcional ao niinero de graus de liberdade da 1olagdo, Tudo se passa como se livésscmos tn “fespaco mental" no qual as figuras so gi- yadas como cm uma tela de televisao. Estas cx-, pericneias geraram subseqiicntemente winia tco-| rig explicita postulando regras de aperasia res spago mental” semelhanies Aquelas usadas cm iclas de computadores qu rain sobre gi dosarguivados, Estes pesquisaiores propaserain, Caistencia de intetagOes entre operagdes “de lin- rguage-like) ¢ “de imagen’) (nicture-like), inveragdes estas que gerariam nos~ ‘© “olhar interno”®. Esta inzespreiazio eerou LILLIA b LUTON a0 43) dhuitas resposias, tanto a Ver come conta Sinierptetagdcs alternatives forum oferacidas pr ra tad3s 0s niveis da h pois listo, 0 estud wo dhe nnnyyenty Cnegery) 60m exenplo perteita da abhor cpgnitivista aos fenomenos mentais Sexe propos tks Forma Ads Processamenta de informayses 1 eereine Outro efeito igualmente nportante do coz- Aitivisino/foi a moldagem de nossa visto itwal Bbic O eérebro. Através dos anos, quiise od 2 neurabiologia (e sua enorm= massa de eviden- cias empiricas) foi permeada pela perspectiva do Placessamento de informagiies. Na muioria dos ~ cBs05, as origens e pressuposicdes desta perspee- a 1190 S20 sequer questionadas®, Utn exemplo notavel so as duas décadas de estudo sobre 0 cértex visual, uma aires do cere- bie onde se pode faciimente detectar tespostas dlaiticas de nzuronios quando, ao animal, sentada uma imagem vi er poscivel classificar neurd rerron discards esseneiais de disrvsechi 8. AS Foun is COM as.visdes ext neialinents, dite ex simbiilicas a \ L estigin: a alte tiva dla auto-organizayao: Mutivos para procurar alternatives para dar uma segunda olhada (@ primeira abordayem a auto-organizayaio foi feita no periodo fundador (cibernética)") nos Principios da austo-e io se baseia em duas fraquezas do copnitivismo, Primeiro, a informa- te, velocidade, cor ¢ assim por diante. De acor- do com a hipdtese cognitivista, estes resultados die substrato bivlégico & nogdo de que o cére- bro coleta informacdes visuais na retina através dus “detctores de aspectos" especificos no eér- iex, € que a informagio € cptdo passada a ou- » tras dizeas do cérebro para processamento (cate gerizce3o conceitual, meméria associativa c, Pevemtualmente, ago). 9Um breve esboco da discordéncia ATE, enquanto copnitivismo, ¢ um progra- ma hem definido de pesquisas, conduzide cm, esi ictilicas de prestigio, contando ecializados, [cene- lbyia aplicada ¢ muitos ina do comércio Hernacionul. Regra_geral, as pessoas que tra- fal sain ein iniel: ifiel (e na teoria da fo maciu) subscrevem — conscientenente ov vista. Afinal, sc a rotina ivos can Lisp (uma “Mingus como a Basic ou a Fortram), ov em iden- Bar neurdnios envolvidos em tarefas especifi- », como poderia ser de outra mancira? Qusto faite ak afengao aqui para a profundidade deste ‘sanprometimenta social de uma grande par ule ciemtitica em CTC, Minis orien- 1 os fundamentos di CTC cos- ornar também evidentes as segiiencial, ee apte- uma. Este “‘engarra ‘ ail. Cede se rekitou que constitui ama luni ws corticiis come refa em qu ‘Operagies seuilenciais — como na andlise de ima- >» S OU NA previsiin meteorolipica. Muilos es- Jo, tais como: sua orlentagio, contras- forcus de pesquisa para descnvolver algoritmos para o-processamento paralelo de informacoes_, fim _progredido muity lentamente porque toda, @_filosofia_computacional_é diametraimente Oposta a esta ide _” A segunda limitacio importante ¢ que 9 pro- cessaménto simbdlico ¢ localizado: a perda ou énguico de qualquer parte do sisienia cognitivo implica wn colapro total do sistema. Unia ope- | Yagio disiribuida, por sua vez, scria allamente descivel, pois conferiria ao sistema uma equi- encialidade relativa de diver cuma imunidsdy relativa a mutilacoes. ce “stes dois desupontamentos com 0 cognitivismo potlem ser vistos como wn sce: 33 arguitet | as ¢ 0s snecanismos que Uperam 10s Sisk {ificiais sao muito diferentes dos. bisléaieas Na verdade, as operacocs visuai; ‘iviais, rea- lizadas mesmio por mindsculos insetos, s30.sea- lizadas mais rayidamente do que é possivel quando simuladas de mancira sequencial Similarmente, é icncia) do cérebro & mutilagao Sem compromicier 1oda a sia compeléncia é re- Conhecida hd muito tempo pelos ncurologistas. ¢ 2 fa) ane é avierorganicagio? Na abordag auto-organizngdo, em sez de partirmos de simbolos, partireinus de com- onsntes simples uue se concctany ou- tros de mancira dcnya, Nesta abordagcm cada, Componente epera somente em seuam| CIENCIA E24 Has, porqe o sistema compare uma