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FauC RODRIG FREGBUTTC 06/94 RESISTENCIA DOS MATERIAIS Eng? Hiran R. de Souza ~ CREA NO 34336 Erte trabatho foi totalmente composto pela EDITORA F.PROVENZA wN ‘ impretso pola GRAFICA ANGRESE. Registrdo ma Biblioteca Nacional Sob o N9 22727 € proibids toda © qualquer repredugo wm # devide sutorizapto da EDITORA. Ecdiefo 1991 — completamente revisade e corrigide. 2 EDITORA F.PROVENZA 12 PREFACIO 1A presente publicagio faz parte de una série de 6 ( seis) destinados aos alunos dos Cursos Profissionais,e das Eccolas Té- entea ¢ a todos aqueles que desejam ter um conhecinento bisico de Tecnologia A-cinenitica A-Resiaténcia dos Materiais s-mlarkulica 6-Termologia ‘Todoe stes trabalhos sio simp) “notes de aulas™;. cépia fiel daquilo que @ a fenvolvido durante as aulas do Curso de Pro jetos de Maguinas, de Ferranentas da Escola PRO-TEC. Neles os alunos encontrardo nogées tedricas apresentadas de meneiza clara e sucinta, seguidas de nunerosos problemas re- solvidos @ a ri jolver, xeferidos ao PRONTUARIO DO PROJETISTA DE AQUINAS, de autoria do Eng. Francesco Proven: a quem deixanos nostos agradecinentos pels valioss colaboracio e orientacio pres tags Séo Paulo, abril de 1960. Prof. HIRAN R, DE SOUZA INDICE Resist. dos materiais .. wwe 4.01 Deformagao 4.01 Alongamento unitério 4.02 Tensio sen 4.02 Diagrama tensio-deformagio .... 4.03 Solicitagbes .. Simbologia das tenses . Dimensionamento Tragdo © compressio vn Cisathamento 4.10 4.24 Momento fletor ... Principio das sobreposigies dos efeitos Apoio ou £07685 fict{CiaS..snnnmannnnree 4.35 Momentos aplicados nas vigas... sree 4.36 Momentos em planos diferentes... 437 Forga cortante .. 4.40 *Viga inclinad 4.43 Médulo de resisténcia a flex3o Flexo 445 Momento torcedor 458 Médulo de resisténcia a torg50 459 TOFGEO one esse Diagrama das tenses . Solicitagdes compostas . an Flambagem .. 4.83 Método w 4.86 ‘Quadro comparativo das formulas . 4.95 Energia armazenada na deformacao Virculos das Vigas «reese 498 Vigas Gerber .... AESCOLA PRO-TEC TEM UMA PUBLICAGAO PARA CADA CURSO E UM CURSO PARA CADA PROFISSAO. 29 PREFACIO A presente publicacdo faz parte de uma série de NOTAS DE AULAS destinadas 0s alunos dos Cursos Profissionais e das Escolas Técnicas e 8 todos aqueles que desejam ter um conhecimento bésico do assunto, Todas as NOTAS DE AULAS séo cépia fie! daquilo que é desenvolvido durante as aulas dos Cursos de Projetos da Escola Pro-Tec, Neles os alunos encontraro nogdes tedricas apresentada de maneira clara e sucinta, seguidas de numerosos problemas resolvidos e a resolver, referidos a0, PRONTUARIO DO PROJETISTA DE MAQUINAS, de autoria do Eng? Francesco Provenza, a quem deixamos nossos agradecimentos pela valiosa colaboragio orientagao prestada. ‘S80 Paulo, 1976. — 4 LE Eng? Hiran Rodrigues de Souza b INDICE Resisténcia dos materiais 401 Deformagio 401 Alongamento uni 4.02 Tensio 4.02 Diagrama tensio-deformagao .. 4.03 Solicitagdes 4.05 Simbologia das tensBes 0. 4.07 Dimensionamento 4.08 Traggo e compressso avast 410 Cisathamento .n. 424 Momento fletor .. Principio das sobreposi¢Bes dos efeitos Apoio ou forcas ficticias. ‘Momentos aplicados nas viga8 wns Momentos em planos diferentes 4.35 437 Forga cortante Viga inclinada Médulo de resisténcia a flexio 444 Flexo 4.45 Momento torcedor .... 458 Médulo de resisténcia a torgio .. > 459 Torgao 4.60 Diagrama das tens®es.. Solicitagbes compostas 47 Flambagem..... 4.83 Método w .. Quadro comparativo das formulas 4.95 Energia armazenada na deformaclo 4.96 Vinculos das vigas Viges Gerber 4.100 RESISTENCIA DOS MATERIAIS DEFORMAGAO 4.01 Na Estatica os corpos so considerados indeformédveis tal hipétese 6 necesséria afim de se conseguir um resultado completamente independente das propriedades da matéria de que so constitu{dos. A Resisténcia dos Materiais, que também faz parte da Me- cénica, entretanto, considera os corpos tals como sio na realidade, isto é, deformaveis e suscetiveis de sofrerem rupturas quando sob a apo de forcas. Assim, a Resisténcia dos Materiais se ocupa em estudar: 1 — As mudangas ocasionadas no corpo pela apo de forcas externas e internas; 2 — As propriedades (dimensées. forma, material) que o fazem capaz de resistir 8 aco dessas forcas. A experiéncia ensina que a ago de qualquer forga sobre um corpo altera a sua forma, isto ¢, provoca uma deformagao. ‘Com 0 aumento da intensidade da forga, hd um aumento da deformagio, No ensaio de traglo, um fio solicitado por uma forga de pe- quena intensidade sofreré uma defor- macdo transitéria @ retomard seu compriment for removida. inicial quando a tora T] Le deformacao ‘ronsitéria Aumentando a inten: 2 es sidade da forga, © fio sofrerd uma delormagdo permanente, © ponto que separa os - dois tipos de deformagées ¢ 0 limite deformorto de elasticidade. f permanente ALONGAMENTO UNITARIO Alongamento unitério € ¢ a relagao entre 0 alongamento total 4 te ocomprimento inicial & [cm/em) Pode ser expresso tam- nn e!n porcentagem. TENSAO. ‘Tensdo ¢ a relacdo entre a forga normal Pe a drea S k=t {Ka/om®} Ss x 6a forga aplicada em cada quadradinho de drea unitéria oy © roo r momen —. “4.03 DIAGRAMA TENSAO—DEFORMACAO et sistb0 Como ja foi visto, 0 ri ensaio de traco consiste em aplicar i ‘num corpo de prova ums forca axial {| bie0 sob com 0 objetivo de deformé-lo até que — oressio se produza sua ruptura. trovesso i mével © ensaio ¢ feito com | auxilio do extensémetro, esquemat SL : zado 20 lado. T corpo de | I prove L T 1 Aumentando-se a tenséo, mentando e 0s resultados da experiénci 2 deformargo também vai au- podem ser mostrados por um gré- fico, marcando em abscissas 8s deformagées (alongamento unitério) e em ordenadas as tensGes. © 2070 eldstica deformagdo transitéria limite de proporcionalidade ® zone piéstica Nb, ts Wide P. Projetista pag. 3.1) P= 0,°S=53°31 166,42 Kg 7 — Caleular 0 diémetro de um arame de ao ABNT 1030 destinado @ manter suspenso um peso de 200 Kg o¢0 trefilado corregamento 1 200 kg nota 3 = 15.5 Ko/mm? (vide P. Projetista pag. 3.15) 200 2 200 Q +155 = 2004 1a nes 15,5 4mm J [PR —* ob.7 B ~ Escolher a corrente destinada a resistir urna carga inter- mitente de It. Material: ago ABNT 1040, 1000 Ky Qn ala 9.5 Kg/mm? a/2 13 — Para que as duas chepas em figura no escorreguem uma em relayiio a outa & ey Jirio que Os parafusos exergain uina forga de eréncia de 6 t. Verilicur se sin suficientes § paralusos W 1/2" de aco. ABNT 1010. Caso conttario, determinar 0 didmetro, Cada paraluso estd sujeitu 3 uma forca de tragdo, = 1200 Kg 10 Kg/mmn? (vide P. Projetista pag. 3.15) 120 mm? {seceSo do nucleo! Pela pig. 4.11 do Prontuario do Projetista 0 parafusu de 1/2" tem um niicleo de 78 mm?, a que no satisfaz o problema, Deve cleo de 131 nim? entdo omar © parafuso de 5/8” que apresenta um, BD rorony, vrnovnan 4,17 . 12 — Dimensionar a seccdo dos montantes da prensa em figu¥e. Dados: carga méxima P = 3,2 1. Material: ferro fundido. Coeficiente de seguranca O47 = 1300 Ko/em? (ide P.Projetista pag. 3.15) 4300 = 160 Kg/em? { P= 1,6 t= 1600 Kg (1 montante) Area de secedo (vide P. Projetista pig. 3.22) b= 4em =Hd~b(H—h) admitindo ¢ H= 3cm d= 6om 10=3-+6-4(3-h) "10-3+6+4+3 a tem 4.1.0 ——— 10 — Escolher 0 cabo de apo para um elevador de baixa velocidade, cabine de 300 Kg e carga méxima 700 Kg. Carga de ruptura Pray coef. deseg. n= 10 (vide P. Projetista pég. 4.141) P =300 + 700 = 1000 Kg Pryp = 10 * 1000 = 10000 Ky Pela pag. 4.143 do Prontudrio do Projetista obtém-se 0 se- guinte: cabo de aco polido, categoria 8 x 19, diémetro 6/8”. 11 = Caloular a espessura de um tubo de ferro fundido de didmetro médio d = 70 mm destinado @ suportar uma pressdo interna méxima p = 40 Kg/cm? = 200 Kg/em? (vide P.Projetista pags. 3.15 e 3.16) “40-7 2 + 200 Fem 4.15 9 — Nodispositivo em figura a bucha 6 de ago ABNT 1010¢ 0 parafuso de ago ABNT 1030. Calcular os didmetros dg, de D quando a porca exerce uma forca axial de 2t, a) didmetro dg (parafuso & tragio) ep Fd P= 2000 Kg S=n0i/4 - k 13,5 Kg/mm? t T 19,5 = 2000 2 gb +135 = 200024 wot/4 " [2000-4 37m «, Paratuso W 11/16" 135¢7 Uy, P. Proj. pag. 4.11) b} diémetro d= 20 mm (adotado) (oucha 3-compresséo) ©) dimetro D P= 2000 Kg S=n(D? —g)/4 (vide P. Proj. = 8 koinm? 0. 2.48) 201 ge 200 gigs gay = 2000-4 om (D? — 207)/4 7 pt 201 200-8 2000-4 | Br 2004 4 008 = 28,8 0m er A Pees cone 4.19 1 Obs: SOLDA (vide Prontudrio do Projetista) Para 0 esforgo de trago uma solda de topo em V ou X, vale a seguinte 16rmula experimental: —- 5 *(b— 1.6) Lv or ate Cif = Valores da tensio admiss(vel 3, para solda a arco: 900 Kg/em? ~ carregamento | T_= 4 600 Kg/em? ~ carregamento II 250 Kg/em* — carregamento II! 14 — Calcular 0 comprimento b do cordéo da solda em figura. Dados: s = 05cm Pp P = 500Kg (carreg. 1!) 00 (00 = SB 18) 500 : Boe Tee 600 "500 +16 =3.3cm 05 = 600 PROBLEMAS PROPOSTOS 1 — Um fio de 500 cm de comprimento € 0,02 em? de area sofre um alongamento total de 1 mm para a carga de 75 Kg, Calcular 0 alongamento unitério, tenséo e médulo de elasticidade. Resp.: 0,02% 3.750 Kg/em? 18,750.000 Kg/em? 2. No disposi tivo em figura, calcular a ten: so de trabalho do nucleo do parafuso, Resp.: 318 Ko/em? 3 — Calculer o alongamente total de um fio de ago doce com didmetro de 2 mm e comprimento de 20 cm ao ser solicitado com uma carga de 30 Ky. esp. 0,0087 em 4-A peca em figura foi submetida 20 ensaio de compressio e sofreu ruptu: . Sem, ras com a carga de 321. Cal- cular a tensdo de ruptura & compressdo Joy do material SS 32t TRSTIRE: Resp.: 4000 Ka/em? 5 Calcular 0 x diémetro dos tirantes para o A 2 tirantes. suporte om figura. Y Dados: P = 500 Kg ‘ material: ago ABNT 1020 carregumento exttico Qe (vide Estétiea, pg. 2.18) 3 b Qremwrmone 6 —Calcular 0 didmetro dy do niicleo do pa rafuso no dispositive em fi- gura, Dados: corga méxima P= 2t material do parafuso ‘ago ABNT 1040 7 = Dimensionar a secgo axb e 0 niicleo do parafuso do esticador na figura abaixo para uma carga estética maxima P = 15 t. . Material do corpo: ago ABNT 1030 Material do parafuso: ago ABNT 1020 mS Proyeo 8 ~ Escother 0 cabo de ago e as canton 2 contoneiras s tracionades no guindaste em figura. Carga maxima: P= 2t {v. Estética pag. 2.53) {v. P. Projetista pag. 4.100) (uv. P. Projetista pag. 4.143) 9 Caleular a espessura das chapas de aco ABNT 1020 de um reservaté: rig esiérico de gés. Dados: pressio maxima = 20 Kg/em? didmetro = 2m (vide P. Projetista pag. 3.16) 10 — Calcular a espessura do tubo ¢ 0 némero de parafusos para fixar a tampa em figura, dados: parafusos W 5/8" ago ABNT 1010 (. P, Projetista pag. 4.11) tubo: dim. médio 150 mm pressdo interna max.: 40 Kg/ern i 11 —Calcular 0 comprimento que deve ter um cabo de aco de diémetro 1/4” categoria 8 x 19 para se romper devido ao seu proprio peso. (vide Prontuério do Projetista pag. 4.143) 12 ~ Escolher pela tabela da pég. 4.11 do Prontudrio do Pro- jetista, os parafusos do suporte em figura, (vide Estatica pag. 2.57) 80 Pe] Y 30009 Y, a - Material do parafuso: ago ABNT 1010 60 = "4,23 13 — Fazer a veriticagao da tenso na escore do suporte do problema 8, sabendo'se que é de ago ABNT 3525 AF, 14 — Determi nar a carga maxima que o em basamento na figura ao lado pode suportar, — (v. P, Proj pég.4.100). Lame 2" eva" 16 — Dimensionar 0 pendural |e seus parafusos. 4 porat 4 porof. Li liiUldlididdiiy Nota: sendo mével, have: 14 instante em que toda a carga estaré embaixo do suporte, _ 16 ~ Determinar a profundidade maxima que a carga pode alcangar sem que haja ruptura de aco. Cabo de aco polido, cate goria 8x 19 Diametro 1/4" (v. P.Projetista pag. 4.143) Carga Q= 10049 CISALHAMENTO No cisalhamento, como ja foi visto, a peca é solicitada por duas forcas prOximas, paratelas e de sentidos contrarios Pp s A seceSo S$ resistente & forca cortante P ¢ paralela 8 linha de ago desta forga e quando o limite de resisténcia é ultrapassado hé um deslisamento nesta érea, A forca que age em cada quadradinho de érea unitéria da superticie $ a tensdo de cisalhamento te. Logo: [Ka/em?] ou [Kg/mm?] © dimensionamento de pecas submetidas a cisalhamento feito tomando-se como base os valores das tensbes admissiveis 7, fornecidos pola tabela de Bach, (vide Prontuério do Projetiste pag. 3.15) Faltando maiores informagdes, pode-se tomar Aer ers 425 PROBLEMAS RESOLVIDOS 1 — Calcular a carga de corte P da chapa em figura, dados: 2 P espessura s = 4mm fargura 2 = 5cm - material: ago ABNT 1020 A tensio 7, deve ultrapassar a resister do material, logo: O¢ = 39 Ko/mm? (y. P. Proj. pg. 3.15} Top = 3/4 + 39 = 29 Kg/mm? $= 4 +50 = 200 mm? P= tor +S = 29 + 200 = 5800 Kg 2 ~ Calcular a carga de corte P da peca da figura abaixo. Bitola da chapa: USSG 14 Rac} Material: aco ABNT 1030 > R20 ee Per(metro p: p=2*094 + 2420+ 2*2710= 450mm Espessura s: 1,98 mm (vide P. Projetista pag. 4.83) Oty = 48Kg/mm? (v. P. Proj. pag. 3.15) or = 3/4 + 48 = 36 Kg/mm? S=p+s=450+1,98 191 mm? ‘or *S = 36 + 891 = 32076 Kg 3 — No dispositive de seguranga em figura, 0 arame ck ago ABNT 1040 devers quebrar-se com uma forga tangencial de 50 Ky. Caleular co didmetro, 4 yp = 60 Kalen? Top = 314 + 60 = 45 Kg/mm? P=50Kg S=ne/a Obs.: SOLDA (vide Prontuario do Projetista) Para o esforco de cisslhamento numa solda angular vale a seguinte formula experimental as Pe Pp P gos 0,75 «(t= 0.8) *(a— 0,1) Le Valores da tens admisstvel F< para solda a arco: 750 Kg/em? — carga estatica 600 Kg/em? — carga intermitonte 200 Kg/em? ~ carga alternada 4 — Dados P = 1000 Kg, s = 05cm, 8 = 0,35 em, caleular b Admitir carga intermitente, 1000 8) + (0.35 = 0,1 = 0,5) £00= S750 t 1000 500 * 0,75 + (0,35 ~ 0,1 + 0,5) + 0,8=9,6cm eae ene 427 Obs.: REBITES (vide Prontudrio Proj. pég. 4.39 ou P. Des. pig. 6.37) Destacam-se trés tipos de rebi tage De forga: unio de chapas ou cantoneiras (poucos rebites de maior didmetro}. Ex.: estruturas metalicas - De estanque: calefacdo sem grandes esforgos (mais rebites de menor diémetro). Ex.: caixa d’dgua De forea ¢ estanque: para caldeiraria Os rebites podem ser de ago doce, aluminio ou cobre. 5 — Calcular 0 didmetro do rebite em figura e as medidas ae bb (chapas de ago ABNT 1010, rebite de ao ABNT 1010, carregamento estatico). 2009 Seceo b (solicitada a cisalhamento) P= 100 Kg (carga na seogo xy) S=stb= 2b Fe = 5 Kolm? 100, 5+2 10mm Seceo a (solicitada a tracdo) 200 Ky (a~d)= 2(a~6.3) B= 8 Ky/ma? o 8 a-63= 278 Pog + 83= 188mm PROBLEMAS PROPOSTOS Calcular a carga de corte de um tesourgo para cortar um ‘ago redondo de didmetro 1 cm, {ago ABNT 1020) 2 ~ Caloular a carga de corte da pega em figura. Dados. 20 RIO Material: ago ABNT 1030 Bitola USSG 12 3 — Dimensionar a articulagio esquematizada na figure abaixo, dados: pino: ago ABNT 1040 corpo: ferro foriado condigo de trabalho: choque oi — - Eames rear 429 4 — Calcular 0 dimetro dos rebites rebite: ago ABNT 1010 carregamento estético 500 49 eZ SN r - 500g 5 — Calculer a medida x para eviter o cisalhamento no viga de madeira em figura Obs.: admitir tenso admissivel ao cisalhamento da madeira = 10 Kg/em? “9 6 — Verificar a tenséo de cisalhamento no elo em figura. Material: ago ABNT 1020 laminado s5mm MOMENTO FLETOR . A secglo x da barra em figura esta solicitada parte 3 com- pressdo e parte & trac, isto é, as fibras superiores da barra so comprimidas a8 fibras inferiores so tracionadas. $ : linho neutra Ss Denominase momento fletor My da sece3o x, a soma al- gébrica dos momentos, em relago a x, de todas as forgas P; que precedem ou sequem a seccdo. Exemplo: momento fletor na secpo x: Desse modo calcular-se 0 momento fletor de cada seco do eixo @ com os valores obtides trapa-se 0 diagrama como nos exemplos que seguem, = 431 CARGAS CONCENTRADAS 0 =10+1 =10Kgem = 10*2 =20 Kgom = 10°4 ~22+2=-4 Kgom = 10+5 —22+3=~ 16 Kgcm = 10+6 -22+4+20 —8 Kgcm Mn) = 10*7 ~22+6+ 20-2=0 (reagées de apoio, vide Estética pég. 2.48) My, = 100+ 10 = 1000 Kgcm My = 100 + 30 = 3000 Kgem Mg, = 100 + 40 = 4000 Kgom Observagies: 1 = Nestes exemplos foram consideradas as forgas que pre: cedem as secgdes. Se forem tomadas as forgas que sequem as secgdes, os momentos fletores tero os mesmos valores, a menos do sinal. 2 — Notar que, no caso em questo (forgas concentradas), o momento fletor varia linearmente a0 longo dos trechos descarregados. Conclui-se dai que, para tracar 0 diagrama, basta calcular apenas os momentos fletores nas secgdes em que sSo aplicadas as forgas e unir os valores por meio de retas. 3 — A seccdo mais solicitada 6 aquela em que 0 momento flotor 6 maximo, CARGAS DISTRIBUIDAS. ‘Momentos fletores: seceo qualquer x: (20-0)=0 (20 ~ 6) = ~ 168 Kgorm Tris <4 ‘ " My, = 4212. 20 — 10) = - 200 kgom Me Me =A (0 16)=- 150 Kgcm 29 (20 - 20) =0 Obs.: Notar que My; varia parabolicamente ao longo da viga carregada uniformemente. Processo pratico para 0 tragado de parabolas, 1 = Imagina-se 2 carga-total P concentrada no meio da viga P= qf=4+20= 60 Kg 2—Coloula-se Mynx enestas condigBes. Mimax*™ > = 40+ 10= ~ 400 Kgem 3— Procede-se como em figura. Ea et 4.33 Obs.: Nota-se que Mma 42 viga com carga concentrada é 0 dobro do momento fletor méximo com @ mesma carga distribuida, € vanta- j0s0, portanto, distribuir sempre que possivel a carga. Momentos fletores: secpio qualquer x My = ax 2 Hy = 6+0 2 6-18 My = nr 6+ 26 My = 2228 = 1875 Ki t,t 1875 Kgom 6+ 30? My = 2S = 2700 Kom ~ Obs.: notar que Mj varia parabolicamente a0 longo da viga carregada uniformemente. Provesso pratico para 0 tracado da parabola 04 PRINCIPIO DAS SOBREPOSIGOES DOS EFEITOS 0s efeitos produzides por um sisterna de forgas aplicado um corpo, poderd ser obtide compondo os efeitos de eada forga, Exemplos: 1. = Tragar o diagrama dos momentos fletores, 40hg a= 3kg/em TH hme - 20kg TT fe T Lomevensitoy 4.38 ‘APOIO ou FORGAS FICTICIAS Alguns problemas podem ser resolvidos recorrendo'se a forgas ficticias ou apoios, como nos exemplos abaixo. 1 — Tragar 0 diagrama dos momentos fletores. sommummotifien 2.—Tragar o diagrama dos momentos fletores. MOMENTOS APLICADOS NAS VIGAS. Nas vigas solicitadas por um momento M os vinculos devem reagir com um binério de momento igual € contrério a M bese 1 — Tragar 0 diagrama dos momentos fletores. ol8 20 Kaen 2. Tracar 0 diagrarna dos momentos fletores. 4.37 MOMENTOS EM PLANOS DIFERENTES Em planos diferentes os momentos tletores so somados geometricomente, 1 = Traar, 0 diagrama dos momentos fletores da viya em 0 Ky figura dado Py = 80 * cos 20° = 50 + 0,94 = 47 Ky 50 * sen 20° = 60 + 0,34 = 17 Kg Reages de apoio: 74 Ruy oe 56 ke 11.3 kg 15.6 Kg 31,3 kg K oe te ay] \GMimse ly Mgy=— 11,3 +10 =~ 113 Koo tenia fiat Min Myy = = 15,6 + 20 = ~ 312 Kgcm My ao 113? + 312? imax My = 382 Kye 4.38 -- PROBLEMAS PROPOSTOS Tragar 0 diagrama dos momentos fletores. Sem Bem | 3em ' 4k | 3em 2em ea Skg/em Sikg/em Gkgrem m TTT LL WY, ”. Z 2cm| Sem 3m. 3m 2em jsem,| j_—3em_j. 2em & Bs eee eR Se 4.39 Longe - 2 loge in, . wim . nan 6cm ” “ [35cm - ia 2to/en Sigeen qui TT, . {oy Be T ie Lee) “een vo BOKg ™ 100 kgm | dl. ee su FORGA CORTANTE Uin ponto qualquer de uma barra fletida além das tenses normais de compressio e tragdo provenientes do momento fletor, esté sujeito a também a tensdes tangenciais de ciselhamento proveniente de forcas cortantes. Chamase forea cortan- te Q da seogo x, a soma algébrica de todas as forgas que precedem ou se- aN quem a seceao a Exemplo: forca cortante na secedo x. et Convencio: — forgas 7 esse modo, calcula-se as forgas cortantes de cade seccdo da barra e com esses valores traga'se 0 diagrama, como nos exemplos abaixo. CARGAS CONCENTRADAS lOkg 20Kg |28K9 Forgas cortantes (secgdes 1, 2, 3 @ 4) = 10+ 38 28 Ky — 10+ 38-20=+8 Ky Q. Q, == 10 + 38— 20~ 28 = ~ 20 kg Pewee 4.41 Observagio: 1 = As forgas cortantes que precedem a secoo e as que seguiem tem 0 mesmo valor com sinais opostos. 