tele existe uma conperigie glahal que Le «1 lo de te nemtess) peartiodpeentes ales iMatonig (network) emerge espantanca loss as enacts (eh ga um evade mur cessidaue de uma unicl nuento (CTU) parse enn ae niko 0 os sen aine: central de process renaican inten Uma mudanga de ‘ebro perspectiva em relagay 40 Enister evidenciy que se steui do que a auto-organizagio existe u opersgdes cerebrais, Isto surpreende * olharmes os detalhes da anatomia cerebral. Ea bora neurdnios realmente mostrem respostas di ferentes a aspects especificas dos estimulos suais, come mencionames acima, isto é vilide apenas par um animal anestesiaclo com um. biente (externo ¢ interno) artificiaimente simnpli- ficado. Quanto mai: sun indigany fulero d Me on fasiados dos “detciores de aspectos — ¢ as resposias estercotipadas previamente descritas se tommam aliament membros de grandes colegdes que esto conti avendo stu gir © desaparecer suis in- Igragdes cooperativas. Descrever 0 cérebta co- mo um cemputader, com um fuse dirigido de informugoes seqticnciais Iransportade por ney 1Snivs individuais, é uma imagem muito inade quada. Al estratégia conexionisia chro é mais uma vera fente de metAlo- Ss para outros campos da CTC, estratévia alternativa. Dito em pau ei ver de partir de descrigties strats, parte-se de todo um excrete dz compenentes cstipidos que, se conectiles adequadzmenie, podem ter propriedades lohais, iuteressamtes, S30 estas atividades globais que fersonificam a ai ‘Aabordagen inteira depende, portanto, da introdue’o das ¢o- niesdes adequadas ¢ isto é usualmente conserui- do atraves de regras yraduais de mudenga dis conexdes, partindo-se de uin estado inicial hi jante arbitrdrio. Embora existam muitas repras deste tipo, a mais explorada é a regia de Hebb, proposta cin 1949, sugerindo que mudangas concetividads do cérebro poderiam surpir aura ss de graus de atividade coordenuda de ncurd- nests im: cstimnlos scnsuriais nor- mais de ambiente sd0 admitidos, quanto mais © animal ¢ desperto estudado cm scu ambiente natural, mais a resposta depende de ncurdnios KIUKA ADI snus: se dois nptirdusins tendy onectividawe entre © io oki diminui, Cm sh vaida 8 6 retergas: eunestivn WSC Lanier IMmeys funstdria de Hunsformacdes ¢ Wei telacionanta wes Lipo de ta ref detinida pura o sistema, Desde ue os acon-{i Jo namie (0) conexronivane 10% propos. | tecnica td dias iy) porsscrnne a 2 onicttigio de pes Os modclos concxionistas forneeem, com & me aciavidade impressionane, modelos ope: sara varias propriedades cenpnin capacidade para reconhevimentos rapitos, Memoria associntiva ¢ generalizagie dz extego- rius. Toment-se, por exemplo, N reurtmios sim- piles tino MeCullocli-Pitts, estaelegam-se corre- laugdes entre cles ¢ atribua-se a cles uma regra ti- po Hichh, Em seguida, apresente-se a exe siste- ma uma sucesso de padrdes em alguns de seus nddulos. Quando wm desies padrées « represeny tado no sistema, o sistenia 0 recoahzes, no scr tido de que edota wn estado global dnizo cce- rente (um atrator). O 1 eae te desde que 0 nlimero de padres apsesentadox no seja maior que 0,15 N. o siste- rma é capaz de realizar um reconhecimento cer- eto mesine se 0 pad ou se 0 sistema to parci In 0 & apresentado aperas O interesse esplosivo manifeaade nas a neo anos"? neste ae) de modelo & justificdvel {ifidal copnidvistarear neurneléncies preduat ram poucas resultados convinventes 62 tipo a321- cionado acim. Segundo, i retamente campariiveis 105 modelos siolégicss, desde que nsicamment: parale!es (cada neurdnio funciona de acordo com seu con- fexto local, sei nenhum supervisor) = al:amien- te distribuidos (0 atrator global dew tum clemento localizado mas sim A contrib de muitos cleme de alguns). Este sspecto, em part ca que ¢ possive! traballiar cor) um gra. tegracdo entre 2 inteligi rocigncias que até aqui era in mente, os mudelos sio suficizn:cmes ¢ ger desde que expressos em {erma2s rratem tics, F ra sere aplicados, com pequenas med ficazb2s, 0 variades quanto a vise para ¢- — aproblemas ti Ja ou o reconhecimento da vor Lm estogo du doutrina Esta ori nlternajies — coursionista, CIRNCIA F CULTURA 40 15) rat io TPMANT NO ConeSIONI SMD ¢, Pe Futura sintese entre da corniy HO, Mansa dimenyocs Ao estariam aizala ausentes. Redescabrinde «a vw A inscitisfs que denominamas (enactive) cunfigurativa € sim. plesmente a améncia torat do senso comum na, definigZo da que seja a cogni¢ao, Tanto 19 ev nilivisme como no conexionismo iual, © criti co para a cogniyao ainda é uma representagiin ‘bem sucedida du inundo exterior, um mundo pré-cstatclecido, usualmente montado na farm: [dc uma situagioa problematicn. Nossas ativic des copititivas no dia-a-uia, porém, nos indic: que cs:a visio da cogni¢ao € muito incompleta A principal capacidade la atividade cognit dos sistemas vivos & dentro dc amplos Ii a configurago de problemas relevantes a serein resolvides a cada momento da existd Estes problemas nio sio pré-cstabelecislos mas sim “configurados, ensejados (enacted, brought forth) a partir de um cenario (background) ¢ 0 que con- 12 como relevante & 0 que o senso comum si ciona como tal, sempre de mancira contextual. Esta € uma critica a0 uso da no¢iio de repre sentagdes come miiclen da CTC, desde que so- mente s¢ existisse um mindo pré-estabelecido po- .deria ele ser representado. Se o mundo em que vivemos € configurada (brought forth) cm vez. de pré-estabelecido, a nogao de representa nao pode desempenhar wm papel central. A pro- fundidade das nogées que estamos tocando nes. te ponto nao deve ser subestimada, desde qu nossa tzadi¢ae ocidental, como win iodo, tein fi verecide (€ clare, com variagdes) a compreen- “so do conhecimento como um espelho da rea dade. Em vez disso, 0 que levantamos aqui ¢ 0 . fendmeno global da interpretagao, compreen' do como a atividude de cnseja.ncnio ou confi- gurayio (enactment or bringing Forth) a que es- qainos aludinda', Desde que estamos preocu- pacts aqui com « importinicia das atas de con fig: 9. cn wer de com repiesentagiies, & com iente rotular esta abordagem alternativa at CTC de ennfigurativa, 1 Nos thimos anos, alguns pesquisadores da {CTC eriaram propostas coneretas para levar es- “tas eriticas de natureza filosdfica ao laboratério, tem uma redefinigao da intelig?ncia artificial, Este 40 movimento mais radical ja ocorrido na CTC, una ruptura que ultrapassa mesmo os tenvas dis ‘emidos durame © periode fermativo. Ao mcs- ‘mo lempo, ese movimenta inco: para natu snente muitas day ferramentas «lesenvelvidas em tmaio de 198% 465 IN contexte. conesionista, como veremas a seguir. O problema de solucio ike problemas ‘A admissio da CTC durante tado 0 tempo tem sida de que o mundo pode ser ¢vidido em reuidies de elementos ¢ tirzfas separadas 4s quais © sisteraa cocnitiva se ditige, agindo deutro de win dado “espago" de problensas: dz visa, de hinguagem, de movimento. Apesar de ser relat. vamente simples definir todos os estados possi- veis no “espago" do jogo de xadrzz, por exem- plo, € incomparavelinente mais dificil edotar uum abordagem semelhante na definigao do ‘'es- pao" de robds méveis, que se movem no espa- 0 de uma claro que aqui também & pussivel definir itens separadas (1ais enmo para- fusos, rodas ¢ janelas em uma linha de moata- gem de automéveis). Mas é claro também quic,:, enquanto o mundo do jogo de xdre7 termina! inuito nitidamente em algun ponto, ¢ mundo del. movimento entre objctos nao tem frontciras de- +. finidas. A configuragio de nosso mundo de ob- * « jetos requer 0 uso continuo de nose senso * comum'$, ‘Assim como o significado de uma palavra em |+ uma linhagem natural, a categorizago de nos- 0 mundo natural nao tem limites claramerie de- finidos. Na verdade, é justo dizer-se que, nos anos 70, depois de duas décadas dz progressos | *) muito lentos, tornou-se evidente para muitos pes: ¢ quisadores em inteligéncia srtificial qee mesmo * cognitiva mais simples requer uma quan- Vidade aparemtemente infinita de conhecisnento, uum conhecimento que acrecitemos ja ser garan- tido (which we tok for granted) — de faio, um conhecimento tio dbvio que parece invisivel — mas que, no entanto, precisa ser introduzi3o “3s calherinhas" nos computsdores. A esperangy cognitivista dos ana 60 de alcengar um aztcfa- to para a soluciio de problemas “em peral'* teve de ser encolhida pars dominios lecais de conhs- cimento, com problemas bem deiimitados a re- solver, nos quais o programader pode projetar através da maquina muito do seu proprio conhe- cimento pré-estabelecido. ' Similartnentc, a cstratégia conexionista dzpende da restrigao do “espaco" dos atravores passives par meio de pressuposiges bascadas ext prepric~ dades conhecidas do mundo, as quais sia incor- poradias (aos models) como regres adi iiomais!”. Him ainbos 06 casos a ambigitidade ircontrals- « . vel do senso coinum do bockground * éeixada i i a peranga d= na petiferia da indagacio, com a esp2ra five ela venhit a scr evertualmerse eniendida. ones au yon ot eo, associacionisia, de redes di- — 6 jovem e diversificada. A maioria ‘Que £2 alistariam como scus adeptos defcn- WisSes ainda discordantes entre si sobre 0 weéa CTC c qual o seu futuro. lendo isto om Vista, AQUI entde as respostas altermativas as per guntus antes formuladas: eQuestéo I: O que € cognicio? 