2 — Nota-se que, no caso em questo (forgas concentradas), 2 forga cortante se mantém constante ao longo dos trechos descarregados. Conclui-se dal que, para tragar 0 diagrama, basta calcular apenas os valores das forgas cortantes numa secg#o qualquer de cada trecho descarregado & Uunir 0s valores por meio de retas paralelas & barra, i Q=—100 kg T im ( z 3 g CARGAS DISTRIBUIDAS seogio-qualquer x: =4+0= 40K 2 10 Kg = 12K ae 20418 =-20ks 2 420 -4+20=-40 kg 2 g=2ka/ern ‘Secgio qualquer x: WE + 5=10Kg + 8=16Ka Os +12= 24 Kg Noter que no caso em questo (forgas distribufdes), @ forgo cortante varia linearmente ao longo da viga. Conclui-se daf, que para tragar 0 diogranta basta calcular apenas as forcas cortantes nas extremidades da carga distribu (da e unir os valores por meio de retas._ Observagées importantes: Comparando os diagramas dos momentos fletores e das forgas, cortantes, note-se que: 1 ~ quando Q 6 constante, My varia linearmente; 2 - quando Q varia linearmente, Mg varia parabolicamente; 3— quando Q=0, Mg éméximo ou minimo. ° 4.43 VIGA INCLINADA = 200 sen 30° = 100g P" = 200 cos 30° = 173,2kg Reagées de apoio: (vide Estatica pag. 2.52 e 2.41) cos 30° R= = 43,3 Ke A 2 9 = 200 sen 30° = 100 Kg +3 + c08 30° 20023160530" so 9 kg Momento fletor: ==433+3=-— kgm Mg gy, 7 43:39 = — 129.9 Kg N Forga cortante: Q, = 43,3 Kg Q, =43,3- 173.2 =— 129.9 kg Forga normal: Ne = 200 sen 30° = - 100 Kg. (compresséo: sinal —) 4.44 ———————. MODULO DE RESISTENCIA A FLEXAO 0 médulo de flexdo Wy dos varios tipos de seoges so obti- dos nas tabelas das pégs. 3.19 a 3.22 do Prontuério do Projetista. circulo Obs.: Wy depende do tipo da secrdo @ da sua posicgo relativa, conforme mostra 0 exemplo abaixo: be re «38 Wy= 228 = 320m? Wee Se = 12 om? * Obs: quanto maior for 0 médulo de resisténcia & flexéo, maior ¢ @ resisténcia da pega flexionada. Dona F rROvENA Frstiretaaito 446 U8 foi visto que a flexao é a soli 0 eixo geométrico da peca, itago que tende a modificar A tensio & flexéo of numa seccdo x qualquer & dada pela seguinte formula: DIMENSIONAMENTO: No dimensionamento de pegas 8 flexdo admitem-se apenas deformagées eldsticas. A tenséo de trabalho 6 fixada pelo fator de seguranca ou pela tensdo admiss(vel, A formula da tensio é aplicada nas secgées criticas, isto &, nas seopes onde pode haver ruptura do material. Exemplo: Céiculd do diémetro de um eixo: Mr o=—— We As veres, depois de calculado 0 diémetro do eixo, faz-se a verificag8o da tenséo ao cisalhamento devido & forca cortante nas seccdes ‘Onde se suspeita que 0 eixo poderia romper-se por cisalhamento, Ex.: didme: tro reduzidos préximos sao apoios, PROBLEMAS RESOLVIDOS: 1 = Projetar um eixo pera uma polia chavetada. Dados: carga de potia: 200 Kg material: aco ABNT 1040 is. be Reacées de apoio: i 200 kg R 80 Kg , (vide Estética pég. 2.48) _ R, = 120 Kg ig Momentos fletores: — 80 + 9=— 720 Kgem 80 + 4 = — 320 Kgem rent WT Ut Mg == 80+ 14 + 200 +5 =— 120 Kgem Q, ‘nun Forga cortante: Q, = 80 Kg Q, =80—200= ~ 120 Kg Diémetros: of = 70 Ka/em? (vide P. Projetista pag. 3.15) chaveta 8 x7 720 01+ 750 = 210m = 29mm vide P. Projetista pag. 4.40 / 3 120 d Sere 7 Veen 4, Fag 7 wom Muitas vezes @ conveniente usar. rolamentos de mesmas dimensbes. Logo: , 6, = 160m, Nota: Afim de evitar concentragies de tensbes, que so sem- pre porigosas, acansellia-se arredondar os cantos intemnos dos robaixos. o VeEiricagao ba EWAvETA Bes G-F)-€ Fe: me Haws) Men Yezo. aR 47 Fee Fay aa A. Verificago de cisalhamento devido as forcas cortantes: 120 diémetro 6, Te Tea = 60 Kem? << Fe Este valor da tensGo satisfaz 0 problema pois a tensdo admis sivel do ago ABNT 1040 6 450 Kg/em?. (vide P. Projetista pég, 3.15) 2— Dimensionar a seogo da viga | em figura. ReagSes de apoio: R= P= 1000 Kg Momentos fletor Mimax = 1000 * 40 = 40000 Kgorn DimensGes da secedo: N 0] = 1400 Kg/em? (ide P. Proj. pag. 3.16) —_ Mt a x 40000 40000, vaoo=—— = a i We aagg 7 = Bom Na pag. 4.102 do Prontuério do Projetista encontra-se: viga 1'3""x 2-3/8" x 1/4" e & 5 3 — Calcular a tenso 8 flexdo da viga 4 x 6 om em figura, carregada nas extremidades com dois pesos de 300 Ka. Zoe f5 oe Decomposigio da forga P: P, = 300 cos 20° = 282 Kg P, = 300 sen 20° = 102 Kg Momento fletor das forgas P, e P, nos pontos de apoio: Mg, = 282 + 40 = 11280 Kgom My = 102 + 40= 4080 Kgom ‘ f Médulo de flexio: (vide Prontuério do Projetista pég. 3.19) <4? 2 Wy, = s = 16cm? Tens flexso: 11280 o, te e470 kg/em? e 4080 2 04, = ag = 288 Kole Atenséo total oy @ soma of = 470 + 255 = 725 Kg/em* mae eet 4.49 Obs.: SOLDA (vide Prontuério do Projetista) a) Para 0 esforgo de flexdo numa solda em “V" vale a se- guinte formula experimental: Valores da tenso admiss(vel 900 Kg/em? carga estética F= ¢ 600 Kg/em? carga intermitente 250 Kg/em® —carge alternada 4 = Caloular 2 espessura a da viga soldada na figura abaixo (carga estética). Reacéo de apoio: Ry = ————— = 100 kK; jeacdo de apoio: R, 0 9 Momento fletor na solda; Mg = 100 + 40 = 4000 Kgom Tensdo admissivel & flexBo: 3} = 900 Kg/em* = 82.4000 (0 = 1,6) 900 = 180m 4.50-————= b) Para a solda angular, faz-se 2 verificaglo da tenséo a flexio @.20 clsalhamento com as seguintes formulas : Me - — f= Fe|@=O1-s) ©—16) G2 + 036+ a) P * “9+ (@=01 +5) (0-16) 5 — Calcular a cota b na viga em figura, dados: P= 400 Kg, a= 1m, $= 2cm, 0= 30 cm (carga intermitente). Momento fletor na solda: My = 400 30 = 12000 Kgcm ‘Tensio admissivel & flexio: of = 600 Kg/cm* - 12000 800 = FF =0.1 = 2) (b- 16) (2/2 + 0.351) 12000, . 