2 | Resposisz: A emergéncia de estules plobais: nt alratores em um sistem sute-orpa- nizado. Como funciona a cogni¢io? At és de um artelate constrnide de um grande mtimero de elem semelhantes a neurdnios (newral- like) com repras locais para a op + ragdo individual ¢ regray de mudan- a na conectividade. Como saber se o sister nciona adequadame Quando os estzdus globais (atrato- res) podem vir t corresponder a uma sapacidade cognitiva, levando a so- + +=.+ Ingo efetiva do problema apresen- tudo aa sistema. Ques: Resrest tos 2 cognitive Ke: poste: Savin de cena os siinbolos Um: dos aspectos mais interessantes desta al- fernativa é que o papel dos simbolos é muito re- dluzido, seni abolido. Isto cavolve uma rupt 1a rad’sal cean umna adinissao basica do cogniti- vismo: a estrutura fisica dos simbolos, sua for- Para serpre scpirada do que cles repre- ), de su significado. Esta separayao, en- ‘urna € significado, foi o impulso fundainet tal que crieu a abordagem computacional, mas inlizava uma Fraqueza (talvez fa- tal) qusude nas dirigiamos aos fenduncnes coz- tivos em sn nivel mais profundo. Come ¢ que » simbolos adguirem seu significado? De onde vem ext idade extra a qual nao estd, por vonstrazao, no sistema cognitive? in siiuagiies onde © universo de itens possi- is de Sere-n representadas € restrito ¢ bem de- 1 ttal een quando um computador é pro- de. Cu quando uma esperiéneia é condu- 1g9aB se tivéssemus 4 uM COMMA’ de opzragdes. Na abordarens conesinn fzade ao desempenho conhi att © significado esti” nba (Ui cheenU con patra a Tingsucigenn). Assinns, @ Sip nilicade esti tekicenada ao exbide global do sty tenia € nao locolizauto em simbolys particulares A distin Sisnificade desaparcee ao nivel gem diferen- AMOS, Parra Te simbélico er © obser entre 0 estade global do sistema eo mundo (que supostamente o sistema € capaz de enfren- porkunto, unra maneira radicalnien- de obter-se (¢ estudar) representugdes. ieira esta ahordagem alternativa se refere as capacidacles eognitivas “mais alias", tal como 0 pensamento ow a linguagem, € atualmente muito vaga. Oby pal deptos, representa ape Lerreno a ser conquistado; paca scus criticos, um sintoma de suas limitugoes. 4? estgio: A alternativa configurativa (enactive) Bases utlicionais de discordéncia JE tentador ver-se a CTC comtemporauca co- ma composta de duas facgdes opostas: wn pa- radigina dominaute, preferido pela academia © pelos grandes investimentos tecnolézicos, ¢ um Brupo menor, mais joven, de pesquisadores ¢ de aventuras comerciais audaciesas, movenuo-se em unva diregio difereme. Mas, por duats Isvas razdes, esta seria uina de: crigdo adequada apenas a nivel superficial. Pr mciro, porque a maioria dos pesquisadores den- tro desti abordagem allernativa nao consideram impossivel aleangar uma sintese entre 0 cogniti- visrio eo conexinnismo: estas poderiam ser abordagens conmiplementares, respectivamente, de cima para baixo (rop-down) e de buixo para cima (button) 80 mesmio problema. © stu- Jus conceitual de tal sintese nao é claro c, até © presente, nao esisem exemplos eoneretos dit mesma, Uma alianga entre uma forma menos or- todoxa de cognilivismo, relaxado para admitir | baixos nivcis de processamento pzralela c distri- buico fornccidos pela abordagem conexionista, | éuma possibilidade, especialmente na inteligén-| cin artificial lignda a engenharia. Esta comple- inentagao certamente produzizia resultados pal- paveis, ¢ pode muito bem se trausformar na ten- déncia dominate na CTC nos anos vindouros. . Uma sepunda raziio pela qual esta visio de CIC seri super licial & que tanto no cognitivis- colegio pré-determinada de esti- 191), a alribuigdo de signiticadas é cla- Cady 10m fisico separado dentro do sistema cugnitive € posto em correspondéncia a um item \ificado referencial), uma ope- fagio de mapeamento que o observador rapida- onic estabe'ece. Removam-se estas restrigdes ¢ _ a forma dos simbolos é redo 0 que sesta; 0 sig. — nilieado se Jorma um Fantasma, como ocorreria comin tida filosdfica bem desenvolvida. (9s fenome- isius curopeus (continentiis) produziram: miscussOcs detalhadas sobre o conhiccimento ci quai un problema de estar ert um mundo que i dvel de noses corpos, nossa Tineustpenn 4ria social". O conhecimento ¢ uma inter- 24 ininterrupia que nao pode ser captur: uma colegio de re; pret do SMU pOSigoe: esde que ele consiste de agdcs c histéria, de uma “compreensio consegnida por coripertifiamento de HM conhecimento pre dio podemios nos colo- car do Jado de fora do mando em que nos en- © onttames para considerar come seu conterido cotresponde As representagdes que fizemes do mesmo: eslamus ja © sempre, enqnanta viver- mes, imezsos neste mundo. Propor regras como mentais ¢ simbolax come representa- 3c de onde nasce nossa atividade cognitiva. 1s- ft 56 pode ocorrer em um contato muito. do, ende quase tudo seja mantide constante (0s fitésofos falam de uma condicio ceteris paribts). © centexto e ¢ senso comum nio sio artefatos iduais que possam ser progressivamente eli- minauos, pela descoberta de regras adiciona 3s so de fato a prdpria esséncia da cognicao ismos Ua coyni¢io como cla ente (e nao exchus altantente contro! ol de cons us representacdes So real que esta abordagem coloca para © € que chi trax A tona questdes subre as profundas de nossa tradigle cici ifica: a idéia de que o mundo que experi- ew umes ¢€ independente do observador. Em situ divto, somes forcades a concluir que a cog chy nao pode ser compreendida adequadamen- 1 se2N © senso.comum, ¢ que este é nada menos. que a histéria de noses corpos ¢ nossa historia sucial, ExtZa, a conclusao inevitivel € de que co- nliceedar € conhecido, sujcito ¢ objeto, existem ‘cu mtitea especificagaie um do outre: eles sur- gem juntos. Em termos filoséfizes: o conheci- mento € ontoldgico. Cansidere o cuso da visio: o que veio prinei- 10 — 0 mundo ou a inrayem? A resposta da pes- quisa crm visio (tanto cognilivista como conexio- joa é correla, @ prozresso na com: , “uhjetos de acordo com o estado global alcanc: vs 1) esis reve Dries titulo s tigadis: us cert ambviganidadtes nes pore AS tarctss a serem inves- naa partir de sombrea- rey de Teeuperar sf (recover shupe fram shudine), ow Profindidade. dus mavimente”; ow a cor vai aay ilunninte dis Poderiamos ch atcla “path nin’* Posiginy lois tisas, Mar 2 isto: a poxigdo extre- ‘gelerla “So munde “ha for cle preeede a imagem que projeta no quadamente (quer em dos globais). Pereeha como esta afirmagao nos parcee 1a- geavel, © como ¢ dificil imayinar que possa ser ria mn Vendemos i in tinea alernativer esta posigs trenada “ovo’ Posigda “ove: a sistema cop: sen préprio mundo, ¢ toda a aparente solidez deste mundo é wn reflexo de cis internas do ‘organisino. ‘A orientagao configurativa (eaucting) propde que nos movarnos além destas duas posigdes ex- tremadas, por compreender que (como os fazen- deiras sabe) 0 ovo € a galinha definem um co autro, Similarmente foi © processo continuado de viver que configurou © nosso mundo, mas s » io remotas que parece fixas ¢ dlefinitivas. O futo de que o mundo nos parece externo niio deveria nos levar a pensar que cle assim, ¢ que © conhgsimento funciona fazen- do represemugdes internas deste mundo. Considere 0 mundo das cores que perestemos diariamenic. Nermalmente se admite que a cor um atributo do comprimento de onda da luz refletida dos objctos, a qual capturames ¢ pro- cessamos como itiformagao relevanie. Na verda- de, tem sido rcpeiidamente demonstrado que a cor perechid: cm iim obicto & cm grand: parts, idependemte dy compumenta de ends das £9 diagOes recebidas!?, Em vez disso, existe in. processo ecmplexo (e sornente parcialmente com- precndido) de comparacao enirc miltiplos con- juntos neuronais no cérebro, que detine a cor dos jmbolos, quer em esta de do em relagiva wna dada imagem de rotina. O que podenios dizer é que nosso mundy cromsti co 6 vidvel: cle ¢ efetivo, desde que perpetuainas nossa Tinhaxem bieldgica. I i desenvelveram mundos cron zando dilcrentes operagces de ceapcrayda cntre neurdnicy. Por exemplo: 0 pombe é, apa- rentenient etracromiitico (requer quatro cores ) chi coutraste conosco que somos tFi- prima eM Cognitive, cuja tarefa é captura-la ade- © HENLE CULT UNA Alt (or putadores ¢ linguagem. De fata, por esta pers ‘a, a atividade de comunicagiu nao é a transferncia de informagau de vm emissor aun) receptor. Em vez dist, a comunicayso se torna a configuragio (shaping) muitua «le win mundo SONNET, POF AGHO CONjuNtaA: NES lineue/aEs hooso Piundo em existéneia come wn ato social 114 algumas dimensées da linguagem através das «quais esta configuragao social tens hi {as as a¢des lingilisticas que descmpenhamos consiamtemente: afirmagdes, promessas, pedidos € declamgées. De fato, tal rede mivel de atos do falar, Ebi suas eondi¢des de comunic: constichi in instrumento para a comuni mas sim a prépria tecedura a partir da qual so- mes definidos como individuos. Esta rede € res- ponsavel por muito do que acorre em umn escri 16tio, ©, portanto, € muito mais pertinente & compreensio de sua dindmica que os classicos organoegrainas