000 = FOB (b= 1.6) 1.38 +1,6=7,60m 12000 Verificacdo da tensio ao cisalhamento: 400 te" Srna} dente Koen Este valor satisfaz, visto que 7, = 500 Kg/em? (pag. 4.26) 451 Consultar @ publicaggo “Molas” ou Prontuério do Projetista pig. 4.214, 6 — Calcular a carga maxima admissivel, a flecha corres Pondente, o trabalho acumulado e a flexibilidade de uma mola retangular & flexo, dados: ‘material: ago temperado tenséo admissivel & flexdo: 3] = 6000 Kg/em* médulo de elasticidade: E = 2160000 Kg/em# (HY YZ Pp L t ima eden: be — carga maxima admiss(vel: Pmt = 110.28 Pandy =e 6000 = 2.7 Ke 8°15 SS 20% = flecha x | te * | See 2+ 15? + 6000 30,2 + 2760000 =2,1em — trabalho acumulado: 24 z 2,83 Kgom ~ flexibiidede = 1-24 9,14 e 15 7 = Apertando-se uma fita metilica de secede retangular 3.x 0,2 cm entre as garras de uma morsa e deixando-se um comprimento livre @= 40 cm, em cuja extremidade é aplicada uma carga de 1 Kg, nota-se uma flecha f = 5 cm, Determinar 0 médulo de elasticidade normal E do material vide P. Projetista pag. 4.40 2130000 Kg/em? 8 — Calcular a carga maxima admisstvel e a flecha correspon dente da mote espirat de ago temperado em figura, dados: b=1om e = 0,05 cm do= Sem * = 250m 0,4 em voltas Set H 5+ 04 2 2 diametro médio: D comprimento damola. Q=#nD=76* 2,7 =50,8cm carga méxima: 5 + 50,8 + 6000 0,05 + 2150000 = 14,16 9 — Dimensionar uma mola retangular & flex3o para o dispositivo em figura. Inicialmente devemse adoter algumas medidas da mola, de acordo com © espago disponivel Medidas adotadas: Q= 120m, e=0,16em, f=1,5em A largura b da mola deve ser calculads. ate te (vide Prontuario do Projetista pag. 4.214) b 461249 Se a 1,5 + 0,16 - 2160000 ~ Veo" \ Verificagao da tensio: 3*6+12 Te 0,16? = 300 Ko/em: Este valor € razodvel, visto que J = 6000 Kg/em? para 0 ago temperado, PROBLEMAS PROPOSTOS: 1 — Dimensionar 0s eixos em figura. Material: ago AGNT 1050 228, 1500 228 1500 2— Dimensionar 0 eixo e os bragos do dispositive em figura. Dados: material dos bragos: ABNT 3625 AF material do eixo: ABNT 1030 condigdo de trabalho: choque. ~ 400 kg " médulo de flexo do brago: vide pag. 3.22 do P. do Proj. carga no eixo: vide Estética pag. 2.06. 3— Escolher a viga | para o trole em figura, para uma corga maxima de 1000 Kg. (vide Prontudrio do Projetista pég. 4.102) 4 —Dimensionar 2 catraca ¢ 0 eixo de tranquete em figura tomando-se como base os elementos fornecidos pela pg. 4.169 dp Pron- tuério do Projetista, dados: carga na tranqueta: Fyg = 500 Kg material do eixo: apo ABNT 1030 material da catraca: ago ABNT 1920 Exo O4 TRANOUETA 5 — Dimensioner os bracos da prensa do exercicio 6 da pag. 421. Dimensionar 0 feixe de tébuas nos casos indicados em figura. Tobuos de pinho 300kg 300 kg 7 —Tomando-se como base os dados fornecidos pela pag. 4.174 do Prontuério do Projetista, dimensionar os bragos de secedo elfptica da engrenagem em figura. Material: ago ABNT 3526 AF. @50 @ — Resolver 0 problema 7 admitindose que os bragos tenham secgiio em cruz. oy, penornce 457 9 — Escolher a cantoneira de abas iguais em figura. (vide P. Projetista pag. 4.100) 10 — Calcular a maxima forga que pode ser aplicada no cabo da chave fixa de boca em figura. Material: ferro forjedo. 11 = Escolher um cano para éguaconforme esquema em figura, Material: aco sem costura, DIN 2441 {Consultar 0 Prontudrio do Projetista, pags. 4.64e 3.24) 4.93—————— MOMENTO TORCEDOR Denomina:se momento torcedor My de ume maniveta a0 pro duto da forga F pelo raio r. (vide Estética, pdg. 2.33). FP] DC Convengio: M, sud posi tivo se @ manivola girar no sentido anti-horério e negative no sentido ho- ratio, (0 momento torcedor pode ser obtido também pela seguinte formula: N M, = 71620 —— {Kgem] NN = poténcia que aciona § oeixo, em CV (vide Dinémica py. 3.31) rpm do eixo Quando num eixo agem virios momentos torcedores, o My de uma sega x & a somo algébrica de todos os momentos torcedores que precedem ou seguem a secgla, Exemplo: Momento torcedor na secgo Desse modo, calcula-se © momento torcedor de cada succo do eixa e cam os valores obtidos traca-se 0 diagrama como no exemplo abaixo: J5.em Condigéo de equilibrio: (vide Estatica, pég. 2.50). Wem 10+12+ 156 30 Momentos torcedores: 12+ 10 = 120 Kgem 15* 6= 90 Kgem = —7*30=—210 Kocm Observagdo: Neste exemplo foram considerados os momentos torcedores que seguem a secc’o x. Se forem tomados os momentos que Precedein as secGes eles ter3o os mesmos valores, a menos do sinal. MODULO DE RESISTENCIA A TORGAO O mOdulo de resisténcia & tordo°W, dos vérios tipos de seogbes so obtidos nas tebelas das pégs. 3.19 e 3.22 do Prontudrio do Projetista. W,=0,208h? | fom?) Exempios: abu TORGAO Jd foi visto que a torcdo é a solicitacdo que tende a gitar uma seco em relagio & outra numa pega. ‘A tensdo & torcio r, numa secrdo x qualquer é dads pela sequinte formula: DIMENSIONAMENTO: No dimensionamento de peas & torgdo, admitem-se apenas deformasdes elésticas. A tenstio de trabatho ¢ fixada pelo fator de seguranga n ou pela tensdo admissivel 7 Exemplo: didmotro de um eixo. (vide P. Projetista pag. 3.20) [ie 7 t 4.61 PROBLEMAS RESOLVIDOS 1 = Dimensionar o eixo de um motor de 2HP 8 1000 rpm, Material: ago ABNT 1030 71620 © 143,2 Kgom 500 Kg/men? (laminado, carreg. intermitente) 143,2 2/432. = D260 7 h2om= 12mm Pela pda. 4.40 do Prontuério do Projetista obtém-se t = 3.5 mm, b = 6 mm de onde se deduz que d = 19 mm (chaveta encaixada 6 x 6). Observar que d esté dentro do limite 17 = 20. 2 — Dimensionar 0 terminal para a manivela em figura, dados: material do eixo aco ABNT 1010 (carreg, 11), forca aplicad no manipulo 20 Ko, My = 10+ 20= 200 Kgom ~T Fe = 300 Kg/emn? W, = 0,208 h? 200 $00 = S208 n> 300.0208 ~ '48e" 4.62—-— 3 — 0 eixo em figura faz parte de um mecanisino de trans: missio, onde so conhecidos: poténcia N = 5 HP, rotago 500 rpm, material ‘aco ABNT 1040 (carreg, II). A engrenagem | absorve 3/5 do momento torcedor, e 0 restante ¢ absorvido pela engrenager 2. Calcular os diémetros d, ed, } Momentor torcedores: engrenager motoro --=3- M, = 71620 716,2 Kgom -~-j=---==] 3 My =—— 716.2 = 429,7 Kem (; 1g Ms Bag. My, = 716,2 — 429,7 = 286,5 Kgom b Tensio admissivel: = pe eS 3 FH = 600 Kg/em? Didmetro 4, Pela pag. 4.40 do Prontudrio do Projetista’ b=8mm, 4mm e d,=26mm 2 chavetas encaixadas: 6 x 7 Gum, d, = 20mm, ee & Serer 4.83 4 = Calcular a carga maxima admissivel e a flecha correspon: dente da barra de tore30 em figura. Consultar o Prontuério do Projetista pag. 4.214 re 8cm ago temperado “Fy = 4000 Kalen? Gs 0,63 + 4000 16-8 = 21,2 kg 2+ 20+8+ 4000 = 75 -es0000 7 250" 5 — Dimensionar a mola & torgo da porta em figura. material: aco temperado rotagdo: 180° Porta de 200 x 80. cm . . Le] (vide P, Projetista pg. 4.214) 0 = 130em Didmetro d da mola: adotado r= 70cm 20r FL= 4000 Kg/cin?® Tas G = 850000 Kg/cm? w= 180° = x rad —21130+ 70 + 4000 70 x €50000 Saem 4.64-—-—— 6 — Celcular a carga maxima admissivel e a flecha correspon dente da mola helicoidal em figura, dados: f= Sespiras material: aco temperado 7; = 4000 Kg/em? modulo de elasticidade tangencial: G = 850000 Ka/om a= 02 eee (vide P. Projetista pag. 4.214) 4000 6,28 Kg Pindx = 45+ 1? + 4000 0,2 - 850000 =1,8em mola Dados: descorcegado . ~. mola'do tipo Itt % | material: ago temperado i 5 = 8 Fj = 4000 Kg/em? G = 850000 Kg/em* {=6-5=1om Medida adotada de acordo com o espace r=07.cm 4.65 Diémetro do fio: = —1+.0.23 + 850000 4m 0,7 4000 = 8 espiras Verificagdo da folga entre as espiras: Mola do tipo INI (ver @ publicaego “Molas".) A He Hen (at d) \ ee ee ee Folga entre as espiras com a mola carregada: A = 6/8 — 0,23 = 0,395 cm A minima folga permitida & (vide P. Projetista pig. 4.214) 2 = 0,1 * 0,23 = 0,023 cm, logo, satisfaz. PROBLEMAS PROPOSTOS. 1. Dimensionar os eixas e escolher as chavetas da par de ‘engrenagens en figura, daclos cixos’ ago ABNT 1040 chavelas encaixadas poténcia: N= 2 HP rotagdo do nhgo 600 rpm (Consultar 0 P, Projetista pag. 4.40) 2 = Caleular © didmetro d do eixo do card3 de um auto- mével, dados: aco ABNT 1030 poténcia de 40 HP rotacdo: 600 rpm D=8om Médulo de resisténcia 3 torgdo. (ver P. Projetista pég. 3.21) — Dimensionar 0 eixo da manivola ein figura, dados cixo: aco ABNT 1020 carga no manipulo: 25 Ky R40em 4 — Dimensionar a unio em figura, dados 6 porofusos eixo: ago ABNT 1040 parafusos: aco ABNT 1020 carregamento I! rotagdo: 100 rpm poténcia: 2 HP 5 — Dimensionar o eixo sextavado em figura, dados: material: ago ABNT 1020 carregamento Ii 6 — Calcular a carga maxima na arruela de pressio abaixo, dados: “ material: ago ABNT 1050 carregamento 1 7 ="Resolver 0 problema acima no caso de haver duas arruelas. 4,683 8 — Caleular a carga P para torcer 0 ferro chato conforme figura, material: ago ABNT 1050 consultar 0 P. Proj. pig. 3.16 Medidas em cm ferra choto 1"x 1/4" 9 = Dimensionar 2 mola da valvular de seguranca ent figura para uma pressio méxima de 15 Kg/cm?, dados: mola de aco temperado 7 =4000 Ky/em? @= 850000 Kg/em? (vide Dindmica pag. 3.18) Sem pressdo maxima 15 kg/em® I | DIAGRAMA DAS TENSOES Ja foi visto que a tensdo ¢ @ forca aplicada em cada qua: dradinho de rea unitari Em geral, a tensfo pode ser decomposta em: 1 = Tensio nor. ‘mal 0 — perpendicular a0 quadra- dinho, proveniente de estorcos normais (tragdo, compressio, flexdo). 2 — Tensio tan gencial r—paralela 20 quadradi- ‘tho, proveniente de esforgos tan- genciais (cisalhamento, torgéo) A distribuigo das tensdes pode ser representada pelo dio grama das tenses: compressio |: trogdo | Be cisothamento Pp torgdo 4.70 Exemplos: 47 SOLICITAGOES COMPOSTAS: Uma mesma pera pode, fregiientemente, estar sendo sume- tida a diferentes solicitagbes, no mesmo tempo (vide P. Projetista pag. 3.17) 0 dimensionamento de tais pegas deve ser feito conforme 05 seguintes exemplos: — Tenses normais. Exemplo: traci @ flexSo. ee Para o dimensionamento + <7 3 — As tensdes normais e tangenciais geram um estado duplo de tensdes, cujo valor méximo é obtido pela formula da tensio ideal: Pe Hey M, cig = 0:35 -—— t)sa ig 0.35 F— + 0.65 (¢) W Para dimensionamento aig = oy Exemplo: flexdo e torgio M oa Mt MVS wig= 085-Gr- + 046 ~) * Gr, Para dimensionarniomo o;y

eixo neutro 7 & m&ximo nos pontos em que r= 0 (fibra mais afastada do eixo neutro). 1 & méximo nos pontos em que o = 0 (eixo neutro) Gig, € méximo nos pontos intermediarios. A determinaco de ojg é aconselhavel apenas quando tmx & da mesma ordem de grandeza de 7 mix: Normalmente depreze-se 2 influéncia da tensdo tangencial ou verificase o @ 7 separadamente. Observagao: Na pratica comum, quando no se requer um célculo rigo- oso, pode-se proceder da seguinte maneira: Um eixo solicitado, por exemplo, 8 flexo-torcdo em que My é predominante, pode ser dimensionado & flexo simples, adotando-se og com um valor inferior ao permissfvél para lovar em conta 0 ty Num caso contrério, em que a solicited predominante ¢ 0 My, 0 eixo pode ser dimensionado & torcao simples, adotando-se r_ com um valor inferior a0 permissfvel para levar em conta of. resultado obtido dese modo chega bem préximo daquele! obtido pelo céiculo rigoroso, PROBLEMAS RESOLVIDOS 1 — Dimensionar a socgio indicada na prensa em figura, dados: Pest . ‘material da coluna: ago ABNT 4524 AF ES ST moment fletor 8r¢0 normal VAL, | 8= 200m |W. A tetas ane 478 A coluna esté submetida & tracdo e flexi, logo P = 4000 Kg My=P* Q= 4000-20 = = 80000 Kgem Fx 700 Kg/em* 4000, _ 80000 (vide P. Projetista pdg. 3.15) be12” bs 12/6 700 = 4000_, 80000 + 6 70012" 700+ 12? b= 630m (vide P. Projetista pég. 3.19) Medida adotade: h = 12m 2 — Dimensionar a seceo hxh da barra em figura, Material ao ABNT 1030 (carregamento II). A barra esté submetida & flexo-torgio: Momento fletor: My = 50+ 20 = 1000 Kgcin Momento torcedor: M,=50* 8= 400 Kgcm Médulo de flexi: Wy = h8/6 (vide P. Projetista pg. 3.19) Médulo de toredo: Wy = 0,208 h? Tensdo admissivel & flexdo: 37 = 950 Kg/em? M, 0.35 + 1000 + 6, 0,65 /(1000 + 6)? + 4(400/0,208)? ‘350 950) h= 191 om barra 3/4" x 3/4" ‘Observacio: Este problema pode ser resolvido por flexSo simples obede- ‘condo 8 observacdo da pig. 4.74, De fato, tomando of = 750 Kg/em? < dy para levar em conta Ccfeito da torcdo, tem-se: “1000 . 