de perenciumento™. Esta visio dea origem a um novo tipo de instrumentos em. intelig2uecia artificial, conhecidos como coordenadores A ideia basica ¢ de que um coordenador subs- si a correspondéncia eleirénica padrao por tftware que é dirigida 4 monitoragao das izagao. Os < INTELIGENGIA 4 ARTIFICIAL stand - ow roves sGrossteig sminien *vetelo tBotlors HEUROSIOLOGIA + Felamon MeGatny [a Simon Flewelt Freer: ‘stcCieland AUTO-ORGANIZAGAO Rosch sHolstoedter = Motuiana: Fie de 1SKE inieligéneia aniticial para utilizd-ta como wn meio estruturidty para @ reconhecimento expli eito de Hinus configuracie (enactmen:) Nagitistica, em vez de exigir dos computador © Que pode ser inpossivel — isto €, # tarela aber ta lapen-ended) dhe amalise linguistics Conch Uma aposia sobre @ que é 0 micteo Este texto purtin da CTC tradicional ¢ cami nhow para o que pode se considerar sua perile- in — iste €, para a consideragae de fatores nao triviais como o cuntexto subjacente ¢ os efeitos da historia bioligica € cultural sobre 3 cogii ce agcio. E claro que aqueles que advogam re preseniacdes encaram estas areas come estando apenas temporaiamente fora do dominio precio da orientagio que defende a "sah problemas especificos", que cles considcram mais acessivel. Outros vo mais além ¢ conside- ram que tais aypecios “‘nebulosos" ¢ *filusé! cos"? nao deveriam sequer fazer parte da CTC. Nosso ponto de vista é de que é nscessario pe- lo menos considerar uma mudanga de Gelstat, invettendo 9 que constitui o centro © a perifc- ria. Uma CTC que exehia 0 que hoje se conside- LNGUISTICA ‘Sorte GEXUIED Um meps polar ua CHC, tendo 0 paradigms cogniti- vista 20 centro € 08 tevnas alter nse Aivos na periferia, ambos tacamnlo ‘0 cowpe inter medisrin de ick'has Co Rory rnexioniuas. Nos raiva correspon - gee *Dreytuy cour As tin ot meni Se CoeMTiVAY EEECEMOLOGIA Ends area, Uns corchado arse: ase peers sentota aqui ¢ que a tensa chtre GONFIGURAGAO © cenira en periteria ¢ 0 capecto * (ENACTIVE) mais Impouante da CTC atual, CHERCIA TH ermia aa 8) ode 18H nk pie ‘ . idady do existir também, quer na suis | ‘olucio), dos individucs (on- ehoinativns (requercnias apenas UES Cores PHIL Lepr rias)?”. és tencia das especies ( Histérigs de pareamento estrutural mite di zenia) ou dos padres sociais (cultura), | ferentes pera aves © primatas con figuearim pa ra cada qual um mundo de relevancias que €in- — fvubalhando sem representacoes wardivel de suas wick serequer que Estat alternativa € compartilhada per um pe 3 trajeto escolhide seja viivel — isto &, seja uni queno grupo de pesous traballrando sin diver- scyiiéncia inintey iupta de mudangas esienturais, cis dreuy dis C1 C, ¢ tomeu corpo em varies re- Os meeanisnies nes is que subjazem & pet hades de pesquisas recentes. A relormulagaa {+ a solugio de um pros operagaio do cérebro — uma vez mais — onde as idcias 8m sido mais aplicedas. Per + existentes dos ahjctas), mas sim a emergéncia, —excinplo, recentemente foi possivel introduzir em em unido, da percencio de cores (nos primate — coujunto de cletrodas no bulbo olfarivo de coc- “ems aves) ¢ dos atributos cromiiticos. thos de forma que a atividade globa! desta parte CG) do cérebro pode ser medida enquan:o 0 snimal Ui eshaga do deuiria Se compari nor ene, Descobritess swe tae 1; A nogao bisica, portanta, é que as jdades existe um padrio claro de atividade glebal a me- | 25 esta indissoluvelmente ligadas a uma 110s que @ animal seja exposta a0 mesmo odor ‘como uM caminho que virias vezes. Entio 9 bulbo parece resporder nia!’ ~ le mas que é Iragide pelo har. Con- a moléculas cin si mesmas, mus ao qac 0 odor’ *! seqiientemente, a visio da cogni¢ao no éa da acarreta, Ainda mais, tais padrécs emergentes de & salugiio de problemas através de representagics, idadcs parecem criados a partir d: um fun ~ ° mas sim a configuracdo criativa de um mundo do (background) de atividade inco=rente {caéti- onde 0 Unico pré-requisito é de que as a¢des sc- ca) que é transformado em um alr2tor cocrenie. " jam cfetivas — isto é que clas permitam a pre- Como no caso da pereepgao de cores, a percep- | servacao da integridade do sistema envolvido?!. go de odores nao um mapcamento passivo ce | Questéo 1: Que € cognigio? ~ caracteristicas externas, mas sim um_dimensio- Resposia: Cognicav €agio efetiva: uma hist6- _ namento criativo com base na histéria de orga- ~ ria de parcamento cstrutural que con-* nismo=*. Nesta luz, as operasdes do cérebro pa- ' ficura (enseja) um mundo. recem estar ccniralmente relacionadas & confi- Questia 2: Como funciona a‘copni¢ao? purago (enacting) de