1000 . nef SEER = Dem m/e 1/6 — —4.77 3 — Dimensionar 0 eixo das polias em figura, dados: Material do eixo: ago ABNT 1030 Poténcia transmitida: 4 HP Rotagdo do eixo: 600 rpm Correias planas sem esticador. medidas em cm (vide pag. 4.58) = 477,4 Kgom 1, = D,/2= 16/2= Bem (vide P. Projetista pg. 4.149) 477,4(8 = 59,7 Ko Forga tangencial Fy F,, = 477.415 = 95,5 Kg Resultante R, (carga no exo) 1=6 (vide P. Projetista pag. 4.149) R, = 6+ 59,7 = 358,2 Kg Resultante R, —_ (cargano eixo) = 573 Kg Condigdes de equilibrio le fe R + 15+ 573+ 10 + 358,2°4=0 Loo af | 873 + 10 + 368,2+4 6 0 4 SS 75 4775 - 873 -F, + 368,2=0 F, = 477,68 — 573 + 358,2= 262.5 Kg Momentos fletores: My, =0 Mg =—477,5 + 5 =-2387,5 Kgem Mg == 477.5 + 18 873+ 10=-1432,5 Kgcm Me ° Momento torcedor My = 477.4 Kgemn “4.79 Diémetro dos eixos Nos trechos em que My é grande, 0 eixo deve ser mais ro- busto, conforme figura Convém adoter os trechos AB @ CD com um mesmo digmetro dy medidas em cm Este problema pode ser resolvido pelo auxilio do gréfico da pég. 3.17 do Prontuério do Projetista, visto que esté submetido a flexo-tor- go. M, = 477.4 Kgcm Mg = 1432.5 Kgcm = 14,325 Kgm (04 = 650 Kg/em? (carregamento II!) Fag aaeE 7053 — pelogréfico d,, = 28mm N (vide P, Projetista pég. 4.40) b= 10mm, t=4,5mm, d, = 37 mm Chaveta encaixada 10x 8 M, = 477.4 Kgom Diémetro d, My = 2387,5 Kgom = 23,875 Kgm Gf = 650 Kg/crn® (carregamento I!) ee to grafic = 34mm Mi, 7 mers 70? pelo grafico: d,, = 34 (vide P. Projetista pag. 4.40) b= 12mm, 5mm, d, = 43mm chaveta encaixada 12x 8 Observagées: — Aplicando-se a férmula da pag. 4.72, 0 resultado obtido ser o mesmo, 3,5 + 1432.5 + 65 / 1432.57 + 477.47 650 ~ = 28cm g, a o/ 382286875 + 65 of 2987.5 + 477.47 » 650 = 370m 2 — Aplicando-se 2 férmula da pig. 4.48, supondo flexdo simples, os resultados obtides ter’o aproximacdio razoavel Para 0 eixo dy, adota-se of = 500 Kglem? A, (muito esbelta) flamba com uma tensio of abaixo da tenséo de proporcionalidade 06g 2 — Uma outra barra com ACA, (pouco esbeltal flamba somente com uma tensio of acima de Ogg, Neste caso pode ocorrer ‘nclush at tt inclusive a rupture do material antes da barra flambar. No seyundo caso, of 6 caleulado polas formulas de Johnson, Tetmajer ou Rankine. ‘ No primeiro caso, 0 célculo de of, ou Py, & feito com 2 formula de Euler: ‘ © Convém frisar que esta formula 6 vilida somente para A >A, modulo de elasticiade normat = momento de inércia minimo 4drea da secgio 0, = comprimento de flambagem depende do comprimento real da barra e seus vinculos \" externos: Pai | Pa LLL USS 20752 dose O indice de esbeltez d 6a relacio: Levando estes valores na formula de Euler, tem-se: = reg) _ we %, Bs G. ¥ Fazendo \= 2, resulta 0 do formula de Euler. \ = dcp que 60 limite de validade Exemplo: calcular 0 A, para um ago com as seguintes caracteristicas E = 2100000 Kg/em? Gp = 2100 Kg/em* cp / 2100000) Marv Toy 100 100) Valores de %, 105 ago doce 89 ago duro 80 ferro fundido 100 pinho Coeficientes de seguranga n 5 ago 8 {erro fundido 10 madeira 30 solicitaco dinémica MeroDo « As barras das estruturas reticulares so dimensionadas a flam- bagern por meio de calculos mais rapidos e priticos, Entre 0s varios métodos destaca'se 0 método w que adota: © valor de ag/w varia com 2. A tabela da pdg. 3.16 do Pron: tudrio do Projetista fornece esta variagdo para o ago ABNT 1015 e para o pinho do Parana. No dimensionamento das estruturas é boa norma considerar 08 seguintes valores de X: Yméx = 200 para carga permanente Amax = 120 para carga mével A, “= 100 para ferros e andlogos, a, = 87 para madeira ao. B7 PROBLEMAS RESOLVIDOS 1 = Caleular 0 diémetro de uma barra de ago doce de com- primento @= 150 cm, articulada nas suas extremidades e submetidas & com- press8o axial P = 8000 Kg. Formula de Euler: E = 2200000 Kg/em? (v. P. Proj. pég. 3.18) Py, = 1 P= 5 » 6000 = 40000 Kg Jmin =0.0491 a (v. P. Proj. pég. 3.20) 8, =t = 180m 150? 40000 = Verificago de Pmin= d/4= 54/4 = 1,35 em Wide P. Projetista pég. 3.20) 2 = 150/1,35 = 111, Este valor & maior que 4, = 105, por. tanto a formula de Euler pode ser aplicada. 2 — Escolher um pilar 1 de 4 m de altura, destinado a su portar uma carga de 20 t. Admitir extremidade inferior engastada e superior articulada. 0, = 0,75 + 400 = 300 em Py, = 5+ 20000 = 100000 Kg E = 2000000 Kg/cm? 48 100000 + 3007 min = Fe 2000000 = 456.4 cmt Na tabela da pag. 4.102 do Prontudrio do Projetista encon- tase a viga: | 12" x 5 — 1/4" x 29/64", Verificagio do Poin = 2.74 em (vide P. Projetista pg. 4.102) (satisfaz) Este problema poderia ser resolvido procurando na 2 tabela da pag. 4.98 do Prontuério do Projetista, =2%43t 4. vigal 28 3—Caleuler 0 comprimento maximo que pode ter uma can: toneira L 2" x 2" x 1/4", de uma tesoura metélica e carregada axialmente & compressdo com uma carga de 2000 Kg. = 2000000 Kg/em? & =050 Jin = 80? = 6,06 + 0,997 = 69cm? —_(eixo 3-3) Pz, = 5+ 2000= 10000 Kg vide P. Projetista pag. 4.100) #2000000 COS DF 0 = (= 2oga000 218 cm ‘0.57 » 10000 10000 = Verificagdo do . 0, =0,8 +218 = 109m Pin = 0.99.6 A= =110> a9 O>A, —_(satistaz) 4 = Calculer 0 comprimento livre que pode ser dado a uma pungo de @ 5 mm e submetido a uma corga axial P= 180 Kg, A= A, = 89 lago duro Poin = O.1Zem WP. Proj. pig. 4.58) 0, =A Pinin = 89° 0.1 10,7. om e@ ‘extremidade livre 0=0,/2 = 10,7/2 = 6,3 cm Verificaglo da carga de flambagem admisstvel. E = 2000000 Kg/em? Jenin = 9,003 en (vide P. Projetista pig. 4.58) & = 10,7.cm 3? 2000000 + 0,003 10.7 = 5800 Ky Como Py > 30 P (solicitagdo dindmica) 0 comprimento live Q=5,3 cm satisfaz 6 problema. Havendo necessidade de se aumentar 0 comprimento livre, Usa'se quias para que o puncSo se enquadre na classe dos bi-articulados, engastados-articulados ou bi-engastados, 5 — Dimmensionar, polo método «w, um pilar de vigas com- postas “IC para uma carga de 14 t ¢ 5,5 m de altura (considerar engastamento nas duas extremidades) 0, = 550 cm }20_ (maximo permitido) 6 __te min = = 660/120 = 4,6.m Pela tabela da pig. 4.99 do Prontuério do Projetista encon: tra-se a viga composta JC perfil 12. Veriticagio de 3, $= 34m? Pp = 14000 Kg 14000 @ $s 34 412 Kg/om? ~ Este valor € razodvel, pois, de acordo com a tabela da pég. 3.16 do Prontudrio, para A= 120 pode-se ir até 3 tenséo: “Gofey = 976 Kg/em? 6 — Calcular, pelo método w, 0 comprimento maximo de uma viga de pinhé 4" x 2" carregada axialmente 3 compressa com uma ‘carga de 1 t. (articulada nas extremidades). = 19,2 Kg/om? 3. A= (vide P. Projetista pag. 3.16) Pepin = 02289 * 8.1 = 1,47 cm (v. P, Proj, pag. 3.19) 116 + 1,47 = 170cm 7 = Calcular, pela formula de Euler qual 0 maximo com primento que pode ter uma barra redonda de 1/8" sem que haja flambagem peto seu proprio peso. Ta = 3 » Pry € = 2200000 Ko/em* Jmnin = 9.00085 em* (vide P. Proj. P; = 0,0006 Kg/em = 0,006 0, pig. 4.58) * 2200000 + 0,00056 0.0006 0, = 22200000." 0,00085 & ¢ /2 2200000 = 0,00055 =f * aimee = 126 cm 0,006 4.93 PROBLEMAS PROPOSTOS: 1 — Caleular a carga de flambagem de um pungo retangular 2.x 1.cm de comprimento t= 20 cm. (admitir guie do puncéo). 2—Escolher um cano, segundo a norma DIN 2441, de com: primento 110 cm para resistir uma carga axial de 1,5 t. Admitir extremidades engastadas. (vide Prontudrio do Projetista pég. 4.62) 3 = Escolher pelo método ew uma cantoneira de abas iguais ‘capez de suportar com seguranga uma compressio axial de 3000 Kg. Dado comprimento de flambagem: 0. = 2,4 m. 4 — Qual 8 compresséo axial que pode suportar, com segu- tanga, um pilar de vigas compostas II e perfil 10, com 6 m de altura? {extremidade inferior engastada e superior articulada). (vide P. Projetista pig. 4.98). © — Fazer a veriticagdo da flambagem ho fuso do balancim da pig. 7.127 do Prontuério do Desenhista para uma carga axial de 6 t. 6 — Estabelecer 0 comprimento maximo que pode ter um elemento de tesoura formado por 2 cantoneiras I 65 x 6, comprimida axialmente com uma forca de 3,5 t. (vide P. Projetista pag. 4.97). — Dimensionar 0 guindaste da pég. 7.78 do Prontuério do Desenhista para uma carga de 5 t. 8 — Dimensionar cada barra da tesoura metélica em figura. Dados: Barras comprimidas: cantoneiras de abas iguais Barras tracionadas: ferro redondo (vide Estatica pag. 2.63) 9 — Escolher as vigas | para 0 suporte em figura, 4g f we = twa Ze. 2. ogSouo}ap ewral Oweae ddFas avd 29 oj6s0u9 OL = as =) = lolon 3579 ie=0 is =o Tee, TTT | cosounoyap mono. ' / Vey — [ *r9 3 9 3 Bell? ay a SSL a 3. puoyiun XB ~~ 79 mw? *W 4 °Q 4 “5 * 3 opdowsojap vuosuyor oust ~ _ Si 7M +i s s = ah =t =% = =19 ="9, =i = 2 =9 opsuay wp 3 *w a d d sang wa9ovanv14 OvSYOL Ovx313 | OLNSNVHTWSIO} = WWYON SVINWYOS SVG OAILVYVdWOD OYQGVNO . ENERGIA ARMAZENADA NA DEFORMAGAO, Ja foi visto na pig. 4,01 que a acdo de qualquer forga sobre um corpo altera sua forma, isto 6, provoca uma deformagéo, limite de Isto pode ser elosticidade verificado no ensaio de tra- 3 0, © 0s resultados da ex. P periéncia so expressos atra- vés do gréfico ao lado. Por esto gréfico nota-se que a carga aplicada eresce uniforme- mente de zero até um certo valor P. Este esforgo dispendido restize um tra- balho que ¢ arinazenado sob forma de energia potencial de deformerdo desenvolvido quando o corpo de prova readquire a forma primi Se a carga for aplicada lenta e gradualmente até 0 valor P inferior ao limite de elasticidade, 0 trabalho armazenado & medido pela érea do trigngulo hachurado em figura, logo: aT=—L Pal [kgm] Resultados idénticos s0 obtidos para qualquer outro tipo de solicitapo conforme 0 quadro comparativo da pag. 4.95 e pég. 3.16 do Prontuario do Projetista. Quando a carga P atinge o limite do elasticidade @ ENERGIA, armazenada pela pece sem solrer doformagtes permanentes é a MAXIMA, Resume 4, Se a orca Q for aplicada repentinamente a pega sofreré um choque e 2 ENERGIA de deformago armazenada pela forca seré 0 dobro. que, uma carga aplicada repentinamente produz um esforgo interno duas vezez maior do que aplicado lenta e gradualmente. Nestes casos, 0 fator de seguranga deverd ser 0 dobro, Observagoes: 19 — N&o contundir resiliéncia com rigidez ou resisténcia. Resisténcia ¢ capacidade de um corpo de resistir 8 aco de forcas, rigidez & a capacidade de um corpo de resistir as deformacBes e a resiliéncia é a resis: téncia aos choques, 29 — Os materiais de pequena resiliéncia s8o chamados {rdgeis enquanto os de grande resiliéncia s4o chamados tenazes. Problema: Calcular a resiliéncia de um fio de ago, dados: limite de elasticidade P = 64 Kg, alongamento total com esta carga 4.2 = 0,08 cm = 0,0008 m. 0256 Kem VINCULOS DAS VIGAS Vide Estdtica pig. 2.38 & 2.41 e Proj. de Maquinas pég. 3.13, ‘As vigas devero ser instaladas de forma a impedir qualquer movimento, exceto as deformagées elésticas. Os movimentos potlem ser (ver- ticais, horizonteis ou rotativos. 0s vinculos so diferenciam pelo numero de movimentos que impediem, so colocadas nas extremidades au no meio das vigas. 19 vincuto simples ee impede apenas 1 movimento V ou H. 29 vinculo duplo = (articulago) impede 2 movimentos, V e H. 30 vinculo tripto a (engeste) impede os 3 movimentos. VIGAS ISOSTATICAS Possuem apenas os vinculo suficientes. A = apoio fixo (erticulagéo) B= apoio simples mével F = resultante componentes verticais das forgas p= componante Lvs seq = componente Maven Equagdes de Equilibrio: =0RxX, =02M 0 emaue: Y; = componentes das forgas segundo o eixo y x= 8 # wong M, = momentos das forgas em relago & um ponto do plano. A fe naenme te 499 Exercici Caleular as reacdes de apoio da viga da figura da pig. 4.98, aplicando as equa- 962s de equilibrio. 12 Somatéria das componentes axiais EX; = Xq—Fsena =0 2 X,= Fsene 29 Momentos em relagio 8 A yp i? —F + beosa =0.. vp = cos @ Momentos em relapdo a 8 F + acosa— ya -@=0 cosa VIGAS HIPERESTATICAS ‘As vigas que possuem mais de 3 vinculos s80 hiperestaticas. Exemplos: . 1 vinculo superabundante Z ZY - 2 vinculos superabundantes sas. 3 vinculos superabundantes (5-2) A solugio das vigas hiperestaticas 6 ‘eita por meio de tabela (V. Prontudrio do Projetista de Maquinas pag, 3.24 e seguintes). Para célculos VIGAS GERBER {Vide Prontuério Projetists pag. 3.26 a) Sio.vigas hiperestaticas com mais de 2 apoios que se transformam em isostaticas com a introdugéo de uma quantidade de arti culagBes, tanto quanto o nimero de apoios superabundantes, intermediérios, 19 Nao padero ser colocadas mais de 2 articulagdes entre 2 apoios, 29 Nao poderd haver 2 apoios entre 2 articulagdes. Exemplos: BBO OOOO 5a oOo O_O ‘As vigas Gerber apresentam as. seguintes vantagens em relacdo as vigas continuas: 19 So insensiveis a0 cedimento dos apoios 29 Apresentam maior seguranca 39 O cdleulo ¢ mais féci 49 S30 mais econdmicas 69 Permitem a montagem mais facilmente 69 Reduzem os momentos sobre os apoios Porém, apresentam uma rigidez menor as cargas dindmicas, CALCULOS $50 feitos separando os vérios trechos em correspon- déncia das articulagdes. Nas articulagées os momentos so nulos. ol 4,101 Exemplo 1 Calcular as reaches AB Ce D. 19 Pelas equagies de equil brio dos momentos em relagdo @ D teremos: +8, -Fla+&,) pam 1 Flo oD a l e iB A reagdo matua D se deduz do equill- at aff fe J brio da viga ED a0 deslocamento verti- : cal. 3 Ds A-F = F— . x E— A Pelo trecho DB temos: DA+L) +C2, = 0 » Ba Oe Exemplo 2 Determinar os momentos: AD; C, ; D ‘

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