mundos através da bis: Resposter Através de uma rede (network) de cle- ria de linhagens biolgicas viaveis; um areSo pia- - : mentos plisticos atravessando uma nejando mundas, mais do que refle:inéo wa = istdria ininterrupta. mundo. Gages GF e2! Quendo 4: Como saber se 0 sistema cognitive Claro esta que uma estratégia configerstiva = funciona adequadamente? (enacting) para a inteligéncia artificial € possi Respaste: Observando que o sistema se tora vel apenas se estivermos dispostos a relaxar as’ parte dle um raundo de signifieados --restrigdes ligadas ao desempenho para & satgao j entes (como 0 fazein os jovens ” de probleinas espccificos. (ee de cad especie), ou conti Feta é a inteniia, por exemplo, dee clan vo mundo (como acorie na hist s sistemas “classificadures"* — 2 id tia Dasew cevolutiva). dle um gistenia que é exposto a umn ansbierte in- Note-se que diay noses novats aparecem nestas definido ¢ tem que configurd-lo em itens Gz - respostas. Em primeiro lugar, como as represen’ significSncia®. De um ponto de vista mais ge-., lagdes nado desempenham wiais uni papel central) tal, simulacdes de historias prolongacas de p2- ‘ intoligéncia deixa de ser a capacidnde de resol reamento estrutural ¢ de estratégias evoluitvas [her problemas para set a capacidade de Compar- com o objetivo de descobrir trajetos que diate ‘Withar wm mundo. Em segundo lugar, 0 projeto ger a compertzmentos inteligentes, £89 2's Jatemas para o desempenho de tarefas dcti-_ projetos para © futuro, Mus desde que esta t- fas (rusk-oriented design) foi substituide pelo nha de pesqnisas nae oferece recompenszs ime~ recesso evolu, Dito em poucas palavras: simi diatas, ela ndo € atraente para o ambiecte com | con: 0 conexionismo nasceu do coynitivismo ins: pelitivo que nutre a inteligéncia artificial de Wo- rirado por ums aralogin mais estrcita com o ¢é- _jx em dia, ¢ muito pouco fai feito nesta direcéo. rebro, a orientago configurativa (enacting) A Outra drea importante de influéncia a abo 3 tum pass a mais nesta direcao para englobar a dayem configurativa (enacting) €a area de son 470 CIENCIA E CULTURA 40 (5) Dumouckel ¢ J.-P. Dupuy (org de ia physique au polingue. Se 10. Para referéncias ver F. Varela —**Living ways of sense making: a middie way approach to neuroscience’ Jn stou (org), Order end disorder, Amma Libri, Sian. ford, p. 208-224 (199.4) ? Ned. Feldman ¢ D, Batlard — Connz:tionist models and their propertizs. Cognuive Sciences, 4: 205-254 (1982). Para uma discussi9 detalhada de modelos nesta direcag ver J. McClelland ¢ D. Rumelhan (orys.). Parallel dis, tributed processing: studies on the mi nition. 2 vol. MIT Press (1936) 12. i ee Proc. Natl. Aced, Sci. (EVA), 79: 2554-2556 82) * ™ 13. Alguns dos nomes dados a sistemas anificiais com pro- jetos alternativos so seveladores: “The Connection Ma- chine", “The Butterfly Mackine"’, “'The Bottzman Ma- chine”, “The Cosmic Cute", “The Cedar Project", “The “Sisal Language". (14. De grande influéncia a este respeito ¢ 0 trabalho de H.G. Gadamer — Truzh and method, Seabory Press (1975). L‘auloorgonisation: Paris (1983), crosiructure of cog- - | Para uma introdusdo clara a hennenéutica, ver P. Pal-- mer — Hermeneotics. Non Western Univ. Press (1979). A formula¢do desta se¢4o est4 err débito com a influen- | cla de F. Flores; ver T. Winograd ¢ F. Flores, Unders- landing computers aad cognition: a new foundation for desing. Ablex Press, Nova Jersey. (1955) 15. O nome estd lofige de estar estabelecido. Ele € sugerido aqui por motivos pedagdgicos, até que um melhor seja ~ proposto. £ 16. P..Bicre — The professor's challenge. A/ Magazine (urn- ter}, p- 60-70 (1985) : - maio de 1986 17. T. Poggio, V. Torre ¢ C. Koch — Noture, 317: W439 (1985) 1B. As principals referéncias qu Versdes ir glesas): per and Row (1977): Ml enho em vista aqui s4o (em — Besic writings Has- Jeau-Ponty — The phero- menslogy of pe-cepticn. Routed=: and Paul (1962); M. Foucault — Ducipline and punish: the birth of ine prison. Vintage/ Randers Hoz2¢ (1979); H- Dreyfus — Why computers can't think. McMillan/Free Press (194) 19. E. Land — Proc. Nail. Acad. Sci. (EVA), 80: 5163-5169 (1983) = ae F 20, F. Varela et al. — Arch. Biol. Med. Exp., 16: 291-303 (1983) 21. Para uma inuoduga0 completa deste ponto, ver H. Ma- turana e F. Varele — The tree of knowledge: a new look -at the biological roots of human understanding. New Saen- ce Library, Boston (1987) J 22. W. Freeman c C. Skarda — Broip Res, Reviews no pre- lo (1986) + ae 23. J.H. Holland — Technical report, Univ. of Michisen (1984). Para cutras discussdes destas idéias, ndo neces- sariamente concordantes com a visdo propost2 aqui, ver J.D. Farmer e N. Packard (orgs.), Evolution games and learning: models for adaptation in macaines and natu- ~ re, Physics D. (no prelo) (1986) 24. Para a discussdo deste ponto de vista, ver, por exemplo; L. Smirch ¢ C. Stubbart — Aced. Adonag. Rev., 10: "724-736 (1985) 25. T. Winnograd e F. Flores. op.cit. (1986) 26. Ver, por exemplo, R. Schank. AJ Magazine (Fall issuc), p. 122-135 (1985) - feria nde tem qin fijee muita pre Sov € se stssemmeliar st hamenn que Po © sob © poste de luz apenas porque ali € 0 tin Os probes figsdos ivan (enactinyd s49 provavelnenie tvisicas no prdprie co termativa confi processes copnitives. E possivel explant toy sin dz com instrumaitos tomitos por empréstinie ogdes de snmo-organizigao, £ sas tome elliares possibilidawles de sthtie al as ui ai finha de pe pre sie, dtuurur iy seitids dat cone nso cientifiea do que representai at infarat oa COMMIT tide mais profunde. ) ent ttm sen, 1 claro também que koje cm dia existe un terrizSrio dentro da CTC que poue ser compreen- dido em seus praprios termas, sem referéneia di- reta aos modelos cognitivistas € conexionistas, © principio de barganho Algumas vezes comparsamos a CTC A tarefa de colocar utn homem na Lua sem possuir as coord=- as adequedas. O mapa (figura 2) apresenta- do nestas conclusdes propde uma reformulacio desta metafora. A CTC € mais como um planc- ta com muitas luas diferentes, cada uma reque- rendo umn veiculo diferente. As relgdcs entreestas luas podem set formuladas da scguinte mancira: O principie da barcenha ‘Quanto mais exiginnos desempenhas conta: cis para a splue cis eypecificos, fica raat tas te cla sera Quanto u Lorica, niais a eogniedo obtida se so comum mente (hoje cm din) cla sera constr : de um cxtremo a outro tu cuminl:amos do centro pa da figura 2. Em anbins ganhamos alyo ¢ perdernos 3 iis interessante para a CTC é =~ her como cla ar ond gardio deste prinel- jo de barganha: permaneecr com a riqueza da igio criativa e, ao mesmo tempa, meter a le de ser efetivainente constriida, Apesar das géidin permancec intocada. A+ uma radiografia adequada da CTC atual nao de- veria mostrar como seu aspecto centzal uma competicio entre 9 cognitivisme co conexionis- smo. Em vez disto. 0 ponte esseacial é a tensiio enire estes duas oricntagies, como ilusirade no es a confizuragio his- anclhara 110 s cletiva- pura a peri s diregdes nds imidas trithas eshogadas alual- -| | | seven ion: peincipin de ba ie haleias-cl I CORTESE Dish nda eens mens wnat pus enti twwiehy pad-evabekeigo Ypres ta heme Feplewen coolusina iM peste te ing Esta tensio se torna aparente cin dois mun- dos paralelos: J. 0 mundo da pesquisa, onde a ‘escolha contra ou a favor da abordagem confi- gurativa (enacting) € feita de acordo com todas as complexidades de qualquer mudanca de pa-__ radigmas; ¢, 2:0 mundo da tecnologia, onde a | camisa de forga da aplicabilidade imediata esta- belece os limites até onde o trabalho pode ir. — ‘Assim, provavelmente esta {ensio seri resol- vida por um afastamiento crescente entre os com- ponentes tecnolégico ¢ cicntifico da CTC". ¢ Notas ¢ referéorias 1. F poculvel arpmmentar que a6 ciétcins evanitizas 1 pti veparzela, uencl-a intligtnicia ar- fiat como sou pole texnalogicu, ¢ que clas nde deve jam ser agrupades como fizemo. ari. Em nessa Pon ide Asta, porem, a isieibigao hasicu/aplicnde € mais pralunda yue E20, ¢ ates today as disciplines patticie Antive schre a hist negliget iwdta da cibernsiica arie winal eda auto-o: garizeco, publicada, em francés. mes Cahiers do CREA, 0. 7-9, ¢, partigelar, oartier ile J.P. Dupuy, “Liewsor de ta premiere cveerneiqueFahier cies er, MIT Press, abv (109, i teznte de 11. Gade: (19RS9e | The mund’s new scienee: & history of the Cognitive Ree | t vakation, SUE HONE petlody apenas de forma muito” superficial. 3. Ver 1, Gaul retlene 1 An on.cit. Chanter | paca ies ots 8 bali let — “Cepnitivion — erthingun and onlerwcise: & n> are?" Proc. Contetence Afan in the uxe of teciniolce. Atenas, junbo (1923) d Shepard ¢ 4. Metzler — Seine. 174: 701-201 (1971) ° steele Pamchul, Kev., 19: 46-66 (1951) Rich. Arain, Scing 22 335-581 (1979) [Fatas sao as finhats iniciais d> unt inro-texi papular ncwahiologia: “O cérebra € unr eutaxdo ingevanteerme sativa de células que continsiament iecebs infnsmas 72%- as labora = percete, € tna decivies." — S. Bullet ¢ 1. Nictiols — From neucun to brain, Sinaweur Associ tes, Woitom p. 3 (1976) 1, Vara uma dincussdo exten ‘dewe panto de vista ver P-

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